Relatório trienal “É hora da nossa Arquidiocese, esta vinha do Senhor, produzir frutos. Agora, a partir da Palavra, propomo-nos repensar a nossa identidade como Igreja, a nossa vivência e a nossa missão.” In Programa Pastoral 2011-2012 da Arquidiocese de Braga 2 Índice 3 Página Conteúdo 5 6 Introdução 7 Objetivos fundamentais 9 Enquadramento temático 12 Modelo Regional 13 Apresentação e objetivos 14 Modelo de organização 17 Estratégia regional 20 Índice Introdução, Objectivos fundamentais e Enquadramento temático Finalidades e objetivos por áreas e secretarias 21 Chefia Regional 29 Assistência Regional 36 Programa Educativo 44 Educação e Formação de Adultos 51 Atividades Regionais 62 Atividades Internacionais 67 Administração 72 Gestão 78 Património 152 Conclusão 4 Introdução Objetivos fundamentais Enquadramento temático 5 “(…) Região que seja Geração do 2º Centenário. E isso significa ter os nossos valores bem presentes, bem como a nossa identidade, o método escutista e o nosso percurso do primeiro centenário. Mas é mais… É ainda abrir o coração à renovação da nossa acção pedagógica, à formação dos nossos animadores e formadores. Neste mandato, queremos orientar a região de Braga por caminhos de simplicidade. Queremos um escutismo simples, descomplicado, fiel às suas origens. Por isso, queremos valorizar poucas metas, marcos fundamentais de um percurso.” Introdução O caminho de simplicidade que quisemos trilhar, na Região de Braga, no triénio 2011-2014, alimentase no lema do Jamboree Mundial de 2011. Quisemos trabalhar 4 objetivos fundamentais: • Promover a Unidade Regional • Valorizar a boa aplicação do Método • Reforçar a formação de qualidade dos nossos Dirigentes • Promover a renovação nos cargos Em termos de enquadramento temático, escolhemos as mesmas figuras que o CNE elegeu para o triénio. Acrescentámos, para cada ano, um desafio muito concreto e direto, dirigido a cada escuteiro, para que o assumisse como seu na sua vivência escutista diária no Bando, na Patrulha, na Equipa e na Tribo: • 2011-2012: com Maria, Mãe da Igreja e Mãe dos Escutas, “Faz tudo o que Ele te disser”; • 2012-2013: com Pedro, Coluna da Igreja, “Faz-te ao largo”; • 2013-2014: com João Paulo II, Peregrino da Paz, “Não tenhas medo”. A Igreja alimenta-se da Palavra foi o lema do programa pastoral da arquidiocese para 2011-2012. Programa que nos propunha 3 questões que, na busca das respostas, nos ajudaram a crescer e a alimentarmo-nos, de facto, da Palavra, Jesus Cristo: • Quem somos? • Como vivemos? • Qual é a nossa missão? Questões que, no nosso Movimento, na nossa comunidade escutista – Agrupamento inserido numa comunidade paroquial – colocámos para rever caminhos. 6 1.Promover a Unidade Regional Procurámos valorizar a unidade da Região e dos seus Núcleos, no respeito pela diferença. Tentámos criar condições para que todos os Núcleos contribuíssem, de forma efetiva, na definição do plano estratégico e anual para a Região. Relembramos S. Paulo, que nos acompanhou nos 2 mandatos regionais: “É que, como num só corpo, temos muitos membros, mas os membros não têm todos a mesma função, 5assim acontece connosco: os muitos que somos formamos um só corpo em Cristo, mas, individualmente, somos membros que pertencem uns aos outros.” Rom, 12, 4-5. Objetivos fundamentais Simplesmente Escutismo 2. Valorizar a boa aplicação do Método Os novos projetos educativos, recentemente aprovados pelo CNE, foram o caminho a seguir nas nossas prioridades. A Junta Regional de Braga manteve um objetivo muito claro: dotar os Núcleos de instrumentos e ferramentas que lhes permitisse verificar, no sentido positivo da colaboração com os Agrupamentos, a boa aplicação do Método Escutista. Sempre foi este este, na nossa visão, o primeiro objetivo dos Núcleos. As atividades escutistas organizadas pela Junta Regional de Braga foram o meio privilegiado para proporcionar boas oportunidades educativas aos nossos jovens e crianças, para que se possam desenvolver e crescer. Foram exemplo disso: • 3 Aberturas Regionais do Ano Escutista, • 3 Festivais Regionais da Canção Escutista Monsenhor Américo • 3 Festivais Regionais de Curtas-Metragens • 3 JOTA JOTIs • 3 Luz da Paz de Belém • 1 Pion:és (Empreendimento Regional) • 1 Rover Regional. 7 3. Reforçar a formação de qualidade dos nossos Dirigentes “A formação contínua é o único processo que conhecemos que permite aos nossos adultos estar preparados para prestar o melhor serviço aos jovens e às crianças. Não tenhamos ilusões em relação a isto. Uma formação que deve ser cada vez mais de qualidade. Por isso, os directores, formadores e gestores da formação devem eles próprios procurar formar-se e melhorar.”, dissemos no Plano Trienal. Procurámos promover uma formação equilibrada, balanceando componentes teóricas e práticas, sem descurar a partilha. O processo de Renovação do Sistema de Formação, mais conhecido por RSF, foi uma aposta clara que fizemos. Fomos pioneiros, em conjunto com Setúbal, no lançamento das novas soluções formativas preconizadas no RSF. Objetivos fundamentais Simplesmente Escutismo 4. Promover a renovação nos cargos Neste segundo mandato, procurámos promover, por toda a Região, o rejuvenescimento e rotação dos cargos. Quisemos incentivar a rotação nas chefias de Unidade e aos membros das equipas de animação. Nos Chefes de Agrupamento, secretários e tesoureiros. Aos que servem nas Juntas de Núcleo e nos departamentos de Núcleo. E na Junta Regional também. A este último título, referimos e louvamos, com elevado nível de gratidão, a disponibilidade manifestada pelo Hugo Cunha e pela sua nova equipa, em preparar um projeto novo para a Região de Braga. Neste Caminho, Maria, Pedro e João Paulo II, estiveram connosco. Estes companheiros de viagem foram os nossos modelos, vão caminhar ao nosso lado. 8 Com Maria, quisemos ser capazes de aprender e, de facto, dizer Sim a Deus. “Façase em mim segundo a Tua Palavra” foi o mote do ano. Quisemos dizer sim a Deus, fazendo o que Ele nos pede, junto dos nossos irmãos. Com a Nossa Senhora do Sim, pediremos a Maria, como no cântico “Cuida Maria de mim, e que eu diga Sim também”. Quisemos que Maria, Mãe da Igreja e Mãe dos Escutas, nos iluminasse e nos guiasse no caminho em direção ao Seu Filho. E que, nesse caminho, fôssemos capazes de dizer sim aos outros. Darmo-nos a eles. A Mãe de Deus e a Mãe dos Escutas foi a nossa companheira do caminho da disponibilidade interior e da vontade de ajudar, de fazer mais, de sermos mais amigos, de sermos solidários, de levarmos a mensagem de esperança e de amor a outros. De a honrarmos, fazendo o que ela nos pede: “Fazei tudo o que Ele vos disser”, adaptamos para “Faz tudo o que Ele te disser” para a linguagem ser mais direta, mais tocante, mais pessoal. É para cada um de nós. 2011-2012: Maria Faz tudo o que Ele te disser Foi no âmbito deste apelo, que promovemos os Festivais Regionais no Núcleo de Cego do Maio, celebrámos no Campo-Escola de Fraião a Luz da Paz de Belém, no ano em que o Campo-Escola fazia 50 anos, e ajudámos a Junta Central no Acanac, organizando os Oásis. Foi em 2012 que festejámos os 75 anos de ordenação presbiteral do Monsenhor Américo. 9 Com Pedro, quisemos ser capazes de vencer as nossas dúvidas e hesitações. Sermos capazes de reconhecer a Verdade, no preciso sentido da palavra: conhecer de novo. Aprender de novo quem é Jesus. Quisemos que a certeza da coluna que Pedro veio a ser para a Igreja nos inspirasse na nossa construção de comunidades. Em primeiro lugar, a comunidade do nosso lar. Os nossos pais, irmãos, avós, tios e primos. A nossa família. Em segundo lugar, a nossa comunidade paroquial, o nosso Agrupamento, o nosso grupo de jovens, da catequese. Promovemos a construção de comunidades com outros amigos e irmão de outros Agrupamentos, de outras realidades diferentes da nossa. Este sentido de comunidade procurou revestir-se da partilha, deste colocar em comum os nossos talentos em benefício de todos. Por isso, a frase “Faz-te ao largo”, 2012-2013: Pedro Faz-te ao largo foi o desafio que Jesus lançou a Pedro e aos seus amigos, foi o mesmo desafio que quisemos abraçar, como se fôssemos um deles. Quisemos sair da nossa sede e ir para o mundo, para a comunidade e sermos construtores de um amanhã melhor. Com esperança. Sem dúvidas. Foi no âmbito deste apelo que iniciámos o ano escutista, numa das maiores festas da Braga Capital da Juventude, promovemos os Festivais Regionais no Núcleo da Póvoa de Lanhoso, realizámos, no Campo-Escola de Fraião, o JOTA JOTI, bem como o lançamento do Percurso Inicial de Formação, no ano em que o Campo-Escola celebrava 50 anos, e organizámos o Pion:és. Foi em 2013 que acolhemos a festa dos 90 anos do CNE e que o Monsenhor Américo partiu para o Eterno Acampamento. 10 Com João Paulo II, quisemos aprender a seguir Cristo, a imitá-lo e a não ter medo de ser santos! Quisemos caminhar o mundo que nos rodeia, peregrinos, fazendo o bem. Deixando esperança e dando-nos todos. Abraçámos o sacrifício da dor e do sofrimento como um estímulo. Olhar para as dificuldades e encará-las como desafios para uma nova jornada, aventura no caminho em direção a Deus. Cheios de alegria e cheios de vida. Por essa razão, quisemos acolher Cristo, escancarar as portas a Ele, como dizia o Papa João Paulo II na homilia de outubro de 1978. Peregrinos no amor, queremos caminhar e ser capazes de ir em direção a Cristo. Foi neste último ano do triénio que iniciámos com a Abertura Regional do Ano Escutista em Vila Verde e fechámos em Famalicão. Também foi nestes locais e nestes dias que abrimos e fechámos o Rover Regional, que também nos levou a Roma, onde participámos, com mais de 300 Caminheiros, na festa da canonização de João XXIII e João Paulo II. 2013-2014: João Paulo II Não tenhas medo 2014 foi o ano da consolidação do Percurso Inicial de Formação e, ainda, o ano dos Festivais Regionais em Guimarães. Foi, também, o ano em que passámos o testemunho à Geração Sem Medo, o nova Junta Regional de Braga. 11 Modelo Regional 12 “Primeiro tive uma ideia, depois divisei um ideal, agora temos um movimento. Se não tivermos cuidado, acabaremos por ter uma estrutura” Baden-Powell O caminho que pretendemos traçar necessitou de um modelo de organização. Na Região de Braga há um Modelo Regional que tem vindo a ser atualizado pela prática dos anos e que tem apoiado a condução dos planos anuais e trienais. Em traços gerais, o modelo regional que preconizámos não diferiu significativamente daquele que está em uso desde o triénio anterior, e que aqui atualizamos. Esse modelo assenta em 3 partes: • Objetivos • Modelo de organização • Estratégia regional Os objetivos do modelo regional são os seguintes: • Fortalecer o espírito de unidade Regional; • Garantir uma “animação territorial” una nos propósitos ainda que distinta nos meios; • Facilitar a partilha de atividades entre os vários níveis Regionais; • Racionalizar recursos humanos, logísticos, financeiros e físicos; • Responsabilizar cada vez mais Dirigentes por cada vez menos tarefas. Apresentação e objetivos Em larga medida, os objetivos fundamentais desta equipa foram orientados ao encontro destes. Desde logo, a unidade regional, expressa no respeito pela diversidade da Região, promotora da partilha e assente na corresponsabilidade dos 9 Núcleos na animação territorial dos Agrupamentos, procurando apoiá-los na aplicação do Método Escutista. Por outro lado, uma partilha de recursos que, constantemente, apela à rotação nos cargos, para de facto se garantir que o esforço é repartido por um cada vez maior número de Dirigentes, que assim desenvolvem um cada vez menor sacrifício pessoal. 13 Uma organização baseada em equipas que se completaram e formaram, entre si, a Patrulha G2C, e com os Núcleos, a Unidade G2C. Mantivemos o conceito de os Chefes de Núcleo, por inerência dos seus cargos, serem Chefes Regionais Adjuntos para os respetivos Núcleos, podendo assumir responsabilidades regionais específicas, de acordo com a solicitação da Junta Regional e da sua disponibilidade. Patrulha G2C Chefe Regional 3 Assistentes Regionais 1 Chefe Regional Adjunto 7 Secretários Regionais Patrulha G2C Plenária Chefe Regional 3 Assistentes Regionais 10 Chefes Regionais Adjuntos 7 Secretários Regionais Modelo de organização 14 Cada uma das secretarias regionais funcionou como uma equipa, podendo ser criados departamentos. O guia da equipa era o secretário regional, que podia nomear um sub-guia. O Chefe Regional nomeou assessores para apoio nas suas responsabilidades. Cada secretaria regional organizou comités regionais, onde tiveram assento os secretários de Núcleo das respectivas áreas de responsabilidade homólogas. Modelo de organização 15 Centros escutistas A região de Braga dispõe de 2 centros para atividades escutistas – o Campo-Escola de Fraião e o Apúlia Centro Escutista. A gestão destes espaços foi da competência da Secretaria Regional para a Gestão e Património, que nomeou os seus diretores: Jaime Pereira para o Campo-Escola de Fraião e José Arteiro para o Apúlia Centro Escutista. A Secretaria Regional do Programa Educativo nomeou um responsável pela promoção do programa educativo nos 2 espaços. Formação regional Para a formação de Dirigentes, a Região dispõe de uma infra-estrutura: o Campo-Escola de Fraião. A gestão do Campo-Escola de Fraião esteve dependente da Secretaria Regional para a Gestão e Património. A formação regional é promovida pela Secretaria Regional para a Educação e Formação de Adultos, que nomeia o Director do Centro de Formação Calouste Gulbenkian. Coincidiu com o Secretário Regional para a Educação e Formação de Adultos, à imagem do que sucedeu em mandatos anteriores. Procurámos canalizar toda a formação para o Campo, rentabilizando os recursos que a Região possui e centralizando toda a informação a este nível. Modelo de organização 16 Definição da estratégia regional Entre maio e julho, procurámos realizar uma reunião Plenária da Junta Regional, com o objetivo de aprovar a proposta do tema e do lema para a Região e, ainda, para definir a proposta de estratégia e linhas de ação do ano seguinte. Estes elementos tiveram em atenção: • Plano Pastoral da Diocese • Plano do CNE a nível Nacional • Plano Trienal Regional Entre outubro e novembro, procurámos influenciar a realização de um Conselho Regional Plenário. Nele, foram apresentados, discutidos e aprovados: • Tema e lema para a Região • Estratégia para a Região • Linha de Ação Regional • Grandes atividades Regionais • Plano e Orçamento Estratégia Regional Atividades regionais anuais Tradicionalmente, no segundo domingo de outubro, promovemos a Abertura Regional do Ano Escutista, o dia da Região, onde se apresentaram o Tema e o Lema para a Região em festa com todos os Agrupamentos. No fim de semana seguinte, a Região organizou o JOTA JOTI. 17 Atividades regionais anuais (cont.) Em novembro, realizaram-se, em geral, os Conselhos de Núcleo, para apresentação e votação dos planos e orçamentos dos Núcleos. O plano regional incluiu uma página para cada Núcleo, onde se resumiram os principais aspetos contidos em cada um desses planos. Na Primavera, promovemos, no mesmo fim de semana, os Festivas Regionais (Festival Monsenhor Américo e Festival de Curtas Metragens – Escurtas). A Junta Regional adicionou, no terceiro ano, outros Festivais no mesmo fim de semana, procurando abranger um cada vez maior número de manifestações artísticas dos escuteiros. Concretamente, adicionámos um concurso de fotografia e um Festival de peças de fogo de conselho. Estratégia Regional Principais atribuições exercidas pela Junta Regional • Promoção da formação e qualificação de Dirigentes e direção do Centro de Formação Calouste Gulbenkian; • Informação da Região sobre atividades, efemérides, eleições e outros assuntos relevantes; • Relações públicas, especialmente ao nível distrital ou diocesano e junto da comunicação social de âmbito regional; • Promoção da participação de contingentes regionais em atividades nacionais e internacionais; • Relacionamento da Região com os órgãos Nacionais da Associação; • Direção do Apúlia Centro Escutista e do Campo-Escola de Fraião; • Dinamização de grandes atividades (ARAE, Festivais, JOTA JOTI, Pion:és e Rover Regional). 18 Principais atribuições das Juntas de Núcleo • Elaboração e concretização de um programa anual; • Promoção da formação contínua de Dirigentes; • Produção de materiais de apoio às atividades das Unidades; • Visitas aos Agrupamentos; • Formação de novos Agrupamentos; • Relações públicas junto das entidades da área geográfica de influência; • Realização da operação Censo; • Realização das atividades regulamentarmente exigidas; • Promoção das metodologias educativas, Sistema de Progresso e vida de campo nas Unidades. Estratégia Regional 19 Finalidades e objetivos por áreas e secretarias 20 Os objetivos essenciais que nortearam a nossa ação foram: • Promover a unidade da Região • Melhorar a coesão e espírito de equipa na Patrulha G2C e na Patrulha G2C plenária • Continuar a colaborar com a Junta Central nos projetos do CNE • Intensificar a colaboração com as Regiões vizinhas em projetos específicos • Promover o desenvolvimento da Região • Consolidar a estratégia de comunicação regional Comentamos, a seguir, de forma resumida, cada uma destas finalidades. Promover a unidade da Região Trabalhámos para reforçar a participação da Região na estratégia regional, procurando envolver as Juntas de Núcleo nas decisões e na definição do nosso plano. Reunimos, ao longo dos 3 anos, de acordo com a previsão e procurando garantir que cada reunião fosse espaço de discussão fraterna, de partilha de opiniões – muitas vezes discordantes – sobre o futuro da Região. 1. Chefia Regional Não foi possível, como pretendíamos, consolidar, no nosso portal, um espaço para divulgar as agendas das nossas reuniões e obter sugestões dos escuteiros da Região. Mantivemos a aposta na descentralização das atividades regionais e da nossa presença nas atividades promovidas na Região, pelos Núcleos e Agrupamentos, quando convidados. Organizámos atividades nos Núcleos de Vila Verde, Famalicão, Póvoa de Lanhoso, Cego do Maio, Guimarães e Braga. Estivemos em dezenas de atividades de Agrupamento e de Núcleo, tendo percorrido, ao longo dos 3 anos, mais de 15 mil quilómetros por toda a Região. 21 Criar condições para a coesão e espírito de equipa na Patrulha G2C e na Patrulha G2C plenária Enquanto primeiro responsável pelo funcionamento das 2 equipas, esforcei-me por criar um ambiente propício à entreajuda, partilha e colaboração, como uma verdadeira patrulha. Incentivámos a participação de um número cada vez maior de membros das equipas na preparação e na realização das atividades que estejam na alçada de outras equipas. Colaborar com a Junta Central nos projetos do CNE Apoiámos a execução da estratégia do CNE com uma presença forte dos diversos intervenientes das equipas regionais em projetos nacionais, como são exemplo o RSF e a organização dos Oásis no Acanac. Colaborar com as Regiões vizinhas em projetos específicos Colaborámos com a Região de Setúbal (embora não vizinha) no RSF. Acolhemos os secretários regionais da Formação do Porto e de Aveiro no nosso primeiro Encontro Inicial, enquanto observadores. Organizámos, em conjunto com a Junta Regional do Porto, formação de nível 2 em conjunto. 1. Chefia Regional Promover o desenvolvimento da Região A intervenção da Junta Regional em conflitos nos Agrupamentos foi sempre discreta e bastante esporádica. Organizámos, em conjunto, uma atividade inserida no Rover Regional, a nossa participação na canonização de João Paulo II. A nossa presença nas aberturas de novos Agrupamentos testemunhou a nossa comunhão e alegria com os escuteiros dessas comunidades. 22 Promover o desenvolvimento da Região (cont.) Em termos de análise do efetivo da Região, promovemos um estudo aprofundado da evolução dos censos e cruzámos dados com o Censo 2011 de Portugal. Verificámos uma certa estagnação (ligeiro retrocesso) do efetivo regional, que se manifesta numa espécie de secularização do movimento, quando observamos o crescimento do número de adultos e a inversa redução de Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros. A verdade é que, até determinada altura, o foco da nossa preocupação esteve sempre mais inclinado para a qualidade do escutismo – a aplicação do Método e a formação dos Dirigentes – em detrimento do número de escuteiros. Já no segundo ano de mandato, iniciámos a discussão das conclusões desta reflexão, entretanto submetidas ao Congresso do CNE, com os Chefes de Núcleo, para, em conjunto, procurarmos refletir e dar resposta aos desafios colocados pela evolução observada. Os relatórios 2013 e 2014 da Junta Regional de Braga dão conta em detalhe desta análise. Efetivo nos Agrupamentos Evolução do número de Agrupamentos 15.241 1. Chefia Regional 2.010 14.846 14.863 14.849 14.848 2.011 2.012 2.013 2.014 4 5 247 2.010 1 2.011 2.012 1 2.013 248 2.014 23 Promover a comunicação regional Revimos a estratégia de comunicação, incluindo a comunicação interna e externa. Ao nível da comunicação interna, produzimos, mensalmente, o InterAção, que era uma newsletter de divulgação, entre as diversas secretarias regionais, das ações em curso de cada Secretário Regional. Divulgámos atividades e iniciativas locais, de Núcleo, internas e externas, através do site da Junta Regional e, ainda, na Patrulha Virtual. A Patrulha Virtual é gerida pela equipa de Comunicação. Ao longo do triénio, emitimos quase 500 comunicações via Patrulha Virtual, o que mostra bem a atividade que a Região divulga (quer Agrupamentos, Juntas de Núcleo ou a Junta Regional). Editámos o Simplesmente Escutismo, nas 7 edições previstas. A Direção do jornal foi coordenada pela Vera Ribeiro, que lidera a equipa Regional de Comunicação. Cada um dos jornais foi dando conta das atividades regionais e incluiu um poster na contracapa. 1. Chefia Regional 24 Não é possível concluir este texto sem agradecer. Em primeiro lugar, às nossas famílias. Em segundo lugar, endereço um forte abraço de gratidão ao Sr D. Jorge Ortiga, ao Pe. João Paulo, ao Pe. Henrique e ao Pe. Samuel, ao Mário, ao Bernardino, á Célia, à Clarisse, ao Arteiro, ao Mandim, ao Hugo e à Anaxandra. Foi um enorme privilégio trabalhar e aprender convosco! Em terceiro lugar, agradeço ao Luís Gonzaga, ao João Araújo, ao José Maria, ao Adriano, ao Miguel Salgado, ao Rui, ao Zé Fernando, ao Valdemar, ao Braga e ao José Silva. O debate de ideias e o apoio na organização da Região enriqueceram-me. À Vera, pela paciência em resolver as nossas incorreções de última hora. A todos os membros das equipas regionais e de Núcleo, aos membros da Mesa do Conselho Regional e da Comissão Eleitoral Regional. A todos os Agrupamentos que me convidaram e receberam tão calorosamente. A tantos Lobitos, Exploradores, Pioneiros, Caminheiros e Dirigentes, incluindo Assistentes, que me foram marcando e dando alento a uma caminhada em que nunca vamos sozinhos, mas às vezes estamos sós. Na minha memória ficará para sempre aquele acampamento do Verão de 2010, em Rates, (sei que é do outro mandato); a procissão de entrada das secções na Eucaristia. Nunca mais vou esquecer a última noite que passei em cima do palco na véspera da ARAE de Famalicão com meia dúzia de amigos – adormeci Chefe Regional e acordei Instrutor. Nem as milhares de horas a discutir argumentos até à exaustão com o Mário (sempre), o Joaquim (bastante) e o Hugo (mais no fim). 1. Chefia Regional Nunca vos esquecerei. Uma vez, disse que, para mim, o Escutismo é um acaso feliz. Acaso, porque nunca escolhemos ser escuteiros com a consciência do que essa escolha vai fazer por nós. Feliz, porque acredito que é o Espírito Santo que ilumina quem nos conduz a este trilho rumo à felicidade, fazendo os outros felizes! MUITO OBRIGADO! 25 1. Chefia Regional Plano Finalidade, Objetivo ou ação 1.1. Promover a unidade da Região no respeito pela sua diversidade 1.1.1. • Promover o reforço da participação dos Núcleos e dos Agrupamentos na definição e acompanhamento do plano anual regional: Grau de realização 1.1.1.1. – Realizar um encontro anual com as equipas de Núcleo, entre maio e julho, para enriquecer o plano e a estratégia da Região; Realizado 1.1.1.2. Realizar reuniões plenárias bimestrais entre a Equipa Regional e os Chefes de Núcleo, para acompanhar o andamento das iniciativas Regionais e de Núcleo; Realizado 1.1.1.3. Animar um blog para recolha de contributos e sugestões dos Agrupamentos, chefes ou jovens, para o Plano Anual Regional. Não atualizado 1.1.2. • Promover a descentralização da realização de atividades regionais pelos Núcleos e Agrupamentos. 