CPV O cursinho que mais aprova na fGV FGV – economia – 1a Fase – 29/novembro/2009 MATEMÁTICA 01. Uma empresa desconta do salário anual de seus funcionários certa porcentagem para um plano de previdência privada. O desconto é de p% sobre R$ 28.000,00 de renda anual, mais (p + 2)% sobre o montante anual do salário que excede R$ 28.000,00. João teve desconto total de (p + 0,25)% do seu salário anual para o plano de previdência privada. O salário anual de João, em reais, sem o desconto do plano de previdência é Por exemplo, se o número é 142, então x = 7 e y = 8. Sabendo-se que N é um número natural de dois dígitos tal que N = x + y, o dígito da unidade de N é a) b) c) d) e) Resolução: N = ab, com 1 £ a £ 9 e 0 £ b £ 9, são os dígitos de N. Então: N = 10 a + b Do enunciado, temos que: x=a+b y=a.b Portanto: N = x + y Þ 10 a + b = a + b + ab 9a – ab = 0 Û a (9 – b) = 0 2. 3. 6. 8. 9. a) b) c) d) e) Resolução: Chamando de S o salário anual de João e de D o desconto anual, temos: D = 28000 . p% + (p + 2)% (S – 28000) Como D = (p + 0,25)% S (p + 0,25)% S = 28000 . p% + (S – 28000)(p + 2)% p . S + 0,25S = 28000 p + S . p + 2S – 28000p – 56000 S = 32000 de onde resulta: O salário anual de João é R$ 32000,00 a = 0 (não convém) ou b=9 O dígito da unidade de N é 9. CPV 28.000,00. 32.000,00. 35.000,00. 42.000,00. 56.000,00. 02. Sejam x e y a soma e o produto, respectivamente, dos dígitos de um número natural. fgv091fnoveco resulta: Alternativa B Alternativa E 1 2 fgv – 29/11/2009 CPV o cursinho que mais aprova na fGV 03. Em um quadrado mágico, como o indicado na figura, a soma dos números em cada linha, em cada coluna e em cada diagonal assume o mesmo valor. Se as letras A, B, C, D e E representam números, então D+E é igual a a) b) c) d) e) 43. 44. 45. 46. 47. Resolução: Do quadrado da figura, temos que: A + 18 + 25 = A + 24 + B (I) A 24 B 18 C D 25 E 21 04. Deslocando-se a vírgula 4 posições para a direita na representação decimal de um número racional positivo, o número obtido é o quádruplo do inverso do número original. É correto afirmar que o número original encontrase no intervalo real 1 3 , a) 10000 10000 1 3 , b) 1000 1000 1 3 , c) 100 100 A + C + 21 = A + 18 + 25 (II) (diagonal principal = 1a coluna) 1 3 d) , 10 10 De (I), obtemos B = 19. e) [1,3] De (II), obtemos C = 22. Resolução: Na diagonal secundária: B + C + 25 = Soma Þ Soma = 66 Chamando o número original de x, o novo número obtido será 10000 x. Logo, temos: Assim podemos obter D = 26 e E = 20. 10000 x = 4 . Portanto: D + E = 46 pois x é racional positivo. Desta forma, (1a coluna = 1a linha) Alternativa D 1 4 2 Þ x2 = Þx= , x 10000 100 1 2 3 1 3 < < ⇒ <x< 100 100 100 100 100 Alternativa C CPV fgv091fnoveco CPV o cursinho que mais aprova na fGV 05. A soma dos 100 primeiros termos de uma progressão aritmética é 100, e a soma dos 100 termos seguintes dessa progressão é 200. A diferença entre o segundo e o primeiro termos dessa progressão, nessa ordem, é 10–4. 