Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=321>. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura Warley Gomes dos Santos1, Isabella Vilhena Freire Martins2 e Olavo dos Santos Pereira Júnior3 1 Acadêmico de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Espírito Santo-UFES. 2 Professora Doutora em parasitologia, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Espírito SantoUFES. 3 Professor Pós-Doutor Bioquímica, Biologia Molecular de parasitos, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de zootecnia, Universidade Federal do Espírito Santo-UFES. Resumo: A fasciolose é uma enfermidade zoonótica causada pelo trematoda Fasciola hepatica e acomete principalmente animais ruminantes, com relatos em outras espécies. No Brasil, tem-se diagnosticado nas regiões Sul e Sudeste, porém os registros no estado do Espírito Santo foram publicados recentemente. O aumento Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. da prevalência desta enfermidade em animais é preocupante para a saúde coletiva, pois os casos humanos de fasciolose acompanham os casos animais. Há vários relatos de casos humanos, demonstrando não ser tão rara quanto mencionada, e ocorre pela ingesta de metacercárias encistadas em hortaliças, principalmente agrião. O objetivo desta revisão é a atualização para profissionais interdisciplinares a respeito da fasciolose humana, visto a possibilidade iminente de casos no Espírito Santo devido à grande prevalência de fasciolose em animais no Estado e alertar os órgãos envolvidos com sanidade animal e saúde coletiva para evitar agravos à saúde humana devido à infecção por Fasciola hepatica. Palavras-chaves: Epidemiologia, trematoda, Fasciola hepatica, humanos. Abstract: Fascioliasis is a zoonotic disease caused by trematode Fasciola hepatica, and strikes mainly ruminants animals, with stories in other species. In Brazil, it has been diagnosised in the South and Southeastern areas; however the registers in the state of the Espírito Santo was recently published. The increase of prevalence of this disease in animals is preoccupying for the collective health; therefore the human cases of fascioliasis are followed the animal cases. It has some stories of human cases, showing so rare how much not to be mentioned, and occurs for the intake of encysted metacercarias in vegetables, mainly watercress. The objective of this revision paper is the update for interdisciplinary professionals regarding fascioliasis human, because the imminent possibility of cases in the Espírito Santo due to great prevalence of fascioliasis in animals in the South State and to alert the agencies involved with health animal and health collective to prevent hazards to human because to infection by Fasciola hepatica. Keywords: Epidemiology, trematode, Fasciola hepatica, humans. Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. Introdução e Revisão de Literatura A fasciolose é uma enfermidade de caráter zoonótico, causada por um trematoda digenético, denominados, Fasciola hepatica, que acomete principalmente animais ruminantes, sendo de caráter cosmopolita (WHO, 2008). Outros animais como porcos, macacos, camelos, coelhos, silvestres e equídeos também são reportados como hospedeiros (SHIMALOV e SHIMALOV, 2000; KLEIMAN et al., 2004; ALCAÍNO et al., 2005). No Brasil, tem-se diagnosticado a presença deste parasito em humanos e herbívoros principalmente nas regiões Sul e Sudeste, sendo confirmado um foco no norte fluminense, havendo relativa proximidade com o sul capixaba (SERRA-FREIRE et al., 1995; PILE et al., 2000; GOMES et al., 2002). Atualmente, pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Espírito Santo, vêm realizando grande estudo em abatedouros e propriedades do Sul deste estado com a finalidade de identificar a prevalência e outras características clínicas e epidemiológicas deste parasito (MARTINS, 2007). Após investigação realizada no ano de 2006 no abatedouro de Atílio Viváqua, Espírito Santo constatou-se a presença e crescimento de fígados bovinos condenados por F. hepatica (BERNARDO et al., 2007). Sendo assim o estado do Espírito Santo, passa a ser mais uma área com presença confirmada desta parasitose. O aumento da prevalência desta enfermidade em animais como bovinos e ovinos é preocupante para a saúde coletiva, pois os casos humanos de fasciolose podem acompanhar os casos animais devido ao consumo de