1.1.3. • Assegurar a presença da Equipa Regional junto dos Agrupamentos e dos Núcleos, de forma a aumentar o espírito de pertença e de unidade regional: Realizado 1.1.3.1. Assegurar uma representação da Equipa Regional em todas as atividades de referência dos Núcleos, caso seja convidada; Realizado 1.1.3.2. Assegurar uma representação da Equipa Regional nas atividades dos Agrupamentos ou das suas unidades, sempre que convidada a fazer-se representar. Realizado 1.1.4. • Dinamizar ações solidárias nas atividades regionais como instrumento de promoção da unidade da Região. Realizado 26 1. Chefia Regional Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 1.2. Promover a entreajuda e a colaboração da Região com a estrutura nacional e com as restantes Regiões 1.2.1. • Participar, ativamente e de forma construtiva, nas diversas reuniões e encontros promovidos pela Junta Central e seus departamentos; Realizado 1.2.2. • Convidar as Juntas de Núcleo a fazerem-se representar, quando possível, em encontros com a Junta Central para os quais a Junta Regional esteja convocada; Realizado 1.2.3. • Colaborar ativamente, com a Junta Central ou com os seus departamentos, em iniciativas para as quais nos seja solicitado apoio ou para os quais identifiquemos um interesse estratégico particular; Realizado 1.2.4. • Promover o diálogo e a colaboração com outras Regiões, através de reuniões de trabalho, focando, por exemplo: 1.2.4.2. Convite à participação de equipas, patrulhas e bandos de outras Regiões em atividades da Região de Braga; Realizado 1.2.4.3. Análise da possibilidade e oportunidade na partilha de recursos formativos (formadores, cursos e espaços); Realizado 1.2.4.4. Análise da possibilidade e oportunidade na organização de contingentes mistos a participar em atividades internacionais ou projetos locais conjuntos (caso seja oportuno). Não foi aplicável 27 1. Chefia Regional Plano Finalidade, objetivo ou ação 1.3. Promover o desenvolvimento da Região e da Geração 2C 1.3.1. • Analisar estrategicamente, em conjunto com os Núcleos e os Agrupamentos, o fortalecimento do Movimento na Região, equacionando: Grau de realização 1.3.1.1. Modelos organizacionais existentes e modelos alternativos; Realizado 1.3.1.2. Possibilidade de abertura de novos Agrupamentos; Realizado 1.3.1.3. Medidas para evitar a eventual necessidade de suspender Agrupamentos. Realizado 28 A Arquidiocese de Braga pensou a ação pastoral num quinquénio dedicado à Fé. A Palavra de Deus — tema central do anterior Plano Pastoral (2011-2012) — convidou (a nossa Arquidiocese) a constituirmos um povo que produza os seus frutos. Nós, cristãos que estamos em Braga, também precisámos de manter vivo «o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos» (Bento XVI, Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio «A Porta da Fé» com a qual se proclama o Ano da Fé, 3). Nesta perspetiva, seguindo a proposta da Igreja Universal, estabelecemos um Plano Pastoral alicerçado no tema da fé: (re)descobrir a fé professada, celebrada, vivida, anunciada e contemplada. Cada um destes conteúdos deu o mote para os diversos anos pastorais deste Plano: • 2012/13 - fé professada • 2013/14 - fé celebrada • 2014/15 - fé vivida • 2015/16 - fé anunciada • 2016/17 - fé contemplada em Maria «Será uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 4). 2. Assistência Regional Na elaboração deste Plano Pastoral, procurámos ter presente a reflexão papal para o Ano da Fé (2011): «crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 3). Procurámos, ainda, manter uma relação clara com a temática do ano pastoral 2011-2012: «Um povo que produza os seus frutos» (Mateus 21,43). 29 Por isso, em cada ano do próximo quinquénio, fomos interpelados sobre os frutos a produzir. Esta proposta foi consequência da reflexão realizada nos vários Conselhos Arquidiocesanos. E pretendeu delinear um caminho de comunhão para a Igreja que está em Braga, durante cinco anos (2012-2017). 2011-2012: Um povo que produza os seus frutos. A Figura/modelo de vida: a Virgem Maria, Nossa Senhora, mãe dos Escutas. Celebrámos o «Ano da Fé», promulgado pelo Papa Bento XVI, e assistimos à eleição do Papa Francisco. 2012-2013: Primeiro fruto esperado - Fé Professada. A Figura/modelo de vida: S. Pedro, apóstolo. O testemunho de fé da sua vida, o chefe da Igreja, os valores que nortearam a sua vida, apesar da distância no tempo, foram estruturantes na personalidade dos jovens escuteiros. Assim, foi um ano entusiasmente, sobretudo, para as Comunidades (3ª Secção), com a realização do Pion:És. 2. Assistência Regional 2013-2014: segundo fruto esperado - Fé Celebrada. A Figura/modelo de vida: S. João Paulo II, Papa. O “papa dos Jovens”, S. João Paulo II foi canonizado na praça de S. Pedro, no domingo da Divina Misericórdia. Grande número de Caminheiros e Dirigentes participaram na sua canonização, em Roma, celebrada pelo Papa Francisco. Um ano de acompanhamento do «Rover’b», caminheirismo. 30 Neste Triénio, a Assistência Regional pretendeu trilhar os seguintes objetivos: Objetivo Geral: Redescobrir a identidade cristã e o dom da fé, para uma «autêntica e renovada conversão ao Senhor» Jesus Cristo. A motivação fundamental deste objetivo foi esta: «Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida» (Bento XVI, «A Porta da Fé», 3). Objetivos 1. Celebrámos o Ano da Fé de forma digna e fecunda (2011-2012); 2. Intensificámos a reflexão sobre a fé Professada (2013) e Celebrada (2014); 3. Confessámos a fé em Cristo Ressuscitado; 4. Aprofundámos os conteúdos do «Credo e da Fé, nas dimensões da Fé Professada e Fé Celebrada». 2. Assistência Regional Objetivos específicos 1. Desenvolvemos cursos de formação para os Assistentes dos Núcleos, respondendo às necessidades atuais de formação (novo método); 2. Apoiámos, a nível Regional, as atividades dos Pioneiros (PION:ÉS) e dos Caminheiros (Rover ‘b); 3. Apoiámos a Formação (Assistência) no Campo-Escola de Fraião (50 Anos); Em termos de avaliação deste ponto, referimos o seguinte: • Foi muito importante a colaboração, em alguns momentos importantes de alguns cursos, a nível da pedagogia da fé. • Foi pena não ter havido, nestes três anos, um curso de animação e pedagogia da fé. 31 Objetivos específicos (cont.) • Sempre estive presente, quando solicitado, ao longo destes três anos, nos vários cursos, e a dinâmica implementada, terem eucaristia, na primeira sessão, na comunidade paroquial de Fraião, na segunda sessão, a celebração da palavra, e na terceira sessão, eucaristia no campo-escola, foi, a meu ver, muito positiva e bem acolhida e compreendida por todos os formandos. • Tenho pena de não acompanhar mais tempo e nas atividades finais todos os cursos, porque o meu tempo é limitado por causa da vida pastoral e comunitária. • Deveria haver um Assistente Regional com mais disponibilidade, para poder dar resposta a todos os acontecimentos, atividades, cursos, reuniões, etc… para que haja um maior acompanhamento e um trabalho mais de raíz e estruturado, necessários para uma escola de jovens e de formação de educadores/Dirigentes, tão importante como esta. Apontamento final e pessoal Ao longo destes anos, como Assistente Regional Adjunto para a formação, foi gratificante, motivador, e tenho aprendido muito com os formandos, bem como tenho visto o à vontade que os formandos começam a ter em seguir um plano educacional de fé, quer na vida pessoal, quer no âmbito da elaboração de atividades, colocando a pedagogia da fé partilhada em ação nos seus Agrupamentos. 4. Divulgámos a Palavra de Deus. No âmbito do envolvimento da Assistência na formação regional, enviámos esforços para que os diversos cursos tivessem pequenos momentos de contacto efetivo com a Bíblia, vendo nela uma fonte inesgotável de conteúdos, tanto na elaboração de imaginários como na fundamentação e vivência da fé. 2. Assistência Regional 32 Objetivos específicos (cont.) 5. Da mesma forma, apoiámos as diferentes Secretarias Regionais na definição de temas e de imaginários, tendo por pano de fundo a Palavra e as figuras que nos acompanharam este ano. O objetivo da Assistência Regional foi participar, ativamente, no desenvolvimento das temáticas e imaginários, ajudando a enriquecer os projetos e trazendo uma componente claramente orientada para os valores, a Palavra e os temas gerais a trabalhar durante o ano. Por outro lado, colaborámos com a animação de momentos litúrgicos que estiveram inseridos na atividade. 6. Participámos nas atividades regionais (ARAE, Festival Monsenhor Américo e Escurtas, JOTA/JOTI, Luz da Paz de Belém). 7. Dada a sua missão, o Escutismo foi parceiro natural da Pastoral dos Jovens da nossa Arquidiocese de Braga. Por isso, participámos nas suas atividades, das quais destacámos os Dias Arquidiocesanos da Juventude, em Vizela (2013) e em Cabeceiras de Basto (2014). 2. Assistência Regional 33 2. Assistência Regional Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 2.1. 2.1. 2.1.1. Divulgar a Palavra de Deus, no uso da Bíblia Realizado 2.1.2. • Realização de uma manhã de reflexão para Chefes de Agrupamento da Região. 2.2. Apoiar e enriquecer as atividades regionais 2.2.1. • Acompanhar e intervir nas grandes atividades regionais: – Abertura Regional do Ano Escutista; – Luz da Paz de Belém; – Pion:És; – Festival Monsenhor Américo, Escurtas; – Comemorações dos 50 anos do Campo-Escola de Fraião; – e JOTA/JOTI para que se revistam dos objetivos que a Região e a Diocese propõem para o ano. Realizado 2.2.2. • Apoiar as diferentes Secretarias Regionais na definição de temas e de imaginários, tendo por pano de fundo a Palavra e as figuras que nos acompanharão este ano. Realizado Apoiar e participar ativamente na formação de Dirigentes. • Participar nos cursos de formação promovidos pela Região, ajudando a uma maior e melhor vivência da fé nos mesmos; Não realizado 34 2. Assistência Regional Plano Finalidade, objetivo ou ação 2.3. Fomentar uma maior presença e participação do CNE na ação da Pastoral diocesana de Jovens. 2.3.1 Promover a participação dos escuteiros no Dia Diocesano da Juventude. 2.5. Promover um cada vez maior desenvolvimento e enriquecimento dos Assistentes na Região. 2.5.1. Realizar um encontro de Assistentes de Núcleo; Realizado 2.5.2. Realizar um encontro anual de Assistentes. Realizado (3 encontros) Participar em convites de Núcleos e de Agrupamentos. Realizado - Grau de realização Realizado 35 Na perspetiva Regional, os 4 pilares definidos para a ação desta secretaria foram: o Método Escutista, a Partilha Regional, a Representação e as Oportunidades Educativas. Método Escutista Procurámos fazer do CRePE o motor para o sucesso da implementação do Programa Educativo Renovado nos 9 Núcleos da Região e a ERPE esteve reunida, a maioria das terças-feiras. No último ano do triénio, optámos por não continuar com a dinâmica do CRePE, dada a pouca aderência dos pedagógicos dos Núcleos às reuniões periódicas. Procurámos: • Diagnosticar, avaliar e promover a aplicação do Método Escutista na Região de Braga. Do diagnóstico efetuado, decidimos, ouvidos os Núcleos, lançar atividades regionais dedicadas aos Pioneiros e Caminheiros, que procurassem celebrar, de forma espetacular, os seus Patrono. Recolhemos exemplos de oportunidades educativas para trabalhar as diferentes áreas de desenvolvimento e os objetivos educativos das secções e a forma de os aproveitar para os centros escutistas. Trabalhámos a vivência do método através de métodos alternativos que se adaptem à geração de escuteiros que temos e que procuram, cada vez mais, atividades diferentes, e que não consomem tudo o que lhe damos. Daí, termos notado que algumas atividades propostas tiveram muito sucesso e outras menos. 3. Programa Educativo • Proporcionar aos Núcleos um conjunto de estratégias e instrumentos que os apoiem na validação da aplicação do método nos Agrupamentos. Realizámos uma atividade típica para Pioneiros e Caminheiros da Região de Braga, onde pudemos, in loco, validar a implementação através da partilha e da dinâmica das várias Comunidades de Pioneiros e Clãs de Caminheiros. 36 Partilha regional • Continuar a apostar no Comité Regional do Programa Educativo como espaço de partilha entre os Núcleos. Procurámos reunir bimestralmente o CRePE e incluir em cada um: • um período de partilha, entre os Núcleos, de experiências e melhores práticas ao nível pedagógico, e atividades e encontros locais de unidades; • um momento para cada Núcleo divulgar as suas atividades de referência; • um momento para cada Núcleo apresentar os problemas ou preocupações detetados na aplicação do método e, em CRePE, definir estratégias para a resolução. Os objetivos foram atingidos, com excepção do facto de não ter sido possível reunir com a periodicidade desejada e no último ano optarmos por cessar o CRePE. • Promover a partilha de melhores práticas educativas na Região de Braga. Foram geradas e recolhidas várias boas práticas, através das atividades PION:ÉS e ROVER b’14, que estão disponíveis nas plataformas da atividade e serão distribuídas via partilha do relatórios alargados destas atividades regionais. Não realizámos os Encontros de Núcleo de partilha sobre temas do Novo Programa Educativo. 3. Programa Educativo 37 Representação • Participar ativamente nos Comités ou Encontros Nacionais promovidos pela Equipa Pedagógica Nacional. Recolhemos ideias e sugestões para os Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica. Inserimos os anseios e ideias da Região e dos Núcleos, acordados em CRePE, na discussão e debate nacional. Por outro lado, utilizámos o Comité Nacional Pedagógico para partilhar experiências com outras Regiões e para divulgar, a nível Nacional, as atividades de referência dos Núcleos e da Região. Nem sempre foi possível incluir, na agenda do CRePE, imediatamente após os Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica, um momento de relato e avaliação desse encontro, com o respetivo envio do mesmo para a equipa nacional, dadas as dificuldades que sentimos em levar por diante todas as reuniões previstas e garantir que estas caíssem sempre em tempo útil, antes ou após os referidos comités nacionais. Não foi possível participar nos Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica com, pelo menos, 6 Núcleos diferentes. 3. Programa Educativo 38 Oportunidades Educativas • Apoiar a Secretaria Regional para as atividades Regionais (SRAR) Incluímos, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da SRAR, tais como: ARAE, FMA e ESCURTAS, sempre que solicitado pela SRAR e o Secretário Regional participou na coordenação de momentos e atividades do PION:És e ROVER b’14. • Apoiar a participação da Região em atividades de referência nacionais Divulgámos e promovemos, junto dos Núcleos, a participação da Região em várias atividades a nível nacional. • Apoiar a Secretaria Regional para as atividades Internacionais (SRAI) Incluímos, na agenda do CRePE, um momento opcional para os temas da SRAI, sempre que solicitado e o Secretário Regional participou na coordenação de momentos e atividades do PION:És e ROVER b’14. • Ter uma oferta pedagógica de qualidade nos Centros de atividade Escutista da Região Iniciámos, mas não concluímos, a oferta pedagógica dos Centros de Atividade Escutista, geridos pela Junta Regional. Existe uma plataforma de entendimento da direção do Apúlia Centro Escutista, estando em conclusão o trabalho, em conjunto com a direção do Campo-Escola de Fraião. 3. Programa Educativo As atividades regionais para Pioneiros e para Caminheiros incluiram dinâmicas que geraram oportunidades educativas para os centros. 39 CONCLUSÃO Fazer escutismo é garantir que facilitamos atividades (oferta educativa / jogo escutista) que os nossos escuteiros podem querer ou não, conforme sintam que essa atividade lhes vai proporcionar momentos em que se sintam bem e onde, claramente, aprendam algo que lhes faça falta e que não conseguem ter em casa, na escola , no trabalho, etc. Estas atividades não se conseguem proporcionar se não tivermos adultos preparados e que tenham estabilidade, experiência e sensibilidade para facilitar que o jogo escutista seja, efetivamente, pensado com foco no que o jovem precisa e quer, e não no que o Dirigente adulto quer fazer porque ainda não fez. O que os jovens levam para a sociedade é esta experiência conseguida através destas atividades que os fazem sentir bem e onde sentem que aprendem a pôr em prática, nas seis áreas da suas vidas não FACEIS, os valores que Jesus e o nosso fundador nos deixaram na lei do escuta. A conclusão deste triénio de ação é simples e em forma de duas mensagens. Escuteiro: Não tenhas medo de dizer ao “chefe” o que queres fazer e aprender. Se não, as atividades serão o que outros quiseram e não o que tu queres. Chefe: 3. Programa Educativo Não tenhas medo de pedir ajuda se não estiveres a conseguir usar o método escutista na sua plenitude. Pois, se não o usares, não estarás a cumprir a tua missão de fazer escutismo. Por fim, obrigado a todos os que contribuíram para os trabalhos desta secretaria e que não tiveram medo de assumir a mudança necessária, mesmo significando não cumprir à risca o plano para alcançar resultados ainda maiores e mais benéficos para quem tem de se sentir bem e aprender: os nossos escuteiros. 40 3. Programa Educativo Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização Método Escutista 3.1. Diagnosticar, avaliar e promover a aplicação do Método Escutista na Região de Braga. 3.1.1. • Formar uma equipa para gerir o plano da Secretaria Regional para o Programa Educativo; Realizado 3.1.2. • Efetuar um diagnóstico das principais dificuldades / lacunas / necessidades na aplicação do Método Escutista, segundo as Novas Propostas Educativas ao nível local – Censos Pedagógicos com base numa matriz nacional – através de reuniões parcelares junto das Equipas Pedagógicas de cada Núcleo sobre a aplicação do método escutista; Não realizado 3.1.3. • Gerar, com base no diagnóstico, no SIIE, na base de dados de formação e outras fontes de informação, um conjunto de indicadores, a definir em CRePE, que sejam úteis para os Núcleos na definição de estratégias para a melhor aplicação do método; Realizado 3.2. Proporcionar, aos Núcleos, um conjunto de estratégias e instrumentos que os apoiem na validação da aplicação do método nos Agrupamentos. 3.2.1. • Definir, com os Núcleos, o processo de validação da aplicação do método escutista nos Agrupamentos; Realizado parcialmente 3.2.2. • Realizar uma atividade típica para Pioneiros e outra para Caminheiros da Região de Braga. Realizado 41 3. Programa Educativo Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização Partilha regional 3.3. Continuar a apostar no Comité Regional do Programa Educativo como espaço de partilha entre os Núcleos. 3.3.1. • Reunir bimestralmente o Comité Regional do Programa Educativo; Realizado parcialmente 3.3.2. • Incluir, em cada CRePE, um período de partilha entre os Núcleos, de experiências e melhores práticas ao nível pedagógico e de atividades e encontros locais de unidades; Realizado parcialmente 3.3.3. • Incluir, em cada CRePE, um momento para cada Núcleo divulgar as sua atividades de referência; Realizado parcialmente 3.3.4. • Incluir, em cada CRePE, um momento para cada Núcleo apresentar os problemas ou preocupações detetados na aplicação do método e, em CRePE, definir estratégias para a resolução. Realizado parcialmente 3.4. Promover a partilha de melhores práticas educativas na Região de Braga 3.4.1. • Dinamizar, com os Núcleos, uma iniciativa que vise gerar e distribuir recursos e ferramentas pedagógicas pelos Agrupamentos; Realizado parcialmente 3.4.2. • Promover, junto dos Núcleos, através do CRePE, a realização de Encontros de Núcleo de partilha sobre temas específicos do Novo Programa Educativo e criar uma agenda das ações planeadas. Não realizado 42 3. Programa Educativo Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização Representação 3.5. • Participar, ativamente, nos Comités ou Encontros Nacionais promovidos pela Equipa Pedagógica Nacional. 3.5.1 • Recolher ideias e sugestões para os Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica nos CRePE que os anteciparão; Realizado parcialmente 3.5.2. • Incluir, na agenda do CRePE, imediatamente após os Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica, um momento de relato e avaliação desse encontro com o respetivo envio da mesma para a equipa nacional; Não realizado 3.5.3. • Participar nos Comités ou Encontros Nacionais da Pedagógica com, pelo menos, 6 Núcleos diferentes; Realizado, mas com menos participantes 3.5.4. • Inserir os anseios e ideias da Região e dos Núcleos acordados em CRePE na discussão e debate Nacional; Realizado 3.5.5. • Utilizar o Comité Nacional Pedagógico para partilhar experiências ao nível pedagógico com outras Regiões; Realizado 3.5.6. • Utilizar o Comité Nacional Pedagógico para divulgar, a nível Nacional, as atividades de referência dos Núcleos e da Região. Realizado 43 Cursos oferecidos na Região 31.dez.2011 Triénio 2012-2014 31.dez.2014 Em curso Em espera Inscrições Qualificações Em curso Em espera 0 30 36 66 0 0 169 106 151 426 0 0 0 16 42 14 20 24 0 16 15 0 31 0 24 11 43 29 49 0 22 5 20 40 0 7 19 18 33 1 69 0 0 20 22 0 42 0 0 0 303 183 0 120 0 0 143 103 0 40 234 192 772 796 211 191 CI CIP CAP1 CAP2 CAP3 CAP4 CAL GAF EI IPE Total Ao longo do mandato, ficámos a 4 formandos de atingir as 800 qualificações (já incluindo o EI e o IPE). Conseguimos fechar quase todas as situações pendentes do passado, com que inicíamos o mandato. Do mapa em anexo, ressaltamos o seguinte: 4. Educação e Formação de Adultos • Elevadíssimo número de formandos no ciclo 1 (CI e CIP e, mais recentemente, no Percurso Inicial de Formação); • Reduzidíssimo número de formando em cursos de nível 2 (CAP e CAL), quando enquadrado no número de formandos em ciclo 1 e também no número global de Dirigentes na Região. 2 faces da mesma moeda, que nos predispôs à análise que descrevemos nas páginas seguintes. 44 Tornar a formação uma necessidade, apetecível e gratificante A predisposição dos Dirigentes e candidatos a Dirigente para a formação da associação é um fator central para o sucesso da mesma. Só com formandos motivados se obtém os melhores resultados. Com esta ideia, tentámos, desde o início do mandato, mudar a imagem negativa que existia em vários Agrupamentos sobre a formação, procurando perceber quais são as objeções que os formandos mais invocavam para, de seguida, tentarmos resolvê-las ou minimizá-las. Algumas ações foram concretizadas e outras ficaram apenas no papel… Isto deveu-se a que, no final no primeiro ano de mandato, percebermos que as nossas energias não deveriam continuar naquele sistema formativo, mas sim na preparação da reforma do mesmo. Sabíamos, à partida para o RSF, que as pessoas não gostam da mudança, a que juntávamos um sistema formativo que seria mais complexo. Mais uma vez, a preocupação era garantir que todos os Dirigentes percebessem que este tema não é da Região, não é dos Núcleos, não é da Junta Central nem dos formadores, a formação é de todos nós. No mandato, a prioridade foi informar, envolver e, sem esconder as dificuldades e os problemas, ter uma abordagem positiva e centrada naquilo que é o objetivo final, ou seja, nós, adultos desta associação, vamos ter melhores resultados com este sistema de formação. Os Núcleos foram os nossos olhos no terreno, que nos permitiram sentir as realidades, foram os nossos ouvidos, que muitas vezes ouviram o que as pessoas mais ou menos satisfeitas iam dizendo, e foram as nossa voz, transmitindo a mensagem. 4. Educação e Formação de Adultos Simplificar, tornar mais eficaz e eficiente a formação regional Quando nós compreendemos e conhecemos, perfeitamente, o sistema de formação e nos preparávamos para o melhorar em vários aspetos, o sistema mudou… Esta foi a nossa realidade neste mandato. Ainda assim, não deixámos de realizar várias ações e de cumprir vários objetivos, já que há questões que têm que funcionar melhor, independentemente de qual o sistema de formação. Uma das principais preocupações foi a comunicação “formação – formandos” e a gestão administrativa que necessitava de ser muito melhorada. A nossa intenção era fazer uso das tecnologias para o conseguir. Este ponto é uma das lições que levamos neste mandato: “de nada serve teres uma boa ideia se não as souberes transmitir”. Fomos incapazes de fazer esta melhoria ao nível que desejámos. As melhorias irão ser feitas. Em 2016, ou nos anos seguintes, serão implementadas ferramentas que ajudarão muito a formação do CNE. Porque é que os recursos vão ser gastos só aí e não foram em 2012 ou 2013? Porque não fomos capazes de fazer o necessário para isso acontecer. Concluímos o mandato com muitos “gigas” de informação para partilhar com os diretores e formadores. Realizámos dois encontros anuais da comunidade formativa (Tronquinhos). 4. Educação e Reforçar o papel da comunidade na formação Este ponto não teve nenhum avanço significativo durante este mandato. Formação de Adultos 4. Educação e Formação de Adultos Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 4.1. Tornar a formação uma necessidade, apetecível e gratificante. 4.1.1. • Promover a imagem (real) da formação de adultos na Região, publicando mensalmente as qualificações, as notícias e as boas práticas nos meios de comunicação da Junta Regional e dos Núcleos; Não realizado 4.1.2. • Em conjunto com os Núcleos, fazer um levantamento de “objeções” que os nossos formandos mais invocam para a não participação nas oportunidades formativas que lhes são disponibilizadas; Realizado 4.1.3. • Em conjunto com os Núcleos, desenvolver estratégias que visem resolver as questões apontadas no objetivo anterior; Realizado 4.1.4. • Em conjunto com os Núcleos, criar uma estratégia proativa para fazer sentir, aos titulares dos diversos cargos, a necessidade de ter formação adequada às funções que lhe são confiadas; Realizado 4.1.5. • Continuar a fazer do Comité Regional para a Educação e Formação de Adultos um espaço onde os 9 Núcleos e a Região discutem construtivamente a formação regional; Realizado parcialmente 4.1.6. • Apoiar os Núcleos na realização de oficinas de formação que visem colmatar necessidades formativas dos seus Agrupamentos, com momentos preferencialmente práticos (elaboração dos conteúdos e negociação da realização das mesmas); Não realizado 4.1.7. • Criação de arquivo digital para partilhar com formandos. Realizado 47 4. Educação e Formação de Adultos Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 4.2. Simplificar, tornar mais eficaz e eficiente a formação regional. 4.2.1. • Criar um Sistema de Informação para a formação regional que: - Dote a Região de uma base de dados da formação regional; - Permita obter informação atualizada disponível para formandos e formadores, Região, Núcleos e Junta Central; - Facilite e agilize todos os processos burocráticos da formação; - Seja uma ferramenta de uniformização de processos e procedimentos. 