10–3. 10–2. 10–1. 1. a) b) c) d) e) Resolução: (a1 + a100 ) 100 S100 = Portanto a1 + a100 = 2 S'100 = = 100 2 (a101 + a 200 ) 100 2 Portanto a101 + a200 = 4 a1 + a100 = 2 = 200 Þ a101 + a200 = 4 Portanto r = 1 Logo: a2 – a1 = r = 100 r = 10–2 2a1 + 99 r = 2 2a1 + 299 r = 4 1 100 fgv091fnoveco 3 x −1 x−k , = x−2 x−6 na variável x, k é um parâmetro real. O produto dos valores de k para os quais essa equação não apresenta solução real em x é 06. Na equação a) b) c) d) e) 10. 12. 20. 24. 30. Resolução: x −1 x−k Þ (x – 1) (x – 6) = (x – k) (x – 2) = x−2 x−6 x2 – 7x + 6 = x2 – (k + 2) x + 2k Þ (k – 5) x = 2k – 6 (I) Se k = 5, a equação (I) não tem solução. Pela equação inicial, temos CE: x ¹ 2 e x ¹ 6 Substituindo x = 2 em (I), resulta (k – 5) . 2 = 2k – 6 Þ –10 = –6 Portanto, não existe k para x = 2. Substituindo x = 6 em (I), temos (k – 5) . 6 = 2k – 6 Þ k = 6 Para k = 5 ou k = 6 a equação não tem solução. Produto = 5 . 6 = 30 Alternativa E Alternativa C CPV Fgv – 29/11/2009 4 fgv – 29/11/2009 CPV o cursinho que mais aprova na fGV 07. A representação gráfica da equação (x + y)2 = x2 + y2 no sistema cartesiano ortogonal é a) b) c) d) e) Resolução: (x + y)2 = x2 + y2 Û x2 + 2xy + y2 = x2 + y2 Û 2xy = 0 de onde resulta: x = 0 ou y = 0 No plano cartesiano, x = 0 ou y = 0 representa um par de retas perpendiculares. Alternativa B CPV o conjunto vazio. um par de retas perpendiculares. um ponto. um par de pontos. um círculo. fgv091fnoveco 08. A figura indica a planificação da lateral de um cone circular reto: O cone a que se refere tal planificação é a) b) c) d) e) Resolução: A área lateral do cone é igual ao setor circular dado, portanto: p.r.g= de onde resulta r = 7. 252 . p . g 2 252 . p . (10)2 Þ p . r . 10 = 360 360 Alternativa B CPV o cursinho que mais aprova na fGV 09. Os pontos A, B, C, D, E e F estão em AF e dividem esse segmento em 5 partes congruentes. O ponto G está fora de AF, e os pontos H e J estão em GD e GF, respectivamente. Se GA, HC e JE são paralelos, então a razão a) b) c) d) e) Resolução: 5 . 3 3 . 2 4 . 3 5 . 4 6 . 5 HC é JE 3 2 . p b) 3 3 . p c) 3. d) 6 . p e) p 3 . 2 Resolução: Chamemos de a a medida do lado do triângulo equilátero AB. Chamemos de R o raio AO. k B k C k D k E k Temos AG // CH Þ DADG ~ DCDH HC k GA = ⇒ HC = GA 3k 3 F Da mesma forma, temos AG // EJ Þ DAFG ~ DEFJ JE k GA = ⇒ JE = GA 5k 5 GA Portanto HC = 3 = 5 3 JE GA 5 Alternativa A fgv091fnoveco a) A B Na figura, consideremos AB = BC = CD = DE = EF = k. CPV G Assim, o raio do círculo mencionado mede, em cm, a O A R J 5 10. O perímetro de um triângulo equilátero, em cm, é numericamente igual à área do círculo que o circunscreve, em cm2. a H Fgv – 29/11/2009 H C Na figura, O é o circuncentro e o baricentro do triângulo ABC. R . Portanto, se AO = R, então OH = 2 De onde resulta AH = 3R (I). 