SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE
OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Demonstrações Financeiras Individuais
Exercício 2014
Índice
Demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014




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1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2014………………………………………………………………………………4
Demonstração dos Resultados Individuais em 31 de Dezembro de 2014………………………………………………………5
Demonstração dos Fluxos de Caixa Individuais em 31 de Dezembro de 2014………………………………………………...6
Demonstração dos Fundos Patrimoniais Individuais em 31 de Dezembro de 2014.…………………………..……………….7
Anexo
Nota introdutória …………………………………………………………………………………………………..
Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras …………………………………………
Principais políticas contabilísticas ………………………………………………………………………………...
Ativos fixos tangíveis ……………………………………………………………………………………………...
Propriedades de investimento ……………………………………………………………………………………..
Ativos intangíveis …………………………………………………………………………………………………
Fundadores, beneméritos, doadores ………………………………………………………………………………
Investimentos financeiros………………………………………………………………………………………….
Inventários …………………………………………………………………………………………………………
Clientes …………………………………………………………………………………………………………….
Estado e outros entes públicos …………………………………………………………………………………….
Outras contas a receber ……………………………………………………………………………………………
Diferimentos ………………………………………………………………………………………………………
Caixa e depósitos bancários ………………………………………………………………………………………
Outras variações nos Fundos Patrimoniais ………………………………………………………………………
Provisões …………..……………………………………………………………………………………………..
Outras contas a pagar ……………………………………………………………………………………………..
Fornecedores ………..…………………………………………………………………………………………….
Vendas e prestação de serviços …..………………………………………………………………………………..
Subsídios à exploração ……………………….…………………………………………………………………...
Custo das vendas ………………..………………………………………………………………………………...
Fornecimentos e serviços externos ………………………………………………………………………………..
Gastos com o pessoal ……………………….…………………………………………………………………….
Outros rendimentos e ganhos …………………………………………….………………………………………..
Outros gastos e perdas ……………………………………………………………………………………………..
Resultados transitados ……………………………………………………………………………………………..
Fundos ……………………………………………………………………………………………………………..
Demonstração de resultados por valência à data do Balanço…………………………………………...
Eventos subsequentes ……………………………………………………………………………………………...
Informações exigidas por diplomas legais ………………………………………………………………………...
-2-
8
8
9
13
15
18
19
19
20
20
21
21
22
22
23
23
24
24
25
25
26
27
27
28
28
28
28
29
30
30
Demonstrações Financeiras Individuais
para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014
-3-
Balanço em 31/12/2014 (montantes em euros)
RUBRICAS
Notas
Datas
2014
2013
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
4
5
6
8
Ativo corrente
Inventários
Clientes
Estado e outros entes públicos
Fundadores/benenéritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
Outras contas a receber
Diferimentos
Outros ativos financeiros
Caixa e depósitos bancários
4.112.805,61
1.110.476,72
8.491,55
996,98
5.232.770,86
4.161.933,06
1.042.393,65
27.402,17
18.723,45
76.357,59
450,77
3.510,00
115.409,84
6.983,19
958.787,48
1.180.222,32
6.412.993,18
16.594,45
39.713,39
923,07
3.222,00
206.022,40
5.730,55
54,43
737.236,46
1.009.496,75
6.241.225,63
27
26
381.337,82
4.022.782,00
381.337,82
4.063.300,77
15
1.169.473,71
5.573.593,53
191.659,37
5.765.252,90
1.165.745,05
5.610.383,64
-40.518,77
5.569.864,87
16
51.139,50
54.816,00
51.139,50
54.816,00
18
11
39.133,46
66.666,84
39.887,63
67.235,36
17
13
426.034,86
64.765,62
596.600,78
647.740,28
6.412.993,18
428.352,41
81.069,36
616.544,76
671.360,76
6.241.225,63
9
10
11
7
12
13
8
14
Total do ativo
5.231.728,88
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
FUNDOS PATRIMONIAIS
Fundos
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Outras variações nos fundos patrimoniais
Resultado líquido do período
Total do fundo de capital
PASSIVO
Passivo não corrente
Provisões
Financiamentos obtidos
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Total do passivo
Total dos fundos patrimoniais e do passivo
-4-
Demonstração dos Resultados por Naturezas
do período de 2014 (montantes em euros)
RENDIMENTOS E GASTOS
Notas
Vendas e serviços prestados
Subsídios, doações e legados à exploração
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de dividas a receber (perdas/reversões)
Provisões ( aumentos/reduções)
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Aumentos/Reduções de justo valor
19
20
21
22
23
10
16
24
25
8
Períodos
2014
2013
1.359.490,17
1.436.848,93
-381.234,32
-539.841,55
-1.683.635,77
-10.360,44
3.676,50
209.113,55
-24.330,79
0,10
1.263.505,19
1.306.961,86
-143.396,79
-832.115,41
-1.639.533,50
-8.932,18
6.024,00
216.503,76
-38.628,13
369.726,38
130.388,80
-178.066,92
-170.906,22
191.659,46
-40.517,42
-0,09
-1,35
Resultado antes de impostos
191.659,37
-40.518,77
Resultado líquido do período
191.659,37
-40.518,77
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
4;5;6
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Imposto sobre o rendimento do período
-5-
Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa do período findo em 31 de Dezembro de 2014
Euros
RUBRICAS
NOTAS
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes e utentes
Recebimentos de subsídios
Recebimento de apoios
Pagamentos de bolsas
Pagamento a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros ativos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Realização de fundos
Doações
Outras operações de Financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Redução de fundos
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
-6-
14
31-dez-14
31-dez-13
1.311.675,53
1.327.280,75
1.285.687,60
1.271.859,73
(919.700,54)
(1.286.976,22)
432.279,52
(968.111,62)
(1.298.367,39)
291.068,32
(333.798,34)
98.481,18
(306.314,61)
(15.246,29)
(42.392,41)
(41.060,69)
(1.331,72)
(28.574,49)
(28.574,49)
94.528,27
119.947,06
94.528,27
100.157,60
19.789,46
52.135,86
91.372,57
70.934,07
20.939,33
67.899,07
3.035,00
0,09
18.191,33
2.748,00
(1,35)
(0,09)
(1,35)
70.933,98
221.551,02
20.937,98
97.064,26
737.236,46
958.787,48
640.172,20
737.236,46
Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais (montantes em euros)
Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe
Descrição
Notas
Fundos
Excedentes
técnicos
Reservas
Resultados
Ajustamentos
Excedentes
Outras
Resultado
transitados
em
de
variações
liquido do
ativos
revalorização
nos fundos
período
financeiros
Posição no Início do Período 2013
1
381.337,82
Total
Interesses
minoritários
Total dos
Fundos
Patrimoniais
patrimoniais
4.025.654,64
1.173.927,51
5.580.919,97
37.646,13
-8.182,46
29.463,67
37.646,13
-8.182,46
5.580.919,97
Alterações no Período
Primeira adoção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e respetivas variações
Ajustamentos por imposto diferidos
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
15/26
2
Resultado Líquido do Período
Resultado Extensivo
3
-40.518,77
4=2+3
29.463,67
29.463,67