4.2.2. • Analisar o processo de inscrição de formandos nos cursos, tendo como intenção simplificar, administrativa e financeiramente, as práticas atuais; 4.2.3. • Implementar a bibliografia e material de curso e estudar soluções para que os formandos tenham acesso a esses recursos; Realizado (IPE) 4.2.4. • Avaliar a implementação das normas regionais de formação e de estágio de CIP e fazer eventuais melhorias; Realizado 4.2.5. • Entregar dossiers técnico-pedagógicos aos diretores dos cursos no início dos mesmos; Realizado 4.2.6. • Fazer uma compilação de boas práticas de animação e gestão de curso; 4.2.7. • Reunir, periodicamente, o Comité Regional para a Qualidade na Educação e Formação de Adultos, para dar voz aos diretores de formação e às direções de cursos realizados e, assim, criar uma dinâmica de melhoria contínua das formações realizadas; Transferido para a Junta Central Não realizado 48 4. Educação e Formação de Adultos Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 4.2.8. • Fazer uma validação prévia dos relatórios de ocasião de formação, de modo a evitar “atrasos” na avaliação feita para a Junta Central; Realizado 4.2.9. • Ter uma equipa responsável pela gestão de formandos em situação “pendente”, de modo a minimizar o tempo gasto em Conselhos Regionais e de Núcleo com esse assunto; Realizado 4.2.10. • Analisar a possibilidade de organizar colégios de especialidade de formadores, organizados por áreas de formação, com o objetivo de: Realizado 4.2.10.1. Promover a melhoria contínua dos conhecimentos, competências e atitudes dos formadores e cada área de formação, em cada conteúdo formativo; 4.2.10.2 Aumentar o nível de consistência dos conteúdos formativos oferecidos em cada sessão de formação; 4.2.10.3 Criar equipas de formadores disponíveis para animar as diversas unidades de formação dos diferentes cursos; 4.2.10.4 Facilitar a angariação de formadores para os cursos organizados pela Região; 4.2.10.5 Dinamizar a base de formadores ligados à Região. 4.2.11 • Continuar a organizar o Tronquinhos, com o objetivo de promover o encontro, a partilha, o enriquecimento e o convívio entre os formadores e diretores, que colaboram com a formação na Região. Realizado 49 4. Educação e Formação de Adultos Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 4.3. Reforçar o papel da comunidade na formação 4.3.1. • Valorizar e divulgar o perfil do Dirigente junto dos Agrupamentos, para que este seja tido em conta na hora de recrutar recursos adultos e, também, na avaliação das necessidades de formação do Agrupamento; Realizado 4.3.2. • Criar uma dinâmica de identificação de formandos com elevado potencial para que, assim, eles possam ser mais úteis nas suas comunidades, nos seus Núcleos e na nossa Região; Realizado 4.3.3. • Criar um encontro anual da “comunidade de Fraião” (Dirigentes que já receberam o lenço do Campo-Escola de Fraião). Não realizado 50 Neste triénio procuramos organizar as atividades regionais sempre tendo em mente que elas fossem realizadas De, para e com os escuteiros da Região de Braga. Durante todo o percurso procuramos consolidar todo o processo organizativo e pedagógico das atividades regionais e melhora-las, nomeadamente através da introdução de ferramentas que fossem uma mais-valia, procurando abranger um cada vez maior número de manifestações artísticas dos nossos escuteiros. Procuramos introduzir novas ferramentas pedagógicas, ferramentas de apoio aos dirigentes e proporcionar nas atividades como um espaço privilegiado de crescimento e oportunidade educativa para os nossos escuteiros Durante todo o triénio trabalhamos focados em três dimensões da nossa ação. 5. Atividades Regionais Participantes •Comunicar •Sensibilizar •Capacitar Parceiros •Comunicar •Co-organizar •Facilitar Ofertas •Comunicar •Enriquecer •Dinamizar De, para e com os escuteiros da Região de Braga. 51 Este percurso foi efetuado com base nas finalidades que constam no plano trienal aprovado: • Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos Núcleos, as atividades regionais; • Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de excelência para os nossos escuteiros; • Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando, junto dos escuteiros e dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades regionais, oportunidades educativas sensacionais!”; • Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de responsabilidades com o Núcleo coorganizador, potenciando as estratégias de sucesso de atividades e minimizando as margens de erro e a possibilidade de conflito. Ao longo dos 3 anos passamos pelos núcleos de Cego do Maio, Póvoa de Lanhoso e Guimarães, nos Festivais Regionais e por Braga, Vila Verde e Famalicão com a ARAE. Só com uma fabulosa colaboração, partilha e união no processo de organização e realização das atividades, entre os Núcleos e a Junta Regional, possibilitou que se realizasse com sucesso as mesmas. Tendo sempre em perspetiva a dinamização das atividades regionais enquanto oportunidades educativas de excelência para os nossos escuteiros, criamos um documento para todas as atividades regionais com as oportunidades educativas proporcionadas pelas mesmas, da preparação à avaliação, por secção, e elencámos cada oportunidade educativa de acordo com o trilho e área do progresso que desenvolve. Estes documentos foram produzidos para ajudar Escuteiros a Dirigentes e demonstrar a riqueza pedagógica de cada atividade regional. 5. Atividades Regionais 52 Chegamos, inclusive a elaborar um documento em que retratarmos a vida do modelo do ano nas diversas áreas educativas. Sabendo que as atividades são para os nossos escuteiros, procuramos comunicar, valorizando, junto dos escuteiros e dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades regionais, oportunidades educativas sensacionais!”. Utilizamos todos os canais da JRB para passar esta mensagem e motivar na participação, usando nomeadamente o Simplesmente Escutismo, o facebook dos festivais, o facebook da Região, o site da Região e a Patrulha Virtual, entre outros. Procuramos criar ferramentas facilitadoras da organização das atividades Regionais deixando-as como apoio a quem nos sucedeu, tentando preenchê-lo com as experiências dos 3 anos de mandato. Estas apenas foram criadas e partilhadas em parte. Em termos globais, a secretaria regional para as atividades regionais, enquanto a única secretaria da Junta Regional que todos os anos promove oportunidades educativas e contacta diretamente com os nossos escuteiros, cumpriu com o plano trienal, procurando ano após ano motivar a montante e a jusante, dos núcleos aos nossos escuteiros, para as atividades regionais. Festivais Regionais Ao longo dos 3 anos fomos tendo um interesse, pela participação e assistência dos mesmos, crescente. 5. Atividades Regionais No primeiro ano, no Cego do Maio, guiados por Maria e sob o tema “Diz Sim”, tivemos 11 curtas e 9 músicas a concurso e mais de 600 pessoas a assistir. Este foi o ano da consolidação da aposta da junção dos dois festivais no mesmo dia. Foi também esta edição que nos “alertou” para a necessidade de termos um espaço maior para receber todos os que querem assistir aos Festivais Regionais. 53 Festivais Regionais (cont.) No ano seguinte, na Povoa de Lanhoso, inspirados por Pedro e sob o tema “Faz-te ao Largo”, tivemos um recorde de participação com 17 curtas e 18 músicas a concurso, tendo mais de 700 pessoas a assistir. Pela primeira vez, e por motivo de segurança, fomos obrigados a limitar a assistência, enchendo por completo o Auditório da ISAVE. Lamentavelmente assinalou-se nesta edição o falecimento do Monsenhor Américo, figura que inspira, desde a primeira edição, o festival de música escutista. No último ano, com João Paulo II e sob o tema “Não Tenhas Medo”, voltamos a aumentar o número de participantes, nomeadamente nas curtas, tendo 19 curtas e 17 músicas a concurso. Com o intuito de oferecer mais oportunidades e proporcionar um maior número de manifestações artísticas dos nossos escuteiros, realizamos pela primeira vez o concurso de fotografia e de peças de fogo de conselho, tendo 38 fotografias e 4 peças de fogo de conselho. Contámos mais de 700 participantes. 40 700 700 30 700 650 20 5. Atividades Regionais 10 0 600 600 2012 550 2013 2014 500 Todos os objetivos que nos tínhamos propostos foram atingidos, com um destaque para a consolidação do modelo de junção dos Curtas potenciando Cançõesos mesmos, Fotos Participantes uma maior oportunidade aos Festivais no mesmo fim de semana, mas acima Peças de tudo, proporcionando escuteiros. 54 Seguramente que o futuro passará pela consolidação deste modelo, procurando dar resposta às dificuldades que fomos encontrando e valorizando o nosso método, proporcionar oportunidades de progresso, não só na realização mas na preparação dos festivais, através de workshops informativos e formativos. As próximas edições serão fundamentais para que as novas artes a concurso se cimentem neste modelo de Festivais Regionais. Aos que nos sucedem desejamos que sigam a mensagem de BP, “o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros”, procurando que edição após edição, ano após ano, no final a felicidade seja o marco. Abertura Regional do Ano Escutista Esta atividade é já uma marca do calendário escutista regional em cada ano e marca o início do ano escutista. A Abertura Regional do Ano Escutista (ARAE), no início do mandato com data fixa para o segundo domingo do mês de Outubro, tem como objetivos: 5. Atividades Regionais • Promover a unidade regional dos associados; • Valorizar a partilha, o convívio e a recolha de novos recursos pedagógicos; • Oferecer oportunidades de divulgação e promoção das cidades, instituições e personalidades que acolhem a ARAE; • Potenciar oportunidades educativas para os jovens associados; Com base nestes objetivos visitamos 3 núcleos diferentes neste mandato. 55 Abertura Regional do Ano Escutista (cont.) No primeiro ano, em 2012, em Braga, em plena Braga Capital Europeia da Juventude, foi uma das atividades mais participadas do evento. Esta ficou marcada pela chuva da parte de manhã e o sol radiante de tarde. Tivemos que cancelar à última hora as atividades nas praças das secções, e potenciar a animação musical e dança da parte de tarde. Com o lançamento do tema “Faz-te ao Largo”, com S. Pedro, que andou sobre água no palco da ARAE, foi apesar das contingências, para aqueles que ficaram o dia todo uma das mais positivas que temos registo. Esta fica ainda marcada pela vibração e alegria transmitida do palco principal, desenvolvendo a criatividade e expressão artística, cultivando ainda estilos de vida saudáveis de forma divertida. Em 2013 fomos até Vila Verde, pela primeira vez. Esta fica assinalada pela Eucaristia, o ponto alto do dia, onde se apresentou, de forma original, a figura e o tema do ano (João Paulo segundo, “Não tenhas medo”). O lançamento do tema foi um dos pontos marcantes do dia. Uma vez mais esta ficou marcada pelas más condições atmosféricas, condicionando, em grande medida, as atividades e o encerramento, não sendo possivel trabalhar das melhor forma as as 6 áreas educativas e o encerramento, com animação escutista, dança e música ao vivo. Esta ARAE assinlou ainda o encerramento do PION:ÉS e lançamento do ROVER b’14. 5. Atividades Regionais Em 2014, a ARAE, pela segunda vez, foi até Famalicão. Foi nesta ARAE que terminou o Rover b’14 e tomou posse a Geração Sem Medo, que sucede à nossa Geração2C. A Eucaristia, novamente o ponto alto do dia, fica marcada pelo começo em 4 pontos diferentes, convergindo durante a mesma para um ponto central, no Parque da Cidade. Inspirados pela citação biblica “Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar”, tal como a figura que neste ano nos guia, Abraão, realizamos 4 procissões de 4 pontos diferentes da cidade em direção ao Parque da Devesa”. Assim, mais do que mostrar o que foi Abraão, fizemos o que fez Abraão. A dinâmica da Eucaristia, conjugou ainda o encerramento do ROVER b’14. 56 Abertura Regional do Ano Escutista (cont.) Apesar de ser uma cidade já bastante urbana, aproveitamos o novo Parque da Cidade (Parque da Devesa) para que os nossos escuteiros pudessem vivenciar este dia em permanente contacto com a natureza, trabalhando as 6 áreas educativas no nosso meio privilegiado. Esta foi pensada e preparada comtemplando todos os cenários atmosféricos, sendo que desta vez tivemos um dia solarengo, que nos permitiu as atividades ao ar livre. Nesta ARAE tivemos que alterar a data para o 1º fim de semana de outubro, ao contrário do habitual 2º. Após esta, fizemos um questionário sobre a preferência do fim de semana para a realização, no qual 64% disse preferir o 1º fim de semana de outubro e 36% o segundo. Evolução de participantes (Escuteiros e Agrupamentos) 9.000 190 190 8.000 7.000 177 2012 5. Atividades Regionais 190 180 2013 Participantes 200 2014 170 Agrupamentos Em todas as ARAE’s ficam, igualmente, marcadas pelos nossos jovens e pelos Dirigentes que, fiéis à sua missão de educadores, ajudando os jovens e as crianças, pela sua relação educativa, a saberem estar e a participar em Eucaristias ao ar livre. Destaque, ainda, para as ofertas e partilha com os mais necessitados, tendo os nossos escuteiros contribuído em grande medida, em todas as edições com ofertas que foram desde tampinhas, uniformes escutistas, bens alimentares, medicamentos e lixivia. Estas ofertas são já um marco, sendo as campanhas, ano após ano, um verdadeiro sucesso na solidariedade demonstrada pelos nossos escuteiros e dirigentes. Estas são, sem dúvida, algo a manter e apostar, reforçando o espirito solidário de todos. 57 Abertura Regional do Ano Escutista (cont.) Temos ainda que agradecer a forma como todos os núcleos recebem, colaboram e ajudam na realização desta grandiosa atividade. Todas as edições fica o registo da tremenda colaboração e ajuda, nos contactos com as entidades locais, na disponibilização de recursos humanos, nas opiniões de construção da atividades e na disponibilidade de serviço, verdadeiramente dignos dos melhores dirigentes do CNE. Ao José Maria Fontes, Rui Sá, Miguel Salgado e Hilário Matos, nos Festivais e ao João Araújo, José Silva e Manuel Braga e Valdemar Magalhães, na ARAE, uma palavra especial como transformaram as atividades regionais em atividades vossas, com proximidade, amizade e dedicação a toda a organização e realização, logística e pedagógica. Um agradecimento especial ao Sr. D Jorge, Arcebispo Primaz, ao Pe Luís Marinho, Assistente Nacional, e a todos os assistentes que celebraram e colaboraram nestas ARAE’s. Apesar de termos trabalhado para procurar um modelo alternativo ao atualmente usado, a última grande mudança foi há 5 anos. Assim, o grande desafio para o futuro da ARAE passa pela procura de um modelo diferente que possa conjugar todas as variáveis, nomeadamente não ser condicionado pelas condições atmosféricas e continuar a proporcionar oportunidades educativas a todos quantos queiram participar nela. A manter, consideramos muito importante o documento do levantamento das oportunidades educativas. Todas as ferramentas que auxiliem e facilitem o trabalho dos nossos dirigentes e sirvam de bússola aos nossos escuteiros devem ser valorizadas e melhoras. 5. Atividades Regionais 58 Conclusão Uma palavra especial para a Catarina Carvalho, o João Cepa, o Joaquim Freitas e o Nelson Almeida, pela amizade, partilha e dedicação. O caminho foi sem dúvida mais fácil, mais feliz e mais rico. A forma como cada um de vós contribuiu para as atividades regionais, para que estas fossem a cada ano uma melhor oportunidade educativa sensacional para os nossos jovens, deixam-me com uma divida de gratidão. O vosso trabalho, muitas vezes invisível mas tremendo, em quantidade e qualidade, é o perfeito exemplo do que é um Dirigente do CNE. Ao meu Chefe Regional, obrigado por toda a confiança, amizade e visão. Deixamos ainda, um agradecimento às centenas de voluntários que compuseram o staff das atividades nos últimos 3 anos. A cada um de vós, o meu mais profundo e sincero agradecimento. O caminho para alcançar a felicidade é fazendo os outros felizes. O vosso serviço, certamente, contribuiu para a felicidade de centenas de jovens e para a minha. Obrigado! Um agradecimento final aos participantes, que foram, desde a primeira hora, a razão de ser da Secretaria e, ao longo dos 3 anos, o agente motivador para a equipa toda, com a presença com que nos brindaram. Assim sendo, despedimo-nos com sentimento que tudo fizemos para que as atividades regionais fossem atividades regionais, oportunidades educativas sensacionais. 5. Atividades Regionais 59 5. Atividades Regionais Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 5.1. Promover a participação regional plena e realizar, com a colaboração dos Núcleos, as atividades regionais. 5.1.1. • Motivar os Núcleos a preparar os projetos Abertura Regional do Ano Escutista, Festival Monsenhor Américo e Escurtas: • Festivais: Núcleo Póvoa de Lanhoso • ARAE: Vila Verde Realizado 5.1.2. • Participar, ativamente, no Comité Regional Pedagógico, para promover a participação nas atividades regionais e contribuir para o enriquecimento do programa educativo. Realizado parcialmente 5.1.3. • Promover as atividades regionais junto dos Núcleos, de forma a aumentar a participação dos Agrupamentos e das unidades nestas iniciativas, e procurar garantir a representação de todos os Núcleos. Realizado 5.1.4. • Criar um calendário trienal para todas as atividades regionais até dezembro de 2011. Realizado 5.2. Dinamizar as atividades regionais enquanto oportunidades educativas de excelência para os nossos escuteiros. 5.2.1. • Fazer um levantamento de oportunidades educativas proporcionadas pelas atividades regionais, da preparação à avaliação, em cada Realizado secção. 5.2.2. • Elencar cada oportunidade educativa de acordo com o trilho e a área de progresso que desenvolve. Realizado 60 5. Atividades Regionais Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 5.2.3. • Criar materiais pedagógicos para a Região que demonstrem, a Escuteiros e Dirigentes, a riqueza pedagógica de cada atividade regional. Realizado 5.2.4. • Criar Oportunidades Educativas alternativas dentro das atividades regionais, através de concursos, artes várias e workshops. Realizado 5.3. Comunicar as atividades regionais à Região e à associação, valorizando, junto dos escuteiros e dos seus Dirigentes, a mensagem “Atividades regionais, oportunidades educativas sensacionais!” 5.3.1. • Criar e colocar em prática uma estratégia de comunicação para promover as oportunidades educativas das atividades regionais. 5.4. Criar e dinamizar mecanismos e ferramentas de partilha de responsabilidades com o Núcleo co-organizador, potenciando as estratégias de sucesso de atividades e minimizando as margens de erro e a possibilidade de conflito. 5.4.1. • Criar um caderno de encargos para a realização das atividades regionais. 5.4.2. • Criar uma ferramenta de partilha com os Núcleos, de forma a aproveitar o know-how das diversas atividades e projetos realizados Realizado parcialmente por toda a Região. Realizado Realizado parcialmente 61 No triénio 2011-2014, a secretaria para as atividades internacionais centrou a sua ação, essencialmente, nestes 4 pontos: • Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma de enriquecer os nossos jovens • Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos internacionais levados a cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções • Promover e realizar atividades de referência, tais como o JOTA/JOTI e a Luz da Paz de Belém • Promover a nível regional o enriquecimento pedagógico das atividades escutistas internacionais Comentamos, a seguir e de forma resumida, a nossa avaliação das ações desenvolvidas para cada uma destas finalidades. Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma de enriquecer os nossos jovens Efetuámos um diagnóstico, em coordenação com a Secretaria do Programa Educativo, sobre o acompanhamento e apoio das Juntas de Núcleo aos participantes ao nível das atividades internacionais. Tomando por base atividades de referência, como o Roverway 2012 na Finlândia, o Rovermoot 2013 no Canadá, constatámos que houve um aumento da nossa Região nas atividades internacionais, sendo que nesta última atividade fomos o maior contingente do CNE. 6. Atividades Internacionais 62 Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos internacionais levados a cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções De forma a facilitar/incentivar as atividades e projetos internacionais, ao longo do mandato, reunimos um conjunto de informação importante para apoio aos Núcleos/Agrupamentos/secções. No seguimento desta ideia, neste último ano de mandato, conseguimos concluir uma base de dados de projetos e contactos de atividades internacionais já realizadas por Agrupamentos/secções da nossa Região, para que outros possam seguir o exemplo e/ou dar vida a novos projetos. Promover e realizar atividades de referência como o Jota-Joti e a Luz da Paz de Belém 6. Atividades Internacionais O JOTA-JOTI foi uma atividade que, durante este mandato, foi dando passos seguros de crescimento. Durante as três edições, o número de participantes foi crescendo, revelando que o aumento da quantidade/qualidade das atividades apresentadas de ano para ano foi uma mais-valia. A Luz da Paz de Belém foi, sem dúvida, um dos grandes desafios da equipa que formava esta secretaria. Desde a sua primeira edição, que a Luz da Paz de Belém foi crescendo, quer em número de participantes, quer em oportunidades educativas para os nossos escuteiros. Espelho disso foram as três últimas edições, em que a cerimónia da transmissão da Luz, antes apenas realizada para a nossa Região, contou com a presença de delegações de outras Regiões do país, dinamizando, deste modo, esta atividade, a nível nacional. Outro aspeto a realçar, prende-se com a dinâmica desenvolvidade este ano, que teve como ponto “alto” a ida de uma delegação a Viena em “busca” da luz, como verdadeiros mensageiros da paz, transmitindo-a numa cerimónia com mais de 800 escuteiros presentes e que chegou, posteriormente, a perto de 10.000 famílias na nossa Região. 63 Concluímos que esta atividade é uma ótima oportunidade para que valores essenciais do escutismo, tais como a paz, o amor e a felicidade sejam transmitidos ao maior número de famílias possíveis. Promover a nível regional o enriquecimento pedagógico das atividades escutistas internacionais Desenvolvemos esforços para que a nossa participação no CRePE fosse uma forma de partilha de iniciativas e de dar voz aos Núcleos, uma vez que nem todos têm interlocutores internacionais. Participámos, ainda, em alguns momentos do Pionés e Rover regional. Conclusão: Com Maria, a equipa foi capaz de dizer sim aos desafios que lhe foram sendo propostos, aprendendo com os erros e dando de si ao próximo sem esperar qualquer tipo de recompensa. Com S. Pedro, fizemo-nos ao largo e fomos capazes de acrescentar mais aos projetos já existentes, melhorando-os sempre para o bem dos nossos escuteiros. No último ano, imbuídos pelo espírito de S. João Paulo II, fomos audazes e sonhadores. Alcançámos metas que achávamos não serem possíveis, concluímos projetos e realizamos sonhos. Este foi, sem dúvida, um enorme desafio para mim enquanto secretário. Um desafio que só foi possível ser alcançado com sucesso com a ajuda de uma vasta equipa, pelo que quero deixar a todos os elementos um enorme obrigado! 6. Atividades Internacionais 64 6. Atividades Internacionais Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 6.1. Promover a participação regional nas atividades internacionais como forma de enriquecer os nossos jovens 6.1.1. • Levar a efeito um diagnóstico sobre a atuação ao nível internacional das Juntas de Núcleo, através da realização de reuniões semestrais com os responsáveis dos Núcleos; Realizado 6.1.2. • Participar, ativamente, nas reuniões nacionais do Conselho Consultivo Internacional, inserindo os anseios e ideias da Região e dos Núcleos na discussão e debate Nacional; Realizado 6.1.3. • Acompanhar e apoiar, em coordenação com a Secretaria do Programa Educativo, a participação dos Caminheiros em atividades de referência como o Roverway 2012 na Finlândia e o Rovermoot 2013 no Canadá, entre outras; Realizado 6.1.4. • Criar um fundo não monetário de apoio a atividades/projetos internacionais levados a cabo pelos Núcleos/Agrupamentos/Secções; Realizado 6.1.5. • Acolher uma Cimeira Ibérica na Região de Braga; Realizado 6.1.6. • Participar, ativamente, no Conselho Regional do programa educativo para promover a participação nos projetos internacionais e contribuir para o enriquecimento do programa educativo. Realizado 65 6. Atividades Internacionais Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 6.2. Promover a nível Regional o enriquecimento pedagógico das atividades escutistas internacionais 6.2.1. • Divulgar, através da agenda do Comité Regional Pedagógico, os projetos e iniciativas internacionais; Realizado parcialmente 6.2.2. • Desenvolver esforços, junto da Junta Central, para que os projetos de atividades escutistas internacionais passem a ter parecer obrigatório da Junta Regional, com a participação dos Núcleos; Realizado parcialmente 6.2.3. • Divulgar, junto dos Agrupamentos, as várias etapas do processo de realização de uma atividade escutista internacional; Realizado parcialmente 6.2.4. • Promover e realizar as atividades JOTA/JOTI e Luz da Paz de Belém, como oportunidades educativas para os nossos jovens. Realizado 66 As principais finalidades da nossa intervenção aprovadas no Plano Trienal foram as seguintes: • Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a aumentar o nível de adesão regional; • Promover a partilha de ideias e dificuldades, procurando criar estratégias para que os resultados cheguem aos Agrupamentos; • Promover a interação entre os diversos agentes regionais. Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a aumentar o nível de Adesão Regional. O Conselho Nacional de Representantes aprovou, em 2012, a obrigatoriedade de todos os Agrupamentos aderirem ao SIIE. Na região de Braga, o Censo era entregue, no início deste mandato, por cerca de 82% dos Agrupamentos. A partir de 2013, a totalidade dos Agrupamentos entregou os Censos por via eletrónica. Ao longo do triénio, agendámos algumas sessões de formação em alguns Núcleos, procedendo igualmente à calendarização, com as Juntas de Núcleo, da entrega do Censo. Criámos e distribuímos, pelas Juntas de Núcleo, um ficheiro para a receção dos Censos nos Núcleos, procurando facilitar o controlo do censo e dos movimentos financeiros a ele associados. 7. Administração 67 Promover a partilha de ideias e dificuldades, procurando criar estratégias para que os resultados cheguem aos Agrupamentos. Promover a interação entre os diversos agentes regionais. Apoiámos e dinamizámos a partilha de atividades e iniciativas locais, de Núcleo, internas e externas, através do site da Junta Regional e, ainda, na Patrulha Virtual. A Patrulha Virtual foi gerida pela Equipa de Comunicação. Ao longo do triénio, emitimos quase 500 comunicações via Patrulha Virtual, o que mostra bem a atividade que a Região divulga (quer Agrupamentos, Juntas de Núcleo ou a Junta Regional). Publicámos o Simplesmente Escutismo, nas 7 edições previstas. A Direção do jornal foi coordenado pela Vera Ribeiro, que lidera a equipa Regional de Comunicação. Em termos de equipa de informática, não foi possível migrar todas as contas de email dos Agrupamentos e Núcleos para o Google Apps, como pretendíamos, por questões relacionadas com alterações esperadas nas condições de acesso a essas contas. Publicámos o novo site da Região e gerimos os seus conteúdos para que estivesse atualizado. 