Dicas para trabalhar com seus alunos o livro Somos iguais mesmo sendo diferentes! Caro professor, Este link do site foi elaborado especialmente para você, com o objetivo de lhe dar dicas importantes para o seu trabalho com os alunos a partir do livro Somos iguais mesmo sendo diferentes! Sei que é difícil lidar com esse assunto. São dificuldades pessoais e, em alguns casos, falta de conhecimento mais profundo na área ou mesmo insegurança quanto à metodologia mais adequada para abordar este ou aquele assunto. Por isso, tivemos a idéia deste site: auxiliar você com conteúdo, metodologia e reflexões para o seu trabalho em sala de aula. Sabemos que os próprios alunos, no dia a dia, fornecem elementos substanciais para a discussão do assunto e isso deve ser considerado. Procure integrar o trabalho às disciplinas curriculares e às atividades diárias. Os pais também não podem ficar fora desse trabalho. A parceria com eles é fundamental! Começo de conversa O livro Somos iguais mesmo sendo diferentes! pode lhe dar ótimas contribuições para o trabalho sobre preconceito e discriminação e a relação com as diferenças, principalmente com a criançada dos 3 e 4 anos. O mais adequado é você trabalhar o livro por partes, respeitando o tempo de cada turma, procurando estimular as crianças a ler, discutir e colocar suas dúvidas. O trabalho não deve entrar em atrito com a educação dada pelos pais em casa. Temas apresentados Diferenças físicas: Família; diferenças de classe social, culturas, religiões e raças; Necessidades especiais; Direito e solidariedade; Escola e cidadania. Objetivos • Reconhecer que as pessoas são diferentes, independente do tipo físico, o que pensam, como se comportam e de onde vêem; • Compreender que o fato de uma pessoa ser de cultura, raça, religião e/ou classe social diferente, não dá a mínguem o direito de tratá-la com indiferença e discriminação; • Identificar quais são os direitos que todos os cidadãos que tem necessidades especiais, precisam ter para que viverem melhor e com dignidade; • Reconhecer que algumas pessoas têm necessidades especiais por um tempo ou permanente e precisam do apoio de outras com um comportamento solidário. Sugestões de atividades: 1 – Das páginas 8 à 13 Falamos das diferenças físicas O professor pode discutir os diferentes tipos de preconceitos que as pessoas têm por aquelas que são de tipos físicos diferentes. Exemplo: magrinho, gordinho, cabelo vermelho, olho “puxadinho” e todas as outras diferenças que os alunos sinalizarem. Inclusive muitas, por isso, acabam sofrendo violência (bullying, como se diz atualmente). Elaborar um painel para representar a discussão: com textos, frases e imagens. Após a representação e do painel fixado na parede, o professor pergunta a turma o que cada um faria para acabar com essa violência e preconceito. Cada sugestão (escrita numa tira de papel), o próprio aluno cola no painel, abaixo da situação/preconceito/violência correspondente. Exemplo: Se sua sugestão se relaciona aos garotos gordinhos, que ela seja colada abaixo da foto, frase ou texto que fala do preconceito com essas pessoas. 2 – A conversa agora é sobre família: páginas 14 e 15 Os alunos em grupo de quatro pessoas criar livrinhos ou gibis com folhas de papel sulfite dobradas ao meio, que fale dos diferentes tipos de famílias. Após a confecção do trabalho, pedir que apresentem o que fizeram e se conhecem famílias como descreveram. O professor pode aproveitar e falar de outros tipos de famílias, caso eles não tenham abordado. Mesmo sendo uma discussão em grupo, cada um elabora seu livro. Ao final, cada aluno leva sua primeira “produção literária” para pai e mãe, ou quem cria, lerem. 3 – Nas páginas 16 à 21 falamos sobre as diferenças de classe social, culturas, religiões e raças O professor divide a turma em grupos para que, cada um represente uma peça de teatro com uma temática discutida nessas páginas do livro. Teremos a discussão de classe social e culturas diferentes; de religiões diversas e racismo. Após cada apresentação, falar com os alunos sobre o tema. Abrir um debate com a turma e esclarecer dúvidas que, pela falta de informação, geram preconceitos. As peças de teatro podem ser apresentadas para outras turmas, com debate ao final. Ou podem apresentar na reunião de pais. Inclua outros temas se o professor ou os alunos considerarem necessários. Mas lembre-se: as apresentações são curtas. 4 – Páginas: 23 à 29: Necessidades especiais Os movimentos corporais e coordenação motora (que inclui quem está numa cadeira de rodas, não enxerga, não ouve/ fala ou tem outro tipo de necessidade especial) podem ser trabalhados através de atividades circenses. Para esse trabalho, integre as aulas de educação física, feitas fora da sala de aula. Os alunos podem fazer malabarismo, dança com lenços, cambalhotas e outras atividades. As crianças em cadeiras de rodas podem equilibrar pratos (sempre de papelão), malabarismo com bolas. Esse trabalho é ótimo para a inclusão social dos alunos e o exercício da cooperação e solidariedade, já que um ajuda o outro. 5 – Páginas 30 e 33: Direitos e solidariedade Conversar sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais. 1ª Os alunos podem escrever uma carta (para um comerciante, uma autoridade ou outra pessoa que tiverem acesso), reivindicando que os direitos para as pessoas com necessidades especiais sejam atendidos. Exemplo: uma carta para o proprietário da padaria reivindicando uma rampa para os cadeirantes; outra para uma autoridade pública pedindo que seja visto a possibilidade de sinais eletrônicos para facilitar a locomoção dos deficientes visuais. Se possível, encaminhe as cartas escritas pelos alunos aos seus destinatários. Uma opção é que esse trabalho seja feito com os pais e as cartas serem enviadas com eles, indo juntos à agência de correios. 2ª Podem imaginar um colega com uma doença e, por isso, está afastado das aulas. A turma toda reunida pode fazer uma carta coletiva (escrita por todos) sendo solidários e combinando que estarão separando as matérias para levar em sua casa. 6 – Nas páginas 35 à 39 falamos sobre a acolhida que a escola deve dar a todos, independente das suas diferenças A partir dos trechos da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, cada dupla de alunos elabora o que podem fazer para receber bem os colegas que chegam, respeitando sua raça, religião, tipo físico, classe social e necessidades especiais. Os trabalhos podem ser compartilhados com a direção e alunos de outras turmas.