ESTUDOS DO BANCO MUNDIAL SOBRE A AMÉRICA L ATINA E O CARIBE xiste um crescente consenso na comunidade científica de que o E aquecimento global é uma ameaça real e presente. Embora ainda exista uma grande incerteza com relação à velocidade, magnitude e, inclusive, sobre a direção das mudanças climáticas futuras, há evidências Desenvolvimento com Menos Carbono de que seus impactos físicos e econômicos serão diferenciados regionalmente. Sabe-se ainda que os países em desenvolvimento e as populações com menor renda apresentam um maior grau de vulnerabilidade. Por essas razões, é fundamental que os países da América Latina desenvolvam suas próprias estratégias de adaptação e participem ativamente dos esforços internacionais para mitigar esta ameaça global. Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Desenvolvimento com Menos Carbono busca responder a uma série de perguntas sobre as causas e as consequências da mudança climática no caso da América Latina. Quais são os impactos prováveis da mudança climática sobre os países da América Latina e do Caribe? Que países, regiões e estratos sócio-econômicos poderiam ser mais afetados? De que maneira os governos da região podem incorporar a questão da mudança climática às suas políticas e aos seus programas? Que papel a América Latina pode desempenhar na mitigação de um fenômeno que é de natureza global? Como a comunidade internacional pode ajudar a América Latina a responder a estes desafios? Ainda que o estudo não anseie por oferecer respostas definitivas para estas perguntas, espera-se que as informações e análises contidas neste documento permitam enriquecer os debates sobre as políticas públicas mais adequadas nesta área, cuja importância para o desenvolvimento da região é inegável. RESUMO SKU 17920 BANCO MUNDIAL ISBN 978-0-8213-7920-2 Augusto de la Torre Pablo Fajnzylber John Nash !!" #$ %& +,+, - . /* * $ (0 !122 3 .4 # 5 ! 61726+!!! 58 8 8 8 % 6 5& %9 8 % ' ( ) #$ * % # & ( = : ) ' 4 & < > ;< ( ; ;< < = : = ;< & ;< : ; ; ! 4 & ? ; @ : : A & " > ; B 4 A C ' ; & ( D A 5/ E ( ) ; > ) ; ; $ : A : 0 & ;< 0 E $ 0 4 !+" 2 3 .4F & 5"7,67G!6,1!!F & =5"7,67G!6117!F # ; >&& &$ $ #$ * % +,+, - . & =5 ! 6G 6 1 F 6 5 $ 98 % $ ; : $ ( = ; 58 8 8 /* * ' E $ 8 $ ( ( (0 !122 3 .4F 4 & + ; & 2 4/ :J 1 4 I G K L ' 4 = +5 4 = 5 0 & / Resumo ; 0 4 B H I 0 ' + 2 0 & & +" 0 4 ; ; 4 0 4 B H 0 & ; " 0 = < 0 G7 ," " < 4 ; # M 04' 0> < 4 ; "L ", +!7 iii # B 4 B 0$ & ! $ & ; " H 0$ * ( K 4 & 4 : O N$ K ' : . K @ DE N D . P E $ % 4 K 4 D A 0 8 & O A 4 N N 4 0 : E $ 4 @ ( 38 ( $ 4 I E I ' I ' ( K H H D 0 ' $ 0 H . DD 0 / % ( .$ %$ $& D ' $ Q # $ ( K = O E 4 / % # 4 O . $ 4 % 0$ O P : . $ D R 5 ( : B # O @ 0 & / $ N$ %& $ 0 ' SO K @ DE 5 / $ K @ DE 4 T A H $ & B . ; Resumo # C = K E 0$ %$ ( A / N K D 0$ C I % 4 B .$ ( @ ( ( ' ' N / ( Q % 8 4 ' . O ( . D 8 : D / 4 # N$ / $ > O + K @ DE / $F / $ O D F 1 K @ DE K F L N$ P E $ % 4 0 & 5 ; K F F 2 G % < $ K 0 : 8 E N ;< E 4 D ; H v vi Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ' KU 0 > ( ; B < M ; & 4 D & & : & ; & $ & 4 A ;< ; : B & $ & : < 0 & ; $ ;< : : D & ; D 0 & : ; $ & : ; & ( & ? & : B < ; ; M : : : V W ; @ &A C @ @ : = : & / B & D @ ? @ : ; : ; @ & = ; = ; ? & = ; 4 ; = &A B & = B ; @ ; $ 4 B / M & & SI T # & ; < $ C & Resumo D & 4B < : $ M D & : D < I & vii 4 = & : M D : : D & : D + ; < ;< & ? ; ; & @ : ;< ; C & B& & : @ B / & :J & ; ( SK T K = +""" ++X S = ; +"", C @ 4 > B ' ; > V DM ; A & T 0 & : 4 S 4 4T ? B ;< ' = ; / ; 7+X +"", 1LX : & M = B & D 4 W DM & 3 2 . & $ & & M : & D < & ? ; ? $ @ D Y & D < & C = ; / & ; &A ;< &D : B ) : ; & : D B B M ( ;< < : & ;< : & : ;< D @ ; C viii I Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática : &D & = : & ; & . & M @ C ; : M ; D @ D : : ; M & 0 & B ; = 4 ; B 6 V 3 ; W ; C C @ M & ZZ & 3 ; & D & B 4B D < @ ;< 4 B ; < ;< B D ; ; C B ; $ ; ? H # % ( ( 4 B H 4 4 B Resumo ( . 0 # 60$ & H 0 ix '( $ ) 0 ; ; S 00 ; 0 : T V : B W C & G! ; ZZ B B 00 > "GX D : ; < & & SI T D ; : $ S $ : & < : G > & S & 1 < +T T : B : $ 4 C & & & B : : ; & & ' $ &A & : ; T ; S S = = < ? & TL D ? Mapa 1. Temperaturas médias reais e modeladas, 1900–2000 Resumo 1 Fonte: Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, Quarto Relatório de Avaliação (2007). . & 00 !!! B "!X ; : !2! < & 0 !G! 0 B + 7[0 @ A < 00 SK : +T H I & ; : +!! C 6 B 1[0 < S !!,T . : & $ : I 12! 7G! +!! 7 , X 1[0 G[0 : 17X B6 Figura 1. Liberações globais de CO2 observadas em comparação aos cenários de emissão e às trajetórias de estabilização 10 CO2 Emissions (GtC y−1) 9 8 7 Actual emissions: CDIAC Actual emissions: EIA 450ppm stabilization 650ppm stabilization A1FI A1B A1T A2 B1 B2 6 5 1990 1995 2000 2005 2010 Fonte: Raubach et al, 2007. Emission trajectories corresponding to the main scenarios studied by the IPCC’s Special Report on Emission Scenarios (2001). Nota: Os detalhes de cada cenário podem ser encontrados na nota em anexo.8 2 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática *( >V & W : 00 @ 4 B B B +[0 ) 2 < B 3 0$ S. H 4 ZZ : +",! # ; B & ; S. $ / 4 . / 4 T . T K = 4 B H C $ " Os ecossistemas já estão sofrendo os efeitos negativos da mudança climática na América Latina e no Caribe Y 0 = ; . & ;< @ ; B & = & 0 M : 5S T 4 $ : : FS T ; : & D 0 = < B= F S T A I & 4 DM / ; : ; & @ : ;< = B & M & 4 ; & 4 FS T ? ; DM K :J $ > %& $ : 3 = : S' D60 B : ! L[0 C : M : I 0$ +", SK & T +! / 4 S T & D E !!2T > = S, XT $ SV Resumo SK !!,T WT ? 3 ? & ;< & : / C & ;< ; @ : & Figura 2. Redução da Geleira de Chacaltaya na Bolívia Fonte: Fotografias de B. Francou e E. Ramirez, e de arquivo. > : & 0 : B $ @ B ;< & A 0 & & / LGX = B B \ : A = & D & A A . & M ; & S+""2 +"", !!GT & ;< : : C ' ( ; 4 % GX > ) ; & 6 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática & ; I & ; ; 6\ B= ? 0 S3 /K000T++ B= > 3 / ;< ; 0 : ; < / & ; ? & ;< +!! S ; ] & ; 0 ( E = +X : ; ; B 1!X !!GT 4 GX $ & D > & ; $ $ A $ : : B= & # + 0 = 1GX ; I & 1!X 4 B H M & : "!X : @ I & : < $ @ & > & ; B 0 A ; : @ = * + M B B ^ +"G! ^ ; X 6 & M $ 0 B= !!G & & 6 0 C 4 !!LF * & M / 1! Resumo D D : B B = D ++ !!! 3 M O S' +""" A & E ( & !!1 !!LT & D !!,T +2 1G !!! : & $ D +" !!! 4 B 3 ._2 , $< ; @ 4 & ",X Q B= 3 ._+ G $ ? C & < S- E & ; B & ; & < +""G A D & & 4 O +"", & . 0 4 : ! LX +""! > : & M ; : B = D 5 . +1 !!G : $ & < C C A B & < \ D !!, 0 D & : 4 / & - @ $ ; / A & P D 1! D ! $ 4 / 0 $ A= 4 B H 0 B : SK 2T Figura 3. Índice de desastres relacionados ao clima na América Latina e no Caribe em relação ao restante do mundo (1970 = 100) 900 800 ALC 700 Outros países 600 500 400 300 200 100 0 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 06 Fonte: Cálculos da equipe do Banco Mundial com base no Emergency Events Database (EM-DAT): O Banco de Dados sobre Desastres Naturais do Office of United States Foreign Disaster Assistance (OFDA)/Centre for Research on the Epidemiology Disasters (CRED), da Universidade Católica de Louvain. 14 À medida que as mudanças climáticas se intensificam, há maior probabilidade de ocorrerem conseqüências mais graves no futuro >\ 4 B 1[0 ' H !G! S A 4 @ 0 ; 00 ! 1[0 !!7T = ; : : 6 : B $ + ,[0 6 ! ! +"L+ +[0 +""! / B = Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática 4 B . S0$ ; !!7T B &B @ ;< ; B 6 $ = : ;< : ? ; < ;< / 4 B 0 B ;< < $ @ ? : & < = : : B : B ; $ +G / D & $ & & M : & & < ;< @ = : ; 4 B B : & ; = ;< & : $ $ Mapa 2. Expectativa de riscos climáticos na ALC e medidas de concordância dos modelos, 2030 Mais dias secos Ondas de calor mais longas Maior intensidade de chuva Maior limite máximo pluviométrico Dias secos: concordância Ondas de concordância Intensidade das concordância Limite pluviométrico: concordância calor: chuvas: máximo Fonte: Cálculos da equipe do Banco Mundial usando oito modelos globais de circulação atmosfera-oceano. Os quatro mapas na parte inferior indicam a concordância entre as previsões dos diversos modelos. A concordância é medida pelo número de modelos cujas previsões de alteração nas temperaturas ou nos padrões pluviométricos têm o mesmo sinal. Resumo 7 0$ B= I . : < : !2! C ( & 3 4 6 : 17X $ = / & < / +!!X &: = & & : & ; & = < 4 ; B 4\ & +, ; 4 ; G" B S 00 S !!7T ? = B : I 4 D 0 ; 0 I T ? ; D I : & B & 4 ; L+ : $ : ; & & B @ D : !!7T 00 S( # ' A 4 ; Os danos aos ecossistemas serão ainda mais graves no futuro … > & ; " & , !+ 4 # D -. ( & O + I ; ) S(IO " T: 00 & & D ZZ B ; $ ; B > I 4 0 DM ; & ; 00 4 DM ' $ @ +L = #B !X ,!X \ ' & A 4 ; [0 2[0 4 !!G : 8 DM 4 & & . Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática C ' 4K 4 +!! D 4 DM >& M & > $ &B ; $ . A $ : ; ; : +!X 4B 6 : D +!X : S DM +""2T+7 4 B = ;< & B DM 4 B !!GT > 00 @ < 4 H B 4 B / B 4 ; ? 4 0 0 M ;< @ & & 21X : 4 B ,X 4 V @ +" B= B ; D S#$ LX B : : : W D : & B / < 0 !G! !!1T > GX ,X & V 0 ; S / $ D 0 Resumo H O $ ' / 4 B 0 S B S ; 3 3 0/T 2T 4 B H B= W ' C ;< B & H H 12X & B = / & B 4 B B : D: 0$ +"X ; ; ; < B= 27X B 4 : \ & ; DM : 5 +G 7X & & 17X 0 ; 4 + B = 7X ; ! " D ; 4 0 $ DM : ; +, * ;< = :J = & ; S4 & +"""T > & 4 B ; 0 ; ? ;< 4 B . $ & : / S 9 L!X S , ,+XT : & & S& L"XT T / S 0 ; & ; 6 6 7,XT $ 1 & S 7!XT : ! Mapa 3. Áreas de alta concentração de anfíbios de acordo com os níveis de risco e de suscetibilidade às mudanças climáticas Fonte: União Mundial para a Natureza (IUCN, 2008). …E os danos socioeconômicos também serão grandes 4 ; B M & 4 :J ; $ : & ; & M M & ;< $ M & ; < 4 :J & ; 10 ; ) : 0 < & :J D B Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática = D ; # " % 2 3 D ; D 4 6 ;< = & 4 A & $ @ ;< : B : < ; & ; ;< $ : ; $ ; = ? ; ? ; D B > ? ; B ^ ` 4 B= : : ; 6 & & = $ 4 B : B ^ : H B ^ : : & : D : C D S T $ : & ; : 0 A= & : ; 4 B / + M . B ; & + X ; +!! ; A G!X @ : $ S D = ; ; B= A & T3 & 2!X ,GX 2 / : : : B $ : :J ;< B 1 < : : $ B= Resumo @ @ 6 : S> T < : 11 & / 4 B . < & B A= ? $ : : . $ Mapa 4. Estimativa de mudanças na agricultura e no valor do solo em 2080 (US$/hectare) Fonte: Mendelsohn (2008). Nota: Os resultados apresentados neste relatório referem-se a pequenas propriedades agrícolas em um cenário que prevê um aumento de temperatura de 5°C em 2100. Valores do solo em US$ por hectare. \ a/ : B & 4 B H 0 = : @ ;< D : ;< > 3 ._2G + 12 : ? $< & ? & ; 4 B S H @ D ; A : & ; $ ? : 3 ._ 1" ; $< Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ; ! 