Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2014
PLANO DE METAS
2015
Campinas (SP), 30 de janeiro de 2015
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
DADOS ADICIONAIS ......................................................................................................... 8
REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL/RETAGUARDA ................................................................. 10
Núcleo de Retaguarda ................................................................................................ 10
REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL / Rede CAPS III (Adultos) ................................................ 21
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III - Esperança - Distrito Leste ....................... 21
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III - Estação – Distrito Norte ......................... 32
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III - Antônio da Costa Santos - Distrito Sul.... 43
Centro de Atenção Psicossocial – CAPS III – Davi Capistrano da Costa Filho – Distrito
Sudoeste ..................................................................................................................... 56
Centro de Atenção Psicossocial CAPS III Distrito Sudoeste Novo Tempo ................... 81
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III – Integração– Distrito Noroeste ............. 118
REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL / Rede AD (Uso abusivo álcool e outras drogas) .......... 135
Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Ad – Independência - Distrito Sul .............. 135
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS Ad III – Reviver – Distrito Leste/Norte ........ 164
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS Ad - Antônio Orlando. - Distritos NO/SO.... 173
Consultório na Rua ................................................................................................... 187
REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL / Rede CAPS i (Crianças e Adolescentes) ...................... 201
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II-i CARRETEL .............................................. 201
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II i Espaço Criativo ...................................... 217
SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS. ..................................................................... 228
OFICINAS PROFISSIONALIZANTES E GERAÇÃO DE RENDA ........................................... 236
Núcleo de Oficinas e Trabalho - (NOT) ..................................................................... 236
Casa das Oficinas ...................................................................................................... 249
CENTROS CULTURAIS, DE ENSINO E CONVIVÊNCIA...................................................... 261
Cecco Espaço das Vilas ............................................................................................. 261
Cecco Rosa dos Ventos ............................................................................................. 277
Cecco Casa dos Sonhos ............................................................................................. 291
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Cecco Toninha ........................................................................................................... 299
Cecco Portal das Artes .............................................................................................. 321
Ponto de Cultura Projeto Maluco Beleza .................................................................. 347
FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE ..................................................................... 354
Residência Médica em Psiquiatria ............................................................................ 354
Candido Escola para Profissionais em Saúde Mental ............................................... 359
DIREITOS CIVIS E PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA ............................................................ 365
Serviço Social de Apoio ao Usuário em Saúde Mental ............................................. 365
ANEXO I ......................................................................................................................... 370
Organograma da Instituição ......................................................................................... 370
ANEXO II ........................................................................................................................ 372
Faturamento Quantitativo e Financeiro ....................................................................... 372
Indicadores de Assistência ............................................................................................ 372
ANEXO III ....................................................................................................................... 385
Plano de Trabalho Dez14 – Mai15 ................................................................................ 385
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INTRODUÇÃO
O Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira - SSCF, situado à Rua Antônio Prado, 430,
Distrito de Sousas, registrado no CNPJ sob nº 46.044.368/0001-52, é uma entidade
beneficente, associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 06/07/19,
inaugurado em 24/04/1924, e dedicada desde então às atividades terapêuticas no campo da
saúde mental, ampliando-se o seu escopo de atividades a partir de 2001 para o apoio à
saúde em geral.
A partir da edição da Lei Municipal 6.215/90, em maio de 1990, implanta-se um
sistema de gestão compartilhada da instituição pela Prefeitura Municipal de Campinas, ao
mesmo tempo em que se vincula o seu campo de atuação ao atendimento de fins
exclusivamente públicos. Ou seja, o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira “passa a se
integrar ao Sistema Municipal de Saúde e atender clientela universalizada”, transformandose, portanto, em um tipo de ente de cooperação, análogo ao serviço social autônomo.
Em decorrência de sua publicização, abre-se a Associação Cândido Ferreira a todos os
interessados na questão da saúde em geral e saúde mental em particular, ao passo em que
se reforma o Estatuto da Instituição incorporando-se ao seu Conselho Diretor, além da
representação indicada pela Associação Cândido Ferreira, a representação direta da própria
Prefeitura, através de representantes indicados pela Secretaria Municipal de Saúde, a
representação do Estado de São Paulo, indicado pela Regional de Saúde, representantes dos
trabalhadores, usuários e familiares, eleitos por seus pares, representantes das
universidades parceiras indicados ou eleitos entre os docentes implicados com a articulação
entre a assistência e o ensino, e um representante do Conselho Municipal de Saúde,
segmento usuários.
Inaugura-se, a partir do estabelecimento desta co-gestão, não apenas entre o
Cândido e a Prefeitura, mas entre este conjunto de segmentos representados no seu
Conselho Diretor, uma mudança radical no modo de fazer em saúde mental, que rompe com
a psiquiatria tradicional e passa a operar com base nos princípios da chamada Reforma
Psiquiátrica que se baseiam no reconhecimento do portador de transtornos mentais como
um cidadão de pleno direito – direito à liberdade, à integridade, à moradia, ao trabalho, à
educação e à cultura, enfim, à dignidade cidadã.
O principal objetivo do Cândido Ferreira torna-se, portanto, a reabilitação
psicossocial, a inclusão social e o resgate do direito pleno à cidadania dos portadores de
transtornos mentais e à convivência dos diferentes, produzindo saúde, autonomia e vida.
Hoje, o Cândido Ferreira atende mais de 7 mil usuários por mês e desenvolve um
conjunto de ações assistenciais, articuladas em rede e usuário-centradas que incluem:
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Ações de Retaguarda Psiquiátrica à Rede de Saúde
Ações de Reabilitação Psicossocial em Regime Ambulatorial
Ações de Tratamento e Cuidado dos Usuários que fazem Uso Abusivo de Substâncias
Psicoativas;
Ações no Campo da Integração Social à Usuários Idosos sem família;
Ações no Campo do Trabalho e Geração de Renda;
Ações no Campo das Pessoas em Situação de Rua;
Ações de Formação e Alfabetização de Usuários;
Ações Culturais, Esportivas, Musicais, Lazer, Artesanais, Imprensa, Turismo;
Ações de Apoio a Seguridade Social e Identidade Civil;
Ações de Apoio à Rede de Saúde Pública do Município;
Suas unidades encontram-se descentralizadas por Distrito de Saúde, integrando-se
plenamente à Rede Municipal de Saúde e operando com base nas diretrizes, tanto nacionais
quanto locais, do Sistema Único de Saúde – SUS.
O Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira tem contribuído não apenas com o
desenvolvimento das ações em saúde junto à população de Campinas, mas várias iniciativas
aqui experimentadas e consolidadas são consideradas exemplos para outros municípios e
para o próprio Ministério da Saúde. A regulamentação dos Serviços Residenciais
Terapêuticos, alternativa de cuidado e resgate de cidadania, para os chamados pacientes
crônicos, que se encontram ainda confinados em muitos hospitais psiquiátricos pelo país,
por exemplo, foi resultado direto da comprovação do sucesso pioneiro desta iniciativa em
Campinas que, à época da edição da respectiva Portaria, já contava com cerca de 20
moradias extra-hospitalares, como então denominávamos esta modalidade de assistência.
O Conselho Diretor, que, como vimos, conta com a representação direta do Poder
Público e da Sociedade Civil, é o órgão diretivo responsável pela definição do plano de
trabalho da instituição e, para tanto, nomeia o Superintendente como o executivo
responsável pela sua implantação. O Superintendente, por sua vez, é o responsável pela
indicação do Diretor Técnico, em conformidade com exigência do Conselho Federal de
Medicina, pela indicação das assessorias das áreas de gestão do cuidado, comunicação e
recursos humanos, do gerente financeiro e dos gerentes das diversas unidades assistenciais
e os supervisores das áreas de apoio.
Até maio/12, as unidades assistenciais gerenciadas compreendiam:
Núcleo de Retaguarda
Núcleo de Oficinas e Trabalho (NOT)
Centro de Convivência Casa dos Sonhos
Centro de Convivência Espaço das Vilas
Centro de Convivência Rosa dos Ventos
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CAPS III Estação
CAPS III Esperança
CAPS III Antônio da Costa Santos
CAPS Ad Independência,
CAPS Ad Antônio Orlando
Serviços Residenciais Terapêuticos (29)
Consultório na Rua (Em funcionamento a partir de out/12)
A partir de junho/12, com a renovação do convênio entre esta instituição e a
Secretaria Municipal de Saúde, inicia-se o processo de transferência da gestão, ainda em
curso, de vários serviços de saúde mental, até então gerenciados pela Secretaria Municipal
de Saúde, mas que já contavam com um número significativo de trabalhadores contratados
por esta instituição. Estes serviços são:
CAPS III Integração
CAPS III Novo Tempo
CAPS III Davi Capistrano
CAPS Ad Reviver
CAPS i CEVI
CAPS i Espaço Criativo
Centro de Convivência Toninha
Centro de Convivência Portal das Artes
Centro de Convivência Tear das Artes
Serviços Residenciais Terapêuticos (+4)
Matriciamento em Saúde Mental da Atenção Básica
A partir de junho/13, a Prefeitura Municipal de Campinas reassume a gestão direta
do Centro de Convivência Tear das Artes e do Matriciamento em Saúde Mental da Atenção
Básica que deixam, portanto, de constar no Plano de Trabalho da instituição.
Além das atividades de assistência propriamente dita, somos, há vários anos, através
do Cândido Escola, espaço de aprendizado e de estágio para alunos de várias instituições de
ensino e profissionais de diferentes áreas de atuação relacionadas à saúde, sendo referência
de experiências assistenciais bem sucedidas, modelo de gestão colegiada e horizontalizada,
articulação entre a atividade assistencial e o respeito aos direitos humanos, trabalho em
equipe multiprofissional, e a própria experiência de construção de uma instituição pública
não estatal enquanto suporte para uma implantação eficiente das políticas públicas
universais.
O Cândido Escola, que também se responsabiliza, em conjunto com a Diretoria
Técnica, pela Residência Médica em Psiquiatria e pelos processos de Educação Permanente.
Além disso, as áreas de apoio incluem a Recepção, a Farmácia, o Serviço de Alimentação e
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Nutrição, a Higienização e Lavanderia, a Manutenção, Segurança e Transporte, o
Departamento de Pessoal, a Informática e a Controladoria.
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DADOS ADICIONAIS
Identificação – Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira
Nr. CNES: 2079003.
Nome: Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira.
Inaugurado: 1924.
Mantenedor: Associação Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira em Cogestão com Prefeitura
Municipal de Campinas.
Endereço: Rua Antônio Prado, 430 Campinas - São Paulo, 13106-042.
Telefone: (19) 3758-8600
Cobertura em Saúde Mental: Município de Campinas
Capacidade de Atendimento Contratado: Ver descritivo por Unidade
Capacidade de Atendimento Real: Ver descritivo por Unidade
Endereço Eletrônico:
[email protected],
www.candido.org.br
•
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•
•
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CNPJ 46.044.368/0001-52, Inscrição Municipal 100.685-1.
Inscrição Estadual Isenta.
Atestado de Registro como entidade beneficente de assistência social desde
13/01/1939, sob o número 2.224.
Primeiro CEBAS, sob o nº 29.226/66, em 21/08/1967.
Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social processo nº
25000.099137/2010-14 – Ministério da Saúde – Triênio 2013-15.
Utilidade Pública Federal 48.991/60, publicada em 1960.
Utilidade Pública Estadual 6.151/61, publicado em 1961.
Utilidade Pública Municipal 3.936/70, publicado em 1970.
Registro na Feac Federação das Entidades Assistenciais de Campinas 05, em 1965.
Representação no Conselho Municipal de Saúde – Segmento Co-gestão – triênio
2014/2017.
Documento legal de registro: 1º Oficial de Registro de Imóveis, Campinas/SP, Data de
Registro 15/06/1954, Livro A1, Folha 96, registro 647.
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Representante legal:
Paulo César Teixeira de Magalhães, Presidente do Conselho Diretor.
Superintendente:
Telma Cristina Palmieri
Origem dos Recursos:
100% pública (subvenções, convênios e parcerias com órgãos e entidades públicas).
Convênios em vigor:
Convênio SUS/Pref. Mun. de Campinas/SSCF – n° 74/12 – Saúde Mental - desde de Junho de
2012.
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REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL/RETAGUARDA
Núcleo de Retaguarda
Identificação: Núcleo de Retaguarda
Nr. CNES: 2079003
Nome: Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira
Inaugurado: 1.991
Mantenedor: Associação Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira em Cogestão com Prefeitura
Municipal de Campinas
Endereço: Rua Antônio Prado, 430 Campinas - São Paulo, 13106-042.
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br
Telefone: (19) 3758-8600
Gerente: Marcia Minatogawa
Equipe: 87 profissionais.
Cobertura em Saúde Mental: Município de Campinas
Capacidade de Atendimento Contratado: 62 leitos de internação e 10 leitos noite
Capacidade de Atendimento Real: 56 vagas de internação, 06 leitos 72 horas e 10 leitos
noite.
Descrição:
Desde Maio de 2009 as unidades de internação do SSCF (antigos NAC, NADeQ e
Núcleo Clínico) se organizaram em uma nova unidade denominada Núcleo de Retaguarda
com o objetivo principal de qualificar o tratamento dessas três clientelas específicas,
considerando que apesar das especificidades de cada uma, existe uma clínica que privilegia o
sujeito, que deve estar em primeiro lugar no enfoque do tratamento. Os espaços físicos são
independentes, mas a equipe, única e preparada para atuar com as necessidades pontuais
de cada um.
Desta forma, o Núcleo de Retaguarda tem como missão promover
cuidado intensivo, qualificado e especializado em Saúde Mental para pessoas que
necessitem de internação temporária, compartilhando e articulando ações na rede SUS/
Campinas em consonância com os princípios da Reforma Psiquiátrica, constituindo-se num
campo de formação em Saúde Mental.
Público-alvo:
Atende a população adulta de psicóticos e neuróticos graves, usuários de substâncias
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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psicoativas e pessoas que apresentam comorbidades clínicas que estão inseridos em SRTs ou
nos CAPS da rede municipal de Campinas e necessitam de suporte clínico pontual. Nossos
projetos terapêuticos são compartilhados com os serviços da rede pública de saúde mental e
com familiares, tornando-se esta unidade parceira nos processos de reabilitação psicossocial,
sempre respeitando a singularidade de cada indivíduo, orientando o usuário e o familiar
sobre a necessidade do tratamento e a importância do seguimento ambulatorial no território
após a alta.
Capacidade de Atendimento
Temos contratado com a Srcretaria Municiapal de Saúde o total de 56 vagas de
internação, 06 leitos 72 horas e 10 leitos noite, divididos da seguinte forma:
1. 40 vagas de internação (25 masculinas e 15 femininas) para transtorno mental
grave;
2. 10 vagas de internação (8 masculinas e 2 femininas) para usuários de
substâncias psicoativas;
3. 04 vagas de internação (sem distinção de gênero) para demandas clínicas,
para usuários do SRT e CAPS.Eram 06 leitos e foi reduzido 02 leitos em
Outubro de 2014;
4. 06 leitos 72 horas (3 masculinas e 3 femininas) para usuários de transtornos
mentais graves;
5. 10 vagas de leitos noite para usuários de substâncias psicoativas.
Todas as vagas são reguladas pela Central de Vagas do Município. Somos um dos serviços de
referência de internação da rede de saúde mental de Campinas, assim como para as
unidades de urgência e emergência do município.
Atividades Ofertadas:
Atendimentos Familiares: são realizadas quatro reuniões de família por semana, e em
alguns casos algumas famílias são atendidas individualmente. No período de janeiro a
dezembro foram realizadas 153 reuniões de família.
Grupo de Escuta: são realizados grupos de escutas com os usuários. No ano de 2014
foram feitos 38 grupos com várias participações.
Visitas Domiciliares: dentro da demanda de cada PTS, ao longo do ano foram
realizadas 15 visitas domiciliares.
Reuniões com a Rede de Saúde Mental: discussões e compartilhamento dos casos,
durante a internação, entre os serviços da rede que encaminharam e/ou que receberão o
paciente em seu território após a alta e com a equipe de referência do Núcleo de
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Retaguarda, foram feitas 167 discussões com os equipamentos da rede de saúde.
Assembléias: Todos os usuários podem participar semanalmente desse grupo, junto
à equipe, onde são discutidas pautas e encaminhamentos às suas demandas. As pautas
geralmente são levantadas pelos usuários, como exemplo podemos citar: organização das
roupas, higiene da unidade, esclarecimentos com relação a outras unidades do SSCF,
alimentação, atividades de lazer, enfim, são questões do cotidiano, da convivência entre
usuários, equipe e instituição. São realizadas assembléias em dois espaços do Núcleo de
Retaguarda, na retaguarda dos Transtornos Mentais Graves foram feitas 41 encontros com
697 participações.
Ateliês: Local onde os usuários podem se expressar através de atividades diversas,
que visam oferecer uma assistência além da clínica tradicional, possibilitando desenvolver e
compartilhar suas aptidões e criatividade. Contamos com ateliês nos três espaços físicos.
Grupo de Esportes: Atividade geralmente realizada na praça de esporte do Distrito de
Sousas e na quadra do espaço do SSCF. O grupo é aberto, heterogêneo em relação à faixa
etária e sexo. A organização do grupo para a saída inclui a avaliação prévia dos usuários
pelas equipes de referência, preparação do material necessário para a atividade estabelecida
de acordo com os interesses do grupo e a disponibilidade de agendamento da praça
(natação, hidroginástica, futebol, basquete, etc.).
Grupo Dança Circular: foram realizados 10, com 77 participações.
Grupo de Contos: Atividade que acontece no espaço dos leitos clínicos e no ano de
2014 foram realizados 46 encontros, com 123 participações.
Grupo de Rádio “ Dependência Cidadã”: foram realizados 8 encontros, com 15
participações.
De acordo com a construção do PTS, outras ofertas acontecem, tais como:
atendimentos individuais, encaminhamentos clínicos específicos,
atendimentos em
equipamentos de saúde do território, onde alguns pacientes, ainda internados, iniciam a
participação de atividades em CAPS e CECO - por exemplo - contribuindo para vinculação no
tratamento no pós alta. Outras saídas são realizadas, como; Bancos, Poupatempo, Transurc,
acompanhamento de altas, INSS, Cidade Judiciária e outros.
Atividades Diversas: Torneio de futebol inter CAPS, Copa da inserção (futebol), festa
junina, carnaval do Cândido, grupo de saída para feira livre de Sousas no domingo, churrasco
anual de confraternização e participação em eventos/atividades dos outros equipamentos
de saúde mental, como por exemplo, Ponto de Cultura e Centros de Convivência.
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Equipe:
Reunião de Equipe: Espaço semanal de encontro da equipe do Núcleo de
Retaguarda. Foram realizados 49 encontros.
Supervisões Institucionais: Espaço para a equipe discutir seu processo de trabalho,
com a presença de supevisor. Foram feitos 12 encontros ao longo do ano.
Supervisões clínicas: Espaço para discussão dos casos clínicos que acompanhamos,
geralmente é compartilhado com equipe dos serviços parceiros e conta com a presença de
um supervisor externo. Em 2014 foram realizadas 19 supervisões clínicas.
O conjunto das ações desenvolvidas no Núcleo de Retaguarda é protagonizado por
uma equipe multidisciplinar e que teve seu funcionamento com gerente e co-gerente até o
mês de Maio de 2014, 1 fisioterapeuta que pediu desligamento no mês de Novembro de
2014 e 1 dentista que se desligou em janeiro de 2014 e não foram repostas.
Atualmente estamos trabalhando com o grupo gestor que assumiu as
responsabilidades da gerência até a conclusão do processo de gerência, e compõem está
equipe:
-02 Assistentes Administrativo,
-07 Enfermeiros (04 para o período diurno e 03 para o noturno)
-04 Psicólogos
-04 Médicos Psiquiatras, ( até Outubro de 2014)
-01 Médico Clínico, que pediu desligamento em Outubro de 2014
-04 Terapeutas Ocupacionais,
-03 Monitores,
-61 Auxiliares/Técnicos de Enfermagem,
-01 usuário do Projeto Parceria.
Esta equipe se organizava em 04 equipes de referência responsáveis pela elaboração e
implementação dos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS) de todos os usuários em
tratamento no Núcleo de Retaguarda, proporcionando desta forma, uma atenção mais
individualizada e atenta às necessidades de cada indivíduo.
No mês de Novembro passamos a operar com outra formação das referencias, os casos
passaram a ser referenciados por um profissional da equipe técnica ( enfermeiro, terapeuta
ocupacional e psicóĺogo) e dividos por igual entre os médicos, que passaram a atuar em
esquema de plantão. Sendo assim, de segunda a sexta-feira temos um médico plantonista
13
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
que faz das 7:00 às 19:00 e outros 02 médicas assistentes, uma faz 20 horas na semana e
outra 12 horas, todos psiquiatras e não temos mais médico clínico.
Reunião de PTS: semanalmente são realizadas reuniões, de cada referência, para
discussões dos projetos e os encaminhamentos para a semana. No período de Janeiro a
Dezembro de 2014 foram realizadas aproximadamente 170 reuniões.
A equipe é representada em vários espaços políticos e de discussões na rede de saúde,
como: Colegiado Gestor do SSCF, Comissão de Moradia, Coletivo da Música, reunião do
Distrito Leste, reuniões do carnaval, rede AD.
Espaço de Formação:
Graduação de Enfermagem: UNICAMP e FAJ
Técnico Enfermagem - 05 Escolas : ISI, Arquimedes, Global, Liderança e Evolução
Graduação de Psicologia: PUCCamp
Campo de formação para o primeiro ano de residência em psiquiatria do Serviço de
Saúde Dr. Cândido Ferreira. Em 2014, recebemos 06 residentes, que foram acolhidos em três
equipes de referência e acompanhados por três tutores.
Foram também realizadas participações em diversos congressos com apresentação
de trabalhos referentes a saúde mental.
Período de funcionamento do serviço:
A assistência no Núcleo de Retaguarda acontece nos sete dias da semana e nas 24
horas do dia. A equipe técnica, na maioria, trabalha em horário comercial. A partir das 17
horas e nos finais de semana, os usuários são acompanhados pela equipe de enfermagem,
enfermeiro e um médico psiquiatra plantonista. Contamos, também, com a escala dos
monitores. Caso ocorra alguma internação neste período, no próximo dia útil, subsequente,
a equipe de referência do caso assume a condução do PTS.
Dados Gerais:
Passaram, em média, por atendimento no Núcleo de Retaguarda 421 usuários entre
janeiro e dezembro de 2014, ocupando os leitos de internação integral e Leito 72 horas. No
leito noite álcool e drogas foram atendidos 221 usuários.
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Taxa de ocupação e permanência dos leitos de internação para transtornos mentais
graves ao longo do ano de 2014:
MÊS
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
OCUPAÇÃO
95,97
82,23
97,98
99,83
92,10
92,25
91,05
99,03
97,58
87,66
88,50
81,37
PERMANÊNCIA
20,88
16,75
20,25
19,64
19,69
20,50
20,16
21,54
16,04
16,98
18,63
17,40
Taxa de ocupação e permanência do Leito 72 horas ao longo do ano de 2014:
MÊS
OCUPAÇÃO
PERMANÊNCIA
JANEIRO
88,17
9,64
FEVEREIRO
76,79
9,64
MARÇO
80,11
11,46
ABRIL
95,00
15,55
MAIO
61,83
12,78
JUNHO
80,00
13,09
JULHO
67,74
11,45
AGOSTO
90,32
12,00
SETEMBRO
95,00
21,38
OUTUBRO
69,35
8,60
NOVEMBRO
77,22
13,90
DEZEMBRO
76,88
13,00
15
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Taxa de ocupação e permanência dos leitos de internação de Álcool e Drogas ao longo do
ano de 2014:
MÊS
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
OCUPAÇÃO
100,32
100,36
101,29
99,00
102,90
86,00
99,68
94,84
97,33
99,68
105,00
100,00
PERMANÊNCIA
20,73
16,53
20,93
24,75
19,94
17,20
23,77
18,37
24,33
20,60
21,00
25,83
Taxa de ocupação e permanência dos Leitos Noite Álcool e Drogas ao longo de 2014:
MÊS
OCUPAÇÃO
PERMANÊNCIA
JANEIRO
60,32
3,40
FEVEREIRO
52,86
3,52
MARÇO
41,94
3,17
ABRIL
53,33
3,40
MAIO
49,35
2,92
JUNHO
39,67
2,38
JULHO
50,32
3,47
AGOSTO
55,16
3,80
SETEMBRO
58,67
3,67
OUTUBRO
64,19
4,33
NOVEMBRO
48,33
2,84
DEZEMBRO
45,16
3,26
16
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Taxa de ocupação e permanência de internação dos Leitos Clínicos ao longo do ano de 2014:
MÊS
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
OCUPAÇÃO
116,67
111,90
110,75
117,22
116,67
116,67
118,82
105,91
107,22
94,09
125,00
119,35
PERMANÊNCIA
31,00
26,86
29,43
26,38
27,13
30,00
27,63
21,89
21,44
19,44
30,00
24,67
Indicadores por distritos de saúde:
Procedência – Internação Trantornos Mentais Graves:
SUL
SUDOE NORTE NOROE LESTE OUTROS PA/PS Det. Jud.
JAN
22,81 12,28
1,75
8,77
26,31 12,27
15,78 0
FEV
21,82 12,73
0
0
40,00 7,28
18,19 0
MAR
20,00 18,33
3,33
26,67
3,34
0
ABRIL
18,04 16,40
4,92
0
19,68 1,64
37,71 1,64
MAIO
15,52 17,24
6,90
0
20,68 5,16
31,03 3,44
JUNHO 24,08 14,81
11,12
0
31,48 7,40
7,40
JULHO
17,86 16,07
5,36
0
23,22 5,36
28,58 3,58
AGOST 17,54 15,79
1,75
0
31,57 5,25
21,05 7,01
SETEM 16,44 16,44
0
0
28,77 2,74
31,51 4,11
17
28,29
0
3,70
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OUTU
23,44 18,75
1,56
0
25,01 1,56
28,14 1,56
NOV
17,79 15,79
5,29
0
17,54 5,25
36,59 1,75
DEZ
10,35 10,35
6,90
0
20,67 3,44
48,29 0
MEDIA/ 18,81 15,42
ANO
4,07
0,73
25,97 5,06
27,71 2,23
Leitos 72 horas:
SUL
SUDOES NORTE NOROES LESTE OUTROS PS/PA
JAN
23,52 11,76
17,64
5,88
35,29 0
5,88
FEV
23,07 7,69
7,69
15,38
46,44 0
0
MARÇO 38,46 0
15,38
15,38
23,07 7,69
0
ABRIL
36,36 0
18,18
9,09
18,18 9,09
9,09
MAIO
11,11 0
0
0
44,44 11,11
33,33
JUNHO 18,18 0
9,09
0
36,36 9,09
27,27
JULHO
27,27 0
0
18,18
9,09
0
45,45
AGOST 28,57 0
0
14,29
35,71 0
21,42
SETEM 12,50 0
0
25,00
37,50 0
25,00
OUTU
20,00 0
0
33,33
33,33 0
13,34
NOV
40,00 0
6,67
26,67
6,67
0
20,00
DEZ
45,45 0
9,09
0
27,37 0
18,18
6,98
13,60
29,43 3,08
18,25
MEDIA/ 27,04 1,62
ANO
Leitos Clínicos:
SUL
SUDOE LESTE NORTE NOROES OUTROS PA/PS
JAN
28,57 0
42,87 0
14,29
0
14,29
FEV
28,57 0
42,87 14,29
14,29
0
0
MARÇO 28,58 0
57,16 14,29
0
0
0
ABRIL
62,50 0
0
0
12,50
25,00 0
18
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MAIO
12,50 0
62,50 0
0
0
25,00
0
71,45 0
0
0
28,48
12,50 0
50,00 0
0
12,50
25,00
JUNHO 0
JULHO
AGOST 0
0
44,44 0
0
33,33
22,22
SETEM 0
0
33,33 0
0
33,33
33,33
OUTU
0
0
22,22 0
0
33,33
44,44
NOV
0
0
40,00 0
0
20,00
40,00
DEZ
0
0
33,44 0
0
50,01
16,57
46,89 2,38
2,38
15,21
21,83
MEDIA/ 11,31 0,00
ANO
Internação Leitos Álcool e Drogas:
SUL
SUDOES NORTE NOROES LESTE Outros PS/PA Det. Jud
JAN
33,34 0
0
20,00
40,01 6,67
0
0
FEV
41,17 0
5,88
29,41
17,64 0
5,88
0
MARÇO 20,00 0
6,67
20,00
26,67 0
20,00 6,67
ABRIL
33,33 0
8,33
8,33
25,00 0
16,66 8,33
MAIO
37,50 12,50
6,25
31,25
0
6,25
JUNHO 33,34 0
13,34
13,33
20,00 0
13,33 6,67
JULHO
23,08 0
7,69
15,38
30,77 0
15,38 7,69
AGOST 31,25 0
6,25
0
50,00 0
6,25
SETEM 33,33 0
0
0
41,67 0
16,66 8,33
OUTU
26,67 0
0
13,34
33,33 0
13,34 13,33
NOV
40,00 0
6,67
20,00
13,34 0
6,67
DEZ
33,33 0
8,33
16,67
16,66 0
16,67 8,33
6,31
13,56
28,86 0,56
11,42 7,10
MEDIA/ 32,20 0,00
ANO
0
6,25
6,25
13,33
Leito Noite Álcool e Drogas:
SUL
SUDOES NORTE NOROES LESTE OUTROS PA E PS
19
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JAN
61,82 0
0
36,36
0
1,82
0
FEV
57,14 0
0
42,86
0
0
0
MARÇO 63,41 0
0
36,59
0
0
0
ABRIL
61,70 0
0
38,30
0
0
0
MAIO
63,45 0
0
36,54
0
0
0
JUNHO 58,00 0
0
32,00
2,00
8,00
0
JULHO
64,44 0
0
35,56
0
0
0
AGOST 46,67 0
0
48,89
4,44
0
0
SETEM 64,58 0
0
31,25
4,17
0
0
OUTU
52,17 0
0
47,83
0
0
0
NOV
64,71 0
0
35,29
0
0
0
DEZ
60,47 0
0
34,38
0
4,65
0
MEDIA/ 59,88 0
ANO
0
38,03
0,17
1,92
0
Resumo de projetos realizados em 2014:
- Conseguimos realizar a mudança dos espaços físicos de internação o que proporcionou
uma melhor acomodação dos usuários;
• Reorganização das equipes de referências;
• Discussão/oficina em colegiado aberto com a rede de Saúde Mental sobre redução
dos leitos de internação do Núcleo de Retaguarda;
Plano de Metas para 2015:
•
•
•
•
•
•
Aprimorar nosso processo de trabalho que foi iniciado em Novembro de 2015;
Terminar as mudanças de espaços fisicos que iniciaram com os espaços de internação e resta
a parte administrativa;
Restabelecer as representações nos fóruns de articulação política no campo da saúde
mental;
Dar continuidade na discussão com a rede sobre a redução dos leitos de internação;
Fechar os 4 leitos clínicos que restam e que já foi autorizado pela direção de saúde mental do
municipio;
Qualificar ainda mais a assistência prestada, enquanto uma unidade de saúde que busca
atender a demanda de usuários que necessitam de cuidados intensivos;
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REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL / Rede CAPS III (Adultos)
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III - Esperança - Distrito Leste
Identificação: CAPS de Atenção Psicossocial Esperança
Nr. CNES: 2023547
Nome: CAPS III Leste Esperança
Inaugurado: 2.002
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br
Endereço: R. Padre Domingos Giovanini, 290-Campinas – São Paulo, 13087-310.
Telefone: (19)3213-4822
Gerente: Geórgia Soares de Sordi.
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: 08 leitos
Residências Terapêuticas: 15 Moradias/105 usuários
Equipe: 138 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Leste
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura: Distrito Leste
Capacidade de Atendimento Contratado: 280 usuários/mês
Capacidade de Atendimento Real: 300 usuários/mês
Descrição geral:
O CAPS Esperança é um serviço de saúde, especificamente de saúde mental, que
compõe a rede assistencial do SUS Campinas, atendendo pessoas com transtornos mentais
graves, sendo 100% público.
Localiza-se na região leste de Campinas, fazendo parte dos serviços que estão sob a
responsabilidade do Distrito de Saúde Leste (DSL), da Secretaria Municipal de Saúde. Este
serviço é administrado diretamente pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, em cogestão
com a Prefeitura Municipal de Campinas.
O CAPS tem como conduta acolher toda pessoa que demande tratamento em saúde
mental sendo que, a partir da necessidade verificada, é construída sua rede de cuidado para
dentro do serviço, incluindo parcerias com outros serviços assistências do município; ou,
articulado para que ela faça seu tratamento em outro serviço do SUS, tais como os Centros
de Saúde, Centros de Convivência etc.
Este serviço funciona 24 horas, tendo a capacidade de acolher 08 pessoas em leito
noite, quando se encontram em sofrimento psíquico intenso.
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Breve histórico:
O CAPS foi inaugurado em 2002, como um CAPS III, oferecendo retaguarda
noturna. Foi implantado a partir da experiência da equipe do Hospital Dia, cuja localização
era nas áreas de abrangência do Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira, no Distrito de Sousas.
Houve, neste momento, uma ampliação da equipe para adequar os recursos necessários ao
funcionamento 24 horas e sua territorialização na região leste do município de Campinas,
visto que o Hospital Dia atendia pessoas com transtornos mentais que habitavam no
município como um todo. Passou, então, a atender moradores dos bairros que estão sob a
responsabilidade do Distrito de Saúde Leste. Funcionou por um ano no bairro de Nova
Campinas, sendo que em 2003 mudou sua sede para o Alto do Taquaral, numa casa alugada
e readequada para atender as necessidades da população em questão.
Em 2009/2010 a casa foi novamente readequada, ocorrendo uma grande reforma: a
casa foi inteiramente pintada; construída uma rampa de acesso que permite o transito de
cadeirantes e do uso de maca feita por serviços de Urgência e Emergência; construído dois
banheiros para uso de quatro pessoas simultaneamente; ampliação do número de salas para
o administrativo e atendimento.
Concepção de Tratamento:
O CAPS é um serviço de saúde mental de funcionamento 24 horas, porta aberta,
conduzindo o tratamento em média de 300 pacientes. Oferece cuidados de enfermagem,
médico, psicológico e terapêutico no geral; café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e
chá da noite; retaguarda noturna; atendimento a crise subjetiva; articulação com a rede de
Saúde, mais especificamente de saúde mental; matriciamento aos Centros de Saúde;
dispensação de medicação; espaço de formação: residência médica, aprimoramento em
saúde mental, estágios em psicologia e terapia ocupacional e estágio em enfermagem.
Portanto, é necessário que o serviço tenha um ritmo que acolha a crise subjetiva dos
pacientes, bem como a viabilização dos projetos terapêuticos que são sempre singularizados.
Dessa forma, a frequência dos pacientes no CAPS varia de acordo com seu projeto
terapêutico. O número de vezes que um paciente vem ao CAPS bem como a atividade que
vai frequentar varia conforme o entendimento que se tem do caso clínico, considerando a
maneira como ele se apresenta no tratamento e o benefício disso para possível
apaziguamento do sofrimento psíquico.
O coletivo da equipe no cuidado dos pacientes tem um efeito direto na condução dos
casos. Em muitos deles verifica-se a importância da parceria entre os cuidadores, tanto na
diversidade de olhares sobre um mesmo paciente, quanto nas diversas maneiras com que o
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
cuidado pode ser dispensado. Geralmente, conforme a complexidade do caso, a importância
de se ter mais de um cuidador facilita a inserção do paciente no tratamento e atenua
possíveis vivências persecutórias com o serviço.
A parceria que o serviço estabelece com a família, através do cuidado, é fundamental.
Visto que o modo com que a família consegue estar presente na condução do caso tem
repercussão no tratamento. Muitas vezes, o paciente tem muita dificuldade de permanecer
no ambiente familiar escolhendo morar numa pensão; outras vezes, a própria família
apresenta dificuldade etc., assim, a escuta do familiar é vista como algo necessário em vários
casos, buscando uma responsabilização da mesma.
As parcerias com os serviços nomeados de CECOS (Centros de Convivências) também
são tidas como importantes. Na região leste do município tem dois centros de convivências,
em bairros diferentes, com um olhar também voltado para a saúde de modo geral, e no
nosso caso, para a saúde mental. Da mesma forma é fundamental o diálogo com os Centros
de Saúde pela ampliação de rede de cuidado tanto clínica quanto subjetiva. Outras parcerias
(serviços assistenciais, comunidade de modo geral etc.) permitem a atenção integral do
paciente.
Processo de Trabalho:
Equipe de Referência:
O paciente em tratamento está sob a responsabilidade de uma equipe de referência,
composta por um psiquiatra, psicólogos, terapeuta ocupacional, enfermeiros, técnicos de
enfermagem, assistente social e monitor. Todos os profissionais do CAPS fazem parte de uma
equipe de referência, com exceção dos profissionais da higiene, motorista e porteiros.
No CAPS há 03 equipes de referência compostas cada uma delas por profissionais de
várias formações: médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistente social,
enfermeiros etc. Cada equipe atende territórios específicos referenciados por Centros de
Saúde.
Essas equipes se reúnem semanalmente (em média por 03 horas) para discutir os
projetos terapêuticos dos casos que conduzem. Oferecem atividades matriciais para os
pacientes da referência: grupo de tratamento, grupo de psicoterapia e atendimentos
individuais. Além do mais, os profissionais da equipe também oferecem atividades para os
usuários do CAPS no geral, coordenando diversas oficinas e grupos terapêuticos, podendo
inclusive atender usuários de outras equipes de referência.
Nos grupos de tratamento de cada equipe, que tem ocorrência semanal, participam o
médico, juntamente com outros profissionais da referência, e alguns pacientes sob os
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cuidados da equipe. Esse grupo é considerado matricial da equipe de referência. Tem como
direção a escuta dos pacientes, promovendo a construção de vínculos entre eles, além de ser
um espaço em que os profissionais avaliam o quadro geral de cada um deles e intervém
quando necessário.
Os espaços de escuta não se reduzem aos atendimentos “formais” realizados,
podendo acontecer em qualquer atividade oferecida como também na ambiência do CAPS
que tem como diretriz promover com que o sujeito em tratamento construa algum tipo de
laço social, com a vida, possibilitando um apaziguamento do sofrimento psíquico.
Entrada do Serviço:
O encaminhamento pode ser feito pelos Centros de Saúde, Pronto Atendimentos e
Pronto Socorros, Centros de Convivência, SAMU, etc., ou seja, qualquer serviço assistencial
do município. A procura pode ser feita também pela família ou pela própria pessoa em
sofrimento.
Quando é feito pelos serviços que compõe a rede assistencial, há dispositivos que
qualificam a chegada do paciente no serviço como, por exemplo, o matriciamento e as
reuniões mensais entre a equipe de saúde mental dos Centros de Saúde e do Caps. Em caso
de demanda espontânea é feito acolhimento no dia, uma escuta, que vai orientar o
profissional na construção e viabilização do tratamento.
A primeira entrevista pode também ser agendada. O profissional que atende procura
compreender melhor o pedido, verificando a urgência do atendimento, o território no qual o
sujeito reside, o serviço de encaminhamento etc. Essas informações são necessárias para o
agendamento. Prioriza-se que o profissional que faz a primeira avaliação do usuário faça
parte da equipe de referência que matricia o Centro de Saúde que é referência do bairro que
a pessoa mora. Caso se verifique a urgência a mesma é acolhido no mesmo dia pelo ADD
(acolhedor da demanda do dia).
Não há demanda reprimida, a espera é de no máximo 05 dias.
ADD (acolhedor da demanda do dia)
Chama-se de ADD um profissional de nível universitário escalado por período (manhã
e tarde) que agencia as demandas daquele período. As demandas podem vir do próprio
CAPS ou de outros serviços, familiares etc. Esse profissional tem múltiplas funções, como por
exemplo: acolher os usuários em crise ou não, a família e agenciar as demandas para Leito
Noite e internação.
Matriciamento:
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Verifica-se a importância do matriciamento na qualificação da rede assistencial.
Caracteriza-se por encontros periódicos entre as equipes do CAPS e dos Centros de Saúde
(saúde mental e saúde da família) para interlocução qualificada nas discussões de casos
clínicos. Portanto, cada equipe de referência estabelece parceria com alguns Centros de
Saúde específicos.
Atividades ofertadas pelo CAPS:
A escuta qualificada ocupa lugar central em qualquer oferta de tratamento,
contribuindo para que o sujeito construa novas soluções para seu sofrimento psíquico.
O Atendimento Terapêutico e as Saídas com Usuários: agenciamento de aspectos do
cotidiano do usuário em relação à sua subjetividade e os problemas que enfrenta: benefício,
pagamentos de pensão, compra de objetos de uso pessoal, passeios, visita domiciliar,
consultas médicas, tratamentos dentários etc.
Os grupos e oficinas ofertadas podem ser abertos (sem um número fixo de pacientes)
ou fechados (com número fixo). Podem também ser somente oferecido aos pacientes de
uma equipe de referência ou aberto a todas as equipes.
Atividades ofertadas semanalmente: grupo de tratamento; atendimentos individuais; grupo
de caminhada; grupos terapêuticos; oficina de culinária; salão de beleza; grupo de costura;
oficina de comunicação e escrita; grupo de família, atendimentos e visitas domiciliare e
acompanhamento terapêutico.
Oficina de Aperfeiçoamento Musical: realizada no Centro de Convivência “Espaço das
Vilas”. Essa oficina é agenciada por profissionais do CAPS Esperança, Centro de Convivência.
A oficina é aberta e estruturada com duração de duas horas e meia, para usuários inseridos
nos equipamentos de saúde mental e comunidade.
Oficina de Expressão Musical: oficina realizada no Centro de Convivência “Espaço das
Vilas” semanalmente, aberta, com duração de uma hora e meia, destinada para todo e
qualquer usuário da rede.
Grupo de Comunicação e Escrita: realizado no espaço de convivência do Caps na
tentativa de envolver um maior numero de pacientes, disponibilizado diferentes tipos de
materiais com intuito da facilitação da expressão. As atividades envolvem desenho, escrita,
colagem, musica e leitura.
Assembleia de funcionário e pacientes e Conselho local: realizada mensalmente até
agosto de 2014, visando à construção de um coletivo que se co-responsabilize pelo ambiente
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do CAPS, pelo cotidiano do serviço. É um espaço deliberativo, coordenado por uma dupla
(funcionário/paciente), onde tem como proposta discutir sobre o cotidiano do serviço para
tomada conjunta de decisões e questões sobre as diretrizes de saúde mental propostas pelo
Ministério de Saúde, bem como as diretrizes propostas pelo Município de Campinas.
Retaguarda noturna e internação:
O CAPS oferta retaguarda noturna para todos os pacientes que fazem tratamento no
serviço. Essa retaguarda pode ser dada de várias formas, havendo um cálculo clínico quando
se verifica a necessidade do paciente vir até o serviço ou de ajudar a família, inclusive de
acionar o SAMU (serviço de urgência e emergência). Alguns pacientes se dirigem até o CAPS
espontaneamente, quando necessitam de ajuda.
A retaguarda noturna pode também ser através da oferta de Leito Noite. O CAPS
oferta 08 leitos noites conforme a diretriz do município. Cada equipe de referência avalia
diariamente os pacientes que estão em leito noite, tendo essa prática uma incidência direta
na clínica. As evoluções em prontuários são feitas em dois períodos (dia e noturno).
Quando tem alguém internado em outro serviço, discute-se o projeto terapêutico do
sujeito, juntamente com o serviço em questão. Semanalmente, verifica-se a necessidade de
se deslocar até a unidade de internação, ofertando atendimento e discutindo com a equipe
do outro serviço.
Rotina da enfermagem:
O trabalho da enfermagem no CAPS é desenvolvido com os seguintes objetivos:
planejar, programar, avaliar a assistência de enfermagem dada a cada paciente ou grupo de
pacientes; criar e manter o ambiente terapêutico voltado para a realização das diversas
atividades do CAPS; operar junto aos pacientes, à família e à equipe no atendimento de suas
necessidades básicas para obtenção de uma saúde física e mental; colaborar na formação e
aperfeiçoamento de novos profissionais na área de saúde mental; compor a equipe de
referência, ampliando o olhar sobre os cuidados do paciente.
Modelo de Gestão:
O modelo de gestão tem como princípio a construção de um processo democrático e,
para isso, sustentado no processo de trabalho da equipe. É fundamental, portanto, a oferta
de espaços em que os envolvidos no tratamento, a equipe, possam sustentar e rever a sua
prática clínica. Do mesmo modo, por parte dos sujeitos em tratamento, a assembleia permite
que participem ativamente do “ritmo” desse serviço. Assim, o CAPS realiza semanalmente
reuniões de equipe, com supervisão clínica e institucional e reuniões de equipe de
referência. O controle social tem como um dos seus alicerces o conselho local, o qual é feito,
juntamente com a assembleia, aos sábados. O núcleo de enfermagem, apesar de participar
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de todos os espaços de gestão interna, reúne-se bimensalmente, por verificar a necessidade
de outro espaço de discussão.
Esse ano implementamos um colegiado gestor com 4 componentes membros da
equipe.
Reunião de equipe:
Espaço reflexivo do trabalho, constituinte da gestão. Opera de diversas formas,
utilizando-se ferramentas das mais variadas. Nesse espaço discutem-se os casos de maior
complexidade, os pacientes inseridos nos leitos noite, os indicadores construídos pela
equipe, e, a própria interação da equipe como um todo; ou seja, espaço vital para o
alinhamento assistencial.
Nessa reunião é construída também a política e a ética de cuidado que ajuda alinhar
a assistência. Essa construção dialoga diretamente com outros espaços tais como: o
Colegiado de Gestão do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, a reunião de coordenadores
do Distrito de Saúde Leste (DSL), o colegiado de saúde mental do município, a reunião da
saúde mental coordenada pelo DSL (presentes vários profissionais da saúde mental dos
Centros de Saúde e de outros serviços de referência) etc.
Supervisões clínicas e supervisões institucionais:
Ao longo de 2014, caminhamos discutindo nosso processo de trabalho, alinhando
questões pertinentes com relação ao funcionamento do Caps. Com relação às supervisões
clínicas elas podem ser feitas por supervisores diferentes, com diversas orientações clínicas,
conforme a escolha da equipe.
Espaço de formação:
Há todo um arranjo institucional para receber os diversos estágios, aprimoramento,
residência multiprofissional e residência médica. O estagiário participa do ritmo assistencial
do CAPS conforme seu núcleo de formação, bem como o período e duração do estágio. A
formação é também considerada uma ferramenta da gestão na medida em que o sujeito em
questão participa das reuniões que tem como pauta a reflexão da prática assistencial, e,
dessa forma possa interrogar as ações de cuidado das quais acompanham e participam.
Em 2014, o CAPS foi campo de estágio para o curso de psicologia da PUC Campinas e
do curso de psicologia da faculdade de Americana. Também foi campo de estágio para o
curso técnico de enfermagem da escola Global e da ETEP de Paulínia.
A residência multiprofissional em saúde mental da UNICAMP tem duração de 02
anos, sendo que no primeiro ano o residente participa das reuniões de equipe, reuniões de
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equipe de referência e outras atividades que vai construindo ao longo de seu percurso no
serviço. No seu segundo ano de residência, o residente passa a desenvolver seu estágio em
outra unidade assistencial, mantendo contato com o CAPS conforme seja verificada a
necessidade de construção de rede com o serviço.
A residência médica do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira tem o CAPS como
campo de formação por dois anos seguidos (R2 e R3). Os residentes (02 a cada ano) são
inseridos em equipes de referência, cada qual com um tutor responsável. A inserção dos
residentes acompanha o processo de trabalho da equipe. Em 2014, O Caps contou com 1 R2
e dois R3.
Educação permanente (EP) dos Enfermeiros:
Ofertado pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira com frequência mensal.
Conselho local:
Ativo desde novembro de 2007 com representação das gestões, funcionários,
pacientes e familiares.
Resultados Obtidos:
O CAPS Esperança atendeu em média, no ano de 2014, 314 usuários. Foram feitos ao
longo do ano 122 acolhimentos, dos quais alguns foram inseridos no serviço e outros
encaminhados para outros serviços que compõem a rede assistencial do município. Foram
acolhidos (primeiro atendimento) no CAPS em média 10 pessoas por mês. Na sua maioria a
demanda foi espontânea (41 usuários), em seguida os Centros de saúde foram o segundo
encaminhador (29 usuários), os hospitais psiquiátricos, Núcleo de retaguarda e enfermaria
do Ouro verde (27), Prontos Socorros e Prontos Atendimentos (10), outros (9) e assistência
social (4), respectivamente.
O número de usuários internados ao longo do ano foi de 50, dos quais 44 foram no
Núcleo de Retaguarda do SSCF e 06 em Hospital Geral. Houve um aumento do número de
pacientes internados em relação ao ano passado de 19 usuários.
A média de permanência dia no leito noite foi de 6 a 7 dias/mês. E a média da taxa
de ocupação foi de 55,83%.
Nos finais de semana o número de usuários que frequenta o Caps continua em torno
de 10, além dos que estão em leito noite. Chamamos de leito-dia quando verificamos a
necessidade da pessoa em tratamento em estar no Caps, seja porque está em crise ou
porque não tem retaguarda familiar e não consegue desenvolver suas atividades de vida
diárias.
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Matriciamento:
Equipe 01: a equipe se reúne com a equipe de saúde mental do CS Costa e Silva
mensalmente e qualificou o diálogo com o CS Taquaral
Equipe 02: a equipe se reúne com a equipe de saúde mental do CS São Quirino. Com relação
ao CS Centro, as trocas acontecem geralmente com o psiquiatra do serviço.
Equipe 03: a equipe se reúne mensalmente com a equipe de saúde mental do CS Conceição e
CS Sousas. Oferece matriciamento também mensal ao serviço Renascer (projeto da
Assistência). O matriciamento com o CS Boa Esperança se dá quinzenalmente.
Há alguns Centros de Saúde que não possuem uma troca qualificada com o CAPS por
diversos motivos que envolvem os dois serviços.
Os acolhimentos realizados pelos médicos/psiquiátrico no CAPS aumentaram, em
virtude da falta desse profissional nos Centros de Saúde, aumentou também os
encaminhamentos dos CSs para que os psiquiatras prescrevam antidepressivos.
Investimentos em 2014:
Ao longo de 2014 continuaram os investimentos com o objetivo de qualificar a prática
clínica. O espaço da reunião de equipe visto como um lugar de trabalho “vivo”, reflexivo, que
tem como objetivo a produção de cuidado, deve ser valorizado dentro de sua proposta
democrática, clínica e política. Para tal, é necessário que opere dentro dessa lógica,
priorizando o diálogo entre os trabalhadores.
Dessa forma, buscou-se aprimorar a transversalização do trabalho vivo nas reuniões
de equipe, elucidando alguns problemas assistenciais, visando à construção de ferramentas
que auxiliem no cuidado integral do paciente. Buscou-se também qualificar as trocas afetivas
e de saberes entre a equipe, a fim de qualificar o trabalho coletivo e as relações
interpessoais.
Depois do encerramento da supervisão institucional no final de 2013, a equipe
decidiu em discutir pontos estratégicos elucidando a maneira como se articula o cuidado em
equipe, seu processo de trabalho, considerando fundamental a explicitação das diferentes
concepções acerca do modelo de gestão e da assistência. Essas discussões dialogaram com
um grupo de trabalho (GT Gestão e Estrutura) composto por gestores e trabalhadores dos
serviços assistenciais do SSCF que sugeriram alguns temas para que as equipes discutissem.
Pontos centrais de trabalho do coletivo de funcionários do CAPS:
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O investimento numa rede de cuidado afetiva, solidária e com troca de saberes tem
sido um ponto de investimento da equipe, visto que a composição dos vários modos
de olhar dentro de uma equipe que conta com cerca de 60 profissionais não é algo
simples. Dessa forma, discutir e re-significar ferramentas de trabalho foi e está sendo
fundamental para a dinâmica de cuidado coletiva.
A partir do segundo semestre de 2014, a equipe decidiu em abolir o ADD (acolhedor
da demanda do dia), entendendo que cada equipe de referência seria responsável
pelas conduções dos casos que estão sob seus cuidados e pela construção interna da
rede de cuidado. Foi feita uma avaliação de quais eram as demandas que a pessoas
que estava exercendo essa função recebia e, partindo dos problemas levantados
decidiu-se experimentar esse novo arranjo.
Outros temas foram também discutidos, tais como: o acolhimento da crise, os
critérios de indicação para internação em hospitais e de indicação de leito noite, o
cuidado do morador de rua, assembleia et.
A implementação do colegiado gestor do Caps tem sido avaliado como produtivo,
dando transparência à gestão. Alguns pontos o colegiado vem trabalhando a partir
daquilo que tem colhido como demanda dos funcionários, como por exemplo, a
implementação de uma capacitação que tem como tecnologia a participação efetiva
da equipe nessa discussão e transmissão.
A ampliação da rede dos pacientes para fora do CAPS, visando à construção de novos
laços sociais e a diminuição da frequência dos usuários no serviço de final de semana,
para aqueles que utilizavam o serviço como única possibilidade de convivência e lugar
de refeição, tem sido um investimento constante da equipe.
Com relação a corresponsabilização do cuidado em rede, qualificou-se a troca entre a
equipe do Caps e alguns serviços de saúde: o Cs Taquaral foi um deles.
Qualificação das assembleias. Houve, no primeiro semestre de 2014, diminuição da
participação dos usuários, familiares e da equipe nas assembleias que estavam sendo
realizadas aos sábados. Somente quando o assunto era de extremo interesse aos
familiares - quando implicava uma possível perda de algum recurso assistencial - que
a participação aumentava ou quando a coordenação convocava os familiares. Diante
disso e também pelo pedido dos usuários, foi decidido retomar as assembleias uma
vez por semana de sexta feira e fazer aos sábados quando necessário, para facilitar a
participação dos familiares.
Qualificação da dispensação da medicação, qualificando a orientação do usuário e
familiar na gestão do cuidado medicamentoso. Verificou-se uma diminuição na
dispensação feita por fita (as fitas contém as medicações divididas por períodos e dias
da semana) e um aumento dos pacotes.
Manutenção na qualificação das trocas entre as equipes de referência e os familiares
de várias formas. Uma das maneiras tem sido chamar os familiares para as reuniões
das equipes de referência quando necessário.
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Implementação de um grupo de família, abrindo uma possibilidade aos familiares de
compartilharem com outros familiares suas vivências com o familiar em questão que
está em tratamento.
Metas para 2015:
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Dar seguimento a algumas metas que estão sendo trabalhadas pela equipe, desde
2014, e que são consideradas fundamentais na produção de cuidado integral:
Construção da corresponsabilização do cuidado em rede. Para tal, é necessário maior
investimento nos matriciamentos, nas parcerias com outros serviços e no
alinhamento com as redes assistenciais articuladas pelo DSL.
Aumento da participação da equipe, familiar e dos usuários na assembleia através do
sentido construído e compartilhado por todos envolvidos.
Qualificação da passagem de plantão ocorrida nos 3 períodos (manhã, tarde e noite,
envolvendo implicação de outros profissionais além da enfermagem.
Qualificação do trabalho da farmácia, ampliando sua responsabilidade para além da
separação das medicações dos usuários. A proposta é do farmacêutico, junto com o
técnico de farmácia, contribuir na dispensação direta aos usuários bem como no
diálogo junto aos médicos e equipe de referência sobre o cuidado medicamentoso:
interação entre medicamentos, cuidados básicos com a medicação etc.
Redução do número de pedido de internação através da qualificação da rede
assistencial do paciente e da compreensão das ferramentas de cuidado necessárias
ao manejo da crise subjetiva.
Fortalecimento da participação dos familiares na política de saúde mental do
município, no controle social e no tratamento de seus parentes.
Fortalecimento do colegiado gestor do Caps através da viabilização de projetos
construídos juntamente com a equipe
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Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III - Estação – Distrito Norte
Identificação: Centro de Atenção Psicossocial Estação
Nr. CNES: 2023105
Nome: CAPS III Norte Estação
Inaugurado: 2.000
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br
Endereço: Rua Francisco Gaspar da Silva, 180 - Jardim Eulina, Campinas - São Paulo, 13063490.
Telefone: (19)3243-9531 - (19)3243-9537
Gerente: Patrícia Ferranti Bichara
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: 08 leitos
Residências Terapêuticas: 11 Moradias – 33 pacientes
Equipe: 51 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Norte
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito Norte: 210.000 Habitantes
Capacidade de Atendimento Contratado: 280 usuários
Descrição Geral:
No mês de abril de 2000, dentro do processo de desospitalização e de apoio às
Residências Terapêuticas mais distantes do SSCF, foi inaugurado o Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS) Estação.
Com este novo equipamento foi possível abrir 70 vagas/dia que permitiram atender
um total estimado de 180 pacientes/mês.
Este CAPS ficou então com a incumbência de acompanhar os Serviços Residenciais
Terapêuticos desta região, bem como atender as demandas de saúde mental da população
das regiões próximas.
Em 2001, o CAPS Estação se consolidou como referência para o atendimento dos
pacientes da Região Norte de Campinas, acompanhando os Serviços Residenciais
Terapêuticos mais próximos, inaugurando o funcionamento 24 horas, com a incorporação de
uma segunda casa ao serviço, para abrigar 08 leitos de apoio para a atenção à crise dos
pacientes sob seus cuidados.
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O funcionamento 24 horas contribuiu para a efetiva descentralização e
territorialização do cuidado na medida em que o CAPS passou a ser o lugar preferencial para
o tratamento de pessoas com problemas psiquiátricos graves, inclusive nos momentos de
crise, contribuindo para a transformação do modelo centrado no hospital psiquiátrico.
Breve Histórico:
No decorrer do seu processo histórico o CAPS III Estação qualificou os serviços
assistenciais já prestados e constatou um crescente aumento no número de usuários
atendidos.
Em 2006 e 2007 foi encaminhado ao Ministério da Saúde um projeto visando
aquisição de recursos para construção de sede própria em terreno público destinado a esse
fim, porém tal solicitação ainda não foi atendida.
Assim, buscando qualificar o atendimento devido ao número crescente de usuários
e atendendo a Política Ministerial que preconiza a territorialização, em novembro de 2007 a
sede do CAPS foi transferida para uma casa maior, ampla e arejada, com um custo menor do
que a soma das duas que alugava anteriormente e principalmente, localizada no território de
abrangência do Distrito de Saúde Norte, região do município para o qual o CAPS é referência.
Nº de Usuários/ Mês e Ano de Referência.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
147 em fevereiro de 2003;
231 em fevereiro de 2004;
263 em fevereiro de 2005,
275 em dezembro de 2006;
299 em dezembro de 2007;
310 em dezembro de 2008;
340 em dezembro de 2009;
344em dezembro de 2010;
345 em dezembro de 2011;
351 em dezembro de 2012;
354 em dezembro de 2013;
363 em dezembro de 2014.
Estão incluídos nestes cálculos tanto os usuários que freqüentam o CAPS quanto
moradores dos Serviços Residenciais Terapêuticos.
33
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Estes moradores passaram a ser acompanhados pelo Núcleo de Serviço Residencial
Terapêutico, mas em 2015 dezoito usuários passarão a residir na proximidades do CAPS, que
assumirá seus cuidados.
Os dados apresentados apontam que o CAPS III Estação já ultrapassou a capacidade
máxima prevista de atendimento para CAPS III como prevê a Portaria SAS no. 189, de 20 de
março de 2002, que indica para o CAPS III uma capacidade de atendimento de 300 usuários.
Coloca-se, portanto, em discussão a necessidade de ampliação da rede de cuidados
em Saúde Mental, incluindo-se aí o necessário incremento aos Centros de Saúde do
território, implementação de um Centro de Convivência e a criação de Oficinas de Geração
de Renda.
Público Alvo:
O CAPS III Estação destina-se ao acompanhamento de psicóticos e neuróticos
graves moradores da região do Distrito Norte de Saúde do município, cuja população é de
210 mil habitantes, segundo dados do IBGE, sendo 70% SUS dependentes.
Período de Realização:
Atendimento diário, 24 horas. O atendimento noturno e nos finais de semana é
oferecido preferencialmente para pacientes em regime de acompanhamento intensivo.
Há maior concentração de profissionais das 08:00 às 18:00 horas de segunda à
sexta-feira e no período noturno contamos com quatro auxiliares ou técnicos de
enfermagem e um enfermeiro plantonista responsável.
Nos plantões diurnos durante os finais de semana e feriados há um profissional de
nível universitário e três auxiliares e/ou técnicos de enfermagem das 06:00 às 12:00 e das
12:00 às 18:00.
Objetivos:
01 - Realizar Acompanhamento Psicossocial 24h para população adstrita no território do
Distrito Norte;
02 - Desenvolver Atenção Diária: Triagens, acolhimento e reabilitação para usuários-dia
inseridos no serviço, bem como assistência e suporte aos familiares;
03 - Construir vínculo e co-rresponsabilização junto aos usuários em sua presença cotidiana
no CAPS;
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04 - Oferecer Dispositivos de Atenção à Crise: Destinados à pacientes novos ou usuários
regulares do serviço que necessitam do dispositivo de leito-noite, dentre outros. Entende-se
que a resposta às situações emergenciais ou de crise são, em geral, marcadas pelo seu
caráter imediato e exigem flexibilização e disponibilidade diferenciadas do profissional e/ ou
equipe; constituem oportunidade para construção e estreitamento de vínculo e avanço no
projeto terapêutico; exigem instrumental clínico e técnico diferenciado;
05 - Redução na ocupação dos leitos de retaguarda noturna em outras unidades da rede de
saúde e do número de internações;
06 - Estágios e Programa de Residência Médica.
Neste campo, em 2014 recebemos:
1 R2 da Residência Multiprofissional da FCM/UNICAMP;
1 estagiário de Psicologia da PUCCAMP (ano todo);
2 estagiários de Psicologia da Universidade São Francisco (2 meses);
Estagiários do Curso Técnico de Enfermagem – ISI
07 – Acompanhamento de usuários inseridos em Serviços Residenciais Terapêuticos.
Processo de Trabalho:
Considerando a necessidade de atender de maneira qualificada as principais
frentes de trabalho do CAPS, a saber:
a) atenção psicossocial aos pacientes inseridos no CAPS;
b) atenção às situações de crise;
c) atenção às novas demandas;
d) o cuidado com o paciente em observação no Leito-Noite;
e) a integração com os demais equipamentos de saúde, cultura, esporte e lazer, da região
norte e da cidade de Campinas.
O processo de trabalho do CAPS III Estação está organizado da seguinte
maneira:
01 - Equipe multidisciplinar, dividida em três “equipes de referência”, sendo cada uma
responsável pela condução dos projetos terapêuticos dos moradores de uma determinada
micro-região, dentro do distrito de saúde.
A saber:
ER1: CS Aurélia, CS Eulina, CS Barão Geraldo, CS Village
ER2: CS São Marcos, CS Santa Mônica, CS Cássio Raposo, CS São Martin
ER3: CS Boa Vista, CS Santa Bárbara, CS Rosália, CS Pe. Anchieta
02 - Grupos Abertos: O serviço oferece um grupo por período, aberto a qualquer usuário do
CAPS:
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Grupo de passeio: tem como finalidade conhecer espaços de cultura e lazer na cidade
e ajudar na organização e participação dos usuários em eventos coletivos tais como:
campeonatos de futebol, festas juninas, carnaval, passeio para a praia, entre outros;
Grupo de futebol: promove atividade física e a integração com a comunidade e
outros serviços de saúde através de torneios e campeonatos, o grupo se reúne
semanalmente na praça de esportes do Jardim Eulina, bairro onde está localizado o CAPS;
Salão de beleza: visa o resgate da auto-estima através do auto-cuidado;
Grupo de cinema: visando à convivência, atividade lúdica e o cinema como forma de
expressão possibilitando a discussão dos temas abordados nos filmes, acontece no Centro de
Convivência do Jardim Aurélia;
Grupo de Atividades: pintura, costura, produção de artesanato com fins terapêuticos,
para uso pessoal e geração de renda;
Grupo de Saúde: visando o auto-cuidado e informações sobre hábitos saudáveis;
Grupo de Horta: conduzido por uma psicóloga, um enfermeiro e um técnico de
enfermagem, acontece no Centro de Convivência do Jardim Aurélia, visando à socialização,
aprendizagem da prática do cultivo e possivelmente geração de renda;
Grupo de notícias: visa atualizar e discutir notícias e informações recolhidas de
jornais, revistas e outros, além de elaborar um mural com as informações mais interessantes
que ficam disponíveis aos usuários;
Grupo de Culinária: visando a convivência, integração e aprendizagem da habilidade
de cozinhar, através dos encontros e receitas, lembranças são resgatadas favorecendo o
processo terapêutico de cada usuário;
Grupo de música: espaço lúdico, de integração e convivência e desenvolvimento de
habilidades de cantar e expressar-se através do canto e promover integração;
Grupo de expressão corporal: conduzido por duas psicólogas e uma enfermeira,
acontece na praça próxima ao CAPS. Visa promover a atividade física como meio de
reconhecimento do corpo, expressão e sensibilização.
Grupo de medicação: visa discutir as características dos medicamentos e seus efeitos,
bem como desenvolver a autonomia para sua utilização.
03 - Grupos fechados: possui um coordenador responsável que trabalha dentro de um
referencial mais definido, alguns têm um número de vagas limitado. Exemplos: Grupo de
psicoterapia, Grupo de Encontro (cada equipe de referência reúne-se semanalmente com
seus usuários), Oficina Estação Criar (visa promover habilidades para artes plásticas,
descobrir talentos, promover a convivência e integração e gerar renda), Grupo de Medicação
e Grupo de Terapia Ocupacional.
04 - Atendimentos individuais: atendimento médico, psicoterapia, TO, atendimento de
referência.
05 - Família: atendimento individual e grupal para familiares de pacientes inseridos no
serviço.
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06 - Alfabetização de adultos: uma parceria com a Fundação para a Educação Comunitária
FUMEC. A sala de aula está localizada no Centro de Convivência do Jardim Aurélia.
07 - Acolhimento das demandas do dia (ADD): três profissionais por período, dedicados a
promover a convivência, acompanhar os pacientes que estão no leito, atender novas
demandas e resolver situações críticas.
08 - Controle Social: se dá através de Assembléias quinzenais, reuniões mensais do
Conselho Local e participação de conselheiros locais nos conselhos Distrital e Municipal.
09 - Reuniões semanais internas: da equipe geral e equipes de referência para discussão de
casos, supervisão clínica e institucional e planejamento das ações.
10 - Reuniões externas: gerente e trabalhadores participam de diversos fóruns de gestão e
construção das políticas públicas de saúde, bem como aqueles que visam à promoção de
encontros e integração das redes, tais como: colegiado de gestão do SSCF; Câmara Técnica de
SM da SMS; colegiado distrital; reunião com equipes de saúde; Educação Permanente para
os gestores; matriciamento para equipes de saúde mental e equipes de PSF do território;
reuniões dos Conselhos Local, Distrital e Municipal; reunião da Comissão de Moradias;
Fórum de Geração de Renda; Coletivo de Saúde Mental do Distrito Norte, Reunião do Projeto
Coletivo da Música e outros.
11 – Colegiado Gestor: composto por 07 trabalhadores e o coordenador da unidade, visa o
compartilhamento dos problemas e encaminhamentos para solucioná-los, contribui na
organização do cotidiano e levantamento de temas para a reunião de equipe, representa o
coordenador quando de sua ausência na unidade ou impossibilidade de participação em
fóruns de gestão, reúne-se mensalmente.
Todos estes dispositivos técnicos devem estar alinhados tanto ao projeto do serviço quanto
ao projeto terapêutico de cada usuário e devem ocorrer sem significar alienação do
trabalhador ou prejuízo da escuta clínica de cada experiência sofrimento.
Resultados Obtidos:
Temos observado uma diminuição na demanda de internação integral com
conseqüente melhora na qualidade de vida devido a não exclusão do convívio social, sendo
que quando isto se faz necessário ocorre por um curto período de tempo.
Quanto ao processo de reabilitação psicossocial verificamos indicadores
qualitativos tais como a melhoria da qualidade de vida, a manutenção dos vínculos familiares
e sociais, a aquisição de benefícios e a inserção no mercado de trabalho formal e informal.
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Os dados quantitativos do período de janeiro a dezembro de 2014, são:
1 - Nº total de beneficiários atendidos:
Em 2014 o CAPS atendeu uma média de 323 pacientes/mês, mais 33 moradores de Serviços
Residenciais Terapêuticos.
A seguir apresentamos uma Tabela que demonstra o número de usuários
atendidos por mês:
Mês de Referência
No. Usuários
Janeiro
313 + 33
Fevereiro
314 + 33
Março
314 + 33
Abril
308 + 33
Maio
327 + 33
Junho
330 + 33
Julho
330 + 33
Agosto
328 + 33
Setembro
328 + 33
Outubro
326 + 33
Novembro
334 + 33
Dezembro
330 + 33
Média : 323,5 usuários/mês (CAPS) + 33 (SRT)
2 - Diagnóstico Predominante: F.20;
3 – Produção de Janeiro a Agosto de 2014 (tabela discriminada por procedimento):
Anexo.
4 – Indicadores 2014
CAPS III ESTAÇÃO - INDICADORES 2014
1. Número de Usuários Inseridos Conforme PTI
Mês
Acolhimentos
Novas Inserções
Jan
10
4
38
Total de
Usuários
313
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Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
Total
10
8
2
8
14
13
8
7
12
11
4
8,91
107
6
7
2
8
11
13
8
4
11
6
1
6,75
81
314
314
308
327
330
330
328
328
326
334
330
323,5
3882
6. Taxa de Ocupação dos Leitos
Taxa de
Mês Ocupação
%
Jan
89,00
Fev
102,00
Mar
100
Abr
74,58
Mai
74,60
Jun
63,3
Jul
72,2
Ago
84,00
Set
69,00
Out
68,00
Nov
100,00
Dez
82,26
Média
81,57
Média de
Permanência
10,00
10,00
13,00
8,95
8,41
5,24
8,95
11,61
9,22
10,00
12,10
10,74
9,85
7. Internações
Mês
Jan
Núcleo de
Usuários em
Retaguard Hospital Geral
Leito Noite
a
1
2
22
39
Total
25
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Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
Total
1
2
3
5
5
4
4
0
1
1
3
2,5
30
3
3
1
1
2
1
1
1
3
0
0
1,5
18
23
19
20
22
29
20
18
18
17
20
19
20,58
247
27
24
24
28
36
25
23
19
21
21
22
24,58
295
8. Origem dos Encaminhamentos
Demanda
PA /
C.S.
Hospitais
Espontânea
PS
Jan
4
3
2
1
Fev
2
4
2
2
Mar
4
2
0
2
Abr
0
1
0
0
Mai
2
2
3
1
Jun
6
2
2
1
Jul
5
6
0
1
Ago
2
2
0
0
Set
0
4
1
0
Out
1
6
3
1
Nov
2
6
0
0
Dez
2
0
0
1
Média
3
3
1
1
Total
30
38 13
10
* SOS Rua / SARES / SAMIM / CREAS / CRAS /
Abrigos / ONG's
Mês
Assistência
Social
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
Conselho
Tutelar
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
Outros
Total
*
0
10
0
10
0
8
1
2
0
8
2
14
1
13
4
8
2
7
1
12
2
11
1
4
1
9
14 107
9 - Casos Novos: Em 2014 foram inseridos 81 novos casos.
10 - Altas: Em 2014 foram realizadas 116 altas para serviços de saúde de
menor complexidade, para outros CAPS situados na região de domicílio ou
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outros municípios em função de mudança ou localização de familiares.
11 - Leito-Noite:
Em 2014 ocorreu uma média de ocupação de leito de 81,57% sendo a
média de permanência de 9,85 dias/ mês e uma média de 20,58
pacientes/leito/mês.
12 – Internações em 2014:
Núcleo de retaguarda: 30
Hospital Geral (enfermaria Psiquiátrica e Clínica Médica): 18
Ressaltamos que o acolhimento dos casos nestes outros dispositivos de
cuidado teve caráter pontual, com manutenção do vínculo e do Projeto Terapêutico do
usuário no CAPS.
Leito-Noite: 247
Dentre os resultados obtidos é importante ressaltar o estreitamento da
parceria entre o CAPS Estação e o DSN.
Das metas estabelecidas em 2014 destacamos:
1. realização de eleição para a nova composição do CLS;
2. implementação do Colegiado Gestor da unidade;
3. aprimoramento do acolhimento e atendimento telefônico às demandas externas através da
aquisição de uma linha telefônica móvel sob responsabilidade do plantonista do período.
Outras Informações:
Composição da Equipe (em 2014):
Assistente Administrativo: 01;
Auxiliar Administrativo: 01;
Auxiliar de Higiene: 05;
Auxiliar de Farmácia: 01;
Enfermeiro: 06;
Farmacêutico: 01;
Médico Psiquiatra: 01
Obs: em alguns meses conseguimos ter dois médicos psiquiatras, porém ambos com carga
horária bastante reduzida;
Monitor: 01;
Motorista: 01;
Psicólogo: 07, sendo que um é gerente da unidade;
Técnico/Auxiliar em Enfermagem: 20;
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Terapeuta Ocupacional: 03;
Vigilante: 03 (sendo 2 contratados pela SMS)
Plano de Metas para 2015:
01 - Manutenção e aprimoramento do trabalho já desenvolvido;
02– Manter atuantes Colegiado Gestor, Assembléia e Conselho Local de Saúde;
03 - Realização de Planejamento Anual para organização e discussão do modelo de trabalho
e estudo epidemiológico da população atendida;
04- Retomada das supervisões clínicas e institucionais;
05 - Dar continuidade ao projeto iniciado em 2012 de formulação e implementação da
SAE (Sistematização da Atenção de Enfermagem), Plano de Normas e Rotinas (incluindo
procedimentos da Equipe como triagem, acolhimento, atenção à crise e procedimentos
de Enfermagem) e Educação Permanente para cuidados de enfermagem e primeiros
socorros;
06- Contratação de médicos psiquiatras para as 60 horas semanais estabelecidas pelo
convênio de co-gestão;
07 – Transferência de uma Residência Terapêutica tipo I com 08 moradores para a região
Norte e implementação de uma Residência Terapêutica tipo II;
08- Consolidar a RAAS e melhorar os registros de procedimentos;
09- Fomentar junto à Secretaria Municipal de saúde, Distrito de Saúde Norte e SSCF a
discussão sobre o modelo municipal para atendimento às urgências e emergências em Saúde
Mental;
10- Junto ao Distrito Norte e Cândido Ferreira buscar a efetiva implementação de um
Centro de Convivência (CECO) no território e construção de uma ampla rede que inclua
outros equipamentos em SM;
11- Manutenção e Fortalecimento do Projeto de Apoio Matricial junto às Unidades
Básicas de Saúde do Distrito Norte de Saúde;
12- Buscar recursos junto a PMC e Ministério da Saúde para a construção de sede própria e
enquanto isso não ocorrer buscar recursos para a reforma da sede atual.
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Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III - Antônio da Costa Santos - Distrito Sul
Identificação: Centro de Atenção Psicossocial CAPS Sul
Nr. CNES: 2023113
Nome: CAPS III Sul Antônio da Costa Santos
Inaugurado: 2.001
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br
Endereço: Av. Brunoro de Gasperi, nº280 – CEP 13044-165, Campinas.
Telefone: (19)3271-3374
Gerente: Rosana Romanelli.
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: 08 leitos
Residências Terapêuticas: 06 Moradias/49 usuários
Equipe: 77 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Sul
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito Sul: 292.419 Habitantes
Capacidade de Atendimento Contratado: 300 usuários
Capacidade de Atendimento Real: 330 usuários
Usuários Inseridos: 420 usuários
Descrição:
O CAPS Antônio da Costa Santos, “Toninho” ou “CAPS Sul”, como é conhecido, foi
fundado em 03 de outubro de 2001 na Vila Georgina, região sul da cidade de Campinas. Este
serviço é referência para um território com uma população estimada em 297.000 habitantes
e pertence ao Distrito de Saúde Sul. Em setembro de 2004 o CAPS mudou-se para uma sede
própria, construída e projetada para este fim. Esta sede situa-se na Rua Brunoro de Gasperi,
280 - no Parque Prado.
Atualmente, o CAPS acompanha 420 usuários da saúde mental em diferentes graus
de complexidade. O serviço dispõe de 08 leitos para acolhimento com atenção intensiva à
crise, preferencialmente aos usuários já inseridos no CAPS. Este recurso aprimora a atenção
ao cuidado em situações de maior fragilidade e vulnerabilidade e qualifica o vínculo entre
usuário e o serviço. A média da frequência diária é de 80 pacientes/dia. O CAPS permanece
em funcionamento 24 horas, sendo o período noturno assistido por plantões de
enfermagem (01 enfermeiro e 04 técnicos de enfermagem com retaguarda do SAMU)
destinado aos cuidados dos usuários em uso do Leito Noite.
43
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Objetivo:
O CAPS tem como objetivo atender e qualificar o cuidado aos usuários portadores de
sofrimento mental, moradores da região sul, promovendo tratamento territorializado e
compartilhado com Unidades Básicas de Saúde (UBS`s) de referência de cada usuário, com
objetivo de uma ampliação da autonomia, da construção de laços sociais e inserção social
através de uma clínica ampliada que atenda as reais necessidades de cada usuário, o que
nomeamos de reabilitação psicossocial.
Modelo de gestão:
O modelo de gestão se sustenta numa lógica democrática de construção de projetos
de cuidado.
As demandas que nos convocam são continuamente avaliadas pela equipe que
intervém num processo de trabalho vivo, onde se torna possível a flexibilização e a revisão
de um modelo que tem como princípio a atenção singularizada aos sujeitos portadores de
sofrimento mental grave.
O modelo de gestão tem como princípio as diretrizes do SUS e é sustentado pelo
processo contínuo de trabalho compartilhado com o Colegiado de Coordenadores do
Distrito Sul, Colegiado de Gestão do Cândido Ferreira e Câmara Técnica da Secretaria
Municipal de Saúde.
As assembléias, rodas, reuniões, reuniões de conselhos são espaços coletivos que
promovem a fala e uma “escuta qualificada”.
É a partir daí que identificam-se as demandas e se aprimoram os projetos.
Modelo de atenção e cuidado:
O CAPS estrutura seu modelo de atenção em três eixos de sustentação: Equipes de
Referência, Projetos Terapêuticos Singulares (PTS) e Matriciamentos.
As equipes de referência são constituídas por profissionais de diferentes formações
em saúde que referencia uma microrregião do território. São responsáveis pelo
acolhimento,
avaliação,
triagem,
inserção,
assistência/acompanhamento,
e
encaminhamentos dos usuários que chegam ao serviço.
O Projeto Terapêutico Singular traça as diretrizes do tratamento garantindo a
atenção singularizada a cada usuário em seu processo de cuidado.
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O Matriciamento é um recurso em que as equipes da rede de saúde (CAPS, Unidades
Básicas de Saúde (UBS), Centros de Convivência (CECOS), Prontos Atendimentos e apoios
distritais) se encontram periodicamente para compartilhar os casos e garantir a prática de
uma clínica ampliada, visando o fortalecimento ou construção de uma rede de cuidado,
respeitando as diretrizes do SUS (equidade, universalidade e integralidade no cuidado). Este
fórum também pode agregar profissionais de outros setores que têm implicação com o
usuário em pauta (fóruns intersetoriais).
Em 2014 as ações de matriciamento tiveram um grande avanço à partir da
capacitação em 2013 de médicos clínicos e profissionais das UBS`S por profissionais da rede
de saúde mental. Todos os profissionais universitários oferecem matriciamento.
Processo de trabalho:
Acolhimento
Dois ou três profissionais permanecem no acolhimento para receber as demandas do
dia. Esses profissionais avaliam e encaminham para a equipe de referência que promoverá
neste primeiro momento os atendimentos necessários e a construção de um PTI inicial.
Este momento é de fundamental importância para possibilitar um vínculo de
confiança com o serviço. As demandas que não forem para inserção no CAPS são
encaminhadas para as unidades de referência a partir das necessidades apresentadas, em
sua maioria as UBS.
Triagem
Primeira entrevista e avaliação do usuário que orienta a inserção no serviço e a
construção do PTS ou o encaminhamento para unidades que atendam à sua necessidade.
Convivência
Espaço de permanência dos usuários no CAPS que deve favorecer o bem estar e o
aprendizado de conviver com o outro.
O termo “Convivência” refere-se à necessidade de construir um sentido e a
corresponsabilização junto aos usuários em sua presença cotidiana no CAPS. Também
implica em estar e se relacionar com pessoas, grupos, atividades ou com o ambiente.
Cuidado diário aos usuários
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Cuidado terapêutico e de reabilitação para usuário do serviço (atendimentos,
consultas, cuidados pessoais, medicação, alimentação, ações de fortalecimento da
autonomia, etc.). Atenção e orientação aos familiares.
Plantão de acolhimento
O plantão de acolhimento é realizado por dois ou três profissionais de nível
universitário e técnico de enfermagem por período, escalado em esquema de rodízio. Os
profissionais permanecem à disposição para situações não programadas (recepção, triagem,
intercorrências, acolhimentos à crise, encaminhamentos vindos dos Centros de Saúde (UBS)
- Prontos-Socorros, SAMU, SARES, familiares, demandas espontâneas, e outros.
Nos finais de semana e feriados o serviço mantém um profissional de nível
universitário por doze horas (sendo seis horas um enfermeiro) além da equipe de
enfermagem.
•
São atribuições do profissional do acolhimento:
Receber encaminhamentos das diversas unidades citadas acima ou demandas
espontâneas;
•
Avaliar a urgência das demandas para o atendimento e planejar o tempo que
contemple a atenção por ordem de prioridade;
•
Priorizar as situações de crise;
•
Qualificar a demanda através de contato com um profissional da unidade de origem,
seja por telefone, registro escrito ou pessoalmente;
•
Atender a demanda interna de usuários em acompanhamento que se apresentam
desestabilizados ou que procurem o serviço em situação de sofrimento;
•
Identificar a equipe de referência que agendará a triagem do novo usuário ou dará
continuidade ao cuidado já oferecido.
São atendidos em situação de crise os usuários novos ou regulares do serviço que
necessitarem do dispositivo de leito noite, dentre outros. Entende-se que a resposta às
situações emergenciais ou de crise são, em geral, marcadas pelo seu caráter imediato,
portanto, torna-se uma oportunidade para o estreitamento do vínculo e avanço no PTIs.
Exigem instrumentais terapêuticos e técnicos diferenciados, flexibilidade e disponibilidade
diferenciada do profissional ou do cuidador.
Processo de trabalho:
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A equipe do CAPS Sul subdivide-se em três Mini Equipes que referenciam cada uma
das três microrregiões do território. Elas se reúnem semanalmente para discussões e
compartilhamento de casos e são responsáveis pela articulação e condução dos Projetos
Terapêuticos Individuais ( ou Singulares). Esta prática, que proporciona a troca de saberes, é
a concepção do Matriciamento acima citado.
Reunião de equipe:
A equipe realiza uma reunião semanal para discussões de pautas pertinentes ao
processo de trabalho (temas de planejamento, informes, consultas, propostas, alinhamento
de propostas, discussões de casos, supervisões clinicas e/ou institucionais e outras
demandas).
Linhas de cuidado:
1. Atendimentos individuais
Os atendimentos individuais são realizados por profissionais universitários que, para
além de seus núcleos, exercem o papel de referência: psicólogos, enfermeiros, terapeutas
ocupacionais e assistentes sociais.
Os atendimentos individuais se estendem aos familiares.
2. Grupos abertos
São grupos de atividades coordenados por pelo menos dois profissionais com
participação espontânea de usuários.
Os grupos abertos realizados ao longo de 2014 são: Oficina de Escrita (jornal), Grupo
de Caminhada, Oficina de Beleza, Grupo de Cinema (esporádico), Grupo de Música, Grupo
de Horta, Grupo de Esportes: futebol e piscina, Grupos de atividades junto ao CECO Portal
das Artes, Grupo de lava-carros (que ensaia um projeto de geração de renda), grupos de
passeios e viagens (periódicos).
3. Grupos fechados
São grupos de atividades coordenados por dois profissionais, utilizando um setting
definido com contratos de frequência e limite de participantes, encaminhados a partir de
PTIs, pelos profissionais de referência: Ateliês, Grupos de Tratamento, Grupo de
Psicoterapia, Grupo de Culinária, Grupos de família, Grupo Rosa dos Vento.
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4. Assembléias
Espaço de comunicação, interação e discussão da rotina do CAPS. Têm forte
participação de usuários. É aberta aos familiares. Nas Assembléias são reveladas as
necessidades dos usuários e valorizadas as suas falas (idéias, propostas, posições, etc). A
Assembléia também é um espaço de construção da cidadania e autonomia, e qualifica as
relações interpessoais e a convivência com as situações de maior complexidade e
delicadezas da unidade.
São realizadas semanalmente, e em 2014 experimentamos realizá-las em diferentes
dias da semana, com calendário previamente planejado. Este arranjo permitiu contemplar a
participação de grande parte de nossos usuários.
5. Acompanhamento terapêutico
Recurso de intervenção com o usuário, que busca ampliar a autonomia para a
realização do autocuidado, de atividades da vida diária e de demandas particularizadas de
cada um, incluindo aprendizado para maior liberdade de ir e vir, desenvolvendo
autoconfiança, autoestima e fortalecendo vínculos.
Esses acompanhamentos acontecem preferencialmente fora do CAPS.
6. Visitas domiciliares
São procedimentos realizados por todos os profissionais da equipe assistencial que
visam atender as necessidades de quem, por algum motivo, não consegue chegar até a
unidade.
São realizados procedimentos medicamentosos, atendimentos, consultas ou visitas
com objetivos específicos.
7. Bazar
Espaço que viabiliza a aquisição de roupas, calçados, objetos pessoais e utilidades
domésticas que dão oportunidade de escolha e negociação de pagamento para todos os
usuários.
O bazar tem como objetivo estimular o autocuidado, dar oportunidades de escolha,
desenvolver a autoestima, oferecer oportunidade para as pessoas de baixa renda e trabalhar
a responsabilidade e compromisso através das formas de pagamento.
Todos os produtos têm preços simbólicos e podem ser negociadas as formas de
pagamento.
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A renda é investida em passeios, festas, viagens planejadas em assembleias e
eventualmente contribui com alguma necessidade particular de usuários sem renda:
documentos, passagens ou mesmo objetos de maior necessidade.
8. Comissão de eventos
Responsável pelo direcionamento e organização dos Eventos Oficiais do CAPS (datas
comemorativas) junto à equipe e usuários; representação na organização do Carnaval do
SSCF, hoje legitimado pela tradição em Sousas e aprimorado com a bateria do projeto
“Coletivo da Música”. Este evento marca o tema da inclusão em ato.
Campo de Formação:
Supervisões:
São oferecidas supervisões clínicas e institucionais que aprofundam, legitimam e
qualificam a clínica do cuidado, além de subsidiar teoricamente os profissionais para o
aprimoramento em suas formações. No ano de 2014 tivemos a continuidade da supervisão
institucional e supervisões clínicas agregando recursos à equipe.
Campo de estágios:
Atividade vinculada ao projeto “Cândido Escola”. Os profissionais se dedicam a
acompanhar e orientar os estudantes em suas atividades, oferecendo suporte teórico e
prático, além de se reunirem com os docentes responsáveis.
Estágios realizados em 2014:
Residência Médica:
O CAPS é campo de formação para residentes em psiquiatria (R2 e R3), promovendo
a qualificação de profissionais para o exercício na rede pública, que tem suas diretrizes em
saúde mental traçadas por portarias que definem nova forma de cuidado para esta
população.
Em 2014 o CAPS recebeu dois residentes (segundo ano) do SSCF.
Residência multiprofissional:
Em 2014 o CAPS foi campo de estágio para dois residentes da UNICAMP (psicólogo e
TO).
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Psicologia - PUCC - (anual) 1 aluno do quinto ano
Terapia Ocupacional - PUCC – (semestral) 5 alunos do quarto ano
Enfermagem - PUCC – (dois meses) 9 alunos
Psicologia - FAJ - (semestral) 4 alunos do quarto ano
Técnicos de Enfermagem - CEPROCAMP – (quatro meses) 42 alunos
Projeto de Extensão do curso de psicologia da PUCC – (anual) 2 alunos e 1 docente. Este
projeto oferece oportunidade de reflexão sobre as práticas e modelo de atenção que
operamos (psicopatologia, grupos e intersetorialidade). Em 2014 trabalhamos com o tema
de “grupos”, porém este é fruto do trabalho anterior realizado em 2013 com o tema
“família”.
Além dos estágios formalizados, o CAPS recebe visitas de profissionais e estudantes
interessados em conhecer o modelo de atenção, entre eles, os do projeto “Ver SUS”.
Em 2014 o CAPS recebeu 2 profissionais Argentinos para estágio : 1 Psicóloga e 1
Psiquiatra, estudantes de medicina da faculdade São Leopoldo Mandic, 1 Psicólogo do
Hospital Albert Eisten de São Paulo.
Centro de Convivência:
Articulação com o Centro de Convivência “Rosa dos Ventos” e “Portal das Artes” na
região Sul, oferecendo espaço de atividades educativas, pedagógicas, terapêuticas e
profissionalizantes, além da integração de usuários do CAPS com pessoas da comunidade e
dos Centros de Saúde.
Atualmente no CECO Rosa dos Ventos é realizada uma oficina de argila com usuários
do CAPS e comunidade (acompanhados por uma psicóloga do CECO, uma TO e um técnico
de enfermagem do CAPS).
Nas salas de aulas da FUMEC (Fundação Municipal de Ensino Comunitário), parceria
com a Secretaria de Educação, também acontecem neste Centro de Convivência e têm como
objetivo a alfabetização de adultos. Esta experiência exitosa já formou muitos usuários da
saúde mental, além de pessoas da comunidade que não tiveram oportunidade de estudo.
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O CECO Portal das Artes realiza grupos semanais de atividades corporais e lazer em
parceria com uma psicóloga e técnica de enfermagem do CAPS.
Serviços Residenciais Terapêuticos:
O CAPS Sul é referência para pacientes moradores, deste projeto, que necessitam de
acompanhamento para além dos recursos da equipe responsável.
A região sul tem atualmente 06 moradias com 49 usuários.
Este projeto será alterado a partir de 2015 para duas moradias e vinte usuários.
Conselho Local:
Constituído no ano de 2008 com representação da gestão, funcionários, usuários e
familiares do CAPS.
Este fórum deve garantir a interlocução com outros CAPS, Conselho Distrital (Sul) e
com o Conselho Municipal de Saúde para defender, pleitear e acompanhar os projetos que
qualificam a atenção na rede pública de saúde mental. É também uma instância de
conscientização e prática do controle social.
Em 2014 o Conselho Local se reuniu mensalmente e organizou encontros
extraordinários para pleitear a permanência do CAPS nesta sede construída em 2001 para
sediar o projeto, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde solicitava a entrega do mesmo
para utilizá-lo no projeto de um CAPS Infantil.
Colegiado Gestor:
Constituído no ano de 2014 a partir de eleição junto a equipe do CAPS Sul.
O C.G é constituído pela gestão mais três profissionais do CAPS. Tem sido realizadas
reuniões quinzenais com discussões sobre processo de trabalho e situações adversas em
nossa rede pública de saúde que interferem diretamente nas ações do cotidiano do
trabalho.
Resultados obtidos em 2014:
Avaliação positiva sobre os temas trabalhados no planejamento:
•
•
Fortalecimento a partir da ampliação das ações de matriciamento;
Qualificação do uso e cuidado em leito noite;
51
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• Qualificação da “Porta de Entrada” (frente à crise na rede de saúde no ano de
2013/2014);
• Qualificação das ações no processo de trabalho a partir da efetivação da supervisão
institucional;
• Revisão do número de usuários em permanência dia e dos que necessitam de
refeições orientadas pelo PTS;
• Readequação da farmácia em relação a medicação de alto custo e das exigências
apontadas pelo CRF;
• Adesão de usuários aos projetos junto aos CECOS a partir do acompanhamento de
profissionais do CAPS;
• Retorno de uma usuária (ex-moradora de leito) à curatela da mãe;
• Moradia em pensão para ex-moradora de leito a partir da aquisição de benefício e
ações de reabilitação psicossocial;
• Retomada do CAPS no campo de estágio para residência médica (02 residentes do
SSCF – R2).
Constituição da Equipe Multidisciplinar (jornada semanal):
• 01 médico psiquiatra (16 h);
• 01 médico clínico (12 h);
• 06 psicólogos (195 h);
• 04 terapeutas ocupacionais (120 h);
• 06 enfermeiros (210 h);
• 01 assistente social (04 h);
• 01 farmacêutico (20 h);
• 20 técnicos/auxiliares de enfermagem (720 h) – (uma vaga em processo seletivo);
• 01 auxiliar administrativo (40 h);
• 01 assistente administrativo (40 h);
• 05 auxiliares de higiene (180 h);
• 02 auxiliares de farmácia (72 h)
• 04 vigilantes patrimoniais (01 folguista) (144 h);
• 01 coordenador (36 h);
• 01 motorista (36 h);
• 01 monitor (36 h).
Indicadores de 2014:
Número de Usuários Inseridos Conforme PTI
Mês Novas Inserções Total de Usuários
Jan
8
435
52
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Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
Total
10
2
5
4
2
3
5
3
5
4
0
4
51
430
436
429
421
425
425
425
418
422
423
421
426
5,110
Taxa de Ocupação dos Leitos
Mês Taxa de Ocupação Média de Permanência
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
90.28%
81.90%
99.59%
95.25%
94.94%
103.12%
102.69%
96.1%
94.5%
84.86%
66%
74.4%
90.30%
10.13
8.36
12.24
12.7
9.07
13.1
9.81
13.78
11
6.84
9
11.29
10.61
Internações
Mês Núcleo de Retaguarda Hospital Geral Usuários em Leito Noite Total
Jan
Fev
Mar
4
3
4
0
2
4
53
23
28
21
27
33
29
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Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
Total
1
3
4
3
2
2
3
1
0
3
30
1
1
3
2
4
1
2
2
1
2
23
20
27
21
27
18
25
32
20
17
23
279
22
31
28
32
24
28
37
23
18
28
332
Origem dos Encaminhamentos
Total
Demanda
Conselh Consult Outros
de
C PA/P Hospitai Assistênci
Mês Espontâne
o
. na (Especifica Acolh
S
S
s
a Social*
a
Tutelar Rua
r)
imen
tos
1
Jan
4
1 2
5
0
0
3
25
Fev
1
8 5
2
0
0
2
18
Mar
2
5 0
1
0
0
1
9
Abr
6
7 2
5
0
0
1
21
Mai
4
2 1
2
0
0
5
14
Jun
5
1 3
1
0
0
2
12
Jul
6
2 0
4
0
0
0
3
15
Ago
4
6 2
2
0
0
0
2
16
Set
3
4 4
2
0
0
0
3
16
Out
4
2 1
7
0
0
0
6
20
Nov
4
2 3
2
0
0
0
1
12
Dez
1
1 0
0
0
0
0
0
2
Média
4
4 2
3
0
0
0
3
15
5
Total
44
1 23
33
0
0
0
29
180
* SOS Rua / SARES / SAMIM /
CREAS / CRAS / Abrigos / ONG's
Outubro - Outros (6) - 01 NAC, 01 CAPS Novo tempo, 01 CAPS Sumaré, 01 APAE, 01
Defensoria Pública e 01 CAPS AD Independência.
54
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Novembro - Outros (1) - 01 SRT.
Plano de Metas para 2015:
•
Definição de uma nova sede para o CAPS Sul;
•
Avançar na missão do Conselho Local com a participação de familiares e
trabalhadores;
•
Ampliar as discussões sobre a necessidade de equipamentos em saúde mental para a
região sul – mais especificamente a implantação de um CAPS III, o qual não
conseguimos garantir em 2014;
•
Fortalecer os projetos que envolvem familiares;
•
Dar continuidade às ações de Matriciamento considerando a vinda de médicos para
as equipes de saúde mental das UBS`s;
•
Valorizar o CAPS enquanto campo de estágio para a formação e capacitação de
profissionais em saúde mental;
•
Implantar programas de “cuidado com o cuidador”;
•
Equipar unidade com recursos resolutivos de informática (computadores para uso
dos profissionais da equipe assistencial, programa adequado para um banco de
dados, instalações adequadas para a necessidade e resolutividade do serviço);
•
Potencializar a participação de profissionais da rede de saúde (coordenadores e
apoiadores) nas discussões dos temas referentes à saúde mental;
•
Realizar o planejamento anual da unidade a partir da renovação do Convênio do SSCF
com a PMC em seus novos arranjos;
•
Reapresentação do CAPS às equipes de saúde mental do Distrito Sul após a
complementação de recursos humanos das mesmas;
•
Reorganização do projeto SRT junto ao CAPS (já iniciado);
•
Contratação de médicos psiquiatras para complementação da equipe;
•
Efetivar a instalação de portão e segurança para a “porta de entrada” do CAPS.
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Centro de Atenção Psicossocial – CAPS III – Davi Capistrano da Costa Filho – Distrito
Sudoeste
Identificação:
Nome da Unidade: CAPS Davi Capistrano da Costa Filho
Nr. CNES: 3905608
Nome CNES: CAPS III Davi Capistrano da Costa Filho
Inaugurado: 14/07/2003
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF, a partir de Julho 2012.
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br
Endereço: Rua Salomão Gebara, 136 – Parque Vista Alegre, Campinas.
Telefone: 19-3266-8140
Coordenadora: Marina Fernandes Santos
E-mail: saú[email protected]
Horário de Funcionamento: 24 horas
Acolhimento Noturno: 07 leitos
Residências Terapêuticas: 01 (com 07 usuários)
Equipe: 55 Profissionais
Área Física (m2): 700m. (anterior 311m)
Salas/Oficinas nº: 11
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Região Sudoeste
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Região Sudoeste: 122.549 habitantes e com cinco Unidades Básicas de Saúde
Capacidade de Atendimento Contratado: 327 (Prontuários Ativos)
Descrição:
O CAPS David Capistrano da Costa Filho iniciou seu funcionamento em 14 de julho de
2003. Situa-se na Região Sudoeste, à Rua Salomão Gebara, 136 – Parque Vista Alegre, sendo
referência para os Centros de Saúde Vista Alegre, União de Bairros, São Cristóvão, Aeroporto
e DIC I. A população desta área é de 122.549 mil habitantes, atendidos por 17 equipes de
Saúde da Família.
Desde a inauguração formou-se uma parceria com o CAPS III Novo Tempo para a
utilização de leitos. Os usuários que necessitavam de acolhimento noturno eram
encaminhados para o CAPS Novo Tempo após as 16h e em contrapartida os três enfermeiros
do CAPS David se responsabilizavam pelos plantões noturnos, semanalmente, no CAPS Novo
Tempo, independente de haver paciente do CAPS David no leito.
Os resultados observados desde a instalação dos CAPS 24 horas mostram que o
tratamento no leito, quando necessário, não consome o mesmo tempo que consumiria
numa internação hospitalar. No CAPS, onde o usuário já está inserido, a crise tende a se
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
resolver de forma mais rápida e eficiente, podendo ser usado também de maneira
preventiva, impedindo a instalação de crises agudas.
O CAPS David está situado numa área da Região Sudoeste composta por mais de 90%
de população dependente do SUS, onde as famílias vivem em condições sociais
extremamente adversas, o que contribui para o agravamento de suas condições psíquicas.
Atende um número grande de usuários e tem conseguido manter um bom nível de trabalho,
refletido no pequeno número de pacientes em crise que precisaram ser acompanhados em
outros serviços fora do território.
No ano de 2007, iniciamos o funcionamento 24 horas em definitivo no CAPS David e,
dessa maneira, foi possível ampliarmos a equipe e o espaço físico para que os cuidados aos
usuários em crise ou não pudessem ser realizados no próprio CAPS. Atualmente temos como
Recursos Humanos:
Atualmente temos como Recursos Humanos:
PROFISSIONAIS
Médicos Psiquiatras
Médico Clínico
Psicólogas
Cuidador em Saúde
Terapeutas Ocupacionais
Enfermeiros
Assistente Social
Aux. de Enfermagem
Téc. de Enfermagem
Farmacêutica
Tec. Farmácia
Administrativos
Higiene
Vigias
Coordenação
NÚMERO
02
01
05
01
04
06
01
01
16
01
01
02
04
05
01
CARGA HORÁRIA
38h
18h
180h
36h
120h
216h
30h
36h
576h
36h
36h
72h
144h
180h
36h
Nosso processo de trabalho está estruturado a partir dos princípios e diretrizes do Sistema
Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica Brasileira que preconizam o cuidado no território e
a busca constante pela inserção e reinserção dos usuários que vivenciam a experiência do
sofrimento psíquico de maneira equânime e integral. Dessa maneira, nosso cotidiano de
cuidados está pautado pelo trabalho em:
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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EQUIPES DE REFERÊNCIA:
Os profissionais do CAPS realizam apoio matricial para equipes do PSF e de Saúde
Mental dos Centros de Saúde de nossa área de cobertura. Esse processo tem garantido o
estreitamento das relações entre os serviços, além de se constituir em importante
instrumento de trocas de saberes e um facilitador para a corresponsabilização por parte dos
serviços dos casos de Saúde Mental. O apoio matricial não se restringe a casos que são do
CAPS. A inserção desses profissionais se faz na lógica de ampliar o olhar da equipe de
referência local para as questões subjetivas do processo saúde/doença visando à
integralidade na assistência.
Iniciamos também nesse ano um processo de matriciamento com os Psiquiatras
juntamente às Unidades Básicas, com o objetivo de matriciar os generalistas e clínicos no
intuito de discutir casos e atender conjuntamente, capacitando-os para o acompanhamento
de casos considerados de menor gravidade.
O eixo central do nosso trabalho se estrutura no resgate e na construção da cidadania
do usuário a partir do qual as ações em saúde que são desenvolvidas buscam articular
respostas às mais variadas necessidades do usuário, acompanhando-o em seu percurso de
vida. Para isso a construção de Projetos Terapêuticos tem-se constituído numa importante
ferramenta para acompanharmos os casos de maior complexidade.
PORTA-ABERTA E CUIDADO HORIZONTAL DE USUÁRIOS-DIA:
Uma equipe organizada em esquema de plantão por período se responsabiliza pelo
acolhimento, cuidado clínico e de reabilitação para os usuários/dia do serviço assim como
pela assistência e suporte aos familiares. O objetivo central desse processo é garantir que os
usuários em situação de crise ou não possam estar em acompanhamento cotidianamente e
possam juntamente com os familiares e cuidadores escolher como almejam ser acolhidos e
como acreditam ser possível vivenciarem suas crises em saúde mental de maneira a não
serem excluídos de seus contextos de vida e de relações.
ATENÇÃO ÀS SITUAÇÕES DE CRISE – ACOLHIMENTO DIURNO E NOTURNO/ATENDIMENTO
NO TERRITÓRIO:
Feito o primeiro atendimento no território, com retaguarda do SAMU quando esse é
acionado, ou triagem/acolhimento por encaminhamentos de outros serviços da Rede
Intersetorial e demanda espontânea, efetuamos o atendimento em domicílio, se necessário,
a própria família o traz para o CAPS ou ainda podemos buscá-lo com o nosso transporte. No
CAPS é feito atendimento pela equipe de acolhimento do dia e acompanhado pelo
profissional de sua referência podendo permanecer no acolhimento noturno. A avaliação por
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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acolhimento noturno (hospitalidade integral/leito noite) é realizada pela equipe em parceria
com familiares e usuários. Trabalhamos na perspectiva que a hospitalidade integral é um dos
recursos de tratamento e cuidado, mas que não se esgota em si. Muitas vezes tanto os
usuários, quanto os familiares/cuidadores optam por cuidados compartilhados que
transcendem a “internação” como fim e são construídos com ações de cuidado intensivas
como a permanência em hospitalidade dia e intensificação dos atendimentos individuais
e/ou em grupos.
AÇÕES DE CUIDADO:
O processo de trabalho é organizado a partir das discussões das equipes de referência
realizadas em reuniões semanais nas quais são discutidos os Projetos Terapêuticos. Hoje o
CAPS está organizado em quatro equipes de referência e realiza como ofertas de cuidados
longitudinais: Grupos de Referência; Grupos de Psicoterapia; Grupo de Família; Grupo de
Terapia Ocupacional; Grupo de Trabalho; Oficinas de Saúde e Beleza; Horta; Culinária;
Cinema; Futebol; Lian Gong; Sabonete; Jornal; Jogos Recreativos; Caminhada; Roda de
Conversa; Passeios; Música; Ateliê Aberto; Massoterapia; Consultas de Enfermagem;
Atendimentos Individuais de Terapia Ocupacional e Psicologia; dentre outras.
Além disso, realizamos atendimentos, visitas domiciliares e medicação assistida para
os usuários que requerem cuidados intensivos para além de sua vinda ao CAPS. Para tanto
dispomos de transporte que permanece 8 horas no CAPS.
Acompanhamos um Serviço Residencial Terapêutico onde atualmente residem sete
usuários, sendo cinco homens e duas mulheres.
Desde 2007 temos constituído nosso Conselho Local de Saúde escolhido através de
eleição, funcionando com reuniões quinzenais. Também estruturamos o Colegiado Gestor
através de eleição, composto por cinco representantes dos trabalhadores mais a
coordenação.
Nessa perspectiva, todas as ações terapêuticas, de convivência, atenção à crise,
atendimentos grupais/individuais, atendimentos de família e de referência, dentre outros,
são semanalmente discutidos e supervisionados em reuniões de equipe e miniequipe. Temos
como supervisora a Dra. Rosana Onocko Campos – Departamento de Medicina Preventiva e
Social – UNICAMP e todas as decisões clínicas e de cuidados são pautadas através dessas
discussões/supervisões em equipe e com os usuários em Assembléia semanais.
DESCRIÇÃO DAS OFERTAS DE GRUPOS E DE OFICINAS – AÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2014 E
PROPOSTAS PARA 2015
Tipo de atividade: Saboneteria – Oficina Geração de Renda
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Número de usuários que participam: 6 usuários
Objetivo da atividade: Inserir o usuário no universo do trabalho, da economia solidária.
Metodologia clínica/ linha teórica: Acontece as segundas-feiras das 13:30 às 15h. Usamos a
linha teórica da economia solidária de Paul Singer.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina: Através do interesse próprio e/ou
encaminhamento do profissional de referência.
Caraterísticas gerais: Oficina de geração de renda, onde são confeccionados sabonetes.
Resultados esperados e obtidos: Em 2014 participamos de 3 feiras em SP, 1 bazar, colocamos
nossos produtos para vender na Casa das Oficinas e no nosso CAPS, em uma vitrine. Fomos
contemplados com um prêmio de 15.000 reais, pago pelo Ministério da Saúde, através do
edital III CHAMADA REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 2012; e
adquirimos materiais permanentes e de consumo.Conseguimos fazer a divisão dos lucros e
efetuar o pagamento dos usuários.
Proposta 2015:
- Conseguir realizar o pagamento dos usuários mais sistematicamente;
- Participar das feiras e aumentar os locais de vendas dos produtos;
- Estimular maior autonomia do grupo.
Tipo de atividade: Grupo de Trabalho
Número de usuários que participam: em média 3 usuários por grupo.
Objetivo da atividade: Auxiliar os usuários a buscar e se preparar para o mercado de
trabalho.
Metodologia clínica/ linha teórica: Acontece as segundas-feiras das 16:30 as 17:15H.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina: Através do interesse e/ou encaminhamento da
referência
Caraterísticas gerais: O grupo tem grande rotatividade de usuários.
Resultados esperados e obtidos: Vários usuários fizeram e/ou atualizaram seus currículos,
passaram por entrevistas e por volta de 10 usuários estão empregados.
Proposta 2015: Podermos realizar conversas sobre a inclusão no mercado de trabalho em
algumas empresas, por exemplo, supermercado Atacadão.
Tipo de Atividade: Grupo de Referência Equipe IV
Número de usuários que participam: em média 8 usuários por grupo.
Objetivo da atividade: Estimularmos a convivência/ social.
Metodologia clínica/ linha teórica: Acontece as sextas-feiras das 15:00 às 16:00h,
quinzenalmente.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina: Encaminhado pela referência.
Caraterísticas gerais:grupo aberto para os usuários da equipe IV.
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Resultados esperados e obtidos: O grupo teve uma diminuição dos participantes e esse não
foi um resultado esperado. Conversamos com o grupo sobre isso e levantamos algumas
hipóteses, como mudança do horário da farmácia.
Proposta 2015: Aumentar o número de participantes e atividades coletivas.
Tipo de atividade: Grupo de encontro
Número de usuários que participam: 8 usuários
Objetivo da atividade: Ampliar o espaço de circulação social, aumentar a autonomia e
independência do usuário.
Metodologia clínica/ linha teórica: Acontece as quartas-feiras das 14:30 às 15:30h.
Quinzenalmente.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina: Através do interesse próprio e do convite das
terapeutas do grupo.
Caraterísticas gerais: Grupo aberto.
Resultados esperados e obtidos: Conseguimos ir em vários lugares do território, como
padarias, mercados, sorveteria, bosque e participaram usuários com grande dificuldade de
circulação.
Proposta 2015: O grupo será fechado para 10 usuários, acontecerá semanalmente, com a
proposta de prepararmos para onde o grupo quer ir passear e na última quarta do mês
iremos fazer o passeio.
Tipo de Atividade: Ateliê Aberto
Objetivo da Atividade Ofertada
Atividade ofertada em grupo, que visa amenizar os impactos das mudanças do cotidiano,
além de promover socialização, expressão e arte.
Número de usuários que participam
Em média, 15 a 20 usuários
Objetivo da atividade
A atividade visa explorar os conteúdos internos, trabalhar a sociabilização; partilha; e
diferenças grupais.
Ainda, “uma das principais ferramentas dos procedimentos terapêuticos é a escuta, também
utilizada nas oficinas. Com a escuta, é possível perceber o significado da experiência do
sofrimento para a pessoa que fala naquele momento, naquele contexto(...) “(Coorbisier
2000).
Metodologia clínica/linha teórica
A escolha da abordagem grupal foi baseada na característica potencializadora do tratamento
em grupo. Neste sentido Maximino (2001, p. 15) remete-se a capacidade “provocadora” da
atividade grupal que produz um campo intermediário, onde a produção desse grupo pode se
materializar, numa conexão do pessoal e do ambiental. Assim “a voz, os sons e os estímulos
visuais” constituem-se nessa materialidade.
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Como os usuários chegam ao grupo/oficina
A atividade é grupal e aberta, ofertada 2 vezes por semana em horários e dias fixos: quartasfeiras das 10:30 as 11:30 e as sextas-feiras das 13:30as 14:30hs, de modo que a maioria dos
usuários já encontram-se familiarizados com a oferta. No entanto, os terapeutas convidam
todos os pacientes pouco antes do início da atividade.
