Educação especializada Preparado pelo professor Edward Ntare RUTONDOKI Universidade Virtual Africana Nota : Este documento é publicado sob licença da Creative Commons http://en.wikipedia.org/wiki/Creative_Commons Atribuição : http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ Conteúdo I. A educação especializada II. Antecedentes / conhecimento prévio necessário III. Número de horas / tempo IV. Os materiais de formação V. Importância do Módulo VI. Conteúdo 6.1 Contornos 6.2 Grandes linhas VII. Objetivo Geral VIII. Os objetivos específicos para actividades de aprendizagem IX. Actividades de ensino e aprendizagem X. Conceitos-chave XI. Actividades de Aprendizagem XII. Glossário XIII. Leituras Obrigatórias XIV. Recursos multimídia XV. Ligações úteis XVI. Síntese do módulo XVII. Sumativa XVIII. Citações XVI. O autor principal deste módulo I. A educação especializada II. Antecedentes / conhecimento prévio necessário Este módulo deve ser estudado em paralelo com os seguintes módulos: Psicologia, Psicologia Geral, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Aprendizagem, Orientação e Aconselhamento e Avaliação Especializada. O módulo é um curso introdutório para estudantes do curso de formação de professores. É recomendado que os estudantes se familiarizem com os princípios da psicologia geral, antes de estudarem este módulo, pois muitos conceitos no campo da educação especializada são baseados em princípios psicológicos. Portanto, o professor deve compreender a contribuição da Psicologia para a teoria e a prática da educação, estar ciente dos procedimentos de auto-avaliação, ter bons conhecimentos nesses assuntos e entender a personalidade de seus alunos. Também é importante conhecer as diferenças individuais entre os alunos, o seu conhecimento cognitivo, moral e social, as teorias de aprendizagem, orientação e aconselhamento, bem como a avaliação especializada. III. Número de horas / tempo Este módulo está dividido em três unidades. Para cobrir a totalidade do módulo, você terá cerca de 120 horas distribuídas da seguinte forma: Unidade I: 20 horas. Unidade II: 60 horas. Unidade III: 40 horas. IV. Os materiais de formação Para melhor estudar este módulo, você deverá ter o seguinte material: - Algumas leituras recomendadas para o ensino especial; - Simulações em CD / DVD / vídeo / fitas de áudio / gravações; - Sessões de discussão com seus colegas; - Material de Educação em linha; - Mateial de apoio como auxiliares da leitura em Braille, aparelhos auditivos e outros equipamentos utilizados por pessoas deficientes. V. Importância do módulo As pessoas com deficiência têm sido marginalizadas em muitos países Africanos. Por vezes, os pais consideram que ter filhos com deficiência é uma maldição (Rukuni 2000). Portanto, essas pessoas são vítimas de discriminação no mercado de trabalho, na obtenção de programas de ajuda para facilitar a sua vida social, assim como ao nível de oportunidades educacionais. Uma demonstração de discriminação em alguns países Africanos é o uso de nomes pejorativos para descrever as pessoas portadoras de deficiência. Por exemplo, no sudoeste do Uganda a palavra para descrever uma pessoa portadora de deficiência física é "ekirema", que significa "uma coisa ficou desactivada”. Obviamente, as pessoas com deficiência física não gostam deste termo desumano e utilizam a palavra "omurema" que significa "uma pessoa com uma deficiência física”. No passado, as pessoas com deficiência física eram vistas como objectos e não como indivíduos. Hoje, a percepção mudou um pouco, mas ainda há muito a ser feito com vista a melhorar os modelos de interação entre as pessoas portadoras de deficiência física e as não portadoras, ou seja, os "normais". Este módulo abrange, principalmente, as necessidades educativas das pessoas portadoras de deficiência e as estratégias que podem ser usadas para permitir que elas sejam independentes na sua aprendizagem. O objectivo final é ensiná-las a se colocarem em pé de igualdade com pessoas não portadoras de algum tipo de deficiência. Logo, após a leitura desta unidade, você deverá ter melhor postura para atender as necessidades educacionais das pessoas portadoras de deficiência. VI. Conteúdo 6.1 Contornos Este módulo é destinado à educação especializada. Ele define o conceito deste tipo de ensino, identifica seus diferentes tipos e analisa o conceito de educação inclusiva e práticas de gestão numa sala de aula inclusiva. Analisa, também, as estratégias e políticas que podem ser implementadas para melhorar a aprendizagem de pessoas portadoras de deficiência. 6.2 Grandes linhas Unidade 1: O contexto da educação especializada, o conceito de educação inclusiva. Unidade 2: Diferentes tipos de educação especializada. Unidade 3: Estratégias e políticas que devem ser adotadas para melhorar a educação especializada. VII. Objectivo geral Os objectivos gerais deste módulo são: - Familiarizar os estudantes com o conceito de educação especializada; - Ajudar os estudantes a explicar os diferentes tipos de educação especializada; - Expôr os estudantes às estratégias e políticas adoptadas para melhorar a qualidade educação especializada. VIII. Os objetivos específicos para atividades de aprendizagem Unidade 1: O conceito de educação especial No final desta unidade, o aluno deve ser capaz de: a) Definir o conceito de educação especializada; b) Explicar o conceito de educação especial inclusiva; c) Identificar as características da educação especializada; d) Distinguir a educação especial dos outros tipos de educação; e) Enfatizar a importância da educação especializada. Unidade 2: No final desta unidade, o aluno deve ser capaz de: a) Identificar os diferentes tipos de educação especializada; b) Desenvolver métodos e meios de ensino com vista a ajudar as pessoas com deficiência de aprendizagem. Unidade 3: No final desta unidade, o aluno deve ser capaz de: a) Formular estratégias para melhorar a qualidade da educação para as pessoas com deficiência; b) Analisar as políticas adequadas para a educação especializada; c) Formular estratégias a utilizar para o ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência; d) Discutir as políticas que podem melhorar a educação especializada no seu país. IX. Actividades de ensino e aprendizagem 9.1 Pré-avaliação dos conhecimentos dos estudantes Estas questões são uma pré-avaliação para determinar o que você já sabe sobre os conceitos abordados neste módulo. As perguntas são de múltipla escolha. Perguntas Em cada uma das seguintes questões de múltipla escolha, selecione a melhor resposta entre as opções dadas (A,B,C ou D). 1. O que é educação especializada? (A) É o tipo de educação que é dado a pessoas muito especiais. (B) É o tipo de educação que é dado às pessoas com deficiência. (C) É a educação criada pelos mestres coloniais. (D) É o tipo de educação que é dado a pessoas muito inteligentes. 2. Qual dos pontos seguintes é intruso? (A) Deficiência Auditiva. (B) Visão deficiente. (C) Fluência Verbal. (D) Defeitos do discurso. 3. A educação especializada deveria: a) Satisfazer as necessidades dos professores. b) Satisfazer as necessidades dos estudantes. c) Ajudar as pessoas com deficiência a aprenderem melhor. d) Ajudar as pessoas com deficiência a conviver com os outros. 4. As pessoas que têm dificuldades de audição: a) São difíceis de viver com elas. b) Têm dificuldade para ouvir. c) Não compreendem o que lhes é dito. d) Aceitam dificilmente os conselhos dados. 5. A educação Inclusiva: a) É segregacional. b) Inclui todos os aspectos do currículo. c) Baseia-se nos aspectos gerais da educação. d) Atende às necessidades de todos os alunos independentemente da sua condição. 6. Alunos com deficiência: a) São excepcionais. b) Sofrem todos os tipos de deficiências. c) São difíceis de se entender. d) Não são activos na sala de aula. 7. Ao ensinar as pessoas com deficiência, é preferível: a) Consultar os pais. b) Consultar a comunidade. c) Evocar políticas que lhes são favoráveis. d) Ensinar-lhes em grupo. 8. Às vezes, as pessoas com deficiência são estigmatizadas. Isso significa que: a) Elas são maltratadas pela comunidade. b) São incapazes de se relacionar consigo mesmos. c) São incapazes de se relacionar com outros. d) Possuem formas de adaptação defeituosas. 9. Ao ensinar as pessoas com deficiência, é necessário dar-lhes todos os meios possíveis para: a) Poder melhorar as suas vidas. b) Poder melhorar a sua auto-estima. c) Poder diminuir o seu sofrimento. d) Poder controlar seu comportamento. 10. Qual das seguintes medidas devem ser adoptadas pelos governos para aliviar o sofrimento das pessoas com deficiência? a) Envolvê-los na formulação de políticas que os afectam. b) Legislar contra a discriminação e o preconceito. c) Prestar-lhes assistência financeira. d) Ajudar as suas famílias. 11. Para facilitar a aprendizagem, os alunos cegos devem ser: a) encorajados a interagir com outros alunos. b) Beneficiar de diversa ajuda comunitária. c) Familiarizados com a utilização de máquinas de escrever em Braille. d) Ensinados a adoptar estratégias de sobrevivência. 12. Os surdos normalmente: a) São ambiciosos. b) Não são concentrados. c) Têm baixo desempenho. d) Negam que têm uma deficiência auditiva. 13. Um aluno que não consegue ouvir: a) Deve aprender a ouvir. b) Deve imitar o(s) seu(s) professor(s). c) Deve aprender a ler os lábios. d) Deve aprender os vários métodos de ensino. 14. A incapacidade física: a) Afecta a inteligência de uma pessoa. b) Reduz a acuidade visual. c) Está relacionada com a capacidade de atenção de uma pessoa. d) Afecta a sua mobilidade. 15. A espinha bífida é: a) Congénita. b) Causada pelo meio ambiente. c) Condicionada socialmente. d) Um fator que sempre afecta a inteligência de uma pessoa. 16. Qual dos seguintes pontos não é um tipo de epilepsia? a) Pequeno mal. b) Grande mal. c) Autismo infantil. d) Mioclonia. 17. O currículo de pessoas com transtornos mentais deve incidir sobre: a) As capacidades de adaptação. b) As capacidade de adopção. c) As competências numéricas. d) As competências para a vida. 18. Que critério não pode ser utilizado para determinar se uma criança é superdotada? a) Expó-la aos exercícios mais difíceis. b) A regularidade com que ela obtêm boas notas. c) A recomendação dos pais da criança. d) A utilização de testes padronizados para crianças. 19. As crianças superdotadas: a) São impossíveis de gerir. b) São incontroláveis. c) Devem seguir um currículo diferente do resto dos alunos. d) Não precisam de nenhuma motivação. 20. A dislexia é: a) A incapacidade de concentração e de raciocínio. b) Dificuldade em aprender a ler e escrever. c) A incapacidade para se socializar. d) A incapacidade de perceber as relações. Respostas 1.B 2. C 3. C 4. B 5. D 6. A 7. A 8. A 9. B 10. A 11. C 12. D 13. C 14. D 15. A 16. C 17. D 18. A 19. C 20. B Comentário pedagógico para os estudantes Se você tem 10 ou mais pontos acertados está muito bem, mas se você tem menos, vai ter que trabalhar muito para transitar no curso. X. Conceitos-chave do módulo 1. Educação: É um processo de aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes e, por conseguinte, de aplicação desses atributos para resolver problemas na vida. 2. Educação Especializada: É o tipo de ensino ministrado a pessoas com deficiências várias, tais como: cegueira, surdez ou deficiência auditiva, deficiência física, deficiência mental e problemas de fala. 3. Pessoas com deficiência: São pessoas que sofrem de determinadas deficiências, como cegueira, surdez ou deficiência auditiva, deficiência física, deficiência mental e problemas de fala. 4. Educação Inclusiva: É um tipo de ensino que satisfaz as necessidades dos alunos no sistema de ensino "Geral". Os alunos com deficiência e com diferenças individuais são atendidos pelos professores e por outros profissionais. 