2X 3 ._+ @ D T1 3 ._+ ! ! GLX $< $< TG S +!! 3 : & 4 B !G! B H 0 A 3 ._"+ + 7"[0 : $< S ; : ; $ : C L G GX / $ M +X +"!! 0 T +, X = = 4B & :J A& @ ;< ; & \ ; D a4 & : : ; ; : & M & / = B ; B : ;< +,X D D 2 & D & : ;< ; @ & B : & ;< &B ^ : ;< M 1!X ^ S ' GT . 2 = + & :J & & E LX !!,T 0 & ; +"7! +[K ; & < : ( & B & & 6 ; & & : : $ : S0 +GX : ;< & :J @ Resumo 13 Mapa 5. Efeitos da mudança climática sobre a pobreza em municípios brasileiros Fonte: Assunção e Chein (2008). \ B 0 4 B 0 0 7 A= I & @ ;< ! ; : T = & < 0 D ! ! ! G I & & :J S B M : B= +"7" B 0 B= B : D !!L S# D +T 4 4 B 0 D $ & ! ! ! G 0 > 0 & < A !!, F @ 4 = 14 +!X @ D S04' 0> T 0 !!7 G!X B= LX M !,! GX 4 B ! :J 3 ._1 " $< S# & T Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática > . @ ;< " > " : !!LF ' = = A= D %&$ !!+T 4 +! $ S 0$ !!2T ! $ B !+2 SK E E Tabela 1. Perdas cumulativas causadas por ciclones tropicais, histórico e projeções (milhões de US$ em 2007) Histórico das perdas a cada 5 anos (1979–2006) Perdas médias em 4 cenários a cada 5 anos (2020–2025) País/Região México 8.762 91.298 América Central 2.321 6.303 Grandes Antilhas 6.670 28.037 Pequenas Antilhas 925 Total 2.223 18.678 127.861 Fonte: Cálculos dos autores a partir de Curry et al, 2008. Os números indicados são as médias dos quatro cenários considerados. > & S T 4 $ G!X $ 7!X : B L,X B & Y : $ & = & M / B : B $ : @ & = ;< / D : T B \ : : ; & S $ @ ? ; & = & :J S A ; D >& M !+ & 4 B 0 M 0 : ; < ; $ $ $ T ; " :J . " ; & 6 B= = 0 & B= D ;< B # & = 4 D ; B Resumo 15 I & D B= ; : $ $ F ; ; ; F ; : F ; : & ;A & ; F F $ : ; F B 4 & & ; ? & & : S3 /K000 !!LT b & M > & = ; & : : M 4 & M 04' 0> !,! ; ++X & = T 3 ._++ + "X +7X S & ; & 6 $ & 6 , @ D / 4 B M ! G1X S( 5 ;< H B B 0 D & M 2,X & ; !!7T S& : 1T D D < ; @ ;< ; = # % . %& 3 > & $ # : & & 00 : @ A = & !L! : ? & !7! > : : ;< : @ / : 16 " & ( & ; $< 0 & !G! > & . Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Figura 4. Estimativa do impacto da elevação do nível do mar sobre o PIB nos países da América Latina e do Caribe Fonte: Dasgupta et al (2007). Tabela 2. Valor provável da perda de serviços econômicos dos recifes de coral, circa 2040– 2060 em US$ de 2008 (supondo que 50% dos corais no Caribe foram perdidos) Baixa Estimativa Alta Estimativa Proteção da costa 438 1.376 Turismo 541 1.313 Pesca 195 319 14 19 Biodiversidade Uso farmacêutico 3.651 3.651 Total 4.838 6.678 Fonte: Toba (2008b). 4B ; > F? ; 0 $ ; > M ; & LGX B & & D ; ? B & & & B : @ & c : & ; : > < : @ D LX G!X ,X = D " ; @ B ;< & Resumo : : b M & - : : ;< 17 / < B= - " / 6 0$ 3/ 4 B $ $< +""G & & S' 4 !2 C H / : & ( ; 00 A 0 !!+T 4 B D $ : !!1T 4 S4 : L :J $ 4 B ; ; & = C 0 $< ! M & : B !GG H D ; : ` ; D ; B B 00 & S0 & = & !!7T = A D > ? C & & ; ; S 4 / = & C ? ; : = & S T ; ; ; & T C B : & A ( 4 B H 0 ^ ; B ^ O D ;< : D $ < B ; & : ; / & = ; ; / : @ A= ; & $ 0 M D / < / $ : B : & & +!! !!! $ +""! 0 < ; $ & B / +"7! ; 18 ; ,!! = +!! !!! @ 1!! B S 6 : &D : ; Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática 00T !G! C +X L1X +!! ( & B ,X M : ; : 5 3 ._ G 3 ._7 G $< & !G! 6 2X : +!! S# $< 2T b !GG +!G ++! B: 2! / !L! ; & ; !!! !!GF = Tabela 3. Número de casos adicionais de malária e dengue em cenários futuros dentro de 50 e 100 anos Doença transmitida por um vetor Número de casos adicionais em um período de 6 anos. Cenário para 50 anos Número histórico total durante o período de 2000 a 2005 Número de casos adicionais em um período de 6 anos. Cenário para 100 anos p. falciparum malária 184.350 19.098 56.901 p. vivax malária 274.513 16.247 48.207 Dengue 194.330 41.296 123.445 Total 653.193 76.641 228.553 Fonte: Cálculos dos autores. : $ & 0 < 4 B D ? = / 2 ; & A & = D C : ; C & H : ; & D Resumo & M C = # -. , ? $ : & % B : 2+ 0 = 4 DM DM : ; $ 4 B , 4 4 :J +( 0 : ; 4 4 19 & ; ;< @ : D < I > !+ : 22 $ @ ;< $ @ & & & 6 $ @ & ; ;< : : ; ? ; & & & A S = D S T = ; ? ; & : T : & ; & & & 4 ;< ; < & : & ; & 21 A ;< B ; : ; ; ; & < & 6 & ;< 2G > ; ; & ; ; < D ; < c = ; : ;< : = & & ; S T B ; < :J 2L > : : ;< : D < \d ; & & & d & ; K G ; @ ;< $ & D : ; B : < D< & ; : 20 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática : & ? 4 ` A & ; ` & ; & ;< D $ ; 4B & ;< D ;< ; @ / & $ : D : = & B ; ;< : B D 5S T S T : ; @ ; S T 27 ; A= ?: $ : D ; & @ Figura 5. Custos marginais da mitigação e danos marginais Fonte: Elaboração própria. 0 : @ ; @ : & : & : ; & : Resumo ; ;< & : & & ; ; B & = / & 21 $ ^ $ @ < $ 5 - B 2, 4 & D ;< & : ; 6 4B = 2" & = & A& B < B :J : $ : > & : ;< &D ;< & : D @ & & : < : ? : 6 ; / : @ : ; = I & D @ :J : A& @ & D W & @ & M C & 4 : & V & ; ; ? ;< < ;< I A ; ( & 3 = I V & ; 0 +"" 0 ; S3 /K000T & @ D ; ; : W V / ;< & ;< +," = W ; A 6\ D @ 1! & ; V W A : :J < = ) ; ; > B A 4 DM I 4 ; 4 V B W :J : M & M ;< & 6 B 22 $ S T D Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática B C = ; : D A& $ ; ; Evitando os impactos “perigosos” ( ;< B V W 1+ > : $ ;< < & A& V 3 /K000 @ A a/ ; &D A $ @ ; : M W 4 D ; ;< ; I & = 11G B6 $ = 2!X > ,GX @ 00 & G GX !G! 3 @ D ; @ B ^ B 2X I : G2G GX ,[0 2 [0 0 @ 00 G2G 0> 4 [0 ,[0 < ! ! !G! !!! +G ; ;< B !2! G"! !2! 00 0> > 1X !G! ^ : D S T : = & : ; : B 1 D ; GG! +! Resumo ( A= G[0 & S D T & . S !!,T 0> $ 7X G[0 : > = : ;< G!X B 23 A necessidade de eficácia e eficiência sugere a participação dos países em desenvolvimento ( ? = ; ; < D & B B G2G G"! 00 @ ; 0> . $ < 1 , 0> ; +!!X T 2 ;< = : : D ; D !G! < L " 0> ;< 6 ; < : S A ,X / !!! !G! 12 ; & . D $ B D ; : = @ ; : : & 0> V & & & 3 ._+!! & B ; 0 & 00 < : D ;< < W SV WT ; & I D & = : 11G G2G 0> M T : / G!X S C = ; & = ; / & : = < ; ; > 11 D C 7!X 3 ._+!! ; 0> 1G > : : B @ ; ; @ : ; & B = ; : $ ; & ;< AB &D ; 24 = I : ; ;< > 3 GGX @ A & < & = < !G! ^ : ; $ ^ & & + GX 4 : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática GGX ; < LX ? & 72X 1L A necessidade de uma resposta global eqüitativa 3 & ; & ; : ; ;< D< : :J @ a > : C & @ 3 /K000 & & D D ;< b & D & : & < I 3 ; :J : ;< D C ; +!! $ ;< ; I = > < ; & D ;< D LL1 D : G ; 0> : : +,G! ? : !X 7GX !!1 ;< 17 @ D A : D < S ; +,G!T 0> ; : ? 4 ; < ; < : B & < D ; : B ? I ; $ @ c 0$ A K L : ; B= : & I ; @ : É possível estabelecer um acordo global eficaz, eficiente e eqüitativo? 4 @ & ; V ; D ; W ; D Resumo & : ;< < : 25 Figura 6. Tendências históricas do PIB per capita e das emissões per capita de CO2 relacionadas à energia Fonte: Cálculos da equipe do Banco Mundial usando dados de Angus Maddison e do Instituto de Recursos Mundiais (WRI). & ; ;< @ D : & & : & ;< :J = : ;< : &; D D . : & a ; S. & !!,T & & ; & & ; & ; D : & ; < & 3 & 3 < : @ :J B ; : : & ; ;< ; & = < $ : & & B & S4 E !!,T / :J @ 26 & : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática V W ; @ ; ? ? & B ; ; ; 0 & ; : B ? : ; ;< & : D 3 ; < = = $ & @ & ; : ?: & : @ & & : ; : : B : & / : & : ; & D = ;< < ;< & = . ;< : & B V B & W D : $A ; Resumo & 1 27 Figura 7. Um possível esquema para a incorporação gradual dos países em desenvolvimento CAPABILITY Gradual Incorporation Emission reduction targets Limiting emission growth Adoption of climate friendly policies No mitigation commitments TIME Fonte: Figueres (2008). 4 : : : A ; $ D ; PE ;< ; = M : ; ; 6 @ ` : e e 4 D : S : 3 < = I T ; ; < = & < SK ; 7T e e ; ; < & :J ; $ D & ; ;< ; B 28 ;< 4B & : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ; / B $ ;< ;< B / & ; & & /( ' 4 B = H 0 ; ! 0 ) # = ) ;< 0 D< ; & ; ; 4 B / ; H &D 6 ; 5 < I B & ; ? &D 6 : Por que a América Latina e o Caribe devem liderar o processo 0 & 4 B H ; : 4 B : @ 4 : ; & 0 = < I :J & 4 ; & H 0 & & ; : & 4B : & ;< $ A ; ; @ < $ : / ;< D : ; : : : $ ;< @ & ; 6 ;< < @ = ; ;< : D ; : ; W V > $ = & B & Resumo D $ C & ; 29 = & ; = ; ; B ; = ; V & ; W ; ? ;< @ C < I ;< & D 0 & D 4 < ; 4 V ; : : ? W < & I ;< ; D 0 & B & ; & &D ; V & W D < &= ; ; = : D & ; > & : & < I & = : ? & &; : ? : &: ; ; ; 4 B & H &D 0 : = & ( & = ; & B 4 B e D 0 : & ; e 4 B H B = / : $ ; ? = 30 < B : I & : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática : ? ; ; A ; @ ; B D $ : D ;< = : 4 ;< ; & D & ; 6 ; : & V W & D &D V & W ) ; $ 4B A @ ; ? 