CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Importante: Geadas x recuperação; competição PD; adubação N Estiagem = redução do alongamento do colmo; colmos mais finos e menor área foliar Raiz e K K Efeito salino K do KCL K K ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO 0 2 2 3 4 6 8 Semanas após a emergência 9/10 12 24 36 48 55 Dias após a polinização Estádio 2 Planta com 8 folhas Conhecida como “fase do cartucho” Início da fase de crescimento acelerado da planta e definição do diâmetro do colmo Destruição de folhas superiores ocasionam perdas entre 10 - 20 % Número de fileiras por espiga (Fe) Estádio 3 Planta com 12 folhas Início do período crítico à falta de água Formação dos “esporões” Etapa de definição do índice de área foliar (fase de máximo crescimento) No final deste período, inicia-se a fase de emborrachamento, etapa relacionada ao início de definição do tamanho da espiga (Gf-número de grãos por fileira) Prolificidade (Pr): Emissão da segunda espiga CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Após V10 = taxa de surgimento de folhas é de 01 a cada 2 a 3 dias V12 = definição do número de óvulos e do tamanho da espiga Segundo Magalhães et al. (1994) = definição do número grãos por fileira ocorre apenas 01 semana antes do florescimento Componentes: No potencial de inflorescências/área No potencial de grãos/inflorescência 8 FOLHAS Fase ideal de controle 5 FOLHAS 2 FOLHAS EMERGÊNCIA MILHO (ESTÁDIOS FENOLÓGICOS) Interferência na Produção Redução drástica da Produção ETAPA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS COLMO Sua integridade e capacidade cúbica de armazenagem de Excedentes de fotoassimilados é de suma importância para o período de enchimento de grãos Promove a remobilização de carboidratos de reserva Importante órgão equilibrador da limitação de “ fonte “ Na literatura, menciona-se sua contribuição percentual no enchimento dos grãos entre 17% (Uhart & Andrade, 1995) até 44 % (Ruget,1993) DEFINIÇÃO da produção 12/14 folhas MILHO 7/8 folhas 4 folhas 2 folhas Número de Rendimento Número Fileiras na (prolificidade-Pr) e Potencial Diferenciação Floral Espiga (Fe) Tamanho de Espiga (grãos por fileira-Gf) CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 1) É POSSÍVEL O PERFILHAMENTO DE PLANTAS DE MILHO ?? R: - Gemas laterais em geral latentes - Quebra da dominância apical - Cultivar (ex: Tuxpeno e Conico) - Densidade de semeadura - Dependente de fatores ambientais 2) O PERFILHAMENTO PREJUDICA O RENDIMENTO DE GRÃOS ?? CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Total CP 24,7% do total Perf. Schweitzer et al. (2009) CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Sangoi et al. (2009) CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Sangoi et al. (2009) CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 1. PERÍODO VEGETATIVO C. Subperíodo DPF-Florescimento Após V17 = taxa de surgimento de folhas é de 01 a cada 1 ou 2 dias ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO 0 2 4 6 4 5 8 9/10 Semanas após a emergência 12 24 36 48 55 Dias após a polinização Estádio 4 Emissão do pendão Falta de água nesse estádio afeta o sincronismo pendão-espiga e reduz a chance da emissão da segunda espiga (em cultivares prolíferos) Espiga em fase de crescimento, começando a ser visualizada na planta Aparecimento do pendão ou panícula Estádio 5 Florescimento Exposição das anteras e dispersão dos grãos de pólen pelo vento (durante 5 a 10 dias) Estilo-estigmas (“cabelo-do-milho”) receptivos 2 a 5 dias após o início da polinização Estresse hídrico, temperatura noturna elevada (>25°C) e encharcamento podem reduzir significativamente a produção Fase de confirmação do número de grãos CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO PERÍODO REPRODUTIVO A. Subperíodo Florescimento-polinização 1 pendão = cerca de 2,5 milhões de grãos de pólen Pendão Boneca 2a3d 7 a 10 d Emerg. pendão Emerg. estigmas Lib. Pólen (5 a 8 d) Protandria = “97% dos grãos são polinizados por outras plantas” SOBREVIVÊNCIA DE GRÃOS Taxa de Sobrevivência é o que determina o número final de grãos Normalmente a espiga produz 500 - 700 espiguetas, porém observa-se sobrevivência de 400 a 470 grãos A diminuição de 70 a 80% do número de grãos, promove o aumento