5. Integração: `Corresponde a serviços educacionais para alunos com deficiência no sistema regular de ensino. Nenhuma consideração especial deve ser feita em relação a necessidades específicas e as dificuldades vividas por esses alunos. XI. Actividades de Aprendizagem Actividade de Aprendizagem 1 O conceito de educação especial Objectivos No final desta actividade de aprendizagem, você deve ser capaz de: a) Definir o conceito de educação especializada; b) Distinguir educação especializada de outros tipos de educação; c) Enfatizar a importância da educação especializada. Resumo Atribui-se uma definição específica às necessidades educativas especiais e por via disso, são identificados diferentes tipos de ensino para pessoas com deficiência, destacando, assim, as suas diferenças. No final, a importância da educação especializada é relembrada. Palavras-chave (ver glossário) Deficente auditivo. Braille. Estimulação cognitiva. Auto-estima. Anomalias. Linguagem de sinais. Lista de leituras pertinentes 1. Akope, F, Alenyo D, & Okwaput, S. ( 2002) Distance Learning : Special Needs Education (Module 15) Inclusive Education Kampala: UNISE. 2. Dale, N (1996) Working with families of children with special needs: Partnership and Practice.London : Routledge. 3. Davison G.C and Neale J.M (1987) Abnormal Psychology. New York : John Wiley& Sons. Université Virtuelle Africaine 13 4. Gearheart, B.R (1986) Learning disabilities: Educational Strategies. Ohio : Merrill Publishing Company. 5. Hardman, M.I, Drew C.J and Egan, M.W (1996). Human exceptionality: Society, School and Family New York : Allyn and Bacon. 6. Heward, W.L and Orlansky, M.D (1992) Exceptional children: An introductory survey of Special Education.New York : Merril. Lista de recussos importantes 1. Manuais. 2. Computador com recursos de acesso gratuito à Internet e de direitos autorais. 3. Vídeo e CD-Roms. 4. Rádio-gravador de cassetes e fitas de áudio. 5. TV. Lista de ligações úteis Ligação nº 1 Título: Special Needs Education. URL : http://portal.unesco.org/education/en/ev.-URL_ID=11895&URL_ DO=DO_TOPIC&U... Descrição: Este artigo apresenta uma breve definição do que é educação especializada como forma de intervenção e apoio com vista a lidar com necessidades educativas particulares. O artigo afirma que a expressão "educação especializada" é actualmente usada para substituir o termo "educação especial". Ele explica que, tradicionalmente, o termo anterior referia-se à educação de crianças deficientes nas escolas especiais. Mas, hoje, já não é o caso em muitos países. Justificativa: Os objectivos e a orientação da educação especializada mudaram, pois actualmente existem argumentos que explicam que, se os alunos são colocados em escolas especiais, a sua evolução não corresponderá a considerada ideal. É por isso que a educação inclusiva foi colocada em destaque. Ligação nº 2 Título: À Family Guide to Special Education. URL: http://www.srvusd.k12.ca.US/DISTRICT/Special_Education/brocure.pdf Descrição: Este é um folheto do San Ramon Valley Unified School District Programs Office, dos Estados Unidos. Ele fala sobre a educação especializada prestada às crianças desde o nascimento até aos 22 anos. A seguir, cataloga as categorias de alunos com deficiência que normalmente se beneficiam da educação especializada. Antes que o folheto evidencie o que são os programas de educação especializada, é explicado o "processo de educação especializada”. Justificativa: O objectivo desta organização é ajudar os alunos com deficiência a se destacarem. Ele reconhece o importante papel desempenhado pelos pais e conselheiros na promoção da educação de qualidade e enfatiza a colaboração essencial entre estas duas partes. Ligação nº 3 Título: South Africa : moving from a centralized and segregated education system to a decentralized and inclusive education approach. URL : http://www.icevi.org/publications/ICEVI-WC2002/papers/01-topic/01schoeman.htm Descrição: Embora o artigo descreva de forma abrangente a educação inclusiva em vigor na África do Sul pós-apartheid, ele também contém uma mensagem sobre as estratégias e as iniciativas em educação especializada no país. O artigo relata a declaração do ministro da Educação no Livro Branco, n º 6. O ministro refere que o governo estava decidido a se transformar numa componente de educação especializada não-racial e integrada no sistema educativo. Justificativa: Este documento descreve os planos do governo Sul-Africano, em geral, e do Ministério da Educação, em particular, para redesenhar a educação especializada e educação inclusiva em África. A ênfase dada incide sobre a restauração das distorções e desequilíbrios que caracterizaram a educação especializada e a educação inclusiva durante o apartheid. Descrição detalhada da actividade de aprendizagem O conceito de educação especial De acordo com Hallahan & Kauffman (2000:12), a educação especializada é a instrução especialmente desenhada para satisfazer as necessidades de um aluno excepcional. Considera-se um aluno excepcional àquele aluno com uma ou mais deficiências. Pode-se dizer, portanto, que a educação especializada é o tipo de educação destinada a satisfazer as necessidades dos alunos com as seguintes deficiências: cegueira, surdez ou deficiência auditiva, deficiência física, deficiência mental, problemas de fala e superdotação. Estas deficiências exigem um tipo de ensino particular. Por exemplo, um cego precisaria de uma máquina para ler e escrever em Braille, surdos ou deficientes auditivos precisariam de próteses auditivas, ou em casos extremos, de aprender a ler os lábios, dependendo da gravidade da sua deficiência. Uma pessoa com uma deficiência fisica precisaria de uma cadeira de rodas para ajudálo nos seus movimentos. Uma pessoa com deficiência mental precisaria de alguém para lhe ensinar as habilidades necessárias para sua vida quotidiana, tais como sinais de leitura, realizar operações matemáticas simples, possuir certas habilidades sociais, bem como a estimulação física, emocional e cognitiva (Rukuni, 2000). Pessoas com problemas de fala podem ser ajudadas a aprenderem a língua de sinais e de interpretação de expressões faciais. A educação especializada é importante porque motiva os alunos com deficiência, aumentando a sua auto-estima e tornando-os menos dependentes dos outros. Nesta unidade introdutória, é fundamental que você possa explicar claramente o conceito de educação especializada e como ela é gerida no seu país. Você também deve ler e compreender o material pedagógico prescrito, discutir com seus colegas sobre as características da educação especializada e como ajudar os alunos com deficiências para maximizar o tipo de educação que o seu país oferece. Também é necessário que você explique as componentes deste tipo de educação, as semelhanças e diferenças com outros tipos de educação. Avaliação Formativa 1. Para esta actividade, envie as suas respostas para o seu professor com um anexo de e-mail. Você também pode discutir com ele ou ela através da internet. 2. Tente obter os contactos dos seus colegas, enviar as suas respostas e pedir-lhes para fazerem o mesmo. Vocês também vão precisar de continuar a se corresponderem entre vocês através de e-mail. Perguntas 1. Porquê é que você acha que a educação especializada é diferente dos outros tipos de educação? (Para responder plenamente a essa questão, você deve ler o artigo da UNESCO sobre educação especializada que pode encontrar no seguinte endereço: http://www.unesco.org/fr/inclusive-education/ Em seguida, adicione as suas respostas às apresentadas neste módulo). 2. Escreva um texto argumentativo de 200 palavras explicando como você aconselharia os gestores da educação para que eles melhorassem a educação dos alunos com deficiência no seu país. 3. Encontre tempo para entrevistar um professor de educação especializada. O que é que as respostas deste professor vos ensinam sobre a educação especializada? Escreva a sua própria visão sobre a importância da educação especializada. Possíveis respostas Pergunta 1: Você pode considerar as seguintes idéias: É o único tipo de educação que atende as necessidades educacionais das pessoas com deficiência. Ela enfatiza a abordagem prática para resolver problemas. Ela exige procedimentos de avaliação diferentes. Ela exige a participação das partes envolvidas mais do que dos outros tipos de educação: os pais e os profissionais devem trabalhar mais estreitamente com os professores. Pode ser mais eficaz do que outros tipos. É necessário um treinamento mais especializado. É mais exigente em termos de tempo e esforço necessários por parte do professor. Questão 2: Considere o seguinte: A organização de oficinas e seminários para professores, pais e outros profissionais bem como de líderes comunitários. A solicitação de financiamento do governo, ONGs e doadores privados para comprar equipamentos como máquinas de braile, cadeiras de rodas manuais, aparelhos auditivos, instrumentos para melhorar a visão, assim como testes de inteligência adaptados às condições locais. O desenvolvimento de protocolos de avaliação para alunos com deficiência. A realização regular de reuniões de avaliação com outros profissionais. A criação de Programas de Educação Individualizada (PIES) aplicáveis no seu próprio país. Assegurar que a educação inclusiva seja implementada e promovida. Pergunta 3: Considere o seguinte: É um tipo especial de educação, diferindo significativamente dos outros tipos. Ela requer mais planificação. Não usa métodos tradicionais de ensino e de avaliação. É preciso mais investimento das partes. Ela requer mais financiamento. Ela se concentra mais no desenvolvimento cognitivo, afectivo e psicomotor de cada aluno. É preciso que os professores consultem os pais, outros profissionais e a comunidade com mais regularidade. O professor deve motivar mais os alunos, colocando em prática medidas para aumentar a sua auto-estima e confiança em si mesmos e para aprender habilidades para a vida. Actividade de Aprendizagem nº 2 O conceito de educação inclusiva Objetivos: No final desta actividade de aprendizagem, você deve ser capaz de: a) Explicar a importância e a necessidade da educação inclusiva; b) Descrever as vantagens e os limites da educação inclusiva; c) Explicar como a educação inclusiva pode ser distinguida a partir da integração. Resumo Esta actividade de aprendizagem discute o conceito de educação inclusiva, a necessidade de integrá-la nos sistemas educativos dos países de África e sua importância. Suas vantagens e desvantagens são sublinhadas, e procura-se destacar as diferenças entre este tipo de educação e outros tipos, bem como a sua integração. Palavras-chave (ver glossário) Inconveniente. Pertinente. Corrente (dominante). Integração. Lista de leituras importantes 1. Akope, F , Alenyo,D &Okwaput,S (2002) Distance Learning : Special Needs Education Module 15. Kampala : UNISE. 