4 & ; : @ D ; 4 B M 0 H ; : < & ; ; / B $ ;< @ & 0 H & ; & ( & B : < 4 B 1, O potencial de mitigação “sem arrependimento” da América Latina e do Caribe 0 4 B H 0 ; D ; ; B : ; 0 ; @ & < D I ; V Resumo W M 31 ! " #$ % &' ( > 4 B @ ; H B & : 0 = $ D ; $ : < D & = A H 0 4 B = @ < 0 < $ ) " H : : < I B 4 4 B < : = # 0 $ ; = & 0> ; ; = & & 1" . D & ;< I B & ; < 71X 0> 0$ : ? $ D ; B B c B : = G!X 1!X B G! / H B : ; 0 ;< : ; < 1LX +7X SK B & = I 4 B 0> < ,T . ; : & $ & : B D B 4 B H B 0 0 & ; < 0> 0 < T 4H0 = 32 < ? S LXT B ; I : S I GGX & = ,X 4 B SG"XT > H 2X ` 7!X ` B ; = Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Figura 8. Composição das emissões de GEE na ALC e em outras regiões do mundo Países industrializados: Composição das emissões de GEE ALC: Composição das emissões de GEE 83,3% 46% 26% - 1,6% 28% Outros GEE (agricultura, lixo, etc., excluindo CO2) Emissões da mudança no uso do solo (CO2) Emissões relacionadas à energia (CO2) Outros países em desenvolvimento: Composição das emissões de GEE 30% 18,3% Outros GEE (agricultura, lixo, etc., excluindo CO2) Emissões da mudança no uso do solo (CO2) Emissões relacionadas à energia (CO2) Mundo: Composição das emissões de GEE 59% 45% 18% 23% 25% Outros GEE (agricultura, lixo, etc., excluindo CO2) Emissões da mudança no uso do solo (CO2) Emissões relacionadas à energia (CO2) Outros GEE (agricultura, lixo, etc., excluindo CO2) Emissões da mudança no uso do solo (CO2) Emissões relacionadas à energia (CO2) Fonte: Ferramenta de Indicadores para Análise Climática (Climate Analysis Indicators Tool – CAIT) do Instituto de Recursos Mundiais (WRI). < 0 ;< & ; ; & ; B ; ? ; H 4 $ @ : 4 B & = ; 4H0 < D & & D = = < : B ; & C B ( $ = B B B & : @ ;< & = & 1 & SI Resumo H + X T 4 B B & < & B " 4 4 B D & 2) 3 B , GX ; < & B 33 & ; D < B ? ; $ @ D : = = < B 0 K " 4 B H ; = 4 K ;< & = 4 B " B : 0$ I < H B B & D c C ;< 0 B & = ( : ; < 6 : < : ; 4H0 < = : 2!X = B Figura 9. Coeficiente de emissões de GEE em relação à população e ao PIB (2000) Emissões de GEE por PIB em US$ (tCO2e /mil US$-PPC) Emissões de GEE per capita (2000, tCO2e por população) 15.9 2,8 13.6 9,1 10 1,9 6,9 3,5 1,4 4,1 4,0 2,8 2,6 2,0 0,6 GEE Total 4,6 3,4 1,7 1,3 -0,4 Energia Renda baixa Renda alta China e Índia 1,4 0,9 0,9 1,2 1,7 0.0 Mudança no uso do solo 2,6 2,8 0,9 0,6 1,6 1,0 0,8 0,5 0,5 0,4 0,7 0,6 0,6 0,7 0,2 0 0,4 0,4 0,1 0.3 0,2 0.0 Outras GEE Total Renda média (excluindo ALC, China e Índia) ALC Mundo Energia Renda baixa Renda alta China e Índia Mudança no uso do solo Outras Renda média (excluindo ALC, China e Índia) ALC Mundo Fonte: Ferramenta de Indicadores para Análise Climática (Climate Analysis Indicators Tool – CAIT) do Instituto de Recursos Mundiais (WRI). ) / 0 c 34 C G 4 B < I H D 0 B . < < 4 B ) H / ? : 0 > 4H0 & $ 3 6 3 U& U S B = T 0$ > T @ = B > S = Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Figura 10. Decomposição das mudanças nas emissões de CO2 associadas à energia (1980–2005) 410% 272% 64% 310% 210% 128% 110% 96% 141%% 80% 44% 10% 25% 70% 12% 4% -25% -12% Renda baixa Renda média (excluindo ALC, China e Índia) -90% 309% 80% 69% 31% 58% 19% 51% 23% -9% 82% 15% -6% -17% -35% -9% -95% -35% -190% Renda alta ALC Intensidade de carbono (CO2/TPES) Intensidade de energia (TPES/PIB) China e Índia Mundo Renda per capita (PIBpc) População Fonte: Consumo Primário de Energia: Energy Information Administration, International Energy Annual 2005; CO2: Agência Internacional de Energia e Marland et al (2007); PIB (ajustado pela PPC) e população: Indicadores do Desenvolvimento Mundial (WDI). Nota: TPES - Suprimento básico total de energia – aproximado pelo consumo primário de energia. > B & X ; ,X c : 4H0 4 H < 4 B B !!1 4 ; > 5 "X 0$ 22X ;< 0 D B D = c 1,X 1X B < ;< : 4 B : < ; 4 B G+ 0$ S = ; ( & : & = V B H K +! 0 / ;< S 0$ c T $ : A B +"7! B: H 0 +",! @ ;< !!! 4 & : ; Resumo ; : 0 4 4 B & 0 T W B H +",! $ B: ; A +"7! 35 ( G $ & & : ; = : . & ? 4 : < ? 4 B H +!X !!G !+G 22X !!G !2! @ ;< = : D = 0$ c & = +!!X !!G !2! / 6 : 4H0 ; B A !+G : = B : $ @ ;< & H 0 $ ; ; < B B : = 4H0 & " ) . ,GX & < < < L!X O < : ; & 0 M $ = 4 B : & 4 4 B < 0 GX 3 ; B= ; 4H0 I @ ;< : I L!X & = 0$ 4 G,X < ,X - < ; < H SK H D < B= F < 4 / 1LX 21X / +2X +X 4H0 S4 T 0 0 B= 4 ; B 0 6 ;< & 4H0 O & I A= +GX > ; 0 M GX 4 B ;< SK O D 7 0> 0$ D = $ : ++T 6 ; 0 M + T I = < +2 +7 0> B= > < 36 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ; & = 0$ 4 & = : @ A= B= Figura 11. Emissões de GEE per capita em países selecionados na ALC (2000) Emissões de GEE per capita (2000, tCO2/pc) 20 17,4 15,8 13,4 15 10,1 7,3 10 9,9 7,9 5,9 9,9 5,5 9,6 7,2 8,1 8 7,5 4,8 2,7 5 1,5 3,2 7,0 5,1 2,4 6,8 6 2,7 1 6,6 4,1 2,5 4 6.4 5.4 1.0 0 Bolívia -5 Venezuela Brasil Peru Argentina Equador Guatemala México Restante da ALC Colômbia Chile -10 Total de emissões de GEE p/c (CO2, CH4, N2O, PFCs, HFCs, SF6) Emissões de CO2 p/c da mudança no uso do solo Total de emissões de GEE p/c, excluindo a mudança no uso do solo Fonte: Ferramenta de Indicadores para Análise Climática (Climate Analysis Indicators Tool - CAIT, Versão 5.0) e Indicadores do Desenvolvimento Mundial (WDI). > ;< & < = I ; / B ; ^ < $ V ;< & = $ WT > < 4K = $ < 6 ^@ : H & < = = 4K 0 $ D = ;< 0> S 4 B = + D < 4 0$ < ; ; B= I T D + : ;< S O D T S : = T 3 $ ; < Resumo ? ; ; = S B 4 = + G2 37 Figura 12. Crescimento das emissões de GEE e coeficiente em relação ao PIB Emissões de GEE não relacionadas à energia: crescimento (1990-2000) e coeficiente de emissões-PIB (2000) Emissões de CO2 relacionadas à energia: crescimento (1990-2004) e coeficiente de emissões-PIB (2004) -300 Belize Crescimento das emissões de de CO2 Crescimento das emissões de CO2 Guatemala 1300 Panamá Costa Rica Bolívia República Dominicana Chile Paraguai Nicarágua Equador 0,800 Haiti Brasil Jamaica Uruguai Peru Trinidad e Tobago Antígua e Barbuda 0,300 México Suriname Guiana Argentina Colômbia 200 700 1200 1700 2200 Venezuela 0,800 Trinidad e Tobago Haiti 0,300 México El Salvador Chile -0,200 Argentina Colômbia Paraguai Venezuela República Dominicana Honduras Jamaica Costa Rica Guatemala Peru Equador Guiana -0,700 Belize Nicarágua Panamá Brasil Uruguai -0,200 0 100 200 300 400 500 600 -1200 700 CO2/PIB CO2/PIB Fonte: Ferramenta de Indicadores para Análise Climática (Climate Analysis Indicators Tool - CAIT, Versão 5.0) e Indicadores do Desenvolvimento Mundial (WDI). )" 0 #$ & & " " &* + " 4 B H " " #$ ! , 0 = & D D < B B & ;< & I @ ( & ; < : 6 = = = & M & ; : W : @ $ ; W : V ;< & @ 0 ; $ & = & e ; 4 / : e& ` & @ 6 : 6 V < : : G 2 > & B D ; & $ ; D B D = ; &A & B ;< 38 & 2700 1300 Honduras El Salvador 4 B : & : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática D @ ; & ; C & D = < B B & B 4 B ; B & H > B 00 = : 3 ._+!!) 0> 0 ,!X = ; B B & GX ; ( : & & 4 & B ; 1! A= ! G1 / 4 B H 0 ( +!X & : ; $< ; : A= B > 3 ._27 ; GG I / B= : +G D 6 !!, ; ; !!L D $ & : 3 ._+ 7 V 3 D C 4 GL 4 B : $ < & 0$ B D 0 M Resumo / ; ; 4 : ; : G7 & $ = $ W & B= & $ 0$ = 0 M ;< 0> < ; 3 ._+ G T ; 4 LX < S B ; B !2! $< C ; & > & & B $ B > $ ; D & : = B 39 > & ; ; ;< ; ; & < ; S' ((T 4B & & @ < ; & : I B ; ? ; ; & & @ & = $ ? ;< ; G, ; ' (( - & ; & & & D & ? & ; ; < 4 ; & & ' (( :J C & & ; = : 3 & $ W SV H & 4 ; ; ; M B : S 0 V 4 B M & : 6 ; 6 WT 00 : 0 & !1! 3 ._ !) 0> 4H0 B : ;< 0 ; ;< ; + 7G! G!! 21 > B A & $< & ' (( ? M & & ; & : 5 ) S : A ; 0 > = T 6 = L! 0> G" ; @ ; B T 2 & < & = 40 D 3 ._+1) 0> B 3 ._ G+) 0> Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ; 1LX D : 0 3 _+ 71 0> B : B 2,X 3 ._G B : > < 3 _L 4 3 ._+,) 0> & ; S = & = 1LX $ T ; = $ A C ; & S : T L+ 4B & : & ' (( ? ; = ; ;< 4B C : ; ; & ; & ; 6 : & K : & 6 = & = A & C B = : = ; b $ : : : $ ; B & ; ' (( 0 @ ; @ & & < I & H 0 S- : ;< !!,T > A & $ A B @ ;< I D = : 4 B ; B & & ;< < & D ;< & & ; = < ; B D & & & $ & ; @ Resumo ; @ ;< & 41 / ; = : ; & = @ / : = & 4 ; $ ; : : 4 B & B . I & / 4 B D H 0 < I M A C & ? ? A U& "! : : +!!! U H = = = > C 0 B D ; B B +!!! $ >0( L & ; / = : G!! B= < = B : GX D ; = ? : 1 $< !!, 7! = S\ $ ;< ? : < 4B & A & & B : ; > 6 < & : & ; & = 42 !2! L2 4 +T A 0 $ & $< & Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Quadro 1. A demanda por automóveis cresce rapidamente na América Latina O crescimento da classe média tem contribuído para o aumento da demanda por veículos privados. Em 2005, um estudo feito em São Paulo com famílias de baixa renda 64 em locais onde antes existiam favelas mostrou que 29% delas possuíam um carro. Ao longo dos anos, o aumento da eficiência e competitividade da indústria produziram um lento declínio no preço dos veículos, que se tornaram mais acessíveis a maiores grupos de pessoas. Este processo foi facilitado pela importação de automóveis baratos da Ásia e à expansão do mercado de carros usados. Na América Latina, as vendas de carros estão batendo recordes e a expectativa é de que continuem a gerar sólidos ganhos estimulados pelo crescimento econômico. O Brasil e o México são os maiores mercados de veículos, mas o do Peru é o que mais avança na região. Durante os três primeiros trimestres de 2006, as vendas no Peru aumentaram 41%. As tendências mais recentes mostram que no mundo inteiro os fabricantes estão desenvolvendo veículos robustos e baratos, anunciados especificamente e com sucesso para as classes média e médiabaixa. Por exemplo, na cidade de São Paulo a frota está crescendo a uma taxa de 7,5% ao ano, com vendas em torno de 1000 novos carros ao dia. Esse fato acelerou a taxa de motorização em cidades que já estão congestionadas, causando uma rápida deterioração dos sistemas e da infra-estrutura de transporte existentes. Isso resultou na degradação da qualidade do ar, em numerosas mortes e vítimas do tráfego, em milhões de horas de produtividade perdidas, em um maior consumo de combustível e no conseqüente agravamento das emissões de GEE. De acordo com a revista Time, São 65 Paulo tem os piores engarrafamentos de tráfego do mundo. Em 2008, o índice acumulado de engarrafamentos atingiu em média mais de 190 km durante as horas de maior movimento e, no dia 9 de maio, alcançou o recorde ainda não superado de 266 km, o que significa que 30% das estradas monitoradas estavam obstruídas. ; V W = & & & C $ ; : D U B ; L7 / 4 B H ; B= 6 : W S\ T 4 A = LL $ ; 0> < 6 M & = < V & ;< > A ; Resumo D ; ;< 43 Quadro 2. Análise do custo-benefício das medidas de atenuação no setor de transporte do México Uma análise das opções de atenuação das emissões relacionadas aos transportes no México mostra os seus diversos benefícios complementares, entre os quais a economia financeira e de tempo, assim como a melhoria do meio