Características gerais
A atividade ocorre semanalmente; os materiais são expostos sobre a mesa e as atividades
escolhidas pelo usuário. Os profissionais auxiliam no manejo do processo grupal e da
atividade.
Resultados esperados e obtidos
- Sociabilização,
- Organização
- Expressão;
- Partilha;
- Assiduidade.
Propostas para 2015
Incentivar a maior participação dos usuários e familiares; ampliar a comunicação com o
mundo interno e externo, promovendo a reabilitação psicossocial.
Tipo de Atividade: Oficina de Caminhada
Objetivo da Atividade Ofertada
Atividade ofertada em grupo, que permite ao sujeito estabelecer laços de cuidado consigo
mesmo.
Número de usuários que participam
Em média, 07 a 10 usuários.
Objetivo da atividade
A atividade visa, orientar e criar hábitos saudáveis para viver melhor e principalmente
expulsar da vida o sedentarismo, muito presente na saúde mental.
Metodologia clínica/linha teórica
A escolha da atividade foi baseada na qualidade de vida que a mesma proporciona, além das
características sedentárias comumente apresentadas em usuários da saúde mental.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina
A atividade é grupal e aberta, ofertada 2 vezes por semana em horários e dias fixos: terçasfeiras das 08:30 as 09:10 e as sextas-feiras no mesmo horário, os usuários mantem-se estável
na assiduidade das atividades. No entanto, os terapeutas convidam todos os pacientes pouco
antes do início da mesma.
Características gerais
A atividade ocorre semanalmente; os profissionais auxiliam no manejo do processo grupal e
da atividade.
Resultados esperados e obtidos
- melhoria na qualidade de vida;
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- mais disposição;
- redução de peso;
- alivia o estresse,
- melhora a musculatura e circulação sanguínea.
Propostas para 2015
Incentivar a maior participação dos usuários ampliando este número.
Tipo de Atividade: Oficina de Horta (Parceria com Escola Municipal)
Objetivo da Atividade Ofertada
Atividade ofertada em grupo, oportuniza aos usuários a lida com a natureza as vivências,
sociais, culturais e comunitárias.
Número de usuários que participam
Em média, 05 a 08 usuários.
Objetivo da atividade
A atividade visa, orientar e criar hábitos saudáveis para viver melhor, além de trabalhar a
importância dos alimentos e consequentemente a promoção da saúde.
Metodologia clínica/linha teórica
A escolha da atividade foi proposta de maneira a leva-los a um contato mais próximo com a
natureza, resgatando assim muitas histórias de vida ocupação do tempo ocioso e à cultura da
terra.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina
A atividade é grupal e aberta, ofertada 1 vez por semana – as segundas feiras – das 08:30 as
09:30h em dia e horário fixo, os usuários mantem-se estável na assiduidade das atividades.
No entanto, os terapeutas convidam todos os pacientes pouco antes do início da mesma.
Características gerais
A atividade ocorre semanalmente; os profissionais auxiliam no manejo do processo grupal e
da atividade como: Confecção do canteiro, plantio, carpina, colheita, e manutenção geral.
Resultados esperados e obtidos
- possibilitar aos sujeitos que nelas participam um lugar de fala,
expressão e acolhimento.
- vivencias grupais e comunitárias.
Propostas para 2015
Incentivar a maior participação de mais usuários;
Ampliar a produção/colheita.
Tipo de Atividade: Grupo de Lian Gong
Tipo de atividade
Prática corporal grupal.
Número de usuários que participam
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Em média, 10 usuários.
Objetivo da atividade
A atividade visa tratar e prevenir dores no corpo, e restaurar sua movimentação natural.
Metodologia clínica/linha teórica
A prática fundamenta-se nos conceitos básicos da Medicina Chinesa.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina
O grupo é aberto, e ocorre semanalmente. No geral, a atividade é divulgada aos usuários
pelos seus profissionais de referência. Em alguns casos, há indicação específica para
realização da atividade (pessoas com dores físicas, dificuldades com o esquema corporal,
etc.)
Características gerais
A atividade ocorre semanalmente. Há uma sequência de movimentos própria da prática de
Lian Gong. Os profissionais, capacitados para a coordenação do grupo, demonstram os
exercícios, e auxiliam os usuários com maiores dificuldades.
Resultados esperados e obtidos
O grupo tem se consolidado e vem ganhando maior potência, com a participação de mais
profissionais. O recurso à tecnologia audiovisual também tem contribuído para a maior
participação das pessoas, e para a qualidade na realização dos movimentos.
Propostas para 2015
Incentivar a maior participação dos usuários; promover a realização da atividade em espaços
fora do CAPS.
Tipo de atividade: Assembléia
Atividade grupal, que visa a promoção de contratualidade e protagonismo dos usuários em
discussões, avaliações e sugestões de encaminhamentos quanto ao funcionamento do
serviço.
Número de usuários que participam
Em média, 15 a 20 usuários
Objetivo da atividade
A atividade visa a promoção de contratualidade e protagonismo dos usuários do serviço, a
partir da discussão de temas que a eles interessem, coletivizando as decisões, o que reflete
na melhoria da assistência em saúde mental.
Metodologia clínica/linha teórica
A assembleia é pensada a partir dos princípios éticos que regem o SUS e a Reforma
Psiquiátrica, em especial, o do controle social e co-responsabilização do cuidado.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina
Trata-se de uma atividade grupal aberta e com horário fixo, de modo que a maioria dos
usuários estão já familiarizados com a oferta. São feitas divulgações de alguns dos temas
discutidos em Assembléia no mural do CAPS, e pelos profissionais aos usuários para os quais
é referência.
Características gerais
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A atividade ocorre semanalmente; os assuntos, no geral, são levantados pelos usuários,
cabendo aos profissionais auxiliar no manejo do processo grupal, e fomentar o
compartilhamento de informações sobre o cotidiano do serviço, dificuldades vivenciadas,
alternativas para lidar com elas, etc.
Resultados esperados e obtidos
O coletivo de usuários que geralmente participa da assembleia é um grupo relativamente
coeso, o que tem possibilitado o compartilhamento de experiências e maior apropriação das
questões e projetos discutidos, bem como a melhoria da assistência em saúde mental.
Propostas para 2015
Incentivar a maior participação dos usuários e familiares; melhorar a comunicação entre a
equipe sobre a atividade.
Tipo de atividade: Grupo de Referência Equipe I
Atividade grupal semanal que ocorre através de roda de conversa com assuntos levantados
pelos usuários que envolvem aspectos subjetivos, sociais, laborais, familiares e que visa a
ampliação do vínculo e co-responsabilização no cuidado entre os profissionais da miniequipe
e os usuários nela inserida, através de uma prática interdisciplinar que opere na lógica do
modelo de Atenção Psicossocial.
Número de usuários que participam
Em média, de 07 a 10 usuários
Objetivo da atividade
Esse grupo tem como finalidade a ampliação do vínculo e co-responsabilização do cuidado
entre os profissionais da miniequipe e os usuários nela inserida, a partir da escuta
acolhedora destes sujeitos a cerca de assuntos por eles trazidos, desde a vivência em saúde
mental, as relações com a família, com o meio social e o CAPS. O grupo, por ser
relativamente coeso, propicia a socialização, a confiança, trocas de experiências e apoio às
questões do outro.
Metodologia clínica/ teórica
O grupo de referência opera a partir dos princípios éticos que regem o SUS e a Reforma
Psiquiátrica, principalmente o de protagonismo, autonomia e co-responsabilização do
cuidado.
Como os usuários chegam ao grupo/ oficina
Trata-se de uma atividade grupal com horário fixo em que a maioria dos usuários da
miniequipe estão habituados com o dia e horário em que ocorre, porém, os profissionais
sempre relembram os usuários aos quais é referência, de modo a reforçar o Projeto
Terapêutico Singular.
Características gerais
Atividade grupal de frequência semanal através de roda de conversa em que os assuntos são
trazidos pelos participantes, cabendo aos profissionais incitar o diálogo entre o grupo, ter
uma escuta acolhedora e manejar o processo grupal, propiciando a socialização, a confiança
e trocas de experiências.
Resultados esperados e obtidos
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O grupo de referência é um espaço que evidencia a complexidade do cuidado em saúde
mental, o que conduz a constante questionamento, desconstrução e reinvenção de uma
prática interdisciplinar que vise o protagonismo, a autonomia e a co-responsabilização do
cuidado. O grupo ainda, por ser relativamente coeso, propicia a socialização, a confiança,
trocas de experiências e apoio às questões do outro.
Propostas para 2015
Ampliar a participação dos profissionais da miniequipe, mesmo que não seja em todos os
encontros; utilizar outras formas de expressão do grupo além da roda de conversa, de modo
a fazer sentido a usuários da miniequipe, que muitas vezes deixam de participar do espaço.
Tipo de Atividade: Oficina de Música
(Realizada em Parceria com o Centro de Convivência “Tear das Artes”)
Número de Usuários que participam:
de 15 a 20 usuários
Objetivo da Atividade:
Possibilitar a reinserção social e saúde mental em indivíduos que sofrem psíquicosocialmente.
Metodologia:
As oficinas ocorrem todas as terças feiras, das 13hs - 16hs, fazemos uma oficina no modelo
aberto ou seja, qualquer pessoa tanto do CAPS como da comunidade pode participar, a
realizamos em um centro de convivência chamado tear das Artes, quanto a como é
conduzida a oficina, em roda cantamos músicas que os participantes gostem de cantar, além
de cantar também temos usuários que tocam instrumentos, em algumas datas
ensaiamosrepertórios para apresentações em outras instituições e também em festas no
CAPS e outros.
Linha Teórica:
Psicanálise
Como os usuários chegam para a Oficina:
A partir da discussão dos Projetos Terapêuticos Individuais nas reuniões de miniequipe e
equipe geral
Características Gerais:
Temos durante o ano a participação de residentes na área de medicina psiquiátrica e
também na psicologia, estes incluem a oficina de música em suas agendas no CAPS, também
temos a participação de profissionais do centro de convivência.
Resultados Obtidos:Há três anos temos realizado a oficina com isso temos reinserido muitos
na cultura através da música, temos tido melhoras em quadros de crises, já ganhamos
prêmios de composição de um dos nossos usuários, temos sido convidados para tocar em
outas instituição e o mais importante é que temos contribuído para dar novos sentidos ao
tratamento em saúdemental pois entendemos que não deve ser limitado ao saber medico,
compõe sim este saber mais é muito mais que isso.
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Metas para 2015: Agregarmos a oferta de Dança ao grupo com o objetivo de
proporcionarmos novas práticas expressivas e corporais.
Tipo de Atividade: Grupo de Referência Equipe III
Grupo de caráter verbal e de ajuda mútua entre os usuários que tem como proposta discutir
temas trazidos por eles - sobre o cotidiano, o adoecimento, atualidades, dúvidas sobre
medicação etc., para pensarmos, juntos, intervenções e estratégias que possibilitem a
resolução de conflitos e abertura de novas alternativas e vivencias.
Tal modalidade de cuidado amplia a possibilidade de vínculo entre alguns perfis de usuários,
valoriza o saber que cada um do grupo tem sobre diversas experiências e a contribuição que
pode dar aos outros, já que os membros do grupo têm, por vezes, existências similares e
também contribui para uma relação com a equipe mais horizontal e de troca constituindo de
fato uma grupalidade
O grupo acontecia semanalmente com uma média de 8 a 10 usuários e 2 ou 3 profissionais
de referência da mini equipe. Atualmente, o grupo esteve suspenso para que a equipe
pudesse repensar propostas e horários, devido ao esvaziamento do grupo. Nesse ano ele
acontecerá quinzenalmente no mesmo dia e horário.
Seguimos teoria de grupo e princípios de um trabalho em CAPS - trabalho de referência,
oficinas terapêuticas, grupos, e instrumentos da ajuda mutua.
Nesse ano esperamos acessar antigos membros, que deixaram o grupo, articular novos PTS
que considerem o efeito e importância do grupo, organizar espaços mais festivos durante o
grupo como piquenique e confraternizações em outros espaços.
Tipo de Atividade: Grupo Terapêutico de Familiares e Cuidadores
Número de usuários que participam: aproximadamente cinco familiares; como o grupo
pode servir para acolhimentos breves, a rotatividade de familiares que participam torna este
número inexato.
Objetivo da atividade: partindo do entendimento de que autonomia e bem estar dos
usuários está implicado inclusive no cuidado com a família, este grupo seria responsável por
promover ajuda e suporte mútuo entre familiares com propostas e estratégias de
empoderamento principalmente no campo da saúde mental, utilizando-se do serviço na
construção de sujeitos também políticos no processo de reforma psiquiátrica, e mostrando
possibilidades
de
disposições
outras
de
funcionamento
da
dinâmica
usuário/trabalhador/familiar/sociedade. Isso tudo permite explorar os sujeitos, as
instituições, a família, a loucura, a doença, as dificuldades, etc.
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Metodologia clínica/linha teórica: são utilizadas cartilhas e experiências de outros grupos
de família realizados no Brasil; textos de psicologia social e psicanalítica; textos sobre grupos
de família e saúde mental.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina: convidados por outros profissionais, ou como
parte de um projeto terapêutico especifico de algum usuário do serviço.
Características gerais: terapia familiar através de um dispositivo grupal.
Resultados esperados e obtidos: que essas famílias sejam acolhidas e que possam ampliar
seus repertórios e ações do cotidiano no cuidado.
Propostas para 2015: que o espaço e o grupo continuem realizando acolhimentos
permanentes e/ou transitório dos familiares de usuários do serviço de saúde mental.
Tipo de Atividade: Oficina de Cinema
Atividade em grupo que consiste em assistir filmes de diversas temáticas no CAPS e uma vez
por mês em algum cinema do território escolhido pelo grupo. Participam em média de 6 a 8
usuários com duas oficineiras (psicóloga e cuidadora em saúde).
Entendemos o cinema como uma linguagem estética capaz de produzir e ampliar novos
referenciais e sentidos, conectando espectadores ao seu e outros universos, a partir de
diversos outros e novos olhares. Ainda, tal atividade promove acesso à cidade e aos seus
espaços culturais quando nós fazemos presentes em outras salas de cinema do território,
e/ou atividades ligada à mídia.
Dessa forma, pautamos a atividade em princípios básicos da Teoria de Grupo (utilizando de
diversos autores como Regina Benevides, Pichon, Baremblitt e outras ferramentas que
possam contribuir) e princípios da Reabilitação Psicossocial e conceito de autonomia.
Também é uma oficina aberta aos usuários, e estes chegam por convites semanais na
convivência, ou articulação da atividade em seu PTS via interesse e profissional de
referência.
Esperamos que o grupo se amplie e possa ter um mínimo de membros fixos para que
troquemos informações sobre cinema, sugestões por afinidades, como já tem acontecido
com usuários que se emprestam filmes, trocam dicas, ou trazem aparelhos de DVD e
controle remoto para que o grupo contribua ajudando-o a entender como o aparelho
funciona, para que utilize em casa. Esperamos, ainda, que realizemos mais sessõestemáticas
com discussão sobre os temas, no CAPS e em atividades relacionadas a mídia na cidade.
Tipo de Atividade: Oficina de Culinária
Oficina que consiste em realizar, em grupo, todo o processo na montagem de um prato escolha da receita, compra de ingredientes, elaboração e experimentação. Dando
preferência a pratos simples que qualquer usuário, familiarizado com a culinária ou não,
consiga reproduzir em seu dia-a-dia e tornem0-se cada vez mais protagonistas em suas
atividades diárias, Assim, como já acontece, com usuários que nos pedem receitas para fazer
aos familiares, pedem dicas de como escolher uma forma para tortas, ou sentem-se mais à
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vontade e seguros durante a oficina para protagonizar o preparo dos pratos, e também
experimentado novos sabores, com prazer.
Pautamos a atividade em princípiosbásicos da Teoria de Grupo (utilizando de diversos
autores como Regina Benevides, Pichon, Baremblitt e outras ferramentas que possam
contribuir) e princípios da Reabilitação Psicossocial e conceito de autonomia.
Também é uma oficina aberta aos usuários, e estes chegam por convites semanais na
convivência, ou articulação da atividade em seu PTS via interesse e profissional de
referência.
Esperamos equipar melhor nossa cozinha e cozinheiros, organizar novo livro de receita, fazer
novos dias de ''experimentação de sabores'' como já feito na padaria, com intenção de
reproduzi-lo em novos espaços e preparar sempre pratos mais elaborados e gostosos.
Participam em média 8 usuários, de variados perfis, e duas oficineiras
Tipo de Atividade: Roda da Moradia
Participam 5 membros da casa e 5 terapeutas, não todos estes profissionais de referência
dos moradores. Osusuários chegam por antigo acordo de que no dia e horário devem todos
estar presentes para esse espaço, sabendo, inclusive, que algumas demandas devem ser
sempre reportadas ao espaço da roda, para que esse se legitime para usuários e equipe, e
produza o mínimo de contorno e setting a tais demandas e cotidiano.
Tal Roda consiste num espaço de diálogo e compartilhamento sobre as demandas,
dificuldades, ansiedades, dúvidas, expectativas e alegrias sobre o processo do convívio e do
morar - passando por desavenças internas, duvidas intestinais, dificuldades com limpeza e
organização, dúvidas de como preparar uma festa de aniversário, etc.- isso na intenção de
mediarmos e ajudarmos na organização desse difícilprocesso, da forma mais terapêutica e
produtora de vida e potênciapossíveis.
Também seguimos princípiosbásicos de Grupo, direcionamentos sobre Reabilitação
Psicossocial e SRT, ferramentas obre a inserção da Loucura no Urbano, e ainda, sentimos
falta de noçõesbásicas do núcleo da Terapia Ocupacional, tal essencial a criação de
estratégias para organização do dia-a-dia, sobretudo com perfis limites como os dos
moradores, com dificuldade estrutural para tal tarefa.
Esperamos que mais núcleos e mais profissionais de referência estejam contribuindo nessa
mediação, e que possamos supervisionar nãosó o trabalho em SRT, como também cada
caso, para entender movimentos tãodifíceispara equipe, e que se repetem por muitos anos.
Ainda, fixar alguémresponsável pela limpeza e cuidado da casa, que possa diariamente
compartilhar isso com os moradores.
Tipo de atividade: Oficina de Futebol (Parceria com Campo de Futebol Comunitário)
Tipo de atividade: Corporal, esportiva de grupo
Número de usuários: 15 a 20 usuários(há maior participação durante os eventos esportivos)
Objetivo da oficina: Prática de atividade física e reabilitação psicossocial.
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Metodologia: Realizado oficina de futebol, todas as quartas feiras às 16:30h, reunimo-nos no
CAPS e vamos juntos até o campo de areia, no mesmo território.
Como os usuários chegam a oficina: A oficina é aberta a todos os usuários, onde os
profissionais de referências indicam e até discutema participação a partir do seu projeto
terapêutico.
Características gerais: Oficina aberta, semanalmente às quartas feiras envolvendo a
participação de adolescentes da comunidade, usuários de outros serviços e profissionais do
serviço.E ao longo do ano ocorre a participação em campeonatos, torneios, envolvendo
outros serviços do município e de outras cidades.
Resultados esperados e objetivos 2015: Maior inserção ao CAPS, vínculos de amizades entre
os próprios usuários, profissionais e adolescentes da comunidade e melhor condicionamento
físico para ajudar a combater os efeitos colaterais causados pelos medicamentos.
Proposta para 2015: Aumentar o número e a frequência das participações nas oficinas;
Inserção de novos usuários; Realizar jogos fora do território; Realizar busca ativa de usuários
desistentes; Acompanhamento dos usuários até os estádios; Levar o grupo até o museu do
futebol em São Paulo.
Tipo de Atividade: Oficina de Salão de Beleza
Objetivo da Atividade Ofertada
Atividade ofertada em grupo, que permite ao sujeito estabelecer uma nova oferta de
cuidado consigo e melhoria da auto-imagem.
Número de usuários que participam
Em média 10 usuários
Objetivo da atividade
A atividade visa buscar melhoria da auto-imagem, auto-percepção do cuidado com o corpo,
geralmente perdido no processo do adoecimento.
Metodologia clínica/linha teórica
A escolha da atividade foi baseada na qualidade de vida que a mesma proporciona, e na
percepção corporal.
Como os usuários chegam ao grupo/oficina
A atividade é grupal e aberta, ofertada três vezes por semana em horários e dias fixos:
segundas das 13:30 às 16:00h, as terças-feiras das 08:30 as 11:30 e as sextas-feiras das
08:30 as 11:30h, os usuários mantêm-se estável na assiduidade das atividades. No entanto,
os terapeutas convidam todos os pacientes pouco antes do inicio da mesma.
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Características gerais
A atividade ocorre semanalmente; pelos profissionais da enfermagem.
Resultados esperados e obtidos
- melhoria na qualidade de vida;
- mudança de imagem corporal;
- saúde e estética;
Propostas para 2015
Incentivar a maior participação dos usuários.
Tipo de Atividade: Grupo de Mulheres
É uma atividade grupal para mulheres, ocorre semanalmente, é um espaço para identificar
fatores estressantes e instrumentaliza as usuárias a lidar com eventos da vida. Ocorre em
roda de conversa e os assuntos são trazidos pelas participantes, é necessária uma escuta
atenta e acolhedora, propiciando a socialização, a confiança e trocas de experiências.
Número de usuárias que participam
Média de 6 mulheres
Objetivo da Atividade
Refletir sobre situações de gênero;
Discutir formas de suportar, modificar ou compreender melhor situações vividas pelas
usuárias;
Melhorar os relacionamentos e a comunicação interpessoal;
Perceber e compreender os próprios sentimentos e comportamentos dentro e fora do
grupo;
Aumentar a autoconfiança, auto-imagem e a auto-estima.
Fazer mudanças pessoais dentro do grupo com a expectativa de transferir essa
aprendizagem
para
a
vida
das
usuárias;
Metodologia Clínica/Teórica
Segundo Feriotti (2009) a abordagem complexa das demandas de saúde, atendendo
ao princípio da integralidade, exige o desenvolvimento de metodologias que contemplem
trocas criativas entre diferentes especialidades e áreas do saber, horizontalidade dos
poderes, co-responsabilidades e auto-organização. A complexidade é um fato da vida,
corresponde à multiplicidade, ao entrelaçamento e à continua interação da infinidade de
sistemas e fenômenos que compõem o mundo natural, sendo que esses sistemas complexos
estão dentro de cada ser humano.
Como as usuárias chegam ao grupo/oficina
Elas são encaminhadas pelos profissionais de referencia.
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Características Gerais
Este grupo reúne pessoas diferentes cada uma com o seu jeito próprio com seus
potenciais e suas limitações, pouco a pouco, à medida que o grupo vai acontecendo, as
formas peculiares de cada uma de interagir com o mundo vão sendo reveladas, as
devoluções vão ocorrendo de forma progressiva durante o andamento do grupo. Como na
maioria dos relacionamentos, o grupo terapêutico inicia com um contato mais superficial
que, com o passar do tempo, vai se aprofundando e permitindo trocas mais freqüentes e
mais intensas.
Tipo de atividade: Grupo de Referência – Equipe II (Terapeutas Responsáveis – Leandro Leles,
Gilda de Paula, Antônia Aurissandra, Vera Machado)
Número de usuários
8 a 15 pacientes
Objetivo do Grupo
Proporcionar reinserção através socialização entre o maior número de usuários da equipe
Metodologia
Realizado quinzenalmente, às quartas feiras às 10:30h. Vinculamos reinserção social também
a questões burocráticas, como renovação de documentos de alto custo, retirada da
medicação e pedidos relatórios gerais do grupo.
Como os usuários chegam ao Grupo
O Grupo é aberto a todos os usuários da equipe II, sendo convidados pelos terapeutas do
grupo (Leandro, Gilda, Vera e Auri ) e pedimos que os demais profissionais de referencias da
equipe também os incentive. Na inserção de cada usuário no serviço, também o convidamos
para participar do espaço.
Características gerais
No grupo discutimos esta participação como meio de socializar se com o outro, sua
participação a partir do seu projeto terapêutico, com possibilidade de conhecer e ampliar
estará ofertas.
Discutimos temas do dia e atualidades, suas doenças e processo de bem estar físico e
mental, informes gerais dos eventos do CAPS.
Também utilizamos este espaço para facilitar as questões burocráticas que devem ser
enfrentadas pelos usuários, tais processos de alto custo e relatórios.
Fortalecemos a vinculo e a tentativas de todos da equipe 2 conheçam todos os pacientes.
Resultados esperados e objetivos
Maior inserção ao CAPS e criação/incentivo de vínculos de amizades entre os próprios
usuários e maior proximidade dos profissionais
Redução das crises e ou intervenção precoce.
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Proposta para 2015
Realizar reuniões em local extra CAPS (passeios entre usuários da equipe)
Aumentar o número e a freqüência das participações nas oficinas;
Inserção de novos usuários / Realizar busca-ativa de usuários desistentes;
Conhecer maior número de usuários da equipe.
Inserir a Beatriz (tec. Enfermagem) no grupo
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES DE GESTÃO DA CLÍNICA REALIZADAS EM 2014 – AÇÕES PENSADAS
E DESENVOLVIDAS COMO OFERTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A Função de Gestão e suas Dimensões Clínicas, Políticas e Coletivas
A Gestão Local e Gestão Colegiada
São muitos os desafios que nos são colocados quando escolhemos estar numa função
de Gestão. Para iniciar esse breve relato poderia registrar ao menos três dimensões dessa
função que acredito serem fundamentais para nossa prática cotidiana: a da Clínica, a da
Política e a da Coletividade.
O CAPS III “David Capistrano da Costa Filho” compõe a Rede de Saúde Mental do
Município de Campinas e tem como missão primeira salvaguardar a Assistência 24 horas em
Saúde Mental para a população adscrita ao território do Distrito de Saúde Sudoeste. Deverá
seguir os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica
Brasileira que são: Universalidade, Integralidade, Controle Social, Equidade, Regionalização e
Hierarquização da Rede, das Ações e dos Serviços de Saúde, Autonomia, Cuidado em
Liberdade e Trabalho no Território dos Sujeitos.
As Metas do serviço CAPS III perpassam pelos cuidados determinados pela RAPS
(Rede de Atenção Psicossocial) e são delimitadas na interface das ações de cada Núcleo
Profissional e do Campo da Saúde Coletiva/Saúde Mental: Acolhimento Noturno
(Hospitalidade Integral), Acolhimento de Terceiro Turno, Acolhimento Diurno, Atendimentos
Individual, Grupal, Familiar, Domiciliar, Práticas Corporais, Expressivas e de Comunicação,
Atenção às Situações de Crise, Ações de Reabilitação, Promoção de Contratualidade,
Matriciamento, Ações de Redução de Danos, Participação em Assembléias, Conselhos de
Saúde, Apoio e Acompanhamento à Serviço Residencial Terapêutico, dentre outras.
Acredito que a dimensão Clínica num CAPS, em especial num CAPS III, compreende
aspectos de uma Clínica Ampliada, do Sujeito, no Território e da Complexidade. As ações
Clínicas e de Cuidado pautam-se na atenção trabalhada e sensível ao insólito que a Loucura
nos convoca cotidianamente. Nessa perspectiva, perpassa por:
- Uma Clínica do Acolhimento: “o acolhimento sendo coletivo na sua textura, não se torna
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eficaz senão pela valorização da pura Singularidade daquele que é acolhido” (Oury)
- Uma Clínica do Desvio: que prioriza” momentos privilegiados, de emergência de Signos e a
Espera Ativa” (Oury)
- Uma Clínica do Sujeito: Sujeito do Inconsciente, com suas Pulsões, com O Barrado.
- Uma Clínica da Escuta: que promove o encontro Singular, a Espera Ativa (não omissa),
deslocada do Olhar Nosológico e marcado pelos Diagnósticos fechados, Ética que nos
convoca à Escuta com a “Fé” no Outro enquanto Ser Humano.
A partir de uma tessitura de Gestão, as ações Clínicas precisam ser costuradas e
delimitadas pela Instituição e pelo Trabalho em Equipe. A função de Gestão, neste ponto,
tem como prerrogativa a sustentação de alicerces importantes e fundamentais: a Atenção à
Crise, as Ofertas Terapêuticas, a Ambiência, o Trabalho no Território e a sustentação de um
modo de agir que proporcione aos trabalhadores e aos usuários/familiares/comunidade o
exercício da dimensão Política que o SUS no convoca a transitar, desde o fato de sermos
financiados com recursos Públicos até a compreensão de que a Saúde Coletiva e Pública é
um Direito dos Sujeitos numa perspectiva em Defesa da Vida e de uma Civilidade capaz de
acolher às Diferenças de fato.
Tecer um Dispositivo Institucional através da Gestão é proporcionar que o espaço da
Instituição consiga ser capaz de nos ajudar a organizar as nossas Identificações, que nos
oferte Amparo, Suporte e Reconhecimento e que consiga promover o Trabalho em Equipe a
partir da compreensão de que este é delimitado por um Espaço Intersubjetivo onde
coexistem o Campo da Saúde Mental e dos Núcleos de Saberes que, através de
compromissos Éticos, necessitam se sustentar na Crise, enfrentar o Risco da Cristalização (ou
sua outra face: a Fragmentação) e trazer à palavra uma Complementaridade Inconsciente
capaz de ver o Outro na sua qualidade de presença e diferença (Oury).
“Pérola Negra”: uma embarcação sempre à deriva, mas com âncoras fortes...
Qualificação dos Processos de Trabalho através da Co-responsabilização da Equipe
Um barco à deriva muitas vezes pode nos parecer um barco perdido em alto Mar.
Disse, “pode nos parecer”, justamente porque a beleza de estar em alto Mar depende da
perspectiva e do ponto de vista de quem o enxerga. Estar em alto Mar é estar mais próximo e
ao mesmo tempo mais distante do horizonte, ou horizontes para os mais aventureiros.
Acredito que essa metáfora pode ser aferida ao trabalho coletivo das equipes de
saúde mental do SUS. Trabalhar para a coisa Pública requer mais que alguns conhecimentos,
precisamos estar atentos e desejosos de encontros os mais complexos e instigantes com
outros Sujeitos. Nossos serviços não são regulados por “boletos de pagamento” ou tarjetas
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que autorizam, ou não, a entrada para o Cuidado. Operamos com a lógica da porta-aberta e
com as necessidades e importância coletivas que esse princípio nos coloca.
Com o advento do SUS e todo seu processo de implementação e consolidação
podemos observar que o trabalho em equipe e o cuidado compartilhado são arranjos
institucionais importantes e instigantes quando vividos como “as âncoras fortes” dos muitos
“Pérolas Negras” de nosso Sistema de Saúde.
Porém, temos observado que organizar processos de trabalho com mais flexibilidade
e garantir o bom funcionamento dos arranjos institucionais não são suficientes. Os
tripulantes e a tripulação estão sempre a indagar se não seria necessário aportarmos
definitivamente em “terras firmes” regadas a burocracias e outras coisas desse tipo
protocolar. E, ousaria dizer, que não à toa, esses desejos por “terras firmes” também dizem
de uma necessidade por um certo descanso da loucura e um repouso no que temos de são.
Mas porque não descansarmos da loucura justamente nos deixando a cada dia mais à
deriva em alto Mar?! E como fazê-lo sem perdermos nossa saúde em Portos nem sempre
acolhedores?!
Trabalharmos com a relação dialética Indivíduo x Coletividade pode ser o ponto forte
aos arranjos institucionais como as âncoras o são para as embarcações, ou seja, refletirmos
com e para os Coletivos de usuários e trabalhadores o lugar do Cuidado e das trocas afetivas
para todos no processo de construção de projetos tanto individuais, quanto para a
Coletividade.
Como nos pontuou Le Bon, faz-se necessário admitirmos que “às vezes a moralidade
das massas pode ser mais elevada do que a dos indivíduos que a compõem, e que, apenas as
coletividades são capazes de altruísmo e dedicação elevados”. Dessa maneira, podemos
supor que há esperança no trabalho Coletivo e nos resultados que produz no sentido de que
a Coletividade tende a sustentar com mais afinco o fenômeno do entusiasmo e a deixar
também à deriva possibilidades de criação e proposição de saídas e novos arranjos para o
cotidiano do trabalho e de cuidado compartilhados no SUS.
Talvez o mapa da mina esteja em admitirmos os Coletivos como autoridades criativas
e propulsoras de mecanismos de intensificação afetiva que funcionem como rotas mais
interessantes e capazes de ajudar aos trabalhadores e usuários a não se deixarem aprisionar
por medos e ameaças reais e concretas às suas integridades psíquicas. Os processos de
organização dos serviços precisam permitir que os indivíduos e as coletividades coexistam de
maneira que não se anulem e não cristalizem os arranjos institucionais.
Nessa perspectiva, um dos principais desafios pode ser nos indagarmos sobre o que é
comum para uma equipe de serviço de saúde mental e para a Reforma Psiquiátrica na
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Contemporaneidade. Como pontuou Freud: “A tarefa consiste em proporcionar à massa
precisamente aquelas qualidades que eram características do indivíduo e que foram
apagadas pela formação da massa”. Talvez valha a pena continuarmos à deriva, com âncoras
fortes, mas com horizontes comuns e em defesa da Vida.
Sistematização do Planejamento Estratégico 2014/2015
Durante o ano de 2014 realizamos o Planejamento Estratégico 2014/2015 com os seguintes
objetivos e metas:
1 - Levantamento e discussão dos casos acompanhados em hospitalidade integral no CAPS,
hospitalidade externa (internação em hospital geral) e hospitalidade domiciliar (acolhimento
em domicílio em parceria com cuidadores/familiares) no ano de 2013 por miniequipe de
referência.
2 - Problematização em equipe dos critérios para acolhimento em hospitalidade integral e
repactuação de critérios para encaminhamento de usuários para hospitalidade externa.
3 - Discussão dos casos acompanhados no Serviço Residencial Terapêutico em Supervisão
Clínico-Institucional e redefinição das ações de cuidado desenvolvidas com o objetivo de
fortalecer os trabalhadores com a temática do “morar” para assumirmos os cuidados de um
Serviço Residencial Terapêutico Tipo II (24h).
Planejamento 2014
Eixo Principal: Atenção à Crise
Sub-Eixos: Desinstitucionalização, Reabilitação Psicossocial, Conceito de Recovery, Poder
Contratual e Contratualidade, Discussão sobre “Sintoma/Sintomas – Clínicos e
Institucionais”.
PRIMEIRA ETAPA: Dezembro 2013
- Discussão em Colegiado Gestor sobre o formato e a temática do Planejamento 2014:
Atenção às Situações de Crise, Hospitalidade Integral e Acolhimento de Casos Novos.
- Apresentação da temática para a Equipe em Reunião Geral e definição da metodologia.
SEGUNDA ETAPA: Janeiro 2014
- Discussão da Temática em reunião da miniequipe a partir de material teórico preparado no
Colegiado Gestor: 9, 16 e 23/01/2014
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
- Discussão em Colegiado Gestor ampliado do material organizado pelas miniequipes:
24/01/2014 e 14/02/2014
TERCEIRA ETAPA: Março, Agosto e Dezembro 2014
- Discussões em Reunião Geral de Equipe da Temática proposta pelos trabalhadores com
mediação de convidados externos
- Sistematização e processamento das discussões em Colegiado Gestor Ampliado e
proposição de ações para efetivação das mudanças necessárias para qualificação da
assistência e do processo de trabalho no cotidiano
INTRODUÇÃO
HOSPITALIDADE INTEGRAL E TRABALHO EM REDE: O CUIDADO COMPARTILHADO NO CAPS,
HOSPITAL GERAL E NO TERRITÓRIO.
A Política de Saúde Mental aponta hoje enfaticamente, especialmente nas grandes
cidades, para a construção de CAPS 24 horas. Na lógica da formação da Rede Substitutiva ao
Hospital Psiquiátrico, essa modalidade de serviço permite atender o usuário nos diferentes
momentos e nas diferentes necessidades de Vida. Tem como característica fundamental o
fato de permitir que o usuário seja atendido, exatamente nas situações de Crise, pela mesma
equipe com a qual já possui um vínculo importante e que o conhece. Mantém, além disso, o
usuário mais próximo de sua família, o que possibilita à equipe também capacitar esses
familiares para o cuidado nas situações de crise e rupturas.
No contexto dessas discussões compreendemos que a questão do Direito à diferença
nos remete à diversidade enquanto eixo para a construção de Cidadania, onde a afirmação
dos Direitos de Cidadania diz respeito à tolerância e à pluralidade de Símbolos e Significações
que contemple os diferentes modos como os Sujeitos estabelecem suas relações sociais e as
ressignificam cotidianamente enquanto ações histórico-sociais resultantes da interação dos
indivíduos com seu meio, sua cultura, sua história e sua condição social.
A partir desse conjunto de reflexões, compreendermos como usuários, trabalhadores
e gestores concebem a “Crise” em saúde mental e como os serviços substitutivos CAPS III 24
horas operam na lógica de Hospitalidade Integral Territorializada e de Acesso Universal nos
possibilitam a ampliação da convivência com a pluralidade de sentidos da “Loucura” e a
ampliação da compreensão do Sujeito com a experiência do Sofrimento Psíquico em seu
contexto e rede de relações.
LEVANTAMENTO DAS PROPOSTAS POR MINI-EQUIPE
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Hospitalidade Integral no CAPS III:
- Equipe 1: capacitação para melhorar/qualificar a Escuta aos usuários em Crise; ampliar a
oferta de atividades externas.
- Equipe 2: proposição de Ateliê aberto para familiares e cuidadores; ampliar os
atendimentos de família (individuais e/ou grupos); proposição de atividades que
proporcionem “mais gasto de energia” para diminuir a sensação do “estar preso”; melhorar e
qualificar a oferta de hotelaria – cuidados com as camas/limpeza/organização dos pertences
dos usuários/banhos (ex: estojos para escovas de dente, sacos plásticos para as roupas).
- Equipe 3: intensificação dos cuidados com o corpo/salão de beleza; proposição de
atividades à noite (cinema, contação de histórias, qualificação do jantar); melhorar e
qualificar a oferta de hotelaria – identificação de cobertas, organização das roupas de cama;
conversar no grupo sobre “personalização” das camas/colchões.
- Equipe 4: melhor organização dos pertences dos usuários; ampliar as ofertas de atividades
voltadas para a hospitalidade integral/ambiência aos finais de semana; ampliação da oferta
do salão de beleza e cuidados com o corpo.
Hospitalidade Integral em Hospitais Gerais:
- Equipe 1: ampliar e qualificar os atendimentos ao usuário no hospital
- Equipe 2: realização de acompanhamentos terapêuticos e de referência; discussão do caso
com a equipe do serviço hospitalar; atendimento telefônico; planejamento pós-alta; visitas
regulares.
- Equipe 3: não propuseram nenhuma oferta
- Equipe 4: acompanhamento preventivo de pacientes com questões clínicas importantes;
qualificar o diálogo com as equipes da urgência e emergência e Centros de Saúde.
Hospitalidade Integral no Território:
- Equipe 1: promover mais discussões com o território (em especial com o Centro de Saúde)
sobre os usuários em crise; capacitação de atenção à crise no território; necessidade de
maior investimento nos atendimentos à crise no domicílio (rever utilização do dispositivo do
transporte – reduzir significativamente as medicações assistidas – para termos mais horários
para realização de atendimentos e visitas domiciliares); maior investimento em visitas
domiciliares aos usuários graves fora de crise e que têm dificuldade para vir ao CAPS; ampliar
os atendimentos familiares para além do grupo de família.
- Equipe 2: desenvolvimento de vínculo com paciente e familiares; proximidade da Rede de
Cuidados; infraestrutura – transporte e materiais; educação continuada para a comunidade;
preparar a família e cuidadores mediante suporte terapêutico.
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- Equipe 3: maior articulação de Rede; sistematização dos atendimentos familiares; “recuar”
em intervenções nas quais o Centro de Saúde pode protagonizar o cuidado.
- Equipe 4: ampliação dos atendimentos no domicílio e diminuição de medicação assistida.
DISCUSSÃO EM COLEGIADO GESTOR AMPLIADO – 24/01/2014
Pontos abordados mediante as discussões nas miniequipes:
- Quais os Projetos Terapêuticos Singulares dos usuários em Medicação Assistida?
- Hospitalidade Dia: tem apresentado bons resultados de saúde para os usuários? Temos
qualificado esse dispositivo?
- Necessidade de diversificação do cuidado no domicílio
- Priorizar as Visitas e Atendimentos Domiciliares e não a Medicação Assistida
- Transporte: realizar a Medicação Assistida como primeira ação e depois levar os usuários
para suas residências para que possam estar no CAPS por mais tempo e nas ofertas
terapêuticas
- Porque Medicação Assistida? – repensar a assistência domiciliar à crise; transporte para
Hospitalidade Dia e não para Medicação Assistida; pensar de maneira qualificada a entrada e
saída dos usuários em Hospitalidade Integral.
- Trabalho de Referência: implicação e discussão sistematizada e qualificada do ponto de
vista do vínculo e das ofertas terapêuticas que devem ser intensificadas pela equipe e
dupla/trio de trabalhadores de referência quando há usuários da mini em Hospitalidade
Integral
- Hospitalidade Integral: organização do cotidiano e dos pertences dos usuários com
responsabilidade e respeito; projeto terapêutico singular revisto e repactuado com o usuário
e familiares mediante situação de crise e necessidade de intensificação dos cuidados;
ampliação das ofertas de cuidado e desenvolvimento de ações em período integral (exemplo:
salão de beleza, cinema, preparação do jantar, dentre outros, no período noturno; há
indicação dos usuários de que essas ofertas “amenizam” o sofrimento e ampliam
positivamente a percepção da “internação” como algo passageiro).
DISCUSSÃO EM COLEGIADO GESTOR AMPLIADO – 14/02/2014
A partir da sistematização das propostas apresentadas pelas miniequipes e discussão
em Colegiado Gestor ampliado, o Planejamento foi reorganizado nos seguintes temas:
1- Processos de Desinstitucionalização
2 - Reabilitação Psicossocial, Conceito de Recovery e práticas cotidianas
3 - Poder Contratual e Contratualidade: práticas de construção do PTS equipe/usuários
4 - Sintoma: o lugar do Sintoma para a equipe e os usuários no cotidiano do CAPS III,
diferenças e aproximações
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Foram realizados encontros mensais com cada temática e mediação de um convidado
externo, sistematização dos encontros no Colegiado Ampliado e proposição de ações para a
mudança efetiva de nossa Clínica num CAPS III.
Metas Institucionais CAPS III “David Capistrano da Costa Filho” – 2015
•
Capilarização da Função de Gestão no cotidiano do serviço com a criação de Frentes
de Gestão do Cuidado no Colegiado Gestor para qualificação e transparência nas
decisões Institucionais referentes à: 1 – Frente de Moradias; 2 – Frente de Formação
em Serviço e Educação Permanente; 3 – Avaliação das Ações de Cuidado e dos
Indicadores em Saúde produzidos pelo CAPS a partir das Portarias Ministeriais da
RAPS
•
Qualificação da Assistência Farmacêutica e ampliação da inserção do cuidado
farmacêutico no cotidiano do serviço
•
Qualificação Técnica da Equipe mediante Planejamento Estratégico no formato
mensal e a partir do cotidiano no que concerne às demandas de cuidados relatadas
pelos usuários (Formato de Educação Permanente)
Responsável Técnica pela Organização e Sistematização do Relatório Anual de Gestão (RAG 2014): Marina Fernandes Santos – Coordenadora CAPS III “David Capistrano da Costa Filho” –
CREFITO 3/7825
Textos Base:
Livros – “O Planejamento no Labirinto” – Rosana Teresa Onocko Campos
“Psicologia das Massas e Análise do Eu” – Sigmund Freud (Tradução: Renato Zwick)
“O Cuidado de Si” in “Microfísica do Poder” – Michel Foucault
“Itinerários de Formação” – Jean Oury
Artigos – Ribeiro Sandra Fogaça Rosa. Grupo de expressão: uma prática em saúde mental.
Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 8, n. 1, jun. 2007.
Pádua Flávia Helena Passos and MORAIS, Maria de Lima Salum e. Oficinas expressivas: uma
inclusão de singularidades. Psicol.USP
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Centro de Atenção Psicossocial CAPS III Distrito Sudoeste Novo Tempo
Identificação - Centro de Atenção Psicossocial Novo Tempo.
CNES – 2039672
Nome – CAPS III Novo Tempo
Inaugurado – 1/12/2001
Mantenedor – Convênio PMC/SSCF
Endereço - R. Marrey Junior, 360. Jd Novo Campos Elíseos. - Campinas – São Paulo - CEP
13050-720.
Telefone – (19)32231831/32233393
Gerente – Katiuscia Maria Rafaela da Silva.
Acolhimento Noturno – 07 leitos.
Residências Terapêuticas – 01 Moradia.
Equipe – 53 profissionais.
Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Sudoeste
Vinculo Administrativo – SSCF
Cobertura Distrito Sudoeste: 110.000 habitantes.
Capacidade de Atendimento Contratado – 280 usuários/mês
Capacidade de Atendimento Real – 300 usuários/mês
Descrição:
Em 1993, os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) começaram a ser implantados no
município de Campinas, dentre eles o CAPS Aeroporto, que situava-se no bairro Jd
Aeroporto.
Com as novas diretrizes, em 2001, este CAPS se transforma em um CAPS III, com
atendimento intensivo 24h (atenção diurna e noturna nas modalidades intensivo, nãointensivo e semi-intensivo), recebendo uma nova sede e novo nome : “CAPS Novo Tempo”
O Centro de Atenção Psicossocial – CAPS III – NOVO TEMPO localizado à Rua Marrey
Junior, 360 – Jd. Novo Campos Elíseos é referência para região Sudoeste de Campinas e foi
inaugurado no dia 01/12/2001.
Esse Serviço tem a missão de responder pela Atenção em Saúde Mental aos usuários
com transtornos mentais severos - psicóticos e neuróticos graves - do Território de
referência do Distrito Sudoeste de Saúde, localizado em uma região periférica do Município
de Campinas, com índices importantes de vulnerabilidade social e com usuários que são
aproximadamente 100% SUS. dependentes É referência para usuários da área de cobertura
dos seguintes Centros de Saúde: DIC III, com quatro equipes do PSF; Tancredo Neves, com 4
equipes do PSF; Capivari com 3 equipes do PSF; Santa Lúcia com 3 equipes do PSF; Vila
União com 2 equipes do PSF, o Santos Dumont com 1 equipe de PSF e Santo Antônio com 4
equipes de PSF, sendo então responsável por cerca de 110.000 habitantes (estima-se que
estes dados estejam ultrapassados, pois houve um aumento de populacional significativo
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devido aos novos projetos habitacionais da região).
O eixo central desse trabalho, vem sendo o resgate e a construção da cidadania do
usuário, a partir do qual ações em saúde são desenvolvidas as mesmas buscam articular
respostas às mais variadas necessidades dos mesmos , acompanhando-o em seu percurso de
vida, inclusive em situações de crise, respeitando os princípios de integralidade, equidade,
universalidade, territorialidade e porta aberta, preconizados pelo SUS e o movimento da
Reforma Psiquiátrica.
O tratamento do usuário no CAPS Novo Tempo, implica numa ética de solidariedade,
que visa facilitar o cotidiano de usuários com sofrimento psíquico intenso, com limitações
para os afazeres cotidianos, decorrentes de transtornos mentais severos persistentes,
buscando promover aumento da contratualidade afetiva, social e econômica, que viabilize o
melhor nível possível de autonomia para a vida na comunidade.
A equipe visa construir o cuidado no território, a partir da construção de rede, com a
própria saúde e outros parceiros intersetoriais.
O Serviço funciona 24 horas com capacidade de acolher 7 usuários em leito noite em
seus momentos de crise, quando o sofrimento psíquico está intenso. Contando com
parcerias como Hospital Ouro Verde e Núcleo de Retaguarda no caso de necessidade.
É importante salientar que até meados do ano de 2014 o Caps Novo Tempo possuía
recursos humanos e materiais a partir de uma lógica “híbrida”, ou seja, possuíamos um
quadro funcional composto por CLtistas contratados pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido
Ferreira e funcionários oriundos da Secretaria Municipal de Campinas. Em Junho, tivemos a
saída dos funcionários PMC (lembrando que esse processo iniciou-se antes desse mês,
finalizando em Junho) e, desde então, trabalhamos na recomposição de nosso quadro
funcional, bem como, na readequação de fornecimento de alimentação (lembrando que
esse era um recurso também oriundo da SMS). O transporte que utilizamos para ações no
Território pertence ao Distrito de Saúde Sudoeste, o qual estabelecemos parcerias de
trabalho e atenção.
Clientela Atendida
O CAPS Novo Tempo é referência para a Região Sudoeste, com uma população de
110 mil habitantes aproximadamente sendo referência para sete centros de saúde. Atende
uma média de 304 usuários mês, e circulam pelo serviço em média cerca de 80 usuários/dia.
Com funcionamento de segunda a segunda em período integral, 24hs, com plantões nos
finais de semana. Desde a implementação da RAAS, BPA-C e BPA-I, as modalidades de
procedimentos são dividas entre atividades voltadas para linha de cuidados individuais em
Saúde Mental (procedimentos realizados cotidianamente para cada usuário que frequenta o
Serviço), ações através de articulações territoriais da Equipe, ações de Campo e Núcleo e
ações de Controle Social.
Composição e trabalho em equipe
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O trabalho desenvolvido em equipe busca a partir da multidisciplinariedade e
transdisciplinariedade a valorização dos diversos saberes, a formulação de um projeto
assistencial comum respeitando a especificidade da cada área profissional e a flexibilidade
da divisão do trabalho. Buscando estabelecer relações entre os profissionais, entre os
profissionais e usuários, entre os profissionais e a rede de uma forma democrática,
estimulando desta forma a participação, a autonomia e as decisões coletivas. Sendo assim,
podemos dividí-lo em dois eixos fundamentais:
- Complementaridade e interdependência: na busca de um projeto comum pertinente
às necessidades de saúde do usuário;
- Clínica ampliada: onde cada profissional realiza suas atividades nucleares, específicas
de sua formação e de campo, ações que ultrapassam as barreiras conceituais e de
formação possibilitando que o profissional transite pelos caminhos que os usuários
os convidam a percorrer.
A equipe é composta por funcionários prestando assistência, nesse momento
contratados pelo regime CLT através do Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira a partir do
Convênio de Co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.
FUNCIONÁRIOS
NÚMERO
CARGA HORÁRIA
Psiquiatra
TO
Psicólogos
Psicólogo
Enfermeiros
Equipe. Enfermagem
Monitores
Aux. Higiene
Aux. Farmácia
Aux. Administrativo
Vigia
Farmacêutica
Coordenadora
Cuidadora de moradia
Total
3
4
4
1
6
17
3
5
1
1
5
1
1
1
53
48 horas semanais total
30 horas semanais
36 horas semanais
30 horas semanais
36 horas semanais
36 horas semanais
36 horas semanais
36 horas semanais
36 horas semanais
36 horas semanais
36 horas semanais
20 horas semanais
36 horas semanais
36hs semanais
Modelo
O CAPS visa o atendimento de pessoas portadoras de transtornos mentais graves e
moderados, da Região Sudoeste do Município de Campinas, que estejam em grande
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sofrimento psiquíco ou nos mais variados campos da vida. Nossa linha de cuidado abrange
os momentos de crise e se estende aos projetos de Reabilitação Psicossocial, visando a
promoção de autonomia, a retomada dos laços sociais na lógica da clinica ampliada, visando
desta forma atender às demandas de cada usuário em sua singularidade e através de um PTS
(Progeto Terapêutico Singular).
O CAPS estrutura seu modelo de atenção em equipes de referência (03 miniequipes), projeto terapêutico singular e matriciamento.
As equipes de referência são responsáveis pela construção conjunta com seus
usuários, de projetos terapêuticos individuais, acompanhamento e avaliação contínua sobre
a construção e necessidades de mudanças e adequação destes projetos.
O matriciamento é um recurso na construção de rede, onde se discute, acompanha e
compartilha casos com as Unidades Básicas que estão em nosso Território de abrangência,
onde as equipes se encontram de forma sistematizada, com uma periodicidade definida,
visando garantir essa prática de uma clinica ampliada.
Porta Aberta e cuidado horizontal:
O Serviço funciona no período diurno com porta aberta, facilitando o acesso e
atendendo as mais variadas necessidades da população e Serviços que nos procuram como
retaguarda. Funcionamento em esquema de plantões, onde profissionais de nível
universitário e técnico se responsabilizam pelo acolhimento, cuidado clínico e de reabilitação
para os usuários do serviço, propiciando assistência, suporte e orientação aos familiares.
No momento em que o usuário chega ao Caps, ele é acolhido. Este momento
denominamos Triagem e nesse dispositivo fazemos o acolhimento e avaliação do quadro
clínico atual, risco e vulnerabilidade, necessidade de Leito-noite ou necessidade de
segmento do tratamento no Caps. Caso avaliemos que não é um caso para nós, fazemos
encaminhamentos para outros Serviços (pensando sempre em qual é a necessidade e
demanda do caso novo). Ao ser inserido, é estabelecido um Projeto Terapêutico Singular,
posteriormente o caso é levado para reunião de equipe para a apresentação breve do
mesmo ao coletivo de trabalhadores e também para discussão em mini-equipe (onde definese o profissional de referência, e as ofertas de cuidado diante de suas demandas e
necessidades).
Acolhimento
Dispositivo onde 02 profissionais de nível superior permanecem de plantão
acolhendo as demandas do dia, sendo eles responsáveis pelos usuários inseridos no Leitonoite, usuários que apresentem crise naquele período na Unidade, usuários que apresentem
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demandas mais específicas na convivência e outras demanadas oriundas dos relatos de
outros profissionais, familiares ou outros Serviços parceiros. Os plantonistas avaliam as
necessidades para cada usuário que necessite, levando em consideração o momento do
tratamento, agudização ou remissão dos sintomas, riscos que a crise pode trazer e
potencialidades, tanto para os encaminhamentos internos ou externos.
A primeira entrevista e avaliação do usuário é o que comumente orienta a inserção
ou não no serviço. Em caso de inserção, o profissional que fez o primeiro
acolhimento/triagem fomenta as diretrizes iniciais para aquele caso e o acompanha, até que
consiga discutir em outros locais de circulação da equipe (reunião geral, mini-equipe e
passagens de plantão).
Em caso de não inserção, busca-se fazer articulações em rede e, em sendo
necessário, de forma cuidadosa, os casos serão discutidos com nossos parceiros na lógica da
co-responsabilização do cuidado.
Com este tipo de acolhimento, acredita-se que o acesso possa ser garantido, de
forma humanizada, oferecendo escuta as demandas.
Convivência
O termo “Convivência” define um espaço ora concreto, ora simbólico dentro do
CAPS. Nele o norte é a tentativa de proporcionar uma espera ativa, instrumentalizada,
buscando construir um sentido à co-responsabilização junto aos usuários em sua presença
cotidiana e circulação dentro dos espaços coletivos do CAPS. Implica no permanecer e estar
na presença dos outros e relacionar-se com as pessoas que dividem o ambiente, mover-se
pelos grupos e atividades ou apenas sentir e desfrutar o ambiente.
Neste espaço fazemos as “atividade da roda”, onde tentamos mediar as relações
através do oferecimento de escuta a partir da “acusação de recebimento”, secretariando
conflitos cotidianos, esclarecendo sobre questões do serviço, acolhendo demandas
individuais e coletivas e fazendo a palavra circular.
Acolhimento dia
O acolhimento dia se caracteriza pelo cuidado terapêutico e de Reabilitação para
usuários do Serviço que necessitem de ações de Reabilitação nas mais variadas formas, com
os mais variados objetivos (atendimentos individuais e grupais, consultas, cuidados pessoais,
medicação, alimentação, etc).
Plantão
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Os plantonistas são dois profissionais de nível superior que acolhem as demandas
emergenciais de um determinado período seguindo uma escala fixa onde tais profissionais
se apresentam à disposição para situações não programadas (recepção, triagem,
intercorrências, acolhimentos à crise, encaminhamentos oriundos dos Centros de Saúde,
Prontos-Socorros, SAMU, SARES, familiares, demandas espontâneas, etc).
Nos finais de semana e feriados o serviço mantém um profissional de nível
universitário por doze horas, além da equipe de Enfermagem.
São atribuições do profissional de plantão:
• Receber encaminhamentos e demandas espontâneas;
• Avaliar a urgência e pertinência da demanda a partir do contato com o usuário,
familiar ou Unidade encaminhadora;
• Atender a demanda de usuários em situação de crise ou em sofrimento intenso;
• Em caso de triagens inseridas, dar continuidade ao caso e levá-lo para mini-equipe de
referência e, em caso de não inserção, avaliar a necessidade de parceria e formação
de rede.
Passagem de plantão
É um recurso de grande importância dentro do CAPS Novo Tempo, espaço onde
discute-se questões relacionadas a usuários em crise, encaminhamentos, demandas do dia,
observações recolhidas a partir das visitas domiciliares e medicação assistida e visa a
qualificação do trabalho da equipe e atenção ao usuário, garantindo uma continuidade ao
PTS no momento de crise, bem como, a reflexão de estratégias a serem investidas nesse
momento mais delicado do usuário.
Atenção às situações de crise
O serviço está estruturado para receber o usuário nos mais diferentes momentos,
garantindo o atendimento desde o momento de uma crise mais intensa até o processo de
continuidade de tratamento – o que diz respeito à sua reabilitação psicossocial.
Os plantões de final de semana e noturnos são dedicados principalmente ao
acolhimento em situações de crise, vulnerabilidade e risco de morte. A assistência nos finais
de semana é proporcionada por um técnico de nível superior funcionando em esquema de
rodízio entre todos os profissionais da Equipe, oferecendo cuidado de 12h, em conjunto com
equipe de enfermagem.
No acolhimento noturno, o cuidado é oferecido e realizado por uma equipe de
Técnicos de Enfermagem e 01 Enfermeiro. Os usuários são atendidos em situação de crise,
em leito noite ou no território (tanto usuários novos como já inseridos no serviço).
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
As situações de crise que necessitem de acolhimento ou tratamento mais intensivo
podem torna-se uma oportunidade para o estreitamento do vínculo, avanço no PTS, e
desvios necessários para a vida do sujeito.
Atendimento no território
O cuidado leva em consideração o Território em que usuário está inserido deve ser
entendido não apenas como o espaço físico, mas também como uma rede complexa de
vivências, trocas com outras pessoas e instituições ou as relações que se estabelecem em
determinada área, podendo-se dizer, que o território está ligado à articulação entre pessoas,
espaços, locais, tempos, encontros, comunicações, histórias e entrelaçamento de
subjetividades.
Apoio Matricial
Visa a favorecer a co-responsabilização entre as equipes e a diversidade de ofertas
terapêuticas através de um profissional de saúde mental que acompanhe sistematicamente
as UBS e permitindo o conhecimento da demanda em saúde mental que chega à atenção
básica, bem como, sobre os usuários, as famílias em seu território, propondo que os casos
sejam de responsabilidade mútua.
Os profissionais do Caps realizam apoio matricial para equipes do PSF e duplas
Psicossociais dos Centros de Saúde de nossa área de cobertura. Esse processo tem
garantindo o estreitamento das relações entre os serviços além de se constituir em
importante instrumento de trocas de saberes e um facilitador para a responsabilização por
parte dos serviços dos casos de Saúde Mental.
Processo de trabalho
A equipe do CAPS Novo Tempo é subdivida em três Mini-equipes que referenciam
cada uma das três microrregiões do seu território de abrangência. Equipe Amarela (CS Santa
Lucia e Vila União), Equipe Azul (CS Tancredo Neves, CS Santos Domont, CS Capivari), Equipe
verde (CS DICIII e Santo Antonio). Dentro de cada mini-equipe os casos são divididos por
profissionais de referência e elas se reúnem semanalmente para discussões e
compartilhamento de casos e são responsáveis pela articulação e condução dos Projetos
Terapêuticos Singulares. Essa construção se dá a partir do que os pacientes apresentam
como demandas e recusos subjetivos.
Reunião de equipe geral
A equipe realiza uma reunião semanal para discussões de pautas pertinentes ao
processo de trabalho (supervisões de casos, temas de planejamento estratégico do
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cotidiano, informes, alinhamento de propostas, discussões de casos que necessitem de um
maior suporte e outras demandas).
A equipe é multiprofissional trabalha na lógica da clínica ampliada, de forma
horizontal, onde ocorre articulação e circulação dos diferentes saberes buscando a
construção de novas respostas às demandas.
•
Enfermagem
A Equipe de Enfermagem realiza atividades pertinentes ao seu núcleo como a
organização das escalas de trabalho e das rotinas dos cuidados nos plantões, dispensação
de medicação, medicação supervisionada, cuidados de enfermagem, atividades de
convivência, visitas domiciliares, atividade de transporte (busca ativa e medicação assistida),
dentre outros .
•
Farmácia
As rotinas da farmácia estão baseadas na observação da atualização das prescrições,
checagem das medicações conforme prescrição médica, separação e fracionamento de
medicações, alimentação dos programas para controle e distribuição de insumos (GEM) e
normatização dos processos de trabalho segungo CRF.
•
Parcerias no território
Distrito de Saúde Sudoeste, Centro de Convivência Tear das Artes, CRAS, Centros de
Saúde, entre outros.
Linhas de Cuidado
ATENDIMENTO INDIVIDUAL Os atendimentos individuais são realizados por profissionais
universitários que, para além de seus núcleos, fazem acolhimentos, psicoterapias,
atendimento de referência sempre trabalhando na lógica da clinica ampliada. Quando o
atendimento individual é um acolhimento às vezes este é realizado por um membro da
equipe de nível médio;
ATENDIMENTOS EM GRUPO: Os grupos podem ser abertos ou fechados, geralmente grupos
de atividades coordenados por dois profissionais com participação espontânea de usuários.
Temos no serviço várias ofertas como: Grupos de Referência; Grupo de Culinária;
Grupo de Jardinagem; Grupo de Terapia Ocupacional; Grupo de Futebol; Saúde e Beleza;
Grupo de Leitura; Grupo de Música; Passeios; Ateliês; Ateliê Casa Nova; etc. Os grupos
fechados, são grupos de atividades coordenadas por profissionais, utilizando um setting mais
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definido com contratos de freqüência e limite de participantes, encaminhados a partir dos
PTSs pelos profissionais de referência;
GRUPO DE REFERÊNCIA: Propicia a construção de projeto terapêutico (PTS) e
articulação deste com seu projeto de vida, fazendo com que cada profissional seja coresponsável por seus usuários e projetos, visando a circulação das singularidades de cada
usuário, contribuindo com o protagonismo e com a condição de sujeitos desejantes.
Buscando identificar potencialidades, dificuldades, percepções, compartilhando situações de
crise, limitações, conquistas e transformações;
CULINÁRIA: A oficina é aberta aos usuários, com discussão com coordenadores e
atrelado ao PTS do usuário. Tem como objetivo a vinculação; aumento das potencialidades;
ampliar conhecimento; recurso para investir no desejo; trocas de experiências e receitas;
ampliar a rede de amigos e convivência. As atividades são construídas coletivamente com o
grupo, a partir das demandas. A oficina ajuda na festa dos aniversariantes do mês; pastel
(geração de renda); salgados; congelados; encomendas;
GRUPO DE MÚSICA Tem como objetivo aproximar os usuários que tem interesse em
tocar instrumentos, cantar ou compor, aproximando-os de vivências a partir desse
dispositivo artístico. Estimulando a convivência, o compartilhamento de idéias, a busca por
parcerias subjetivas e musicais. Visa aumentar o potencial criativo e fazer rede através de
apresentações em saraus que acontecem no Tear das Artes/Andorinhas e outros espaços
comunitários nos quais são convidados a participarem;
OFICINA DE FUXICO E PONTO CRUZ Oficina que tem como objetivo a aproximação de
usuárias – é um grupo que tem como particularidade a exploração de questões do feminino
– onde são estimuladas à compartilharem experiências e vivências sobre seu cotidiano e
sofrimento e, a partir da circulação da palavra somada ao fazer, criar intervenções
terapêuticas para amarrações de sentido e surgimento da subjetividade na construção do
sujeito;
OFICINA DE LEITURA Visa estimular a leitura; desenvolver o hábito da leitura diária;
retorno à escola para ampliação dos conhecimentos; desenvolvimento das habilidades e
potencialidades.Trabalha com textos, ficando para o paciente a leitura em voz alta e, após a
leitura de um trecho, a interpretação, relacionando-o sempre as atividades da vida diária. A
leitura é passada para os membros do grupo: cada um lê um trecho e todos participam da
interpretação. A oficina facilita a decodificação de simbologias e/ou uso de sinônimos
quando o paciente não apresenta compreensão do significado da palavra;
OFICINA DE JARDINAGEM A oficina é aberta a todos os usuários e demais pessoas
interessadas e próximas a estes (familiares e etc.) Visa promover situações em que o usuário
ocupe outro lugar, diferente daquele muitas vezes o transtorno mental o coloca; promover
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a troca de saberes; criar condições para que os participantes falem de suas histórias de vida,
relacionadas ao fazer da jardinagem (mudando o foco da história de vida centrada na
doença); promover a co-gestão, de modo que os usuários não só participem como pensem
sobre o grupo e decidam coletivamente sobre o rumo que o grupo irá tomar; fazer a
manutenção do CAPS (apropriar-se do espaço);
MOSAICO A oficina atende interessados em complementar renda através da
atividade desenvolvida, e também atende usuários que estão em leito-noite e querem
conhecer a oficina. A demanda é espontânea e/ou por encaminhamento das referências. As
atividades são estruturadas em um processo ordenado de execução que consiste
basicamente em lixar, pintar, fazer decoupage ou mosaico e envernizar. Esse tipo de
atividade trabalha a organização prática e do pensamento, estimula o planejamento do
processo criativo, trabalha a concentração, dimensionamento espacial, figura-fundo. A
oficina também trabalha a sociabilidade, a economia solidária e a autonomia na tomada de
decisões.
A oficina é semi-aberta, no sentido em que temos usuários fixos, que
participam das discussões da geração de renda e alguns usuários flutuantes, que vão para
conhecer ou por estarem em leito-noite. A oficina tem a potencialidade de transformação do
sujeito através de uma atividade significativa, onde se sentem como indivíduos em seu real
papel de trabalhador e sendo capaz de produzir bens de consumo úteis e bonitos, dentro de
um grupo que cuida das relações pessoais e de trabalho;
OFICINA DE COSTURA O grupo de costura se estrutura nos mesmos moldes do
mosaico, mas através da costura;
OFICINA DE FUTEBOL O grupo tem um caráter terapêutico, visando a circulação no
território de outra forma, que não do portador de transtorno mental, mas como um
integrante de um time. Desenvolve o senso de responsabilidade com os treinos, as
questões relacionadas a atividade física, habilidades cognitivas e motoras e, além disso, a
dinâmica dessa modalidade de grupo aborda o espírito de companheirismo e necessidade de
convívio para a troca de experiências e estratégias;
ATELIÊ ABERTO Visa expressar a criatividade através das mais variadas formas, visto
que aos usuários são fornecidos os mais diversos tipos de material e possibilidades de
construção destas atividades. Este dispositivo terapêutico proporciona a troca de saberes, o
descobrimento de potencialidades, a construção e a reconstrução de suas dificuldades de
relacionar-se consigo, com o mundo e com a atividade. Dando oportunidade de resignificarse e organizar-se e através delas. O espaço é aberto e por ele circulam usuários inclusive em
crise;
RODA DE CONVERSA Ocorre em vários períodos, ocupando o espaço da convivência
e tem o intuito de trabalhar com os usuários que estão ocupando naquele momento,
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buscando sentido em suas atividades no CAPS, além de trabalhar temas que surjam dos
usuários, como drogas, violência, etc. Acolhe demandas do dia, dando encaminhamentos;
GRUPO DE ESCUTA É um grupo fechado que busca abrir espaço de escuta para a
angústia e sofrimento das pessoas, considerando a singularidade de cada um. Busca
propiciar aos usuários a possibilidade de manifestação de seus aspectos conscientes e
inconscientes;
SAÚDE E BELEZA A oficina tem como objetivo ajudar a desenvolver a auto estima,
valorizar o cuidado, proporcionar trocas, despertar desejos, possibilitar escolhas;
ASSEMBLÉIA Busca a construção coletiva do projeto CAPS, sendo um espaço de
comunicação coletiva (usuários, familiares e funcionários),onde o norte é levantar pautas
que digam das nossas rotinas e cotidiano, fomentando discussões sobre o que podemos
deliberar coletivamente para ajustes e melhoria do Serviço. Nas Assembléias são trazidas
também as dificuldades dos usuários em relação ao vale transporte, aos benefícios,
preconceito e estigma que sofrem. A Assembléia também é um espaço de construção da
cidadania e autonomia;
ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO É recurso de atenção individualizada, que visa o
levantamento de demandas muito específicas de cada sujeito e pode ser utilizado de
diversas formas: espaço privilegiado de escuta em outro ambiente (normalmente fora do
Caps), encorajamento para ações sociais, propiciando o mapeamento de outras
possibilidades dentro e fora do território, planejamento de outras ações que ampliem a
autonomia, qualificação das trocas socias nos contextos da vida cotidiana em espaços
sociais;
ATENDIMENTO A FAMÍLIA É o colhimento familiar. Este tipo de atendimento pode
ocorrer de várias formas: como acolhimento, orientação, atendimento psicoterápico,
individual ou em grupo. Importante salientar que a co-responsabilização da família no
tratamento do portador de transtorno mental é fundamental e de grande valia tanto no
processo de desinstitucionalização quanto no processo de Reabilitação. Através do
acolhimento das questões e conflitos gerados em decorrência do transtorno mental;
BUSCA ATIVA Atividade realizada pelo transporte do serviço, visando oferecer maior
acessibilidade ao usuário que, por algum motivo, não consiguiu naquele momento ir até o
serviço por conta própria ou conforme projeto terapêutico. Importante salientar que
também fazemos busca ativa em momentos de crise, tentando garantir que o usuário tratese conosco nesse momento, privilegiando o vínculo com o Serviço. Realizamos intervenções
junto ao SAMU em casos de necessidade;
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VISITA E ATENDIMENTO DOMICILIAR É um recurso também ligado ao projeto
terapêutico e a acessibilidade. As visitas e atendimentos domiciliares são realizados por
várias categorias profissionais, visando atender a demandas de usuários que não conseguem
chegar ao CAPS por algum motivo. Podem ser realizados procedimentos de atendimento
individual, atendimento a família, qualificação das atividades de vida diária, consultas,
medicação e outras abordagens especificas no ambiente doméstico. Importante salientar
que muitas vezes esse recurso nos proporciona uma visão mais ampliada da dinâmica e
funcionamento familiar e do próprio usuário, especialmente ao pensarmos na importância
de sua dinâmica dentro de um espaço privilegiado para AVDs e AVPs;
BAZAR É um espaço que proporciona a possibilidade de fazer escolhas, de se cuidar,
poder negociar, inclusive quanto a forma de pagamento, podendo desenvolver o senso de
responsabilidade e compromisso;
PASSEIOS Buscando oportunizar novas formas de estar nos mais variados espaços da
vida, conhecer novos lugares por exemplo:Expoflora; praia, planetário, museus;
ANIVERSARIANTES DO MÊS Comemoração dos aniversários do mês, com
colaboração dos usuários. Demonstração de coletividade e solidariedade, dando importância
aos laços afetivos e resgate da identidade;
ATIVIDADE DE CUIDADOS Realizado por vários núcleos, podendo ocorrer dentro ou
fora do CAPS, como uma atividade de reabilitação ou como atividade de cuidado em
momentos de crise, com ou sem uso do leito noite. Construindo com o usuário a retomada
as atividades de vida diária (auto cuidado, higiene , alimentação, etc);
ATELIER CASA NOVA Projeto que visa reconhecer o ambiente da nova sede do Caps,
mapear ações de utilização do espaço, pensar, projetar e opinar sobre projetos de decoração
para tornar o ambiente mais agradável e acolhedor;
SAÚDE – HORTA EM CASA Projeto que tem como objetivo mapear alguns usuários
com problemas Clícos como Diabetes, Obesidade e Hipertensão e, a partir de um trabalho
educatico e de conscientização, acompanhá-los numa proposta de formação da “horta
suspensa em casa”. Os usuários que participam desse programa fazem as escolhas dos
alimentos saudáveis a serem plantados e participam da escolha das mudas e do plantio das
mesmas para a produção de sua própria residência.
Atividades em Serviço Residencial Terapêutico
Contextualização
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Na inauguração do CAPS Novo Tempo em 2001, ocorreu uma pactuação entre o
Coordenador de Saúde Mental do Município e o Distrito de Saúde Sudoeste, e decidiu-se
que teria um Serviço Residencial Terapêutico para os pacientes egressos e com história
longa de Institucionalização em Hospitais Psiquiátricos. Com o fechamento de uma moradia
da região Sul do Município de Campinas, o processo de construção de nosso Serviço
Residencial Terapêutico foi acelerado, pois haviam duas usuárias que passariam a residir no
CAPS e mais 2 ex-moradores que se encontravam na Internação do Serviço de Saúde Dr.
Cândido Ferreira.
No primeiro momento havia se pensado num SRT com uma estrutura de cuidados 24
horas, mas isso não foi possível naquele momento, havendo um discenso entre a gestão do
SSCF e Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campinas. No entanto, o imóvel foi
alugado.
Considerando a lentidão na implementação da casa e o fato dos usuários ainda
estarem ocupando vaga de acolhimento à crise morando no leito do CAPS, discutiu-se em
equipe a necessidade de modificação no projeto inicial da SRT Novo Tempo, para que os
usuários pudessem ir para a nova casa. Decidiu-se então, que os trabalhadores do serviço
dariam o suporte aos cuidados da moradia, e os moradores contratariam uma cuidadora e
arcariam com o custeio da alimentação e algumas despesas pessoais. Sendo assim, a
mudança para casa foi realizada assim que contratada a cuidadora. Momento de adaptação
e empenho da equipe!
No início, os usuários estavam divididos em duas casas que ocupavam o mesmo
terreno - Recanto dos Girassóis com 2 homens e Recanto das Azaléias com 3 mulheres.
Logo depois “a casa” ganhou mais um morador (alguém que morava em outra casa
ao lado das moradias), sendo estas interligadas. Nesta ocasião foi cadastrado um novo SRT
com apenas um usuário, com nome de Cantinho do Edson.
Em meados de 2009 foi feita nova mudança de casa para o endereço: RUA
PROFESSOR GE BADARÓ N.134. Jd Novo Campos Elíseos, havendo a união dos moradores
das três casas e essa passou a chamar-se “Recanto dos Girassóis”.
No período de 2001 até 2012 ocorreram algumas mudanças - Edson Ramos foi morar
em uma Instituição paga pela família e mais tarde veio a falecer e José Camilo, após
investimentos da equipe e seus próprios investimentos, conseguiu mais autonomia para
morar sozinho. Assim, houve abertura de duas novas vagas, uma ocupada por Nilton Carlos
Oliveira da Cruz e outra por Reinaldo Bispo.
Em 2012, a casa tem a inserção de outro morador, Jurandir Godoy, encaminhado
pelo CAPS Estação e, após discussão em Comissão de Moradias, em um processo gradativo
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da transferência de cuidados para o CAPS Novo Tempo, o mesmo passa a compor com os
demais moradores.
Em setembro de 2014, foi realizado nova mudança de casa, devido as más condições
estruturais da casa anterior e mudança de local do CAPS.
A casa “Recanto dos Girassóis” - hoje!
Uma SRT Tipo I
“O suporte focaliza-se na inserção dos moradores na rede social existente
(trabalho, lazer, educação, etc.). O acompanhamento na residência é realizado
conforme recomendado nos programas terapêuticos individualizados dos
moradores e também pelos Agentes Comunitários de Saúde do PSF, quando
h o u v e r. Devem ser desenvolvidas, junto aos moradores, estratégias para
obtenção de moradias definitivas na comunidade. Este é o tipo mais comum de
residências, onde é necessário apenas a ajuda de um cuidador (pessoa que recebe
capacitação para este tipo de apoio aos moradores: trabalhador do CAPS, do PSF,
de alguma instituição que faça esse trabalho do cuidado específico ou até de SRTs
que já pagam um trabalhador doméstico de carteira assinada com recursos do De
Volta Para Casa).” (BRASIL,Ministério da Saúde)
LOCALIZAÇÃO: Rua MM, JD Novo Campos Elíseos Campinas.
Tel.: Contato via fone do Caps.
NÚMERO DE MORADORES: 04 HOMENS (N., J., R. e P.) e 02 MULHERES (F. e M. A.).
Temos 7 vagas, mas no momento a casa não comporta outro morador. Importante
salientar que tal informação foi oficializada e levada para a Comissão de Moradias.
DESCRIÇÃO DA CASA: A casa atual é um imóvel médio, residência térrea com 3 quartos, três
banheiros, cozinha, copa sala, espaço externo. A mesma foi adequada com barras de
proteção nos banheiros e corrimões.
Processo de Gestão e Controle Social
− Colegiado Gestor: Fórum consultivo-deliberativo, responsável pela articulação das
demandas do serviço, composto por um grupo de profissionais representativos da
equipe, escolhidos por seus pares, que, juntamente com o gerente da unidade, se
reúnem com periodicidade, com pauta preparada antecipadamente ou
extraordinária quando se fizer necessário. Neste espaço de discussão e pactuação, é
possível experimentar tomadas de decisões coletivas e formular projetos com a
participação dos vários atores da unidade, possibilitando a divisão de
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responsabilidades e enriquecendo os processos de identificação de soluções coletivas
para os problemas que surgem no cotidiano do serviço e/ou das relações de
trabalho. Nele também cabem discussões e problematizações conjuntas com nosso
apoiador Distrital e Gerente de Convênio (sob demanda dessa equipe de trabalho).
− Conselho Local de Saúde: O Conselho local tem poder deliberativo, tem como tarefa
fiscalizar, discutir e acompanhar o que está sendo feito no serviço e reivindicar
necessidades, desenvolvendo autonomia, envolvimento em questões de políticas
públicas de saúde, envolvimento com Conselho Distrital de Saúde, proporcionando
desta forma sentimento de co-responsabilização, protagonismo político e cidadania
para usuários, trabalhadores e funcionários. Em decorrência da data de vencimento
da atual gestão do Conselho Local, acionamos o Distrito que nos ajudará no próximo
processo eleitora que deverá ser realizado em 2015.
Assembléia de usuários familiares e trabalhadores – Já citado anteriormente
Campos de Formação
A equipe acompanha estágios, visitas programadas e programas de Residência
Médica e Multiprofissional, oferecendo suporte para a transmissão permanente da prática
clínica em Saúde Mental, salientando que este tipo de atividade contribui para a formação
de futuros trabalhadores e contribui para o processo de trabalho da própria equipe que se
coloca em outra posição e envolvimento nessa linha de trabalho. Isso se dá através da
ampliação da visão frente aos questionamentos e reflexões de alunos e Instituições
externas, havendo dessa forma trocas de experiências.
Os trabalhadores também colaboram com pesquisas realizadas na área de Saúde
Mental, Coletiva, Preventiva e Pública. Além disso, membros da equipe dedicam-se na
formação sua própria formação através de incentivo Institucional (liberação de horas para
cursos, mestrado e doutorado).
1. Estágios realizados em 2014
Programa de Residência Médica Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira – R1 e R2 com
preceptoria interna;
Residência Multiprofissional – Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP;
Estágios de Enfermagem – Arquimedes, Senac;
Estágio de Psicologia – Unip/PUCCAMP – Campinas;
Supervisões: A supervisão é um dispositivo com o qual o Serviço conta para a
organização da dinâmica do trabalho em equipe, funcionando como analisador e
reflexivo de nossas tensões cotidianas, decorrentes da dinâmica da equipe,
funcionamento da Unidade e complexidade dos casos clínicos.
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Educação Permanente: Tem como preceito aproximar a educação da vida cotidiana e
é fruto do reconhecimento do potencial educativo nas situações de trabalho. Em
outros termos “no trabalho também se aprende”. A situação prevê transformar as
situações diárias em aprendizagem, analisando reflexivamente os problemas da
prática e valorizando o próprio processo de trabalho no seu contexto intrínseco. A EP
configura-se em aulas, grupos de estudos, oficinas, vivências, com temas sugeridos
pelos próprios membros da equipe. Acontece uma vez por mês em horário de
reunião de equipe e pode ser realizada por profissionais do CAPS ou outros
convidados que tenham propriedade e implicação com o tema.
Parcerias
Nossas parcerias se dão com os Centros de Saúde do Distrito Sudoeste de Saúde do
Município de Campinas, Centro de Convivência Tear das Artes, Serviço de Saúde Dr Candido
Ferreira (Núcleo de Retaguarda, Núcleo de Oficinas de Trabalho, Maluco Beleza, Coletivo da
Música e do futebol), Complexo Hospitalar Ouro Verde, FUMEC, SAMIM, Assistência Social
CRAS, CAPS AD, SAMU, Guarda Municipal, Consultório na Rua, SOS Rua, entre outros.
Plano de Metas para 2015
•
Prosseguir ações junto ao Distrito Sudoeste – pactuações com Território, discussões
de casos, participação em Rede Mista e Reuniões de eixo, Matriciamento, assento em
reunião de coordenadores do Distrito Sudoeste, participação no Conselho Distrital da
Sudoeste e Conselho Municipal de Saúde;
•
Consolidação da implementação do GEM;
•
Melhoria do processo de trabalho da Farmácia com ampliação de carga horária
Farmacêutico 36 horas e redistribuição da carga horária da auxiliar técnico de Farmácia;
•
Implementar a SAE;
•
Melhorar processo de Educação Permanente Interno – com a ajuda do Cândido
Escola. Ainda no primeiro semestre – curso de adequação para contenção de usuário, curso
de primeiros-socorros do SAMU, curso de Psicofármacos e Interações medicamentosas e
protocolos para pacientes em Intoxicação;
•
Melhorar banco de dados em interfaces como: Recursos Humanos e Departamento
Pessoal, registros internos sobre ações e indicadores;
•
Mudança para nova sede que já está provisionada (sede nova em período de entrega
do prédio);
•
Manutenção das Supervisões Clínico-Institucionais;
•
Melhoria do mapeamento e exploração de recursos no Território, proporcionando
maior circulação e ações intersetoriais;
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
•
Consolidação do novo projeto de atenção na Moradia com o fortalecimento de nossa
Comissão de Moradia interno, objetivando fortalecer o projeto já existente e ampliando às
frentes nas linhas de cuidado desse dispositivo;
•
Agregar mais 02 Serviços Residenciais Terapêuticos. O projeto já está sendo discutido
junto à Equipe de Moradias e já possuímos uma casa alugada onde funcionará um Serviço
Residencial Terapêutico com 06 moradores e assistência 12 horas. Estamos também na
busca de mais um imóvel para a formação de outro SRT que irá acolher mais 08 moradores;
•
Qualificação das anotações em prontuário;
•
Junto ao Distrito Sudoeste e UBSs, implementar o Projeto “Linhas de Cuidado”, com o
intuito de levantar 10% dos casos mais graves em relação às co-morbidades, mapeando as
questões clínicas desses casos e disparando ações conjuntas com as UBSs para que os
mesmos sejam assistidos de maneira mais sistematizada e integral;
•
Fortalecer o Colegiado Gestor com uma nova eleição. Importante salientar que com a
saída de diversos profissionais esse fórum tem funcionado com a representação do Distrito
na figura de nosso apoiador, gestor local e mais 2 representantes da equipe. Sendo assim,
faremos uma discussão e nova eleição o mais rápido possível para começarmos 2015 com
nosso Colegiado Gestor completo;
•
Formação da Comissão de Ensino, onde todos os preceptores de Residências e
Estágios tenham assento, a fim de qualificar a recepção dos alunos, supervisionar o trabalho
dos mesmos dentro da unidade e sistematizar os processos de ensino. Fortalecendo dessa
forma a interface clínica e assistencial junto aos nossos colaboradores. Outro objetivo desse
projeto é a aproximação dos trabalhadores que são preceptores junto ao Cândido Escola;
•
Complementação do quadro funcional e manutenção de reuniões com núcleos
profissionais a fim de otimizar os processos de trabalho interno e qualificar ações cotidianas;
•
Implementar avaliação sistematizada de funcionários a partir de avaliação funcional –
gestor + funcionários com a ajuda do colegiado gestor;
•
Implementação do relógio ponto;
•
Regularização das cargas horárias e jornadas de trabalho;
•
Reorganização permanente das equipes de plantão para garantia de melhor
acolhimento;
•
Acompanhamento sistematizado dos plantões noturnos (como já tem sido feito);
•
Aumento do quadro funcional para a absorção dos novos Serviços Residenciais
Terapêiticos – décimo profissional de nível universitário+equipe de assistência aos SRTs.
97
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Anexos
Anexo I – Indicadores 2014
Anexo II – Resultados Reflexivos do Planejamento 2014/2015
Anexo III – Programa de Residência Médica Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira –
Preceptoria Caps Novo Tempo
Anexo IV – Projeto de Música
Anexo I - Indicadores 2014
Mês
Novas Inserções Total de Usuários
Janeiro
5
305
Fevereiro 3
297
Março
5
292
Abril
3
285
Maio
0
285
Junho
5
291
Julho
5
291
Agosto
9
295
Setembro 6
294
Outubro
6
297
Novembro 9
304
Dezembro
Mês
Taxa de Ocupação Média de Permanência
Janeiro
41%
6
Fevereiro 97%
10
Março
89%
10.5
Abril
80%
9.3
98
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Maio
76%
11
Junho
67,62%
8.35
Julho
76,5%
9
Agosto
58,99%
7
Setembro 67,28%
8
Outubro
7
63,13%
Novembro 85,71%
10
Dezembro
Mês
Núcleo Retaguarda Hospital Geral Leito-noite Total
Janeiro
3
1
15
19
Fevereiro 2
1
19
22
Março
3
1
18
22
Abril
3
0
18
21
Maio
3
0
15
18
Junho
0
0
17
17
Julho
2
1
18
21
Agosto
2
2
20
24
Setembro 0
2
19
21
Outubro
2
2
20
24
Novembro 2
3
19
24
Dezembro
Anexo II - CAPS NOVO TEMPO - Planejamento 2014/2015 - Realizado em 04 e 05 de
Outubro de 2014
Grupos de Trabalho Planejamento Caps Novo Tempo (Primeira Etapa)
Dispositivo Disparador: Filme Tokyo!
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Divisão de Temas em Grupos:
Grupo A – O que é urgente na Crise?
Grupo B – O que é urgente na Clínica?
Grupo C – O que é urgente na Reabilitação?
1. O que é Urgente!!!!!
“Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
Em casos de emergência”. Titãs
“ s.f. Característica ou estado do que é urgente: a urgência da vida moderna.
Circunstância ou situação grave: urgência oncológica.
O que necessita de resposta imediata; pressa: tem urgência nesta situação?
Circunstância que, por ser muito delicada, séria ou grave, possui prioridade em relação as
demais: casos médicos de urgência”.
1.a. Grupo A - O que é urgente na crise?
Pontos Levantados
1. A urgência das crises causa uma urgência na Equipe;
2. A dificuldade de balizamento em relação ao que é uma crise. As diferenças de
entendimento do profissional de refência, do plantonista e o risco, muitas vezes
causam discordância desse conceito. Sendo assim, os espaços de discussão deveriam
privilegiar mais diretrizes, encaminhamentos e pactuações de quando nosso usuário
se encontrar nesse momento;
3. Com a multiplicidade de frentes de trabalho (Crise, Ações no Território, Reabilitação
Psicossocial e etc) precisamos pensar num modo mais eficaz de nos comunicarmos –
o que fazer para as coisas circularem e serem compartilhadas de uma forma melhor?;
4. Qualificação das evoluções do prontuário - utilizando esse recurso como guia na
condução dos casos, evolução e mudanças de condutas e PTSs. Utilizá-lo como
recurso inclusive na passagens de plantão;
5. Maior compartilhamento dos casos para maior segurança da condução dos plantões;
6. Aumentar a confiança no trabalho do outro e refletir qual tipo de parcerias podem
surgir no cotidiano;
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7. Alinhamento em algumas condutas para os casos mais complexos e emblemáticos,
para que a equipe se aproprie, compartilhe e divida casos muito complexos;
8. Capacitação dos Núcleos Profissionais sobre técnicas necessárias no cuidado da crise
como contenção, intoxicação por SPAs, interação medicamentosa, atendimento de
urgência/primeiros socorros;
9. Redefinição de outros dispositivos que interferem na crise como a Ambiência por
exemplo.
Dentre os aspectos reflexivos em relação à crise, equipe aponta:
Muitas vezes, em detrimento da demanda excessiva, complexidade dos quadros e
ações, a crise pode ser provocada - “a crise da própria equipe”;
Como trabalhar nossa crise enquanto equipe e poder dizer dos nossos limites de
forma responsável e cuidadosa;
Reflexões a partir de como e quando utilizamos as Internações para nossos usuários A Internação diz de uma limitação da Equipe ou do Serviço? Diz de uma possibilidade
mais honesta de demonstrar que alguns casos demandam mais tempo de construção
e reflexão? Pode ser entendida como um hiato, tanto para a equipe como para o
usuário? É um dispositivo eficaz para aliviar a crise do usuário e dos trabalhadores em
alguns momentos?;
Entender o período de crise como uma possibilidade de aprofundamento em alguns
casos, bem como, de vinculação e maior investimento em ações futuras;
A exaltação, agressividade, impulsividade e desorganização são “sintomas” presentes
em algumas crises. Embora existam as crises silenciosas, os sintomas descritos
anteriormente são o que mais impactam no cotidiano da equipe, podendo causar o
“efeito dominó”, a agitação da casa, a inquietude dos outros;
A leitura (às vezes equivocada) de que a crise é ruim. Um peso, um olhar negativo
sobre ela. Há potência na crise? O que ela traz para aquele sujeito naquele momento
de sua psicodinâmica? Pode ser um momento de emergência do sujeito? Pode ser a
possibilidade de ocupação de um outro lugar subjetivo? A crise pode ser a crise que
cala, a crise que isola, pode ser a interrupção de alguns fluxos para o sujeito;
Uma de nossas potências está na criação de técnicas voltadas para esse momento,
então a pergunta é - Como nos posicionamos tecnicamente diante da crise?
Instrumentalizar a equipe, capacitá-la e prepará-la para o tratamento da Crise;
Poder diferenciar no cotidiano o que é a crise para nossos usuários, quais são as
questões limites que fazem eclodir o caos na Unidade e a reflexão do que “assusta”
ou desorganiza o processso de trabalho quando se trabalha com crise;
Pensar que o conceito de crise é múltiplo – não dá pra padronizar a crise ou colocá-la
num balaio só”. Muita coisa pode ser resolvida colocando a “coisa em outro lugar”. O
sujeito vai tentar diversas formas para responder e quando a palavra não der vazão,
falhar, assim o sujeito vai recorrer à outra coisa.
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Tentar construir com os sujeitos em crise, a partir da intervenção, outras formas de
nomear seu sofrimento. Muitas vezes a crise vem quando falta a palavra;
O manejo da Equipe pode ser determinante, tanto na condução dos manejos das
crises, como na precipitação delas. Portanto, diz de uma clínica delicada e particular;
Existem outras soluções para a crise além de conter e sedar. Isso pode ser feito
através de ações no Território, aproximação da família e um PTSs onde o usuário
possa tentar construir seu próprio PTS para esse momento. Levando em
consideração que algumas crises e usuários comportariam essa configuração.
Entretanto, dependendo do grau de desagregação e desorganização do sujeito, isso
não seria possível;
Cuidar da crise não é apenas cuidar das manifestações sintomáticas. Pode ser a
possibilidade de abertura de um novo campo de diálogos;
Promover a Clinica do Sujeito em crise – empoderamento do sujeito – pensar com o
sujeito sobre a crise dele.
1.b. Grupo B - O que é urgente na Clínica?
Pontos Levantados
O que é a Clínica? A Clínica em questão é a Clínica do Sujeito. Uma Clínica cheia de
sutilezas;
O que é urgente para os sujeitos que demandam de um Caps III;
A Clínica diz sempre de um manejo, e manejo dentro de um serviço de Saúde Mental
diz de um olhar horizontal que leva em consideração determinadas singularidades.
Existe um momento de enganchamento da clinica - o momento de enganchamento
do caso que pode ter relação com a vinculação e tranferência, ou então, algo que
pode aparecer ou não nessa relação. O que é o que urge na clinica ? – o momento e
o tempo de cada sujeito;
“Dar voz pro sujeito”. Não da pra fazer uma clinica do sujeito sem escutar. A
urgência no risco do sujeito;
Diferenciar o que é risco clínico e o que é urgência;
O que nos auxiliaria muito seria poder discutir mais os casos. Será que se tivéssemos
mais tempo na reunião de mini equipe poderíamos discutir mais casos? Ou há de
fato algo que mesmo a ampliação das discussões não resolveria?
Como lidar com os projetos quadrados? Conseguimos avaliar os PTSs de forma
compartilhada com o sujeito/usuário?
Reflexão de como escolhemos os casos para supervisão? É da urgência da Clínica?
A importância de pensar em PTSs mais dinâmicos para os usuários, não
protocolando, que seja mais criativo;
Refletir em como tem sido o protagonismo dos nossos usuários na construção de
seus projetos de vida;
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Como fazer a porta de entrada do usuário num Caps III? Como cuidar do primeiro
encontro com o usuário?
Pensar que a Triagem, como porta de entrada, pode ser também um lugar de
acolhimento e pactuações importantes. Ofertas, entendimento do que é a real
demanda;
Como conseguimos escutar e incluir a família no PTS;
Fazer a pergunta : O que é que você veio tratar nesse espaço?
Construir com o sujeito a modalidade de tratamento dele. Pensar qual o estilo
daquela pessoa;
Poder incluir o sujeito na discussão de seu próprio caso e demanda;
Cuidado do corpo e cuidado do caso. Os casos não podem ser fragmentados, bem
como os cuidados dos quais ele necessita;
Grupo de referência – um espaço/dispositivo que pode ser potencializador da clínica
do sujeito;
O que é urgente para o sujeito talvez não seja para a gente. Como avaliar isso?
A construção da Clínica cabe ao trabalho em equipe, não é apenas uma função do
profissional de referência;
Damos tempo, desde a triagem ao início do tratamento para que o sujeito se
enganche no que é essencial para o seu PTS?;
O profissional de referência ocupa um lugar do endereçamento.
1.c. Grupo C - O que é urgente na reabilitação?
Pontos Levantados
•
•
•
•
•
Em relação ao termo, urgência em qualquer frente diz de um único ponto de vista
sobre determinada questão. Sendo assim, pensando no que é urgente dentro de um
Caps, como seria a resolutividade de questões de forma rápida?;
O que se espera num tratamento onde está imposta a questão da Reabilitação? O
Conceito de Reabilitação é um conceito muito amplo e que tem bases em ciências
mais positivistas – Reabilitar alguém que encontra-se desabilitado – mas como se
desabilitou? Do que? Quais suas limitações? É uma questão de superação de
obstáculos? Quem determina que esse sujeito deve Reabilitar-se?
O que fazer quando a escolha de um determinado sujeito não vai de encontro com o
que você acredita que seja bom para a construção de um projeto “reabilitador de
vida”?;
O quanto damos conta de entender que nosso desejo e escolha não são o desejo e
escolha do outro;
Como podemos disparar ações para produzir algo que faça com que os indivíduos se
desloquem?
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•
•
•
•
•
Quanto tem um pedaço de nós que não acredita que o outro pode ser realmente
“reabilitado”? Um corpo social “vozes que falam através de nós a partir da nossa não
aposta” e em que sentido as nossas ações entram numa repetição causando um
investimento danoso na nossa Clínica;
O peso da experiência na condução de um caso. A experiência pode ser boa ou ruim;
Muitos obstáculos na criação de uma rede substitutiva eficaz. Dependemos de
políticas públicas e intercâmbio com outras Secretarias que não se envolvem com o
tema Reabilitação;
Que outros mercados de trocas podemos fazer dentro da Reforma?
Como subverter o engessamento de nossas práticas sendo reabilitadores de nós
mesmos? Engessamento.
Grupos de Trabalho Planejamento caps Novo Tempo (Segunda Etapa)
Dispositivo Disparador: Divisão de Grupos de Trabalho para a discussão das principais
frentes de trabalho e controle Social num Caps III
Divisão dos Temas em Grupo:
Leito-Noite
Reabilitação Psicossocial
Dispositivos de Controle Social
1. Leito-Noite: Entendimento Equipe do Caps Novo Tempo
“Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem
todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo
não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os
lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado”.(Sonho de uma Noite de
Verão -Willian Sheakspeare)
“CAPS III: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Proporciona
serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e
finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de
saúde mental, inclusive CAPS Ad, indicado para Municípios ou regiões com população acima
de duzentos mil habitantes”;(Portaria n. 3.088)
Nosso conceito: Entendemos que o Leito-noite é um dos dispositivos centrais de
nossa prática. Nos possibilita o encourajamento de acolhimento num momento de crise,
criando uma resposta rápida para a inserção de usuários em momentos de crise e
vulnerabilidade, bem como, garante a continuidade do tratamento com uma equipe
multiprofissional que pode se vincular ao usuário com transtorno mental. Dessa forma, o LN
proporciona um engendramento entre os Dispositivos de Crise, Reabilitação Psicossocial e
amplia o conceito de Rede dentro das Diretrizes do SUS. Ele é uma parte importante do
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processo de tratamento exatamente por não cindir o sujeito em seu momento de crise,
possibilitando a continuidade das ações necessárias para a construção dos PTSs (Projetos
Terapêuticos Singulares).
1.a. Critérios do Caps Novo Tempo para a Inserção dos usuários no Leito-Noite
•
Vulnerabilidade Territorial: Com o crescente número de casos de co-morbidade –
especialmente Psicoses com uso concomitante de SPAs - temos vivido uma realidade
Territorial bastante complexa. Além dos investimentos nesses casos de forma maciça
e intensiva, tanto no que diz respeito ao manejo da psicose, quanto ao que diz
respeito à Redução de danos no caso de uso de SPAs, temos que, quando esses
pacientes retornam ao seu local de origem (local de moradia), o risco se faz presente.
Esse risco muitas vezes acontece pelo retorno ao uso da substância, falta de crítica
causada pela psicose - o que muitas vezes gera um complexo envolvimento com o
tráfico – com consequências devastadoras e com a geração de muita violência no
Território, dificuldade da família em reabsorver esse usuário no ambiente doméstico
ou de seguir/tentar outras alternativas diante da complexidade dessa multiplicidade
e complexidade implícita a partir dessa multiplicidade de fatores (pensando em
muitas tentativas de investimento da equipe, tanto no manejo, intervenção, parceria,
orientação e oferta de atendimento familiar) e dificuldades da vizinhança em lidar
com as consequências dos fatores apontados anteriormente (especialmente
relacionadas à violência, furtos e entendimento que esses usuários necessitam ser
reclusos ou institucionalizados);
•
Risco de Morte: Em decorrência dos fatores listados no item anterior, em nosso
cotidiano de trabalho temos recolhido no discurso de nossos usuários muitos
elementos sobre a exposição causada a partir do envolvimento com o tráfico –
usuários que em decorrência da dificuldade financeira e ao acesso às drogas acabam
fazendo acordos e dívidas com o tráfico e que, na impossibilidade de cumprí-los,
pedem reclusão em nosso dispositivo (LN). Em alguns casos a própria equipe do Caps
avalia que, se caso o usuário não fique recluso por algum tempo, certamente sofrerá
com a violência. Importante salientar que temos uma ocupação dos LN
estatisticamente relevante em decorrência desse risco. A equipe tem se organizado
para fazer muitas ações territorias, mas nem sempre essa é uma intervenção a curto
prazo. Outro fator relevente é que essa equipe entende que o local de tratamento
desse usuário deve ser realizado sim num Caps III, tendo em vista que, nossa
abordagem se dá através da estrutura desse sujeito;
•
Tentativa e ou Ideação Suicida: Sabe-se que as tentativas de suicídio ou ideação
suicida pode aparecer em qualquer estrutura tratada dentro de um Caps. Isso
porque, pode ter leituras muito distintas, tanto no campo das Psicoses quanto no
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Campo das Neuroses e Depressões. Podemos interpretar essa temática como crise
conversiva, acting out, passagem ao ato ou como uma recusa em prosseguir a vida,
no caso das Depressões. Entretanto, independente de sua origem e pensando no
contexto da singularidade de cada caso, entendemos que diz de um lugar de
sofrimento intenso e que necessita ser acolhido (sendo assim, com um acolhimento
mais intensivo, indicamos LN);
•
Fragilidade Social: Lembrando que a fragilidade social é um conceito muito amplo.
Podemos dizer de uma condição finaceira, de uma situação familiar conflituosa, de
um desamparo familiar, de uma condição de idade ou doença que requer um aparato
que muitas vezes ultrapassa a capacidade das Unidades (ou por ser agudo, ou por ser
crônico ou por simplesmente por não contar com nenhum outro tipo de rede que
não seja a oferecida pela Saúde). Acreditamos que uma fragilidade social intensa em
nosso território é a dificuldade na compreensão das psicoses e principalmente na
dificuldade em estabelecer parcerias com as famílias. Sendo assim, muitas vezes
vivenciamos a dificuldade de acesso às famílias quando pensamos na necessidade de
um compartilhamento, pedidos de Internações prolongadas em dispositivos
manicomiais e a explicitação do desejo de não mais conviver com seu ente adoecido.
Entretanto, mesmo com investimentos, muitos desses casos se desdobram em uma
ameaça ao próprio Serviço com uma total desresponsabilização da família mesmo
quando oferecemos estar próximos e ofertamos acesso facilitado;
•
Elucidação Diagnóstica: Embora façamos um esforço no sentido de encaminhar e
“enganchar” nossos usuários na Rede Básica, inclusive por sabermos da dificuldade e
entendimento do reconhecimento do corpo e da necessidade de cuidado com o
mesmo nas psicoses, bem como, da resistência de nossos usuários em procurar a
Unidade Básica para o segmento de outras patologias. Sendo assim, muitas vezes
utilizamos os leitos para fazer uma diferenciação entre o que tem emergido de
sintomatologia da própria psicose e o que pode advir de outras doenças como:
Diabetes, Problemas Endócrinos, Problemas Neurológicos, Intoxicação
Medicamentosa, Desidratação e etc;
•
Crise: Entramos no nosso Campo de atuação mais específico e caro. Entendemos que
a crise se dá num momento de agudização da doença e/ou desestabilização da
psique e que pode se manisfestar através da desagregação, diminuição da crítica,
hetero e auto-agressividade, ansiedade, inquietação, exacerbação dos sintomas
psicóticos como alucinações, delírios, apragmatismo, alterações do sono e humor,
ideações delirantes e suicidas, negativismo e ruptura com o projeto de vida (trabalho,
família e rotina) e ruptura dos laços familiares e sociais. A crise nos chega de diversas
formas, tanto a partir do primeiro contato de uma primeira crise (quando triamos um
caso novo no momento de crise) ou quando cuidamos das desestabilizações dos
pacientes já inseridos no nosso Serviço;
106
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1.b. Impasses desse Dispositivo no Cotidiano
•
•
Os “times” de coberturas de plantão se rodiziam de forma dinâmica;
Qual o conceito de crise? (Para a referência, para o Técnico que está de plantão, para
o Terapeuta);
• Quantas vagas de fato temos? Impasse entre o desejo de acolhimento, número de
vagas, angústia da Internação e encaminhamento para outros dispositivos;
• Angústia diante da lotação – a indicação fica mais tensa quando não temos vagas.
Pressionamos as licenças para ver o LN rodar?
• Angústia do plantonista em tomar determinadas decisões diante do paradoxo –
plantão X capacidade do serviço X ocupação do leito X entendimento da indicação do
LN caso não seja um paciente daquela mini-equipe;
• Quando solicitamos vaga de LN 72 horas ou Internação? É um pedido vinculado a
complexidade do caso? Se o Caps não puder dizer de seu limite estrutural e
numérico, como ficamos diante de uma demanda maior de crise - maior da que
estruturalmente podemos receber?
• Lembrando que já temos uma SRT vinculada ao Caps Novo Tempo e absorveremos
mais 2 seguindo as normativas do Ministério e da RAPS, como poderemos pensar o
fluxo desses pacientes, tendo em vista a necessidade de LN?
• Tendo em vista o novo Plano de trabalho, como apontado acima, e o fechamento de
leitos Hospitalares para Retaguarda Clínica e Psiquiátrica, como operaremos nessa
nova configuração do Município? Como encaminharemos determinações judiciais
para Internações de longo prazo em casos de maior vulnerabilidade social? Como
faremos do Caps um Espaço “mais protegido” sem descaracterizar a Reabilitação
Psicossocial e circulação feita nesse espaço?
Como operamos na crise com uma retguarda de Urgência e Emergência tão
precarizada no Município?
1.c. Propostas para esse Dispositivo
•
•
•
Criação de outras estratégias para se pensar na crise;
Pensar ofertas específicas para quem está no LN – Pensar com o usuário qual é a
concepção que ele tem a respeito do que é a própria crise? O usuário tem crítica
desse momento e pode pensar num recorte de um PTS exclusivo para esse
momento? Esse “PTS crise” pode inaugurar uma nova repactuação no tratamento? equipe pensa em fazer essa tentativa;
Qualificar as ações de final de semana – pensando que o final de semana é um
período bastante voltado para os usuários que estão no leito-noite, como poderíamos
lançar mão de outras estratégias como: atividades no próprio Caps, acolhimento das
famílias com um olhar mais apurado e manejo das famílias, bem como, co-
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responsabilização da família nesse período delicado do tratamento – Seria possível
ter mais de um técnico de plantão nos finais de semana?
2. Reabilitação Psicossocial
“O pensamento é o território mais protegido do mundo, e ao mesmo tempo o mais livre. Só
nós sabemos o que se passa por nossa mente. O pensamento não exige ortografia,
pronúncia, sensatez. O pensamento não tem fronteiras, lógica, advogado de defesa ou
carrasco. O pensamento é zona franca, terra de ninguém, um lugar onde sempre há vaga.
O pensamento é o único lugar onde ainda estamos seguros, é onde nossa loucura é
permitida e onde todos os nossos atos são inocentes.” Marta Medeiros
“Reabilitar, para Liberman (1993 apud LUSSI; PEREIRA; PEREIRA JUNIOR, 2006, p. 450),
consiste em “melhorar as capacidades das pessoas com transtornos mentais no que se refere
à vida, aprendizagem, trabalho, socialização e adaptação de forma mais normalizada
possível”.
Para Pitta (1996, p. 21), também é possível considerar a reabilitação psicossocial como um
“processo pelo qual se facilita, ao indivíduo com limitações, a restauração no melhor nível
possível de autonomia de suas funções na comunidade”.
Segundo Pinto (2006, apud SANTOS, 2008), o termo psicossocial passou a ser utilizado nos
Estados Unidos, durante a década de 60, consequência do movimento da reforma
psiquiátrica. E na década de 80, no Brasil, passou a ser usado para designar os serviços de
saúde mental, substitutivos ao paradigma da internação hospitalar como única forma de
tratamento”.
“Definição de Território: Nesse sentido, o território é considerado pela maioria das correntes
do pensamento geográfico, um conceito-chave da Geografia. Contudo, sua análise não é
exclusiva da Geografia, sendo, portanto, abordado por outras ciências, o que o torna um
termo polissêmico.Na análise do território, os aspectos geológicos, geomorfológicos,
hidrográficos e recursos naturais, por exemplo, ficam em segundo plano, visto que sua
abordagem privilegia as relações de poder estabelecidas no espaço.A concepção mais
comum de território (na ciência geográfica) é a de uma divisão administrativa. Através de
relações de poder, são criadas fronteiras entre países, regiões, estados, municípios, bairros e
até mesmo áreas de influência de um determinado grupo. Para Friedrich Ratzel, o território
representa uma porção do espaço terrestre identificada pela posse, sendo uma área de
domínio de uma comunidade ou Estado. Nesse sentido, o conceito de território abrange mais
que o Estado-Nação. Qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de
poder se caracteriza como território. Uma abordagem geopolítica, por exemplo, permite
afirmar que um consulado ou uma embaixada em diferentes países, seja considerado como
parte de um território de outra nação.Portanto, o território não se restringe somente às
fronteiras entre diferentes países, sendo caracterizado pela ideia de posse, domínio e poder,
correspondendo ao espaço geográfico socializado, apropriado para os seus habitantes,
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independentemente da extensão territorial”. (Wagner de Cerqueira e Francisco - Graduado
em Geografia -Equipe Brasil Escola)
2.B. Eixo reabilitação Psicossocial e sua importância na articulações com o Território
O Caps Novo Tempo está situado no território da região Sudoeste de Campinas e,
certamente o conceito de território para a Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica é
fundamental. A medida em que pensamos em ações complexas para articulação de projetos
de vida e autonomia, bem como, quando pensamos no reestabelecimento de vínculos
familiares e sociais, na perspectiva de tratar o sujeito enquanto um ser singular e holístico,
que necessita, dentro dos dispositivos desse território, gerir seu auto-cuidado clínico e
psíquico, esse conceito se consolida, amplia e se coloca de forma fundamental.
Sendo assim, dentro de nosso planejamento pensamos em como nossa Rede
Territorial está constituída e como podemos consolidar nossas parcerias e fazer outras
propostas conjuntas. Levantamos como alguns recursos já existentes o CRAAS, o Tear das
Artes, SAMIM e Unidades Básicas. Pensamos que para dentro do Caps a nossa grande
potência da Reabilitação está nos Grupos (Grupos de Futebol, Música, Jardinagem, Fuxico,
Culinária e etc). Lembrando que como grandes disparadores externos temos hoje o Grupo
de Futebol e Música. O Grupo de Futebol com uma tradição de participação no Inter-Caps e
o Grupo de Música que tem feito uma circulação por Centros de Convivência e Saraus no
nosso Território e em outros. Entretanto, a equipe traz um desejo muito grande de disparar
outras iniciativas nesses moldes. Talvez com Grupos itinerantes dentro das Unidades Básicas
e Cecos.
Alguns outros pontos disparados nesse item:
a) Novas Parcerias ou Formalização de Ações conjuntas;
b) Cartografia Territorial – com a mudança para nova Sede, explorar mais atividades em
Espaços Públicos;
c) Explorar e aproveitar as propostas já existentes, facilitando o trânsito de nossa clientela;
d) Envolver outros Núcleos profissionais (Educação e Assistência por exemplo);
e) Dar continuidade ao Projeto de Oficina Itinerante de fotos.
