Solidificação de metais e formação da estrutura interna de grãos Fabricação de metais e ligas Metais/ ligas Fundição (Fusão) Forma final Forma semifinal Conformação* *Forjamento, laminação, extrusão, trefilação Forma final Em termos de metalurgia física • A fusão ocorre quando a energia de vibração dos átomos por conta do aumento da temperatura supera a energia envolvida na ligação química entre os átomos. • No estado líquido não há ordem a longa distância (não há sistema cristalino) e as ligações entre os átomos é fraca do tipo Van der Waals Curva esquemática de resfriamento – Metal puro Curvas de resfriamento de Alumínio em três moldes diferentes com três velocidades diferentes. Solidificação de alguns metais Temperatura de solidificação (°C) Calor de solidificação (J/cm3) Energia superficial (J/cm210-7) T de subresfriamento máximo (°C) Pb 327 -280 33.3 80 Al 660 -1066 93 130 Ag 962 -1097 126 227 Cu 1083 -1826 177 236 Ni 1453 -2660 255 319 Fe 1535 -2098 204 295 Pt 1772 -2160 240 332 Metal Processo de nucleação e crescimento Líquido Líquido Contornos de grão Núcleos Cristais que formarão grãos Grãos Mecanismos de nucleação • Nucleação homogênea – Próprio metal fornece átomos para formar núcleos – Subresfriamento usualmente de centenas de graus Celsius • Nucleação heterogênea – Presença de agentes nucleantes: superfície do recipiente, impurezas insolúveis, ou material estrutural – Prática industrial: subresfriamento de 0,1 a 10°C Raio crítico do núcleo do cobre Diagramas esquemáticos das várias etapas da solidificação de um material policristalino: Os pequenos quadrados representam células unitárias em uma escala bidimensional Processo de solidificação-Formação dos grãos • Após macrografia e ataque químico pode-se ver os grãos. Processo de solidificação-Formação dos grãos • Os grãos são formados no início do processo de solidificação a partir de pequenos agrupamentos de átomos chamados de núcleos. • Cada núcleo da origem à um grão com crescimento cristalográfico em direção diferente de seus vizinhos. • Quando resta pouco líquido e os diferentes grãos começam a se encontrar,formam o contorno de grão. • O contorno de grão é uma região de 2 a 10Ǻ, desordenada, sem uma estrutura cristalina definida. Estruturas de grão • Grãos equiaxiais – Crescimento de cristais aproximadamente igual em todas as direções. – Se formam devido a alta velocidade de solidificação na parede do molde. – Usualmente adjacentes a parede fria do molde, (zona Chill, ou coquilhada) mas podem aparecer no centro do lingote também dependendo do tamanho do molde e da velocidade de resfriamento (nesse caso se for lenta). • Grãos colunares – Longos, finos, grosseiros. – Crescem a partir dos grãos equiaxiais formados na parede do molde. – Solidificação relativamente lenta ( em relação aos grãos formados na parede fria do molde) em gradiente de temperatura perpendiculares à parede fria do molde. Estruturas de grão (a direita macrografia mostrando os dois tipos de grãos) Grãos colunares em um lingote de alumínio fundido:reativo de Tucker Frente de solidificação com crescimento dendrítico Relação entre as dendritas e os grãos na solidificação Formação do vazio após a solidificação: Em geral os sólidos apresentam menor volume que os líquidos, ocorrendo uma contração durante a solidificação Efeito da segregação em uma barra de aço fundida: O soluto, em geral, é mais solúvel no líquido que no sólido. As últimas partes a solidificar tendem a ficar mais impuras. Regiões interdendríticas e o centro do lingote Localização esquemática da segregação Classificação dos grãos dos aços • Os Grãos dos aços são classificados segundo norma ASTM E 112. • Utiliza-se padrões de 1 a 10 que devem ser comparados com a amostra de aço com 100 X de aumento. • Padrão 1 grãos grandes Padrão 10 grãos pequenos pois: • Números de grãos/polegada quadrada a 100X de aumento = 2 n-1 onde n é o número ASTM Classificação ASTM para grãos de aço. Padrões para 100 X de aumento da amostra Como atua o reagente químico na micrografia