ambiente local. Entre as ações que podem proporcionar o mais alto grau de redução de GEE no País estão os programas de inspeção e manutenção de veículos, o planejamento otimizado dos transportes, padrões de eficiência para os veículos (Corporate Average Fuel Economy, CAFE) e políticas de densificação (veja a figura abaixo neste quadro). Os benefícios econômicos resultantes dessas intervenções incluem vantagens financeiras quando comparadas aos meios de transporte alternativos; economia de tempo para os indivíduos, por exemplo, pela redução dos congestionamentos de trânsito; e melhoria da saúde devido à menor taxa de poluição (tanto para as pessoas que viajam constantemente quanto para os habitantes locais) — o que leva um custo negativo de muitas intervenções para reduzir as emissões de GEE que foram avaliadas. Como é comum nesses estudos, outras despesas importantes difíceis de estimar não são quantificadas, como aquelas assumidas para implementar sistemas de monitoramento, solucionar a falta de informação, ou as decorrentes de mudanças nas normas e políticas. No entanto, esses gastos foram calculados de modo qualitativo por especialistas em transporte que os consideraram “superáveis”. Potencial de Atenuação e Benefícios no Setor de Transportes do México – Incluindo Ganhos de Eficiência e Economia de Tempo, mas Excluindo os Custos Regulatórios e de Monitoramento 400 Magnitude da redução M+CO2e Custo por tonelada de redução (US$) 300 200 100 0 Transporte Sistemas de Não motorizado transporte de massa Empresas de integração Densificação das áreas urbanas Optimização do Verificação transporte público de veículos Ferrovia de carga CAFE -100 -200 -300 Nota: As opções de redução das emissões, em ordem decrescente de seu potencial são: transporte não motorizado, sistemas de transporte público de massa, integração das empresas de transporte, densificação das áreas urbanas, otimização das rotas de transporte público, inspeção de veículos (incluindo a verificação do seu grau de poluição), transporte rodoviário de carga e padrões de eficiência dos veículos. > & I 44 & ; B < = Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática = : & D ; : & B > $ = < & @ B ; A ; : & & ; / & @ & ; D $ D ; B $ & 2 4 & D $ B & A ; 4 ; $ 0 M D C : B & 4 4 B D H 0 4 ; ;< = A = 0 4 > $ B= 0 / 0 M ; ; 4 B 4 B : 1 M S ^ : B G %* $) < 4 B $ T L, ` . / 0 0 & B= & = 4 & B 4H0 D > B @ LX ; / ? L,7 I* = B= 4 ;< $ B 4 B @ . : 0 M Resumo : ; $ : B 3 ._27) * $ B ; ; B 0 A : $ < B 3 ._L!) L" 4 B A 3 ._+!!) @ V & : $ W 0$ = B ; = B 45 7! 0 M = : I < 4 C = ;< = 3 ._ + A ; #3 < 0$ & ; & ; G 0> +, 0> $ B 3 G" 0> ^ S3 _7 @ 6 & ; 0> T ( ; = 7+ ; & 4 B 0 & = 3 ._ !!!)%* 3 ._G") * $ B : & & A 4 : B : D 3 ._") 0> : ; 0 @ $ V B B W B $ B ; ; & V F : 3 ._ G) 0> $ @ W ;< : B & = @ & : = ; &A < = I > = : = $ S# : B ,X 1T 2LX @ ;< 4 5 : = ; < > ; $ ; & $ 46 !+G !2! ? = = ; ; @ B $ ; : B Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Tabela 4. Maior Potencial Hidrelétrico na América Latina e no Caribe (MW, % desenvolvido) Potencial da capacidade instalada planejado para 2015 País Potencial em MW Brasil Capacidade instalada em 2004 a MW % 260.000 67.792 101.174 39 Colômbia 93.085 8.893 9.725 10 Peru 61.832 3.032 3.628 6 México 53.000 9.650 12.784 24 Venezuela 46.000 12.491 17.292 38 Argentina 44.500 9.783 11.319 25 Chile 25.165 4.278 5.605 22 Equador 23.467 1.734 3.535 15 Paraguai 12.516 7.410 9.465 76 Guiana 7.600 5 Costa Rica 6.411 1.296 Guatemala 5.000 Honduras Panamá Total 100 1 1.422 22 627 1.400 28 5.000 466 1.099 22 3.282 833 1.300 40 179.846 28 646.858 128.290 Fontes: a. Potencial: estimativas da OLADE. SIEE Energy Statistics, 2006. Capacidade instalada em 2015 com base nos planos de expansão nacionais de 2006. EIA: Capacidade instalada em 2004. > & & B : 6 $ ; B = : = ( & @ C $ ; !!1 B &D F & ; G!X : & ; S* = : @ $ < ; !!,6 !+! & &A Resumo < > : @ & !!G % !!, T > ; D C ; $ B = : ; D 47 $ B D 4 B6 D : 6 ;< B = ; B B @ & : & ; $ & : @ 3 ._L G) 0> > 0 $ > B : $ B 4 B 7 : 72 < B + X @ 4 ;< @ G ; / $ C @ B $ = C ; 0 M $ D ; - / $ B < ; B B @ : +!! !!! 4 B !2! B = ; B * . @ 0 & 4 D $ B = & : = @ A D & : &= A 4 $ @ &A : ;< & A & : D ; & $ = ; G > = & & & : 48 ? & D ;< & : 0 & ; M A = < & Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática M ;< : / G! : $< - LG & / 4 B = > 6 & ? 6 H / = ; 2!X 71 & = : & ; C ; : 4 B & 7G : 4 = A \ H 0 : C & & ; ; ? ;< A &D & ;< D B = D ; ; & & \ B : ;< < B ; B ; = +! 4 A= +!! !!! : D : 1 ,X : * : ; ; : & 7L L! !!! * 4 ; @ : < > : @ 4 B H 0 : & A= : ? < : ; ; & & ; ; ; Resumo @ 0> A &; A B ; &D D : : ; B : S @ \ 2T 49 Quadro 3. Incorporação da Volatilidade dos Preços de Combustíveis ao Planejamento e Investimento em Eletricidade A geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, usando energia hidrelétrica ou eólica, por exemplo, caracteriza-se pela disponibilidade local do recurso, pelo alto custo de capital e por gastos operacionais baixos e estáveis. Esses atributos diferem daqueles das usinas termoelétricas, que implicam em um menor custo de capital e maiores despesas operacionais, principalmente com combustíveis. Enquanto as futuras cotações do petróleo são sempre incertas, os níveis atuais da volatilidade de preços não tem precedentes, conforme foi demonstrado pela queda de US$150 para US$50 no valor do barril em 2008. Essa instabilidade aumenta o risco associado ao preço da eletricidade de uma usina termoelétrica. Os planejadores de sistemas de energia vêm tentando acomodar a volatilidade de preços usando em seus cálculos diferentes níveis de cotação do petróleo, do gás e do carvão. Embora esses métodos produzam estimativas pontuais do risco de um determinado projeto ou da sensibilidade de uma carteira de projetos de geração ao nível dos preços do petróleo, eles não abordam a questão do risco causado pela sua instabilidade. Novas técnicas estão sendo desenvolvidas para considerar o valor de uma opção com preço mais elevado porém estável, comparada a outra mais barata porém mais volátil. Essas técnicas permitem aos analistas estabelecer compensações específicas entre, de um lado o custo de investimento e o retorno de uma opção de geração e, de outro lado, o risco correspondente. Essa compensação entre risco e retorno também pode enfatizar o papel das energias renováveis que não utilizam combustível entre as opções de geração de eletricidade de modo geral. Ao combinar a poder dos modelos tradicionais de expansão da geração de energia com as novas técnicas de análise de carteira, é possível avaliar a os riscos e retornos relativos de uma ampla gama de carteiras de projetos de geração e quantificar as suas diferenças. O uso desses métodos permite que o planejador do sistema ou o analista de investimento examine os riscos da participação de modo mais sistemático do que no passado. Um novo protótipo de instrumento de otimização de carteira foi desenvolvido em um projeto Accounting for Fuel Price Risk in Power Systems Planning [Considerando o Risco de Preço dos Combustíveis no Planejamento dos Sistemas de Energia], financiado pelo Programa de Apoio à Gestão do Setor Energético (ESMAP, na sigla em inglês). 5 0 > &A : 0 3 C ; A B 3 ; B 6 $ 6 6 ;C ; ; D< @ B 4 B & ; $ = : W ? 0 H $ = : ;< 6 ?V ; & 0 < ; 0 = ;< : ; & 50 ; < ; Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática = C : & & ; ; ;< : 6 ;< : D & & C > ? C ` ; ` & ;C & ; ( & = ? = 6 6 ;C ? ;< & 6 ;< 6 A C / C & D !!1 ; ;C B & !!G S T !!76!, 4 B $ !!L : C 77 ; & ; > 3 3 ` B B & & ; & ; 4 ; B < ; ? B ;< = 6 ;< I 6 ;< D . 6 < L!X 3 +!X 2!X ; I 7! ; ; "!X $ < ( ;< @ ;< S0> T A= 3 ._G!! : ` ; ; 7" 4 = = B 4 ; 3 & = I 7, ` Resumo B G!X I ; 6 ;C ? $ ;C ; : ; < B B ; $ & ; 6 6 ,! 51 > & < : D B = B ; 6 : : 6 ; : < & ; B : ; : ;< D / 6 @ : : B 4 B S @ : \ 1T Quadro 4. Ao avaliar o impacto dos biocombustíveis sobre as emissões, a mudança no uso do solo é essencial A substituição dos derivados do petróleo por biocombustíveis reduz as emissões dos veículos na medida em que os segundos compensam os GEE liberados na sua queima, seqüestrando carbono no processo de cultivo de suas matérias-primas (a cana de açúcar, por exemplo). Após considerar de modo adequado esse fator e outros efeitos do “ciclo de vida” dos biocombustíveis (as emissões ocorridas durante o cultivo e processamento de matérias-primas), estima-se que as emissões de GEE atribuídas diretamente à produção e queima do etanol brasileiro da cana-de-açúcar sejam 70% a 90% menores que as da gasolina. Por outro lado, a diminuição de GEE gerados pelo etanol 81 de milho nos Estados Unidos está na faixa de apenas 10% a 30%. Mas a história não termina aqui. A terra utilizada para produzir as matérias-primas destinadas à fabricação de biocombustíveis como, por exemplo, o milho, pode ter sido desviada de outras culturas ou de algum outro uso corrente. Se a terra para o cultivo do milho tiver sido convertida de outras finalidades (florestas, campos e pastagens), os GEE serão liberados quando o solo for modificado e a vegetação que for retirada – e que está seqüestrando carbono - seja queimada ou se desintegre. Ao avaliar os impactos dos biocombustíveis, essa liberação única de GEE é semelhante a um investimento inicial que deve ser “recuperado” ao longo do tempo pelo fluxo contínuo de redução nas emissões gerado pela substituição da gasolina por biocombustíveis. Se a terra para produzir mais milho for retirada de outras culturas, esse processo poderá reduzir a oferta e aumentar os preços desses produtos. O preço mais alto causa uma retração no consumo em alguma medida e também estimula os outros agricultores a aumentar a sua produção. Esse incremento