EMPRESA
Foto: Aluísio de Souza
PRONTA
PARA
MAIS
40
anos
Usina de Furnas energiza primeira
unidade geradora que passou por
atualização tecnológica e
recuperação eletromecânica
O
diretor de Operação do Sistema e Comercialização de
César Ribeiro Zani, superintendente de Operação,
Emílio José de Pádua Piantino, gerente do
Departamento de Produção Minas (DRM.O),
Fábio Machado Resende, diretor de Operação
do Sistema e Comercialização de Energia,
Ricardo Medeiros, superintendente de
Engenharia de Manutenção, e Carlos Nadalutti
Filho, superintendente de Produção Oeste
Memória
Energia, Fábio Machado Resende, assistiu, no dia 24 de
O aprimoramento tecnológico das unidades ge-
novembro, à entrada em operação da primeira unidade
radoras de Furnas permite que elas sejam inteira-
geradora modernizada da Usina de Furnas. Acompanhado
mente supervisionadas e operadas por meio digi-
dos superintendentes de Produção Oeste, Carlos Nadalutti
tal. Por isso, uma nova sala de controle foi
Filho; Operação, César Ribeiro Zani; Engenharia de Manu-
construída e substituirá a atual quando o projeto
tenção, Ricardo Medeiros; e do gerente do Departamento
de modernização da usina estiver concluído. Nesta
de Equipamentos Rotativos (DER.O), Carlos Eduardo
sala, contígua ao Centro de Visitantes, os painéis
Monteiro de Sá, o diretor participou também de uma con-
e equipamentos que compõem o atual sistema de
fraternização com os empregados.
operação se tornarão peças de museu, como ga-
A modernização da Usina de Furnas foi iniciada em maio do
rante o gerente do Departamento de Produção
ano passado e consumirá R$ 337,6 milhões na atualização
Minas (DRM.O), Emílio José de Pádua Piantino.
tecnológica e recuperação eletromecânica de oito unidades
“Aqui será exposta a memória da Empresa e do
geradoras, com capacidade de 152 MW cada. Com isso, os
Setor Elétrico Brasileiro”, diz ele.
equipamentos, que estão em uso há cerca de quatro décadas,
vão ganhar sobrevida de 30 a 40 anos.
Segundo Nadalutti, a Usina Marechal Mascarenhas de Moraes foi a primeira do Sistema FURNAS
“É como se estivéssemos construindo uma usina nova por
a passar pelo processo de modernização, que tem
15% de seu preço”, afirma Fabio Resende, frisando um dos
como prioridade também a Usina Luiz Carlos Barreto
benefícios da modernização. “Existe a necessidade de se
de Carvalho. “Vamos começar, efetivamente, a mo-
recuperar o isolamento do estator e rotor desses geradores.
dernização desta usina. As obras preliminares já
O que se está inovando é no controle, na proteção e na parte
foram realizadas e, até janeiro, devemos parar a
de excitação, com a atualização de periféricos”, acrescenta.
primeira máquina”, revela o superintendente.
REVISTA FURNAS
ANO XXXII
Nº 335
DEZEMBRO 2006
17
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Pronta para mais 40 anos