-40.518,77
-40.518,77
-11.055,10
Operações com Instituidores no Período
Fundos
Subsídios, doações e legados
Outras operações
5
Posição no Fim do Período 2013
Posição no Início do Período 2014
6=1+2+3+5
6
381.337,82
4.063.300,77
1.165.745,05
5.569.864,87
5.569.864,87
381.337,82
4.022.782,00
1.165.745,05
-40.518,77
5.569.864,87
5.569.864,87
3.728,66
3.728,66
3.728,66
3.728,66
3.728,66
3.728,66
191.659,37
191.659,37
Alterações no Período
Primeira adoção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e respetivas variações
Ajustamentos por imposto diferidos
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
15
7
Resultado Líquido do Período
Resultado Extensivo
8
191.659,37
9=7+8
195.388,03
Operações com Instituidores no Período
Fundos
Subsídios, doações e legados
Outras operações
10
Posição no Fim do Período 2014
11=6+7+8+10
381.337,82
4.022.782,00
1.169.473,71
-7-
191.659,37
5.765.252,90
5.765.252,90
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais
para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014
(Valores expressos em euros)
1. Nota introdutória
1.1 Designação da entidade: SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Contribuinte: 500 746 141
1.2 Sede: RUA DA ABELHEIRA, N.º 571, 3720-137 OLIVEIRA DE AZEMÉIS
1.3 Natureza da actividade:
Atividade Principal - Atividades Apoio Social para Pessoas Idosas, com Alojamento
Atividade Secundária - Outras Atividades Educativas N.E.
Atividade Secundária - Formação Profissional
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
2.1 Referencial contabilístico
As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o regime de normalização contabilística para as
entidades do setor não lucrativo aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de março, o qual integra o Sistema de
Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho. O SNCESNL é regulado pelos seguintes diplomas:
• Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de março (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo:
NCRF-ESNL);
• Portaria n.º 106/2011, de 14 de março (Código de Contas específico para as Entidades do Setor Não Lucrativo: CC-ESNL);
• Portaria n.º 105/2011, de 14 de março (Modelos de demonstrações financeiras aplicáveis às entidades do setor não lucrativo).
2.2 Indicação e justificação das disposições da normalização contabilística para as entidades do setor não lucrativo (ESNL) que, em
casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a
necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.
Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos excecionais que
implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pela NCRF-ESNL.
-8-
2.3 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração de resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com
os do exercício anterior.
Os valores constantes das Demonstrações Financeiras do período findo em 31 de Dezembro de 2013 são comparáveis em todos
os aspetos significativos com os valores do período de 2014.
3. Principais políticas contabilísticas:
3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:
Ativos Fixos Tangíveis ( NCRF-ESNL 7)
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2011 (data de transição para NCRF-ESNL), encontram-se registados ao
seu custo de aquisição de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites até àquela data, deduzido das
depreciações.
Na transição manteve-se o critério de mensuração pelo método do custo.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das
correspondentes depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
No caso de imóveis atribuídos a título gratuito em que o custo é desconhecido, os bens são mensurados na data de
reconhecimento ao justo valor.
Para os bens adquiridos gratuitamente em anos anteriores, o valor registado corresponde, em alguns casos, ao valor
patrimonial tributário.
Para os bens adquiridos em data anterior à entrada em vigor da norma NCRF-ESNL, manteve-se as taxas de depreciação
utilizadas à data. Para os bens adquiridos em data posterior à entrada em vigor da norma NCRF-ESNL, aplicou-se as taxas de
depreciação de acordo com a sua vida útil, ou seja, as depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam
disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada
grupo de bens, em sistema de duodécimos.
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas
estimativas será reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.
As despesas de conservação e reparação que não aumentam a vida útil dos ativos nem resultem em benfeitorias ou melhorias
significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis são registadas como gastos do exercício em que correm.
O desreconhecimento dos ativos fixos tangíveis, resultantes da venda ou abate são determinados pelo diferença entre o preço
de venda e o valor liquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas
rubricas «Outros rendimentos e ganhos» ou «Outros gastos e perdas».
-9-
Propriedades de Investimento (NCRF 11 do SNC) ( NCRF-ESNL 7)
As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios cujos fins são a obtenção de rendas e valorização do
capital investido, e não para uso ou fins administrativos, ou para venda no decurso da actividade corrente.
As propriedades de investimento são mensuradas ao custo. No caso de imóveis atribuídos a título gratuito em que o custo é
desconhecido, os bens são mensurados na data de reconhecimento ao justo valor. Para os bens adquiridos gratuitamente, em
anos anteriores o valor registado corresponde, em alguns casos, ao valor patrimonial tributário.
O custo inclui o valor de aquisição acrescido de dispêndios diretamente atribuíveis, deduzido das correspondentes
depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas sistematicamente pelo método da linha recta, de uma forma consistente de período a período.
De acordo com esta método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo, se o seu valor residual não se alterar. As
taxas de depreciação decorrem dos anos de vida útil estimados.
As depreciações que integram as propriedades de investimento, iniciam-se quando estas estiverem disponíveis para uso, numa
base de duodécimos, e só cessam na data que forem desreconhecidas ou classificadas como detidas para venda. Os gastos
incorridos (manutenções, reparações, seguros e impostos) a par dos rendimentos/rendas obtidos com propriedades de
investimento, são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se referem.
Ativos Intangíveis (NCRF-ESNL 8)
Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade
acumuladas. Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que benefícios económicos futuros atribuíveis ao
ativo fluam para a entidade, sejam controláveis e o seu custo possa ser valorizado com fiabilidade.
No caso de ativos intangíveis adquiridos a título gratuito, o reconhecimento é efetuado pelo seu valor de mercado.
As amortizações de um ativo intangível com vida útil finita são calculadas, após a data de inicio de utilização, através do
método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado.
