Relatório Técnico 128 091-205 Belmetal 30 de maio de 2012 Ensaios em chapas de alumínio CLIENTE Belmetal Indústria e Comércio Ltda. UNIDADE RESPONSÁVEL Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos - CINTEQ Laboratório de Corrosão e Proteção - LCP ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 i RESUMO 1 Este Relatório apresenta o resultado de ensaios realizados em chapas de alumínio fornecidas pelo Cliente. As amostras fornecidas foram medidas e pesadas, sendo a seguir, submetidas aos ensaios de exposição à névoa salina e de exposição à câmara úmida, por um período de 30 dias. Ao final deste período, as amostras foram decapadas (para remoção dos produtos de corrosão) e novamente pesadas, de forma a se obter a perda de massa para cada uma das amostras em cada um dos ensaios acelerados. Os resultados obtidos estão apresentados nas Tabelas 1 a 4 deste Relatório. Palavras-chave: chapas; ensaios; alumínio. Referência: Orçamento CINTEQ/LCP 18.703/12, enviado em 04.01.2012 e aprovado em 24.01.2012. ACC no 3625. 1 Importante: as amostras fornecidas estarão disponíveis para retirada por um período de 90 dias após a emissão deste relatório. Após este prazo, elas serão descartadas. ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 1/10 RELATÓRIO TÉCNICO no 128 091-205 Cancela e Substitui o Relatório Técnico no 127 633-205 “ENSAIOS EM CHAPAS DE ALUMÍNIO” 1. INTRODUÇÃO A Belmetal Indústria e Comércio Ltda. solicitou ao Laboratório de Corrosão e Proteção, deste Instituto, a realização de ensaios de exposição de chapas de alumínio à névoa salina e a câmara úmida, por 30 dias, com determinação da perda de massa ao final dos ensaios. Para a realização deste trabalho, o Cliente forneceu quatro jogos de chapas, em duplicata, identificados conforme está apresentado na Tabela 1. O procedimento para obtenção das chapas fornecidas, conforme descrito pelo Cliente, está apresentado no Anexo A deste Relatório. Tabela 1 – Identificação das amostras fornecidas. Amostra Identificação LCP n “Amostra A” 4407 “Amostra B” 4408 “Amostra D” 4409 “Amostra E” 4410 o 2. METODOLOGIA As chapas de alumínio fornecidas foram medidas e pesadas, sendo a seguir, submetidas aos ensaios de exposição à névoa salina e de exposição à câmara úmida, por um período de 30 dias. Ao final deste período, as amostras foram decapadas (para remoção dos produtos de corrosão) e novamente pesadas, de forma a se obter a perda de massa para cada uma das amostras em cada um dos ensaios acelerados. O ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 2/10 resultado da exposição à névoa salina e de exposição à câmara úmida, assim como a perda de massa ao final do ensaio, estão apresentados a seguir. 3. ENSAIOS 3.1 EXPOSIÇÃO À NÉVOA SALINA O ensaio de exposição à névoa salina foi realizado segundo o procedimento DIMET-LCP-PE-1 – “Corrosão por exposição à névoa salina”, o qual é baseado na ABNT NBR 8094:1983. Foram ensaiadas as chapas de alumínio “A” e “B”, por um período de 720 horas. Os resultados obtidos estão apresentados na Tabela 2. As Figuras 1 a 4 apresentam o aspecto visual das amostras, antes e ao final do ensaio. Tabela 2 – Resultado da avaliação visual realizada durante e após a realização do ensaio de corrosão por exposição à névoa salina Amostra “A” Período de exposição (h) 24 Surgimento de pontos brancos em algumas regiões da amostra. 48 Surgimento de manchas cinzas em algumas regiões da amostra. 72 Escurecimento das manchas. 96 - 144 168 192 - 312 336 360 - 480 24 48 - 72 96 “B” Resultados 120 - 192 216 240 - 264 288 312-480 Sem alterações em relação à situação anterior. Escurecimento da superfície. Sem alterações em relação à situação anterior. Presença de produtos de corrosão brancos na superfície da amostra. Sem alterações em relação à situação anterior. Surgimento de pontos brancos em algumas regiões da amostra. Sem alterações em relação à situação anterior. Surgimento de manchas cinzas em algumas regiões da amostra. Sem alterações em relação à situação anterior. Escurecimento das manchas. Sem alterações em relação à situação anterior. Presença de produtos de corrosão brancos na superfície da amostra. Sem alterações em relação à situação anterior. ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 3/10 Figura 1 – Aspecto visual das amostras “A1” e “A2”, antes do ensaio. Figura 2 – Aspecto visual das amostras “A1” e “A2”, ao final do ensaio. ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 4/10 Figura 3 – Aspecto visual das amostras “B1” e “B2”, antes do ensaio. Figura 4 – Aspecto visual das amostras “B1” e “B2”, ao final do ensaio. ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 5/10 3.2 EXPOSIÇÃO À CÂMARA ÚMIDA O ensaio de exposição em câmara úmida foi realizado segundo o procedimento Procedimento CINTEQ-LCP-12 – Corrosão por exposição à câmara úmida saturada, o qual é baseado na ABNT NBR 8095:1983. Foram ensaiadas as chapas de alumínio “D” e “E”, por um período de 720 horas. Os resultados obtidos estão apresentados na Tabela 3. As Figuras 5 a 8 apresentam o aspecto visual das amostras, antes e ao final do ensaio. Tabela 3 – Resultado da avaliação visual realizada durante e após a realização do ensaio de corrosão por exposição à câmara úmida. Amostra “D” Período de exposição (h) 24 Sem alterações. 48 Manchas escuras em toda a superfície. 72 Intensificação do escurecimento da superfície das amostras. 96 - 144 168 “E” Resultados Sem alterações em relação à situação anterior. Superfície totalmente coberta por produtos de cor cinza escuro. 192 - 480 Sem alterações em relação à situação anterior. 24 - 144 Sem alterações. 168 Surgimento de pontos escuros. 192 Surgimento de manchas cinzas nas bordas das amostras. 216 Intensificação do escurecimento nas bordas das amostras. 240 Surgimento de manchas cinzas no centro das amostras. A superfície apresenta quase toda a superfície com coloração acinzentada. 264 - 480 Sem alterações em relação à situação anterior. ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 6/10 Figura 5 – Aspecto visual das amostras “D1” e “D2”, antes do ensaio. Figura 6 – Aspecto visual das amostras “D1” e “D2”, ao final do ensaio. ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 7/10 Figura 3 – Aspecto visual das amostras “E1” e “E2”, antes do ensaio. Figura 4 – Aspecto visual das amostras “E1” e “E2”, ao final do ensaio. 3.1 DETERMINAÇÃO DA PERDA DE MASSA Para determinação da perda de massa, foi realizado o seguinte procedimento: • lavagem das chapas fornecidas com água e sabão neutro; • determinação das medidas para cálculo de área superficial (comprimento, altura e largura) e pesagem em balança semianalítica; ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 8/10 • exposição à névoa salina (chapas “A” e “B”) e à câmara úmida (chapas “D” e “E”), por 30 dias; • decapagem dos produtos de corrosão em solução de ácido nítrico; • lavagem dos corpos de prova, seguido de secagem; • pesagem em balança semianalítica. A Tabela 4 apresenta os resultados de perda de massa por área obtidos, para as diferentes amostras. Tabela 4 – Perda de massa das chapas de alumínio após 30 dias de exposição à névoa salina (chapas “A” e “B”) e à câmara úmida (chapas “D” e “E”). Amostra Perda de massa (g/m ) A1 0,6 A2 0,6 B1 1,1 B2 0,6 D1 (2,6) 1 D2 (1,4) 1 E1 1,8 E2 1,7 “A” “B” “C” “D” 1 2 Corpo-de-prova Valores entre parênteses representam ganho na massa do corpo-de-prova. São Paulo, 30 de maio de 2012. CENTRO DE INTEGRIDADE DE ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS Laboratório de Corrosão e Proteção CENTRO DE INTEGRIDADE DE ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS Laboratório de Corrosão e Proteção Eng.º Sidney Oswaldo Pagotto Júnior, M.E. Pesquisador CREA no 253731/D – RE no 8463-1 Dra. Zehbour Panossian Responsável pelo Laboratório CRQ nº 4426533 - RE n o 2460-4 ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 9/10 EQUIPE TÉCNICA Gerente do Projeto: Zehbour Panossian – Doutora em ciências. Equipe Contratada FIPT Aline Cristina Pereira - Engenheira Química; Rafael Augusto Camargo - Técnico em Metalurgia; Fabiano Raymundo dos Santos - Técnico em Metalurgia. ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal. Relatório Técnico nº 128 091-205 10/10 Anexo A Método de Preparação de Amostra (este anexo contém 3 (três) páginas) ATENÇÃO: Este é um arquivo digital para consulta. O original deste relatório, impresso em papel com a marca d’água IPT e devidamente assinado, é o único documento referente ao assunto aqui abordado que possui validade legal.