na oferta pode ser gerado pela troca de ainda outras culturas e/ou da conversão de terras não agrícolas. Na medida em que o solo é convertido, ocorre o efeito de liberação de GEE descrito acima. O primeiro aumento na produção de milho inicia assim uma reação em cadeia nos mercados agrícolas, resultante da mudança no uso do solo. Como os mercados globais são muito integrados, as alterações originais na cotação do milho repercutem no mundo inteiro e, por isso, as mudanças indiretas no uso do solo podem ocorrer em qualquer local e não apenas no país onde a matéria-prima para a fabricação do biocombustível é cultivada. Uma avaliação geral do impacto dos biocombustíveis sobre a redução de GEE também precisa considerar as emissões geradas pelas mudanças diretas e indiretas no uso do solo. Esse tipo de alteração indireta no uso do solo é especialmente difícil de avaliar e, por causa dessa complexidade, é negligenciada nos exames de sustentabilidade dos biocombustíveis. No entanto, as suas implicações são enormes. Por exemplo, conforme foi mencionado acima, a análise do ciclo de vida indica uma economia anual em torno de 20% nas emissões de CO2 em relação ao petróleo, quando o etanol é derivado do milho nos Estados Unidos. No entanto, um estudo recente 52 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática estima que a conversão do solo nos EUA e em outros países para produzir mais milho pode resultar, de fato, na duplicação das emissões de GEE em um período de 30 anos e em uma 82 elevação desses gases na atmosfera durante 167 anos. Usando um modelo global, o estudo projetou a expansão das terras agrícolas para todas as grandes culturas de clima temperado e de cana-de-açúcar e para a pecuária, como resultado do aumento de 56 bilhões de litros em 2016 na produção de etanol derivado do milho nos EUA. De acordo com esse modelo, o desvio resultante de 12,8 milhões de hectares de terras agrícolas nos Estados Unidos disponibilizaria uma área adicional de 10,8 milhões de hectares para o cultivo, dos quais 2,8 milhões estão no Brasil, 2,3 83 milhões na China e na Índia, e 2,2 milhões nos EUA, com um impacto sobre as emissões que varia segundo o tipo de solo a ser convertido. Excluindo a mudança indireta no uso do solo, a cana-de-açúcar brasileira deverá reduzir as emissões em 86% (com um período de retorno do investimento em carbono de apenas quatro anos) se a conversão para o plantio da cana-deaçúcar abranger somente pastagens tropicais. Uma avaliação nesse estudo coincide com a conclusão de outras análises de que os biocombustíveis derivados de resíduos sólidos promovem um equilíbrio de carbono mais favorável, e questiona a viabilidade da redução nas emissões por 84 meio do cultivo de matérias-primas específicas mesmo em terras marginais. Essas afirmações relacionadas ao custo ambiental e à mudança no uso do solo são corroboradas por avaliações que calculam o tempo de retorno do carbono na conversão de tipos de solo específicos, o que indica 85,86. que o etanol brasileiro de cana-de-açúcar é claramente o mais eficiente sob esse aspecto (veja a figura neste quadro). (continua na próxima página) Resumo 53 Quadro 4 (continuação) Years needed to repay Biofuel Carbon Debt from Land Conversion (*) (Ethanol from Corn or Sugarcane, Biodiesel from Soybean or Palm Oil) Brazil Sugarcane Ethanol in Wooded Cerrado (*) Years needed for lower biofuels emissions (compared to fossil fuels) to compensate for the CO2 released from ecosystem biomass and soils in order to convert land for biofuels production. 17 Brazil Soybean Biodiesel in Cerrado Grassland 37 48 US Corn Ethanol in Abandoned Cropland Indonesia/Malaysia Palm Biodiesel in Tropical Rainforest 86 US Corn Ethanol in Central Grassland 93 Brazil Soybean Biodiesel in Tropical Rainforest 319 423 Indonesia/Malaysia Palm Biodiesel in Peatland Rainforest SdT /C : ; < ; 0> Como o investimento e o retorno ocorrem em períodos de tempo diferentes, alguns afirmam que os fluxos de retorno dos investimentos precisam ser descontados, o que pode reduzir um pouco os períodos de retorno do carbono, mas a escolha de uma taxa de desconto 87 adequada gera controvérsias políticas e poucas análises abordaram a questão. Um estudo recente aplicou uma ampla gama de taxas de desconto para avaliar o período de retorno, usando diversos tipos de solos convertidos para fabricação de etanol nos Estados Unidos e no Brasil, e indicou um custo-benefício favorável para alguns tipos de terras pouco 88 produtivas no Brasil, adotando-se qualquer uma das taxas de desconto consideradas. Ao avaliar os impactos sobre o total de emissões da produção de biocombustíveis em vários países, uma questão importante é saber o tamanho da área que deve ser desviada de outras culturas ou convertida para produzir cada galão de biocombustível. A produção por hectare no caso do etanol de cana-de-açúcar fabricado no Brasil é duas vezes maior que a 89 do etanol de milho produzido nos Estados Unidos. Esse fato levou à estimativa de que, se 90 o etanol fabricado nos EUA fosse produzido no Brasil, seriam necessários apenas 6,4 milhões de hectares ao invés de 12,8 milhões de hectares, o que resultaria em uma menor pressão para a mudança indireta do uso do solo e a uma maior redução nas emissões dessa fonte. No entanto, a possibilidade de o etanol brasileiro derivado da cana substituir a produção menos eficiente de outras fontes é limitada pelos grandes obstáculos atuais à importação do produto nos Estados Unidos e em outros países de renda alta. A redução dessas barreiras comerciais à importação do etanol brasileiro poderia levar a substanciais economias no custo de sua produção no mundo e a um menor nível de conversão do solo. 44 B H 0 = D : & = $ @ ; < ; ; : D \ = & D ; : B 54 < / & = / ; ;< Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática : ; & N = : B & : & : > D ; D @ & ; ; B & ; : / D ; A V ; W D & D : B = ; I : < ; 6 6 ;C B ? 4 ; ; = D A & B D M I < 2 4 4 B H 0 ? ; M D & ; M 0> ? : D ; < @ : > @ 4 0 & ; "+ $ = ; = 3 ._ ! : & < ;< I S T ; 4 < = D & D ; & ;< : ;< & D ; D 4 & < D ; Resumo 4 B < = $ ;< H 0 4 ; ; B 55 @ < @ D > & : B : : : : S B < I T @ D @ &D 3 B= > 6 & ; & ? D & ;< > : = M B = 4 1GX : ; & : T > 4 B S S :J D : ;< = I $ T & / ; ; & : ; D & :J A ; < & & " $ @ ; D < I ;< ;< = ; & & D & M 4B : ;< D < B & & & : : 0 ;< ; = : & & ? : 6 > ; < I D B 4 B C 56 & ; H A 0 D ; 0 & C D = < ; : & : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática 4 A : = ; B $ : A = : : F A = & : ? F A = & & ;A = & ; : B & = > ; A $ : : ; & @ = D C 4 = = B $ G!! !!! ,!X & 0 A B L"X ( & L X = B: A = ; = ; : B 0 M B= 4 H "2 4 B ; & $ = 4 B $ @ B: & & / @ = D 6 ( 6 = & 7( ! 0 " 5 6 8 4 B ; < ; H D 0 = @ A D ; @ : B @ ;< @ B D ;< D : & ; ;< : Resumo :J ;< 0 4 @ ; @ & D = : : H ; : 5S T ; @ ; S T ?4 B ;< 57 ; ; : ; $ 4H0 & ; ; : ; B B Adaptação eficiente às mudanças climáticas na América Latina e no Caribe - #$ ( $ & : ? ? & ; ;< & & : & D ; :J / = & @ & & 6 C & M / : B ? ; : ; : 4B = @ C D & ; ;< ; : ;< & ; ; S# $ $ = !!GT : ; & ; $ : ? ; > @ ;< & < 6 $ & @ &D & & ; M ;< D = ; 0 = : & ;< & C ; B @ @ : ; ;< 4 ;< & C $ @ & & 6 ; ; ; : 4B 58 ; ? ; C Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática & A ; & & / : ; ; ;< & :J # ? " & ". %1 '$ / 4 D ; V W / * " " #$ 0 #$ ; ? ; & : D ; 0 & C ;< : & & # 4 & D ; ; = & & D & B D ; : & A ;< ; ; & : : : ;< : 4 & & = ; : D: D ; = < & ;< @ $ @ : & = & ; O $ < : : & 4 : ;< , !+ & D 7 ) # 4B ;< : @ @ & C & 8 $ 3 & D C &D $ B & = = Resumo D ; ;< & = ? $ e & & e < & ; : B : ; 59 ; @ $ C B & ; 3 ; D A ; / ? < B A= ;< @ B D ; B D: B A ;< & 4 & ;< A ; S !!7T 4@ & ; & = $ @ = & & : & ; : : D ; B D $ & : B 4 "1 V W D: : & ? ; A 0 @ & : 4 : 0 = ? ; & < ; & ;< & : : & & & B D ; & & 4 B $ H > C ;< 0 ; & $ & ; @ 60 @ S\ B @ GT Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Quadro 5: Projetos Relacionados à Mudança Climática na América Latina e no Caribe Os atuais projetos implementados em alguns países se concentram no fortalecimento da capacidade e na produção de conhecimento para avaliar as vulnerabilidades e os riscos associados à mudança climática, especialmente aqueles pertinentes aos ecossistemas. Alguns exemplos dessas atividades, que estão sendo realizadas em parceria com as universidades e institutos de pesquisa locais, incluem: • Expansão da rede de monitoramento dos recifes de coral por meio da instalação de uma estação de alerta prévio para os recifes de coral (CREWS, na sigla em inglês), na Jamaica, e a atualização das estações de monitoramento do nível do mar em 11 países do Caribe. • Criação de cenários de projeções climáticas no Caribe, que se concentrem na adaptação dos modelos globais de mudança climática existentes, para desenvolver modelos locais reduzidos dinâmica e estatisticamente adequados, que sejam relevantes para a região. Os resultados desse esforço serviram como subsídio na preparação das estratégias de adaptação nacionais. • Aplicação dos dados do Earth Simulator (Simulador da Terra) do Instituto de Pesquisa Meteorológica do Japão para o desenho de mapas de vulnerabilidade das bacias nos Andes tropicais (Bolívia, Equador e Peru). Essa iniciativa está sendo complementada com a instalação de uma rede de monitoramento com oito estações meteorológicas em montanhas elevadas, para medir o processo gradual de retração das geleiras e desenvolver um sistema de monitoramento do clima, com o objetivo de analisar o ciclo do carbono e da água nos ecossistemas dos Andes tropicais (os páramos). • Desenvolvimento de uma metodologia para avaliar os impactos de furacões mais intensos sobre os pântanos costeiros, e quantificar os seus efeitos no caso do México. , % !