• Propostas Práticas para os itens acima:
a) Revisão dos Horários e Distribuição das Atividades Grupais;
b) Fazer um folder de Divulgação dessas atividades – Cronograma de atividades;
c) Pensar na Composição de nossas ofertas de maneira mais homogênia durante a semana
(analisando os grupos que se chocam, reformulando teoricamente o objetivo de cada grupo,
a que e quem se destinam podendo criar um menu de ofertas ao usuário e comunidade);
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d) Criação do Grupo “Atelier da Casa Nova” - grupo destinado a explorar o novo “espaço” do
Caps, dentro desse mesmo território, bem como, pensar na divisão dos espaços, adequações
e familiarização com a nova sede;
e) Criar um Grupo que possa explorar e divulgar a agenda Cultural da Cidade, possibilitando
a ampliação de oferta e rede de circulação;
f) Retomada do Grupo de família – pensar na formatação e objetivo – é terapêutico,
informativo? Com qual frequência será realizado?;
g) Fortalecer a Assembléia de usuários – focar o Serviço nesse dispositivo, incentivando a
participação de todos os membros da equipe que estão no Serviço no período, e dar um
caráter de fato deliberativo para as pautas e discussões trazidas. Entretanto, para torná-la
um dispositivo potente, pensar no melhor dia e horário para seu acontecimento;
h) Propiciar a promoção de contratualidade nos Espaços Coletivos, refletindo acerca de qual
a intenção e objetivo de cada grupo que realizamos;
* Dar caráter de movimento, circulação e dinamismo ao conceito de como o “coletivo
habita o Caps”. Como se dá o protagonismo da equipe, familiares e usuários
3. Dispositivos de Controle Social – Conselho Local e Colegiado Gestor
“O controle social é a participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no
monitoramento e no controle das ações da administração pública no acompanhamento
das políticas, um importante mecanismo de fortalecimento da cidadania”.
Dentre as frentes de Controle Social dentro do Caps Novo Tempo temos: O Conselho
Local de Saúde (atualmente com a representação de 02 familiares, 05 usuários, 01
representante de funcionários e 01 representante da Gestão) e o Colegiado Gestor.
Importante salientar que o Conselho Local tem se mostrado ativo a partir de reuniões
mensais onde discutimos pautas de acordo com a demanda do grupo, ou seja, a cada
reunião, os integrantes propõe pautas e elencamos quais são prioritárias para a discussão
naquele momento.
Podemos afirmar que nessas reuniões mensais, as discussões tem trazido apara a
cena reflexões sobre a Rede de Saúde Mental de Campinas, a relação entre o SSCF e a PMC –
Secretaria Municipal de Saúde, planos de trabalho e estratégias internas e questões mais
operacionais como a contratação e reposição de RH e mudança de prédio sede, por
exemplo. Importante salientar que o Conselho Local atual já está no fim de sua gestão e que
isso já foi anunciado ao Distrito de Saúde Sudoeste, que nos ajudará a compor a Comissão
para um processo eleitoral próximo. Para que esse processo ocorra de maneira mais eficaz e
democrática, optamos como estratégia o convite de outros usuários para as reuniões
mansais, a fim de esclarecer e vivenciar o que ocorre como reflexivo e deliberativo dentro
desse dispositivo, bem como o convite de circulação de outros representantes da Equipe.
Como proposta para 2015, o Conselho Local propõe a junção com outros Conselhos Locais
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da Região Sudoeste, a fim de fortalecer as discussões sobre a implementação da RAAPS no
Município de Campinas, bem como, o chamamento de outros pares para a mobilização do
Ministério da Saúde sobre as questões que permeiam o atual momento da Reforma
Psiquiátrica em Campinas e no Brasil.
O Colegiado Gestor foi definido por esta equipe, neste planejamento como um
“Dispositivo de Gestão Participativa” e tem como objetivos:
• Horizontalizar a Gestão Local;
• Servir como anteparo nas questões entre o Gestor e a Equipe;
• Articular e problematizar acerca do que são projetos de autogestão da equipe e
como eles podem co-existir com a gestão local;
• Abrir um espaço de escuta de questões gerenciais de um “outro lugar”;
• Compartilhamento de relações e decisões;
• Poder lidar com as relações de poder de outra forma;
• Colocar o funcionário em uma posição mais privilegiada e de protagonismo,
diminuindo a alienação nos processos de trabalho;
• Poder fazer acordos diferentes com um coletivo;
• Diluir a “solidão” do gestor local;
• Poder discutir assuntos polêmicos que impactam os processos de trabalho;
• Espaço para um “pré-processamento de questões que necessitam de decisões mais
complexas;
• Fazer circular informação;
• Poder avaliar pontos que são do processo de trabalho interno diferenciando o que
são fatores externos que impactam no nosso cotidiano;
• Potencializar os dispositivos de “criação” da equipe.
•
•
•
•
•
Propostas para 2015:
Fazer a nova eleição do Colegiado Gestor;
Poder fazer a circulação das deliberações desse espaço para o Coletivo;
Refletir e aprofundar os rumos de frentes de “autogestão”;
Refletir sobre a atuação e representatividade desse dispositivo;
Fazer com que seja um espaço de gestão participativa, não apenas de captura de
problemas cotidianos.
Anexo III
Disciplina: Estágio teórico-prático em serviço CAPS III NOVO TEMPO
Tutor: Rodolfo Porto
EMENTA:
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O Centro de Atenção Psicossocial III (CAPS III) constitui o eixo de formação para o
residente de Psiquiatria a partir do segundo ciclo de formação na assistência psiquiátrica e
psicossocial comunitária e adulta. A entrada do residente de psiquiatria neste campo
assistencial cumpre em primeiro lugar com os objetivos da reforma psiquiátrica brasileira, ao
produzir uma mudança estrutural na formação do residente para produção de recursos
humanos dentro e para o Sistema Único de Saúde (SUS), ao mesmo tempo que subverte a
lógica dos ambulatórios de subespecialidade em que as diversas categorias diagnósticas
antecedem o caso clínico.
O CAPS III NOVO TEMPO, localizado no distrito Sudoeste de Campinas, é formado por
três mini-equipes, cada uma delas apresentando um tutor psiquiatra assistente, um
psicólogo, um terapeuta ocupacional e um enfermeiro. O residente de psiquiatria será mais
um membro da equipe, estabelecendo vínculos de trabalho e formação juntamente a todos
os participantes da mini-equipe bem como da equipe geral. Cabe ao tutor psiquiatra facilitar
essa primeira entrada do residente no serviço, cabendo a cada residente a escolha do seu
tutor/mini-equipe. A partir dessa entrada estabelecer também a apresentação e inserção
deste residente nos mais variados momentos e dispositivos institucionais que se dispõem a
tratamento: consultas psiquiátricas e psicoterápicas, grupos de tratamento, acolhimento,
atendimentos familiares, reuniões de equipe geral e miniequipe, ateliês, oficinas,
matriciamento e interlocução com os demais equipamentos da rede SUS e SUAS.
2. OBJETIVOS ESPECÍCIFICOS:
a) Participar de forma ativa no acolhimento e das triagens que chegam ao CAPS III Novo
Tempo, com supervisão do Psiquiatra tutor in loco, bem como discussão juntamente à
equipe técnica sob os variados aspectos e interfaces multidisciplinarmente;
b) Participar, junto à equipe técnica e ao Psiquiatra tutor de grupos de tratamento e grupos
de referência, sempre com posterior supervisão;
c) Participar ativamente nas reuniões de miniequipe, com discussão dos casos, abordando a
assistência psiquiátrica associada à construção do caso a partir da elaboração que os vários
recortes do caso propiciam para a sua construção;
d) Participar ativamente na reunião de equipe geral onde são discutidos os processos de
trabalho, a organização do cotidiano institucional e as supervisões clínicas e institucionais;
e) Acompanhar, junto ao plantonista do período, nos dias úteis, a demanda do plantão, tais
como medicação assistida, transporte, rede de cuidados, convivência, busca ativa, visita
domiciliar, etc;
f) Capacitar o Residente de Psiquiatria para:
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1. Reconhecer a urgência psiquiátrica e a urgência subjetiva, oferecendo ferramentas
conceituais e operatórias para o manejo das crises e processos de ruptura subjetiva;
2. Conduzir um grupo terapêutico;
3. Diagnosticar a fenomenologia psiquiátrica e a psicodinâmica dos casos atendidos
pelo residente sob supervisão do Psiquiatra tutor;
4. Realizar oficina terapêutica;
5. Utilizar técnicas de manejo e terapêutica para estes casos.
6. Reconhecer os principais aspectos da relação entre: paciente, família, equipe
assistencial, instituição e comunidade;
7. Orientar famílias e equipes de saúde tendo como norte assistencial a construção do
caso clínico;
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O estágio compreende o aspecto teórico e o prático:
a) Aspecto teórico: A partir da experiência colhida no primeiro ano da residência de
Psiquiatria, junto a outras equipes de cuidado, associada às disciplinas cursadas e em curso,
elaborar apresentação de seminário a ser ministrado juntamente à equipe técnica nos
espaços de reunião de equipe geral e miniequipe a partir da elaboração de caso clínico
contemplando os aspectos assistencial e institucional;
b) Aspecto Prático: Relatados nos objetivos específicos uma vez ser o CAPS III um estágio
eminentemente prático.
4. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM:
A avaliação será feita seguindo os Critérios de Avaliação dos Residentes da Residência
Médica do SSCF, na qual constam: conhecimento técnico-científico; implicação e
responsabilidade; relação com equipe multidisciplinar; criatividade e espírito crítico;
capacidade de realização, relação, efetividade da intervenção, vínculo e reconhecimento
com e por parte dos usuários.
O conhecimento técnico-científico será observado nas discussões de caso, seminários e
supervisões clínicas a avaliação do preenchimento do prontuário.
5. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
STAHL, STEPHEN M - Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 3ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010
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SADOCK, Benjamin James. - Compêndio de psiquiatria: Ciência do Comportamento e
Psiquiatria Clínica. 9ed. - Porto Alegre: Artmed, 2007.
GELDER, M., ANDREASEN, N., J. LOPEZ-IBOR, Jr., J., GEDDS, J. - New Oxford Textbook Of
Psychiatry. 2ed. Oxford Univerty Press, 2012.
6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FOUCAULT, M. - O Poder Psiquiátrico: curso dado no Collège de France (1973-1974). 1ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2006 – (Tópicos)
FOUCAULT, M. - A História da Loucura na Idade Clássica. 8ed. São Paulo: Perspectiva, 2009. (Estudos: 61 / dirigida por J. Guinsburg).
LACAN, J. - O seminário, livro 3: as psicoses, 1955-1956. - 2ed. revista. - Rio de Janeiro: Zahar,
2010.
QUINET, A. - Teoria e Clínica da Psicose. 5ed. - Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011. (Campo Teórico)
LEBRUN, J. P., Clínica da Instituição: o que a psicanálise contribui para a vida coletiva. 1ed.
Porto alegre: CMC Editora, 2009.
7. CRONOGRAMA DOS SEMINÁRIOS
A ser discutido com o residente e a equipe técnica através de elaboração de agenda para
o ano (Março – 2014 a Março – 2015).
Anexo IV
PROJETO: GRUPO DE MÚSICA
PROPONENTES: Letícia e Danille
APRESENTAÇÃO
A ambiência do CAPS é um espaço de convivência utilizado pelos usuários do Serviço
em grande parte do seu tempo de permanência no serviço. Neste espaço, os usuários
aguardam antendimentos agendados e atividades em grupos e interagem com outras
pessoas (usuários, profissionais e visitantes do Serviço). Tem sido grande a demanda dos
usuários por uma maior aproximação dos profissionais no espaço da ambiência nos
lembrando que este é um espaço não só de espera, mas sobretudo, um espaço onde já se
configura como um importante cenário de convívio entre profissionais-usuários e usuários-
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usuários, de trocas e de intervenções possíveis. Também cabe ressaltar, espaço onde fica
evidente uma limitação, uma fronteira entre o CAPS e a rua.
Também tem sido uma demanda constante dos usuários, a palavra, o diálogo, a
disponibilidade do profissional, os contornos, e a música tem sido apontada por eles
próprios como instrumento de viabilização de desejos para além do atendimento das
demandas. A música ultrapassa os ambientes do CAPS, alcançando a ambiência, a farmácia,
a enfermagem, a sala de equipe, saindo para além do portão do serviço, chegando aos
ouvidos de quem pela rua transita, entrando nas casas vizinhas, unindo os diversos espaços
existentes dentro e fora do CAPS.
Nesse sentido, a nossa ideia com esse projeto inicial é começar a desenhar uma
proposta a partir das experiências e ideias nesse contato com os usuários e com o CAPS
Novo Tempo, que nos fizeram pensar e iniciar o Grupo de Música.
O Grupo de Música é pensado como um grupo aberto de modo que os usuários
possam circular e participar quando do seu interesse. Também articulamos com os
profissionais de referência a participação dos usuários pensando em amarrar as produções e
participações no grupo com o Projeto Terapêutico Singular dos usuários.
LOCAL
Trabalho desenvolvido na ambiência do CAPS Novo Tempo, tendo em vista outros
locais possíveis para alguns encontros como por exemplo, o CeCo Tear das Artes, o CeCo
Espaço das Vilas e outros locais em que possamos ocupar por meio da música.
PÚBLICO ALVO
Usuários que tenham interesse em música ou indicados por profissional de
referência.
OBJETIVOS
Proporcionar experiência cultural por meio da música no local em que os usuários
passam a maior parte de seu tempo: a ambiência;
Identificar aspectos singulares de cada usuário no que tange à sua experiência com a
música no grupo;
Trabalhar processo grupal, com observação e intervenção nas relações entre os
usuários e destes com as profissionais durante o grupo;
Trazer por meio da ferramenta da música, desejos e interesses dos usuários e
familiares que frequentam o CAPS, estabelecendo parcerias e possíveis projetos musicais
iniciados a partir da oficina aberta;
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Compartilhar experiências sociais subjetivas por meio da música;
Ampliar a participação na convivência pelos usuários para que possam utilizá-la
também como um espaço com potencial terapêutico, para compartilharem suas histórias de
vida e desejos;
Promover uma espécie de “borramento” nas fronteiras entre CAPS, comunidade,
outros serviços do território e rua, através da articulação para participação de artistas e/ou
profissionais de outros serviços em encontros do grupo de música bem como a participação
do grupo de música em outros espaços da comunidade.
METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS
Utilizamos como instumentos, objetos concretos: instrumentos musicais e outros
objetos que possam ser utilizados para fazer ou compor os já nomeados instrumentos
musicais. Por meio do concreto, podemos trabalhar a construção dos nossos instrumentos:
como é composto um chocalho, por exemplo, como podemos montar um chocalho, como
fazer com que saia som do objeto e como dar ritmo ao som que conseguimos obter por
meio do objeto. Nessa atividade, assim como outras que estamos construindo, é possível
unir os núcleos: psicologia, terapia ocupacional, artes, para compor trabalhos
interdisciplinares conformados na lógica do campo da saúde mental.
Também pensamos em algo mais cotidiano: o canto, Nesta atividade, que dá base ao
grupo, os usuários e profissionais fazem uma roda na qual cada um pode escolher uma
musica e o grupo auxiliará cantando e tocando. Assim, juntamente com o ritmo da música, é
possível ritmar a dinâmica grupal organizando o tempo do usuário e do outro a partir de um
tempo comum a todos: o tempo musical e o tempo de silêncio (intervalo entre uma musica e
outra).
A partir dessa base, podemos construir os objetos musicais, convidar artistas para
compor as intervenções (exercícios de voz, apresentação de novos instrumentos, ensaios
para apresentações em outros serviços) bem como também podemos sair do serviço para
compor com grupos de musica de outros CAPS ou outros serviços.
ATIVIDADES JÁ REALIZADAS
Já foi possível construir a quarta feira à tarde das 15:30 às 16:30 o horário que muitos
usuários já identificam como o horário do grupo. Também já conseguimos consolidar o
espaço do grupo como espaço aberto para a participação de todos e para a sugestão de
ideias dos usuários. Já articulamos com o Tear das Artes um Sarau no qual participamos
enquanto grupo de música apresentando algumas canções e trocando experiências com
outras pessoas. Também foi possível articular uma apresentação de alguns dos usuários do
grupo de música no Centro de Convivência Espaço das Vilas.
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No que tange as intervenções e articulação com Projetos Terapeuticos Singulares dos
usuários, podemos perceber contribuições de diversas formas, mas não é o intuito
apresentá-las aqui no momento.
Também foi possível planejar com eles as próximas atividades a partir do desejo que
eles apontaram de fazer exercícios de voz e conhecer os instrumentos.
A partir dessa iniciativa do Grupo de Música, iniciamos paralelamente ensaios com
alguns usuários que tem o desejo de se apresentarem em eventos como os Saraus. Dessa
nova conformação de um grupo fechado tem surgido a possibilidade de uma banda do CAPS.
Além disso, os ensaios e a música em si tem feito parte de seus PTS’s configurando um
espaço de ampliação de seus desejos e contratos de tratamento.
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Centro de Atenção Psicossocial - CAPS III – Integração– Distrito Noroeste
Identificação: Centro de Atenção Psicossocial CAPS Integração
Nr. CNES: 2023407
Nome: CAPS III Integração
Inaugurado: 1992
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço: Rua Zocca, 150, Vila Castelo branco, Campinas.
Telefone: (19) 3269-8915
Gerencia: Elisa Alves Oliveira Paz da Silva
E-mail: saú[email protected]
Acolhimento Noturno: 08 leitos
Residências Terapêuticas: 02 Moradias
Equipe: 49 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Noroeste
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito Noroeste: 191.574 Habitantes (censo 2010)
Capacidade de Atendimento Contratado: 280 usuários
Capacidade de Atendimento Real: 300 usuários
Histórico:
A primeira equipe de trabalho do CAPS Integração forma-se em 1992, composta por
profissionais concursados e do processo seletivo. Como na época não havia um local
destinado ao funcionamento, os profissionais contratados passaram a cumprir sua carga
horária no Centro de Saúde Integração.
Em janeiro de 1993, a equipe estagiou no Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, e
em fevereiro de 1993, passou a utilizar três salas no espaço do “Castelinho” na Rua
Monteprano 22, Vila Castelo Branco, (espaço alugado pela PUC-Campinas), que funcionava
na região na área de responsabilidade do Centro de Saúde Integração.
O CAPS passa a ter um imóvel alugado, em agosto de 1993, pela Prefeitura
(denominado “casinha” por usuários e funcionários), próximo ao Condomínio Raul Renato,
no Jardim Garcia. Em 1995 ocorre o desligamento de profissionais contratados pelo processo
seletivo e em 1996 são convocados os profissionais aprovados em concurso, passando a ter
100% da equipe concursada.
O ano de 1998 iniciou-se com debates e posterior eleição do Conselho Local do CAPS
Integração, sendo este o primeiro em Campinas. Em 1999 a Prefeitura realiza convênio com
o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, implantando mais CAPS e Residências Terapêuticas,
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
há o fechamento dos leitos em hospitais psiquiátricos.
Com o aumento da demanda em 2003, o CAPS Integração necessitou de um imóvel
maior, mudando-se para Rua José Rosolen, 677, Jardim Londres, imóvel alugado pelo Serviço
de Saúde Cândido Ferreira.
Em novembro de 2004, passa a ser CAPS III, com funcionamento 24 horas e 08 leitos
para acolhimento noturno. A equipe foi ampliada neste período para 30 trabalhadores entre
concursados e dos convênios Candido Ferreira e PUCC.
Em 2005, o CAPS implanta duas Residências Terapêuticas, localizadas no Jardim
Londres e faz a gestão direta destas casas.
Em 29 de Julho de 2010 muda-se para sua sede própria, localizada na Rua: Zocca 150,
Vila Castelo Branco.
Em Fevereiro de 2014 o Serviço de Saúde Cândido Ferreira foi notificado pela PMC
solicitando a entrega do prédio. Ao longo de 2014 a instituição empenhou-se pela busca de
um imóvel para nova sede do Caps, o que se efetivou em Dezembro/2014. A mudança se
dará no primeiro trimestre de 2015.
O CAPS em 2014 teve equipe composta por 43 trabalhadores, entre Psicólogos,
Assistente Social, Terapeutas Ocupacionais, Médicos, Enfermeiros e Técnicos de
enfermagem , Técnicos de Farmácia, Administrativos, Vigilância e Zeladoria. A partir do 2º
semestre tivemos a saída de 5 profissionais concursados, sem reposição deste total mesmos
até o momento.
Objetivo:
O CAPS III é um serviço 24h, aberto e comunitário, de referência e tratamento da
Saúde Mental, substitutivo a internação psiquiátrica. Oferece atendimento aos usuários da
região Noroeste, com intenso sofrimento psíquico, que lhes impossibilita de viver e realizar
seus projetos de vida, como trabalho e relações sociais. Os usuários dos CAPS podem ter tido
uma longa história de internações psiquiátricas, podem nunca ter sido internados ou podem
já ter sido atendidos em outros serviços de saúde (UBS, P.A, P.S, hospitais, consultório etc.).
Modelo de Trabalho:
Porta Aberta:
A “porta aberta” é um conceito que está diretamente ligado ao acolhimento e
significa, antes de tudo, que o CAPS não recua diante da gravidade de um quadro ou da
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intensidade de um transtorno. Esta forma de funcionar é o que possibilitará a acessibilidade
do paciente com maior agilidade do serviço, sendo que o objetivo do primeiro contato é
compreender a situação da forma mais abrangente possível e iniciar um vínculo terapêutico
com os profissionais do serviço.
Triagem:
As triagens são realizadas diariamente pela equipe técnica, com exceção dos finais de
semana, feriados e 5ª feira à tarde. Cada caso é acolhido e, após escuta da história, é
avaliada a necessidade de inseri-lo ou não no CAPS. Este critério está baseado no risco
pessoal e social, sofrimento psíquico e pedido do paciente. O Caps Integração atende na
diretriz da porta aberta.
Projeto Terapêutico Singular (PTS):
Todo paciente inserido terá um PTS que visa sua melhora. Este PTS será construído
junto com o paciente, sua família, o CAPS e a rede de cuidado. O protagonismo do paciente
é fundamental na construção do seu PTS e possibilita maior contratualidade das ações
envolvidas.
Território:
O CAPS Integração está localizado na região Noroeste de Campinas e se organiza em
03 miniequipes, sendo elas:
01) Integração – região dos C.S. Integração, Perseu e Balão do Laranja;
02) Florence – região do C.S. Ipaussurama, Módulo Satélite, Florence e Rossin;
03) Campo Grande – região do C.S. Valença, Sta. Rosa, Lisa, Itajaí, Floresta e Campina
Grande.
As miniequipes se dividem para cuidar do território onde os pacientes residem,
fazendo articulação com todos os recursos disponíveis (UBS, praças, centros comunitários,
escolas).
Modelo:
Rede e território são dois conceitos fundamentais para o entendimento do papel
estratégico dos CAPS: o cuidado deve se dar no território do sujeito ampliando sua rede, que
envolve equipamentos de saúde, de assistência social, e outros recursos da comunidade.
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Apoio Matricial e a parceria com a Rede:
O Apoio Matricial serve como ferramenta para efetivar a mudança no modelo e
construir a rede de cuidados. Essa construção se dá através das discussões de caso,
Interconsultas e atendimentos conjuntos, o que deve possibilitar o cuidado integral ao
paciente e exigirá envolvimento de todos os atores da saúde, além de um amplo trabalho
intersetorial envolvendo outras áreas como assistência, habitação e jurídica.
Em 2014 foram acompanhados cerca de 387 usuários distribuídos da seguinte forma, por
área de abrangência:
69
57
50
44
42
31
21
7
C.S. FLORESTA
5
C.S ITAJAÍ
C.S VALENÇA
C.S. FLORENCE
C.S ROSSIM
C.S IPAUSSURAMA
C.S SATÉLITE ÍRIS
C.S PERSEU
C.S. BALÃO
C.S. INTEGRAÇÃO
9
C.S LISA
20
C.S SANTA ROSA
21
O Caps Integração realiza Apoio Matricial às Unidades de Saúde na tentativa de compor
novas respostas a crescente demanda do sofrimento psíquico, entendendo-o como uma das
formas possíveis e potentes para construção de uma rede de assistência como previsto na
RAPS.
Ampliamos no último semestre o matriciamento nas UBS. Trabalhamos com a seguinte
composição das equipes de referência:
UNIDADE
BÁSICA
C.S. Integração
MATRICIADOR
MODELO
2 psicólogas
Discussão de caso/ participação em reunião de
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C.S. Balão do
Laranja
C.S. Valença
1 terapeuta
ocupacional
1 enfermeira
1 enfermeira
1 terapeuta
ocupacional
1 técnica de
enfermagem
1 psicóloga/1
terapeuta
ocupacional
1 psicóloga
C.S. Santa Rosa
1 psicóloga
C.S. Itajaí
1 enfermeira
C.S. Lisa
C.S. Floresta
1 psicóloga
1 terapeuta
ocupacional
1 psicólogo
1 enfermeira
1 técnica de
enfermagem
1 psicóloga
C.S.
Ipaussurama
C.S. Rossim
C.S. Perseu
C.S. Campina
Grande
C.S. Florence
1 terapeuta
ocupacional
equipe/ visita domiciliar
Participação mensal em 2 equipes de
referência/visita domiciliar
Participação mensal em reunião de equipe/
discussão de caso
Discussão de caso/ atendimento grupal com
frequência semanal junto com profissional da
UBS
Discussão de caso/ participação em reunião de
equipe de referência/atendimento
compartilhado
Atendimento compartilhado/
participação mensal em reunião de equipe
Participação mensal em reunião de equipe/
visita domiciliar
Participação mensal em reunião de equipe
Discussão de Caso/ quinzenal
Discussão de caso a partir da demanda
Discussão de Caso/Atendimento
Compartilhado/ quinzenal
Discussão de Caso/Atendimento Compartilhado
Avaliamos melhora na relação e fluxo das Unidades matriciadas. Temos ampliado a
experiência de atendimento conjunto entre profissionais do Caps e UBS. Isto qualifica a
intervenção, capacita o profissional e promove maior resolutividade para o usuário.
O Caps em realizado seu papel na articulação da rede a partir de projetos
desenvolvidos junto aos serviços que compõem a rede do Distrito Noroeste: Ceco Toninha,
Casa das Oficinas, Unidades Básica, Assistência. Segue a descrição destas parcerias:
Caps e Ceco Toninha: desenvolvido a partir da gestão destes serviços a dispensação
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de horas dos profissionais do Caps para condução de oficinas e participação mensal em
reunião de equipe do Ceco; isto aumenta a participação de usuários no Ceco, favorece o
desenvolvimento do PTS e promove o trabalho em rede. Atualmente temos 8
horas/semanais de trabalhadores do Caps Integração no Ceco Toninha.
Caps e Assistência: em 2011 inaugura-se um empreendimento imobiliário do projeto
do Governo Federal “Minha Casa Minha Vida” constituindo, assim, um novo bairro na região
Noroeste nomeado Jd. Bassoli. Muitas famílias advindas de várias regiões do município de
Campinas passam a compor o bairro, porem não houve a criação de uma rede social
suficiente para esta população. O Caps passa a receber casos graves desta região com
crescente demanda. Durante uma busca ativa para uma usuária no condomínio funcionários
do Caps são constrangidos e cercados por um grupo de moradores. Após este fato, em
Maio/2013 protagonizamos um convite a rede intersetorial noroeste para criação de um
projeto intersetorial para o Jd. Bassoli.
Obtivemos êxito neste encontro com a presença de representantes das seguintes
instituições: Caritas, Orçamento Participativo, Defensoria Pública, Cohab, Centro de Saúde
Floresta (referência para esta população), Serviços de referência, Copiosa Redenção entre
outras. Identificamos a necessidade de encontros com estes moradores e gestão do Caps
propõe encontros com o mesmo. Desta forma a cada 15 dias (terça feira) nos encontramos
com os moradores as 18h30 (assistente social do Caps participa regularmente); cada
encontro é feito no salão de festa das torres. Em um destes encontros abordamos como
tema a saúde mental. A metodologia usada se baseia em conceitos de “Educação Popular”,
com rodas de conversa, incentivo ao protagonismo dos moradores e mediação de conflitos.
Realizamos em Novembro/2013 uma “Ação Cidadã” com a participação de trabalhadores do
Caps realizando Oficina de Artesanato. Com estas ações não tivemos mais nenhum conflito
com moradores, obtendo reconhecimento dos mesmos. Os avanços obtidos com estes
encontros junto a população foram:
•
Antes do termino de 2013 a ONG Progen, veio para o Jd.Bassoli através do CoFinanciamento da Assistência Social atendendo crianças, adolescentes e seus
familiares;
•
Sinalização das ruas pela EMDEC e ônibus diretos para o Bassoli;
•
A Presidência da CAIXA, Construtora e COHAB participaram de uma reunião no
Bassoli, onde os moradores conseguiram sinalizar todos os problemas existentes;
•
CAIXA Contrata o Instituto Polis para diagnosticar a situação real do Bassoli;
•
Através do Instituto Polis conseguimos um canal direto com a Presidência da Caixa
em Brasília e o Ministério da Cidade;
•
Conseguimos acesso direto e apoio do Ministério Público Estadual – Dr. Valcir Kobori;
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•
Junto com os moradores estamos concluindo um dossiê, onde foram levantados
todos os problemas estruturais dos prédios, a situação em que os moradores se
encontram e a falta de equipamentos da educação, saúde, cultura e lazer. Este dossiê
junto com o diagnóstico do Instituto Polis serão entregue e protocolados na CAIXA,
Ministério da Cidade, MP e Prefeitura Municipal de Campinas;
•
Criação do Jornal Informativo Bassoli;
Caps e Reunião de Eixo: profissionais do Caps participam regularmente da
supervisão de eixo coordenada pelo Distrito de Saúde; com a saída da supervisora
por questões do convenio Prefeitura/ Cândido os encontros permanecerão, porém
serão chamados reunião de Eixo. Este espaço tem sido fundamental para construção
de PTS e relacionamento do Caps com os serviços da rede.
Reunião de Equipe:
As reuniões gerais e de miniequipes ocorrem semanalmente as 5ª feiras com
discussão de casos, processo de trabalho, entre outras pautas. Quinzenalmente a equipe
recebe um supervisor.
São oferecidas supervisões clínicas e institucionais que qualificam a clínica do cuidado
e auxiliam teoricamente os profissionais para o aprimoramento técnico.
Constituição da Equipe:
01 Coordenadora
01 Administrativo
01 Médico e 2 plantonistas (total 16 horas)
05 Psicólogos
04 Terapeutas Ocupacionais
01 Assistente Social
05 Enfermeiros
19 Técnicos de Enfermagem
01 Técnico de Farmácia
01 Farmacêutico
03 Vigilantes
04 Zeladoras
01 Cuidadora em Saúde
Ações Desenvolvidas Pelo CAPS Integração:
Grupos: Sexualidade, Música, Culinária, Futebol, Saúde e beleza, Ateliê, Grupo de TO, Grupo
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de Passeio, Oficina Movimentação, Oficina de Fotografia, Espaço Convivência, Oficina Meio
Ambiente, Grupo Psicóticos, Grupo de Referencia.
Grupo de Culinária
Coordenadores: 01 terapeuta ocupacional.
N°. de Participantes: máximo de 08 pessoas.
Dia da semana em que acontece: segundas-feira das 9h ao 12h.
O Grupo de Culinária é um espaço terapêutico que propõe aos usuários
estabelecerem laços de cuidado consigo mesmo, de afetividade com os outros e de
transformações concretas e subjetivas, enfatizando as ações cotidianas. Além disso, há o
estímulo de hábitos saudáveis, propiciando aos usuários expressar, produzir, transformar,
humanizar, organizar e socializar com seus colegas, a fim de resgatar a autoestima, exaltar
suas potencialidades e atuar no âmbito familiar e social.
É um grupo aberto aos usuários que estiverem no leito e no espaço de convivência
naquele determinado dia. Apresenta capacidade máxima de 08 integrantes, limitado ao
espaço físico. Tem duração de 3 horas. Compõe junto aos usuários uma coordenadora e uma
co-coordenadora. É um grupo misto (homens e mulheres) e heterogêneo (diversas
patologias), tendo por objetivo fornecer o que foi desenvolvido para todos os usuários que
estiverem presentes no serviço.
Tratando-se de um grupo em atividade, entendemos o referencial terapêutico
ocupacional de BALLARIN (2007), que compreende que, no manejo dos grupos, as funções
do coordenador de um grupo de atividades compreendem, fundamentalmente, planejar,
facilitar, instrumentalizar e coordenar/intervir, considerando-se também os aspectos
subjetivos da figura do coordenador/intercessor.
Este espaço objetiva estimular também a percepção sensorial, ou seja, o contato com
os alimentos, o cheiro, o misturar, a temperatura, o cuidado para assar, esquentar ou não
perder o ponto... Enfim, são inúmeros aspectos que enriquecem as discussões semanais
considerando sempre as particularidades, histórias, vivências, necessidades e expectativas
de cada participante.
Tais atividades ofertadas favorecem mudanças subjetivas na representação social da
pessoa, na organização do seu dia-a-dia e na adesão ao tratamento.
O grupo é organizado em três momentos:
1º momento: organização. É disposto materiais de biossegurança, sendo estes de uso
obrigatório. Assim, o autocuidado, para além do grupo, é sempre valorizado e estimulado. A
organização do espaço, dos materiais e a escolha da receita também são realizadas
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inicialmente – fatores que já auxiliam na organização psíquica do usuário. São receitas
espontâneas de acordo com o material disponível naquele dia ou previamente definidas, de
acordo com a demanda e proposta daquele coletivo, sempre as correlacionando com suas
histórias de vida, lembranças, desejos ou mesmo temas específicos.
2º momento: execução. Cada participante realiza uma determinada tarefa de acordo
com a escolha da receita. Vale ressaltar que tais papéis que escolhem ou que são
direcionados, dependendo da avaliação do coordenador, não são rígidos e sim flexíveis para
que estejam sempre em movimento na direção do aprendizado de novas habilidades bem
como novas sensações e sentimentos.
3º momento: avaliação e reflexão. Após a receita ser efetivada, o produto é fornecido
aos usuários e funcionários do serviço. Posteriormente, o grupo faz a experimentação e
assim avaliamos concretamente e subjetivamente o resultado. Neste momento, fazemos
uma roda de conversa para discutirmos todo o processo, compartilhando frustrações,
alegrias, expectativas, erros e acertos, medos, inseguranças e movimentos enquanto grupo.
Ao final, cada participante recebe a receita para poder desenvolver em suas casas a fim de
partilhar com familiares o conhecimento adquirido.
Através das etapas da atividade desempenhada há o estreitamento de vínculos entre
profissional e usuários, o que possibilita qualificar a assistência a partir da confiança
estabelecida. É um espaço facilitador e impulsionador para aproximação dos sujeitos e seus
contextos, e, consequentemente, para uma participação mais ativa em outras esferas de sua
vida.
Ateliê Terapêutico
Coordenadores: 01 Terapeuta Ocupacional e 01 psicóloga.
N° de participantes: número indeterminado.
Dia da semana em que ocorre: segundas-feiras das 14:00:00-16:00h e sextas-feiras das 10h
às 11:30.
O ateliê é um espaço terapêutico aberto onde são realizados encontros semanais
com duração de aproximadamente 2 horas, com número indeterminado de usuários, misto,
heterogêneo, contando com uma coordenadora. Vale ressaltar que o trânsito de outros
profissionais neste espaço é enriquecedor e desejado.
Objetiva potencializar formas de expressão diversas e caminhos criativos,
favorecendo a concretização e a simbolização de conteúdos internos, facilitando a reflexão
diante do que foi realizado e vivenciado naquele momento.
Nesse sentido, favorece principalmente o processo terapêutico, pois o indivíduo
entra em contato com tais conteúdos internos, sendo muitas vezes de ordem inconsciente,
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que foram bloqueados/rompidos por algum motivo, podendo emergir sentimentos e ações,
até então desconhecidas ou adormecidas. Os aspectos concretos e subjetivos intrínsecos a
atividade são discutidos e problematizados. Dependendo da dinâmica estabelecida, ampliase a discussão para o coletivo.
Pensando no papel do coordenador,
“O trabalho do monitor e do terapeuta estava voltado a acolher os
sons, as falas, as formas, os atos, tecendo-os na trama do ateliê;
afirmando que há ali um sujeito com algo a dizer e a fazer,
interessando-se por esse algo e esforçando-se por buscar um
sentido nesse fazer. Tratava-se de estar à escuta de uma
linguagem muitas vezes sem palavras, respeitando a "delicadeza
do que é pré-verbal, não verbalizado e não-verbalizável, exceto,
talvez, na poesia”. (Winnicott, 1975: 154) A partir da escuta, essas
produções podem tornar-se linguagem, instituir canais de troca e
encontro, criar novos universos existenciais.” (LIMA, 1992)
Os usuários têm autonomia e liberdade para escolherem suas atividades e materiais,
pensando num espaço acolhedor e de convivência entre usuários e funcionários na qual se
estreitam vínculos, afetos e trocas.
Convivência, neste contexto, no sentido de novos contatos e aproximações na qual se
trabalha aspectos do convívio social, favorecendo tanto a comunicação quanto a linguagem
corporal, a troca e a colaboração entre os participantes. Possibilita um campo vincular, no
qual é necessário o reconhecimento dos limites e o manejo de novos relacionamentos, ou
seja, “é campo em que existe a construção de todos” (SAFRA, 2002, p. 36).
Espaço acolhedor, neste contexto, seria o chamado “setting terapêutico”. É de
extrema importância nestes encontros. A disposição e adequação dos mobiliários,
iluminação, ventilação, cores e formas, decoração, organização, conforto, dentre outros, são
facilitadores que potencializam a expressão e a criação.
O estímulo à criatividade, através do contato com os diversos materiais, são
catalisadores de sensações e sentidos. Resgata-se o potencial criativo do indivíduo,
estimulando uma transformação interna, obtendo uma melhor compreensão de si mesmo
em busca da reestruturação da psique, correlacionando assim a “crise” de um usuário, não
avaliando somente pela óptica da reagudização da sintomatologia, mas “suportar esta
condição seria afirmar a realidade do acontecimento da crise, no sentido de sustentar sua
força destrutiva para que ela encontre destinos mais criativos para o sujeito.” (BALLARIN,
CAMPOS, FERIGATO, 2007).
Assim sendo, entende-se ateliê como “(...) a vivência do processo de criação dentro
de um contexto que faz atravessar-se mutuamente a arte e a saúde, promove uma abertura
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de canais criativos e da sensibilidade que se ampliam para além do universo da arte e se
estendem aos acontecimentos cotidianos, enriquecendo-os.”
Espaço Convivência
Coordenador: 1 psicóloga
N° de Participantes: variável (por ser uma oficina aberta).
Dia da semana em que acontece: terças-feira 9:00h as 11h30
Espaço aberto coma realização de atividades e/ou outros recursos terapêuticos construídos
a partir da demanda e interesse dos usuários.
Oficina de Movimentação
Coordenadores: Juliana – psicóloga.
N° de Participantes: variável (por ser uma oficina aberta).
Dia da semana em que acontece: quartas-feira 10h30 as 11h30.
A oferta dessa atividade vem diante da necessidade de espaços dentro do Serviço de
Saúde Mental, onde se permita um trabalho de reconhecimento corporal. Partindo do
próprio conceito de integralidade advindo dos princípios do SUS, entende-se que somos
seres indissociáveis e interligados entre as partes habitualmente segregadas pela prática
médica. Entendendo também, que possíveis adoecimentos surgem da automaticidade das
atividades cotidianas e distanciamento da percepção e funcionamentos do próprio corpo.
Em um Serviço de Saúde Mental, como o CAPS, onde frequentam pessoas com
sofrimentos tão intensos, comumente nos deparamos com corpos que refletem seus
sofrimentos psíquicos. Em sua maioria, corpos endurecidos, tensos, com muitas dores,
fragmentados, alienados em sua auto-percepção, reclusos, com pouca força e bloqueio no
fluxo energético.
Percebe-se que a partir do toque, alongamentos e simples exercícios de respiração,
ativação da circulação e massagens, se proporcionam sinais de retorno da auto percepção. A
Oficina de Movimentação tem como objetivo o reconhecimento corporal, estabelecendo um
momento na semana em que é possível uma pausa, um respiro, onde se é voltada a atenção
para o corpo. Tornando esse corpo mais presente e ativo, encontrando maneiras
alternativas para promoção de auto cuidado.
Espaço Saúde e Beleza
Coordenadores: Técnicas de enfermagem.
N° de participantes: Indeterminado.
Dia da semana em que ocorre: Terça-feira (14h às 17h) e Quarta-feira (9h às 11h).
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Uma característica marcante dos serviços substitutivos diz respeito à variedade de
terapêuticas diferentes da psiquiatria clássica, do tratamento moral e do trabalho
terapêutico, isto é, a oferta das oficinas terapêuticas. De acordo com Ribeiro (2004), "as
oficinas terapêuticas se sustentam na possibilidade de representarem dispositivos que sejam
catalisadores da produção psíquica dos sujeitos envolvidos, facilitando o trânsito social
destes na família, na cultura, bem como sua inserção e reinserção no trabalho produtivo".
A oficina "Espaço Saúde e Beleza" é caracterizada como uma oficina expressiva,
aberta, com circulação indeterminada de usuários. Acontece em dois períodos por semana,
com duração de duas horas. Tem como objetivo oferecer um espaço de autocuidado em que
se viabilize a autoestima do usuário através dos cuidados com a aparência e higiene, fazendo
um convite contínuo à corporalidade do psicótico, tantas vezes maltratada pela psicose.
A oficina se apresenta em dois momentos, onde no primeiro, os coordenadores tem
função próxima a de cuidador, aberto ao contato corporal. Em um segundo momento,
estimula e espera-se a troca de experiências entre os usuários a fim de que este também
experimente o lugar de cuidador. Nas palavras de Mendonça (2005), na "imprecisão do
limite entre o próprio corpo e o corpo do outro, o usuário pode experimentar a sensação
corporal como um elemento constitutivo de sua imagem corporal, identificadora, que limita,
contém, contorna, separa". Espera-se então, a partir disto, a significação (ou ressignificação)
do autocuidado e da autoestima em cada usuário.
Grupo de Sexualidade
Coordenadores: 01 psicóloga e 02 técnicos de enfermagem.
N° de Participantes: indeterminado.
Dia da semana em que ocorre: terça-feira das 15h às 16h.
O grupo de sexualidade é um grupo aberto, com circulação indeterminada de
usuários. Acontece semanalmente e tem como objetivo oferecer um espaço de orientação,
educação e troca de experiências sobre a sexualidade. Propõe-se a esclarecer dúvidas,
desmistificação de conceitos sobre sexo, estimular o conhecimento sobre a corporalidade e
desejos inerentes ao ser humano.
Grupo de Futebol
Coordenadores: 02 técnicos de enfermagem.
N° de Participantes: média de 15 usuários.
Dia da semana em que ocorre: sexta-feira das 14:00h às 16:00h.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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É um grupo aberto, predominante constituído por homens. Acontece semanalmente,
com participações pontuais em campeonatos municipais e intermunicipais. Trabalha
conceitos promovidos pelo esporte como: bem-estar, interação coletiva, convivência,
competitividade, comunicação.
Oficina de Fotografia
Coordenadores: 01 psicólogo, 2 psicólogos da residência multiprofissional Unicamp, 1
psicóloga do CECO Toninha
N° de participantes: variável (por ser uma oficina aberta).
Dia da semana em que acontece: quarta-feira- 9:30h as 11:00h
Grupo de Música
Coordenadores: 01 psicóloga e 01 técnico de enfermagem.
N° de participantes: variável (por ser uma oficina aberta).
Dia da semana em que acontece: segunda-feira 14:00h as 15:00h
O grupo acontece em 02 momentos: na primeira hora é aberto, com circulação
indeterminada; na segunda hora é realizado no CECCO Toninha com usuários que
apresentam aptidão musical. Utiliza-se a prática de uma roda de música, com instrumentos
de percussão e violão. As escolhas da música são feitas pelos próprios usuários. Trabalha-se
a arte musical como instrumento para facilitar o vínculo e o diálogo entre os participantes,
elevar a autoestima, resgatar histórias de vida.
Grupo de Passeio
Coordenadores: 02 terapeutas ocupacional e 1 técnico de enfermagem.
N° de participantes: média de 10 usuários.
Dia da semana em que acontece: sexta-feira das 14h às 16h.
Grupo aberto, com encontro semanal. Tem como proposta promover ações de
reabilitação promovendo autonomia, apropriação do território, estabelecimento de relações
sociais.
Grupo de TO
Coordenadores: 02 terapeutas ocupacionais.
N° de participantes: até 10 usuários.
Dia da semana em que ocorre: terça-feira das 11h ao 12h.
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Grupo fechado, com encontro semanal. Utiliza-se a atividade como recurso
terapêutico para promoção de saúde, autonomia, comunicação.
Grupo de Referência
Coordenadores: 01 profissional de nível superior /1 técnico de enfermagem/ médico.
N° de participantes: até 10 usuários.
Dia da semana em que ocorre: terça-feira das 11h ao 12h.
Espaço onde é construído o projeto terapêutico (PTS) e articulação deste com seu
projeto de vida, fazendo com que cada profissional seja corresponsável por seus usuários e
projetos, visando criação da possibilidade de uma existência singular. Procura identificar
potencialidades, dificuldades, percepções, compartilhando situações de crise, limitações,
conquistas e transformações.
Atendimentos Individuais:
Terapia Ocupacional, psicologia, Serviço Social e Atendimento Médico.
Consulta de Enfermagem:
Acolhimento e avaliação do enfermeiro que estabelece um plano de cuidado para
cada paciente, o qual deve ser seguido pelos técnicos de enfermagem (SAE).
Acompanhamento Terapêutico:
Proposta que busca a autonomia para a realização do autocuidado, de atividades da
vida diária e atividades de vida prática (ir ao banco, supermercado, centro da cidade, entre
outros) dentro da demanda de cada um, desenvolvendo autoconfiança, autoestima e
fortalecendo vínculos.
Visita domiciliar:
Busca atender as necessidades do usuário e/o familiar que não consegue chegar até a
unidade. São realizados procedimentos medicamentosos, atendimentos, consultas e visitas,
com objetivos específicos e busca ativa, trazendo o usuário para o Caps.
Assembleia:
Espaço de comunicação, interação e discussão da rotina do CAPS, com participação
de usuários, trabalhadores e familiares/comunidade com a proposta de debater e deliberar
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propostas/encaminhamentos.
Conselho Local:
Constituído no ano de 1998 com representação da gestão, funcionários, usuários e
familiares do CAPS. Foi realizado em 2014 eleição para nova composição do Conselho. As
reuniões acontecem todas às 2ª sextas- feira do mês.
Colegiado Gestor
Espaço consultivo e deliberativo, responsável pela articulação das demandas do
serviço. É composto por um grupo de profissionais representativos da equipe, escolhidos
pela mesma, que juntamente com o gerente da unidade, se reúnem com periodicidade
mensal ou extraordinariamente quando se fizer necessário. Neste fórum de discussão são
tomadas decisões coletivas e construção de projetos com a participação dos vários atores da
unidade, possibilitando a divisão de responsabilidades e enriquecendo os processos de
identificação de soluções coletivas para os problemas que surgem no cotidiano do serviço
e/ou das relações de trabalho. O encontro se dá na última quarta-feira de cada mês.
Residência Terapêutica:
Em 2005, o CAPS implanta duas Residências Terapêuticas, localizadas no Jardim
Londres e faz a gestão direta destas casas, oferecendo assistência e cuidado aos 10 usuários
que hoje residem nas moradias.
As Residências Terapêuticas não são um “fim” na definição do morar do usuário de
Saúde Mental, mas um “meio” de percorrer o cuidado e auxiliar o usuário a definir seu
projeto de vida, que pode ser retorno à família, residir em uma casa própria, pensão, entre
alternativas possíveis.
Em 2014 realizou-se uma mudança na composição das RTs. Elas deixaram de ser
mistas e passaram a ser divididas em masculina e feminina. Isto se deu a partir do pedido do
pedido dos moradores e necessidade de adequação para recebimento de novos moradores.
Espaço de Formação: O Caps Integração é um espaço formador, sendo campo de estágio
para cursos de nível médio- Técnicos de Enfermagem (Senac); e pós-graduação- Residência
Multiprofissional (Unicamp). Ao longo do ano recebemos visita de alunos da medicina,
farmácia, fisioterapia (PUC/ São Leopoldo Mandique) exercendo o caráter de formadores a
que os serviços públicos são convocados.
Resultados Obtidos em 2014:
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● O investimento no trabalho em parceria com Centro de Convivência/Casa das
Oficinas, através do aumento de profissionais em campo e proposta de um modelo
voltado para a reabilitação, autonomia, inclusão, possibilitou o aumento das
discussões sobre modelo x ações do CAPS Integração e mudanças na prática. Tivemos
05 profissionais envolvidos nesta ação.
•
Iniciou-se aproximação do novo empreendimento imobiliários “Cirius” garantindo e
ampliando o cuidado;
● Efetivou-se o Matriciamento em um modelo de extrema parceria com o território,
com a disponibilidade de profissionais em estar na unidade “in loco”, realizar visitas,
atendimentos em conjuntos e corresponsabilização, permitindo a revisão do modelo
de matriciamento. Ampliamos a oferta de matriciamento para as Unidades Básicas
atingindo a totalidade de cobertura do território como almejado;
● Criação de novos grupos e oficinas: Oficina de Fotografia e Espaço Convivência;
● Eleição do Novo Grupo para Conselho Local, com sensibilização para equipe e
usuários sobre dispositivo.
● Fortalecido o espaço da Assembleia com participação de 100% da equipe presente no
horário e aumento dos usuários participantes.
•
Repactuado o acesso dos usuários ao Caps a partir da lógica da porta aberta;
reforçado o perfil da população a que atendemos e os princípios do SUS; discutido
questão nos eixos matriciais e a busca de novas práticas; em Julho/2014 a equipe
discute a questão sendo pactuado o Acolhimento Porta Aberta e cancelamento da
agenda de triagem;
•
Cuidado em Leito Noite nos momentos de crise: oito leitos de retaguarda noturna,
com circulação média de 25 usuários por mês, tempo de permanência médio de seis
dias, gerando para o Município, em média, duas internações integrais mês em
hospital psiquiátrico e uma em hospital geral; avaliamos redução gradativa dos
indicadores neste item, com maior investimento da equipe no cuidado ao usuário em
crise, discussão, supervisão clínica e parcerias no território. A equipe do Caps tem
atuado em relação a internação integral com critérios mais qualificados e criteriosos
entendendo como última alternativa quando os critérios extra-hospitalares se
mostrarem esgotados e as tecnologias do Caps indisponíveis.
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Metas para 2015:
● Manter e qualificar o apoio matricial;
● Ampliar a participação dos profissionais na supervisão de eixo itinerante, podendo
estar mensalmente em discussões ampliadas, com equipes distintas da rede;
● Reduzir o número de internações em hospitais;
● Continuar a trabalhar a ambiência externa e interna (convivência), com a
participação de usuários e trabalhadores a partir da Oficina de Meio Ambiente.
● Contratação e reorganização do processo de trabalho médico, com nova dinâmica,
dentro do proposto no modelo CAPS, diferente do agendamento das consultas
médicas apenas;
● Fortalecer o Conselho Local, entendendo como espaço de protagonismo, de exercício
da cidadania e dos direitos;
● Envolvimento dos profissionais nos espaços intersetoriais, reuniões, rodas e
discussões, com o propósito de ampliar o olhar e cuidado do usuário da saúde mental
nas demais áreas;
● Desenvolver ação intersetorial no novo empreendimento imobiliário “Cirius”,
localizado na região do Jd. Florence;
● Investir no trabalho com família, ampliando as discussões para dentro das mini
equipes e construção de um novo modelo/abordagem, que possibilite o cuidado com
o cuidador e melhoria do usuário em atendimento;
● Realizar a reforma na moradia “verde” garantindo o recadastramento.
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REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL / Rede AD (Uso abusivo álcool e outras drogas)
Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Ad – Independência - Distrito Sul
Identificação: CAPS Ad Independência
Nr. CNES: 5709199
Nome: CAPS Ad Independência
Inaugurado: 2.007
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br
Endereço: Rua Alves do Banho, 979 - Jardim do Trevo, Campinas.
Telefone: (19) 3272-0404
Gerente: Camila Cristina de Oliveira Rodrigues.
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: 05 vagas no Núcleo de Retaguarda SSCF - Sousas
Unidade de Acolhimento Transitório: 01 Unidade Mista com 10 vagas
Equipe: 47 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Sul
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito: Sul
Capacidade de Atendimento Contratado: 240 usuários
Capacidade de Atendimento Real: 193 usuários
Descrição:
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS ad) Independência é
um ponto da Rede de Atenção Psicossocial de referência para os usuários vinculados ao
território de abrangência do Distrito de Saúde Sul do município de Campinas - SP. A unidade
está em funcionamento desde 2007 e iniciou sua estruturação na sede do Serviço de Saúde
Dr. Cândido Ferreira em janeiro de 2007, com inauguração na nova sede em outubro/2007.
O CAPS AD Independência é um CAPS que funciona na modalidade de CAPS II, até
outubro de 2013 funcionou das 8hs às 17hs quando houve ampliação do seu horário para o
período das 7hs às 19h. Entretanto, o CAPS AD Independência, apesar de ter tido seu horário
estendido, ainda não é um serviço 24h e segue tendo como referência para o
acompanhamento noturno dos pacientes o espaço do Núcleo de Retaguarda (NR) no Serviço
de Saúde Dr. Cândido Ferreira, onde são disponibilizadas 5 vagas diárias de leito noite
reguladas pela Central Municipal de Vagas.
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A partir do primeiro semestre de 2013, o CAPS ad Independência aderiu às novas
formas de Registro de Ações Ambulatoriais de Saúde (RAAS) propostas pelo Ministério da
Saúde, que permitiram a qualificação da forma de registro de nossa produção em saúde e
possibilitaram um processo de reflexão sobre as inúmeras ações em saúde desenvolvidas
pela equipe que anteriormente, no modelo APAC, ficavam simplesmente agrupadas em um
conjunto de ações previstas nas modalidades intensivo, semi-intensivo e não intensivo.
A Unidade de Acolhimento Transitório (U.A.T) por sua vez, funciona 24hs e se
estrutura como um espaço de permanência transitória destinada prioritariamente aos
usuários dos CAPS AD e Consultório na Rua do município, podendo acolher ainda usuários
dos demais serviços da saúde mental. O cuidado dos usuários inseridos na U.A.T. é
compartilhado com as equipes dos CAPS de referência dos mesmos e o período máximo de
permanência dos usuários na U.A.T. é de seis meses.
Público Alvo:
Público Alvo do CAPS AD: Usuários com questões associadas ao uso problemático de
álcool e outras drogas da área de abrangência do Distrito Sanitário Sul.
Público Alvo da U.A.T.: Usuários da rede de saúde mental que fazem uso
problemático de álcool e outras drogas e que tenham condição, motivação e interesse de
retomada da própria vida, com projetos pessoais de reinserção social, por meio de resgate
ou reconstrução de relações sociais, familiares e afetivas, além de reinserção no mercado de
trabalho e estudos, etc.
Período de funcionamento:
CAPS AD: Atendimento de segunda a sexta-feira das 7 às 19h.
U.A.T.: 24hs por dia
Constituição da Equipe Multidisciplinar CAPS AD/UAT:
01 Médicos;
04 Psicólogos (140h);
02 Terapeutas Ocupacionais (60 h);
05 Enfermeiras (180 h);
11 Técnicos/Auxiliares de Enfermagem (396 h);
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01 Assistente Administrativo (40 h);
03 Auxiliares de Higiene (108 h);
01 Auxiliar de Farmácia (36 h);
01 Farmacêutica (20h);
04 Vigilantes (144h); 1 em processo de contratação
05 Monitores (180h);
02 Redutores de Danos (72 h); falta 1 rd para compor o trio
01 Educador Físico (36hs)
01 Assistente Social (36h)
Obs.: no momento a composição com profissionais médicos, de redutores de danos e vigia
está incompleta.
Território de Abrangência:
Atualmente, o Distrito Sul esta com 282.665 habitantes sendo dividido em dos eixos
principais: o Eixo Sul-Leste com 181.719 habitantes e Eixo Sul-Sul com 100.946
habitantes.
Objetivos:
O CAPS ad Independência tem por objetivo acompanhar os pacientes que fazem uso
problemático de álcool e outras drogas através de um projeto de saúde que tem como base
os princípios do SUS, a Clínica Ampliada, as diretrizes da Reforma Sanitária e Psiquiátrica e o
Modelo de Reabilitação Psicossocial.
O trabalho é realizado por uma equipe multiprofissional que é organizada em
Equipes Locais de Referência (E.L.R.) e é norteado pela construção de vínculos, pelo cuidado
humanizado e pela elaboração de Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), visando a
produção de saúde por meio da articulação do cuidado ao processo de reconquista da
cidadania, bem como o fortalecimento dos laços sociais.
Com o incremento da U.A.T., além do cuidado diário oferecido no serviço, nossas
práticas de cuidado foram ampliadas. A U.A.T. pretende, através da oferta de um espaço de
estadia em um período mais prolongado, favorecer a expansão dos projetos de acolhimento
e cuidado para o campo dos projetos de reabilitação psicossocial considerando para tanto as
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diferentes dimensões da vida social dos usuários (trabalho, lazer, moradia, reconstrução dos
laços familiares).
Processo de Trabalho:
O CAPS AD Independência tem como principais frentes do seu processo de trabalho:
Acolhimento:
É o primeiro contato e avaliação do usuário que orienta a chegada e o processo de
inserção do usuário no serviço e a construção da rede social de apoio capaz de sensibilizá-lo
para o tratamento. O acolhimento prioriza a postura dos profissionais mais do que sua
conduta, trata-se de uma escuta qualificada dos usuários, inclusive dos já aderidos ao
serviço. Atualmente a proposta do acolhimento se estrutura a partir de uma dupla de
profissionais técnicos de nível superior e uma dupla de técnicos de nível médio composto
por técnicos de enfermagem e redutores de danos.
Triagem:
Após os primeiros acolhimentos que podem ser individuais e grupais, a equipe
faz uma apresentação das atividades e ofertas disponíveis no serviço para o usuário.
Com a vinculação do usuário ao serviço e à equipe é então realizado sua triagem e
discutido o seu Projeto Terapêutico Singular (PTS).
Ambiência:
Trata-se do espaço de permanência e convivência aberto aos usuários dentro do
serviço, onde se dá a construção de laços sociais entre eles e se estimula a coresponsabilização dos usuários com a organização e sustentabilização do equipamento. A
ambiência é uma prática cotidiana no CAPS e sua ação destina-se ao exercício do convívio
social e elaboração de re-significações da convivência e do respeito à diferença. Acreditamos
que trata-se de dispositivo que viabiliza o tratamento do sujeito por meio de intervenções
em sua forma de se relacionar com o outro.
Atenção à situação de crise:
Entende-se que a resposta às situações emergenciais ou de crise são, em geral,
marcadas pelo seu caráter disruptivo, pela necessidade de disponibilidade imediata de um
atendimento qualificado e humanizado que pode constituir uma oportunidade inclusive para
o estreitamento do vínculo e avanço no PTS (projeto terapêutico singular).
A prática do atendimento à crise exige instrumentais terapêuticos e técnicos,
flexibilidade e disponibilidade diferenciada do profissional e articulações em rede com
outros serviços para encaminhamentos concretos de outras ações assistenciais, como a
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realização de contato com o SAMU, encaminhamento e regulação de vaga para Pronto
Atendimento, Leito-Noite, Internação ou permanência diária em regime intensivo no serviço.
Educação em serviço:
A preocupação com a formação profissional sempre foi uma constante para a equipe.
Os profissionais se dedicam a acompanhar e orientar os estudantes em suas atividades,
oferecendo suporte teórico e prático, além de reunirem-se com os docentes responsáveis.
Durante 2014, o CAPS ad Independência foi campo de estágio para os seguintes cursos e
instituições:
PUCCAMP – Psicologia – 5º ano – 01 aluna – ano letivo;
UNICAMP – Residência Multiprofissional em Saúde Mental – 02 profissional – ano
letivo;
Além dos estágios formalizados, o CAPS recebe visitas de profissionais e estudantes
interessados em conhecer e/ou pesquisar características do serviço.
Apoio Matricial:
Seguindo as diretrizes das políticas públicas, os profissionais do CAPS se encontram
com as equipes de referência e de saúde mental dos Centros de Saúde da região Sul para
discussão de casos de usuários que manifestam uso problemático de álcool e outras drogas,
em situações de extrema vulnerabilidade social e que necessitam de articulação para
cuidados em rede.
Além disto, também temos desenvolvido ações de apoio matricial e cuidado
compartilhado em eixos territoriais estratégicos (Eixo Sul-Leste, Eixo Sul-Sul) com reuniões
organizadas pelo Distrito Sul para o acompanhamento de usuários e desenvolvimento de
ações conjuntas em áreas específicas de nosso território, especialmente as que são de
extrema vulnerabilidade.
O apoio matricial beneficia o trabalho entre os equipamentos, já que aproxima as
equipes e proporciona contatos que viabilizam a produção de conhecimento e de atuação
dos profissionais com estes usuários.
Em 2014 essa frente de trabalho foi bastante investida pela equipe e ocorreu em
todos os Centros de Saúde do Distrito de Saúde Sul conforme apresentado no anexo B. Os
encontros matriciais estão estruturados de formas diversificadas, com algumas UBS têm
acontecido com frequência semanal, outras quinzenal, mensal ou mesmo pontualmente,
dependendo da necessidade e demanda de cada unidade solicitante.
Ações de Campo dos Redutores de Danos:
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Além de desenvolvermos um trabalho de CAPS ad tomando como metodologia a
Política de Redução de Danos, a equipe de redutores (RD) atua em espaços estratégicos
conhecidos por "campos de uso". Trata-se de local em que existem agrupamentos de muitos
usuários fazendo uso, muito deles encontram-se em situação de rua.
A atuação da equipe do CAPS AD, através dos profissionais redutores de danos nos
campos é semanal.
Equipes de Referência
A equipe do CAPS ad subdivide-se em duas equipes de referência que se ocupam dos
serviços da região sul de Campinas atualmente dividida em Eixo Sul-Leste (Equipe 1) e Eixo
Sul-Sul (Equipe 2). Elas se reúnem semanalmente para discussão de casos e realização de
visitas domiciliares e são responsáveis pela articulação e condução dos projetos terapêuticos
singulares dos usuários.
Reunião Geral
A equipe completa realiza uma reunião semanal para alinhamento de propostas,
discussões de casos e outras pautas necessárias, tendo como recurso de qualificação
supervisões clínicas e institucionais para fins de facilitação da comunicação interna e de
criação de uma estratégias de intervenção comum.
Retaguarda para a UAT:
A equipe do CAPS ad oferece retaguarda durante todo o seu horário de
funcionamento para a equipe que acompanha o dia-a-dia da Unidade de Acolhimento e aos
finais de semana temos uma escala de plantonistas universitários que dão suporte à UAT das
7h às 19h.
Reunião UAT:
A reunião da UAT é realizada semanalmente no horário das 19h às 21h para
poder contemplar a participação dos monitores que acompanham o serviço no
período diurno e da equipe de enfermagem que fica responsável pelo plantão noturno.
As reuniões contemplam a discussão de casos já inseridos e novos pedidos de inserção,
sendo convidados profissionais de outras unidades que solicitam vagas e acompanham
o tratamento dos usuários nos CAPS e nas Oficinas de Geração de Renda.
Eventualmente realizamos supervisões clínicas e institucionais no espaço das reuniões.
Atividades CAPS ad Independência:
Grupos de acolhimento: São grupos abertos sem número fixo de pacientes, com
participação livre dos interessados, realizados quase todos os dias da semana por uma dupla
de técnicos universitários;
140
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Assembléia: A assembleia é realizada toda terça-feira de manhã e conta com a
presença dos técnicos e usuários presentes no serviço. Considerado um grupo aberto, é um
espaço deliberativo na construção de propostas e implantação das atividades do dia a dia na
unidade, resgate da cidadania e responsabilização do usuário, perante seu tratamento e
funcionamento da instituição.
Grupos: Possuem um ou mais coordenador(es) responsáveis e têm contratos de
participação e limites de participantes menos ou mais flexíveis. Estão divididos em Grupos
fechados: Grupo de Referência, Grupo de Mulheres, Grupos de Psicoterapia, Grupos de
Familiares, Grupos de Homens, Grupos de TO e Grupo de Geração de Renda; e Grupos
Abertos: Grupo de Reciclagem, Grupo de Grafiato, Grupo de Caminhada, Grupo de
Acupuntura, Grupo de Volei, Grupo de Culinária, Grupo de Futebol, Grupo de Beleza.
Atendimentos individuais: São oferecidos espaços de escuta individuais que
acontecem conforme a construção do projeto terapêutico singular;
Acompanhamentos Terapêuticos: Consiste em saídas acompanhadas com diversas
finalidades, dependendo da necessidade e demanda, além das atividades que ocorrem no
território;
Plantão de Acolhimento: O plantão de acolhimento em 2014 foi realizado por dois
profissionais de nível universitário por período escalados para tal ação. O profissional
permaneceu à disposição para situações não programadas (recepção, acolhimento, triagem,
intercorrências, acolhimentos à crise, etc.). São atribuições do profissional do acolhimento:
•
•
•
•
•
Receber encaminhamentos das diversas unidades ou demandas espontâneas;
Avaliar a urgência e pertinência da demanda a partir do contato com o usuário;
Qualificar a demanda através de contato com um profissional da unidade
de origem, seja por telefone, registro escrito ou pessoalmente;
Atender pacientes inseridos que estejam ou procurem o serviço em
situação de agudização do sofrimento (demanda interna);
Identificar a equipe de referência que será responsável pela gestão do
projeto terapêutico do usuário.
Conselho Local de Saúde: espaço de representação paritária da gestão, trabalhadores e
usuários/familiares/comunidade. As reuniões acontecem mensalmente e têm como
interlocutores o Conselho Distrital de Saúde e o Conselho Municipal de Saúde,
contemplando o Controle Social no Sistema Único de Saúde (SUS). Neste espaço são
debatidos assuntos e questões referentes a melhorias, fiscalizações e projetos
envolvendo o próprio CAPS AD, mais recentemente a U.A.T.
Atividades UAT:
141
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Assembléia: A assembleia é realizada toda domingo à tarde e conta com a presença
obrigatória dos técnicos de plantão e dos usuários inseridos no serviço. Consiste em
um grupo deliberativo responsável pela construção de propostas de organização do
dia-a-dia da unidade e das regras de convivência visando a responsabilização do
usuário com o espaço da casa e com as relações estabelecidas com os demais usuários
e com a equipe.
Grupos: São momentos de encontro entre usuários e a equipe organizados com
objetivo de fomentar com os usuários a construção de seus projetos de vida, suas
estratégias de cuidado de si e suas articulações com a sociedade e demais usuários
inseridos na UAT. Atualmente tem sido realizados grupo de culinária, passeio e grupo
de cuidados de enfermagem.
Atendimentos individuais: São oferecidos espaços de escuta individuais que acontecem
diariamente conforme demanda do usuário e a construção do projeto terapêutico
singular sendo realizados pelas enfermeiras nos plantões noturnos e plantonistas aos
finais-de-semana;
Acompanhamentos Terapêuticos: Consistem em saídas acompanhadas com diversas
finalidades, dependendo da necessidade e demanda, sendo realizadas principalmente
pelos monitores;
Plantão de Acolhimento: O plantão de acolhimento em 2014 foi realizado por dois monitores
no período diurno e por 1 enfermeira e dois técnicos de enfermagem nos plantões noturnos.
Estes profissionais permaneceram à disposição dos usuários para acolhimento e situações
não programadas.
Resultados obtidos:
CAPS ad Independência:
O CAPS ad Independência tem seguido o modelo de atenção em saúde mental que
toma como base a Redução de Danos e não mais a abstinência como imperativo, investindo
em um trabalho com enfoque na Clínica Ampliada e na Reabilitação Psicossocial, visando a
melhoria da qualidade de vida e consequentemente um aumento no grau de autonomia e
poder de contratualidade dos usuários.
O ano de 2014 foi o primeiro ano em que o CAPS ad Independência funcionou por
12h, das 7h às 19h. Observou-se com esta ampliação pontos positivos como o acesso de
usuários com perfil diferenciado, entre eles aqueles que estão inseridos no mercado de
trabalho, outros que estão mais estabilizados e solicitam por atendimentos em momentos
mais tranquilos de funcionamento do serviço, entre outros que a rotina diária condiz com a
142
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necessidade de frequentar o serviço nestes horários mais estendidos. Como ponto negativo,
nota-se que a equipe passou a ter que se distribuir em uma grade horária maior sem
aumento de recursos humanos, o que gerou uma redução do número de profissionais por
período no serviço. Isto dificultou algumas abordagens, especialmente as intervenções em
situações de crise e articulação de PTI de casos complexos e também reduziu as
possibilidades de contato e diálogo entre todos os técnicos.
O CAPS ad, como um ponto de atenção da Rede de Atenção Psicossocial, tem atuado
na perspectiva de fortalecer o trabalho em rede e, para tanto, procurou estabelecer maiores
aproximações com as UBS, hospitais e equipamentos da rede da Assistência Social através
de reuniões e espaços de matriciamento (Em 2014 o CAPS ad realizou matriciamento em
todas as unidades básicas de nossa região de cobertura).
Outro eixo do trabalho do CAPS ad que foi priorizado pela equipe, consiste na
presença dos profissionais no território com objetivo de acessar os usuários que apresentam
maior dificuldade de se deslocarem até o serviço. As estratégias utilizadas para tal foram: a
realização de mais visitas domiciliares, a ampliação dos campos de ação dos Redutores de
Danos (Campo do Santa Eudoxia), a organização de um grupo de acolhimento quinzenal no
Centro de Saúde São Vicente e um grupo de geração de renda no Centro de Convivência
Rosa dos Ventos como dispositivos territoriais pilotos.
Em 2014 atendemos cerca de 2066 usuários com média mensal de 172 usuários por mês,
sendo que destes 57 tiveram alta neste ano com média de 5 altas/ mês. Foram acolhidos 366
usuários novos no decorrer do ano com média de 32 usuários/mês, sendo que destes 131
procuraram o CAPS de forma espontânea, 62 não revelaram fonte de encaminhamento, 60
foram encaminhados por serviços da Assistência Social, 52 vieram por encaminhamento das
UBS, 28 acessaram o serviço por encaminhamento dos PAs e PS do município, 28 chegaram
via Hospitais Gerais, 12 por outros CAPS, 3 vieram por encaminhamento do Conselho Tutelar
e 2 pelo Consultório na Rua (vide anexo A).
Realizamos ao longo deste ano 46 internações, com média de 4 internações/mês,
sendo que a estratégia do leito-noite foi a ação de maior investimento da equipe no manejo
das situações de crise já que solicitamos 1434 pedidos de leito noite para 337 usuários ao
longo de 2014. O leito 72h, estratégia intermediária entre a internação e o leito noite, foi um
recurso solicitado para 19 usuários neste período com uma média de 2 pedido autorizados
por mês (vide anexo A).
Em relação ao trabalho dos redutores de danos foram acessados 1708 usuários/ano
com 2230 acessos, estes indicadores expressam uma média mensal de 142 usuários/mês e
186 acessos/ mês. A média de campos acessados foi de 10/mês totalizando um número de
79 campos realizados no ano (vide anexo A).
Unidade de Acolhimento:
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No decorrer de 2014 pudemos notar que a Unidade de Acolhimento Transitório é um
equipamento estratégico no processo de Reabilitação Psicossocial das pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas, que pode compor e potencializar a produção do Projeto Terapêutico
Individual elaborado pelas equipes multiprofissionais dos CAPS.
Esperamos continuar ampliando as parcerias intersetoriais e fortalecendo o trabalho
em rede dentro do SUS, com o intuito de atender de forma cada vez mais qualificada as reais
necessidades dos usuários inseridos na UAT.
No decorrer deste período tivemos um fluxo significativo de usuários inseridos. No
total, 17 usuários foram atendidos pela UAT, sendo que destes 14 foram usuários novos.
Possuímos neste momento 1 caso em processo de inserção (1 mulher) e 3 casos na lista de
espera (1 mulher, 2 homens). Destes 17 usuários atendidos, 7 tiveram alta neste período.
Dos 14 usuários novos atualmente 10 permanecem na UAT. Dos 14 usuários novos, 50%
estavam em situação de rua. Todos usuários inseridos na UAT permanecem vinculados a
algum CAPS e/ou ao CNR, sendo que 10 estão inseridos no CAPS ad Independência, 6 estão
inseridos no CAPS ad Reviver e 1 está inserido no CAPS III David Capistrano. Dos 14 usuários
inseridos neste semestre 10 são homens e 4 são mulheres. Dos 10 dos usuários atualmente
acompanhados pela UAT, 5 já estão inseridos em atividades de geração de renda, sendo que
2 deles estão inseridos em trabalho formal e 3 nas Oficinas do NOT. Dos outros 5 usuários
inseridos 2 estão procurando trabalho e 3 estão em processo de estabilização do quadro
psíquico/ clínico.
Aprimoramos ainda nosso processo de trabalho introduzindo os arranjos
institucionais de reunião de equipe e assembléias semanais e supervisões de caso.
Notamos que os demais serviços de nossa rede também apresentam uma
compreensão cada vez melhor sobre a missão do serviço, na medida que temos instigado
um trabalho compartilhado.
Por fim, acreditamos que existem muitos desafios para a continuidade do
desenvolvimento deste equipamento, entre eles destacamos a necessidade de permanecer
enquanto um serviço aberto e de fácil acesso para toda rede, que apresente um trabalho
cada vez mais consistente e singular para cada paciente inserido, capaz de potencializar o
projeto terapêutico construído pelos CAPS de referência, no sentido de somar esforços no
avanço dos projetos de vida dos usuários, bem como no compartilhamento do tratamento
psicossocial a eles oferecidos.
Plano de Metas para 2015:
•
Construção de projetos terapêuticos cada vez mais compartilhados com equipes locais das
Unidades Básicas de Saúde através do fortalecimento das ações de matriciamento e
reorganização da equipe em profissionais de referência por território de abrangência das
UBS;
144
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•
Redistribuição dos profissionais da equipe em técnicos de referência das unidades básicas de
saúde, objetivando a organização do fluxo de acolhimento e encaminhamento dos usuários
para o CAPS e território;
•
•
Participação de reuniões de Saúde Mental dos Centros de Saúde e destes no CAPS;
Qualificar a relação do CAPS ad Independência com a Unidade de Internação Psiquiátrica do
Hospital Ouro Verde e o Núcleo de Retaguarda, visando qualificar a discussão dos casos dos
usuários internados e a construção de projetos terapêuticos compartilhados que facilitem a
continuidade do acompanhamento no pós-alta;
Dar visibilidade ao debate do trabalho do CAPS ad, contribuindo com a construção de uma
rede de cuidados mais humanizada, integrada e articulada com outros setores
(intersetorialidade) ;
Ampliação da estratégia de apoio matricial para o Pronto Atendimento de referência da área
territorial do Distrito Sul - PA São José;
Participação da equipe no Colegiado Aberto do SSCF;
Qualificação das Ações do Conselho Local;
Ampliação da participação social dos usuários em outros equipamentos disponíveis no
território;
Qualificação da parceria com SAMU;
Estreitamento da parceria com o Programa DST's/AIDS e Redução de Danos do município de
Campinas e interlocução com a Escola de Redução de Danos;
Produção científica e divulgação em congressos na área da saúde;
Fixação de horários mensais para viabilizar a realização de visitas domiciliares e outros
projetos e intervenções no território;
Ampliação de Parcerias Intersetoriais para atendimento de demandas de reinserção social
dos usuários, especialmente, na Unidade de Acolhimento Transitório;
Implantação do Conselho Gestor no CAPS AD.
Qualificar os registros e sistematização do novo modelo de faturamento RAAS.
Aprimorar o processo de trabalho da Unidade de Acolhimento.
Fortalecer trabalho articulado entre CAPS ad Independência e Unidade de Acolhimento
Transitório.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Anexos:
ANEXO A:
145
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1. Usuários e Altas
Mês Usuários Altas do Tratamento ou Com Encamin. para C. S.
Jan
193
4
Fev
167
1
Mar
188
0
Abr
195
1
Mai
182
0
Jun
168
3
Jul
185
2
Ago
184
10
Set
170
20
Out
163
6
Nov
147
8
Dez
124
2
Média
172
5
Total
2066
57
2. Internações
Mês
Núcleo de
Retaguarda
Jan
1
Diárias
no
Hospital Leito 72 Hs Núcleo de Usuários no Período
Período
Geral
Retaguarda
Leito Noite
Leito
Noite
1
0
146
33
138
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Fev
0
2
0
24
137
Mar
2
0
3
26
108
Abr
2
1
1
29
151
Mai
2
3
0
33
127
Jun
2
0
0
28
131
Jul
2
0
3
29
130
Ago
4
2
2
21
97
Set
3
2
0
31
128
Out
6
1
1
24
107
Nov
5
1
3
33
105
Dez
2
2
6
26
75
Média
3
1
2
28
120
Total
31
15
19
337
1434
3. Redutores de Danos
Mês Usuários Acessados Acessos Campos Acessados Novos
Jan
101
123
9
Fev
164
228
12
Mar
127
176
9
Abr
132
188
9
Mai
130
182
9
Jun
148
106
9
147
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Jul
139
208
10
Ago
183
250
12
80
Set
125
185
12
48
Out
201
270
15
Nov
171
219
12
Dez
87
95
7
Média
142
186
10
Total
1708
2230
79
40
4. Origem dos Encaminhamentos
Mês
D.
C.S. CAPS
Espont.
PA/PS Hospitais
Assistência Conselho
Social*
Tutelar
Janeiro
31
4
2
0
3
Fever
9
3
1
2
2
Março
4
2
2
2
5
Abril
11
8
5
3
5
Maio
11
5
3
4
8
Junho
6
6
2
2
7
Julho
9
1
2
2
5
Agosto
4
5
3
1
2
4
Setembro
17
8
2
2
6
1
Outubro
12
5
-
2
1
12
Novembro
5
3
3
1
2
5
148
CNR
2
1
2
Outros
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Dezembro
12
2
Média
11
Total
131
4
4
1
3
4
2
2
5
0
0
52
28
28
60
3
2
ANEXO B:
CAPS AD INDEPENDÊNCIA - MATRICIAMENTO*¹ - ANO 2014
*1 - Matriciamento ou apoio matricial é um modo de produzir saúde em que duas ou mais
equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de intervenção
pedagógico-terapêutica. Seu objetivo é ampliar as possibilidades de realizar clínica ampliada
e integração dialógica entre distintas especialidades e profissões. (MS/2011).
*2 – Equipe de saúde da família, espaços coletivos ofertados pelos distritos de saúde (redes
de discussão, reuniões de saúde mental, espaços compartilhados onde possa ocorrer as
ações de matriciamento).
*3 - Construção conjunta do projeto terapeutico singular, discussão de casos, atendimentos
compartilhados, visitas domiciliares.
Jan
Nome
Profissional
Unidades
Matriciadas
Supervisão de
Lívia e Patricia Rede Eixo Sul
Sul II
Américo
Centro de
Saúde São
Vicente
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
Mensal
Espaços
Compartilhado
Entre Equipes
Discussão de
Caso/Articulação de
Rede/Contrução de
PTS
Equipes UBS
Discussão de
Caso/Contrução de
PTS
Compartilhado/Visita
Domiciliar
Mensal
149
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Lívia
Consultório na
Rua e Núcleo
de Retaguarda
Gabrielle e
Marcela
Supervisão de
Rede Eixo Sul
Sul I
Cristina e
Gabrielle
Núcleo de
Retaguarda
Marcela
Rodrigo e
Caroline
Fev
CS Oziel
Supervisão de
Eixo Sul-Leste
Nome
Profissional
Unidades
Matriciadas
Cristina,
Marcela e
Vanessa
Núcleo de
Retaguarda
Américo
CS Santa Odila e
CAPS SUL
Vanessa
NADEQ
Américo
CS São
Vicente/CS Santa
Odila
Mensal
Espaço
Compartilhado
Entre Equipes
Articulação de
Rede/Construção de
PTS
Mensal
Espaço
Compartilhado
Entre Equipes
Discussão de
Caso/Articulação de
Rede/Contrução de
PTS
Mensal
Equipe Núcleo de
Retaguarda
Discussão de
Caso/Construção de
PTS
Mensal
Equipe UBS
Discussão de
Caso/Construção de
PTS/Atendimento
Conjunto
Mensal
Espaço
Compartilhado
Entre Equipes
Discussão de
Caso/Articulação de
Rede/Contrução de
PTS
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
quinzenal
Equipe Núcleo de
Retaguarda
Discussão de Caso
e Construção de
PTS
Mensal
Espaço
Compartilhado
Entre Equipes
Discussão de Caso
e Construção de
PTS
Mensal
Equipe NADEQ
Discussão de Caso
e Articulação de
Rede
Mensal
Espaço
Compartilhado
Entre Equipes
Discussão de
Caso/Construção
de
PTS/Articulação
150
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
de Rede
Rodrigo,
Andressa e
Patrícia
Lidianne e
Daniel
Lívia, Marcela
e Rodrigo
Lidianne
CS Figueira
CS Faria Lima
Rede AD
Supervisão de
Rede Eixo
Suleste
Cristina
CS Vila Ipê
Marcela,
Gabrielle e
Patrícia
Supervisão de
Rede Eixo Sul Sul
I
Rodrigo, Carol
CS Jd.
e Marina
Paranapanema
Mar
quinzenal
Mensal
Equipe UBS
Discussão de
Caso/Articulação
de Rede/Visita
Domiciliar
Equipe UBS
Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Mensal
Discussão de Caso
Espaço Intersetorial e Articulação de
Rede
Mensal
Espaço
Compartilhado
Entre Equipes
Discussão de
Caso/ Articulação
de
Rede/Contrução
de PTS
Mensal
Equipe UBS
Articulação de
Rede/Construção
de PTS
Mensal
Espaço
Compartilhado
Entre Equipes
Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Mensal
Equipe UBS
Articulação de
Rede
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
Discussão de
Caso/Construção de
PTS
Articulação de Rede
Nome
Profissional
Unidades
Matriciadas
Marcela, Lívia
e Rodrigo
Núcleo de
Retaguarda
Mensal
Equipe de
Referência
Aline e
Marina
CS. Orozimbo
Maia e CS
Paranapanema
Mensal
Espaço
compartilhado
entre equipes de
151
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
UBS
Cristina
Abr
Serviço
Residencial
Terapêutico
Mensal
Espaço
compartilhado
entre equipes
Construção de PTS/
Discussão de Caso
Discussão sobre
formação/Articulação
de Rede
Cristina e
Lívia
Candido Escola
Quinzenal
Espaço
compartilhado
entre equipes
Lívia e
Andressa
Rede AD
Mensal
Intersetorial
Discussão de Caso e
articulação de Rede
Vanessa
Ceco Rosa dos
Ventos
Mensal
Equipe CeCo
Articulação de Rede
Lidianne
CAPSi Espaço
Criativo
Mensal
Espaço
Comrpatilhado
entre equipes
Articulação em
rede/Construção de
PTS compartilhado
Helen e
Valdecir
CS Oziel
Mensal
Equipe UBS
Contrução de
PTS/Atendimento
compartilhado
Helen,
Marcela e
Gabrielle
Supervisão de
Eixo Sul-Sul
Mensal
Espaço
Compartilhado
entre equipes
Construção de PTS/
Discussão de
Caso/Articulação de
Rede
Nome
Profissional
Unidades
Matriciadas
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
Construção de
PTS/ Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Helen,
Marcela,
Gabrielle
Supervisão de
Eixo Sul Sul 1
Mensal
Espaço
Compartilhado
entre equipes
Lidianne
Matricamento
CS Faria Lima
Mensal
Equipe UBS
Contrução de
PTS/Atendimento
compartilhado
Daniel e
Supervisão de
Mensal
Espaço
Compartilhado
Construção de
PTS/ Discussão de
152
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Gabrielle
Mai
Eixo Sul Sul 2
entre equipes
Caso/Articulação
de Rede
Mensal
Intersetorial
Discussão de Caso
e articulação de
Rede
Rodrigo
Enfermaria de
Saúde Mental
Hospital Ouro
Verde
Mensal
Equipe Enfermaria
de Saúde Mental
Discussão de Caso
e articulação de
Rede
Marina e Carol
CAPS Novo
Tempo
Mensal
Equipe CAPS Novo
Tempo
Discussão de Caso
e articulação de
Rede
Nome
Profissional
Unidades
Matriciadas
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
Quinzenal
Espaços
Compartilhados
Entre Equipes
Construção de
PTS/ Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Rodrigo,
Marina e Carol
Rede AD
Daniel
Eixo Sul Sul II
Lidianne e
Edilson
CS Faria Lima e
CAPS Sul
Mensal
Vanessa
CeCo Rosa dos
Ventos
Semanal
Lidianne
CS Orozimbo
Maia e CS
Paranapanema
Lidianne
Enfermaria de
Saúde Mental
Ouro Verde
Marina, Carol, Rede AD/Fórum
Gabrielle e
de Redução de
Construção de
Equipe UBS e CAPS PTS/ Discussão de
III
Caso/Articulação
de Rede
Equipe CeCo
Atividade
Conjunta
Mensal
Equipes UBS
Construção de
PTS/ Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Mensal
Equipe Enf. de
Saúde Mental e
CAPS III
Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Mensal
Intersetorial
Articulação de
Rede e Ação
153
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Jun
Rodrigo
Danos
Rodrigo e
Daniel
CAPSi e
Fundação Casa
Intersorial
Mensal
Rodrigo,
Américo,
Edilson e
Marcela
Reunião de
Coordenadores
Distrito Sul
Mensal
Nome
Profissional
Unidades
Matriciadas
Frequência
Caroline Prada
CS Campo Belo
C. Lemos
Lidianne
Zorzetto de
Carvalho
NOT-SSCF
Lidianne
Zorzetto de
Carvalho e
Edílson Pinto
CS Faria Lima
Marina de
Souza e
Américo
Azevedo
Mensal
Mensal
Equipe CAPSi e
Fundação Casa
Construção de
PTS/ Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Articulação de
Rede e
Equipes UBS, CAPS Repactuação de
III, CAPSi, PA e
Matriciamento
CeCos
nos Eixos e
Unidades Sul Sul e
Sul Leste
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
Discussão de
CAPS AD, CS Campo
Caso/Articulação
Belo e CREAS
de Rede
CAPS AD e NOT
Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Mensal
Construção de
CAPS AD, CAPS III e PTS/ Discussão de
CS Faria Lima
Caso/Articulação
de Rede
CAPS Novo
Tempo
Mensal
Discussão de
CAPS III e CAPS AD Caso/Articulação
de Rede
Lidianne
Zorzetto de
Carvalho
CS Orozimbo
Maia
Mensal
CAPS AD e CS
Orozimbo Maia
Discussão de
Caso/Articulação
de Rede
Daniel Vanucci
Dobbies
Eixo Sul Sul II
Quinzenal
Espaços
Compartilhados
Construção de
PTS/ Discussão de
154
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Entre Equipes
Marcela C. da
Silva e
Gabrielle
Lucas
Jul
Supervisão de
Eixo Sul-Sul
Mensal
Marcela C. da
Silva, Gabrielle
Ceco Rosa dos
Lucas e
Ventos
Vanessa
Denadai
Mensal
Nome
Profissional
Lidiane,
Edilson e
Daniel
Lidiane,
Edilson e
Daniel
Unidades
Matriciadas
CS Faria Lima
CS Vila Rica
Caroline Prada
CS São VIcente
Lemos
Frequência
Mensal
Mensal
Semanal
Caso/Articulação
de Rede
Construção de
Espaço
PTS/ Discussão de
Compartilhado entre
Caso/Articulação
equipes
de Rede
Equipe CeCo
Articulação de
Rede
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CAPS ad e CS
Discussão de
caso, Visita
Domiciliar e
Articulação de
Rede
CS Orozimbo
Iara Barros da
Maia e CS
Silva
Paranapanema
Mensal
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Marcela C. da
Silva e
Pontual
CAPS ad e CS
Visita Domiciliar
CS Oziel
155
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Rogélida
Caroline Prada
CS Campo Belo
Lemos
Pontual
Marcela C. da
Silva e
Gabrielle Lucas
CS São José
Pontual
Cristina
Rede AD
Mensal
Marcela C. da
CECO Rosa dos
Silva e
Ventos
Gabrielle Lucas
Ago
CAPS ad, CREAS e CS Visita Domiciliar
CAPS ad e CS
Visita Domiciliar
Articulação de
Reunião Intersetorial Rede e discussão
de caso
Semanal
CECO e CAPS ad
Grupo
Discussão de
caso, Construção
de PTS e
Articulação de
Rede
Marcela C. da
Silva e
Gabrielle Lucas
Eixo Sul-Sul I
Mensal
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Distrito SUL
Nome
Profissional
Unidades
Matriciadas
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Lidiane Z de
Carvalho
Américo
Azevedo
Faria Lima
Esmeraldina
Mensal
Mensal
Lidiane Z. de
Carvalho
Figueira
Pontual
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Daniel V.
Eixo Sul-Sul II
Mensal
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
156
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Dobies
Articulação de
Rede
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Pontual
CAPS ad e CS
Discussão de
caso, VD e
Articulação de
Rede
Eixo Sul-Sul I
Mensal
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CS Oziel
Pontual
CAPS ad e CS
VD
Núcleo de
Retaguarda
Pontual
CAPS ad e NR
VD
Cristina P.
Greco, Marina Rede ad
e Carol
Lidiane Z. de
Carvalho
Cristina P.
Greco
Orozimbo Maia e
Mensal
Paranapanema
Figueira
Gabrielle Lucas
e Marcela C. São José
da Silva
SET
Nome
Profissional
Mensal
Unidades
Matriciadas
Mensal
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
Caroline PradaI CS São Vicente
Pontual
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
ara e Lidiane Z Faria Lima
Mensal
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
157
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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de Carvalho
Lidiane Z. de
Carvalho
Daniel V.
Dobies
Cristina P.
Greco
Lidiane Z. de
Carvalho
Daniel V.
Dobies
Out
Nome
Profissional
Edilson e
Lidiane Z de
Carvalho
Articulação de
Rede
Orozimbo Maia Pontual
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Eixo Sul-Sul II
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
CS São Vicente e
Mensal
Santa Odila
CAPS ad e CS
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Campo Belo,
Mensal
CREAS e CAPS ad
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Figueira
Unidades
Matriciadas
Faria Lima,
Caroline Prada CS São Vicente
Daniel V.
Eixo Sul-Sul II
Mensal
Mensal
Frequência
Espaços
Compartilhados*²
Instrumentos
Utilizados*³
Mensal
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Mensal
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Mensal
Espaços
Discussão de
158
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Dobies
Compartilhados
entre equipes
Cristina P.
Greco, Marina Rede ad
e Carol
Mensal
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Campo Belo,
Mensal
CREAS e CAPS ad
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Esmeraldina
Mensal
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Mensal
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Pontual
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Pontual
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Pontual
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Pontual
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
Daniel V.
Dobies
Américo
Azevedo
Cristina P.
Greco
Cristina P.
Greco
Cristina P.
Greco
Cristina P.
Greco
Cristina P.
Greco
Figueira
SOS RUA
CNR
ANDA
Centro POP
159
caso e
Articulação de
Rede
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Cristina P.
Greco
Abrigo Santa
Clara
Pontual
Espaços
Compartilhados
entre equipes
Discussão de
caso e
Articulação de
Rede
ANEXO C:
Listagem dos Pacientes Inseridos na UAT de Julho a Dezembro 2014:
J. W. de S. da C. – CAPS ad Independência D.E.: 27/06/2014 – D.S.: 04/11/2014.
L. S. – CAPS ad Reviver – D.E.: 30/06/2014 – D.S.: 02/10/2014.
E. P. F. – CAPS ad Reviver – D.E.: 30/06/2014 – D.S.: 01/09/2014.
F. da S. X. – CAPS ad Independência – D.E.: 02/07/2014 – D.S.: 11/08/2014.
L. L. F. – Consultório na Rua/ CAPS ad Independência – D.E.: 10/07 /2014 – D.S.: 23/09/2014.
L. A. M. – CAPS ad Reviver – D.E.: 14/07/2014 – até o momento.
A. B. de S. – Consultório na Rua/ CAPS ad Independência – D.E.: 12/08/2014
21/10/2014.
F. C. L. – CAPS ad Independência – D.E.: 01/08/2014 – até o momento.
S. J. A. S. – 11/09/2014 – Consultório na Rua/ CAPS ad Independência – até o momento.
S. A. de O. – 29/09/2014 – CAPS ad Independência – até o momento.
M. N. – 01/10/2014 – CAPS ad Independência – até o momento.
L. I. K. – 10/10/2014 – CAPs III David Capistrano – até o momento.
A. S. G. – 13/10/2014 – CAPS ad Independência – até o momento.
M. A. B. De A. – 23/10/2014 – CAPS ad Reviver – D.S.: 16/12/2014.
J. G. – 06/11/2014 – CAPS ad Independência – até o momento.
S. – 13/11/2014 – Consultório na Rua/ CAPS ad Reviver – até o momento.
160
D.S.:
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
A. L. M. -– CAPS ad Reviver– até o momento.
C. – Processo de inserção – CAPS ad Independência/ ANDA – até o momento.
Aguardando Vaga:
CAPS ad Antônio Orlando – 1 vaga feminina
CAPS i Espaço Criativo – 1 vaga masculina
CAPS ad Reviver – 1 vaga masculina
ANEXO D:
Relação de casos de Intercorrências noturna – UAT – Assistida pela Enfermagem – 2º
Semestre 2014
S INTOXI HIPOGLI CONV
A CAÇÃO CEMIA ULSÃO
A
(Por
HIPERGL
álcool e ICEMIA
outras
drogas) (glicemia
com
índices
maior
que 250
mg/dl e
menor
que
60mg/dl
)
19
4
22
INTER.
RESP
INTER.
CÁRDIACA
(Dor de ( HAS/
garganta Bradicardia
/Arritmia)
/
broncoes
pasmo/
pneumon
ia)
INTER.
INTER.
INTER.
PSIQUIATRIC DIGESTIV COMPORT
A
A
AMENTO
(Tentativa de
suicídio/Deso
rganização
psíquica/
(Epigastr
algia/
Melena/
Diarreia)
Delírio/Alucin
ação/Crise de
Ansiedade)
Obs: 1
episódio
com 85%
saturaçã
o
13
7
00
161
16
2
(Brigas
com
outros
usuários/
Comporta
mentos
bizarros
que
necessitar
am de
intervençã
o)
12
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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CEFAL DOR DE CÁLCULO ESCABIOSE/PEDIC
ÉIA
RENAL
ULOSE
DENTE ( Com
(medica necessid
ade de
ção
medicaç
ão
V.O)
endoven
osa)
7
ORIENTA
ÇÃO
ALIMENT
AR PARA
ANEMIA
3
00
NÓDUL SAMU ENCAMINHAM
ENTOS PARA PS
O
(Acesso (SEM SAMU)
MAMÁ ao
Samu
RIO
para
(Achad medicaç
o no
ão/
exame Transpo
físico
rte)
da SAE)
8
7
9
00
Relação HD
F10.2
5
F19.2 F14.2
3
2
F20
2
HIV
3
DIA
ASMA
2
1
Atividades Desenvolvidas no Período Noturno
Grupo de Enfermagem
4
Solicitações de exames
10
Encaminhamento odonto
8
Encaminhamento vacina
8
Encaminhamento acuidade visual
0
Encaminhamento ginecologista
2
162
HAS
3
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Encaminhamento Clinico Geral
5
Assembleia com usuários e reuniões para
discussão de caso/PTS Compartilhado
Assembléia com usuários - 21
Sae
105
Oficina de Culinária
10
Pintura em tecido e papel
3
163
Reuniões para discussão de
casos/PTS Compart. - 16
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Centro de Atenção Psicossocial - CAPS Ad III – Reviver – Distrito Leste/Norte
IDENTIFICAÇÃO: CAPS III AD REVIVER
Nº CNES: 2023431
Nome: CAPS III AD REVIVER
Inaugurado: 1995- CRIAD/ 2004- CAPS AD Reviver
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http:cnes.datasus.gov.br
Endereço CAPS: Rua Padre Domingos Giovanini, 95.
CEP: 13087-310 – Taquaral – Campinas – SP
Telefone: (19) 3241 5243/ (19) 3243 7140
Gerente: Carla Priscila Linarelli.
Acolhimento Noturno: 08 leitos
Residência Terapêutica: 0 moradias
Equipe: 54 profissionais
Vínculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas
Vínculo Administrativo: Administração SSCF
Cobertura: Distrito Leste/ Norte
Capacidade de atendimento contratado: 350 pacientes
Capacidade de atendimento real: Vide em anexo tabela de Indicadores.
Descrição:
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD) “REVIVER” foi
pensado a partir do Centro de Referência e Informação em Álcool e outras Drogas (CRIAD),
dentro da política do Ministério da Saúde. Era o único CAPS AD do município de Campinas
que atendia todos os distritos de saúde. Logo houve a ampliação da rede, que passou a
contar com o CAPS ad Independência e CAPS ad Antônio Orlando que assumiram os distritos
Sul, Sudoeste e Noroeste.
Atualmente esse serviço é referência para dois distritos de saúde: Leste e Norte,
totalizando uma abrangência de 420 mil habitantes, em média.
Tem como principal característica atender a população acima de 18 anos que
apresenta problemas devido o uso intenso de álcool e outras drogas e comorbidades
relacionadas às substâncias psicoativas, de maneira ambulatorial, respeitando o seu
território de abrangência.
No momento é a principal referência para a população usuária de álcool e drogas que
se encontra em situação de rua. Também sede um espaço do CAPS à equipe do Consultório
na Rua, o que facilita o estreitamento da relação entre os dois serviços.
164
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
A partir de 2012 o CAPS ad Reviver passou a contar com 08 leitos de retaguarda
noturna, transformando-o em CAPS ad III, visto que era o equipamento mais antigo do
município e o único localizado na região central de Campinas.
Ao organizar a ampliação do serviço foi necessário ampliar o número de recursos
humanos, que hoje conta com os seguintes profissionais:
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01 Assistente Administrativo (40h/semanais)
01 Auxiliar administrativo (40h/semanais)
06 Psicólogas (duas 30h/semanais e quatro 36h/semanais).
01 Farmacêutico (36h/semanais)
01 Auxiliar de farmácia (36h/semanais)
05 Auxiliares de higiene (sendo 3 com 36h/semanais cada e duas da
empresa Única)
06 Enfermeiros 36h/semanais
01 coordenador (36h/semanais)
03 Redutores de danos (sendo36h/semanais cada)
02 Psiquiatras (um 24h/semanais e outro 14h/semanais – com
ainda 34 horas de possível contratação)
19 Técnicos de enfermagem (sendo 36h/semanais cada)
03 Terapeutas ocupacionais (sendo 30h/semanais cada)
05 Vigias (sendo 36h/semanais cada)
Objetivo:
Tem como objetivo atender e qualificar o cuidado aos usuários com uso problemático
e/ou dependente de álcool e outras drogas, através do projeto terapêutico individual
acompanhado pela equipe de referência, promovendo a ampliação de autonomia, inserção
social e direito à cidadania pautada em uma clínica ampliada que atenda as reais
necessidades de cada usuário.
Para isso, trabalhamos com as seguintes estratégias:
Acolhimento:
É a porta de entrada para acolher usuários que se encontram em sofrimento, devido
o uso abusivo de álcool e outras drogas. Tem como objetivo orientar a inserção do mesmo
no serviço e o sensibilizar para o tratamento. É o momento de ouvir suas demandas, avaliar
o risco, acolher seu sofrimento e oferecer estratégias de cuidado.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Também é feito atendimento às famílias de usuários já em acompanhamento ou não,
que necessitam de uma escuta qualificada no momento.
Atualmente contamos com dois profissionais de nível universitário (um de cada
equipe de referência) que ficam num esquema de plantão para atender a demanda que
chega ao CAPS, tanto via encaminhamento da assistência, saúde, entre outros, quanto busca
espontânea.
Grupo de Acolhimento:
Os grupos de acolhimento são espaços de escuta qualificada, que tem como objetivo
vincular o usuário ao serviço e à equipe, conduzido por uma dupla de profissionais,
geralmente um de nível universitário e um técnico de enfermagem para melhor
compreensão do caso, articulação da rede de cuidado e início de construção de PTS.
O principal objetivo dos grupos de acolhimento é avaliar e identificar a necessidade
de inserção das pessoas que foram acolhidas por procura espontânea ou encaminhadas por
outros serviços ou familiares, observando a motivação para o tratamento, a vontade de
parar e/ou diminuir o uso das substâncias psicoativas, incluindo ações de redução de danos.
A motivação para o tratamento tem um papel importante na construção da proposta
terapêutica, mas quando não é observada ou trazida pelo paciente é necessário avaliação da
gravidade do caso, os riscos psiquiátricos e/ou clínicos, a rede de suporte familiar e social,
para pensarmos nas estratégias e possibilidades de tratamento, tentando vinculação com o
serviço e ações de redução de danos.
O papel dos profissionais que conduzem o grupo de acolhimento é incentivar que os
participantes tragam suas expectativas em relação ao tratamento e em relação ao próprio
CAPS AD, esclarecendo qual é a função do serviço e seu funcionamento e propostas de
cuidado.
Acompanhamento da Síndrome de Abstinência Alcoólica:
Usuários de álcool, quando decidem cessar o uso, apresentam sintomas de síndrome
de abstinência alcoólica (SAA) que podem se apresentar como leve, moderada ou grave.
Logo, o CAPS ad tem como uma de suas responsabilidades assistir e acompanhar essa
desintoxicação, promovendo o acompanhamento clínico e ou medicamentoso, bem como
cuidados de enfermagem. Caso o usuário apresente uma evolução de sintomas que possa
coloca-lo em risco no CAPS, os profissionais acionam o SAMU para a remoção do paciente
para algum PA, onde há mais retaguarda clínica, caso seja necessário, porém sempre com
envio de referência por escrito, além de contato telefônico com o PA, caso haja necessidade
do usuário retornar para a retaguarda noturna do próprio CAPS ad.
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Cuidado Diário aos Pacientes:
Cuidado terapêutico e de reabilitação para usuários do serviço, considerando a
demanda específica de cada sujeito. Vale ressaltar que o Caps ad Reviver tem acolhido um
grande número de pessoas usuárias de SPA que estão em situação de rua e muitos deles
passam o dia no CAPS para garantir alguns cuidados básicos, inclusive.
Atendimento à Crise:
O serviço está estruturado para receber usuários que tenham transtornos
decorrentes do uso abusivo e/ou dependente de álcool e outras drogas.
Dispomos de dois leitos de observação para situações de intoxicação ou síndrome de
abstinência para quadros leves e moderados, e de comorbidades decorrentes do uso de
substância psicoativas. Para os quadros graves, acionamos o recurso da rede mais adequado
para o atendimento.
Leito de Retaguarda Noturna:
O CAPS AD Reviver conta com 08 leitos de retaguarda noturna que são utilizados para
diferentes objetivos: desintoxicação, cuidado à crise, proteção para casos de violência e
outras vulnerabilidades, maior compreensão do diagnóstico, promoção de abstinência ou
prevenção de recaída, cuidados clínicos quando os usuários estão em situação de rua, entre
outros.
Casos muito graves que precisam de um espaço mais protegido são encaminhados ao
núcleo de retaguarda do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e ao Complexo Hospitalar
Ouro Verde.
Os pedidos de internação são discutidos junto à central de vagas do município.
Visitas Domiciliares:
É um recurso ligado ao projeto terapêutico individual e a acessibilidade. Essa prática
pode ser realizada por vários profissionais, visando atender a demanda de usuários que
estão inseridos no serviço e aqueles mais graves que ainda não foram inseridos (busca ativa).
Sempre que necessário, a equipe aciona os parceiros da rede para compor a visita, que tem
como objetivo se aproximar do contexto familiar e social, apropriando e identificando
possíveis recursos e redes sociais no território.
Apoio Matricial:
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Realizamos matriciamento para os profissionais das Unidades Básicas de Saúde e
outros equipamentos de saúde e intersetoriais, dos dois distritos de saúde que compõem a
rede de serviços. Essa atividade ocorre com encontros periódicos para qualificação de
discussão de casos e articulação da rede de cuidados de acordo com a demanda. São
realizados principalmente em equipes de referência em unidades básicas de saúde e
equipamentos da assistência social, visto que muitos de nossos usuários estão em moradias
da assistência e que os profissionais de lá apresentam dúvidas em relação ao manejo de
nossos usuários.
Passagem de Plantão:
É um espaço onde se discute questões relacionadas aos usuários em crise,
encaminhamentos, troca de olhares sobre os casos, condutas, demandas e acontecimentos
do dia, visando à qualificação do trabalho da equipe, a comunicação e atenção ao usuário.
Todos os profissionais presentes no serviço participam da passagem de plantão.
Reunião de Equipe:
A equipe realiza reunião semanal para discussão de pautas pertinentes ao processo
de trabalho, como por ex.: planejamento, informes, discussão de fluxo, entre outros.
Também é um espaço deliberativo, onde propostas e dificuldades são expostas no intuito de
avaliar e qualificar o processo de trabalho. Entende-se também como um momento de
educação permanente e capacitação da equipe.
Quinzenalmente contamos com a presença de um supervisor clínico/institucional
para discussão de casos e de questões do cotidiano do trabalho para também qualificar a
prática cotidiana.
Reunião de Equipe de Referência:
A equipe do CAPS AD REVIVER dividiu-se em duas equipes de referência (Leste e
Norte) com intuito de fortalecer a aproximação com o território. Realizamos reunião
semanal para compartilhar e discutir os casos novos e em acompanhamento, assim como
avaliação e condução dos Projetos Terapêuticos Individuais. Equipamentos do território
também são convidados para compor as discussões de casos e planejamento de PTS
compartilhado.
Colegiado Gestor
Eleito pelos próprios trabalhadores e organizado em conjunto com a gestão local, é
um dispositivo de gestão participativa que conta com representantes dos diferentes núcleos
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profissionais presentes no CAPS ad. É um espaço deliberativo onde situações cotidianas de
gestão são expostas e cuidadas coletivamente. As reuniões acontecem semanalmente.
Atendimento Individual:
Os atendimentos individuais são realizados por profissionais universitários, quando
avaliada a necessidade pela equipe de referência dentro do projeto terapêutico individual.
Assembleia:
Tem como objetivo propiciar espaço de comunicação, interação, discussão e reflexão
acerca do cotidiano deste serviço. Tem participação de usuários, familiares, equipe, gestão e
comunidade, permitindo a discussão de assuntos pertinentes à dinâmica de funcionamento
do serviço, combinados e informes gerais. É um espaço importante de promoção da
cidadania e democracia, onde os usuários e familiares tem a oportunidade de expor
questões referentes ao funcionamento do serviço, se incluindo como cidadãos de direitos e
deveres e atores importantes para dentro do serviço.
Grupo de Verbalização:
Os grupos são realizados por profissionais de nível universitário e trabalha aspectos
da vida emocional do sujeito em sofrimento psíquico. São grupos que acontecem durante a
semana e alguns são separados por usuário de álcool e outras drogas ou sexo. Não
apresenta número definido de encontros, abrange no máximo 10 participantes, sendo esse
espaço articulado como parte do Projeto Terapêutico Individual.
Grupos Abertos:
De caminhada, futebol, capoeira, oficina de música etc... Para participar de alguns
destes grupos os pacientes são avaliados quanto às questões clínicas e incentivados e/ou
encaminhados para avaliação e acompanhamento clínico nas unidades básicas de saúde. O
grupo é conduzido por técnicos de enfermagem, enfermeira, psicólogo, entre outros. Ocorre
semanalmente.
Grupo de Família:
São duas possibilidades de grupo oferecidas pelo CAPS ad Reviver: o primeiro,
coordenado por um psicólogo, que oferece um encontro de familiares junto aos usuários. O
segundo, coordenado por uma psicóloga, que é exclusivo apenas a familiares, sem a
participação dos usuários envolvidos.
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Os dois grupos em como objetivo o acolhimento dos familiares dos usuários que se
encontram em acompanhamento pelo CAPS ou outros familiares de pessoas que fazem uso
de álcool e outras drogas, e que não estão em tratamento. São grupos abertos que ocorrem
semanalmente, com duração de uma hora e meia, tendo a função de oferecer um espaço
aos familiares e proporcionar reflexões quanto às estratégias utilizadas por eles para lidar
com o próprio sofrimento e também um espaço para troca de informação entre familiares.
Saúde e Beleza:
É um momento de ajudar a desenvolver a autoestima, valorizar o cuidado,
proporcionar trocas e despertar desejos. No momento quem coordena o grupo é uma de
redutora de danos.
Grupo de autocuidado
Coordenado por uma enfermeira e uma técnica de enfermagem, o grupo tem como
objetivo promover a prática de autocuidado com os usuários. O foco principal, porém não
exclusivo, é o usuário que se encontra em situação de rua. É um grupo aberto.
Oficinas Terapêuticas:
Realizadas pelas terapeutas ocupacionais do serviço, tem como objetivo trabalhar
com atividades expressivas, estruturadas ou dirigidas como recurso terapêutico. Atualmente
oferecemos: oficinas abertas como oficina de jardinagem, oficina de reciclagem, oficina
cultural, entre outras. Essas oficinas possibilitam aos pacientes vivências e experiências
transformadoras na questão do pensar e agir a partir da organização do conteúdo interno de
cada paciente através desse fazer terapêutico.
Redução de Danos:
Realizadas pelos redutores de danos, que vão a campo abordar usuários que estão
em situações mais vulneráveis e que ainda não estão em tratamento neste serviço e
oferecem a eles a oportunidades deles pensarem na saúde, e se for o desejo, encaminham
para tratamento nas unidades básicas ou para o próprio CAPS AD. Dentro do serviço
contribuem com a ambiência, na escuta dos usuários e ofertam grupos, como o “reeduca” e
oficina de beleza, formam dupla de referência para alguns usuários, além de participarem
das reuniões de equipe e mini equipe, fortalecendo nas discussões de casos de pacientes.
Também tem praticado a entrega de insumos dentro do próprio CAPS ad para
aqueles que não conseguem promover a abstinência, realizam Acompanhamento
Terapêutico com vários usuários que necessitam de ações externas e são fundamentais nas
buscas ativas realizadas pelo serviço.
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Os redutores de danos tem uma supervisão semanal com outros redutores dos CAPS
ad e CnaR e mensalmente participam da Rede de Álcool e Drogas do município e da Escola
de Redução de Danos.
A equipe de redução de danos vem de encontro com a nova proposta deste serviço,
pois entendemos que vários pacientes não conseguem abstinência total, mas consegue uma
diminuição do consumo, que possibilita retomar o trabalho, retorno à convivência familiar,
entre outras coisas.
Planos e Metas 2015:
● Ampliar as discussões sobre as necessidades de equipamentos em saúde mental do
município, voltados para o atendimento de usuários de substâncias psicoativas, como
por exemplo a ampliação de um CAPS ad para o Distrito Sudoeste e outro para o
Distrito Norte;
● Retomar as discussões sobre a formação do conselho local de saúde em assembleia
geral e, possivelmente já eleger tal conselho com representantes de trabalhadores,
usuários, familiares, comunidade e gestão;
● Ampliar a capacitação de técnicos de enfermagem via “Caminhos do Cuidado”, como
ocorreu em 2014, além de promover outras propostas de capacitação.