Custos de Empréstimos Obtidos (NCRF-ESNL 10)
Os custo dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto no período em que são incorridos.
Inventários (NCRF-ESNL 11)
As mercadorias e matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas pelo custo de aquisição ou valor
realizável liquido, no caso de este ser inferior. Também, no caso de inventários adquiridos a titulo gratuito é utilizado o valor
realizável liquido/valor de mercado atribuído pelo respetivo fornecedor.
O custo de aquisição incluí as despesas decorridas até ao armazenamento utilizando-se o custo médio ponderado como forma
de custeio, em sistema de inventário permanente.
No período de relato, quando existam inventários em que o valor realizável liquido é inferior ao seu custo, são reconhecidas
perdas por imparidade de inventários no exercício.
-10-
Rédito ( NCRF-ESNL 12)
O rédito relativo a vendas e prestações de serviços compreende o justo valor (fixado livremente entre as partes, numa base de
independência) da contraprestação recebida ou a receber decorrentes da atividade normal da entidade. O rédito é reconhecido
liquido de imposto sobre o valor acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.
A entidade reconhece o rédito da venda de bens quando este possa ser fiavelmente mensurável, seja provável que obtenha
benefícios económicos futuros, os riscos e vantagens significativos da propriedade do bem são transferidos para o comprador e
não seja mantido um envolvimento continuado da gestão com grau associado de posse ou controlo efetivo dos bens vendidos.
No caso da prestação de serviços, o reconhecimento do rédito encontra-se associado ao grau de acabamento do serviço.
Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (NCRF-ESNL 13)
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a Entidade tem uma obrigação presente (legal ou construtiva)
resultante de um evento passado, e seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o
montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
As provisões são revistas na data de cada Balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data, tendo em
consideração os riscos e incertezas inerentes a tais estimativas.
O montante reconhecido de provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos
necessários para liquidar a obrigação. A estimativa é determinada de acordo com os riscos e incertezas associados à obrigação.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são valorizadas e registadas como provisões. Existe um contrato
oneroso quando a Entidade é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados
gastos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade
de existir, uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são
reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico
futuro de recursos.
Subsídios e outros apoios (NCRF-ESNL 14)
Os subsídios governamentais, incluindo os não monetários pelo justo valor, são reconhecidos quando existe segurança de que
sejam recebidos e cumpridas as condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios e doações à exploração são reconhecidos na Demonstração dos resultados na parte proporcional dos gastos
suportados.
Os subsídios e doações ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são registados
no fundo patrimonial e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações
respetivas dos ativos subsidiados.
Imposto sobre o Rendimento (NCRF-ESNL 16)
A instituição não é sujeito passivo de IRC, nos termos do art. 10º nº 1 b).
-11-
Instrumentos Financeiros (NCRF-ESNL 17)
Os instrumentos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios:
• Clientes e outras dividas de terceiros - As dividas de clientes estão mensuradas ao custo menos qualquer perda de
imparidade e as dividas de outros terceiros ao custo.
• Fornecedores e outras dividas a terceiros - As dívidas a fornecedores e a outros terceiros encontram-se mensuradas pelo
método do custo.
• Periodizações - As transações são contabilísticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente do momento
em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e
gastos são registados nas rubricas «Outras contas a receber e a pagar» e «Diferimentos».
• Caixa e Depósitos Bancários - Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em
caixa e depósitos bancários, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.
• Outros investimentos financeiros – O montante incluído na rubrica outros investimentos financeiros, refere-se a:
 Fundos de compensação do trabalho mensurados ao justo valor de acordo com o normativo do SNC – ESNL em vigor.
3.2 Outras políticas contabilísticas:
• Fluxos de Caixa
A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada através do método direto. A entidade classifica na rubrica "Caixa e seus
equivalentes" os montantes de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros instrumentos financeiros para os quais o
risco de alteração de valor é insignificante.
A demonstração dos Fluxos de Caixa encontra-se classificada em actividades operacionais, de financiamento e de
investimento de acordo com o preconizado na norma NCRF-ESNL.
3.3 Principais pressupostos relativos ao futuro:
As demonstrações financeiras foram preparadas numa perspetiva de continuidade não tendo a entidade intenção nem a
necessidade de liquidar ou reduzir drasticamente o nível das suas operações.
3.4 Principais fontes de incerteza das estimativas:
As estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada momento e nas ações que se planeiam realizar, sendo
periodicamente revistas com base na informação disponível. As alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir à revisão
das estimativas, pelo que os resultados reais futuros poderão diferir daquelas estimativas.
Não existem no entanto atualmente situações que afetam ou coloquem algum grau de incerteza materialmente relevante nas
estimativas previstas nas demonstrações financeiras apresentadas.
-12-
3.5 Eventos Subsequentes
Os eventos após a data de balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existam nessa data são
reflectidos nas demonstrações financeiras.
Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço são divulgados neste anexo às demonstrações
financeiras.
3.6 Moeda Funcional e de Apresentação
As demonstrações financeiras da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis são apresentadas em euros.
4. Ativos fixos tangíveis
4.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis:
a) Bases de mensuração:
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou ao justo valor no caso de bens recebidos
gratuitamente a partir de 2012, deduzido das correspondentes depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

Foram registados na contabilidade no exercício de 2014, na conta 4337 – Outros ativos fixos tangíveis pelo valor de
€ 62.116,82, mobiliário antigo e peças de arte atribuídas judicialmente e valorizadas prudentemente de acordo
com o valor estipulado pelo Tribunal, cuja livre alienação está restringida. São ativos com restrições permanentes,
com limitação quanto ao seu destino e sua venda futura.
b) Método de depreciação usado:
As depreciações foram efetuadas pelo método da linha recta, em sistema de duodécimos.