7. Administração Não gostaríamos de finalizar este relatório sem agradecer a todos os que colaboraram com esta secretaria, destacando em primeiro lugar a Anaxandra, a Vera e o Cristiano, bem como todos os secretários de Núcleo para a área Administrativa e todos os que, nos seus Agrupamentos, nos deram alento e sentido de utilidade, com as solicitações efetuadas. A todos, o nosso muito obrigado! 68 7. Administração Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 7.1. Promover uma estratégia de continuada divulgação do SIIE, de forma a aumentar o nível de Adesão Regional. 7.1.1. • Investir no desenvolvimento do SIIE como ferramenta Administrativa, criando estratégias para uma maior adesão de Agrupamentos; Realizado 7.1.2. • Organizar e realizar, em conjunto com a Secretaria Regional para a Gestão e com as Juntas de Núcleo, sessões de formação sobre a utilização do SIIE, particularmente orientadas para os Agrupamentos que ainda não aderiram; Realizado 7.1.3. • Divulgar calendarização, com datas para entrega de censos para cada Núcleo, para que a entrega à Junta Central seja na data marcada; Realizado 7.1.4. • Criar um ficheiro para a receção dos censos nos Núcleos (estrutura igual ao da Região), de forma a facilitar a entrega dos censos e o cálculo dos montantes a pagar, para que cada Núcleo possa efetuar o pagamento com a entrega dos documentos. Realizado 7.2. Promover a partilha de ideias e dificuldades procurando criar estratégias para que os resultados cheguem aos Agrupamentos. 7.2.1. • Reunir 2 vezes por ano com as Secretarias Administrativas dos Núcleos; Não realizado 7.2.2. • Promover uma estratégia para a divulgação da utilização dos endereços eletrónicos; Não realizado 69 7. Administração Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 7.2.3. • Procurar simplificar os processos administrativos, recorrendo a meios informáticos; Realizado 7.2.4. • Participar nas reuniões com equipas nacionais, para as quais seja solicitada a colaboração da Região; Realizado 7.2.5. • Criar procedimentos, entre a Secretaria para a Administração, a Secretaria para a Gestão e a Secretária Executiva, para a emissão de documentos que suportem pagamentos. Realizado 7.3. Promover a interação entre os diversos agentes regionais 7.3.1. • Facilitar o rápido contacto e divulgação das ações da Região para a Região; Realizado 7.3.2. • Enriquecer, continuamente, a base de dados de contactos da Patrulha Virtual; Realizado parcialmente 7.3.3. • Publicação dos meios de comunicação definidos pela Junta Regional, apoiando a equipa de comunicação na sua estratégia de divulgação; Realizado 7.3.4. • Animar um blog onde sejam publicadas as principais ações da Equipa Regional, de forma a obter contributos da Região; Realizado 7.3.5. • Dinamizar o site regional com atualizações quinzenais; Realizado, conforme solicitação de atualizações 70 7. Administração Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 7.3.6. • Usar os meios de comunicação social da Região para informação e divulgação do Movimento; Realizado 7.3.7. • Divulgar produtos disponíveis nos DMF’s da Região; Não realizado 7.3.8. • Criar estratégias para promover a boa imagem do fardamento oficial do CNE na Região. Não realizado 7.4. Organizar e prestar apoio a toda a infraestrutura informática da Região e desenvolver soluções web para dar resposta às necessidade das equipas Regionais, dos Núcleos e dos Agrupamentos. 7.4.1. • Migrar todas as contas de email dos Agrupamentos e Núcleos para o Google Apps; Não realizado 7.4.2. • Procurar dar resposta a todos os pedidos de assistência aos alojamentos num prazo máximo de 48 horas; Realizado 7.4.3. • Desenvolver soluções à medida para as equipas regionais, apoiando assim na realização das suas atividades, sempre que isso seja solicitado. Realizado 71 Ao longo do triénio 2012-2014, a ação da Secretaria para a Gestão incidiu sobre estas finalidades: • Consolidar e promover processos financeiros mais detalhados e de melhor compreensão; • Participar, de forma ativa, nos órgãos nacionais e promover a participação da Região nas decisões relacionadas; • Promover a autonomia financeira da ação regional. Em termos do desenvolvimento de ferramentas de reporte da informação financeira e de gestão, que permitiram aumentar a eficiência na elaboração do relatório e contas deste exercício, foi possível desenvolver e divulgar uma ferramenta de reporte e conversão de contas para os Agrupamentos e Núcleos com contabilidade organizada. Em termos dos Núcleos e Agrupamentos que reportam as suas contas em regime de caixa, está a ser trabalhada a nível nacional uma ferramenta/software para conversão que deverá recorrer aos dados alimentados no SIIE pelo que entendemos que a melhor prática será incentivar a sua utilização. Tínhamos delineado, para este mandato, a intenção de realizar um reporte trimestral ou pelo menos semestral, o que não foi possível. Continuamos a sentir a necessidade de criar rotinas de tratamento e recolha dos documentos financeiros, principalmente nas secretarias que gozam de autonomia na gestão financeira, face à Junta Regional. A principal questão prende-se com a elevada dependência de terceiros, no suporte atempado e adequado de despesas realizadas. Desenvolvemos artigos para trabalhar a Unidade Regional, promover da imagem da Região, e apoiar no suporte financeiro das atividades regionais, que hoje contribuem com mais de 60% das despesas na atividades regulares (JOTA JOTI, ARAE,Festivais e Luz da Paz de Belém). 8. Gestão Em termos da promoção da autonomia financeira da ação regional e da interação com os Núcleos e Agrupamentos da região, será relevante referir que em resultado no esforço nos processos de orçamentação e controlo orçamental, foi possível ao longo do mandato, obter aprovação e reunir documentos de despesa que permitiram aumentos sucessivos ao nível dos recebimentos do PAJ. 72 Em resultado da maior eficácia ao nível da Junta Regional na gestão de todo este processo, foi ainda possível dinamizar vários encontros com secretários de Núcleo para divulgação e apoio no preenchimento de candidaturas ao PAJ que resultaram num aumento muito positivo no número de candidaturas e nos valores do subsídio atribuídos aos Agrupamentos e Núcleos da Região. Ao longo do triénio, é notória a evolução do volume de candidaturas submetidas, quer em número, quer em valor. Só não temos o mesmo reflexo no montante atribuído, pela redução das dotações do IPDJ a este programa, dado a emergência financeira em que o país mergulhou. Ao longo dos anos, diversos projetos sazonais contribuem para algumas variações nos montantes candidatados e obtidos, como é o caso de Acanucs (2 em 2013), Pion:és (2013) e Rover B’14 (2014). Indesmentível, é a aposta que foi sendo ganha, em trazer o PAJ aos Agrupamentos, quer através da divulgação junto dos Núcleos, quer na formação (todos os GAF deste triénio incluíram uma sessão de formação sobre o preenchimento da candidatura e incluíram um trabalho intercalar, que era precisamente preparar uma). Candidatura Atribuído Nacional Nacional (valores 2012 em milhares de1.674,9 Euros) 384,9 2013 1.151,6 358,2 2014 1.934,9 337,5 % 23% 31% 17% Candidatura Atribuído Regional Regional 64,5 14,4 213,0 60,7 195,9 34,3 8. Gestão % Ações 22% 6 28% 9 18% 15 15 9 6 60,7 14,4 2012 2013 34,3 2014 73 Em termos de campanha do calendário, foi durante o mandato que introduzimos uma proposta que contempla um incentivo aos Agrupamentos e Núcleos, de aumentar os volumes de vendas, procurando com isso melhorar a execução financeira desta campanha, que valoriza toda a estrutura do CNE. A repartição de verbas entre Junta Regional, Núcleos e Agrupamentos compete às Juntas Regionais e, no nosso caso, é tradição atribuir uma margem de 50% aos Agrupamentos, dividindo a remanescente com os Núcleos (com base nos preços de custo dos mesmos). Os dados falam por si: se em 2008, quando os preços de venda subiram de 1 Euro para 2 Euros, a Região desceu para 35 mil calendários, ficando, como um todo, aquém dos 40 mil Euros de ganho para os Agrupamentos, Núcleo e Junta Regional, em 2013, ano de pico, ultrapassámos o dobro do montante (fizemos 81 mil Euros), com 70 mil calendários. Consideramos que esta campanha deve ser renovada e melhor comunicada, para melhorar a sua imagem junto de alguns Núcleos e Agrupamentos. Evolução da campanha do calendário Núcleos Junta Regional Agrupamentos Calendários 70.000 48.825 8. Gestão 35.000 25.200 40.000 29.175 43.000 51.000 38.243 60.000 42.029 31.985 15.940 13.025 13.404 6.635 7.765 7.870 8.793 8.855 9.602 12.718 17.470 14.567 2009 2010 2011 2012 2013 2014 74 Em termos de finanças regionais, o triénio 2011-2014 confirmou o objetivo de, após a introdução da campanha do calendário no início do mandato, ser possível gerir de forma autónoma as despesas regionais, compensando-as com receitas regulares, o que implica que apenas os investimentos em infra-estruturas carece de planificação plurianual: Evolução das finanças regionais - triénio 2011-2014 300 102,80 250 200 150 (113,20) 70,30 (74,10) 157,50 (42,90) (41,90) 100 50 - Saldo 31.dez.2011 Atividades 8. Gestão Formação Investimento I/E Pessoal 64,0 162,90 Atividade financeira Saldo 31.dez.2014 59,40 (10,20) (8,80) Representação Publicações Censo As despesas em atividades regionais (despesa líquida de 10 mil Euros), na formação (despesa líquida de 4 mil Euros), infraestruturas e funcionamento, são compensadas pela quota regional e pela atividade financeira, suportada pela campanha do calendário (28 mil Euros) e pelo PAJ (31 mil Euros), bem como pelos juros (8 mil Euros), fruto de um saldo bancário construído no mandato anterior, para obras que ainda não se realizaram. A operação censo inclui verbas de anos anteriores, recebidas no ano (14 mil Euros). 75 8. Gestão Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 8.1. Consolidar e promover processos financeiros mais detalhados e de melhor compreensão 8.1.1. • Adaptar o plano de contas utilizado pela Região, de acordo com os sistemas de normalização implementados a nível nacional; Realizado 8.1.2. • Consolidar e formalizar os procedimentos de reporte financeiro, nomeadamente ao nível da contabilidade analítica, de forma a possibilitar a divulgação de informação mais detalhada sobre o plano e orçamento e sobre a prestação de contas; Realizado 8.1.3. • Desenvolver ferramentas para conversão da informação financeira apresentada por cada um dos Núcleos para o plano de contas utilizado pela Região, de modo a possibilitar a apresentação de contas consolidadas; Em curso 8.1.4. • Encerrar contas e implementar um sistema de acompanhamento da execução orçamental através da elaboração de relatórios periódicos: trimestrais e anuais, se possível; Não realizado (trimestral) 8.1.5. • Divulgar o controlo orçamental, de forma resumida, nos sites da Região. Não realizado 8.2. • Participar, de forma ativa, nos órgãos nacionais e promover a participação da Região nas decisões relacionadas. Realizado 8.2.1. • Participar, regularmente, nas reuniões do Conselho Geral dos DMF’s e nos restantes órgãos de gestão nacionais em que a Região tenha assento; Realizado 76 8. Gestão Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 8.2.2. • Promover um ciclo de formação em coordenação com a Secretaria Administrativa e os Núcleos, junto dos secretários e tesoureiros dos Agrupamentos; Realizado em alguns núcleos 8.2.3. • Convidar, quando possível, secretários de Núcleo para a gestão a acompanhar os responsáveis regionais em reuniões com equipas nacionais. Realizado 8.3. Promover a autonomia financeira da ação regional. 8.3.1. • Rentabilizar a imagem dos centros escutistas e atividades, de forma a promover a imagem da Região e a sua sustentação financeira, em coordenação com a Secretaria Administrativa e os departamentos de comunicação e imagem; Realizado 8.3.2. • Reapreciar formas de reequilibrar a execução financeira regional; Realizado 8.3.3. • Estudar formas alternativas de angariação de fundos; Realizado 8.3.4. • Rever e implementar melhorias ao nível dos processos de orçamentação na área da formação de adultos; Realizado 8.3.5. • Desenvolver ferramentas para um melhor controlo das despesas com a formação, de modo a aumentar a fiabilidade da informação financeira que assiste à gestão da formação na Região. Realizado parcialmente 77 A Secretaria Regional do Património, durante os 3 anos de mandato, desenvolveu um vasto trabalho de conservação, manutenção e dinamização do património sob administração regional, sempre com o objectivo de o melhorar e o colocar ao serviço de todos, em boas condições de utilização, investindo no mesmo numa perspectiva de futuro e valorizando-o enquanto património do Corpo Nacional de Escutas. Campo-Escola de Fraião (“CEF”) As linhas de ação eleitas para o triénio 2011/2014 foram: Acolhimento, Internacionalização e Comemoração. Na base desta escolha, estiveram os critérios estabelecidos no plano diretor do CEF e a passagem dos 50 anos de atividade do Campo-Escola de Fraião. Nem tudo o que estava pensado foi possível realizar, contudo estamos convictos que seguimos por caminhos acertados e que foram dados passos determinantes para o futuro. O Acolhimento passava muito pela realização de obras importantes de apoio à estadia e às atividades de quem nos visita, tendo algumas sido quase concluídas (Museu-Escola); outras, que se mostravam urgentes, foram sendo adiadas, quer por razões de ordem orçamental, quer por razões de ordem estrutural e de implantação. No entanto, chegou-se a um compromisso interessante entre custos do projecto, utilidade e impacto ambiental e, também, a estética (estrutura de apoio ao local de acampamento). 9. Património O Acolhimento passava, ainda, pela criação de projetos e propostas de intervenção pedagógica que enriquecessem os programas de atividades e progresso escutista de quem nos visita. Foi, nesse sentido, que foi construído o projeto pedagógico do campo e as propostas de atividade a que chamamos “Tesouros”. O Acolhimento previa por último, a criação de uma equipe de staff do CEF para assegurar a sua funcionalidade e atividade. Com este espírito nasceu a “Patrulha Melro”. 78 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) A escolha do nome recaiu num animal que visita o campo regularmente, aí nidifica, fazendo desse espaço o seu habitat, animandoo com os seus voos, saltos constantes pelo chão ou de galho em galho, por entre as árvores, com frequentes pios e cantos. São estas, também, as características dos membros da Patrulha Melro: Presença, Identificação com o CEF e Alegria. Na Internacionalização, algo se fez mas muito mais há a fazer. Foram efetuados alguns contactos com elementos ligados ao Bureau Mundial, participámos em conjunto com o ACE em 2013 num encontro Europeu de Centros Escutistas e acolhemos já nem 2014 a Cimeira Ibérica organizada pelo CNE e pelo MSC, bem como uma reunião preparatória do Rover Ibérico. Não nos foi possível, como gostaríamos, de reavivar os laços com a casa-mãe, Gilwell Park, Inglaterra. A Comemoração das Bodas de Ouro do CEF foi inicialmente pensada para um ano, fazendo coincidir o seu início com o cinquentenário da realização do primeiro curso de Insígnia de Madeira no CEF (Agosto de 1962-Agosto de 2012) e a festa do cinquentenário da inauguração oficial do Campo-Escola de Fraião ( 21 de Julho de 1963-21 de Julho de 2013). Contudo, mostrou-se oportuno prolongar as festividades destas Bodas de Ouro por mais um ano, culminando o seu encerramento com a passagem dos 51 anos de existência (21 de Julho de 2014), permitindo assim enriquecer o programa e terminar alguns projetos, que foram sendo adiados. 9. Património Do programa constou, pelo menos, uma iniciativa mensal, procurando nele incluir todas as pessoas que, ao longo destes 50 anos de vida do CEF, tiveram com ele alguma ligação, desde o âmbito local ao internacional. Neste contexto, foram considerados os Escuteiros da Região de Braga e de todo o país, dirigentes, benfeitores, pais, Igreja Diocesana, paróquia, freguesia, e população em geral. Pela sua importância para a história, detalhamos mais abaixo as iniciativas realizadas. 79 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) O Campo-Escola de Fraião (CEF), é um espaço privilegiado da ação Escutista e, desta forma acolheu o tronco principal do programa de formação regional garantindo as condições logísticas para a sua realização. A par desta sua ação principal e prioritária, acolheu, também, ações pontuais de formação de jovens e adultos, bem como reuniões dos mais diversos âmbitos de ação regional. Foram esquematizadas algumas atividades-programa, assentes na especificidade do CEF, tais como: o Jogo de Cidade “ Como nasceu o CNS”; o Hike/Raid de Montanha (explorando os recursos naturais de proximidade) e o triângulo turístico de Braga. Aproveitando o projeto nacional Scout Yacob e, uma vez que os Caminhos de Santiago se cruzam com o CEF, tínhamos como objectivo a criação de um projeto no âmbito desses Caminhos, quer de acolhimento aos peregrinos, escuteiros ou não, quer como ponto de partida para o Caminho. Contudo, ainda não nos foi possível a sua realização. Colocamos de seguida um relatório pormenorizdo (e extenso) das iniciativas que marcaram as comemorações dos 50 anos do CEF. Optámos por inseri-las neste relatório trienal, ao invés de criar um documento autónomo anexo ao mesmo. Comemoração do 50º Aniversário do CEF A preparação 9. Património O início da preparação das comemorações do quinquagésimo aniversário do Campo-Escola de Fraião deu-se com a entrada em funções da Direção de Campo que, desde a primeira hora, definiu como principal tarefa a comemoração condigna das Bodas de Ouro do CEF, assumindo desta forma a missão executiva deste empreendimento. Foram dados passos no sentido de avaliar as necessidades, estruturar propostas, definir linhas de ação, para que tudo estivesse a postos no momento de celebrar esse evento. 80 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) O tema A escolha do tema para as comemorações foi um apurado exercício de inspiração, cujo objetivo era articular o espírito, a mística, a história e a vocação do campo-escola deixando uma mensagem positiva e de ação para o futuro. Inicialmente, começamos por pensar em vocábulos que definissem o Campo-Escola de Fraião, a sua mística, história e missão: 9. Património Formação, Educação, Atividades, Natureza, Campo, Centro, Sonho, Projeto, Raiz, Ambições, Tradição, Missão, Realização, Criatividade, Aprender, Brincar, Crescer, Amigos, Para sempre, História, Futuro, Primeiro, Serviço, Ideal, Mística, Presença, Suporte, Baú, Paixão, Seca, Conhecimento, Renovação, Acácio, Disponibilidade, Abertura, Marca, Emoção, Espirito, Acolhimento, Recordação, Vida, Fonte, Valores, Transmissão, Génese, Mundo, Multidão, Ícone, Memorias, Puro escutismo, Escutismo puro, Puramente Escutismo, Escutismo genuíno, Nascente de escutismo, Escutismo de Ouro Pensámos em expressões e linhas de pensamento que incorporassem o espírito do CEF: Espírito Itinerante de Fraião; 50 anos a realizar sonhos; Um sonho de 50 anos; 50 anos de sonho escutista; 50 anos de vida escutista; 50 anos a preparar o futuro; Sou comunidade de Fraião; Unido a Fraião; Sou CEF; Espírito de Fraião; Fraião Sempre; 100% Fraião; 100% com Fraião; Revisitar 50 anos de história; 50 anos de Espírito Itinerante; Um Sonho, Um Projeto Uma realidade, Novos Alentos; Do Sonho ao Ideal; Um sonho realizado em cada Dirigente; Aquilo que semearmos é aquilo que colhemos; Não colherás aquilo que não semeares e do mesmo modo, se plantares a árvore, ela crescerá; O Homem generoso será enriquecido e aquele que rega será ele também regado; Sementes de Futuro; Bolota/Cruz (Imaginário da capela) - Uma semente, uma missão; Abraçar o passado, Projetar o Futuro; Partilha de conhecimento: Todos temos a dar e a receber; A nossa capacidade é para além do que conhecemos, Estamos sempre a crescer e a aprender, A nossa missão é manifestarmos os nossos ensinamentos na vida do dia-a-dia, A alegria existe no equilíbrio entre o dar e o receber. 81 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) A escolha final do tema recaiu sobre: “50 Anos, uma História, muitos Caminhos” O Imaginário A decisão sobre o imaginário resultou da “chuva de ideias” realizada para a escolha do tema a qual foi articulada com o logótipo do Campo-Escola de Fraião e a sua simbologia. Descobrimos que a árvore é sinónimo de uma enorme grandeza, não só pelo percurso de uma vida, mas pela força do seu tronco e raízes. Uma árvore com raízes fortes tenderá a crescer saudável e viçosa. Não falamos daquelas raízes que crescem sem medida e sem horizonte, falamos sim, daquelas que procuram seguir um objetivo: ser a base de um bem maior. Esse bem maior está em todos nós. Tal como uma árvore, que para além das raízes fortes que a mantêm presa e firme à terra, o Campo Escola de Fraião possui também um tronco de pessoas, ligadas à sua história, que de uma ou outra forma, deram o seu contributo para que crescesse sem amarras e com o sonho no horizonte. Com vista para o céu, temos os ramos que crescem à procura de um mundo melhor, os quais darão flores e frutos mais tarde. Esses ramos são as nossas aspirações, as nossas motivações, os nossos caminhos e as nossas partilhas. Tudo o que levamos daqui, que transmitimos e contagiamos aos outros. 9. Património Tudo isso dará frutos um dia. E dessas sementes nascerão novas árvores. Por isso, temos a honra de sermos não só uma árvore forte, mas semente de novas gerações. 82 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Os Objetivos A definição dos objetivos gerais e específicos centrou-se na visão que a Direção do CEF tinha para este espaço escutista articulada com o plano diretor em execução. Objetivos gerais: 1. Celebrar os 50 anos do Campo e a sua história; 2. Promover novas formas de ação junto do público-alvo; 3. Dinamizar iniciativas contínuas, aprofundando o cariz pedagógico; 4. Divulgar o CEF a nível nacional e internacional; Objetivos específicos: a. Fazer chegar aos diferentes públicos-alvo a história do CEF, de uma forma dinâmica e educativa; b. Desenvolver diferentes “pistas pedagógicas”, de modo a potencializar os recursos do campo e arredores; c. Criar recursos pedagógico-didáticos, como por exemplo o Museu/Biblioteca e Biblioteca Digital, como forma de manter presente e vivo o legado histórico do campo; 9. Património d. Estabelecer pontes, outrora existentes, entre o CEF e Gilwell Park; e. Promover e divulgar as iniciativas do CEF a nível nacional, junto da nossa e outras associações, e a nível internacional, colocando-o num lugar de destaque junto dos mais prestigiados Centros Escutistas; f. Criar uma Insígnia de Campo, como forma de incentivar sobretudo os mais jovens a descobrir as riquezas culturais, históricas e patrimoniais do CEF; 83 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) g. Criar um grupo de trabalho contínuo de apoio ao CEF e às suas iniciativas; h. Facilitar a criação de parcerias vantajosas, que possam ajudar a uma melhor gestão/promoção do CEF. O Período das celebrações As comemorações foram pensadas, inicialmente, para terem a duração de um ano, mostrando-se depois favorável o prolongamento das mesmas por mais outro ano; houve o propósito de, em cada mês, realizar pelo menos uma iniciativa, de forma a assinalar a efeméride. A data início das comemorações, 25 de agosto de 2012, foi coincidente com o cinquentenário da realização do primeiro curso de insígnia de madeira no Campo-Escola de Fraião, que decorreu entre 18 e 25 de agosto de 1962. A data da festa, 21 de julho de 2013, foi coincidente com o cinquentenário da fundação do Campo-Escola de Fraião, que ocorreu em 21 de julho de 1963; marcou o ponto mais alto das comemorações. Prolongámos as comemorações até 21 de julho de 2014, na passagem do quinquagésimo primeiro aniversário do Campo-Escola de Fraião. Insígnia 9. Património A insígnia foi idealizada tendo por base o tema e o imaginário escolhidos, articulado com a mística e a história do Campo-Escola de Fraião. Das várias hipóteses apresentadas, foram recolhidos vários contributos, de que resultou o trabalho final. 84 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) A escolha da insígnia recaiu sobre este modelo: Simbologia desta Insígnia: 9. Património Mãos – Simbolizam os Fundadores e todo carinho necessário para os primeiros passos; Árvore – Simboliza o Campo-Escola de Fraião e o caminho percorrido nestes 50 anos; Corações – Todos aqueles que passaram pelo CEF, deram um pouco de si e encarnaram o espírito itinerante do CEF. 85 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) A comissão de honra A comissão de honra foi pensada de forma a prestigiar as comemorações. Sua Exa Reverendíssima, o Arcebispo de Braga Sr D. Jorge Ortiga, aceitou presidir às celebrações; foram convidadas outras pessoas que, em seu nome ou em nome das instituições que dirigem, muito contribuíram para o desenvolvimento deste espaço de referência na formação de dirigentes do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português. Comissão de Honra: • Presidente - D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga – Arcebispo Primaz de Braga • Monsenhor Américo Ferreira Alves – Assistente Regional Honorário – Co-Fundador do CEF • Carlos Alberto Lopes Pereira – Chefe Nacional, ex-Chefe Regional de Braga, ex-Diretor do CEF • Ivo Renato Moreira de Faria Oliveira – Chefe Regional de Braga • Pe. João Paulo Coelho - Assistente Regional de Braga • Pe. Henrique Ribeiro - Assistente Regional Adjunto de Braga e Assistente do CEF • Pe. Samuel Vilas Boas- Assistente Regional Adjunto de Braga 9. Património • José Carlos Pinto Ferreira - Presidente da Mesa do Conselho Regional de Braga • Dr. Artur Santos Silva - Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian • D. Maria Matilde de Châteauneuf Velez Mouta de Faria – Esposa do Chefe Dr. Manuel Faria • D. Ana Maria de Châteauneuf Velez Mouta de Faria – Filha do Chefe Dr. Manuel Faria • D. Rosa Maria de Châteauneuf Velez Mouta de Faria – Filha do Chefe Dr. Manuel Faria 86 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • Manuel Mouta de Faria – Filho do Chefe Dr. Manuel Faria • D. Maria Paula Mouta Rodrigues de Faria e Gorgulho – Filha do Chefe Dr. Manuel Faria • D. Maria da Conceição Mouta Rodrigues de Faria Dória– Filha do Chefe Dr. Manuel Faria • Artur Mouta de Faria – Filho do Chefe Dr. Manuel Faria • D. Maria do Carmo Mouta de Faria – Filha do Chefe Dr. Manuel Faria • Cândido Paulo Alves Nunes da Silva – Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Barcelos • João Manuel Lopes Araújo - Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Braga • José Maria Fontes - Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo do Cego do Maio • Adriano Cunha Pereira - Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Fafe • Valdemar da Silva Magalhães-Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Vila Nova de Famalicão • José Miguel R.T. Salgado - Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Guimarães • Rui Manuel Sá - Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Póvoa de Lanhoso 9. Património • José Fernando Sampaio Castro - Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Vieira do Minho • Manuel Braga Soares - Chefe Regional Adjunto de Braga e Chefe de Núcleo de Vila Verde • José António Cunha Arteiro - Secretário Regional de Braga para o Património • Bernardino D. Miranda - Secretário Regional de Braga para a Educação e Formação de Adultos 87 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • Jaime Agostinho Ribeiro Pereira – ex-Chefe Regional de Braga, atual Director do CEF • Acácio da Rocha Ribeiro – Chefe Residente do CEF • José Pedro Nogueira Gonçalves Sousa – ex-Chefe Regional de Braga, ex-Director do CEF • António José Meneses Osório - ex-Chefe Regional de Braga • Arlindo Rodrigues de Carvalho - ex-Chefe Regional de Braga • António Ribeiro de Azevedo – ex-Chefe Regional de Braga • Cónego António da Silva Macedo – ex-Assistente Regional de Braga • Pe. José Carlos Barroso – ex-Assistente Regional de Braga • Pe. José Carlos Vilas Boas Sá – ex-Assistente Regional de Braga • Pe. Marcelino Paulo Machado Ferreira – ex-Assistente Regional de Braga • Manuel da Silva Macedo – antigo Formador do CEF e seu anterior Chefe Quartel Mestre • António Manuel Espassandim - antigo Formador do CEF 9. Património • António Ribeiro da Silva - antigo Formador do CEF • António Sousa Alves - antigo Formador do CEF • Mário Alves Azevedo – antigo Chefe da Manutenção do CEF • Pe. Virgílio Mendes Ardérius - antigo Formador do CEF • Pe. Domingos Ferreira Silva Brandão - antigo Formador do CEF 88 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • Pe José Alberto Martins da Fonseca – Formador e ex-Assistente do Núcleo de Braga • Domingos da Silva Duarte – ex-Chefe de Núcleo de Braga e depois Secretário e Tesoureiro do CEF • Maria Teresa Rabaça–Antiga Formadora do CEF e Inventariadora primeira do espólio bibliográfico e documental do gabinete do Chefe Dr. Manuel Faria no CEF • Luís Oliveira Barbosa – ex-Chefe de Núcleo de Braga • Angelina Ribeiro Pinto - antiga Formadora do CEF O programa O programa apresentado dividiu o imaginário/tema em 3 momentos, relacionados com o tempo (Passado, Presente e Futuro), e com os elementos da árvore: raízes, tronco e frutos com sementes. Para cada quadrimestre elegeu-se um mote e um conjunto de temas a desenvolver. 9. Património 1ª Parte: 50 Anos a Crescer (conhecer o passado) • Símbolo relacionado: Raízes da árvore • Tradição que será reavivada: Sopa de Fraião, que era uma sopa à lavrador tradicionalmente cozinhada no CEF, introduzida pelo Chefe Dr. Manuel Faria, e servida por ele mesmo aos formandos, no último dia da formação – pretende-se que seja reavivada numa espécie informal de conversa à mesa. • Temas a desenvolver nesta 1ª parte: – História do Chefe Dr. Manuel Faria e do Monsenhor Américo como homens, escuteiros e visionários; – Tradições e hábitos antigos que se foram perdendo; 89 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) – Outras pessoas que contribuíram para a história do campo (ex: Chefe Manuel Macedo, formador do CEF, oriundo da Escola de Gilwell Park, Inglaterra, foi ele que primeiro sugeriu este espaço do CEF ao Chefe Regional de Braga de então, que era o Chefe Dr. Manuel Faria). Calendarização prevista de iniciativas: 9. Património Agosto 2012 | Relógio do tempo: 50 anos da realização do 1º curso da Insígnia de Madeira no CEF • Abertura das Comemorações – 25 de agosto – sábado - 17 horas • Sessão inaugural – Passado, Presente e Futuro (Chefes Carlos Alberto Pereira, José Pedro Sousa, Jaime Ribeiro Pereira) Moderador – Chefe Ivo Renato • Apresentação da Exposição Itinerante, “50 anos, 1 história, muitos caminhos” • Apresentação da Insígnia dos 50 anos CEF • Abertura do Livro de Ouro; Setembro 2012 |Relógio do tempo: 95 anos do Monsenhor Américo Ferreira Alves, Co-fundador do CEF (Nascido a 2.Set.1917) • Sopa de Fraião: Dois homens, um sonho! (conversa informal sobre os 2 fundadores e sobre as estórias que fizeram a história do campo, moderada pelo Chefe Domingos Duarte) • Lançamento da iniciativa - “Uma Historia feita de Histórias” • Lançamento do concurso fotográfico “Eu sou Fraião” Outubro 2012 | Relógio do tempo: Atribuição pela Santa Sé da Comenda da Ordem de S. Gregório Magno ao Chefe Dr. Manuel Faria (22.Out.1989), 74º Aniversário do Chefe Residente Acácio da Rocha Ribeiro (nascido a 23.Out.1938) e início dos trabalhos de construção do edifício primitivo (16.Out.1961) • Exposição itinerante e merchandising na ARAE 90 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • JOTA /JOTI em Fraião – mensagem sobre os 50 anos, atribuição de um diploma, e QSL com imagem das Bodas de Ouro • Exemplo de vida e dedicação - Festa de anos Ch Acácio da Rocha Ribeiro - postais para o chefe • Lançamento da Iniciativa - Mural no CEF “O que eu faria por Fraião” Novembro 2012 | Relógio do tempo: Festa de S. Nuno de Santa Maria – Patrono do CNE (dia 6 de novembro) e 20º aniversário do falecimento do Chefe Dr. Manuel Faria (Falecido a 8.Nov.1992) • Sopa de Fraião: Tradições e histórias do Campo-Escola • Eucaristia em memória do Chefe Dr. Manuel Faria • Magusto 2ª Parte: Uma história da qual tu fazes parte (viver o presente) • Símbolo relacionado: Tronco da árvore • Tradição que será reavivada: Chá de Fraião (momento tradicional em Fraião, dedicado ao chá/lanche, servido a meio da tarde dos dias de actividade, pretende-se que seja reavivada numa espécie informal de conversa à mesa) 9. Património • Temas a desenvolver nesta 2ª parte: – Importância da formação no seio do movimento que é o CNE; – Apresentação do programa pedagógico do campo; 91 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Calendarização prevista de iniciativas: Dezembro 2012 |Relógio do tempo: Natal • Fraião solidário – Concerto de canções de Natal • Entrega da Luz da Paz de Belém aos Núcleos da Região de Braga Janeiro 2013 | Relógio do tempo: Entrada do Chefe Acácio da Rocha Ribeiro, como Chefe-Residente do CEF (22.Jan.1972) • Tronquinhos – Formação para Formadores • Apresentação do Programa Pedagógico do CEF – Árvores (Saber, Vida, Sonho, Amor) Fevereiro 2013 | Relógio do tempo: Dia do Pensamento de BP (22.Fev) • Mensagens (de parabéns + original) ao CEF – lançamento da iniciativa. • Árvore do saber Março 2013 | (8.Março.1953) Relógio do tempo: Chefe Dr Manuel Faria nomeado Delegado do Chefe de Campo de Gilwell Park • Visita dum representante de Gilwell Park a defnir (reunião com portadores de Insígnias de Madeira – Patrulha de Gilwell) 9. Património • Chá de Fraião - Formação para Formadores • Árvore da Vida 3ª Parte: Muitos caminhos para o futuro (pensar o futuro) • Símbolo relacionado: Fruto/ semente da árvore 92 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • Tradição que será reavivada: Água de Fraião (um bem necessário e em crescente escassez, cuja importância é necessária relembrar; pretende-se que seja reavivada numa espécie informal de conversa à mesa) • Temas a desenvolver nesta 3ª parte: - Novas oportunidades para o CEF; - Motivações; Calendarização prevista de iniciativas: Abril 2013 |Relógio do tempo: S. Jorge Patrono Mundial do Escutismo (23.Abr) • Fraião Verde – Plantar (50) árvores • Roteiro verde - catalogação das espécies • Árvore do Sonho/Ideal (pórtico do local acampamento) Maio 2013 | Relógio do tempo: 37 º aniversário do Agrupamento nº 500 - Fraião (9.Mai.1976) e 90º aniversário do CNE (27.Mai) • Associar as comemorações do 90º aniversário do CNE ao CEF • Lançamento do concurso literário/fotográfico Prémio Dr José Francisco dos Santos 9. Património • Inauguração do BAD Virtual (Biblioteca, Arquivo e Documentação) • Árvore do Amor, Liderança Junho 2013 | Exposição fotográfica do concurso “Eu sou Fraião” • Conferência regional/nacional de Centros Escutistas 93 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Julho 2013 | Relógio do tempo: Inauguração do Campo-Escola de Fraião – Centro Nacional de Formação Calouste Gulbenkian (21.Jul.1963) • Enforma 06 e 07.Jul.2013 • Festa de aniversário - Sessão solene; dia dos fundadores; agraciar instituições e pessoas • Água Pura de Fraião - sobre os Fundadores - convidar a Dª Matilde para falar sobre o Chefe Dr. Manuel Faria, seu marido e o Snr. D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, para falar sobre o Monsenhor Américo Ferreira Alves • Inauguração do Pátio dos Fundadores • Inauguração do Museu/Biblioteca A divulgação A divulgação das comemorações das bodas de ouro do Campo-Escola de Fraião foi feita por vários meios e suportes informativos. 9. Património Desde logo, nas instalações do CEF, onde promovemos no todo e em particular cada iniciativa do programa de comemorações. Presencialmente, estivemos nos Conselhos Regional de 12 de maio de 2012 e Nacional de 19 de maio de 2012, onde apresentámos o programa das comemorações, mostrámos a exposição itinerante e formulámos o convite à participação. Fizemo-lo, também, por escrito, com artigos no órgão nacional do CNE, a Flor-de-Lis e no jornal de parede da Região. Em actividades, estivemos no Acanac, de 4 a 10 de agosto de 2012, e marcámos presença na ARAE, em Braga, no dia 14 de outubro de 2012, onde montámos uma tenda com a exposição itinerante e com merchandising. Aproveitámos os meios eletrónicos à nossa disposição: site do CEF, página do Facebook e a Patrulha Virtual. 94 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Ao nível do merchandising, foram produzidos produtos genéricos, nomeadamente emblema, t-shirt, guarda-chuva, lápis de cor, pin e autocolantes. Alguns artigos específicos de actividades, como a malga da “Sopa de Fraião”, a pulseira agregadora das actividades “Eu sou Fraião” e os troféus de agradecimento, o símbolo das Bodas de Ouro em madeira e pintado em prato de cerâmica. A nossa relação com a imprensa foi coordenada pela Chefe Sara Rego, responsável pelo programa. Fizemos sair uma comunicação escrita nos momentos mais importantes, nomeadamente na abertura das comemorações e no dia da festa em que o CEF completava 50 anos de existência. O CEF teve reflexo ao nível da comunicação social escrita publicada em Braga, nomeadamente nos jornais, Diário do Minho e Correio do Minho. No dia da abertura das comemorações, foi distribuído um “dossier de imprensa”, o que permitiu que pontualmente, algumas atividades tivessem cobertura noticiosa. Fizemos ainda a transmissão em direto, via internet, da cerimónia de abertura e da palestra Passado, Presente e Futuro. Julgamos ter feito a divulgação necessária para poder chegar a todos os públicos que nos propusemos atingir. As atividades realizadas 1. Sessão inaugural – Passado, Presente e Futuro (Chefes : Carlos Alberto Pereira, José Pedro Sousa, Jaime Ribeiro Pereira). Moderador – Chefe Ivo Faria 9. Património Realizou-se, na sala Monsenhor Américo, no dia 25 de agosto de 2012, a sessão inaugural das comemorações das Bodas de Ouro do CEF, incluindo uma conferência subordinada ao tema: “Passado, Presente e Futuro”. 95 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Moderada pelo Chefe Regional – Ivo Renato Faria, foram oradores os dirigentes Carlos Alberto Pereira, 2º diretor do CEF e Jaime Ribeiro Pereira, atual diretor. Por impossibilidade pessoal, não esteve presente o anterior director do CEF, o Chefe José Pedro Sousa. Foi, pelo Chefe Carlos Alberto Pereira, feita a contextualização da necessidade, para o CNE, de um Campo-Escola fixo. Foram abordadas as primeiras décadas, desde antes da implantação do CEF, numa perspetiva histórica, e o desenvolvimento da formação, na linha de pensamento do Chefe Dr. Manuel Faria, até ao final do seu mandato, que coincidiu com o final das obras, na última ampliação efetuada neste Centro de Formação. O Chefe Jaime Pereira abordou os grandes desafios que se levantam hoje ao CEF, quer ao nível das respostas logísticas que o CEF tem de dar para acompanhar as mudanças, que se vivem ao nível da formação, quer na busca de novas respostas para todos os Escuteiros, nomeadamente, o Museu-Escola e a área de acampamento. 2. Apresentação da Exposição Itinerante, “50 anos, 1 história, muitos caminhos”. Na sessão inaugural, foi apresentada oficialmente e ficou patente no CEF, a exposição itinerante. Subordinada ao tema das comemorações, foram elaborados 3 roll-ups, relatando cada um deles uma época, ilustrada com fotografias daqueles que nos pareceram dos momentos mais importantes e marcantes para esse tempo. A exposição itinerante esteve patente durante as comemorações, no Campo-Escola, e marcou presença nos momentos mais importantes vividos na Região (ARAE, Conselhos Regionais e Festivais). 9. Património Foi, também, requisitada pelo Núcleo de Guimarães, aquando da realização do Mercado Internacional, e por Agrupamentos, nomeadamente 560 - Lago, 268 - Avidos e 937 - Pousa, marcando presença nas suas festividades. Esta era a sua principal vocação: levar o CEF para fora de portas. 96 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 3. Apresentação da Insígnia dos 50 anos CEF Na sessão inaugural foi também apresentada, oficialmente, a insígnia comemorativa dos 50 anos do CEF, para usar na manga direita da camisa do uniforme oficial do CNE. Era nossa intenção que ela fosse usada por todos os Escuteiros da Região de Braga, principalmente pelos que, de uma forma ou de outra, se associaram a estas comemorações e visitaram o CEF. Infelizmente, assim não aconteceu. A insígnia aponta para o imaginário, para o mote do programa de atividades e para o tema das comemorações. A sua simbologia reforça o espírito de unidade destes elementos, e foi explicada na sessão como sendo: os Fundadores e todo o carinho, necessário para os primeiros passos, está simbolizado pelas mãos; o CEF e o caminho percorrido nestes 50 anos, está simbolizado pela árvore; todos aqueles que passaram pelo CEF, deram um pouco de si e encarnaram o espírito itinerante do Campo, são representados pelos corações. 4. Abertura do Livro de Ouro Na sessão inaugural, foi ainda aberto o “Livro de Ouro” das comemorações, onde, progressivamente, foram sendo registados os testemunhos de todos aqueles que nos visitaram, e o quiseram preencher. É por si só, um importante documento para a história do CEF. 9. Património 5. Sopa de Fraião: dois homens, um sonho! (conversa informal sobre os 2 fundadores e sobre as estórias que fizeram a história do campo). Moderada pelo Chefe Domingos Duarte A Sopa de Fraião inspira-se numa das tradições existentes no CEF. Na última sessão dos cursos de Insígnia de Madeira, o Chefe de Campo, como exemplo de serviço, servia ele próprio aos formandos uma sopa de legumes, que era confecionada pela Patrulha Cebola (voluntários). 97 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Pegando na sua essência e a pretexto de uma sopa, em 28 de setembro de 2012, promovemos esta atividade com o intuito de, numa conversa informal moderada pelo Chefe Domingos Duarte, melhor conhecer os dois homens que foram cofundadores do Campo-Escola de Fraião e das estórias que fizeram história. A atividade foi muito participada e do agrado de todos quantos marcaram presença, sendo sugerida a realização de mais “Sopas de Fraião”. Da iniciativa retiraram-se muitos contributos para a história do CEF, que foram compilados pelo moderador. O Chefe Domingos Duarte desenvolveu uma pesquisa informativa de tudo quanto foi escrito na revista do CNE, Flor-de-Lis, sobre o CEF, durante 50 anos de actividades. Resumiu tudo isso em dois Cadernos, escritos em formato powerpoint, que serviu de base para esta conversa que moderou. Estes Cadernos de histórias do CEF estão disponíveis, para consulta, no Museu Documental do CEF. Também estão disponíveis mais dois Cadernos que recordam os movimentos financeiros do CEF, sobre angariação de fundos e sua aplicação em despesas de funcionamento do CEF, durante cerca de duas décadas, período em que o Chefe Domingos Duarte desempenhou funções de Secretário/Tesoureiro, em apoio ao Chefe Dr. Manuel Faria, que era Director do CEF. Diversas histórias registadas em conversas informais, contadas por antigos Chefes da Região de Braga, também estão registadas. 9. Património Esta é uma iniciativa que deve figurar no calendário anual de atividades promovidas pelo CEF. 98 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 6. Lançamento da iniciativa - “Uma Historia feita de Historias” O grande objetivo desta atividade, era a recolha de histórias, peripécias e curiosidades, que foram vividas e contadas nestes 50 anos de vida. E assim aconteceu, de facto: na iniciativa anterior e nas demais edições, foram recolhidos uma série vasta de estórias e curiosidades que foram relatadas de viva voz por quem as viveu ou as ouviu, na primeira pessoa. Constituem um rico património do espirito e tradições do CEF, que ora compilado e devidamente tratado, possibilitará a edição de um documento escrito, quiçá um livro das “histórias que fizeram a história do Campo-Escola de Fraião”. 7. Lançamento do concurso fotográfico “Eu sou Fraião” O objetivo desta iniciativa, para além de alimentar uma outra atividade calendarizada para junho de 2013 (a exposição fotográfica), tinha a expectativa da recolha documental de muitas fotos que ilustram a vida do CEF. Temos a convicção que muito desse património existe, mas anda disperso e julgávamos poder recolher e classificar uma boa parte dele. Infelizmente, não surtiu o efeito desejado. O concurso estava organizado e regulamentado em duas vertentes, uma voltada para o passado – fotos tiradas até 25 de agosto de 2012, e uma outra vertente voltada para o presente – fotos tiradas entre agosto de 2012 e maio de 2013. 9. Património 99 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 8. JOTA /JOTI em Fraião – mensagem sobre os 50 anos, atribuição de um diploma, e QSL com imagem das Bodas de Ouro O Campo-Escola de Fraião acolhe anualmente, por estratégia da Junta Regional de Braga, a atividade internacional do JOTA/JOTI, sempre muito participada pelos Escuteiros que querem contactar irmãos escutas de outros países, quer via rádio, quer via internet. Em ano de aniversário e na passagem da atribuição pela Santa Sé da Comenda da Ordem de S. Gregório Magno ao Chefe Dr. Manuel Faria, o CEF acolheu, de 19 a 21 de outubro de 2012, esta actividade, onde foi lida uma mensagem alusiva às Bodas de Ouro e lançado um concurso de Radioamadores, com a atribuição de um diploma de participação a todas as estações que entraram em contacto com a estação sediada no CEF, e cumpriram os restantes quesitos do regulamento. Foram 50 as estações contempladas com o diploma, sendo 24 estações escutistas, 2 da Fraternidade Nun’Alvares e 24 estações particulares. Das estações escutistas, 20 eram do CNE, (15 Agrupamentos, 3 Juntas Regionais, 1 Junta de Núcleo e 1 Departamento Nacional de Radio-Escutismo), 3 eram da AEP e 1 da FEP. De salientar ainda que um dos diplomas foi atribuído a uma estação de Tui – Pontevedra - Espanha. Foram, então, registadas as seguintes estações: 9. Património • • • • • • CR5AAE – Agrupamento Escutista do CNE (“AE”) da Areosa CR2EMA - AE Marítimos de São José - Açores CR5AEE - AE do Entroncamento CR5AES - AE do Senhor do Socorro CR5ALV - AE de Linda a Velha CR5APR - AE de Ponte do Rol 100 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 9. Património • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • CR5BJA - AE de Beja CR5BRG - Junta Regional de Braga CR5EAP - AE de Portimão CR5EBS- AE da Serafina CR5EMG - AE da Marinha Grande CR5JNE - Junta de Núcleo do Este CR6JAM - Federação Escutista de Portugal CR6FNA - Fraternidade Nuno Alvares (“FNA”) CR5FRP - FNA - Rebordões CR6DNR – Dep. Nac. de Radio-escutismo CT1MH - António Cardoso, Marinha Grande CU7MD - José Vasconcelos, PSP Horta - Faial CT2JTO - Marco Dias, Marinha Grande CT2GGZ - Alfredo Sousa, Porto CT5JPL - André Maia Ferreira, S. João da Talha CT2HHM - Luis Miranda, Póvoa de Varzim CT1HXB - Joel Filipe Lobão Borges, Matosinhos CT1BUN – António Nunes, Torres Vedras CT1FXE - Raúl Cavaleiro, Viana do castelo CR7ACO - Válter Vieira, Oliveira de Azeméis CS7ABF - António Silva, Entroncamento CT4UV - Fernando Almeida, Póvoa de Varzim CT2JSF - Filipe Mesquita, Viana do Castelo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • CR5JRP - Junta Regional do Porto CR5MEA - AE da Meadela CR5MFR - AE de Mafra CR5NGC - AE de Nogueira do Cravo CR5PAE - AE dos Prazeres CR5SJT - AE de João da Talha CR5JRB - Junta Regional de Beja CR6AEP - Associação dos Escoteiros de Portugal (“AEP”) CR5EPS - AEP - Região Sul CR5EPM - AEP - Grupo 17 – Porto CT2HAM - Luís Garrido, Póvoa de Varzim CT7ABG - José Gomes, Vila Cova - Barcelos EA1IDB - José Gomes, Tui-Pontevedra - Spain CT2HIJ - Joaquim Macedo, Cervães, V. Verde CU3BR - Ivo Santos, Lages – Açores CT1CFX – Armando Ferreira, Porto CT1DJE - António Silva, Famões CT1FNG – Vitor Barros, Lisboa -Portugal CT4HA - Carlos Marques, Santo Isidoro CT2IIZ - Ricardo Maio, Beja CT2GSN - João Cunha, Barcelos CT2HXO - Jorge Abreu, Folgosa 101 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 9. Exemplo de vida e dedicação - Festa de anos Ch. Acácio da Rocha Ribeiro - postais para Chefe Na passagem do 74º aniversário natalício do Chefe Acácio Rocha Ribeiro, quisemos assinalar a data, associando-a às comemorações dos 50 anos do CEF, tendo em conta o elevado exemplo, com espírito de serviço e de dedicação, que o chefe Acácio sempre devotou ao CEF e a quem o visita. Pelo exemplo de vida e dedicação com que sempre nos presenteou, organizámos uma singela, mas merecida homenagem, com a publicação de postais alusivos ao seu aniversário, onde foram deixadas mensagens de felicitações por muitos escuteiros, tendo as mesmas sido entregues ao Ch. Acácio em forma de prenda, numa pequena festa que organizámos em 23 de outubro de 2012. 10. Lançamento da iniciativa - Mural no CEF “O que eu faria por Fraião” A 16 de outubro de 1961 iniciaram-se as obras de construção do edifício primitivo, sendo os mesmos assegurados por “Clãs de Serviço”, que voluntariamente eram escalados para o efeito. Porque alguém um dia teve a ousadia de avançar, lançámos esta iniciativa patente no CEF desde 19 de outubro de 2012, com o objetivo de ousar novamente, e recolher ideias e disponibilidades para analisar, calendarizar e colocar em prática. Algumas das sugestões foram já realizadas, outras estão em carteira para implementar. Exemplo prático de implementação de sugestões deste painel, é a atual sala de estar para Formadores. 9. Património 102 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 11. Sopa de Fraião: tradições e histórias do Campo-Escola No seguimento da iniciativa de setembro, e com o intuito de recolher mais estórias que fizeram a história do CEF, reeditou-se, a 10 de novembro, a Sopa de Fraião, dedicada desta vez às tradições e costumes do CEF. A iniciativa foi muito participada, ainda mais porque a fizemos coincidir com duas outras iniciativas: o magusto e uma celebração eucarística em memória do Chefe Dr. Manuel Faria, na passagem do 20º aniversário do seu falecimento. A Sopa de Fraião foi moderada pelo Chefe Domingos Duarte, que apresentou como mote para a conversa, um diaporama, da sua investigação sobre a história do CEF, e das estórias que entretanto foi compilando. 12. Eucaristia em memória do Chefe Dr. Manuel Faria Na passagem do 20º aniversário do seu falecimento (08.Nov.1992), quisemos homenagear o Chefe Dr. Manuel Faria, um dos fundadores do CEF, celebrando, em 10 de novembro de 2012, uma Eucaristia, em sufrágio pela sua alma. Foi uma forma de, em sua memória, o lembrarmos e, em comunhão todos participarmos destas celebrações, pedir ao Pai do Céu, que o tenha na Sua presença no Acampamento Eterno. 13. Magusto - Tesouros de Fraião 9. Património Pela proximidade da data com as festividades de S. Martinho, quisemos organizar um magusto para os Escuteiros, e fazer uma primeira experiência da dinamização dos Tesouros de Fraião. A iniciativa correu com boa adesão, com 106 elementos, formando 11 patrulhas, oriundos de 5 Agrupamentos. Permitiu-nos avaliar e retirar algumas conclusões para melhoria dessa atividade. 103 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 14. Fraião solidário – Concerto de canções de Natal A iniciativa Fraião Solidário realizou-se, pela primeira vez, no ano 2012. Pensada para o tempo de Natal, inicialmente associada a um concerto de canções natalícias, que não foi realizado, foi depois associada à cerimónia regional da Luz da Paz de Belém. Consistiu na recolha de bens alimentares, não perecíveis, que são doados a uma Instituição e também a alimentar o Bué Braga. No ano de 2012, os bens foram entregues ao Lar da Freguesia de Fraião. Em 2013 os bens foram entregues à Caritas Diocesana. Esta iniciativa passou a realizar-se todos os anos, dando direito a alcançar a ponta da estrela do projeto Sol e Dário. 15. Entrega da Luz da Paz de Belém O CEF acolheu a 1ª edição da cerimónia da Luz da Paz de Belém, organizada pela Junta Regional de Braga, associando-a às comemorações dos 50 anos do CEF. Foi uma cerimónia simples, mas repleta de simbolismo e significado. Estiveram presentes Núcleos e Agrupamentos da Região de Braga e algumas Regiões vizinhas. Foi também o mote para o encerramento do Bolota’s 2012. 9. Património 104 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 16. Mensagens de parabéns mais originais ao Campo-Escola de Fraião A actividade, promovida pelo site do CEF, visava estimular a criatividade e reforçar laços com este centro escutista. A iniciativa foi lançada em Fevereiro de 2012, coincidindo com o dia do pensamento e data aniversária de BP. Foram alguns os que presentearam o Campo-Escola com a sua originalidade, escrevendo uma mensagem de parabéns no livro de ouro on-line do site e na página de facebook. A iniciativa ficou aquém das expectativas. 17. Chá de Fraião - Formação avançada para Formadores Uma das actividades de referência do programa das comemorações destinada a dirigentes, especialmente formadores. Esta ação de formação informal, ao jeito da simbologia associada do Chá de Fraião, momento de pausa e reflexão para retemperar forças e ânimos, surge no momento em que o CNE está a implementar um novo sistema de formação. Pareceu-nos da maior importância, convidar o Engº João Paulo Feijoo, antigo escuteiro, secretário executivo do CNE para a formação à época, e membro do comité europeu da OMME nos finais da década de 80, foi um dos responsáveis pela implementação do sistema de formação que agora descontinuamos. 9. Património Desafiamo-lo a falar-nos sobre o tema "A importância de um sistema de Formação como suporte da ação educativa“, no Chá de Fraião realizado a 16 de março 2013, no Campo-Escola de Fraião. Em boa hora, aceitou o desafio; pena foi que a comunidade escutista formativa de Braga, não tenha correspondido com a participação desejada, pois não é todos os dias que temos o privilégio de ter connosco tão distinto e conhecedor orador. Ainda assim, julgamos que esta deve ser uma iniciativa que o CEF deve inscrever anualmente no seu programa de formação avançada para formadores. 105 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 18. Fraião Verde – Plantar (50) árvores Iniciativa com o objectivo de reflorestar e diversificar as espécies de árvores existentes no CEF. Decorreu sem data marcada, em vários momentos que se mostraram favoráveis quer pela disponibilidade de voluntários quer por disponibilidade de árvores para plantar. Foram plantados carvalhos, plátanos, azevinhos e arbustos de pequeno porte. A iniciativa Fraião Verde associou-se também a uma outra de âmbito nacional - 90 anos a semear - comemorativa do aniversário do CNE. 19. Associar as comemorações do 90º Aniversario do CNE aos 50 anos do CEF Uma feliz coincidência juntou o 90º aniversário do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português, com o 50º aniversário do Campo-Escola de Fraião, pelo que incluímos, nas nossas celebrações, um momento para associar as duas efemérides. A iniciativa escolhida foi um “Fogo de Conselho”, para ouvirmos os nossos irmãos mais velhos. Tendo a Junta Central decidido assinalar o aniversário do CNE na cidade que o viu nascer, com um Conselho Nacional, marcado para 25 e 26 de maio de 2013, o Director do CEF preparou uma intervenção para dar a conhecer o projecto de informatização de todo o espólio documental, bibliográfico e museológico, passando o mesmo a ficar disponível via internet, graças à colaboração que tivemos por parte da firma “ Libware-Tecnologias de Informação e Documentação, Lda”, que nos doou, como prenda de aniversário, um programa especializado para tal. 9. Património No final do dia 25 de maio, decorreu nas instalações do CEF, um animado Fogo de Conselho e a Ceia Nacional, permitindo que todos os conselheiros vindos das várias regiões do país, partilhassem alegria e se associassem às comemorações do 50º aniversário do CEF, e muitos deles matassem saudades e recordassem momentos únicos que neste campo um dia viveram. 106 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 20. Festa de aniversário - Sessão solene; dia dos fundadores; Agraciar instituições e pessoas Cerca de uma centena de convidados, amigos e colaboradores do Campo-Escola de Fraião, viveram o ponto alto destas comemorações, disfrutando de um dia repleto de eventos dedicados ao Campo-Escola. Iniciámos o dia com o hastear da bandeira, seguindo-se uma conferência “água pura de Fraião”, dedicada aos dois Fundadores, como apelo a ir beber à nascente. No final da mesma, fizemos uma visita às instalações seguida de almoço. O dia terminou com a celebração da Eucaristia em memória de quantos fizeram a história deste campo. 21. Água pura de Fraião – vida e obra dos dois Fundadores Como parte integrante do dia de festa, “Água pura de Fraião” foi o mote para promovermos uma conferência sobre a vida e obra dos dois Fundadores. Para falar sobre a vida e obra do Dr Faria convidamos a sua esposa, D. Matilde, e para nos falar da vida de obra do Monsenhor Américo, convidamos o Sr D. Jorge Ortiga. 9. Património Por imponderáveis de última hora, o Sr. D. Jorge não pôde comparecer, tendo a palestra sobre o Monsenhor Américo, ficado a cargo do Chefe Nacional Carlos Alberto Pereira. Para além das famílias, marcaram presença algumas dezenas de dirigentes, que se deliciaram com o que ouviram da boca dos oradores, ficando a conhecer melhor as pessoas e a obra dos dois Fundadores do CEF. 107 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) As atividades adiadas mas realizadas 22. Tronquinhos 9. Património Inicialmente marcada a II edição deste evento, da responsabilidade da Equipa Regional de Educação e Formação de Adultos, sob o tema “Sê corajoso e faz-te ao largo”, foi adiada, tendo vindo a realizar-se em 4 de maio de 2013. Manteve-se o tema, reforçado pelo apelo “nada na vida é permanente, exceto a mudança”, uma vez que o RSF estava em plena implementação regional. Participaram, neste evento, 24 formadores e 4 dirigentes. Em 2014, repetiu-se este evento, na III edição, realizando-se a 3 de maio de 2014, sob o tema “não tenhas medo do percurso”. Por ser uma atividade dirigida a formadores, é um evento que deveria fazer parte do programa anual do CEF. 23. Apresentação do Programa Pedagógico do Campo – Árvores (Saber, Vida, Sonho, Amor) Inicialmente programado para ser lançado em janeiro de 2013, foi sucessivamente adiado e acabou por ser apresentado na sessão de encerramento das comemorações, a 21 de julho de 2014. O Programa Pedagógico do Campo, foi construído no sentido de permitir apoiar os dirigentes de unidade no cumprimento dos objetivos educativos dos seus escuteiros, disponibilizando diversas atividades passíveis de serem realizadas por todos os escuteiros. Para facilitar esta abordagem, é criada a insígnia CEF, construída de forma a ser agregadora de conteúdos que se constituem em “pistas pedagógicas”, validadas ou conquistadas em quatro áreas distintas, cada uma delas simbolizada por uma árvore, símbolo central do Campo-Escola de Fraião. Objetivo: otimizar a experiência vivida no CEF, através de atividades complementares aos projetos de Agrupamento/Secção, propostas pela Direção do CEF, com a finalidade de melhorar o desenvolvimento pessoal e espírito de equipa, assim como facilitar o acesso ao emblema do campo. 108 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 9. Património Etapas/Pistas: • Árvore do saber (pista amarela) –baseada no imaginário do Livro da Selva (ligado à I secção), esta pista pretende possibilitar aos seus “desafiadores” uma experiência de conhecimento. Tal como na selva, Máugli teve de crescer e desenvolver determinadas competências, com a ajuda dos seus amigos e inimigos, para poder sobreviver na selva e na aldeia dos homens. Deste modo, esta pista oferece: • Ateliês de desenvolvimentos de competências: sobrevivência (cozinha selvagem, primeiros socorros, etc), pioneirismo (construções), etc • A descoberta da cidade dos homens (percurso turístico na cidade de Braga com possível caça ao tesouro) • À descoberta da selva: Campo-Escola (visita, local de acampamento, nascente) • Árvore da vida (pista verde) – baseada no imaginário dos exploradores/moços, na descoberta da terra prometida, que nos dá vida, tal como Jesus disse um dia “eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”; tal como o Povo do Antigo Testamento à procura do seu caminho, esta pista leva-nos até à natureza, a nossa primeira terra. Deste modo, esta pista oferece: • Ateliês de contacto com a natureza (pegadas de animais, sinais de pistas,…) • À descoberta da terra prometida: trilho da nascente, Sta. Marta das Cortiças, etc • Árvore do sonho (pista azul) –baseada na mística dos pioneiros “A Igreja em construção” como um sonho que foi realizado, para dar esperança aos homens; considerando que o “Criador é a fonte de todos os dons, que Deus nos colocou neste mundo para realizar um projeto de felicidade para toda a Humanidade”. Esta pista leva-nos ao sonho dessa felicidade. Por isso, oferece: • Ateliês de artes: • À descoberta da água do sonho. 109 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 9. Património • Árvore do amor (pista vermelha) – tal como o Caminheiro/Companheiro é chamado a viver integralmente em Cristo, o “Homem Novo”, assumindo um lugar ativo na construção dos “novos céus e da nova terra” esta pista centra-se na ação, quer pela via do serviço, quer pela via da Liderança, imprimindo exigências de vida em todas as dimensões do seu ser. • Ateliês de Animação • Ações de Serviço à comunidade; Bolota’s, Melros etc A insígnia CEF funciona como um todo, deste modo não poderá ser dividida em partes. Será necessário completar o programa de uma pista (ateliê + descoberta), juntamente com um pequeno relatório da atividade. A ideia não é proporcionar atividade “à la carte”, mas atividades complementares do CEF, que irão enriquecer o programa/projeto que os Agrupamentos/Secções trarão de casa para desenvolver no CEF. Sendo assim a ideia é percorrer o Conhecimento (ateliês), a Experiência (descoberta) e Fundamentação (através do relatório que deixarão para a posterioridade, para possível enriquecimento de outras atividades do CEF) – com tudo isto completam as pistas do CEF. Não será necessário fazerem todas as árvores propostas; bastará um percurso completo, ficando a cargo do responsável de atividade decidir se quer ou não completar o seu programa/projeto com uma ou mais árvores/pistas propostas pelo CEF. Este método pretende envolver todos os participantes e tornar a experiência no CEF mais produtiva, sem retirar o seu mérito (através do projeto). Pretende-se que façam trabalho de casa, antes da sua estadia ou visita ao CEF, e que seja apenas um facilitador de conhecimento, uma vez que é sabido, pelo percurso de formação, a ideia não é dar o peixe, mas ensinar a pescar. O CEF terá uma lista das oportunidades educativas, disponíveis ou realizáveis, que estará em permanente enriquecimento. A insígnia é individual e constituída por uma anilha feita em materiais nobres e simbolicamente ligados ao imaginário escutista. Será atribuída a todos os elementos que participem na atividade, após elaboração do relatório e aprovação do chefe de unidade, e pagamento da mesma. 110 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 24. Árvore do Sonho/Ideal (pórtico do local acampamento) A árvore do sonho, tem no seu imaginário projectos de dimensão extraordinária e de realização pessoal. O domínio das artes, sobretudo as criativas, e de uma forma especial as escutistas, constituem a base das actividades de Conhecimento que integram a insígnia do CEF na pista azul – árvore do sonho. O sonho de uma edificação que assinalasse a área de acampamento feita em alto pioneirismo, era acalentado há vários anos. Lançado o desafio ao CAP IV, este acolheu com entusiasmo a edificação do pórtico, que abre a área de acampamento. Desde a concepção à realização parcial, tudo ficou a cargo dos dirigentes, formandos deste CAP. A obra iniciou-se a 28 de março de 2014 e prolongou-se para além do final do curso, por vários meses, encontrando-se em fase de acabamento; a coordenação dos trabalhos foi entregue à Arquitecta Chefe Cristina Pinheiro, formanda do CAP IV e actual responsável pelas obras em curso no CEF. 25. Inauguração do BAD Virtual (Biblioteca, Arquivo e Documentação) A inauguração oficial da Biblioteca, Arquivo e Documentação digital foi feita no dia do encerramento das comemorações a 21 de julho de 2014. A mesma pode ser consultada, através de link existente, quer no site, quer mo facebook do CEF, ou directamente pelo endereço: http://biblioteca.fraiao.cne-escutismo.pt/geadopac/ 9. Património Ainda que com pouco espólio digitalizado e disponível para consulta, a base de dados tem vindo a ser gradualmente alimentada ao longo destes meses, começando pelo arquivo bibliográfico doado pelas famílias dos Chefe Dr. José Francisco dos Santos e Chefe Dr Manuel Faria. 111 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) São muitos os livros e revistas já catalogados, algumas primeiras edições, de um valor estimativo incalculável, muitos em idiomas estrangeiros, principalmente em inglês, que queremos dar a conhecer a todos os escuteiros, por esse mundo fora. Este Património documental, tem sido coordenado pelo Chefe Domingos Duarte, que tem trabalhado na catalogação geral de todos os livros, revistas, fotografias e outros documentos soltos. Este Chefe tem sido muito ajudado pela Caminheira, Ana Margarida, do Agrupamento de Fraião, que tem trabalhado na digitalização das capas dos livros, cuja inserção nos registos informáticos tem prosseguido pelo referido Chefe Domingos Duarte. 26. Inauguração do Pátio dos Fundadores - Painel cerâmico no Pátio dos Fundadores A inauguração do Pátio dos Fundadores acabou por não acontecer formalmente, pois não foi possível colocar o painel cerâmico a tempo das celebrações, vindo a ser colocado ainda dentro do triénio. Este painel ilustra, na sua centralidade, a vocação formativa do CEF, ladeada por duas actividades de referência no Escutismo, o Acampamento e o Fogo de Conselho. Uma vez que, já em tempos, colocámos neste pátio um busto em honra do Chefe Dr. Manuel Faria, fica a faltar uma placa alusiva à pessoa do Monsenhor Américo com os dizeres “ Alma Mater da Região” numa menção direta a todo o seu empenho na fundação de inúmeros, porventura a maioria dos Agrupamentos da Região de Braga. 27. Inauguração do Museu/Biblioteca 9. Património A inauguração do Museu-Escola foi feita no estado em que se encontrava o projeto, no dia da festa dos 50 anos do CEF. Contávamos poder apresentar a obra pronta, mas tal não foi possível, pelo que optámos por manter a inauguração e transmitir aos presentes, em forma de prenda, as nossas dificuldades e necessidades para terminar o projeto. Ainda assim, era possível observar as grandes transformações no espaço da casa primitiva, desde a sala Monsenhor Américo Ferreira Alves, onde já estava instalada a biblioteca, até à Sala do Tesouro, onde a mesma já tinha a organização definitiva. 112 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Ficou a faltar a pintura geral da casa e a alocação de elementos decorativos e informativos, principalmente nas Salas das Histórias e Pedagógica. Aquilo que tínhamos para mostrar foi do agrado geral e ficou o convite para nos ajudarem. As atividades realizadas mas não programadas 28. Bolota's Dirigida a Caminheiros, CILs e Dirigentes com espírito de serviço, realizámos, de 17 a 21 de dezembro de 2012, o 1º Bolota’s, uma semana de AÇÃO de SERVIÇO no CEF. Desta feita, limpámos e arrumámos todo o armazém, para começar a instalar nesse local a Sala do Tesouro do CEF; construímos os bancos da Capela exterior dedicada a Santa Maria Mãe dos Escutas; arrumámos as tendas; inventariámos imobilizado e stocks do CEF; colocámos cabos de aço nas paredes para pendurar quadros; fizemos manutenção e reconstruímos vedações, tendo havido a meio da semana um dia sem trabalho destinado a visitar as minas de água que abastecem o CEF; as noites foram lúdico-formativas. Participaram neste primeiro Bolota‘s 4 Dirigentes, 4 Caminheiros, 4 Cils e 1 Pil, oriundos dos Núcleos de Barcelos e Vila Verde, e do Agrupamento de Cedofeita da Região do Porto. Esta atividade serviu de teste e nidificação para a Patrulha Melro, equipa de voluntários que entretanto criámos. Para a participação no Bolota’s, apenas pedíamos, generosidade com a entrega de pelo menos um bem alimentar não perecível, ou uma peça de uniforme, com o intuito de contribuir para o Fraião Solidário. 9. Património O CEF, na pessoa do seu Diretor, sente-se feliz e muito agradecido a todos, pelo serviço prestado, generosidade e entrega, e, também, pelo espírito de grupo demonstrado por estes voluntários e pela obra que deixam para a posteridade. Esta iniciativa deu direito à ponta do CEF para a estrela regional. 113 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Esta é uma iniciativa que deve figurar no calendário anual de atividades promovidas pelo CEF. 29. Bolota's 48 horas Integrado na iniciativa promovida pelo CNE, 48 horas de voluntariado, decorreu, de 22 a 24 de fevereiro de 2013, o Bolota’s 48 horas, promovendo acções de serviço voluntário no CEF. Desta feita, recuperámos o mobiliário que foi instalado na sala Monsenhor Américo, nomeadamente os armários oferecidos pelo ACE e as cadeiras primitivas da sala, lixando, pintando e envernizando todo o material, tendo ainda tempo para tratar o piso da mesma sala feito em taco de madeira e fazer a ligação da campainha do portão exterior. Participaram cerca duas dezena de escuteiros. Esta iniciativa deu direito à ponta do CEF para a estrela regional. 30. Ações de serviço de curta duração Com o mesmo espírito do Bolota’s, foram dinamizadas ao longo das comemorações diversas acções de serviço de curta duração, sobretudo tardes de sábado para efetuar pequenos trabalhos, ou terminar outros, que se afiguravam urgentes. As datas em que se realizaram estas acções de serviço estiveram muito dependentes dos voluntários que as realizaram, e focados nos trabalhos para o dia da Festa, tendo sido escolhidas as datas de: 9 de março, 20 de abril, 04 e 18 de maio e 10 de junho, todos de 2013. Esta iniciativa deu direito à ponta do CEF para a estrela regional. 9. Património 31. Tesouros de Fraião Teve lugar, a 10 de maio 2014, a primeira edição dos Tesouros de Fraião, uma mostra em regime de Jogo escutista, onde os participantes tiveram oportunidade de experimentar 11 tesouros disponíveis no CEF. 114 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Os Tesouros eleitos, animados por membros da Patrulha Melro, foram: • • • • • • • • • • • Tiro ao alvo, pelos antigos Chefes Artur Rodrigues e Abílio Rodrigues, elementos da Patrulha Melro; Jogo da Torre, pelo caminheiro Ricardo, do Agrupamento de Nogueiró; Micologia, pelo antigo Chefe José Duarte, de S. Martinho de Dume e elemento da Patrulha Melro; Recolha de pegadas, pelo antigo Chefe Francisco Pinheiro, do Agrupamento de Ruães e elemento da Patrulha Melro; 1ºs Socorros, pelos Chefes António Pinheiro e Tiago Teófilo do Agrupamento de Santo Adrião - Braga; Lobos e Banderlogues, pelo Chefe Jaime Pereira, Director do CEF; Kim Voador, pela antiga Chefe Teresa Duarte, elemento da Patrulha Melro; Construção e Corrida de Cavaletes, pelo Chefe Jorge Ribeiro e caminheira Ana Carvalho, do Agrupamento de Fraião. Sinalagem/Homógrafo, pelo Chefe Acácio Ribeiro, Residente do CEF. Seguir o Azimute, pelo Chefe Domingos Duarte, Chefe em serviço no CEF e elemento da Patrulha Melro. Discos Voadores, pelo Chefe Né, do Agrupamento de S. Martinho de Dume. Participaram 133 Escuteiros dos Agrupamentos de Nogueiró, S. Vítor, Celeirós, Ferreiros, Fraião e Stº Adrião, do Núcleo de Braga; Agrupamentos de Lage e Sequeiros, do Núcleo de Vila Verde. No total foram registadas 130 presenças, incluindo: 28 Lobitos, 52 Exploradores, 21 Pioneiros, 6 Caminheiros, 12 Dirigentes e 14 animadores. 9. Património Esta é uma iniciativa que deve figurar no calendário anual de atividades promovidas pelo CEF. 115 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 32. Participação com uma intervenção sobre o CEF no Congresso Nacional do CNE O texto, elaborado para o congresso do CNE “Escutismo, Educar para a Vida no Seculo XXI”, foi enquadrado na dimensão temática – Educação. Da responsabilidade do Director do CEF, o texto foi elaborado com base em artigos da autoria dos Chefes Carlos Alberto Pereira, Domingos Duarte, Sara Rego e Jaime Ribeiro Pereira. O documento integral pode ser consultado em: http://congresso.cne- escutismo.pt/Documentos/Comunica%C3%A7%C3%B5es_Congresso/2_Educa%C3%A7%C3%A3o/Pereira.J.pdf 33. 70 anos de Sacerdote Monsenhor Américo, 95º aniversário de nascimento Na passagem dos 70 anos da ordenação sacerdotal do Monsenhor Américo, associámo-nos à celebração, promovida pela Junta Regional de Braga, participando na Eucaristia de ação de graças, que se realizou na casa sacerdotal no dia 6 de julho de 2012, pelas 17 horas, presidida pelo Senhor Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, a que se associaram inúmeros atuais e antigos escuteiros. No Final da Eucaristia uma representação composta pelo Senhor D. Jorge, Chefe Nacional Carlos Alberto, Chefe Regional Ivo Faria, Cónego Macedo, Domingos Duarte, entre outros, fizeram uma curta visita ao Monsenhor Américo, que estava acamado na Casa Sacerdotal Diocesana, cumprimentando-o e presenteando-o. Foi também neste ano de 2012, que o Monsenhor Américo, a 2 de setembro, completou 95 primaveras. 34. Encerramento das Comemorações no dia em que o CEF completou 51 anos 9. Património Foi realizada uma sessão de apresentação de planos para o futuro, a nível pedagógico e de infra-estruturas. No que diz respeito a infra-estruturas, foram apresentados os estudos preliminares da nova obra de apoio ao local de acampamento e a readaptação do edifício dos atuais sanitários em salas de formação. Ao nível pedagógico, foi apresentado um documento estruturante do plano pedagógico do CEF e respectiva insígnia integrada no mesmo (anilha de campo adjudicada ao Chefe Joaquim Pacheco). 116 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Por último, foi apresentada a Imagem Nossa Senhora Mãe Escutas, edição especial do CEF, que passará a ser disponibilizada aos Agrupamentos, a seu pedido e sua participação nas despesas de edição, que encerra as comemorações das suas Bodas de Ouro. Numa solicitação particular do Núcleo da Barra, de Lisboa, foi editada uma Imagem que inclui o Escuteiro com uniforme de Escuteiros Marítimos. 35. Imagem de Nossa Senhora Mãe dos Escutas O CEF tem uma capela exterior, dedicada a Santa Maria Mãe dos Escutas a qual não tinha qualquer imagem de Nossa Senhora. Não encontrando um lugar de destaque no corpo principal da capela, surgiu a ideia de construir um altar lateral em forma de oratório e aí colocar uma Imagem da Virgem. Das várias hipóteses que se levantaram, lembrámo-nos de, em tempos o saudoso Pe. Manuel Fonte, enquanto Assistente Nacional do CNE, ter adquirido para a capela da sede nacional uma imagem de Nossa Senhora com dois escuteiros. Pedidas as fotos aos serviços centrais, a nossa escolha recaiu imediatamente nesta imagem, tendo-se no entanto mostradas infrutíferas todas as tentativas de encontrar outra igual no mercado. 9. Património Uma feliz coincidência levou o Chefe Domingos Duarte a procurar em Fátima uma imagem que fosse parecida com o modelo existente na capela da Sede Nacional do CNE. Nas lojas de artigos religiosos, foi encontrada uma imagem exactamente igual à que temos na Junta Central, com excepção das duas crianças, que não estavam vestidas com o uniforme escutista. De imediato a adquiriu, e aproveitou o facto de estar em peregrinação no Santuário de Fátima para a mandar benzer, o que veio a acontecer na Eucaristia realizada na Basílica da Santíssima Trindade a 11 de julho deste ano de 2014. Chegado a Braga, mandou repintar a imagem com motivos escutistas e, em seu nome e da sua esposa, ofereceu-a ao CEF no dia do encerramento das comemorações dos seus 50 anos. 117 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Tendo a imagem despertado o interesse de vários escuteiros, procurámos na cidade de Braga quem a produzisse, por forma a poder difundi-la o mais possível pela comunidade escutista, permitindo assim, que cada Sede de Escuteiros a possa ter em lugar digno e assim promover a devoção a Nossa Senhora Mãe dos Escutas, junto de todos os escuteiros. Encerrámos assim as comemorações dos 50 anos do CEF de Fraião sob a bênção da nossa Mãe. 36. Filme dos 50 anos Desde o início, foi nossa intenção documentar o mais possível estas comemorações, pelo que desde cedo, mobilizámos meios, no sentido de recolher imagens de todos os eventos comemorativos das Bodas de Ouro do CEF, com vista à produção de um documentário das mesmas. Para tal, contámos com a preciosa colaboração do Chefe Matos e da sua equipa. O filme está em elaboração, é da autoria da Foto Matos e constituirá, por certo, um importante documento da história do CEF. A sua edição em DVD permitirá disponibilizá-lo a todos os interessados que o queiram adquirir, guardando para o futuro as memórias destas celebrações. 37. Patrulha Melro A Patrulha Melro foi criada para ser a equipa de staff do CEF, formada por Dirigentes, Noviços a Dirigente, ou antigos escuteiros, podendo ainda, em circunstâncias muito especiais, incorporar Caminheiros quando estes escolham o CEF para fazer o Desafio, ou quando o Chefe de Clã, membro da Patrulha Melro, entenda que é útil ao desenvolvimento do seu Caminheiro. 9. Património A Patrulha Melro, à semelhança do animal que lhe serve de totem, é uma ave que visita regularmente o CEF, chilreia de alegria e aqui nidifica, constituída por gente alegre, disponível e bem-disposta, que se sente identificada com os valores, a cultura e a missão do CEF, o visita regularmente e que, de forma voluntária, dedica tempo e saberes, com alegria ao serviço do CEF e seus utilizadores, Jovens e Adultos, guiados pelo Ideal do Escutismo. Compete à Patrulha Melro, nomeadamente: 118 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • Acolher os Agrupamentos, seus jovens e dirigentes, que venham acampar ou acantonar ao CEF, informar o local para montagens, explicar as regras de CEF, horários e procedimentos, apoiar as suas necessidades operacionais, facilitar o acesso a instrumentos e recursos disponíveis no campo ou facultar-lhes informações relevantes; • Garantir a gestão logística dos acampantes em articulação com a Direcção do CEF, nomeadamente gestão de espaços, materiais, disciplina, pagamentos e recebimentos. • Acreditar o acompanhamento das visitas ao Museu-Escola, explicar o roteiro pelas várias salas, dinamizar o jogo de acesso à sala dos Tesouros, animando um deles se o mesmo tiver sido solicitado com antecedência e assegurar as vendas na Loja de Campo; • Assegurar a abertura da Loja de Campo nos horários que estão pré-determinados, efectuar vendas e cobranças, emitir os respectivos documentos. Assegurar a gestão de stocks, informar em impresso próprio as “faltas” de mercadoria, quer por ruptura de stock quer por sugestão de introdução de novos produtos; • Assegurar a dinamização e execução dos Tesouros do CEF, sempre que os mesmos sejam solicitados com a antecedência mínima estipulada, e segundo a regras definidas para cada Tesouro. Garantir também, e promover a operacionalidade de cada Tesouro, informar em impresso próprio os materiais que é necessário repor, detetados quer no final de cada utilização, quer em vistorias efectuadas periodicamente, enquanto membro da Patrulha Melro; 9. Património • Garantir a dinamização da insígnia/anilha de Campo, nomeadamente, na explicação de como a obter e no apoio à concretização de actividades para a obter, nos percursos do Conhecimento (ateliês), da Experiência (descoberta) e da Fundamentação (relatório) para a pista escolhida: • Colaborar na manutenção e desenvolvimento de catalogação e digitalização de livros, revistas e outros artigos históricos, no programa de gestão de arquivos e documentos; 119 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • Disponibilizar algum tempo para serviço ao CEF e em caso algum podem prejudicar a sua Unidade local com o tempo que dispensam ao CEF; • Usar um elemento identificativo do CEF e da Patrulha Melro quando em serviço no CEF, que será fornecido no início do seu turno e devolvido no final desse serviço; Os membros da Patrulha Melro podem a todo o tempo sugerir à Direção do CEF o recrutamento e entrada de novos membros para a Patrulha Melro. Os elementos da Patrulha Melro poderão usufruir dos serviços do CEF, nomeadamente: • Alimentação, caso o refeitório esteja a funcionar; • Acampar gratuitamente com a sua Unidade; • Acções de Formação para as tarefas a desempenhar; • Compensação para deslocação em viatura própria, com base nos critérios definidos e praticados pela Junta Regional de Braga. O compromisso de colaboração será feito individualmente com cada membro da Patrulha Melro, de acordo com a sua disponibilidade, e terá a duração de um ano, podendo o mesmo cessar antecipadamente se qualquer das partes o entender. 38. Livro sobre o CEF da autoria do Chefe Domingos Duarte 9. Património Integrado nas Comemorações dos 50 anos da fundação do CEF, o Chefe Domingos Duarte propôs à Direcção do CEF, de sua iniciativa, escrever um livro com edição do CEF, subordinado ao título de: “Campo-Escola de Fraião: que Valores do Escutismo para o desenvolvimento social?”. O objectivo deste livro é relacionar o CEF com o desenvolvimento do CNE, fruto de alguns seus Formadores da Escola de Gilwell Park, Inglaterra, fundada por B.-P.. 120 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Também pretende incluir o 1º Acampamento Escutista experimental, dirigido por B.-P. em Brownsea, a promoção dos Valores do Escutismo, os Cursos da Insígnia de Madeira, seus Formadores e seus Formandos, realizados em Fraião, os contributos para os Chefes, suas unidades locais e sua vida pessoal, e ainda seus impactos no desenvolvimento social em que foram inseridos como adultos nele participantes. Este projecto do livro, já recebeu parecer favorável da Direcção do CEF e está em desenvolvimento de pesquisa, recolha de informação e redação, para oportuna publicação, integrada no CEF. 39. 50 Coisas que podes fazer por Fraião (prendas) Esta iniciativa teve por base criar uma onda de disponibilidade e ajuda, para que pudéssemos concretizar os projectos em curso. Estimulava a ligação ao CEF numa óptica de captação de recursos financeiros, materiais ou humanos. Consistia numa lista de necessidades que estava ao dispor de quem se disponibilizasse para nos ajudar. Na festa de comemoração das Bodas de Ouro, esta lista apareceu distribuída sob a forma de “prendas” por todo o CEF. Cada um poderia escolher a sua prenda e concretizá-la. A titulo de exemplo figuravam nestas prendas coisas como: • Acampar em Fraião; • Acantonar em Fraião; 9. Património • Participar numa das atividades dos 50 anos; • Adquirir material promocional dos 50 anos; • Adquirir material na loja do CEF; • Participar no Bolota’s; 121 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) • Apoiar financeiramente uma atividade, um tesouro ou um restauro/obra; • Integrar a equipa de staff do CEF; (Patrulha Melro); • Animar uma oficina; • Colocar o teu saber profissional ao serviço do CEF; Estão ainda disponíveis estas e outras “prendas”, com que podes ajudar o CEF 40. Formação LBW No sentido de dotar os membros do CEF das competências necessárias para trabalhar com o programa de informatização da biblioteca e arquivo documental, foram realizadas algumas sessões de formação por técnicos credênciados da empresa Libware Tecnoligias de Informação e Documentação, Lda, empresa que gratuitamente ofereceu o programa informático e está a ministrar a formação. Contamos, durante o ano de 2015, poder estender esta formação aos elementos da Patrulha Melro, para mais facilmente podermos informatizar todo o nosso espólio documental, bibliografico e museológico. 41. 1º Aniversário do falecimento do Monsenhor Américo 9. Património Lembrar o Monsenhor Américo é lembrar o Homem, o Padre e o Escuteiro que o foi e grande, em todas as dimensões. No dia da passagem do primeiro aniversário do seu falecimento o Chefe Regional publicou uma nota onde recordou a sua pessoa e os seus ensinamentos. Anunciou que a Junta Regional faria uma merecida homenagem aquando dos festivais, um dos quais com o seu nome, realizando-se a mesma no fim-de-semana de 5 e 6 de abril de 2013 nas Taipas. A homenagem decorreu durante todo o evento, estando o momento alto guardado para a Eucaristia de encerramento. 122 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 42. Cimeira Ibérica Nos passados dias 7 e 8 de junho de 2014, o CEF acolheu a Cimeira Ibérica, em que estiveram reunidas delegações do CNE e do MSC. Em cima da mesa estiveram propostas de colaboração a vários níveis, nomeadamente a reedição do Rover Ibérico, que se realizará em 2015, bem como a actividade Travessia. Foi importante para o CEF acolher este tipo de reunião, ainda dentro das comemorações das suas Bodas de Ouro, e queremos no futuro próximo posicionarmo-nos estrategicamente neste contexto, para acolher outras reuniões ou actividades de nível Ibérico, Europeu ou Mundial. 43. Planos das obras dos Sanitários, Balneários e Salas de formação Dando sequência ao plano diretor do CEF e às necessidades que se avizinham em termos de condições para aplicação do novo sistema de formação, a Direção do CEF encetou diligências, no sentido de dotar o CEF de duas novas infra-estruturas. • A construção de novas salas de formação de tamanho reduzido que permita reunir uma patrulha, em número de oito e permitir a realização de dois cursos em simultâneo. O local eleito para a construção, foi onde actualmente estão localizados os sanitários e chuveiros de apoio ao local de acampamento. O projecto foi desenhado pelo Arquitecto e Chefe Carlos Ferreira Dinis concebendo um conjunto arquitectónico que liga e harmoniza os edifícios primitivo e mais recente, conseguindo implantar em dois pisos, seis salas de entres 10 m2 a 12 m2 no piso zero e três salas no piso um, sendo uma destinada à Direção do CEF, e as outras duas à secretaria de adultos e seu arquivo. 9. Património • A construção de uma nova infra-estrutura de apoio ao local de acampamento, em substituição dos atuais sanitários. Um primeiro desenho da obra foi elaborado pelo arquitecto e Chefe Carlos Dinis tendo posteriormente a Direção do CEF e a Secretaria Regional do Património validado o mesmo e encetado contactos com a Câmara Municipal de Braga para a sua execução. 123 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Destes contactos resultou a ida do Arquitecto José Cardoso, que redesenhou a infra-estrutura implantando no local de acampamento, dois blocos com as valências que lhe solicitámos, sem sacrificar qualquer árvore. Mais tarde, viemos a concluir, quer da inadequação do local para a obra, quer da redundância de valências, tendo a Arquitecta e Chefe Cristina Pinheiro, sugerido novo local para a infra-estrutura, (local do actual barracão), que se veio a mostrar o indicado, pelo reduzido impacto visual, pela reorganização dos espaços em campo e pela criação de sinergias de espaços entre o centro de formação. Esta nova infra-estrutura será composta por: sanitários, apoios de cozinha, armazém, loja de campo e aposentos da Patrulha Melro. Os projectos à altura, entretanto já melhorados, foram apresentados na sessão de encerramento das comemorações das Bodas de Ouro do CEF. Neste momento, aguardam consulta alargada. 44. Video-clip “Scouting Rock” O Campo-Escola de Fraião cedeu as suas instalações para acolher as gravações e realização do vídeo-clip “Scouting Rock”, feito por Filipe Pontes para o Mega Arraial da actividade regional de Pioneiros, Pionés. Por se tratar de uma actividade referência para Pioneiros e por entendermos o seu cariz pedagógico, associámo-nos à mesma e incluímo-la nas comemorações das Bodas de Ouro do CEF. https://www.youtube.com/watch?v=-2ymAh1e1xU 45. Participação na Conferência Europeia de Centros Escutistas 9. Património Em parceria com o ACE, participámos no Centre Managers' Conference 2013, um evento organizado pelo Bureau Europeu de Escuteiros e Guias, que teve lugar no Luxemburgo (Scout Centre Naiheischen) entre os dias 26 e 30 de outubro de 2013. Estes encontros revelam-se sempre interessantes pela partilha de informações e práticas implementadas em cada Centro Escutista. 124 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) A secretaria Regional de Braga para o Património desenvolveu contactos no sentido de nos fazermos representar com uma delegação tendo sido escolhida a Chefe Susana Pilar, membro do Staff do ACE, tendo-se mostrando bastante profícua para os dois Centros a sua participação. 46. Candidatura a projecto de financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian Tendo surgido a oportunidade de nos candidatarmos a um projecto de financiamento junto da Fundação Calouste Gulbenkian, ao programa – Qualificação das Novas Gerações, concretamente ao concurso “Recuperação, Tratamento e Organização de Acervos Documentais”, de imediato nos movimentámos, no sentido de elaborar a candidatura para o Museu-Escola, contando com o apoio técnico da empresa Libware -Tecnologias de Informação e Documentação, Lda. Infelizmente as nossas expectativas não se confirmaram, pois embora tenha passado a fase de selecção de candidaturas, o mesmo não foi financiado. A acontecer, teria sido uma ajuda importante, na celeridade da informatização de todo o acervo bibliográfico e documental, pois teria permitido adquirir equipamentos profissionais para digitalização e afins. 47. Tesouros no Cenáculo do Porto 9. Património Por iniciativa de dois Caminheiros do Agrupamento nº 10 de Cedofeita, da Região do Porto, que participaram no Bolota’s 2012 , o Tomás e o Filipe, fomos contactados para fazer uma demonstração dos ” Tesouros do CEF” no Cenáculo do Núcleo Centro Norte da Região do Porto. Tendo de imediato mostrado interesse em colaborar e divulgar os Tesouros do CEF, na tarde do dia 15.Mar.2014, estivemos em Cenáculo com os Caminheiros dessa Região, o que ocorreu nas instalações do Agrupamento das Antas. 125 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) De todos os Tesouros apresentados, os Discos Voadores foram os que mais interesse despertaram. Foi uma iniciativa interessante e que deve ser estimulada, tenhamos nós recursos suficientes para a implementar, uma vez que este é uma característica presente ao longo de toda a história do CEF, o seu espirito itinerante. 48. Visita a Drave Em setembro de 2013, alguns elementos da Direção do CEF, visitaram a Drave, trazendo muito do seu enlevo e deixando também lá um pouco do espírito das comemorações dos 50 anos do CEF, nomeadamente a malga da sopa de Fraião. 49. Visita às minas de água do CEF Integrado no Programa do Bolota’s o dia de descanso foi destinado a um raid de montanha com visita às minas de água que abastecem o CEF, do Cachão e Lameirinhos. São duas minas que alimentam o CEF e outros consortes. A actividade tinha, também, como objectivo, fazer o levantamento do terreno para potenciar um raid de montanha a partir do CEF. Noutras visitas às minas de água, houve necessidade de identificar melhor as suas coordenadas geográficas, o que foi registado em modelo GPS e também fotografar os seus pontos principais, permitindo assim um acompanhamento das actividades escutistas com a tecnologia. 9. Património O CEF tem disponível no Museu para consulta uma pasta de fotografias com estes registos. Este é um dos Tesouros que está disponível no CEF para ser realizado. A visita a essas minas faz-se anualmente para limpeza, juntamente com os outros consortes no feriado de 5 de outubro. 126 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 50. Visita do John Lawlor e Srinath Tirumale Venogopal ao CEF O John Lawlor, então responsável pelos eventos mundiais, no Bureau Mundial em Genebra, passou pelo CEF e participou de algumas atividade aí desenvolvidas. O Srinath Tirumale Venogopal, então membro da Equipa de Comunicação e Relações Externas e atual diretor administrativo no bureau em Kuala Lumpur, ficou hospedado no CEF durante alguns dias, aquando da sua visita a Portugal para uma reunião de trabalho. A responsável do programa Sara Rego aproveitou para fazer as honras da casa e recolher contributos para o futuro do CEF. As atividades não realizadas 1. Visita de um representante de Gilwell Park - reunião com Portadores de Insígnias de Madeira – Patrulha de Gilwell Esta foi uma oportunidade perdida, no anseio da internacionalização do CEF e do reatar das ligações com a casa mãe, pois víamos com bons olhos a presença de um representante de Gilwell Park, quer para assinalar a passagem do aniversário da nomeação do Chefe Dr. Manuel Faria como Delegado do Chefe de Campo de Gilwell Park, quer para a apadrinhar as comemorações das Bodas de Ouro do CEF e reunir com os Portadores de Insígnias de Madeira. Isto permitiria que, a partir desse momento, poderíamos recuperar o espírito e as ligações ao Grupo de Gilwell. Os poucos contactos que efectuámos, em nada resultaram. No futuro, parece-nos importante promover a deslocação de um contingente regional ao encontro anual dos membros da patrulha que se realiza, regularmente, no primeiro fim-de-semana de setembro de cada ano. 9. Património 2. Roteiro verde - catalogação das espécies Não foi desenvolvida esta atividade, por falta de conhecimentos técnicos da nossa parte e não termos associado à atividade quem domine a temática. É um dos trabalhos que fica em carteira, para os próximos anos. 127 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) 3. Lançamento do concurso Literário/Fotográfico prémio Dr José Francisco dos Santos Não foi trabalhada esta iniciativa, por considerarmos não estarem reunidas as condições de participação que tornassem esta atividade digna do seu Patrono. Continuamos com a ideia em carteira, para ser um marco na vida do Campo-Escola de Fraião. 4. Exposição fotográfica do concurso “Eu sou Fraião” Devido ao diminuto número de trabalhos apresentados a concurso, pareceu-nos melhor não efetuar a exposição programada. 5. Árvore do saber, Árvore da Vida, Árvore do Amor, Liderança Estas actividades não foram realizadas uma vez que estavam dependentes da elaboração do Projeto Pedagógico do Campo, que só foi apresentado no último dia das comemorações. Tinham como objectivo motivar os escuteiros para a conquista da insígnia de campo. 6. Conferência Regional/Nacional de Centros Escutistas A atividade foi desmarcada, por imprevisto de natureza familiar do Diretor do CEF, que era o seu coordenador, impossibilitando a sua realização. Não houve oportunidade de a remarcar dentro do calendário dos 50 anos. 7. Enforma 6 e 7 de julho de 2013 9. Património A atividade foi desmarcada, pela Secretaria Nacional dos Adultos, por a data coincidir com a tomada de posse do novo Patriarca de Lisboa, D. José Clemente, que foi Chefe do CNE. 128 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Pontos altos e pontos baixos Foram muitas as actividades que, durante estes cerca de dois anos, assinalaram as comemorações das Bodas de Ouro do CampoEscola de Fraião. Todas elas, com a sua importância relativa, pois estavam direccionadas para públicos-alvo específicos. O destaque vai naturalmente para actividades de maior enfoque, como a sessão inaugural, o dia da festa dos 50 anos e outras que recolheram uma participação assinalável como a dos Tesouros do CEF. Assinalável é também o legado que estas comemorações deixam para o futuro, quer em termos materiais com a obra feita, quer a nível das propostas pedagógicas que ficam estruturadas e prontas a implementar. Guardo no coração todos os momentos vividos durante estas comemorações, que julgo, foram dignas dos pergaminhos do CEF. Provavelmente, nem sempre estivemos à altura dos acontecimentos, mas fizemos os possíveis por dar o nosso melhor. O tempo o dirá! A situação menos gratificante, aconteceu com o assalto às instalações ocorrido em 17 de fevereiro de 2013, tendo sido furtados alguns bens, equipamento e dinheiro de caixa, bem como a destruição causada em inúmeras portas interiores do Centro de Formação. 9. Património A situação mais triste ocorreu a 20 de março de 2013, com o falecimento em Braga do Monsenhor Américo Ferreira Alves, Assistente Regional Honorário, Fundador do CEF e seu Assistente. Que o Nosso Chefe Divino, Jesus Cristo, o tenha junto de Si no eterno acampamento e interceda por todos nós que estamos em caminhada e Ele seja sempre o nosso Norte. 129 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) As condições físicas criadas Durante o período que duraram as comemorações, foram criadas novas condições estruturantes para o edifício primitivo, alvo de intervenções físicas, no sentido de o readaptar para as novas valências. Sem querer desvirtuar a sua vocação inicial, antes valorizála, foi aí instalado o Museu-Escola, valência que alberga a primeira sala de formação do CNE, os antigos aposentos do Diretor do CEF e o antigo armazém, recuperando este espaço, dotando-o de condições para transmitir a sua memória e potenciar novas experiências. Pretende-se que, ao visitar o Museu-Escola, os escuteiros compreendam o passado histórico do CEF e com base nele, disfrutem do presente e perspectivassem o seu futuro. “Piso 0” Pátio do Fundadores: Pátio onde é feita o acolhimento e apresentação dos Grupos para visita ao Museu-Escola. É um local ao ar livre, com cerca de 25 m2, tem a possibilidade de aí ser colocado mobiliário amovível (mesa e cadeiras) para reeditar memórias, local onde outrora era feita a sessão inicial dos cursos de formação, costume que queremos reeditar. A acolher os visitantes está um painel cerâmico ilustrativo da vocação do CEF e das atividades escutistas de referência. Sala Monsenhor Américo: Salão Nobre, onde são entregues os certificados de qualificação dos cursos. É uma sala com cerca de 65 m2, local onde está guardada a maior parte de todo o acervo documental do CEF e uma Biblioteca Escutista onde se incluem muitos livros escritos em inglês, francês e espanhol, e também muita documentação avulsa, que regista jogos, programas, listagens de Formadores e de Formandos que frequentaram o CEF ao longo de todos os anos passados. 9. Património Este conjunto documental é precioso, porque é um potencial de ideias e de práticas já realizadas que poderão inspirar novas ideias aos novos Chefes. Grande parte desses livros estrangeiros já tem as suas capas digitalizadas e divulgados pela Internet, passíveis de serem identificados no site do CEF, na pasta de Biblioteca, com base em palavras-chave. 130 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Contará, ainda, com a funcionalidade de um pequeno auditório, (com capacidade para cerca de 30 lugares fixos, extensível até aos 50 lugares), equipado com vídeo-projeção e apoio informático permitindo a realização de ações de formação. Em homenagem a um dos fundadores do CEF, Monsenhor Américo, a sala, com o seu nome, transforma-se também em capela de campo, permitindo a celebração de Eucaristias. Pelo silêncio que a caracteriza, proporciona também um espaço ideal para momentos de recolhimento, reflexão e leitura. Gabinete do Chefe Dr Manuel Faria: Sala com cerca de 12 m2 onde este que foi o primeiro Diretor do CEF, instalou o seu gabinete de trabalho e local privado. Local que quisemos preservar à imagem do Chefe Dr. Manuel Faria, mantendo todo o seu espólio e organização do espaço nos moldes em que ele o deixou. Sala das histórias: Sala com cerca de 12 m2, onde inicialmente estava instalada uma sala de visitas. Aqui são contadas, aos visitantes, pessoalmente ou por meio de vídeo gravação, as histórias que fizeram a história do CEF. A sala acolhe pequenos grupos, equivalentes aos nossos bandos ou patrulhas, que sentados em almofadas ouvem o contador das histórias. Em alternativa, na falta de alguém disponível para o fazer pessoalmente temos a projeção de um vídeo com a história do CEF. Sala pedagógica: sala com cerca de 15m2, antiga sala de reuniões, dedicada agora a contar os 50 anos de história do CEF, através dos quadros e artefactos expostos. É também a partir desta sala, que os visitantes têm, por meio de um pequeno jogo, acesso à Sala do Tesouro, tendo que para isso descobrir a “porta mágica” e a “chave” que permite abri-la. 9. Património Escritório: Sala com cerca de 3 m2 destinada a gabinete de trabalho do Chefe-Residente e de apoio a outros Chefes da Direcção do CEF, instalado em parte do espaço da antiga cozinha. WC: com cerca de 3m2 para apoio a estas últimas instalações, localizado em parte do espaço da antiga cozinha. 131 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) “Piso -1” Sala do Tesouro: Ligada ao piso “0” por uma escada interior instalada para o efeito, esta sala com cerca de 80m2, é de uma “riqueza incalculável”, ao nível do imaginário dos costumes e tradições; o espólio desta sala retrata toda uma vivência do CEF nestes 50 anos. Em cada lugar, encontramos um “Tesouro”, que nos impele a viajar nas memórias do CEF e na sua vida escutista, seja pela organização dos cantos de patrulha (dedicados às patrulhas de Gilwell e de Brownsea), seja pela animação de técnica escutista (pioneirismo, homógrafo, socorrismo, orientação, cozinha selvagem, recolha de pegadas, micologia, discos-voadores, etc), seja pela dinamização de oficinas de expressão, comunicação ou habilidade manual. Cada caixa-tesouro encerra em si todo um potencial educativo de que os Chefes interessados poderão utilizar e saberão tirar o maior proveito, para o enriquecimento das actividades práticas dos seus jovens. Salas de guarda material: duas salas com aproximadamente 12m2 cada uma onde serão guardados os materiais destinados a repositório dos Tesouros e outros artefactos. Estas salas apenas foram alvo de arrumação. Loja escutista: sala com cerca de 20 m2, na extensão da Sala do Tesouro destinada a pequena loja para venda de merchandising e livraria escutista. O prolongamento das comemorações 9. Património Inicialmente pensadas para um ano fazendo coincidir o início das comemorações com o cinquentenário da realização do primeiro curso de Insígnia de Madeira no CEF (agosto de 1962/agosto de 2012) e a festa do cinquentenário da inauguração oficial do CEF (21 de julho de 1963/21 de julho de 2013). 132 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Mostrou-se oportuno prolongar as festividades destas Bodas de Ouro do CEF por mais um ano, fazendo o seu encerramento ao completar 51 anos de existência (21 de julho de 2014), permitindo assim, enriquecer o programa e terminar alguns projetos que foram sendo adiados. Julgamos ter sido uma opção acertada, uma vez que nos permitiu passar a mensagem a mais irmãos escutas e assim chegar mais longe, sedimentando o espirito itinerante de Fraião. O Encerramento (bases para o futuro) Na sessão de encerramento, quisemos deixar uma marca e um desafio para as novas gerações. Já falámos nas condições físicas criadas durante as celebrações. Nesta sessão de encerramento, quisemos sobretudo deixar alinhados projectos para o futuro. Falámos de pensar o CEF em todas as suas dimensões, na de infraestruturas com a apresentação de duas grandes obras que se afiguram estruturantes. A obra de apoio ao local de acampamento com novos sanitários, apoios de cozinha, onde anexaremos um armazém e a loja escutista. A outra obra, também estruturante, é a reconversão dos atuais sanitários em salas de formação. Mas, pensar o CEF, não é apenas falar de obras, é sobretudo falar de oferta formativa e educativa, é antes de mais mergulhar na sua história e promover oportunidades para práticas escutistas que tendem a ser esquecidas, embrenhar-se na sua riqueza de vivências e tradições, procurar “beber da Escola-Mãe que é Fraião” e ser fiel a todos os sonhos que em diferentes momentos o elevaram ao patamar que hoje lhe reconhecemos. 9. Património A sua particular ligação a Gilwell Park ditou-lhe a vocação de Centro de Formação Permanente, quer na qualificação de Dirigentes/Chefes quer na formação avançada de exploradores que em tempos remotos era também uma das competências deste CEF, pelos Cursos de Guias, Acampamentos de Páscoa e outros. Sendo fiéis a esta vocação, pensamos que nos dias de hoje é possível ler a formação num espaço mais abrangente quer em oportunidades quer em público alvo. 133 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) O CEF conta hoje com três espaços distintos que se complementam e devem interagir entre si, criando sinergias e respondendo de forma integrada às solicitações de quem nos visita. A área de acampamento que proporciona a vivência de campo e Ar Livre, em ambiente controlado, ideal para desenvolver projetos e atividades de Seções ou Agrupamentos. Por si só, proporciona um espaço de aventura dentro das instalações do CEF e pelas redondezas, especialmente pela Serra da Falperra e criatividade na arte de bem acampar, o que poderá promover o desenvolvimento do conceito de Acampamento-Escola. O Museu-Escola pretende ser um espaço aberto à história do movimento escutista, do CNE e do CEF, potenciado pelo seu espólio bibliográfico e arquivístico, mas também pela sala do tesouro onde se respira e se pode experienciar o “aprender-fazendo” de outros tempos, bem como o despertar de oportunidades educativas adaptadas às crescentes necessidades de hoje. O CEF, para além do programa de formação Regional de Braga, acolhe programas de formação dos Núcleos inseridos na sua área Regional, mais direcionados para os jovens como os Cursos de Guias ou monográficos. Deve, em nosso entender, ter um programa anual de formação modular assente em cursos monográficos que se assumam como um complemento ao Programa Regional de Braga de Formação mas também como oferta atractiva e diversificada, dirigida a escuteiros e estimulando a obtenção de especialidades. O CEF deve ainda realizar um ou mais momentos temáticos de formação avançada (tipo Chá de Fraião, Construções de Pioneirismo, animação musical e de canto, etc.), aliás previsto no protocolo assinado com a Junta Central em 30 de novembro de 1997 e sob orientação programática desta. 9. Património Aberto a escuteiros e não escuteiros, cremos que o CEF, continuará a cumprir os 3 pilares que o caracterizaram até hoje: estar ao serviço do Escutismo e da Igreja, estar aberto à comunidade onde se insere e ser pólo aglutinador e dinamizador dos seus agentes com particular destaque para os Jovens e seus Chefes mais directos: 134 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) F O Quê Promoção de actividades Validação de Competências 9. Património Intercambio de experiências Onde Campo Campo Museu-Escola Museu-Escola Campo/Museu-Escola Campo/Museu-Escola Campo CNFCG CEF Museu-Escola CNFCG CNFCG/Museu-Escola CNFCG Museu-Escola CNFCG CEF CEF CEF CEF CNFCG/Museu-Escola CEF CEF CEF Escuteiros Insígnia CEF Scout yacob Visita ao Museu-escola Tesouros Actividades programa Campos de férias e de trabalho Acampamentos de Agrupamento/Unidade Chá de Fraião Sopa de Fraião Programa Formação CNE Monográficos Validação de competências por entidades externas Centro de recursos escutistas. Tronquinhos Outros Públicos Actividades pontuais Caminhos santiago (polo apoio) Visita ao Museu-escola Ateliers Actividades programa Campos de férias e de trabalho Escutismo para não escuteiros Universidade Verão Protocolos com Universidades Protocolos com escolas (aec’s) Validação de competências para entidades externas Centro de recursos escutistas. Formação avançada Gilwell Park Parcerias Roteiros internacionais Partilha de recursos Rede de centros escutistas Mobilidade escutista Patrulha Melro Protocolos e Parcerias com entidades externas Partilha de recursos Mobilidade Juvenil Voluntariado 135 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) Agradecimentos No encerramento destas comemorações e em final de mandato quero lembrar e agradecer a todos quantos ao longo destes 50 anos deram o seu melhor, para que hoje possamos usufruir do seu legado. Agradeço também, a todos quantos de boa vontade se associaram de forma generosa às iniciativas, à vida e ao pulsar do CampoEscola de Fraião e tornaram a nossa tarefa de Direção mais fácil e suave, nomeadamente à Patrulha Melro e a todos os participantes no Bolota’s e outras acções de serviço voluntário. Um agradecimento muito especial, aos Chefes Alberto Coelho, Domingos Duarte, Sara Rego e Acácio Ribeiro e à Caminheira Ana Margarida que comigo formaram a Direcção do Campo e sempre foram incansáveis, dando exemplo de serviço e abnegação. Um agradecimento especial ao Secretário Regional de Braga do Património, o Chefe José Arteiro, pelo apoio, solidariedade e cumplicidade demonstrada para com esta equipa. Um agradecimento sincero à Junta Regional de Braga do Corpo Nacional de Escutas na pessoa do Chefe Regional, Ivo Faria, pela confiança na minha pessoa e na equipa que dirigi. Por último e não menos importante, os agradecimentos sinceros a todos os Lobitos, Exploradores, Pioneiros, Caminheiros, Dirigentes, que usufruíram das actividades promovidas pelo CEF e marcaram presença, abrilhantando as suas comemorações e a todos os familiares e amigos dos escuteiros que assim o permitiram. 9. Património 136 Campo-Escola de Fraião (“CEF”) (cont.) A passagem de testemunho Com o final de mandato e a realização de eleições para a Junta Regional de Braga, encerra-se um ciclo e perspectiva-se outro, com novas pessoas, novos projectos, novos sonhos, novas realizações. Entendemos que os cargos no CNE devem ser exercidos por missão e como tal, entendemos que a renovação é essencial. Entendemos que a nossa missão tal e qual é hoje, terminou. Em tempo oportuno deixámos ficar a nossa opinião sobre o perfil que deveria ter o novo Director do CEF. Em 18 de outubro de 2014 iniciámos o processo de transição, ainda sem novo Diretor indigitado, informando por escrito a Junta Regional de Braga eleita, do inventário de bens, dos projectos em curso e do que falta implementar, mostrando-nos disponíveis para colaborar com quem nos venha a suceder. No último trimestre do ano de 2014, assegurámos a gestão corrente do CEF, tendo terminado o nosso trabalho em 31 de dezembro de 2014, visto que a 1 de janeiro de 2015, iniciou funções uma nova equipa liderada pelo Chefe Ivo Faria, a quem desejamos os melhores votos de Boa Caça. 9. Património 137 Apúlia Centro Escutista (“ACE”) O ACE foi sofrendo ao longo dos últimos 3 anos, alterações substanciais nas suas instalações. Na entrada da propriedade, substituímos a famosa “barra metálica” por um portão de duas folhas e uma porta, em estrutura de aço galvanizado e madeira tratada, e apoiado em pilares de granito, passando o ACE a ter uma entrada digna, enquadrada com a paisagem, e que veio trazer mais respeito e segurança pela propriedade. A remodelação total do pavilhão, que passou pela demolição de todo o espaço interior, a construção de duas salas interiores de apoio à actividade do pavilhão, de uma secretaria, de um pequeno bar e o aproveitamento do sótão para arrumos com entrada pelo interior do pavilhão. Após cerca de 15 anos de espera, o pré-fabricado oferecido pela C. M. Porto, e que se encontrava totalmente desmontado no interior do pavilhão, foi finalmente montado, dando lugar a um edifício com duas camaratas, com um total de 34 camas, encontrando-se o edifício todo conservado e equipado, sendo este uma mais valia para acolhimento no tempo de inverno. Construímos um apoio para 8 mastros de bandeiras, fechado a área em volta à circulação automóvel, passando esse espaço a ter dignidade para a recepção dos agrupamentos. Remodelamos a totalidade do interior da lavandaria, tornando-a mais operacional e higiénica. Disciplinamos toda a área de estacionamento, criando os lugares de estacionamento. 9. Património Construímos e reparamos mais umas dezenas de metros de passadiço, com madeira dos caminhos de ferro, adquirida de forma onerosa, na “Refer” em Pombal, carregada por 6 voluntários, num total de 30 toneladas e que se revelaram muito útil para diversos outros trabalhos, servindo ainda o Campo Escola de Fraião (CEF). Aproveitando as remodelações das escolas, foi possível obter da “parque escolar” diversos mobiliário, vindo de escolas do Porto, Matosinhos e Vila Verde, nomeadamente cadeiras e armários para equipar as instalações do ACE, e CEF, numa acção de envolveu mais 6 voluntários. 138 Apúlia Centro Escutista (“ACE”) Com o apoio da CM de Esposende, que cedeu um camião pesado, foi possível obter na PSP de Lisboa e Setúbal, diversos beliches, que depois de tratados e pintados, equiparam parte das camaratas. Os balneários, e seus equipamentos, foram sendo revistos e alvo de manutenção. Com o apoio da empresa municipal “Esposende Ambiente”, foi possível colocar o contador da água, à entrada do ACE, junto ao portão, facilitando a contagem da água, trazendo benefícios claros na gestão do consumo da água. Ainda com o apoio da empresa municipal “Esposende Ambiente”, foi ainda possível colocar uma “boca de incêndio” à entrada do ACE, importante em caso de necessidade. Ao longo dos 3 anos, todos os edifícios e construções foram alvo de diversas acções de reparação, pinturas, uma vez que a proximidade do mar, assim o exige, atendo o desgaste rápido que todo o equipamento sofre. A área natural do ACE, também foi alvo de atenção, com o desenvolvimento de diversas acções de plantações de árvores novas, de diferentes espécies (pinheiros bravos, mansos, medronheiros, oliveiras, plátanos, limoeiros, laranjeiras) numa quantidade na ordem de 1500 árvores (infelizmente nem todas resistiram). Muitos foram os agrupamentos que colaboraram nestas plantações, trazendo árvores, como resultado do projecto “plantar mais vida” “Uma árvore para o ACE”, fase 1 e 2 . 9. Património Foi ainda criado um viveiro para árvores, do qual temos retirado árvores adaptadas ao clima, aproveitando-se este para desenvolver acções de educação ambiental, nomeadamente com os escuteiros mais novos. 139 Apúlia Centro Escutista (“ACE”) Finalmente e após diversas experiências com as plantações de árvores, o ACE tem em 2014 umas centenas de árvores a crescer e consolidadas no terreno, necessitando no entanto da plantação de muitas mais, numa acção que tem de ser permanente. Acampamentos / Acantonamentos Atenta a suas condições, localização, o ACE continua a ser um espaço privilegiado para a realização de acampamentos, e acantonamentos, tendo o ACE recebido milhares de escuteiros, escoteiros e guias, de diversas Regiões de Portugal, com maior percentagem para as Regiões de Braga e Porto. A utilização do ACE por grupos estrangeiros já é uma regularidade, sendo que nos últimos anos fomos visitados por grupos belgas, espanhóis, franceses, luxemburgueses, alemães. Tivemos ainda contactos de países como Grécia, Áustria, Inglaterra, Brasil e outros, sinal que a informação do ACE tem chegado a mais países. A rápida resposta às comunicações que são efectuadas para o ACE, através de email ou telefone, têm sido muitas vezes elogiada pelos responsáveis pelos grupos, trazendo assim muita satisfação para eles e para nós. A AGP e AEP também utilizam o ACE com alguma regularidade, diversificando a vida de campo, tornando-se ainda mais interessante e proveitoso do ponto de vista da partilha para cada escuteiro/escoteiro/guia. 9. Património As más condições climatéricas que se têm sentido nos últimos 3 anos, nomeadamente no inícios dos anos civis, a que 2014 não foi excepção, impediram muitos Agrupamentos e grupos de acampar no ACE, com todas as consequências negativas que advêm dessa situação. 140 Apúlia Centro Escutista (“ACE”) A procura do ACE por parte de outras instituições (não ligadas ao CNE) tem sido uma constante, o que também nos agrada, sendo que temos analisado, caso a caso, todos esses contactos, e cedendo o ACE, quando o mesmo não tem utilização por parte das associações de escuteiros e guias. Diversas actividades pedagógicas foram desenvolvidas pelo STAFF do ACE, com o apoio dos agrupamentos, como limpezas da zona dunar na zona da praia, plantação de árvores, remoção de espécies infestantes, ateliers de observação de estrelas, forno solar, pintura do galo de Barcelos, cata ventos, palestras sobre educação ambiental. Apoiamos de forma directa a realização do “Pionés” – Actividade de Pioneiros na Região de Braga. Em 2013 e 2014, com o apoio do Agrupamento 82 do CNE de S. Bartolomeu do Mar - Esposende, levamos e partilhamos a “Luz Paz de Belém” na paróquia de Apúlia, com grande sucesso. Realizamos no ACE em 2013 a actividade de voluntariado “48horas de voluntariado”com cerca de 80 participantes. Realizamos no ACE, em 2013 a actividade “90 anos 90 árvores” inserida nas comemorações dos 90 anos do CNE, com a participação de 200 escuteiros. O Conselho Regional Plenário de Abril de 2014, foi realizado no pavilhão do ACE, revelando-se este espaço digno e com capacidade para o mesmo. 9. Património O mês de Julho voltou a ser um mês de grandes partilhas de experiências e actividades, entre os grupos nacionais e estrangeiros, vivendo-se um espírito internacional muito salutar, sendo que a presença de grupos estrangeiros é sempre acompanhada, em permanência por caminheiros em função de “STAFF de Verão”, que de perto apoiam esses grupos. 141 Apúlia Centro Escutista (“ACE”) A empresa “Dunar” manteve-se como parceira do ACE, para apoios aos grupos nacionais e estrangeiros que pretendem utilizar os seus serviços para a organização de atividades radicais, sendo cada vez mais importante esta parceria para o enriquecimento da oferta do ACE, oferecendo descontos nos preços desses serviços. Diversas outras empresas e comerciantes ( ex: padaria, drogaria, restaurantes, agricultores, empresa de lacticínios, de entre outras) do concelho de Esposende, têm apoiado a actividade do ACE, através de acordo de preços vantajosos nos serviços e fornecimentos, para os grupos que utilizam o ACE. O ACE adquiriu e possui 8 bicicletas, para ceder a preços baixos, facilitando as deslocações, nomeadamente para abastecimento bens alimentares, ao centro da vila. Promovemos o ACE dentro e fora de Portugal, em actividades e acampamentos, através das redes sociais, nomeadamente do facebook, scoutface, através ainda do seu site, e do site da WOSM, Flor de Lis e publicações do CNE, publicámos um panfleto promocional do ACE em várias línguas, através dos grupos que utilizaram o ACE, quer nacionais quer estrangeiros, para além de todo o material promocional que possuímos e vendemos na loja de campo. No ano 2014 iniciamos o trabalho de produção de uma nova página Web do ACE, para criar uma página dinâmica, com conteúdos actualizados, imagens novas, aumentando o interesse pela descoberta do ACE, prevendo que a mesma esteja pronta em 2015. 9. Património Iniciamos ainda a produção de um vídeo promocional do ACE, com o apoio do Clã do Agrupamento 813 das Marinhas, que estará pronto em 2015. Participamos com regularidade nos encontros nacionais de gestores e directores de campos e centros escutistas, promovidos pela Junta Central. 142 Apúlia Centro Escutista (“ACE”) Participamos em 2012, com uma dirigente, na Conferência Europeia de Directores e Gestores de Centros Escutistas, no Luxemburgo, a fim de analisarmos o recolhermos informação útil para o desenvolvimento do ACE e do CEF. Criamos a figura do “Embaixador do ACE” aproveitando os escuteiros que trabalham e estudam na Europa para promoção do ACE. Diversos contactos institucionais foram efectuados com entidades externas ao CNE, nomeadamente o Parque Natural do Litoral Norte, Câmara Municipal de Esposende, Esposende Ambiente, Junta da União das Freguesias de Apúlia e Fão, GNR, Autoridade Marítima, Autoridade Eclesiástica local, Empresa “Dunar” com quem temos parceria activa, PSP, REFER, EDP, PT, Forças Armadas, para além de diversos comerciantes e particulares, contactos estes para apoio à execução da acção e melhoramento das condições do ACE. A equipa de Staff do ACE, que ao longo destes 3 anos serviu o ACE, foi sendo construída com a vontade e disponibilidade de todos aqueles caminheiros e dirigentes, que abraçaram este projecto com amor e carinho, mas também com muita dedicação, profissionalismo e empenho, muitas vezes um trabalho invisível, mas que existiu, e aos quais agradecemos forma especial (Ana Félix, Filipe Vale, João Esteves, Susana Pilar, Nuno Lima, Joaquim Pinto, Adelino Graça, António Silva, António Gomes, Zulmira Pilar, Conceição Cardoso, Carlos Dinis, Cláudia Alves, Diva Félix, João Paulo, Nádia Eira, Hugo Ferreira, Rui Silva). Nota final 9. Património Em forma de remate, o ACE mostra-se, e sem qualquer margem de dúvida, uma mais valia para actividades ao ar livre, é um equipamento que precisa de estar sempre apto a ser utilizado, precisa de manter um investimento regular, por forma a melhor a sua oferta, ajudando dessa forma à sua autonomia financeira. 143 Apúlia Centro Escutista (“ACE”) Não havendo uma atenção regular sobre o equipamento, todo o investimento realizado será perdido em muito pouco tempo (meses), atento o seu isolamento geográfico, o que esperamos que isso não venha a acontecer nunca mais. No presente, é-nos gratificante ouvir os utilizadores do ACE, dizer que foram muito bem recebidos, que as instalações são óptimas, que o ACE é um espaço bonito, que o recomendam dentro e fora de Portugal, etc…etc… (apesar de, e na nossa opinião, ainda haver algumas necessidades com por exemplo a execução de uns balneários novos e outros melhoramentos). 9. Património 144 Sede Regional Em 2013, foi ano da intervenção na antiga “sala do ferreiro”, agora denominada “sala museu da região”, tendo esta sala sido totalmente recuperada, com restauro de paredes, portas e janelas, colocação de piso numa parte, tecto novo, instalação eléctrica nova, e iluminação nova. Com custos controlados, foi possível recuperar na totalidade uma sala, que dignifica o imóvel onde se insere. Falta o restauro da mobília antiga da casa, que já se encontra lá instalada, tentando de uma vez por todas a preservação da mesma. Este espaço será utilizado para “museu” da J. Regional de Braga, onde irá ser exposto algum do seu património em objectos e documentos, aberto às visitas do Edificio Sede da Rua da Boavista. No ano 2014, foram realizadas diversas intervenções no edifício, nomeadamente na cozinha da casa, utilizada pelo Clã 1 do Agrupamento 1, tendo sido mudado todo o telhado existente, reforçado as vigas que o sustenta, e aumentamos a placa. Foi demolida a chaminé da casa, por se apresentar em risco de ruir a qualquer momento, facto que constatamos no decurso da obra. As salas ocupadas pela Junta Regional, foram todas intervencionadas, tendo sido reparadas as paredes, janelas e portas, numa intervenção necessária para dar dignidade aos espaços em causa que se encontravam bastante desgastados. Substituímos também a totalidade da caleira do telhado da fachada da rua da casa, por se encontrar danificada. 9. Património A intervenção do ano, poderá dizer-se assim, foi a remodelação do salão Monsenhor Américo, onde finalmente foi possível substituir o tecto do mesmo, substituição de toda a instalação eléctrica, colocação de novo esquema de iluminação, reparação de janelas e portas, terminando com uma pintura geral. 145 Sede Regional (cont.) A obra do salão foi de facto de uma enorme importância para a boa apresentação da casa e rentabilização do salão, obra esta que deixa orgulhosos (sem modéstia) todos aqueles que nela tiveram intervenção e a quem agradecemos o empenho e dedicação e bom gosto (da escuteira e arquitecta Cristina Pinheiro ao próprio empreiteiro) ! No entanto, e inesperadamente, foi necessário fazer um reforço do piso superior, que se apresentava em risco de desmoronamento, uma vez que havia vigas de suporte em madeira partidas, que só foi possível visualizar com a remoção do tecto velho. Assim, foi necessário reforçar as mesmas com aplicação de grandes vigas de aço. Para finalizar a obra, foi ainda realizada uma reparação de fissuras e pintura de toda a caixa de escadas, desde o rés-do-chão ao 2º andar. Pensamos que com esta intervenção, para além de darmos maior dignidade ao edifício que foi a 1º sede nacional do CNE, homenageamos o Reverendíssimo Monsenhor Américo, Assistente honorário da Região de Braga. 9. Património 146 Centro Escutista de Montanha (“CEM”) Durante o mandato, o projecto CEM, a instalar na casa florestal da freguesia de Campos – Vieira do Minho, teve como desenvolvimento a elaboração dos projecto/propostas para a recuperação da casa florestal e seus anexos, da autoria dos serviços técnicos da C.M. de Vieira do Minho. Realizamos a apresentação do projecto do CEM e o projecto de recuperação dos edifícios num plenário da comissão de baldios da freguesia de Campos, a fim dos mesmos decidirem se aprovavam ou não protocolar a cedência dos terrenos onde se insere o perímetro do CEM. Foi aprovada a cedência por 15 anos dos referidos terrenos. Na parte que toca à cedência dos edifícios, o processo mantém-se refém da burocracia típica e habitual deste país, sendo que a Câmara Municipal de Vieira do Minho, também não tem verbas disponíveis para apoiar de forma decisiva, a concretização deste projecto, pelo que em nada se avançou em 2014, mantendo-se conversas e trocas de emails entre a autarquia e a JRB, não se traduzindo em utilidade alguma. 9. Património Para finalizar gostaria, enquanto secretário regional para o património 2011/2014, dizer que foi um orgulho e uma satisfação servir a Região de Braga, nestas funções, foi desgastante (sem dúvida), nem sempre foi fácil gerir determinadas situações, mas congratulo-me com a colaboração e apoio de todas as equipas ( CEF e ACE, e Património) que comigo trabalharam, dia a dia, durante estes 3 anos ! Todos foram determinantes para que a missão fosse cumprida !!! A todos, sem excepção o meu muito e muito obrigado Amigos !! “Deixamos o património ainda melhor do que encontramos” pelo que entendo que a missão foi cumprida! 147 9. Património Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 9.1. Rentabilizar os espaços geridos pela Junta Regional e promover as suas boas condições de utilização 9.1.1. • Avaliar o estado de conservação dos 4 espaços geridos pela Junta Regional e preparar um caderno de encargos relacionado com a sua conservação regular e eventuais obras específicas; Realizado 9.1.2. • Coordenar a realização destas obras regulares e específicas; Realizado 9.1.3. • Coordenar, com os diretores dos centros escutistas da Região e com as respetivas secretarias, uma estratégia de utilização desses espaços e da sua melhoria; Realizado 9.1.4. • Rentabilizar a imagem dos centros escutistas e atividades, de forma a promover a imagem da Região e a sua sustentação financeira, em coordenação com a Secretaria para a Gestão; Realizado 9.1.5. • Definição de uma estratégia de rentabilização do espaço da Avenida da Liberdade; Não realizado 9.1.6. • Desenvolver o projeto de instalação do novo Centro Escutista de Montanha (CEM), na freguesia de Campos, no concelho e Núcleo de Vieira do Minho; Realizado parcialmente 148 9. Património Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 9.1.7. • Rever a política de cedência de espaço aos diversos utilizadores das instalações geridas pela Junta Regional; Realizado 9.1.8. • Promover a constituição de um arquivo regional de fotos, artigos, relatórios e outros meios que documentem a história da Região de Braga, utilizando para o efeito a antiga “sala do ferreiro” na Sede Regional. Realizado parcialmente 9.2. • Celebrar as bodas de Ouro do Campo-Escola de Fraião 9.2.1. • Receber o Tronquinhos; Realizado 9.2.2. • Apresentação do Programa Pedagógico do Campo – Árvores (Saber, Vida, Sonho, Amor); Adiado 9.2.3. • Lançamento da iniciativa “Mensagens de parabéns mais original ao Campo-escola”; Realizado 9.2.4. • Visita de alguém de Gilwell Park a definir (reunião com insígnias de madeira – Patrulha de Gilwell); Não realizado 9.2.5. • Chá de Fraião - Formação para Formadores; Realizado 9.2.6. • Fraião Verde – Plantar 50 árvores; Realizado 9.2.7. • Roteiro verde – catalogação das espécies vegetais; Não realizado 149 9. Património Plano Finalidade, objetivo ou ação Grau de realização 9.2.8. • Construção do pórtico da área de acampamento; Em curso 9.2.9. • Lançamento do concurso Literário/Fotográfico prémio Dr. Francisco Pereira dos Santos; Realizado o concurso fotográfico 9.2.10. • Inauguração do BAD Virtual (Biblioteca, Arquivo e Documentação); Realizado 9.2.11. • Exposição fotográfica do concurso “Eu sou Fraião”; Realizado 9.2.12. • Encntro Regional de Centros Escutistas e acolher encontro nacional de centros escutistas (a negociar com a Junta Central); Não realizado 9.2.13. • Acolher Enforma Nacional; Não realizado 9.2.14. • Festa de aniversário - Sessão solene; dia dos fundadores; Agraciar instituições e pessoas; Realizado 9.2.15. • Convidar a Dª Matilde para falar sobre o Dr. Faria e o Sr. D. Jorge Ortiga para falar sobre o Mons. Américo; Realizado 9.2.16. • Inauguração do Pátio dos Fundadores e do Museu/Biblioteca. Realizado parcialmente 150 Conclusão 151 Quisemos orientar a Região por caminhos de simplicidade. Quisemos trabalhar 4 objetivos: • Promover a Unidade Regional • Valorizar a boa aplicação do Método • Reforçar a formação de qualidade dos nossos dirigentes • Promover a renovação nos cargos Conclusão Foram inúmeras os sonhos, planos, planificações e preparações, para procurarmos mover a Região num caminho em direção à felicidade. Muito foi feito! Milhares de escuteiros passaram pelos Agrupamentos, viveram atividades organizadas pelas equipas de Atividades Regionais, Internacionais e Pedagógica. Muitas centenas de dirigentes passaram pelo Campo-Escola para melhorar a sua formação. Fizemos obras, melhorias, lançámos projetos de celebração e transformação dos nossos espaços de formação e de atividade. Melhorámos as condições de gestão e de autonomia financeira da região (não apenas da Junta Regional), demos suporte a uma cada vez melhor comunicação, controlo e administração. Procurámos revestir a nossa ação de um desenvolvimento espiritual, baseado na figura do Jesus Cristo e complementado pelos modelos de vida e patronos que nos acompanharam ao longo destes 3 anos. Muito ficou por fazer! Procurámos lançar a nossa ambição sempre mais além do que era possível, para dar o pontapé no “im”. Como diria um saudoso amigo, o real é sempre mais do que o possível! É por isso que passamos o testemunho à Geração Sem Medo felizes, por um lado pelo caminho que fizemos; por outro, pelas pistas que abrimos e pelo caminho que deixamos para ser trilhado por eles! Muito OBRIGADO a toda a Região de Braga! 152