de peso de apenas 30 %. (compilação de vários autores) Milho não compensa número de grãos com maior peso RELAÇÃO FONTE-DRENO Florescimento 12 folhas 7/8 folhas8 4 folhas 2 folhas RAÍZES X PARTE AÉREA ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO 6 0 2 4 6 8 Semanas após a emergência 9/10 12 7 24 36 48 55 Dias após a polinização Estádio 6 Grãos leitosos Acentuada translocação de foto-assimilados (substâncias solúveis oriundas da fotossíntese) Estádio de definição da densidade de grãos Início da formação do embrião Falta de água nesse período provoca a perda de produção relativa ao peso e tamanho de grãos Período crítico quanto ao aparecimento de doenças infectando o colmo da planta Estádio 7 Grãos pastosos Aumento da consistência do grão Transformação de substâncias solúveis (acúmulo de amido) Eixo embrionário diferenciado ENCHIMENTO DE GRÃOS ALTERNATIVA (reserva do colmo) EXAUSTÃO DRÁSTICA Doenças do Colmo FOTOSSÍNTESE (após o Florescimento) reduzida por : Tempo Nublado Seca Alta População Pragas e Doenças Desbalanço N/K Definição de Peso de Grãos FLORESCIMENTO GRÃOS LEITOSOS 10 a 17 dias Desenvolvimento de células endospermáticas e conc.de substâncias solúveis RADIAÇÃO SOLAR Eficiência Máxima de Conversão 12 - 14 folhas Grãos Leitosos MILHO Função do aumento de temperatura (até 32°C) Noites amenas (T° < 22°C ) ELEVADA amplitude térmica (15-22°C) ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO 8 0 2 4 6 8 Semanas após a emergência 9/10 12 9 10 24 36 48 55 Dias após a polinização Estádio 8 Grãos farináceos Grãos assumindo sua forma característica (função do cultivar) Crescimento do embrião e do endosperma Estádio 9 Grãos farináceo-duros Grãos morfologicamente completos Redução drástica do acúmulo de matéria seca Início da senescência das folhas (Amarelecimento e secamento das folhas) Estádio 10 Maturidade fisiológica Estádio caracterizado pelo aparecimento do ponto preto na base do grão Grãos com umidade entre 32 a 37 % (cultivares precoces atingem esse estádio com menor teor de água, comparado com cultivares de ciclo normal) Máximo peso seco (máxima produção) CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO B. Subperíodo Polinização-Maturação Fisiológica Estádio Característica Umidade (%) OBS R2 Grão bolha d´agua Fluído (açúcares) 85 20 a 25 d ap R3 Grão Leitoso Leitoso (grande acúmulo de amido) 80 Início = 12 a 15 d após polinização R4 Grão Pastoso Consistência pastosa (consistentes) 70 Início = 20 a 25 d após polinização R5 Formação de dente Concavidade na parte superior (transição entre pastoso e farináceo) 33 a 37 (Ponto de silagem) 36 d após polinização R6 Maturação fisiológica Camada preta na base 30 a 38 50 a 60 d após poliniz. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Subperíodo Polinização-Maturação Fisiológica Leitoso Massa mole Formação Componentes: No grãos cheios / espiga Peso de grãos Massa dura Maturação fisiológica CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Subperíodo Maturação Fisiológica-Mat. Colheita Duração: 7 a 20 d (temperatura, UR, ventos) PARTICIPAÇÃO DAS FOLHAS NA PRODUÇÃO 60% Enchimento de Grãos 30% Crescimento de Panícula e espigas 10 % Desenvolvimento de Raízes ALLISON & WATSON (1986) Partição de carboidrato Kg CH2O alocado por 100 kg CH2O oriundos da fotossíntese líquida 100% Órgãos reprodutivos Folha Colmo Raiz Semente botânica Dreno raiz... 0% Espiga Pendão Estádios fenológicos da cultura de milho e 4 - 0 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 R=P.E.Fe.Gf.Mg IAF (tamanho de folha e porte de planta) protandria e tamanho final da espiga Formação do dente Densidade (peso e tamanho) de grãos Número de grãos Máximo metabolismo (4 kg N/ha.dia) Diâmetro do colmo Número e tamanho máximo da espiga Diferenciação dos primórdios florais População inicial 0 1 PendoaFlor 12/14 7/8 mento G.L. 4 12 6 8 9 a 10 Semanas após emergência G.P. G.F.D. G.F. P.M.F. 24 36 48 55 Dias após polinização CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Componentes do rendimento Nº plantas/m2 Fatores que afetam Quantidade de sementes /m2 Estádio de desenvolvimento e quantificação do efeito Semead. - Emerg. Emerg. – DPF DPF – Florescim. Floresc. – Poliniz. Poliniz. – MF Grande Grande Pequeno - - Grande Grande Grande Grande