2 AH é também a altura do triângulo equilátero: AH = Igualando as equações (I) e (II), temos: 3R a 3 Þa=R 3 = 2 2 Do enunciado, temos: p . R2 = 3a Þ R = a 3 (II). 2 3 3 p Alternativa B 6 CPV o fgv – 29/11/2009 cursinho que mais aprova na fGV 11. Dados os números reais positivos x e y, admita que x y = xy. Se 2 (x + y) = 16 igual a (x – y), então log x - log y é 2 3 7 . 7 2 5 log . 5 2 3 . log 5 2 log . 3 3 log . 4 12. Um dado possui seis faces numeradas de 1 a 6. As probabilidades de ocorrências das faces com os números 1 1 1 1 1 . 2, 3, 4, 5 e 6 são, respectivamente, , , , e 6 12 18 27 36 Lançando duas vezes esse dado, a probabilidade de que a soma dos números obtidos em cada lançamento seja 3 é a) b) c) d) a) log 1 . 3 13 . 54 15 . 69 17 . 81 1 . 6 b) c) d) e) Resolução: e) Do enunciado, temos que: Resolução: Seja x a probabilidade de ocorrência da face com o número 1. Assim, temos que: X+ (x+y) = 16 2 (x–y) Þ 2 x+y = 16 x–y Þ 1 x + y x−y Þ 2 2 Þ = ( 24 ) 1 (x + y) = 4x – 4y Þ x + y = 8x – 8y Þ 2 Þ Þ 9y = 7x Þ Logo: x 9 = y 7 17 1 1 1 1 1 + + + + =1 Þ X = 27 6 12 18 27 36 10 27 A probabilidade pedida é a de ocorrência do par (2; 1) ou do par (1; 2) nos lançamentos desse dado. Desta forma, tal probabilidade é dada por Psoma 3 = P(2) . P(1) + P(1) . P(2) = 1 x 2 9 3 7 log x − log y 1 x = log = log = log = log y 2 2 7 7 y Alternativa A CPV fgv091fnoveco 1 17 17 1 17 . . . = + 6 27 27 6 81 Alternativa D CPV o cursinho que mais aprova na fGV 13. A média aritmética dos elementos do conjunto {17, 8, 30, 21, 7, x} supera em uma unidade a mediana dos elementos desse conjunto. Se x é um número real tal que 8 < x < 21 e x ≠ 17, então a média aritmética dos elementos desse conjunto é igual a a) b) c) d) e) 16. 17. 18. 19. 20. Resolução: Seja MA a média aritmética e MD a mediana. 17 + 8 + 30 + 21 + 7 + x 83 + x MA = = 6 6 Organizando os elementos em ordem crescente, e sabendo que 8 < x < 21, o elemento x deve ocupar a 3a ou 4a posição: {7, 8, x, 17, 21, 30}. Então: x + 17 MD = 2 Do enunciado, temos MA = MD + 1 Portanto: x + 17 + 1 = 83 + x Þ x = 13 2 6 Logo MA = 96 = 16 6 fgv091fnoveco 7 14. Sorteados ao acaso 3 dentre os 9 pontos marcados no plano cartesiano indicado na figura, a probabilidade de que eles estejam sobre uma mesma reta é 1 . 21 1 . 14 2 . 21 1 . 7 2 . 7 a) b) c) d) e) Resolução: No total, há C9,3 = 84 maneiras de escolhermos 3 dos 9 pontos dados e 8 maneiras dessas retas conterem 3 pontos, com a seguinte distribuição: 3 nas horizontais, 3 nas verticais e 2 nas diagonais. Portanto, a probabilidade pedida é P = 2 8 = 84 21 Alternativa C Alternativa A CPV Fgv – 29/11/2009 8 fgv – 29/11/2009 CPV o cursinho que mais aprova na fGV 15. Os anos N–1, e N têm 365 dias cada um. Sabendo-se que o 300.