2. Bayo, A. (2002) Distance Learning : Special Needs Education Module 10. Educational Approaches. Kampala : UNISE 3. Howe, K.R, & Miramontes, O.B, (1992) The ethics of special education. New York: Teachers College Press. 4. Huefner, D.S (1994) The mainstreaming cases: Tensions and trends for school administrators. Educational Administration Quarterly, 30, 2755. 5. Kauffman, J.M. & Hallahan, D.P (1993) Toward a comprehensive delivery system : The necessity of identity, focus,and authority for special education and other compensatory programs. In J.I Goodlad &T.C. Lovitt (eds.) , Integrating general and special education.(pp.73-102) .Columbus, OH: Merill. 6. Okot, D. (2002) Distance Learning : Special Needs Education Module 4. Management of Children under Difficult Circumstances. Kampala: UNISE. Lista de recursos relevantes Para esta actividade você vai precisar dos seguintes recursos: 1. Manuais; 2. Computador com acesso à Internet; 3. Vídeo e CD-Roms; 4. Recursos livres de direitos autorais. Lista de ligações úteis Ligação nº 1 Título: Open File on Inclusive Education Support Materials for Managers and Administrators. Autor : Magrab, P (2003) URL : http: // www. unesco. Org / education/ inclusive Descrição: Esta é uma cartilha sobre educação inclusiva para decisores, políticos e gestores que são responsáveis pela implementação da educação inclusiva nos estabelecimentos de ensino. O Fórum de Educação em Dakar (2000) sublinhou a necessidade dos países incluirem a educação inclusiva no seu sistema educacional. O livro é baseado numa publicação da UNESCO sobre educação inclusiva e analisa os problemas que a afectam. Justificativa: A educação inclusiva é o tipo de educação que deve atender às necessidades de todos os alunos, incluindo aqueles com deficiências. Ele incide sobre os obstáculos e desafios no sistema de educação que desencorajam os alunos, particularmente, as pessoas com deficiência. Esses obstáculos incluem programas inadequados, professores leigos, recursos didáticos e instalações inadequadas. Ligação nº 2 Título: The Case for Inclusive Education as a Social Determinant of Health Auteur : Underwood, K URL: www.worldbank.org Descrição: Este trabalho discute a possibilidade de uma educação acessível a todos, principalmente, para as pessoas consideradas deficientes porque a educação é um direito fundamental e a educação inclusiva pode conduzir a uma educação de qualidade. Finalmente, os benefícios que a educação inclusiva tem sobre o estado de saúde das pessoas com deficiência, como mostram as observações porovenientes do Canadá e de outros lugares. Justificativa: O documento advoga que há uma forte relação entre o estado de saúde de uma pessoa e o tipo de educação que deve receber. Esta relação é melhor servida por uma educação inclusiva. Ligação nº 3 Título: Inclusive education : À multi- dimensional international approach. URL : www.sfu.ca/lidc/in touch Descrição: Este é um projecto de investigação em curso sobre educação inclusiva, a ser realizado por David Kaufman e seus sócios da Simon Fraser. Este projecto centrase no desenvolvimento de um programa de formação sobre pedagogias inclusivas para a Faculdade de Ciências Aplicadas. Este programa é multidimensional que combina oficinas e módulos online. Justificativa: Este projecto envolve uma abordagem multidimensional para formar os alunos num ambiente de educação inclusiva. Ligação nº 4 Título: Inclusive Education : An EFÀ Strategy for all children. URL : www.worldbank.org Descrição: Este trabalho centra-se nas lições aprendidas a partir da aplicação integradora em países economicamente ricos e outros países menos desenvolvidos. São discutidos os problemas económicos, principalmente, o financiamento e os custos de mobilização de recursos para a Educação Inclusiva. Este documento também aborda o progresso na implementação da educação inclusiva e as questões críticas da implementação das políticas. Justificativa: A declaração do Quadro de Acção de Salamanca (1994), entre outras declarações, enfatizou que os países devem garantir que se atendam as necessidades da educação inclusiva no seu sistema educacional. Esta afirmação é confirmada pela Declaração de Dakar, que aprovou a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (EPT) até 2000. Em todas estas declarações foi discutida a educação inclusiva e a necessidade da sua implementação. Portanto, para alcançar as metas da Educação Para Todos (EPT), a educação inclusiva deveria ser instituída nos programas de ensino do mundo inteiro. Descrição detalhada da actividade de aprendizagem Muitos países, organizações internacionais, organizações não-governamentais (ONGs) e gestores da educação em todos os níveis começaram a reconhecer a necessidade, pertinência e utilização da educação inclusiva. Por conseguinte, é pertinente que você se familiarize com esta prática e aprenda a implementá-la na sua própria sala de aula no futuro. Akope, Alenyo & Okwaput (2002) definem a educação inclusiva como um método para atender às necessidades de alunos na educação "actual", utilizando todos os recursos que o professor tem acesso e argumentam que esse tipo de educação cria oportunidades de aprendizagem e prepara os seus beneficiários para uma vida de qualidade. Este conceito não deve ser confundido com integração. O processo de integração requer dos alunos com deficiência que eles estudem nas mesmas condições dos que não sofrem de uma deficiência. Não é dada especial atenção aos alunos com deficiência que devem ter aulas em escolas tradicionais e que se ajustam às condições do ensino. Portanto, os alunos com deficiência não beneficiam plenamente da integração, uma vez que podem ser totalmente envolvidos em actividades de aprendizagem. Eles estão em desvantagem porque não beneficiam de programas especiais. A educação inclusiva visa, entre outras, assegurar que os alunos com deficiência não sejam marginalizados na sala de aula e na comunidade. Essas pessoas devem portanto, receber todas as oportunidades de acesso a qualquer tipo de educação, de serviços de saúde, de actividades culturais, de serviços comunitários, nacionais e de Informação (Akope, Alenyo & Okwaput, 2002). Uma escola inclusiva deve cuidar de todos os alunos sem discriminação, preconceito ou maldade. Ela reconhece o facto de que as pessoas são realmente diferentes umas das outras e que cada aluno pode contribuir, de uma forma ou de outra, no processo de ensino e aprendizagem. A escola fica consciente do potencial e do valor de cada pessoa. Ela inculca um sentimento de orgulho e de auto-estima e encoraja a exploração, a inovação, a criatividade e a improvisação. Ela promove o altruísmo, o respeito e uma preocupação sincera com os outros. Neste tipo de escola, os professores têm a oportunidade de compartilhar ideias para saber mais sobre os alunos, especialmente, sobre os alunos com deficiência, porque uma escola como tal se preocupa com todos os tipos de alunos e o envolvimento da comunidade e dos pais torna-se uma prática corrente. Num ambiente inclusivo, os alunos com deficiência têm a oportunidade de interagir com outros alunos melhorando, assim, suas habilidades sociais. A longo prazo, estas duas categorias de alunos acabam por se apreciar, por superar as barreiras e a estigmatização. Isto dará confiança aos alunos com deficiência, permitindo-lhes apreciar o ditado que diz "com deficiência, mas não sem capacidade." A Estrutura para a Acção em Educação Especializada da UNESCO (1994) declara, entre outras coisas, que a educação inclusiva é baseada nos direitos humanos e que todos devem ter acesso à educação, independentemente do seu estatuto ou da sua condição. A educação inclusiva foi reforçada após a Conferência Mundial sobre a Educação Especial em Salamanca em 1994. Algumas das recomendações dessa conferência foram que as crianças com deficiência e superdotadas, as crianças de rua e crianças trabalhadoras, as crianças de populações remotas ou nômades, as crianças de minorias étnicas ou culturais, as crianças de outros grupos ou áreas desfavorecidas e marginalizadas deveriam ter acesso à educação. Neste tipo de educação que segue um programa flexível, os professores devem aprender a trabalhar fora dos limites tradicionais de sua disciplina, e desempenhar um papel colaborativo com os pais, outros profissionais, doadores internacionais e ONGs. A avaliação toma em consideração as características da pessoa, e não deve haver discriminação. Avaliação Formativa Dica da aprendizagem nº 1: Para concluir este exercício com sucesso, é aconselhável que primeiro discuta suas respostas com os seus colegas antes de apresentar suas respostas para o seu professor através da Internet. Pergunta nº 1. Quais são as vantagens e os limites da educação inclusiva no seu país? Pergunta nº 2. Como professor de educação especializada no futuro, como é que você vai lidar com os desafios da educação inclusiva? Pergunta nº 3. Explique como é possível promover a educação inclusiva na sala de aula. Possíveis respostas. Pergunta nº 1: Você pode considerar os seguintes argumentos: Ela fornece uma oportunidade para os alunos com necessidades especiais para viver e crescer com os outros, sem isolá-los. Ela reforça os padrões de interação e relacionamento social de alunos com deficiência. Ela permite que alunos excepcionais desenvolvam o conceito de si mesmos e a auto-estima. Ela responde às diferenças individuais dos alunos. Ela cria uma oportunidade excepcional para os alunos desenvolverem suas competências linguísticas, assim como de domínio cognitivo, afectivo e psicomotor. Ela permite que os outros alunos apreciem as dificuldades que os alunos excepcionais passam. Ela cria espaço para um maior envolvimento das partes interessadas, melhorando assim as condições para os alunos com deficiência e as normas da escola. Você pode considerar as seguintes limitações: Se os alunos não estão suficientemente conscientes, eles podem rejeitar colegas com deficiência. Na tentativa de resolver questões, problemas e preocupações dos alunos com deficiência, a qualidade e os padrões de educação podem sofrer alterações. O uso de vários sistemas diferentes de avaliação em simultâneo pode ser difícil para o professor de educação especializada. Ao contrário de seu colega, professor num ambiente de aprendizagem não- inclusiva, o professor de educação especializada tem muito mais trabalho e pode ter pouco tempo para fazer seu próprio trabalho. Se os professores de educação especializada não recebem uma remuneração extra, eles podem ficar desmotivados e reduzirem o seu desempenho. Infelizmente, devido à falta de fundos, as economias fracas e a falta nesses países de definição de prioridades, o professor de educação especializada não é, por vezes, remunerado o suficiente. Pergunta nº 2. Considere o seguinte: Consultar os intervenientes. Realizar reuniões regulares com seus colegas e seu responsável. Elaborar cronogramas e planos de trabalho realistas. Conduzir sessões de orientação e aconselhamento aos estudantes. Envolver-se em pesquisa-ação que vai ajudar a identificar problemas. Respeitar os prazos. Ser acessível, solidário e sensível às necessidades de cada aluno. Pergunta nº 3. Considere o seguinte: Identificar o tipo de alunos que você tem. Fazer um plano de sala para que, tanto quanto possível, os alunos excepcionais possam sentar-se com os outros. Não discriminar os dois grupos e não mostrar nenhuma clemência para os alunos com deficiência. Manter contacto com os pais e outros profissionais. Identificar as necessidades dos alunos através de um estudo de avaliação, se necessário. Actividade de Aprendizagem nº 3 Os tipos de educação especializada Objectivos No final desta actividade, você deve ser capaz de: a) Identificar os diferentes tipos de educação especializada; b) Desenvolver métodos adequados de educação especializada num ambiente inclusivo. Resumo Esta actividade de aprendizagem diz respeito aos tipos de educação especializada, podendo ser dado às pessoas com deficiência: surdos, cegos, pessoas com um distúrbio da fala, deficiência física, deficiência mental, ou superdotados. Palavras-chave (ver glossário) Surdo. Braille. Deficiência mental. Bengala Branca. Lista de leitura pertinente 1 . Bogdan, D, (2006) Who may be literate?Disability and resistance to the cultural denial of competence. American Educational Research Journal, 43 (2) 163-192. 