c) Vidas úteis e taxas de depreciação usadas:
As vidas úteis foram determinadas em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
Ativo fixo tangível
Edifícios e outras construções
Equipamento Básico
Equipamento Administrativo
Outros Ativos fixos tangíveis
Vida útil estimada
50 anos
6 anos
Entre 5 e 6 anos
Entre 4 a 6 anos
-13-
Taxa de depreciação
2%
16,66%
16,66%, 20%
16,66%, 20%, 25%
Saldo em
01-01-2014
Custo:
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outros ativos fixos tangíveis
Investimentos em curso
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outros ativos fixos tangíveis
Quantia escriturada
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outros ativos fixos tangíveis
Quantia escriturada
Regularizações
Saldo em
31-12-2014
103.518,15
5.208.428,25
427.259,43
191.997,69
213.162,80
204.787,99
6.349.154,31
7.421,73
3.007,09
62.466,82
33.210,00
106.105,64
(429,00)
(15.595,09)
(16.024,09)
-
-
103.518,15
5.208.428,25
434.252,16
191.997,69
200.574,80
267.254,81
33.210,00
6.439.235,86
1.262.101,31
379.675,81
181.361,48
169.892,72
194.189,93
2.187.221,25
105.255,16
22.332,55
7.051,21
12.400,70
7.868,03
154.907,65
(184,63)
(15.514,02)
(15.698,65)
-
-
1.367.356,47
401.823,73
188.412,69
166.779,40
202.057,96
2.326.430,25
4.161.933,06
-
(325,44)
-
-
4.112.805,61
Saldo em
01-01-2013
Custo:
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outros ativos fixos tangíveis
Investimentos em curso
31 de Dezembro de 2014
Abates
Transferências
/Alienações
Aquisições
/Dotações
103.518,15
5.208.428,25
418.459,59
191.997,69
201.871,42
204.787,99
6.329.063,09
31 de Dezembro de 2013
Abates
Transferências
/Alienações
Aquisições
/Dotações
15.931,58
(7.131,74)
11.733,03
Regularizações
Saldo em
31-12-2013
(441,65)
-
-
27.664,61
(7.573,39)
-
-
103.518,15
5.208.428,25
427.259,43
191.997,69
213.162,80
204.787,99
6.349.154,31
1.156.846,28
363.243,60
174.310,28
158.431,15
185.713,37
2.038.544,68
105.255,03
21.187,71
7.051,20
11.903,22
8.476,56
153.873,72
(4.752,56)
(441,65)
(5.194,21)
-
(2,94)
(2,94)
1.262.101,31
379.675,81
181.361,48
169.892,72
194.189,93
2.187.221,25
4.290.518,41
-
(2.379,18)
-
(2,94)
4.161.933,06
-14-
5. Propriedades de investimento
5.1
Modelo aplicado:
As propriedades de investimento são registadas ao custo de aquisição ou ao justo valor para as propriedades obtidas a título
gratuito a partir de 2012, acrescido de dispêndios diretamente atribuíveis deduzido de depreciações e quaisquer perdas por
imparidade acumuladas.
5.2
Critérios usados para distinguir propriedades de investimento de propriedades ocupadas pelo dono e de propriedades
detidas para venda no decurso ordinário dos negócios:
Imóveis doados cujos fins são a obtenção de rendas, ou venda, e não para uso ou fins administrativos e de exploração.
5.3
Quantias reconhecidas nos resultados:
Foram reconhecidos os seguintes valores em resultados relativos a propriedades de investimento:
Ano 2014
Rendimentos de rendas
Gastos com depreciações
5.4
Ano 2013
95.575,79
108.490,39
2.916,93
2.650,68
Aplicação do modelo do custo
a)
Métodos de depreciação usados:
As depreciações foram efetuadas pelo método da linha reta em sistema de duodécimos.
b)
Vidas úteis e taxas de depreciação usadas:
Os Edifícios e outras construções foram sujeitos a depreciação de acordo com o quadro seguinte. Os Terrenos e recursos
naturais, não foram sujeitos a depreciação uma vez que têm vida útil infinita.
Propriedades de investimentos que geram rendimentos
50 anos
-15-
Taxa de depreciação
2%
31 de Dezembro de 2014
Saldo em
01-01-2014
Propriedade - Brasil
Aquisições
/Doações
e
Dotações
Alienações
Transferências
Revalorizações
Saldo em
31-Dez-2014
Em
arrendamento
Valor Líquido
contabilístico
Justo valor à
data de
18/11/2014*
189.869,55
-
-
-
-
189.869,55
x
47.467,39
Sem avaliação
3.195.798,13
-
-
-
-
3.195.798,13
x
798.949,53
1.950.000,00
Propriedade - Jazigo César Pinho
59.855,75
-
-
-
-
59.855,75
Propriedade - Terrenos Vila Cova
33.000,00
-
-
-
-
33.000,00
33.000,00
Propriedade - Casas Porto 1/3
41.493,32
-
-
-
-
41.493,32
37.758,92
53.100,00
Propriedade - Casa e Terreno Lage 5/60
6.484,37
-
-
-
-
6.484,37
2.493,99
18.500,00
Propriedade - Barrocas 1/2
6.500,00
-
-
-
-
6.500,00
5.330,00
20.000,00
330,69
-
-
-
-
330,69
330,69
2.250,00
Propriedade - Nogueira do Cravo
18.407,44
-
-
-
-
18.407,44
15.922,44
18.000,00
Propriedade - Nogueira do Cravo
7.959,31
-
-
-
-
7.959,31
102.352,19
-
-
-
-
102.352,19
Propriedade - Ossela
-
16.000,00
-
-
-
16.000,00
Propriedade - Oliveira de Azeméis
-
55.000,00
-
-
-
55.000,00
3.662.050,75
71.000,00
-
-
-
3.733.050,75
Propriedade - Ed. Hospital
Propriedade - terreno Vila Cova
Propriedade - Cabo Oliveira Azeméis
Depreciações acumuladas
Propriedade - Brasil
142.402,16
-
-
-
-
142.402,16
2.396.848,60
-
-
-
-
2.396.848,60
Propriedade - Jazigo César Pinho
59.855,75
-
-
-
-
59.855,75
Propriedade - Terrenos Vila Cova
-
-
-
-
-
-
Propriedade - Casas Porto 1/3
3.112,00
622,40
-
-
-
3.734,40
Propriedade - Casa e Terreno Lage 5/60
3.990,38
-
-
-
-
3.990,38
Propriedade - Barrocas 1/2
1.072,50
97,50
-
-
-
1.170,00
-
-
-
-
-
-
2.208,89
276,11
-
-
-
2.485,00
955,13
119,39
-
-
-
1.074,52
9.211,69
1.535,28
-
-
-
10.746,97
Propriedade - Ed. Hospital
Propriedade - terreno Vila Cova
Propriedade - Nogueira do Cravo
Propriedade - Nogueira do Cravo
Propriedade - Cabo Oliveira Azeméis
Propriedade - Ossela