º dia do ano N é uma terça-feira, o 100.º dia do ano N–1 foi uma a) b) c) d) e) segunda-feira. terça-feira. quarta-feira. quinta-feira. sexta-feira. Resolução: Desde o 100o dia de um ano (N – 1) até o 300o dia do ano seguinte (n), passaram-se 265 + 300 = 565 dias. Como esse número não é múltiplo de 7, é claro que esses dias não podem cair em dias da semana iguais. Entretanto, como ao dividir 565 por 7, sobra um resto 5, podemos perceber que há uma defasagem de 5 dias de semana entre a primeira e a segunda datas. Assim, para que a segunda data ocorra numa 3a feira, é necessário e suficiente que a primeira data tenha ocorrido numa 5a feira. Alternativa D CPV fgv091fnoveco CPV o cursinho que mais aprova na fGV 7 3 2 e BP = 3, em que BP é a altura do triângulo ABC pelo vértice B. 16. Seja ABC um triângulo retângulo em B tal que AC = Fgv – 29/11/2009 9 17. A figura indica uma circunferência de diâmetro AB = 8 cm, um triângulo equilátero ABC e os pontos D e E pertencentes à circunferência, com D em AC e E em BC. ^ A menor medida possível do ângulo ACB tem aproximação inteira igual a: Dados: a) 25º. b) 35º. c) 41º. d) 43º. e) 49º. Em cm2, a área da região hachurada na figura é igual a: a) 64. b) 8. c) 8 3 − π . 3 d) 4 3 − π . 3 e) 4 3 − π . 2 Resolução: DABC é equilátero Resolução: Observe a figura a seguir, em que x é a medida do segmento PC. B 3 A P 7 3 -x 2 x C Pelas relações métricas no triângulo retângulo ABC, temos: 7 3 (BP)2 = (AP) . (PC) Þ 9 = − x . x 2 3 3 De onde resulta que x = 2 3 ou x = 2 4 O 60º 60º 60º ^ Como queremos a menor medida para o ângulo ACB, 3 também deve ser mínima. sua tangente x 3 3 ^ = Portanto, x = 2 3 e tg (ACB) = . 2 2 3 ^ Observando a tabela fornecida, temos ACB @ 40,9º @ 41º Alternativa C CPV 4 fgv091fnoveco SADO = SEOB = S SDEC = SABC – 2S – SDOE SDEC = π 64 3 2 . 16 3 1 - p . 16 = 8 3 − 3 4 4 6 Alternativa C 10 fgv – 29/11/2009 CPV o cursinho que mais aprova na fGV 18. A soma cos20º + cos22º + cos24º + cos26º + ... + cos2358º + cos2 360º é igual a a) 316. b) 270. c) 181. d) 180. e) 91. sen Resolução: Se 0 < a < 90º, temos: cos a = cos (360º – a) cos a = – cos (180º – a) cos a = – cos (180º + a) 180º – a a 180º + a 360º – a Então: cos2a = cos2 (180º – a) = cos2 (180º + a) = cos2 (360º – a) Logo cos2 2º = cos2 178º = cos2 182º = cos2 358º 2 2 2 2 cos 4º = cos 176º = cos 184º = cos 356º 2 2 2 cos 6º = cos 174º = cos 186º = cos2 354º .. . cos2 88º = cos2 92º = cos2 268º = cos2 272º Portanto: cos2 0º + cos2 2º + cos2 4º + cos2 6º +...