● Manter e ampliar os processos de Educação Permanente em reunião Geral, além de
dar continuidade na discussão de processos de trabalho já iniciados no planejamento
realizado em outubro de 2014.
● Manutenção e ampliação do Projeto de Apoio Matricial junto as Unidades básicas de
Saúde do distrito Leste e Norte, assistência social, PA Centro e PA Anchieta;
● Manter as parcerias já existentes com a rede de Campinas, fortalecendo ainda mais o
diálogo entre os serviços;
● Dar continuidade ao investimento em reuniões de equipe, supervisões
clínicas/institucionais e de planejamento, enquanto espaços de reflexões para
aperfeiçoamento da assistência;
● Construção de Projetos Terapêuticos cada vez mais compartilhados com equipes
locais de saúde;
● Continuidade na construção e ordenação do fluxo para usuários de álcool e outras
drogas do município e participação na Rede AD;
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● Estreitar a relação entre os 03 CAPS ad do município com o intuito de promover rede,
espaços de escuta, educação permanente, etc.
● Manter e ampliar a relação com a equipe da Unidade de Acolhimento Transitório,
gerenciada pelo CAPS ad Independência.
● Continuidade da residência Multiprofissional da Unicamp, residência de psiquiatria
do CHOV (R2) e residência de psiquiatria do Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira;
● Repensar em estratégias específicas para a população em situação de rua,
considerando a especificidade, complexidade, vulnerabilidade, necessidade e desejo
dessa população, estreitando ainda mais as relações intersetoriais, além de promover
atividades dentro e fora do CAPS mais voltadas a essa população.
● Manter e ampliar a aproximação com a comunidade, visto o número significativo de
pessoas em situação de rua muito próximas ao CAPS ad Reviver.
● Reorganizar o fluxo de rodízio para os usuários em situação de rua junto ao Caps ad
Independência.
● Manter e ampliar o fortalecimento de vínculo com o Consultório na Rua e elaborar
estratégias de ação em conjunto;
● Aproximar a equipe da política de Redução de Danos e proporcionar idas a campo
junto aos redutores, quando avaliarem que o território necessita de uma equipe
multiprofissional para proporcionar o cuidado integral;
● Qualificar os critérios, objetivos e estratégias de cuidado para aqueles que estão e
intensivo e em uso do leito noite;
● Qualificar os critérios para internação em outros espaços como o Núcleo de
Retaguarda e Complexo Hospitalar Ouro Verde;
● Estreitar a relação com PA Anchieta, PA Centro e SAMU;
Manter e fortalecer a gestão colegiada para dentro do serviço, com o intuito de
horizontalizar as relações hierárquicas e promover a responsabilização coletiva de gestão.
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Centro de Atenção Psicossocial - CAPS Ad - Antônio Orlando. - Distritos NO/SO
Identificação: CAPS Ad Antônio Orlando
Nr. CNES: 6964656
Nome: CAPS Ad Distrito Noroeste
Inaugurado: 17/12/2011
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br
Endereço: Rua Armando Mario Tozzi, 470, Jd. Lisa, Campinas.
Telefone: 19-3258-1844
Gerente: Sandrina Kelem Indiani.
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: no Núcleo de Retaguarda SSCF - Sousas
Residências Terapêuticas: 0 Moradias
Equipe: 31 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Norte
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito: Distritos Noroeste (174.037 habitantes) e Sudoeste (232.410 habitantes)
Capacidade de Atendimento Contratado: 280 usuários
Capacidade de Atendimento Real: Anexo Estatístico.
Descrição da Unidade:
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas “Antônio Orlando” (CAPS ad)
foi inaugurado em 17/12/2011, na época contava apenas com gerente, três enfermeiras,
uma médica psiquiatra, um médico clínico generalista e vigias. Iniciou suas atividades em
16/01/2012, sendo referência para pessoas de idade superior a 18 anos e seus familiares,
com uso problemático de álcool e outras drogas, moradoras dos distritos de saúde noroeste
e sudoeste do município de Campinas. Estes distritos correspondem juntos a mais de 43% do
território de Campinas, sendo o distrito Noroeste com 193.742 habitantes e 13 Centros de
Saúde e o distrito Sudoeste com 232.410 habitantes e 12 Centros de Saúde*. Cada um destes
distritos apresenta uma população SUS-dependente de aproximadamente 85%; trata-se dos
distritos com maior percentual de SUS dependência da população do município. Atualmente
o serviço funciona de segunda-feira à sexta-feira das 08 às 18 horas. A inserção do paciente é
de acordo com a avaliação da equipe interdisciplinar, organizada em duas equipes de
referência, articulando o cuidado com a rede de saúde e buscando parcerias intersetoriais.
Enfatiza-se que ao longo do ano de 2011, a equipe inicial (gerente, médico clínico e
psiquiatra), realizaram um trabalho de capacitação e sensibilização dos profissionais da rede
dos serviços de saúde dos dois distritos, possibilitando uma aproximação e difusão dos
conceitos da clínica deste serviço, bem como seu funcionamento.
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*Censo 2010
Objetivo: Acompanhar os pacientes com uso problemático ou dependência de álcool
e outras drogas, através de Projetos Terapêuticos Singulares (PTS), conduzidos pela equipe
de referência que deve sempre incluir o paciente, a família e a rede social, possibilitando
autonomia, direito à cidadania e reinserção social. O modelo deste serviço está pautado na
Clínica Ampliada e na política de Redução de Danos relacionados ao uso de drogas, com foco
na Reabilitação Psicossocial.
O processo de trabalho da equipe é composto pelos arranjos e dispositivos, descritos
a seguir:
Acolhimento: É a porta de entrada do serviço, o primeiro contato do paciente ou
familiar. Realizado por profissionais que estão de plantão para o acolhimento de casos novos,
atendimento e orientação de telefonemas recebidos e acolhimento dos pacientes que estão
no serviço, seja por indicação de permanência dia ou para avaliação e manejo das situações
de crise. Esta atividade é realizada por uma dupla ou um trio de profissionais, podendo
incluir psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiro, farmacêutica, psiquiatra, monitor,
clínico, técnico de enfermagem, enfermeiro e assistente social. É uma escala fixa,
diversificando as categorias profissionais, para propiciar trocas de olhares e a construção do
caso em equipe. Busca-se no primeiro acolhimento, por meio de uma escuta qualificada, a
avaliação para inserção no serviço, avaliação de riscos clínicos e/ou psiquiátricos,
identificação da motivação para o tratamento, estabelecimento de vínculo e a sensibilização
do paciente para o tratamento. Entendemos que o acolhimento é um arranjo importante,
desde o momento de receber o paciente e seus familiares até o processo de alta ou
transferência do cuidado. Portanto, não é um procedimento, mas sim uma postura
institucional, atribuição de todos os profissionais do serviço.
Grupo de Acolhimento: Grupo aberto, realizado por uma dupla de profissionais, é um
espaço privilegiado para acolhimento dos casos novos, coletando maiores informações.
Através da escuta qualificada, estimulamos a vinculação e a responsabilização no
tratamento. O papel dos profissionais que conduzem o grupo de acolhimento é incentivar
que os participantes tragam suas expectativas em relação ao tratamento e em relação ao
próprio CAPS ad, esclarecendo qual é a função do serviço, seu modo de funcionamento e as
possibilidades terapêuticas.
Os pacientes devem ser estimulados a falar e os profissionais que conduzem o grupo
têm a função de fazer circular a palavra, no sentido de promover a grupalidade, evitando-se
atendimento/escuta individual em espaço grupal. Pode-se realizar a continuidade do
acolhimento com abordagens individuais, caso seja mais indicado para o caso.
Entrevista Inicial: Após o acolhimento e participação do paciente nos grupos de acolhimento
e/ou em atendimentos individuais, realizamos a Entrevista Inicial, por meio de instrumento
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específico, para coletar informações mais detalhadas acerca da história de vida e do padrão
de uso de substâncias psicoativas, assim como tratamentos anteriores, rede familiar e social,
demandas e expectativas trazidas pelo paciente, familiares e parceiros na condução dos
casos. A equipe busca romper com a lógica de triagem como forma de traçar um perfil para
critérios de inserção ou não no serviço, visto que o uso abusivo e a dependência de
substâncias psicoativas é um fenômeno complexo e multifatorial, que necessita de uma rede
de cuidados e ações intersetoriais. Assim, a Entrevista Inicial é realizada quando o paciente é
inserido no serviço para a construção do Projeto Terapêutico Singular.
Cuidado diário aos pacientes: Os pacientes inseridos no CAPS ad são continuamente
avaliados pela equipe de profissionais, considerando aspectos biopsicossociais, dentro da
perspectiva da integralidade do cuidado em rede. Quando detectadas demandas de saúde
passíveis de intervenção, articulamos o cuidado necessário, que pode ser realizado dentro ou
fora de nosso serviço (transferência de cuidado), dependendo da complexidade da situação
encontrada. Vale ressaltar que buscamos sempre promover a autonomia do paciente,
estimulando o auto-cuidado. O cuidado intensivo é indicado pela equipe multiprofissional,
para pacientes que tenham necessidade de permanência dia no serviço, decorrente de
situações de sofrimento psíquico relacionado ao uso de substâncias psicoativas, dificuldades
intensas com o convívio familiar e/ou social, necessitando de atenção qualificada. Na clínica
do CAPS ad, na maioria das vezes o cuidado diário é voltado para quadros de intoxicação por
substâncias psicoativas e síndrome de abstinência leve a moderada, sem grandes
complicações clínicas, que incluem escuta sensível, observação de sinais e sintomas, controle
de sinais vitais e avaliação da necessidade de transferência de cuidado para serviço de
urgência/emergência e avaliação da necessidade de retaguarda noturna. Nesse caso, é
realizado pedido de vaga junto à Central de Regulação para leito noite no Núcleo de
Retaguarda.
O papel do CAPS ad no acompanhamento dos casos não pode perder de vista as
articulações com o território e com a rede social e de saúde e para isso, muitas vezes,
acionamos outros equipamentos para compor parcerias e co-responsabilizações.
Assistência farmacêutica: dispensação de medicamentos principalmente os da
Portaria 344/98. Orientação farmacêutica aos pacientes sobre o tratamento, posologia,
cuidados com o armazenamento e interações importantes.
Atendimento e avaliação de situações de crise: Acolhimento e avaliação
interdisciplinar de pacientes em situação de crise, decorrentes do uso de substâncias
psicoativas, bem como das comorbidades clínicas e psiquiátricas. O serviço dispõe de dois
leitos de observação para situações de intoxicação ou síndrome de abstinências para quadros
leves a moderados. Para os quadros graves, acionamos o recurso da rede mais adequado
para o atendimento. Como este serviço não conta com retaguarda noturna, realizamos
parceria com o Núcleo de Retaguarda à Crise (leito noite, leito 72 horas ou internação
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
psiquiátrica) e com o Complexo Hospitalar Ouro Verde (internação psiquiátrica), através de
pedido de vaga e discussão do caso junto à Central de Regulação de Vagas do município.
Quando trata-se de intercorrências clínicas, acionamos SAMU, que faz a regulação junto aos
serviços de urgência e emergência.
Apoio Matricial: A área de abrangência deste serviço e o fato de ser um CAPS ad tipo
II, não possibilitam que a equipe realize o matriciamento em todas as unidades de saúde do
nosso território, sendo assim manteremos no ano de 2015 o matriciamento em espaços de
rede: supervisão do eixo I e do eixo II do distrito de saúde sudoeste e a supervisão dos três
eixos do distrito de saúde noroeste, ambos com periodicidade mensal.
No ano de 2014 realizamos o matriciamento com periodicidade mensal junto ao
Centro de Saúde Santos Dumont (Sudoeste), e houve a proposta de matriciamento junto ao
Centro de Saúde Itajaí e Centro de Saúde Santa Rosa (Noroeste).
No Centro de Saúde Santos Dumont o matriciamento se mantém para o ano de 2015;
o Centro de Saúde Santa Rosa a proposta com este serviço foi um período de um mês com
encontros semanais, no espaço de reunião de equipe. E nos dois meses seguintes encontros
quinzenais para a elaboração e efetivação de uma ação terapêutica conjunta, com proposta
de finalização no primeiro semestre de 2015.
O matriciamento junto ao Centro de Saúde Itajaí não ocorreu conforme planejado
devido questões internas do serviço supracitado.
Salientamos que o matriciamento possibilita trocas de saberes entre os profissionais,
ampliando o olhar para o caso em questão através de compartilhamento, empoderamento e
co-responsabilização.
Mapearemos novos serviços para matriciamento neste ano, pactuando com a
coordenação e apoio dos distritos de saúde.
Ações em Campo de Redução de Danos: É realizada pelos três profissionais
redutores de danos nos territórios de abrangência do CAPS ad, mais especificamente no Eixo
da Av. John Boyd Dunlop (PUC até Ponte da Anhanguera) e Perseu (Noroeste); DIC III e Jardim
Itatinga (Sudoeste). Trabalhando com a lógica de redução de danos, investindo no vínculo, no
resgate da cidadania do sujeito e na prevenção e promoção de saúde, têm como objetivo a
abordagem em campo de usuários de substâncias psicoativas, oferecendo escuta, orientação
e distribuição de insumos (material informativo, folders, preservativos, entre outros).
Conforme o risco e demanda apresentada pelos pacientes, poderá ser encaminhado aos
Centros de Saúde, Pronto Atendimento, CAPS ad, serviços da Assistência Social, Centros de
Convivência e/ou outros serviços na articulação da rede de cuidados.
Reunião de equipe: Espaço aberto para todos os profissionais do serviço e gestores
(SSCF, distritos de saúde noroeste e sudoeste), assim como os residentes e estagiários para
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discussão de pautas pertinentes ao processo de trabalho deste serviço, planejamento,
discussão de casos e alinhamento dos Projetos Terapêuticos Singulares, informes gerais.
Implementamos na reunião de equipe espaço para Educação Permanente (EP). Procuramos
manter espaço para compartilhamento de temas relacionados aos núcleos profissionais. A EP
configura-se em aulas, oficinas e vivências realizados por profissionais do CAPS ad, médicos
residentes, residentes multiprofissional, estagiários ou outros profissionais convidados que
tenham propriedade e implicação com o tema.
Reunião de equipe de referência: Ocorre semanalmente, nas duas equipes de
referência para compartilhamento e discussão dos casos novos; avaliação da indicação de
inserção no serviço; elaboração, avaliação e condução dos Projetos Terapêuticos Singulares.
Neste espaço há participação de outros profissionais da rede que compartilham o caso para
planejamento das ações e co-responsabilização do cuidado.
Supervisão clínico-institucional: Realizada por profissionais capacitados e sugeridos
pela equipe do serviço, para aprimoramento da nossa clínica e para discussão e construção
dos casos clínicos. Quando o caso é conduzido em parceria com outros serviços, os
profissionais são convidados para participar da supervisão.
Participação nos fóruns de supervisão e discussão: Participação do gestor e outros
profissionais do serviço nos fóruns de discussão dos dois distritos de saúde. No distrito de
saúde noroeste contamos com a supervisão clínico-institucional dos eixos, através de
discussão de temas de saúde mental, discussão de casos de difícil manejo clínico e temas
relevantes à política de saúde mental do município. No distrito sudoeste a divisão se dá em
dois eixos, cada um é composto por profissionais dos serviços daquela área de abrangência,
contam com supervisão clínico-institucional para discussão de temas e casos clínicos.
Também participamos pontualmente das redes intersetoriais dos dois distritos e de reuniões
que agendamos entre parceiros da rede quando há necessidade de articulações e parcerias
na condução dos pacientes inseridos.
Participação na Rede Álcool e Drogas: Fórum municipal com a participação de
gestores, profissionais da saúde e de outros setores, propiciando espaço intersetorial para
discussão de temas e de casos clínicos pertinentes na construção da política de atenção aos
usuários de álcool ou outras drogas. Neste fórum há rodízio dos profissionais do CAPS ad
Antônio Orlando para participação, com exceção dos profissionais redutores de danos que
participam mensalmente.
Residência Médica em Psiquiatria: Campo de estágio para os residentes em
psiquiatria do SSCF, alunos do primeiro ano, objetivando capacitar o residente para avaliação
e condução dos pacientes com episódio de crise de abstinência, podendo acompanhar o
paciente nos 2 leitos de observação no serviço, para casos leves a moderados ou encaminhar
para os serviços de saúde pertinentes para cada caso e situação. Também busca-se a
participação dos residentes no trabalho junto as equipes de referência, na condução dos PTS,
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na condução de grupos terapêuticos e outros espaços de reuniões.
Ao longo do último ano, o CAPS ad Antônio Orlando foi campo de estágio para o 3º
ano da Residência em Psiquiatria da UNICAMP, realizaremos a avaliação desta experiência
para continuidade desta parceria.
Este serviço também é campo de estágio para o Programa de Residência
Multiprofissional da UNICAMP, abrangendo alunos com formação de nível superior
(Psicologia, Terapia Ocupacional e Enfermagem), com inserção de 40 horas/semanais por um
período de dois anos, sendo que no segundo ano o residente permanece um período e
amplia seu estágio para outros pontos da rede de cuidados. A residência tem como objetivo
aprimorar a ação profissional no campo da saúde mental e saúde coletiva.
Campo de estágio e formação: Campo de estágio em enfermagem, psicologia, terapia
ocupacional, serviço social, farmácia e técnico de enfermagem, no campo da formação ou no
campo do aprimoramento profissional. Cabe aos profissionais do serviço fomentar a
discussão, o aprendizado e dar suporte técnico durante a permanência do estagiário no
serviço. Temos representatividade nas reuniões do Cândido Escola, para organização,
planejamento e acompanhamento dos estagiários.
Conselho Local: Realizado eleição para composição do Conselho Local de Saúde
(eleição de trabalhadores realizado em espaço de reunião de equipe em 04/06/2013) e
eleição dos usuários realizado no espaço da Assembléia em 07/06/2013. Foram eleitos 5
trabalhadores e 6 usuários, mais o coordenador da unidade para constituição do conselho
local.
Enfatizamos que em 2015 ocorrerá nova eleição do conselho local de saúde, para
nova composição de outros membros, cumprindo assim o prazo de 2 anos estabelecidos,
conforme legislação.
Assembléia: Espaço de comunicação, interação e discussão da rotina do CAPS ad
Antônio Orlando, aberto para todos os profissionais que estejam no serviço no dia desta
atividade, inclusive o coordenador, nossos pacientes, familiares e pessoas da comunidade,
sendo um espaço para assuntos pertinentes a dinâmica de funcionamento do serviço,
combinados e informes gerais. Privilegia-se o resgate da autonomia, cidadania e o exercício
de escolhas. Esta atividade tem se mostrado bastante eficaz na construção coletiva dos
combinados acerca da convivência e modo de funcionamento do serviço.
Atendimento individual: atendimentos individuais de psicologia, terapia ocupacional,
farmacêutico, enfermagem, serviço social, médico clínico e psiquiátrico para abordagens e
intervenções específicas de cada núcleo profissional. Essa abordagem é realizada quando
avaliada pela equipe de referência e indicada no Projeto Terapêutico Singular.
Ateliê: Grupo aberto coordenado por duas terapeutas ocupacionais, um monitor e
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uma técnica de enfermagem. Tem como objetivo estimular a apropriação pelos usuários do
espaço de tratamento e construção coletiva do espaço de convivência no serviço. Além de
discussões acerca dos combinados, propõe a confecção e experimentação de materiais,
organização dos espaços em comum, organização de festas, jardinagem e divulgação de
atividades na comunidade. É um importante espaço de convivência e interação, estimulando
o protagonismo, a autonomia e inserção social. Os participantes do ateliê são estimulados
pelos terapeutas do grupo a compartilharem seus saberes e potencializar suas habilidades.
Grupo de terapia ocupacional: É um grupo fechado, heterogêneo, coordenado por
duas terapeutas ocupacionais e destinado a pacientes inseridos, de acordo com indicação da
equipe. Abrange no mínimo 2 e no máximo 10 participantes. Tem como objetivo o
desenvolvimento de habilidades e potencialidades, resgate de interesses, construção de
projetos de vida e promoção de autonomia, podendo utilizar de atividades como recurso
para ampliar as possibilidades de interação e expressão.
Grupo verbal: O grupo tem por objetivo trabalhar, por meio da palavra, aspectos da
vida emocional do sujeito em sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias
psicoativas. É um grupo fechado, heterogêneo, coordenado por uma terapeuta ocupacional e
uma psicóloga, que acontece semanalmente, durante uma hora, utilizando um setting
definido. Não apresenta número definido de encontros, abrange no mínimo 3 e sem
determinação do número máximo de participantes. Este grupo está articulado como parte
do Projeto Terapêutico Singular.
Grupo de mulheres: Coordenado por uma terapeuta ocupacional e uma técnica de
enfermagem, o grupo se destina como um espaço específico de acolhimento e escuta das
mulheres. Ocorre semanalmente, com atividades que são construídas e articuladas junto às
integrantes do grupo. Este grupo foi retomado a partir do investimento da equipe, das
coordenadoras do grupo e pela demanda apresentada no nosso serviço.
Grupos de esporte e caminhada: Grupos abertos de incentivo à prática de esportes
coletivos e atividade física de diversas intensidades e variedade. Aos participantes são
oferecidos desde caminhadas nas redondezas do serviço e esportes coletivos, como o
futebol. Essa atividade tem como prioridade a reabilitação psicossocial, restabelecendo ou
reafirmando as relações interpessoais dos seus usuários. Os membros destes grupos podem
eventualmente participar de eventos patrocinados pelo Serviço de Saúde Cândido Ferreira,
relacionados à prática esportiva, promovendo ainda mais as relações interpessoais. Para
participar destes grupos os pacientes são questionados quanto a questões clínicas, avaliados
pelo clínico geral do serviço e, quando necessário, encaminhados a outros serviços mais
especializados.
Grupo de alcoolistas: Grupo coordenado por uma enfermeira e uma redutora de
danos com o objetivo de entender a relação do paciente com a bebida, identificando críticas
do uso, da dependência e como lidar com as emoções. O grupo abrange pacientes inseridos
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e não inseridos, estritamente alcoolistas (ou seja, sem dependência de outras SPAs) e
constitui-se em um grupo aberto que ocorre semanalmente. Não apresenta número definido
de encontros, abrange no mínimo 2 e no máximo 12 participantes, sendo esse espaço
articulado como parte do Projeto Terapêutico Singular. As sessões do grupo ocorrem por
meio de verbalizações, técnicas lúdicas e outras dinâmicas.
Grupo de Prevenção de Recaídas: Grupo coordenado por uma psiquiatra e um
redutor de danos, com o objetivo de manter os pacientes inseridos em abstinência ou em
redução de danos. Utiliza-se como estratégia o modelo cognitivo para prevenção de recaída.
O grupo é destinado aos pacientes que já estiverem em abstinência do uso problemático de
drogas (não necessariamente estar abstinente de todas as SPAs). Tem como características
ser um grupo fechado, que ocorrerá semanalmente, com duração de 1 hora, abrange um
mínimo de 3 e máximo 10 pacientes. As sessões são realizadas por meio da explicação do
modelo cognitivo com base em princípios da terapia cognitiva comportamental no início de
cada ciclo e as demais sessões serão realizadas por meio de verbalizações, técnicas lúdicas e
outras dinâmicas.
Grupo Saúde Beleza: Grupo semiaberto, heterogêneo, que ocorre semanalmente,
conduzido por uma assistente social e um técnico de enfermagem. É indicado para pessoas
que freqüentam o serviço, nas quais a equipe identifique autocuidado e necessidade de
intervenção para resgate de autoestima.
O paciente que perpassa pela questão da vivência e contato com as drogas
potencializa o seu cotidiano e suas ações para o uso o problemático da substância,
conseqüentemente distanciando do seu autocuidado e dos seus objetivos como sujeito.
Os profissionais que conduzem o grupo saúde beleza também trarão discussões e
reflexões de questões subjetivas e assim resgatando a autoconfiança, autoestima e
conseqüentemente a autonomia.
Grupo de Família: Grupo coordenado por uma enfermeira e médica clínica para
acolhimento dos familiares dos pacientes em acompanhamento pelo CAPS ad ou outros
familiares de pessoas que fazem uso de SPA, e não estão em tratamento. É um grupo aberto,
que ocorre semanalmente, durante uma hora, tendo a função de oferecer uma escuta
qualificada aos familiares e proporcionar reflexões quanto às estratégias utilizadas por eles
para lidar com o próprio sofrimento. É também um espaço para troca de informações quanto
ao funcionamento do serviço e a proposta de tratamento.
Grupo de Lian Gong:Coordenado pela farmacêutica e um monitor, com técnicas
específicas de lian gong, onde os terapeutas compartilham os movimentos com os pacientes
que participam desta atividade, orientando-os quanto ao movimento, postura, respiração e
práticas em saúde.
Grupo de música: Grupo coordenado por um psicólogo, uma enfermeira, e um
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redutor de danos. Este grupo ocorre com frequência de uma vez por semana, com duração
de uma hora. É um grupo aberto, heterogêneo, que utiliza a música para promover
convivência, trabalho com memórias afetivas, resgate e/ou desenvolvimento de saberes.
Grupo de Culinária: O grupo será coordenado por um psicólogo e um técnico de
enfermagem, com frequência semanal com uma hora de duração. Tem como objetivo
promover um espaço de cuidado mediado pela tarefa do cozinhar. Será trabalhado aspectos
da convivência em grupo, auto cuidado, troca de saberes, auto estima e empoderamento.
Grupo de Sentimentos: Grupo aberto, heterogêneo, coordenado por uma assistente
social e um redutor de danos. Tem como objetivo conversar sobre o final de semana,
fomentando discussões atreladas a prevenção de recaídas, redução de danos, relações
familiares e projetos de vida.
Visitas domiciliares: Realizadas pelos profissionais de referência preferencialmente
para pacientes vinculados ao tratamento, que tenham indicação em seu projeto Terapêutico
Singular e para casos graves que não conseguem chegar ao serviço. Sempre que necessário a
equipe aciona os parceiros da rede para compor a visita, que tem como objetivo aproximar
do contexto familiar e social,se apropriando e identificando possíveis recursos no território.
Constituição da Equipe: O trabalho no CAPS ad Antônio Orlando é realizado por
equipe multidisciplinar, que realizam suas ações baseadas no cuidado singular, na busca da
autonomia e responsabilização pelo tratamento, visando não somente a abstinência, mas
também com abordagem com foco na redução de danos.
-01 Assistente Administrativo (40hs)
-01 Assistente Social (30hs)
-01 Auxiliar de Farmácia (36hs)
-03 Auxiliares de Higiene (108hs)
-02 Enfermeiros (72hs)
-01 Farmacêutico (36hs)
-01 Gerente (36hs)
-01 Médico Clínico (18hs)
-01 Médico Psiquiatra (20hs)
-01 Monitor (36h)
-03 Psicólogos (102h)
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-03 Redutores de danos (108h)
-05 Técnicos de Enfermagem (180h)
-02 Terapeutas Ocupacionais (60h)
-05 Vigias (180h).
Resultados Obtidos no ano de 2014:
Desde sua implementação, observa-se que o CAPS ad Antônio Orlando tem uma
grande demanda para acolhimento de casos novos e já verifica-se um número considerável
de re-acolhimentos, muito comum na clínica ad. A meta estabelecida para acolhimento
inicial em Centro de Atenção Psicossocial é de 30 procedimentos/mês, nosso serviço ao
longo de 2014 atingiu uma média de 33,08 procedimentos/mês.
A equipe mantém discussões nos espaços de reunião de equipe, equipe de referência
e passagens de plantão, para abordar a temática do acolhimento, que se por um lado foi
nosso “carro chefe” para implementação do serviço, por outro, trouxe muitos
questionamentos para qual seria o papel e a função de um Centro de Atenção Psicossocial.
Isso porque a demanda de acolhimento de casos novos estava tão intensa que dificultava o
investimento da equipe em outras ações tão importantes e necessárias para CAPS ad quanto
o olhar para o acolhimento.
No planejamento do ano de 2014 a equipe deste serviço reafirmou a importância do
investimento num serviço de saúde porta aberta e a potência do acolhimento como eixo de
cuidado. Porém repactuamos a função dos profissionais que ficam escalados para a função
do acolhimento, organizando suas atribuições, discutindo o processo de trabalho no
cotidiano deste serviço e ampliando nosso olhar para ações terapêuticas no espaço de
ambiência.
Outro impacto importante vivenciado pelos profissionais do CAPS ad foi a dificuldade
para articulação dos casos junto a rede de atenção psicossocial, ou seja, outros pontos da
rede de cuidados que mostram-se indispensáveis na construção dos projetos terapêuticos
singulares. Observamos que ao longo deste ano, houve muitos desligamentos de
trabalhadores de diversos pontos da rede (Atenção Básica, Urgência e Emergência),
dificultando a articulação do trabalho em rede. Além do fato de não termos transporte
próprio para equipe se deslocar no território e viabilizar ações e articulações de rede no
território.
Apontamos a necessidade de um olhar cuidadoso para o tamanho da demanda deste
serviço (capacidade instalada x número de pacientes em acompanhamento/ número de
pacientes que param o tratamento x número de reacolhimentos), com implicação da equipe
na construção de alternativas para superar práticas somente nas ações de acolhimento,
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resgatando a missão e diretrizes que estabelecem o projeto técnico assistencial do nosso
CAPS ad, ou seja, o investimento em ações terapêuticas para reabilitação psicossocial,
buscando a autonomia e poder contratual dos pacientes.
Do ponto de vista dos cuidados assistenciais, a equipe manteve-se atenta as
necessidades apresentadas pelos pacientes, com autonomia para implementação de grupos
e ofertas condizentes às especificidades desta população.
Para 2015 serão finalizados os seguintes grupos: grupo verbal, grupo de referência e o
grupo saindo da rotina, tendo todos uma avaliação da sua não pertinência neste momento e
já apresentamos descrito acima o novo grupo para este ano, denominado de grupo de
sentimentos.
Houve a implementação do nosso conselho local de saúde, mas já identificamos
necessidade de manter viva a discussão acerca do papel do controle social para construção
do SUS e da reforma psiquiátrica, nos espaços de grupos e na assembléia. Os membros
eleitos do conselho local são sempre estimulados para participarem dos espaços de reunião
do conselho local, distrital e municipal e da assembléia semanal, porém isso ainda se dá de
forma pouco efetiva, já com o desligamento de alguns conselheiros com a saída de
profissionais e pacientes. Faz-se necessário manter o investimento nas discussões acerca do
papel do Conselho local de Saúde.
Ressaltamos que a equipe realizou discussões com convidados externos no projeto de
educação permanente e no espaço de reuniões de equipe o tema do modelo de gestão
colegiada, contratuando nosso modo de funcionamento e realizando a eleição para a
composição dos membros do colegiado gestor. Optamos por eleição (voto fechado), todos os
trabalhadores do serviço votaram, com exceção do coordenador, com quatro membros
eleitos: uma terapeuta ocupacional, uma psicóloga, uma técnica de enfermagem e uma
auxiliar de higiene.
Planos de Metas para 2015:
- Atendimento de pessoas adultas com diagnóstico de transtornos mentais relacionados ao
uso de álcool ou outras drogas, moradores da região noroeste e sudoeste de Campinas, com
apontamento de um CAPS ad por distrito de saúde;
- Acompanhamento dos casos através da construção de Projetos Terapêuticos Singulares,
articulados com a rede de saúde e rede intersetorial, compartilhando o cuidado;
- Favorecer espaços de comunicação junto aos demais serviços para pactuação e ordenação
do fluxo para pessoas que façam uso de álcool e outras drogas nos distritos noroeste e
sudoeste do município de Campinas;
- Articulação e compartilhamento de casos que necessitem de internação psiquiátrica nos
leitos do Núcleo de Retaguarda, Enfermarias do CHOV, Prontos Socorros e Prontos
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Atendimentos, Comunidades Terapêuticas, dentre outros;
- Avaliação constante dos campos de atuação dos Redutores de Danos, para mapear novos
campos sempre que necessário;
- Implementação do Colegiado Gestor da unidade, com avaliação do processo em espaço de
reunião de equipe no final do primeiro semestre deste ano;
- Discussão permanente sobre controle social, para estimular a participação dos pacientes,
familiares e equipe no Conselho Local, Distrital e Municipal de Saúde;
- Sistematização dos dados pertinentes à inserção, não adesão e não indicação de
tratamento no CAPS ad, para os Centros de Saúde ou outros dispositivos da rede de cuidados
em saúde mental, para acompanhamento dos pacientes com uso problemático de álcool ou
outras drogas;
- Continuidade do matriciamento para os profissionais das Unidades Básicas de Saúde do
distrito de saúde noroeste e sudoeste, privilegiando aquelas que não contam com
profissionais de saúde mental e/ou matriciamento dos outros CAPS do território. E com um
pacto de gestão pré-estabelecido, a fim de fortalecer esta ação;
- Construção de indicadores de avaliação em saúde, em consonância com as políticas
públicas municipais;
- Fortalecimento do espaço da reunião de equipe no sentido de uma gestão compartilhada e
horizontal;
- Fortalecimento do espaço de Educação Permanente na reunião de equipe, propiciando
trocas de saberes e atualização de temas pertinentes a clínica no CAPS ad;
- Fortalecer a relação entre as equipes de CAPS ad e CAPS III do território de abrangência, a
fim de melhorarmos comunicação, aprimorarmos articulação de casos e produzirmos
conhecimento teórico-prático em relação ao uso de substâncias psicoativas concomitante
com comorbidades psiquiátricas;
- Fortalecimento da parceria com o Programa DST`s/AIDS e Escola de Redução de Danos do
município de Campinas e interlocução com os novos projetos implementados na Rede de
Atenção ao Usuário de Álcool e outras Drogas, como o Consultório na Rua, a Casa de
Acolhimento Transitório, o CAPS ad III, entre outros;
- Participação mensal na Rede AD;
- Participação pontual nos fóruns intersetoriais dos distritos de saúde noroeste e sudoeste;
- Incentivar os profissionais para produção científica e a participação em eventos científicos;
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- Participação nos fóruns de representação e articulação política no campo da saúde mental,
no Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e nos distritos de saúde noroeste e sudoeste de
Campinas;
- Fortalecer ações intersetoriais e parcerias com Centros de Convivência, Oficinas de Geração
de Renda e cuidado articulado com outros serviços do território, quando se fizer necessário;
- Fortalecer ações intersetoriais e articulações com a Assistência Social (CRAS, CREAS, SAMIN,
SOS Rua, SOS Ação Mulher, dentre outros);
- Manter aproximação e diálogo junto a Defensoria Pública do Estado para acompanhamento
e parceria no atendimento de pessoas que necessitem do suporte do CAPS ad,
problematizando a judicialização da saúde.
- Retomar a discussão da ampliação do número de CAPS ad no município, para minimizar o
impacto de ser um CAPS ad tipo II para uma área de abrangência de 426.152 habitantes e
uma população SUS dependência de aproximadamente 85%.
Algumas considerações:
- O CAPS ad Antônio Orlando trabalha na lógica de superação do modelo manicomial, é
inserido na comunidade, considera o contexto familiar e social de cada sujeito, assim como
sua rede de cuidado intersetorial;
- A equipe utiliza o termo “paciente”, pois até o momento, os usuários do serviço preferem
essa denominação, pois o termo “usuário”, inicialmente utilizado pelos profissionais, poderia
confundir com usuários de drogas. Essa construção foi coletiva e realizada em espaço da
assembléia;
- Apostamos na assembléia como uma atividade que possibilita a construção coletiva. Tratase de espaço privilegiado e indicado para participação do número máximo possível de
profissionais, incluindo gerente, que estimula a circulação da palavra. Realizamos discussões
pertinentes ao coletivo, como por exemplo: nosso cotidiano e questões da convivência,
informes gerais, modelo, dinâmica, divulgação de eventos culturais, articulação de atividades
pontuais e organização de nossos eventos e festas, dentre outros. Também são realizadas
rodas de conversa conforme necessidade da equipe ou demanda trazida pelos pacientes,
sempre que necessário.
- As atividades atualmente realizadas pela equipe são condizentes com a demanda
identificada e trazida pela nossa clientela, articuladas como parte dos Projetos Terapêuticos
Singulares. Portanto, revisões sistemáticas e periódicas da demanda são necessárias, para
que nossas ofertas atendam às expectativas dos envolvidos, na medida do possível.
- A gestão local e equipe identificam que na maioria dos casos a expectativa inicial e
demanda trazida por familiares e pacientes, comunidade e alguns profissionais da rede é a
busca pela internação integral por um período prolongado, acreditando na internação como
única resposta à problemática relacionada ao uso de álcool e outras drogas.
- A clínica no CAPS ad é de tamanha complexidade que requer desenhos institucionais
185
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
sensíveis para captar as nuanças e sutilezas de cada caso, além de profissionais capacitados,
orientados por uma ética claramente estabelecida – clínica em defesa à vida, exigindo
contínua construção e avaliação, propondo indicadores pertinentes ao seu território.
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Consultório na Rua
Identificação: Consultório na Rua
Nr. CNES: 2022729
Equipe: 42 ECR Leste – eCR MIII – Equipe de Consultório na Rua Modalidade III
Área: 0300
Nome: Consultório da Rua – Projeto Piloto
Inaugurado: 2012
Mantenedor: Convênio SUS/PMC/SSCF
Endereço: Rua Fernão Lopes, 1290. Parque Taquaral, Campinas - SP
Telefone: (19) 7821.9822
Coordenação: Alcyone Apolinário Januzzi
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: 14 profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito: Rede de Saúde Mental Campinas, Distrito Leste
Capacidade de Atendimento Contratado: Faturamento via Atenção Básica-CIAPES
Capacidade de Atendimento Real: Média Mensal de 2471 atendimentos
INTRODUÇÃO
O Consultório na Rua (CnaR) iniciou suas atividades em outubro de 2012 com a
contratação da equipe e primeiras inserções em território.
De acordo com levantamentos da Secretaria de Assistência do nosso município, à
época, existia uma maior concentração de pessoas em situação de rua na região central da
cidade, o que orientou o mapeamento de risco e vulnerabilidade em campo e,
posteriormente, a eleição deste território para o início das atividades.
O Município de Campinas divide-se, administrativamente, em cinco grandes regiões
territoriais e, na saúde, organiza a distribuição dos equipamentos do SUS nos Distritos
Sanitários Norte, Sul, Leste, Noroeste e Sudoeste. Em censo realizado em fevereiro de 2013
pela Secretaria de Assistência, estimava-se uma população em situação de rua de
aproximadamente 600 pessoas, concentrando no Distrito de Saúde Leste, 57% desta
população.
EQUIPE
A equipe do CnaR é composta de:
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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QUANTIDADE
01
01
01
01
02
03
01
01
01
02
FUNÇÃO
GERENTE
MÉDICOS CLÍNICOS
MÉDICO PSIQUIATRA
ENFERMEIRO
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
AGENTE DE AÇÃO SOCIAL
(RD)
PSICÓLOGO
ASSISTENTE SOCIAL
TERAPEUTA OCUPACIONAL
MOTORISTA
CARGA HORÁRIA
36 h/semanais
20 h/semanais
12/ h/semanais
36 h/semanais
36 h/semanais
36 h/semanais
36 h/semanais
30 h/semanais
30 h/semanais
36h/semanais
Em parceria com o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, do
Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP,
realizamos projetos na área de formação profissional com enfoque na saúde mental.
Atualmente está no CnaR 01 residente (psicólogo) desde março/2014, com duração prevista
de 12 meses.
Contamos também com supervisão institucional e clínica de aproximadamente 10
horas/mensais para toda a equipe. No final do semestre a supervisão foi suspensa.
PARCERIAS
Trabalhando na lógica da ampliação efetiva do acesso às ações de saúde e
resolutividade máxima possível do cuidado e da assistência no próprio território de rua,
apostamos no CnaR como um equipamento estratégico da rede de saúde e potencial
articulador para projetos intersetoriais, que na nossa prática já construíu parceria com vários
outros serviços e instituições, tais como:
Assistência: SAMIN, SOS RUA, SARES, CENTRO POP, CASA ANTÔNIO FERNANDO, CASA
VERDE, ABRIGO RENASCER, SANTA CLARA, CREAS, NOSSA CASA, SEAREIROS, TOCA DE ASSIS.
Jurídico: Vara da Infância e Juventude, Defensoria Pública, Conselho Tutelar.
Saúde: Policlínica 2 e 3, Maternidade, Caism, Caps III, Caps AD, Caps i, Núcleo de
Retaguarda, Centro de Referência DST/Aids, PAs, CSs, CECO, SAMU, Vigilância Sanitária,
NOT, CHOV, CTA Ouro Verde e Hospital Municipal Mário Gatti.
Nestes equipamentos realizamos reuniões pontuais para discussões de casos, revisão
de protocolos e fluxos, apoio matricial, construção de PTS, entre outros.
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Uma das grandes parcerias firmadas neste semestre foi com a UPA CENTRO. Em
discussão juntamente com os apoiadores do distrito leste constituímos um novo fluxo para o
CnaR, sendo este considerado linha amarela, e podendo ser avaliado em conjunto ou
separado pelos médicos das equipes. Os técnicos de enfermagem, bem como a enfermeira
do Consultório na Rua fizeram algumas vivências dentro da UPA para domínio da rotina e
localização dos insumos necessários para procedimento. Temos como referência também,
em todos os períodos, um médico e um enfermeiro horizontal.
No CAISM – UNICAMP, criamos um novo fluxo para gestantes em situação de rua.
Neste local, temos agora disponível um dia da semana reservado para o pré natal,
juntamente com uma psiquiatra da UNICAMP especializada em gestantes que fazem uso
abusivo de substâncias.
Na Central de Regulação também construímos novo fluxo onde estamos no sistema
CROSS e regulando vagas secundárias.
Temos como meta a ampliação destas parcerias, envolvendo as áreas da educação e
cultura.
Apresentamos o trabalho do CnaR em eventos das seguintes instituições neste
semestre:
•
•
•
•
•
•
UNESP BAURU
PUCC CAMPINAS
UNIP CAMPINAS
CONSELHO DA INFÂNCIA – PIRACICABA
RESIDÊNCIA SAÚDE DA FAMÍLIA – UNICAMP
ENCONTRO ESTADUAL DE REDUÇÃO DE DANOS - SÃO PAULO
ATUAÇÃO
Hoje, atuamos na região central de Campinas, com ações de saúde a partir das
seguintes localidades: Catedral, Praça Rui Barbosa, Terminal Central, Mercado Municipal,
Praça do Carmo, SAMIM, Praça do Fórum, Centro POP e Largo do Pará. A eleição desses
locais obedeceu ao critério de risco e vulnerabilidade a partir dos indicadores clássicos de
saúde, bem como a concentração numérica de pessoas em situação de rua.
Em novembro de 2014 ampliamos o horário do CnaR para 11 horas diárias,
funcionando atualmente de segunda a sexta-feira, das 7:00 às 18:00 hrs. Embora a equipe
ainda não tenha sido ampliada (houve a contratação apenas de 01 motorista), resolvemos
realizar um plano piloto, ampliando nossas ações e horários. Com esta mudança estamos
medindo nossas reais necessidades, podendo mensurar as demandas e seus
desdobramentos.
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No segundo semestre de 2014 continuamos o campo do Jardim Santa Eudóxia com
os redutores de danos do Caps AD Independência com atendimentos a TB, gestantes e
outras questões clínicas, bem como o uso abusivo de substâncias psicoativas. A parceria com
o CS Orosimbo Maia está ampliada. Estamos dispensando os exames coletados por este
local, bem como temos tido o apoio com medicamentos e cessão de espaço reservado
(consultórios para procedimentos e pré natal), quando necessário. A agente social deste CS
nos acompanhou em campo, iniciando o vinculo com estes usuários (linha do trem).
Realizamos um atendimento em conjunto por aproximadamente 3 meses com o Caps
i Espaço Criativo, pois estávamos sendo acessados por uma criança (10 anos). Este voltou a
rotina escolar e não frequenta mais os grupos da rua. O Caps i realizou também um trabalho
com a mãe da criança.
Neste semestre permanecemos com as oficinas em conjunto com o Caps AD Reviver.
São desenvolvidas oficinas de música e capoeira. As oficinas na Rua também são executadas
com alguns dos RD´s dos demais Caps.
Um trabalho de prevenção foi realizado com as PSX’s (profissionais do sexo) da região
da FEPASA. Realizamos Papanicolau e outros procedimentos necessários. Este trabalho foi
realizado no CR DST/Aids, o qual nos cedeu sala e instrumentos.
Como ainda não dispomos de veículo apropriado (temos somente 01 kombi),
contamos muitas vezes com espaços cedidos por equipamentos de saúde localizados na
região central, como consultórios e/ou salas no Centro de Saúde, PA, Policlinica e CR
DST/Aids para a realização de alguns procedimentos médicos e de enfermagem mais
complexos ou mesmo para alguns procedimentos mais simples, como coletas de sangue e
outros materiais para exames laboratoriais.
Quando necessário algum encaminhamento para serviço de saúde específico, nossos
usuários são sempre acompanhados por profissionais do CnaR e um PTS (Projeto
Terapêutico Singular) é construído em rede.
As atividades realizadas são planejadas a partir de casos já identificados ou em curso,
de acordo com a demanda, buscando o acolhimento e o cuidado integral dos indivíduos,
privilegiando sempre que possível o atendimento no espaço da rua.
A construção de vínculo com as pessoas em situação de rua é um norteador para a
nossa prática e a garantia da presença da equipe nos campos acessados tem sido de
fundamental valor para esse exercício de inclusão e acesso à atenção da saúde e às ações de
prevenção aos agravos decorrentes, em especial, do consumo abusivo de álcool e outras
drogas.
A seguir identificamos, por área de atuação, as principais demandas acolhidas pelo
CnaR:
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Área Social:
• Segunda via de documentação;
• Busca do Histórico familiar;
• Reinserção no local de origem ;
• Encaminhamentos para equipamentos da assistência;
• Visitas em internações;
• Escuta qualificada;
Área da psicologia:
• Escutas individuais;
• Encaminhamentos para rede;
• Identificação e acolhimento do sofrimento psiquico;
• Intervenções individuais e em grupo.
Área da Terapia Ocupacional:
• Escuta qualificada;
• Resgate das potencialidades;
• Atividades de Vida Diária (AVD);
• Oficinas de prevenção (instrumento de ação).
Área Clínica:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Consultas médicas de clínica geral, pré-natal e ginecologia
Consultas de enfermagem
Administração de medicamentos in loco e no CS.
Coletas de exames (no CS)
Curativos
Aferição de pressão arterial e outros sinais vitais
Teste Glicêmico
Abordagem e tratamento sindrômico das DSTs
Diagnóstico, Tratamento e Acompanhamento Supervisionado de TB (DOT)
Coleta de CO (citologia oncótica)
Sorologias para HIV, Hep B e C, sífilis, TGO/TGP, N, K, U, Cr,Perfil Lipdico,Hemograma,
Glicemia (considerados por nós exames de rotina para pessoas em situação de rua).
Teste de gravidez in loco.
Obs: as consultas, exames e medicamentos feitos no CS são realizados por membros da
equipe do CnaR.
Na área da gestão, as demandas são:
•
Articulação com todos os serviços do município,
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•
•
•
•
•
•
•
Representação em Câmaras Técnicas e Fóruns
Intervenções em campo
Supervisão da equipe
Serviços administrativos
Estruturação técnica
Divulgação do Programa
Participação no Colegiado Gestor
A Redução de Danos no uso abusivo de álcool e outras drogras é diretriz e
orientadora para a abordagem desses usuários no campo, valendo para a atuação de todos
os membros da equipe, a qual conta também com os redutores de danos na atuação direta
com os indivíduos e como mediadores desses com o restante dos profissionais para a
ampliação do cuidado.
Nesta área temos ofertado:
•
Socialização de informações sobre os riscos do consumo abusivo de álcool, crack e
outras drogas lícitas ou ilícitas;
• Estímulo ao auto-cuidado e a melhora da auto estima;
• Fomento à adesão ao tratamento das DST/Aids e outras doenças infecciosas e
parasitárias, bem como doenças crônicas não transmissíveis;
• Disponibilização de insumos de prevenção, sob aconselhamento e orientação, tais
como: água, preservativos masculinos e femininos, protetor labial, gel lubrificante, kit
para UDI, material informativo.
Obs: os Redutores de Danos recebem supervisão semanal de 2horas com a participação dos
redutores dos Caps AD de Campinas.
Algumas atividades desenvolvidas:
•
•
•
Partcipação no Sarau do Espaço das Vilas.
Participação no dia mundial de luta contra a AIDS.
Oficinas na Rua;
Participação nas seguintes atividades extra campo:
•
•
•
•
•
•
•
Fórum de Moradores de Rua
Rede AD
Reunião da Rede da Criança e do Adolescente/Reunião Distrital
Reunião intersetorial com o SOS Rua
Reunião com a Defensoria Pública
Comissão Organizadora do Forum de Morador de Rua
Fórum de Redução de Danos (estadual)
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•
•
•
Reunião Casa da Gestante;
Reuniões com equipamentos da Saúde
Leituras Dirigidas de Freud.
Neste semestre incorporamos o sistema do Ministério da Saúde – SIAPES – usado em
todo país com os Consultórios de/na Rua.
Iniciamos também o projeto piloto a partir de setembro/2014 do E-SUS. Este
processo está sendo realizado juntamente com o CS Centro e Central de Informática da
Prefeitura Municipal de Campinas.
No SIAPES os atendimentos são divididos em:
Tabela 01:
•
•
•
•
Número de Usuários (total);
Número de Atendimentos(Total);
Número de Usuários Novos;
Especificidades da população assim divididos:
o Número de usuários;
o Atendimentos da equipe, incluindo: Redutores de Danos, Psicólogo,
Terapeuta Ocupacional, Assistente Social, Técnico de Enfermagem;
o Atendimentos da enfermagem e médicos;
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DATA
Usu
At.
Eq
At
At.
Usu
Enf/M
Eq
Nº de Usuários (total)
Nº de Atendimentos (total)
No. Usuários NOVOS
Gestante
Pré Natal
Puericultura
Pessoas com Câncer
Pessoas com Diabetes
Pessoas com DST
Pessoas com Hanseníase
Pessoas com Hipertensão
Arterial
Pessoas com HIV/AIDS
Pessoas com Tuberculose
Pessoas com Transtornos
Mentais
Pessoas com hepatite
Pessoas com sinais e sintomas
que apontam Violência
Pessoas com uso prejudicial
de Álcool
Pessoas com uso prejudicial
de Crack
Pessoas com uso prejudicial
de Outras Drogas
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At
At.
Usu
Enf/M
Eq
At
Enf/M
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Tabela 02:
Casos Encaminhados;
Casos Compartilhados;
Internações;
Atividades Coletivas;
Desvinculação:
Atividades
Coletivas
Internação
Hospitalar
(Ocorrência)
Total de usuários em Total de usuários
cuidado compartilhado encaminhados
•
•
•
•
•
DATA
Ambulatório Especializado
CAPS
CAPS AD
CEO (Centro de Especialidades Odontológicas)
Centro POP/CREAS
SOS/CRAS
Hospital
Serviço de Urgência e Emergência
UBS
Ambulatório Especializado
CAPS
CAPS AD
Centro POP/CREAS
SOS/CRAS
Hospital
Serviço de Urgência e Emergência
UBS
Por causas externas
Por outros transtornos mentais
Por outros problemas de saúde
Por problemas cardio-vasculares
Por problemas respiratórios
Por uso prejudicial de substâncias psicoativas
Atividades em grupo com usuários
Reunião com Equipe da UBS
Reunião com Equipe de outros serviços de saúde (exceto
UBS)
Reunião de Equipe do Consultório de/na Rua
Reunião intersetorial
Desvinculação da Equipe CR
Por abandono ou perda de contato
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Por óbito
Por re-inserção social
Tabela 03:
•
•
•
Raça;
Idade Feminino;
Idade Masculino;
Segue abaixo modelo da FICHA D preenchida nos dias de campo:
Raça/Cor Total
DATA
Amarelo/Oriental
Branco
Indígena
Pardo
Preto
TOTAL
FEMININO
DATA
< 1 ano
1 a 4 anos
5 a 6 anos
7 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 49 anos
60 anos ou mais
MASCULINO
DATA
< 1 ano
1 a 4 anos
196
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5 a 6 anos
7 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 49 anos
60 anos ou mais
DADOS NUMÉRICOS:
Segue abaixo dados condensados;
Nº de Usuários (total)
Nº de Atendimentos (total)
No. Usuários NOVOS
Gestante
Pré Natal
Puericultura
Pessoas com Câncer
Pessoas com Diabetes
Pessoas com DST
Pessoas com Hanseníase
TOTAL GERAL
At.
At
Usu
Eq
Enf/M
2133
14824
314
71
284
82
37
11
65
1
2
2
8
20
12
29
77
34
130 500
208
0
0
0
MÉDIA MENSAL
At.
At
Usu
Eq
Enf/M
356
2471
52
11,8 47,3
13,7
6,2
1,8
10,8
0,2
0,3
0,3
1,3
3,3
2,0
4,8 12,8
5,7
21,7 83,3
34,7
0,0
0,0
0,0
Pessoas com Hipertensão Arterial
46
171
69
7,7
28,5
11,5
Pessoas com HIV/AIDS
Pessoas com Tuberculose
65
12
222
21
67
12
10,8
2,0
37,0
3,5
11,2
2,0
Pessoas com Transtornos Mentais
100
348
102
16,7
58,0
17,0
Pessoas com hepatite
49
252
68
8,2
42,0
11,3
Pessoas com sinais e sintomas que
apontam Violência
51
201
59
8,5
33,5
9,8
Pessoas com uso prejudicial de Álcool
1211 4259
1502
201,8 709,8
250,3
Pessoas com uso prejudicial de Crack
783 2876
1026
130,5 479,3
171,0
197
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478 1693
516
79,7 282,2
86,0
TOTAL MÉDIA MENSAL
Ambulatório Especializado
62
10,33
CAPS
4
0,67
CAPS AD
52
8,67
CEO (Centro de Especialidades Odontológicas)
6
1,00
Centro POP/CREAS
42
7,00
SOS/CRAS
28
4,67
Hospital
16
2,67
Serviço de Urgência e Emergência
17
2,83
UBS
21
3,50
Ambulatório Especializado
70
11,67
CAPS
46
7,67
CAPS AD
475
79,17
Centro POP/CREAS
908
151,33
SOS/CRAS
780
130,00
Hospital
39
6,50
Serviço de Urgência e Emergência
18
3,00
UBS
31
5,17
Por causas externas
3
0,50
Por outros transtornos mentais
2
0,33
Por outros problemas de saúde
8
1,33
Por problemas cardio-vasculares
2
0,33
Por problemas respiratórios
2
0,33
Por uso prejudicial de substâncias psicoativas
5
0,83
Atividades em grupo com usuários
72
12,00
Atividades
Coletivas
Internação
Hospitalar
(Ocorrência)
Total de usuários em
cuidado compartilhado
Total de usuários
encaminhados
Pessoas com uso prejudicial de Outras
Drogas
Reunião com Equipe da UBS
Reunião com Equipe de outros serviços de
saúde (exceto UBS)
Reunião de Equipe do Consultório de/na Rua
Reunião intersetorial
Desvinculação da Equipe CR
DESVINCULAÇÃO Por abandono ou perda de contato
Por óbito
198
13
2,17
122
104
84
1
0
1
20,33
17,33
14,00
0,17
0,00
0,17
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Por re-inserção social
1
Raça/Cor Total
TOTAL MÉDIA MENSAL
DATA
1
Amarelo/Oriental
0,17
725
Branco
120,83
4
Indígena
0,67
793
Pardo
132,17
610
Preto
101,67
FEMININO
DATA
< 1 ano
1 a 4 anos
5 a 6 anos
7 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos ou mais
MASCULINO
DATA
< 1 ano
1 a 4 anos
5 a 6 anos
7 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos ou mais
TOTAL MÉDIA MENSAL
17
442
92
19
3
2,83
73,67
15,33
3,17
0,50
TOTAL MÉDIA MENSAL
18
19
844
493
141
45
199
3
3,17
140,67
82,17
23,50
7,50
0,17
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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CONSIDERAÇÕES
Um dos grandes avanços neste semestre foi a parceria firmada com o PA Centro,
CAISM – UNICAMP e Central de Regulação. Estas parcerias nos auxiliaram na condução dos
casos bem como na qualidade de serviços prestados entre todos.
O CnaR só poderá exercer seu papel em Rede. Sendo um equipamento do SUS na
Rua, muitas vezes acessa e vincula com usuários considerados “invisíveis”, os mesmos se
sentem assim diante da sociedade de modo geral. Isso, aos poucos, tem sido quebrado e
muitos usuários hoje são inseridos em vários serviços.
Realizamos também acompanhamento com algumas gestantes, sendo que uma delas
realizou o parto com nosso auxílio.
Esta gestante e seu companheiro foram atendidos e acompanhados pelo Caps AD
Reviver. Durante o processo foi possível refazer o vínculo familiar e hoje ela se encontra na
casa dos pais. O companheiro, em parceria com a UAT, tem permanecido na casa, refazendo
sua vida familiar. Este caso também foi realizado com o Centro Pop.
Reforçamos a necessidade de um veículo adaptado (trailer), pois não obtivemos
adesão ao tratamento de muitos usuários por não aceitarem serem removidos do local e
também nosso processo de trabalho tem sido bastante prejudicado pela falta de autonomia
que temos.
Metas para 2015:
•
•
•
•
•
•
Contratação da segunda equipe;
Aquisição do veiculo adaptado;
Permanência das oficinas na rua;
Ampliação do campo de redução de danos;
Ampliação do quadro médico;
Criação de vivências extra rua nos equipamentos.
Alcyone Apolinário Januzzi
Coordenadora do Consultório na Rua
200
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REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL / Rede CAPS i (Crianças e Adolescentes)
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II-i CARRETEL
Identificação: Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil CAPSij II CARRETEL
Nº CNES: 2023423
Nome: CAPSi II Carretel ( Antigo Caps Cevi)
Inaugurado: Setembro de 1995 - cadastrado como CAPSi setembro de 2003
Mantenedor: Prefeitura Municipal de Campinas até out/2012
Mantenedor atual: Convênio de cogestão PMC/ SSCF “Dr. Cândido Ferreira”
Endereço: Avenida Heitor Penteado, nº 202. Jd. Nossa Senhora Auxiliadora. Campinas/SP.
CEP: 13075-460
Gerente: Emelice Pereira Prado Bagnola.
Equipe: 29 profissionais
Vínculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/ Distrito de Saúde Leste
Vínculo Administrativo: Distrito de Saúde Leste
Cobertura: Distrito Leste, Distrito Norte e Distrito Noroeste.
Capacidade de Atendimento Contratado: 160 pacientes
Capacidade de Atendimento Real: 162 pacientes/mês
Descrição:
O Carretel ( antigo Cevi ) nasce como serviço de referência municipal, dentro da
Policlínica II de Campinas. Quatro profissionais de saúde entre elas, psicólogo, fonoaudióloga
e terapeuta ocupacional destinavam sua jornada de trabalho em saúde mental, para o
acolhimento e tratamento de crianças com agravos severos e acompanhamento dos
familiares.
Inicia a assistência com capacidade definida na ocasião, para 50 casos em regime de
trabalho multiprofissional para crianças de zero a 14 anos.
Neste contexto o Movimento da Reforma Psiquiátrica começa a imprimir um modelo
de atenção à saúde mental, cujo objetivo era ofertar assistência humanizada, visando à
integração e reintegração social dos que sofrem de algum transtorno mental. Deste modo,
preconiza a criação de equipamentos próximos ao local de moradia e comunidade do
usuário, garantindo acessibilidade ao tratamento a partir da máxima: “Trancar não é Tratar”.
A Portaria n.º 336/02 GM, de 19 de fevereiro de 2002, instituiu os serviços
substitutivos da rede de atenção à saúde mental, incluindo-se os serviços voltados para
infância e adolescência.
201
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Portanto, o CAPSi II é um Serviço de Atenção Psicossocial para atendimentos a
crianças e adolescentes e deve constituir-se como referência para uma população de cerca
de 200.000 habitantes, ou outro parâmetro populacional a ser definido pelo gestor local,
atendendo a critérios epidemiológicos – segundo a legislação.
Nessa portaria encontra-se também o reconhecimento de que, as ações propostas
pelo equipamento de saúde pública, deverão ser estendidas aos familiares e/ou responsáveis
bem como as instituições parceiras como as escolas e instituições de acolhimento. O CAPSi
deve ser um ORDENADOR VIVO da Rede Infanto-Juvenil.
Do ano de 2009 para cá os CAPSis passaram por uma reestruturação e desde então as
equipes tem demonstrado maior sensibilidade ao acolhimento dos sintomas
contemporâneos da adolescência. Os mais agudos entre eles: as tentativas de suicídio,
urgências relacionadas ao uso abusivo com a droga e conflito com a lei e situações de
violência contra a criança e o adolescente.
O CAPSi dedica grande parte na conversa com Pediatras e equipes envolvidas com o
Programa de Saúde da Família na tentativa de intervir a tempo e de modo precoce nos casos
graves onde a angústia, o medo, a ausência de comunicação e interação social através do
brincar e o da comunicação escrita, a agitação dos corpos e o abandono se apresentam de
forma contundente gerando importante sofrimento psíquico.
No que se refere ao cenário local, cabe lembrar que o município de Campinas conta
com, aproximadamente, 1.073.020 habitantes, distribuídos em 05 Distritos Sanitários de
Saúde, sendo eles as regiões: Norte, Noroeste, Leste, Sul e Sudoeste.
Por contar apenas com 02 equipamentos públicos de saúde mental para infância e
adolescência (CAPSi Carretel e CAPSi Espaço Criativo) cada serviço está referenciado para,
aproximadamente, 550.000 habitantes – dessa forma, ultrapassando (e muito) o número de
habitantes conforme preconizado na Portaria nº 336/2002 citada acima. Ao CAPSi Carretel
estão referenciados os Distritos Sanitários de Saúde: Norte, e Leste. Estamos neste
momento em transição, atendendo parcialmente casos da região Noroeste no aguardo do
estabelecimento de um novo CAPSi na região citada.
O fato de o CAPSi’s serem orientados pelo território e não mais pelo diagnóstico,
repercutiu positivamente na participação do CAPSi na rede de saúde mental e pública da
cidade.
A principal inversão no modelo de atenção em Saúde Mental é supor o vínculo com
cada um dos pacientes e este vínculo pode ser construído a partir de cada Unidade Básica de
Saúde.
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Na infância e adolescência há um pressuposto que o caso é de cogestão com a
pediatria e que juntos deverão sustentar o caso nos momentos de estabilidade quer seja em
unidade básica através do PSF ou em crise no CAPSi e demais recursos da rede.
O atendimento à saúde mental de crianças e adolescentes nos convoca a questionar o
modelo social, o de educação, modelo de saúde e o modelo cultural no qual estamos
inseridos e a rever as diversas formas de acompanhar o ser/estar no mundo nesta faixa
etária. Torna-se, assim, um processo constante de construção e desconstrução de
paradigmas e é a partir dessa compreensão que precisamos repensar e reescrever as ações
públicas em saúde mental para infância e adolescência.
Isso porque a infância e adolescência constituem-se como períodos da vida em que o
indivíduo encontra-se também em formação psíquica. Essa formação também se dá a partir
do encontro com outras pessoas e com o meio social em que se está inserida como, por
exemplo, as escolas. Dessa forma para melhor compreensão dos seus sintomas quando se
trata de criança e adolescente é necessária uma abordagem que ajude a compreender o
contexto do que está ao seu redor. Qual sua posição na família e em suas redes de convívio
social. É preciso considerar as condições de sobrevivência dos usuários, incluindo-se aqui as
condições de habitação e saneamento básico; o acesso às atividades culturais e esportivas;
segurança pública e acesso ao Sistema Único de Saúde e à educação de qualidade (incluindo
ações de profissionalização e auxílio ao mercado de trabalho).
O Capsi também ganhou por ser hoje dois equipamentos em Campinas. Ser dois e
não mais um serviço de referência para o autismo e outro para a adolescência, favoreceu e
abriu perspectivas reais de troca e conversação sobre os impasses vividos neste
equipamento de saúde. Hoje é mais possível compartilhar problemas, duvidas e com o apoio
institucional realizado pelos distritos administrativos, encontrar o lugar de missão mais
próxima das necessidades psicossociais de crianças e adolescentes de nossa cidade.
Os CAPSis mantém um encontro anual para revisão do Modelo Assistencial e das
metas a serem estabelecidas também com a Câmara Técnica da Secretaria Municipal de
Saúde.
Funcionamento:
O CAPSi Carretel, criado à luz da Reforma Psiquiátrica Brasileira, dentro dos princípios
do Sistema Único de Saúde (S.U.S) também nasce ao lado do Estatuto da Criança e do
Adolescente (E.C.A.). Este equipamento tem como principal objetivo: promover o tratamento
no campo da saúde mental, para crianças e adolescentes com transtornos mentais graves
e/ou usuários de álcool e outras drogas.
Seu funcionamento se dá de segunda a sexta-feira das 7h30 às 18h.
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Localiza-se na região Leste do município de Campinas, mas é referência também, os
distritos de Saúde Norte e Noroeste.
Por tratar-se de CAPSi II, quando da necessidade de internação, o município conta
com 2 disponibilizados pelo Complexo Hospitalar Ouro Verde (CHOV) e seu ordenamento
acontece a partir da Central de Regulação de Vagas deste município.
No caso de indisponibilidade de leitos, o serviço conta com a retaguarda dos ProntoAtendimentos e do Pronto Socorro da UNICAMP também regulada pela Central de Vagas que
vai escutar a particularidade do caso e se posicionar frente à retaguarda hospitalar.
Em casos considerados de muita gravidade a equipe do CAPSi na ausência de recurso
hospitalar formal, ainda considera o envolvimento de consulta ao Ministério Público para
tomada de decisão com relação a AUTORIZAÇÂO de Internação na cidade. Essa ação sempre
envolve a equipe local do CAPSi, os apoios dos respectivos distritos, geralmente o Conselho
Tutelar e a equipe técnica da Vara da Infância.
Equipe:
A equipe do CAPSi Carretel é composta por 27 profissionais, sendo eles:
(1) Coordenadora enfermeira: 36 horas/semanais
(1) Médico Psiquiatra infantil: 20 horas/ semanais com possibilidade em 2015 de aumento
para 24 horas/semanais
(1) Médica Psiquiatra infantil: 5 horas/ semanais com aumento para 16 horas semanais no
inicio de 2015.
(6) Psicólogas: 36 horas/semanais
(2) Terapeutas Ocupacionais: 30 horas/semanais
(2) Enfermeiras: 36 horas/semanais
(3) Educadores Sociais: 36 horas/semanais
(3) Técnica de enfermagem: 36 horas/semanais
(1) Técnica de farmácia: 36 horas/semanais
(1) Assistente Administrativo: 40 horas/ semanais
(1) Motorista: 36 horas/ semanais
(2) Apoios de Higiene: Empresa Única
(1) Guarda Diurno: Empresa Gocil
(1) Vigia Noturno: PMC
Escala da Equipe CAPSi Carretel
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
07:30:00 MANHÃ
MANHÃ
ADM
ENFERMAGEM
FARMÁCIA
EDUCADORES
TERAPEUTAS
MÉDICO
SEGUNDA
ROSANGELA
GISELA
CATIA
MICHELI
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
CLAUDIA S.
MELISSA
DANIELE
DANIELLA
MARESSA
ADM
ENFERMAGEM
FARMÁCIA
EDUCADORES
TERAPEUTAS
MÉDICO
QUARTA
ROSANGELA
CARLA
CATIA
QUINTA
ROSANGELA
CARLA
SEXTA
ROSANGELA
CARLA
SHIRLEY
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
DANIELLA
CLAUDIA P.
ELEIDA
ALESSANDRA
ALEXANDRE
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
BRUNA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELE
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
LIVIA
MARESSA
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELE
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
LIVIA
BRUNA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELE
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
LIVIA
EMELICE
EMELICE (DISTRITO)
EMELICE
VINICIUS
MARESSA
EMELICE
TARDE
TARDE
TARDE
TARDE
TARDE
ROSANGELA
CARLA
GISELA
SHIRLEY
CATIA
ROSANGELA
CARLA
GISELA
SHIRLEY
CATIA
ROSANGELA
CARLA
GISELA
SHIRLEY
CATIA
ROSANGELA
CARLA
GISELA
SHIRLEY
CATIA
ROSANGELA
CARLA
GISELA
SHIRLEY
CATIA
MICHELI
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
MICHELI
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
BRUNA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELE
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
LIVIA
VINICIUS
MARESSA
EMELICE
MICHELI
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELE
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
LIVIA
MICHELI
ALESSANDRA
ALEXANDRE
SILVANA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELE
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
LIVIA
MICHELI
ALESSANDRA
ALEXANDRE
MARESSA
VINICIUS
EMELICE
EMELICE
COORDENAÇÃO EMELICE
TARDE
TERÇA
ROSANGELA
VINICIUS
18:00:00 COORDENAÇÃO EMELICE
VINICIUS
BRUNA
CLAUDIA P.
CLAUDIA S.
DANIELLA
ELEIDA
MELISSA
LIVIA
Esta equipe do CAPSi Carretel está organizada em duas equipes de referência a partir
dos territórios atendidos privilegiando a construção de diagnóstico e maior vínculo territorial
e com os membros das equipes da Unidades Básicas, escolas e ONGs locais. Uma equipe é
referência para região Norte e metade do território de saúde leste, a outra para a região
Noroeste e a outra metade da Leste. Observar tabela abaixo:
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
UNIDADES LESTE
UNIDADES NORTE
CENTRO DE SAÚDE JOAQUIM EGIDIO
CENTRO DE SAÚDE SOUSAS
CENTRO DE SAÚDE BARÃO GERALDO
CENTRO DE SAÚDE VILLAGE
CENTRO DE SAÚDE CONCEIÇÃO
CENTRO DE SAÚDE 31 DE MARÇO
CENTRO DE SAÚDE BOA ESPERANÇA
CENTRO DE SAÚDE EULINA
CENTRO DE SAÚDE PE ANCHIETA
CENTRO DE SAÚDE CENTRO
CENTRO DE SAÚDE TAQUARAL
CENTRO DE SAÚDE CARLOS GOMES
CENTRO DE SAÚDE SÃO QUIRINO
CENTRO DE SAÚDE STA BARBARA
CENTRO DE SAÚDE BOA VISTA
CENTRO DE SAÚDE SÃO MARCOS
CENTRO DE SAÚDE STA MONICA
CENTRO DE SAÚDE SAN MARTIN
CENTRO DE SAÚDE CÁSSIO RAPOSO
CENTRO DE SAÚDE COSTA E SILVA
CENTRO DE SAÚDE ROSÁLIA
CENTRO DE SAÚDE AURÉLIA
Objetivos Específicos:
• Acompanhar crianças e adolescentes em sofrimento mental e/ou uso de substâncias
psicoativas através da escuta (brincar, jogar, passear, conversar) pautados por uma
clínica ampliada e trivializada. Visa a possibilidade de participação social dos mesmos,
o direito à cidadania, acompanhamento aos familiares como previsto na prática com
crianças e adolescentes. O ato do cuidado se realiza sempre norteado pela
construção de um Projeto Terapêutico Singular (PTS) revisado e escrito anualmente;
• Manter o compromisso ético no tratamento de crianças e adolescentes, respeitando
sua condição peculiar de desenvolvimento, embasado no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), procurando desconstruir ações puramente pedagógicas,
medicalizantes e que resultem apenas na institucionalização;
• Priorizar o trabalho territorial e intersetorial procurando construir projetos
terapêuticos que contemplem ações das demais políticas públicas e, sobretudo que
acolha a palavra da criança e adolescente, bem como a de seus familiares nesta
construção;
• Promover ações com as Unidades Básicas de Saúde através de atividades de
matriciamento, focando o trabalho com a equipe de Programa de Saúde da Família e
pediatria;
• Fomentar a participação em espaços democráticos como Conselho Local de Saúde e
assembleias de usuários;
• Manter a participação em Fóruns de discussão em rede sobre políticas públicas para
infância e adolescência, como: reunião da rede AD (álcool e outras drogas), colegiado
de saúde mental do distrito leste, reunião de eixo da região noroeste, rede da criança
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•
•
•
•
e adolescente da região norte, reunião do colegiado gestor do distrito leste e rede da
criança do município de Campinas.
Planejar em equipe e com os apoiadores institucionais envolvidos as ações semestrais
do CAPSi Carretel;
Realizar o encontro anual de CAPSis Campinas;
Constituir-se como espaço de formação profissional;
Realizar, e manter atualizado através de consultas médicas ou grupos de tratamento,
o cadastramento dos pacientes que utilizam medicamentos essenciais para a área de
saúde mental, regulamentados pela Portaria GM/MMS n. 1077 de 24 de agosto de
1999 e medicamentos excepcionais, regulamentados pela Portaria SAS/MS n. 341 de
22 de agosto de 2001, dentro de sua área assistencial.
Processo de Trabalho:
Dentre as atividades que contemplam o processo de trabalho, ele vem organizado da
seguinte maneira: Equipe de Acolhimento de casos, Equipe de Chegada com grupos por faixa
etária; Programa de Tratamento; Convivência; Cuidados Médicos e de Enfermagem; Ações de
Matriciamento e Articulação de rede Intersetorial e de formação profissional.
Ritmo de Trabalho:
A equipe reúne-se em três situações formais:
Rodas de Plantão (manhã e tarde): acontecem no início do período matutino e
vespertino; 8:00 às 8:30h e 13:00 às 13:30h.
Reunião Geral: acontecem semanalmente, com duração de 4 horas. É nesta reunião
que está inscrita a reunião Clínica de Acolhimento.
Reuniões de Equipe de Referência: acontece semanalmente, com duração de 2h.
Acolhimento:
É o primeiro contato para o encontro com o usuário e seus familiares. Através de uma
entrevista semiestruturada, realizamos a escuta e esse trabalho inicial é que orienta a
inserção do paciente no trabalho com a equipe do CAPSi. Pode ser tanto sua inclusão no
grupo de Chegada ao serviço ou outra construção da rede de cuidado caso, sempre caso a
caso. É momento de escutar do que sofre a criança ou adolescente, apresentar o CAPSi o e
deixar que um ritmo para o tratamento se estabeleça.
Atualmente a proposta do acolhimento se estrutura a partir de uma equipe de
acolhimento composta por quatro profissionais, sendo dois de cada equipe de referência. Os
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acolhimentos são agendados em quatro horários distribuídos durante a semana, o que não
inviabiliza acolhimentos de urgência.
Priorizamos que os agendamentos sejam realizados pela atenção básica, para que a
equipe do território se aproprie e compartilhe o caso clínico. Priorizamos a cogestão do caso
sempre que possível. Porém, outras formas de encaminhamento acontecem: através dos
Órgãos de Garantia de Direitos; Fundação CASA e demanda espontânea de forma discreta.
Após a realização do acolhimento os casos são discutidos semanalmente dentro da
reunião de equipe geral em um espaço de pauta permanente chamado “Reunião Clínica de
Acolhimento”.
ACOLHIMENTO
•
DIA
HORARIO
PROFISSIONAL
REGIAO
SEGUNDAFEIRA
13:30
CLAUDIA P.
LESTE
QUARTAFEIRA
08:30
LIVIA
LESTE
SEXTA-FEIRA
12:30
DANIELLA
LESTE
A partir de Março Maressa – Segunda-feira / 08:30 - leste
DIA
HORARIO
PROFISSIONAL
REGIAO
TERCA-FEIRA
09:00
ELEIDA
NORTE
QUARTAFEIRA
12:30
DANIELE
NORTE
SEXTA-FEIRA
13:30
ELEIDA
NORTE
Grupo de Chegada:
Após a discussão dos casos em reunião clínica de acolhimento, os usuários
considerados com indicação para tratamento em CAPSi são encaminhados para este
dispositivo grupal.
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
São realizados quatro grupos de chegada, semanalmente, divididos por faixa etária: 0
– 6 anos; 7 – 12 anos; 13 – 15 anos e 16 – 18 anos.
A condução do trabalho nestes grupos é realizada por quatro profissionais, divididos
respectivamente através dos territórios de referência, sendo que um deles ocupa a função
de coordenador.
Estes quatro terapeutas dividem-se em atendimentos concomitantes com as
famílias/ responsáveis e as crianças/ adolescentes. Após o encerramento dos grupos, os
profissionais reúnem-se para a discussão dos casos clínicos e compartilhamento de
informações coletadas (dentro ou fora do espaço do grupo, com a rede intersetorial).
Em média são realizados cinco encontros para avaliar qual o melhor plano de
tratamento para o cada usuário ali inscrito. O grupo também ajuda a equipe a pensar as
ações, através das Unidades Básicas, a partir de experiências com crianças e adolescentes ou
ONGs existentes. Ações que podem ser complementares ou que podem dali acompanhar o
caso quando não se verifica a indicação de entrada no CAPSi. Pode ser exclusivamente no
CAPSi, pode ser complementar com o CAPSi, pode ser em UBS e ou ONG. Caso a caso de
preferência sempre.
Atividades de Tratamento:
O Projeto Terapêutico Singular é elaborado levando-se em conta o contra turno
escolar.
São oferecidas: visitas domiciliares, atendimentos individuais de crianças/;
adolescentes; atendimentos individuais de familiares; grupos de família; grupos
terapêuticos; ateliês e oficinas expressivas; grupos e atividades corporais; acompanhamento
terapêutico e atendimento de atenção à crise.
Outras atividades são realizadas a partir de parceiros como: ONG ATEAC (que
desenvolve trabalho terapêutico utilizando cães); uma profissional da secretaria de
educação é disponibilizada para participar da Oficina de Esportes realizada no Parque
Taquaral e atividades na instituição Escola Americana.
Além dessas atividades, a equipe do CAPSi CEVI mantém articulação sistemática com
a rede intersetorial: política de assistência social; educação; atenção básica; serviços de
urgência e emergência; Vara da Infância e Juventude; Ministério Público; Conselho Tutelar;
Defensoria Pública e Fundação CASA.
Abaixo segue quadro de tratamento das atividades grupais realizadas no ano de
2014:
209
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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T R AT AME N T O C AP S i C AR R E T E L 201 4
H O R Á R IO
8h
S E G U N D A - F E IR A
RODA D E
P L ANTÃO
GRUPO
P A IS
E F IL H O S
T E R Ç A - F E IR A
RODA DE
P L ANTÃO
A T E L IÊ D E
C OS TURA
GRUPO
C R IA N Ç A
Q U A R T A - F E IR A
Q U IN T A -F E IR A
S E X T A - F E IR A
ROD A D E P L ANTÃO
R E U N IÃ O D E E Q U IP E
D E R E F E R Ê N C IA
ROD A D E P L ANTÃO
C H EGAD A P
O F IC IN A D E
ES P ORTES
C la udia S .,L iv ia , Mic hele e
V iníc ius
GRUPO L UA
8h 30
D a n iella
s a la 0 2
S ilv a n a
D a n iella e
C la u d ia S an ta
S a la 0 1
S ilv a n a ,
Alex an d re,C la u d ia S .
C H EGAD A M
Melis s a e Maria n a
D a niella , C a tia ., D a niele, R 3
SSCF
S a la 0 1
C H EG AD A G
GRUPO
Me lis s a , S hirle y , Ma ria na e
G a briela
C U L IN Á R IA
O F IC IN A D E S K A T E
A te liê
Ale x a ndre
9h 30
GRUPO DE
C H E GAD A GG
O f ic in a d e R á d i o
Melis s a e C la udia P.
E leid a , G a b riela ,
e Na th a lia
S a la 0 3 /0 4
GRUPO
TR ATAMEN TO
AD OL ES C E NTE
E leid a , N a th alia , e
G ab riela.
S a la 0 3 /0 4
10h
GRUPO
P E Q U E T IT O S
S a la 0 2
P IS C IN A /A V D
S ilv a na , Alex a ndre ,
V iv ia ne, C a rla e André
T a q u a ra l
GRUPO
DE
P A S S E IO
C la u d ia S a n ta e
N a tha lia
12:30h
T R AT AME N T O C AP S i C AR R E T E L 2 014
H O R Á R IO
S E G U N D A -F E IR A
T E R Ç A - F E IR A
Q U A R T A - F E IR A
Q U IN T A -F E IR A
13h
ROD A D E P L ANTÃO
R E U N IÃ O D E E Q U IP E
R OD A D E P L AN T ÃO
ROD A D E P L ANTÃO
13h 30
GRUPO
ES TREL A
Melis s a , C a rla
S a la 0 2
O F IC IN A
C U L IN Á R IA
O F IC IN A
C U L IN Á R IA
S ilv a na
e E le ida
A t e liê
S E X T A -F E IR A
R OD A D E P L AN T ÃO
C IN E P IP O C A
C a rla , Melis s a
E leida e Mic hele
A t e liê
G R U P O C R IA N Ç A
V iv ia ne, Na tha lia e
Ma ria na
S a la 0 4
14h 00
GRUP O S OL
GRUPO DE
A D O L E S C E N T E /A V D
BEL EZ A
15h 30
Melis s a e C a rla
S a la 0 2
GRUPO
AD OL E S C E N T E S
D a nie lla e L ig ia
AT E AC
E leid a , S ilv a n a e
C la u d ia P.
S ilv a na ,V iv ia ne, B runa
S a la 0 4
Convivência:
A convivência é um dispositivo técnico indicado para projetos semi-intensivos e
intensivos que tem por objetivo acolher crianças e adolescentes, e seus responsáveis, em
situações de crise, reinserção social e avaliação psicodinâmica e psicopatológica dos casos
novos.
210
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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Em cada período são destacados três profissionais (profissional da enfermagem,
profissional de ensino superior e educador social) para cuidarem da convivência e da
instituição.
Rotina de Farmácia:
A farmácia do Capsi Carretel funciona de 2ª a 6ª feira 08:00 às 18:00 horas. A equipe
do Capsi Carretel não conta com técnico de farmácia e farmacêutico até o momento.
Para as ações relacionadas a farmácia, contamos com três profissionais de
enfermagem sendo duas enfermeiras e uma auxiliar de enfermagem, que dividem sua carga
horária entre farmácia, enfermagem e demais ações do CAPSi.
Relacionado à farmácia temos a solicitação de insumos e medicamentos, dispensação
de medicamentos em lote ou fracionado para os usuários, organização e checagem de lote,
data de fabricação e de vencimento, armazenamento dos medicamentos no armário, baixa
no sistema SIG 2M e DIM.
O Capsi faz a administração, entrega de formulários e receitas de medicações de altocusto para os pacientes indicados. A retirada dos medicamentos em alto custo é
preferencialmente feita pelo familiar ou responsável.
A média de dispensação realizado nos últimos 03 meses foram:
MÊS
Outubro 2014
Novembro 2014
Dezembro 2014
Receitas
dispensadas
42
45
35
Vale ressaltar que estes valores são relacionados ao número de pacientes que
pegaram 1 ou mais medicamentos na farmácia do Capsi Carretel, lembrando os números
oscilam pela característica da nossa população.
Diferente do Caps III a maioria das medicações são entregues na quantidade total no
blister aos pais, visamos com isso a interação e corresponsabilização deles com o Projeto
Terapêutico de seu filho, privilegiando-o neste cuidado. Para os pacientes em crise ou
indicados pelo médico e equipe de referência, podemos dispensar medicação em dose
unitária acompanhada pela enfermagem. Para esses casos “intensivos” realizamos o
relatório individual de cuidados de enfermagem que fica na sala de cuidados do CAPSi.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Matriciamento:
Seguindo as diretrizes do município, os profissionais se encontram com as equipes de
referência dos centros de saúde das regiões atendidas para discussão sobre usuários
inseridos ou não no Capsi Carretel. O apoio matricial beneficia o trabalho entre os
equipamentos, já que aproxima as equipes e proporciona contatos que viabilizam a
produção de conhecimento sobre o caso clínico e sobre o que é próprio à prática com
crianças e adolescentes. Esses encontros podem esclarecer as equipes sobre o diagnóstico
inicial, orientam o PTS e colaboram com os manejos no cuidado em rede. Em 2012 o Capsi
Carretel aperfeiçoou seu processo de matriciamento, tornando-o mais frequente. Os Centros
de Saúde foram divididos por profissionais de ensino superior, estabelecendo-se, em média,
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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3 Unidades Básicas de Saúde para cada terapeuta.
MATRICIAMENTO LESTE
UNIDADES
PROFISSIONAIS
CENTRO DE SAÚDE JOAQUIM EGIDIO
CENTRO DE SAÚDE SOUSAS
ELEIDA
ELEIDA
CENTRO DE SAÚDE CONCEIÇÃO
CENTRO DE SAÚDE 31 DE MARÇO
CENTRO DE SAÚDE BOA ESPERANÇA
LÍVIA
LÍVIA
LÍVIA
CENTRO DE SAÚDE CENTRO
CLAUDIA PICIRILLI
CENTRO DE SAÚDE TAQUARAL
CENTRO DE SAÚDE CARLOS GOMES
DANIELLA
DANIELLA
CENTRO DE SAÚDE SÃO QUIRINO
MARESSA
CENTRO DE SAÚDE COSTA E SILVA
CLAUDIA SANTA
MATRICIAMENTO NORTE
UNIDADES
PROFISSIONAIS
CENTRO DE SAÚDE BARÃO GERALDO
CENTRO DE SAÚDE VILLAGE
MELISSA
MELISSA
CENTRO DE SAÚDE EULINA
CENTRO DE SAÚDE PE ANCHIETA
DANIELE
DANIELE
CENTRO DE SAÚDE STA BARBARA
CENTRO DE SAÚDE BOA VISTA
EMELICE
EMELICE
CENTRO
CENTRO
CENTRO
CENTRO
VINÍCIUS
VINÍCIUS
VINÍCIUS
VINÍCIUS
DE
DE
DE
DE
SAÚDE
SAÚDE
SAÚDE
SAÚDE
SÃO MARCOS
STA MONICA
SAN MARTIN
CÁSSIO RAPOSO
CENTRO DE SAÚDE ROSÁLIA
NATHALIA R2/ UNICAMP
CENTRO DE SAÚDE AURÉLIA
SOB DEMANDA/ R3 SSCF
Espaço de Formação:
A partir de 2009 um dos objetivos da gestão do Capsi Carretel foi estimular os
profissionais a investir em suas formações profissionais.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Enquanto oferta de espaço de formação, o CAPSi foi campo para R2 e R3, na
Residência Médica em Psiquiatria, para dois residentes de cada ano sob supervisão e tutoria
de profissionais do Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira.
Foram ministradas aulas semanais (2h/ aula) sobre diversos temas relacionados à
infância e adolescência. Os residentes são inseridos em regiões de referência e na medida do
possível participam do R2 ao R3 da construção do ritmo de trabalho na instituição como
acolhimento, grupos de chegada e tratamento. Avaliamos que hoje a jornada de trabalho é
pequena e o CAPSi comporta aumento da participação dos residentes em nossa equipe.
A equipe conta com supervisões institucionais e clínicas que podem ocorrer com toda
equipe ou conforme demanda.
Articulação com a Rede de Saúde:
O Capsi Carretel procura construir o Projeto Terapêutico Singular (PTS) de seus
usuários em articulação com os demais equipamentos da rede intersetorial, principalmente
os inseridos nas Políticas de Assistência Social e Educação e instituições de medida
socioeducativa. Há também interface estreita com os Órgãos de Garantia de Direitos, como:
Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude e Ministério Público.
Resultados Obtidos:
O Capsi Carretel atende em média 160 crianças e adolescentes e suas famílias/
representantes legais. Divididos por faixa etária encontram-se: 5% das crianças possuem de
0 a 4 anos; 21% encontram-se entre 5 e 9 anos; 35% encontram-se entre 10 e 14 anos; 37%
possuem de 15 a 18 anos e 2% possuem mais de 18 anos e estão em processo de
transferência de cuidados.
Dentre as 160 crianças e adolescentes inseridos 60% encontram-se em projeto semiintensivo; 40% encontram-se em projeto não intensivo e 2% encontra-se em projeto
intensivo.
Das crianças e adolescentes atendidos, 86% apresentam transtornos mentais; 10%
apresentam uso de substâncias psicoativas associados à comorbidade psiquiátrica e,
somente, 4% estão inseridos no equipamento por uso de substâncias psicoativas sem
comorbidade psiquiátrica.
Entre os adolescentes inseridos, 3% encontram-se privados de liberdade na Fundação
CASA.
Somente no ano de 2012 foram inseridos 89 usuários.
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Em 2012 aprimoramos o matriciamento e efetivamos os encontros em
aproximadamente 50% das Unidades Básicas de nossa área de cobertura.
Percebemos melhor acolhimento de nossas direções de trabalho por parte dos
Órgãos de Garantia de Direitos.
Amadurecimento da equipe frente à sustentação da proposta de tratamento quer
seja a partir da convivência, dos grupos terapêuticos, oficinas e ateliês, fruto também do
trabalho de supervisão.
Amadurecimento da equipe frente à responsabilidade de acolhimento e construção
dos projetos terapêuticos a partir dos grupos de chegada.
Melhor integração das práticas ofertadas às crianças, adolescentes e responsáveis.
Metas 2015:
As metas do Capsi Carretel para o ano de 2015 são:
•
Regularizar o número de profissionais da instituição, com especial cuidado para
equipe de enfermagem neste momento;
•
Estreitar parceria com CECO (Centros de Convivência);
•
Criar o dispositivo do Grupo de Saída – espaço terapêutico que objetiva auxiliar a
transferência de cuidados dos adolescentes que completaram 18 anos para outros
equipamentos;
•
Manter o matriciamento com as Unidades Básicas de Saúde;
•
Manter as participações em Fóruns de construção e discussão acerca das políticas
públicas para infância e adolescência;
•
Participar do I Congresso Nacional do CAPSi;
•
•
Estimular o aperfeiçoamento profissional e a participação dos trabalhadores em
eventos relacionados à saúde mental infanto-juvenil.
Abrir frente de trabalho com a equipe do Consultório na Rua, contando com a
•
contratação para o CAPSi dos redutores de danos;
•
Avaliação e reflexão sobre a implantação da comissão gestora no CAPSi Carretel em
2014.
•
Reativar o Conselho Local de Saúde;
215
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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•
Sustentar assembleia entre usuários e equipe do Capsi Carretel;
•
Manter a comunicação com os órgãos de garantia de direitos e rede intersetorial;
•
Manter-se disponível ao acolhimento de estagiários e trabalhar para a abertura de
novos campos de estágio;
•
Informatização da farmácia com computador específico para instalação do DIM;
•
Melhorar a qualidade dos indicadores e do faturamento através de capacitação do
administrativo;
•
Manutenção do espaço lúdico para crianças;
•
Criação de espaço multimídia para os adolescentes;
•
Entrega formal dos PTS’s para familiares e responsáveis (instituições parceiras) no
primeiro trimestre de 2015;
•
Implantação de uma hora de leitura/estudos mensal entre os participantes da
equipe.
Responsáveis pelo relatório: Cláudia Regina Santa Silva, Cláudia Capelini Picirilli,
Carla Cristina Alves, Daniella Florencêncio Echeverria e Emelice Pereira Prado
Bagnola.
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Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II i Espaço Criativo
Identificação: CAPS Infanto Juvenil II Espaço Criativo.
Nr. CNES: 2023075.
Nome: CAPS Infanto Juvenil Espaço Criativo.
Inaugurado: 2011.
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF.
Endereço: Rua Padre Leonel França, 623. Jardim Leonor.
Campinas-SP. CEP: 13041-190.
E-mail: [email protected]
Gerente: Carolina Helena Almeida de Moraes Sombini.
Equipe – 30 Profissionais.
Vinculo Assistencial – Rede de Saúde Mental Campinas.
Vinculo Administrativo – SSCF.
Cobertura – Distrito de Saúde Sul e Sudoeste do Município de Campinas
Capacidade de Atendimento Contratado – 160 vagas.
Capacidade de Atendimento Real – 202 em atendimento.
Descrição e Histórico:
O modelo assistencial da Reforma Psiquiátrica tem como objetivo ofertar reabilitação
psicossocial aos que sofrem de algum transtorno mental. Preconiza a criação de serviços
comunitários e territoriais que garantam acessibilidade e reinserção social as pessoas em
sofrimento psíquico grave.
Quando pensamos em crianças e adolescentes, esta premissa é ainda mais
importante: são indivíduos em sua fase áurea de formação psíquica. E esta formação se dá,
em grande parte pelo contato com o outro. A importância deste contato vem reconhecida
na Portaria 336/2002, que regulamenta as ações dos diferentes tipos de CAPS. Dentre as
ações propostas para os CAPSij, encontra-se o reconhecimento de que deverá ser estendida
aos familiares e/ou responsáveis à dimensão do atendimento. O que significa que em algum
ponto pôde ser compreendido que a dinâmica de um sintoma ou a contundência de um ato
numa criança, não pode ser reduzido a ela apenas. Há uma dimensão de responsabilidade e
uma determinação de trabalho e reposicionamento colocada a cada um - criança, pai, mãe
ou a quem quer que viva com ela.
Incluir a loucura como uma das possíveis condições de existência da criança supõe o
desmonte de uma construção histórica e idealizada desse período (tempo da inocência,
pureza,
beleza,
ingenuidade,
felicidade,
descompromisso,
aprendizado
e,
fundamentalmente, um tempo sem angústias). Um tempo de preparação, um caminho, de
preferência retilíneo, a ser percorrido para que se forme o ‘homem de amanhã’.
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Uma criança pode sim sofrer, enfear-se, angustiar-se, mutilar-se, ter horror ao
contato, recusar o olhar e carinho que lhe são dirigidos, inquietar-se e inquietar. Esta criança
“louca” macula os ideais, subverte o imaginário cultural, mas nos convoca, a todos, o desafio
de delas cuidar e com elas coexistir.
É deste ponto que teremos que partir se quisermos reescrever a história das ações
públicas de saúde mental para crianças e adolescentes. Mesmo com sua conhecida e
renomada vanguarda para assistência em saúde mental de adultos, em 2009, Campinas
constatou a fragilidade de sua rede de assistência em saúde mental para crianças e
adolescentes.
Com aproximadamente 1.073.020 habitantes, distribuídos em 05 distritos sanitários
de saúde (Norte, Leste, Noroeste, Sul e Sudoeste), o município tinha uma rede de serviços
especializados fundamentados por diagnósticos e, cada um referenciando todo o município.
Eram eles: 01 centro de referencia para dificuldades de aprendizado (SADA) com 284
crianças e adolescentes inseridos; 01 centro de referencia e atenção integral a saúde do
adolescente (CRAISA) para adolescentes em situação de vulnerabilidade social e uso de
álcool e ou outras drogas com 267 pacientes inseridos; e 01 CAPS infantil (CEVI) destinado ao
atendimento de crianças com quadros de autismo e psicose infantil com 116 pacientes
inseridos (PMC, 2009).
Este arranjo de serviços especializados se mostrou improdutivo em atendimentos,
frágil na construção de vínculos com território de origem das crianças e adolescentes, e
fragmentado na criação de uma rede de assistência a crianças e adolescentes em sofrimento
mental.
Em outubro de 2009, uma oficina realizada sobre o modelo de atenção em saúde
mental da criança e do adolescente do Município de Campinas, apontou a necessidade de
reordenação da rede de atenção, enfatizando a necessidade de ações territoriais.
Avançamos para uma construção de uma rede de serviços baseados nas necessidades
territoriais, e não mais serviços baseados em atendimento a diagnósticos específicos.
Como dispositivo de mudança escolhemos o modelo de atenção preconizado pelo
Ministério da Saúde, ampliando a rede de CAPSij, diminuindo o território de abrangência dos
serviços, potencializando a capacidade dos equipamentos existentes de articular a rede
assistencial e se aproximar dos equipamentos do território como Unidades Básicas de Saúde,
Centros de Convivência, escolas e outros. Melhoramos a qualidade da atenção ao usuário e
estamos propiciando a construção de projeto terapêutico individual em rede de atenção,
diminuindo as diferenças e promovendo a reabilitação e a inserção social de crianças e
adolescentes em sofrimento mental.
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Nasce assim o CAPSij Espaço Criativo, com a proposta de atender crianças e
adolescentes menores de 18 anos, em sofrimento mental, cuja área de abrangência, passa a
ser os Distritos Sul e Sudoeste do Município de Campinas, que juntos representam um
território de aproximadamente 550.000 habitantes, sendo 145.384 menores de 18 anos e,
98% de SUS dependência.
Em 2014, PMC inicia o processo de implantação de mais 02 CAPS ij no município, que
irão atender os Distritos de Saúde Sul e Noroeste; lança nota técnica que revê o tamanho
das equipes dos CAPS ij, realiza remanejamento interno de funcionários estatutários e
chama novos profissionais via concurso público para compor os dois novos serviços.
O futuro CAPS ij Sul, conta atualmente com 8 profissionais estatutários (1 psiquiatra e
coordenadora, 1 auxiliar de enfermagem, 2 psicólogos, 2 TOs, 1 fono e 1 assistente social), e
enquanto, esta equipe não estiver completa e não for encontrado um novo imóvel na região
sudoeste, optou-se por manter as equipes PMC e Candido juntas dando seguimento a
assistência em Saúde Mental aos usuários dos distritos Sul e Sudoeste.
Objetivos:
Objetivos Gerais:
Oferecer condições para o tratamento de crianças e adolescentes em sofrimento
mental grave e seus familiares, visando contribuir para a (re) construção dos laços sociais
possíveis de cada um de seus pacientes.
Manter o posicionamento ético de construir seu trabalho através da premissa de que
crianças e adolescentes são sujeitos de responsabilidades e direitos: estando a rede CAPSij
comprometida em não reduzir seu trabalho apenas a pedagogização do tratamento,
medicalização do tratamento ou a institucionalização do cuidado.
Primar pelo trabalho territorial e intersetorial para construção, ordenação e
manutenção de uma rede de atenção a crianças e adolescentes em sofrimento mental, com
compromisso de desenvolver e/ou partilhar ações que impliquem a desinstitucionalização
de crianças e adolescentes.
Objetivos Específicos:
Proporcionar assistência à crianças, adolescentes e seus familiares, por meio da
construção de Projetos Terapêuticos Singulares, realizadas por uma equipe interdisciplinar
de saúde mental;
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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Desenvolver projetos de prevenção e promoção da saúde na comunidade adotando o
conceito da intersetorialidade como estratégia de intervenção;
Promover atividades de matriciamento junto às Unidades Básicas que contam com
iniciativas voltadas a essa população, como também às equipes do PSF;
Diminuir progressivamente as hospitalizações psiquiátricas no município;
Estabelecer parcerias regulares com todas as representações dos campos da
educação, justiça, saúde, assistência social e demais equipamentos sociais que desenvolvam
ações em sua área de abrangência, visando à construção da rede de cuidados e a ampliação
do acesso aos recursos assistenciais;
Manter espaços de decisão democrática que envolva usuários, familiares, equipe e
comunidade, tais como: Conselho Local de Saúde, Colegiado Gestor, Assembleia de usuários
e trabalhadores;
Planejamento anual das ações da unidade como ferramenta de avaliação e revisão de
processo de trabalho;
Garantir a supervisão clínica institucional quinzenal de seu processo de trabalho;
Manter atualizados registros referentes à: - história e dinâmica do atendimento de
cada paciente, incluindo-se seus familiares/responsáveis, através de prontuários
individualizados, alimentar os registros da RAAS, registro em livro Ata de: reunião de equipe,
reunião de mini-equipe, reuniões de passagem de plantão, atividades de oficinas e grupos,
reuniões intersetoriais;
Promover ações de integração dos familiares e comunidade com o serviço;
Constituir-se como espaço de estágio e formação em serviço, em articulação com as
instituições formadoras;
Estimular o desenvolvimento de pesquisas e avaliação, que busquem a integração
entre a teoria e a prática e a produção de conhecimento em serviço, em articulação com as
instituições formadoras;
Possuir capacidade técnica para desempenhar o papel de regulador da porta de
entrada da rede assistencial no âmbito do seu território e/ou do módulo assistencial;
Realizar, e manter atualizado, o cadastramento dos pacientes que utilizam
medicamentos essenciais para a área de saúde mental, regulamentados pela
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Portaria/GM/MS nr. 1077 de 24 de agosto de 1999 e medicamentos excepcionais,
regulamentados pela Portaria/SAS/MS nr. 341 de 22 de agosto de 2001, dentro de sua área
assistencial.
Metodologia:
Modalidades de Tratamento:
A intensividade do tratamento se modifica de acordo com a necessidade de
acompanhamento do sujeito em tratamento, portanto, existem pessoas que por um
determinado tempo vem todos os dias ao serviço, outros que vem uma ou duas vezes por
semana para atividades específicas. A mudança do projeto terapêutico se dá a partir da
avaliação da equipe em conjunto com o usuário e seus familiares/cuidadores.
Organização do processo de trabalho:
Conforme o preconizado pela Portaria 336/GM, de 19/02/2002, o CAPSij deve
organizar seu processo de trabalho para atender o território dos 02 Distritos Sanitários de
Saúde (Sudoeste e Sul) que estão sob sua responsabilidade. A equipe está dividida em duas
mini-equipes de referência, a divisão territorial ocorre para o referenciamento dos casos e
ações de matriciamento.
Acesso:
O serviço funciona com porta aberta, para o acolhimento dos casos novos e inseridos,
para tal temos uma distribuição da jornada dos trabalhadores em times de ambiência com
04 profissionais, sendo no mínimo, um técnico universitário (TO, psicólogo, fono ou
enfermeira), e outros profissionais de nível médio (monitor de artes, auxiliar ou técnico de
enfermagem). Esse time é responsável por toda a organização da demanda do período
(manhã 8 as 13 e tarde 13 as 18), sendo parte dessa organização, recepção e acolhimento
dos usuários que vem para atendimentos individuais ou grupais, recepção às famílias,
atendimento de telefone, organizar e acompanhar a demanda do transporte (levar e buscar
pacientes, visitas domiciliares, saídas com usuários, atenção à crise no território),
acolhimento à crise de demandas espontâneas, manejo e acolhimento à crise de usuários
inseridos no serviço, proposição de atividades de interesse do grupo que esteja no espaço,
como culinária, brincadeiras, jogos, artesanatos, rodas de conversa, passeios no entorno,
entre outros.
Consideramos que o espaço da ambiência é um dispositivo clínico institucional, e,
portanto, também funciona como um espaço de avaliação, continência e convívio para
usuários em processo de inserção e usuários inseridos com necessidade de
acompanhamento intensivo e/ou diário.
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O acolhimento de casos novos pode ser feito por um profissional do time da
ambiência, quando de demanda espontânea, avaliação de risco (urgência/emergência) ou
por agendamento a partir de discussão prévia do caso por telefone com outros serviços da
rede, sendo neste caso, feito por um ou dois profissionais das mini-equipes de referencia.
Espaços Coletivos de Gestão:
Para atender a complexa e grave demanda de um CAPSij (0 a 18 anos), todos os
transtornos mentais graves da infância e adolescência (autismo, psicose infantil, situações de
extrema violência, depressão grave, uso de substancia psicoativa) é muito importante a
manutenção de espaços de discussão e cuidado da equipe, assim organizamos o serviço com
espaço de reunião diária para a passagem de plantão dos times de ambiência da manhã
(12:45 as 13:15) e tarde (17:45 as 18 hs). Nesse espaço são discutidas as situações de crise e
tomadas de decisão urgentes que se façam necessárias para o cuidado dos usuários. Além
disso, a equipe se reúne semanalmente (terça-feira das 8 as 13 hs) para reuniões gerais de
equipe (onde se discutem temas relativos ao processo de trabalho) e de mini-equpe
(discussão dos PTS, inclusive com participação da rede intersetorial).
O serviço tem Colegiado Gestor formado por 03 representantes dos trabalhadores,
eleitos por seus pares, e que atuam diretamente junto à gestão, no sentido de auxiliar a
organização do processo de trabalho, análise de indicadores e demandas, entre outros.
A participação dos usuários e familiares se dá através das assembleias e do Conselho
Local de Saúde.
Ofertas terapêuticas:
As ofertas programáticas do serviço se dividem em atividades grupais e individuais,
assim todos os profissionais distribuem sua jornada em diferentes grupos e ofertam horários
de atendimento individual conforme seu núcleo profissional. Os grupos são ofertados por
faixa etária e não diagnóstico, os grupos de família são coordenados por um técnico
universitário, os demais grupos são coordenados por dois (no mínimo um universitário), os
grupos das crianças muito pequenas são coordenados por três profissionais por serem
crianças com transtorno do espectro do autismo e que requerem uma atenção quase
individualizada.
O trabalho como técnico de referência é uma parte bastante delicada do trabalho
desenvolvido, pois requer do profissional, muitos contatos com a família que necessita de
um acompanhamento intensivo, e de parceiros da rede intersetorial; dessa forma parte da
jornada semanal dos profissionais é direcionada para atendimentos de referência, visitas e
discussões telefônicas com serviços da rede, realização de visitas domiciliares e participação
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em reuniões externas, elaboração de relatórios, entre outros. O numero de referências para
cada profissional muda conforme sua jornada de trabalho semanal e núcleo de atuação, os
profissionais de nível médio, também fazem referenciamento de casos.
O CAPSij se faz representar em diversos fóruns e redes municipais e distritais que
discutam a infância e a adolescência, sendo alguns destes espaços, locais onde ocorrem
também ações de matriciamento. As articulações da rede intersetorial são fundamentais
para o cuidado das crianças, adolescentes e suas famílias.
Formação em Serviço:
O Serviço é campo de estágio das residências de Psiquiatria do Candido Ferreira,
UNICAMP e CHOV e Residência Multiprofissional da UNICAMP havendo, portanto, alguns
profissionais com horas de trabalho semanais em acompanhamento de tutoria e preceptoria
aos residentes. Além de estágio de um ano do curso de psicologia da PUCCampinas.
Hospitalidade Integral:
As internações psiquiátricas quando necessárias são feitas na enfermaria de saúde
mental do CHOV, onde existem os 02 leitos do município destinados a crianças e
adolescentes. Realizamos parceria com os CAPS III do Distrito Sudoeste e Sul para utilização
do leito noite desses serviços para usuário do território e que estejam próximos de
completar 18 anos. Também utilizamos leitos do Núcleo de Retaguarda do SSCF para
usuários acima de 18 anos.
Funcionamento:
Horário de funcionamento: das 8:00 às 18:00 horas, de segunda a sexta-feira.
Os usuários atendidos no período de 4 horas recebem uma refeição diária e os
assistidos em dois turnos, 8 horas, recebem três refeições.
Sistema de Referência: A entrada e saída do usuário no serviço respeitam o sistema
de referência e contra referência do sistema de saúde municipal, formado por uma rede de
atendimento composta por Unidades Básicas, Ambulatórios de Especialidades, CAPS III,
dentre outros.
Recursos Humanos:
Núcleo
T.O.
Psico
Mini 1
60 hs
72 hs
223
Mini 2
90 hs
108 hs
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Fono
36 hs
36 hs
Assistente Social
30 hs
Enfermeira
36 hs
30 hs
Aux/Tec. Enfermagem
72 hs
72 hs
Monitor
36 hs
36 hs
Médica (Psiquiatra e Pediatra)
26 hs
27 hs
Residência Médica e multiprofissional Apoio geral a equipe
Total
368 hs
363 hs
Coordenação 36 hs
Aux. Farmácia 36 hs
Administrativa 40 hs
Aux. de Higiene 80 hs
Vigia 12 hs diurno
Atividades Realizadas em 2014:
No ano de 2015 foram realizados: 176 acolhimentos. Destes, aproximadamente 90%
foram inseridos no CAPSij. Para os demais, auxiliamos a construção da rede assistencial
territorial. O total de pacientes em acompanhamento (media mensal) é de 203 usuários.
NÚMERO DE ACOLHIMENTOS MÊS
Mês
Total CS
Saúde
Interset.
Janeiro
17
7
5
3
Fevereiro
12
6
1
5
Março
17
10
2
1
Abril
18
11
1
5
Maio
19
8
2
7
Junho
6
4
1
1
Julho
11
2
0
7
Agosto
20
11
3
5
Setembro
17
5
3
5
Outubro
19
7
2
5
Novembro
13
1
4
7
Dezembro
7
3
1
2
Total
176
75
25
53
Mês
Janeiro
Usuários
atendidos
193
Novos
acolhi/o
17
224
Altas
7
Esp.
2
0
4
1
2
0
2
1
4
5
1
1
23
Internações
4
Enca/o
PS.
00
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Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Média
Total
196
191
188
208
198
193
199
210
213
230
222
203
2441
12
17
18
19
6
11
20
17
19
13
7
15
176
8
7
28
5
8
13
7
14
4
6
3
9
110
4
5
3
2
4
2
3
3
2
3
3
3
38
01
00
00
00
01
00
01
03
01
00
00
01
07
Grupos: realizamos aproximadamente 90 grupos mensalmente.
Apoio matricial: foram realizadas em média cerca 13 ações (mês) de matriciamento
junto as UBS e dispositivos da Assistência Social e participamos de aproximadamente 32
encontros distritais ou municipais de articulação de rede.
Eventos coletivos: carnaval, festa junina, festa das crianças, dia das bruxas,
aniversário do CAPSij e encerramento do ano.
Outras atividades: passeios variados com pais, crianças e adolescentes (Wetn Wild e
SESC INTERLAGOS), Organização e participação ativa na 1ª Plenária Municipal de Transtorno
do Espectro do Autismo, Participação nos eventos da Luta Antimanicomia e Torneio de
Futebol Intercaps, Participação do evento contra a patologização da vida e da sociedade,
realização de eleição do Colegiado Gestor, abertura de campo de estágio para Residência
Médica de Psiquiatria da UNICAMP, informatização da farmácia, realização de ações redução
de danos em parceria com a equipe do Consultório na Rua.
Metas de Planejamento 2015:
1. Recompor o Colegiado Gestor através de eleição democrática em setembro de 2015;
2. Manter uma gestão democrática e participativa junto ao colegiado gestor e conselho local
de saúde;
3. Realizar eleição do Conselho Local de Saúde.
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4. Potencializar Assembleia de usuários com realização mensal da mesma;
5. Manter o projeto de atenção aos usuários inseridos e aos novos que necessitarem de
nossos atendimentos, preservando nosso processo de trabalho;
6. Manter e potencializar as ações de parceria intersetoriais;
7. Manter as ações de matriciamento e participação nas redes articuladoras (rede AD,
supervisão de eixo, rede mista, rede da criança entre outras);
8. Manter a comunicação/relacionamento com o setor jurídico (Vara da infância, Promotoria
Pública e Defensoria Pública) e de aplicação de Medidas Socio-Educativa (Fundação Casa);
9. Manter a participação ativa dos Distritos de Saúde Sudoeste e Sul na organização de
fluxos e Organização do processo de trabalho do CAPS.