2. Green, S, Davis,C , Karshmer, E, March,P and Straight B (2005) Living with Stigma: The impact of labeling, Stereotyping, Separation, Status loss and discrimination in the lives of individuals with disabilities and their families. Sociological Inquiry, 75 (2) 197-215. 3. Hallahan D P & Kauffman, J M (2006) Exceptional Learners: Introduction to Special Education. Boston : Allyn and Bacon. Lista de recursos relevantes 1. Textos prescritos neste módulo. 2. Banco de Recursos da Internet (Grátis). 3. Computador com acesso à Internet. 4. Vídeo e CD-Rom. 5. Máquina Braille. Lista de ligações úteis Ligação nº 1 Título: Social and Cultural Foundations of American Education/ Chapter10/ How can we account for individual differences (Special Ed.) URL : http://en.wikibooks.org/wiki/Social and Cultural Foundations of American Education/ Chapter10/ How can we account for individual differences%28 Special Ed.29%3F 1 Descrição: Este artigo fornece conselhos para o professor ser capaz de lidar com as diferenças dos alunos. Ele cita, entre outros documentos, as leis estabelecidas para proteger as pessoas com deficiência, como o No Child Left Behind (NCLB) nos Estados Unidos. Ele também discute a importância do Programa de Educação Individual como uma ferramenta educacional importante para as pessoas com deficiência. Este documento tem uma questão de desenvolvimento e cinco questões de múltipla escolha que, como estudante a distância, você deverá achar úteis. As respostas das perguntas de escolha múltipla são dadas mais adiante. Justificativa: Um professor deve sempre levar em conta as diferenças individuais dos seus alunos durante o ensino. Isso se torna ainda mais importante quando se ensina pessoas com deficiência. Este documento fornece os recursos necessários para apoiar os alunos com necessidades especiais. Para que um professor seja razoável, ele deve ajudar os alunos individualmente. O professor tem uma responsabilidade maior quando o estudante é deficiente. Ligação nº 2 Título: Methods of Communication with the Deaf URL : http://www.zak.co.il/deaf-info/old/methods.html. Descrição: Este documento relaciona e descreve os métodos que foram usados no passado e aqueles que ainda se utilizam na comunicação com os surdos. Estes métodos podem também ser aplicados às pessoas com perda auditiva. Os métodos são: auditivo/oral, auditivo/verbal com pistas de fala e outros. O autor escolheu um exemplo em Inglês. Justificativa: Um professor de educação especializada deve encontrar formas para se comunicar com os surdos, quando estes existem na sua sala de aulas. Por isso, é importante para você, como professor em educação especializada, familiarizar-se com esses métodos, de modo a comunicar-se eficazmente com os alunos surdos. Ligação n° 3 Título : Strategies for teaching students with vision impairments. URL : http://www.as.wvu.edu/~scidis/text/vision-impair.html Descrição: Este artigo descreve duas principais categorias de deficiência visual, incluindo a baixa visão e a cegueira. Ele enfatiza que ajudar os alunos a superar a sua deficiência visual requer estratégias únicas, com base na extensão da deficiência e habilidades de comunicação dos alunos. O autor fornece uma lista de precauções que um professor deve adoptar quando ele ensina a essa categoria de alunos. Justificativa: Um professor de educação especializada deve variar os métodos mesmo quando se trata de um tipo de deficiência, porque sempre haverá diferenças numa categoria específica. Portanto, os professores devem aumentar o uso de instrumentos para melhorar a visão e ser específicos ao fornecer instruções. O uso de palavras bastante descritivas é particularmente recomendado. Ligação n° 4 Título : How to Differentiate Instruction in Mixed-Ability Classrooms. URL : http://www.nwrel.org/msec/just-good/9/toc.html Descrição: Este artigo fornece conselhos sobre como um professor de educação especializada pode lidar com alunos superdotados. Diz-se que os pais devem estar envolvidos como localizadores de recursos e que os professores deveriam aprender mais sobre as oportunidades de aprendizagem à distância para seus alunos. Recomenda-se também a utilização de "aceleração" que permite que os alunos brilhantes saltem de classe. Aprender com a experiência dos outros é outra das estratégias recomendadas. O artigo recomenda que o professor realize avaliações informais e reveja os conceitos de Piaget & Bloom. Finalmente, é recomendado o uso de recursos externos. O artigo também cita (Johnson & Ryser, 1996) e (Westberg e Archambault, 1997), que expuseram uma série de estratégias que podem ser usadas para ajudar os alunos superdotados. Este artigo contém um anexo que trata especificamente de métodos para o ensino de crianças superdotadas. Justificativa: Este artigo analisa as abordagens que você pode usar para ensinar alunos com necessidades especiais e defende a utilização de métodos especializados que não são usados com os alunos "normais", o que é habitual, pois estes alunos são muito diferentes dos seus companheiros em muitos aspectos. Ligação n° 5 Título : Challenges Teachers are facing. Adresse URL : http://64.233.183.104/search?qcache:lg=VgEerzn4AJ:www.internationalsped. com/documents/C3%2520Olivier%2520Williams.doc+teaching+the+ mentally+handicapped&hl=en&ct=clnk&cd=10&gl=ug Descrição: Este artigo analisa os métodos de investigação que podem ser usados quando ensinamos alunos com deficiências mentais ou transtornos mentais, como previsto neste módulo. São recomendados os seguintes métodos: a contratação de pessoal adicional, usando uma variedade de estratégias de sala de aula; a criação de grupos diferentes, com programas adequados; um sistema de registo adequado e a nomeação de tutores e assistentes de aulas. Justificativa: Um aluno com transtornos mentais deve ser ajudado a ser capaz de lidar com as dificuldades contextuais, sociais e individuais (Oliver & Williams, 2007), principalmente, porque o repertório de raciocínio e resolução de problemas é limitado. Um aluno desse tipo é incapaz de atender às demandas e as expectativas que lhe são impostas pela sociedade. Infelizmente, a sociedade tem, por vezes, pouca paciência com tal aluno. Ligação n° 6 Título : Communication and speech disorders. URL :http://www.mesastate.edu/enrollman/acadserv/EAS/Teachingcommunicationdisor ders.htm Descrição: Neste trabalho, aconselha-se a um professor que lida com alunos com problemas de fala para: repetir alguns conceitos a seus alunos, sempre que necessário, de modo a garantir que a dúvida seja totalmente controlada; pô-lo a trabalhar com os colegas; apresentar informações escritas; produzir um trabalho visual e comunicar-se com o professor em particular. O professor também deve encorajar os outros alunos, sem problemas de fala, a serem pacientes e compreensivos, enquanto os estudantes lutam para se expressar. Justificativa: Os distúrbios da comunicação constituem um desafio fundamental para o professor de educação especializada. Este deve resolver os problemas com a articulação, voz, fluência, e não deve confundir os sotaques regionais com transtornos de comunicação. Também é importante que o professor observe que os distúrbios de comunicação são normalmente associados à outras deficiências porque eles raramente ocorrem de forma isolada. Ligação n° 7 Título : Strategies for teaching students with communication disorders. URL : http://www.as.wvu.edu./~scidis/comm.html Descrição: O presente artigo aborda distúrbios da comunicação que envolvem problemas de fala, linguagem e audição. Ele trata especificamente de problemas tais como afasia, gagueira, entre outros. As condições ambientais têm sido implicadas como causa para alguns desses transtornos. Às vezes, eles resultam de outras disfunções como a dislexia, paralisia cerebral e retardo mental. Justificativa: Estes problemas podem tornar o trabalho de um professor extremamente difícil, se não forem tratados de forma eficaz. Por isso, é importante que o professor tenha alto grau de flexibilidade quando ensina este tipo de alunos. O professor deve estar em constante contacto com esses alunos, permitindo-lhes gravar as aula e chamar um intérprete ou um especialista em linguagem de sinais, quando não se sente competente para realizar o seu ensino. Paciência, habilidades de escuta e uma vasta gama de actividades são outros atributos que são exigidos para tal professor. Ligação n° 8 Título : Strategies for teaching students with hearing impairments. URL : http://www.as.wvu.edu/~scidis/hearing.html Descrição: Este artigo analisa os vários métodos que podem ser usados para ensinar os surdos ou deficientes auditivos e surdos-cegos. Trata-se de estratégias gerais, métodos de apresentação da aula pelo professor, os materiais de áudio, o ensino da leitura, a avaliação, a interação em grupo com esses alunos, as experiências de campo e o avanço das pesquisas nesta área. Justificativa: Porque, por vezes, os alunos com deficiência fingem ter compreendido o que é ensinado, o professor deve tentar identificar os alunos que não compreendem com facilidade. Uma maneira de fazer isso é fazer-lhes perguntas, mesmo que não tenham levantado as mãos. Os professores muitas vezes se esquecem que esses alunos precisam de atenção especial, daí a necessidade de usar esses métodos para manter o professor concentrado neles. Descrição detalhada da actividade de aprendizagem Diferentes tipos de deficiências necessitam de diferentes tipos de abordagem, mesmo que todos os alunos com deficiência possam estar juntos, e mesmo com alunos sem deficiência, num ambiente inclusivo. Como professor em educação especializada, vocês devem fazer arranjos especiais. Por exemplo, para os alunos com deficiência física, você deverá arranjar espaço para que eles possam circular na cadeira de rodas, e dispensá-los de certa actividades físicas durante as aula de educação física. No que concerne aos alunos com deficiência mental, você deve definir os métodos de avaliação especiais que sejam suficientemente simples a seguir. Eles deveriam seguir um programa de ensino mais simples, para que as suas faculdades mentais não sejam sobrecarregadas. O outro extremo é concernente aos alunos sobredotados. Mesmo