+ cos2 358º + cos2 360º = = cos2 0º + cos2 90º + cos2 180º + cos2 270º + cos2 360º + + 4 . (cos2 2º + cos2 4º + cos2 6º +... + cos2 88º) (I) Como cos a = sen (90º – a), temos: cos 2º = sen 88º cos 4º = sen 86º cos 6º = sen 84º .. . cos 44º = sen 46º 22 igualdades Então, a soma (I) pode ser escrita como: 1 S = 1 + 0 + 1 + 0 + 1 + 4 (sen288º + sen286º +...+ cos286º + cos288º) S = 3 + 4 . 22 = 91 CPV 1 fgv091fnoveco \ Resolução: 2 1 1 1 1 Temos que x + = x2 + 2x + = x2 + 2 + 2 2 x x x x Como x2 + 3 1 1 1 1 Temos que x + = x3 + 3x2 + 3x + 3 2 x x x x cos 1 19. Sendo x um número positivo tal que x2 + 2 = 14, x 1 o valor de x3 + é: x3 a) 52. b) 54. c) 56. d) 58. e) 60. S = 91 Alternativa E 2 1 1 = 14 então x + = 14 + 2 \ x + =4 2 x x x 1 1 1 43 = x3 + 3 x + + x x3 1 64 = x3 + 3(4) + 3 x \ x3 + 1 = 52 x3 Alternativa A CPV o cursinho que mais aprova na fGV 20. Os pontos A (–1; 4), B (2; 3) e C não são colineares. O ponto C é tal que a área do triângulo ABC é 5 . Nas condições dadas, o lugar geométrico das possibilidades de C é representado no plano cartesiano por um(a): Fgv – 29/11/2009 21. Um número real x, 10 ≤ x ≤ 110, é tal que (x – 10)% da diferença entre 14 e x, nessa ordem, é igual ao número real y. Nessas condições, o valor máximo que y pode assumir é: a) 1 . 20 a) par de pontos distantes 2 5 um do outro. 10 b) reta perpendicular a AB que passa por 1, . 3 b) 1 . 21 1 c) reta perpendicular a AB que passa por , 2 c) 1 . 24 d) par de retas paralelas distantes d) 1 . 25 e) par de retas paralelas distantes 2 2 uma da outra. e) 1 . 27 Resolução: Resolução: Pelas informações do enunciado, temos: ( x − 10) ⋅ (14 − x ) = y 100 As raízes de y = 0 são x = 10 e x = 14. Portanto, o valor máximo de y será obtido para x = 12: 7 . 2 3 uma da outra. 2 2 Observe a figura a seguir, em que AB = 1 + 3 = 10 e 2h é a distância entre as retas paralelas r e s. C4 C1 A 10 r h B h C2 s Todo triângulo ABC com C pertencente a r ou s tem mesma área. Como essa área deve ser 5 , temos Assim, o lugar geométrico das possibilidades de C são duas retas 10 . h = 5 Þ 2h = 2 2 . 2 paralelas, distantes 2 2 uma da outra. Alternativa E 11 y= (12 − 10) 100 ⋅ (14 − 12) = 1 4 = 100 25 Alternativa D 2 x + (k !) y = 2 22. Para que o sistema linear (1 + k !) x + 21y = 3 de solução (x; y) não seja possível e determinado, o parâmetro k Î tem de ser igual a: a) b) c) d) e) Resolução: O sistema linear dado não é possível e determinado se 2 k! =0 1 + k ! 21 2. 3. 4. 5. 6. Fazendo k! = t, com k! > 0, temos: 2 t = 0 Û – t2 – t + 42 = 0 Û t = 6 ou 1 + t 21 t = –7 (não convém) CPV fgv091fnoveco Portanto k! = 6 = 3 . 2 . 1 = 3! Logo, k = 3 Alternativa B 12 fgv – 29/11/2009 CPV o cursinho que mais aprova na fGV 23. Fatorando completamente o polinômio x9 – x em polinômios e monômios com coeficientes inteiros, o número de fatores será: 7. 5. 4. 3. 2. 25. Sendo i a unidade imaginária, então (1 + i)20 – (1 – i)20 é igual a: a) b) c) d) e) Resolução: (1 + i)20 – (1 – i)20 = [(1 + i)2]10 – [(1 – i)2]10 = –1024. –1024i. 0. 