vegetais que se desenvolvem em áreas onde há limineídeos e animais portadores (RUBEL et al., 2005). Esta enfermidade anteriormente considerada como uma zoonose secundária passa atualmente a ter caráter emergente ou reemergente, conforme Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. a região, e tem-se demonstrado prevalências variáveis de casos humanos em vários municípios brasileiros (ABDUL-HADI et al., 1996; LUZ et al.,1999; PILE et al., 2000; OLIVEIRA et al., 2007). A literatura vem demonstrando vários relatos de casos humanos com esta zoonose, indicando crescimento da prevalência e não ser tão rara quanto mencionada (TORRES et al., 2004). A maioria dos casos relatados em humanos é proveniente principalmente da Ásia e oeste do pacífico, e também onde são encontrados outros trematódeos como Clonorchis sinensis, Paragonimus spp, Echinostoma spp, Fasciolopsis buski, sendo que na literatura já cita relatos desta enfermidade em fósseis de humanos e animais (DITTMAR e TEEGEN, 2003; KEISER e UTZINGER, 2005). Dentre os países da América do sul, há casos na Argentina, Peru e Bolívia sendo no Peru caracterizado como zoonose endêmica, com 1701 casos, diagnosticados entre os anos de 1963 a 2005 (ESTEBAN et al., 1999; RAYMUNDO et al., 2004; RUBEL et al., 2005; MARCOS et al., 2007). A infecção humana, considerada como acidental ocorre principalmente pela ingesta de metacercárias encistadas em hortaliças aquáticas e semi-aquáticas, como agrião e alface (RONDELAUD et al., 2000; ANDRADE de FREITAS et al., 2004). São quatro elementos essenciais para a manutenção do ciclo da Fasciola hepatica: o parasito; hospedeiro final, sendo humanos e animais; hospedeiro intermediário, neste caso moluscos aquáticos; e um carreador, como plantas aquáticas e semi-aquáticas (WHO, 2007). Quando ingeridas, as metacercárias ativamente atravessam a parede do intestino delgado em direção à cavidade peritoneal, vindo a penetrar a cápsula hepática, sendo a fase aguda de poucos dias a até quatro meses. Os sinais e sintomas não são específicos, pois são comuns a outras doenças do trato digestório. Os sinais agudos mais comuns em humanos são hepatomegalia dolorosa, febre, episódios de dor na região do hipocôndrio, por vezes associados Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. com náuseas e vômitos, icterícia, colúria e dor abdominal bem como astenia e tontura, e ainda urticária. A fase crônica é caracterizada pelo parasito nos ductos biliares e formando a fase adulta, eliminando ovos pelas fezes. Nesta fase, há dor intermitente, anemia, podendo ter pancreatite como complicadores e fibrose hepática, devida à inflamação crônica (FACEY et al., 1960; INVS, 2003; CORAL et al., 2007; WHO, 2007; WHO, 2008). Podem ocorrer ainda, ciclos ectópicos, com parasitismo de outros órgãos como intestino, tecido subcutâneo, cérebro e pele (XUAN et al., 2005). O diagnóstico, na maioria dos casos, é laboratorial. Pode ser evidenciado um quadro de leucocitose, hipereosinofilia, anemia do mesmo modo que ocorre nos animais infectados. As provas de função hepática podem permanecer sem alterações, e em exames ultra-sonográficos, pode ser demonstrada dilatação das vias biliares intra e extra-hepática e ducto colédoco, sendo que na fase aguda, pode haver aumento da hipoecogenicidade em algumas áreas hepáticas e esplenomegalia; já a fase crônica, as alterações são basicamente do trato biliar. Entretanto, o exame ultra-sonográfico apresenta limitações, e sua importância restringe-se à avaliação geral do sistema hepato-biliar, não sendo uma ferramenta segura para o diagnóstico da fasciolose, embora em alguns casos, podem-se visualizar os parasitos dentro principalmente quando eles se movimentam dos ductos biliares dilatados, (RICHTER et al., 1999; CORAL et al., 2007). Na fase biliar, os sintomas assemelham-se àqueles da coledocolitíase, sendo que os exames de imagem podem espelhar dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas e defeitos de enchimento, sugestivos de litíase. Além disso, na fase aguda, a penetração hepática pode transparecer à tomografia como lesões infiltrativas periféricas no parênquima hepático (RICHTER et al., 1999; CORAL et al., 2007). Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. O exame parasitológico de fezes apresenta a limitação da pequena excreção de ovos no ser humano, o que dificulta a distinção dos casos verdadeiramente negativos (GUIMARAES, 2006). Ainda pode-se recorrer a exames imunológicos, como ELISA com antígenos de excreção e secreção do parasito, que tem demonstrado boa sensibilidade diagnóstica (CARNEVALE et al., 2001). O tratamento da fasciolose hepática humana tem sido referido como clínico ou invasivo, e marcado por grande toxicidade ao paciente, devido aos fármacos utilizados. Para o tratamento clínico, é citado o uso de bitionol ou até mesmo praziquantel, com resultados pouco satisfatórios (ABDUL-HADI et al., 1996). Na busca de tratamentos mais efetivos, o fasciolicida de uso veterinário triclabendazol, demonstrou resultados promissores por alguns autores, com poucos efeitos adversos, e atualmente é o fármaco de eleição indicado pela Organização Mundial de Saúde na dose de 10 mg/Kg de peso, dose única (ABDUL-HADI et al., 1996; OLIVEIRA et al., 2002; WHO, 2007). O triclabendazol é do grupo químico dos benzimidazóis, e atua contra formas larvares e adultas, levando os parasitos à morte em aproximadamente 24h. O tratamento invasivo para os pacientes portadores de obstrução da via biliar pela Fasciola hepatica, pode ser realizado por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica ou extração cirúrgica referidos na literatura (CORAL et al., 2007). A profilaxia desta zoonose baseia-se no tratamento dos animais e pessoas doentes para reduzir a contaminação ambiental com ovos do parasito, condenação do fígado destes animais nos abatedouros, isolamento de pastos úmidos, controle biológico e redução dos moluscos do gênero Lymnaea e propagação do conhecimento sobre a doença e seu ciclo para as comunidades, principalmente rurais (WHO, 1995). Especificamente para o homem, é aconselhado não consumir vegetais crus de áreas com surtos, não consumir água de córregos, açudes, não consumir vegetais de áreas contaminadas com fezes de Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. ruminantes, sobretudo de regiões com casos de fasciolose animal. Há décadas já é de domínio público que cuidados de higiene em geral para o consumo de hortaliças previne, além da infecção por este parasito, a infecção por outros agentes como protozóários, coliformes fecais e outros helmintos (BARUFFALDI et al., 1984). Tabela 1-Dosagem do fármaco Triclabendazol para uso humano, segundo Organização Mundial de Saúde, WHO, 2007. Comprimidos 250 mg Dosagem mg Peso Kg ½ 125 <12.5 1 250 >12.5 – <25 1½ 375 >25 – <37.5 2 500 >37.5 – <50 2½ 625 >50 – <62.5 3 750 >62.5 – <75 3½ 875 >75 – <87.5 4 1000 >87.5 – <100 Diante deste quadro, é de importância o conhecimento epidemiológico a respeito desta parasitose e assim traçar o perfil da doença no estado do Espírito Santo. A realização de pesquisa malacológica, inquéritos coproparasitológicos de susceptíveis residentes em locais e proximidades de onde foi diagnosticada a parasitose em animais, inclusive a utilização de sistema de informações geográficas para melhor caracterizar o perfil regional desta enfermidade. Santos, W.G., Martins, I.V.F. e Pereira Júnior, O.S. Fasciolose humana: uma zoonose emergente no estado do Espírito Santo? Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 34, Art#321, Ago4, 2008. Torna-se necessário conhecer a prevalência da fasciolose em humanos, e até mesmo a inclusão desta enfermidade no cadastro regional de notificação compulsória no sistema de informações de agravos de notificação, do Ministério da Saúde, SINAN, e a difusão das informações relacionadas à presença da Fasciola hepatica no Espírito Santo. Todos estes elementos são instrumentos importantes para a profilaxia, redução da prevalência e avanço de casos autóctones da doença, juntamente com maior envolvimento das instituições relacionados à sanidade animal e saúde coletiva, e assim, evitar perdas econômicas no caso dos animais infectados, e agravos à saúde humana devido à infecção por esses parasitos. REFERÊNCIAS: ABDUL-HADI, S.; CONTRERAS, R.; TOMBAZZI, C.; ALVAREZ, M.; MELENDEZ, M. Hepatic fascioliasis: case report and review. Revista do Instituto de Medicina Tropical, v. 38, n.1, p. 69-73, 1996. ALCAINO, H.; PARRA, L.; GORMAN, T.R. Fasciolosis en equinos fina sangre de carrera de los hipódromos de la zona central de Chile: 2002-2003 . Parasitología latinoamericana, v.60, n.12, p.61-64, Jun, 2005. ANDRADE DE FREITAS, A.; KWIATKOWSKI, A.; COUTINHO NUNES, S.; SIMONELLI, S.; SANGIONI, L. 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