10. Manter o dispositivo clínico da Ambiência como espaço de acolhimento e avaliação dos
usuários com 04 profissionais por período;
11. Qualificar e ampliar as ofertas terapêuticas de acordo com as necessidades da população
que atendemos; nossa capacidade de RH e infraestrutura;
12. Manter os campos de estágios para residência médica do Hospital Ouro Verde, UNICAMP
e Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira;
13. Manter campo de estagio para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde
Mental da UNICAMP;
14. Manter campo de estágio para estudantes de psicologia da PUC e UNIP, desde que sejam
respeitados os acordos firmados entre as Instituições formadores e o serviço;
15. Investir nos espaços de educação permanente para a equipe no sentido de qualificar o
processo de trabalho;
16. Instalação do Programa de Gerenciamento de Medicamentos e Insumos (GEM) para
acompanhamento sistemático do uso de medicamentos e insumos de enfermagem;
17. Manter ações de campo com os redutores de danos da equipe do Consultório na Rua,
onde a incidência de adolescentes em USPA seja maior, sistematizando a pratica de acessar
aos usuários em situação de extrema vulnerabilidade em circulação de rua em pelo menos
01 campo de nosso território;
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18. Realizar 02 passeios no decorrer do ano (praia, e outro local de escolha dos usuários),
envolvendo usuários e familiares na organização dos mesmos.
19. Realizar eventos nas seguintes datas temáticas: Carnaval, Festa Junina, Dia das Crianças e
Festa de Natal;
20. Manter e qualificar as discussões clínicas dos casos, possibilitando que as ofertas
terapêuticas sejam voltadas a potencia do sujeito, a construção de autonomia e a
reabilitação psicossocial;
21. Buscar e locar imóvel compatível e adequado ao funcionamento do CAPS ij na região
Sudoeste;
22. Após locação do imóvel e complementação da equipe de estatutários do CAPS ij Sul,
realizar a mudança e divisão do serviço, sendo que, o CAPS ij Espaço Criativo passará a
atender somente o Distrito de Saúde Sudoeste;
23. Amplia o numero de UBS matriciadas (Santa Lucia, Capivari, DIC III e Aeroporto) do
Distrito de Saúde Sudoeste e manter ações realizadas no CS DIC I.
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SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS.
Identificação - Moradias
Nr. CNES – Unidades Distribuídas entre os CAPS
Nome – Serviços Residenciais Terapêuticos
Inaugurado – 1.991
Mantenedor – Convênio PMC/SSCF
Endereço – Sede - Rua Antônio Prado, 430, Campinas, São Paulo, 13040145
Telefone - (19) 3758-8667/ (19) 37582338
Gerente – Veridiana Marucio e Ana Carla Caetano Lefebvre
Acolhimento Noturno – vinculado ao Caps de Referência
Residências Terapêuticas –20 Moradias (total)
Equipe – 146 Profissionais
Vinculo Assistencial – Rede de Saúde Mental Campinas
Vinculo Administrativo - SSCF
Cobertura – Município de Campinas
Capacidade de Atendimento Contratado – 164 vagas
Capacidade de Atendimento Real – 143 vagas
Definição:
Serviço Residencial Terapêutico (SRT) ou moradia são casas localizadas nos bairros,
constituídas para responder às necessidades de moradia e cuidados às pessoas portadoras
de transtornos mentais egressas ou não de hospitais psiquiátricos que apresentam
dificuldade de reintegração familiar (vínculo empobrecido ou nenhum vínculo) e reinserção
social. Encontram-se entre os mecanismos substitutivos preconizados como necessários para
a viabilidade da reforma psiquiátrica, juntamente com recursos como Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), Centros de Convivências (CECOs), Oficinas de trabalho e o Programa “De
Volta para Casa”.
Descrição:
Em 1991 visando dar início ao processo da reforma psiquiátrica brasileira no
município de Campinas, o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira (SSCF) inaugurou o primeiro
SRT como dispositivo de cuidado que substitui as longas internações psiquiátricas
promovendo a reinserção na comunidade.
Dando continuidade ao projeto de implantação de moradias pelo município,
acreditando no seu potencial enquanto dispositivo de reabilitação psicossocial, até 2001 19
casas foram implantadas na região leste da cidade, devido à proximidade com a instituição,
totalizando 75 moradores inseridos.
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Com a aprovação da lei 10.216 que introduz os Serviços Residenciais Terapêuticos no
âmbito do SUS e com o reconhecimento desse dispositivo pelo Ministério da Saúde foram
montadas mais 12 moradias, também nas regiões norte e sul da cidade, após instalação de
CAPS III nesses distritos. Entre elas, destaca-se a abertura de uma nova modalidade de
residência terapêutica denominada de “moradia de alta complexidade”, enquanto projeto
piloto da equipe do Núcleo Clínico, de modo a permitir que 09 usuários, inteiramente
dependentes de cuidados clínicos, também pudessem se beneficiar dos avanços da Reforma
Psiquiátrica, antecipando-se à transferência de todos os demais para as Residências
Terapêuticas.
Devido ao grande número de moradores e moradias e também com o aumento das
atividades e da complexidade do trabalho dos CAPS, aos quais as moradias estavam
vinculadas, percebemos que os moradores, antes institucionalizados e hospitalizados,
exigiam muito mais suporte institucional e investimento em seus projetos terapêuticos, e
constatamos então que esse formato de trabalho não respondia à complexidade da
demanda.
Foram então destacados profissionais das equipes dos CAPS para constituir o que
veio a tornar-se a equipe dos Serviços Residenciais Terapêuticos do SSCF, destinada a
promover o cuidado desses moradores mais intensivamente. Essa equipe se reestruturou e
se concentrou em dois Polos (Sul e Leste) num total de 92 pacientes distribuídos em 23 casas
com 45 profissionais.
- 12 casas na sul, sendo que 02 possuem assistência 24h, com 53 pacientes.
- 11 casas na região leste com 39 pacientes.
Nesse mesmo ano, funcionavam ainda 02 alas de moradores dentro da instituição
acolhendo cerca de 60 pessoas: o Primavera e Casa Branca. Unidades acompanhadas pela
equipe do Núcleo Clínico, destinadas a promover cuidados clínicos e de reabilitação
psicossocial a uma população moradora de longa data, em sua maioria idosos, com baixa
autonomia e comorbidades clínicas associadas à doença mental.
Em 2004, vivenciados três anos de implantação da moradia de alta complexidade e
outras tantas experiências de moradias, a equipe fomentada pelo desejo de oferecer melhor
qualidade de vida aos moradores da ala Primavera, dedicou-se a perspectiva e a efetivação
do projeto de fechamento e transferência para comunidade dos moradores da referida ala.
Em janeiro de 2009, passados quatro anos da experiência da casa Primavera e dando
continuidade ao processo de desinstitucionalização, os últimos moradores do SSCF foram
transferidos da unidade de internação e moradores chamada Núcleo Clínico para uma
moradia extra-hospitalar assistida localizada no distrito de Sousas. A residência abrigou 21
pessoas e contou com assistência 24 horas por dia de uma equipe composta de
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enfermagem, monitor de moradia, auxiliar de higiene, copeira e roupeira, dada a
complexidade de cuidados que aquela população exigia.
Nesse momento a equipe do Núcleo Clínico acompanhava 75 moradores divididos
em seis moradias com assistência 24 horas e atendia 06 leitos clínicos. Para isso a equipe se
dividiu e deslocou 03 técnicos universitários (02 enfermeiros e 01 terapeuta ocupacional)
para acompanhar as moradias.
Em agosto desse mesmo ano, as equipes do Núcleo Clínico, Núcleo de Atenção à
Crise (NAC) e Núcleo de Atenção à Dependência Química (NADEQ) se uniram e passaram a
compor o Núcleo de Retaguarda (clínica e psiquiátrica). Com isso, as moradias e moradores
que a equipe do Núcleo Clínico acompanhava, assim como todo recurso humano unem-se à
equipe dos Serviços Residenciais Terapêuticos.
Essas duas equipes tinham a mesma missão, porém com modos de operar
diferentes, devido principalmente ao perfil dos moradores que acompanhavam e
complexidade de cuidados exigidos.
Considerando o grande número de moradores e funcionários e respeitando a história
de cada uma dessas equipes, naquele momento, a gestão foi composta por uma dupla:
gerente e co-gerente.
De 2009 a 2011 éramos uma única equipe (136 funcionários), dividida em três miniequipes, que cuidavam de 29 moradias distribuídas nos distritos leste e sul da cidade e do
projeto terapêutico individual de 163 moradores.
No ano de 2010 é oficializada a comissão de moradias, (espaço deliberativo,
composto por representantes dos CAPS, Núcleo de Retaguarda, SRTs, abrigo municipal e da
coordenação municipal de Saúde Mental), que tem a função de regular as vagas e discutir os
encaminhamentos segundo critérios construídos coletivamente por essa comissão. Vale
ressaltar que existe hoje uma lista de espera aguardando vaga em moradia com assistência
24 horas.
Em 2011 iniciou-se a discussão de separação da equipe em duas, com duas gerentes
respectivamente e hoje formamos uma grande equipe composta por 146 funcionários,
subdividida em 2 equipes com gestão específica, que acompanham 20 moradias e 143
moradores distribuídas nos distritos leste e sul do município.
A partir de 2012 com a portaria 3.090 (Dez/2011) que regulamenta os Serviços
Residenciais Terapêuticos em tipo l e tipo ll seguimos trabalhando no intuito de adequar
todas as moradias para fins de cadastramento e financiamento e portanto algumas
mudanças vêm sendo realizadas conforme segue:
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
* A moradia Vila Azul que era considerada como 3 moradias distintas (rua Joaquim Duarte
Barbosa, 314 frente, meio e fundos), por estarem no mesmo terreno, foram agrupadas e
cadastradas como uma moradia tipo l com 08 moradores, chamada ainda Vila Azul.
* A moradia da Aparecida Bastos (rua Vitório Moscardi, 33 fundos) deixa de ser uma moradia
individual e passa a compor com a casa Vitório Moscardi 33.
* A moradia da Maria Stela da Silva (rua Dos Expedicionários, 1335 – Sousas) é desativada e
ela muda-se para a moradia Santana lll (rua Júlia Conceição Alves, 161 – Sousas).
* A moradia da Maria de Lourdes Monteiro (rua Carlos Alberto Leal Magalhães, 95 fundos –
Sousas) é desativada e cadastrada junto a moradia da Helena (rua Carlos Alberto Leal
Magalhães, 95 – Sousas).
* Em 2013 a moradia casa nova fundos (rua Francisco Alves Feitosa, 109 fundos – Vila
Joaquim Inácio) foi desativada e o grupo passou a compor com a casa da frente (rua
Francisco Alves Feitosa, 109 – Vila Joaquim Inácio).
* Em 2013 o grupo que permaneceu no imóvel da casa grande após sua divisão, mudou-se
para casa expedicionários (rua Dos Expedicionários, 210 – Sousas) e o imóvel foi entregue.
* Em fevereiro de 2014 a moradia da Antônia Martins e Carlos Rodder (rua Dom Paulo de
Tarso Campos, 285 – Santa Odila) foi desativada, eles passaram a residir na Vila Azul e o
imóvel citado foi entregue.
Objetivo:
A própria estrutura psíquica e os anos de institucionalização que a maioria dos
moradores apresenta são causas de uma dificuldade e até incapacidade de lidar com certas
responsabilidades do cotidiano: a autonomia para a realização de determinadas tarefas e
atividades é muito relativa.
O eixo principal do nosso trabalho é o de resgatar o pragmatismo perdido, como a
orientação da higiene pessoal e autocuidado, manutenção da limpeza da casa, ajudar a
administrar os benefícios (LOAS e PVC), acompanhar em consultas e exames médicos,
auxiliar em compras, promover passeios, incentivar a participação em atividades e eventos
da comunidade, organizar festas de aniversário e datas comemorativas, por fim, organizar
atividades em geral. Lidamos, portanto, diretamente com o cotidiano de usuários para quem
cuidar da própria vida não é algo que se dá automaticamente. O processo de ressocialização
necessita de um aparato que refaça os frágeis laços dos antigos moradores do hospital
psiquiátrico, por tanto tempo afastados das necessidades objetivas do cotidiano. Para
viabilizar nosso trabalho, contamos com o suporte da instituição em espaços de reuniões de
equipe e mini-equipe, supervisões clínicas e institucionais e capacitação permanente.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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O processo é o da aprendizagem constante a partir de experiências que nos levam a
repensar essa clínica do “detalhe”, a relação dos moradores com o mundo e a reconstrução
disso a partir das particularidades de cada um.
Pacientes atendidos no ano
Nº total de beneficiários atendidos – 143 pacientes, 100% SUS, em 20 moradias sendo 06 na
região sul e 14 na região leste.
Vagas em aberto: 0
Atividades Desenvolvidas:
*Contato/Orientação
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Atendimento familiar
Atendimento individual (médico, TO, atendimento referência)
Atendimento em grupo
Rodas de conversa
A.T./Ações de reabilitação psicossocial
Atividades físicas/educação física
Grupo de música
Grupo de dança
Atividades diversas: festa junina, baile da primavera, marchinha de carnaval, viagens,
confraternização fim de ano
FUMEC / Hidroginástica
Atenção em situações de crise
Acompanhamento de SRT
Participação em eventos/atividades de outros equipamentos
Equipe:
• Reuniões mini equipe
• Reuniões equipe
• Supervisões clínicas (discussão casos clínicos compartilhados com outras equipes)
• Supervisões institucionais (processo de trabalho)
• Inicio de capacitação / oficina para a equipe com temática álcool/drogas
• Planejamento
• Espaço de formação: estágios e residência multiprofissional Unicamp
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Total de funcionários
Profissional
Equipe 1 Veridiana Equipe 2 Ana Carla Total
Moradias
12
08
20
Moradores
69
74
143
Psicólogo
02
00
02
Terapeuta
Ocupacional
00
01
01
Enfermeiro
03
04
07
Aux. Enfermagem
00
02
02
Tec. Enfermagem
24
22
46
Monitor
20
20
40
Aux. Moradia
18
15
33
Roupeira
02
02
04
Gerente
01
01
02
Assist. Admin.
01
01
02
Médico Clínico
01
01
02
Feristas
02(1 Mon.+1 Enf.)
Os mesmos
02
Empregadas
Domésticas
00
03
03
Total
74
72
146
Moradores com BPC (Benefício de Prestação Continuada) / aposentadorias: 142 (cento e
quarenta e dois)
Moradores com PVC (Programa de Volta para Casa): 114 (cento e quatorze)
Auxílio moradia: 14 (quatorze)
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01 Moradora não recebe nenhum tipo de beneficio – S. R.
Metas 2015:
•
•
•
•
•
Adequar todas as moradias segundo diretriz da Portaria 3.090 (dezembro/2011);
Dividir as moradias Casa Verde (atualmente com 11 moradores) e Primavera
(atualmente 14 moradores) e com isso cadastrar 3 SRTs tipo II e qualificar a
assistência prestada;
Remanejar os moradores que hoje encontram-se em casas não habilitadas (- 4
moradores) para SRTs já cadastradas e entregar os imóveis.
Implantação da Unidade de Cuidados no distrito leste (acompanhamento de 05 SRTs
tipo II de alta complexidade);
Descentralização dos SRTs atualmente situados no distrito sul e leste também para os
distritos norte , sudoeste e noroeste da cidade conforme descrito abaixo:
DISTRITO
CAPS
Definição
Moradores
Norte
Estação
Tipo I
08
Norte
Estação
Tipo II
10
Sudoeste
Novo Tempo
Tipo I
06
Sudoeste
Novo tempo
Tipo I
08
Tipo II
10
Sudoeste David Capistrano
•
Sul
Toninho
Tipo I
08
Sul
Toninho
Tipo II
10
Leste
Esperança
Tipo I
08
Leste
Esperança
Tipo I
06
Leste
Esperança
Tipo II
07
Noroeste
Integração
Tipo I
08
Noroeste
Integração
Tipo I 03 * compor com SRT já existente
Adequar o cuidado oferecido aos moradores de acordo com o aumento da
complexidade exigida devido ao envelhecimento natural, comorbidades clínicas e
comprometimentos físicos, o que implica em: adequações de espaço físico, RH e do
projeto terapêutico (remanejamentos internos/classificação de risco);
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
Retomar a Comissão de Moradias (comissão criada em 2005 com os objetivos de
discutir os casos e qualificar a avaliação do perfil das vagas ofertadas e dos usuários
que necessitam de inserção nos SRTs do município de Campinas) enquanto espaço
legítimo de discussão e deliberação, mantê-la operante e solicitar participação de
gestor que represente a PMC;
Co-responsabilizar a PMC pelos usuários que estão na lista de espera e pensar
estratégias para inserí-los em SRTs tipo II;
Encerrar os contratos com as empregadas domésticas, transformando essas vagas
em auxiliar de moradia.
Investir no processo de educação permanente e organizar espaços de capacitação.
Dar seguimento a capacitação da equipe de acolhimento a usuários de álcool e
outras drogas nos SRT's.
Manter e estreitar parcerias com outros equipamentos de saúde/saúde mental
(CAPS, CS).
Manter investimento em supervisões clínicas, institucionais e planejamentos.
Manter a assistência oferecida aos moradores em suas diferentes complexidades.
Manter as atividades oferecidas e se possível ampliar o número de participações dos
usuários.
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OFICINAS PROFISSIONALIZANTES E GERAÇÃO DE RENDA
Os PROGRAMAS DE INCLUSÃO SOCIAL PELO TRABALHO conforme as Portarias MS/GM nº
3088 de 23/12/2011 e Portarias MS/GM nº132 de 26/01/2012: são dispositivos utilizados
para propiciar o aprendizado, a produção, a habilitação para o trabalho, à formação
profissional e a geração de renda a usuários com transtornos mentais e/ou transtornos
decorrentes do uso/abuso de álcool, crack e outras drogas, viabilizando assim, a inclusão
social pelo trabalho.
Os Programas de Inclusão Social pelo Trabalho são regidos pelas diretrizes da Política
Nacional de Saúde Mental e Economia Solidária: inclusão social; acesso ao trabalho e à
renda sob a égide dos direitos humanos; incremento da autonomia e da emancipação do
usuário. Os Programas de Inclusão Social pelo Trabalho buscam contribuir para a reabilitação
psicossocial e econômica, por meio de inserção em oficinas de geração de trabalho e renda
ou em grupos associativos, associações, cooperativas, organizadas de forma coletiva e
participativa, formais ou informais.
As atividades das oficinas podem variar de acordo com as demandas e necessidades
terapêuticas dos usuários.
Núcleo de Oficinas e Trabalho - (NOT)
Identificação – NOT
Nr. CNES: 2079003
Nome: Núcleo de Oficinas de Trabalho
Inaugurado: 1.992
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br/
Endereço: Sede Rua Antônio Prado, 430 e demais locais em Campinas.
Telefone: (19) 3758-8600
Gerente: Cleusa Cayres.
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: 45 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura: Município de Campinas
Capacidade de Atendimento Contratado: 285 oficineiros
Capacidade de Atendimento Real: 300 oficineiros
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Descrição:
O Projeto NOT é fruto da parceria entre a Associação “Cornélia Vlieg” (que viabiliza a
aquisição dos equipamentos e materiais, o pagamento do Bolsa Oficina e a comercialização
dos produtos) e o SSCF (responsável pela alimentação, transporte e assistência prestada aos
usuários do projeto). O Projeto NOT foi criado para atender a demanda de portadores de
transtornos mentais que não conseguem espaço no mercado formal de trabalho. Oferece
para essa população atividades em oficinas específicas como formas alternativas de
trabalho. O projeto tem por objetivo a inclusão social e geração de renda para pessoas com
sofrimento psíquico e resgatar o processo de aprendizado em espaço continente que
possibilite a expressão da subjetividade e estimule as relações interpessoais e que ofereça
atividades diferenciadas com etapas de produção estabelecidas de maneira a respeitar a
potencialidade de cada usuário.
O NOT funciona como uma “cooperativa”, havendo a preocupação da equipe que o
gerencia em favorecer a participação democrática dos usuários em todas as etapas do
processo de trabalho, isto é, na produção, venda e processo de remuneração. O usuário
(sujeito) se identifica e se reconstrói com resultado de sua produção/trabalho. A produção é
de um sujeito (portanto produtivo) e que ao mesmo tempo, é estruturado por sua produção.
O encontro com o resultado dessa produção gera efeitos de reconhecimento deste sujeito
com sua história e com sua identidade. O atendimento prestado estende-se todas as regiões
de Campinas, nas seguintes proporções: leste 37%, sul 26% norte 14%, sudoeste 16%,
noroeste 7%, o trabalho é realizado em rede com os serviços de saúde mental, que identifica
nas regiões a demanda e encaminha para as oficinas. O processo de trabalho se dá nas
seguintes etapas:
* Acolhimento/Triagem: o usuário é encaminhado pelos serviços de saúde do município e
após conhecer o projeto opta por uma das Oficinas de Trabalho. No ano de 2014 foram
realizadas 289 triagens. Foram inseridos nas oficinas neste ano 220 pessoas. Ainda neste
ano, 205 usuários foram desligados do projeto, dos quais 37 foram inseridos no mercado de
trabalho. A procedencia dos participantes segundo local de tratamento é 31% de Caps III,
25% de Caps Ad e 44% de Centros de Saude.
* Programa de atenção e informação às famílias: contatos diários/reuniões mensais;
durante o ano de 2014 foram incluídas 22 novas famílias no programa de transferência de
renda, Renda Cidadã, total de vagas 76, 05 famílias encaminhadas para orientação jurídica,
13 encaminhamentos para BPC.
* Programa de Comercialização dos Produtos: visa organizar, qualificar e aprimorar a
relação do Armazém Oficinas com seus clientes, assim como planejar e profissionalizar as
ações voltadas para o marketing do projeto e dos produtos. A importância da venda desta
produção além de terapêutica é social, quando se transforma em geração de renda para o
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usuário, ampliando assim suas possibilidades de reinserção social. Entendemos, portanto
que a colocação dos produtos no mercado é uma das maneiras de inclusão da nossa
clientela. Durante o ano de 2014 mantivemos o funcionamento do ponto de comercialização
Armazém das Oficinas. Foi possível ainda viabilizar a participação em 05 feiras de grande
porte, sendo: 02 Gift Fair março e agosto de 2014, 02 Brazil Promotion, março em Campinas
e agosto em SP, Feira Mega Artesanal em SP em julho. Participamos de 04 feiras de Ecosol e
Saúde Mental em SP na Praça Mario Covas, e Feira no Simpósio Internacional de Saúde
Mental em Campinas. Foram mantidas as parcerias na venda dos produtos na loja da
Conexão Solidária na sede do Design Possível, na loja da Sustentabilidade no site do Banco
do Brasil. Foram realizados três grandes bazares no Espaço Armazem das Oficinas (dia das
mães, bazar primavera e de Natal) e 20 Feiras da rede de Ecosol de Campinas na Unicamp e
em praças, e 05 em espaços cedidos por empresas. As vendas nesses eventos representam
60% do total de vendas de produtos das oficinas de artesanato, viabilizando ainda atividades
de produção constante para os oficineiros.
* Avaliação do processo de trabalho e supervisão clínica: reuniões periódicas; reuniões de
equipe semanal e supervisão clínica e institucional quinzenais.
* Programa de Capacitação dos usuários para formação de empreendimentos solidários e
manutenção do processo de sustentabilidade com características terapêuticas e educativas.
No ano de 2014 foram realizados 10 cursos de capacitação em: jardinagem, em manuseio e
utilização de roçadeira, podas, mosaico, agricultura orgânica, bolos e confeitaria, vitral,
pintura em madeira, patchwork, papel artesanal, encadernação, cartonagem, pintura em
ceramica, papel mache, pintura em vidro. Assessoria em design para oficinas de artesanato;
a equipe participou de cursos e palestras de formação e capacitação profissional entre
outros, I Fórum Brasileiro de Direitos Humanos e Saúde Mental, organizado pela Associação
Brasileira de Saúde Mental – Abrasme-; Congresso "Portas Abertas: Do Hospital Psiquiátrico
Ao Território” . Técnicos e monitores acompanham as oficinas e são realizados grupos
operativos semanalmente discutindo questões referentes ao processo de trabalho, e uma
assembléia mensal junto aos usuários. As oficinas constituem-se em campo de estágio para
cursos diversos, colaborando assim na formação de profissionais.
Bolsa Oficina
Todos os usuários das oficinas recebem uma Bolsa- oficina; como resultado da
produção e venda dos produtos. O resultado das vendas é dividido entre os participantes da
oficina de acordo com a avaliação de desempenho de cada um. Essa avaliação é feita em
grupo pelo coordenador, monitor e grupo de usuários durante o mês, considerando-se
critérios como assiduidade, pontualidade, responsabilidade, iniciativa, criatividade, higiene
pessoal, relação com o grupo e desempenho na tarefa específica. As Oficinas se tornam
oportunidade de profissionalização, desenvolvimento econômico para os participantes e a
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auto-sustentabilidade para o projeto. O valor distribuído em bolsa oficina em 2014 foi de R$
R$ 661.367,99 (seiscentos e sessenta e um mil, trezentos e sessenta e oito reais).
Média mês por oficina em 2014
Oficina
Media mês
Agrícola
R$ 16.514,60
Costura
R$
Eventos
R$ 4.558,39
Gráfica
R$ 3.624,18
Ladrilho
R$ 1.618,29
674,08
Marcenaria R$ 3.380,77
Mosaico
R$ 2.275,33
Nutrição
R$ 7.118,25
Papel
R$ 1.108,17
Parceria
R$ 7.974,18
Serralheria
R$ 1.495,50
Velas
R$
Vitrais
Vitral
Plano
R$ 1.169,80
591,83
R$ 3.010,63
As Oficinas estão instaladas em espaços físicos distintos montados com os equipamentos
básicos necessários. São elas:
Oficina Gráfica – atualmente 18 usuários participam das atividades de confecção de
agendas, índices telefônicos, cadernos, blocos de anotações, revestidos c/ papel artesanal,
cartões de visita, convites em geral, embalagens e produtos personalizados. Durante o ano
de 2014 participaram de 12 atividades de lazer (Carnaval Unidos do Candinho, almoço em
Churrascaria, caminhadas pelo Bosque Jequitibás, cinema, festa dos aniversariantes do mês),
de feiras para exposição e venda de produtos. (Feiras de Economia Solidária, Gift Fair, Brazil
Promotion, Empresas, Universidades, Mega Bazar Armazém das Oficinas, etc). Recebeu
estagiários do curso técnico de enfermagem, 01 R2 da residência multiprofissional da
Unicamp durante todo o ano. Realizou manuseio de materiais para empresas privadas.
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Oficina de Papel Artesanal - atualmente 20 usuários participam da atividade de reciclagem
de papel e produção de papel artesanal, que é usado em grande parte pela oficina gráfica na
confecção de envelopes, cadernos, agendas, índices telefônicos, convites, etc.. e ainda,
produzem papel a partir da fibra da bananeira, que são transformados em objetos de
decoração. Durante o ano de 2014 participaram de 14 atividades de lazer (festas Junina,
Carnaval Unidos do Candinho, Natal, aniversariantes); de 5 feiras de grande porte e
exposições para vendas (GIFT Fair, Rede Estadual de ECOSOL e Saúde Mental, Brazil
Promotion, Mega Artesanal, Feiras de Economia Solidaria de Campinas na praça, ofereceram
01 curso da técnica de montagem de produção de papel a partir de fibra de bananeira para
comunidade e também um dia de atividades na oficina à profissionais do serviço, em
parceria com a CIPAT; participaram de encontros mensais do Fórum Gera Renda Campinas,
elaboração do programa de rádio - NOT: o trabalho reciclando vidas. A oficina recebeu
durante o ano 8 estagiários das áreas de técnico de enfermagem e enfermagem, 01 R2
residente multiprofissional Unicamp.
Oficina de Vitrais – participam da oficina 20 usuários que trabalham com vidros de desenhos
diferentes e cores padronizadas, e também vidros queimados em forno podendo diversificar
nas cores e sempre utilizando a técnica de vitral. Produzem peças diversas como: abajures,
lustres, porta velas, arandelas e luminárias. Durante o ano de 2014 participaram de 12
atividades de lazer, de 04 feiras de grande porte e feiras: Feira Economia Solidaria, e Feira de
Artesanato de Campinas, etc.; ofereceram 03 cursos da técnica de vitral para comunidade.
Participaram de 02 cursos de capacitação em Ecosol oferecidos pelo Fórum Gera Renda. A
oficina recebeu durante o ano 12 estagiários das áreas de técnico de enfermagem,
psicologia, terapia ocupacional.
Oficina de Mosaico – participam da atividade de montagem de mosaicos em pastilhas
diversas 18 usuários – a linha de montagem inclui tampos para mesas, aparadores e outros
objetos para decoração que podem ser feitos sob encomenda. Durante o ano de 2014
participaram com representantes de 10 encontros do Forum Gera Renda; de 12 atividades
de lazer (festas Junina, Carnaval Unidos do Candinho, Natal e aniversariantes), de 04 feiras
de grande porte e 12 exposições para vendas em em locais diversos; ofereceram cursos da
técnica de mosaico para comunidade. A oficina recebeu durante o ano 18 estagiários nas
areas de tecnico de enfermagem, psicologia e enfermagem. Recebeu tambem dois
reeducandos cumprindo penas alternativas, 02 voluntários que apoiaram nas atividades do
grupo.
Oficina de Marcenaria - participam da marcenaria 18 usuários que produzem artesanato em
madeira, com marchetaria em cipó e bambu (linha de cozinha, escritório, caixas, porta
retratos, etc); armários, bancadas e peças personalizadas para clientes. Durante o ano de
2013 participaram de 18 atividades de lazer (festas Junina no Candido, Carnaval Unidos do
Candinho, Natal, churrasco de fim de ano e aniversariantes), 8 feiras de grande porte e
exposições para vendas (Mega Artesanal, GIFT Fair, Rede Estadual de ECOSOL e Saúde
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Mental, Brazil Promotion, e de atividades sociais diversas (Fórum de Discussão da Rede
Álcool e Outras Drogas, Assembléia NOT, elaboração do programa de rádio - NOT: o
trabalho reciclando vidas, A oficina recebeu estagiários de cursos de técnico de enfermagem,
Enfermagem e Psicologia durante o ano.
Oficina de Serralheria – Dezoito oficineiros desenvolvem atividades de corte, dobra, lima,
lixa, solda, para montagem de peças de decoração, peças sob encomenda, portões, guardacorpos, corrimãos, e peças feitas nas oficinas de criatividade. Mantém parceria com as
oficinas de Mosaico, Marcenaria, Vitral Plano, Vitral Artesanal, Velas e Costura. O grupo
produziu cerca de 650 peças em 2014. A participação foi marcante em feiras como Mega
Artesanal, GIFT Fair, Rede Estadual de ECOSOL e Saúde Mental, Brazil Promotion, Villa das
Artes (Sousas), Feira de Economia Solidaria Campinas, Coopercamp, Makensie, dentre
outras. Encaminhou peças para o Premio Bispo do Rosário e foi classificado entre os
finalistas e comtemplado com menção honrosa.
Durante o ano de 2014 participou de 12 atividades de lazer e cultura (festas Junina, Carnaval
Unidos do Candinho, Aniversariantes, Amigo Secreto, Almoço de Natal).
Oficina de Velas - atende atualmente 08 oficineiros que confeccionam artesanalmente velas
decorativas para residências, estabelecimentos comerciais, abrangendo também a linha de
brindes corporativos.. Trabalha em parceria com a oficina de Serralheria. Participou de feiras
como Mega Artesanal, GIFT Fair, Rede Estadual de ECOSOL e Saúde Mental, Brazil
Promotion, Villa das Artes (Sousas), Feira de Economia Solidaria Campinas, Coopercamp,
Makenzie. Durante o ano de 2014 participou de 15 atividades de lazer e culturais (festas
Junina, Cinema, Carnaval Unidos do Candinho, Aniversariantes, Amigo Secreto, Almoço de
Natal).
Oficina Agrícola - participam da oficina 55 oficineiros que trabalham na produção de
hortaliças, verduras, legumes e também na prestação de serviços de limpeza de chácaras,
terrenos e manutenção de jardins, mediante contrato com clientes – atualmente dividem-se
em seis grupos, um cuida da horta e os demais desenvolvem atividades de jardinagem que
são realizadas na comunidade.
Durante o ano de 2014 realizaram a prestação de serviços de jardinagem diária em
condomínio da comunidade local; participaram com representantes de 12 encontros do
Fórum Gera Renda; de 14 atividades de lazer (festas Junina, Carnaval Unidos do Candinho,
Natal e aniversariantes). O grupo da horta orgânica ofereceu cursos da técnica de montagem
de horta orgânica em 03 serviços de saúde do município. Participaram de palestras de
Segurança no Trabalho. Foram capacitados em jardinagem e manuseio de roçadeiras e
plantio orgânico em estufa, por agrônomo voluntario. A produção de hortaliças foi
absorvida pelos Supermercados Kushi, Restaurante do Colégio Notre Dame, Serviços
Residenciais Terapêuticos, Centros de Convivência, Serviço de Alimentação do SSCF, Oficina
241
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
de Culinária e comunidade. A oficina recebeu durante o ano estagiário de técnico de
enfermagem.
Oficina de Culinária e Nutrição – participam desta atividade 20 oficineiros que produzem
refeições transportadas, doces, salgados, para a uma cantina administrada pela oficina. O
quadro de funcionários é de uma nutricionista e cinco monitores que acompanham e
orientam o grupo na realização das atividades. Durante o ano de 2014 o grupo forneceu
aprox. 72.000 refeições para clientes, alem de abastecer cantina e restaurante próprios.
Participaram de 12 atividades de lazer, (Festa Junina, Carnaval Unidos do Candinho, festas
de final de ano, almoço e comemoração de Natal e aniversariantes, passeio ao Campo dos
Sonhos em Socorro - SP, Semana Interna de Acidente de Trabalho - SIPAT). A oficina
ofereceu orientação e treinamento em higiene e manipulação de alimentos continuados e
um treinamento específico de Segurança Alimentar, Contaminação e Higiene. A
coordenação da oficina participou de reuniões mensais de equipe, planejamento do serviço,
supervisões institucionais e clínicas, Candido Escola, Conselho Diretor e assembléias do SSCF
e Associação Cornélia Vlieg, também realizou triagens de usuários, visitas institucionais, A
oficina recebeu visita de um grupo de nutricionistas da UNICAMP/Limeira para conhecer o
projeto e a rotina de trabalho. Durante o ano foram realizadas as adequações na área de
lavagem da cozinha e limpeza terminal em todas as dependências da oficina.
Oficina Culinária Eventos A Oficina oferece 20 vagas, estes recebem treinamento e
acompanhamento para a produção de pães, doces, bolos e salgados, organização e
montagem de eventos como coquetéis e coffee break’s, durante o ano, foram realizados
eventos para clientes particulares. coquetéis, kit festa, bolos confeitados, gerando uma
demanda de mais de 3000 salgados por mês. A partir de novembro de 2014 a oficina passou
a fornecer cerca de 180 refeições/dia, através de contrato de fornecimento. Ainda contamos
com o Café que está inserido na Loja do Armazém das Oficinas. Os oficineiros participaram
neste ano de atividades de recreação como o Bloco do Candinho, Festa junina no Cândido
Ferreira, amigo secreto no Bosque dos Jequitibás. A oficina vem utilizando o equipamento
para moldar salgados, visando agilizar a produção.
Ao longo do ano passaram pela oficina 12 estagiários nas áreas de Técnico de Enfermagem,
R2 da residência multiprofissional da Unicamp e psicologia Unip.
Oficina de Vitral Plano – 20 oficineiros participam das atividades do vitral plano e
confeccionam vitrais para portas, janelas, biombos, divisórias, tampo de mesas e peças
decorativas, como caixas, potes, números de casas, revestimento de potes entre outros.
Durante o ano de 2014 participaram de diversas atividades de lazer, cultural e física.Física:
Caminhadas matinais, ginástica harmônica, relaxamentos, dinâmicas de grupo. Cultural:
Palestras (sexualidade, higiene, alimentação, cuidados pessoais, saúde da mulher, auto
estima), cinema. Lazer: Piqueniques, cinema, aniversariantes do mês, almoço, festa de
natal. Participaram da Promoção da loja Armazem das Oficinas com entrega de panfletos e
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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propaganda para a vizinhança. A participação em feiras como Mega Artesanal, GIFT Fair,
Rede Estadual de ECOSOL e Saúde Mental, Brazil Promotion, dentre outras. Recebemos
estagiários da área de enfermagem de diversas escolas.
Oficina Ladrilho Hidráulico - A Oficina de Ladrilho Hidraulico iniciou em 2008 atividade de
montagem de ladrilhos artesanais. Esta oficina oferece atividades voltadas para a produção
de peças de ladrilho hidraulico. O ladrilho hidráulico é um material cimentíceo produzido de
forma artesanal, prensado, que pode ser utilizado para revestimento de calçadas, pisos ou
decoração. voltada para a área de construção, oferece 18 vagas. Os oficineiros do grupo
contam com o auxilio de um monitor. Esse ano recebeu a doação de uma betoneira e formas
para produção de pisos de calçada. As peças são encomendadas de acordo com a
necessidade do cliente, garantindo uma personalização e dedicação exclusiva. Sendo assim,
o grupo do ladrilho montou durante todo o ano de 2014 aproximadamente 18.000 peças.
Houve participação da oficina em atividades de lazer como: festa Junina, Carnaval Unidos do
Candinho, Natal, aniversariantes e churrasco de confraternização.
Oficina de Costura - atualmente 15 usuários participam de atividades artesanais de costura,
bordado, tecelagem e patchwork. Durante o ano de 2014 participaram da Conferencia
Municipal de Assistência Social, de 16 atividades de lazer e culturais (festas Junina, Carnaval
Unidos do Candinho, Natal e aniversariantes), de 5 feiras de grande porte e exposições para
vendas dos produtos. Participaram de 01 curso de formação em Economia Solidária e de
atividades sociais diversas (Assembléias, elaboração do programa de rádio - NOT: o trabalho
reciclando vidas, curso filmagem). A oficina recebeu durante o ano 02 estagiários da área de
técnico de enfermagem e 02 voluntários que ofereceram cursos de colares e costura.
Projeto de Parceria e Cotas - firmado entre a Associação Cornélia e empresas/instituições,
interessadas em oferecer vagas de trabalho no sentido de viabilizar a recolocação de
usuários no mercado formal de trabalho, sendo a supervisão dos usuários a cargo da equipe
do NOT, são realizados grupos semanais com os participantes. Atualmente 16 usuários estão
inseridos neste projeto, e o S. S. Dr. Cândido Ferreira oferece vagas no setor de higiene e no
Serviço de Alimentação e Nutrição. 10 oficineiros contratados pelo SSCF Lei de Cotas são
acompanhados regularmente pela equipe do NOT.
Recursos Humanos:
OFICINA
Admin
Função/ Cargo
ASSISTENTE ADMINISTR
AUXIL ADMINISTRATIVO
GERENTE NOT
TECN ENFERMAGEM II
243
Nº CARGA HORARIA
1
40
1
40
1
40
1
36
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Agricola - Not
CulinariaNutricao Not
Ladrilhos Not
Marcenaria
Not
Mosaico Not
Oficina de
Costura Not
Papel reciclado
Not
Serralheria Not
Velas Not
Vitrais Not
Vitral plano
Oficina Centro
Oficina centro
Armazém
oficinas
Oficina Centro
Culinária
Eventos
Oficina Centro
GRAFICA
Oficina Centro
TECNICO CONTABILIDADE
AUXIL ADMINISTRATIVO
JARDINEIRO MONITOR
TERAPEUTA OCUPACIONAL
TRAB AGRICOLA MONITO
COZINHEIRO
MONITOR COZINHEIRO
MONITOR COZINHEIRO
NUTRICIONISTA
MONITOR OFICINA II
PSICOLOGO
AUX MARCEN MONITOR
MARCENEIRO
PSICOLOGO
ASSISTENTE SOCIAL
MONITOR MOSAISTA OFI
MONITOR DE OFICINAS
TERAPEUTA OCUPACIONAL
CONFEC PAPEL MONITOR
TERAPEUTA OCUPACIONAL
AUXIL ADMINISTRATIVO
MONITOR SERRALHEIRO
PSICOLOGO
MONITOR serral
CONFECC VELA MONITOR
AUX ENFERMAGEM ADAPT
MONITOR OFICINA II
TERAPEUTA OCUPACIONAL
MONITOR OFICINA II
TERAPEUTA OCUPACIONAL
Ag Ap Serv Ger Higie
Supervisor de vendas
1
1
4
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
40
40
148
30
72
36
36
40
30
36
30
AFAST
36
30
30
36
36
30
36
30
40
36
36
36
36
AFAST
36
30
36
30
36
40
Auxil De Limpeza
1
MONITOR AUX COZINHEIRO 1
36
36
NUTRICIONISTA
MONITOR
ENFERMEIRO
36
36
30
244
1
1
1
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Objetivo
Promover a inclusão social pelo trabalho de portadores de transtorno mental, através
de atividades em oficinas de trabalho, propiciando autonomia, ampliação da renda familiar,
desenvolvimento de habilidades e capacidades produtivas, pautados nos princípios da
Economia Solidária e viabilizar o aumento da contratualidade social dessas pessoas.
Atender a necessidade de trabalho da população de baixa renda que apresenta quadros
de doença mental, vulnerabilidade e não tem oportunidade de inserção no mercado formal
de trabalho, ficando assim excluídas das oportunidades de convívio social e exercício da
cidadania.
Público Alvo
Adultos de baixa renda, na faixa etária de 18 a 70 anos, portadores de transtornos
mentais, com o quadro psiquiátrico compensado, e em acompanhamento nos serviços de
saúde de Campinas.
Período de realização
O funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 07:00 às 17:00 horas, com plantões
em feiras e eventos nos finais de semana. As refeições são fornecidas gratuitamente aos
usuários.
Resultados obtidos
O NOT é um instrumento de inclusão social pelo trabalho, onde as pessoas vivenciam
e constroem, de forma dialógica e democrática, novas práticas, pautadas no respeito ao
meio ambiente, na diversidade, no respeito mútuo e na solidariedade. Transformando
antigos estigmas e preconceitos sociais em novos territórios existenciais, fortalecendo um
modelo de sociedade mais justa e democrática. As oficinas são geradoras de atividades nas
áreas de artesanato, alimentação, agricultura orgânica, prestação de serviço e produção
cultural, onde se desenvolve um conjunto de habilidades e de aprendizado profissional,
ampliando suas possibilidades de convívio e interação social.
Em relação aos usuários: ampliação de sua rede social, construção de sua autonomia,
mudanças nas relações familiares, incorporação de regras sociais, participação nos processos
de trabalho, apropriação das técnicas de produção, valorização pessoal / profissional,
valorização enquanto sujeito (função social do trabalho / papel social do dinheiro) observamos ainda que cerca de 70% das pessoas atendidas reside com a família, porém
antes da inclusão no projeto não tinham nenhuma atividade produtiva. A importância do
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projeto é constatada na inclusão das pessoas no grupo familiar, que passa a contribuir
efetivamente na dinâmica do grupo com maior poder de troca, através da renda que
percebe (bolsa oficina) da sua participação nas oficinas. Na maioria dos casos a renda é
destinada a ajudar a família na manutenção da casa (alimentação e pagamento de contas
diversas).
Em relação ao contexto social: contribuição na mudança do imaginário social sobre a
¨loucura¨; contribuição na construção do exercício de cidadania plena, com reconhecimento
e legitimação da sociedade, que passa a respeitar a competência do cidadão trabalhador
(paciente) que revela outras habilidades que se contrapõem ao esvaziamento a que é
condenado quando diagnosticado como ¨louco¨.
Em relação as parcerias neste ano incentivamos a participação da equipe e dos
usuários na rede intersetorial participando dos fóruns da economia solidaria, na organização
de feiras de economia solidaria, nos grupos e encontros do Forum Gera Renda e Rede de
Saude Mental e Ecosol de SP, pela Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, no fórum
álcool e drogas, nas reuniões da luta antimanicomial de SP, na intersetorial da micro região
local, etc.
Nº total de beneficiários atendidos
300 vagas pacientes/dia. Media de ocupação anual 285 pacientes/dia
Outras Informações
Local de tratamento dos usuários na Rede de Saude de Campinas em 2014
NÚCLEO DE OFICINAS E TRABALHO
Serviços
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
CAPS Integração
3
3
3
2
3
3
4
4
4
4
2
2
CAPS Novo Tempo
8
8
7 10 12 13 16 15 14 14 13 13
CAPS Estação
23 23 23 24 24 23 19 19 20 20 20 18
CAPS Esperança
31 32 31 30 34 36 35 30 32 32 31 30
CAPS Toninho
24 23 19 20 18 20 19 18 19 19 17 17
CAPS David
8
5
5
5
4
4
6
5
5
5
4
4
CAPS Reviver
28 39 39 39 36 33 35 34 40 40 38 40
CAPS Independência
29 29 26 24 23 21 22 24 24 24 23 24
CAPS ad Antônio Orlando 19 13 14 12 10
9 10 11 12 12 12 11
CAPS Cevi
1
1
1
1
1
1
1
1
0
0
0
0
CAPS Espaço Criativo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Centros de Saúde
88 87 87 86 87 87 89 94 94 94 93 94
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Outros
Total
Meta
46 50 49 50 49 55 51 50 53 53 53 54
308 313 304 303 301 305 307 305 317 317 306 307
285 285 285 285 285 285 285 285 285 285 285 285
NUMERODE USUÁRIOS POR OFICINA MÊS 2014
Oficinas
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Culinária
23 23 23 21 19 18 17 18 17 17 18 18
Eventos
21 22 21 23 23 22 22 21 22 22 20 20
Vitrais
19 19 18 18 18 18 19 18 20 18 18 17
Gráfica
19 18 17 17 18 18 17 17 17 18 19 19
Papel Artesanal
20 20 21 20 20 21 20 19 22 23 19 19
Mosaico
21 23 23 23 23 24 25 25 24 24 24 24
Marcenaria
20 18 19 19 20 21 21 19 22 20 18 18
Costura
20 19 16 19 18 20 20 20 21 22 19 21
Serralheria
23 22 20 20 22 21 23 23 23 21 22 20
Agricola Horta
25 24 24 23 20 21 21 23 25 25 25 25
Grupo: Limpeza Ambiental 11 12 11 11 11 11 11 10
9
9 12 13
Grupo: Jardim I
4
7
8
6
6
4
4
4
4
5
5
5
Grupo: Jardim II
5
5
5
4
5
5
5
5
5
5
6
6
Grupo: Jardim III
7
8
7
9
8
7
7
7
8
7
6
6
Grupo: Jardim IV
5
5
5
4
5
5
5
5
5
7
5
4
Parceria
26 26 27 27 26 26 26 26 26 26 26 26
Vela Artesanal
11 10
9
8 10 10 10 10 11 12 10 10
Ladrilho
11 12
8 10
8 11 12 14 17 17 15 14
Vitral Pano
17 20 22 21 21 22 22 21 19 19 19 22
Total
308 313 304 303 301 305 307 305 317 317 306 307
Plano de Metas
* Manter a oferta para 300 vagas para essa população atividades em oficinas específicas
como formas alternativas de trabalho;
* Melhorar as condições dos equipamentos das oficinas;
* Desenvolver as potencialidades e ampliar o universo dos usuários e seus familiares através
de encontros mensais;
* Manter a realização de reuniões mensais por oficina com familiares, coordenador e
usuários;
* Oferecer espaços de interação entre familiares que enfrentam problemáticas semelhantes;
* Realizar acolhimento social e escuta através de encontros que possibilitem o levantamento
das expectativas e necessidades das famílias;
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* Manter atendimento individual aos familiares de todos os usuários diariamente e sempre
que necessário;
* Sistematizar encontros que facilitem a interação dos usuários com seus familiares;
* Ampliar a compreensão dos familiares sobre a doença mental, através da realização de
palestras temáticas;
* Promover a qualificação profissional dos usuários por meio da realização de atividades nas
oficinas que se tornam oportunidade de profissionalização, desenvolvimento econômico
para os participantes;
* Realizar grupos de reflexão acerca das questões relativas ao trabalho e renda, estimulando
e apoiando sua reabilitação psicossocial, considerando-se suas potencialidades e
experiências anteriores;
* Contribuir para o resgate de hábitos, normas e regras de socialização e cooperação
pertencentes ao mundo do trabalho;
* Estimular e viabilizar a participação em feiras e eventos para exposição e vendas dos
produtos e serviços das oficinas;
* Estimular a ampliação do protagonismo dos usuarios atraves de capacitação e maior
numero de representantes nos foruns de discussão nas redes de Ecosol.
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Casa das Oficinas
Identificação: Casa das Oficinas
Nr. CNES: 5549051
Nome: Casa das Oficinas
Inaugurado: Março 2005
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereços: Rua Domício Pacheco e Silva, 760 - Jd. Novo Campos Elíseos – CEP 13060-190
Campinas/SP
Telefones: 19 3229-8360/ 3269-8939
Gerente: Angelica Quartaroli Silva
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: não
Residências Terapêuticas: não
Equipe: 07 profissionais SSCF – 02 profissionais UNICA
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Noroeste
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito:
Capacidade de Atendimento Contratado: 65 usuários da Saúde Mental
Capacidade de Atendimento Real dentro do serviço: 65 usuários/dia
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2014
Descrição:
A Casa das Oficinas foi inaugurada em março de 2005, há quase 10 anos, na junção
dos grupos de inclusão social pelo trabalho e geração de renda dos Caps Integração e Centro
de Saúde Integração, com o apoio do Distrito de Saúde Noroeste. Estes grupos compunham
anteriormente as “oficinas unificadas”, onde outros grupos do município participavam com a
mesma proposta. Em 2007 o serviço passou a ter centro de custo próprio, CNES 5549051, e
reconhecimento municipal e federal. Em junho de 2012 a Casa das Oficinas passou a ser
administrada pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira em cogestão com a Prefeitura
Municipal de Campinas.
Endereço:
Rua Domício Pacheco e Silva, 760 – Jd. Novo Campos Elíseos – Campinas/ SP
Cep 13060-190 – Fones: (19) 3229-8360 / 3269-8939
Público Alvo:
249
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
A Casa das Oficinas compõe a rede de atenção à saúde mental do município de
Campinas e atende aos usuários residentes principalmente da região noroeste (97,5%
noroeste e 2,5% leste), devido à localização do serviço, e atende também às pessoas do
território que se encontram em situação de vulnerabilidade psicossocial, todos com idade
acima de 18 anos.
1º Acolhimento/ cadastro:
5ª feira das 13:30 às 16:30h – quinzenalmente
6ª feira das 8:30 às 11:30h - quinzenalmente
O usuário que apresenta demanda e interesse pelo serviço, precisa realizar por
agendamento prévio, um acolhimento com cadastro. O agendamento pode ser feito
pessoalmente ou por telefone. Conforme orientação da equipe, deve trazer um relatório do
profissional de referência, contendo informações pessoais, motivo do encaminhamento,
históricos da doença e da vida ocupacional e medicações em uso. Quando o usuário chega
por procura espontânea, ele traz a história da sua doença e vulnerabilidade por relato verbal
e, a medida que vai se vinculando no serviço, a equipe resgata seu histórico no serviço de
saúde de origem e junto à sua família. A inserção do usuário ocorre de acordo com a sua
escolha pela atividade, que se dá na maioria das vezes por afinidades e habilidades, e de
acordo com a disponibilidade da vaga.
Em 2014 o serviço realizou:
1. 51 acolhimentos novos, sendo 48 por encaminhamento e 3 por demanda espontânea;
2. 11 inclusões novas;
Horário de funcionamento do serviço: O serviço funciona de 2ª a 6ª feira, das 8:00 às 17:00
horas ininterruptamente.
Horário de funconamento das oficinas: Funciona de 2ª a 6ª feira das 8:00 às 16:00 horas,
com intervalo para almoço das 12:00 às 13:00 horas, mais 15 minutos para lanche nos
períodos da manhã e tarde. Os funcionários fazem rodízio no intervalo do almoço para
garantir a assistência aos usuários que permanecem no serviço.
Equipe:
Profissional
Carga horária
1 gestor
36h/sem
Oficina
Contrato
SSCF
250
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
1 terapeuta ocupacional
20h/sem
Culinária
SSCF
1 nutricionista
30h/sem
Culinária
SSCF
1 monitora de oficinas
36h/sem
Culinária
SSCF
1 terapeuta ocupacional
30h/sem
Transformação
SSCF
1 monitora de oficinas
36h/sem
Transformação
SSCF
1 terapeuta ocupacional
30h/sem
Harmonia
SSCF
2 auxiliares limpeza
44h/sem cada
Única
Modelo de funcionamento:
A Casa das Oficinas planeja e desenvolve suas atividades baseado nos princípios e
objetivos da Reabilitação Psicossocial, Economia Solidária e Cooperativismo Social.
OFICINAS
Harmonia:
Oferece 15 vagas na produção de giramundos, produtos em
crochê e bloquinhos de recados. É coordenada por uma T.O. –
SSCF (30h/sem).
Atendeu em média de janeiro a dezembro de 2014 a 8
usuários/ mês e gerou renda
mensal em torno de
R$350,00 ou R$44,00 na média por pessoa. O faturamento
bruto anual foi de R$ 5.224,00
Transformação:
Oferece 15 vagas na confecção de peças de mosaico como
mandalas, quadros, cabideiros, bandejas, números de casa, e
utiliza a técnica da decoupage em peças de mdf em geral. É
coordenada por uma T.O. – SSCF (30 h/sem).
Atendeu em média de janeiro a dezembro de 2014, a 10
usuários/mês e gerou renda mensal em torno de R$648,00, ou
R$64,00 na média por pessoa. O faturamento bruto anual foi
de R$7.777,15.
Grupo Bassoli:
Oferece 15 vagas na produção de peças decorativas e
utilitárias com mdf, utilizando pintura, decoupage e
patchwork embutido. O grupo foi constituído em outubro de
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2014 e funciona 1 vez por semana, por 4 horas, dentro do
condomínio Bassoli. Surgiu a partir da demanda para o
trabalho de moradores do condomínio, considerando a falta
de infra estrutura urbana daquela região e a alta
vulnerabilidade psicossocial dos moradores. É coordenado
por uma T.O. – SSCF (30 h/sem).
Atendeu em média de outubro a dezembro de 2014, a 11
usuários/mês. A primeira produção está em fase de
finalização para ser comercializada.
Sabor da Vida
(culinária):
Oferece 20 vagas e confecciona bolos, salgados, doces,
pães, coffee breaks, entre outros. Coordenada por 1
T.O. – SSCF (20 h/sem), 1 Nutric. – SSCF (30 h/sem) e 1
monitora – SSCF (36 h/sem).
Atendeu em média de janeiro a dezembro de 2014, a 16
usuários/mês e gerou renda mensal em torno de
R$5.565,00 ou R$348,00 por pessoa. O faturamento bruto
anual da oficina foi de R$71.160,00
Clube
dos
Sabores (pastel):
Produção e venda de pastéis no Complexo Hospitalar Ouro
Verde. Este trabalho é fruto de uma parceria de mais de 8
anos entre as oficinas de culinária da Casa das Oficinas e do
Ceco Tear das Artes. Funciona de 2ª a 6ª feira das 8h às 17h
com uma média de 12 oficineiros por dia. O Clube dos
Sabores conta com aproximadamente 30 oficineiros que se
rodiziam para o trabalho, sendo 17 da Casa das Oficinas e 13
do Tear das Artes. Semanalmente a monitora da Casa das
Oficinas acompanha a produção dos pastéis e faz orientações
gerais ao grupo no espaço do Tear. E mensalmente todo o
grupo de oficineiros e coordenadores, dos 2 serviços, se
encontram para a reunião mensal, onde se discute processos
de trabalho, relações interpessoais, regras, produtos, preços,
entre outros.
Casa das Oficinas: 1 T.O. 20h/s – 1 Nutr. 30h/s – 1 monitora
36 h/s.
Tear das Artes: 1 T.O. 30H/s – 1 Enf. 36h/s – 1 aux. enf.
36h/s.
Atendeu em média, de janeiro a dezembro de 2014, a 30
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usuários/mês e gerou renda mensal em torno de
R$10.000,00. O faturamento bruto anual do Clube dos
Sabores foi de R$140.000,00. O valor líquido é dividido
igualmente entre os dois serviços, que redividem o valor
entre os oficineiros de acordo com as horas trabalhadas de
cada um.
ATIVIDADES
Acolhimento
A equipe acolhe diariamente e cotidianamente os oficineiros inseridos, atendendo às
demandas apresentadas, através de escuta, orientação, encaminhamento, interlocução com
equipes de referência e serviços intersetoriais. Os profissionais de referência nas oficinas
(coordenador de oficina e monitor) fazem contatos e reuniões com as famílias e visitas
domiciliares mediante demanda apresentada.
É no cotidiano da oficina que a clínica do trabalho se dá, onde o profissional escuta,
orienta e maneja cada caso a partir da atividade que cada usuário desenvolve e nas relações
que vão se estabelecendo no dia a dia.
Registros
A equipe registra em prontuários os atendimentos e evoluções dos usuários, assim
como anexa seus documentos pessoais, exames médicos, laudos e prescrições. Também
registra os dados administrativos da oficina, como: entradas e saídas do caixa, estoque de
matéria prima e materiais prontos, custo dos produtos, agenda de feiras, agenda de
fornecedores, frequência diária dos usuários na oficina, registro dos acolhimentos, etc.
Educação Permanente
A equipe entende que a participação do gestor, trabalhador e usuário em reuniões,
fóruns e colegiados tem a intenção de compartilhar e alinhar conceitos, saberes e manejos;
elaborar e planejar projetos; estabelecer metas e avaliações do processo de trabalho;
discutir casos entre equipes; promover formação e aprimoramento de técnicas específicas
desenvolvidas nas oficinas, entre outros.
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REUNIÕES, FÓRUNS, SUPERVISÕES E
COLEGIADOS
REPRESENTAÇÃO
PERIODICIDADE
Reunião de equipe
Equipe completa
3h/semana
Supervisão clínica-institucional
Equipe completa
3h/mês
Reunião de Eixo – Saúde Mental
DSNO
Pelo
menos
trabalhador
Colegiado gestor SSCF
Gestor
4h/semana
Reunião de coord. Distrito Noroeste
Gestor
4h/semana
Fórum Economia Solidária São Paulo
Gestor + trabalhador
3h/mês
Fórum Gerarenda Campinas
Gestor + trab. + usuário
3h/mês
Rede Economia Solidária Campinas
Gestor + trab. + usuário
Mensal
Colegiado ampliado
Gestor + trabalhador
Conf. demanda
Reuniões extraordinárias
Gestor/ trabalhador
Conf. demanda
Conselho distrital
Gestor + trab. + usuário
Mensal
Assembleia de usuários e
funcionários
Todos
Mensal
1 3h/mês
No período de janeiro a dezembro de 2014 a equipe de trabalhadores e oficineiros
participou das atividades citadas acima e das seguintes capacitações:
•
Manual de higiene e boas práticas na cozinha – Mariana / Nutricionista;
•
Alimente-se bem /Pratos Natalinos – Sesi;
•
Alimentação Saudável e Agricultura Familiar – Ceasa Campinas;
•
Orientação sobre Associativismo e Cooperativismo – Instituto Integra/ Unisol Brasil
•
Congresso Internacional Saúde Mental “Franca e Franco Basaglia” – Campinas;
•
Administração financeira – Sesi;
•
Gestão de ambientes corporativos – Sesi
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Rodas e Remuneração
As oficinas de artesanato e culinária, assim como o Grupo do Bassoli e o Clube dos
Sabores, realizam semanalmente rodas de conversa para trabalhar questões do cotidiano,
como responsabilidade, iniciativa, autonomia, criatividade, cooperação, solidariedade,
relação interpessoal, relações grupais, técnicas específicas do trabalho, higiene pessoal,
responsabilização pelo tratamento, entre outras questões, de forma democrática e
autogestionária, ou seja, todas as questões são colocadas na roda, pensadas e decididas no
coletivo. O papel do coordenador de oficina nas rodas é de facilitar a participação dos
oficineiros, nas reflexões e tomadas de decisões.
Todos os usuários inseridos nas oficinas recebem uma bolsa oficina mensal como
resultado da produção e venda dos produtos. O resultado das vendas é dividido entre
os participantes da oficina de acordo com a frequência de cada um (horas trabalhadas
no mês).
Comercialização dos Produtos e Serviços
A comercialização dos produtos e serviços da Casa das Oficinas é uma das etapas do
processo de trabalho, a qual viabiliza a geração de renda aos oficineiros, baseado no
cooperativismo e na solidariedade. Para isso, as oficinas buscam atender às necessidades do
cliente, respeitando descrição e detalhes do pedido, prazos de entrega, acabamento e
qualidade, embalagem e preço justo. A propaganda através de folhetos, banners e redes
sociais e a exposição adequada dos produtos, com boa visibilidade e apresentação, são
essenciais para a finalização da venda.
Estabelecer e manter boas relações entre a Casa das Oficinas e outras lojas e clientes,
realizar feiras e eventos, assim como acompanhar as tendências do mercado, através de
cursos, inovação no design dos produtos são essenciais para a manutenção e ampliação das
vendas.
Em 2014, as oficinas de artesanato participaram das seguintes feiras:
- Feiras da Ecosol e Saúde Mental (outubro e dezembro) em São Paulo;
- Feira Solidária Unicamp (mensal) – Rede Solidária de Campinas;
- Bazar da Casa das Oficinas (bimestral);
- Comercialização solidária na loja Armazém das Oficinas e Cooperativa Mãos que Rezam;
- Feira mensal de artesanato e culinária na Empresa CI&T
E a oficina de culinária (Sabor da Vida) ofereceu os seguintes serviços:
- coffee break com periodicidade sazonal à empresa CI&T;
- coffee break semanal para reunião de coordenadores do Distrito de Saúde Noroeste;
- coffee break inauguração Creas Noroeste;
- venda de pastéis no Bazar da Casa das Oficinas;
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- venda de pastéis na barraca do Ouro Verde, em parceria com Ceco Tear das Artes ;
- venda de doces e salgados no Sarau do Ceco Toninha;
- venda de pastéis na Festa Julina do Cândido Ferreira;
- venda de pastéis na Festa Julina do Ceco Toninha;
- venda de bolos, doces e salgados por encomenda.
6. Campo de Estágios Supervisionados
CURSO/ DISCIPLINA
UNIVERSIDADE/
ESCOLA
ALUNOS
CARGA
HORÁRIA
POR ALUNO
5º ano Psicologia
organizacional do trabalho
Puc Campinas
2
8h/sem
março a nov/14
4º ano Terapia Ocupacional
em Saúde Mental
Puc Campinas
2
12h/sem
março a jun/13
4º ano Terapia Ocupacional
em Saúde Mental
Puc Campinas
3
12h/sem
agosto
a dez/14
Técnico enfermagem em
Saúde Mental
Campcare Campinas
37 / 5
grupos
15h
fev a abril/14
2º ano residência multiprof.
em saúde mental
Unicamp
1
8 h/sem
mar/14
a mar/15
Resultados obtidos:
- Diminuição da intensidade e duração das crises;
- Diminuição de queixas e sintomas;
- Mudança na relação com a medicação;
- Melhora da auto estima;
- Ganho de autonomia – os oficineiros desenvolvem mais autonomia nas atividades da vida
prática, como ir à bancos, farmácias, lojas, mercados, consultas e compras; participam mais
de feiras, passeios, etc; comunicam-se melhor; melhora nos cuidados pessoais (higiene e
vestuário);
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- Melhora da autonomia financeira – manutenção das despesas básicas da casa, como água,
luz, telefone, gás e alimentação; compra de bens móveis, eletrodomésticos, reforma de
imóvel, tratamento dentário, entre outros;
- Busca por novos aprendizados;
- Retorno à escola (Fumec);
- Interesse por retornar ao mercado de trabalho;
A inclusão social pelo trabalho e a geração de renda em saúde mental é um modelo
de cuidado que trabalha na perspectiva do usuário ter o direito de se organizar em
associações e grupos, promovendo direito ao trabalho e à cidadania.
Todas as oficinas se baseiam nos princípios da solidariedade, cooperativismo e
cidadania. Desenvolver aspectos como a autoconfiança e segurança favorecem a
participação efetiva do usuário nas decisões, permite que ele consiga mudar sua posição de
paciente para agente ativo, no qual pode contribuir nas etapas que envolvem o trabalho,
desde transformar algo em um produto até definir o preço e comercializá-lo.
Este movimento, de ir de encontro com o social, desperta uma comunicação e uma
relação para além da Casa das Oficinas, onde os usuários se relacionam melhor com a
comunidade e vice-versa.
Em 2014, a equipe da Casa das Oficinas teve como pauta principal a reconstrução e
pactuação dos processos de trabalho e das relações profissionais, devido a:
•
mudança de endereço, o que melhorou a ambiência e a integração entre os usuários,
melhorou também o acesso e a visibilidade do serviço para clientes e visitantes;
•
as oficinas de artesanato e culinária passaram a funcionar no mesmo endereço,
possibilitando melhora na integração da equipe e na divisão das escalas de trabalho;
•
uma profissional estatutária se desligou da Casa das Oficinas em março e retornou
para um serviço PMC. A equipe se dividiu nos cuidados com o grupo, mas avalia que
houve desassistência ao grupo de oficineiros por um período de até 4 meses, até a
reposição de uma profissional;
•
o serviço ainda não tem custeio de refeição para servir os oficineiros, o que ainda
inviabiliza a participação de alguns por período integral. E os oficineiros que
conseguem preparar suas refeições, o fazem com pouca qualidade e variedade;
•
as discussões e tensões vividas nas renovações do convênio entre PMC x SSCF,
mantêm descontentamentos e diminuição da motivação dos profissionais para o
trabalho;
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Parcerias em destaque:
-
Rede de Saúde do Município: parceira nos encaminhamentos e acompanhamentos
dos casos inseridos nas oficinas da Casa das Oficinas;
-
Distrito Saúde Noroeste: parceiro no planejamento e execução do projeto da Casa
das Oficinas;
-
Associação Cornélia Vlieg: parceira no respaldo jurídico e financeiro, através da
emissão de Nota Fiscal na venda dos produtos da Casa, no empréstimo da máquina
de cartão de débito, no uso do CNPJ para participar de editais;
-
CI&T: empresa multinacional da área da tecnologia da informação, apóia iniciativas
da saúde mental, através de compras periódicas de lanches para seus colaboradores,
e da oferta de espaço para comercialização nas festas temáticas da empresa;
-
Manserv: empresa no segmento de prestação de serviços, emprega pessoas em
sofrimento mental dentro da lei de responsalidade social. Em 2013 empregou um
usuário da Casa das Oficinas;
-
Ceco Tear das Artes: constitui o Clube dos Sabores em parceria com a oficina de
culinária da Casa das Oficinas, onde produz e comercializa pastéis no Complexo
Hospitalar Ouro Verde, gerando trabalho e renda para em torno de 30 usuários/ mês;
-
Ceco Toninha: oferece espaço de comercialização dos produtos da oficina de
culinária, como bolos, doces, sucos, salgados e pastéis, durante os eventos de Sarau;
-
Armazém das Oficinas: oferece espaço para exposição e comercialização do
artesanato da Casa das Oficinas;
-
Cooperativa Mãos que Rezam: oferece espaço para exposição e comercialização do
artesanato da Casa das Oficinas;
-
Cerâmica Jatobá: doação de pastilhas para a produção de peças decorativas e
utilitárias na oficina transformação.
-
Cemitério do Azulejo: doação de azulejos para a produção de mosaico na oficina
Transformação.
-
Ceasa/ Isa: doação de hortifrutis quinzenalmente utilizado no preparo de alimentos
para a geração de renda da oficina de culinária.
-
Marcenarias: pequenas marcenarias de Campinas e do território da Casa das
Oficinas fazem doação de retalhos de MDF para a produção de quadros e outros
produtos decorativos com mosaico.
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PLANO DE METAS PARA 2015
1. Atender a 65 usuários, número de vagas acordado com a Secretaria Municipal de
Saúde;
2. Continuar buscando a auto sustentabilidade das oficinas na compra e manutenção de
equipamentos permanentes e materiais de consumo;
3. Continuar a negociação da compra do trailler, para a venda de pastel, junto à
Prefeitura Municipal de Campinas, com recurso do prêmio da III Chamada de Seleção
de Projetos de Reabilitação Psicossocial: Trabalho, Cultura e Inclusão Social na Rede
de Atenção Psicossocial, disponível na Secretaria Municipal de Saúde de Campinas
desde março de 2013;
4. Potencializar a loja que funciona dentro da Casa das Oficinas e instalar um café
aberto ao público, visando divulgação e comercialização dos produtos;
5. Participar de feiras e eventos da economia solidária em Campinas, São Paulo e
demais localidades oportunas, como forma de comercialização e geração de renda
aos usuários do serviço;
6. Buscar cursos e capacitações nas áreas específicas de cada oficina, visando inovação
e aperfeiçoamento das técnicas, tornando oportunidade de profissionalização e
desenvolvimento econômico para os usuários;
7. Manter calendário de reuniões semanais, por oficina, entre usuários, monitor e
coordenador, para planejamento das atividades, reflexões acerca das questões
relativas ao trabalho e renda e das relações interpessoais;
8. Manter calendário das assembléias mensais entre todos os trabalhadores do serviço
(oficineiros, técnicos, monitores e gestor), visando também a ampliação deste espaço
para familiares e conselheiros locais de serviços próximos;
9. Contratar um monitor para a oficina de artesanato (Harmonia), entendendo que este
profissional faz rede de cuidado com o coordenador da oficina e também é
responsável pelo cotidiano do usuário na oficina, responsabiizando-se pelas
atividades e técnicas desenvolvidas;
10. Contratar um assistente administrativo, a fim de agilizar o trabalho administrativo e
auxiliar o gestor em: registros diversos em planilhas, controle de caixa, prestação de
contas, cotação de materiais e equipamentos, pedidos almoxarifado, atendimento
telefônico, abertura e fechamento do serviço, contato com clientes, entre outros;
11. Adequar a carga horária da Terapeuta Ocupacional que acompanha a oficina de
culinária, de 20 para 30 horas semanais;
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12. Manter espaços de acolhimento e orientações para familiares sempre que necessário;
13. Manter e fortalecer o trabalho em rede, através de discussões de casos, supervisões
de caso em rede, participação nas diversas reuniões da rede de saúde mental e
intersetorial;
14. Contribuir para o resgate de hábitos, normas e regras de socialização e cooperação do
mundo do trabalho;
15. Estimular a ampliação do protagonismo dos usuários através de capacitação e maior
número de representantes nos fóruns de discussão nas redes de saúde e economia
solidária;
16. Ampliar parceria com a Associação Cornélia Vlieg, viabilizando respaldo financeiro e
legal para as oficinas, como: abertura de conta bancária, emissão de notas fiscais na
venda de produtos, participação de editais públicos, oferta de máquina de cartão de
débito/crédito para os clientes, entre outros;
17. Manter parceria intersetorial (Secretarias de Trabalho e Renda, Assistência Social,
Educação e Cultura), na construção de projetos terapêuticos singulares;
18. Ofertar campo de estágio para cursos técnicos e de graduação das áreas afins;
19. Buscar meios legais para garantir o passe gratuito aos oficineiros;
20. Buscar novos parceiros na doação de matérias-prima para a produção das oficinas de
artesanato (mdf, cola, tinta, azulejos, tecidos, agulhas, espelhos, vidros, ;
21. Negociar o fornecimento de pelo menos 01 refeição (almoço) diária para os usuários
que participam das atividades da Casa das Oficinas por período integral;
22. Manter espaços de reuniões semanais e supervisões mensais para a equipe, como
oportunidade de cuidado, aprendizagem, troca, motivação;
23. Discutir internamente o matriciamento como um procedimento possível da Casa das
Oficinas;
24. Avaliar a viabilidade do Projeto Bassoli no território junto à instituição SSCF e ao
distrito de saúde noroeste;
25. Buscar meios para fazer a instalação de uma fachada com a identificação da Casa das
Oficinas, como estratégia para dar visibilidade ao serviço, principalmente para
clientes e visitas em geral.
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Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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CENTROS CULTURAIS, DE ENSINO E CONVIVÊNCIA.
Cecco Espaço das Vilas
Identificação: Centro de Convivência Espaço das Vilas
Nr. CNES: 2079003
Nome: Ceco Espaço das Vilas
Inaugurado: 2007
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br/
Endereço: Rua dos Potiguaras, s/n, Miguel V. Cury, Campinas - São Paulo.
Telefone: 3241-5404
Gerente: Bianca Vitullo Bedin
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: 08 Profissionais próprios
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Leste
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito: Distrito Leste
Capacidade de Atendimento Contratado: 78 usuários da Saúde Mental
Capacidade de Atendimento Real: 157 usuários/mês
Descrição:
O “Espaço das Vilas” foi inaugurado em 20 de outubro de 2007, fruto da parceria de
várias instituições que compõem a rede Intersetorial da Microrregião da Vila Costa e Silva. É
gerenciado pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira (SSCF) em cogestão com a Prefeitura
Municipal de Campinas. O prédio é da COHAB e, desde a década de 70 a gestão do prédio
era de responsabilidade da Associação de Moradores da Vila Miguel Vicente Cury, e sofreu
várias depredações inviabilizando seu uso pela comunidade. Devido a isto passou por uma
reforma com recursos da Ação Voluntária Medley, COHAB e da cogestão entre Secretaria
Municipal de Saúde e Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira. O Projeto ‘Convivência e Arte’
mudou de lugar e de dinâmica de funcionamento, tornando-se o “Centro de Convivência
Espaço das Vilas”.
Sua localização na região leste do município compõe uma rede de cuidados em saúde
atendendo também pacientes das seguintes unidades: CAPS III Esperança, CAPS AD Reviver,
CAPS I CEVI, Núcleo de Retaguarda, Serviço Residencial Terapêutico Leste e Sul, Consultório
na Rua, 08 Centros de Saúde da região leste, 05 da região noroeste, 06 da norte, 03 da
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
sudoeste, 03 Centros de Saúde da Sul, além de outros 04 municípios da região (Sumaré,
Paulínia, Louveira e Valinhos).
O Espaço das Vilas também faz rede com Ongs, Igrejas, Abrigos e Instituições
particulares, bem como com as Secretarias de Educação, Esporte, Cultura e Assistência
Social:
•
Educação: atividades semanais para professores, monitores e alunos da Creche D.
Julia, Escolas Estaduais CAP e Gustavo Marcondes; Parceria com a Fumec no Projeto:
Educação Ampliada ao Longo da Vida; encontros semestrais de todas as salas da
Fumec na unidade.
•
Esporte: estagiário dessa secretaria oferecendo assistência em 2 dias da semana;
organização da Copa da Inserção e Intercaps, além das atividades internas esportivas.
•
Assistência Social: apoio aos usuários e profissionais para abrigos e núcleos.
•
Cultura: exposição de quadros de usuários no MIS.
•
SESC: pelo terceiro ano consecutivo recebe a Copa da Inserção.
A equipe está comprometida com as Reuniões do Projeto Unidade Amiga do Idoso –
parceria com o C.S. Costa e Silva, Intersetoriais da Microrregião Leste IV; Fórum de Centros
de Convivência; Reuniões da saúde mental do distrito de saúde leste; Conselho Local,
Distrital e Municipal; Luta anti-manicomial de Campinas; Reuniões do Núcleo de Violência no
Distrito leste; Comissão de Esporte do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira.
Objetivo:
Promover coletivamente práticas de convivência alinhadas à promoção e prevenção
de saúde, capazes de operar no fortalecimento de vínculos nos territórios através de ações
intersetoriais.
Público Alvo:
As práticas são destinadas a toda a comunidade, abrangendo com isso diferentes
faixas etárias e realidades, com atenção especial às populações com vulnerabilidades
diversas.
Período de realização:
Funciona de segunda e quarta-feira, das 7h às 21h, de terça, quinta e sexta, das 7h às
20h e sábado das 14h às 16h. Possui grade fixa de atividades ao longo da semana, além das
que acontecem eventualmente.
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Resultados obtidos/ Meta realizada:
Nesse ano buscamos fortalecer nossas ações, dando continuidade a projetos
considerados importantes para os usuários e ao trabalho em rede.
Das 09 metas propostas para 2014, conseguimos cumprir 06. As metas conquistadas
foram:
1. Continuidade ao Projeto Unidade Amiga do Idoso - realizamos, pela terceira vez, a
semana intergeracional, fruto de tal Projeto e da parceria com o C.S. Costa e Silva;
2. Continuidade a mobilização da comunidade para cuidar da quadra e do parquinho
infantil localizados na área externa do prédio - a equipe deu continuidade à
mobilização, mas é uma meta que se mantém devido à dificuldade encontrada.
3. Qualificação da participação dos usuários nas atividades – os usuários passaram a ter
mais regularidade nas atividades;
4. Qualificar as ações de esporte na unidade – construímos uma parceria mais sólida
com a secretaria de esporte que nos disponibilizou uma estagiaria de Educação
Física;
5. Qualificar o aspecto educativo nas atividades – diversas das as atividades
contemplaram o educativo, tais como Projeto Ampliado ao Longo da Vida, Criando e
recriando, Feito a mão, Clube dos Saberes;
6. Aproximar a unidade da rede educacional – a parceria com a Fumec e as atividades
semanais com a Creche, trouxe uma convivência diária com a Educação;
As metas não conquistadas:
1. Qualificar a assistência à crianças e adolescentes – os membros novos da equipe
encontraram dificuldade em lidar com essa população;
2. Implementar o projeto do Edital do Ministério da Saúde – não foi possível a
implementação de tal projeto, pois a Secretaria de Saúde, apesar de já ter realizado
a compra dos instrumentos musicais e do vídeo game, não disponibilizou para uso.
Tais objetos encontram-se no almoxarifado da Secretaria.
3. Investir em novas formas de projeto: editais da saúde, cultura e esporte.
Cabe ressaltar que as metas são uma construção e, algumas ainda não foram
alcançadas na sua totalidade.
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Nº total de beneficiários atendidos:
159 pessoas/mês.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014
– Projetos Desenvolvidos
Teatro: Oficina de teatro nos meses de janeiro e fevereiro e teatro musical no mês de maio.
Música: Ensaio do grupo Retalho de Cetim, grupo de música e vivência musical (parceria
com a Fumec), aulas de violão e, Saraus mensais.
Cinema: sessão semanal de filmes do Cineco – infantil e adulto, filmes para facilitar a
discussão de temas pertinentes: conselho local de saúde, dia da mulher, semana Intergeracional.
Ateliê de Livre Expressão: argila, expressão artística, ateliê brincante, criando e recriando,
fazendo arte;
Artesanatos: feito a mão, arte e jogo, clube dos saberes
Oficinas: culinária; fotografia, maquiagem, desenho livre, construindo histórias, roda de
conversa, atividades livres, vídeo game;
Corpo e Saúde: Movimento Vital e Expressivo, Kung Fu, Capoeira, Futsal, Ping-pong,
Badmind, Bets, Alongamento, Caminhada, Lian Gong, atividades corporais, atletismo, zumba,
auto massagem, ballet, caminhada especial “semana intergeracional”, gincana;
Brinquedoteca: atividades semanais e livres na brinquedoteca da unidade.
Projeto de Esporte: torneio de futsal, ping pong, bets. Além das reuniões mensais do
coletivo do esporte, organização Copa da Inserção e do Intercaps.
Eventos/Passeios: promove interação diferenciada entre os usuários: Serviço de Saúde Dr.
Candido Ferreira (sede), Carnaval, Comemoração do Dia Internacional da Mulher, Dia da
Criança, Festa Junina, festa de aniversário da unidade, caça ao tesouro, eventos culturais
com apresentações circenses e musicais;
Educação: projeto em parceria com a Fumec “Educação Ampliada ao Longo da Vida”, aula de
alemão, acolhimento de estagiários e residentes.
Outras Informações:
Equipe:
264
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01 gerente – 36 horas;
01 psicólogo – 32 horas;
01 educador físico – 30 horas;
01 assistente administrativo – 40 horas;
01 monitor do Projeto Parceria – 36 horas;
01 monitor do Projeto Parceria – 40 horas,
01 vigia 36h,
02 auxiliares de limpeza 36h.
01 músico (24 horas), 01 psicólogo (20 horas), 02 terapeutas ocupacionais (24 e 30 horas,
respectivamente). Tais profissionais encontram-se no Espaço das Vilas devido ao fato das
unidades que eles trabalhavam não estarem mais sobre a gestão do SSCF.
Profissionais Parceiros:
Centro de Saúde Costa e Silva: 01 terapeuta ocupacional (1h), 01 agente comunitária (2h);
Profissionais Voluntários:
01 professor de capoeira (6h),
01 professor de kung fu (6h),
01 psicóloga (8h),
01 professora de ballet (4h).
Perfil dos Usuários:
Crianças (0 a 12 anos): 326
Adolescentes (de 12 a 18 anos): 69
Adultos (de 18 a 59 anos): 139
Idosos (acima de 60 anos): 61
Feminino: 326
Masculino: 269
265
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Plano de Metas para 2015:
1. Dar continuidade ao Projeto Unidade Amiga do Idoso;
2. Dar continuidade a mobilização da comunidade para cuidar da quadra e do
parquinho infantil localizados na área externa do prédio;
3. Qualificar a participação dos usuários nas atividades;
4. Qualificar a assistência à crianças e adolescentes;
5. Qualificar as ações de esporte na unidade;
6. Qualificar as ações da unidade na rede educacional;
7. Investir em novas formas de projeto: editais da saúde, cultura e esporte.
Relatório de atividades 2014
JANEIRO
Segunda -Feira
Aula Violão
Teatro
kung fu
Terça-Feira
Quinta-Feira
kung fu
Desenho livre
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Expressão artística
Ping Pong
Kung Fu
Kung Fu
Cineco
Quarta-Feira
Alongamento/Caminhada
Badminton
Movimento e dança
Sábado
Kung fu
FEVEREIRO
Segunda -Feira
Aula Violão
Teatro
kung fu
FUMEC
Terça-Feira
Lian Gong
Kung Fu
Cineco
FUMEC
Brinquedoteca
Capoeira
266
Quarta-Feira
Alongamento/Caminhada
Badminton
FUMEC
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Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Capoeira
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Sábado
Kung fu
MARÇO
Quarta-Feira
Segunda -Feira
kung fu
FUMEC
Brinquedoteca
Capoeira
Terça-Feira
Lian Gong
Kung Fu
Cineco
FUMEC
Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Sábado
Segunda -Feira
Terça-Feira
Quarta-Feira
Alongamento/Caminha
da
Badminton
FUMEC
Movimento e dança
Capoeira
Kung fu
ABRIL
kung fu
FUMEC
Brinquedoteca
Capoeira
Brinquedoteca
Fotografia
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
267
Alongamento/Caminha
da
Badminton
FUMEC
Capoeira
Atletismo
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Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Capoeira
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Zumba
Sábado
Segunda -Feira
Terça-Feira
Quarta-Feira
kung fu
FUMEC
Brinquedoteca
Capoeira
Fotografia
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
Alongamento/Caminha
da
Badminton
FUMEC
Capoeira
Atletismo
Kung fu
MAIO
Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Capoeira
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Zumba
Segunda -Feira
Capoeira
Fotografia
Desenho
Criando e Recriando
kung fu
FUMEC
Brinquedoteca
Terça-Feira
Quarta-Feira
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
Roda de conversa
Arte e Jogos
Alongamento/Caminha
da
Badminton
FUMEC
Capoeira
Sábado
Kung fu
JUNHO
268
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Atletismo
Fazendo Arte
Movimento vital
expressivo
Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Capoeira
Contando História
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Zumba
Feito a mão
Ateliê brincante
Sábado
Segunda -Feira
Capoeira
Fotografia
Desenho
Criando e Recriando
kung fu
Brinquedoteca
Terça-Feira
Lian Gong
Kung Fu
Roda de conversa
Arte e Jogos
Quarta-Feira
Alongamento/Caminha
da
Badminton
Capoeira
Atletismo
Fazendo Arte
Movimento vital
expressivo
Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
Violão
Contando História
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Ping Pong
Kung Fu
Zumba
Feito a mão
Ateliê brincante
Sábado
Segunda -Feira
Terça-Feira
Kung fu
JULHO
Kung Fu
AGOSTO:
269
Quarta-Feira
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Capoeira
Violão
Desenho
Criando e Recriando
kung fu
FUMEC/CinecoMaquiag
Brinquedoteca
Maquiagem/Auto cuidado
Culinária
Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Capoeira
Contando História
Brinquedoteca
Clube dos saberes
Futebol
Retalhos de Cetim
Grupo aberto de musica
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
Cineco
Criando e recriando
Sexta-Feira
Atividades corporais
Badminton
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Zumba
Ateliê brincante
Alongamento/Caminha
da
Badminton
FUMEC
Capoeira
Atletismo
Fazendo Arte
Violão
Sábado
Kung Fu
SETEMBRO
Segunda -Feira
Capoeira
Violão
Desenho
Criando e Recriando
kung fu
FUMEC/Cineco
Brinquedoteca
Terça-Feira
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
Cineco
Criando e recriando
Quarta-Feira
Alongamento/Caminha
da
Badminton
FUMEC
Capoeira
Atletismo
Fazendo Arte
Violão
Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Capoeira
Cineco
Sexta-Feira
Atividades corporais
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Ateliê brincante
Sábado
270
Kung Fu
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Clube dos saberes
Futebol
Retalhos de Cetim
Grupo aberto de musica
OUTUBRO
Segunda -Feira
Capoeira
Violão
Desenho
kung fu
Gravação CD
FUMEC/Cineco
Brinquedoteca
Quinta-Feira
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Capoeira
Cineco
Clube dos saberes
Futebol
Retalhos de Cetim
Grupo aberto de musica
Terça-Feira
Quarta-Feira
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
Cineco
Criando e recriando
Movimento vital
expressivo
Alongamento/Caminha
da
Badminton
FUMEC
Capoeira
Fazendo Arte
Violão
Sexta-Feira
Atividades corporais
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Ateliê brincante
Sábado
Terça-Feira
Quarta-Feira
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
Ballet
Alongamento/Caminha
da
Kung fu
NOVEMBRO
Segunda -Feira
Ballet
Capoeira
Violão
Desenho
271
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kung fu
FUMEC/Cineco
Brinquedoteca
Cineco
Criando e recriando
Movimento vital
expressivo
FUMEC
Capoeira
Violão
Gravação CD
Quinta-Feira
Sexta-Feira
Sábado
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Cineco
Clube dos saberes
Futebol
Retalhos de Cetim
Grupo aberto de musica
Atividades corporais
Ping Pong
Kung Fu
FUMEC
Ateliê brincante
Oficina de música
Kung fu
Segunda -Feira
Terça-Feira
Quarta-Feira
Ballet
Violão
Desenho
kung fu
FUMEC/Cineco
Lian Gong
Kung Fu
FUMEC
Cineco
Criando e recriando
Movimento vital
expressivo
Ballet
FUMEC
Violão
Gravação CD
Quinta-Feira
Sexta-Feira
Sábado
DEZEMBRO:
kung fu
Lian Gong
FUMEC
Cineco
Clube dos saberes
Futebol
Retalhos de Cetim
Grupo aberto de musica
Kung fu
Atividades corporais
Kung Fu
FUMEC
Ateliê brincante
Oficina de música
272
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EVENTOS NÃO REGULARES REALIZADOS NO CENTRO DE CONVIVENCIA ESPAÇO DAS VILAS
ATIVIDADES REALIZADAS EM 2014
JANEIRO
PROJETO DE FÉRIAS DIAS
07- Cineco
08- Culinária
09 – Pic Nic
10 - Futebol
14 - Cineco
15 – Vídeo Game
16 - Gincana
17 - Jogos
21 - Cineco
22 - Gincana
FEVEREIRO
07 -Matinê de carnaval
MARÇO
05 – Vídeo Game
07 - Dia da Mulher
14- Vídeo Game
21 - Torneio Futebol Inicio
ABRIL
24 -Passeio Exposição “Na ponta dos dedos”.
MAIO
16 - Intercaps
19 - Confraternização Capoeira
26 - Teatro Musical
JUNHO
273
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10 - Encontro Fumec
26 -Bets
30 - Caça ao Tesouro
JULHO
01- Argila
02 - Gincana
10 - Culinária
11 - Festa Julina
14 - Construindo histórias/ Culinária
21 – Aula de Alemão/ Culinária
25 - Quem sou eu?
28 - Maquiagem/ Auto Massagem
29 – Aula de Alemão
31 – Sarau
AGOSTO
13- Cinema sessão família
20 - Auto massagem
28 - Sarau
SETEMBRO
22-Abertura semana Intergeracional
23-Cineco Especial
25 -Cineco Especial/Sarau
26 -Caminhada Intergeracional
OUTUBRO
01 - Passeio Exposição no MIS
23 - Assembleia
30 - Sarau
NOVEMBRO
27 -Sarau
274
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DEZEMBRO
CALENDARIO DE FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE CONVIVENCIA ESPAÇO DAS VILAS 2014
JANEIRO
2 3 4 6 7 8 09 10 11 13 14 15 16 17 18 20 21 22 23 24 25 27 29 30 31
FEVEREIRO
1 3 4 5 6 7 8 10 11 12 13 14 15 17 18 19 20 21 22 24 25 26 27 28
MARÇO
1 5 6 7 8 10 11 12 13 14 15 17 18 19 20 21 22 24 25 26 27 28 29 31
ABRIL
1 2 3 4 5 7 8 9 10 11 12 14 15 16 17 22 23 24 25 26 28 29 30
MAIO
2 3 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 20 21 22 23 24 26 27 28 29 30 31
JUNHO
2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 16 17 18 20 21 23 24 25 26 27 28 30
JULHO
1 2 3 4 5 7 8 10 11 12 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 28 29 30 31
AGOSTO
1 2 4 5 6 7 8 9 11 12 13 14 15 16 18 19 20 21 22 23 25 26 27 28 29 30
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
SETEMBRO
1 2 3 4 5 6 08 09 10 11 12 13 15 16 17 18 19 20 22 23 24 25 26 27 29 30
OUTUBRO
1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 13 14 15 16 17 18 20 21 22 23 24 25 27 28 29 30 31
NOVEMBRO
1 2 4 5 6 7 8 9 11 12 13 14 16 18 19 21 22 23 25 26 27 28 29
DEZEMBRO
2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 16 17 18 19 20 21 23 26 27 30
NUMERO DE PARTICIPANTES QUE FREQUENTARAM O CENTRO DE CONVIVENCIA ESPAÇO DAS
VILAS EM 2.014 : 595
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Cecco Rosa dos Ventos
Identificação: Centro de Convivência Rosa dos Ventos
Nr. CNES: 2079003
Nome: Ceco Rosa dos Ventos
Inaugurado: 2004
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: http://cnes.datasus.gov.br/
Endereço: Rua da Abolição, 2965, Vila Joaquim Inácio, CEP 13045750, Campinas.
Telefone: 3276-8742
Coordenação: Juliana Maria Padovan Aleixo
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: 06 Profissionais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/Distrito de Saúde Sul
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito: Distrito Sul
Capacidade de Atendimento Contratado: 78 usuários da Saúde Mental
Capacidade de Atendimento Real: média de 233 usuários/mês
Descrição da Unidade:
O Centro de Convivência (Ceco) Rosa dos Ventos, Unidade gerenciada pelo Serviço de
Saúde Cândido Ferreira em cogestão com a Prefeitura Municipal de Campinas, inicia suas
atividades no ano de 2004 por uma iniciativa de profissionais do CAPS Sul em ampliar os
espaços de convivência e circulação dos usuários da saúde mental, buscando assim as
ampliações das ações de Reabilitação Psicossocial. Localiza-se na microrregião sul-leste II,
sendo retaguarda enquanto rede para 05 Centros de Saúde, 01 CAPS III, 01 CAPS ad, 01
CAPSi, CRAMI, APAE, Escolas da região, SRT, Casas de Repouso, Creche e Núcleos
Assistenciais. Contamos também com atividades compartilhadas junto à Universidade São
Francisco, com a ONG Ação Popular da Juventude e com a FUMEC.
O Centro de Convivência é um dispositivo que compõe a rede substitutiva de atenção
à saúde mental e que convida os usuários dos serviços de saúde e comunidade em geral a
vivência de laços sociais e afetivos. As práticas são destinadas a toda comunidade,
abrangendo com isso diferentes faixas etárias e realidades, com atenção especial a
populações com vulnerabilidades diversas. É um espaço aberto a quem quer que manifeste
o desejo por alguma prática, saber, troca e convivência.
Objetivo da Unidade:
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Promover a convivência de forma inclusiva aos usuários através de práticas que
favoreçam a ampliação de seu repertório de ações, trocas, aprendizado, favorecendo
experiências que promovam a inclusão, a grupalidade, a troca e o aprendizado, buscando
também desenvolver aspectos de cidadania, educação, cultura, arte, e lazer.
Seguindo assim, as diretrizes do SUS e a Promoção e Prevenção da Saúde.
Resultados Obtidos:
Nesse ano fortalecemos e qualificamos nossas ações, dando continuidade ao
processo iniciado a partir da mudança de nosso espaço físico, adequando o espaço às
demandas de nossas atividades e às necessidades dos usuários, garantindo maior
acessibilidade ao Ceco. A partir dos dados do faturamento mensal, indicadores mensais
enviados à Secretaria Municipal de Saúde, listas de presença dos grupos, estruturação do
acolhimento e cadastros realizados na unidade, observamos o aumento no número de
usuários frequentadores, aumento da oferta de oficinas e atividades, maior divulgação na
comunidade local sobre as atividades do Centro de Convivência, qualificação nos
encaminhamentos de outras unidades, aumento de atividades em parcerias com outras
unidades, como Centros de saúde, CAPS i, CAPS ad e CAPS III, qualificação na sistematização
de dados e fortalecimento das políticas públicas para Centros de Convivência, através da
participação da equipe e usuários em Fóruns municipais (Cecos, Gerarenda, CLS).
Nº total de beneficiários atendidos no Ano de 2014:
Média de 233 usuários/mês- dados obtidos através do Faturamento mensal, dos
indicadores mensais enviados à Secretaria Municipal de Saúde e listas de presenças de
grupos e atividades realizadas pelo Centro de Convivência.
Período de funcionamento:
O Ceco Rosa dos Ventos funciona de segunda à sexta feira, das 8hs às 17hs. Possui
grade fixa de atividades ao longo da semana, além das que acontecem eventualmente,
inclusive nos fins de semana.
RELATÓRIOS DE ATIVIDADES 2014 - Projetos Desenvolvidos
Com a sistematização do Planejamento junto ao Distrito Sul de Saúde e com o Serviço
de Saúde Dr. Cândido Ferreira, desenvolvemos e trabalhamos seis temas/ projetos:
01) Avaliação e análise de indicadores e banco de dados;
02) Fortalecimento e qualificação das atividades e grupos;
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03) Ceco Itinerante- atividades externas fortalecendo parcerias com a rede e outros serviços
do território;
04) Evento de comemoração 10 anos do Cecco Rosa dos Ventos;
05) Discussão de proposta de reformulação dos Centros de Convivência apresentada pela
área técnica de saúde mental de Campinas- Aréa técnica de Saúde Mental- Distrito de Saúde
Sul- SSCF
06) Avaliação de desempenho semestral dos trabalhadores e gestão.
Trabalhamos e estruturamos esses projetos através de reuniões de equipe semanais,
supervisões mensais e frequente acompanhamento dos parceiros citados- SMS e SSCF.
Sendo assim, desenvolvemos:
Atividades Educativas - Fumec: Foram oferecidas quatro salas de aula, de segunda à sexta,
contemplando quarenta usuários matriculados, de supletivo de 1ª à 4ª série para jovens e
adultos (sendo duas turmas pela manhã e duas à tarde). Nesse projeto há grande parceria
com o Serviço Residencial Terapêutico (SRT), CAPS Sul e comunidade geral.
Iniciamos neste ano o projeto “Educação ampliada ao longo da Vida”, projeto desenvolvido
em parceria com a Fumec, assegurando o acesso à alfabetização de usuários que não
poderiam estar no programa formal de EJA.
Atividades em Saúde: palestras sobre nutrição e cuidados preventivos com a saúde –
parceria com nutricionista do Centro de Saúde Santa Odila.
Dia da Beleza: parceria com o núcleo assistencial Romilha Maria, trazendo para o Ceco
profissionais cabeleireiros e manicures. Projeto que visa o trabalho com autocuidado,
imagem corporal e fortalecimento da autoestima.
Atividades Corporais: Dança do Ventre, Chi Kung, Yoga e Caminhada.
Neste ano, realizamos apresentações de dança em eventos comemorativos como: 10º
aniversário do Ceco, I Mostra de práticas de saúde do Distrito sul, tarde de talentos da 3ª
idade, 10 anos do grupo de artesanato do Centro de Saúde Esmeraldina, IV Mostra de
danças árabes, encerramento do ano do Núcleo assistencial Romilha Maria, salão paroquial
de nova sousas- onde realizamos nosso III Festival de dança em parceria com o Ceco Casa
dos Sonhos.
Oficinas de Artesanato: tear, tricô e crochê, customização, pintura em tecido, fuxico,
patcolagem, Papel machê, pintura em metal, vidros e madeira e chinelos decorados.
Oficinas Artísticas: Canto, música e Ateliê de Artes. Parceria com SRT e CAPS Sul.
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Oficinas para Crianças: Oficina Lúdica para Crianças e Contação de Estórias.
Oficinas para adolescentes: Grupo de passeio para adolescentes.
Projeto de Geração Informal de Renda: Desenvolvemos dois projetos neste ano. Oficina de
artesanato e patcolagem e oficina de luminárias em parceria com o CAPS ad independênciae
demais usuários do Ceco pensando as oficinas na lógica da Economia Solidária. Há presença
mensal de representantes da equipe do Ceco no Fórum municipal de geração de renda,
espaço onde se articula o fortalecimento da economia solidária e divulgação de feiras e
espaços possíveis para comercialização de produtos confeccionados nos serviços. A equipe
do Ceco também tem se organizado e garantido participação conjuntamente com usuários
em feiras e exposições articuladas por esse Fórum.
Formação: Projeto que promove o Ceco enquanto espaço de formação e qualificação.
Parcerias articuladas através do Cândido Escola com o curso de graduação de psicologia da
PUC Campinas e Universidade São Francisco, tendo o Ceco enquanto campo para esses
estágios. Contamos esse ano com a Residência Multiprofissional da Unicamp, sendo campo
de estágios para os R2.
Fortalecimento do Fórum Intersetorial: Projeto que visa potencializar ações na rede
intersetorial, através de eventos, discussões que promovam as articulações da rede.
Eventos/Passeios: Projetos que promovem junto aos parceiros da rede maior integração dos
serviços intersetoriais com a comunidade, através de confraternizações, comemorações e
passeios. Participamos do carnaval no Ceco e no Cândido, feiras da economia solidária, luta
antimanicomial, passeios à parques junto com outras unidades de saúde, exposições no MIS
e MAC Campinas e MAC São Paulo, festas juninas, expoflora, parque aquático entre outros.
Fórum Cecos: Fórum municipal, com representação da equipe do Ceco, buscando o
fortalecimento e legitimação das ações dos Cecos.
Reuniões de equipe: Espaço semanal, com supervisões mensais, onde trabalhamos o
processo de trabalho, qualificação, planejamento e capacitação para as ações no Ceco.
Conselho Local de Saúde: As reuniões aconteceram uma vez ao mês e contamos com
representação de gestão, trabalhador e usuário. Também compomos o conselho distrital e
participamos do conselho municipal de saúde.
Colegiado de Gestão SSCF/ Reunião de Coordenadores Distrito Sul: Representação da
gestão do Ceco nesses espaços de discussão e fortalecimento das políticas públicas.
Participação em Congressos, simpósios, encontros: Neste ano participamos do Congresso
Nacional de Saúde Mental, desenvolvido pela Abrasme em Manaus e da I mostra de saúde
do distrito sul.
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Planos e Metas 2015:
● Continuar oferecendo aos usuários dos serviços de saúde e à comunidade em geral,
atividades que promovam convivência, lazer, acesso à cultura, educação, artes, em
busca de promoção de qualidade de vida e saúde, inclusão e produção de
grupalidade, entendendo esta como um processo global e integrado;
● Trabalhar na perspectiva da intersetorialidade, buscando parceiros de diversas áreas
para uma melhor qualidade e maior abrangência das atividades oferecidas;
● Qualificar as atividades oferecidas de acordo com a demanda e capacidade da equipe
existente;
● Ampliar o acesso às atividades do Ceco, com a proposta das atividades itinerantes;
● Manter e qualificar o Acolhimento, o cadastro na unidade, dando continuidade ao
processo de sistematização dos dados e um melhor atendimento aos que chegam;
● Qualificar nosso Conselho Local existente em parceria com o CS Santa Odila;
● Manter e fortalecer o projeto de sustentabilidade/geração de renda na lógica da
Economia Solidária;
● Manter, fortalecer e qualificar as parcerias junto aos serviços da rede, ampliando
ações internas e externas ao Ceco;
● Manter, fortalecer e qualificar as discussões a respeito da reformulação dos Centros
de Convivência, segundo apontamento da área técnica da saúde mental;
● Dar continuidade ao processo de Supervisão Institucional e Planejamento;
● Manter o trabalho junto ao Fórum dos Cecos de Campinas, buscando legitimar esses
dispositivos na rede e articulando uma regulamentação junto ao Município e ao
Ministério;
● Estabelecer Plano de Ação junto ao fórum ampliado de planejamento do Ceco,
proporcionando a co-responsabilização entre os projetos e fortalecendo as parcerias
entre os serviços e unidades da região.
Informações Adicionais:
Equipe efetiva Centro de Convivência Rosa dos Ventos:
01 Auxiliar de Enfermagem (SSCF) – 36 horas;
01 Auxiliar de Higiene (SSCF) - 36 horas;
01 Assistente Administrativo (SSCF) – 40 horas
02 Psicólogas (SSCF) – 30 horas cada;
01 Gerente TO (SSCF) – 36 horas.
Equipe em caráter temporário- remanejamentos Ceco Norte e Atenção Básica
01 Terapeuta Ocupacional (Ceco Norte)- 30 horas
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01 Psicóloga (Atenção Básica)- 36hs
01 Psicóloga (Atenção Básica)- 24hs
FUMEC
01 Agente de apoio- 36hs
04 professoras- 20hs cada
Eventos/ Atividades realizados no ano de 2014
Calendário Mensal de Eventos/Atividades não regulares realizados em 2014:
FEVEREIRO:
Carnaval Cândido Ferreira- 22/02
Passeio em Pedreira-grupo Patcolagem- 24/02
Baile de Marchinhas-Grupo de música- 26/02
MARÇO:
Planejamento Ceco Rosa dos Ventos-Distrito Sul/SSCF- 11/03
Encontro de Idosos- SESC- 14/03
ABRIL:
Oficinas ovos de páscoa- 18,19/04
Mercado Persa-Festival de dança em São Paulo- Grupo de Dança- 13/04
90 Anos do SSCF- apresentação do grupo de música “Morada canto dos Ventos”- 24/04
MAIO:
Bazar dia das mães- grupo gerarenda- 03 e 04/05
Participação do grupo de Geração de Renda na Feira da Ecosol em SP-10/05
Eventos Luta Antimanicomial- 13, 14,15/05
Evento Luta Antimanicomial Uniararas-participação em mesa redonda-27/05
Passeio Parque Ecológico- 30/05
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JUNHO:
Reunião com Centros de Convivência de Belo Horizonte- 09/06
Grupo de passeio Parque das Águas- 25/06
Grupo de acolhimento/recepção Caps Sul
JULHO:
Festa Junina Ceco Rosa dos Ventos e SRT polo sul- 05/07
Festa junina SSCF- 17/07
Ida ao cinema com o grupo de crianças- 28/07
AGOSTO:
Apresentações grupo de dança do ventre: I Mostra de práticas educativas Distrito Sul-13/08;
III Mostra de danças árabes- 02/08
Passeio ao Masp- São Paulo- 05/08
SETEMBRO:
Participação Congresso Nacional de Saúde Mental- 04, 05, 06 e 07/09
Viagem Expolflora com CAPS sul, ad e SRT- 26/09
Viagem Praia Grande-01, 02, 03/09
Exposição de artes MIS-Seda- 16/09
OUTUBRO:
Palestra e exibição de documentário em parceria CS Santa Odila: “Alimentos que controlam
ansiedade”- 02/10
NOVEMBRO:
10 anos Ceco Rosa dos Ventos-27 /11.
Apresentação Grupo de dança do ventre-evento CS Esmeraldina- 24/11
III Festival de dança dos Cecos Rosa dos Ventos e Casa dos Sonhos- 06/11
DEZEMBRO:
Passeio Parque Aquático Wet' Wild- 02/12
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Calendário Mensal dos dias de funcionamento da unidade:
Janeiro: 2, 3, 6,7, 8, 9, 10, 13, 14,15, 16, 17, 20, 21,22, 23, 24, 27, 28, 29,30, 31.
Fevereiro: 3,4,5, 6, 7, 10,11,12, 13, 14, 17, 18,19,20,21, 24,25,26, 27, 28.
Março: 5, 6, 7, 10, 11, 12,13,14,17 18, 19, 20, 21, 24, 25, 26, 27, 28,31.
Abril: 1,2, 3, 4, 7, 8,9, 10, 11, 14, 15, 16, 17, 22, 23, 24, 25, 28, 29, 30.
Maio: 2,5,6, 7, 8, 9, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20,21, 22, 23, 26, 27, 28, 29, 30.
Junho: 2,3, 4, 5, 6, 9, 10,11, 12, 13, 16,17, 18, 20, 23, 24, 25, 26, 27, 30.
Julho: 1,2, 3, 4, 7, 8,9, 10, 11, 12, 14,15, 16, 17, 18, 21, 22, 23, 24, 25, 28, 29, 30, 31.
Agosto: 1, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26, 27, 28, 29.
Setembro: 1, 2,3, 4, 5, 8, 9, 10,11,12, 15, 16,17, 18, 19, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30.
Outubro: 1, 2, 3,6 ,7 ,8 ,9 ,10 ,13 ,14 ,15 ,16 ,17 ,20 ,21 ,22 ,23 ,24 ,27,28 ,29 ,30 ,31.
Novembro: 3, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 21, 24, 25, 26, 27, 28.
Dezembro: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 26, 29, 30.
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Atividades Regulares realizadas no Centro de Convivência em 2014:
Sex.
Artesanato
Em Madeira
Janeiro
Qui.
Qua.
Ter.
Seg.
Patcolagem Grupo de Música Reunião Equipe Geração de Renda
Chi Kung
Ateliê de Artes
Papel Machê
Patcolagem
Crochê
Ofic. Para Crianças
Fevereiro
Ter.
Seg.
Reunião Equipe Geração Renda
Sex.
Artesanato
Em madeira
Qui.
Qua.
Patcolagem
Grupo Música
Chi Kung
Dança do Ventre Yoga
Ateliê de Artes
Papel Machê
FUMEC manhã FUMEC manhã
FUMEC manhã FUMEC manhã
FUMEC tarde
FUMEC tarde
FUMEC tarde
FUMEC tarde
Sex.
Artesanato
madeira
Yoga
Quin.
em Patcolagem
Chi Kung
Dança Ventre
CULINÁRIA
Chinelos decorados
FUMEC manhã
FUMEC TARDE
FUMEC
manhã
FUMEC tarde
Qua.
Grupo Música
YOGA
Dança
do
ventre
Papel Machê
FUMEC manhã
FUMEC tarde
285
Terc.
Reunião
Equipe
Ateliê Artes
FUMEC
manhã
FUMEC tarde
Patcolagem
Oficina para crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Março
Seg.
Geração Renda
Patcolagem
Oficina
para
crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
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Sex.
Artesanato
madeira
Quin.
em Patcolagem
Chi Kung
Yoga
Chinelos decorados
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Dança Ventre
Culinária
FUMEC
manhã
FUMEC tarde
Sex.
Artesanato
Em madeira
Quin.
Patcolagem
Chi Kung
Yoga
Dança Ventre
FUMEC manhã
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Chinelos
decorados
FUMEC tarde
Culinária
Sex.
Artesanato em
madeira
Yoga
Chinelos
Decorados
FUMEC manhã
Quin.
Patcolagem
Chi Kung
Dança Ventre
FUMEC tarde
FUMEC tarde
Culinária
FUMEC manhã
Qua.
Grupo
de
Música
Yoga
Dança Ventre
Papel Machê
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Terc.
Reunião
Equipe
Abril
Seg.
Geração Renda
Ateliê Artes
Patcolagem
FUMEC
manhã
FUMEC tarde
Oficina
para
crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Qua.
Grupo
de
Música
Yoga
Dança Ventre
Papel Machê
FUMEC manhã
Terc.
Reunião
Equipe
Ateliê Artes
Patcolagem
FUMEC manhã
Oficina
para
Crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
FUMEC tarde
FUMEC tarde
Artesanato CS
Vila Ipê
Qua.
Grupo
de
Música
Yoga
Dança Ventre
Papel Machê
FUMEC manhã
Terc.
Reunião
Equipe
Ateliê Artes
FUMEC manhã
FUMEC tarde
FUMEC tarde
Artesanato Cs Caminhada
Vila Ipê
286
Maio
Seg.
Geração Renda
Junho
Seg.
Geração Renda
Patcolagem
Oficina
para
Crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Sex.
Artesanato
Yoga
Quin.
Patcolagem
Chi Kung
Dança Ventre
Qua.
Grupo
de
Música
Yoga
Papel Machê
Culinária
Geração
rendaluminárias
sex.
Artesanato em
madeira
Yoga
manhã/tarde
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Terc.
Reunião
Equipe
Ateliê Artes
Caminhada
de
Quin.
Patcolagem
Chi Kung
Dança Ventre
Qua.
Grupo
de
Música
Papel Machê
Terc.
Reunião
Equipe
Ateliê Artes
Culinária
FUMEC manhã
FUMEC manhã
FUMEC tarde
FUMEC manhã
FUMEC tarde
FUMEC tarde
Artesanato Vila Caminhada
Ipê
Geração
rendaluminárias
Julho
Seg.
Geração
Renda-tecidos
Patcolagem
Crochê
Ofic.
Para
Crianças
de
Agosto
Seg.
Geração
Renda-tecidos
Patcolagem
Crochê
Ofic.
Para
Crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
287
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Sex.
Artesanato em
madeira
Yoga
Manhã/tarde
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Sex.
Artesanato em
madeira
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Yoga
Manhã/tarde
Yoga- Cs São
Vicente
Quin.
Patcolagem
Chi Kung
Dança Ventre
Qua.
Grupo
Música
Geração
RendaLuminárias
Culinária
Papel Machê
FUMEC manhã
Crochê
FUMEC manhã
FUMEC tarde
FUMEC manhã
FUMEC tarde
FUMEC tarde
Caminhada
Artesanato Vila
Ipê
Ofic.
