Jundiaí, novembro de 2015. Normatização para assessoria estatística: Tendo em vista o número de trabalhos de pós-graduação e de iniciação científica (IC), este último especialmente no primeiro semestre de cada ano para o cumprimento de prazo do relatório PIBIC, informo algumas regras que devem ser seguidas: 1) O aluno de IC que necessitar de assessoria estatística na etapa de análise dos seus dados deve agendar pelo menos duas (2) reuniões no NAPED, sendo que a primeira delas deve ocorrer antes do dia 14 de junho de 2016, se o banco de dados estiver finalizado e com a consistência pronta; caso contrário, a primeira reunião deve ocorrer antes do final de maio de 2016. Convém salientar que as reuniões podem ocorrer desde o início do ano, com a antecedência possível a cada aluno. 2) Aluno de pós-graduação deve agendar a reunião inicial com no mínimo 60 dias prévios à data da qualificação. Para o agendamento inicial o aluno deve ter o seu banco de dados (BD) pronto (definitivo), com a seguinte estrutura (por exemplo, em Excel®): - Variáveis (campos) correspondentes a colunas da planilha, cujos nomes tenham no máximo oito (8) caracteres. Os nomes vêm na primeira linha do arquivo e não devem conter acentos, símbolos, hífen ou ponto final. Exceção é feita para o símbolo underline, se necessário. Exemplos: Escolaridade pode ser nomeada: Escol ou Escolari; Estado civil pode ser nomeado: Estcivil ou Est_civil; Nível socioeconômico pode ser renomeado para: NivelSE (sem acento e sem espaço). Os nomes dos campos também podem seguir a numeração do questionário: Q1, Q2, Q3 etc., conforme as questões 1, 2, 3 etc.; - Cada linha da planilha terá informações de uma pessoa (participante ou unidade de análise), exceto a primeira linha onde constarão os nomes dos campos; - Variáveis quantitativas (numéricas) devem ser digitadas, de preferência, sem categorização prévia em intervalos. Exemplo: Idade (em anos completos) deve ser digitada da mesma forma que foi coletada, ou seja, sem categorizar em faixas etárias; - Variáveis qualitativas (não numéricas) devem ser previamente codificadas (código “numérico”), antes da digitação dos dados. Exemplo: a variável estado civil (Estcivil) pode receber os códigos de 1 a 4, respectivamente para as categorias: solteiro(a); casado(a); separado(a)/ divorciado(a); viúvo(a); - Campos (questões/perguntas) que permitirem mais de uma resposta devem ser particionados, ou seja, divididos em várias colunas. Exemplo: “Sintomas do paciente” serão apresentados em colunas separadas: Sintoma1, Sintoma2 etc. - Para valores ignorados (missing) sugere-se codificar utilizando 9, 99, 999 etc., de acordo com o tamanho do campo. Por exemplo, para a idade em anos pode-se utilizar o código 99, desde que esta não seja uma idade válida; caso contrário, utilizar 999; - Para respostas como “não sei”, “não lembro” sugere-se codificar utilizando 8, 88, 888 etc., de acordo com o tamanho do campo. - Para respostas do tipo “Não se aplica” sugere-se codificar com 0 (zero), desde que o zero não seja um valor válido; - Ao final da digitação verificar se o BD não está com linhas e/ou colunas excedentes, em branco. Se houver, devem ser excluídas. Para a primeira reunião favor trazer o banco de dados (BD) em pen-drive, para que seja possível fazer a verificação de consistência inicial. Por favor, trazer impresso os objetivos do estudo e cópia em branco do instrumento de coleta de dados (questionário, ficha ou formulário), com a codificação utilizada. A análise descritiva dos dados será entregue como saída (output) do software, para que o aluno elabore suas tabelas em editor de sua preferência. Os modelos de tabelas podem ser consultados nos dias das reuniões. Contando com a colaboração de todos, agradeço antecipadamente. Profa. Dra. Maria Helena de Sousa Docente de Bioestatística Departamento de Saúde Coletiva Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ)