1.535 Criação do Povoado de Vera Cruz 1.935 Mudança para Santa Cruz Cabrália 1.832 Criação do Município de Santa Cruz 1.970 Construção da BR 367 1.931 Anexação ao município de Porto Seguro 1.980 Chegada do Turismo 1.933 Devolução da autonomia de Santa Cruz 1.993 Criação da APA Coroa Vermelha Fonte: Elaboração própria • Área: 1.562,701 km² • População: 26.264 habitantes • Densidade Demográfica: 16,81 hab./km² • População Urbana: 19.002 habitantes – 72,35% • População Rural: 7.262 habitantes – 27,65% • Domicílios Particulares Permanentes – Total: 7.784 domicílios • Domicílios Particulares Permanentes – Urbano: 5.644 domicílios – 72,5% • Domicílios Particulares Permanentes – Rural: 2.140 domicílios – 27,49% Fonte: IBGE/2010 Faixa de Renda № de Domicílios Percentual Até 1/2 salário 804 10,33% Mais de 1/2 a 1 salário 2.178 27,98% Mais de 1 a 2 salários 2.187 28,10% Mais de 2 a 5 salários 1.537 19,74% Mais de 5 a 10 salários 385 4,94% Mais de 10 a 20 salários 93 1,19% Mais de 20 salários 40 0,51% Sem rendimento 560 7,19% Total 7.784 100% Fonte: IBGE/2010 De acordo com os dados do IBGE, 56% da população de Cabrália ganha no máximo 2 salários mínimos, e pouco mais de 7% da população não possui rendimento. Setor Econômico Valor (R$) Percentual Serviços 93.212.000,00 60,84% Agropecuária 37.035.000,00 24,17% Indústria 16.130.000,00 10,53% Impostos 6.832.000,00 4,46% Total 153.209.000,00 100% Fonte: IBGE/2010 • Adequação agrícola de acordo com os dados da Emater, IBGE e IAC, para maior aproveitamento do solo, rentabilidade e produção por hectare; • Criação de uma cooperativa, para geração de renda e fortalecimento do setor agrícola e industrial da cidade; • Substituição da agricultura convencional pela orgânica, nas lavouras dos cooperados; • Estudo de avaliação de impacto ambiental para licenciar a implantação da agroindústria; • Elaborar o Sistema de Gerenciamento Ambiental da agroindústria, com o objetivo de anular ou minimizar problemas ambientais decorrentes de sua atividade; • Implantação de um biodigestor na agroindústria, para reduzir o consumo de energia elétrica e reaproveitar resíduos orgânicos. Com base nos estudos para o Zoneamento Ecológico Econômico da Costa do Descobrimento, analisamos os seguintes aspectos para escolha do município e do tipo de negócio: • PIB; • Faixa de renda; • População rural e urbana; • Solos e clima; • Lavouras existentes. Para fins de escolha do tipo de negócio, analisamos também os dados do Sebrae e do Pronaf, fizemos pesquisas de mercado e de viabilidade econômica. Para a escolha do local para implantação do empreendimento, foram observados os seguintes fatores: área sem presença de espécies nativas, com localização próxima aos produtores e à rodovia, e não muito distante dos centros urbanos. Fonte: Elaboração própria Cultura Área Quantidade Valor da produção Cultivada (ha) produzida (ton.) (R$) Ton./ha R$/ha R$/ton. Mamão 780 53.040 50.388.000,00 68 64.600,00 950,00 Pimenta-do-reino 25 100 400.000,00 4 16.000,00 4.000,00 Maracujá 12 180 158.000,00 15 13.166,60 877,77 Coco-da-baía 250 3.000.000 ud. 1.650.000,00 1.200 ud. 6.600,00 ― Banana (cacho) 82 656 531.000,00 8 6.475,60 809,45 Ton./ha R$/ha R$/ton. Fonte: IBGE/2010 Cultura Área Quantidade Custo da produção Cultivada (ha) produzida (ton.) (R$) Mamão 1 20 10.095,60 20 10.095,60 504,78 Pimenta-do-reino 1 5 9.907,72 5 9.907,72 1.981,54 Maracujá 1 10 5.815,60 10 5.815,60 581,56 Coco-da-baía 1 20.000 ud. 2.733,42 20.000 ud. 2.733,42 ― Banana (cacho) 1 30,6 11.120,41 30,6 11.120,41 363,41 Fonte: Emater/2009 Cultura Área Quantidade Valor da produção Cultivada (ha) produzida (ton.) (R$) Ton./ha R$/ha R$/ton. Abacaxi 60 1.980 616.000,00 33 10.266,66 311,11 Cana-de-açúcar 870 43.500 2.828.000,00 50 3.250,57 65,01 Mandioca 900 10.800 2.376.000,00 12 2.640,00 220,00 Feijão (em grão) 5 3 6.000,00 0,6 1.200,00 2.000,00 Milho 10 8 3.000,00 0,8 300,00 375,00 Ton./ha R$/ha R$/ton. Fonte: IBGE/2010 Cultura Área Quantidade Custo da produção Cultivada (ha) produzida (ton.) (R$) Abacaxi 1 45 11.737,63 45 11.737,63 260,80 Cana-de-açúcar 1 78 5.397,71 78 5.397,71 69,20 Mandioca 1 12 3.100,20 12 3.100,20 258,35 Feijão (em grão) 1 27 2.437,89 27 2.437,89 90,29 Milho 1 6 2.005,42 6 2.005,42 334,23 Fonte: Emater/2009 VPL - Valor Presente Líquido (R$) RB/C - Relação Benefício/Custo (R$) 1 49.549,45 6,40 10% 1 5.538,44 1,62 5.815,60 10% 1 6.682,73 2,27 6.600,00 2.733,42 10% 1 3.515,07 2,42 6.475,60 11.120,41 10% 1 -4.222,55 0,58 VPL - Valor Presente Líquido (R$) RB/C - Relação Benefício/Custo (R$) Cultura Receita (R$/ha) Custo (R$/ha) Taxa de Juros Tempo (anos) Mamão 64.600,00 10.095,60 10% Pimenta-do-reino 16.000,00 9.907,72 Maracujá 13.166,60 Coco-da-baía Banana (cacho) Fonte: IBGE/Emater/2010 Cultura Receita (R$/ha) Custo (R$/ha) Abacaxi 10.266,66 11.737,63 10% 1 -1.337,25 0,88 Cana-de-açúcar 3.250,57 5.397,71 10% 1 -1.951,95 0,61 Mandioca 2.640,00 3.100,20 10% 1 -418,37 0,85 Feijão 1.200,00 2.437,89 10% 1 -1.125,36 0,50 Milho 300,00 2.005,42 10% 1 -1.550,38 0,15 Fonte: IBGE/Emater/2010 Taxa de Juros Tempo (anos) Cultura Temperatura Temperatura Solo Ideal Ideal Local (média) Solo Local Precipitação Ideal Precipitação Local (média) Compartimento Mamão 20 a 31°C 19 a 28°C Médio Compatível 1.200 a 2.000 mm 1.100 mm 12A, 12C, 22, 42A, 52 Pimenta-do-reino 21 a 30°C 19 a 28°C Médio Compatível 1.000 a 1.800 mm 1.100 mm 12A, 12C, 22, 42A, 52 Maracujá 21 a 29°C 19 a 28°C Médio Compatível 800 a 1.750 mm 1.100 mm 12A, 12C, 22, 42A, 52 Coco-da-baía 18 a 32°C 19 a 28°C Leve Compatível 1.000 a 2.000 mm 1.100 mm 13A Banana (cacho) 17 a 34°C 19 a 28°C Médio Compatível 1.500 a 2.500 mm 1.100 mm 12A, 12C, 22, 42A, 52 Solo Local Precipitação Ideal Precipitação Local (média) Compartimento Fonte: Embrapa/IAC Cultura Temperatura Temperatura Solo Ideal Ideal Local (média) Abacaxi 14 a 36°C 19 a 28°C Leve Compatível 800 a 2.200 mm 1.100 mm 13A Cana-de-açúcar 19 a 32°C 19 a 28°C Leve Compatível 900 a 2.000 mm 1.100 mm 13A Mandioca 17 a 31°C 19 a 28°C Leve Compatível 600 a 1.200 mm 1.100 mm 13A Feijão 13 a 25°C 19 a 28°C Leve Compatível 900 a 1.600 mm 1.100 mm 13A Milho 19 a 27°C 19 a 28°C Médio Compatível 500 a 800 mm 1.100 mm 12A, 12C, 22, 42A, 52 Fonte: Embrapa/IAC Fonte: Elaboração própria Compartimento Fragilidade Potencial Relevo Solo Vegetação e uso do solo Grau de Cobertura Descrição 12A Pri: Superfície de Aplanamento retocada inumada LAa3: Latossolo Amarelo álico Agropecuária Muito Baixo Planos inclinados, uniformizados por coberturas de origem diversas. Solo moderado argiloso. 12B Af: Acumulação, fluvial HGPd1: Glei Pouco Húmido distrófico Floresta/Agropecuária Curso d'água Alto Área plana, resultante de acumulação fluvial, sujeita a inundações periódicas. Solo argiloso. 12C Pri: Superfície de Aplanamento retocada inumada LVa23: Latossolo Vermelho-Amarelo álico Agropecuária/Floresta Reflorestamento Curso d'água Muito Baixo Planos inclinados, uniformizados por coberturas de origem diversas. Solo moderado argiloso. 12D Pri: Superfície de Aplanamento retocada inumada HGPd1: Glei Pouco Húmido distrófico Agropecuária/Floresta Curso d'água Muito Baixo Planos inclinados, uniformizados por coberturas de origem diversas. Solo argiloso. 12E Af: Acumulação, fluvial LAa3: Latossolo Amarelo álico Floresta Curso d'água Muito Alto Área plana, resultante de acumulação fluvial, sujeita a inundações periódicas. Solo argiloso. Dg2: Dissecação fluvial grosseira LAa3: Latossolo Amarelo álico Agropecuária/Floresta Reflorestamento Curso d'água Muito Baixo Dissecações com intervalos maiores que 15km e profundidade de 7m a 12m. Solo moderado argiloso. Pri: Superfície de Aplanamento retocada inumada PAad2: Podzólico Amarelo álico distrófico Agropecuária/Floresta Reflorestamento Curso d'água Muito Baixo Planos inclinados, uniformizados por coberturas de origem diversas. Solo moderado arenoso e argiloso. Afm: Acumulação, fluviomarinho PAad5: Podzólico Amarelo álico distrófico Restinga/U.C. Alto Área plana, resultante da acumulação de processos fluvial e marinho. Solo moderado arenoso e argiloso. Dm2: Dissecação fluvial média LAa3: Latossolo Amarelo álico Reflorestamento Agropecuária/Floresta Curso d'água Baixo Dissecações com intervalos de 5km a 15km e profundidade de 7m a 12m. Solo moderado argiloso. 42B Dm2: Dissecação fluvial média LVd2: Latossolo VermelhoAmarelo distrófico Reflorestamento Agropecuária/Floresta Baixo Dissecações com intervalos de 5km a 15km e profundidade de 7m a 12m. Solo moderado argiloso. 15A Afm: Acumulação, fluviomarinho AM2: Areias quartzosas Marinhas Restinga/Mangue Floresta Curso d'água/U.C. Alto Área plana, resultante da acumulação de processos fluvial e marinho. Solo hidromórfico arenoso. 15B Afm: Acumulação, fluviomarinho SM: Solos de Mangue Restinga/Área urbana Curso d'água Alto Área plana, resultante da acumulação de processos fluvial e marinho. Solos indiscriminados de mangue. 52 Df2: Dissecação fluvial fina LAa3: Latossolo Amarelo álico Floresta/Agropecuária Reflorestamento Curso d'água Alto Dissecações com intervalos de 500m a 5km e profundidade de 7m a 12m. Solo moderado argiloso. 53 Df2: Dissecação fluvial fina PAad5: Podzólico Amarelo álico distrófico Floresta/Agropecuária Área Urbana Curso d'água Alto Dissecações com intervalos de 500m a 5km e profundidade de 7m a 12m. Solo moderado arenoso e argiloso. 22 13A 13B 42A Geologia Cenozóico Terciário: Mioceno e Plioceno Tb: formação barreiras - conglomerados poligênicos finos a médios; arenitos imaturos variegados. Quaternário: Pleistoceno e Holoceno Ha: holoceno aluviar. Hfl: holoceno fluviolagunar. Hpm: pântanos e mangues holocênicos. Ht: terraços arenosos holocênicos. Tqd1/Tqd2: coberturas detríticas. De acordo com os dados de custo, receita e rentabilidade verificamos que as seguintes culturas apresentaram prejuízo ou baixa produtividade: Cultura Produtividade (ton./ha) Produtividade esperada (ton./ha) Receita (R$/ha) Custo (R$/ha) VPL - Valor RB/C - Relação Presente Líquido Benefício/Custo (R$) (R$) Abacaxi 33 45 10.266,66 11.737,63 -1.337,25 0,88 Cana-de-açúcar 50 78 3.250,57 5.397,71 -1.951,95 0,61 Mandioca 12 12 2.640,00 3.100,20 -418,37 0,85 Feijão 0,6 27 1.200,00 2.437,89 -1.125,36 0,50 Milho 0,8 6 300,00 2.005,42 -1.550,38 0,15 Banana (cacho) 8 30,6 6.475,60 11.120,41 -4.222,55 0,58 Coco-da-baía 1.200 und. 20.000 und. 6.600,00 2.733,42 3.515,07 2,42 Fonte: IBGE/Emater/2010 Todas as culturas que deram prejuízo ou baixa produtividade somam 2.177 hectares, e serão substituídas pelas seguintes culturas: Cultura Área Cultivada (ha) Área a ser Cultivada (ha) Quantidade produzida (ton.) Produtividade esperada (ton.) Mamão 780 1.957 53.040 133.076 Pimenta-do-reino 25 525 100 2.100 Maracujá 12 512 180 7.680 Fonte: IBGE/Emater/2010 Apesar do mamão ser a fruta com maior produção e rentabilidade, optamos pelo maracujá devido ao seu potencial produtivo, mercado interno e também para diversificar a produção agrícola da cidade. O mercado não tem expandido por falta de produto, e de uma política de ampliação para grandes produtores. O maior problema está na flutuação da oferta, pela dificuldade na obtenção de matéria-prima. As indústrias alegam ser difícil manter grandes contratos por não contarem com um mercado firme para o fornecimento de frutos para o processamento. Para os pequenos produtores, uma boa opção seria a comercialização da polpa congelada (podendo conter sementes), em sacos plásticos para venda para restaurantes, hotéis, lanchonetes e