Para
Crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Quin.
Patcolagem
GR-Luminárias
Dança Ventre
Chi Kung
Culinária
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Terc.
de Reunião
Equipe
Ateliê Artes
Setembro
Seg.
Geração
Renda-tecidos
Patcolagem
Qua.
Grupo
Música
Terc.
de Reunião
Equipe
Ateliê Artes
Papel Machê
FUMEC manhã
FUMEC manhã FUMEC tarde
FUMEC tarde
Caminhada
Artesanato Vila Grupo
Ipê
adolescentes
288
Outubro
Seg.
Geração
Renda-tecidos
Patcolagem
Crochê
Ofic.
Para
Crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
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Sex.
Quin.
Artesanato em Patcolagem
madeira
Chi Kung
FUMEC manhã
Qua.
Grupo
Música
Terc.
de Reunião
Equipe
Dança Ventre
GR-Luminárias
FUMEC tarde
Yoga
culinária
manhã/tarde
Yoga Cs São FUMEC manhã
Vicente
FUMEC tarde
Papel Machê
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Ateliê Artes
Patcolagem
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Crochê
Ofic.
Para
Crianças
FUMEC manhã
Grupo
adolescentes
Artesanato Vila Caminhada
Ipê
289
Novembro
Seg.
Geração
Renda- tecidos
FUMEC tarde
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Sex.
Quin.
Artesanato em Patcolagem
madeira
GR-Luminárias
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Yoga
manhã/tarde
Yoga CS São
Vicente
Qua.
Grupo
Música
Terc.
de Reunião
Equipe
Dança Ventre
Culinária
Chi Kung
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Papel Machê
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Artesanato CS
Vila Ipê
290
Ateliê Artes
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Grupo
Adolescentes
Dezembro
Seg.
Geração
Renda-Tecidos
Patcolagem
Crochê
Ofic.
Para
Crianças
FUMEC manhã
FUMEC tarde
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Cecco Casa dos Sonhos
Identificação: Centro de Convivência Casa dos Sonhos
Nr. CNES: 2079003
Nome: Ceco Casa dos Sonhos
Inaugurado: 1.997
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço: Rua Arthur Teixeira de Camargo, nº 282, Sousas, Campinas.
Telefone: 19-32587322
Gerente: Gal Soares de Sordi.
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: Sim (até 21h30)
Residências Terapêuticas: Não (atendemos a 28 moradores do SRT)
Equipe: 11 Profissionais do SSCF e 14 de outras instituições.
Vinculo Assistencial: caracterizado pela PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
como uma” unidade pública, articulado às Redes De Atenção à Saúde, em especial à Rede de
Atenção Psicossocial, onde são oferecidos à população em geral espaços de sociabilidade,
produção e intervenção na cultura e na cidade. Os Centros de Convivência são estratégicos
para a inclusão social das pessoas com transtornos mentais e pessoas que fazem uso de
crack, álcool e outras drogas, através da construção de espaços de convívio e sustentação
das diferenças na comunidade e em variados espaços da cidade.”
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito: Distrito Leste (micro-região Sousas e Joaquim Egídio), mas também
atendemos a pessoas de outros distritos.
Capacidade de Atendimento Contratado: 78 usuários/dia
Capacidade de Atendimento Real: 98 usuários/dia
Descrição:
Inaugurado inicialmente com o nome de Centro Cultural Cândido/FUMEC no 2º
semestre de 1997, como fruto da parceria estabelecida entre este Serviço de Saúde Dr.
Cândido Ferreira e a Fundação Municipal de Educação Comunitária (FUMEC), vinculada à
Secretaria Municipal de Educação. Desde o início este serviço teve como finalidade propiciar
a convivência solidária, qualidade de vida e inserção social a usuários e não usuários da
saúde mental, assim como oferecer Educação para Jovens e Adultos, além de outras
atividades nos campos da cultura, educação, educação em saúde, lazer e exercício de
cidadania. Esta diversidade de oferta pode ser tipificada por meio de alguns exemplos, tais
como: Movimento Vital Expressivo, artesanatos, oficinas de expressão artística, capoeira,
música, massagem, entre outras. Este centro de convivência foi ampliado ao longo de 1998 e
1999, estendendo o número de beneficiados no supletivo de 1ª a 4ª séries, divididos em
cinco turmas. Em 2002 e 2003 teve novo aumento de vagas oferecidas ao abrir 03 salas de
aula noturnas, apesar do fechamento de uma sala de aula vespertina. Em julho de 2011
291
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fechou uma sala noturna e no primeiro semestre de 2012 fechou outra sala da FUMEC do
período noturno. Encerrou-se 2012 com 05 salas de aula: 03 salas pela manhã, 01 sala à
tarde e 01 sala à noite e em 2013 permaneceu com estes mesmos números, fechando em
dezembro três salas de aula, para abrir em 2014 um novo projeto da FUMEC intitulado
“Educação Ampliada ao Longo da Vida”. 2014: 01 sala de aula período manhã, 01 sala de
aula a noite e no segundo semestre abriu mais uma sala de aula a noite. 01 sala pela manhã
de “Educação Ampliada ao Longo da Vida”.
Em 2009 este serviço fez parceria com a Secretaria Municipal de Cidadania,
Assistência e Inclusão Social pelo Projeto de Centro de Convivência Intergeracional e
Inclusivo do S.U.A.S., por meio da Associação Cornélia M.E.V.H.Vlieg, recebendo recursos
para acrescentar ofertas de atividades de convivência. No ano de 2010 foi feita uma eleição
com a comunidade para alteração do nome do serviço, quando ficou decidido nomeá-lo de
Centro de Convivência Casa dos Sonhos. Desde o início, a gestão do espaço é feita
coletivamente, por meio de reuniões de equipe, Conselho Gestor com representações do
SSCF, FUMEC (professor e aluno), comunidade, Centro de Saúde de Sousas, Distrito de Saúde
Leste, Associação Cornélia M.E.V.H.Vlieg e voluntariado, como também com assembleias
semestrais. Em 2012 decide-se em finalizar o conselho gestor para passar a compor o
Conselho Local de saúde da UBS de Sousas, se concretizando em 2013. Em 2014
estabeleceu-se parceria com a ONG TABA, mediando oficinas na Casa dos Sonhos com
adolescentes da Escola Estadual Thomás Alves e do próprio serviço. Em 2013 a Casa dos
Sonhos ampliou representações externas no sentido de qualificar parcerias: Conselho
Municipal do Idoso, Conselho Municipal da Assistência Social participando de grupos de
trabalhos mensais, continuando em 2014. A Casa dos Sonhos viabilizou supervisões mensais
no próprio espaço para os coordenadores de Movimento Vital e Expressivo (MVE), em
parceria com o Centro de Saúde de Sousas.
As atividades são diversificadas e abertas à comunidade, tanto para as pessoas
participarem como para oferecê-las, a partir do encontro de interesse e da filosofia do
espaço. Viabilizam-se uma série de outros cursos e atividades voltadas para a população,
com a presença de usuários da saúde mental e de outras pessoas com situações de grande
vulnerabilidade: física, social, econômica ou familiar.
Projetos Desenvolvidos:
FUMEC: supletivo de 1ª à 4ª série para jovens e adultos, moradores de Campinas
sendo a maioria de Sousas , usuários da saúde mental, moradores das Residências
Terapêuticas, onde são oferecidas 03 salas de aula - educação formal: uma no período da
manhã, duas no período da noite. 01 sala de aula “Educação Ampliada Ao Longo da Vida” no
período da manhã.
Corpo e Saúde: dança do ventre, massagem, oficina de orientação nutricional,
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movimento vital expressivo (Sistema Rio Abierto), práticas corporais em grupo, meditação,
oficina de dança “Rosas de Aço”, grupo de autoestima, grupo “ corpo saudável”, yoga e aula
de alongamento.
Grupo de Subsistência: bazar, pizza, festas típicas.
Atividades de Arte: Laboratório de Desenho e Composição Gráfica, “fazer -Arte”
oferecido pela Educação Ampliada ao longo da Vida/FUMEC.
Oficinas de Socialização: Festas Típicas e Passeios, turismo, atividade de
confraternização, festival de dança, atividades intra-institucional e intersetorial.
Oficinas de trabalhos manuais: oficinas de fios, oficinas de decoupage, oficinas de
mosaico; corte e costura, costura em malha, “Convivência na Vila”(Vila Santana), Oficinas de
bonecas (Vila brandina), oficinas itinerantes pontuais: UPA Centro, Caps Reviver, Caps i
Carretel.
Oficinas Culturais e de Música: coral, roda de música, exposição de arte junto ao
Museu dos Encontros na arte.
Ensino de Línguas: aulas de Inglês para criança.
Espaços de Educação: roda sobre o sistema de saúde de Cuba, roda com familiares
do CECOIA sobre o uso abusivo de substâncias psicoativas, conversa sobre educação infantil.
Curso de mecânica básica.
Oficinas Externas na Rede Intersetorial: eventos na praça, participação em datas
comemorativas junto à comunidade, reuniões serviços da Rede intersetorial junto a famílias
vulneráveis.
Culinária: Educação Ampliada ao Longo da Vida/FUMEC.
Acompanhamento terapêutico e visitas domiciliares.
Capoeira: Grupo de Capoeira Berimbau de Ouro pela Associação Cornélia Vlieg.
Trabalho com adolescentes: reunião com beneficiários do programa Ação Jovem (em
parceria com Associação Cornélia Vlieg). palestras/rodas sobre uso abusivo de substâncias
psicoativas: externa no CECOIA, na Casa dos Sonhos com parceria com a TABA e a Escola
estadual Thomás Alves. Roda na escola sobre inserção do jovem no mercado de trabalho.
Objetivo:
293
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Ser um espaço capaz de acolher as singularidades de cada usuário da comunidade a
fim de propiciar convivência solidária entre os participantes e fortalecimento e crescimento
humano; por meio do conceito da clínica ampliada, garantir aos usuários de saúde mental a
participação em práticas que favoreçam seu crescimento enquanto sujeito de desejos;
fomentar opiniões, posicionamentos e escolhas buscando maior conscientização de cada
cidadão enquanto possível contribuinte para transformar a realidade mais próxima;
desenvolver aspectos de cidadania através de educação formal e não formal.
Público Alvo:
Comunidade em geral: crianças, jovens, adultos e idosos, moradores dos bairros
vizinhos (maioria), usuários e não usuários da rede de saúde mental de Campinas.
Período de realização:
Funciona de segunda à sexta feira, das 7h às 21h30 e sábado das 9h às 12h. Possui
grade fixa de atividades ao longo da semana, além das que acontecem eventualmente.
Resultados obtidos:
Tendo em vista os objetivos do serviço, é possível observar que a participação dos
usuários nas atividades propostas possibilita a construção de novas biografias ou ainda, o
resgate e a reconstrução de histórias perdidas. É possível notar uma melhora na qualidade
de vida dos usuários, na medida em que encontram outras possibilidades de expressão e
comunicação com o outro. A experiência e o convívio com a arte, a educação, capoeira,
movimento vital e expressivo, etc., possibilitam ao usuário uma reinvenção da vida, a
construção de novos laços e a possibilidade de estabelecer novas relações com o outro e
com o mundo à sua volta. Por meio do resgate da cidadania promovido pela constante
transformação coletiva do espaço, nascem novos laços afetivos, saberes são divididos e
pode-se conseguir coragem para experimentar o novo.
Ao longo do ano de 2014, mantivemos parcerias com outros serviços da saúde e com
a rede intersetorial, de maneira a fomentar a participação do público destes espaços junto
às atividades promovidas pelo Centro de Convivência Casa dos Sonhos como também o
inverso: abrir novas circulações para os usuários da Casa dos Sonhos. Tivemos em 2014
estreitamento com a saúde mental da UBS de Sousas e de Joaquim Egídio, recebendo muitos
encaminhamentos e promovendo discussões de caso com a equipe de saúde mental e saúde
da família.
Nº total de beneficiários atendidos: 98 pessoas/dia
Outras Informações:
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Equipe Centro de Convivência Casa dos Sonhos (via Saúde):Serviço de Saúde Dr. Cândido
Ferreira:
01 Gerente (36 horas);01 Monitor (36 horas);01 Monitor (20 horas - em parceria com o
Núcleo de Residências Terapêuticas);02 Auxiliares de Limpeza (36 horas);01 Assistente Social
(20 horas); 03 Psicólogas (30 horas); 02 Psicólogas (20 horas) - (profissionais ubs)
Parceria com a UBS Sousas:
02 Agentes de Saúde (02 horas);01 Educadora em Saúde (20 horas); 01 auxiliar de
enfermagem (01h).
Parceria com a Associação Cornélia:
01 Assistente Administrativa (40 horas),01 Assistente Social (30 horas),01 Assistente Social
(10 horas),
Parceria FUMEC – UEF Cândido Ferreira
03 Professoras (15h/aulas)
01 Agente de Apoio (36 horas)
01 vigia (30 horas) – GOCIL.
01 porteira (30h) – RCN.
Plano de Metas para 2015:
1 - Organizar e sustentar com a comunidade as agendas referentes comemorações, festas
culturais e excursões, assim como outros assuntos importantes do serviço, através de
assembléias e rede de comunicação comunitária.
2 – Sustentar novos intercâmbios de ações com outras instituições de forma a oferecer
atividades e receber atividades de outros serviços.
3 – Sustentar a participação do serviço em fóruns de construção de redes de cuidado e
reflexão de políticas públicas, tais como: Conselhos, Rede intersetorial, Grupos de Trabalho.
Calendário dos Eventos Regulares realizados no Centro de Convivência Casa dos Sonhos
Eventos não regulares realizados em 2014 no Centro de Convivência Casa dos Sonhos:
• Planejamento: 07/02/14
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
• Bazar: 31/03 e 01/04, 28 e 29/05; 08 e 09/09;13 e 14/11. Bazar permanente na Casa
em dezembro/14
• Comemorações dos aniversariantes: fevereiro, abril, junho, agosto, outubro,
novembro.
• Passeios: 18/03 Memorial da Inclusão; 10/04 Porto Feliz; 17/07 Zoológico de Itatiba;
15/10 Águas de Lindóia; 12/12 Praia Grande
• Atividades extras: 08/04 Liang Gong Praça Beira Rio; 09/04 MVE na Praça Beira Rio;
Exibição de filme na Casa com discussões: “Eu Maior” (Semana Humaniza SUS)
• Roda de Conversa com Nutricionista 12/03; 09/04; 03/09 e 15/10
• Oficina de Cup Cake e Oficina de Pastel de Belém: 30/04
• Assembléia Geral da Casa 10/02; 01/12
• Luta Antimanicomial: 07/04 na Praça Carlos Gomes (filme Os Intocáveis)
• Festa Junina: 02, 03 e 04/06 na Casa dos Sonhos
• Formatura do curso de direção ofensiva: 09/06/14 na Casa
• Curso de técnica de massagem em grupo: 16, 23, 22 e 29/07.
• Palestra sobre posturas de yoga: 20 e 27/08/14 na Casa
• Capacitação no SESC: 28/08/14 Ginástica Rítmica
• Roda de conversa com a FUMEC sobre respiração, circulação e articulações: 10/09,
08 e 22/10 e 12/11.
• Evento de homenagem aos trabalhadores, voluntários e colaboradores do Centros de
saúde de Sousas e Casa dos Sonhos ( evento realizado na UBS de Sousas).
•
Confraternização Fim de Ano na Casa: 25 e 26/11 e 01/12
•
III Festival de Dança do Ventre dos Centros de Convivência 06/11/14: apresentação
dos dois grupos de dança da Casa dos Sonhos “dança do ventre” e “Rosas de Aço”.
Evento em parceria com CECO Rosa dos Ventos.
•
Primeira Mostra de Trabalhos Artesanais da Casa: 10/11/14
•
Evento Desmeticalização: Apresentação do grupo de MVE na Praça em frente a
Catedral: 12/11/14
296
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•
Salas Temáticas com adolescentes (Pareceria com a TABA): 14/08/14
•
Comemoração dos aniversariantes do mês: bimestral
•
“Intervenção Artística” no PA Centro: 22/04/14
•
Cadastramento de Currículo para Jovens e adolescentes para ingresso no mercado
de trabalho (Empresa Pró Currículo) 19/07/14
Calendário dos dias de funcionamento do Centro de Convivência Casa dos Sonhos:
Janeiro
2 3 6 7 8 9 10 13 14 15 16 17 20 21 22 23 24 27 28 29 30 31
Fevereiro
3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28
Março
6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 31
Abril
1 2 3 4 7 8 9 10 11 14 15 16 17 22 23 24 25 28 29 30
Maio
5 6 7 8 9 12 13 14 15 16 19 20 21 22 23 26 27 28 29 30
Junho
2 3 4 5 6 9 10 11 12 13 16 17 18 23 24 25 26 27 30
Julho
1 2 3 4 7 8 10 11 14 15 16 17 18 21 22 23 24 25 28 29 30 31
Agosto
1 4 5 6 7 8 11 12 13 14 15 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29
Setembro
1 2 3 4 5 8 9 10 11 12 15 16 17 18 19 22 23 24 25 26 29 30
Outubro
1 2 3 6 7 8 9 10 13 14 15 16 17 20 21 22 23 24 27 28 29 30 31
297
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Novembro
3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 24 25 26 27 28
Dezembro
1 2 3 4 5 8 9 10 11 12 15 16 17 18 19 22 23 29 30
Programação das Atividades do Ano de 2014.
298
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Cecco Toninha
Identificação: Centro de Convivência e Cooperativa Toninha
CNES: 6271472
Nome: Centro de Convivência e Cooperativa Toninha
Inaugurado: 2º semestre de 2007 – Surge em 1999, trabalhando de forma itinerante. À
partir do 2º semestre de 2007 se fixa em espaço cedido pela Casa de Cultura Tainã e passa a
receber RH da Prefeitura / Secretaria de Saúde.
Mantenedor: Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria de Saúde / Serviço de Saúde Dr.
Cândido Ferreira (SSCF).
Endereço: Rua Inhambu, nº 645 – Bairro: Vila Padre Manoel da Nóbrega – CEP: 13060-280 –
Campinas/SP.
Telefone: 3229-5023
População da área de abrangência: 193.742 pessoas.
Endereço eletrônico: [email protected]
Gerente: Maria Luzia Dourado Bianchini
Acolhimento noturno: não
Residências Terapêuticas: não
Equipe: 01 gerente – 36h/semanais
Vínculo assistencial: Rede de saúde mental de Campinas / Distrito de Saúde Noroeste.
Vínculo administrativo: SSCF / Cobertura Distrito de Saúde Noroeste – município de
Campinas.
Capacidade de atendimento contratado: 80 usuários/mês (metas apontadas).
Capacidade real de atendimento: 150 usuários/mês; em função do número reduzido de RH
neste serviço.
Histórico:
Os CECCOs são serviços intersetoriais implantados preferencialmente em parques,
centros esportivos, centros comunitários, praças públicas, concebidos como espaços
alternativos de convivência aberto a todas as pessoas.
A história do CECCO Toninha nasce a partir da necessidade de ter um “lugar de
encontro” e planejamento para melhoria da comunidade da Vila Castelo Branco e seu
entorno. Dessa maneira, através das reuniões dos profissionais de saúde mental e
supervisores do distrito da região noroeste de Campinas, iniciou-se a ideia da formação de
um CECCO na Praça dos Trabalhadores. Essa praça apresenta uma geografia privilegiada,
pois está no meio de três bairros: Vila Castelo Branco, Vila Padre Manoel da Nóbrega e
Jardim Garcia, além de dispor de quadras de esporte, piscina e incluir a Casa de Cultura Tainã
e o grupo de terceira idade Reviver.
299
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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O CECCO Toninha nasce da parceria dos equipamentos e entidades da região como:
Casa de Cultura Tainã, Centro de Atenção Psicossocial (usuários e funcionários), Centro de
Saúde Integração (Psicologia e Terapia Ocupacional PUC Campinas e, posteriormente, com
terapeuta ocupacional do serviço), conselho local de saúde, grupo Reviver (terceira idade) e
PROGEN (Projeto Gente Nova), bem como das lideranças comunitárias. O nome escolhido do
Centro de Convivência foi em homenagem à Antônia Frutuosa Felisbino (Toninha), uma líder
comunitária já falecida, militante incansável dos movimentos populares da nossa região e
muito admirada pelos moradores. Um marco decisivo para a constituição e
instrumentalização do CECCO Toninha foi a partir do “Programa de Formação de Agentes de
Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania”, que ocorreu de agosto a dezembro de 1999, com
apoio do Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Themis de Porto Alegre,
que assessora o Programa de Formação de Agentes de Defesa dos Direitos Humanos e
Cidadania. No período de 1999 a 2006 desenvolvia suas atividades de forma itinerante, e a
partir do 2º semestre de 2007 passa a se fixar no espaço cedido pela Casa de Cultura Tainã,
permanecendo então até essa data.
O Centro de Convivência e Cooperativa Toninha está localizado no Distrito de Saúde
Noroeste, e é retaguarda enquanto rede de atenção psicossocial a 13 centros de saúde, um
CAPS III, um CAPS AD, um CAPS I EMEIs e CEMEIs da região.
Objetivo da unidade:
O Centro de Convivência e Cooperativa Toninha tem como objetivo promover o
encontro entre as pessoas, criando condições que favoreçam a inserção e a integração dos
indivíduos por meio de atividades coletivas, atividades artesanais, culturais, corporais e
educacionais. É um serviço de caráter inclusivo, intergeracional e intersetorial.
Público alvo:
As atividades ofertadas são destinadas a toda comunidade, procurando atingir as
diferentes faixas etárias e realidades, dando maior ênfase à população com vulnerabilidades
diversas.
Período de funcionamento:
O Centro de Convivência e Cooperativa Toninha funciona de segunda a sexta-feira,
das 08 às 17h. Possui grade fixa de atividades durante toda semana e também realiza
atividades eventuais.
Projetos desenvolvidos em 2014:
300
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1. Oficina Ambiental
2. Dança Circular
3. Oficina de Mosaico
4. Oficina de Fuxico
5. Grupo Bem Estar e algo mais...
6. Oficina de Teatro
7. Movimento Vital Expressivo
8. Oficina de Inglês
9. Grupo de Leitura
10. Oficina de Argila
11. Cinema
12. Oficina de Bordado
13. Letramento Digital
14. Blog
15. Oficina de Relaxamento
16. Oficina de Pintura em Tela
17. Oficina de Reutilização de Materiais
18. Oficinas Tardes lúdicas
19. Oficina de Meia de Seda
20. Oficina de Pintura em Tecido
21. Oficina de Decopagem
22. Oficina de Lian Gong
23. Oficinas Itinerantes e Expedições Culturais
24. Oficina de Rádio on line
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25. Projeto Skate
26. Oficina de Convivência Produtiva
27. Projeto de Educação Ampliada ao Longo da Vida
28. Oficina de Preparação de Eventos
29. Oficina 4 Elementos
30. Oficina de Contação de Histórias
31. Oficina de Fotografia
32. Saraus
33. Festas de Confraternização
34. Passeios
35. Aula de Violão
36. Eventos: passeios ao Parque Luciano do Vale , Parque das Águas, Instituto
Agronômico de Campinas, Serviço de Saúde Dr.Cândido Ferreira, Bailes de carnaval e
com o cantor Ted Love, Festa Junina, Visitas ao MIS e ao MAC, festa de comemoração
dos 15 anos do Cecco Toninha e Bingos.
37. Participação no jornal Conexão Jovem, com matérias sobre os eventos realizados
pelo CECCO.
Outras atividades realizadas:
Realização da “Chegada”, que consiste em fazer o acolhimento de quem vem ao
serviço pela primeira vez, apresentar o serviço, a equipe e suas atividades, com
preenchimento de um instrumento padronizado;
Escuta qualificada a demandas específicas dos usuários;
Eventos e festas temáticas que serão discriminadas no tópico: Eventos e atividades
não regulares;
Visita domiciliar e discussão de casos com outras equipes, de acordo com a
necessidade do projeto terapêutico;
Grupo Educativo. É uma modalidade de atuação que consta na FPO – SIA/SUS,
envolvendo ações grupais de orientação, planejamento e execução de atividades
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diversas. Ex: preparação de passeios, dos espaços para o desenvolvimento de oficinas
e/ou projetos/eventos.
Reunião de equipe semanal, que tem como objetivo planejar e avaliar as atividades
em andamento, discussão de casos, e outras questões relacionadas ao serviço e
equipe;
Participação em reuniões:
Reunião de equipe – semanal (terça-feira, período da tarde);
Colegiado de gestores SSCF – semanal (segunda-feira, período da manhã);
Colegiado de gestores do DSNO – semanal (quarta-feira, período da manhã);
Fórum dos CECOS – mensal;
Supervisão da rede de Saúde Mental – mensal;
Reunião do Conselho Distrital de Saúde do DSNO;
Supervisão institucional – mensal;
Reuniões intersetoriais;
Assembleia geral (usuários e trabalhadores)/mensal.
Outras informações:
Equipe:
•
01 gerente – 36h/semanais
•
01 T.O. – 24h/semanais
•
01 zelador – 40h/semanais – Contrato Única (PMC)
•
01 monitor – 36h/semanais
•
01 ator - 30h/semanais
Profissionais parceiros:
• Centro de Saúde Ipaussurama: 01 agente de saúde – 02h/semanais;
•
Centro de Saúde Integração: 02 agentes de saúde – 06h/semanais;
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•
CAPS Integração:03psicólogos–08h/semanais;01 T.O. - 03h/semanais;
•
PUC Campinas: 01 auxiliar de enfermagem – 04h/semanais;
02 estagiários de Nutrição – 03h/semanais;
04 estagiários de Fisioterapia – 04h/semanais;
Universidade São Francisco – 01 estagiário psicologo 04h/s
Residência Multiprofissional UNICAMP – 02 psicologas 04h/s
UNIP – 10 estagiários psicologia – 03hs/ por cada oficina em dupla.
• Voluntariado: já formalizado, passamos a utilizar o Termo de Adesão para Prestador
de Serviço Voluntário do SSCF. Tivemos ao longo do ano de 2014 04 voluntários
inseridos em atividades até meados de junho/2014, no momento não temos nenhum
voluntário.
•
Casa das Oficinas: 01 monitor – 04h/semanais.
Parcerias intersetoriais: (exceto os da saúde, já citados anteriormente)
• Casa de Cultura Tainã: Hospeda o CECCO nas suas instalações, mobilizando não só o
espaço administrativo, como também os demais ambientes para o desenvolvimento
das atividades; participação eventual nas atividades de acordo com o caráter das
mesmas;
Secretaria de Assistência Social– Coordenadoria do Idoso: com motorista e transporte 2
vezes por semana.
Relatório de atividades 2014: Projetos desenvolvidos:
A partir do planejamento realizado em dezembro/13 em conjunto com alguns parceiros,
desenvolvemos os seguintes projetos:
− Estruturação das atividades – avaliação das oficinas existentes e propostas de novas
atividades.
− CECCO Itinerante – atividades externas e fortalecimento das parcerias,
− Atividades culturais em parceria com a Casa de Cultura Tainã.
− Implementação de estratégias de controle social.
− Iniciar participação no conselho local do C.S Integração e Conselho Distrital de Saúde.
− Todos esses projetos foram trabalhados e estruturados nas reuniões de equipe
semanais e supervisões mensais.
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Projetos desenvolvidos:
− Atividades Educativas: inicio do projeto educação ampliada ao longo da vida –
FUMEC- as atividades ocorrem de segunda às sextas feiras das 13̣:30 às 16:00hs.
− Grupo Bem Estar e algo mais – projeto que acontece em parceria com os estágios de
nutrição. Fisioterapia do PUCC e funcionários do C.S Integração onde foi trabalhado
alimentação saudável e atividades físicas entre outros.
− Atividades corporais- dança circular, movimento vital expressivo,relaxamento.
− Oficinas de trabalhos manuais : Mosaico, Fuxico,Bordado, Pintura em Tecido, Pintura
em Tela, Decopagem, Oficina de meia de seda.
− Oficinas artísticas – Teatro, Violão e Tardes Lúdicas.
− Projeto de geração de renda informal – os produtos confeccionados nas oficinas de
trabalhos manuais como mosaico, fuxico e bordado são comercializados, e temos um
combinado que 30% do valor do produto fica para o Cecco e 70% vai para quem fez.
Este ano também conseguimos parceria com a Casa das Oficinas e estamos expondo
nossos produtos na lojinha que este serviço tem. Conseguimos realizar nossa
primeira feira de produtos no Centro de Saúde Integração. Nossa proposta é de
realizar essa feira toda segunda quinta-feira de cada mês. Realizamos venda de
produtos em todos os eventos realizados pelo CECCO Toninha.
− Acompanhamento de Estágios:
− Este ano recebemos os estagiários de psicologia da Universidade São Francisco no
primeiro semestre de 2014 e também da UNIP no segundo semestre, proposta que
foi articulada pelo Cândido Escola. Temos a participação dos estágios de nutrição e
fisioterapia que são vinculados ao C.S Integração.
Eventos/ Passeios:
São projetos que possibilitam a integração com os parceiros e promovem uma maior
integração com a comunidade.
Foram realizados ao longo de 2014: Baile de Carnaval, festa de despedida do Odilon, tardes
musicais com bingo, visita da Amei Carrocel- do bairro Cidade Jardim de Campinas, Festa
Junina em parceria com CAPS Integração, Casa das Oficinas e Casa de Cultura Tainã, Festa
Junina do Cândido Ferreira com a barraca da pesca, Ação Cidadã, passeio para Holambra,
Baile com o cantor Ted Love, Bingo dos produtos artesanais das oficinas, mínis Sarau,
exposição de fotos dentro da atividades das tardes lúdicas, confraternização com os alunos
de psicologia da UNIP e festa de comemoração dos 15 anos do CECCO Toninha.
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− Fórum CECCOS – Participação no fórum municipal dos CECCOS, com o objetivo de
fortalecer e legitimar as ações do CECCOS. Acontece toda ultima quinta-feira de cada
mês.
− Reuniões de equipe: é um espaço semanal, onde trabalhamos nosso processo de
trabalho, discussão de casos, planejamento e também a supervisão institucional que
é realizada uma vez por mês.
− Conselho Local de Saúde: temos estimulado a participação dos frequentadores do
CECCO nas reuniões mensais e processo eleitoral do Conselho Local de Saúde do C.S
Integração. Conseguimos ter um frequentador como suplente.
− Gestão participa mensalmente do Conselho Distrital de Saúde.
− Colegiado de Gestão SSCF e reuniões do Colegiado de Coordenadores do Distrito
Noroeste.
− Ocorre participação do gestor local neste dois espaços de discussão, com o objetivo
de integração e fortalecimento das politicas públicas.
− Iniciado parceria com a FUMEC – através do projeto educação ampliada ao longo da
vida. As atividades acontecem em parceria com o CECCO de segunda a sexta-feira das
13:30 às 16hs.
Resultados alcançados em 2014:
•
Aumento do número de RH, com a chegada via remanejamento de 01 ator 26h a
partir de março/14 e também a vinda de 1 monitor 36h remanejado do Distrito
Norte. Estamos contando também com 01 psicologa 30h oriundo da atenção básica e
01 monitor 36h vindo do CECCO Tear das Artes, permaneceram na equipe até que
seus processos de demissão sejam concretizados.
•
Implementação das atividades apontadas no planejamento de 2014 como: tardes
lúdicas, oficinas itinerantes, passeios com caráter cultural.
•
Realização das oficinas itinerantes que tem como objetivo ter uma aproximação com
os outros serviços de saúde do território, também de promover autonomia aos
usuários que apresentarem dificuldade de circulação pela cidade.
•
Realizado duas oficinas com as crianças da Emei Erminia Ricci (dança circular e oficina
de argila), faixa etária de 4 a 6 anos, com o objetivo de aproximar a faixa etária de
criança e adolescentes na frequência do CECCO Toninha.
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•
Mantido a realização de Saraus temáticos, a cada dois meses, contando com a
participação de convidados externos, Casa de Cultura Tainã e demais serviços como
Casa das Oficinas, CAPS Integração, C.S Integração.
•
Realização de uma grande festa junina, com a proposta de fortalecer as parcerias
entre os serviços: C.S Integração, CAPS Integração, Casa das Oficinas, CAPS AD
Antonio Orlando e comunidade.
•
Manutenção de uma grade regular de atividades e ampliação da mesma com a
chegada de outros profissionais.
•
Aumento do número de profissionais do C.S Integração em participação regular nas
atividades do CECCO Toninha como: bordado, fuxico, mosaico e pintura em tecido.
•
Retomada da oficina de teatro, que foi possível com a chegada do novo profissional
(ator).
•
Participação de um profissional do CAPS Integração e um profissional do C.S
Integração nas reuniões semanais de equipe, com o objetivo de fortalecimento da
rede de cuidado.
•
Inicio do projeto educação ampliada ao longo da vida – FUMEC, concretização das
parcerias intersetoriais.
•
Conquista de um imóvel alugado para que o CECCO Toninha pudesse ter um espaço
administrativo, uma vez que o espaço que era utilizado por este serviço apresentou
grave problema estrutural e foi interditado pela Defesa Civil e Secretaria de Infra
Estrutura
•
Iniciado conversa com equipe da Casa de Cultura Tainã sobre a permanência do
CECCO Toninha no espaço físico da Casa de Cultura ; foi manifestado por parte das
duas equipes(Casa de Cultura e CECCO Toninha), que o CECCO deve ter uma sede
administrativa, podendo realizar atividades lá também, e que no espaço da Casa de
Cultura sejam realizadas atividades com foco cultural e ambiental como: teatro,
música, eventos e oficina ambiental.
•
Constituição do CECCO Toninha como campo de formação. O CECCO recebeu ao
longo de 2014 alunos do curso de psicologia da UNIP e Universidade São Francisco,
estágios estes articulados pelo Cândido Escola.
•
Visitas ao longo do ano dos cursos de medicina, nutrição e fisioterapia, da PUCC.
•
Manutenção da utilização das planilhas de frequência dos usuários, qualificando as
informações de produção;
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•
Realizado levantamento com o objetivo de atualizar as informações com relação a
frequência dos usuários no CECCO Toninha, a partir dos cadastros dos usuários;
•
Mantido o uso do sistema de informação para alimentar as planilhas de frequência,
o que permite ter um diagnóstico atualizado do CECCO;
Número de inseridos em atividades no CECCO Toninha ano 2014:
Jan Fev
91
Mar Abr Mai Jun
221 146
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
162 203 401 137 207 242 257 228 134
Total: 2429
Média: 205 frequentadores/mês.
Planos e Metas para 2015:
• Continuar oferecendo aos frequentadores dos serviços de saúde e a comunidade em
geral, atividades que promovam convivência, lazer, acesso a cultura, educação, artes,
promovendo assim maior qualidade de vida, inclusão, vínculos e afetos.
• Aumentar o numero de atividades ofertadas de
capacidade da equipe atual.
acordo com a demanda e a
• Trabalhar para ampliar o número de frequentadores nas atividades realizadas.
• Resgatar a participação nos fóruns intersetoriais da micro e macro região Noroeste
para assim fortalecer as parcerias nas diversas áreas.
• Qualificar acolhimento , o cadastro na unidade, dando continuidade ao processo de
sistematização das informações, para um melhor atendimento aos que chegam.
• Implantar um cadastro simplificado para se obter informações dos frequentadores
que circulam pelo CECCO com menos frequência.
• Continuar estimulando a participação do frequentadores e trabalhadores no
conselho local do C.S Integração.
• Ampliar as parcerias com as UBS do DSNO, e as unidades de saúde mental
principalmente o Caps AD Antônio Orlando e agora também o CAPS Infantil.
• Manter e intensificar a parceria com os agentes de saúde e demais trabalhadores do
C.S Integração.
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• Qualificar as parcerias junto aos serviços de saúde da rede com objetivo de ampliar
as ações internas e externas do Centro de Convivência.
• Manter negociação junto a executiva do SSCF, na perspectiva de aumentar o numero
de RH, apontando necessidade de um monitor, um assistente administrativo e um
auxiliar de limpeza.
• Manter a participação nas reuniões do Fórum de Centros de Convivência de
Campinas, com o objetivo de legitimar esse dispositivo na rede de cuidado a saúde e
articular regulamentação junto ao município e Ministério da Saúde.
• Dar continuidade ao projeto de parceria com a creche Hermenia Ricci, e avaliar a
possibilidade de expandir para outros equipamentos de território como: PROGEN e
pré escola Vivendo e Aprendendo.
• Manter na programação passeios/eventos com enfoque na cultura, através do
acompanhamento pela equipe da programação cultural da cidade.
• Dentro dos mecanismos do controle social, pensar em estratégias para
•
ampliar a participação dos frequentadores, familiares e trabalhadores nas assembleias
mensais do Cecco.
• Clarear a parceria com a casa de cultura Tainã e o Cândido Ferreira enquanto
instituição. Como será essa parceria?
• Instituir o endereço Rua: Monteiro de Camargo, 334, Jd. Garcia, como sede
Administrativa do Centro de Convivência e Cooperativa Toninha.
• Repensar o logo do Cecco Toninha.
• Intensificar a participação do CECCO Toninha na formação de profissionais. Manter a
oferta de campo de estágios e se possível ampliar. Garantir o serviço como espaço de
formação e qualificação.
• Manter e fortalecer o trabalho em rede , através de discussões de caso , supervisão
de eixo , participação nas diversas reuniões da rede de saúde mental e intersetorial.
• Manter as parcerias com o CAPS Integração e Casa das Oficinas.
• Intensificar o projeto de geração de renda informal, através da realização de feiras
mensais no CS Integração e também na colocação de produtos para venda na lojinha
da Casa das Oficinas. Avaliar a possibilidade de colocar produtos no Armazém das
Oficinas.
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• Dentro do projeto de ampliar as ações intersetoriais, avaliar com o professor de
educação física da Praça dos Trabalhadores (profissional da secretaria de esportes), a
possibilidade de realizar atividades em conjunto.
• Avaliar com a equipe do CECCO a possibilidade de realização de intercâmbios de
ações/atividades com outros serviços e ou instituições de forma a oferecer atividades
e receber atividades de outros serviços.
• Implantar um cadastro simplificado para se obter informações dos frequentadores
que circulam pelo CECCO com menos frequência.
Eventos/ Atividades realizadas no ano 2014 Calendário Mensal de Eventos/ atividades não
regulares realizadas em 2014.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Janeiro: festa de despedida do funcionário do Caps/Integração Odilon, responsável
pela oficina de cinema dia 28/01/14.
Fevereiro: baile de carnaval na quadra de esportes da Praça dos Trabalhadores, em
21/02/14.
Abril: Tarde musical com Bingo-participação do cantor sertanejo Fernando Martins
16/04/14.
Junho: Visita da Emei Carrosel – bairro Cidade Jardim Campinas/SP no dia 03/06/14;
Festa Junina em parceria com os serviços: Caps Integração, Casa das Oficinas, Casa de
Cultura Tainã, comunidade e Professor Carlos- educador físico da praça dos
trabalhadores.
Julho: participação na festa junina do Serviço de Saúde Dr.Cândido Ferreira com a
barraca da pesca dia 17/07/14
Agosto: participação Ação Cidadã, evento realizado pelo PROGEN, com a
apresentação da performance Boi Bambino, baseado no espetáculo do Boi De
Parintins, em 30/08/14.
Setembro: viagem a Holambra, visita Exploflora 19/09/14. Partipação na SEDA
Campinas, oferecida pelo Ponto de Cultura Maluco Beleza.
Outubro: realização do Baile com animação do cantor Ted Love, em 02/10/14; Bingo
com os produtos artesanais da oficina do Cecco, dia 08/10/2014
Novembro: mini sarau dia 19/11/14 em comemoração ao dia da Consciência Negra;
Festa de Confraternização/despedida dos estagiários da UINP, com apresentação das
fotos de todos os eventos realizados ao longo de 2014, dia 26/11/14; Passeio Fazenda
Roseira, dia 13/11/2014; Bingo realizado em parceria com o Ponto de Cultura Maluco
Beleza, dia 13/11/14.
310
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
•
Dezembro: festa de comemoração dos 15 anos do Cecco Toninha com inauguração da
Praça Toninha dia 10/12/14; Passeio ao Parque das Águas- atividade de lazer e
confraternização do grupo Bem Estar e Algo mais dia 09/12/14.
Calendário mensal de atividades regulares realizadas:
Janeiro/2014
Dança Circular
Segunda-feira (manhã)
Oficina Ambiental
Terça-feira(manhã)
Grupo de Leitura
Terça-feira (manhã) e Quarta-feira (manhã)
Preparação de Eventos
Quarta-feira (manhã)
Oficina 4 Elementos
Quarta-feira (manhã)
Oficina de Mosaico
Segunda-feira (manhã/tarde)
Oficina de Fuxico
Segunda-feira (tarde)
Oficina de Inglês
Quinta-feira (tarde)
Bem Estar e algo mais...
Terça-feira (manhã)
Teatro
Quarta-feira (manhã)
Oficina De Reutilização de Materiais Quinta-feira (manhã)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
Cinema
Quarta-feira (tarde)
Convivência Produtiva
Segunda a Sexta-feira (manhã/tarde)
Oficina de Lian Gong
Quinta-feira (tarde)
Relaxamento
Sexta-feira (manhã)
Oficina de Bordado
Quarta-feira (tarde)
Fevereiro/2014
Dança Circular
Segunda-feira (manhã) e quinta-feira (tarde)
Oficina preparação carnaval
terça-feira (manhã)
Grupo de Leitura
Segunda-feira e quarta (manhã)
Oficina Ambiental
Segunda-feira e terça-feira (manhã )
Oficina de Mosaico
Segunda-feira (manhã/tarde)
Oficina de Fuxico
Segunda-feira (tarde)
Blog
Quarta-feira (manhã)
Oficina de Preparação de Eventos
Terça-feira (manhã)
Tardes Lúdicas
Quarta-feira (tarde)
Bordado
Quarta-feira (tarde)
Oficina de Reutilização de materiais Quinta-feira (manhã)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
311
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Oficina de Inglês
Oficina de Lian Gong
Oficina 4 elementos
Relaxamento
Quinta-feira (tarde)
Quinta-feira (tarde)
Quarta-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Grupo Convivência Produtiva
Segunda-feira a Sexta-feira (manhã /tarde)
Dança Circular
Letramento Digital
Dança Circular
Março/2014
Segunda-feira (manhã)
Segunda-feira (manhã)
(manhã)
Segunda-feira (manhã)
Oficina de Mosaico
Oficina de Fuxico
Grupo de Leitura
Oficina de Preparação de Eventos
Bem estar e algo mais
Blog
Tardes lúdicas
Movimento Vital Expressivo
Oficina de reutilização de materiais
Bordado
Oficina de Inglês
Oficina tardes infanto Juvenis
Projeto Educação Ampliada ao
longo da vida
Oficina Convivência Produtiva
e
quarta-feira
Segunda-feira (tarde)
Segunda-feira (tarde)
Segunda-feira (tarde)
Terça-feira (manhã)
Terça-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (tarde)
Quarta-feira (manhã)
Quinta-feira (manhã)
Quarta-feira (tarde)
Quinta-feira (tarde)
Quinta-feira (tarde)
Fumec Segunda-feira a Sexta-feira tarde)
Segunda-feira a Sexta-feira (manhã e
tarde)
Relaxamento
Sexta-feira (manhã)
Oficina Circulante e expedições terça (manhã)
culturais
Oficina 4 elementos
Sexta-feira (manhã)
Abril/2014
Dança Circular
Segunda-feira (manhã)
Letramento Digital
Segunda-feira e quarta feira manhã)
Projeto Educação Ampliada da Segunda-feira a sexta-feira (tarde)
Vida
Grupo de Leitura
Segunda-feira (manhã)
312
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Oficina Ambiental
Oficina de Mosaico
Oficina de Fuxico
Terça-feira e quarta-feira (manhã)
Segunda-feira (tarde) e Quarta-feira (manhã)
Segunda-feira (tarde)
Segunda-feira (tarde)
Oficina de Preparação de Eventos Terça-feira (manhã)
Bem Estar e algo mais...
Terça-feira (manhã)
Blog
Quarta-feira (manhã)
Teatro
Quarta-feira (manhã) e Quinta-feira (tarde)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
Tardes Lúdicas
Quarta-feira (tarde)
Bordado
Quarta-feira (tarde)
Aula de violão
Quarta-feira (tarde) e Quinta-feira (manhã)
Oficinas Itinerantes e expedições terça-feira (manhã)
culturais
Oficina Quatro elementos
Sexta -feira (manhã)
Oficina de reutilização de Quinta -feira (manhã)
materiais
Oficina de Contação de Histórias
Sexta-feira (manhã)
Relaxamento
Sexta-feira (manhã)
Oficina Convivência Produtiva
Segunda-feira a Sexta-feira
Dança Circular
Oficina de Pintura e Argila
Oficina itinerantes e expedições
Oficina de Mosaico
Oficina de Fuxico
Maio/2014
Segunda-feira (manhã)
Segunda-feira (manhã)
Terça-feira e quinta-feira (manhã)
Segunda-feira (tarde/manhã)
Segunda-feira (tarde)
Projeto de Educação Ampliada ao Segunda-feira a sexta-feira (tarde)
longo da Vida
Bem Estar e algo mais...
Terça-feira (manhã)
Oficina Ambiental
Terça-feira e quarta-feira (manhã)
Letramento Digital
Segunda-feira e Quarta-feira (manhã)
Blog
Quarta-feira (manhã)
Teatro
Quarta-feira (manhã) e Quinta-Feira (tarde)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
Grupo de Leitura
Quarta-feira (manhã/tarde)
Aula de violão
Quarta-feira (tarde) e Quinta-feira (manhã)
Tardes Lúdicas
Quarta-feira (tarde)
Grupos Educativos
Segunda-feira, Quinta-feira, e Sexta Feira
(manhã)
313
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Bordado
Futebol na praça
Fotografia
Oficina de Reutilização
materiais
Oficina de Inglês
Oficina Contação de Histórias
Relaxamento
Projeto Skate
Quarta-feira (tarde)
Quinta-feira (manhã)
Quinta-feira (manhã)
de Quinta-feira (manhã)
Quinta-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Junho/2014
Segunda-feira (manhã)
Segunda-feira a Sexta-feira (manhã /tarde)
Segunda-feira (manhã/tarde)
Segunda-feira (manhã)
Segunda-feira (tarde)
Terça-feira (manhã)
Terça-feira e Quarta-Feira (manhã)
Segunda-feira e Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã) e Quinta-Feira (tarde)
ao Segunda-feira a Sexta-feira (tarde)
Dança Circular
Oficina Convivência Produtiva
Oficina de Mosaico
Oficina de Pintura e Argila
Oficina de Fuxico
Bem Estar e algo mais...
Oficina Ambiental
Letramento Digital
Blog
Teatro
Projeto Educação Ampliada
longo da vida
Oficina Itinerante e expedições
Culturais
Movimento Vital Expressivo
Grupo de Leitura
Aula de Violão
Bordado
Oficinas Tardes Lúdicas
Oficina de Inglês
Oficina de Contação de Histórias
Projeto Skate
Oficina de Fotografia
Relaxamento
Oficina Radio on line
Dança Circular
Oficina Aula de Violão
Oficina de Fotografia
Terça -feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (tarde) quinta-feira (tarde)
Quarta-feira (tarde)
Quarta-feira (tarde)
Quinta-feira (tarde)
Sexta-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Quinta-feira (manhã)
Quinta-feira (manhã)
Sexta-feira (tarde)
Julho/2014
Segunda-feira (manhã)
Quarta-feira (tarde) e Quinta-Feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
314
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Oficina de Mosaico
Oficina Tardes Lúdicas
Oficina de Fuxico
Oficina de Inglês
Oficina Ambiental
Letramento Digital
Blog
Projeto Educação ampliada ao longo
da Vida
Teatro
Grupo de Leitura
Oficina Convivência Produtiva
Oficina de Pintura e Argila
Projeto Skate
Oficinas itinerantes e expedições
Culturais
Bordado
Oficina Flor de meia de seda
Oficina Radio On Line
Relaxamento
Dança Circular
Oficina de Pintura e Argila
Oficina de Fotografia
Oficina de Mosaico
Oficina de Teatro
Oficina de Fuxico
Bem Estar e algo mais...
Oficina Ambiental
Movimento Vital Expressivo
Blog
Grupo de Leitura
Teatro
Grupo de Leitura
Aula de Violão
Segunda-feira (manhã/tarde)
Quarta-feira (tarde)
Segunda-feira (tarde)
Quinta-feira (tarde)
Terça-feira (manhã)
Segunda-feira e Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Segunda-feira a Sexta-feira (tarde)
Quarta-feira (manhã) e Quinta-feira (tarde)
Quarta-feira (manhã)
Segunda-feira a Sexta-Feira (manhã/ tarde)
Segunda-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Terça-feira (manhã)
Quarta-feira (tarde)
Quinta-feira (manhã)
Sexta-feira (tarde)
Sexta-feira (manhã)
Agosto/2014
Segunda-feira (manhã)
Segunda-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Segunda-feira (manhã/tarde)
Quarta-feira (manhã) e Quinta-feira (tarde)
Segunda-feira (tarde)
Terça-feira (manhã)
Terça-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Terça-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (manhã)
Quarta-feira (tarde)e Quinta-feira (manhã)
315
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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Oficina Tardes Lúdicas
Oficina Flor de meia de Seda
Oficina
Contação
de
Histórias
Bordado
Projeto Skate
Oficina
Convivência
Produtiva
Projeto Educação Ampliada
ao longo da Vida
Oficina Radio On Line
Oficina de Confecção de
Fantasias/Teatro
Oficina de Inglês
Oficinas
itinerantes
e
expedições culturais
Relaxamento
Quarta-feira (tarde)
Quinta-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Quarta-feira (tarde)
Sexta-feira (manhã)
Segunda-feira a Sexta-feira (manhã /tarde)
Segunda-feira a Sexta-feira (tarde)
Sexta-feira (tarde))
Terça-feira e Quinta-feira (tarde) e Sexta-Feira
(manhã/tarde)
Quinta-feira (tarde)
Terça-feira (manhã)
Sexta-feira (manhã)
Setembro/2014
Dança Circular
Segunda-feira (manhã)
Oficina de Pintura e Argila
Segunda-feira (manhã)
Oficina itinerantes e expedições terça-feira (manhã)
Culturais
Oficina de Mosaico
Segunda-feira (manhã/tarde)
Oficina Tardes Lúdicas
Quarta-feira (tarde)
Oficina de Fuxico
Segunda-feira (tarde)
Bem Estar e algo mais...
Terça-feira (manhã)
Oficina Ambiental
Terça-feira e Quarta-feira (manhã)
Oficina Aula de Violão
Quarta-feira (tarde) e Quinta-feira
(manhã)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
Terça-feira (manhã)
Teatro
Quarta-feira (manhã) e Quinta-feira
(tarde)
Grupo de Leitura
Quarta-feira (manhã)
Grupo de Fotografia
Quarta-feira (manhã)
Oficina de Argila
Quinta-feira (manhã)
Projeto Skate
Sexta-feira (manhã)
Oficina Radio On Line
Sexta-feira (tarde)
316
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Bordado
Oficina de Contação de Histórias
Quarta-feira (tarde)
Sexta-feira (manhã)
Projeto de Educação Ampliada ao Segunda-feira a Sexta -feira (tarde)
Longo da Vida
Oficina de Inglês
Quinta-feira (tarde)
Relaxamento
Sexta-feira (manhã)
Outubro/2014
Dança Circular
Segunda-feira (manhã)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
Oficina de Mosaico
Segunda-feira (manhã/tarde)
Oficina de Violão
Quarta-feira (tarde) e Quinta-Feira
(manhã)
Oficina de Fuxico
Segunda-feira (tarde)
Bem Estar e algo mais...
Terça-feira (manhã)
Oficina Ambiental
Terça-feira e Quarta-feira (manhã)
Oficina Tardes Lúdicas
Quarta-feira (tarde)
Blog
Terça-feira (manhã)
Oficina de Fotografia
Quarta-feira (manhã)
Teatro
Quarta-feira (manhã) e Quinta-feira
(tarde)
Oficina Contação de Histórias
Sexta-feira (manhã)
Oficina Radio On Line
Sexta-feira (tarde)
Projeto Skate
Sexta-feira (manhã)
Oficina Convivência Produtiva
Segunda-feira a Sexta-feira (manhã
/tarde)
Bordado
Quarta-feira (tarde)
Pintura em Tela
Segunda-feira (manhã)
Projeto de Educação Ampliada ao Segunda-feira a Sexta-feira (tarde)
Longo da Vida
Oficina de Inglês
Quinta-feira (tarde)
Relaxamento
Sexta-feira (manhã)
317
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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Novembro/2014
Dança Circular
Segunda-feira (manhã)
Oficina de Mosaico
Segunda-feira (manhã/tarde)
Oficina de Pintura em Tela
Segunda-feira (manhã)
Oficina de Fuxico
Segunda-feira (tarde)
Oficina de Fotografia
Quarta-feira (manhã)
Bem Estar e algo mais...
Terça-feira (manhã)
Oficina Ambiental
Terça-feira (manhã)
Aula De Violão
Quarta-feira
(tarde)e
Quinta-feira
(manhã)
Blog
Terça-feira (manhã)
Grupo de Leitura
Terça-feira (manhã)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
Teatro
Quarta-feira (manhã) e Quinta-feira
(tarde)
Oficina Tardes Lúdicas
Quarta-feira (tarde)
Oficina de Pintura em Tecido
Quinta-feira (tarde)
Oficinas itinerantes e expedições Quinta-feira (manhã)
Culturais
Oficina de Decopagem
Sexta-feira (manhã)
Bordado
Quarta-feira (tarde)
Oficina Radio On Line
Sexta-feira (tarde)
Projeto de Educação Ampliada Ao Segunda-feira a Sexta-feira (tarde)
Longo Da Vida
Oficina de Contação de História
Sexta-feira (manhã)
Oficina de Inglês
Segunda-feira (manhã)
Oficina Convivência Produtiva
Segunda-feira a Sexta-feira (manhã/
tarde)
Relaxamento
Sexta-feira (manhã)
Dança Circular
Oficina de Mosaico
Dezembro/2014
Segunda-feira (manhã)
Segunda-feira (manhã) e Quarta -feira
tarde)
318
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Oficina de Pintura em Tela
Oficina de Fuxico
Oficina de Violão
Segunda-feira (manhã)
Segunda-feira (tarde)
Quarta-feira (tarde) e Quinta-feira
(manhã)
Bem Estar e algo mais...
Terça-feira (manhã)
Oficina Ambiental
Terça-feira (manhã)
Terça-feira (manhã)
Blog
Terça-feira (manhã)
Grupo de Leitura
Terça-feira (manhã)
Movimento Vital Expressivo
Quarta-feira (manhã)
Teatro
Quarta-feira (manhã) e Quinta-feira
(tarde)
Oficina tardes Lúdicas
Quarta-feira (tarde)
Oficina Convivência Produtiva
Segunda-feira a Sexta-feira (manhã/
tarde)
Pintura em Tecido
Quinta-feira (tarde)
Oficinas Itinerantes e Expedições Quinta-feira (manhã)
Culturais
Bordado
Quarta-feira (tarde)
Projeto Educação Ampliada ao Longo Segunda-feira a Sexta-feira (tarde)
da Vida
Oficina de Decopagem
Sexta-feira (manhã)
Oficina de Rádio On Line
Sexta-feira (tarde)
Oficina de Inglês
Segunda-feira (manhã)
Projeto Skate
Sexta-feira (manhã)
Relaxamento
Sexta-feira (manhã)
Calendário mensal das atividades regulares realizadas em 2014 pelo Centro de Convivência
Toninha:
Janeiro:
02, 03, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 24, 27,
28, 29, 30 e 31.
Fevereiro:
03, 04, 05, 06, 07, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 20, 21, 24, 25 , 26,27
e 28.
Março:
05, 06, 07, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 20, 21, 24, 25, 26, 27, 28,
31.
319
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Abril:
01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, 11, 14, 15, 16, 17, 22, 23, 24, 25, 28, 29
e 30.
Maio:
02, 05, 06, 07, 08, 09, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20, 21, 22, 23, 27, 28,
29, 30.
Junho:
02, 03, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 12, 13, 16, 17, 18, 20, 23, 24, 25, 26, 27
e 30.
Julho:
01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, 11, 14, 15, 16, 17, 18, 21, 22, 23, 24,
25, 28, 29, 30 e 31.
Agosto:
01, 04, 05, 06, 07, 08, 11, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26,
27, 28 e 29.
Setembro:
01, 02, 03, 04, 05, 08, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19,22, 23,24, 25,
26, 29 e 30.
Outubro:
01, 02, 03, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 24,
27, 28, 29, 30 e 31.
Novembro: 03, 04, 05, 06, 07, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 20, 21, 24, 25, 26, 27
e 28.
Dezembro:
01, 02, 03, 04, 05, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 26, 29 e
30.
320
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Cecco Portal das Artes
Identificação: Ceco Espaço de Convivência Portal das Artes
Nr CNES: SSCF 2079003
Nome: Espaço de Convivência Portal das Artes
Inaugurado: 2004
Mantenedor: Convênio PMC/ SSCF
Endereço: Rua Serra d’água 166, Jd. Baronesa, Campinas, São Paulo, CEP 13100-225.
Telefone: (19) 3253-6881
Gerente: Sibele Ribeiro Campos Martins
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: 04 profissionais em vinculo com SSCF
Vínculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas/ Distrito de Saúde Sul
Vínculo administrativo: SSCF
Capacidade de atendimento Contratado: 80 usuários /mês (Metas apontadas)
Capacidade de Atendimento Real: 80 a 120 usuários/mês
Descrição:
O Espaço de Convivência Portal das Artes foi inaugurado em dezembro de 2004 a
partir da iniciativa de profissionais de saúde mental da equipe de referencia do Programa
Saúde da Família (PSF) do Centro de Saúde Paranapanema.
Propõe-se outro modo de olhar e cuidar das pessoas portadoras de sofrimento
psíquico, apostando na potência de cada um. O Espaço torna-se um dispositivo da rede
substitutiva em saúde mental, de inclusão social, que oferece atividades (Oficinas) de
promoção, prevenção e cuidados em saúde. Amplia suas ofertas em parceria intersetorial
(cultura, trabalho e renda, educação, assistência social, esporte, sociedade civil, entre
outros) e convida a comunidade em geral à convivência.
O Espaço de Convivência Portal das Artes localiza-se no Distrito de Saúde Sul, Eixo Sul
Leste 1, compondo a rede para 4 Centros de Saúde, 1 CAPS III, 1 CAPS ad , 1 CAPSi, ONGs ,
Escolas, Creche e Núcleos Assistenciais.
Objetivos da Unidade:
O Espaço de Convivência Portal das Artes tem por objetivo favorecer a inclusão e a
convivência. Apostamos que o fortalecimento de vínculos solidários possibilita a inclusão
social por meio de práticas de cultura, educação, saúde e lazer, garantindo a singularidade
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
de cada um no acolhimento e desenvolvimento das potencialidades. Tem ainda como
missão fomentar práticas de geração de renda.
Público Alvo:
Comunidade em geral, crianças, jovens, adultos e idosos, usuários e não usuários da
rede de saúde mental de Campinas.
Período de Funcionamento:
Funciona de segunda à sexta feira, das 8:00h às 17:00hs. Possui grade fixa de
atividades ao longo da semana, além das que possam acontecer eventualmente.
Projetos desenvolvidos em 2014:
• Atividades Corporais:
• Movimento Vital Expressivo
• Oficina do Corpo
• Capoeira
• Artesanato
• Oficina de Costura
• Oficina Musical:
• Coral
• Reuniões
• Matriciamento
• Fóruns
• Supervisão
• Projeto Escola
• SENAC
• Capoeira IBECA
• Assembleias
• Rodas de Conversa (Terapia Comunitária)
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
• Oficina Vivencia Musical – Coral (Apresentação na Festa de 10 anos e CS O Maia)
• Oficinas Itinerantes:
• Artesanato - Jd. Tamoio
• MVE- CS Esmeraldina
Além das oficinas, realizamos outras atividades como:
•
Acolhimento: consiste em receber e apresentar as ofertas para quem vem pela
primeira vez, realizando o cadastro e/ou receber o participante já cadastrado diante de uma
necessidade específica;
•
Festas
Participação em reuniões:
•
Reunião com as UBSs do território;
•
Reunião Equipe – Quinzenal;
•
Reunião Conselho Municipal de Saúde;
•
Reunião Candido Escola;
•
Colegiado de Gestores Cândido Ferreira – semanal;
•
Colegiado de Gestores do Distrito de Saúde Sul;
•
Supervisão Institucional – quinzenal;
•
Supervisão do Eixo Sul-leste – mensal até 15/05
•
Reunião com Escolas e CS Paranapanema- a partir de Setembro- mensal
•
Fórum dos Centros de Convivência – mensal;
•
Reunião FUMEC;
•
Reunião Estágio – UNIP;
•
Grupos de Trabalhos:
•
Controle Social;
•
Gestão e Estrutura;
•
Comunicação;
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
• Matriciamento: CS O Maia, CS Paranapanema, CAPS Sul, Capsi SUL, CAPS AD
Independência, com participação do Apoio Saúde Mental do Distrito Sul.
•
Participação das Reuniões da Residência Multiprofissional - UNICAMP
• Forum AD
• Forum dos Centros de Convivência
• Rede Mista
Informações Adicionais:
Equipe Espaço de Convivência Portal das Artes
•
1 Gerente (Psicóloga) SSCF – 30 h/sem.
•
1 Técnico Nível Superior (Psicóloga) SSCF – 36 h/sem.
•
1 Técnico Nível Superior (Psicóloga) SSCF- 36h/sem.
•
1 monitor- SSCF- 36h/sem
•
1 auxiliar de Higiene- SSCF-36h/sem
Voluntários:
•
•
1 voluntário, que permanece desde o começo do Projeto 2003
1 Voluntário, Capoeira IBECA
Serviços que disponibilizam profissionais com horas semanais para desenvolvimento de
atividades no Espaço de Convivência Portal das Artes
•
Parque das Águas até Julho
•
CAPS Sul
•
Centro de Saúde Orosimbo Maia
• Apoio Distrito de Saúde Sul para Terapia Comunitária
Serviços que recebem profissionais do Portal das Artes para realização de atividades no
local:
•
Grupo CS Esmeraldina / Jardim Tamoio - Artesanato
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•
Grupo CS Esmeraldina – MVE
Parceria Intersetorial:
•
SENAC
•
IBECA
Resultados alcançados em 2014:
• Aumento do número de participantes e ampliação da oferta de oficinas com projetos
no território com destaque para crianças e adolescentes;
• Qualificação dos registros de frequência dos participantes nas oficinas e do cadastro
dos mesmos;
• Qualificação dos Registros da participação dos participantes nas Oficinas, além de
registros individuais acerca da participação dos participantes de maior
vulnerabilidade;
• Qualificação da ambiência, reforma do Espaço;
• Implantação do Projeto “Educação Ampliada ao Longo da Vida”- Fumec
• Parceria com o SENAC ofertando o Dia da Beleza;
• Parceria com o CS Paranapanema com o Projeto Escola;
• Participação em rede- supervisões de rede, qualificando o fortalecimento das
políticas públicas;
• Qualificação na sistematização dos dados e fortalecimento das políticas públicas para
Centros de Convivência, através do Fórum dos Centros de Convivência de
Campinas;
• Qualificação das práticas integrativas a partir do MVE e Oficina do Corpo;
• Qualificação dos dados a partir de pesquisa realizada com os participantes;
• Parceria com C.S. Orosimbo Maia nas discussões de casos e encaminhamentos e na
realização de oficinas semanais no Ceco( Oficina de Culinária e Vivencia MusicalCoral)
• Avaliação da demanda do território e qualificação da oferta com atividades
itinerantes (Esmeraldina e Tamoio);
• Participação na rede-supervisões de rede, qualificando o fortalecimento das políticas
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públicas;
• Estreitamento das parcerias com Atenção Básica para qualificação dos PTS dos
participantes;
• Estreitamento da parceria com CAPS Sul na realização de atividade semanal no Ceco;
• Realização de Assembleias de usuários;
• Acompanhamento estágio – Incentivando a formação e qualificação;
• Oferta de Atividade com o Curso profissionalizante de Estética – SENAC
• Participação com ofertas de atividades na Praça da Catedral do Dia Municipal da
Desmedicalização da Vida
• Participação da Supervisão no Congresso Internacional Franco Basaglia
• Participação da 1 Mostra de Praticas Educativas em Saúde do Adulto do Distrito de
Saúde Sul
• Participação na Semana de Audio Visual com Exposição de Obras dos Participantes na
Mostra Entrelaços, Versos Diversos.
• Estagio Unip
• Festa dos 10 Anos do Espaço de Convivência Portal das Artes- Video- Roda de
Conversa (Supervisionado) Oficina de RAP- Funk Apresentação de Musica
composta pelas crianças.
Resultados Obtidos:
Pode-se dizer que as atividades e a própria convivência em grupo promovem vários
efeitos positivos na qualidade de vida de quem utiliza o serviço, dentre alguns destacamos:
resgate da autonomia e aumento da autoestima, descoberta de habilidades,
estabelecimento e fortalecimento de redes solidárias com vínculos sociais. Solidariedade e
respeito à diferença, no enfrentamento das adversidades atuais, como a violência, o
desemprego, exclusão, solidão, etc Houve um trabalho em relação a ambiência, de parcerias
c Setor Privado, quanto com profissional na área de Design para o melhor aproveitamento
do Espaço. Fortalecemos e qualificamos nossas ações; com a Fumec na área de Educação,
formalizando uma sala de aula no período matutino. Estreitamos parcerias e solidificamos
outras com os profissionais que vieram pelo concurso para as Unidades básicas.
Metas para 2015:
•
Ampliar a Equipe com 1 Administrativo e Monitor
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• Ampliar projetos em parcerias com as Unidades Básicas de Saúde em conjunto com o
Distrito de Saúde Sul para desenvolver atividades no Centro de Convivência;
•
Fortalecer projetos de Redes Solidárias a partir de ofertas existentes
•
Revitalizar parcerias em rede intersetorial e qualificá-las;
•
Aprimorar registros da participação dos usuários nas Oficinas, além de registros
individuais acerca da participação dos usuários de maior vulnerabilidade;
•
Mapear novas demandas do território;
•
Sistematizar dados, a partir dos indicados com contratação de 1 administrativo;
•
Fortalecer o Projeto “ Educação Ampliada ao Longo da Vida”
•
Fortalecer o controle social no território, incentivando a participação em conselhos
locais, municipais, assembleias e outros;
•
Manter o trabalho junto ao Fórum dos Cecos de Campinas, buscando legitimar esses
dispositivos na rede e articulando uma regulamentação junto ao Município e ao Ministério;
•
Estreitar relações com Fórum de Álcool e outras drogas (AD) para o fortalecimento
dessas políticas no território;
•
Estreitar relações com Consultório na Rua ;
•
Fortalecer e ampliar ações itinerantes com transporte para essas ações
•
Implantar o projeto “Educação ao longo da vida” em conjunto com a FUMEC;
•
Utilizar espaços públicos para a realização de atividades e eventos;
•
Disponibilizar supervisão para o trabalho intersetorial;
•
Incentivar a realização de reuniões intersetoriais envolvendo as UBSs do território,
Escolas, Ongs, associações, etc., ampliando e qualificando o trabalho com apoios distritais.
Número de participantes Mês a Mês:
Janeiro: 70
Fevereiro: 124
Março: 116
Abril: 106
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Maio: 136
Junho: 105
Julho: 94
Agosto: 154
Setembro:185
Outubro: 173
Novembro: 170
Dezembro: 105
Eventos/Atividades realizados no ano 2014:
Calendário Mensal de Atividades regulares realizadas:
JANEIRO
2014
Segunda-feira
Horta e Jardinagem
Larissa
(14:00 – 15:00)
Terça-feira
Quarta-feira
Grupo de Artesanato
Cida, Marcia e
914:00 – 15:45)
Larissa
Capoeira
Paulo Breombil
(14:00 – 15:00)
Larissa
Oficina do Corpo
Larissa
(9:00 – 10:00)
Ateliê de Artes “Mente em Movimento Larissa e Ana Emília
(10:15 – 11:30)
Bijuterias
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Quinta-feira
( 14:00 – 15:30)
Marcia/Larissa
Culinária Infantil
Larissa/Ana Dourado
(13:30 – 15:00)
Grupo Externo Artesanato Jd. Tamoio
Marcia
(14:00 – 16:00)
Sexta-feira
Vivências Musicais
Marcia/ Sibele
(9:00 – 10:30)
Brincadeiras e Jogos Infantis
Cida/Larissa
(14:00 – 15:30)
FEVEREIRO
INICIO FUMEC 2ª QUINZENA
Segunda-feira
Movimento Vital Expressivo
Olga
(8:00 – 9:00)
Costura
Maria Canossa
(9:00 – 11:00)
Grupo de Artesanato
Cida/Marcia
(13:30 – 15:45
Terça-feira
Capoeira
Paulo Bombril/Larissa
(14:00 – 15:00)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
Larissa
(9:00 – 10:00)
Ateliê de Artes “Mente em Movimento
Larissa
(10:15 – 11:30)
Tarde Criativa
( 14:00 – 15:30)
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Larissa/Cida
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Quinta-feira
Culinária Infantil
Larissa/Ana Dourado
(13:30 – 15:00)
Grupo Externo Artesanato Jd. Tamoio
Marcia
(14:00 – 16:00)
Sexta-feira
Vivências Musicais
Marcia/Sibele
(9:00 – 10:30)
Brincadeiras de Carnaval
(14:00 – 15:30)
MARÇO
Segunda-feira
Movimento Vital Expressivo
Olga
(8:00 – 9:00)
Costura
Maria Canossa
(9:00 – 11:00)
Grupo de Artesanato
Cida/Marcia
(13:30 – 15:45
Terça-feira
Capoeira
Paulo Bombril/Larissa
(14:00 – 15:00)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
Larissa
(9:00 – 10:00)
Ateliê de Artes “Mente em Movimento
(10:15 – 11:30)
330
Larissa
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Papel Machê
Larissa/Cida
( 13:30 – 15:30)
Quinta-feira
Culinária Infantil
Larissa/Ana Dourado
(13:30 – 15:00)
Grupo Externo Artesanato Jd. Tamoio
Marcia
(14:00 – 16:00)
Sexta-feira
Vivências Musicais
Marcia/Sibele
(9:00 – 10:30)
Tarde Divertida
Cida/Larissa
(14:00 – 15:30)
ABRIL
FUMEC – ATIVIDADE
ENCERRADA
Segunda-feira
Movimento Vital Expressivo
Olga
(8:00 – 9:00)
Costura
Maria Canossa
(9:00 – 11:00)
Grupo de Artesanato
Cida/Marcia
(13:30 – 15:45
Terça-feira
Cine Portal
(13:30 – 15:30)
Paulo
Bombril/Larissa
Capoeira
(15:30 – 16:30)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
331
Larissa
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(9:00 – 10:00)
Ateliê de Artes “Mente em
Movimento
(10:15 – 11:30)
Larissa
Marcia/Cida
Bijuterias
( 14:00 – 15:30)
Quinta-feira
Culinária Infantil
Larissa/Ana
Dourado
(13:30 – 15:00)
Grupo Externo Artesanato
Jd. Tamoio
Marcia
(14:00 – 16:00)
Sexta-feira
Vivências Musicais
Marcia/Sibele
(9:00 – 10:30)
Argila
Cida/Larissa
(13:30 – 15:30)
MAIO
Segunda-feira
Movimento Vital Expressivo
Olga
(8:00 – 9:00)
Costura
Maria Canossa
(9:00 – 11:00)
Grupo de Artesanato
Cida/Marcia
(13:30 – 15:45
Terça-feira
Comunicação e Arte
(14:00– 15:30)
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Larissa
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Capoeira
Paulo Bombril/Larissa
(15:30 – 16:30)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
Larissa
(9:00 – 10:00)
Ateliê de Artes “Mente em Movimento
Larissa
(10:15 – 11:30)
Vivência Musical
Larissa
( 14:00 – 15:30)
Quinta-feira
Culinária Infantil
Larissa/Ana Dourado
(13:30 – 15:00)
Grupo Externo Artesanato Jd. Tamoio
Marcia
(14:00 – 16:00)
Sexta-feira
Vivências Musicais
Marcia/Sibele
(9:00 – 10:30)
Bijuterias
Marcia
(13:30 – 15:30)
JUNHO
Segunda-feira
Movimento Vital Expressivo
Olga
(8:00 – 9:00)
Costura
Maria Canossa
(9:00 – 11:00) (10/06 à 13/07 em Férias
Roda de Conversa com Café da Tarde
Sibele
(13:30 – 15:45
Terça-feira
Comunicação e Arte
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Larissa
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(14:00– 15:30)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
Larissa
(8:30 – 9:30)
Ateliê de Artes “Mente em Movimento
Larissa
(10:00 – 11:30)
Quinta-feira
Culinária Infantil
Larissa/Ana Dourado
(13:30 – 15:00)
Capoeira (Quinzenal)
Paulo Brombi/Larissa
(13:30 – 14:30)
Grupo Externo Artesanato Jd. Tamoio
(14:00 – 16:00)
Sexta-feira
Vivências Musicais
Sibele
(9:00 – 10:30)
Tarde Divertida
Larissa
(14:00 – 15:30)
JULHO
FUMEC – REENICIADA ATIVIDADE
Segunda-feira
Movimento Vital Expressivo
Olga/Karine
(8:00 – 9:00)
Costura
Maria Canossa
(9:00 – 11:00) Retorno 14/07
Roda de Conversa com Café da Tarde
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Sibele/Karine
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
(13:30 – 15:45
Terça-feira
Quarta-feira
Comunicação e Arte
Larissa/Valquiria e
(14:00– 15:30)
Karine
Oficina do Corpo
Larissa/Ana Dourado
(8:30 – 9:30)
Ateliê de Artes “Mente em Movimento
Larissa
(10:00 – 11:30)
Tarde Divertida
Larissa/Ana Dourado
(14:00 – 15:30)
Quinta-feira
Manhã Divertida
Karine
(10:00 – 11:30)
Capoeira (Quinzenal)
Paulo Brombil/Larissa
(13:30 – 14:30)
Larissa/Ana Dourado
Culinária Infantil
(15:00 – 16:30)
Sexta-feira
Vivências Musicais
Sibele
(9:00 – 10:30)
Bijuteria com Biscuit
(14:00 – 16:00)
AGOSTO
FUMEC
Segunda a Sexta.
335
Karine/Monica
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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8:30 – 11:00
Segundafeira
Movimento Vital Expressivo
Olga/Karine
(8:00-900)
Costura
Maria Canossa
(9:00-11: 00)
Terça-feira
Artesanato
Karine/Sibele
(9:30 – 11:00)
Comunicação e Arte
Larissa / Valquiria e Karine
(14:00- 15;30)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
Larissa
(8:30 – 9:30)
Movimento Vital Expressivo
Karine/ Doni
Atividade Itinerante – CS
Esmeraldina
(8:30 – 9:30 )
Larissa
Ateliê de Artes
(10:00 – 11:30)
Karine/Sibele
Tarde Divertida
(14:00 – 15:30)
Quinta-feira
Capoeira
Paulo Capoeira/ Larissa
(13:30 – 14:00)
Dias 7 e 21
Artesanato Tamoio
336
Karine
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Atividade Itinerante- CS Esmeraldina
(14:00 – 15:30)
Culinária para Crianças e
Adolescentes
Larissa/Ana Dourado
(15:00 – 16:30 )
Sexta-feira
Movimento Vital Expressivo
Sibele
(8:15 -9:15)
Vivencias Musicais
(9:30- 10:30)
João e Luciana Parceiria com CS O
Maia
C S O Maia
Karine/ Doni
Jogos Educativos
Parceria com CS Esmeraldina
(13:30 – 15:00)
Roda de Conversa Adultos
Karine/ Doni
(15:30 – 16:30)
SETEMBRO
FUMEC
Segunda a Sexta.
8:30 – 11:00
Segundafeira
Movimento Vital Expressivo
Karine
(8:15 – 9:15)
Costura
Maria Canossa/ Larissa
(9:00-11:00)
Terça-feira
Artesanato
Karine/ Sibele
(9:30- 11:00 )
Paulo Bombril
Capoeira -Quinzenal
337
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
(3:30- 14:30)
Comunicação e Arte Quinzenal
(3:30- 15:00)
Quartafeira
Oficina do Corpo
Larissa
(8;30 9:30)
Movimento Vital Expressivo ( Atividade Itinerante CS
Esmeraldina- Salão Comunitário)
Karine
(8;30 -930)
Ateliê de Artes
Parceria com Caps Sul
(10:00- 11:30 )
Larissa/ Ana Emilia
Culinária para Crianças e Adolescentes
(3:30- 15:00)
Larissa/ João
Quintafeira
Atividades Diversas- Reuniões de Rede- Visitas
Tarde Livre
( 13:30 – 15:30 )
Sibele
Culinaria – Aprendiz de Culinaria – Adolescentes
( 14:00- 16:00 )
Movimento Vital Expressivo
Sexta
( 8:30 – 9:30 )
Vivência Musical
9:30 – 11:00
Jogos, Brincadeiras e Artes
338
Karine/ Sibele
Sibele
João e Luciana(Parceria
com CS O Maia )
Karine/ Doni
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
14:00 – 15:00
Chá com Prosa- Roda de Conversa
Parceira com CS
Esmeraldina
Karine/ Doni e Nayara
OUTUBRO
FUMEC
Segunda a Sexta.
8:30 a 11:00
Segunda-feira
Terça-feira
Movimento Vital Expressivo
Movimento Vital Expressivo
(8:15 – 9:15)
(8:15 – 9:15)
Costura
Costura
(9:00-11:00)
(9:00-11:00)
Artesanato
Karine/ Sibele
(9:30- 11:00 )
Capoeira -Quinzenal
Paulo Bombril
(3:30- 14:30)
Comunicação e Arte Quinzenal
Quarta-feira
(13:30- 15:00)
Larissa
Oficina do Corpo
Larissa
(8;30 9:30)
Movimento Vital Expressivo ( Atividade
Itinerante CS Esmeraldina- Salão Comunitário)
(8;30 -930)
339
Karine
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Ateliê de Artes
Parceria com Caps Sul
(10:00- 11:30 )
Larissa/ Ana Emilia
Culinária para Crianças e Adolescentes
(3:30- 15:00)
Larissa/ João
Quinta- feira Atividades Diversas- Reuniões de Rede- Visitas
Tarde Livre
( 13:30 – 15:30 )
Sibele/Renan
Culinaria – Aprendiz de Culinaria – Adolescentes
( 14:00- 16:00 )
Sexta-feira
Movimento Vital Expressivo
Sibele
( 8:30 – 9:30 )
Vivência Musical
9:30 – 11:00
Oficina de Rap
João e Luciana(Parceria
com CS O Maia )
Renan
13:30– 15:00
Chá com Prosa- Roda de Conversa
340
Karine/Doni (CS
Esmeraldina)
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
NOVEMBRO
FUMEC
Segunda a Sexta.
8:30 – 11:00
Segundafeira
Movimento Vital Expressivo
Karine
(8:15 – 9:15)
Costura
Maria Canossa/Larissa
(9:00-11:00)
Terça-feira
Artesanato
Karine/ Sibele
(9:30- 11:00 )
Capoeira -Quinzenal
Paulo Bombril
(3:30- 14:30)
Comunicação e Arte Quinzenal
Larissa
(3:30- 15:00)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
Larissa
(8;30 9:30)
Movimento Vital Expressivo ( Atividade
Itinerante CS Esmeraldina- Salão
Comunitário)
Karine
(8;30 -930)
Ateliê de Artes
Parceria com Caps Sul
(10:00- 11:30 )
341
Larissa/ Ana Emilia
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Culinária para Crianças e Adolescentes
(3:30- 15:00)
Quinta- feira
Larissa/ João
Atividades Diversas- Reuniões de RedeVisitas
Tarde Livre
Sibele/Renan
( 13:30 – 15:30 )
Culinaria – Aprendiz de Culinaria –
Adolescentes
( 14:00- 16:00 )
Sexta-feira
Movimento Vital Expressivo
Karine/ Sibele
( 8:30 – 9:30 )
Vivência Musical
9:30 – 11:00
Siibele, João e
Luciana(Parceria com CS O
Maia )
Jogos, Brincadeiras e Artes
Karine/ Doni
14:00 – 15:00
Parceira com CS Esmeraldina
Chá com Prosa- Roda de Conversa
DEZEMBRO
FUMEC
Segunda a Sexta.
8:30 a 11:00
342
Karine/ Doni e Nayara
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Segundafeira
Movimento Vital Expressivo
Karine
(8:15 – 9:15)
Costura
Maria Canossa/Larissa
(9:00-11:00)
Terça-feira
Artesanato
Karine/ Sibele
(9:30- 11:00 )
Paulo Bombril
Capoeira -Quinzenal
(3:30- 14:30)
Ateliê de Artes(quinzenal)
Larissa
(13:30- 15:00)
Quarta-feira
Oficina do Corpo
Larissa
(8;30 9:30)
Movimento Vital Expressivo ( Atividade
Itinerante CS Esmeraldina- Salão Comunitário)
Karine
(8;30 -930)
Ateliê de Artes
Parceria com Caps Sul
(10:00- 11:30 )
Culinária para Crianças e Adolescentes
343
Larissa/ Ana Emilia
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
(3:30- 15:00)
Larissa/ João
Quintafeira
Atividades Diversas- Reuniões de Rede- Visitas
Tarde Livre
( 13:30 – 15:30 )
Sibele/Renan
Culinaria – Aprendiz de Culinaria –
Adolescentes
( 14:00- 16:00 )
Sexta-feira
Movimento Vital Expressivo
Karine/ Sibele
( 8:30 – 9:30 )
Sibele
Vivência Musical
9:30 – 11:00
João e Luciana(Parceria
com CS O Maia )
Oficina de Rap
13:30– 15:00
DATAS EVENTOS PONTUAIS
27/03/14
Reinauguração Portal das Artes com café da manhã
02/04/14
Assembleia Usuários
05 à
09/05/2014
Programação Especial Dia das Mães
07/05/14
Manicure Senac
344
Renan
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
07/05/14
Marcha Luta Anti-manicomial
15/05/14
Resiste Campinas II
26/05/14
Oficina de Estêncil
28/05/14
Oficina de Grafite
06/06/14
Vivência Musical Especial com café da manhã
17/07/14
Festa Julina no Candido
16/09/14
Semana de Audio Visual de Campinas
09/09/2014 a
13/09/2014
Visitação Congresso Internacional
15/09/2014
Franco Basaglia
Encontro de Formação sobre Violência
23/10/2014
Visita a Exposição FUMEC
11/11/14
Conversando sobre Limites (Palestra CS Paranapanema)
12/11/2014
Atividades na praça da Catedral (Portal das Artes levou como
Oficinas: Confecção de mandalas, Movimento Vital Expressivo)
no Evento da “Despatologização da Vida “
02/12/2014
Passeio ao Wet' in Wild
11/12/2014
Roda de Conversa “ Da invisibilidade ao Protagonismo”
promovida pelo Portal das Artes em Comemoração aos 10 anos
do Centro de Convivência.
12/12/2014
Festa em Comemoração aos 10 anos do Centro de Convivência
Portal das Artes com atividades como: alongamento, café da
manhã, desfile de moda, apresentação do grupo de música
(manhã)
Oficina de Desenho com Vicente G. Magalhaes (tarde)
345
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Nºs de inseridos em atividades do Ceco Portal das Artes
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT. NOV. DEZ.
70 124 116 106 136 105 94 154 185 173 170
DIAS TRABALHADOS NO ANO DE 2014.
JANEIRO: 02, 03, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 14, 15, 16, 17 (de 20/01 à 14/02/2014 – Reforma.
Equipe em outros Cecos).
FEVEREIRO: 17, 18, 19, 20, 21, 24, 25, 26, 27, 28 ( De 03 a 14/02 /reforma, equipe em outros
Cecos).
MARÇO: 03, 04, 05, 06, 07, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28
ABRIL: 01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, 11, 14, 15, 16, 17, 18, 22, 23, 24, 25, 28, 29, 30
MAIO: 02, 05, 07, 08, 09, 10, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 28, 29, 30, 31.
JUNHO: 02, 03, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 12, 13, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 26, 27, 30
JULHO: 01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, 11, 14, 15, 16, 17, 18, 21. 22, 23, 24, 25, 28, 29, 30, 31
AGOSTO: 01, 04, 05, 06, 07, 08, 11, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26, 27, 28, 29
SETEMBRO: 01, 02, 03, 04, 05, 08, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30
OUTUBRO: 01, 02, 03, 06, 07, 08, 09, 10, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 24, 27, 28, 29, 30,
31
NOVEMBRO: 03, 04, 05, 06, 07, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 21, 24, 25, 26, 27, 28
DEZEMBRO: 01, 02, 03, 04, 05, 08, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 26, 29, 30.
346
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
PROJETOS ALTERNATIVOS COMPLEMENTARES
Ponto de Cultura Projeto Maluco Beleza
Identificação: Ponto de Cultura Maluco Beleza
Nr. CNES: não se aplica - Projeto Cultural
Nome: Ponto de Cultura Maluco Beleza
Inaugurado: 1.995
Mantenedor: Convênio PMC/SSCF
Endereço CNES: Não se aplica
Endereço: Rua Antônio Prado, 430, Campinas - São Paulo.
Telefone: (19) 3758-8600
Assessor de Imprensa: Carla Barreira
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe:
Profissionais
Vinculo Assistencial: SSCF
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura: Região Metropolitana de Campinas
Capacidade de Atendimento Contratado: 25 usuários/semana
Capacidade de Atendimento Real: 600 pessoas por semana
Descrição:
O projeto Maluco Beleza nasceu do trabalho de assessoria de imprensa implantado
na Instituição, no ano de 1995. Desde o ano de 2008 o projeto Maluco Beleza foi
reconhecido pelo Ministério da Cultura como um dos Pontos de Cultura do Brasil. A iniciativa
do governo federal foi de revelar manifestações culturais produzidas nas comunidades
brasileiras, revelando a diversidade do povo deste país e investindo na continuidade dos
projetos. O projeto Maluco Beleza foi um dos escolhidos para receber os investimentos
federais. Por meio de um convênio realizado através da Prefeitura Municipal de Campinas,
recebemos um investimento de cem mil reais.
Desde então, as ações de rádio se ampliaram. Além de vários cursos de capacitação
destinados aos usuários da saúde mental e comunidade, um estúdio e uma sala de inclusão
digital foram instalados nas dependências da instituição.
No ano de 2009 o Ponto de Cultura Maluco Beleza foi selecionado como Ponto de
Cultura Estadual, por meio do Governo do Estado de São Paulo. Com um investimento de
cento e oitenta mil reais, possibilitou a ampliação das atividades de comunicação para o
campo audiovisual, por meio da capacitação dos usuários da saúde mental para a gravação e
edição de vídeo.
347
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Desde que o projeto Maluco Beleza se transformou num Ponto de Cultura o projeto
se abriu para a comunidade, o que possibilitou novas formas de convívio. O Ponto de Cultura
Maluco Beleza já ofereceu várias oficinas de capacitação aos participantes, usuários da
saúde mental e pessoas da comunidade, como Letramento Digital; Fonoaudiologia voltada
para a locução; Edição de Rádio; Produção para rádio online; Língua Portuguesa; Técnicas
Jornalísticas; Técnicas de Reportagem; Oficinas de Redação; e Oficinas de livre Expressão por
meio do rádio. Todos os cursos são gratuitos, o que acabou atraindo diversas pessoas da
comunidade para o Ponto de Cultura.
Desde 01 de setembro de 2010 a Rádio online Maluco Beleza foi inaugurada no Ponto
de Cultura. O sonho de possuir a própria estação de rádio se deu por meio da web. O projeto
é inédito no Brasil por reunir vários programas realizados por usuários da saúde mental;
familiares; funcionários; e outros projetos sociais e pessoas da comunidade. A grade inicial
foi composta por 23 programas, de 30 minutos cada, produzidos semanalmente. A rádio fica
24 horas no ar pelo site www.candido.org.br, link: “Rádio Maluco Beleza online”. A grade de
programação da Rádio Maluco Beleza é alterada semestralmente para inclusão de novos
projetos e adequação dos que já são produzidos.
Os programas da rádio web não são diretamente ligados à saúde mental, mas estão,
impreterivelmente, relacionados à promoção dos direitos humanos e da cidadania. A rádio
online é diversa, contemplando programas feitos por idosos, crianças, crianças em situação
de rua, artistas populares, profissionais e usuários da saúde mental. Os programas abordam
os mais variados temas e são voltados a diferentes públicos. O Programa Maluco Beleza,
inspirador de todo projeto, também faz parte da grade de programação e é reapresentado
em diversos horários.
A inauguração da rádio web não interrompeu a parceria com a Rádio Educativa da
cidade, e a produção mensal dos programas continua a ser realizada. Os participantes do
programa desejam que todas as pessoas de seus bairros tenham a possibilidade de ouvir
suas mensagens pela Rádio Educativa, que é mais acessível, uma vez que a acessibilidade a
computadores ainda é pequena e restrita. Se por um lado a acessibilidade a Internet ainda é
restrita no país; por outro a criação de uma rádio online possibilitou que as mensagens
extrapolassem as barreiras da cidade de Campinas, inaugurando uma nova fase de
comunicação mais globalizada com outros lugares distantes e inesperados, por meio de
infinitas trocas que ainda não permitiu dimensionar o poder de seu alcance.
As atividades da Comunicação desenvolvidas no Cândido Ferreira, desde 1996,
contam hoje com a oficina de jornal impresso (Jornal C@ndura - Espaço Aberto para um
Novo Pensamento) e oficina de rádio (Programa Maluco Beleza), que em 2008 passou a ser
um Ponto de Cultura, reconhecido pelo Ministério da Cultura.
348
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
A oficina de jornal impresso “C@ndura – Espaço Aberto Para um Novo Pensamento”
foi o primeiro veículo para que os pacientes desenvolvessem suas habilidades como
“jornalistas”. Desde 1996, os usuários puderam expressar livremente sua forma peculiar de
pensamento e filosofia de vida.
O ‘C@ndura’ tem tiragem de 03 mil exemplares por bimestre – distribuídos nos Brasil
e exterior - e suas pautas, entrevistas, fotos e textos são definidos e realizados pelos
próprios usuários da saúde mental, funcionários do serviço e colaboradores com o apoio da
Assessoria de Comunicação.
O programa Maluco Beleza, hoje Ponto de Cultura - Rádio Comunitária ‘Maluco
Beleza’ é resultado da parceria entre o Cândido Ferreira — por meio da assessoria de
comunicação — e a Rádio Educativa de Campinas FM 101,9MHz, emissora que viabiliza o
projeto e que tem possibilitado a propagação de vozes há muito tempo excluídas da
convivência social e da possibilidade de se colocar perante a sociedade. O “Maluco Beleza” é
uma “revista radio jornalística” que vai ao ar toda a terça-feira, às 10h, pela
Rádio Educativa FM 101,9MHz.
Objetivo:
O projeto de Comunicação do Cândido Ferreira vai para além de um trabalho clássico
de “Assessoria de Imprensa”, que seria voltado somente para a relação institucional com a
mídia, funcionários, colaboradores e parceiros. Nosso projeto intensifica a participação dos
usuários na sociedade e trilha um caminho que visa à capacitação dos usuários e da
sociedade para uma convivência pacífica e respeitosa. As Oficinas de Comunicação
Comunitária viabilizam uma experiência concreta de democratização da comunicação,
consolida-se como um importante canal de reconstrução da cidadania e uma forma eficiente
de comunicação comunitária e popular, junto às pessoas com transtorno mental. Buscam
também ampliar, qualificar e capacitar estas pessoas para o exercício da comunicação,
transformando-os em novos formadores de opinião. Desta forma, acredita-se que os novos
produtos auxiliarão na desmistificação da loucura na sociedade e servirão de instrumento de
transformação da opinião pública, combatendo o preconceito e a exclusão social em relação
às pessoas com transtorno mental.
Público Alvo:
O público que tem frequentado o projeto, em sua maioria, são pessoas portadoras de
sofrimento mental, que estão em tratamento na rede municipal de saúde. Além deles,
alguns membros da comunidade do entorno, advinda do Distrito de Sousas, e comunidade
de Campinas, o que tem possibilitado a interação entre públicos, e a alteridade desejada na
construção de uma sociedade que consiga conviver bem com as diferenças e com os
diferentes.
349
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
O projeto tem possibilitado a convivência de pessoas que foram excluídas durante
anos, permanecendo caladas nos pátios dos terríveis manicômios do Brasil e agora são
membros da comunidade, o que é muito enriquecedor.
Os frequentadores, em sua grande maioria, são de baixa renda, com baixo grau de
escolaridade, advindos de ambos os sexos e de uma faixa etária bastante variada, mas
exclusivamente adulta.
O Ponto de Cultura Maluco Beleza, destina-se aos usuários de saúde mental de
Campinas e também para a comunidade. O Jornal C@ndura destina-se aos usuários,
familiares e funcionários do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, bem como, demais
colaboradores e profissionais da saúde.
Período de realização:
O Ponto de Cultura funciona de segunda a sexta-feira, das 8:00 h às 17:00 h.
As atividades desenvolvidas pelo projeto permitiram que os participantes
participassem do IV Mostra da Saúde da Família, realizado em Março, na cidade de Brasília,
no ano de 2014; Seminário Internacional do Marco Regulatório para as Organizações da
Sociedade Civil, realizado em agosto do ano de 2014; e o Simpósio de Comunicação
Comunitário realizado em Londrina, setembro do ano de 2014.
O contato com a dança com diversos ritmos que trabalham o corpo dos usuários e
ajudam na promoção de saúde;
A oficina de capoeira, que promove saúde ajudando o usuário na coordenação dos
passos e movimentos pela arte e prática da atividade;
A Oficina de Letramento Digital têm capacitado os participantes para a inclusão
digital. Muitos abrem seus próprios e-mails, acabam criando e acessando as mídias sociais
disponíveis, ampliando os horizontes, que começam a acessar a rede mundial de
computadores.
A realização do programa de Rádio Maluco Beleza e dos programas para a rádio on
line, tem permitido que os usuários da saúde mental e a comunidade do entorno possam
estabelecer novas formas de comunicação. Por meios das ondas do rádio e pela rádio web,
com toda cidade de Campinas e para além.
As atividades adotadas no ‘Ponto’ têm servido como pauta da mídia local, para
reportagens em rádio, TV e jornal impresso.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Articulação com a comunidade:
A comunidade, além de participar das oficinas oferecidas e das atividades realizadas,
tem tido oportunidade de ouvir por meio dos programas veiculados pela Rádio Educativa
todo conteúdo produzido no Ponto, revelando uma cultura própria representativa das
pessoas portadoras de sofrimento mental, revelando novos pontos de vista sobre assuntos
da atualidade. Esses conteúdos se ampliaram consideravelmente com a inauguração da
rádio on line.
Cronograma de atividades do projeto em 2014:
• Realização do 21° Bloco “Unidos do Candinho” – Carnaval de Sousas;
• Aniversário de 12 anos do programa de Rádio Maluco Beleza, em maio;
• Oficinas de produção de fantasias para o Carnaval;
• Realização de cursos de capacitação de programas rádio online e produção
semanal dos programas;
• Oficina de Produção do Programa de Rádio Maluco Beleza;
• Realização dos cursos de capacitação de letramento digital;
• Oficina de Rádio Maluco Beleza na IV Mostra da Saúde da Família em Brasília no mês
de março.
• Participação da Rádio Maluco Beleza na cobertura do Smeinário Internacional do
novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil em agosto;
• Oficina da Rádio Maluco Beleza no Simpósio de Comunicação Comunitária na
Universidade UEL em Londrina no mês de setembro;
• Oficina da Rádio Maluco Beleza na IV Semana de Audiovisual de Campinas no mês de
Outubro;
• Oficina da Rádio Maluco Beleza na Puc –Campinas, convite pelo grupo LASME;
• Cobertura e promoção do evento 90 anos do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira –
Cândido: Fazendo História, Transformando vidas;
• Produção do Vídeo Institucional;
• Parceria com Universidades, com cursos de Comunicação para ampliar a divulgação
dos Serviços do Instituição e das produções executadas por cada um;
• Trabalho constante de divulgação por meio de releases enviados à mídia;
• Cuidar da boa imagem institucional nos veículos de comunicação da cidade;
• Cobertura fotográfica dos eventos institucionais;
• Cobertura cinematográfica dos eventos institucionais;
• Inauguração de um novo design gráfico para o site institucional;
• Realização da Festa Junina institucional;
• Realização do Prêmio Cândido Jornalistas;
• Realização do Culto Ecumênico de encerramento de ano.
Atividades semanais:
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
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•
Oficina de Rádio para terceira Idade;
Karaokê e oficina de Blog;
Dança Circular;
Oficina de Capoeira
Oficina de Dança de Salão
Oficina da Rádio Maluco Beleza
Atividades previstas para 2014:
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•
Realização do 22º Bloco “Unidos do Candinho” – Carnaval de Sousas;
Aniversário de 13 anos do programa de Rádio Maluco Beleza, em maio;
Realização de capacitação para produção dos programas da Rádio on line;
Oficina de produção do Programa Maluco Beleza;
Realização do curso de letramento digital para iniciantes e letramento digital
aprimoramento com ênfase em mídias sociais;
Realização da Festa Junina Institucional;
Realização do Prêmio Cândidos Jornalistas;
Realização do Culto Ecumênico de encerramento de ano;
Realização de evento da Luta Antimanicomial;
Produção de vídeo Institucional de cada Unidade do Cândido, dividido por serviços,
Caps, Centros de Convivência e Projetos Institucionais;
Firmar parcerias com mais Instituições para divulgação do trabalho realizado pela
Instituição;
Oficina de Dança Circular;
Karaokê;
Oficina de Rádio para Terceira Idade;
Oficina de fotografia para capacitar as Unidades do Cândido;
Oficina de fotografia realizada por voluntários para os Centros de Convivência;
Exposição de fotografia após término das oficinas nos Centros de Convivência;
Realização da comemoração dos 5 anos de Rádio on line;
Trabalho Constante de divulgação por meio de release enviados à mídia;
Cuidar da boa imagem institucional nos veículos de comunicação da cidade;
Cobertura cinematográfica e fotográfica dos eventos institucionais;
Resultados obtidos:
O projeto tem demonstrado que o emprego de procedimentos de comunicação
audiovisual, no Ponto de Cultura, capacita os participantes. Colaborando para a reinserção
social das pessoas com problemas mentais, promovem a cultura da convivência,
apresentando-se como um forte aliado no tratamento mental complementar.
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Os participantes têm mudado sua identidade profissional, pois se antes se
apresentavam como pacientes de um determinado serviço, hoje conseguem uma postura
mais profissional; apresentando-se como locutores, jornalistas, oficineiros, ampliando os
horizontes e as perspectivas com relação à vida, permitindo que os participantes elaborem
planos, metas pessoais e expressem seus desejos, e mais que isso, execute-os.
Nº total de beneficiários atendidos:
Uma média de 600 pessoas por semana.
Equipe:
01 Assessores de Comunicação
02 Monitor de Audiovisual
01 Assistente Administrativo
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FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE
Residência Médica em Psiquiatria
Identificação: Residência Médica
Credenciamento: Parecer SISCNRM n°221/2012 Processo n°2011-2161
Aprovado: 23 de Março de 2012
Nr. CNES: não se aplica
Nome: Residência Médica em Psiquiatria
Inaugurado: 2005
Mantenedor: Convênio MEC/SSCF
Endereço CNES: Não se aplica
Endereço: Rua Antônio Prado, 430, Campinas - São Paulo
Telefone: (19) 3758-8600
Coordenação: Dr. Ricardo Pacheco
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: Matriciada nas Unidades Assistenciais
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental Campinas
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura Distrito: Rede de Saúde Mental Campinas
Capacidade de Atendimento Contratado: 18 residentes em formação
Capacidade de Atendimento Real: 18 Vagas
Descrição:
A Residência Médica em Psiquiatria caracteriza-se pela formação de Médicos
Generalistas em Médicos Especialistas em Psiquiatria, através do Aprendizado Em Serviço,
vinculado a um hospital ou serviço de saúde, que possa oferecer assistência e ensino
qualificado. Para isso o SSCF oferece quatro vagas para formação em PSIQUIATRIA para cada
ano de residência médica, sendo três anos divididos em R1, R2 e R3, durante o período de
formação.
Coordenação:
Dr.
[email protected]
Ricardo
Pacheco,
Primeiro ano - R1 (2.880 horas anuais)
1. Programação Didática
Ciências Básicas
Avaliação Diagnóstica
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telefone
19-3758-8629,
e-mail
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Terapêuticas: Biológicas-psicossociais
Ética em Psiquiatria
Conhecimentos Gerais
Políticas públicas em saúde mental
Psicopatologia Geral.
Farmacologia.
2. Treinamento em Serviço - os estágios deverão ser desenvolvidos em:
2.1 - Estágio em Enfermaria – Núcleo de Retaguarda SSCF.
2.2 - Estágio no CAPS ad (teoria e prática em dependência química)
2.3 - Clínica Médica
2.4 - Estágio Ambulatorial
2.5 - Emergência Psiquiátrica
2.6 - Estágio Optativo a critério da Instituição.
Segundo ano - R2 (2.880 horas anuais)
3. Programação Didática
3.1 - Ciências Básicas
3.2 - Psicopatologia Especial
3.3 - Psicoterapia
3.4 - Psiquiatria da Infância e Adolescência
3.5 - Estágio em Neurologia
3.6 - Estágio em Interconsultoria
4. Treinamento em Serviço – Estes estágios deverão ser desenvolvidos em:
4.1 - Emergência em Psiquiatria
4.2 - Interconsulta
4.3 - Estágio em Ambulatório, centros de saúde ou CAPS; com obrigação de
desenvolver as seguintes áreas:
Dependência Química
Psiquiatria Geriátrica
Psiquiatria da Infância e Adolescência
Psiquiatria Geral
4.4 - Treinamento em Psicoterapia
4.5 - Estágio Optativo a critério da Instituição
Terceiro ano - R3 (2.880 horas anuais)
5. Programação Didática
5.1 - Ciências Básicas
5.2 - Psiquiatria Geriátrica
5.3 - Psiquiatria Forense
5.4 - Epidemiologia Psiquiátrica
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5.5 - Psiquiatria Comunitária
5.6 - Conhecimentos Gerais
5.7 - Metodologia Científica
6. Treinamento em Serviço – Estes estágios deverão ser desenvolvidos em:
6.1 - Estágio em Ambulatório ou CAPS, sendo desenvolvidos em:
- Psiquiatria Geral
- Ambulatório especializado
- Área de atuação
6.2 - Treinamento em Psicoterapia
6.3 - Reabilitação
6.4 - Estágio Optativo a critério da Instituição
Nos CAPS as seguintes atividades estão na rotina do médico residente:
•
•
•
•
•
•
•
•
Acolhimento e demanda do dia;
Avaliação psiquiátrica de todos os pacientes;
Assembleia de usuários;
Atendimento Individual;
Atendimento em Grupo;
Reuniões de equipe e de mini-equipe;
Interconsultoria;
Grupos de estudo e projetos de pesquisas.
No Núcleo de Retaguarda é possível a realização de avaliações psiquiátricas nos
quadros mais agudos, realização de projetos terapêuticos e atendimentos, além de
interconsultoria hospitalar se necessário.
Para os serviços de urgência e emergência como Pronto Socorro e Interconsultoria em
hospital geral há um convênio com o HC da UNICAMP.
Nestes serviços é possível a realização de avaliações de urgência /emergência com as
principais condutas e encaminhamentos a serem realizados, além dos projetos terapêuticos
e encaminhamentos para a rede de Campinas.
São oferecidas disciplinas básicas para a formação do psiquiatra como:
•
•
•
•
Psicopatologia I e II;
Psicofarmacologia I e II;
Psiquiatria Clínica;
Psicodiagnóstico;
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
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•
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Psicoterapias I e II;
Psicoterapias de grupo;
Psiquiatria Infantil e da Adolescência;
Psiquiatria Social;
História da Psiquiatria;
Interconsultoria;
Neurologia;
Urgência e Emergência;
Noções básicas de dependência química;
Saúde Pública I e II;
Supervisões;
Discussão de Casos Clínicos entre outras já citadas no programa.
Objetivo:
Proporcionar a formação de médicos psiquiatras com elevado grau de
competência técnica, através do ensino em serviço como CAPS, Núcleo de Retaguarda, P.S.
da cidade, ambulatórios e centros de saúde; além das aulas teóricas, teórico-práticas com
supervisões periódicas e tendo o território de Campinas como palco de ações. À luz da
Reforma Psiquiátrica, desenvolver ações com vista à integralidade do cuidado, atuando
dentro de preceitos e de princípios do SUS, de maneira integrada. Formando uma rede de
atenção que busque a reorientação do modelo assistencial rumo à comunidade, que valorize
o respeito aos direitos humanos, o acolhimento, o vínculo e a responsabilização da equipe
com os usuários do sistema, incentivando o exercício da cidadania ativa e o controle social da
população.
Objetivos Específicos:
Capacitar mediante o aprendizado visando à competência técnica para a atuação
articulada nas áreas da clínica psiquiátrica e das equipes de saúde mental.
Capacitar o médico para o atendimento em psicoterapia individual e de grupo. Dar
noções de gestão de serviços e funcionamento dos mesmos a partir da reforma psiquiátrica.
Capacitar e instigar o médico para a pesquisa científica na sua área.
Oportunizar a escuta qualificada em todos os contextos de intervenção do território,
respeitando as alteridades e subjetividades, com a finalidade de promover a potencialização
das capacidades expressivas e relacionais de todos os envolvidos no processo.
Desenvolver atitudes investigativas produzindo saber através do fazer.
Desta forma ao final da residência médica o residente deverá ser capaz de:
•
- Comunicar-se eficientemente e demonstrar atenção e comportamentos respeitosos
ao interagir com os pacientes e familiares;
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
•
•
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•
•
•
•
•
- Reunir informação essencial e acurada sobre seus pacientes;
- Tomar decisões de maneira informada acerca das intervenções diagnósticas e
terapêuticas, com base nas informações e preferências do paciente, nas evidências
científicas atualizadas e no julgamento clínico;
- Desenvolver e executar planos terapêuticos;
- Aconselhar e instruir pacientes e familiares;
- Usar tecnologia da informação para embasar as decisões de tratamento e a
educação do paciente;
- Executar com competência todos os procedimentos médicos e invasivos
considerados essenciais para a área;
- Propiciar serviços de saúde que visem à prevenção dos problemas de saúde ou a
manutenção da saúde;
- Trabalhar com profissionais de saúde, incluindo aqueles de outras disciplinas, para
fornecer atendimento centrado no paciente.
Público Alvo:
Médicos recém-formados interessados na especialização em psiquiatria e médicos
generalistas ou de qualquer outra especialidade médica interessados na formação em
psiquiatria.
Período de realização:
Para a realização da residência médica são necessários três anos obrigatórios sendo
caracterizados como R1 os residentes do primeiro ano, R2 os residentes do segundo ano e R3
os residentes do terceiro ano de formação. A dedicação do médico residente deverá ser total
e exclusiva para o serviço inclusive para plantões médicos durante a semana e também aos
finais de semana de acordo com a grade horária a ser combinada em cada estágio. O ano
letivo inicia sempre no dia primeiro de fevereiro e termina no dia trinta e um de janeiro do
ano seguinte. O médico residente pode solicitar trinta dias de férias a cada ano de sua
formação.
Resultados obtidos:
Formação de Médicos Psiquiatras.
Plano de Metas para 2015:
Continuidade das atividades acima propostas em conformidade com o que é
estabelecido pelo Conselho Nacional de Residência Médica (CNRM) e pelas Políticas Públicas
em Saúde Mental.
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Candido Escola para Profissionais em Saúde Mental
Identificação – Cândido Escola/ Projeto de Ensino e Capacitação
Nr. CNES: não se aplica
Nome: Educação Permanente para Profissionais e Técnicos em Saúde Mental
Inaugurado:
Mantenedor: SSCF
Endereço CNES: Não se aplica
Endereço: Rua Antônio Prado, 430 Campinas - São Paulo.
Telefone: 19-3758-8636
Coordenação: Heloísa Novaes de Miranda Amaral
E-mail: [email protected]
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: Matriciada nas Unidades Assistenciais.
Vinculo Assistencial: Universidades e Faculdades de Ensino Superior
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura: SUS
Capacidade de Atendimento Contratado: Conforme Plano de Trabalho.
Capacidade de Atendimento Real: Vide Tabela em Anexo.
Descrição:
O Cândido Escola é um Projeto de Ensino e Pesquisa do Serviço de Saúde Dr.
Cândido Ferreira construído a partir da compreensão de que o espaço de trabalho traz em si
uma oportunidade de aprendizagem, efetivando a política de Educação Permanente prevista
pelo SUS. Tendo como base os princípios da Instituição, o Cândido Escola reafirma seu
compromisso com a reflexão crítica no processo de implantação da Reforma Psiquiátrica, na
qualificação de profissionais nas áreas de Saúde e afins, em especial nos que estão inseridos
no SUS. Visa promover formação e capacitação através de: Convênios de cooperação
técnico-científicos com Instituições formadoras e serviços afins, estabelecendo campo de
estágio e pesquisa; Cursos de Extensão; Jornadas; Seminários; Palestras; Oferta de
supervisão e Assessoria. O Cândido Escola se organiza a partir de uma coordenação que
agrega profissionais das unidades assistenciais da Instituição, assim como pessoas
interessadas em protagonizar ações conjuntas.
As reuniões do Cândido Escola, espaço em que são discutidas e planejadas as ações a
serem desenvolvidas e acompanhadas ocorrem semanalmente na sede do Projeto situado a
Rua Antônio Prado 430.
Objetivo:
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Garantir a política de educação permanente no campo da atenção em saúde mental.
Objetivos Específicos:
Capacitar profissionais mediante o aprendizado em serviço para o trabalho
multidisciplinar visando à competência técnica para a atuação articulada nas áreas da clínica
e reabilitação psicossocial;
Promover a construção de competências para atuação nos diferentes contextos de
intervenção nos serviços de saúde da atenção básica, nos centros de atenção psicossocial,
nos hospitais gerais, nos serviços especializados, todos comprometidos com a Reforma
Psiquiátrica e os processos de desinstitucionalização do cuidado;
Capacitar profissionais, para o planejamento, gestão e avaliação de serviços de saúde
mental que contribuam para o processo da Reforma Psiquiátrica;
Desenvolver atitudes investigativas produzindo saber através do fazer;
Aprender cuidando e cuidar aprendendo;
Favorecer espaços de interlocução e avaliação das ações desenvolvidas no campo da
saúde mental;
Estimular processos de educação permanente.
Público Alvo:
Alunos de escolas técnicas da área da saúde;
Alunos de graduação da área da saúde e afins;
Profissionais que atuam no campo da saúde mental;
Profissionais que atuma no campo da saúde;
Profissionais que na sua atuação de alguma maneira se inserem no campo da saúde
mental.