Médio - - Grande Grande Médio - - - - Grande Emergência Nº de espigas / m2 Nº plantas/m2 Cultivar Ambiente Nº grãos/espiga Nº plantas/ m2 Nº espigas /m2 Fatores do ambiente Peso de grãos Disponibilidade de fotoassimilados Área foliar Fatores do ambiente Fonte: Silva & Argenta (2000) ECOFISIOLOGIA A. Radiação Solar - Planta C4 - Período crítico = enchimento de grãos -Estratégia: Fazer coincidir maior IAF em dias + longos (qdo não há deficiência hídrica) -Auto-sombreamento de folhas (pode chegar a 19%): Ajuste através de densidade e arranjo - Não há resposta ao fotoperíodo Produtividade Produtividade potencial e época de semeadura G1 G2 Produtividade XLS Data de semeadura Energia e rendimento TEMPERATURA Energia Fotossíntese: CO2+H2OCH2O+O2 Nutrientes Respiração: CH2O+O2-CO2+H2O Energia basal .......................................... 10°C ótima ......................................... 25-30°C Mínima para germinação .......... 10°C Mínima diurna .......................... 19°C Mínima noturna ........................ 13°C Máxima diurna ......................... 44°C Máxima noturna ....................... 24°C Relação funcional entre Assimilação CO2 e Temperatura Assimilação de CO2 ( l cm -2 h-1) 300 30 ºC 35 ºC 25 ºC 250 200 150 20 ºC 100 15 ºC 50 0 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 q (cal cm -2 min -1) 0.3 0.35 Fotossíntese líquida Kg CH2O.ha-1 Respiração Fotossíntese bruta Fotossíntese líquida 10 25 30 35 Temperatura, °C Produtividade média de grãos, em kg/ha, de cultivares de milho dos ensaios nacionais, em função da altitude dos locais onde foram conduzidos. Ano Tipo de Número Altitude ensaio de locais > 700 m < 700 m 1997/98 S. precoce 15/23 (1) 7.975 6.545 Precoce 12/27 8.159 6.663 Normal 9/27 8.140 6.361 1998/99 S. precoce 16/21 8.186 6.023 Precoce 17/24 8.225 6.286 Normal 14/25 7.544 6.016 1999/00 S. precoce 13/15 7.645 6.831 Precoce 13/20 7.568 6.616 Normal 15/19 7.421 6.739 Média (kg/ha) 7.874 (122%) 6.453 (100%) Floresc. masculino –(dag) 67 63 (1) Referem-se ao número de experimentos instalados acima e abaixo de 700 m de altitude, respectivamente. Fonte : adaptada de relatórios da EMBRAPA. OBS: Este efeito, atualmente, não se aplica de forma generalizada! ALTITUDE Aptidão para a Alto Rendimento (*) Altitude < 300 m 300-500 m 500-720 m 720-1100 m 1100-1300 m >1300 m Aptidão Baixa Média Alta Muito Alta Média/Alta Média/Baixa (*) Premissas básicas : a) Constações de ordem genérica, podendo ser comtempladas algumas exceções. b) A aptidão pode ser melhorada em função da escolha adequada do genótipo ( híbrido ) e da época de semeadura. c) comportamento válido para os principais genótipos disponíveis no mercado MILHO Exigência Térmica Emergência definida em função da Somatória Calórica ou Graus-dia Florescimento Definição clássica Cultivar Tardio....> 890 GD Cultivar Precoce...831-889 GD Cultivar Superprecoce..< 830 GD A somatória calórica ou graus-dia influencia na ampliação e redução da fase vegetativa de cultivares de milho, contribuindo para a previsão do comportamento de genótipos nas diferentes regiões de produção bem como do período de florescimento de cada híbrido Estratégia para campos de sementes Determinação da somatória calórica Para 1 dia SC = (Tmax + Tmin) - 10°C 2 em que : T° Max < 30°C T° Min > 10°C Até o florescimento SC=25+18 -10 + 24+17 - 10 +...+27+18 - 10 = 820°C.dia 2 2 2 21,5°C 20,5°C 22,5°C Dia 1 Dia 2 Dia 51 11,5°C.dia + 10,5°C.dia +... + 12,0°C.dia 11,5°C.dia 22,0°C.dia 820°C.dia GD e florescimento T T 26 25 900 GD 900 GD 10 10 56 900 26-10 = 56 DAE Semeadura: 1/10 DAE 60 900 25-10 DAE = 60 DAE Semeadura: 11/08 ALTITUDE Aptidão para a Alto Rendimento (*) Altitude < 300 m 300-500 m 500-720 m 720-1100 m 1100-1300 m >1300 m Aptidão Baixa Média Alta Muito Alta Média/Alta Média/Baixa (*) Premissas básicas : a) Constações de ordem genérica, podendo ser comtempladas algumas exceções. b) A aptidão pode ser melhorada em função da escolha adequada do genótipo ( híbrido ) e da época de semeadura. c) comportamento válido para os principais genótipos disponíveis no mercado Variação diária da temperatura e da radiação global no ciclo considerado. 30 800 Temperatura média do ar Radiação global média 700 25 600 20 T 500 15 400 Rs 300 10 200 5 100 0 0 Data