indústrias, podendo ser utilizados na produção de refrescos, doces e bebidas alcoólicas. Em 2.007 a produção nacional de suco 50 Brix atingiu 79.335 toneladas, sendo que deste total, 92% foram destinados ao mercado interno, sendo a parcela destinada ao mercado externo muito pouco representativa. Fonte: Pronaf/2010 De acordo com a Lei 5.764/71: Cooperativa é um empreendimento formado por no mínimo 20 pessoas do mesmo ramo de atuação, ou com os mesmos interesses e aspirações que se unem por meio da ajuda mútua para obter melhores condições socioeconômicas, culturais e oferecer à sociedade seus talentos na forma de trabalho, produtos ou serviços. Sem objetivo de lucro, são estabelecidas juridicamente e administradas democraticamente pelos cooperados. A Coopercruz Agroindustrial, será formada por 20 produtores com o objetivo de produzir 1.000 kg de polpa/dia de maracujá. O maracujá tem um aproveitamento industrial de 45%, que leva a uma necessidade diária de 2.222 kg de fruta in natura (586.608 kg/ano) para a produção de 1.000 kg de polpa (263.973 kg/ano), para isso será necessário: • Investimento inicial de R$ 400.980,65, onde R$ 300.980,65 será financiado pelo BNDES, e R$ 100.000,00 investimento direto dos cooperados; • Capital de giro de R$ 40.000,00; • Contratação de 4 funcionários; • 40 hectares de plantação; • Terreno com 200 m² para a construção da agroindústria (será construída na propriedade de um dos cooperados). Objetivos da cooperativa: Requisitos para fazer parte da cooperativa: • • • • • Ser pequeno produtor de maracujá; • Ser produtor da cidade; • Ter os 20% de RL em sua propriedade (Lei Federal 4.771/65) e APPs recuperadas; • Sua produção deve ser 50% orgânica no mínimo (com o objetivo de 100%). Fortalecer os pequenos produtores da cidade; Aumentar a renda dos cooperados; Gerar empregos; Contribuir com o desenvolvimento do município; • Fornecer produto 100% orgânico. As tabelas a seguir listam, quantificam e orçamentam preliminarmente o conjunto de obras, máquinas, equipamentos, móveis e utensílios necessários para a implantação da unidade industrial de produção de polpa de maracujá. As informações foram baseadas em dados do Pronaf. Custo das obras civis + equipamentos : R$ 360.980,65 Descrição Quantidade Unidade Valor (R$) Unidade Agroindustrial 125 m² 87.869,86 Sede Agroindustrial 40 m² 33.661,24 Estudos e Projetos de Engenharia 6 % 8.290,48 Biodigestor 35 m² 10.000,00 Supervisão de Construção 2 % 2.430,62 Total ― ― 142.252,20 Fonte: Pronaf/2010 Descrição Unid. Valor (R$) 1 126,23 ud. 1 5.049,19 Congelador ud. 1 17.251,39 Câmara fria ud. 1 35.624,81 Picotadeira de resíduos ud. 1 5.469,95 Instrumentos de laboratório conjunto 1 3.225,87 Balança comercial (15 kg) ud. 1 3.366,12 Computador e uma impressora ud. 1 4.908,93 Um Computador, uma impressora e um software para código de barras. ud. 1 4.908,93 Móveis e utensílios ― ― 4.207,66 2.103,83 Diversos ― ― 1.402,55 1 7.854,29 Uma linha telefônica ― ― 23,84 ud. 1 8.106,75 Segurança e proteção contra incêndio ― ― 2.102,80 Datador ud. 1 3.927,14 Frete ― ― 5.620,17 Caldeira a vapor (100 kgv/h) ud. 1 12.202,20 Montagem dos equipamentos ― ― 18.733,88 Total ― ― 106.706,13 Total ― ― 112.022,32 Descrição Quant. Unid. Valor (R$) Lavador por imersão (80 l) ud. 2 12.061,94 Mesa para aspersão ud. 1 5.329,70 Carrinho transportador de bandejas Mesas de preparo ud. 2 7.854,29 Despolpadeira Capacidade 300 kg polpa/hora ud. 1 6.591,99 Peneiras para refinar ud. 3 1.262,30 Pasteurizador tubular ud. 1 17.952,66 Tanque pulmão (250 l) ud. 1 6.732,25 Dosador semi automático ud. 1 11.080,16 Seladora de pedal ud. 1 280,51 Mesas auxiliares ud. 2 3.366,12 Bomba de transferência portátil ud. 1 Recravadeira manual (lata de 1kg) ud. Tacho com camisa dupla (50 kg) Fonte: Pronaf/2010 Quant. Utensílios (bandejas, baldes, etc.) conjunto