Período de realização:
As atividades do Cândido Escola realizam-se ao longo do ano.
Resultados obtidos:
Oportunidades de formação, discussão e reflexão no campo da Saúde Mental para
trabalhadores da saúde, residentes médicos, aprimorandos em saúde, residencias
multiprofissionais em saúde mental e saúde da família, alunos do ensino superior e alunos
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
de escolas técnicas, envolvendo cerca de 20 Instituições de Ensino.
Atividades Desenvolvidas:
Atividades desenvolvidas junto ao Programa de Residência Médica do SSCF
• - Educação Permanente (reuniões mensais/Comissão de Ensino) junto a Coordenação
do Programa de Residência Médica em Psiquiatria, Gestores dos Serviços, Equipe de
trabalhadores, Docentes, Tutores e Residentes.
Atividades desenvolvidas a partir dos Convênios de Cooperação Técnico Científico e
Parcerias com Instituições Formadoras:
PUC-Campinas:
Psicologia
- “Estágio Supervisionado em Psicologia Clínica II e III” (5o ano);
- “Estágio Supervisionado em Psicologia no Trabalho e nas Organizações II e III” (5o ano);
- “Estágio Supervisionado em Psicologia no Trabalho e nas Organizações I”;
- “Psicopatologia I” (3o ano).
Terapia Ocupacional
Enfermagem
Medicina
UFSCar:
Psicologia
- Estágio em Psicologia Clínica (5o ano);
- Projeto: Ações terapêuticas em Saúde Mental.
Terapia Ocupacional
- Estágio em Saúde Mental.
UNICAMP:
Enfermagem
Residência Multiprofissional em Saúde Mental
361
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Residência Médica em Psiquiatria
Residência Médica em Pediatria
Universidade São Francisco:
Psicologia
- “Estágio supervisionado em Psicologia Social e Comunitária” (quinto, sétimo e nono
semestres).
Faculdade de Jaguariúna- FAJ
Enfermagem
- Enfermagem em Saúde Mental.
Psicologia
- Psicologia Clínica
FAC/Campinas
Psicologia
– Psicologia Clínica
Serviço Social
UNIP
Psicologia
UNISAL Americana
Psicologia
Complexo Hospitalar Ouro Verde
Residência Médica em Psiquiatria
Total de acompanhamentos em 2014 junto a alunos de Graduação, Residências segundo
indicadores semestrais apresentados em julho/2014 e janeiro/2015: 1311
ESCOLAS TÉCNICAS:
• Colégio Técnico de Campinas - UNICAMP
362
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
• Escola Global de Educação Profissional
• Colégio Evolução
• Colégio Politécnico Bento Quirino
• Escola Arquimedes
• nstituto de Saúde Integrada – ISI
• Escola Técnica Liderança
• CEPROCAMP
• SENAC
• Campcare
• Escola Técnica de Paulínea – ETEP
• Escola Técnica do Centro Médico
• Escola Trianon
Total de acompanhamentos em 2014 de alunos de Escolas Técnicas, segundo indicadores
semestrais apresentados em julho/2014 e janeiro/2015: 713
Atividades desenvolvidas a partir de parceria com o CETS:
• - Recepção dos Residentes do SUS Campinas;
• - Estágio de Vivência no SUS Campinas;
• - Referenciamento de visitas institucionais.
Outras Atividades:
Referenciamento para estágios das diversas disciplinas que tem o SSCF como campo de
•
•
•
•
•
•
•
•
•
estágio;
Educação Permanente com as Equipes de Enfermagem (SAE)
Educação Permanente com Equipe de Enfermagem do CAPS Antonio da Costa Santos
Ponto de Encontro:”A crise identitária dos Servoços de Saúde Mental”
Ponto de Encontro:“Teorizando a prática e Praticando a teoria na Enfermagem”
Assessorias;
Ponto de Encontro: “Impasses e descobertas na gestão da clínica no Caps Infantil”
Ponto de Encontro: “Gestão e suas saídas criativas”
Ponto de Encontro: “Por que supervisão de um caso clínico diante dos 300 pacientes
inserido?”
• Avaliação, aprovação e acompanhamento de Pesquisa;
• Visitas institucionais monitoradas;
• Reuniões quinzenais com representação das Unidades Assistenciais para
planejamento das ações;
363
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
• Coordenação que integra o Colegiado de Gestão.
Plano de Metas para 2015:
Continuidade das atividades acima propostas visando o incremento nas
relações junto as Instituições envolvidas, do ponto de vista quantitativo e qualitativo.
Acompanhamento das atividades propostas a partir de reuniões quinzenais com a
participação de trabalhadores das Unidades Assistenciais.
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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DIREITOS CIVIS E PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Serviço Social de Apoio ao Usuário em Saúde Mental
Serviço Social de Apoio ao Usuário em Saúde Mental
Identificação: Serviço Social
Nr. CNES: não se aplica - Projeto de Apoio à Seguridade Social
Nome: Serviço Social de Apoio ao Usuário em Saúde Mental
Inaugurado: 1.991
Mantenedor: SSCF
Endereço CNES: Não
Endereço: Rua Antônio Prado, 430, Campinas - São Paulo.
Telefone: (19) 3758-8600
Coordenação: Marisa Moretti Ribeiro. CRESS 14178
Acolhimento Noturno: Não
Residências Terapêuticas: Não
Equipe: 02 Profissionais.
Vinculo Assistencial: Rede de Saúde Mental SSCF
Vinculo Administrativo: SSCF
Cobertura: Rede de Saúde Mental SSCF
Capacidade de Atendimento Contratado: Não há.
Capacidade de Atendimento Real: XXX pessoas no ano
O projeto ético profissional do Serviço Social na Saúde Mental é a intermediação no
acesso do usuário e sua família aos direitos de Seguridade Social (Saúde / Assistência e
Previdência Social).
No Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira o Assistente Social desenvolve suas
atividades diretamente nos seguintes setores: Núcleo de Retaguarda; CAPS Sul; CAPS
Estação e Núcleo de Oficinas de Trabalho e indiretamente nos demais setores incluindo
também atendimento aos funcionários.
Sendo assim o Assistente social:
Acolhe os pacientes e ou familiares para análise, orientação e encaminhamento aos
benefícios da seguridade social caso tenha direito;
•
Analisa, orienta e solicita Benefício de Prestação Continuada, da Lei Orgânica da
Assistência Social;
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
•
Auxilia e orienta quanto à organização dos documentos e o agendamento;
•
Orienta, agenda e acompanha os prazos de reconsideração e prorrogação do auxílio
doença solicitado e aprovado pela previdência;
•
Assessora os técnicos e as equipes de referência quanto aos direitos previdenciários
dos pacientes e/ou familiares;
•
Assessora o Departamento Pessoal e de Recursos Humanos sempre que solicitado;
•
Os pacientes e funcionários que tiverem seu auxílio doença indeferido pela
Previdência, o Assistente Social analisa os documentos quanto ao tempo de registro
na carteira profissional, se existe qualidade de segurado, data do início da
contribuição, data do inicio da incapacidade, análise do prontuário e rediscute com a
equipe de referência dos usuários a necessidade dos mesmos permanecerem
afastados do trabalho. Caso a equipe se pronuncie favorável ao afastamento, o
Assistente Social agendará uma discussão de caso com o perito chefe na tentativa de
reavaliar e prorrogar o benefício do paciente, visto que possuímos documentação
com prazo para manutenção do benefício e que no prontuário e no novo relato
detalhado da equipe de referência lhe dá subsídios para comprovar e reafirmar a
incapacidade para o trabalho;
•
Acolhe e analisa os pedidos indeferidos pela previdência e que estão com suas
possibilidades de aprovação esgotadas, referencia-os para o JEF e acompanha o
processo;
•
Atende as solicitações de peritos do INSS sempre que necessário, quanto à
documentação e comprovação de tratamento dos pacientes inseridos no serviço;
•
Providencia uma cópia de prontuário sempre que solicitado pela previdência ou pelo
judiciário;
•
Acolhe a demanda espontânea ou referenciada pelas equipes dos pacientes e/ou
familiares do diversos segmentos do Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira, (NOT,
NAC, NC, MORADIAS, NADEQ e CAPS SUL /ESTAÇÃO / ESPERANÇA / AD
INDEPENDÊNCIA);
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
•
Solicita certidões aos cartórios do município e outras localidades;
•
Acolhe funcionários e familiares para análise, orientação e encaminhamento aos
benefícios previdenciários caso tenham direito;
•
Articula com o Serviço Social da Previdência pesquisa situacional dos benefícios de
funcionários sempre que solicitado pelo Departamento Pessoal e/ou Contabilidade;
•
Acolhe, referencia e contra referencia pacientes e funcionários da Instituição em
Programas da Política de Assistência Social;
•
Acolhe, analisa, orienta e referencia aos Programas Bolsa Família e Prato Cheio;
•
Acolhe, analisa, orienta e referencia ao CRAS (Centro de Referencia de Assistência
Social) no território onde o usuário reside;
•
Acolhe e inclui o jovem no Programa Ação jovem, (dos 15 aos 24 anos, estudando);
•
Auxilia e participa das reuniões de acompanhamento dos jovens e responsáveis
inseridos no programa acima;
•
Referencia os demais documentos para os órgãos competentes, (RG, Carteira
Profissional, CPF, Título de eleitor);
•
Acolhe pacientes e funcionários com problemas de moradia e referencia aos órgãos
competentes;
•
Acolhe e referencia os pacientes ao Programa de Volta Pra Casa, e assessora aos
técnicos;
•
Acolhe e referencia ao Programa Renda Cidadã;
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•
Acolhe e referencia ao CEAMO, Delegacia das Mulheres e outros serviços;
•
Assessora a curadora designada pela Instituição aos pacientes do SRT.
Em anexo no final planilha de atendimento no ano de 2014
Equipe:
Em 2014 o trabalho descrito foi desenvolvido por uma Assistente Social, uma
estagiária de Serviço Social e uma auxiliar administrativa.
Metas para 2015:
Manter as atividades e objetivos visando qualidade e atendimento a demanda.
Para 2015 permanecemos com disposição de recebermos estagiário (a).
QUANTIDADE
1.123
39
424
147
359
18
33
10
4
02
17
25
13
07
05
15
14
00
01
21
02
DESCRIÇÃO
ATENDIMENTOS REALIZADOS (FAMILIARES E PACIENTES)
ATENDIMENTOS FUNCIONÁRIOS
ANÁLISE DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS DOS PACIENTES
ASSESSORIA EQUIPE TÉCNICA/MONITORES
CONTATO DIVERSOS COM OUTROS SERVIÇOS
AGUARDANDO DOCUMENTAÇÃO
AGENDAMENTO BPC
BPC APROVADO
BPC INDEFERIDO
BPC NÃO COMPARECIMENTO
BPC AGUARDANDO RESPOSTA
AGENDAMENTO AUXÍLIO DOENÇA
AUXILIO DOENÇA APROVADO
AUXILIO DOENÇA INDEFERIDO
AUXÍLIO DOENÇA AGUARDANDO RESPOSTA
AGENDAMENTO RECONSIDERAÇÃO
RECONSIDERAÇÃO APROVADA
RECONSIDERAÇÃO INDEFERIDA
RECONSIDERAÇÃO AGUARDANDO RESPOSTA
ENCAMINHADOS PARA RECURSO PREVIDENCIA E/OU JEF
RECURSO APROVADO
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01
18
155
05
15
03
06
06
04
03
01
01
02
45
09
11
07
RECURSO INDEFERIDO
RECURSO AGUARDANDO RESPOSTA
PESQUISA JUNTO AO SERV SOCIAL PREVIDENCIÁRIO
CÓPIA PRONTUÁRIOS PERITOS DIVERSOS
CASOS DISCUTIDOS COM PERITA CHEFE
AGUARDANDO ANÁLISE DO AUXILIO DOENÇA PERITA CHEFE
APROVOU AUXÍLIO DOENÇA PERITA CHEFE
APROVOU APOSENTADORIA INVALIDEZ PERITA CHEFE
AGENDAMENTO PENSÃO
PENSÃO APROVADA
APOSENTADORIA POR CONTRIBUIÇÃO
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
APOSENTADORIA POR IDADE
PCTES ENCAMINHADOS PROGRAMAS ASSISTENCIAIS RENDA MÍNIMA,
CIDADÃ, BOLSA FAMÍLIA, PRATO CHEIO, AÇÃO JOVEM
SOLICITAR RG SEM CUSTO
SOLICITAR PASSE EMTU
SOLICITAR CERTIDÃO NASCIMENTO SEM CUSTO
OBSERVAÇÃO:
BPC = BENEFÍCIO PRESTAÇÃO CONTINUADA
JEF = JUSTIÇA ESPECIAL FEDERAL
369
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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ANEXO I
Organograma da Instituição
370
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
371
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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ANEXO II
Faturamento Quantitativo e Financeiro
Indicadores de Assistência
372
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Usuários Por CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)
CAPS
III Antônio da Costa
Santos
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
%
435
430
436
429
421
425
425
425
418
422
423
421
426
21%
III Davi Capistrano
312
313
315
317
321
319
289
299
306
328
334
327
315
15%
III Esperança
332
337
327
313
319
321
312
310
299
303
301
294
314
15%
III Estação
313
314
314
308
327
330
330
328
328
326
334
330
324
16%
III Integração
392
381
384
385
384
387
386
384
390
385
401
388
387
19%
III Novo Tempo
305
297
292
285
285
291
291
295
294
297
304
297
294
14%
2.089 2.072
2.068
2.037
2.057
2.073
2.033
2.041
2.035
2.061
2.097
2.057
III Total
2.060 100%
AD II Antônio Orlando
398
416
452
494
514
530
552
592
622
620
584
383
513
75%
AD II Independência
193
167
188
195
182
168
185
184
170
163
147
124
172
25%
AD II Total
591
583
640
689
696
698
737
776
792
783
731
507
685 100%
AD III Reviver
435
353
399
416
397
396
367
325
330
324
317
276
361 100%
AD III Total
435
353
399
416
397
396
367
325
330
324
317
276
361 100%
i Carretel
176
175
174
175
177
170
160
162
166
157
155
162
167
45%
i Espaço Criativo
193
196
191
188
208
198
193
199
210
213
230
222
203
55%
i Total
369
371
365
363
385
368
353
361
376
370
385
384
371 100%
3.484 3.379
3.472
3.505
3.535
3.535
3.490
3.503
3.533
3.538
3.530
3.224
Total Geral
373
3.477
59%
20%
10%
11%
100%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Usuários Por CECCO (Centro de Convivência Cooperativa)
CECCO
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
Tear das Artes
349
267
255
309
279
234
Portal das Artes
70
124
116
106
136
105
94
154
185
173
170
Toninha
91
221
146
162
203
401
137
207
242
257
Espaço das Vilas
149
119
159
132
124
125
203
230
243
Rosa dos Ventos
98
157
158
193
197
194
192
259
Casa dos Sonhos
89
208
210
227
268
279
282
Total
846
1.096
1.044
1.129
1.207 1.338
908
374
dez/14
Média
%
282
22%
135
131
10%
228
134
202
16%
249
173
113
168
13%
328
288
239
347
221
17%
345
310
360
327
259
264
21%
1.195
1.308
1.327
1.137
988
1.268
100%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Usuários Inclusão Social Pelo Tabalho
Usuários
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
%
Núcleo de Ofinas e
Trabalho
308
313
304
303
301
305
307
305
317
317
306
307
308
89%
Casa das Oficinas
37
37
38
33
32
35
35
34
36
48
48
49
39
11%
Total
345
350
342
336
333
340
342
339
353
365
354
356
346
100%
out/14
nov/14
dez/14
164
164
164
Serviço Residencial Terapêutico
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
jul/14
ago/14
set/14
Média
Total de Moradores
175
174
174
173
172
168
169
168
167
169
Projetos de Comunicação
Frequentadores
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
Ponto de Cultura
1.016
2.312
667
620
407
330
375
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
564
332
413
375
306
93
620
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Atendimentos Por Região - Matriciamento nas Unidades de Saúde
Região
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
Leste
Finalizado em Dez/2013
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
%
Norte
252
215
286
334
297
37
237
27%
Noroeste
179
158
34
67
77
33
91
11%
Sudoeste
335
371
151
114
96
13
180
21%
Sul
350
454
394
394
373
172
356
41%
Total
1.116
1.198
865
909
843
255
864
100%
Total Geral de
Usuários
6.982
8.509
6.672
6.497
6.564
5.966 5.473
376
5.537
5.774
5.769
5.491
4.825
6.745
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Resumo Anual da Produção - Centros de Atenção Psicossocial - CAPS
CAPS III Total
BPA-C
Meta
Produção
Aprovada
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
432
432
432
432
432
432
432
432
432
432
432
432
4.752
2.870
2.490
2.982
2.428
2.570
3.653
3.304
3.560
3.371
3.294
3.146
3.061
33.668
%
664%
576%
690%
562%
595%
846%
765%
824%
780%
763%
728%
709%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
BPA-I
Total
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
709%
Total
Meta
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
660
Produção
Aprovada
84
73
63
56
54
61
58
73
65
67
68
66
722
%
140%
122%
105%
93%
90%
102%
97%
122%
108%
112%
113%
109%
IMG
100%
100%
100%
93%
90%
100%
97%
100%
100%
100%
100%
98%
377
109%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
RAAS
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
Total
Meta
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
23.940
263.340
Produção
Aprovada
32.858
31.019
30.042
30.454
29.650
31.454
33.811
35.016
31.869
32.616
32.351
31.922
351.140
%
137%
130%
125%
127%
124%
131%
141%
146%
133%
136%
135%
133%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
BPA-C
Resid.
Terapêutica
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
133%
Total
Meta
172
172
172
172
172
172
172
172
172
172
172
172
1.892
Produção
Aprovada
570
439
415
304
412
464
550
466
463
513
348
449
4.944
%
331%
255%
241%
177%
240%
270%
320%
271%
269%
298%
202%
261%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
378
261%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
RAAS
Resid.
Terapêutica
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
Total
Meta
177
177
177
177
177
177
177
177
177
177
177
177
1.947
Produção
Aprovada
177
175
175
173
173
172
170
166
169
168
165
171
1.883
%
100%
99%
99%
98%
98%
97%
96%
94%
95%
95%
93%
97%
IMG
100%
99%
99%
98%
98%
97%
96%
96%
95%
95%
93%
97%
379
97%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
CAPS AD II Total
BPA-C
Meta
Produção
Aprovada
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
404
404
404
404
404
404
404
404
404
404
404
404
4.444
1.416
1.302
1.311
1.324
1.330
1.308
1.582
1.640
1.546
1.595
1.343
1.427
15.697
%
350%
322%
325%
328%
329%
324%
392%
406%
383%
395%
332%
353%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
BPA-I
Meta
Produção
Aprovada
Total
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
353%
Total
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
660
92
62
82
93
70
71
65
71
71
58
67
73
802
%
153%
103%
137%
155%
117%
118%
108%
118%
118%
97%
112%
122%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
200%
109%
380
122%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
RAAS
Meta
Produção
Aprovada
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
Total
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
2.870
31.570
6.564
5.602
6.349
6.294
5.678
5.039
7.897
6.141
7.829
8.076
6.212
6.516
71.681
%
229%
195%
221%
219%
198%
176%
275%
214%
273%
281%
216%
227%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
200%
109%
381
227%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
CAPS i Total
BPA-C
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
Total
Meta
80
80
80
80
80
80
80
80
80
80
80
80
880
Produção
Aprovada
966
1.216
1.249
1.386
1.452
1.275
1.084
1.251
1.318
1.303
1.256
1.251
13.756
%
1208%
1520%
1561%
1733%
1815%
1594%
1355%
1564%
1648%
1629%
1570%
1563%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
BPA-I
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
1563%
Total
Meta
20
20
20
20
20
20
20
22
20
20
20
20
222
Produção
Aprovada
27
21
24
33
29
11
18
22
23
24
19
23
251
%
135%
105%
120%
165%
145%
55%
90%
100%
115%
120%
95%
113%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
55%
90%
100%
100%
100%
100%
95%
382
113%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
RAAS
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
Média
Total
Meta
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
1.800
19.800
Produção
Aprovada
2.983
3.104
3.123
2.980
3.345
2.871
4.370
4.673
4.409
4.262
3.176
3.572
39.296
%
166%
172%
174%
166%
186%
160%
243%
260%
245%
237%
176%
198%
IMG
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
383
198%
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Serviço de Saúde "Dr. Cândido Ferreira"
Faturamento Hospitalar - 2014
AIH - Procedimento : 03.03.17.009-3 Tratamento em psiquiatria (por dia) / 72 leitos.
Mês
AIHs Apresentadas
AIHs Aprovadas
Diárias Apresentadas
Diárias Aprovadas
Financeiro Aprovado
Jan
136
136
2.111
2.111
104.918,97
Fev
107
107
1.485
1.485
73.805,92
Mar
103
103
1.839
1.839
91.400,34
Abr
89
89
1.806
1.806
89.760,33
Mai
125
125
2.017
2.017
100.247,05
Jun
95
95
1.595
1.595
79.273,33
Jul
123
123
2.018
2.018
100.296,76
Ago
127
127
2.056
2.056
102.185,40
Set
120
120
1.846
1.846
91.748,27
Out
114
114
1.655
1.655
82.255,22
Nov
124
124
1.895
1.895
94.183,54
Dez
100
Média
114
Total
1.363
Fonte: Faturamento NIS - SSCF.
100
114
1.363
1.578
1.825
21.901
1.578
1.825
21.901
78.428,26
90.708,62
1.088.503,39
384
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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ANEXO III
Plano de Trabalho Dez14 – Mai15
385
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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PLANO DE TRABALHO DO PROGRAMA DE PARCERIA NA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE
MENTAL
A atual Política Nacional de Saúde – Sistema Único de Saúde (SUS), apoiada nos princípios de
universalidade, equidade e integralidade da atenção em saúde, preconiza a organização de Redes
Regionalizadas de Atenção à Saúde, atribuindo à Atenção Primária o papel de centro ordenador do
Sistema.
A Política Nacional de Saúde Mental também se fundamenta na ideia de rede, objetivando a
construção de redes substitutivas ao modelo asilar, compostas por diferentes serviços de saúde mental
de base comunitária, como: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS Infantil, CAPS II, CAPS III,
CAPS AD II e CAPS AD III), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Unidades Psiquiátricas em
Hospitais Gerais, leitos clínicos para desintoxicação em Hospitais Gerais, Pronto Atendimentos,
Emergências Psiquiátricas e Atendimentos Móveis de Urgência, Centros de Convivência, Programas
de Inclusão Social pelo Trabalho, Unidades de Acolhimento, Consultório na Rua, Equipes de Saúde
Mental em Unidades Básicas de Saúde em integração com o Programa de Saúde da Família.
Com vistas à integralidade do cuidado, essa Rede de Atenção à Saúde Mental, por sua vez, deve
articular-se com os demais serviços que compõem a Rede de Atenção à Saúde, assim como contribuir
para a organização da rede intersetorial de cuidados, que envolve outros setores da organização
política e social como: Assistência Social, Educação, Habitação, Esportes, Cultura, Trabalho e Renda,
Segurança Pública, Judiciário e, ainda, os diversos recursos da vida comunitária, as associações de
familiares e usuários dos serviços, os movimentos sociais, dentre outros.
A organização da Saúde, na lógica da rede de cuidados e da educação permanente, pressupõe a
constituição de múltiplos canais de ação e comunicação interpessoal, interdisciplinar, transdisciplinar,
interinstitucional, intersetorial e, consequentemente, a reestruturação dos aspectos técnicos, políticos,
gerenciais e éticos nos mais diversos níveis de relações institucionais e pessoais, organicamente
interligados.
As estruturas organizacionais em rede são um modelo alternativo às estruturas organizacionais do
modelo piramidal.
Assim sendo, para que se consolide uma Rede de Atenção à Saúde Mental coerente com os princípios
do SUS, não basta implantar e implementar serviços e equipamentos, mas também inovar em
processos de trabalho, comunicação e modelos de gestão compartilhada entre trabalhadores, gestores e
usuários, promovendo a construção de um projeto coletivo de saúde mental que fortaleça as práticas
clínicas e gestoras no SUS, responsáveis por garantir a construção de ações que qualifiquem a gestão e
atenção à saúde em curso nos encontros entre trabalhadores e usuários, entre trabalhadores e gestores,
assim como nas instâncias de participação popular e/ou controle social, sempre em consonância com
as políticas públicas.
Justificativa:
Considerando que segundo a Organização Mundial de Saúde, os problemas de Saúde Mental ocupam
386
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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cinco posições no ranking das dez principais causas de incapacidade;
Considerando que segundo o Ministério da Saúde (dados 2006) a prevalência de transtornos mentais
severos e persistentes é 3%, de transtornos mentais leves é 10% e de transtornos relacionados ao uso
abusivo de álcool e outras drogas é 11 %;
Considerando o fato de Campinas ser um município com grande capacidade tecnológica instalada,
com serviços de saúde e referência que supera os limites do polo regional, que vem aprofundando a
ideia de uma Sociedade sem Manicômios desde o começo dos anos 1990;
Considerando que o município de Campinas apresenta um elevado índice de crescimento populacional
cuja complexidade das necessidades e vulnerabilidades cresce significativamente com reflexos nas
condições de saúde da população em especial no que toca os agravos de transtornos mentais;
Considerando que isto coloca o município numa posição singular e desafiadora em termos de
implantação do SUS, porque exige o estabelecimento de mecanismos formais de pactuação e
regulação para garantir o acesso e a continuidade do cuidado em saúde;
Considerando que o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira vem há mais de 20 anos participando de
maneira ativa no processo de Reforma Psiquiátrica no Município de Campinas;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, no que diz respeito a complementaridade do
SUS;
Considerando a complexidade do Sistema de Saúde em Campinas que se traduz na distritalização, que
é o processo progressivo de descentralização do planejamento e gestão da saúde, que se iniciou com a
atenção básica, sendo seguido pelos serviços secundários próprios e posteriormente pelos serviços
conveniados / contratados, que vieram para contribuir na sustentação das políticas públicas de Saúde
Mental e da Reforma Psiquiátrica;
Considerando que existem cinco Distritos de Saúde em Campinas distribuídos da seguinte maneira:
Leste – 242.493 habitantes, Noroeste – 160.168 habitantes, Norte – 205.532 habitantes, Sudoeste –
206.249 habitantes e Sul – 293.565 habitantes, totalizando, 1.108.007 habitantes (IBGE 2010,
estimativa 2011 e 2012, com projeção de 2013).
Considerando que no ano de 2013 o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, atendeu uma média
mensal de 8.806 usuários e que foram realizadas 1.199 ações de matriciamento nas Equipes de Saúde
da Família e parceiros da intersetorialidade (fonte indicadora de acompanhamento do convênio);
O Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira apresenta o seguinte Plano de Trabalho, colocando-se como
sempre à disposição do SUS Campinas de maneira complementar na construção e manutenção da
Rede de Cuidados em Saúde Mental.
1. Quanto à composição da estrutura organizacional nas diferentes instâncias, destaca-se que:
1.1. Cada unidade apresentada neste Plano de Trabalho terá um gerente, com as seguintes atribuições:
387
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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1.1.1. Planejar, coordenar e avaliar ações de saúde, garantindo que estejam em conformidade com os
princípios do SUS e da Reforma Psiquiátrica, assim como das normas legais que regem a atenção em
saúde, particularmente, a Saúde Mental;
1.1.2. Gerenciar recursos humanos;
1.1.3. Sustentar a Política Pública de Saúde Mental em nível local;
1.1.4. Acompanhar e monitorar o alcance das metas e indicadores no âmbito local;
1.1.5. Participar do Conselho Local e fomentar a discussão com o Conselho Distrital de Saúde de seu
território;
1.1.6. Participar dos fóruns distritais e municipais onde se fizer necessária sua representação;
1.1.7. Garantir junto à equipe ações de planejamento, capacitações e processos de Educação
Permanente, visando à sustentação do Modelo de Atenção e Políticas Públicas de Saúde Mental;
1.1.8. Encaminhar, mensalmente, as planilhas de prestação de contas técnico assistencial
(indicadores), pactuadas entre a SMS e a conveniada, para a Comissão de Acompanhamento do
Convênio;
1.1.9. Garantir a formação e ou manutenção de colegiado gestor para cada unidade ;
1.1.10. Promover a democratização da gestão entre trabalhadores do SUS e usuários, qualificando as
ações para mediação de conflitos na lógica da transparência e controle social;
1.1.11. Garantir registro das ações em prontuários;
1.1.12. Definir áreas prioritárias para apoio multiprofissional para qualificar as ações matriciais;
1.1.13. Responsabilizar-se pela gestão administrativa (infraestrutura, pessoal, sistema de informações,
e outras tecnologias), cumprimentos de normas da Vigilância Sanitária e outras normas do Ministério
da Saúde, não específicas da Saúde Mental;
1.1.14. Fornecer todas as informações abaixo e outros dados e estatísticas que forem solicitados pela
secretaria Municipal de Saúde.
- Apresentar Manual de Normas e Rotinas (POP) e Regimento Interno de Enfermagem;
- Implementar a Sistematização da Assistência e Enfermagem (SAE) em todos os serviços;
2. Eixos
O Plano de Trabalho do presente convênio se dará em três eixos:
388
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-
Assistencial: Rede de Atenção e Reabilitação Psicossocial
-
Formação em Serviço e Educação Permanente em Saúde
-
Infraestrutura: Apoio Administrativo e Apoio Operacional
2.1. Eixo Assistencial: Rede de Atenção e Reabilitação Psicossocial
Objetivos:
Oferecer serviços territorializados, de base comunitária e substitutivos ao modelo asilar de atenção,
trabalhando em rede, promovendo a oferta de cuidados em saúde mental, a reabilitação e a reinserção
das pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas, por meio do acesso ao tratamento de reabilitação, trabalho, renda e moradia, convivência,
cultura, arte e lazer;
Será de responsabilidade do Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira” os seguintes serviços:
06 CAPS III : Esperança, Estação , Antônio da Costa Santos, Novo Tempo, Davi Capistrano e
Integração;
02 CAPS AD II: Independência e Antonio Orlando;
01 Unidade de Acolhimento Transitório ( CAPS AD Independência);
01 CAPS AD III: Reviver;
01 Consultório na Rua;
02 CAPS Infantil: CEVI e Espaço Criativo;
05 Centros de Convivência: Espaço das Vilas, Casa dos Sonhos, Rosa dos Ventos, Portal das Artes,
Toninha;
03 Projetos de Inclusão Social pelo Trabalho: Núcleo de Oficinas e Trabalho- NOT, Oficina Centro e
Casa das Oficinas;
Serviços Residenciais Terapêuticos;
01 Núcleo de Retaguarda;
Projetos Complementares às Ações de Reabilitação Psicossocial;
2.1.1. CAPS III
Conforme as portarias MS/GM nº 3088 e MS/GM 3089 de 23/12/2011, os CAPS III: são serviços de
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saúde mental comunitários do Sistema Único de Saúde, destinados a prestar acompanhamento, por
equipe interdisciplinar, a pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Seu objetivo é
oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e
a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e
fortalecimento dos laços familiares, sociais e afetivos.
Tais serviços deverão:
Compor a rede de serviços territoriais, de atenção contínua 24 horas por dia, incluindo feriados e finais
de semana, abertos ao acolhimento diurno e à hospitalidade noturna e integral, conforme definido no
Projeto Terapêutico Individual, aos usuários do SUS Campinas.
Fornecer atendimentos aos usuários e familiares do seu território, conforme legislação e Política
Municipal de Saúde Mental, acompanhando o usuário no que se fizer necessário ao seu tratamento, da
crise à reabilitação psicossocial;
Fornecer atendimentos através de equipes multiprofissionais de referência de forma a desenvolver
vínculos familiares e reintegração social;
Disponibilizar apoio matricial às equipes de saúde da Atenção Primária do SUS/Campinas,
fomentando a realização de projetos solidários e intersetoriais, de forma pactuada com os Distritos de
Saúde, privilegiando estratégias de atendimentos conjuntos, discussão de casos e visitas domiciliares
conjuntas com as equipes de Saúde da Família de sua região;
Acompanhar usuários inseridos nos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT);
Compõem a rede de CAPS III, os seguintes serviços:
CAPS III Esperança
Distrito: Leste
Nr. CNES: 2023547
Imóvel: Alugado
Endereço: R. Padre Domingos Giovanini, 290-Campinas – São Paulo, CEP 13087-310.
Telefone: (19)3243-7782
E-mail: [email protected]
Capacidade de Atendimento : 280 usuários/mês
Recursos Humanos Caps Esperança:
ASSISTENTE ADMINISTR
ASSISTENTE SOCIAL
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
1
1
2
1
5
6
3.190,42
3.968,67
4.950,65
1.890,56
7.558,11
49.162,79
390
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FARMACEUTICO
GERENTE
MEDICO PSIQUIATRICO
MONITOR DE OFICINAS
MONITOR SRT
MOTORISTA
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
1
1
2
1
2
1
6
3.273,76
13.474,81
21.701,62
1.981,52
4.059,12
2.958,61
34.711,35
20
67.023,91
3
2
55
16.006,71
2.901,90
238.814,50
Atividades Desenvolvidas:
A escuta qualificada ocupa lugar central em qualquer oferta de tratamento, contribuindo para
que o sujeito construa novas soluções para seu sofrimento psíquico.
O Atendimento Terapêutico e as Saídas com Usuários: agenciamento de aspectos do cotidiano
do usuário em relação à sua subjetividade e os problemas que enfrenta: benefício, pagamentos de
pensão, compra de objetos de uso pessoal, passeios, visita domiciliar, consultas médicas, tratamentos
dentários etc.
Os grupos e oficinas ofertadas podem ser abertos (sem um número fixo de pacientes) ou
fechados (com número fixo). Podem também ser somente oferecido aos pacientes de uma equipe de
referência ou aberto a todas as equipes.
Atividades ofertadas semanalmente: grupo de tratamento; atendimentos individuais; grupo de
caminhada; grupos terapêuticos; oficina de culinária; salão de beleza; grupo de costura; oficina de
bijuteria; oficina de comunicação e escrita; grupo de esporte; grupo de sorvete e acompanhamento
terapêutico.
Oficina de Aperfeiçoamento Musical: realizada no Centro de Convivência “Espaço das Vilas”.
Essa oficina é agenciada por profissionais do CAPS Esperança, Centro de Convivência e o Núcleo de
Retaguarda. A oficina é aberta e estruturada com duração de duas horas e meia, para usuários inseridos
nos equipamentos de saúde mental.
Oficina de Expressão Musical: oficina realizada no Centro de Convivência “Espaço das Vilas”
semanalmente, aberta, com duração de uma hora e meia, destinada para todo e qualquer usuário da
rede.
391
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Assembleia de funcionário e pacientes e Conselho local: realizada mensalmente, visando à
construção de um coletivo que se co-responsabilize pelo ambiente do CAPS, pelo cotidiano do
serviço.
É um espaço deliberativo, rico em participações, coordenado por uma dupla
(funcionário/paciente), onde são discutidas questões do cotidiano para tomada conjunta de decisões e
questões sobre as diretrizes de saúde mental propostas pelo ministério de Saúde, bem como as
diretrizes propostas pelo município de Campinas.
Retaguarda noturna e internação:
O CAPS oferta retaguarda noturna para todos os pacientes que fazem tratamento no serviço.
Essa retaguarda pode ser dada de várias formas, havendo um cálculo clínico quando se verifica a
necessidade do paciente vir até o serviço ou de ajudar a família, inclusive de acionar o SAMU (serviço
de urgência e emergência). Alguns pacientes se dirigem até o CAPS espontaneamente, quando
necessitam de ajuda.
A retaguarda noturna pode também ser através da oferta de Leito Noite. O CAPS oferta 08
leitos noites conforme a diretriz do município. Cada equipe de referência avalia diariamente os
pacientes que estão em leito noite, tendo essa prática uma incidência direta na clínica. As evoluções
em prontuários são feitas em dois períodos (dia e noturno).
Quando tem alguém internado em outro serviço, discute-se o projeto terapêutico do sujeito,
juntamente com o serviço em questão. Semanalmente, verifica-se a necessidade de se deslocar até a
unidade de internação, ofertando atendimento e discutindo com a equipe do outro serviço.
Rotina da enfermagem:
O trabalho da enfermagem no CAPS é desenvolvido com os seguintes objetivos: planejar,
programar, avaliar a assistência de enfermagem dada a cada paciente ou grupo de pacientes; criar e
manter o ambiente terapêutico voltado para a realização das diversas atividades do CAPS; operar junto
aos pacientes, à família e à equipe no atendimento de suas necessidades básicas para obtenção de uma
saúde física e mental; colaborar na formação e aperfeiçoamento de novos profissionais na área de
saúde mental; compor a equipe de referência, ampliando o olhar sobre os cuidados do paciente.
Reunião de equipe:
Espaço reflexivo do trabalho, constituinte da gestão. Opera de diversas formas, utilizando-se
ferramentas das mais variadas. Nesse espaço discutem-se os casos de maior complexidade, os
pacientes inseridos nos leitos noite, os indicadores construídos pela equipe, e, a própria interação da
equipe como um todo; ou seja, espaço vital para o alinhamento assistencial.
Nessa reunião é construída também a política e a ética de cuidado que ajuda alinhar a
assistência. Essa construção dialoga diretamente com outros espaços tais como: o Colegiado de Gestão
do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, a reunião de coordenadores do Distrito de Saúde Leste
(DSL), o colegiado de saúde mental do município, a reunião da saúde mental coordenada pelo DSL
392
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(presentes vários profissionais da saúde mental dos Centros de Saúde e de outros serviços de
referência) etc.
Supervisões clínicas e supervisões institucionais:
As supervisões institucionais aconteciam, ao longo de 2013, uma vez por mês com duração de
duas horas, sendo feita pelo mesmo supervisor. As supervisões clínicas podem ser feita por
supervisores diferentes, com diversas orientações clínicas, conforme a escolha da equipe.
Espaço de formação:
Há todo um arranjo institucional para receber os diversos estágios, aprimoramento, residência
multiprofissional e residência médica. O estagiário participa do ritmo assistencial do CAPS conforme
seu núcleo de formação, bem como o período e duração do estágio. A formação é também considerada
uma ferramenta da gestão na medida em que o sujeito em questão participa das reuniões que tem como
pauta a reflexão da prática assistencial, e, dessa forma possa interrogar as ações de cuidado das quais
acompanham e participam.
Em 2013, o CAPS foi campo de estágio para o curso de Terapia Ocupacional da UFSCAR,
para o curso de Psicologia da PUCCAMP e da Universidade São Francisco e para o curso da
Assistência Social da Universidade Anhanguera. Também foi campo de estágio para o curso técnico
de enfermagem.
A residência multiprofissional em saúde mental da UNICAMP tem duração de 02 anos, sendo
que no primeiro ano o residente participa das reuniões de equipe, reuniões de equipe de referência e
outras atividades que vai construindo ao longo de seu percurso no serviço. No seu segundo ano de
residência, o residente passa a desenvolver seu estágio em outra unidade assistencial, mantendo
contato com o CAPS conforme seja verificada a necessidade de construção de rede com o serviço.
A residência médica do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira tem o CAPS como campo de
formação por dois anos seguidos (R2 e R3). Os residentes (02 a cada ano) são inseridos em equipes de
referência, cada qual com um tutor responsável. A inserção dos residentes acompanha o processo de
trabalho da equipe.
O R3 da UNICAMP tem também o CAPS como campo de formação. Cada residente fica 03
meses no serviço em média 8 horas semanais.
Educação permanente (EP) dos Enfermeiros:
Ofertado pelo Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira com frequência mensal.
Conselho local:
Ativo desde novembro de 2007 com representação das gestões, funcionários, pacientes e
familiares.
393
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Ficha de Produção Orçamentária:
BPA-C
76
BPA-I
11
RAAS
4190
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
Despesa
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Cesta basica
6.312,01
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
16.635,14
0,00
1.694,33
197,16
0,00
0,00
3.792,02
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
CAPS Esperança - R. Padre
Domingos Giovanini, 290
12.391,45
Variação Prov Férias
-976,21
Venctos Brutos – 841
210.764,12
Ajuda de Custo/Bolsa Trabalho
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
12.698,36
152,64
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
1.456,58
Consumo de agua
2.940,38
Consumo de energia eletrica
1.064,20
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
67,08
Gás GLP (Gás Cozinha)
101,41
Gás Oxigênio Medicinal
76,78
Generos alimenticios
Impostos, taxas e contr.diversas
394
1.247,41
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Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
452,36
9.755,25
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
199,39
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
103,70
Manut.imoveis:mat.e servicos
13,00
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
89,64
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
3.624,65
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
185,85
Materiais/Atividades terapeuticas
202,28
Materiais/Servicos-NOT
0,00
Material Perman.deduzido como despesa
0,00
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
22,68
377,32
Outros gastos
Seguros a Pagar
53,71
Telefones/Correio/Internet
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
Veiculos:manut./conserto/ipva,etc
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
2.532,78
10,60
0,00
1.454,32
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
289.692,38
CAPS III Toninho
Distrito Sul
Nr. CNES: 2023113
Imovel: Alugado
Endereço: Av. Brunoro de Gasperi, nº280 – CEP 13044-165, Campinas.
Telefone: (19)3271-3374
E-mail: [email protected]
Capacidade de Atendimento : 280 usuários
Recursos Humanos Caps Toninho:
ASSISTENTE ADMINISTR
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FARMACEUTICO
1
2
1
6
6
1
4.018,06
4.676,81
1.830,79
7.727,51
47.862,71
3.172,58
395
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
GERENTE
MEDICO CLINICO
MEDICO PSIQUIATRICO
MOTORISTA
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
1
1
1
1
7
14.078,75
4.526,69
4.663,39
2.388,52
37.342,33
22
72.895,60
3
4
14.608,07
8.445,38
57
228.237,19
Atividades Desenvolvidas:
Processo de trabalho:
Acolhimento
Dois ou três profissionais permanecem no acolhimento para receber as demandas do dia.
Esses profissionais avaliam e encaminham para a equipe de referência que promoverá neste
primeiro momento os atendimentos necessários e a construção de um PTI inicial.
Este momento é de fundamental importância para possibilitar um vínculo de confiança com o
serviço.
A construção do fluxo na saúde mental foi construída em fórum legítimo e as demandas que
não forem para inserção no CAPS são encaminhadas para as unidades condizentes com as
necessidades apresentadas, em sua maioria as UBS. Atualmente com a precariedade de equipes
mínimas de saúde mental na rede, temos grandes dificuldades no encaminhamento de usuários às suas
unidades de referência. Isso justifica o número elevado de inserções, ultrapassando a capacidade do
serviço.
Triagem
Primeira entrevista e avaliação do usuário que orienta a inserção no serviço e a construção do
PTS ou o encaminhamento para unidades que atendam à sua necessidade.
Convivência
Espaço de permanência dos usuários no CAPS que deve favorecer o bem estar.
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O termo “Convivência” refere-se à necessidade de construir um sentido e a
corresponsabilização junto aos usuários em sua presença cotidiana no CAPS. Também implicam em
estar e se relacionar com pessoas, grupos, atividades ou com o ambiente.
Cuidado diário aos usuários
Cuidado terapêutico e de reabilitação para usuário do serviço (atendimentos, consultas,
cuidados pessoais, medicação, alimentação, etc.). Atenção e orientação aos familiares.
Plantão de acolhimento
O plantão de acolhimento é realizado por um profissional de nível universitário e um técnico
de enfermagem (e mais 1) por período, escalado em esquema de rodízio. Os profissionais permanecem
à disposição para situações não programadas (recepção, triagem, intercorrências, acolhimentos à crise,
encaminhamentos vindos dos Centros de Saúde (UBS) - Prontos-Socorros, SAMU, SARES,
familiares, demandas espontâneas, e outros.
Nos finais de semana e feriados o serviço mantém um profissional de nível universitário por
doze horas (sendo seis horas um enfermeiro) além da equipe de enfermagem.
São atribuições do profissional do acolhimento:
•
•
•
•
•
•
Receber encaminhamentos das diversas unidades citadas acima ou demandas
espontâneas;
Avaliar a urgência das demandas para o atendimento e planejar o tempo que
contemple a atenção por ordem de prioridade;
Priorizar as situações de crise;
Qualificar a demanda através de contato com um profissional da unidade de origem,
seja por telefone, registro escrito ou pessoalmente;
Atender a demanda interna de usuários em acompanhamento que se apresentam
desestabilizados ou que procurem o serviço em situação de sofrimento;
Identificar a equipe de referência que agendará a triagem do novo usuário ou dará
continuidade ao cuidado já oferecido.
São atendidos em situação de crise os usuários novos ou regulares do serviço que necessitarem
do dispositivo de leito noite, dentre outros. Entende-se que a resposta às situações emergenciais ou de
crise são, em geral, marcadas pelo seu caráter imediato, portanto, torna-se uma oportunidade para o
estreitamento do vínculo e avanço no PTIs. Exigem instrumentais terapêuticos e técnicos
diferenciados, flexibilidade e disponibilidade diferenciada do profissional ou do cuidador.
397
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Processo de trabalho:
A equipe do CAPS Sul subdivide-se em três Mini Equipes que referenciam cada uma das três
microrregiões do território. Elas se reúnem semanalmente para discussões e compartilhamento de
casos e são responsáveis pela articulação e condução dos Projetos Terapêuticos Individuais ( ou
Singulares). Esta prática, que proporciona a troca de saberes, é a concepção do Matriciamento acima
citado.
Reunião de equipe:
A equipe realiza uma reunião semanal para discussões de pautas pertinentes ao processo de
trabalho (temas de planejamento, informes, consultas, propostas, alinhamento de propostas, discussões
de casos, supervisões clinicas e/ou institucionais e outras demandas).
Atendimentos individuais
Os atendimentos individuais são realizados por profissionais universitários que, para além de
seus núcleos, exercem o papel de referência: psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e
assistentes sociais.
Os psiquiatras realizam atendimentos individuais e grupais e constituem as equipes de
referência.
Os atendimentos individuais se estendem aos familiares.
Grupos abertos
São grupos de atividades coordenados por pelo menos dois profissionais com participação
espontânea de usuários.
Os grupos abertos realizados ao longo de 2013 até o momento atual são: Oficina de Escrita
(jornal), Grupo de Caminhada, Oficina de Beleza, Grupo de Cinema (esporádico), Grupo de Música,
Grupo de Horta, Grupo de Esportes: futebol e piscina,
Grupo de lava-carros (que ensaia um projeto de geração de renda), grupos de passeios e
viagens (periódicos).
Grupos fechados
São grupos de atividades coordenados por dois profissionais, utilizando um setting definido
398
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com contratos de frequência e limite de participantes, encaminhados a partir PTIs, pelos profissionais
de referência: Ateliês, Grupos de Tratamento, Grupo de Psicoterapia, Grupo de Culinária, grupos de
família, Grupo Rosa dos Ventos, Grupo Portal.
Assembleias
Espaço de comunicação, interação e discussão da rotina do CAPS. Têm forte participação de
usuários, funcionários e é aberta aos familiares. Nas Assembleias são reveladas as dificuldades dos
usuários em relação ao vale transporte, aos benefícios, aos familiares, aos serviços, retratando o
estigma que sofrem.
A Assembleia também é um espaço de construção da cidadania e autonomia, e qualifica as
relações interpessoais e a convivência com as situações de maior complexidade e delicadezas da
unidade.
Acompanhamento terapêutico
Recurso de intervenção com o usuário, que busca ampliar a autonomia para a realização do
autocuidado, de atividades da vida diária e de demandas particularizadas de cada um, incluindo
aprendizado para maior liberdade de ir e vir, desenvolvendo autoconfiança, autoestima e fortalecendo
vínculos.
Esses acompanhamentos acontecem preferencialmente fora do CAPS.
Visitas domiciliares
São procedimentos realizados por todos os profissionais da equipe assistencial que visam
atender as necessidades de quem, por algum motivo, não consegue chegar até a unidade.
São realizados procedimentos medicamentosos, atendimentos, consultas ou visitas com
objetivos específicos.
Bazar
Espaço que viabiliza a aquisição de roupas, calçados, objetos pessoais e utilidades domésticas
que dão oportunidade de escolha e negociação de pagamento para todos os usuários.
O bazar tem como objetivo estimular o autocuidado, dar oportunidades de escolha,
desenvolver a autoestima, oferecer oportunidade para as pessoas de baixa renda e trabalhar a
responsabilidade e compromisso através das formas de pagamento.
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Todos os produtos têm preços simbólicos e podem ser negociadas as formas de pagamento.
A renda é investida em passeios, festas, viagens planejadas em assembleias e eventualmente
contribui com alguma necessidade particular de usuários sem renda: documentos, passagens ou
mesmo objetos de maior necessidade.
Comissão de eventos
Responsável pelo direcionamento e organização dos Eventos Oficiais do CAPS (datas
comemorativas) junto à equipe e usuários; representação na organização do Carnaval do SSCF, hoje
legitimado pela tradição em Sousas e aprimorado com a bateria do projeto “Coletivo da Música”. Este
evento marca o tema da inclusão em ato.
Campo de Formação:
Supervisões:
São oferecidas supervisões clínicas e institucionais que aprofundam, legitimam e qualificam a
clínica do cuidado, além de subsidiar teoricamente os profissionais para o aprimoramento em suas
formações.
Residência Médica:
O CAPS é campo de formação para residentes em psiquiatria (R2 e R3), promovendo a
qualificação de profissionais para o exercício na rede pública, que tem suas diretrizes em saúde mental
traçadas por portarias que definem nova forma de cuidado para esta população. Em 2013 o CAPS
recebeu um residente do HMMG da Saúde da Família.
Residência multiprofissional:
Em 2013 o CAPS foi campo de estágio para um residente psicólogo da UNICAMP.
Acompanhamento de estágios:
Atividade vinculada ao projeto “Cândido Escola”. Os profissionais se dedicam a acompanhar
e orientar os estudantes em suas atividades, oferecendo suporte teórico e prático, além de se reunirem
com os docentes responsáveis.
Ficha de Produção Orçamentária:
BPA-C
76
BPA-I
11
400
RAAS
4190
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
Despesa
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Cesta basica
6.426,43
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
15.511,04
1.657,45
317,47
0,00
105,66
8.605,49
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
CAPS Sul Toninho - Rua
São Jose dos Campos, s/n
14.675,51
Variação Prov Férias
2.101,71
Venctos Brutos – 841
195.948,93
Ajuda de Custo/Bolsa Trabalho
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
296,80
12.163,46
90,45
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
3.376,02
Consumo de agua
1.698,93
Consumo de energia eletrica
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
Generos alimenticios
673,81
7,48
69,61
99,74
1.760,83
Impostos, taxas e contr.diversas
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
304,22
15.000,00
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
0,00
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
99,99
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
401
117,31
56,60
2.670,78
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
165,59
Materiais/Atividades terapeuticas
243,92
Materiais/Servicos-NOT
180,91
Material Perman.deduzido como despesa
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
41,76
335,52
Outros gastos
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
2.123,70
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
0,00
Veiculos:manut./conserto/ipva,etc
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
163,95
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
6,71
287.097,76
CAPS III Estação
Distrito: Norte
Nr. CNES: 2023105
Imovel: Alugado
Endereço: Rua Francisco Gaspar da Silva, 180 - Jardim Eulina, Campinas - São Paulo, 13063-490.
Telefone: (19)3243-9531 - (19)3243-9537
E-mail: saú[email protected]
Capacidade de Atendimento : 280 usuários
Recursos Humanos Caps Estação:
ASSISTENTE ADMINISTR
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FARMACEUTICO
GERENTE
MEDICO PSIQUIATRICO
MONITOR SRT
MOTORISTA
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
1
2
1
5
6
1
1
2
1
1
7
3.023,49
4.760,65
1.962,21
7.072,30
43.025,39
5.858,73
13.676,11
5.161,29
2.056,02
2.512,54
33.555,57
21
69.356,55
402
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
2
1
Total
52
9.433,23
2.355,70
203.809,78
Atividades Desenvolvidas:
O processo de trabalho do CAPS III Estação está organizado da seguinte maneira:
01 - Equipe multidisciplinar, dividida em três “equipes de referência”, sendo cada uma responsável
pela condução dos projetos terapêuticos dos moradores de uma determinada microrregião, dentro do
distrito de saúde.
A saber:
ER1: CS Aurélia, CS Eulina, CS Barão Geraldo, CS Village.
ER2: CS São Marcos, CS Santa Mônica, CS Cássio Raposo, CS São Martin.
ER3: CS Boa Vista, CS Santa Bárbara, CS Rosália, CS Pe. Anchieta.
02 - Grupos Abertos: O serviço oferece um grupo por período, aberto a qualquer usuário do CAPS:
Grupo de passeio: tem como finalidade conhecer espaços de cultura e lazer na cidade e ajudar
na organização e participação dos usuários em eventos coletivos tais como: campeonatos de futebol,
festas juninas, carnaval, passeio para a praia, entre outros;
Grupo de futebol: promove atividade física e a integração com a comunidade e outros serviços
de saúde através de torneios e campeonatos, o grupo se reúne semanalmente na praça de esportes do
Jardim Eulina, bairro onde está localizado o CAPS;
Salão de beleza: visa o resgate da autoestima através do autocuidado;
Grupo de música: espaço lúdico, de integração e convivência e desenvolvimento da habilidade
de cantar e expressar-se através do canto; também promove a integração através de apresentações
públicas;
Grupo de cinema: visando à convivência, atividade lúdica e o cinema como forma de
expressão possibilitando a discussão dos temas abordados nos filmes, acontece no Centro de
Convivência do Jardim Aurélia;
403
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Grupo de Caminhada: visando à atividade física, convivência e integração no bairro;
Grupo de Atividades: pintura, costura, produção de artesanato com fins terapêuticos, para uso
pessoal e geração de renda;
Grupo de Saúde: visando o autocuidado e informações sobre hábitos saudáveis;
Grupo de Horta: conduzido por uma psicóloga, um enfermeiro e um técnico de enfermagem,
acontece no Centro de Convivência do Jardim Aurélia, visando à socialização, aprendizagem da
prática do cultivo e possivelmente geração de renda;
Grupo de notícias: visa atualizar e discutir notícias e informações recolhidas de jornais,
revistas e outros, além de elaborar um mural com as informações mais interessantes que ficam
disponíveis aos usuários;
Grupo de Culinária: visando a convivência, integração e aprendizagem da habilidade de
cozinhar, através dos encontros e receitas, lembranças são resgatadas favorecendo o processo
terapêutico de cada usuário;
Cooperativa de Culinária: além do descrito acima, visa à geração de renda através da produção
de alimentos e reabilitação psicossocial através do trabalho;
Oficina de Circo: ocorre no CECCO Aurélia, visa à convivência e integração com a
comunidade e aprendizagem de técnicas circenses.
03 - Grupos fechados: possui um coordenador responsável que trabalha dentro de um referencial mais
definido, alguns têm um número de vagas limitado. Exemplos: Grupo de psicoterapia, Grupo de
Encontro (cada equipe de referência reúne-se semanalmente com seus usuários), Oficina Estação Criar
(visa promover habilidades para artes plásticas, descobrir talentos, promover a convivência e
integração e gerar renda), Grupo de Medicação e Grupo de Terapia Ocupacional.
04 - Atendimentos individuais: atendimento médico, psicoterapia, TO, atendimento de referência.
05 - Família: atendimento individual e grupal para familiares de pacientes inseridos no serviço.
06 - Alfabetização de adultos: uma parceria com a Fundação para a Educação Comunitária (FUMEC).
A sala de aula está localizada no Centro de Convivência do Jardim Aurélia.
07 - Acolhimento das demandas do dia (ADD): três profissionais por período, dedicados a promover a
convivência, acompanhar os pacientes que estão no leito, atender novas demandas e resolver situações
críticas.
08 - Controle Social: se dá através de assembleias semanais, reuniões mensais do Conselho Local e
participação de conselheiros locais nos conselhos Distrital e Municipal.
404
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09 - Reuniões semanais internas: da equipe geral e equipes de referência para discussão de casos,
supervisão clínica e institucional e planejamento das ações.
10 - Reuniões externas: gerente e trabalhadores participam de diversos fóruns de gestão e construção
das políticas públicas de saúde, bem como aqueles que visam à promoção de encontros e integração
das redes, tais como:
Colegiado de gestão do SSCF e Colegiado de SM da SMS; Colegiado distrital; reunião com equipes
de saúde; Educação Permanente para os gestores; matriciamento para equipes de saúde mental e
equipes de PSF do território; reuniões dos Conselhos Local, Distrital e Municipal; reunião da
Comissão de Moradias; Fórum de Geração de Renda; Coletivo de Saúde Mental do Distrito Norte,
Reunião do Projeto Coletivo da Música e outros.
Todos estes dispositivos técnicos devem estar alinhados tanto ao projeto do serviço quanto ao projeto
terapêutico de cada usuário e devem ocorrer sem significar alienação do trabalhador ou prejuízo da
escuta clínica de cada experiência sofrimento.
Ficha de Produção Orçamentária:
BPA-C
76
BPA-I
11
RAAS
4190
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
CAPS Estação - R.
Francisco Gaspar da Silva,
180
Despesa
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Cesta basica
5.854,31
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
13.938,79
-210,50
1.450,48
334,43
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
264,15
3.209,49
Variação Prov 13o
405
13.288,94
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
Variação Prov Férias
1.245,49
Venctos Brutos – 841
175.336,57
Ajuda de Custo/Bolsa Trabalho
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
61,18
152,64
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
2.426,04
Consumo de agua
2.567,28
Consumo de energia eletrica
593,86
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
139,57
Gás GLP (Gás Cozinha)
101,41
Gás Oxigênio Medicinal
319,81
Generos alimenticios
1.340,05
Impostos, taxas e contr.diversas
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
210,16
5.915,31
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
213,20
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
252,43
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
6,01
141,33
3.210,33
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
258,80
Materiais/Atividades terapeuticas
282,96
Materiais/Servicos-NOT
0,00
Material Perman.deduzido como despesa
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
467,88
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
437,34
Outros gastos
Seguros a Pagar
30,21
Telefones/Correio/Internet
2.445,56
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
Veiculos:manut./conserto/ipva,etc
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
236.285,49
CAPS III Davi Capistrano
Distrito: Sudoeste
Nr. CNES: 3905608
406
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Imovel: Alugado
Endereço: Rua Salomão Gebara, 136 – Parque Vista Alegre, Campinas
Telefone: 19-3266-8140
E-mail: saú[email protected]
Capacidade de Atendimento : 280 usuários
SRTs: 01 tipo I com 07 usuários
Recursos Humanos Caps Davi Capistrano:
ASSISTENTE ADMINISTR
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FARMACEUTICO
GERENTE
MÉDICO
MEDICO CLINICO
MONITOR DE OFICINAS
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
1
2
1
1
6
1
1
1
2
4
6
2.229,54
4.630,91
2.139,63
1.426,70
41.828,29
2.951,51
12.065,62
5.135,58
15.454,64
7.332,66
34.917,22
19
54.379,54
4
5
20.631,11
9.494,88
54
214.617,85
Atividades Desenvolvidas:
Nosso processo de trabalho está estruturado a partir dos princípios e diretrizes do Sistema
Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica Brasileira que preconizam o cuidado no território e
a busca constante pela inserção e reinserção dos usuários que vivenciam a experiência do
sofrimento psíquico de maneira equânime e integral. Dessa maneira, nosso cotidiano de
cuidados está pautado pelo trabalho em:
Equipe de Referência:
Os profissionais do CAPS realizam apoio matricial para equipes do PSF e de Saúde Mental dos
Centros de Saúde de nossa área de cobertura. Esse processo tem garantido o estreitamento das relações
entre os serviços, além de se constituir em importante instrumento de trocas de saberes e um
facilitador para a corresponsabilização por parte dos serviços dos casos de Saúde Mental. O apoio
matricial não se restringe a casos que são do CAPS. A inserção desses profissionais se faz na lógica de
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
ampliar o olhar da equipe de referência local para as questões subjetivas do processo saúde/doença
visando à integralidade na assistência.
Iniciamos também nesse ano um processo de matriciamento com os Psiquiatras juntamente às
Unidades Básicas, com o objetivo de matriciar os generalistas e clínicos no intuito de discutir casos e
atender conjuntamente, capacitando-os para o acompanhamento de casos considerados de menor
gravidade.
O eixo central do nosso trabalho se estrutura no resgate e na construção da cidadania do
usuário a partir do qual as ações em saúde que são desenvolvidas buscam articular resposta às mais
variadas necessidades do usuário, acompanhando-o em seu percurso de vida. Para isso a construção de
Projetos Terapêuticos tem-se constituído numa importante ferramenta para acompanharmos os casos
de maior complexidade.
Porta-Aberta e Cuidado Horizontal de Usuários-Dia:
Uma equipe organizada em esquema de plantão por período se responsabiliza pelo
acolhimento, cuidado clínico e de reabilitação para os usuários/dia do serviço assim como pela
assistência e suporte aos familiares. O objetivo central desse processo é garantir que os usuários em
situação de crise ou não possam estar em acompanhamento cotidianamente e possam juntamente com
os familiares e cuidadores escolher como almejam ser acolhidos e como acreditam ser possível
vivenciarem suas crises em saúde mental de maneira a não serem excluídos de seus contextos de vida
e de relações.
Atenção às situações de Crise – Acolhimento diurno e noturno/Atendimento diurno no
território:
Feito o primeiro atendimento no território, com retaguarda do SAMU quando esse é acionado, ou
triagem/acolhimento por encaminhamentos de outros serviços da Rede Intersetorial e demanda
espontânea, efetuamos o atendimento em domicílio, se necessário, a própria família o traz para o
CAPS ou ainda podemos buscá-lo com o nosso transporte. No CAPS é feito atendimento pela equipe
de acolhimento do dia e acompanhado pelo profissional de sua referência podendo permanecer no
acolhimento noturno. A avaliação por acolhimento noturno (hospitalidade integral/leito noite) é
realizada pela equipe em parceria com familiares e usuários. Trabalhamos na perspectiva que a
hospitalidade integral é um dos recursos de tratamento e cuidado, mas que não se esgota em si. Muitas
vezes tanto os usuários, quanto os familiares/cuidadores optam por cuidados compartilhados que
transcendem a “internação” como fim e são construídos com ações de cuidado intensivas como a
permanência em hospitalidade dia e intensificação dos atendimentos individuais e/ou em grupos.
Ações de Cuidados:
O processo de trabalho é organizado a partir das discussões das equipes de referência
realizadas em reuniões semanais nas quais são discutidos os Projetos Terapêuticos. Hoje o CAPS está
organizado em quatro equipes de referência e realiza como ofertas de cuidados longitudinais: Grupos
de Referência; Grupos de Psicoterapia; Grupo de Família; Grupo de Terapia Ocupacional; Grupo de
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Trabalho; Oficinas de Saúde e Beleza; Horta; Culinária; Cinema; Futebol; Lian Gong; Sabonete;
Jornal; Jogos Recreativos; Caminhada; Roda de Conversa; Passeios; Música; Ateliê Aberto;
Massoterapia; Consultas de Enfermagem; Atendimentos Individuais de Terapia Ocupacional e
Psicologia; dentre outras.
Além disso, realizamos atendimentos, visitas domiciliares e medicação assistida para os
usuários que requerem cuidados intensivos para além de sua vinda ao CAPS. Para tanto dispomos de
transporte que permanece 8 horas no CAPS.
Acompanhamos um Serviço Residencial Terapêutico onde atualmente residem sete usuários,
sendo cinco homens e duas mulheres.
Desde 2007 temos constituído nosso Conselho Local de Saúde escolhido através de eleição,
funcionando com reuniões quinzenais. Também estruturamos o Colegiado Gestor através de eleição,
composto por cinco representantes dos trabalhadores mais a coordenação.
Nessa perspectiva, todas as ações terapêuticas, de convivência, atenção à crise, atendimentos grupais e
ou individuais, atendimentos de família e de referência, dentre outros, são semanalmente discutidos e
supervisionados em reuniões de equipe e miniequipe. Temos como supervisora a Dra. Rosana Onocko
Campos – Departamento de Medicina Preventiva e Social – UNICAMP e todas as decisões clínicas e
de cuidados são pautadas através dessas discussões/supervisões em equipe e com os usuários nas
Assembleias semanais.
Ficha de Produção Orçamentária:
BPA-C
76
BPA-I
11
RAAS
4190
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
Custo: Custeio e Recursos Humanos:
Grupo
Despesa
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Cesta basica
CAPS David Capist.-R. S.
Gebara,136/J. Lucas, 159
94,20
4.630,09
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
409
14.834,81
1.544,41
292,91
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
7.437,80
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
0,00
13.943,53
Variação Prov Férias
5.165,32
Venctos Brutos – 841
180.674,18
Ajuda de Custo/Bolsa Trabalho
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
67,72
203,52
42,40
Consumo de agua
443,55
Consumo de energia eletrica
318,53
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
30,28
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
Generos alimenticios
-3,96
Impostos, taxas e contr.diversas
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
189,31
6.104,03
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
24,38
0,00
3.137,65
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
699,95
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
100,63
Materiais/Atividades terapeuticas
371,51
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Outros gastos
0,00
354,70
9,89
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
324,88
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
Veiculos:manut./conserto/ipva,etc
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
9,75
241.046,00
410
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SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPEUTICOS – SRTs - CAPS DAVI CAPISTRANO:
Moradia Caps David Capistrano - Tipo I - Cnes: 3905608
Av. Rui Rodrigues,5116 Campinas - Fone: 3225-6771
Total De Moradores: 07
Jorge Mauro Santos
Maria De Lourdes Moraes
Marcos Cardeira
Marlene Barreto
Paulo César Clemente
Pedro Benedito Morelatto
Romildo Jansen Da Silva
FPO SRTs Leste:
BPA-C
RAAS
4
7
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e RAAS
de todos os
CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil), indicador médio global
Custo SRT: Custeio
Grupo
Despesa
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Av.Ruy Rodrigues,5116-Ex
MLutero,49 Mor.Caps David
Cesta basica
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Outros serv/-TO,Psic.Enf.SGr.Estag.N.Adm
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
411
0,00
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Variação Prov 13o
Variação Prov Férias
Venctos Brutos – 841
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
Cesta Basica Moradias
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
Consumo de agua
Consumo de energia eletrica
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
Generos alimenticios
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
1.205,92
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
Materiais/Servicos-NOT
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Outros gastos
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
-26,45
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
1.179,47
CAPS III Novo Tempo
Distrito: Sudoeste
CNES: 2039672
Imovel: Alugado
Endereço: R. Marrey Junior, 360. Jd. Novo Campos Elíseos, Campinas.
Telefone: (19)3223-1831
E-mail: saú[email protected]
Capacidade de Atendimento : 280 usuários/mês
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
SRTs: 01 tipo I com 6 usuários
Recursos Humanos Caps Novo Tempo:
ASSISTENTE ADMINISTR
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FARMACEUTICO
GERENTE
MEDICO PSIQUIATRICO
MONITOR DE OFICINAS
MONITOR SRT
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
1
2
1
5
6
1
1
2
2
1
6
2.285,62
4.626,38
2.014,09
8.083,40
35.430,89
2.951,51
7.641,44
21.876,52
4.389,66
2.045,58
34.641,43
20
64.626,64
3
7
15.548,35
13.390,55
58
219.552,04
Atividades Desenvolvidas:
Atendimento individual:
Os atendimentos individuais são realizados por profissionais universitários que, para além de
seus núcleos, fazem acolhimentos, como psicoterapias, atendimento de referência, trabalhando na
lógica da clínica ampliada, pra além do seu núcleo de formação: psicólogos, enfermeiros, terapeutas
ocupacionais e médicos. Quando o atendimento individual é um acolhimento ou atendimento de
referência às vezes é realizado por um membro da equipe de nível médio.
Atendimentos em Grupo:
Os grupos podem ser abertos ou fechados, geralmente esses grupos de atividades são
coordenados por dois profissionais com participação espontânea de usuários. Temos no serviço várias
ofertas como: Grupo de Culinária; Grupo de Jardinagem; Grupo de Futebol; Saúde e Beleza; Grupo de
Leitura; Grupo de Música; Passeios; Grupo de Ajuda Mútua, Grupo da Gestão Autônoma da
Medicação, Ateliês; Atividade de Cestaria, etc. Os grupos fechados são grupos de atividades
coordenadas por dois profissionais, utilizando um setting mais definido com contratos de frequência e
limite de participantes, encaminhados a partir dos PTSs pelos profissionais de referência.
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Grupo de Gestão Autônoma da Medicação: Dirigido ao usuário que possa ter conhecimento sobre
suas medicações e possa ter autonomia e poder contratual para discutir sobre o uso de sua medicação,
com a equipe.
Grupo de Ajuda Mútua: Grupo que busca autonomia e parcerias nas diversas possibilidades de autocuidado e de cuidado mútuo, entre os próprios usuários e seus familiares.
Grupo de Referência:
Construção de projeto terapêutico singular (PTS) e articulação deste com seu projeto de vida,
fazendo com que cada profissional seja corresponsável por seus usuários e projetos, visando criação da
possibilidade de uma existência singular, existência entendida como a condição de desejar, de sonhar,
falar em nome próprio – existir enquanto sujeito. Buscando identificar potencialidades, dificuldades,
percepções, compartilhando situações de crise, limitações, conquistas e transformações.
Arte em fazer arte:
Tem como público alvo mulheres que gostam de trabalhos manuais, que tenham habilidade
para costura e bordado e não tenham dificuldades de visão.
Tem como objetivo o aprender terapêutico; criar um espaço de escuta e para falar de si; gerar
renda. São feitos: ponto-cruz, crochê, fuxico, pontos variados de bordado, manuseados tecidos de
algodão, são criadas peças como colares, pulseiras e chaveiros.
Culinária:
A oficina é aberta aos usuários, com discussão com coordenadores e atrelado ao PTS do
usuário. Tem como objetivo, a vinculação; aumento das potencialidades; ampliar conhecimento;
recurso para investir no desejo; trocas de experiências e receitas; ampliar a rede de amigos e
convivência. As atividades são construídas coletivamente com o grupo, a partir das demandas. A
oficina ajuda nas festas de aniversariantes do mês; almoço (geração de renda); salgados; congelados;
encomendas. A coordenação ampliada; atividade que faz parte do cotidiano; nasceu de um pedido dos
usuários.
Oficina de Leitura:
Propõe estimular a leitura; desenvolver o hábito para a leitura diária; retorno à escola para
ampliação dos conhecimentos; desenvolvimento das habilidades e potencialidades.
Trabalha com textos, ficando para o paciente a leitura em voz alta e, após a leitura de um
trecho, é feita a interpretação, relacionando-o sempre as atividades da vida diária. A leitura é passada
para os membros do grupo: cada um lê um trecho e todos participam da interpretação.
A oficina facilita a decodificação de simbologias e/ou uso de sinônimos quando o paciente não
apresenta compreensão do significado da palavra.
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Oficina de Jardinagem:
A oficina é aberta a todos os usuários e demais pessoas interessadas e próximas a estes
(familiares e etc.). Visa promover situações em que o usuário ocupe outro lugar que não aquele que o
transtorno mental geralmente lhe coloca; promove a troca de saberes; cria condições para que os
participantes falem de suas histórias de vida, relacionadas àquele fazer da jardinagem (mudando o
foco da história de vida centrada na doença); promove a cogestão, de modo que os usuários não só
participem como pensem sobre o grupo e decidam coletivamente sobre o rumo que o grupo irá tomar;
faz a manutenção do CAPS (apropriar-se do espaço).
Mosaico:
A oficina atende interessados em complementar renda, pela atividade desenvolvida, e também
atende usuários que estão em leito-noite e querem conhecer a oficina. A demanda é espontânea ou por
encaminhamento das referências. As atividades são estruturadas em um processo ordenado de
execução que consiste basicamente em lixar, pintar, fazer decoupage ou mosaico e envernizar. Esse
tipo de atividade trabalha a organização prática e do pensamento, estimula o planejamento do processo
criativo, trabalha a concentração, dimensionamento espacial e figura-fundo. A oficina também
trabalha a sociabilidade, a economia solidária e a autonomia na tomada de decisões.
A oficina é semiaberta, no sentido em que temos usuários fixos, que participam das discussões
da geração de renda e alguns usuários flutuantes, que vão para conhecer ou por estarem em leito-noite.
A oficina tem a potencialidade de transformação do sujeito através de uma atividade significativa que
valorizam seu papel de trabalhador, capaz de produzir bens de consumo úteis e bonitos, dentro de um
grupo que cuida das relações pessoais e de trabalho.
Neste ano um dos dias da oficina ocorreu na FUMEC, tentando aproximar o grupo da vida em
comunidade dentro do território.
Oficina de Costura:
O grupo de costura se estrutura nos mesmos moldes do mosaico, mas através da costura.
Oficina de Futebol:
O grupo tem um caráter terapêutico, sugerindo a circulação no território de outra forma, que
não do portador de transtorno mental. Desenvolve o senso de responsabilidade com os treinos, as
questões relacionadas à atividade física, o espírito de companheirismo, o agir em grupo e a circulação
pelo território.
Ateliê aberto:
Visa expressar a criatividade através das mais variadas formas e a criação de vínculos. Este
dispositivo terapêutico proporciona troca de saberes e experiências ao descobrir potencialidades não
aparentes, a construção e a reconstrução de suas dificuldades em relacionar-se consigo mesmo e com o
mundo, dando oportunidade de resignificar através da atividade. O espaço é aberto, circulando
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inclusive usuários em crise.
Cestaria:
Funciona no espaço da convivência, nos mesmos moldes do ateliê, mas usa como recurso
terapêutico o jornal, para fazer cestas. Mostra a transformação de materiais, promove conversas e
circulação de afetos.
Roda de Conversa:
Ocorre em vários períodos, no espaço da convivência tem o intuito de trabalhar com os
usuários que estão neste espaço naquele momento, tentando buscar sentido em suas atividades no
CAPS, além de trabalhar temas que surjam dos usuários, como drogas, violência, etc. Acolhe
demandas do dia, dando encaminhamentos, e transformando, dando sentido a estas demandas, muitas
vezes os pedidos dos usuários são acolhidos inclusive mudando a rotina do dia, e /ou de seu
tratamento.
Grupo de escuta/ psicoterapia:
É um grupo fechado que busca abrir espaço de escuta para a angústia e sofrimento das
pessoas, considerando a singularidade de cada um. Busca propiciar aos usuários a possibilidade de
manifestação de seus aspectos conscientes e inconscientes, verbais e não verbais.
Saúde e Beleza:
A oficina tem como objetivo ajudar a desenvolver a autoestima, valorizar o cuidado,
proporcionar trocas, despertar desejos e possibilitar escolhas.
Assembleia:
Busca a construção coletiva do projeto CAPS, espaço de comunicação, interação e discussão
da rotina do CAPS. Têm forte participação de usuários, funcionários e é aberta aos familiares. Nas
assembleias são trazidas as dificuldades dos usuários em relação ao vale transporte, aos benefícios,
preconceito e estigma que sofrem.
A assembleia também é um espaço de construção da cidadania, autonomia, o objetivo maior é
que passamos fortalecer o protagonismo do usuário, lhes dando instrumento para que o indivíduo
participe ativamente de decisões quanto a seu tratamento e quanto ao serviço.
Acompanhamento terapêutico:
É recurso utilizado como intervenção visando a ampliar autonomia, aumentar rede de
circulação, e a possibilidade de trocas sociais nos contextos da vida cotidiana e em espaços
comunitários.
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Atendimento a família:
O colhimento familiar é um tipo de atendimento que pode ocorrer de várias formas: como
acolhimento, orientação, atendimento psicoterápico, individual ou em grupo. Entendendo o papel e a
importância da família no tratamento do portador de transtorno mental, além da necessidade de
acolhimento destes familiares e sua participação como ator do controle social.
Busca Ativa:
Atividade realizada pelo transporte do serviço, visando oferecer maior acessibilidade ao
usuário que por algum motivo, não consiga naquele momento ir até o serviço por conta própria
conforme projeto terapêutico.
Visita e atendimento domiciliar:
É um recurso também ligado ao projeto terapêutico e a acessibilidade, é realizada por várias
categorias profissionais, visando atender a demandas de usuários que não conseguem chegar ao CAPS
por algum motivo, ou em que há necessidade de intervenção dentro da casa, ou com a vizinhança.
Podem ser realizados procedimentos de atendimento individual, atendimento a família, qualificação
em atividades de vida diária, consultas, medicação e outras abordagens especificas.
Bazar:
É um espaço que proporciona a possibilidade de fazer escolhas, de se cuidar, poder negociar,
inclusive quanto à forma de pagamento, podendo desenvolver o senso de responsabilidade e
compromisso.
Passeios:
Buscando oportunizar novas formas de estarem, nos mais variados espaços da vida,
conhecendo novos lugares. Por exemplo: Expoflora; praia, planetário, museus.
Aniversariantes do mês:
Comemoração dos aniversários do mês, com colaboração dos usuários. Uma demonstração de
coletividade e solidariedade, dando importância aos laços afetivos e resgate da identidade.
Atividade de cuidados:
Realizado por vários núcleos, podendo ocorrer dentro ou fora do CAPS (por exemplo, ida ao
podólogo), como uma atividade de reabilitação ou como atividade de cuidado em momento de crise,
(quando pode oportunizar cuidados físicos, que ajudam na reorganização psíquica do usuário, pra além
da necessidade de higiene) com ou sem uso do leito noite. Construindo com o usuário a retomada as
atividades de vida diária (autocuidado, higiene, alimentação).
Atividades em serviço residencial terapêutico
417
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Ficha de Produção Orçamentária:
BPA-C
76
BPA-I
11
RAAS
4190
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
C APS Nov o Te m p o - R. Ma rG ru p o
D esp es a
re y Ju n ior, 3 6 0
MAO D E O B RA PR O PR IA O U T E RC E IR IZ A D A C e s ta b a s ic a
5 .0 8 7 ,7 9
F GTS
1 5 .3 4 4 ,7 2
O u tros g a s tos c om p e s s oa l p rop rio(C US TAS T RAB ,E TC )
Re s c is õe s /Afa s ta d os
1 .5 7 0 ,2 3
S e g u ra n c a d o tra b a lh o, E PIs , e tc
2 9 9 ,8 0
S e rv ic os Me d ic os - p la n ta o
S e rv ic os Me d ic os - s u p e rv is a o
1 0 5 ,6 6
Va le -tra n s p orte
8 .7 7 5 ,0 2
Va ria ç ã o Prov 1 3 o
1 4 .8 2 0 ,8 6
Va ria ç ã o Prov Fé ria s
2 .5 7 0 ,2 1
Ve n c tos B ru tos – 8 4 1
1 8 6 .8 1 6 ,2 4
MAT E R IAIS E S E RV IC O S (C O N S O L ID AD O S ) Alim e n ta c a o te rc e iriz a d a
3 1 ,9 8
An u n c ios e d iv u lg .in s titu c ion a l
0 ,0 0
C on d u c a o/Tra n s p /Re fe ic (loc a l)-E s ta c .C op a
6 1 ,4 8
C on s u m o d e a g u a
3 9 8 ,9 5
C on s u m o d e e n e rg ia e le tric a
3 7 3 ,9 3
D e s p e s a s s e m a n a l-L a re s Ab rig a d os /C a p s
8 3 ,1 0
G á s G L P ( G á s C oz in h a )
G á s O x ig ê n io Me d ic in a l
1 3 0 ,5 7
G e n e ros a lim e n tic ios
3 3 ,6 2
Im p os tos , ta x a s e c on tr.d iv e rs a s
0 ,0 0
Im p re s .,m a t.e s c rit./in form a tic a
8 1 1 ,7 2
Loc a c oe s d e im ov e is e re s p e c .IPT Us
5 .7 3 1 ,8 8
M.m e d ic os e m .e n f.( Alm .G e ra l-Fa rm .)
6 5 ,0 1
Ma n u t.e q u ip .g e ra is :m a t/s e rv.te rc e iros
2 6 9 ,4 2
Ma n u t.im ov e is :m a t.e s e rv ic os
2 8 ,0 9
Ma n u te n ç ã o d e Im ov e is : Ma te ria is e S e rv iç os
5 1 ,8 6
Ma t.h ig ie n e ,lim p e z a e u te n s .c oz in h a
0 ,0 0
Ma t.m a n u t.e q u ip a m -p /c on s e rto p /n /p e s s oa l
2 2 1 ,8 0
Ma te ria is /Ativ id a d e s te ra p e u tic a s
4 2 7 ,2 7
Ma te ria l Pe rm a n .d e d u z id o c om o d e s p e s a
8 0 ,3 8
Me d ic a m .( e m .m e d /e n f.p /Fa rm .)
2 ,4 0
O u tr.loc a c (Te lIn form O x ig S l.a u la -C a ç a m b a )
3 1 8 ,7 3
S e g u ros a Pa g a r
Te le fon e s /C orre io/In te rn e t
8 9 4 ,4 9
Ve s tim e n ta s /m a te r.c a m a , m e s a e b a n h o
0 ,0 0
Via g e n s /e s ta d ia s /re fe ic /p e d a g ios
1 7 ,8 4
To t a l R e s u l t a d o
245 .42 5,0 6
Custos: Custeio e Recursos Humanos
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPEUTICOS - SRTs - CAPS NOVO TEMPO:
SRTs: 01 tipo I com 6 usuários
Moradia Caps Novo Tempo – TipoI
Rua Prof. Ge Badaró,134 Jd. Novo Campos Elíseos - Campinas - Fone: 3263-4853
Total De Moradores: 06
Nome:
Francisca Josefa dos Santos
Maria Andreia Tavares
Nilton Carlos Oliveira da Cruz
Paulo Roberto Camisão
Reinaldo Bispo
Jurandir Lopes de Godoy
FPO SRTs Leste:
BPA-C
RAAS
4
6
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e RAAS
de todos os
CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil), indicador médio global
Custo SRT:
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Rua Ge Badaro, 134Moradia N. Tempo
Despesa
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Cesta basica
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Outros serv/-TO,Psic.Enf.SGr.Estag.N.Adm
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
Variação Prov 13o
419
0,00
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Variação Prov Férias
Venctos Brutos – 841
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
Cesta Basica Moradias
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
Consumo de agua
Consumo de energia eletrica
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
Generos alimenticios
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
1.017,76
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
0,00
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
0,00
Materiais/Servicos-NOT
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Outros gastos
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
116,36
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
1.134,12
420
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CAPS III Integração
Distrito: Noroeste
Nr. CNES: 2023407
Imovel: Alugado
Endereço: Rua Zocca, 150, Vila Castelo Branco, Campinas - SP
Telefone: (19) 3269-8915
E-mail: saú[email protected]
Capacidade de Atendimento : 280 usuários
SRTs: 02 moradias tipo I com 09 usuários
Recursos Humanos Caps Integração:
ASSISTENTE ADMINISTR
ASSISTENTE SOCIAL
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
GERENTE
MÉDICO
MEDICO PSIQUIATRICO
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
1
1
2
1
1
6
1
1
3
5
3.139,79
4.737,02
4.951,44
1.890,56
1.426,70
37.955,43
11.709,05
10.077,04
12.282,01
31.156,28
22
67.674,99
4
3
19.041,48
6.021,15
51
212.062,93
Atividades Desenvolvidas:
Grupos: Sexualidade, Música, Culinária, Futebol, Saúde e beleza, Ateliê, Psicoterapia Grupal, Grupo
de TO, Grupo de Passeio, Oficina Movimentação, Oficina Meio Ambiente, Grupo Psicóticos, Grupo
de Referencia e Família.
Grupo de Culinária
Coordenadores: 01 terapeuta ocupacional e 01 enfermeira.
N°. de Participantes: máximo de 08 pessoas.
Dia da semana em que acontece: quartas-feiras das 9h ao 12h.
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O Grupo de Culinária é um espaço terapêutico que propõe aos usuários estabelecerem laços de
cuidado consigo mesmo, de afetividade com os outros e de transformações concretas e subjetivas,
enfatizando as ações cotidianas. Além disso, há o estímulo de hábitos saudáveis, propiciando aos
usuários expressar, produzir, transformar, humanizar, organizar e socializar com seus colegas, a fim de
resgatar a autoestima, exaltar suas potencialidades e atuar no âmbito familiar e social.
É um grupo aberto aos usuários que estiverem no leito e no espaço de convivência naquele
determinado dia. Apresenta capacidade máxima de 08 integrantes, limitado ao espaço físico. Tem
duração de 3 horas. Compõe junto aos usuários uma coordenadora e uma co-coordenadora. É um
grupo misto (homens e mulheres) e heterogêneo (diversas patologias), tendo por objetivo fornecer o
que foi desenvolvido para todos os usuários que estiverem presentes no serviço.
Tratando-se de um grupo em atividade, entendemos o referencial terapêutico ocupacional de
BALLARIN (2007), que compreende que, no manejo dos grupos, as funções do coordenador de um
grupo de atividades compreendem, fundamentalmente, planejar, facilitar, instrumentalizar e
coordenar/intervir, considerando-se também os aspectos subjetivos da figura do
coordenador/intercessor.
Este espaço objetiva estimular também a percepção sensorial, ou seja, o contato com os
alimentos, o cheiro, o misturar, a temperatura, o cuidado para assar, esquentar ou não perder o ponto...
Enfim, são inúmeros aspectos que enriquecem as discussões semanais considerando sempre as
particularidades, histórias, vivências, necessidades e expectativas de cada participante.
Tais atividades ofertadas favorecem mudanças subjetivas na representação social da pessoa, na
organização do seu dia-a-dia e na adesão ao tratamento.
O grupo é organizado em três momentos:
1º momento: organização. É disposto materiais de biossegurança, sendo estes de uso
obrigatório. Assim, o autocuidado, para além do grupo, é sempre valorizado e estimulado. A
organização do espaço, dos materiais e a escolha da receita também são realizadas inicialmente –
fatores que já auxiliam na organização psíquica do usuário. São receitas espontâneas de acordo com o
material disponível naquele dia ou previamente definidas, de acordo com a demanda e proposta
daquele coletivo, sempre as correlacionando com suas histórias de vida, lembranças, desejos ou
mesmo temas específicos.
2º momento: execução. Cada participante realiza uma determinada tarefa de acordo com a
escolha da receita. Vale ressaltar que tais papéis que escolhem ou que são direcionados, dependendo
da avaliação do coordenador, não são rígidos e sim flexíveis para que estejam sempre em movimento
na direção do aprendizado de novas habilidades bem como novas sensações e sentimentos.
3º momento: avaliação e reflexão. Após a receita ser efetivada, o produto é fornecido aos
usuários e funcionários do serviço. Posteriormente, o grupo faz a experimentação e assim avaliamos
concretamente e subjetivamente o resultado. Neste momento, fazemos uma roda de conversa para
discutirmos todo o processo, compartilhando frustrações, alegrias, expectativas, erros e acertos,
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medos, inseguranças e movimentos enquanto grupo. Ao final, cada participante recebe a receita para
poder desenvolver em suas casas a fim de partilhar com familiares o conhecimento adquirido.
Através das etapas da atividade desempenhada há o estreitamento de vínculos entre
profissional e usuários, o que possibilita qualificar a assistência a partir da confiança estabelecida. É
um espaço facilitador e impulsionador para aproximação dos sujeitos e seus contextos, e,
consequentemente, para uma participação mais ativa em outras esferas de sua vida.
Ateliê Terapêutico
Coordenadores: 01 Terapeuta Ocupacional e 01 psicóloga.
N° de participantes: número indeterminado.
Dia da semana em que ocorre: segundas-feiras das 09:00-11:00h e quartas-feiras das 14h às 16h.
O ateliê é um espaço terapêutico aberto onde são realizados encontros semanais com duração
de aproximadamente 2 horas, com número indeterminado de usuários, misto, heterogêneo, contando
com uma coordenadora. Vale ressaltar que o trânsito de outros profissionais neste espaço é
enriquecedor e desejado.
Objetiva potencializar formas de expressão diversas e caminhos criativos, favorecendo a
concretização e a simbolização de conteúdos internos, facilitando a reflexão diante do que foi
realizado e vivenciado naquele momento.
Nesse sentido, favorece principalmente o processo terapêutico, pois o indivíduo entra em
contato com tais conteúdos internos, sendo muitas vezes de ordem inconsciente, que foram
bloqueados/rompidos por algum motivo, podendo emergir sentimentos e ações, até então
desconhecidas ou adormecidas. Os aspectos concretos e subjetivos intrínsecos a atividade são
discutidos e problematizados. Dependendo da dinâmica estabelecida, amplia-se a discussão para o
coletivo.
Pensando no papel do coordenador,
“O trabalho do monitor e do terapeuta estava voltado a acolher os sons, as
falas, as formas, os atos, tecendo-os na trama do ateliê; afirmando que há
ali um sujeito com algo a dizer e a fazer, interessando-se por esse algo e
esforçando-se por buscar um sentido nesse fazer. Tratava-se de estar à
escuta de uma linguagem muitas vezes sem palavras, respeitando a
"delicadeza do que é pré-verbal, não verbalizado e não-verbalizável,
exceto, talvez, na poesia”. (Winnicott, 1975: 154) A partir da escuta,
essas produções podem tornar-se linguagem, instituir canais de troca e
encontro, criar novos universos existenciais.” (LIMA, 1992)
Os usuários têm autonomia e liberdade para escolherem suas atividades e materiais, pensando
num espaço acolhedor e de convivência entre usuários e funcionários na qual se estreitam vínculos,
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afetos e trocas.
Convivência, neste contexto, no sentido de novos contatos e aproximações na qual se trabalha
aspectos do convívio social, favorecendo tanto a comunicação quanto a linguagem corporal, a troca e a
colaboração entre os participantes. Possibilita um campo vincular, no qual é necessário o
reconhecimento dos limites e o manejo de novos relacionamentos, ou seja, “é campo em que existe a
construção de todos” (SAFRA, 2002, p. 36).
Espaço acolhedor, neste contexto, seria o chamado “setting terapêutico”. É de extrema
importância nestes encontros. A disposição e adequação dos mobiliários, iluminação, ventilação, cores
e formas, decoração, organização, conforto, dentre outros, são facilitadores que potencializam a
expressão e a criação.
O estímulo à criatividade, através do contato com os diversos materiais, são catalisadores de
sensações e sentidos. Resgata-se o potencial criativo do indivíduo, estimulando uma transformação
interna, obtendo uma melhor compreensão de si mesmo em busca da reestruturação da psique,
correlacionando assim a “crise” de um usuário, não avaliando somente pela óptica da reagudização da
sintomatologia, mas “suportar esta condição seria afirmar a realidade do acontecimento da crise, no
sentido de sustentar sua força destrutiva para que ela encontre destinos mais criativos para o sujeito.”
(BALLARIN, CAMPOS, FERIGATO, 2007).
Assim sendo, entende-se ateliê como “(...) a vivência do processo de criação dentro de um
contexto que faz atravessar-se mutuamente a arte e a saúde, promove uma abertura de canais criativos
e da sensibilidade que se ampliam para além do universo da arte e se estendem aos acontecimentos
cotidianos, enriquecendo-os.” (Castro, 2001).
Oficina de Movimentação
Coordenadores: Juliana – psicóloga.
N° de Participantes: variável (por ser uma oficina aberta).
Dia da semana em que acontece: terça-feira 10h30 as 11h30.
A oferta dessa atividade vem diante da necessidade de espaços dentro do Serviço de Saúde
Mental, onde se permita um trabalho de reconhecimento corporal. Partindo do próprio conceito de
integralidade advindo dos princípios do SUS, entende-se que somos seres indissociáveis e interligados
entre as partes habitualmente segregadas pela prática médica. Entendendo também, que possíveis
adoecimentos surgem da automaticidade das atividades cotidianas e distanciamento da percepção e
funcionamentos do próprio corpo.
Em um Serviço de Saúde Mental, como o CAPS, onde frequentam pessoas com sofrimentos
tão intensos, comumente nos deparamos com corpos que refletem seus sofrimentos psíquicos. Em sua
maioria, corpos endurecidos, tensos, com muitas dores, fragmentados, alienados em sua autopercepção, reclusos, com pouca força e bloqueio no fluxo energético.
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Percebe-se que a partir do toque, alongamentos e simples exercícios de respiração, ativação da
circulação e massagens, se proporcionam sinais de retorno da auto percepção. A Oficina de
Movimentação tem como objetivo o reconhecimento corporal, estabelecendo um momento na semana
em que é possível uma pausa, um respiro, onde se é voltada a atenção para o corpo. Tornando esse
corpo mais presente e ativo, encontrando maneiras alternativas para promoção de auto cuidado.
Espaço Saúde e Beleza
Coordenadores: Psicóloga e Técnicas de enfermagem.
N° de participantes: Indeterminado.
Dia da semana em que ocorre: Terça-feira (14h às 17h) e Quarta-feira (9h às 11h).
Uma característica marcante dos serviços substitutivos diz respeito à variedade de terapêuticas
diferentes da psiquiatria clássica, do tratamento moral e do trabalho terapêutico, isto é, a oferta das
oficinas terapêuticas. De acordo com Ribeiro (2004), "as oficinas terapêuticas se sustentam na
possibilidade de representarem dispositivos que sejam catalisadores da produção psíquica dos sujeitos
envolvidos, facilitando o trânsito social destes na família, na cultura, bem como sua inserção e
reinserção no trabalho produtivo".
A oficina "Espaço Saúde e Beleza" é caracterizada como uma oficina expressiva, aberta, com
circulação indeterminada de usuários. Acontece em dois períodos por semana, com duração de duas
horas. Tem como objetivo oferecer um espaço de autocuidado em que se viabilize a autoestima do
usuário através dos cuidados com a aparência e higiene, fazendo um convite contínuo à corporalidade
do psicótico, tantas vezes maltratada pela psicose.
A oficina se apresenta em dois momentos, onde no primeiro, os coordenadores tem função
próxima a de cuidador, aberto ao contato corporal. Em um segundo momento, estimula e espera-se a
troca de experiências entre os usuários a fim de que este também experimente o lugar de cuidador. Nas
palavras de Mendonça (2005), na "imprecisão do limite entre o próprio corpo e o corpo do outro, o
usuário pode experimentar a sensação corporal como um elemento constitutivo de sua imagem
corporal, identificadora, que limita, contém, contorna, separa". Espera-se então, a partir disto, a
significação (ou ressignificação) do autocuidado e da autoestima em cada usuário.
Grupo de Sexualidade
Coordenadores: 01 psicóloga e 02 técnicos de enfermagem.
N° de Participantes: indeterminado.
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Dia da semana em que ocorre: terça-feira das 15h às 16h.
O grupo de sexualidade é um grupo aberto, com circulação indeterminada de usuários.
Acontece semanalmente e tem como objetivo oferecer um espaço de orientação, educação e troca de
experiências sobre a sexualidade. Propõe-se a esclarecer dúvidas, desmistificação de conceitos sobre
sexo, estimular o conhecimento sobre a corporalidade e desejos inerentes ao ser humano.
Grupo de Futebol
Coordenadores: 03 técnicos de enfermagem.
N° de Participantes: média de 15 usuários.
Dia da semana em que ocorre: quinta-feira das 9:00h às 11:00h.
É um grupo aberto, predominante constituído por homens. Acontece semanalmente, com
participações pontuais em campeonatos municipais e intermunicipais. Trabalha conceitos promovidos
pelo esporte como: bem-estar, interação coletiva, convivência, competitividade, comunicação.
Grupo de Psicoterapia- Grupo Verbal
Coordenadores: psicólogos.
N° de participantes: máximo de 06 usuários.
Dia da semana em que ocorre: terça e quarta- feira.
É um grupo semanal, de 1 hora de duração, caracterizando-se como um espaço de escuta e
fala; não há o uso de atividades ou objetos intermediários. Seus participantes são selecionados a partir
das demandas identificadas pela equipe e reveladas pelos próprios usuários.
O critério utilizado foi o diagnóstico estrutural (diferenciando as estruturas neurótica, psicótica
e perversa) sendo definido que seria um grupo composto por usuários neuróticos. O critério
diagnóstico foi escolhido, pois os manejos clínicos diferenciam-se de acordo com cada estrutura.
Com relação às indicações foi considerada, também, a pertinência de um espaço grupal - há
uma especificidade deste tipo de atendimento caracterizada pela possibilidade de “falas horizontais”.
Com este apontamento, a cerca de falas horizontais tocamos uma questão bastante pertinente
neste tipo de espaço - aquilo que é da ordem da identificação (e que permite a um usuário pressupor
um saber sobre o outro - pelo viés da identificação) e aquilo que é da ordem da singularidade (a radical
diferença de cada ser humano para com a totalidade da humanidade).
Especificamente para atual composição deste grupo há dois significantes que circulam,
marcam a historia de vida de cada um dos participantes e permitem/facilitam que se identifiquem uns
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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com os outros- a saber: depressão e suicídio. Como os participantes se identificam com ambos os
termos, estes facilitam a empatia, o acolhimento da fala do outro e a proposição de cuidados e
soluções.
Em oposição (e complementarmente) há os apontamentos de que as soluções, às vezes, são de
um- para- um e absolutamente singulares dentro da história de vida de cada sujeito.
Assim, há uma espécie de movimento de báscula nos
identificação/dissolução das identificações (arranjos únicos e singulares).
encontros
do
grupo-
Com relação ao caráter psicoterápico do grupo há a ocorrência, identificação e manejo a partir
da transferência - assim, o que muitas vezes, aparecia como repetição sintomática na vida sujeito pode
passar a ser endereçada ao terapeuta e/ou grupo. Com este endereçamento há a possibilidade de
dialetização/problematização destes sintomas, bem como a compreensão do seu sentido e fatores que
contribuem para sua permanência. Com isto, abre-se a possibilidade do entendimento do sentido do
sintoma (considerando-o como Freud, como uma solução de compromisso entre diferentes instâncias
do psiquismo) e, portanto, de sua transformação em outro sistema menos danoso ao sujeito.
Neste mesmo contexto é possível abordar a fixação dos sujeitos em certos lugares (socais,
familiares, etc.) e partir para a abordagem destas cristalizações imaginárias, há a possibilidade de
dissolução destas. E, portanto, de mudanças e transformações do sujeito - muitas vezes, verifica-se
este fenômeno na possibilidade do apontamento (e na surpresa da própria pessoa): “mas isto já está
diferente!”.
Grupo de Música
Coordenadores: 01 psicóloga e 01 técnico de enfermagem.
N° de participantes: variável (por ser uma oficina aberta).
Dia da semana em que acontece: segunda-feira 14:00h as 15:00h e segunda-feira 15:00-16:00.
O grupo acontece em 02 momentos: na primeira hora é aberto, com circulação indeterminada;
na segunda hora é realizado no CECCO Toninha com usuários que apresentam aptidão musical.
Utiliza-se a prática de uma roda de música, com instrumentos de percussão e violão. As escolhas da
música são feitas pelos próprios usuários. Trabalha-se a arte musical como instrumento para facilitar o
vínculo e o diálogo entre os participantes, elevar a autoestima, resgatar histórias de vida.
Grupo de Passeio
Coordenadores: 02 terapeutas ocupacional e 1 técnico de enfermagem.
N° de participantes: média de 10 usuários.
Dia da semana em que acontece: sexta-feira das 14h às 16h.
Grupo aberto, com encontro semanal. Tem como proposta promover ações de reabilitação
427
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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promovendo autonomia, apropriação do território, estabelecimento de relações sociais.
Grupo de TO
Coordenadores: 02 terapeutas ocupacionais.
N° de participantes: até 10 usuários.
Dia da semana em que ocorre: terça-feira das 11h ao 12h.
Grupo fechado, com encontro semanal. Utiliza-se a atividade como recurso terapêutico para
promoção de saúde, autonomia, comunicação.
Grupo de Referência
Coordenadores: 01 profissional de nível superior /1 técnico de enfermagem/ médico.
N° de participantes: até 10 usuários.
Dia da semana em que ocorre: terça-feira das 11h ao 12h.
Espaço onde é construído o projeto terapêutico (PTS) e articulação deste com seu projeto de
vida, fazendo com que cada profissional seja corresponsável por seus usuários e projetos, visando
criação da possibilidade de uma existência singular. Procura identificar potencialidades, dificuldades,
percepções, compartilhando situações de crise, limitações, conquistas e transformações.
Grupo de Família e Encontro de Família
Coordenadores: 01 psicólogo e 01 assistente social.
N° de participantes: indeterminado.
Dia da semana em que ocorre: quinta-feira das 18h às 19:00h.
Grupo semanal, aberto, voltado para o atendimento às famílias. Proporciona acolhimento,
orientações e troca de experiência.
No último sábado do mês são realizados encontros com as famílias, voltado para vivências,
passeio e reflexões.
Atendimentos Individuais:
Terapia Ocupacional, psicologia, Serviço Social e Atendimento Médico.
Consulta de Enfermagem:
Acolhimento e avaliação do enfermeiro que estabelece um plano de cuidado para cada
paciente, o qual deve ser seguido pelos técnicos de enfermagem (SAE).
428
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Acompanhamento Terapêutico:
Proposta que busca a autonomia para a realização do autocuidado, de atividades da vida diária
e atividades de vida prática (ir ao banco, supermercado, centro da cidade, entre outros) dentro da
demanda de cada um, desenvolvendo autoconfiança, autoestima e fortalecendo vínculos.
Visita domiciliar:
Busca atender as necessidades do usuário e/o familiar que não consegue chegar até a unidade.
São realizados procedimentos medicamentosos, atendimentos, consultas e visitas, com objetivos
específicos e busca ativa, trazendo o usuário para o Caps.
Assembleia:
Espaço de comunicação, interação e discussão da rotina do CAPS, com participação de
usuários, trabalhadores e familiares/comunidade com a proposta de debater e deliberar
propostas/encaminhamentos.
Parcerias no território:
Profissionais do CAPS Integração em atividades no território, vinculado ao Centro de
Convivência Toninha e Casa das Oficinas, contribuindo para a inserção dos usuários, numa proposta
inclusiva, trabalhando reabilitação psicossocial, estimulando a participação, envolvimento e interesses
desses usuários.
É uma proposta que oferece espaço de atividades educativas, pedagógicas, terapêuticas e
profissionalizantes.
Ficha de Produção Orçamentária:
BPA-C
76
BPA-I
11
RAAS
4190
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
CAPS Integração - R José
Rosolem 677 (TA3)
Despesa
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Cesta basica
4.208,92
429
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FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
14.706,09
1.530,18
133,91
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
8.574,04
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
0,00
13.734,96
Variação Prov Férias
2.373,67
Venctos Brutos – 841
181.248,22
Ajuda de Custo/Bolsa Trabalho
Alimentacao terceirizada
0,00
Anuncios e divulg.institucional
226,13
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
773,37
Consumo de agua
Consumo de energia eletrica
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
396,01
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
Generos alimenticios
Impostos, taxas e contr.diversas
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
143,73
15.000,00
240,62
0,00
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
Materiais/Atividades terapeuticas
0,00
373,26
58,07
665,97
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
134,81
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
303,36
Outros gastos
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
430
726,58
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Veiculos:manut./conserto/ipva,etc
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
0,00
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
245.551,91
SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPEUTICOS – SRTs - CAPS INTEGRAÇÃO:
SRTs: 02 moradias tipo I com 9
Casa Amarela - Tipo I
Rua Ferdinando Panatoni, 815 Jardim Londres - Campinas - Cep Fone: (19) 3267 9580
Total De Moradores: 5
Nome
Luciano Henrique S. Sampaio
Luiz Aurélio Gonçalo
Moisés Pereira
Nora Ney Leocardio
Sandra Silva Souza
Casa Verde - Tipo I
Rua Ferdinando Panatoni, 792- Jardim Londres - Campinas - Cep Fone: (19) 3267 9580
Total De Moradores: 4
Nome
Didalca Medeiros Duarte
Geraldo Roberto Gomes
José Carlos Girolla
Luzia Satilho Ferreira
FPO SRTs Leste:
BPA-C
RAAS
08
10
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e RAAS
de todos os
431
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CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil), indicador médio global
Custo SRT:
Grupo
MAO DE OBRA
PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Rua Ferdinando
Rua Ferdinando Panatoni, Panatoni,815-Mor
792 – Moradia Integracao Integ-Casa Amarela
Despesa
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/
Adm
Cesta basica
FGTS
Outros gastos com pessoal
proprio(CUSTAS TRAB,ETC)
Outros serv/TO,Psic.Enf.SGr.Estag.N.Adm
Rescisões/Afastados
0,00
0,00
886,30
264,80
66,35
96,44
2.087,15
2.087,15
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
Variação Prov 13o
Variação Prov Férias
Venctos Brutos – 841
MATERIAIS E
SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
Cesta Basica Moradias
Conducao/Transp/Refeic(local)Estac.Copa
Consumo de agua
Consumo de energia eletrica
Despesas semanal-Lares
Abrigados/Caps
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
Generos alimenticios
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e
respec.IPTUs
432
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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M.medicos e m.enf.(Alm.GeralFarm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceir
os
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e
Serviços
Mat.higiene,limpeza e
utens.cozinha
Mat.manut.equipam-p/conserto
p/n/pessoal
0,00
123,67
0,00
0,00
9,36
124,20
160,51
3.164,00
2.741,92
Materiais/Servicos-NOT
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aulaCaçamba)
Outros gastos
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
Veiculos:combustiveis/lubrificantes
Vestimentas/mater.cama,mesa e
banho
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
433
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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2.1.2. CAPS Ad
Conforme as portarias MS/GM nº 3088 e MS/GM nº 3089 de 23/12/2011 e Portaria MS/GM nº 130 de
26/01/2012, os CAPS AD: são serviços de saúde mental comunitários do Sistema Único de Saúde,
destinados a prestar acompanhamento, por equipe interdisciplinar, a pessoas com problemas
relacionados ao uso abusivo e dependência de álcool e outras drogas, ofertando cuidado na perspectiva
das diretrizes e estratégias de redução de danos, reconhecendo cada usuário em suas singularidades,
promovendo autonomia e reconstruções de laços sociais.
2.1.2.1 CAPS AD II:
Destinado a proporcionar atenção integral e contínua a pessoas com transtornos decorrentes do uso
abusivo e da dependência de álcool e outras drogas. Deverá compor a rede de serviços territoriais,
atenção diária, aberto ao acolhimento diurno aos usuários do SUS Campinas, com funcionamento de
segunda-feira a sexta-feira, conforme definido no Projeto Terapêutico Individual.
- CAPS AD II Antonio Orlando – Região Noroeste e Sudoeste
- CAPS AD II Independência – Região Sul
Tais serviços deverão:
Compor a rede de serviços territoriais, de atenção diária, aberto ao acolhimento diurno aos usuários do
SUS Campinas, com funcionamento de segunda à sexta-feira no período entre 08:00h e 19:00h;
Fornecer atendimentos aos usuários do território com transtornos mentais graves relacionados ao uso,
abuso e dependência de substâncias psicoativas, atendimento integral, acompanhando o usuário no que
se fizer necessário ao seu tratamento, da crise à reabilitação psicossocial, segundo definição da
Portaria MS/GM nº 3088, Portaria MS/GM nº 3089 e Política Municipal para a Saúde Mental, de
forma territorial.
Fornecer atendimentos através de equipes multiprofissionais de referência de forma a desenvolver
vínculos familiares e reintegração social;
Disponibilizar apoio matricial às equipes de saúde da Atenção Primária do SUS/Campinas,
fomentando a realização de projetos solidários e intersetoriais, de forma pactuada com os Distritos de
Saúde, privilegiando estratégias de atendimentos conjuntos, discussão de casos e visitas domiciliares
conjuntas com as equipes de Saúde da Família de sua região;
Acompanhar usuários inseridos na Unidade de Acolhimento (CAPS Ad Independência) no território,
segundo Portaria MS/GM nº 121
Responsabilizar-se pela gestão do projeto Unidade de Acolhimento no território discriminado neste
Plano de Trabalho;
434
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Desenvolver as ações previstas de Redução de Danos conforme a política nacional de saúde mental ;
Ações de Redução de Danos:
As Ações de Redução de Danos vêm como diretriz do Plano Emergencial de Álcool e outras Drogas
SUS (PEAD 2009/2010), instituído pela portaria n° 1.190 do Ministério da Saúde e do Plano Integrado
de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (PIEC) instituído pelo decreto Presidencial n° 7.179 de 20
de maio de 2010 em consonância com as Políticas Públicas de Álcool e outras drogas.
Essas ações têm como objetivo ofertar cuidado, promover prevenção e acesso à saúde as pessoas em
uso de álcool e outras drogas, em situações de vulnerabilidades sociais e de saúde, nos territórios de
uso de drogas do município, através dos agentes de redução de danos vinculados aos CAPS AD e
outros equipamentos. A diretriz e ações específicas de redução de danos visam a ampliação das
práticas de cuidado nos diversos níveis de atenção da rede de saúde do município.
Compõem a rede de CAPS Ad II:
CAPS AD II Antônio Orlando
Distrito: Noroeste
Nr. CNES: 6964656
Endereço: Rua Armando Mario Tozzi, 470, Jd. Lisa, Campinas.
Telefone: (19) 3258-1844
E-mail: [email protected]
Capacidade de Atendimento : 250 usuários
Horário de funcionamento: 8h às 18hs
Recursos Humanos Caps Ad II Antônio Orlando :
AGENTE ACAO SOCIAL
ASSISTENTE SOCIAL
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FARMACEUTICO
GERENTE
MEDICO CLINICO
MEDICO PSIQUIATRICO
MONITOR SRT
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
3
1
1
2
3
2
1
1
1
2
1
3
5.223,74
4.333,47
2.338,40
4.455,44
4.622,17
11.220,04
3.062,05
11.071,80
7.543,83
20.567,94
1.789,36
15.984,44
5
2
12.920,91
10.383,22
435
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OCUPACIONA
VIGIA
6
11.109,39
Total
34
126.626,22
Atividades Desenvolvidas:
Acolhimento:
É a porta de entrada do serviço, o primeiro contato do paciente ou familiar. Realizado por
profissionais que estão de plantão para o acolhimento de casos novos, atendimento e orientação de
telefonemas recebidos e acolhimento dos pacientes que estão no serviço, por indicação de
permanência dia.
Esta atividade é realizada por uma dupla ou um trio de profissionais, podendo incluir
psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiro, psiquiatra, monitor, clínico, técnico de enfermagem,
enfermeiro e assistente social.
É uma escala fixa, diversificando as categorias profissionais, para propiciar trocas de olhares e
a construção do caso em equipe.
Busca-se no primeiro acolhimento, por meio de uma escuta qualificada, a avaliação para
inserção no serviço, avaliação de riscos clínicos e/ou psiquiátricos, identificação da motivação para o
tratamento, estabelecimento de vínculo e a sensibilização do paciente para o tratamento.
Entendemos que o acolhimento é um arranjo importante, desde o momento de receber o
paciente e seus familiares até o processo de alta ou transferência do cuidado. Portanto, não é um
procedimento, mas sim uma postura institucional, atribuição de todos os profissionais do serviço.