+ !+ " C ! 34 & : $ D : & 6 $ $ ; & ;< @ & = $ ; ; D $ : = 6 C ; / ; ? C B ; & = D ; = : ; B 0 M = ; = @ & C ;< ;< : & D ; Resumo C C C 6 & ? @ 61 B B / & ; @ = 4 A= @ & & @ ;< : $ S & 6 T 3 ; : & ; $ B \ & @ ; 3 & :J : & ` ; @ 6 D < ` : D & $ & @ @ $ & 6 ; / & < D: & B : & ;< : : & 6 ? ; = : $ D @ > 6 = B C $ & 6 9 # ) : & < : D > : B @ & > ? = : B : : = A B 3 : < : @ B ; & D V & & : : 62 ; & : 6 ; & = D & 34 & ;< , : D ;< = & ;< : ; B 6 >I ; W S 6 T ? "G > & Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática / : B = ? : & = ;< D & : B ;< : ? B = / ;< A= 0 4 B H & & = 0 & B S D : B B & !!,T > 4 : D T 4 B = S T ? ; S$ : @ < [0 4 D : : @ B & & : & ; S4 ; A G D b & . +! ;< B !!,T ( D B @ : : A & " #$ * 4 6 & : : B ; 3 $ $ : ? & $ ; B Q B= +",G & L!! & < ; N G > & / ;< : ( : C !!7 & : &D "L > & ; & : ;< & M ; Resumo & / : : & = ; ; $ ;< D ;< = & / : 63 @ : & @ : & ;< @ @ < / ? D : D ;< ; : b : &D ;< & : = : D ; D D 4 & : ; 8 ) $ &D $ & ;< & D D @ & $ A 4 D A @ = 6 & < D = ; = : < S /.> . : "7 & ; < & @ ;< = 64 SK4> !!7T M / f 6> ; & M : T : ; : ; F LX $ !X 2!X $ B= : D S = B T > @ D & A= "X < & @ : ? S0$ B !!!T / 4 : : : & 6 ;< A ? ;< & / 2!! ;< $ ( & N !! ;< A $ I & & 0 :J 0$ @ +!X GX @ 4 F @ & D ; ; ; 4 S 00 : B !!7T 4 M < 0 H B ; 4 ; = & +!!! 1!! - !!1 ( 4 ;< ; ;< B : B : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática : 8 ) 4 : ; C ; $ : ' ; @ V W & ; B W T : ; # S 9 0 , 1 T = & - H 0 , T S 0 S/ . 9 T ' T 1 9 , = 9 $ : / ;< $ : B= : ' V $ : 4 B & T ; D : ( S0 M S B= S- $ : & D & 4 & D & M +"", !!! & 4 A GX & & ; $ & &$ D ;< / ; ; S N E !!LT ? 9 0 6 1 X ' , 2!X $ &B !!!` !!2 / SO % & !!1T 9 1 $ S* & & % !!G T > & &B : ; \ ? B SO % $ : !!LT L b & : & ; ? ; $ : @ ;< 4 & / & C $ $ & $ : & D = = Resumo & ; 65 / / & ;< @ @ 9 & S D B ; ; T @ & $ ? M Quadro 6. Fundos Sociais e Desastres Naturais: O Exemplo do Fundo Hondurenho de Investimento Social e o Furacão Mitch Apesar de o furacão Mitch ter vitimado milhares de hondurenhos, desabrigado um milhão de pessoas e infligido danos equivalentes a dois terços do PIB, houve um aumento moderado na pobreza durante o período de recuperação. Essa notável realidade pode ser atribuída à eficácia do Fundo Hondurenho de Investimento Social (FHIS), um programa público criado em 1990 para financiar investimentos de pequena escala nas comunidades pobres. Originalmente concebido como um antídoto aos efeitos adversos das políticas de ajuste estrutural, o FHIS se tornou rapidamente uma espécie de programa de resposta emergencial, depois que o Mitch devastou o País em 1998. O FHIS impediu com êxito que o desastre agravasse a pobreza, estimulando a atividade econômica e restaurando os serviços sociais básicos. Passados 100 dias do furacão, o programa aprovou recursos no valor de US$40 milhões para 2100 projetos comunitários e, no final de 1999, o Fundo investiu em 3400 projetos, ou seja, quatro vezes o número de investimentos, comparado a um período anterior ao furacão. Os projetos priorizaram a retirada dos escombros e o conserto e reconstrução do encanamento de água, dos sistemas de saneamento, das estradas, pontes, centros de saúde e escolas, acelerando assim a recuperação nacional e gerando cerca de 100.000 empregos por mês nos três meses seguintes à crise. A estrutura descentralizada e a flexibilidade do FHIS permitiram a sua resposta ágil e decisiva. Com base nas sólidas parcerias estabelecidas anteriormente com os municípios e as comunidades, os diretores do Fundo instalaram 11 escritórios regionais temporários e delegaram responsabilidades e disponibilizaram recursos imediatos, reduziram o número de etapas de 50 para 8 no ciclo dos subprojetos, definiram salvaguardas para garantir a prestação de contas e a transparência, assim como o acesso efetivo ao financiamento da Associação Internacional para o Desenvolvimento. De acordo com a conclusão de um artigo que analisa os resultados dos programas, publicado sete anos mais tarde, o “FHIS demonstra que um fundo social pode desempenhar um papel vital na rede de proteção social quando ocorrem desastres naturais”. ;< @ B D ; S 6 $ T ( & ; & & ; : B B ; & $ : ; D $ : ) ; > $ ;< & @ : ; ; : : @ 4 ; $ : D 66 & ) 5S T = S T ; : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática 8 0 , 2 9 - 0 & $ : 0 @ & & ; ; < B 4 B H U B : 4B & D B B $ & B ; 3 4H0 U& 3 B : 4 & ; ? ' T & H S.8 < U B A : 3 ; B: & 3 ; = B & B : D D 4 & B B & ;< . ' K 0 A & = B $ $ @ ; & 0 $ : 0 $ : 4 B 0 @ D 6: & D @ ; @ D . ` > B ? & A 6 @ ; : ? ; 8 / : : ? Resumo & D ; @ B ; ; 67 + " ; 3 : @ & D @ : $ ", = / 4 B ; H 0 0$ @ : : ? D ; & 3 = B= & ; D A ; : D & M ;< B= +!! ' V "" ;< S ; W C T & D ;< & D & & & & > M : : ; & & D $ & D ; D : ; @ ;< C 0 &A ; E 0$ . D ; 0 & D / 4 B H 0 Q : O 4 F K B F D F S & !!7T / = @ ; ;< & B & $ ; & $ : ; ; SK B & ; 3> ; ? : ? / ;< 3 T & $ ; B / D @ ; & ; D ;< & & / & ; : D ; 68 & & ; ;< ;< : ? 4 B & H 0 D< Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática & / b $ = D & 4 = SK3 /( 4T 4 K ; ( I & : B 4B ;< A C D : 6 & & & : : & D ; ;< & $ B B & & @ D & > & ;< : A D +!! ( ;< : : D = ; A D D ;< @ @ > ; & B A & = ? B D B > ; : B & ; D & B = ; @ B 4 ? & ; B $ D $ : & M = ; : & 6 6 $ : ; : : 3 : B 4 & B&D B & = & ;< B 4 ; = & & : : : ; ( : @ ; B @ = : Resumo 69 $ & ; : : @ & É essencial uma massa crítica de participação dos países de renda alta ; B = B6 ; & ; ; : : ;< B = : = B :J < B : $ ; M $ & $ : ; : . B B : : ; > D ; < ;< : < B / ; : < & 4B & A < ;< D ; B 5 # "& * ( ' ' &= ; ; ; D $ : & < C ; B @ $ D ; : ? ; ;< D : : ; 4B = : = 70 6 ;< D : 4 ; `: & ;< $ : ; B ; A D & = = B M Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática $ N 3 ; 3 & S ( B H T > @ : & $ B ; / B & O B & : & > : : & : ; = & & > ? & : ; : ; / B & ? S>I T ;< : B D ; : C : : I : 0 : 4 S0I 4' T " #$ "& ' ' ( ; 2 ;< ; :J : ^ : & & :J & : ;< ; > ` : B ;< M : ; 0 ; &D = : ; & = S S T & = T ) & S T @ B @ @ @ B B Resumo 71 4B ; $ & & ? ; ? B ;< : C 4 B H 0 ; $ > & 4 @ : SI KT - D K & 6 B ; K : 2 " ;< ; @ 0 #$ * * 4 : S> 0T " #$ #$ > $ D ; ; $ > 0 ; & & 0 ;< : & & & < ;< $ ; 4@ B D : @ B & < B B ? D & B : < $ : ; & : : 0 = ;< 4 B ++X 0 H = 0 & ; & : < : 3 : B B 4H0 ;< ; B D : B ;< ; @ ;< ;< ? = ; > 0 6 ; & $ ; : B & B 6 / & ? : & ; ; 6 $ 72 & D & : Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática & & ? @ D < ; : & ;< ; ' 4 B ( B ; B : D H 0 : B = 6 & 6 ;C < ; : ( $ B & & : < . @ & & B & = = 4 ;< ;< = $ & $ A 0 ;< #B C B ? & $ < B 0 > 0 @ : < < B : & ; < @ A @ B 3 1 " # / 1 0 / # 4 B H 0 : / & S (HT !+ ( A 6 !+ H D $ : = : $ < D +!+ / I < & ; = ; ' ; < ( ( ; # M S' ((T 4 B & & D H : @ (H 0 B B & & & Resumo 4B 73 : & $ B ) - 4 : 4 B H 0 A 6 !+ B > PE = ;< ; $ @ H ( ' (( ? & : & ; < @ & 4 $ ; ; ; & & ;< $ B B6 ) A 6 !+ : ;< ;< 3 & @ B B & & ; ? = : = $ ( ' (( ;< C B: # D ; & B ;< C 3 4 B & H 0 & ; ;< ' (( & : B B & > D & ' (( > K : : & B 4 DM = ;< ;< ;< > D ; & > K = = < $ > : : B & & 4 0> : +! $ = & ; B $ ; 74 $ : B 4 B 3 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática B : B ;< ! * & D $ B / = ; @ ; = ; $ B : & ; ;< : ; @ : 3 B = = : < & ( H @ S (HT : D H ; ; < < ;< 3 ; 4 B (H B : @ ; D V : SK : 0 = & & : ; @ $ & I @ & W - - E !!GT ;< B & : @ & D : @ (H & & ; D $ !!2T / .$ % & ; & & & ; ;< D ;< : ; & 3 A $ S- = D & D ;< @ ; ; & = & 3 !2 B # ) B !+ # 33 & D !!G = (H & ; &A : ; < : B ;< = & :J C & / ` @ B ; ; Resumo & < ` : ; : B 75 ' ) 2 % + 3 4 # @ & B 6 ; B ; < > < : ; < I @ 4 & !!G (H / B S. ; K !! T < : ; & ;< < & : ; ; ; ;< : < Políticas nacionais de mitigação prioritárias na América Latina e no Caribe ; B : C +X < 5S T F S T : < < B 0 @ & B= S 2 ;< !7 : 0> L!X < & $< I T +!2 = ; F I 0> C < +X 4 < S T / : D B ;< 0> D & ; ; 4 B H 0 / ++ 54 = 0 M O D / & 0$ : ; B ; S / = & @ . ; / B & 1 4 = +T ;< < 1! & $< = 76 I ;< : 0> B 0 ' Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática . - 3 $ G! < $< 0> S T 4B ; :J ? < ; I ` & & & 4 0 B : V ;< ; W & & & & = < : : : : ! GGX ; `B ;< ;< @ & 6 A 4 & ; H 0 B D 4 B : : T & ; ? = : S 6 ;< : & : 6 $ & 0 ; : ; S T $ & : B S S T & D ; B A B +!1 = : & # $ & 4 6 A= ; : = B 5S T T S T 0 @ C ;< #$ " # @ 4 B : H ' (( & & : 0 : B B : : & D @ @ < D & & ; & ; ;< ;< & ? & : : & ; @ & 5S T FS T S Resumo & 6 ; ; ;< B 4 & @ B ; T 77 : B & = F S T & ; ( @ & ; < B : @ 4 & 4 4H0 & : D : 4 $ & & 4 B 0 +7X ? 4 B . +!G +2X > B 4H0 GLX +GX 0 & 6 : < = @ B= : & ; 4 @ = @ : ` B ;< 0 & : 6 7 ; & & : : 6 & :J : ;< & & & ? @ ;< & : & +!L 6 ; M = ;< D & & 4 4 ; ; $ & D C : W & ;< DM D F & : : V : @ +!7 / & :J & ;< :J & & ; > ; ? $ & : @ ; 4 B & M & ; 6 = 78 M ` @ & & 6 4 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática & & = ; > D A B ; D > A & D ; ; & 6 @ M $ @ ; & ; : @ D ; A & ; D ? & < +!, . @ ; & < = ;< : ;< & ;< ; 0 & M 4 B . & H ;< 5 = : I D D / 0 / B ' K :J & $ = B ? & ? ? 