DILMA LEVA EDUCAÇÃO A ASSENTAMENTOS E AUMENTA MERENDA ESCOLAR De acordo como a Pesquisa Nacional de Educação na Reforma Agrária, lançada no dia 17 de junho último, o governo federal levou educação a 164.894 moradores de assentamentos em todo o Brasil, através do Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária (Pronera), entre 1998 e 2011. De acordo com o Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – O Pronera contribui para melhorar as condições se a qualidade de vida dos assentados. Até 2011, o Pronera ofereceu 2.188 vagas em graduação, 1.689 em magistério nível médio, 3.090 no ensino técnico ou profissional. No entanto, para atender a toda a demanda, será necessário dobrar o orçamento do programa, atualmente de R$ 30 milhões. O Incra informa que existem 968,9 mil famílias assentadas pela reforma agrária. Para a coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e integrante da Comissão Pedagógica Nacional do Pronera, Antonia Vanderlúcia de Oliveira Simplício, “o programa é fundamental por formar vários professores para atuar nas comunidades, além de formar profissionais em outras áreas como direito, medicina veterinária, ciências sociais, várias áreas que fortalecem o sujeito que atua de forma a desenvolver a comunidade”. O Programa Nacional de Merenda Escolar (Pnae) fornece alimentação a 43 milhões de crianças e jovens em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias conveniadas com o poder público do país. Para garantir o alimento a esses estudantes, o governo federal aumentou o repasse aos estados e municípios em pouco mais de R$ 100 milhões, em comparação com o ano passado. Para 2015 foram autorizados o repasse de R$ 3,8 bilhões para custeio da merenda escolar, segundo divulgou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com isso, serão beneficiadas 156 mil escolas do país que fornecem ensino básico. O montante destinado a alimentação dos estudantes demonstra o compromisso do governo federal com o rendimento dos alunos, além de possibilitar hágitos alimentares saudáveis. Estimativas anuais do Pnae mostram que mais de 42 milhões de estudantes foram beneficiados em 2014 com o programa, que teve um crescimento contínuo de investimentos ao longo da última década. De 2009 para 2010, o Pnae engordou em mais de R$ 1 bilhão seu orçamento anual. A alimentação escolar brasileira serve de exemplo para outros países. Em maio deste ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou o relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo-2015” com elogios às políticas públicas do governo brasileiro para garantir a alimentação de crianças e jovens. Políticas essas que fizeram o Brasil ter a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, que foi de 82,1%. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta quantidade.