-
60,00
-
-
-
60,00
Propriedade - Oliveira de Azeméis
-
206,25
-
-
-
206,25
2.619.657,10
2.916,93
-
-
-
2.622.574,03
-
-
-
1.110.476,72
Quantia escriturada
1.042.393,65
-16-
-
x
x
x
30.000,00
Sem avaliação
6.884,79
21.000,00
91.605,22
185.000,00
15.940,00
16.000,00
54.793,75
55.000,00
1.110.476,72
2.368.850,00
31 de Dezembro de 2013
Saldo em
01-01-2013
Propriedade - Brasil
Aquisições
/Doações
e
Dotações
Alienações
Transferências
Revalorizações
Saldo em
31-Dez-2013
Em
arrendamento
Valor Líquido
contabilístico
189.869,55
-
-
-
-
189.869,55
x
47.467,39
3.195.798,13
-
-
-
-
3.195.798,13
x
798.949,53
Propriedade - Jazigo César Pinho
59.855,75
-
-
-
-
59.855,75
Propriedade - Terrenos Vila Cova
33.000,00
-
-
-
-
33.000,00
33.000,00
Propriedade - Casas Porto 1/3
Propriedade - Ed. Hospital
-
41.493,32
-
-
-
-
41.493,32
38.381,32
Propriedade - Casa e Terreno Lage 5/60
6.484,37
-
-
-
-
6.484,37
2.493,99
Propriedade - Barrocas 1/2
6.500,00
-
-
-
-
6.500,00
5.427,50
330,69
-
-
-
-
330,69
18.407,44
-
-
-
-
18.407,44
Propriedade - terreno Vila Cova
Propriedade - Nogueira do Cravo
Propriedade - Nogueira do Cravo
Propriedade - Cabo Oliveira Azeméis
7.959,31
-
-
-
-
7.959,31
102.352,19
-
-
-
-
102.352,19
3.662.050,75
-
-
-
-
3.662.050,75
330,69
x
16.198,55
x
93.140,50
7.004,18
1.042.393,65
Depreciações acumuladas
Propriedade - Brasil
142.402,16
-
-
-
-
142.402,16
2.396.848,60
-
-
-
-
2.396.848,60
Propriedade - Jazigo César Pinho
59.855,75
-
-
-
-
59.855,75
Propriedade - Terrenos Vila Cova
-
-
-
-
-
-
Propriedade - Casas Porto 1/3
2.489,60
622,40
-
-
-
3.112,00
Propriedade - Casa e Terreno Lage 5/60
3.990,38
-
-
-
-
3.990,38
975,00
97,50
-
-
-
1.072,50
-
-
-
-
-
-
1.932,78
276,11
-
-
-
2.208,89
Propriedade - Ed. Hospital
Propriedade - Barrocas 1/2
Propriedade - terreno Vila Cova
Propriedade - Nogueira do Cravo
Propriedade - Nogueira do Cravo
Propriedade - Cabo Oliveira Azeméis
Quantia escriturada
835,74
119,39
-
-
-
955,13
7.676,41
1.535,28
-
-
-
9.211,69
2.617.006,42
2.650,68
-
-
-
2.619.657,10
-
-
-
1.042.393,65
1.045.044,33
*O justo valor divulgado resulta dos montantes encontrados por um perito avaliador externo e independente usando o método
comparativo de mercado para os terrenos para construção e prédios rústicos, o método de reposição para os edifícios devolutos e o
método do rendimento para os imóveis arrendados.
Os terrenos de Vila Cova resultam de doações de uma utente sob a condição de serem vendidos para pagar todas as despesas de lar
relacionadas com essa utente.
A nova propriedade de Oliveira de Azeméis doada no exercício de 2014 resulta de uma doação condicional ao acolhimento vitalício no lar
social
Refira-se que existem propriedades acima devidamente identificadas em compropriedade. Este facto resulta numa restrição ao seu uso.
-17-
6. Ativos intangíveis
6.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os ativos intangíveis gerados internamente e outros
ativos intangíveis:
a) e b) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e, se forem finitas, as vidas úteis ou as taxas de amortização usadas e os
métodos de amortização usados para ativos intangíveis com vidas úteis finitas:
Não existem ativos intangíveis gerados internamente. Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição
deduzido das respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade.
Todos os itens constantes nos ativos intangíveis têm a sua vida útil finita, sendo a sua vida útil estimada de:
c)
Ativo Intangível
Vida útil esperada
Taxa de amortização
Programa de Computadores
2 a 3 anos
50% a 33%
Quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada no começo e fim do período
31 de Dezembro de 2014
01-01-2014
Custo
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Depreciações Acumuladas
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Quantia escriturada
Aquisições
/ Dotações
Abates
Perdas por
imparidade
Transferências
31-12-2014
65.022,80
65.022,80
1.331,72
1.331,72
(416,59)
(416,59)
-
-
65.937,93
65.937,93
37.620,63
37.620,63
20.242,34
20.242,34
(416,59)
(416,59)
-
-
57.446,38
57.446,38
-
-
-
8.491,55
27.402,17
-18-
31 de Dezembro de 2013
01-01-2013
Custo
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Depreciações Acumuladas
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Quantia escriturada
Aquisições
/ Dotações
Abates
Perdas por
imparidade
Transferências
31-12-2013
25.652,80
25.652,80
39.370,00
39.370,00
-
-
-
65.022,80
65.022,80
23.238,81
23.238,81
14.381,82
14.381,82
-
-
-
37.620,63
37.620,63
-
-
-
27.402,17
2.413,99
7. Fundadores, beneméritos, doadores
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica apresentava os seguintes saldos:
31-dez-14
Não corrente
Corrente
Ativo
Quotas
Passivo
Outros saldos credores
31-dez-13
Não corrente
Corrente
-
3.510,00
3.510,00
-
3.222,00
3.222,00
-
-
-
-
8. Investimentos financeiros
Esta rubrica inclui a contribuição para o fundo de compensação do trabalho segundo o Decreto-Lei n.º 70/2013 de 30/08/2013,
mensurado ao justo valor. No exercício de 2014 foi alterado o procedimento de registo contabilístico desta contribuição, passando a
registar-se na rubrica 41 – Investimentos Financeiros de acordo com o preconizado no SNC. No exercício de 2014 transferiu-se o saldo de
abertura do exercício de 2013 de € 54,43 da conta 14311 (Fundo Compensação Trabalho) para a 41581 – Fundo Compensação Trabalho.