que, estritamente falando, os alunos sobredotados não sejam necessariamente deficientes, eles necessitam contudo de uma atenção especial por parte do professor. Eles deveriam seguir um programa de ensino diferente, mais difícil, por forma a que eles não se aborreçam e não se tornem indisciplinados e agitados. Você deverá utilizar os métodos como a discussão em grupo, o método de projecto, o método de questionário e o método do manual aberto. Estes métodos levarão à criatividade individual e à eclosão do seu talento. Os alunos cegos deveriam ser treinados na utilização da máquina de braile. Isso significa que você como professor deve saber utilizar uma máquina de braile. Além disso, devemos treinar estes alunos a utilizarem a bengala branca, para que eles não se percam nos seus movimentos. Os surdos e os que ouvem mal deveriam receber ajuda auditiva e em certos casos, aprender a ler os lábios. Os alunos com problemas de audição deveriam ser assistidos por um ortofonista recomendado por si, como professor de educação especializada, em colaboração com os parentes dos alunos. A seguir, você pode ensinar-les a língua de sinais. Esta linguagem especial facilitará grandemente a comunicação entre você e os alunos. Avaliação formativa Dica de aprendizagem n° 2: De forma a realizar correctamente esta actividade, você precisará de uma máquina braille e de saber utilizá-la. Procure obter, também, alguns painéis de rotas de estradas. Porque esta é uma actividade de grupo, procure fazê-la com um colega ou com um professor experiente da sua escola, que pode ter o papel de supervisor. Depois de fazer o trabalho envie as sua respostas por email. Assegure-se de que as pessoas com deficiência, mencionadas nesta actividade, estejam disponíveis para lhe ajudar. Cada categoria de aluno com deficiência deve ter uma ou algumas tarefas diferentes. As tarefas são as seguintes: - Para um aluno com deficiência – leia uma passagem de 200 palavras num livro a sua escolha, e deixe que os alunos transcrevam para a sua folha braille. Esta actividade deverá ser feita em 20 minutos. - Para alunos surdos e mudos com problemas de fala – peça aos alunos que exponham em 5 minutos os problemas que eles enfrentam como alunos com deficiência auditiva e problema de fala. - Para alunos com deficiência mental – peça a estes alunos que interpretem 5 painéis de estradas. Esta actividade deve durar 10 minutos. - Para alunos com deficiência física – a menos que eles não tenham múltiplas deficiências, estes alunos não necessitam de tarefas académicas particulares. Numa aula de língua poderá pedir-lhes que redijam, por exemplo, um parágrafo de 200 palavras sobre as razões que lhes levam a gostar de uma disciplina ou um tema particular. Esta actividade deve ser feita em 30 minutos. Dicas possíveis A actividade deve estar adaptada ao nível e capacidade dos alunos e deve ser cronometrada para poder-se melhorar a sua velocidade. Instruam aos alunos para seguirem atentamente às exposições com um senso crítico. Termine a aula fazendo demonstrações dos problemas. Se encontrar alguma dificuldade peça ajuda a um especialista de língua de sinais. Para os alunos deficientes mentais : Desenhe os 5 painéis no quadro, ou se se você copiou os painéis, utilize-os. Peça que os alunos os descrevam e falem sobre a sua função. Assinale as participações de cada um deles, mesmo se estas forem mínimas. Isso contribuirá para a sua motivação. Cronometre a actividade e observe se os alunos surdoués levaram menos tempo para a realização da tarefa. Se esse fôr o caso, isso pode ser um indicador de que a actividade foi fácil. Você pode a seguir criar uma actividade específica para eles, como solicitar que eles interpretem um poema. Actividade de aprendizagem n° 4 Políticas e estratégias para melhorar as necessidades educativas especiais Objectivos No fim desta actividade você deve ser capaz de: a) Explicar o termo « política » e «estratégia »; b) Distinguir as políticas e as estratégias que podem ser utilizadas para melhorar a qualidade de educação das pessoas deficientes ; c) Propor políticas e estratégias duradouras que permitam subvencionar as necessidades em educação especializada. Resumo Esta actividade de aprendizagem examina as políticas e estratégias que podem auxiliar as necessidades de educação especializada em África. De forma a obter-se uma educação de qualidade para todos e alcançar os objectivos da educação para todos, as políticas e estratégias sãs devem ser implementadas, e os países africanos devem trabalhar com as agências da ONU, tais como a UNESCO, as ONGs e outras organizações, de modo a melhorar a qualidade da educação para as pessoas portadoras de deficiência, especificamente para ajudar os mais necessitados. Palavras-chave (Glossário) Política. Estratégia. Obstáculo. Lista de leituras importantes Donald , D. , Lazarus, S. and Lolwana , P. (1997). Eucational Psychology in social context. Challenges of developing social issues and special needs in South Africa. Cape Town : Oxford University Press. 7. Fine , M . (1991). Collaboration with parents of exceptional children. Brandon : Clinical Psychology Publishing Company. 8. Riddell ,S. and Brown, S (1994) .Special education needs policy in the 1990’s. London and New York : Routledge. 9. Yell , M. L. (1998). The law and special education. Upper Saddle River , NJ : Prentice-Hall. Université Virtuelle Africaine 33 10. Yell , M. L. & Shriner, J .G. (1997) The IDEÀ amendments of 1997 : Implications for special and general education teachers , administrators , and teacher trainers. Focus on Exceptional Children , 30 (1), 1-19. 11. United Nations (1993) Standard Rules on the Equalization of Opportunity for Persons with Disabilities. http://www.unhcr.ch/html/menu3/b/72.htm. Lista de recursos importantes 1. Computador com conexão em internet. 2. Materiais pedagógicos de acesso livre na internet. 3. Documentos sobre políticas em educação especializada do seu país. 4. Video e DVD. Lista de ligações úteis Ligação útil n° 1 Título: Implementation of General Assembly Resolution 60/251 of March 2006 Entitled “ Human Rights Council.” The right to education of persons with disabilities. Report of the Special Rapporteur on the right to education. URL : http://www.ohchr.org/english/bodies/hrcouncil/docs/4session/ A.HRC.4.29.pdf. Descrição : Este documento avalia os direitos das pessoas portadoras de deficiência e as políticas e estratégias que podem levar ao alcance desses direitos. Ele reitera as decisões da conferência de Salamanca sobre a educação especializada, em 1994, que exortavam aos países a legislar e a implemtentar as estratégias e políticas que visassem a introduzir o direito à educação. Foi recomendado que fossem instituídas medidas financeiras para fazer da educação de qualidade para todos uma realidade. Obstáculos como as contradições entre o quadro normativo e os recursos, assim como, a falta de vontade política são também descritos no documento. Justificativa: A educação de qualidade para as pessoas portadoras de deficiência só pode ser assegurada se forem implementadas políticas e estratégias adequadas. E portanto, é momento da maioria dos países em vias de desenvolvimento, e particularmente os da África, adoptarem políticas e estratégias que possam promover uma educação de qualidade, não somente para as pessoas portadoras de deficiência, mas também para todos os outros. Descrição detalhada da actividade de aprendizagem Para que a educação especializada benefecie às pessoas portadoras de deficiência, ela deve ser auxiliada por políticas e estratégias duradouras e viáveis. Todos os intervenientes no sector de educação devem ser envolvidos na formulação dessas políticas e estratégias. Os parentes desses alunos, as pessoas portadoras de deficiência, os gestores de educação a todos os níveis devem jogar um papel importante. As organizações que financiam devem também ser consultadas, por causa do controle dos fundos investidos. A educação especializada é uma área honerosa e, por isso, os países africanos devem aumentar o seu investimento neste sector, e dever-se-ia auxiliar, particularmente, os países mais necessitados de modo a ajudá-los a fornecer os serviços educativos. O acesso melhorado a este tipo de educação necessita de um investimento e de vontade política da parte do governo e de outros dirigentes. A UNESCO foi pioneira em matéria de ajuda ao ensino especializado nos países em desenvolvimento. Os Estados Unidos, em 2006, publicaram uma declaração fornecendo as linhas directrizes em matéria de política e estratégia de implementação do ensino especializado. Este documento recomendava, entre outras coisas, que mesmo havendo certos desafios na implementação da educação especializada, a alternativa que consistisse em excluir da educação uma parte significativa da comunidade seria muito mais cara. O documento recomendava também para que os países tomassem iniciativas imediatas no sentido de eliminar barreiras constitucionais oferecendo uma educação gratuita e obrigatória a todas as crianças. Os direitos das pessoas portadoras de deficiência deveriam ser assegurados, o Ministério da Educação deveria assegurar todos os tipos de educação, e orçamentos adequados. Como estratégia à longo prazo, a formação dos professores deveria ser assegurada e as condições de trabalho dos professores melhoradas. O programa de ensino deveria reflectir sobre as melhores práticas e as instalações escolares, tais como as infra-estruturas especializadas deveriam ser concebidas para responder às necessidades de todos os alunos portadores de deficiência. Para assegurar que os alunos beneficiem ao máximo, é importante que a investigação seja direcionada para a melhoria da qualidade da educação comparando-a com o que é feito nos outros países, particularmente, naqueles que fornecem uma educação de qualidade a seus cidadãos portadores de deficiência. Dica de aprendizagem nº 3: Para realizar esta actividade, você precisará de efectuar uma série de discussões com colegas, professor experiente da sua escola que podem servir como mentores ou gestores de educação no seu distrito, província ou no Ministério da Educação. Pergunta n º 1 Na sua opinião, quais são os elementos importantes a incluir numa política para alunos com necessidades especiais? Pergunta n º 2. Imagine que você teve uma reunião com as autoridades locais de educação. Escreva propostas para melhorar a qualidade do ensino especializado do seu país. Pergunta n º 3. Como professor de educação especializada, quais são os desafios que você provavelmente encontrará na sua sala de aula? Sugira possíveis formas de superar esses desafios. Possíveis respostas Pergunta nº 1 Você pode considerar as seguintes respostas: - Fonte de financiamento. - Participação dos pais ou responsáveis legais, as pessoas com deficiência, os gestores de líderes educacionais e políticos. - Conselhos de especialistas como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, sociólogos e psicólogos. - Contribuições de organizações de direitos humanos. - Considerar como esta política será acompanhada e avaliada a curto e longo prazo. - Analisar criticamente as instalações disponíveis. - Os protocolos de avaliação também devem ser estudados. Pergunta nº 2 Leia as seguintes sugestões: - Fornecer ferramentas educacionais