Fonte: Pronaf/2010 Discriminação Valor (R$) Produção Quantidade (kg) Custo (R$) Receita (R$) VPL (R$) RB/C (R$) Resultado Operacional de Vendas 1.103.407,14 Custos Variáveis 329.719,75 Água 7.577,44 Energia elétrica 19.448,82 Matéria prima 185.597,37 Embalagem 39.969,82 Mão de obra 77.126,30 Custos Fixos 71.660,53 Contador 3.788,70 Gestor Ambiental 4.200,00 Técnico Segurança do Trabalho 4.350,00 Manutenção 5.985,27 Despesas administrativas Maracujá in natura 1 0,38 0,87 0,44 2,26 Maracujá em polpa 1 1,78 4,18 2,18 2,35 Maracujá in natura/ano 586.608 227.431,83 514.911,46 261.345,12 2,26 Maracujá em polpa/ano 263.973 469.454,80 1.103.407,14 576.320,31 2,35 Fonte: Sebrae/Emater/IBGE/2010 Produto Renda mensal por cooperado Renda mensal em salários mínimos 3.067,02 Maracujá in natura R$ 1.088,94 1,8 Retirada Proprietário 20.206,55 Maracujá polpa R$ 2.401,33 3,8 Depreciação 30.062,99 Custos de Comercialização 40.008,97 Tributos 28.065,48 Custos Totais 469.454,80 Valor Presente Líquido 576.320,31 Fonte: Sebrae/ 2010 • • • • • • Investimento com obras civis: R$ 142.252,20 Investimento com equipamentos: R$ 218.728,45 Capital de giro: R$ 40.000,00 Investimento inicial total: R$ 400.980,65 VPL mensal: R$ 48.026,69 Payback: 8 meses Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias tóxicas e sintéticas. A ideia é evitar a contaminação dos alimentos ou do meio ambiente. O resultado desse processo são produtos mais saudáveis, nutritivos e com mais qualidade de produção. Um dos princípios da produção orgânica é a preservação e ampliação da biodiversidade. A restituição da biodiversidade vegetal permite o restabelecimento de inúmeras interações entre o solo, as plantas e os animais, resultando em efeitos benéficos para o agroecossistema. Fonte: Embrapa Vantagens da agricultura orgânica para o pequeno agricultor: • É viável em pequenas áreas e permite produção em pequena escala; • Menor dependência de insumos externos; • Eliminação do uso de agrotóxicos; • Maior biodiversidade nos solos; • Maior valor comercial do produto orgânico em relação ao convencional; • Maior vida útil dos produtos no período pós-colheita; • Adoção mais fácil para os agricultores que ainda não utilizam as tecnologias da agricultura moderna. A figura abaixo, é um exemplo de sistema de plantação que pode ser usado pelos cooperados. Nele vemos a técnica de pousio (adubação verde), árvores nativas usadas como quebra vento, e a reserva legal que ajuda a manter a biodiversidade e equilíbrio no agroecossistema. Também será usado o biofertilizante e composto orgânico, ao invés da adubação química. O biofertilizante e composto orgânico não agridem o solo, deixam as plantas mais resistentes a pragas e doenças tornando-as independentes de agrotóxicos. O pousio é o descanso ou repouso dado às terras cultiváveis, variando esse descanso de três a cinco anos, interrompendo-se as culturas para tornar o solo mais fértil, através da plantação de leguminosas (adubação verde) que melhoram as condições físicas, químicas e biológicas do solo. Reserva Legal Maracujá Pousio Efeitos do quebra vento: (adubação verde) Maracujá Maracujá Quebra Vento • Reduz a erosão; • Menor perda por transpiração e evaporação; • Temperatura e umidade mais adequadas para os vegetais (melhoria do microclima); • Menos danos físicos; • Previne dispersão ou sobrevivência de pragas e doenças; • Abrigo para inimigos naturais das pragas; • Ciclagem de nutrientes. Conforme definição da International Association for Impact Assessment - IAIA, "Avaliação de Impacto Ambiental simplesmente definida, é o processo de identificar as consequências futuras de uma ação presente ou proposta". Para elaboração do AIA foi utilizada a Conama 01/86 e Conama 237/97. Fonte: Googlle Earth ÁREA DE INFLUÊNCIA CONCEITO Área Diretamente Afetada - ADA Corresponde à área de 200 m² que será ocupada pelo empreendimento, onde devem ocorrer impactos diretos, resultantes das etapas de implantação e funcionamento da agroindústria, com alterações no meio físico e no meio biótico. ÁREA DE INFLUÊNCIA CONCEITO Corresponde à região próxima à área diretamente Área de afetada - ADA, em um raio de 1 km, onde também Influência serão percebidos impactos diretos, decorrentes Direta - AID das atividades desenvolvidas no interior da ADA. Fonte: Googlle Earth ÁREA DE INFLUÊNCIA CONCEITO Corresponde à região do entorno da Área de Influência Direta, em um polígono de 10 Km², onde Área de Influência se espera a ocorrência de impactos indiretos, Indireta - AII vinculados à implantação e operação do empreendimento. Fonte: Googlle Earth Meio Físico A área encontra-se em meio a duas bacias hidrográficas, possui clima do tipo Af, solo moderado argiloso e baixa declividade Meio Biótico ADA com 100% de vegetação rasteira, AID e AII com alguns fragmentos de florestas secundárias sem ocorrência de espécies nativas ou significativas. Meio Socioeconômico A região estudada encontra-se na área rural, a qual representa 30% da população, característica marcante a faixa de renda muito baixa. Detalhe do Entorno Área Diretamente Afetada tendo como Fonte: Googlle Earth SÍNTESE DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS DO EMPREENDIMENTO COOPERCRUZ AGROINDUSTRIAL Paisagem Biótico Fauna Impacto Visual Probabilidade de Ocorrência Mitigação Cumulatividade Magnitude Significância NEG Reversibilidade Erosão Abrangência Solo Físico Alteração da Alteração da qualidade NEG qualidade do ar do ar Temporalidade Ar atmosférico Operação Duração Componentes Implantação Ambientais Origem Meio Natureza Caracterização dos Aspectos / Impactos Ambientais DIR TEMP MP LOC REV CER PARC NÃO PEQ PEQ ADA e AID Manutenção adequadas dos veículos e das máquinas. DIR TEMP CP LOC REV PROV SIM NÃO PEQ PEQ ADA Pavimentação imediata após a supressão da vegetação. NEG DIR PERM MP LOC Afugentamento da avifauna do NEG entorno IND TEMP IMED LOC IRREV CER REV PROV Local de ocorrência Medidas Mitigadoras e ou compensatórias PARC NÃO PEQ PEQ ADA Projeto paisagístico para composição de jardim na fachada, com plantio de árvores nativas. SIM NÃO PEQ PEQ ADA e AID Plantio de espécies frutíferas e atrativas para avifauna. Social Geração de Empregos POS DIR PERM CP/MP LOC/ REG IRREV CER Nmit NÃO GRA GRA ADA, AID e AII - Tributos Aumento da arrecadação tributária POS DIR PERM LOC/ REG IRREV CER Nmit NÃO MED MED ADA, AID e AII - Sócio econômico MP LEGENDA NEG: Negativo IND: Indireto LOC: Local IRREV: Irreversível PARC: Parcial POS: Positivo TEMP: Temporário CP: Curto Prazo MP: Médio Prazo REG: Regional CER: Certeza Nmit: Não mitigável GRA: Grande MED: Média DIR: Direto PERM: Permanente IMED: Imediato REV: Reversível PROV: Provável PEQ: Pequena Com base na ISO 14.001, criamos o Sistema de Gestão Ambiental da Coopercruz, para assim gerenciarmos o cumprimento dos requisitos legais e avaliarmos nosso desempenho ambiental, garantindo o atendimento de nossas metas e objetivos relativos à preservação do meio ambiente. ASPECTO AMBIENTAL SIGNIFICÂNCIA AVALIAÇÃO IMPACTO AMBIENTAL I A PR SR DE RE LEGISLAÇÃO SIGNIFICÂNCIA Geração de resíduos sólidos e líquidos Alteração das características físico-químicas da água e do solo D 1 2 2 1 4 Sim Significativo Emissão de gases e materiais particulados Alteração da qualidade do ar D 2 2 2 2 16 Sim Significativo Geração de ruídos Risco de lesões auditivas D 1 2 1 1 2 Sim Significativo Consumo de papel Esgotamento de recursos naturais I 2 1 1 1 2 Não Não Significativo Consumo de água Esgotamento de recursos naturais não renováveis D 2 1 1 1 2 Não Não Significativo Consumo de energia elétrica Esgotamento de recursos naturais não renováveis D 2 1 1 1 2 Não Não