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que está sendo
dito, mas os
motoboys também
precisam obedecer
a legislação de
trânsito",
Adelaide Soares
06/04/2007
Cadeira anda com piscar de olhos e pela força da
mente
Erika Vieira
Basta um piscar de olhos e tudo se transforma. É mais ou menos assim que funciona a
nova cadeira de rodas totalmente desenvolvida no Brasil. A cadeira se locomove
apenas por piscadas de olhos e/ou sinais cerebrais. O invento ficará em exposição no
Salão Internacional de Robótica e Inteligência Artificial, entre os dias 11 e 15 de abril,
em São Paulo.
Inventada por pesquisadores de engenharia elétrica, a proposta da cadeira é levar
mais mobilidade a portadores de paralisia nos braços e pernas. “Melhorar a qualidade
de vida para a pessoa com deficiência e proporcionar a autonomia de conduzir a
cadeira, para isso que a construímos”, explica o professor doutor Teodiano Freire
Bastos Filho, coordenador do grupo de alunos de pós- graduação integrantes do
projeto, da Universidade Federal do Espírito Santo.
Uma espécie de palm (computador portátil) fica instalado na altura dos olhos do
cadeirante, e uma série de opções de movimento expostas na tela. O usuário pode
escolher se quer andar para frente, virar a esquerda ou a direita, para isso, basta dar
uma piscada mais demorada quando o ícone desejado estiver iluminado.
A planta da casa também pode ser armazenada no computador de bordo da cadeira,
assim, uma outra tela aparece com todos os cômodos desenhados. Por exemplo: se a
pessoa está na cozinha, é só esperar aparecer iluminado a opção da sala (ou qualquer
outro cômodo escolhido) e piscar, automaticamente a cadeira se locomove até o local.
Sentimentos e sensações como dor, sede, fome, calor, frio, sono, coceira, etc, são
selecionados da mesma maneira, com a diferença de que sai pela caixa de som
possibilitando uma conversa com as pessoas ao redor. Há ainda o recurso de utilizar o
teclado alfabético, podendo formar palavras transmitidas por meio da saída de voz.
Todas essas funções também podem ser ativadas através de sinais cerebrais. Um
gorro com sensores ou eletrodos são colocados na cabeça do usuário, e a cadeira de
rodas se movimenta de acordo com os estímulos transmitidos. Quando o cadeirante
relaxa o sistema nervoso, por exemplo, o sinal na tela do computador muda e ele
seleciona para onde quer andar. “Antes de usar esse dispositivo a pessoa precisar
treinar”, fala o professor.
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