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, esta rubrica inclui investimentos nas seguintes entidades:
31-dez-14
Não corrente
Fundo de compensação do trabalho
31-dez-13
Não corrente
Corrente
996,98
996,98
-
-19-
-
Corrente
-
9. Inventários
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:
31-dez-14
31-dez-13
Mercadorias
Matérias-primas subsidiárias e de consumo
Produtos acabados
Obras em curso
10.591,30
8.132,15
18.723,45 €
10.022,84
6.571,61
16.594,45 €
Perdas por imparidades de inventários
18.723,45 €
16.594,45 €
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, não se verificaram movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por
imparidade de inventários”.
10. Clientes
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:
31-dez-14
Não corrente
Corrente
Clientes
Utentes
Utentes de cobrança duvidosa
-
Perdas por imparidade acumuladas
Perdas por imparidades
Saldo a 1 de Janeiro
Aumento
Reversão
Regularizações
31-dez-14
76.357,59
24.634,41
100.992,00
-24.634,41
76.357,59
31-dez-13
14.273,97
10.360,44
24.634,41
5.341,79
8.932,18
14.273,97
-20-
31-dez-13
Não corrente
Corrente
-
39.713,39
14.273,97
53.987,36
-14.273,97
39.713,39
11. Estado e outros entes públicos
À data do balanço a entidade não tem em mora qualquer divida à administração fiscal, nem ao Centro Regional de Segurança Social, nem
a quaisquer outras entidades públicas.
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:
31-dez-14
Ativo
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) a recuperar
Outros impostos e taxas
Passivo
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS)
Segurança Social
Outros impostos e taxas
31-dez-13
450,77
450,77
923,07
923,07
1.310,51
11.248,00
54.108,33
66.666,84
1.260,38
12.274,20
53.700,78
67.235,36
12. Outras contas a receber
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:
Pessoal
Acréscimos de rendimentos
POPH
IEFP - Estágios Profissionais
IEFP – CEI’S
Outros
Perdas por imparidade acumuladas
31-dez-14
Não corrente
Corrente
20,00
32.626,09
9.740,37
51.294,31
21.729,07
115.409,84
115.409,84
31-dez-13
Não corrente
Corrente
505,00
61.399,87
70.155,02
73.962,51
206.022,40
206.022,40
À data de balanço existem ativos contingentes não registados que se referem a:

Ativo contingente no montante de € 99.470,50 referente ao contrato programa não efetivado com o Município de Oliveira de
Azeméis relativo à comparticipação nas despesas inerentes ao investimento do ON2.

Espólios de 2014 estimados no valor de € 5.349,65 que reverterão para a Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis no
exercício de 2015.
-21-
13. Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como segue:
31-dez-14
Diferimentos ( Ativo)
Valores a faturar
Seguros pagos antecipadamente
Juros a pagar
Outros gastos a reconhecer
Diferimentos ( Passivo)
Quotas de Irmãos
IEFP - Estágios Profissionais
POPH
Programa Vida Emprego
IEFP-CEI'S
IEFP - Emprego Inserção+
Programa cidadania ativa – Fundação Calouste Gulbenkian
Outros rendimentos a reconhecer – Rendas de Imóveis
31-dez-13
4.298,28
2.684,91
6.983,19
5.027,70
702,85
5.730,55
48,00
7.427,53
41.093,39
16.046,70
150,00
64.765,62
39.319,44
35.043,33
1.669,12
3.291,09
1.746,38
81.069,36
14. Caixa e depósitos bancários
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
31-dez-14
Caixa
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo (i)
31-dez-13
2.453,40
156.314,37
800.019,71
958.787,48
1.520,68
85.701,66
650.014,12
737.236,46
(i)
Depósitos a prazo
DP Normal CCAM
DP Normal CCAM
DP Normal CGD
DP Normal Montepio
DP Normal Novo Banco
conta Micro Donativo
Capital
100.000,00
50.000,00
300.000,00
250.000,00
100.000,00
19,71
800.019,71
Taxa juro
2,00%
1,80%
0,95%
2,35%
2,25%
1,329%
-22-
Data vencimento
31-01-2015
31-10-2015
30-03-2015
01-08-2015
23-06-2015
09-12-2015
prazo (dias)
183
365
182
365
183
365
15. Outras variações nos Fundos Patrimoniais
31-dez-14
31-dez-13
Subsídios (i)
Doações
Outras
889.602,46
279.871,25
1.169.473,71
947.990,62
217.754,43
1.165.745,05
(i)
Entidade
Ano de
atribuição
Segurança Social
Particulares
Segurança Social
IEFP
FEDER
Paul Hartmann
Microsoft
Paul Hartmann
1999
1999
1999
2000
2010
2013
2013
2014
Subsídios ao investimento
PIDDAC
NOVO LAR
FUNDO SOCORRO SOCIAL 97
RIME
ON2-O NOVO NORTE- 03-0356 FEDER- 000197 *
PAUL HARTMANN - Equipamentos
Software Computadores - Microsoft
PAUL HARTMANN - Equipamentos
Montante
atribuído
229.447,03
424.181,87
249.398,95
145.818,49
395.788,88
3.677,36
39.370,00
2.714,70
Saldo em
31-12-2013
Rendimento
2014
125.703,67
328.351,52
174.579,25
7.876,44
281.143,53
3.269,46
27.066,75
-
3.591,35
9.381,48
4.987,98
225,03
20.332,83
612,65
19.685,00
214,55
1.490.397,28 947.990,62
59.030,87
Regularizações
anos anteriores
no exercício de
2014
2.071,99
2.071,99
Subsídio
a reconhecer
122.112,32
318.970,04
169.591,27
7.651,41
258.738,71
2.656,81
7.381,75
2.500,15
889.602,46
Não existem subsídios condicionais.
* O grau de realização do investimento foi inferior ao contratado em cerca de 31 718 euros (correspondente a uma comparticipação de
26 961 euros).
O montante atribuído relevado contabilisticamente está ajustado ao grau de realização.
16. Provisões
O movimento ocorrido nas provisões acumuladas durante os exercícios findos em 31de Dezembro de 2014 e de 2013, foi o seguinte:
31-dez-14
54.816,00
5.380,66
(9.057,16)
51.139,50
Saldo a 1 de Janeiro
Reforço no período (a)
Reduções no período
Utilizações (b)
Saldo a 31 de Dezembro
31-dez-13
60.840,00
3.202,74
(9.226,74)
54.816,00
A provisão respeita a contratos onerosos assumidos com 2 utentes, uma na valência residencial e outra no lar de idosos. Em troca de
imóveis doados por estas utentes, a entidade comprometeu-se a assumir todos os gastos que tem com as utentes. Desta forma, foi
calculada uma estimativa dos gastos futuros atendendo à esperança média de vida à idade das utentes com base em tabela pública do
Instituto Nacional de Estatística para este efeito.