Significativo LEGENDA PARÂMETROS DE PONTUAÇÃO I = Incidência : Direta (D), Indireta (I) De 1 a 6: Não significativo A = Abrangência : Local (1). Regional (2), Global (3) De 8 a 16: Significativo PR = Probabilidade : Alta (3 pontos), Média (2 pontos), Baixa (1 ponto) SR = Severidade: Severo (3 pontos), Leve (2 pontos), Sem danos (1 pontos) DE = Detecção: Difícil (3pontos), Moderada (2pontos), Fácil (1ponto) RE = Resultado: A.PR.SR.DE Maior ou igual a 18: Muito significativo Sempre que houver legislação, o impacto deverá ser no mínimo, significativo ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL ITEM Geração de resíduos sólidos e líquidos Emissão de gases e materiais particulados Geração de ruídos Alteração das características físicoquímicas da água e do solo Alteração da qualidade do ar Risco de lesões auditivas OBJETIVO META RESPONSÁVEL 1 Diminuição na geração Diminuir a geração de de resíduos, tanto no resíduos sólidos e líquidos setor produtivo quanto em até 50% em um prazo no setor administrativo. de 24 meses. Gestor Ambiental 2 Reduzir as emissões de gases e material particulado através de práticas Controlar a emissão de sustentáveis como controle poluentes atmosféricos de emissão e substituição em veículos e no de equipamentos por outros processo de produção. com tecnologias mais limpas, em um prazo de 24 meses. Gestor Ambiental 3 Controlar e reduzir a Controlar os níveis de geração de ruídos, através Gestor Ambiental ruídos emitidos pelos de adaptações de novas Técnico em veículos e pelo processo tecnologias, em um prazo Segurança Trabalho de produção. de 12 meses. Preocupações Escolha dos Ambientais Materiais Estágio do Ciclo de Vida Uso de Energia Resíduos Sólidos Resíduos Líquidos Resíduos Gasosos Total Extração de Materiais 3 4 3 4 3 17 Manufatura do Produto 3 2 2 2 4 13 Embalagem e Transporte 3 3 2 4 2 14 Uso do Produto 3 3 2 4 4 16 Reciclagem e Deposição Final 3 3 2 3 4 15 Total 15 14 12 17 17 ─ PARÂMETROS DE PONTUAÇÃO De 16 a 20 Não significativo De 10 a 15 Significativo De 0 a 9 Muito significativo ESTÁGIO Manufatura do Produto Embalagem e Transporte Reciclagem e Deposição Final PRINCIPAIS IMPACTOS MITIGAÇÃO 1) Consumo de energia elétrica 2) Resíduo: casca de maracujá 3) Água utilizada para lavar frutas e máquinas 1) Implantação de biodigestor 2) Será utilizada como composto orgânico nas lavouras dos cooperados 3) Será utilizada no biodigestor 1) Resíduo: embalagem plástica 2) Transporte: emissão de CO₂ 1) Utilizar embalagem “verde” 2) Utilizar veículos movidos a etanol ou biodiesel 1) Resíduos orgânicos 2) Resíduos não orgânicos e recicláveis 3) Resíduos não orgânicos e não recicláveis 1) Compostagem ou biodigestor 2) Realizar parceria com cooperativa de reciclagem da região 3) Destinar para aterro sanitário São equipamentos que possibilitam o reaproveitamento de detritos para gerar gás e adubo, também chamados de biogás e biofertilizante. O biodigestor geralmente é alimentado com materiais orgânicos, acrescidos de água. A matéria orgânica utilizada na alimentação do biodigestor pode ser resíduos de produção vegetal (casca, folhas, etc.), de produção animal (esterco e urina) ou da atividade humana (lixo doméstico). Dentro do aparelho, esses detritos entram em decomposição pela ação de bactérias anaeróbicas. Durante o processo, todo o material orgânico acaba convertido em gás metano, que é utilizado como combustível em fogões de cozinha ou geradores de energia elétrica. Fonte: Ecocentro IPEC Vantagens do uso do Biodigestor: • Geração de biogás e biofertilizante; • Reduz custo com energia elétrica; • Reduz a utilização de fertilizantes químicos melhorando a qualidade da plantação e do solo; • Energia explorada a baixo custo com tecnologia simples; • Diminui a quantidade de lixo descartado no meio ambiente; • Diminui a quantidade de metano lançado na atmosfera. Fonte: Master Agropecuária O desenho acima mostra como funciona um biodigestor. Na foto ao lado, vemos um modelo canadense de biodigestor, e que será utilizado na agroindústria. Também será implantado um sistema de captação de água da chuva, que permitirá captar 15.125 litros de água por mês para ser usada no processo de produção do biogás. Fonte: Master Agropecuária De acordo com Vespa (2.005): • 1 kg de resíduo orgânico = 0,13 m³ de biogás • 1 m³ de biogás = 1,43 kW • Para cada 1 kg de “lixo” é necessário 3,6 litros de água Consumo de energia elétrica da agroindústria: • 5.788 kW/mês = 4.049 m³ de biogás = 31.146 kg de “lixo” + 112.125 L de água População de Cabrália: 26.264 habitantes • Resíduo orgânico gerado: 0,61 kg/hab./dia • Resíduo orgânico total/mês: 485.514 kg Água disponível: • 58.333 L/mês reaproveitados* + 15.125 L/mês captação • Total: 73.458 L/mês Resíduo orgânico Água Biogás Volume do Biodigestor Energia Gerada Total Necessidade 31.146 kg/mês 112.125 L/mês 4.049 m³ /mês 23 m ³ 5.788 kW/mês 100% Disponibilidade 20.405 kg/mês 73.458 L/mês 2.652 m³/mês 15 m³ 3.791 kW/mês 65% Com o biodigestor, a agroindústria irá suprir 65% da sua energia elétrica usada mensalmente, e contribuir com a redução de 4,2% (por mês) de resíduo orgânico que iria para o aterro da cidade. * A agroindústria consome 66.333 litros de água por mês, desses, 58.333 são durante a produção da polpa e que serão reaproveitados no biodigestor, e o restante da água é de consumo humano. De acordo com nossos estudos, concluímos que utilizando as ferramentas disponibilizadas pelo governo e outras entidades, é possível desenvolver um projeto de empreendedorismo respeitando as condições ambientais e culturais do local, visando o desenvolvimento econômico e social da região. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública de Resíduos e Especiais - www.abrelpe.com.br Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - www.coelba.com.br Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural - www.emater.df.gov.br/ Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A - www.embasa.ba.gov.br Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - www.embrapa.br Instituto Agronômico de Campinas - www.iac.sp.gov.br Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br "Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas de Consumo in natura“ - Harri Lorenzi Manual de Biodigestão- WinRock Intenational Brasil Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - www.mda.gov.br/pronaf Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária - www.seagri.ba.gov.br Serviço Brasileiro Apoio ás Micros e Pequnas Empresas – www.sebrae .com,br VESPA, I.C.G. - Características minerais e energéticas do lixo urbano em processos de compostagem e biodigestão - Tese de Mestrado - Faculdade de Ciências Agronômicas - Campus de Botucatu http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/anexos/not6790-anexo1.pdf http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/ConselhoseOrgaosGestoresEstaduais.aspx http://www.meioambiente.ba.gov.br/conteudo.aspx?s=MAPASMAP&p=MAPAS http://www.seia.ba.gov.br/mapas/interativos http://sigweb.inga.ba.gov.br/geobahia3/interface.htm?74354a2f4e5cd7e2a7505a46e7de1665# http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/relatorio_RIMA.pdf http://www.inema.ba.gov.br/gestao-2/comites-de-bacias/comites/cbh-peruipe-itanhem-e-jucurucu http://www.cnps.embrapa.br/publicacoes/pdfs/porto_seguro_zoneamento_agroecologico.pdf http://ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/clima/clima_-_classificacao_dos_climas_do_brasil.html http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/ http://www.veracel.com.br/LinkClick.aspx?fileticket=jDbV3CcwjHA%3D&tabid=246&mid=1061 http://www.fiesp.com.br/ambiente/default.aspx