4 = B : ( ' (( B B $ $ $ @ & & ;< & $ & K 0 T $ @ D & : K SK0 K $ & ; ' (( S\ ;< 7T Quadro 7. Apoio do FCPF às Soluções Personalizadas O Fundo de Parceria para o Carbono da Floresta (FCPF) tem como objetivo fortalecer a capacidade dos países em desenvolvimento, incluindo pelo menos 10 nações da América Latina e do Caribe (Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai e Peru) para que se beneficiem com os futuros sistemas de incentivos positivos para as atividades de REDD. Nesse contexto, os países recebem assistência técnica com vistas a adotar ou aprimorar a sua estratégia nacional de redução das emissões geradas pelo desmatamento e a degradação florestal. Os documentos de projeto (Readiness Plan Idea Notes) apresentados até agora pelos países da região que participam do FCPF sugerem que a maioria de seus programas e atividades planejados para reduzir as emissões do desmatamento e da degradação se enquadra nas seguintes categorias: (a) políticas e normas econômicas gerais; (b) políticas e normas para o setor florestal; Resumo 79 (c) mecanismos econômicos para a conservação de florestas; (d) programas de desenvolvimento rural; e (e) programas sociais. Os exemplos de políticas e normas econômicas gerais para as atividades de REDD compreendem a vontade da Guiana de promover práticas menos destrutivas nas áreas de mineração e construção de estradas, e os esforços do México para integrar a conservação de florestas aos segmentos de agricultura e transporte. As políticas e normas para o setor florestal constituirão provavelmente a maior parte dos programas e atividades de REDD na região. A Argentina, o México e a Nicarágua estão estabelecendo práticas alternativas de manejo florestal que incentivam a criação de oportunidades econômicas para as comunidades que dependem da floresta. A Bolívia e o México estão promovendo atividades florestais comunitárias. A Colômbia e a Guiana preferem a extração de maneira de baixo impacto. A Costa Rica, a Guiana, o México, a Nicarágua e o Panamá oferecem incentivos para reflorestamento e plantação de árvores com o objetivo de mitigar a pressão sobre as florestas naturais. A Costa Rica e o México consideram a possibilidade de reforçar a conservação e o manejo dos seus sistemas de áreas protegidas. Diversos países enfatizam a necessidade de melhorar a aplicação da lei florestal. O Paraguai está empenhado na descentralização do manejo florestal visando delegar poder aos governos locais na área de conservação e uso sustentável dos recursos florestais. A Guiana recorre à identificação e rastreamento da madeira para reduzir a extração ilegal. Diversos tipos de mecanismos econômicos para a conservação de florestas estão sendo utilizados ou elaborados nos países da América Latina e do Caribe. A Costa Rica e o México continuarão a se valer de pagamentos por serviços ambientais em troca de proteção, reflorestamento e regeneração florestal, e a Colômbia poderá começar a fazê-lo. A Guiana vem utilizando as concessões de florestas. O Panamá poderá ampliar a sua experiência com as trocas de dívida por conservação da natureza. A Bolívia está analisando a possibilidade de fazer experiências com as permissões negociáveis de desmatamento. Quanto aos programas de desenvolvimento rural, a Bolívia admite a necessidade da adoção de sistemas silvo-pastorais como uma alternativa mais eficiente e menos destrutiva para a pecuária e o desenvolvimento de atividades geradoras de renda nos altiplanos, com o objetivo de reduzir a migração para as terras baixas da região Amazônica. A Guiana propõe estimular o ecoturismo, o artesanato que utiliza produtos florestais não derivados da madeira, a aqüicultura e a eletrificação rural. O Panamá aperfeiçoará a administração agrária e continuará promovendo projetos de investimento no nível subnacional para melhorar os meios de subsistência rurais, enquanto o Peru está implementando vários projetos-piloto de REDD visando identificar atividades que também contribuam à redução da pobreza. Finalmente, diversos países da América Latina e do Caribe estão propondo uma ampla gama de programas sociais para gerar benefícios diretos ou indiretos em termos de REDD. A Argentina sugere a concessão de direitos de propriedade de florestas para os índios e as comunidades rurais com o objetivo de interromper o deslocamento interno dos povos indígenas. A Bolívia deseja promover o uso sustentável dos recursos florestais não derivados da madeira, e dos serviços da fauna e do meio ambiente pelas comunidades rurais e as populações indígenas, de acordo com os seus conhecimentos, usos e costumes. A Guiana mobilizará as comunidades ameríndias para utilizar as suas terras tituladas de modo sustentável. O Panamá deverá se apoiar no Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável que está sendo implementado na região indígena de Ngöbe Buglé, com o objetivo de reduzir a pobreza e o desmatamento a ela relacionado. > 4 B ; ; ˚ 7G7G : H 0 : D & +""L $ 0 ; ' H K & : 80 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ; C 0 & K K K / SK>/4K K>T 4 & ; ; $ $ & B & $ A & ( & H & 0 & ' (( & S ' ; 1 ? & D S\ 1 & !!,T & 4 = ,T B= : / & : D B @ S\ "T & = @ @ & > : ;< D ; : ; Quadro 8. Pagando para Proteger as Florestas por meio do ProÁrbol no México Em 2003, o México instituiu um programa de remuneração por serviços hidrológicos ambientais. Esta iniciativa se transformou em um amplo esquema de pagamento pelos serviços ambientais prestados pelas florestas que, por sua vez, faz parte de um programa de apoio às florestas, o ProÁrbol. Desde o início de 2008, cerca de 1,4 milhão de hectares estão sujeitos a contratos de preservação, com expansão prevista para acima de 2 milhões de ha. O programa remunera os proprietários de terras pela conservação das florestas, sobretudo pelos serviços que prestam na gestão dos recursos hídricos. Os pagamentos são posteriores à constatação de que a conservação foi efetivamente realizada. Os contratos têm período de duração de 5 anos e sua renovação é condicional. Os participantes recebem remunerações em torno de US$40/ha/ano para as florestas nubladas e de US$30/ha/ano para os outros tipos de matas. Embora o programa tenha apresentado uma rápida evolução, o seu direcionamento foi inicialmente deficiente. Nos últimos anos, foram realizados muitos esforços para melhorar a sua focalização, por meio do estabelecimento de critérios claros de priorização. Estão sendo implementadas também iniciativas para diversificar o programa, substituindo a sua atual abordagem baseada numa receita única, de forma a adaptá-lo melhor às diferentes condições locais encontradas nas diversas partes do país. Quadro 9. Bancarização da Conservação para Reduzir o Desmatamento e Proteger a Biodiversidade Outra inovação para reduzir o desmatamento na região é a oferta do Presidente Jagdeo, da Guiana, de ceder a administração de toda a cobertura de floresta tropical de seu país, com mais de 18 milhões de hectares que ocupam uma área superior a 80% de sua superfície, ao governo britânico como contrapartida à sua assistência econômica. Embora a proposta ainda esteja em discussão, o governo e a Reserva Florestal Iwokrama, com uma área de 371.000 ha, negociaram, segundo informações, um contrato mais limitado com o grupo de investimento Canopy Capital. Acordos semelhantes firmados em outros países emergentes abrangeram um investimento da Merril Lynch no valor de US$9 milhões, em Sumatra, na expectativa de possíveis lucros provenientes da venda de créditos de carbono, e um esquema bancário de conservação da fauna, Resumo 81 na Malásia, estabelecido por uma empresa de investimento australiana, New Forests, que espera receber um retorno de 15% a 25% com a venda de “créditos de biodiversidade”. Esses exemplos enfatizam o potencial das florestas de gerar recursos financeiros mesmo fora do mercado de carbono. > : @ C & D : & ; & : ; 5S T ' (( < ;< < B & ; ; ; S S T &D = H ; 2! & TF : FS T = & F A ; ; < I 4 @ ; D S T ; & 4 B & D H 0 @ B @ $ 6 @ B O & : 5 ;< 4 * " ; ; \ & A & $ ; : ;< ; = B & & a 4 : ; ; B D & M &: 5 ; C & : & ; D = B @ ; B 3 & A M = 82 S ' # '# ^ =< '#T & & = / M B6 ^ Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática & ; : $ > $ & = D @ '# : @ & ; ; D : @ D < / & B= 6 : ; $ & < ; D & !!" +!" !2! ; < B +,G & 0> 3 C & $ ; ; '# / D SK 4B ++7 D & +2T ? D ; & ; < 6 :J @ ; C A & 4 : B C : ; D $ < < G & / ; & < 7 T K S : Resumo < A & ; D ; & 0> ;< "G 0> C !!7 ; B 0> 0 M !2! ++! 83 Figura 13. As economias de tempo resultantes do TransMilenio são desproporcionalmente maiores para os pobres 80 Tempo de viagem SEM o TransMilenio Tempo de viagem COM o TransMilenio 70 Tempo de viagem (minutos quando há maior tráfego) ECONOMIA MÉDIA DE TEMPO 60 18 50 15 10 10 13 40 10 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 Níveis de renda Fonte: Cálculos da equipe do projeto TransMilenio. 4 ; < ; 4 B H B = : > $ @ : & & & & < ; $ & & +++ ;< ; ? & & & I K M ; & < ; @ ; M 4: & ^ 84 ; 6 ; ; & & ;< ; ;< ; 6 ? D 4 ; < Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ; ; & F @ = : D & ? / ;< ; & D & D ( & C & ; @ < & D $ @ 4 B H & $ < B & & 4 : ; $ ; : & $ 4 ; & C 4 @ & M ; : : D ; @ ` : D C & ; ` ;< & ? & D D $ & & #$ 4 ; = ` ` 4 B H = :J < 0 D = ; ; A &D B $ & ; $ 1 & = $ = B B @ 0 & & & @ :J @ D< ? $ @ D : & # & B @ :J ++ D ; Resumo > > B @ : & : : / A < & $ 85 D $ & @ B : : @ A & & 6 B ;< & ;< < $ & 6 & 4 : ; D @ ;< $ ; & 6 D ; @ ;< 4 $ : ; @ A : @ $ A SV & WT D & > 4 4 S 4T B = S44 T D @ 44 B & $ 4 & = $ : B = & > 4 ; ; D B ; $ 4 & 6 ; B @ & @ & # & ; D A ? B & > 4 & @ D ; ? & = ; & < $ B :J & : = / D ; = C 6 & 2 = * ( $ B #$ 4 4 B 0 @ & C H B A & 86 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática B M & ; 6 D 4B @ ; D & $ C B : ; ; & 3 B& & : ; & & B: : = B : A D : $ : D : D & ; : > B ; B D V B W ;< ;< V & ; : W & :J B & 4B @ & 4 6 5 !+ % ; & < B $ C & ;< D ; ; & : D $ / B B % !+ $ S T ; M 3 : ? & ; & & ;< S T $ C ; ; & ; B & B B D ; : ; ; & D : S T ; ; 6 A ^ : : S T $ Resumo ; ; & $ ; ; 87 3/ % & : = ; & $ & ( ; C ' : $ & D ( ; ;< & : @ D & B & $ & ; ; 6 ; & > B= ; 3 ; C B D & ; = & B S#I00T 4 0 K & B @ 2"X 1LX !!L` !