1024. 1024i. a) b) c) d) e) Resolução: Utilizando as propriedades de fatoração, temos que: = [2i]10 – [(–2i)]10 = = 210i10 – 210i10 = 0 x9 – x = x (x8 – 1) = = x (x4 + 1) (x4 – 1) = = x (x4 + 1) (x2 + 1) (x2 – 1) = = x (x4 + 1) (x2 + 1) (x + 1) (x – 1) que tem 5 fatores. 26. Se m, n e p são raízes distintas da equação algébrica Alternativa B 24. Considere o gráfico das funções reais f (x) = 2 log x e g(x) = log 2x, nos seus respectivos domínios de validade. A respeito dos gráficos de f e g, é correto afirmar que: a) b) c) d) e) Resolução: Para saber o número de pontos nos quais os gráficos de f (x) = 2 log x e g(x) = log 2x se interceptam, devemos saber o número de soluções da equação f (x) = g(x). Assim: 2 log x = log 2x (CE: x > 0) não se interceptam. se interceptam em apenas um ponto. se interceptam em apenas dois pontos. se interceptam em apenas três pontos. se interceptam em infinitos pontos. x=2 Portanto, como há apenas uma solução para a equação f (x) = g(x), os gráficos de f (x) e de g(x) interceptam-se apenas num ponto. Alternativa B CPV fgv091fnoveco x3 – x2 + x – 2 = 0, então m3 + n3 + p3 é igual a: a) b) c) d) e) Resolução: Inicialmente, equacionamos as relações de Girard: m + n + p = 1 mn + mp + np = 1 mnp = 2 log x2 = log 2x Þ x2 = 2x Þ x = 0 (não convém) ou Alternativa C –1. 1. 3. 4. 5. Na equação original, isolamos x3 e substituímos as raízes: x3 – x2 + x – 2 = 0 x3 = x2 – x + 2 3 2 m = m − m + 2 n 3 = n 2 − n + 2 (+) p3 = p 2 − p + 2 m3 + n3 + p3 = (m2 + n2 + p2) – (m + n + p) + 6 m3 + n3 + p3 = (m + n + p)2 – 2 (mn + mp + np) – (m + n + p) + 6 m3 + n3 + p3 = m3 + n3 + p3 = 4 12 – 2 . 1 –1 +6 Alternativa D CPV o cursinho que mais aprova na fGV 27. A caderneta de poupança teve rendimento de 0,68% e 0,54% nos meses de janeiro e fevereiro de 2009, respectivamente. Um índice de preços ao consumidor, nesses mesmos meses, foi de 0,46% e 0,27%, respectivamente. Ao final de fevereiro de 2009, o ganho real de uma aplicação em caderneta de poupança (ganho da poupança descontando-se a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor) acumulado desde janeiro de 2009 foi de: Fgv – 29/11/2009 13 28. A figura indica o gráfico da função f, de domínio [–7; 5], no plano cartesiano ortogonal. (100,68 . 1,0054 – 100,46 . 1,0027)%. (100,68 . 100,54 – 100,46 . 100,27)%. (1,0068 . 1,0054 – 1,0046 . 1,0027)%. (0,0068 . 0,0054 – 0,0046 . 0,0027)%. (0,68 . 0,54 – 0,46 . 0,27)%. a) b) c) d) e) Resolução: O ganho real da caderneta (ganho nominal menos inflação) pode ser obtido por meio de cálculos com juros compostos: i = (1 + 0,0068) . (1 + 0,0054) – (1 + 0,0046) . (1 + 0,0027) i = 1,0068 . 1,0054 – 1,0046 . 1,0027 Vertendo para porcentagem, temos: i = (1,0068 . 1,0054 – 1,0046 . 1,0027) . 