Resumo registrado no evento sob nº 898 ISSN 1807-3441 Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO 17 a 20 de outubro de 2006 ALTURA REAL X ESTIMADA PELA FÓRMULA DA ALTURA DO JOELHO EM IDOSOS DA CIDADE DE GUARAPUAVA - PR EMANUELLE GIACOMINI FIORENTIN [email protected] ANDRÉIA PERUSSOLO DOS SANTOS DAIANA NOVELLO Orientadora Profª. DAIANA APARECIDA QUINTILIANO Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Palavras-chave: ESTATURA, ALTURA DO JOELHO, IDOSOS Grande Área: Ciências da Saúde Área: Nutrição A estatura é um dos parâmetros utilizados na avaliação nutricional, sendo considerado um dado essencial para a determinação do aporte energético. Pode ser obtida por diferentes métodos, dentre estes, altura aferida, recumbente, estimada pela fórmula da altura do joelho (AJ), pela envergadura e extensão dos braços. O presente trabalho teve como objetivo estudar a precisão da altura estimada quando comparada com a altura real. Os pacientes tiveram a estatura real aferida com fita métrica inelástica afixada na parede; e a estimada pelo comprimento entre o joelho e o calcanhar, com o auxilio de uma régua antropométrica, e posterior cálculo através de equações da literatura. Para análise dos dados utilizou-se o teste estatístico t de Student, correlação entre as variáveis e regressão simples, os cálculos foram realizados através do programa Statgraphics 5.1. Os dados foram coletados em grupos de idosos no período de maio a agosto de 2006. O estudo avaliou 61 indivíduos, de ambos os sexos com idade superior a 60 anos e idade média de 69,9+6,92 anos. Obteve-se altura real média de 156,9+7,57 cm, mínima e máxima 147,0 de 184,0 cm, respectivamente. A altura estimada média foi de 155,3+7,27 cm, mínima e máxima de 139,6 e 176,7 cm, respectivamente. A análise pelo teste t de Student (p=0,218022), revelou que não adicionalmente, justifica-se a há há diferença forte correlação utilização principalmente acamados, a altura estatística uma da entre altura vez que a as um nível variáveis estimada alterações pela de 5% de r=0,8405 AJ e para decorrentes da significância; R2=70,64%. pacientes idade, Assim, idosos, tais como achatamento das vértebras, cifose dorsal, arqueamento dos membros inferiores, dificultam obtenção da real. Contudo, observou-se, empiricamente, uma subestimação da altura em idosos mais velhos (acima de 80 anos) e conseqüente subestimação do aporte energético. Dessa forma, é abordando estimativa de altura imprescindível a realização para essa faixa etária. de mais estudos nacionais