tais como máquinas de braile, cadeiras de rodas, bengalas brancas, testes de inteligência, aparelhos auditivos, e ferramentas para melhorar a visão. - Organizar inspecções regulares nas escolas. - Organizar seminários, workshops e cursos de familiarização e de acolhimento. - Subsidiar os convidados especiais para que possam visitar as escolas para motivar e inspirar os alunos com deficiência. - O financiamento para as actividades escolares, tais como shows e feiras de ciência. - Explorar a possibilidade de libertar mais recursos para formação de professores, melhorando a qualidade de seu ensino. Pergunta n º 3 Você pode examinar os seguintes desafios: - Grande número de turmas. - Falta de instalações adequadas para alunos com deficiência. - Cooperação dos pais, que podem ser superprotetores ou apáticos. - Dar dois programas de ensino, em paralelo, num ambiente inclusivo. - Ensino num ambiente inclusivo não é fácil para um professor, você deve ser muito versátil, o que raramente é possível. - Encontrar tempo para ensinar, interagir com os pais e outros profissionais, etc. - Assegurar que a educação de alta qualidade seja mantida, mesmo usando diferentes tipos de avaliação. Como superar com sucesso esses desafios? - Classificar os seus alunos em função do tipo de deficiência. - Pedir a intervenção de vários interessados na procurar de ajuda para obtenção de instalações necessárias. Por favor, envie o seu pedido através do responsável da sua escola e da direcção da escola local. - Educar os pais através de reuniões periódicas com eles e, em alguns casos, examinar os seus conselhos. - Seguir cursos regulares com vista a actualizar as técnicas de ensino de dois programas em paralelo. Você pode precisar de fazer cursos avançados e especializados nesta área. - Você deve fazer planos realistas e segui-los. Prosseguir a investigação no domínio da educação especial. - Fazer a ligação com outros professores e desenvolver uma agenda de reuniões para observar essas pessoas, por exemplo, todas as segundas e sextas-feiras às 16 horas e assim por diante, dependendo da sua própria programação. - Lembre-se do velho ditado: quando você está ensinando, é para a vida. Você deve, portanto, continuar a ler, para que mantenha e continue a desenvolver suas habilidades. Actividade de Aprendizagem nº 5 Dar autonomia aos alunos portadores de deficiência Objectivos No final desta actividade de aprendizagem, você deve ser capaz de: a) Utilizar os métodos interactivos para ensinar as pessoas portadoras de deficiência; b) Desenvolver formas de incentivar a auto-estima dos alunos portadores de deficiência. Resumo Alunos com deficiência podem ser capacitados de muitas formas. Por exemplo, envolvendo-os em actividades práticas, proporcionando-lhes uma literatura sobre pessoas com deficiência que tiveram sucesso, organizando competições para eles, recebendo pessoas com deficiência para conversar e ensinar-lhes habilidades para a vida. Palavras-chave (ver glossário) Competências para a vida. Improvisação. Programa de Educação individual (PEI). Autonomização. Métodos de aprendizagem. Auto-estima. Lista de leitura importante 1. Bateman,B,D,&Linden.M,A.(1998).Better IEPs:How to develop legally correct and educationally useful programs (3rd ed). Longmont, CO: Sopris West. 2. Goodman, J. F & Bond, L. (1993)The Individualized Education Program: À retrospective critique. Journal of Special Education, 26, 408-422. 3. Hallahan, P,H& Kauffman J.M (2006) Exceptional Learners: Introduction to special education. Boston: Allyn and Bacon. Université Virtuelle Africaine 38 4. Howe, K, R.& Miramontes, O .B. (1992) The ethics of special education. New York : Teachers College Press. 5. Kauffman, J .M, (1995) Why we must celebrate a diversity of restrictive environments. Learning Disabilities Research and Practice, 10, 225-232. 6. Kauffman J. M. (1999a), . Today’s special education and its messages for tomorrow. Journal of Special Education, 32, 244-254. 7. Yell, M, L, (1998) The law and special education. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall. Lista de recursos relevantes 1. Computador com acesso à Internet e material didático de acesso livre. 2. Vídeo e CD-Rom. 3. Rádio-gravador de cassetes e fitas de áudio. 4. TV. 5. Estudantes. Lista de ligações úteis Ligação nº 1 Título: Contemporary Educational Psychology/ Chapter 5 : Students with Special Educational Needs. URL: “http://en.wikibooks.org/wiki/Contemporary Educational Psychology/ Chapter5:Students with Special Educational Needs” Descrição: Este artigo discute o crescente apoio dado às pessoas portadoras de deficiência, a legislação e o seu impacto nos Estados Unidos. De seguida discute a Lei de Reabilitação de 1973, Seção 504, no país. A American Disabilities Act de 1990 (ADA) é brevemente descrita, seguida pelo Individual with Disabilities Education Act (IDEA). A responsabilidade dos professores com os alunos com deficiência é outro dos temas descritos neste documento. Em seguida, o artigo discute em profundidade as alternativas de avaliação dos alunos com deficiência, antes de abordar o conceito de ambiente menos restritivo. Este conceito é uma combinação de parâmetros que envolve os alunos em turmas e programas regulares. Depois, da/se seguimento a uma descrição detalhada do Plano Individualizado de Educação que já discutimos. O documento enumera as diferentes categorias de deficiência: problemas de aprendizagem, problema de falta de atenção, deficiência mental, problemas comportamentais e deficiências físicas e sensoriais. Finalmente, o artigo analisa o interesse da inclusão de alunos com necessidades especiais com os alunos "normais" no processo de aprendizagem. Justificativa: Este artigo argumenta que os alunos excepcionais devem ser tratados como qualquer outro aluno. Mas como eles são vulneráveis, devem receber a protecção legal. Os professores têm o dever e a obrigação de assegurar que esses alunos beneficiem de avaliações individualizadas e sejam integrados e incluídos em todos os programas educacionais. Ligação nº 2 Título: Hamburg Declaration On Adult Learning. URL : http://www.unesco.org/education/uie/confintea/pdf/con5eng.pdf. Descrição: Este artigo analisa as proclamações feitas durante uma conferência em Hamburgo. Embora o seu enfoque seja para a educação de adultos, ele contém várias secções sobre educação especial. Entre outras coisas, o artigo salienta a necessidade de capacitar os alunos com deficiência, a necessidade de informar sobre o preconceito e discriminação e apoia a causa de outros grupos marginalizados, como mulheres e pessoas com deficiência. Justificativa: Em muitas sociedades, adultos, mulheres e pessoas com deficiência são marginalizadas. Esta declaração apela a uma mudança de atitude para com estes grupos marginalizados. Portanto, há uma necessidade urgente de melhorar a qualidade de vida destes grupos e fortalecê-los, tornando-os conscientes de seus direitos. Ligação nº 3 Título: 20 Tips to Promote Positive Self-Esteem in Kids with LD Autor: Richard Lavoie. URL: http://www.schwablearning.org/articles.aspx?r=528 Descrição: Depois de fazer a lista das 20 maneiras de promover a auto-estima em crianças com dificuldades de aprendizagem, o autor argumenta que a auto-estima das crianças é determinada pela aceitação incondicional que recebem não só dos seus pais, bem como dos outros. Ele afirma que quatro áreas são fundamentais para determinar a auto-estima, a saber: social (aceitação, amizade), competência (no domínio das faculdades), física (roupas, atratividade física) e carácter (esforço, generosidade) . Justificativa: Para uma pessoa aprender correctamente e de forma significativa deve ter uma visão positiva de si mesmo. Por isso, este conceito de auto-estima deve ser cultivado no indivíduo desde a infância. Ligação nº 4 Título: 20 Tips to Promote Positive Self-Esteem in Kids with LD URL: http://www.kidshealth.org/parent/emotions/feelings/self-esteem.html Descrição: A construção da auto-estima e sua importância são tratados neste artigo. Ele discute as diferentes formas para determinar a auto-estima e fornece dicas aos parentes sobre o que devem fazer para estabelecer e promover este conceito em seus filhos. Este documento foi actualizado e revisado por David Sheslow e Collen Taylor Lukens (2005). Outro documento muito importante sobre o mesmo assunto pode ser encontrado no seguinte endereço: http://www.positivepath.net/ideasMG9.asp . Justificativa: Como a auto-estima das crianças influencia o seu comportamento e a sua aprendizagem, elas devem ser encorajadas o mais cedo possível. Ligação nº 5 Título: UN convention on disability. URL: http://www.spuc.org.uk/lobbying/un/disability Descrição: Este documento da ONU examina, entre outros aspectos, os serviços de saúde reprodutiva e sexualidade acessíveis às pessoas portadoras de deficiência. As alterações foram sugeridas por alguns países. Justificativa: Pessoas com deficiência deveriam ter acesso aos mesmos serviços que as pessoas “normais” no domínio da saúde reprodutiva e da sexualidade, dos cuidados médicos e dos serviços nutricionais essenciais, para que eles possam levar uma vida melhor. Descrição detalhada da actividade de aprendizagem Esta actividade de aprendizagem é concebida para vos auxiliar, como professores em educação especializada, na utilização de métodos de ensino interactivos durante as aulas com pessoas portadoras de deficiência. Esta forma de ensino é habitualmente denominada de metodologia participativa ou métodos que respeitam o aluno. Quando você utiliza estes métodos encoraja o aluno a ser activo e você concebe actividades que lhe permita aprender participando. Estes métodos exigem a colocação de muitas perguntas, e o aluno será orientado pelo professor, com vista a dar as respostas correctas. Estes métodos exigem muita experimentação. Engajando-se em tais actividades, os alunos aprendem melhor e são capazes de aplicar o seu saber, as competências e as atitudes assimiladas em diversas situações. Eles estarão melhor posicionados para resolver os problemas que afectam a eles e aos outros. Os exemplos de tais métodos são os seguintes: a discussão dirigida, o método da descoberta, a experimentação, os projectos individuais, etc. Uma das melhores estratégias que um professor em educação especializada pode utilizar para ajudar os alunos portadores de deficiência é o programa de educação individualizada. Segundo Hallahan et Kauffman (2006), este programa mostra claramente o que os professores devem fazer para poderem responder às necessidades dos alunos portadores de deficiência. Porém, este programa deve primeiro ser aprovado pelos parentes ou encarregados de educação. Você deverá ajudar os alunos a resolver os problemas de forma prática. Por essa razão, você deverá insistir na utilização de experiências e clarificar os conceitos, assim como utilizar o meio a sua volta e encorajar a improvisação. Os alunos deveriam também ser envolvidos em debates quando eles põem em prática o que eles aprenderam, o que permitirá que eles interiorizem mais facilmente o aprendido. Você pode aumentar a auto-estima dos alunos discutindo com eles o sucesso de pessoas célebres que são portadoras de deficiência. Isto pode ser feito fornecendo a literatura sobre essas pessoas. As pessoas cegas podem ser ensinadas a utilizar