100% i = (100,68 . 1,0054 – 100,46 . 1,0027) % Alternativa A O número de soluções da equação f(f(x)) = 6 é: a) b) c) d) e) Resolução: Observe que, segundo o gráfico, há somente dois valores para os quais a função retorna o valor y = 6: 2. 4. 5. 6. 7. k = –2 f(k) = 6 Þ ou k = 1 CPV fgv091fnoveco Assim, devemos ter: k = –2 Þ f (x) = –2 ou k = 1 Þ f (x) = 1 ® há duas raízes ® há outras quatro raízes Portanto, temos um total de 6 raízes no domínio considerado. Alternativa D 14 fgv – 29/11/2009 CPV o cursinho que mais aprova na fGV 29. Uma matriz 4 x 4 que admite inversa é: 1 4 a) 2 5 1 1 b) 2 5 2 3 4 6 1 2 c) 3 4 1 2 3 4 4 1 8 8 3 2 6 7 2 3 4 4 5 16 6 8 20 6 11 8 30. Em um DABC, o lado AC e a mediatriz de BC interceptam-se ^ no ponto D, sendo que BD é bissetriz do ângulo ABC. Se AD = 9 cm e DC = 7 cm, a área do DABD (em cm2) é: a) b) c) d) e) Resolução: a C No DBCD, a altura relativa ao vértice D coincide com sua mediana. Portanto, o DBCD é isósceles com base BC. ^ ^ ^ ^ AD AB DB ADB º ABC = = Þ DADB ~ DABC Þ AB AC BC ^ ^ ABD º ACB (por AA) 9 y 7 28 = = , donde y = 12 e x = . y 16 x 3 Substituindo valores: Aplicando a Lei dos Senos no DABD, resulta: 9 y 9 12 2 = ⇒ = ⇒ cos α = sen α sen 2α sen α 2 sen α cos α 3 2 3 4 6 1 4 det A = 2 5 1 1 det B = 2 5 2 3 4 4 5 16 . Como L1 + L2 = L3 Þ det B = 0 6 8 20 6 11 8 1 2 det C = 3 4 1 2 3 4 Como L3 = 2 . L1 Þ det A = 0 x ADB é externo ao DBCD Þ ADB = 2a. sen2 a + cos2 a = 1 Þ sen α = A área do DABD será: S= 5 3 5 12 . 7 . sen α 12 . 7 . 3 = = 14 5 2 2 Alternativa E COMENTÁRIO DA PROVA DE MATEMÁTICA Como L2 = 2 . L1 Þ det C = 0 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 L2 – L1 4 4 4 4 det D = 9 10 11 12 9 10 11 12 = 13 14 15 16 L – L 4 4 4 4 4 3 Como L2 = L4 Þ det D = 0 Como as matrizes das alternativas a, b, c e d não admitem inversa, por exclusão o gabarito é E. Alternativa E fgv091fnoveco a Uma matriz M admite inversa quando det M ¹ 0. CPV 7 1 2 . 3 4 7 B Resolução: 4 1 . 8 8 D a −1 2 3 4 5 −6 7 8 e) 12 9 10 −11 13 14 15 −16 1 2 3 4 2a y 1 2 3 4 5 6 7 8 d) 9 10 11 12 13 14 15 16 3 2 6 7 A 9 1 2 3 4 1 2 3 4 12. 14. 21. 28. 14 5 Na avaliação da equipe de Matemática do CPV, o Vestibular para ingresso em Economia FGV 2010 apresentou uma boa distribuição de temas, cobrindo o programa proposto com adequação e mantendo o grau de exigência das provas anteriores. Esperava-se do candidato – além de domínio ferramental extenso – capacidade de leitura, interpretação e modelagem, habilidades úteis a alunos de graduação para a área. Consideramos a prova de boa qualidade e adequada a uma seleção eficaz. Destacamos ainda que algumas questões poderiam ser resolvidas contornando cálculos extensos, como as questões 7, 12, 15, 17, 20, 21, 28 e 29, que dependiam mais de percepção de propriedades do que de trabalho algébrico.