+7 12X L!X #I00 B = - : % @ D : = & $ ? ? : : = < : 4 B = : H 0 & D ; B= D A b & & @ > ++2 !!G 2X B O B : & ; & D @ & & 2 " & " > & : D ( H & B @ !!L @ S (HT @ : : 4 B < 3 H B 0 ; $ ; @ 88 ; & (H # B C : : ; Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática (H ? ; B 4 B= ;< < B & D = ; B @ 3 :( < & ; " > 4 B H 0 4B ; @ & :J A= B @ & ? : ;< > & ;< 4 B < $ : ;< 0 ; H B : ; & M & :J = D & . < 0 & : > < 6 / 0$ ^ / 0$ $ : H 4 & 0 M ; ; ? = $ ? = : & : 4 B 0 # ; ; & 4 & ; D ; ? D : ; B & & : B ; D 4 = ;< : @ ; B : Resumo 89 ; V : D : B > $ @ ; D = ;< ; & 6 4B & ; & C & = 4 & ; 5 = = ; $ : @ $ ; ;< W : $ : & B & & & B ; $ & ; < D< I : 0 : H B ; & : ; ;< 4 B ; @ & D & ; & < $ B ' : < & ; < = B ;< " : : D D ;< ; & V W4 ; & ; $ 4 B H ; I : = / D & ; : ;< B H : @ ;< ; B :J : ; & : ; & V 6 : $ ; W V W H = : < D `: ^ 6 ; & B ; B 4 B ? V ; B ( & H < W B& ; 90 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática ; 4B ; I < $ B B& A & ; = / : : ; : B 6$ ; B :J & = : > & ; B ; ? & : = & 4 B ;< H B & & : ;< B : & : ( B : ; Resumo # ; B H 7 PE : @ V A W 91 6 '! " ) !0 & Tabela A1. Importância relativa do potencial de mitigação das liberações de GEE relacionadas ou não à energia, com base nas taxas de crescimento das emissões e no 114 coeficiente emissões-PIB. Emissões da energia (CO2) Brasil México Venezuela Argentina Colômbia Peru Bolívia Chile Equador Guatemala Nicarágua Panama Paraguaí Guiana Honduras República Dominicana Trinidad e Tobago Belize Costa Rica Jamaica Uruguai El Salvador Haiti Suriname Antigua e Barbuda Granada Dominica 92 Baixa Média Média Média Baixa Baixa Alta Alta Alta Média Alta Média Média Média Média Alta Média Alta Média Média Baixa Média Baixa Média Baixa Média Baixa Mudança no uso do solo (CO2) Alta Baixa Baixa Baixa Baixa Alta Alta Baixa Baixa Alta Alta Alta Alta Alta Alta Baixa Baixa Alta Baixa Baixa Baixa Baixa Baixa ND ND ND ND Emissões diferentes de CO2 Total de emissões de GEE em 2000 (Mt/CO2e) Alta Baixa Baixa Baixa Alta Média Alta Baixa Baixa Média Média Baixa Alta Alta Média Baixa Média Alta Baixa Baixa Média Baixa Alta Alta Alta ND ND Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática 2.333 682 384 353 274 257 144 99 99 84 66 58 54 39 31 30 29 23 21 16 16 15 11 4 2 0,3 0,2 Tabela A2. Importância relativa do potencial de mitigação das liberações de carbono da produção de energia com base nas taxas de crescimento das emissões e da energia, e no 115 coeficiente emissões-energia Intensidade de energia (por US$ do PIB) Brasil México Venezuela Argentina Colômbia Peru Bolívia Chile Equador Guatemala Panamá Paraguai Honduras Costa Rica Uruguai El Salvador Haiti Energia: Intensidade de carbono Média Média Alta Média Baixa Baixa Alta Baixa Média Alta Baixa Média Média Média Baixa Média Alta Transporte: Intensidade de carbono Média Média Baixa Média Baixa Média Média Média Alta Alta Alta ND Alta Média Baixa Média Baixa Baixa Baixa Baixa Média Baixa Baixa Média Média Média Alta Alta Alta Alta Média Média Média Média Indústria e Prédios: Intensidade de carbono Média Média Média Média Média Média Alta Alta Média Média Média Baixa Média Baixa Baixa Média Média Tabela A3. Importância relativa do potencial de mitigação das emissões não relacionadas à 116 energia com base nas taxas de crescimento das emissões e no coeficiente emissões-PIB Agricultura Brasil México Venezuela Argentina Colômbia Peru Bolívia Chile Equador Uruguai Resumo Alto ND Baixo Baixo Alto Baixo Alto Baixo Baixo Alto Lixo Outras emissões diferentes de CO2 Baixo Médio Médio Baixo Alto Alto Alto Baixo Alto Baixo Baixo Médio Médio Médio Médio Médio Baixo Baixo Médio Baixo 93 Figura A1. Taxas de crescimento das emissões e coeficiente emissões-PIB Emissões de GEE não relacionadas à energia: crescimento (1990-2000) e coeficiente de emissões-PIB (2000) Emissões de CO2 da energia: crescimento (1990-2004) e coeficiente de emissões-PIB (2004) -300 Belize Crescimento das emissões de CO2 Panamá Costa Rica Crescimento das emissões de CO2 Guatemala 1300 Bolívia República Dominicana Chile Paraguai Nicarágua Equador 0,800 Haiti Brasil Jamaica Uruguai Peru Trinidad e Tobago Antigua e Barbuda 0,300 Suriname México Guiana Argentina Colômbia 200 700 1200 1700 2200 2700 1300 Honduras El Salvador Venezuela 0,800 Trinidad e Tobago 0,300 Haiti Argentina México Colômbia Chile -0,200 Paraguai Venezuela El Salvador República Dominicana Jamaica Honduras Costa Rica Belize Guatemala Peru Panamá Brasil -0,700 Nicarágua Guiana Equador Uruguaii -0,200 0 100 200 300 400 500 600 -1200 700 CO2/PIB CO2/PIB Energia: crescimento das emissões (1990-2005) e intensidade de carbono da energia (2005) Eficiência energética: nível (2005) e crescimento (1990-2005) 0.20 Crescimento das emissões de CO2, 1990 - 2005 Crescimento (Energia/PIB), 1990 - 2005 0.10 Bolívia Equador Costa Rica Paraguai México Uruguai -0.10 Venezuela Guatemala El Salvador 0.00 5,10 Haiti Brasil Honduras Chile Panamá -0.20 Argentina Peru Colômbia Guatemala 4,10 Equador 3,10 Bolívia Costa Rica 12.00 17.00 22.00 2,10 Uruguay 1,10 0,10 Haiti Venezuela Panamá Haiti Honduras Paraguai 0,80 Mexico Ecuador 0,30 Brasil Venezuela Peru Argentina Colômbia -0,20 2,45 2,55 2,65 2,75 Emissões/Energia, 2005 94 Bolívia 2,85 2,95 0,50 1 1,50 2 Emissões/Energia, 2005 2,50 3 Outras emissões da energia: crescimento (1990-2005) e intensidade de carbono (2005) Crescimento das emissões de CO2, 1990 - 2005 Crescimento das emissões de CO2, 1990 - 2005 Guatemala Costa Rica Chile Colômbia -0,90 Transporte: crescimento das emissões (1990-2005) e intensidade de carbono da energia (2005) El Salvador Chile Mexico 0 1,30 Peru Argentina Energia/PIB, 2005 1,80 Panamá Brasil -0.30 7.00 Honduras El Salvador 1,50 El Salvador Haiti 1,30 Bolívia 1,10 Guatemala Honduras 0,90 Brasil 0,70 Panamá Colômbia Equador Chile 0,50 0,30 Paraguai Uruguai 0,10 Peru Argentina Costa Rica -0,30 0 0,50 1 Venezuela México -0,10 1,50 2 2,50 Emissões/Energia, 2005 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática 3 Emissões da agricultura diferentes de CO2: crescimento (1990-2000) e coeficiente de emissões-PIB Emissões de CO2 da mudança no uso do solo: crescimento (1990-2000) e coeficiente de emissões-PIB (2000) -800 -300 200 700 1200 1700 2200 2700 -0,297 1100 -0,298 Crescimento das emissões de CO2 Equador Brasil Colômbia Nicarágua Peru -0,299 México Venezuela Argentina -0,299 Panamá Guatemala Bolívia Honduras Guiana Paraguai -0,300 Belize El Salvador Crescimento das emissões de CO2 0,900 Costa Rica -0,298 Haiti -0,300 Bolívia Jamaica Chile 0,700 Colômbia 0,500 Brasil Peru Uruguai 0,300 0 0,100 100 Chile 200 300 400 500 600 Argentina Venezuela -0,100 Equador -0,301 -0,300 CO2/PIB CO2/PIB Emissões de CO2 não relacionadas ao lixo: crescimento (1990-2000) e coeficiente de emissions-PIB (2000) 0,320 0,270 50 Crescimento das emissões de CO2 Peru México Chile Brasil Argentina Uruguai 0,070 0,020 20 30 40 CO2/PIB Resumo 650 850 50 60 1050 Antigua e Barbuda Belize 0,750 0,170 10 450 Bolívia Colômbia 0,220 0,120 250 0,950 Venezuela Equador Crescimento das emissões de CO2 Outras emissões diferentes de CO2: crescimento (1990-2000) e coeficiente de emissões-PIB (2000) Bolívia 70 0,550 Trinidad e Tobago Guiana Guatemala Haiti Peru 0,350 0,150 -0,050 -0,250 Argentina México Venezuela Chile El Salvador Jamaica República Dominicana Equador Panamá Costa Rica Colômbia Brasil Suriname Paraguai Uruguai Nicarágua Honduras CO2/PIB 95 6 *! $ ; !0 $ , *<=<> 9" *<<@A++7 ? 5 ! !$5 9 > 1 "2" " " , A ( ( ( ( g & < & T < 117 G, + ,+ 2 2L2 2, L+ !+ $ S T & $ $ ; S (4HQ S !, T ) = ; & S < & & ( + ,,, G ! "2 , 0 T S < "1+ L T ; : $ B & M . ) 1L + ,, & 6 GL7 22 + 2" ; & 6 / ? &M ? & 6 L7 / ? & 6 " / ? & 6 7L + ? & 6 7 / & 1! 71 2 !G D 96 50 +!1 Desenvolvimento com Menos Carbono: Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática B (4HQ S ! !!2 T > & ; 7+ & X ''('=@,+ ++ LX Fonte: Toba (2008a). Resumo 97 5 2 4 H $ * 4 E N( 0 4 D !!, ' < (05* % E W' & H E 0$ 4 ( / D 4 4 %4 ' & D N * !!, V4 # =6 $ K % K 0 8 ' D & > . ' E !!7 V0 W6 ;1 .- H / > 0$ W . $ # 4I3 5% * 0$ * $ $ ' % & % H ' % W / 6 8 E N !!1 V4 E 0 8 0 = V4 D $ + 0 6 && 8 5+! +!+L)@ ; - && % W1 $ 6 54 $ ; 8 aW 1 8 "L5GGLG`GGL" & $ 8 +1 S !!1T5 7 ` , !!! 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Embora ainda exista uma grande incerteza com relação à velocidade, magnitude e, inclusive, sobre a direção das mudanças climáticas futuras, há evidências Desenvolvimento com Menos Carbono de que seus impactos físicos e econômicos serão diferenciados regionalmente. Sabe-se ainda que os países em desenvolvimento e as populações com menor renda apresentam um maior grau de vulnerabilidade. Por essas razões, é fundamental que os países da América Latina desenvolvam suas próprias estratégias de adaptação e participem ativamente dos esforços internacionais para mitigar esta ameaça global. Respostas da América Latina ao Desafio da Mudança Climática Desenvolvimento com Menos Carbono busca responder a uma série de perguntas sobre as causas e as consequências da mudança climática no caso da América Latina. Quais são os impactos prováveis da mudança climática sobre os países da América Latina e do Caribe? Que países, regiões e estratos sócio-econômicos poderiam ser mais afetados? De que maneira os governos da região podem incorporar a questão da mudança climática às suas políticas e aos seus programas? Que papel a América Latina pode desempenhar na mitigação de um fenômeno que é de natureza global? Como a comunidade internacional pode ajudar a América Latina a responder a estes desafios? Ainda que o estudo não anseie por oferecer respostas definitivas para estas perguntas, espera-se que as informações e análises contidas neste documento permitam enriquecer os debates sobre as políticas públicas mais adequadas nesta área, cuja importância para o desenvolvimento da região é inegável. RESUMO SKU 17920 BANCO MUNDIAL ISBN 978-0-8213-7920-2 Augusto de la Torre Pablo Fajnzylber John Nash