a bengala branca para localizar certos lugares. Com o tempo, essas pessoas tornam-se confiantes e depois de muita prática, elas facilmente localizarão diversos lugares. Uma outra maneira de favorecer a auto-estima dos vossos alunos portadores de deficiência é encorajar competições amigáveis entre eles. Por exemplo, organizar um concurso de leitura entre os seus alunos com deficiência visual e os outros, e criar condições para que os alunos cegos tenham sucesso em relação aos outros. Neste caso, estes alunos ficarão estimulados para o sucesso e estarão certamente mais motivados. Você pode também encorajar a auto-estima dos seus alunos convidando, sempre que possível, pessoas portadoras de deficiência que tenham tido sucesso ou atingido um estatuto social alto. Isso fará com que os alunos portadores de deficiência queiram ser como esses convidados. Ensinar aos alunos as competências de vida tais como, a consciência de si mesmo, a gestão do stress, as emoções, a tomada de decisão, a auto-afirmação é também uma maneira eficaz de dar autonomia aos alunos portadores de deficiência. Avaliação Formativa Dica de aprendizagem nº 4: Tente obter ajuda de um professor de teatro conhecido para ajudar você a organizar um jogo de papéis. Se você não conseguir obter a sua ajuda, peça a um professor experiente, que conhece muitos métodos de ensino. Ele saberá como levar a cabo um jogo de papéis e poderá ajudá-lo. Depois, você poderá fazer vários jogos de papéis sobre a capacitação de alunos com deficiência. Discuta as suas respostas finais com seus colegas, antes de enviá-las ao seu professor através da Internet. Pergunta nº 1: Em cerca de 200 palavras, explique os métodos que você usaria para capacitar os alunos com deficiência. Escolha métodos diferentes e outros que não tenham sido descritos acima. Pergunta nº 2: Qual será o efeito da capacitação dos seus alunos sobre o seu sucesso académico? Possíveis respostas Pergunta nº 1 Você poderá considerar os seguintes métodos participativos de aprendizagem: Pensar num grupo partilhado. Neste método, os estudantes formam pares. A seguir, eles discutem a actividade e apresentam as suas conclusões para o resto da turma. Este método só funciona, no entanto, com alunos que tenham problemas de fala, embora seja aplicável aos alunos com outras deficiências. O brainstorming. É um método onde os alunos contribuem individualmente com idéias diferentes sobre um assunto. Mesmo que uma idéia não esteja correcta, você não pode rejeita-la logo à primeira. Você deve esperar até ao fim da actividade e passar por todas as idéias para chegar a um consenso, melhorando e enriquecendo as ideias que os alunos tenham dado. Este método funciona com todos os tipos de alunos com deficiência, excepto com aqueles que têm distúrbios da fala. Método de demonstração. Neste método você atribue actividades variadas a diferentes alunos e pedir-lhes-a para adiar as suas descobertas. Você pode, também, mostrar aos seus alunos como é que qualquer coisa pode funcionar, ou seja, usando este método, você pode, por exemplo, ensinar a alunos cegos como é que funciona uma máquina Braille. Este método é bastante eficaz para ensinar alunos com distúrbios da fala. O jogo de papéis. Para usar este método você pode pedir aos seus alunos que jogem uma peça curta de teatro, ilustrando alguma actividade ou responsabilidade. Por exemplo, estudantes do sexo feminino poderiam mostrar o que faz uma mãe, enquanto os alunos do sexo masculino mostram o que um pai faz. Note que os jogos não são papéis de género, as estudantes podem desempenhar papéis masculinos ou femininos. Obviamente, este método não funciona com alunos cegos, mas é uma ferramenta bastante eficaz para os alunos com outras deficiências. Grupos de fala. Neste método os alunos têm o direito de falar em grupos, mas em voz baixa para não perturbar os outros grupos. Estando de acordo, um ou mais delegados apresentam os seus resultados. Pergunta nº 2 Você pode considerar o seguinte: A habilidade dos estudantes para resolver problemas. Melhoria da capacidade de estudo dos alunos. Aumento de conhecimento básico. Reforço das capacidades e habilidades. Melhoria da capacidade para aumentar a interação e apoio de outros alunos. Aumento da auto-estima e confiança. Aumento da capacidade de iniciativa e de exploração. Auto-confiança. XII. Glossário Auto-afirmação: A capacidade de alguém expressar suas emoções com clareza, sem ferir ou aborrecer os outros. Anomalias: São as diferenças que as pessoas portadoras de deficiência possuem. Autonomização: Um processo de construção de auto-confiança para uma ou mais pessoas. Competências para a Vida: São as competências psicossociais que uma pessoa utiliza ou deveria utilizar para viver em harmonia com os outros. A auto-consciência: é uma competência de vida, através da qual uma pessoa deve avaliar suas características físicas e mentais, antes de se envolver em qualquer tipo de comportamento. Corrente (dominante): Refere-se aos cursos ministrados nas aulas tradicionais. Criatividade: É a capacidade de uma ou mais pessoas de criar algo original. Desvantagem: A fraqueza criada por uma deficiência. Auto-estima: Esta é a perspectiva positiva que a pessoa tem de si mesmo. Uma pessoa com auto-estima elevada de si mesmo é confiante, optimista e focalizada para o sucesso. Lidar com a emoção: Esta é a habilidade que uma ou mais pessoas têm para controlar emoções fortes numa experiência que elas viveram. Lidar com o stress: Esta é a capacidade que uma ou mais pessoas têm para suportar e controlar uma experiência dolorosa que viveram. Incomodar: Impedir ou defraudar alguém. Grupos de discussão: método de ensino em que grupos de alunos discutem as respostas às perguntas feitas pelo professor, antes de apresentar suas respostas. Improvisação: Substituir algo que você não pode obter por algum motivo por outra coisa. Língua de Sinais: Uma maneira de se comunicar com as pessoas que têm distúrbios de fala ou com surdos, onde as palavras são substituídas por gestos. Esta linguagem possui o seu próprio alfabeto e é expresso em símbolos. Máquina braille: Uma máquina com uma mesa táctil sobre o qual os cegos podem ler, através dos seus dedos, diferentes letras e símbolos. Deficiente auditivo: Alguém que ouve parcialmente. Sua capacidade de ouvir é reduzida, mas não tão duramente como a de alguém que não ouve nada. Método de demonstração: Este é um método de ensino em que o professor ou os alunos apresentam coisas que eles fizeram para melhorar o ensino e a aprendizagem. Métodos experimentais: São os métodos de ensino que enfatizam a participação activa dos alunos na sua aprendizagem. São, por vezes, referidos com a denominação de métodos centrados na criança, interactivos ou respeito pelos alunos. Métodos respeitosos do aluno: ver acima. Política: decisão ou um conjunto de decisões tomadas por uma ou mais pessoas que irão determinar as acções, idéias, tendências ou práticas de um país ou organização. Programa de Educação Individualizado: É um programa de aprendizagem para alunos com deficiência, projectado por uma equipe de especialistas em educação especializada, para que cada criança com uma deficiência possa se beneficiar de grande parte da sua educação. Raciocínio Crítico: Uma corrente de pensamento, através da qual você pode considerar os pontos fortes e fracos de alguma coisa. Retardado Mental: funcionamento mental inferior ao normal e capacidades inadaptadas de uma pessoa. Estimulação cognitiva: Refere-se à estimulação do cérebro de uma ou mais pessoas através de perguntas onde há audição de alguma informação interessante. Estratégia: É um plano a longo prazo que visa atingir um ou mais objetivos. XIII. lista compilada de leituras obrigatórias Leitura n º 1 Teaching the Blind To See. Referência: Fate Magazine, mai 1975 Autor : Agatha Tutko http:www.creativespirit.net/carolannliaros/BlindAware/blinda.html Resumo: Este artigo muito interessante conta a história de Carol Ann Liaros, que ensina os cegos a "ver". Ela faz isso através da percepção extra-sensorial. Ela tem três objectivos: desenvolver a capacidade das pessoas com deficiência através de técnicas de estimulação visual de resposta da pele; ajudar pessoas com deficiência visual a assimilar as habilidades necessárias para identificar as cores, formas e posições de objectos; e descobrir se factores como a idade e inteligência poderiam influenciar a aquisição de tais habilidades. Após um estágio de sete semanas, várias pessoas cegas descobriram que são capazes de "ver" de uma maneira que eles não eram capazes nem de compreender, nem de descrever. Justificativa: Este artigo descreve um cenário interessante e diz que nem tudo está perdido para os cegos. Ele argumenta que, com a estimulação adequada, motivação e bons métodos, é possível trabalhar a visão dos cegos, de modo que eles chegem a "ver" algumas coisas. Esta leitura é altamente recomendável. Leitura nº 2 Teaching students who are deaf or hard of hearing. Referência: Birkbeck, University of London- Microsoft Internet Explorer. (Retrieved on 5 December 2007) http:www.bbk.ac.uk/disability/resources/hearing Resumo: Este artigo examina diferentes abordagens da educação para surdos ou deficientes auditivos. Ele observa as técnicas para orientar esses alunos e detalha os métodos a utilizar quando ajudamos os alunos com um intérprete. O professor está consciente de que alguns métodos funcionam e outros não. O grau de deficiência e o contexto do aluno afectam a utilidade e facilidade de implementação destes métodos. Ele dá as dicas dos professores sobre como utilizar os equipamentos de audição, de laboratório, como ensinar a leitura, como suporte à interação e discussão em grupo, experiências de campo, pesquisas e testes. Justificativa: Este estudo fornece métodos abrangentes para professores e alunos com deficiência auditiva. O artigo é claro e suficientemente preciso, ele avisa o professor para chamar um intérprete, se necessário. Os termos "surdos, deficientes auditivos e surdos-cegos" são definidos. Leitura nº 3 Education, employment, accessibility-empowering persons with disabilities. Referência: Federal Ministry of Labour and Social Affairs( Press Release) http:// www.eu2007.bmas.de/EU/Navigation/English/current-issues,did=207238. html Resumo: Esta é uma declaração à imprensa emitida após a Conferência Europeia sobre a Integração das Pessoas com deficiência, quando a Alemanha presidia o conselho da União Europeia. Quatro questões principais foram discutidas, a saber: as correntes dominantes da educação, o emprego e a qualificação, a eliminação de barreiras sobre os direitos das pessoas com deficiência e estratégias para promover o emprego das pessoas com deficiência. Justificativa: O foco principal deste documento é que ele apoie pessoas com deficiência nas quatro áreas acima mencionadas, para que não haja nenhum tipo de discriminação contra essas pessoas. XIV. Lista de recursos multimídia - Livros e revistas recomendados. - Equipamentos de simulação para o CD / DVD / gravador de cassetes áudio / áudio. - Discussões com colegas. - Banco de Material Educativo da Internet . - Instrumentos como uma máquina Braille, aparelhos auditivos e outros instrumentos utilizados por pessoas deficientes. - Computador com acesso à Internet. XV. Lista de ligações úteis Estas ligações já foram dadas e exaustivamente descritas nas secções anteriores. Aqui nós simplesmente daremos uma lista de ligações fornecidas em cada atividade de aprendizagem. Actividade de Aprendizagem nº 1 Ligação nº 1 Special Needs Education. URL: : http://portal.unesco.org/education/en/ev.php_URL_ID=11895&URL_ DO==DO_TOPIC&U... Ligação nº 2 À Family Guide to Special Education URL : http;;//www.srvusd.k12.ca.US/DISTRICT/special_Education/brochure.pdf Ligação nº 3 South Africa: moving from a centralized and segregated education system to a decentralized and inclusive approach. URL : http;//www.icevi.org/publications/ICEVI-WC2002/papers/01-topic/01schoeman.htm Actividade de Aprendizagem nº 2 Ligação nº 1 Open File on Inclusive Education Support Materials for Managers and Administrators. URL : http//www.unesco.org/education/inclusive. Ligação nº 2 The case for Inclusive Education as a Social Determinant of Health. URL : www.worldbank.org Ligação nº 3 Inclusive Education :À multi-dimensional approach to training learners in an inclusive education environment. URL : www.sfu.ca/lidcintouch. Ligação nº 4 Inclusive Education : An EFÀ Strategy for All Children. URL : www.worldbank.org Actividade de Aprendizagem nº 3 Ligação nº 1 Social and Cultural Foundations of American Education/Chapter10/ How can we account for Individual differences. (Special Ed)? 