Grupo de Acolhimento:
Grupo aberto, realizado por uma dupla de profissionais, é um espaço privilegiado para
acolhimento dos casos novos, coletando maiores informações. Através da escuta qualificada,
estimulamos a vinculação e a responsabilização no tratamento. O papel dos profissionais que
conduzem o grupo de acolhimento é incentivar que os participantes tragam suas expectativas em
relação ao tratamento e em relação ao próprio CAPS ad, esclarecendo quais são as funções do serviço,
seu modo de funcionamento e as possibilidades terapêuticas.
Os pacientes devem ser estimulados a falar e os profissionais que conduzem o grupo
têm a função de fazer circular a palavra, no sentido de promover a grupalidade, evitando-se
atendimento/escuta individual em espaço grupal. Pode-se realizar a continuidade do acolhimento com
abordagens individuais, caso seja mais indicado para o caso.
Entrevista Inicial:
Após o acolhimento e participação do paciente nos grupos de acolhimento e/ou em
436
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atendimentos individuais, realizamos a Entrevista Inicial, por meio de instrumento específico, para
coletar informações mais detalhadas acerca da história de vida e do padrão de uso de substâncias
psicoativas, assim como tratamentos anteriores, rede familiar e social, demandas e expectativas
trazidas pelo paciente, familiares e parceiros na condução dos casos. A equipe busca romper com a
lógica de triagem como forma de traçar um perfil para critérios de inserção ou não no serviço, visto
que o uso abusivo e a dependência de substâncias psicoativas é um fenômeno complexo e
multifatorial, que necessita de uma rede de cuidados e ações intersetoriais. Assim, a Entrevista Inicial
é realizada quando o paciente é inserido no serviço para a construção do Projeto Terapêutico Singular.
Cuidado diário aos pacientes:
Os pacientes inseridos no CAPS ad são continuamente avaliados pela equipe de profissionais,
considerando aspectos biopsicossociais, dentro da perspectiva da integralidade do cuidado em rede.
Quando detectadas demandas de saúde passíveis de intervenção, articulamos o cuidado necessário, que
pode ser realizado dentro ou fora de nosso serviço (transferência de cuidado), dependendo da
complexidade da situação encontrada. Vale ressaltar que buscamos sempre promover a autonomia do
paciente, estimulando o autocuidado.
O cuidado intensivo é indicado pela equipe multiprofissional, para pacientes que tenham
necessidade de permanência dia no serviço, decorrente de situações de sofrimento psíquico
relacionado ao uso de substâncias psicoativas, dificuldades intensas com o convívio familiar e/ou
social, necessitando de atenção qualificada. Na clínica do CAPS ad, na maioria das vezes o cuidado
diário é voltado para quadros de intoxicação por substâncias psicoativas e síndrome de abstinência
leve a moderada, sem grandes complicações clínicas, que incluem escuta sensível, observação de
sinais e sintomas, controle de sinais vitais e avaliação da necessidade de transferência de cuidado para
serviço de urgência/emergência e avaliação da necessidade de retaguarda noturna.
Nesse caso, é realizado pedido de vaga junto à Central de Regulação para leito noite no
Núcleo de Retaguarda.
O papel do CAPS ad no acompanhamento dos casos não pode perder de vista as
articulações com o território e com a rede social e de saúde e para isso, muitas vezes, acionamos
outros equipamentos para compor parcerias e responsabilizações partilhadas.
Assistência Farmacêutica:
Dispensação de medicamentos principalmente os da Portaria 344/98. Orientação farmacêutica
aos pacientes sobre o tratamento, posologia, cuidados com o armazenamento e interações importantes.
Atendimento e avaliação de situações de crise:
Acolhimento e avaliação interdisciplinar de pacientes em situação de crise, decorrentes do uso
de substâncias psicoativas, bem como das comorbidades clínicas e psiquiátricas. O serviço dispõe de
dois leitos de observação para situações de intoxicação ou síndrome de abstinências para quadros leves
a moderados. Para os quadros graves, acionamos o recurso da rede mais adequado para o atendimento.
437
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Como este serviço não conta com retaguarda noturna, realizamos parceria com o Núcleo de
Retaguarda à Crise (leito noite, leito 72 horas ou internação psiquiátrica) e com o Complexo
Hospitalar Ouro Verde (internação psiquiátrica), através de pedido de vaga e discussão do caso junto à
Central de Regulação de Vagas do município. Quando se trata de intercorrências clínicas, acionamos
SAMU, que faz a regulação junto aos serviços de urgência e emergência.
Apoio Matricial:
Atualmente realizamos matriciamento nos seguintes serviços: Centro de Saúde “Santos
Dumont”, no espaço de supervisão dos eixos I e III do distrito de saúde sudoeste; e propostas de
iniciar no ano de 2014 matriciamento junto aos Centros de Saúde Santa Rosa e Itajaí do distrito de
saúde noroeste. Os encontros são periódicos (mensal) para discussão de casos e articulação da rede de
cuidados de acordo com a demanda de cada caso.
O matriciamento possibilita trocas de saberes entre os profissionais, ampliando o olhar para o
caso em questão através de compartilhamento, empoderamento e co-responsabilização.
Ações em Campo de Redução de Danos:
É realizada pelos três profissionais redutores de danos nos territórios de abrangência do CAPS
ad, especificamente Jardim Rossim, DIC III e Jardim Itatinga. Trabalhando com a lógica de redução
de danos, investindo no vínculo, no resgate da cidadania do sujeito e na prevenção e promoção de
saúde, têm como objetivo a abordagem em campo de usuários de substâncias psicoativas, oferecendo
escuta, orientação e distribuição de insumos (material informativo, folders, preservativos, entre
outros). Conforme o risco e as demandas apresentadas, poderão ser encaminhados aos Centros de
Saúde, Pronto Atendimento e CAPS ad de referência.
Reunião de equipe:
Espaço aberto para todos os profissionais do serviço e gestores (SSCF, distritos de saúde
noroeste e sudoeste), para discussão de pautas pertinentes ao processo de trabalho deste serviço,
planejamento, discussão de casos e alinhamento dos Projetos Terapêuticos Singulares, informes gerais.
Implementamos na reunião de equipe espaço para Educação Permanente (EP). Procuramos
manter espaço para compartilhamento de temas relacionados aos núcleos profissionais. A EP
configura-se em aulas, oficinas e vivências realizadas por profissionais do CAPS ad, médicos
residentes, residentes multiprofissional, estagiários ou outros profissionais convidados que tenham
propriedade e implicação com o tema.
Reunião de equipe de referência:
Ocorre semanalmente, nas duas equipes de referência para compartilhamento e discussão dos
casos novos; avaliação da indicação de inserção no serviço; elaboração, avaliação e condução dos
Projetos Terapêuticos Singulares. Neste espaço há participação do apoiador institucional dos distritos
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Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
de saúde e de outros profissionais da rede que compartilham o caso para planejamento das ações e coresponsabilização do cuidado.
Supervisão clínico-institucional:
Realizada por profissionais capacitados e sugeridos pela equipe do serviço, para
aprimoramento da nossa clínica e para discussão e construção dos casos clínicos. Quando o caso é
conduzido em parceria com outros serviços, os profissionais são convidados para participar da
supervisão.
Participação nos fóruns de supervisão e discussão:
Participação do gestor e outros profissionais do serviço nos fóruns de discussão dos dois
distritos de saúde. No distrito de saúde noroeste contamos com a supervisão clínico-institucional dos
eixos, através de discussão de temas de saúde mental, discussão de casos de difícil manejo clínico e
temas relevantes à política de saúde mental do município. No distrito sudoeste a divisão se dá em dois
eixos, cada um é composto por profissionais dos serviços daquela área de abrangência, contam com
supervisão clínico-institucional para discussão de temas e casos clínicos. Também participamos
pontualmente das redes intersetoriais dos dois distritos e de reuniões que agendamos entre parceiros da
rede quando há necessidade de articulações e parcerias na condução dos pacientes inseridos.
Participação na Rede Álcool e Drogas:
Fórum municipal com a participação de gestores, profissionais da saúde e de outros setores,
propiciando espaço intersetorial para discussão de temas e de casos clínicos pertinentes na construção
da política de atenção aos usuários de álcool ou outras drogas. Neste fórum há rodízio dos
profissionais do CAPS ad Antônio Orlando para participação, com exceção dos profissionais redutores
de danos que participam mensalmente.
Residência Médica em Psiquiatria:
Campo de estágio para os residentes em psiquiatria do SSCF, alunos do primeiro ano,
objetivando capacitar o residente para avaliação e condução dos pacientes com episódio de crise de
abstinência, podendo acompanhar o paciente nos 02 leitos de observação no serviço, para casos leves a
moderados ou encaminhar para os serviços de saúde pertinentes para cada caso e situação. Também se
busca a participação dos residentes no trabalho junto as equipes de referência, na condução dos PTS,
na condução de grupos terapêuticos e outros espaços de reuniões.
Neste ano, o CAPS ad Antônio Orlando será campo de estágio para o 3º ano de residência em
psiquiatria da UNICAMP.
Campo de estágio e formação:
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Campo de estágio em enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, farmácia e
técnico de enfermagem, no campo da formação ou no campo do aprimoramento profissional. Cabe aos
profissionais do serviço fomentar a discussão, o aprendizado e dar suporte técnico durante a
permanência do estagiário no serviço. Temos representatividade nas reuniões do Cândido Escola, para
organização, planejamento e acompanhamento dos estagiários.
Conselho Local:
Realizado eleição para composição do Conselho Local de Saúde (a eleição dos representantes
dos trabalhadores em saúde foi realizado em espaço de reunião de equipe em 04/06/2013) e a eleição
dos usuários do serviço foi realizado no espaço da Assembleia em 07/06/2013. Foram eleitos 05
trabalhadores e 06 usuários, mais o coordenador da unidade para constituição do conselho local.
Realizamos reuniões mensais, toda primeira sexta-feira do mês no período das 10:30 – 12:00 horas.
Assembleia:
Espaço de comunicação, interação e discussão da rotina do CAPS ad Antônio Orlando, aberto
para todos os profissionais que estejam no serviço no dia desta atividade, inclusive o coordenador,
nossos pacientes, familiares e pessoas da comunidade, sendo um espaço para assuntos pertinentes a
dinâmica de funcionamento do serviço, combinados e informes gerais. Privilegia-se o resgate da
autonomia, cidadania e o exercício de escolhas. Esta atividade tem se mostrado bastante eficaz na
construção coletiva dos combinados acerca da convivência e modo de funcionamento do serviço.
Atendimento individual:
Atendimentos individuais de psicologia, terapia ocupacional, farmacêutico, enfermagem,
serviço social, médico clínico e psiquiátrico para abordagens e intervenções específicas de cada núcleo
profissional. Essa abordagem é realizada quando avaliada pela equipe de referência e indicada no
Projeto Terapêutico Singular.
Ateliê:
Grupo aberto coordenado por duas terapeutas ocupacionais, um monitor e uma técnica de
enfermagem. Tem como objetivo estimular a apropriação pelos usuários do espaço de tratamento e
construção coletiva do espaço de convivência no serviço. Além de discussões acerca dos combinados,
propõe a confecção e experimentação de materiais, organização dos espaços em comum, organização
de festas, jardinagem e divulgação de atividades na comunidade. É um importante espaço de
convivência e interação, estimulando o protagonismo, a autonomia e inserção social. Os participantes
do ateliê são estimulados pelos terapeutas do grupo a compartilharem seus saberes e potencializar suas
habilidades.
Grupo de terapia ocupacional:
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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É um grupo fechado, heterogêneo, coordenado por duas terapeutas ocupacionais e destinado a
pacientes inseridos, de acordo com indicação da equipe. Abrange no mínimo 02 e no máximo 10
participantes. Tem como objetivo o desenvolvimento de habilidades e potencialidades, resgate de
interesses, construção de projetos de vida e promoção de autonomia, podendo utilizar de atividades
como recurso para ampliar as possibilidades de interação e expressão.
Grupo verbal:
O grupo tem por objetivo trabalhar, por meio da palavra, aspectos da vida emocional do
sujeito em sofrimento psíquico decorrente do uso de substâncias psicoativas. É um grupo semi-aberto,
heterogêneo, coordenado por uma terapeuta ocupacional e uma psicóloga residente, que acontece
semanalmente, durante uma hora, utilizando um setting definido. Não apresenta número definido de
encontros, abrange no mínimo 03 e sem determinação do número máximo de participantes. Este grupo
está articulado como parte do Projeto Terapêutico Singular.
Grupo de mulheres:
Coordenado por uma psicóloga e uma terapeuta ocupacional, o grupo se destina como um
espaço específico de acolhimento e escuta das mulheres. Ocorre semanalmente, com atividades que
são construídas e articuladas junto as integrantes do grupo. Este grupo foi retomado a partir do
investimento da equipe, das coordenadoras do grupo e pela demanda apresentada no nosso serviço.
Grupos de esporte e caminhada:
Grupos abertos de incentivo à prática de esportes coletivos e atividade física de diversas
intensidades e variedade. Aos participantes são oferecidos desde caminhadas nas redondezas do
serviço e esportes coletivos, como o futebol. Todas as atividades tem como prioridade a reabilitação
psicossocial, restabelecendo ou reafirmando as relações interpessoais dos seus usuários. Os membros
destes grupos podem eventualmente participar de eventos patrocinados pelo Serviço de Saúde Cândido
Ferreira, relacionados à prática esportiva, promovendo ainda mais as relações interpessoais. Para
participar destes grupos os pacientes são questionados quanto a questões clínicas, avaliados pelo
clínico geral do serviço e, quando necessário, encaminhados a outros serviços mais especializados.
Grupo usuários de álcool:
Grupo coordenado por uma enfermeira e uma técnica de enfermagem com o objetivo de
entender a relação do paciente com a bebida, identificando críticas do uso, da dependência e como
lidar com as emoções. O grupo abrange pacientes inseridos e não inseridos, estritamente alcoolistas
(ou seja, sem dependência de outras SPAs) e constitui-se em um grupo aberto que ocorre
semanalmente. Não apresenta número definido de encontros, abrange no mínimo 02 e no máximo 12
participantes, sendo esse espaço articulado como parte do Projeto Terapêutico Singular. As sessões do
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grupo ocorrem por meio de verbalizações, técnicas lúdicas e outras dinâmicas.
Grupo de Prevenção de Recaída:
Grupo coordenado por uma psiquiatra e um monitor, com o objetivo de manter os pacientes
inseridos em abstinência ou em redução de danos. Utiliza-se como estratégia o modelo cognitivo para
prevenção de recaída. O grupo é destinado aos pacientes que já estiverem em abstinência da substância
psicoativa problemática (não necessariamente estar abstinente de todas as SPAs) por um período
prolongado (superior a 01 mês). Tem como características ser um grupo fechado, que ocorrerá
semanalmente, com duração de 1 hora e com número de encontros pré-determinados (04 semanas),
pois dessa forma podemos priorizar a rotatividade e dar oportunidade de participação aos demais
pacientes que estão motivados para o tratamento. Abrange um mínimo de 03 e máximo 10 pacientes.
As sessões serão realizadas por meio da explicação do modelo cognitivo com base em princípios da
terapia cognitiva comportamental no início de cada ciclo e as demais sessões serão realizadas por meio
de verbalizações, técnicas lúdicas e outras dinâmicas.
Grupo Saúde Beleza:
Grupo semiaberto, heterogêneo, para até 08 participantes por vez, que ocorre semanalmente,
conduzido por uma enfermeira e um redutor de danos. É indicado para pessoas inseridas no serviço,
nas quais a equipe identifique autocuidado precário e necessidade de intervenção para resgate de
autoestima.
O uso de substâncias psicoativas (SPA) pode comprometer a crítica e a auto percepção do
sujeito e, consequentemente, distorcer a autoimagem, que pode ser revelada através de uma aparência
mal cuidada. Trabalhando na lógica da redução de danos e visando sempre a integralidade do cuidado,
faz-se necessário desenvolver atividades terapêuticas que contribuam para o tratamento. Muitas vezes,
manter a autoestima elevada através do cuidado com o corpo pode ser um prazer alternativo aos
efeitos da droga. Neste sentido, este grupo pretende abordar aspectos além dos sintomas do uso de
SPAs, produzindo outras subjetividades e desmitificando alguns modos de ser e viver. É importante
lembrar que autocuidado preservado pode contribuir para reinserção social.
O objetivo do grupo saúde beleza é estimular o autocuidado, resgatando autoestima,
promovendo autonomia e buscando bem estar, através de orientações, muitas vezes alternativas e mais
econômicas, de cuidados com o corpo.
Os facilitadores do grupo têm o compromisso de evitar que o projeto torne-se um típico salão
de beleza e perca o viés terapêutico. Para tanto, propõe-se discussões periódicas com os facilitadores.
Grupo de Família:
Grupo coordenado por uma médica e um psicólogo para acolhimento dos familiares dos
pacientes em acompanhamento pelo CAPS ad ou outros familiares de pessoas que fazem uso de SPA,
e não estão em tratamento. É um grupo aberto, que ocorre semanalmente, durante uma hora, tendo a
função de oferecer uma escuta qualificada aos familiares e proporcionar reflexões quanto às estratégias
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utilizadas por eles para lidar com o próprio sofrimento. É também um espaço para troca de
informações quanto ao funcionamento do serviço e a proposta de tratamento.
Grupo de Lian Gong:
Coordenado pela farmacêutica e um redutor de danos, com técnicas específicas de lian gong,
onde os terapeutas compartilham os movimentos com os pacientes que participam desta atividade,
orientando-os quanto ao movimento, postura, respiração e práticas em saúde.
Grupo de Leitura:
Grupo coordenado por duas profissionais - uma terapeuta ocupacional e uma enfermeira – que
tem por objetivo realizar leitura de textos de diversas modalidades (poesias, contos, notícias de jornal,
letra de músicas, etc) proporcionando formação de opinião, conhecimento acerca do cotidiano e do
mundo em que vivemos. A leitura dos textos é utilizada como recurso para trabalhar terapeuticamente
temas do dia a dia, vivenciados na realidade dos pacientes. É um grupo aberto, com até no máximo 10
participantes, que acontecerá semanalmente com a duração de uma hora.
Grupo de música:
Grupo coordenado por um técnico de enfermagem, um psicólogo, uma enfermeira, monitor e
um redutor de danos. Este grupo ocorre com frequência de uma vez por semana, com duração de uma
hora. É um grupo aberto, heterogêneo, que utiliza a música para promover convivência, trabalho com
memórias afetivas, resgate e/ou desenvolvimento de saberes.
Grupo de Culinária:
O grupo será coordenado por um psicólogo e um técnico de enfermagem, com frequência
semanal com uma hora de duração. Tem como objetivo promover um espaço de cuidado mediado pela
tarefa do cozinhar. Será trabalhado aspectos da convivência em grupo, auto cuidado, troca de saberes,
autoestima e empoderamento.
Grupo saindo da rotina:
Coordenado por uma psicóloga e dois técnicos de enfermagem, constitui-se de um grupo
aberto, heterogêneo. Tem como objetivo planejar e promover encontros de cunho sociocultural e
esportivo. Também objetiva produzir maior coeficiente de autonomia, empoderamento, circulação no
território e convivência.
Grupo de referência:
O grupo de referência tem como objetivo acolher usuários já inseridos no serviço, porém que
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apresentam vindas irregulares ou apenas demandam por questões burocráticas (por exemplo, pedidos
de formulário da Transurc, atestados e declarações). Desta forma o grupo abordará aspectos do PTS,
traçando combinados iniciais e encaminhando-os para atendimentos com o profissional de referência,
assim como dará um contorno em relação as demandas burocráticas que estavam sendo demandadas
para os profissionais do acolhimento, sobrecarregando-os. Será realizado semanalmente e será
coordenado por profissionais da mini equipe de referência, de modo a revezar tais profissionais.
Visitas domiciliares:
Realizadas pelos profissionais de referência preferencialmente para pacientes vinculados ao
tratamento, que tenham indicação em seu projeto Terapêutico Singular e para casos graves que não
conseguem chegar ao serviço. Sempre que necessário a equipe aciona os parceiros da rede para
compor a visita, que tem como objetivo aproximar do contexto familiar e social, se apropriando e
identificando possíveis recursos no território.
FPO:
BPA-C
212
BPA-I
32
RAAS
1507
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Caps AD Campo Grande
- Antonio Orlando.
Despesa
Cesta basica
3.940,09
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
8.633,45
Rescisões/Afastados
3.789,67
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
237,79
0,00
79,24
792,38
Variação Prov 13o
7.918,80
Variação Prov Férias
2.156,28
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Venctos Brutos – 841
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
107.917,68
58,12
322,24
3.997,53
Consumo de agua
193,94
Consumo de energia eletrica
289,08
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
283,59
Gás GLP (Gás Cozinha)
14,49
Gás Oxigênio Medicinal
176,48
Generos alimenticios
107,88
Impres.,mat.escrit./informatica
322,41
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
3.603,74
0,00
199,95
Manut.imoveis:mat.e servicos
91,79
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
11,84
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
1.109,07
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
50,31
Materiais/Atividades terapeuticas
64,56
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
20,28
209,11
Outros gastos
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
1.354,58
0,00
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
147.946,41
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CAPS AD II Independência
Distrito: Sul
Nr. CNES: 5709199
Endereço: Rua Alves do Banho, 979 - Jardim do Trevo, Campinas.
Telefone: (19) 3272-0404
E-mail: [email protected]
Capacidade de Atendimento : 250 usuários
Horário de funcionamento: 07hs às 19hs
Recursos Humanos Caps Ad II Independencia
AGENTE ACAO SOCIAL
ASSISTENTE ADMINISTR
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FARMACEUTICO
GERENTE
MONITOR SRT
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
2
1
1
2
2
1
1
1
5
3.671,68
2.699,44
2.545,17
2.930,26
10.967,73
3.089,69
8.194,44
1.917,45
28.116,22
4
14.572,09
2
1
8.998,61
2.776,67
23
90.479,47
Atividades Desenvolvidas:
Acolhimento:
É o primeiro contato e avaliação do usuário que orienta a inserção no serviço e
a construção da rede social de apoio, sensibilizando o mesmo para o tratamento. O
acolhimento sempre parte da postura dos profissionais para a escuta dos usuários, inclusive
dos já aderidos ao serviço. Atualmente a proposta do acolhimento se estrutura a partir de uma
dupla de profissionais técnicos de nível superior e um técnico de enfermagem.
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Triagem:
Após os primeiros acolhimentos e apresentação das atividades e ofertas, a
equipe em conjunto com o usuário problematiza e realiza a construção do Projeto Terapêutico
Singular (PTS) co-responsabilizando o mesmo no seu tratamento.
Ambiência:
Refere-se à necessidade de construir um sentido e a co-responsabilização junto
aos usuários, em sua presença cotidiana no CAPS; propiciando re-significações do seu
cotidiano. Estas abordagens são dispositivos técnicos que viabilizam o tratamento do sujeito.
Cuidado diário aos pacientes:
Cuidado terapêutico e de reabilitação para usuário do serviço, bem como
assistência e suporte aos familiares.
Atenção à situação de crise:
Entende-se que a resposta às situações emergenciais ou de crise são, em geral,
marcadas pelo se caráter imediato, pela necessidade de disponibilidade técnico-usuário ou
familiar, constituindo uma oportunidade para o estreitamento do vínculo e avanço no PTS
(projeto terapêutico singular). Exigem instrumentais terapêuticos e técnicos diferenciados,
flexibilidade e disponibilidade diferenciada do profissional ou do cuidador, e articulações em
rede com outros serviços para encaminhamentos concretos de outras ações assistenciais, como
leitos-noite, internações ou permanências diárias no serviço, por exemplo.
Acompanhamento de estágios:
A preocupação com a formação profissional sempre foi uma constante para a
equipe. Os profissionais se dedicam a acompanhar e orientar os estudantes em suas atividades,
oferecendo suporte teórico e prático, além de reunirem-se com os docentes responsáveis.
Durante 2013, o CAPS ad Independência foi campo de estágio para os seguintes cursos e
instituições:
PUCCAMP – Psicologia – 5º ano – 01 aluna – ano letivo;
UFSCar – Psicologia – 5º ano – 02 alunos - ano letivo;
UNICAMP – Residência Multiprofissional em Saúde Mental – 01 profissional – ano
letivo;
Além dos estágios formalizados, o CAPS recebe visitas de profissionais e estudantes
interessados em conhecer o modelo de atenção.
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Apoio Matricial:
Seguindo as diretrizes do município, os profissionais se encontram com as equipes de
referência dos Centros de Saúde da região Sul para discussão de casos de usuários
problemáticos de álcool e outras drogas, em situações de extrema vulnerabilidade social e que
necessitam de articulação para cuidados em rede. Além disto, também temos desenvolvido
ações de apoio matricial e cuidado compartilhado com centros de Saúde da região para o
acompanhamento de usuários e desenvolvimento de ações conjuntas em áreas específicas de
nosso território, que são de extrema vulnerabilidade, caracterizadas como campos de uso em
que existe o agrupamento de muitos usuários em situação de rua. Estes campos são chamados
de campos de Redução de Danos, onde há atuação semanal da equipe do CAPS AD, através
dos profissionais redutores de danos. O apoio matricial beneficia o trabalho entre os
equipamentos, já que aproxima as equipes e proporciona contatos que viabilizam a produção
de conhecimento e de atuação dos profissionais com estes usuários. Em 2013 essa frente foi
conduzida com a maioria dos Centros de Saúde do Distrito de Saúde Sul, contudo ainda não
está estruturada com periodicidade fixa. Têm acontecido nos diferentes serviços com
frequência semanal, quinzenal, mensal ou mesmo pontualmente, dependendo da necessidade e
demanda de cada unidade solicitante. O CAPS AD integra espaços permanentes de discussões
de casos no Distrito de Saúde Sul, conforme organização do próprio distrito (Eixos Sul Sul e
Suleste). O serviço é constantemente acionado pontualmente pelas unidades da atenção básica
para discussão de casos e construção compartilhada do PTS.
A equipe do CAPS ad subdivide-se em duas equipes de referência, que referenciam os
serviços da região sul. Elas se reúnem semanalmente para discussão de casos e são
responsáveis pela articulação e condução dos projetos terapêuticos singulares. A equipe
completa realiza uma reunião semanal para alinhamento de propostas, discussões de casos e
outras pautas necessárias, tendo como recurso de qualificação supervisões clínicas e
institucionais. Para fins de comunicação interna e de criação de uma linguagem comum, a
equipe nomeia ou classifica as atividades oferecidas no CAPS ad da seguinte forma:
Grupos de acolhimento: grupos sem número fixo de pacientes, com participação livre
dos interessados, realizados diariamente;
Assembleia: A assembleia é realizada toda quinta-feira, com técnicos e usuários.
Considerado um grupo aberto, é um espaço deliberativo na construção de propostas e
implantação das atividades do dia a dia na unidade, resgate da cidadania e responsabilização
do usuário, perante seu tratamento. O convite é também feito a familiares e pessoas da
comunidade que sinalizam interesse;
Grupos fechados: Possuem um coordenador responsável, utilizando um setting mais
definido, com contratos de frequência e limites de participantes. Grupos fechados em curso:
Grupos de Referência, Grupo de Mulheres, Grupos de Psicoterapia, Grupos de Familiares,
Grupos de Homens, Grupos de TO e Grupo de Geração de Renda;
448
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Atendimentos individuais: São oferecidos espaços de escuta individuais que
acontecem conforme a construção do projeto terapêutico singular;
Acompanhamento Terapêutico: Consiste em saídas acompanhadas com diversas
finalidades, dependendo da necessidade e demanda, além das atividades que ocorrem no
território;
Plantão de Acolhimento: O plantão de acolhimento é realizado por três profissionais
tanto de nível universitário como de nível médio, por período, escalados em esquema de
rodízio. O profissional permanece à disposição para situações não programadas (recepção,
triagem, intercorrências, acolhimentos à crise, etc.). São atribuições do profissional do
acolhimento:
• Receber encaminhamentos das diversas unidades ou demandas espontâneas;
• Avaliar a urgência e pertinência da demanda a partir do contato com o usuário;
• Qualificar a demanda através de contato com um profissional da unidade de
origem, seja por telefone, registro escrito ou pessoalmente;
• Atender pacientes inseridos que estejam ou procurem o serviço em situação de
agudização do sofrimento (demanda interna);
• Identificar a equipe de referência que será responsável pela gestão do projeto
terapêutico do usuário.
Conselho Local de Saúde: espaço de representação paritária da gestão, trabalhadores e
usuários/familiares/comunidade. As reuniões acontecem mensalmente e têm como
interlocutores o Conselho Distrital de Saúde e o Conselho Municipal de Saúde, contemplando
o Controle Social no Sistema Único de Saúde (SUS). Neste espaço são debatidos assuntos e
questões referentes a melhorias, fiscalizações e projetos envolvendo o próprio CAPS AD,
mais recentemente a U.A.T. a região englobada pelo Distrito de Saúde Sul e o município de
Campinas;
Público Alvo do CAPS AD: Usuários com diagnóstico de transtornos mentais
relacionados ao uso de álcool e outras drogas da área de abrangência do Distrito Sul.
Público Alvo da U.A.T.: Usuários da rede de saúde mental e saúde pública que fazem
uso problemático de álcool e outras drogas e que tenham condição, motivação e interesse de
retomada da própria vida, com projetos pessoais de reinserção social, por meio de resgate ou
reconstrução de relações sociais e afetivas, emprego, educação etc.
FPO:
BPA-C
212
BPA-I
32
449
RAAS
1507
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
Custos:
G ru p o
D espes a
C APS AD In d e p e n d ê n c ia
MAO D E O B RA PR O PR IA O U T E RC E IR IZ AD AC e s ta b a s ic a
3 .4 4 3 ,1 0
FGTS
6 .2 7 8 ,2 2
O u tros g a s tos c om p e s s oa l p rop rio( C US TAS T RAB ,E TC )
0 ,0 0
Re s c is õe s /Afa s ta d os
3 .1 4 3 ,3 6
S e g u ra n c a d o tra b a lh o, E PIs , e tc
1 3 0 ,5 6
S e rv ic os Me d ic os - p la n ta o
2 9 0 ,5 6
S e rv ic os Me d ic os - s u p e rv is a o
1 .4 5 2 ,8 1
Va le -tra n s p orte
1 .5 6 1 ,2 7
Va ria ç ã o Prov 1 3 o
6 .1 9 4 ,8 4
Va ria ç ã o Prov Fé ria s
-4 7 1 ,3 0
Ve n c tos B ru tos – 8 4 1
7 8 .4 7 7 ,7 1
MAT E R IAIS E S E RV IC O S ( C O N S O L ID A D O S ) A lim e n ta c a o te rc e iriz a d a
8 ,4 8
A n u n c ios e d iv u lg .in s titu c ion a l
C on d u c a o/Tra n s p /Re fe ic ( loc a l) -E s ta c .C op a
2 .8 4 2 ,5 1
C on s u m o d e a g u a
2 9 6 ,6 0
C on s u m o d e e n e rg ia e le tric a
2 5 9 ,3 9
D e s p e s a s s e m a n a l-L a re s Ab rig a d os /C a p s
1 8 1 ,5 3
G á s G L P ( G á s C oz in h a )
1 0 9 ,5 3
G á s O x ig ê n io Me d ic in a l
1 6 7 ,8 9
G e n e ros a lim e n tic ios
4 4 8 ,4 9
Im p os tos , ta x a s e c on tr.d iv e rs a s
Im p re s .,m a t.e s c rit./in form a tic a
4 5 4 ,6 4
Loc a c oe s d e im ov e is e re s p e c .IPT U s
4 .7 8 7 ,1 5
M.m e d ic os e m .e n f.( Alm .G e ra l-Fa rm .)
0 ,0 0
Ma n u t.e q u ip .g e ra is :m a t/s e rv.te rc e iros
3 7 6 ,2 0
Ma n u t.im ov e is :m a t.e s e rv ic os
1 1 7 ,3 1
Ma n u te n ç ã o d e Im ov e is : Ma te ria is e S e rv iç os
3 ,5 3
Ma t.h ig ie n e ,lim p e z a e u te n s .c oz in h a
1 .7 1 6 ,7 0
Ma t.m a n u t.e q u ip a m -p /c on s e rto p /n /p e s s oa l
4 ,8 1
Ma te ria is /Ativ id a d e s te ra p e u tic a s
8 6 6 ,9 6
Ma te ria l Pe rm a n .d e d u z id o c om o d e s p e s a
3 9 ,3 8
Me d ic a m .( e m .m e d /e n f.p /Fa rm .)
1 0 2 ,7 1
O u tr.loc a c ( Te lIn form O x ig S l.a u la -C a ç a m b a )
3 0 8 ,1 8
S e g u ros a Pa g a r
4 0 ,4 3
Te le fon e s /C orre io/In te rn e t
2 .0 2 5 ,0 1
Ve s tim e n ta s /m a te r.c a m a ,m e s a e b a n h o
0 ,0 0
Via g e n s /e s ta d ia s /re fe ic /p e d a g ios
0 ,0 0
To t a l R e s u l t a d o
11 5.6 58,54
450
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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2.1.3. UNIDADE DE ACOLHIMENTO TRANSITÓRIO:
UNIDADE DE ACOLHIMENTO conforme as Portarias MS/GM nº 3088 de 23/12/2011 e Portaria
MS/GM nº121 de 25/01/2012: destinada ao abrigamento temporário, acolhimento e proteção social,
em espaços da saúde, no contexto de um Projeto Terapêutico particularizado desenvolvido em Centros
de Atenção Psicossocial, em articulação com a atenção básica e com dispositivos intersetoriais (saúde,
assistência social, direitos humanos, habitação, justiça, educação, e outros). Destinado à população
usuária de crack e outras drogas em situação de extrema vulnerabilidade e riscos, vinculadas aos
serviços de saúde, com projetos terapêuticos definidos e acompanhados pelos CAPS ad de referência.
A Unidade de Acolhimento Transitório deverá:
Oferecer um espaço protegido e temporário para usuários de álcool e outras drogas, com idade a partir
de 18 anos, com grande vulnerabilidade social, que estejam vinculados a tratamento nos CAPS AD e
que sejam indicados para esse serviço mediante definição de projeto terapêutico singular elaborado
pelo referido CAPS em conjunto com demais parceiros;
Funcionamento 24 horas;
Possibilitar um período mais intensivo de acolhimento com o intuito de apoiar a recuperação da
autonomia e a reabilitação psicossocial .
Dar suporte para o incremento do projeto terapêutico, em conjunto com atividades de inclusão social
pelo trabalho e ofertas da assistência social;
A Unidade de Acolhimento será vinculada ao CAPS AD II Independencia e terá a seguinte
composição de equipe:
Recursos Humanos Unidade de Acolhimento Transitório:
ASSISTENTE SOCIAL
ENFERMEIRO
MONITOR SRT
PROFESSOR ED FISICA
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
VIGIA
1
3
5
1
4.323,77
30.544,09
9.170,98
8.909,67
6
3
16.304,23
5.921,11
Total
19
75.173,85
451
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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Custos: Custeio e Recursos Humanos
C a s a d e Ac olh im e n to Tra n s itorio - C APS AD In d e p
G ru p o
D e s p es a
MAO D E O B RA PR O PR IA O U T E RC E IR IZ AD AC e s ta b a s ic a
2 .2 5 6 ,8 0
F GTS
5 .1 3 7 ,0 8
O u tros g a s tos c om p e s s oa l p rop rio(C U S TA S T RAB ,E TC )
Re s c is õe s /Afa s ta d os
2 .0 1 9 ,9 0
S e g u ra n c a d o tra b a lh o, E PIs , e tc
3 0 3 ,0 2
S e rv ic os Me d ic os - p la n ta o
S e rv ic os Me d ic os - s u p e rv is a o
Va le -tra n s p orte
1 .3 5 9 ,2 4
Va ria ç ã o Prov 1 3 o
4 .5 1 6 ,9 8
Va ria ç ã o Prov Fé ria s
1 .1 1 9 ,3 5
Ve n c tos B ru tos – 8 4 1
6 4 .4 0 0 ,4 3
MAT E R IAIS E S E RV IC O S ( C O NS O L ID AD O S ) Alim e n ta c a o te rc e iriz a d a
0 ,0 0
An u n c ios e d iv u lg .in s titu c ion a l
C on d u c a o/Tra n s p /Re fe ic (loc a l) -E s ta c .C op a
7 8 2 ,9 2
C on s u m o d e a g u a
2 9 8 ,9 3
C on s u m o d e e n e rg ia e le tric a
1 7 1 ,1 3
D e s p es a s s e m a n a l-L a re s Ab rig a d os /C a p s
G á s G L P (G á s C oz in h a )
1 4 ,4 9
G á s O x ig ê n io Me d ic in a l
3 6 ,6 5
G e n e ros a lim e n tic ios
3 9 3 ,7 0
Im p os tos , ta x a s e c on tr.d iv ers a s
Im p re s .,m a t.e s c rit./in form a tic a
9 7 ,8 7
Loc a c oe s d e im ov e is e re s p e c .IPT Us
2 .4 4 6 ,3 3
M.m e d ic os e m .e n f.( Alm .G e ra l-Fa rm .)
2 ,1 2
Ma n u t.e q u ip .g e ra is :m a t/s e rv.te rc e iros
1 1 6 ,6 0
Ma n u t.im ov e is :m a t.e s e rv ic os
3 9 ,8 1
Ma n u te n ç ã o d e Im ov e is : Ma te ria is e S erv iç os
1 6 2 ,8 7
Ma t.h ig ie n e ,lim p e z a e u te n s .c oz in h a
8 2 5 ,1 8
Ma t.m a n u t.e q u ip a m -p /c on s e rto p /n /p e s s oa l
2 0 ,1 4
Ma te ria is /Ativ id a d e s te ra p e u tic a s
0 ,0 0
Ma te ria l Pe rm a n .d e d u z id o c om o d e s p e s a
9 7 ,1 7
Me d ic a m .( e m .m e d /e n f.p /Fa rm .)
O u tr.loc a c ( Te lIn form O x ig S l.a u la -C a ç a m b a )
S e g u ros a Pa g a r
2 0 ,2 2
Te le fon e s /C orre io/In te rn e t
1 2 1 ,0 9
Ve s tim e n ta s /m a te r.c a m a ,m e s a e b a n h o
0 ,0 0
Via g e n s /e s ta d ia s /re fe ic /p e d a g ios
To t a l R e s u lt a d o
86.760,0 1
452
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
2.1.2.2 CAPS AD III: Destinado a proporcionar atenção integral e contínua a pessoas com transtornos
decorrentes do uso abusivo e da dependência de álcool e outras drogas. Deverá compor a rede de
serviços territoriais, de atenção contínua 24 horas por dia, incluindo feriados e finais de semana, aberto
ao acolhimento diurno e à hospitalidade noturna e integral, conforme definido no Projeto Terapêutico
Individual, aos usuários do SUS Campinas.
- CAPS AD III Reviver - Região Leste e Norte
CAPS AD III Reviver
Distrito Leste
Nº CNES: 2023431
Imovel: Alugado
Endereço CAPS: Rua Padre Domingos Giovanini, 95 – Taquaral – Campinas – SP - CEP: 13087-310
Telefone: (19) 3241 5243/ (19) 3243 7140
Capacidade de atendimento : 280 pacientes
Horário de funcionamento: 24hs
Recursos Humanos Caps Ad III Reviver:
AGENTE ACAO SOCIAL
ASSISTENTE ADMINISTR
ASSISTENTE SOCIAL
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FARMACEUTICO
GERENTE
MÉDICO
MEDICO PSIQUIATRICO
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
3
1
1
2
1
3
6
1
1
1
1
5
5.507,27
3.007,23
5.765,75
4.699,79
1.863,65
4.331,98
42.091,51
2.951,51
11.059,02
6.782,74
4.973,23
25.312,17
19
50.953,14
3
5
13.669,89
10.130,39
53
193.099,29
Atividades Desenvolvidas:
Acolhimento:
453
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
É a porta de entrada para acolher usuários que se encontram em sofrimento, devido o uso
abusivo de álcool e outras drogas. Tem como objetivo orientar a inserção do mesmo no serviço e o
sensibilizar para o tratamento. É o momento de ouvir suas demandas, avaliar o risco, acolher seu
sofrimento e oferecer estratégias de cuidado.
Também é feito atendimento às famílias de usuários já em acompanhamento ou não, que
necessitam de uma escuta qualificada no momento.
Atualmente contamos com dois profissionais de nível universitário (um de cada equipe de
referência) que ficam num esquema de plantão para atender a demanda que chega ao CAPS, tanto via
encaminhamento da assistência, saúde, entre outros, quanto busca espontânea.
Grupo de Acolhimento:
Os grupos de acolhimento são espaços de escuta qualificada, que tem como objetivo vincular
o usuário ao serviço e à equipe, conduzido por uma dupla de profissionais, geralmente um de nível
universitário e um técnico de enfermagem para melhor compreensão do caso e articulação da rede de
cuidado.
O principal objetivo dos grupos de acolhimento é avaliar e identificar a necessidade de
inserção das pessoas que foram acolhidas por procura espontânea ou encaminhadas por outros serviços
ou familiares, observando a motivação para o tratamento, a vontade de parar e/ou diminuir o uso das
substâncias psicoativas, incluindo ações de redução de danos.
A motivação para o tratamento tem um papel importante na construção da proposta
terapêutica, mas quando não é observada ou trazida pelo paciente é necessário avaliação da gravidade
do caso, os riscos psiquiátricos e/ou clínicos, a rede de suporte familiar e social, para pensarmos nas
estratégias e possibilidades de tratamento, tentando vinculação com o serviço e ações de redução de
danos.
O papel dos profissionais que conduzem o grupo de acolhimento é incentivar que os
participantes tragam suas expectativas em relação ao tratamento e em relação ao próprio CAPS AD,
esclarecendo qual é a função do serviço e seu funcionamento e propostas de cuidado.
Acompanhamento da Síndrome de Abstinência Alcoólica:
Usuários de álcool, quando decidem cessar o uso, apresentam sintomas de síndrome de
abstinência alcoólica (SAA) que podem se apresentar como leve, moderada ou grave. Logo, o CAPS
ad tem como uma de suas responsabilidades assistirem e acompanharem essa desintoxicação,
promovendo o acompanhamento clínico e ou medicamentoso, bem como cuidados de enfermagem.
Caso o usuário apresente uma evolução de sintomas que possa coloca-lo em risco no CAPS, os
profissionais acionam o SAMU para a remoção do paciente para algum PA, onde há mais retaguarda
clínica, caso seja necessário.
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Cuidado Diário aos Pacientes:
Cuidado terapêutico e de reabilitação para usuários do serviço, considerando a demanda
específica de cada sujeito. Vale ressaltar que o Caps ad Reviver tem acolhido um grande número de
pessoas usuárias de SPA que estão em situação de rua e muitos deles passam o dia no CAPS para
garantir alguns cuidados básicos, inclusive.
Atendimento à Crise:
O serviço está estruturado para receber usuários que tenham transtornos decorrentes do uso
abusivo e/ou dependente de álcool e outras drogas.
Dispomos de dois leitos de observação para situações de intoxicação ou síndrome de
abstinência para quadros leves e moderados, e de comorbidades decorrentes do uso de substância
psicoativas. Para os quadros graves, acionamos o recurso da rede mais adequado para o atendimento.
Leito de Retaguarda Noturna:
O CAPS AD Reviver conta com 08 leitos de retaguarda noturna que são utilizados para
diferentes objetivos: desintoxicação, cuidado à crise, proteção para casos de violência e outras
vulnerabilidades, maior compreensão do diagnóstico, promoção de abstinência ou prevenção de
recaída, cuidados clínicos quando os usuários estão em situação de rua, entre outros.
Casos muito graves que precisam de um espaço mais protegido são encaminhados ao núcleo
de retaguarda do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e ao Complexo Hospitalar Ouro Verde.
Os pedidos de internação são discutidos junto à central de vagas do município.
Visitas Domiciliares:
É um recurso ligado ao projeto terapêutico individual e a acessibilidade. Essa prática pode ser
realizada por vários profissionais, visando atender a demanda de usuários que estão inseridos no
serviço e aqueles mais graves que ainda não foram inseridos (busca ativa). Sempre que necessário, a
equipe aciona os parceiros da rede para compor a visita, que tem como objetivo se aproximar do
contexto familiar e social, apropriando e identificando possíveis recursos e redes sociais no território.
Apoio Matricial:
Realizamos matriciamento para os profissionais das Unidades Básicas de Saúde e outros
equipamentos de saúde e intersetoriais, dos dois distritos de saúde que compõem a rede de serviços.
Essa atividade ocorre com encontros periódicos para qualificação de discussão de casos e articulação
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da rede de cuidados de acordo com a demanda. São realizados principalmente em equipes de
referência em unidades básicas de saúde e equipamentos da assistência social, visto que muitos de
nossos usuários estão em moradias da assistência e que os profissionais de lá apresentam dúvidas em
relação ao manejo de nossos usuários.
Passagem de Plantão:
É um espaço onde se discute questões relacionadas aos usuários em crise, encaminhamentos,
troca de olhares sobre os casos, condutas, demandas e acontecimentos do dia, visando à qualificação
do trabalho da equipe e atenção ao usuário. Todos os profissionais participam da passagem de plantão.
Reunião de Equipe:
A equipe realiza reunião semanal para discussão de pautas pertinentes ao processo de trabalho,
como por ex.: planejamento, informes, discussão de fluxo, entre outros. Também é um espaço
deliberativo, onde propostas e dificuldades são expostas no intuito de avaliar e qualificar o processo de
trabalho. Entende-se também como um momento de educação permanente e capacitação da equipe.
Quinzenalmente contamos com a presença de um supervisor clínico/institucional para
discussão de casos e de questões do cotidiano do trabalho para também qualificar a prática cotidiana.
Reunião de Equipe de Referência:
A equipe do CAPS AD REVIVER dividiu-se em duas equipes de referência (Leste e Norte)
com intuito de fortalecer a aproximação com o território. Realizamos reunião semanal para
compartilhar e discutir os casos novos e em acompanhamento, assim como avaliação e condução dos
Projetos Terapêuticos Individuais. Equipamentos do território também são convidados para compor as
discussões de casos e planejamento de PTS compartilhado.
Atendimento Individual:
Os atendimentos individuais são realizados por profissionais universitários, quando avaliada a
necessidade pela equipe de referência dentro do projeto terapêutico individual.
Assembleia:
Tem como objetivo propiciar espaço de comunicação, interação, discussão e reflexão acerca
do cotidiano deste serviço. Tem participação de usuários, familiares, equipe, gestão e comunidade,
456
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
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permitindo a discussão de assuntos pertinentes à dinâmica de funcionamento do serviço, combinados e
informes gerais. É um espaço importante de promoção da cidadania e democracia, onde os usuários e
familiares tem a oportunidade de expor questões referentes ao funcionamento do serviço, se incluindo
como cidadãos de direitos e deveres e atores importantes para dentro do serviço.
Grupo de Verbalização:
Os grupos são realizados por profissionais de nível universitário e trabalha aspectos da vida
emocional do sujeito em sofrimento psíquico. São grupos que acontecem durante a semana e alguns
são separados por usuário de álcool e outras drogas ou sexo. Não apresenta número definido de
encontros, abrange no máximo 10 participantes, sendo esse espaço articulado como parte do Projeto
Terapêutico Individual.
Grupos Abertos:
De caminhada, futebol, capoeira, oficina de música etc... Para participar de alguns destes
grupos os pacientes são avaliados quanto às questões clínicas e incentivados e/ou encaminhados para
avaliação e acompanhamento clínico nas unidades básicas de saúde. O grupo é conduzido por técnicos
de enfermagem, enfermeira, psicólogo, entre outros. Ocorre semanalmente.
Grupo de Família:
O Grupo de Família é coordenado por uma psicóloga, mas conta com a participação de outros
profissionais no decorrer dos encontros. Tem como objetivo o acolhimento dos familiares dos
pacientes que se encontram em acompanhamento pelo CAPS ou outros familiares de pessoas que
fazem uso de álcool e outras drogas, e que não estão em tratamento. São grupos abertos que ocorrem
semanalmente, com duração de uma hora e meia, tendo a função de oferecer um espaço aos familiares
e proporcionar reflexões quanto às estratégias utilizadas por eles para lidar com o próprio sofrimento e
também um espaço para troca de informação entre familiares.
Saúde e Beleza:
É um momento de ajudar a desenvolver a autoestima, valorizar o cuidado, proporcionar trocas
e despertar desejos. No momento quem coordena o grupo é uma dos redutores de danos.
Grupo de Atividades Corporais:
Como Lian Gong e Ginástica postural, que tem como objetivo proporcionar o conhecimento
do próprio corpo e pensar na melhoria da qualidade de vida em função de sentir e conhecer suas
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
limitações e capacitações. Também são grupos abertos.
Oficinas Terapêuticas:
Realizadas pelas terapeutas ocupacionais do serviço, tem como objetivo trabalhar com
atividades expressivas, estruturadas ou dirigidas como recurso terapêutico. Atualmente oferecemos:
oficinas abertas como, oficina de marcenaria, oficina de jardinagem, oficina de reciclagem, oficina
cultural, entre outras. Essas oficinas possibilitam aos pacientes vivências e experiências
transformadoras na questão do pensar e agir a partir da organização do conteúdo interno de cada
paciente através desse fazer terapêutico.
Redução de Danos:
Realizadas pelos redutores de danos, que vão a campo abordar usuários que estão em situações
mais vulneráveis e que ainda não estão em tratamento neste serviço e oferecem a eles a oportunidades
deles pensarem na saúde, e se for o desejo, encaminham para tratamento nas unidades básicas ou para
o próprio CAPS AD. Dentro do serviço contribuem com a ambiência, na escuta dos usuários e ofertam
grupos, como o “reeduca” e oficina de auto-cuidado além de participarem das reuniões de equipe e
mini equipe, fortalecendo nas discussões de casos de pacientes.
Também tem praticado a entrega de insumos dentro do próprio CAPS ad para aqueles que não
conseguem promover a abstinência, realizam Acompanhamento Terapêutico com vários usuários que
necessitam de ações externas.
Os redutores de danos tem uma supervisão semanal com outros redutores dos CAPS ad e
CnaR e mensalmente participam da Rede de Álcool e Drogas do município e da Escola de Redução de
Danos.
A equipe de redução de danos vem de encontro com a nova proposta deste serviço, pois
entendemos que vários pacientes não conseguem abstinência total, mas consegue uma diminuição do
consumo, que possibilita retomar o trabalho, retorno à convivência familiar, entre outras coisas.
FPO:
BPA-C
275
BPA-I
32
RAAS
3056
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil) – Indicador Médio Global
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Custos:
Caps AD Reviver- R
Fernao Lopes, 1260/Casa
24 h
Grupo
Despesa
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Cesta basica
5.088,48
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Rescisões/Afastados
-177,86
5.988,23
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
109,18
Servicos Medicos - plantao
211,32
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
0,00
9.736,43
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
13.372,67
11.183,94
Variação Prov Férias
3.195,40
Venctos Brutos – 841
165.347,29
Alimentacao terceirizada
11,62
Anuncios e divulg.institucional
152,64
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
201,44
Consumo de agua
595,56
Consumo de energia eletrica
375,65
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
176,48
Generos alimenticios
163,35
Impres.,mat.escrit./informatica
327,95
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
15.454,91
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
0,00
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
35,33
Manut.imoveis:mat.e servicos
2,76
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
0,00
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
Materiais/Atividades terapeuticas
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
459
1.705,03
68,13
1.291,81
293,97
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Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Outros gastos
20,49
291,34
0,00
Seguros a Pagar
1.682,54
Telefones/Correio/Internet
1.012,04
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
57,24
9,33
237.984,71
2.1.4. CONSULTÓRIO NA RUA:
Consultório na Rua : Conforme Portarias MS/GM nº 3088 de 23/12/2011, nº 122 (alterada pela
portaria 1.922 de 05/09/2013) e 123 de 25/01/2012, a implantação do projeto Consultório na Rua
aprovado pelo Ministério da Saúde para o município de Campinas.
Integram a Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem ações de Atenção Básica, devendo seguir os
fundamentos e as diretrizes definidos na Política Nacional de Atenção Básica.
Deverá:
Constituir um serviço de saúde itinerante com o foco na população em situação de rua e na população
usuária de álcool e outras drogas;
Ações de Redução de Danos:
As Ações de Redução de Danos vêm como uma estratégia do Plano Emergencial de Álcool e outras
Drogas SUS (PEAD 2009/2010), instituído pela portaria n° 1.190 do Ministério da Saúde e do Plano
Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (PIEC) instituído pelo decreto Presidencial n°
7.179 de 20 de maio de 2010 em consonância com as Políticas Públicas de Álcool e outras drogas.
Essas ações têm como objetivo ofertar cuidado, promover prevenção e acesso à saúde as pessoas em
uso de álcool e outras drogas, em situações de vulnerabilidades sociais e de saúde, nos territórios de
uso de drogas do município, através dos agentes de redução de danos vinculados aos CAPS AD e
outros equipamentos. A diretriz e ações específicas de redução de danos visam a ampliação das
práticas de cuidado nos diversos níveis de atenção da rede de saúde do município.
Ampliar as ações da atenção primária para população em situação de rua;
Estabelecer e apoiar a articulação intersetorial nas ações de atenção integral para a população em
situação de rua, a partir da ampliação dos mecanismos de cooperação entre a rede de saúde, outras
ações intersetoriais e as entidades da sociedade civil;
Contribuir para ampliação do acesso, combate ao estigma e mudança do paradigma da atenção integral
em álcool e outras drogas, incorporando as diretrizes de direitos humanos, autonomia, atenção
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integral, reabilitação psicossocial e inclusão social;
Funcionamento: 55 horas semanais, de 2ª. a 6ª. feira
Recursos Humanos Consultório na Rua:
AGENTE ACAO SOCIAL
ASSISTENTE SOCIAL
ENFERMEIRO
GERENTE
MEDICO CLINICO
MOTORISTA
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
3
1
1
1
2
2
1
5.538,77
5.858,73
5.958,22
8.138,80
15.412,21
4.959,90
5.168,61
2
4.738,13
1
5.220,38
Total
14
60.993,75
Atividades Desenvolvidas:
Área Social:
•
Segunda via de documentação;
•
Busca do Histórico familiar;
•
Reinserção no local de origem ;
•
Encaminhamentos para equipamentos da assistência;
•
Visitas em internações;
•
Escuta qualificada;
Área da psicologia:
•
Escutas individuais;
•
Encaminhamentos para rede;
•
Identificação e acolhimento do sofrimento psiquico;
•
Intervenções individuais e em grupo.
Área da Terapia Ocupacional:
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•
Escuta qualificada;
•
Resgate das potencialidades;
•
Atividades de Vida Diária (AVD);
•
Oficinas de prevenção (instrumento de ação).
Área Clínica:
•
Consultas médicas de clínica geral, pré-natal e ginecologia
•
Consultas de enfermagem
•
Administração de medicamentos in loco e no CS.
•
Coletas de exames (no CS)
•
Curativos
•
Aferição de pressão arterial e outros sinais vitais
•
Teste Glicêmico
•
Abordagem e tratamento sindrômico das DSTs
•
Diagnóstico, Tratamento e Acompanhamento Supervisionado de TB (DOT)
•
Coleta de CO (citologia oncótica)
•
Sorologias para HIV, Hep B e C, sífilis, TGO/TGP, N, K, U, Cr,Perfil
Lipdico,Hemograma, Glicemia (considerados por nós exames de rotina para pessoas
em situação de rua).
•
Teste de gravidez in loco.
Obs: as consultas, exames e medicamentos feitos no CS são realizados por membros da
equipe do CnaR.
Na área da gestão, as demandas são:
•
Articulação com todos os serviços do município,
•
Representação em Câmaras Técnicas e Fóruns
•
Intervenções em campo
•
Supervisão da equipe
462
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•
Serviços administrativos
•
Estruturação técnica
•
Divulgação do Programa
•
Participação no Colegiado Gestor
A Redução de Danos no uso abusivo de álcool e outras drogras é diretriz e orientadora para a
abordagem desses usuários no campo, valendo para a atuação de todos os membros da
equipe, a qual conta também com os redutores de danos na atuação direta com os indivíduos e
como mediadores desses com o restante dos profissionais para a ampliação do cuidado.
Nesta área temos ofertado:
•
Socialização de informações sobre os riscos do consumo abusivo de álcool, crack e
outras drogas lícitas ou ilícitas;
•
Estímulo ao auto-cuidado e a melhora da auto estima;
•
Fomento à adesão ao tratamento das DST/Aids e outras doenças infecciosas e
parasitárias, bem como doenças crônicas não transmissíveis;
•
Disponibilização de insumos de prevenção, sob aconselhamento e orientação, tais
como: água, preservativos masculinos e femininos, protetor labial, gel lubrificante, kit
para UDI, material informativo.
Obs: os Redutores de Danos recebem supervisão semanal de 2horas com a participação dos
redutores dos Caps AD de Campinas.
Algumas atividades desenvolvidas:
9. Campanha de vacinação Influenza.
10. Capacitação para Teste Rápido de TB.
11. Participação no Congresso Internacional da Rede Unida (com apresentação de
trabalho);
12. Participação no Forum Estadual de Redução de Danos;
13. Oficinas na Rua;
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Participação nas seguintes atividades extra campo:
•
Fórum de Moradores de Rua
•
Rede AD
•
Reunião da Rede da Criança e do Adolescente
•
Reunião Distrital
•
Reunião intersetorial com o SOS Rua
•
Reunião com a Defensoria Pública
•
Comissão Organizadora do Forum de Morador de Rua
•
Fórum de Redução de Danos (estadual)
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Projeto Consultorio
na Rua
Despesa
Cesta basica
1.606,78
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
4.193,31
Rescisões/Afastados
1.889,18
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
1.352,56
Servicos Medicos - plantao
1.056,55
Servicos Medicos - supervisao
158,49
Vale-transporte
473,21
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
3.988,19
Variação Prov Férias
660,04
Venctos Brutos – 841
52.152,21
Alimentacao terceirizada
47,03
Anuncios e divulg.institucional
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
7,42
Consumo de agua
Consumo de energia eletrica
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
Gás GLP (Gás Cozinha)
Gás Oxigênio Medicinal
Generos alimenticios
464
43,89
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Impres.,mat.escrit./informatica
276,37
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
0,00
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
21,20
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
193,15
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
Materiais/Atividades terapeuticas
190,62
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
0,00
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
8,70
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Outros gastos
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
526,95
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
282,10
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
8,66
69.136,62
465
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2.1.5. CAPS i:
Conforme as Portaria MS/GM nº 3088 e Portaria MS/GM nº 3089, o CAPS Infantil são serviços de
saúde mental comunitários do Sistema Único de Saúde, destinados a prestar acompanhamento, por
equipe interdisciplinar, a crianças, adolescentes e suas famílias, que apresentem sofrimento psíquico
relacionados a transtornos mentais graves e persistentes, inclusive transtornos relacionados ao uso ou
abuso de álcool, crack ou outras drogas, visando contribuir para a (re)construção dos laços sociais
possíveis a cada um de seus pacientes.
Tendo por princípios gerais a tomada de responsabilidade pelo tratamento/agenciamento de cuidados
para crianças e adolescentes, que por sua condição psíquica estejam impossibilitados de manter laços
sociais ou sob o risco de não sustentá-los e, mantendo a posição ética de conduzir o trabalho a partir da
consideração que são sujeitos de responsabilidade e de direitos, reafirmam o compromisso em não
reduzir seu trabalho à pedagogização do tratamento, à medicalização do sofrimento ou à
institucionalização do cuidado.
Tais serviços deverão:
Compor a rede de serviços territoriais, de atenção diária, aberto ao acolhimento diurno aos usuários do
SUS Campinas, com funcionamento de segunda à sexta-feira no período entre 08:00h e 18:00h;
Fornecer atendimentos através de equipes multiprofissionais de referência de forma a desenvolver
vínculos familiares e reintegração social;
Disponibilizar apoio matricial às equipes de saúde da Atenção Primária do SUS/Campinas,
fomentando a realização de projetos solidários e intersetoriais, de forma pactuada com os Distritos de
Saúde, privilegiando estratégias de atendimentos conjuntos, discussão de casos e visitas domiciliares
conjuntas com as equipes de Saúde da Família de sua região;
Desenvolver as ações previstas no Programa de redução de danos conforme a política de saúde mental
do município;
Compõem a rede de CAPS Infantil os seguintes serviços:
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CAPS II Infantil Espaço Criativo
Distrito: Sudoeste
Nr. CNES:2023075
Imovel: Alugado
Endereço: Rua Padre Leonel França, 623. Jardim Leonor, Campinas –SP. CEP: 13041-190.
E-mail: [email protected]
Capacidade de Atendimento: 140 vagas
Horário de funcionamento: 8hs às 18hs
Recursos Humanos CAPS Infantil Espaço Criativo:
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
AUXIL DE LIMPEZA
ENFERMEIRO
FONOAUDIOLOGA
GERENTE
MEDICA PEDIATRA
MEDICO PSIQUIATRICO
MONITOR SRT
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
1
1
1
2
1
1
1
2
2
3
2.994,33
1.886,60
1.524,81
7.285,05
3.818,21
11.625,22
4.973,21
24.510,80
5.303,95
16.740,37
4
10.124,32
3
2
24
12.045,88
3.312,87
106.145,62
Atividades Desenvolvidas:
Acesso:
O serviço funciona como porta aberta, para o acolhimento dos casos novos e inseridos, para tal
temos uma distribuição da jornada dos trabalhadores em times de ambiência com 04 profissionais,
sendo no mínimo, um técnico universitário (TO ou psicólogo ou enfermeiro), e outros profissionais de
nível médio (monitor de artes, auxiliar ou técnico de enfermagem). Esse time é responsável por toda a
organização da demanda do período (manhã 8 as 13 e tarde 13 as 18), sendo parte dessa organização,
recepção e acolhimento dos usuários que vem para atendimentos individuais ou grupais, recepção às
famílias, atendimento de telefone, organizar e acompanhar a demanda do transporte (levar e buscar
pacientes, visitas domiciliares, saídas com usuários, atenção à crise no território), acolhimento à crise
de demandas espontâneas, manejo e acolhimento à crise de usuários inseridos no serviço, proposição
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de atividades de interesse do grupo que esteja no espaço, como culinária, brincadeiras, jogos,
artesanatos, rodas de conversa, passeios no entorno, entre outros.
Consideramos que o espaço da ambiência é um dispositivo clínico institucional, e, portanto,
também funciona como um espaço de avaliação, continência e convívio para usuários em processo de
inserção e usuários inseridos com necessidade de acompanhamento intensivo e/ou diário.
O acolhimento de casos novos pode ser feito por um profissional do time da ambiência,
quando de demanda espontânea, avaliação de risco (urgência/emergência) ou por agendamento a partir
de discussão prévia do caso por telefone com outros serviços da rede, sendo neste caso, feito por um
profissional universitário das mini-equipes de referencia.
Espaços Coletivos de Gestão:
Para atender a complexa e grave demanda de um CAPSij (0 a 18 anos), todos os transtornos
mentais graves da infância e adolescência (autismo, psicose infantil, situações de extrema violência,
depressão grave, uso de substancia psicoativa) é muito importante a manutenção de espaços de
discussão e cuidado da equipe, assim organizamos o serviço com espaço de reunião diária para a
passagem de plantão dos times de ambiência da manhã (12:45 as 13:15) e tarde (17:45 as 18 hs).
Nesse espaço são discutidas as situações de crise e tomadas de decisão urgentes que se façam
necessárias para o cuidado dos usuários. Além disso, a equipe se reúne semanalmente (terça-feira das
8 as 13 hs) para reuniões gerais de equipe (onde se discutem temas relativos ao processo de trabalho) e
de mini-equpe (discussão dos PTS, inclusive com participação da rede intersetorial).
O serviço tem Colegiado Gestor formado por 03 representantes dos trabalhadores, eleitos por
seus pares, e que atuam diretamente junto à gestão, no sentido de auxiliar a organização do processo
de trabalho, análise de indicadores e demandas, entre outros.
A participação dos usuários e familiares se dá através das assembleias e do Conselho Local de
Saúde.
Ofertas terapêuticas:
As ofertas programáticas do serviço se dividem em atividades grupais e individuais, assim
todos os profissionais distribuem sua jornada em diferentes grupos e ofertam horários de atendimento
individual conforme seu núcleo profissional. Os grupos são ofertados por faixa etária e não
diagnóstico, os grupos de família são coordenados por um técnico universitário, os demais grupos são
coordenados por dois (no mínimo um universitário), os grupos das crianças muito pequenas são
coordenados por três profissionais por serem crianças com transtorno do espectro do autismo e que
requerem uma atenção quase individualizada.
O trabalho como técnico de referência é uma parte bastante delicada do trabalho desenvolvido,
pois requer do profissional, muitos contatos com a família que necessita de um acompanhamento
intensivo, e de parceiros da rede intersetorial; dessa forma parte da jornada semanal dos profissionais é
direcionada para atendimentos de referência, visitas e discussões telefônicas com serviços da rede,
realização de visitas domiciliares e participação em reuniões externas, elaboração de relatórios, entre
outros. O numero de referências para cada profissional muda conforme sua jornada de trabalho
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semanal e núcleo de atuação, os profissionais de nível médio, também fazem referenciamento de
casos.
O CAPSij se faz representar em diversos fóruns e redes municipais e distritais que discutam a
infância e a adolescência, sendo alguns destes espaços, locais onde ocorrem também ações de
matriciamento. As articulações da rede intersetorial são fundamentais para o cuidado das crianças,
adolescentes e suas famílias.
Formação em Serviço:
O Serviço é campo de estágio das residências de Psiquiatria do Candido Ferreira e CHOV e
Residência Multiprofissional da UNICAMP havendo, portanto, alguns profissionais com horas de
trabalho semanais em acompanhamento de tutoria aos residentes. Além de estágios de curta duração
dos cursos de psicologia da UNIP e PUCCAMP.
Hospitalidade Integral:
As internações psiquiátricas quando necessárias são feitas na enfermaria de saúde mental do
CHOV, onde existem os 02 leitos do município destinados a crianças e adolescentes. Também,
realizamos parceria com os CAPS III do Distrito Sudoeste e Sul para utilização do leito noite desses
serviços para usuário do território e que estejam próximos de completar 18 anos. Também utilizamos
leitos do Núcleo de Retaguarda do SSCF para usuários acima de 18 anos.
Funcionamento:
Horário de funcionamento: das 8:00 às 18:00 horas, de segunda a sexta-feira.
Os usuários atendidos no período de 4 horas recebem uma refeição diária e os assistidos em
dois turnos, 8 horas, recebem três refeições.
Sistema de Referência: A entrada e saída do usuário no serviço respeitam o sistema de
referência e contra referência do sistema de saúde municipal, formado por uma rede de atendimento
composta por Unidades Básicas, Ambulatórios de Especialidades, CAPS III, dentre outros.
FPO:
BPA-C
42
BPA-I
11
RAAS
945
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil), indicador médio global
469
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU TERCEIRIZADA
Despesa
Cesta basica
Caps I Espaço Criativo
2.678,31
FGTS
Outros gastos com pessoal
proprio(CUSTAS TRAB,ETC)
7.401,64
Rescisões/Afastados
1.896,23
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
-43,93
78,79
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
105,66
Vale-transporte
517,48
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS (CONSOLIDADOS)
4.594,71
Variação Prov Férias
575,82
Venctos Brutos – 841
93.573,45
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
38,73
152,64
75,95
Consumo de agua
113,32
Consumo de energia eletrica
208,18
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
228,56
Gás Oxigênio Medicinal
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
357,63
3.910,46
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
12,37
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
219,42
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e
Serviços
61,30
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
31,67
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
80,96
Materiais/Atividades terapeuticas
33,53
544,42
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Outros gastos
144,51
5,12
84,86
4,59
Seguros a Pagar
487,95
Telefones/Correio/Internet
339,39
470
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
5,65
Viagens/estadias/refeic/pedagios
118.519,37
Total Resultado
CAPS II Infantil CEVI
Distritos Leste e Norte
Nº CNES: 2023423
Imovel: Alugado
Endereço: Avenida Heitor Penteado, nº 202. Jd. Nossa Senhora Auxiliadora. Campinas/SP. CEP:
13075-460
Telefone: 19 Capacidade de Atendimento : 140 usuários
Horário de funcionamento: 8hs às 18hs
Recursos Humanos CAPS II Infantil CEVI:
AUX.TECNICO FARMACIA
AUXIL ADMINISTRATIVO
ENFERMEIRO
GERENTE
MÉDICO
MEDICO PSIQUIATRICO
MONITOR SRT
MOTORISTA
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
VIGIA
Total
1
1
2
1
3
1
3
1
5
2.345,18
2.238,09
11.434,79
12.547,54
20.348,21
11.234,50
6.297,40
2.388,02
26.671,97
3
8.150,20
2
1
24
9.164,42
1.547,28
114.367,59
Atividades Desenvolvidas:
Acolhimento:
É o primeiro contato para o encontro com o usuário e seus familiares. Através de uma
entrevista semiestruturada, realizamos a escuta e esse trabalho inicial é que orienta a inserção do
paciente no trabalho com a equipe do CAPSi. Pode ser tanto sua inclusão no grupo de Chegada ao
serviço ou outra construção da rede de cuidado caso, sempre caso a caso. É momento de escutar do
que sofre a criança ou adolescente, apresentar o CAPSi o e deixar que um ritmo para o tratamento se
estabeleça.
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
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Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Atualmente a proposta do acolhimento se estrutura a partir de uma equipe de acolhimento
composta por quatro profissionais, sendo dois de cada equipe de referência. Os acolhimentos são
agendados em quatro horários distribuídos durante a semana, o que não inviabiliza acolhimentos de
urgência.
Priorizamos que os agendamentos sejam realizados pela atenção básica, para que a equipe do
território se aproprie e compartilhe do caso clínico. Também priorizamos a cogestão do caso sempre
que possível. Porém, outras formas de encaminhamento acontecem: através dos Órgãos de Garantia de
Direitos; Fundação CASA e demanda espontânea de forma discreta.
Após a realização do acolhimento os casos são discutidos semanalmente dentro da reunião de
equipe geral em um espaço de pauta permanente chamado “Reunião Clínica de Acolhimento”.
Grupo de Chegada:
Após a discussão dos casos em reunião clínica de acolhimento, os usuários considerados com
indicação para tratamento em CAPSi são encaminhados para este dispositivo grupal.
São realizados quatro grupos de chegada, semanalmente, divididos por faixa etária: 0 – 6 anos;
7 – 12 anos; 13 – 15 anos e 16 – 18 anos.
A condução do trabalho nestes grupos é realizada por quatro profissionais, divididos
respectivamente através dos territórios de referência, sendo que um deles ocupa a função de
coordenador.
Estes quatro terapeutas dividem-se em atendimentos concomitantes com as famílias/
responsáveis e as crianças/ adolescentes. Após o encerramento dos grupos, os profissionais reúnem-se
para a discussão dos casos clínicos e compartilhamento de informações coletadas (dentro ou fora do
espaço do grupo, com a rede intersetorial).
Em média são realizados cinco encontros para avaliar qual o melhor plano de tratamento para
o cada usuário ali inscrito. O grupo também ajuda a equipe a pensar as ações, através das Unidades
Básicas, a partir de experiências com crianças e adolescentes ou ONGs existentes. Ações que podem
ser complementares ou que podem dali acompanhar o caso quando não se verifica a indicação de
entrada no CAPSi. Pode ser exclusivamente no CAPSi, pode ser complementar com o CAPSi, pode
ser em UBS e ou ONG. Caso a caso de preferência sempre.
Atividades de Tratamento:
O Projeto Terapêutico Singular é elaborado levando-se em conta o contra turno escolar.
São oferecidas: visitas domiciliares, atendimentos individuais de crianças/; adolescentes;
atendimentos individuais de familiares; grupos de família; grupos terapêuticos; ateliês e oficinas
expressivas; grupos e atividades corporais; acompanhamento terapêutico e atendimento de atenção à
472
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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crise.
Outras atividades são realizadas a partir de parceiros como: ONG ATEAC (que desenvolve
trabalho terapêutico utilizando cães); uma profissional da secretaria de educação é disponibilizada para
participar da Oficina de Esportes realizada no Parque Taquaral e atividades na instituição Escola
Americana.
Além dessas atividades, a equipe do CAPSi CEVI mantém articulação sistemática com a rede
intersetorial: política de assistência social; educação; atenção básica; serviços de urgência e
emergência; Vara da Infância e Juventude; Ministério Público; Conselho Tutelar; Defensoria Pública e
Fundação CASA.
Convivência:
A convivência é um dispositivo técnico indicado para projetos semi-intensivos e intensivos
que tem por objetivo acolher crianças e adolescentes, e seus responsáveis, em situações de crise,
reinserção social e avaliação psicodinâmica e psicopatológica dos casos novos.
Em cada período são destacados três profissionais (profissional da enfermagem, profissional
de ensino superior e educador social) para cuidarem da convivência e da instituição.
Rotina de Farmácia:
A farmácia do Capsi – CEVI funciona de 2ª a 6ª feira 08:00 às 18:00 horas.
A equipe do Capsi CEVI conta com um técnico de farmácia no momento, trabalhando sob a
supervisão da farmacêutica Daniela do CAPS Esperança.
Para as ações relacionadas à administração e orientação dos fármacos em conjunto com a
técnica de farmácia, contamos com 04 profissionais de enfermagem, sendo duas enfermeiras, uma
técnica de enfermagem e uma auxiliar de enfermagem.
Relacionado à farmácia a técnica de farmácia solicita insumos e medicamentos,
Realiza a dispensação de medicamentos em lote ou fracionado à enfermagem e para os
usuários, organiza e checa o lote, verifica a data de fabricação e de vencimento, verifica o
armazenamento dos medicamentos no armário, realiza baixa no sistema DIM, sob a supervisão da
farmacêutica.
O Capsi faz a administração, entrega de formulários e receitas de medicações de alto-custo
para os pacientes indicados. A retirada dos medicamentos em alto custo é preferencialmente feita pelo
familiar ou responsável. No ano de 2013 tivemos um total geral de 541 pacientes e um total geral de
17557 retiradas dando uma média anual de 45 pacientes/mês e 1463 retiradas ao mês.
Diferente do CAPS III a maioria das medicações são entregues na quantidade total no blister
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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aos pais, visamos com isso a interação e co-responsabilização deles com o Projeto Terapêutico de seu
filho, privilegiando-o neste cuidado.
Para os pacientes em crise ou indicados pelo médico e equipe de referência, podemos
dispensar medicação em dose unitária acompanhada pela enfermagem.
Para esses casos “intensivos” realizamos sistematização da assistência de enfermagem que fica
na sala de cuidados do Capsi.
Matriciamento:
Seguindo as diretrizes do município, os profissionais se encontram com as equipes de
referência dos centros de saúde das regiões atendidas para discussão sobre usuários inseridos ou não
no Capsi CEVI. O apoio matricial beneficia o trabalho entre os equipamentos, já que aproxima as
equipes e proporciona contatos que viabilizam a produção de conhecimento sobre o caso clínico e
sobre o que é próprio à prática com crianças e adolescentes. Esses encontros podem esclarecer as
equipes sobre o diagnóstico inicial, orientam o PTS e colaboram com os manejos no cuidado em rede.
Em 2013 o Capsi CEVI deu continuidade aos matriciamentos estabelecidos, tornando-o mais
frequente nas unidades que apresentaram demanda para tal. Os Centros de Saúde continuam divididos
por profissionais de ensino superior, estabelecendo-se, em média, 03 Unidades Básicas de Saúde para
cada terapeuta.
Espaço de Formação:
A partir de 2009, um dos objetivos da gestão do Capsi CEVI foi estimular os profissionais a
investir em suas formações profissionais.
Enquanto oferta de espaço de formação, o Capsi foi campo para R2 e R3, na Residência
Médica em Psiquiatria, para dois residentes de cada ano, sob a supervisão e tutoria de profissionais do
Serviço de Saúde Dr. Candido Ferreira.
Foram ministradas aulas semanais (2h/ aula) sobre diversos temas relacionados à infância e
adolescência. Os residentes são inseridos em regiões de referência e na medida do possível participam
do R2 ao R3 da construção do ritmo de trabalho na instituição como acolhimento, grupos de chegada e
tratamento. Avaliamos que hoje a jornada de trabalho é pequena e o Capsi comporta aumento da
participação dos residentes em nossa equipe.
A equipe conta com supervisões institucionais e clínicas que podem ocorrer com toda equipe
ou conforme demanda.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Articulação com a Rede de Saúde:
O Capsi CEVI procura construir o Projeto Terapêutico Singular (PTS) de seus usuários em
articulação com os demais equipamentos da rede intersetorial, principalmente os inseridos nas
Políticas de Assistência Social e Educação e instituições de medida sócio-educativa. Há também
interface estreita com os Órgãos de Garantia de Direitos, como: Conselho Tutelar, Vara da Infância e
Juventude e Ministério Público.
FPO:
BPA-C
42
BPA-I
11
RAAS
945
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e
RAAS de todos os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil), indicador médio global
Custos: custeio e Recursos Humanos
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Caps I Cevi (Av. Dr. Heitor
Penteado, 202)
Despesa
Cesta basica
1.951,09
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
7.925,60
Rescisões/Afastados
2.049,55
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
85,33
Servicos Medicos - plantao
389,11
Servicos Medicos - supervisao
211,32
Vale-transporte
1.329,37
Variação Prov 13o
7.565,32
Variação Prov Férias
2.701,24
Venctos Brutos – 841
96.175,43
Alimentacao terceirizada
7,42
Anuncios e divulg.institucional
152,64
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
250,71
Consumo de agua
510,64
Consumo de energia eletrica
252,91
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
183,34
475
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Gás Oxigênio Medicinal
Impres.,mat.escrit./informatica
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
18,32
145,93
9.975,38
0,00
116,60
11,90
0,00
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
Materiais/Atividades terapeuticas
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
63,60
479,58
88,33
0,00
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
135,12
Outros gastos
212,00
Seguros a Pagar
1.224,32
Telefones/Correio/Internet
707,39
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
Viagens/estadias/refeic/pedagios
Total Resultado
68,55
134.988,03
476
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
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2.1.6. Núcleo de Retaguarda:
Conforme a Portaria MS/GM nº 3088 de 23/12/2011, o NÚCLEO DE RETAGUARDA é um
dispositivo de cuidados em Saúde Mental, cujo objetivo é promover cuidado intensivo, qualificado,
para pessoas adultas que necessitem de internação temporária, compartilhando e articulando ações na
rede SUS/Campinas em consonância com os princípios da Reforma Psiquiátrica, constituindo também
campo de formação em Saúde Mental.
Deverá:
Oferecer assistência por equipe multidisciplinar que deverá garantir o encaminhamento compartilhado
dos projetos terapêuticos com a rede de cuidados em saúde mental;
Referenciar o usuário durante o processo de internação, para a Unidade Básica ou CAPS que
compartilha o Projeto Terapêutico, sendo que no caso de não haver uma unidade de referência, o
Núcleo de Retaguarda deverá entrar em contato com o CAPS do território do usuário;
Na alta do paciente, enviar uma síntese do Projeto Terapêutico tanto para a Unidade Básica de Saúde
como para o CAPS de seu território de referencia;
Ter todas as vagas reguladas pela Central Municipal de Regulação;
Oferecer 70 leitos de internação integral, sendo 40 leitos para transtornos mentais graves, 10
leitos para usuários com transtornos decorrentes do uso/abuso de álcool, crack e outras
drogas, 04 leitos de retaguarda clínica (em processo de fechamento), 06 leitos de curta
permanência e 10 leitos noite para transtornos decorrentes de uso/abuso de Álcool, Crack e
outras drogas para os CAPS ad II.
Núcleo de Retaguarda
Distrito: Leste
Nr. CNES: 2079003
Imovel: Próprio - Sede
Endereço: Rua Antônio Prado, 430, Distrito de Sousas - Campinas - São Paulo, CEP 13106-042
Telefone: (19) 3758-8600
Cobertura: Referência Municipal
Capacidade de Atendimento : 60 leitos de internação e 10 leitos noite
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Recursos Humanos Núcleo de Retaguarda:
ASSISTENTE ADMINISTR
ATENDENTE
ENFERMAGEM
ENFERMEIRO
FISIOTERAPEUTA
GERENTE
MEDICO CLINICO
MEDICO PLANT PSIQUIA
MEDICO PLANTONISTA
MEDICO PSIQUIATRICO
MONITOR SRT
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
Total
2
5.992,53
1
7
1
1
1
1
1
4
3
4
3.411,07
57.545,06
5.137,03
11.126,95
4.739,49
9.002,29
14.942,81
42.120,63
5.746,77
22.812,99
56
199.531,67
5
23.364,48
87
405.473,76
Atividades Desenvolvidas:
Atendimentos Familiares: são realizadas quatro reuniões de família por semana, e em alguns casos
algumas famílias são atendidas individualmente.
Grupo de Escuta: são realizados grupos de escutas com os usuários.
Visitas Domiciliares: dentro da demanda de cada PTS.
Reuniões com a Rede de Saúde Mental: discussões e compartilhamento dos casos, durante a
internação, entre os serviços da rede que encaminharam e/ou que receberão o paciente em seu
território após a alta e com a equipe de referência do Núcleo de Retaguarda.
Assembleias: Todos os usuários podem participar semanalmente desse grupo, junto à equipe, onde são
discutidas pautas e encaminhamentos às suas demandas. As pautas geralmente são levantadas pelos
usuários, como exemplo podemos citar: organização das roupas, higiene da unidade, esclarecimentos
com relação a outras unidades do SSCF, alimentação, atividades de lazer, enfim, são questões do
cotidiano, da convivência entre usuários, equipe e instituição. São realizadas assembleias em dois
espaços do Núcleo de Retaguarda, na retaguarda dos Transtornos Mentais Graves.
Ateliês: Local onde os usuários podem se expressar através de atividades diversas, que visam oferecer
uma assistência além da clínica tradicional, possibilitando desenvolver e compartilhar suas aptidões e
criatividade. Contamos com ateliês nos três espaços físicos.
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Grupo de Esportes: Atividade geralmente realizada na praça de esporte do Distrito de Sousas e na
quadra do espaço do SSCF. O grupo é aberto, heterogêneo em relação à faixa etária e sexo. A
organização do grupo para a saída inclui a avaliação prévia dos usuários pelas equipes de referência,
preparação do material necessário para a atividade estabelecida de acordo com os interesses do grupo e
a disponibilidade de agendamento da praça (natação, hidroginástica, futebol, basquete, etc.).
Grupo de Contos: Atividades que ocorrem no espaço dos leitos clínicos.
Grupo de Música Externo; Movimento Vital Expressivo; Grupo ad “grupo Cidadão” e Grupo de
Rádio “Dependência Cidadã”.
Conforme a construção do PTS, outras ofertas acontecem, tais como; atendimentos
individuais, encaminhamentos clínicos específicos, atendimentos odontológicos e fisioterápicos.
Atendimentos em equipamentos de saúde do território, onde alguns pacientes, ainda internados,
iniciam a participação de atividades em CAPS e CECO, por exemplo, contribuindo para vinculação do
tratamento no pós-alta. Outras saídas são realizadas, como; Bancos, Poupatempo, Transurc,
acompanhamento de altas, INSS, Cidade Judiciária e outros.
Atividades Diversas: Torneio de futebol Inter CAPS, Copa da inserção (futebol), festa junina, carnaval
do Cândido, grupo de saída para feira livre de Sousas no domingo, Baile da Primavera, churrasco
anual de confraternização (fora das dependências do nosso serviço) e participação em
eventos/atividades dos outros equipamentos de saúde mental, como por exemplo, Ponto de Cultura e
Centros de Convivência.
Equipe:
Reunião de Equipe: No espaço semanal de encontro de trabalho da equipe do Núcleo de Retaguarda.
Supervisões Institucionais: No espaço para a equipe discutir seu processo de trabalho, com a presença
de supervisor.
Supervisões clínicas: No espaço para discussão dos casos clínicos que acompanhamos, geralmente é
compartilhado com equipe dos serviços parceiros e conta com a presença de um supervisor externo.
A equipe se subdivide em 04 equipes de referência que são responsáveis pela elaboração e
implantação dos projetos terapêuticos singulares (PTS) de todos os usuários em tratamento no Núcleo
de Retaguarda, proporcionando desta forma, uma atenção mais individualizada e atenta às
necessidades de cada indivíduo.
Reunião de PTS: Semanalmente são realizadas reuniões, de cada referência, para discussões dos
projetos e os encaminhamentos para a próxima semana.
A equipe é representada em vários espaços políticos e de discussões na rede de saúde, como;
Colegiado Gestor do SSCF, Comissão de Moradia, Coletivo da Música, reunião do Distrito Leste,
reuniões do carnaval, rede AD.
479
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Espaço de Formação:
Graduação de Enfermagem: UNICAMP, PUCCamp e FAJ.
Técnico de Enfermagem - 05 Escolas: ISI, Arquimedes, Global, Liderança e Escola Evolução.
Graduação de Psicologia: PUCCamp e UFSCar.
Campo de formação para o primeiro ano de residência em psiquiatria do Serviço de Saúde Dr.
Cândido Ferreira. Em 2013, recebemos 06 residentes, que foram acolhidos em três equipes de
referência e acompanhados por três tutores.
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
MAO DE OBRA PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
Nucleo de
Retaguarda
Despesa
Auditoria/Advocacia/Contabilidade/Adm
Cesta basica
11.132,35
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
28.269,88
Outros serv/-TO,Psic.Enf.SGr.Estag.N.Adm
1.926,00
Rescisões/Afastados
-673,56
11.546,98
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
506,64
Servicos Medicos - plantao
607,54
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
Variação Prov 13o
MATERIAIS E SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
0,00
105,66
9.399,55
15.264,46
Variação Prov Férias
3.326,60
Venctos Brutos – 841
358.612,82
Ajuda de Custo/Bolsa Trabalho
Alimentacao terceirizada
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
738,82
1.266,81
529,03
Gás GLP (Gás Cozinha)
57,95
Gás Oxigênio Medicinal
849,69
Generos alimenticios
Impostos, taxas e contr.diversas
Impres.,mat.escrit./informatica
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
480
-542,46
0,00
638,83
2.018,61
186,34
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Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
196,16
1.189,31
10.064,40
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
223,62
Materiais/Atividades terapeuticas
495,50
Material Perman.deduzido como despesa
Medicam.(e m.med/enf.p/Farm.)
Odontol:Medicamentos e materiais
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Outros gastos
Telefones/Correio/Internet
74,06
2.882,54
0,00
277,10
34,63
2.510,60
Vestimentas/mater.cama,mesa e banho
31,54
Viagens/estadias/refeic/pedagios
16,47
Total Resultado
463.764,45
481
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2.1.7 SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO – SRT são moradias inseridas na
comunidade, destinadas a acolher usuários da rede de saúde mental.
Conforme a Portaria MS/GM nº 3.090 de 23 de dezembro de 2011 estabelece que os
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) se constituam na modalidade tipo I e tipo II,
definidos pelas necessidades específicas de cuidado do morador.
São definidos como SRTs tipo I moradias destinadas a pessoas com transtorno mental
em processo de desinstitucionalização e deve acolher até 8 moradores.
São definidos como SRTs tipo II as moradias destinadas àquelas pessoas com
transtorno mental e acentuado nível de dependência, especialmente em função do seu
comprometimento físico, que necessitam de cuidados permanentes específicos e deve acolher
até 10 moradores.
O Serviço Residencial Terapêutico deverá:
Ser um serviço responsável por gerenciar a equipe de acompanhamento e apoio às
residências terapêuticas;
Estabelecer Projetos Terapêuticos Residenciais e Individuais, visando à autonomia e
reabilitação psicossocial;
Acompanhar os moradores em conjunto com os serviços de saúde de referência para o
tratamento e construção do Projeto Terapêutico;
Trabalhar através de equipes multiprofissionais de referência;
Atividades Desenvolvidas:
•
•
Contato/Orientação;
Atendimento familiar;
•
Atendimento individual (médico, psicológico, TO, atendimento referência);
•
Atendimento em grupo;
•
Rodas de conversa;
•
A.T./Ações de reabilitação psicossocial;
•
Atividades físicas / educação física;
•
Grupo de música;
482
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•
Grupo de dança;
•
Atividades diversas: festa junina, baile da primavera, marchinha de carnaval, viagens,
confraternização de fim de ano;
•
FUMEC / Hidroginástica;
•
Atenção em situações de crise;
•
Acompanhamento de SRT;
•
Participação em eventos/atividades de outros equipamentos;
•
Reuniões da mini equipe;
•
Reuniões da equipe;
•
Supervisões clínicas (discussão de casos clínicos compartilhados com outras equipes);
•
Supervisões institucionais (processo de trabalho);
•
Inicio de capacitação / oficina para a equipe com temática álcool/drogas;
•
Planejamento;
•
Espaço de formação: estagiários de psicologia – UFSCAR (2) e PUC Campinas (1)
SRTs – Leste:
Recursos Humanos – SRT Leste
AUX.SERVICO MORADIA
AUXIL DE LIMPEZA
AUXILIAR MORADIA
COPEIRO DE HOSPITAL
COSTUREIRO DE ROUPA
ENFERMEIRO
GERENTE
LAVADEIRO II
LAVADEIRO(A) GERAL
MEDICO CLINICO
MONITOR SRT
PSICOLOGO HOSPITALAR
6
11
6
6
2
4
1
1
1
2
32
1
8.569,86
17.582,90
8.665,03
12.222,90
3.846,63
26.333,59
12.870,85
2.220,13
2.124,50
20.307,68
72.736,38
4.417,94
483
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TEC. / AUX.
ENFERMAGEM
TERAPEUTA
OCUPACIONA
Total
31
108.706,55
2
9.586,65
106
310.191,59
Moradias:
CASA PRIMAVERA - NÃO CADASTRADA - TIPO ll
END: RUA DOS EXPEDICIONARIOS, 514
SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13106-028 - FONE: 3258- 2127
TOTAL MORADORES: 17
NOME
ANA CRISTINA DE JESUS
ANA LOURDES SILVA VENÂNCIO
ANTONIO RODRIGUES MENDES
ÁUREA INÁCIO DOS SANTOS
BENEDITO ALVES FRANCISCO
BENEDITO CORDEIRO
DIVINO PEREIRA DIAS
FÁTIMA REGINA DE OLIVEIRA
JOANA BATISTA DOS SANTOS
LÁZARO ROBERTO MORI
LUCILENE ALVES DOS SANTOS
MAGALY BARBOSA FERREIRA
MARIA APARECIDA DE PAULA
MARIA DE LOURDES ANDRADE
NADIR BUENO
NELSON PEREIRA
SEBASTIÃO OLIVEIRA
484
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CASA: CASA VERDE - NÃO CADASTRADA - TIPO ll
END:RUA DOS EXPEDICIONARIOS, 106
SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13106-028 - FONE: 3258-4096
Total de Moradores: 11
NOME
ARMANDO PELEGRINI
BENEDITO DE PAULA
CLAUDETE DE OLIVEIRA N. FERREIRA
GERMANO PEDROSO
IDERCIDES JOÃO DA SILVA
JOSÉ CARTINO
JOSÉ GOMES DA SILVA
JOSÉ MOREIRA DA SILVA
MANOEL ALVES DE OLIVEIRA
NIVALDO SAPRÍCIO DE BRITO
TERESA SOARES DOS SANTOS
CASA: JOAO JORDAO - CNES SRT 31 LESTE - TIPO l
END:R. JULIA CONCEIÇÃO ALVES N. 209
RESIDENCIAL CANDIDO FERREIRA - SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-302 - FONE: 3258-2857
TOTAL MORADORES: 06
NOME
BENEDITO DE PAULA ANDRADE
CECÍLIA PIRES FERRAZ
HILDA PAULO MARIANO
JOÃO JORDÃO DA SILVA
ZULMIRA COSTA MACHADO
LAURINDA DAVI DIAS
485
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
CASA: SEDE - CNES SRT 18 LESTE - TIPO l
END:R. CARLOS ALBERTO LEAL MAGALHÃES, 156
VL SANTANA- SOUSAS - CAMPINAS - CEP 130106-000 - FONE: 3258-1969
TOTAL MORADORES: 04
NOME
ANDRÉ LUIZ NERI
ANGELO CIOCCA
LUIZ ANTONIO BUZINÁRIO
MIGUEL ANTONIO IATAURO
CASA: CASA AMARELA - CNES SRT 19 LESTE - TIPO l
END: RUA GUERINO BORTOLOTTO, 36 – VILA SANTANA – SOUSAS
SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-226 - FONE: 32581954
TOTAL MORADORES: 06
NOME
DJALMA CORREIA LACERDA
LUIZ CARLOS NASCIMENTO
MARCELO GABRIEL
VALDEREZ LUIS DE OLIVEIRA
VALDEVINO PASCHOAL DA COSTA
VALTER TORRES
CASA: CASA HELENA - CNES SRT 13 LESTE - TIPO l
END: R. CARLOS ALBERTO LEAL MAGALHAES, 95
SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-792 - FONE: 32584281
TOTAL MORADORES: 04
CNES:
NOME
HELENA GENEROSA DE AZEVEDO SILVA
JOANA DOS SANTOS
MARIA EVA DE JESUS
MARIA DE LOURDES T. MONTEIRO DOS
SANTOS
486
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
CASA: JURACY - NÃO CADASTRADA - TIPO l
END:R. MARIA PUGINA FRANCESCHINI N. 16 FUNDOS
VL SANTANA - SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-790 - FONE: 32587626
TOTAL MORADORES: 01
CNES:
NOME
JURACY RODRIGUES DA SILVA
CASA EXPEDICIONÁRIOS - CNES SRT 35 LESTE - TIPO ll
END: RUA DOS EXPEDICIONÁRIOS, 210
SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13106-028 - FONE: 3258-4149
TOTAL MORADORES: 09
CNES:
NOME
ADÃO DOS SANTOS
ADEMIR PERES
ALAÍDE NASCIMENTO CAMARGO
ANA LÚCIA FRANCISCO
ANTONIA VICENTE
APARECIDO CICHETTI
GENESIO NARCISO
JESUEL COUTINHO
ROSELMIR TEIXEIRA SOUZA
487
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
CASA ROSADA - CNES SRT 34 LESTE - TIPO ll
END: RUA ANTONIO IÓRIO, 130
SOUSAS - CAMPINAS - CEP - FONE: 32585755
TOTAL MORADORES: 06
CNES:
NOME
FRANCISCO VENÂNCIO
FREDERICO DE FRANÇA HUMEL
GUTEMBERG GONÇALVES
JEFERSON JONATAS DRAGUI
JOÃO BATISTA SANTOS
SIDNEI(DESCONHECIDO)
CASA: VITORIO 55 - CNES SRT 33 LESTE - TIPO ll
END: JOSÉ BERTASSOLI, 120 - VILA SANTANA
SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-798 - FONE: 3258-6238
TOTAL MORADORES: 07
CNES:
NOME
EVANILDE MARIA DE JESUS
JOVITA ALVES DOS SANTOS
MARIA DE JESUS SOUZA
MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA
MARIA NEIDE SILVA FERRARI
MARGARIDA ISABEL DO NASCIMENTO
ROSELI APARECIDA MOREIRA LIMA
488
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
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CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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CASA: VITORIO 33 - CNES SRT 32 LESTE - TIPO ll
END:RUA VITORIO MOSCARDI, 33
SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-050 - FONE: 3258-7955
TOTAL MORADORES: 9
CNES:
NOME
ALZIRA LUCAS DOS SANTOS
ÂNGELO ROSA
APARECIDA BASTOS PINHEIRO
HELIANA CORREIA LEONE
IDALECE BRANDÃO SOUZA
IRCA DE OLIVEIRA
JOSÉ DE LIMA
JUDITE RODRIGUES DE MEDEIROS
ODETE MITRE
CASA: SANTANA III - CNES SRT 20 LESTE - TIPO l
END:R. JULIA CONCEIÇÃO ALVES N. 161
VL SANTANA - SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-760 - FONE: 3258-7721
TOTAL MORADORES: 07
CNES:
NOME
ANDRÉ SECCHI
ANTONIO BUENO DE GODOY
JOÃO RUFO
LUÍS ANTÔNIO GIL BIELLA
489
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
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Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
MARIA STELA DA SILVA
NORIVAL COBEIRO
OSMAR LIMA CAMPOS
CASA: DAS HORTÊNCIAS - CNES SRT 10 LESTE - TIPO l
END: RUA MARIA PUGINA FRANCESCHINI Nº 86
VL SANTANA - SOUSAS - CAMPINAS - CEP
TOTAL MORADORES: 05
CNES:
NOME
BENEDITA ORESTES
LUIZA PALMEIRA PENTEADO
MARIA ANGÉLICA NOVAES SOARES
MARIA DOS SANTOS NASCIMENTO
SONIA MARIA DE OLIVEIRA TERRA
- FONE: 3258-7656
CASA: ADINALVA E SARA - NÃO CADASTRADA - TIPO l
END:R. CARLOS ALBERTO LEAL DE MAGALHÃES N. 65
VL SANTANA - SOUSAS - CAMPINAS - CEP 13105-792 - FONE:
TOTAL MORADORES: 02
CNES:
NOME
ADINALVA RIBEIRO S. GONÇALVES
SARA RIBEIRO DA SILVA GONÇALVES
FPO SRTs Leste:
BPA-C
RAAS
113
105
Metas : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-I, BPA-C e RAAS de todos os
CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil), indicador médio global
490
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Custo SRT Leste:
491
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
SRT – Sul
Recursos Humanos
ASSISTENTE ADMINISTR
AUX.SERVICO MORADIA
AUXIL DE LIMPEZA
AUXILIAR MORADIA
ENFERMEIRO
GERENTE
MONITOR SRT
PSICOLOGO HOSPITALAR
TEC. / AUX. ENFERMAGEM
2
2
4
3
3
1
11
1
18
45
5.595,38
2.810,89
6.147,55
4.734,30
17.903,35
11.507,54
23.738,56
4.333,47
58.578,84
135.349,88
CASA: POLO - CNES SRT 32 SUL - TIPO ll
END: R. MIGUEL ALVES FEITOSA FILHO N.246
JQ INÁCIO - CAMPINAS - CEP 13045-695 - FONE: 3276-3671
TOTAL MORADORES: 10
CNES:
NOME
CATARINA FUSAI
GENI CANDIDO DE JESUS
MARGARIDA BARBOSA FERREIRA
MARIA ALICE DE OLIVEIRA
MARIA APARECIDA MELLO
MARIA DO SOCORRO SANTANA SILVA
MARIA ELVIRA DA CONCEIÇÃO
MARIO DA SILVA
SILVIO CARLOS RUAS
RUTH MUNIZ DA SILVA
492
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
CASA: CASA BOA DAS ANDORINHAS - CNES SRT 39 SUL - TIPO ll
END:R. DOM PAULO DE TARSO CAMPOS N.285
STA ODILA - CAMPINAS - CEP 13045-505 - FONE: 3271-0357
TOTAL MORADORES: 10
CNES:
NOME
ANDRÉ MARANGONE DE ABREU
CARLOS ALBERTO DA SILVA
CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA
CESÁRIO LUIZ DA SILVA
IVO BARBOSA DOS SANTOS
JOÃO DIAS DA SILVA
JURACY DA SILVA LOPES
LEONEL DAMAS
MILTON MASSAYUKI ETO
RAIMUNDO LOPES DA SILVA
CASA: NOVA - CNES SRT 37 SUL - TIPO l
END:R. FRANCISCO ALVES FEITOSA N 109
VL JQ INÁCIO - CAMPINAS - CEP : 13045-700 - FONE: 3276-7064
TOTAL MORADORES: 07
CNES:
NOME
BENEDITA INÁCIO DE JESUS
CARLOS LUIZ PASQUALE
FRANCISCO MENDES MARCIANO
493
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
IVANIR BATISTA DE JESUS
JOÃO BATISTA GALDINO BUENO
MARIA DOS SANTOS MORAES
TERESA DE MORAIS
CASA:VILA AZUL - CNES SRT 38 SUL - TIPO l
END:R. JOAQUIM DUARTE BARBOSA N. 314
VL CURA D'ARS - CAMPINAS - CEP 13045-529 - FONE: 3276-8211
TOTAL MORADORES: 08
CNES:
NOME
ANTONIA MARIA OLIVEIRA MARTINS
CARLOS H. RODDER E MOREIRA AGUIAR
ESTER ZILBERLEIB
FATIMA ELIZABETH DA SILVA MORAES
IONE DO CARMO DE OLIVEIRA
JOSE IVANOVITCH JORGE
JOEL MARTINS DE SOUZA
VERA LÚCIA DA COSTA
CASA: 622 - CNES SRT 24 SUL - TIPO l
END:R. JOAQUIM DUARTE BARBOSA N. 622
JQ INÁCIO - CAMPINAS - CEP 13045-529 - FONE: 3276-8594
TOTAL MORADORES: 06
CNES:
NOME
AMILTON DE JESUS
CARLOS ROBERTO BARCIA DA SILVA
494
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
ÉLBERT DEMETRIUS DO O'
JOSE LUIZ DE LIMA
LAÉRCIO BORGES
SANTINO APARECIDO SALLES
CASA:CASA DAS ROSAS - CNES SRT 26 SUL - TIPO l
END:RUA ABOLIÇÃO , 2714
JOAQUIM INACIO - CAMPINAS - CEP 13045-750 - FONE: 3271-0292
TOTAL MORADORES: 08
CNES:
NOME
BENEDITA FLORES SANTOS
FRANCISCO PAULA NASCIMENTO
IRACYLDA JUSTINO DE LIMA
IVELISE NOGUEIRA MUNHOZ
JOSÉ MARQUES FILHO
LAURINETI DA SILVA RODRIGUES
LUIZ ANTONIO MARTINS
MARIA CRISTINA DE MORAES
FPO SRTs Sul:
BPA-C
RAAS
50
49
Meta : A meta é 90% da soma de todas as quantidades das porcentagens do BPA-C e RAAS de todos
os CAPS (III, Ad II, Ad III e Infantil)
495
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Custos SRTs Sul
496
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
2.1.8. CECOS:
Segundo a Portaria MS/GM nº 3088, os CENTROS DE CONVIVÊNCIA – CECOS: são dispositivos
comunitários que compõem a rede de atenção substitutiva de Saúde Mental, que convida os usuários
dos serviços de saúde e a comunidade em geral às vivências de laços sociais, culturais e afetivos.
Tais serviços deverão:
Promover coletivamente práticas de convivência alinhadas à promoção e prevenção de saúde, capazes
de operar na construção de laços sociais e fortalecimento de vínculos nos territórios através de ações
em saúde e intersetoriais.
Oferecer oportunidades de convivência para pessoas com transtornos mentais e comunidade local;
Oferecer espaços de encontro entre crianças, jovens, adultos e idosos, com atenção especial às
populações com vulnerabilidades diversas;
Estabelecer parcerias com as secretarias da cultura, assistência social, educação, esportes e ação
voluntária para ampliar a oferta de atividades e ações intersetoriais;
Promover o cuidado em rede, propiciando trocas de habilidades, saberes e afetos através de práticas
preferencialmente coletivas;
Propiciar aumento da qualidade de vida por meio de atividades de Educação Formal e Informal,
Esportes, Cultura, Lazer e Práticas Integrativas;
Fomentar experiências de trabalho e renda na lógica da Economia Solidária;
Desenvolver atividades de educação em Saúde em parceria com o Centro de Saúde da Região;
Os serviços devem seguir as orientações do Conselho Municipal quanto a construção do Conselho
Local. Os conselhos também podem ser organizados em parceria com os Conselhos Locais dos
serviços de referências do território de abrangência como UBS ou CAPS;
Os Centros de Convivência devem funcionar das 8:00h as 17:00h de segunda a sexta-feira, podendo
ampliar seu horário e/ou dia de funcionamento caso haja necessidade da comunidade local e recurso
profissional disponível.
Deverão compor a rede de Centro de Convivência 05 serviços:
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Centro de Convivência Espaço das Vilas
Distrito Leste
Nr. CNES: 2079003
Imóvel: cedido pela COHAB
Endereço: Rua dos Guaianases, 405, Campinas - São Paulo.
Telefone: 19 - 3241-5404
E-mail: [email protected]
Capacidade de Atendimento: 120 usuários
Recursos Humanos Espaço das Vilas:
ASSISTENTE ADMINISTR
AUXIL DE LIMPEZA
GERENTE
MUSICO
PROFESSOR ED FISICA
PSICOLOGO HOSPITALAR
VIGIA
Total
1
2
1
1
1
1
1
2.699,44
2.930,25
8.422,77
3.968,53
6.746,70
5.840,93
1.498,37
8
32.106,99
Atividades Desenvolvidas
Música: Ensaio do grupo Retalho de Cetim (parceria com CAPS Esperança), grupo de música
(parceria com CAPS Esperança e Núcleo de Retaguarda); aula de violão (aulas abertas e fechadas);
participação em representações do Coletivo da Música.
Cinema: sessão semanal de filmes do Cineco, filmes para facilitar a discussão de temas pertinentes:
luta antimanicomial, conselho local de saúde, EP de enfermeiros do Distrito de Saúde Leste, evento
residencial terapêutico, dia da mulher, semana Inter-geracional;
Ateliê de Livre Expressão: pintura, argila, papel machê (papel machê parceria com Cultura);
Oficinas: culinária; fotografia;
Corpo e Saúde: Movimento Vital e Expressivo, Kung Fu, Capoeira, Futsal, Ping-pong, Badmind,
Bets, Alongamento e Caminhada, Lian Gong;
Brinquedoteca:
Projeto de Esporte: torneio de futsal e ping-pong;
Eventos/Passeios: promove interação diferenciada entre os usuários: Serviço de Saúde Dr. Candido
Ferreira (sede), Carnaval, Comemoração do Dia Internacional da Mulher, Dia da Criança, Festa
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Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Junina, festa de aniversário da unidade, eventos culturais com apresentações circenses e musicais;
Acompanhamento de estágios: recebemos estagiários da Puccamp e Unip – Campinas.
Meta: Atendimento de 80 a 120 usuários
Custos: Custeio e Recursos Humanos
Grupo
Despesa
MAO DE OBRA
PROPRIA OU
TERCEIRIZADA
MATERIAIS E
SERVICOS
(CONSOLIDADOS)
Espaço das Vilas Centro Convivencia.
Cesta basica
FGTS
Outros gastos com pessoal proprio(CUSTAS
TRAB,ETC)
Rescisões/Afastados
Seguranca do trabalho, EPIs, etc
Servicos Medicos - plantao
Servicos Medicos - supervisao
Vale-transporte
Variação Prov 13o
Variação Prov Férias
Venctos Brutos – 841
Ajuda de Custo/Bolsa Trabalho
Alimentacao terceirizada
Anuncios e divulg.institucional
Conducao/Transp/Refeic(local)-Estac.Copa
Consumo de agua
Consumo de energia eletrica
Despesas semanal-Lares Abrigados/Caps
Gás GLP (Gás Cozinha)
Generos alimenticios
Impostos, taxas e contr.diversas
Impres.,mat.escrit./informatica
Livros, jornais e revistas
Locacoes de imoveis e respec.IPTUs
M.medicos e m.enf.(Alm.Geral-Farm.)
Manut.equip.gerais:mat/serv.terceiros
Manut.imoveis:mat.e servicos
Manutenção de Imoveis: Materiais e Serviços
Mat.higiene,limpeza e utens.cozinha
499
841,65
2.132,09
-500,84
871,12
14,13
792,44
307,15
2.125,19
-762,52
28.612,22
895,35
985,66
135,68
170,31
0,00
35,19
21,59
2.566,61
248,26
77,73
346,03
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Mat.manut.equipam-p/conserto p/n/pessoal
Materiais/Atividades terapeuticas
Materiais/Servicos-NOT
Material Perman.deduzido como despesa
Outr.locac(TelInformOxigSl.aula-Caçamba)
Seguros a Pagar
Telefones/Correio/Internet
Total Resultado
18,59
70,67
536,01
82,32
535,61
41.158,25
Centro de Convivência Casa dos Sonhos
Distrito Leste
Nr. CNES: 2079003
Imóvel: Alugado
Endereço: Rua Arthur Teixeira de Camargo, nº 282, Sousas, Campinas.
Telefone: 19-32587322
E-mail: [email protected]
Capacidade de Atendimento : 120 usuários
Recursos Humanos Casa dos Sonhos:
ASSISTENTE SOCIAL
AUXIL DE LIMPEZA
GERENTE
MONITOR DE OFICINAS
Total
3.062,57
2.891,55
9.842,55
2.237,74
1
2
1
1
5
18.034,42
Atividades desenvolvidas
FUMEC: supletivo de 1ª à 4ª série para jovens e adultos, moradores de Campinas (maioria de
Sousas e Joaquim Egídio), moradores da área rural, usuários da saúde mental, moradores das
Residências Terapêuticas, onde são oferecidas seis salas de aula: sendo três no período da
manhã, uma no período da tarde e uma no período da noite.
Corpo e Saúde: dança do ventre, massagem, oficina de orientação nutricional, movimento
vital expressivo (Sistema Rio Abierto), práticas corporais em grupo, meditação, oficina de
dança “Rosas de Aço”, grupo de autoestima, palestras com temas de saúde, caminhada nas
férias.
Grupo de Subsistência: bazar, pizza, festas típicas.
Atividades de Arte: Ateliê de Livre Expressão. Laboratório de Desenho e Composição
Gráfica.
500
Serviço de Saúde “Dr. Cândido Ferreira”
Utilidade Pública Federal nº 48991/60, Estadual 561/61 e Municipal 3936/70
CNPJ 46.044.368/0001-52 – Inscrição Municipal 100.685-1
Em co-gestão com a Secretaria Municipal de Saúde desde 1990
Rua Antônio Prado, 430 – Sousas - Campinas-SP - Brasil - Cep 13.106-042
Fone/Fax: 055 - 0XX -19 - 3758 -8609 - E-mail: [email protected]
Oficinas de Socialização: Festas Típicas e Passeios, turismo, atividade de confraternização,
festival de dança, atividades intra-institucional e intersetorial, contação de historia (COMEC).
Oficinas de trabalhos manuais: oficinas de fios, oficinas de decoupage, oficinas de mosaico;
corte e costura, costura em malha, oficinas temáticas (COMEC): Tie Dye, filtro dos Sonhos,
aromatizadores de ambientes, pintura em tela, máscaras africanas.
Oficinas Culturais e de Música: coral, roda de música, elaboração de música e gravação do
CD “Liberdade de Olhares”, no Ponto de Cultura Maluco Beleza em parceria com a FUMEC
e a ONG RUMO.
Oficinas Externas na Rede Intersetorial: eventos na praça, participação em datas
comemorativas junto à comunidade, reuniões serviços da Rede intersetorial junto a famílias
vulneráveis.
Culinária: oficinas de culinárias: macarrão, cup cake (COMEC).
Acompanhamento terapêutico e visitas domiciliares:
Capoeira
Trabalho com adolescentes: reunião com beneficiários do programa Ação Jovem (em
parceria com Associação Cornélia Vlieg).
Meta: Atendimento de 80