(b) No ano de 2014 foram revertidos € 9.057,16 referentes aos gastos incorridos com a utente da valência residencial
(a) À data de balanço o recalculo da estimativa, atendendo ao número de anos, de vida levou a um reforço da provisão em € 5.380,66,
relativo às duas utentes.
-23-
17. Outras contas a pagar
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Outras contas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte composição:
31-dez-14
Não corrente
31-dez-13
Corrente
Fornecedores de investimentos
-
Pessoal
Remunerações a liquidar (férias e subsídio de férias)
Não corrente
Corrente
-
-
-
-
197,23
-
928,92
-
212.663,85
-
208.497,16
Outros Acréscimos de Gastos
-
28.989,32
-
11.307,86
Utentes - Caução à Guarda da Instituição
-
13.987,74
-
11.754,65
Utentes - Valores à Guarda da Instituição
-
127.684,17
-
149.714,21
Outras contas a pagar
-
42.512,55
-
46.149,61
-
426.034,86
-
428.352,41
18. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:
31-dez-14
Fornecedores conta corrente
Fornecedores conta títulos a pagar
Fornecedores recepção e conferência
Fornecedores outros
-24-
31-dez-13
39.133,46
39.887,63
-
-
-
-
39.133,46
38.887,63
19. Vendas e prestações de serviços
As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2014 e de 2013 foram como segue:
31-dez-14
Mercado
Interno
Vendas de mercadorias
Prestação de serviços
Quotizações e jóias
Comissão de exploração de máquinas
Fornecimento de refeições
Patrocínios
Matrículas e mensalidades de utentes
Terceira Idade
Matrículas em cursos de formação
Outras comparticipações
Cedência de direito de ocupação
Descontos e abatimentos - mensalidades
52.502,61
1.306.987,56
4.050,00
1.396,64
2.066,52
203,25
173.533,83
1.058.672,45
38.622,03
37.500,00
(9.057,16)
1.359.490,17
Mercado
Externo
-
31-dez-13
Total
Mercado
Interno
52.502,61
1.306.987,56
4.050,00
1.396,64
2.066,52
203,25
173.533,83
1.058.672,45
38.622,03
37.500,00
(9.057,16)
1.359.490,17
50.450,84
1.213.054,35
3.906,00
1.140,58
1.001,44
175.485,00
1.004.874,39
2.750,00
33.123,68
(9.226,74)
1.263.505,19
Mercado
Externo
-
Total
50.450,84
1.213.054,35
3.906,00
1.140,58
1.001,44
175.485,00
1.004.874,39
2.750,00
33.123,68
(9.226,74)
1.263.505,19
20. Subsídios à exploração
Nos períodos de 2014 e de 2013 a Instituição reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:
31-dez-14
Comparticipação da segurança social
IEFP - Estágios Profissionais
IEFP - Contrato Emprego-Inserção
POPH
Programa Vida Emprego
Contrato Emprego Inserção +
Medida Estímulo
Medida Incentivo Emprego
Fundação Calouste Gulbenkian
Doações e heranças
1.172.644,97
30.547,79
2.632,67
18.855,53
1.842,46
50.568,08
1.746,00
478,85
6.538,98
150.993,60
1.436.848,93
-25-
31-dez-13
1.118.428,81
21.247,80
7.630,67
117.830,05
6.518,67
4.411,54
1.746,00
29.148,32
1.306.961,86
O subsídio POPH referente ao contrato de ações modulares, no valor de 197.070,60 €, com duração de 18 meses, início em Setembro de
2013 finalizou em Março de 2014.
A comparticipação da segurança social é registada contabilisticamente de acordo com os valores atribuídos por esta entidade
mensalmente. Estes valores resultam de protocolo com a segurança social e são calculados tendo em conta as estatísticas dos utentes,
comunicadas mensalmente. Refira-se que existe um atraso de 2 meses no tratamento das estatísticas pela segurança social. Tal significa
que embora todos os meses sejam recebidos os montantes das comparticipações, estas referem-se ao penúltimo mês em análise.
Contabilisticamente não é possível refletir os acréscimos ou diferimentos que possam resultar daquele procedimento pois a segurança
social, através do seu controlo, invalidaria os montantes de subsídios recebidos que estariam em balancete.
21. Custo das vendas
O custo das vendas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, é detalhado como segue:
Matériasprimas,
subsidiárias e de
consumo
Saldo inicial em 1 de Janeiro
Mercadorias
Matériasprimas,
subsidiárias
e de
consumo
Total
Mercadorias
Total
6.571,61
10.022,84
16.594,45
8.414,84
11.645,39
20.060,23
-
-
-
-
-
-
Compras
288.760,74
94.602,58
383.363,32
51.464,30
88.466,71
139.931,01
Custo de vendas
-287.200,20
-94.034,12
-381.234,32
-53.307,53
-90.089,26
-143.396,79
8.132,15
10.591,30
18.723,45
6.571,61
10.022,84
16.594,45
Regularizações
Saldo final em 31 de Dezembro
-26-
22. Fornecimentos e serviços externos
A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, foi a seguinte:
31-dez-14
Subcontratos
Serviços especializados
Materiais
Energia e fluídos
Deslocações, estadas e transportes
Serviços diversos
Seguros
Comunicação
Outros
Outros serviços
Actividades extra-curriculares-inglês, dança, música, etc.
Funerais
Ginástica geriátrica
Visitas de Estudo/Passeios
Outros
304.669,00
20.239,62
156.374,80
3.119,48
55.438,65
9.785,19
8.105,86
4.602,28
32.945,32
10.186,25
4.215,00
4.501,08
6.501,00
7.541,99
539.841,55
31-dez-13
335.348,53
253.379,67
41.413,69
145.970,91
6.380,44
26.649,05
15.197,81
7.807,73
3.643,51
22.973,12
8.660,00
1.558,43
4.365,56
1.906,25
6.482,88
832.115,41
Para efeitos de divulgação, os Honorários totais faturados durante o exercício, pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas foram no
valor de €5.999,98.