1 URL : http;//en.wikibooks.org/wiki/Social and Cultural Foundations of American Education/Chapter10/How can we account for Individual differences%28Spec ialEd29%3F1. Ligação nº 2 Methods of communicating with the Deaf. URL : http://www.zak.co.il/deaf-info/old/methods.html. . Ligação nº 3 Strategies for teaching students with vision impairments. URL : http://www.as.wvu.edu/~scidis/text/vision-impair.html. Ligação nº 4 How to Differentiate Instruction in Mixed- Ability Classrooms. URL : http://www.nwrel.org/msec/just-good/9/toc.html. Ligação nº 5 Challenges teachers are facing. URL : .http://64.233.183.104/search?qcache:lg=VgEerzn4AJ:www.internatinalsped. com/documents/C3%2520olivier%Williams.doc+teaching+the+mentally+h andicapped&hl=en&ct=clnk&cd=10&gl=ug. Ligação nº 6 Communication and speech disorders. http : //www.mesastate.edu/enrollman/ acadserv/EAS/TeachingCommunicationdisorders.htm. Ligação nº 7 Strategies for teaching Students with communication disorders. URL : http://www.as.wvu.edu/~scidis/comm.html. Ligação nº 8 Strategies for teaching students with hearing impairments. URL : http://www.as.wvu.edu/~scidis/hearing.html. Actividade de Aprendizagem nº 4 Ligação nº 1 Implementation of General Assembly Resolution 60/251 of March2006 Entitled “Human Rights Council” The right to education of persons with disabilities. Report of the Special Rapporteur on the right to education. URL : http://www.ohchr.org/english/bodies/hrconuncil/docs/4session/ A.HRC.4.29.pdf. Actividade de Aprendizagem nº 5 Ligação nº 1 Contemporary Educational Psychology/chapter 5 : Students with Special Educational Needs. URL : “ http://en.wikibooks.org/wiki/Contemporary Educational Psychology/ chpter5:Students with Special Educational Needs” Ligação nº 2 Hamburg Declaration on Adult Learning. URL : http://www.unesco.org/education/uie/confintea/pdf/con5eng.pdf Ligação nº 3 20 Tips to Promote Positive Self-Esteem in Kids with LD. URL : http://www.schwablearning.org/articles.aspx?r=528. XVI. Síntese do módulo No início deste módulo definiu-se a educação especializada como um tipo de ensino ministrado a pessoas com deficiência. Essas limitações são físicas, surdez, deficiência auditiva e mental, distúrbios da fala, cegueira e retardo mental. A superdotação, embora não seja realmente uma desvantagem, é normalmente incluída porque as pessoas desta classe não podem se beneficiar da educação, geralmente, dada aos alunos sem deficiência. A ênfase foi colocada sobre a educação inclusiva, em oposição à integração. Em seguida, foi feita uma discussão sobre as características dos diferentes tipos de deficiência e os métodos que os professores em educação especializada utilizam para maximizar a aprendizagem das pessoas com deficiência. Políticas e estratégias a utilizar para melhorar a qualidade deste tipo de ensino foram também abordadas. Por fim, o módulo analisou as técnicas que os professores de educação especializada podem utilizar para capacitar os alunos com deficiência e melhorar a sua auto-estima. XVII. Avaliação sumativa Dica de aprendizagem nº 5 Aqui está a última avaliação deste módulo. É estritamente pessoal, de modo que deve trabalhar nele sozinho. As respostas serão enviadas pelo professor. Por favor, envie o seu trabalho para o professor através da Internet. Nesta seção, você será questioado sobre o que discutimos neste módulo. É uma espécie de exame final, por assim dizer. Recomendamos que leia atentamente as questões e esperamos que vocês sejam capazes de acessar a todas as ligações e aos materiais de referência que recomendamos. Por favor, dedique o seu tempo e certifique-se que tenha lido o módulo e o interiorizado, antes de tentar responder às perguntas. Na avaliação sumativa, nós basicamente testamos a sua capacidade de escrever respostas detalhadas, lógicas e criativas. Aqui estão quatro questões dissertativas, com base nas quatro actividades de aprendizagem do módulo. Um guia de pontuação foi desenvolvido para vos avaliar. Cada questão apresenta no máximo de 25 pontos, para um total de 100 pontos. Procuramos, nos exercícios, saber se você compreendeu os conceitos do módulo e se você os pode implementar na sua sala de aula, de modo a proporcionar uma educação de qualidade a todos os seus alunos, em particular aos alunos com deficiência. Aqui estão as perguntas: Pergunta nº 1: Discuta o papel do professor de educação especializada numa sala de aula inclusiva. Pergunta nº 2: Qual é a sua visão, como futuro professor neste domínio, sobre a importância da educação especializada? Pergunta nº 3: Discuta as técnicas que você pode usar para capacitar os alunos com deficiência. Pergunta nº 4: Analise as políticas que podem ser adoptadas pelo seu país para fortalecer a educação especializada. Respostas Pergunta nº 1. O papel de um professor de educação especializada Orientar e aconselhar os estudantes. Saber como cuidar das diferenças entre os alunos: personalidade, status socioeconômico, idade, sexo e diferenças emocionais. Criar um relacionamento harmonioso entre os alunos com deficiência, por um lado, e entre estes e os outros alunos, por outro lado. Colaborar com os pais e outros profissionais com o objectivo de melhorar o desempenho escolar e o desenvolvimento do caráter. Actuar como um modelo para que seus alunos o imitem. Utilizar uma avaliação paralela das diferentes categorias de alunos na sua turma. Dar confiança a todos os alunos, especialmente os deficientes. Pergunta nº 2. A importância da educação especializada para os professores Torna o ensino intelectualmente polivalente porque devem-se aplicar vários métodos e diversos conteúdos para os alunos. Permite que o professor entenda as diferenças entre os alunos. Fornece aos professores as competências básicas de análise de diferentes deficiências, para que possam trabalhar mais facilmente com os pais e outros profissionais. Cultiva a tolerância, paciência e perseverança, qualidades importantes quando queremos servir aos outros. Pode melhorar a reputação do professor ao trabalhar com os colegas, dentro ou fora do seu país. Permite que o professor aprenda a usar máquinas de braile e outras ferramentas para ajudar os alunos com deficiência. Pergunta nº 3. As técnicas usadas para capacitar os alunos com deficiência. Envolver todos os alunos em diversas actividades e experiências de aprendizagem. Entrar em contacto com gestores educacionais, políticos e outros líderes de opinião, através do superior imediato do professor, com vista a melhorar a aprendizagem. Desenvolver pesquisas para identificar os problemas a serem resolvidos dentro da sala. Organizar feiras de ciência e receber convidados para inspirar os seus alunos. Organizar excursões para que os alunos sejam expostos a vários ambientes. Cultivar relações com todos os alunos, mas de forma consistente, firme e metódica. Atribuir aos alunos diferentes posições de responsabilidade como por exemplo, líderes de grupo. Conhecer os seus nomes, a fim de motivá-los. Não rejeitar directamente as respostas incorretas, mas antes, tentar melhorá-las. Pergunta nº 4: Políticas. Lutar constantemente por um aumento de financiamento. Contactar várias pessoas influentes no país e chamar a atenção para a situação de seus alunos com deficiência. Contactar diversas agências de financiamento através do seu responsável. Promover a legislação a favor da educação inclusiva, contactando os parlamentares. Apoiar a causa dos direitos humanos para todos. Sensibilizar a comunidade através de seminários e workshops. Organizar prêmios para estudantes com deficiência que obtêm excelentes resultados. XVIII. Referências Hallahan, D.P.,& Bond, L. (1993) The Individualized Education Program: A retrospective critique. Journal of Special Education, 26, 408-422. Kauffman,J. M. (1999a) .Today’s special education and its messages for tomorrow. Journal of Special Education, 32, 244-254. Klinger,J.K.,Vaughn, S., Scumm, J.S.,Cohen, P & Forgan, J.W (1998) Inclusion or pull-out: which do students prefer? Laski,F.J (1991). Achieving integration during the second revolution. In L.H Meyer,C.À Peck, & L. Brown (eds.). Critical issues in the lives of people with severe disabilities.(pp 409-421).Baltimore, M.D : Paul H. Brookes. Loevinger, N. (1994) Teaching a Diverse Student Body (pp68-69) University of Virginia. Cited from http://ctl.unc.edu/tfi13.html (Retrieved on 5 December 2007) Ogbu J.U. (1992) Understanding cultural diversity and learning. Educational Researcher, 21(8), 5-14. Ortiz A.À (1997) . Learning disability occurring concomitantly with linguistic differences. Journal of Learning disabilities, 30, 321-332. Rogers-Adkinson, D. L. (1999). Psychiatric disorders in children. In D. Rogers & P. Griffith.(eds.) Communication disorders and children with psychiatric and behavioral disorders. San Diego : Singular. Slentz,K.L.., & Bricker, D.(1992) . Family-centred assessment for IFSP development: Jumping off the family assessment bandwagon. Journal of Early Intervention, 16(1)11-19. Sowell, T. (1997) .Late-talking children. New York: Basic Books. Walker, L.A.(1986) . À loss for words The:story of deafness in a family. New York: Harper & Row. XIV. O autor principal deste módulo Edward Ntare Rutondoki é bacharel em Psicologia, mestre em Psicologia e um certificador de ensino. Actualmente é professor de Psicologia na Universidade de Kyambogo, Kampala, Uganda. Ele também ensinou na Universidade Makerere, na Universidade Islâmica de Uganda, na Universidade Nacional do Ruanda e do Grande Zimbabwe University. Ele é autor de muitos artigos em revistas indexadas e capítulos de livros. O seu livro, intitulado Orientação e Aconselhamento, foi publicado pela Universidade de Makerere, em 2000. Em 2002, ele estudou o básico para escrever módulos na Leeds Metropolitan University, Reino Unido. O tema de sua pesquisa actual concentra-se em educação para pessoas com deficiência. Ele pode ser contactado por e-mail para o seguinte endereço: [email protected] .