23. Gastos com o pessoal
A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, foi a seguinte:
31-dez-14
Remunerações dos órgãos sociais
Remunerações do pessoal
Benefícios pós-emprego
Indemnizações
Encargos sobre remunerações
Seguros de acidentes no trabalho
Gastos de acção social
Outros gastos com pessoal
Serviços medicina no trabalho
Higiene e Segurança no trabalho
Outros
1.396.388,81
270.009,26
8.949,07
8.288,63
4.822,00
1.286,29
2.180,34
1.683.635,77
O número médio de funcionários da Instituição no exercício de 2014 foi 131 e no exercício de 2013 foi de 125.
A Instituição é constituída por três órgãos diretivos:
• Assembleia Geral
• Mesa Administrativa
• Conselho Fiscal
Os órgãos diretivos acima mencionados são não remunerados.
-27-
31-dez-13
1.364.398,29
257.641,43
7.669,23
9.824,55
6.740,00
1.554,46
1.530,09
1.639.533,50
24. Outros rendimentos e ganhos
Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, foram como segue:
31-dez-14
Rendimentos suplementares
Descontos de pronto pagamento obtidos
Recuperação de dívidas a receber
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros
Imputação Subsídios ao investimento
Espólio
Juros obtidos
Outros rendimentos e ganhos
31-dez-13
28.050,55
0,50
95.925,79
59.030,87
4.359,75
10.071,42
11.674,67
15.680,47
65,38
108.490,39
51.229,82
2.388,79
11.422,27
27.226,64
209.113,55
216.503,76
Os rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros respeitam, essencialmente, às rendas obtidas com propriedades de
investimento.
25. Outros gastos e perdas
Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, foram como segue:
31-dez-14
Impostos
Descontos de pronto pagamento concedidos
Dívidas incobráveis
Subsídio eventual em numerário (B. Recursos)
Quotizações
Gastos e perdas nos restantes ativos financeiros
Gastos e perdas em investimentos não financeiros
Outros gastos e perdas
26. Resultados Transitados
Esta rubrica inclui a aplicação do resultado do exercício do ano anterior.
27. Fundos
Os fundos da instituição totalizam o montante de 381 337,82 euros.
-28-
31-dez-13
1.238,20
810,00
5.986,18
1.140,00
91,74
15.064,67
27,42
2.607,33
6.040,17
840,00
249,40
2.379,18
26.484,63
24.330,79
38.628,13
28. Demonstração dos resultados por valência à data de balanço
Demonstração de Resultados por Valências 2014
Contas
Descrição
1
5
43
7
9
12
15
44
2
4 e 37
13
35
45
46
Lar
Abelheira
Centro Dia
Programa
Emergência
Alimentar
SAD
Centro
Comunitário
Eq.
Int.D/Toxicodepe
ndencia
Centro
Formação
Formação
Profissional
Modulares
Pré-escolar
Creche
ON2
Creche
Residencial
Património
U.M.
Portuguesas
Programa
Cidadani
a Ativa
16.503,72
52.502,61
114.610,80
77.392,53
446.990,91
1.306.987,56
156.850,60
176.171,24
6.740,56
71
Vendas
26.358,20
147,55
72
Prestações
535.190,99
32.005,65
58,00
100.502,20
75
Subsídios, doações à exploração
442.648,25
26.267,79
65.060,00
313.794,44
76
Reversões de Provisões
77
Ganhos por aumento de Justo Valor
78/79
Outros Rendimentos e Ganhos
9.493,14
236,48
53.607,29
54.178,33
93,65
18.855,53
116.042,27
6.538,98
9.057,16
0,10
60.008,81
488,60
25,00
787,40
22.127,88
146,10
2.795,22
23.254,64
3.578,73
95.653,21
247,96
54.965,73
22.458,01
19.001,63
274.256,62
276.818,41
482.871,08
211.695,48
247,96
6.538,98
209.113,55
10.395,80
105,14
141,98
539.841,55
7.123,55
1.683.635,77
0,00
1.064.206,35
58.420,99
65.118,00
424.278,38
53.632,29
61
Custo das Mer. Vendidas e das Mat. C.
177.899,72
12.323,41
27.433,41
35.259,57
9.229,18
329,76
16,10
28.968,37
20.664,82
69.109,98
62
Fornecimentos Serviços Externos
239.259,07
17.378,98
12.107,55
52.293,00
4.452,61
5.055,85
6.447,94
8.906,40
50.317,27
35.703,84
97.276,12
63
Custos com o Pessoal
518.013,17
47.710,52
9.637,84
286.032,00
64.521,73
70.153,94
13.805,67
10.396,02
196.775,90
237.163,84
222.301,59
64
Gastos de Depreciação/ Amortização
86.445,42
75,10
7.515,02
55,33
979,66
6.741,55
11.092,76
25.647,51
36.597,64
65
Perdas por imparidade (Clientes)
8.730,24
1.489,99
140,21
67
Provisões do Período
1.507,50
68
Outros Gastos e Perdas
8.510,31
SUBTOTAL (2)
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS (12=3)
Custo por UTENTE
691/8
Gastos de Financiamento
437,29
2.080,26
3.014.509,91
381.234,32
2.916,93
178.066,92
10.360,44
6.028,18
3.873,16
5.380,66
24.330,79
42,00
288,27
944,51
1.693,02
1.456,38
2.850,57
1.040.365,43
79.415,29
49.178,80
383.320,06
84.287,03
76.561,21
27.299,53
20.246,93
288.847,32
320.636,39
432.009,06
13.312,73
105,14
7.265,53
2.822.850,45
23.840,92
-20.994,30
15.939,20
40.958,32
-30.654,74
-21.595,48
-4.841,52
-1.245,30
-14.590,70
-43.817,98
50.862,02
198.382,75
142,82
-726,55
191.659,46
1.089,39
316,40
77,33
467,46
322,37
466,04
1.259,50
0,02
SUBTOTAL
RESULTADO LÍQUIDO
1.436.848,93
9.057,16
0,10
Variação da Produção
SUBTOTAL (1)
Total
23.840,90
-20.994,30
15.939,20
3.998,49
0,02
0,05
0,09
-0,02
-0,05
-0,09
40.958,30
-30.654,74
-21.595,48
-4.841,57
-29-
-1.245,30
-14.590,70
-43.817,98
50.862,02
198.382,75
142,82
-726,55
191.659,37
29. Eventos subsequentes
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro
de 2014.
Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a
situação relevada nas contas.
30. Outras Informações exigidas por diplomas legais
A Mesa administrativa informa que a instituição não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora.
Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a situação da instituição perante
a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
Oliveira de Azeméis, 23 de Março de 2015
-30-
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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS