Palestra Simpolux 2006 EFEITOS DE LUZ em AMBIENTES de INTERIORES Arq. Ladislao Pedro Szabo Arq. Vivien Jaglbauer Abeling, Szabo Consultoria 1 Agradecimentos: Philips Lighting Isac Roizenblatt Luis Lancelle 2 O projeto de iluminação antigamente : - luz geral - determinação das quantidades necessárias de luz - controlar ofuscamento 3 Arquitetura: Mies van der Rohe e Philip Johnson Décadas atrás... Luz Geral 4 O projeto de iluminação hoje: Criar ambientes; Revelar a luz e a sombra; Valorizar cores, formas, texturas, proporção; sensação de bem estar, conforto, motivação; Harmonia com o ritmo do espaço. 5 Sistema Principal+Sistema Secundário Escolha do partido de iluminação: escolha do sistema principal para resolver as necessidades funcionais escolha do sistema secundário, que dará personalidade ao espaço 6 Sistema Secundário •Luz de Destaque •Wall Wash •Jogos de Fachos •Jogos de Sombras •Silhueta •Up Light •Down Light •Front Light •Pontos Luminosos •Back Light •Luz Rasante •Luminárias Decorativas •Luz Colorida •Modulação de Intensidades •Luz Integrada •Chiaro Scuro •Sfumato 7 •Etc... LUZ DE DESTAQUE Coloca-se ênfase em determinados aspectos do interior arquitetônico, como um objeto ou uma superfície, chamando a atenção do olhar. Geralmente esse efeito é obtido com o uso de spots, criando-se uma diferença de iluminância de 3x, 5x ou até 10x a luz geral ambiente. 8 9 10 BANHO DE LUZ (WALL WASH) Destaca-se uma superfície com um banho de luz, criando-se os seguintes efeitos: um foco de atenção dentro do espaço, diversos objetos na parede são iluminados com uniformidade, a superfície se transforma em uma fonte secundária de luz, a textura da parede é ressaltada. 11 12 JOGOS DE FACHOS Explorar os fachos criando desenhos luminosos nas superfícies do espaço, tirando partido da luz e da sombra; esses efeitos também podem ser obtidos através de projetores cênicos com gobos, acessórios para serem usados em equipamentos de iluminação cênica, que possibilitam a projeção de uma imagem, através da passagem de luz por uma placa de metal ou de vidro, sendo a luz gerada por aparelhos específicos para este fim, tipo elipsoidais e/ou moving lights; em metal esta imagem é construída através da corrosão do mesmo, ou do corte a laser e em vidro através de fotografia, podendo ser também utilizado 13 cores. 14 15 EXEMPLOS DE GOBOS APLICAÇÃO DE GOBOS 16 EXEMPLOS DE GOBOS 17 18 JOGOS DE SOMBRAS É a técnica reversa dos jogos de fachos; coloca-se algum objeto diante do facho e projeta-se sua sombra em uma superfície, por exemplo as sobras das plantas do paisagismo interior ou de uma escultura. 19 20 SILHUETA Coloca-se a luz atrás de um determinado objeto, que será revelado através de sua silhueta em brilho. 21 22 UP LIGHT A luz é direcionada de baixo para cima, destacando superfícies horizontais como o forro ou superfícies verticais de baixo para cima. 23 24 25 DOWN LIGHT A luz é direcionada do forro para baixo, destacando superfícies horizontais; 26 27 PONTOS LUMINOSOS Usa a própria fonte de luz para criar o efeito e não para iluminar objetos ou superfícies; para se obter esse efeito é necessário um ambiente escuro, que valorizará o brilho das fontes luminosas: lâmpadas geralmente de baixa potência ou leds em seqüência contornando uma superfície, uma série de pontos de fibra ótica em uma superfície (“céu de estrelas”), etc, porém deve-se tomar cuidado com a potência dessas fontes quanto ao ofuscamento. 28 29 30 BACK LIGHT A luz passa através de um painel translúcido como acrílico ou vidro jateado, transformando-o em uma superfície luminosa. 31 32 33 LUZ RASANTE Uma luz rasante à parede, distante de 15 a 30 cm da mesma que revela sua textura; os raios de luz ficam paralelos à superfície que iluminam, gerando sombras nas partes inferiores das texturas, gerando um contraste de claro-escuro na superfície e, ao mesmo tempo, destacando essa superfície vertical e desenhando na mesma uma série de arcos de luz. 34 35 LUMINÁRIA DECORATIVA Aqui não é o efeito de luz que é importante, mas o objeto que produz a luz: luminárias criadas por artistas, ceramistas, lustres antigos, arandelas coloniais, velas, luminárias de neon, de acrílico ou de resina, criam uma área de interesse no ambiente. 36 37 38 39 40 41 Luz Colorida Explora-se as fontes de luz de um único comprimento de onda. 42 Luz Colorida 43 Luz Colorida 44 MODULAÇÃO DE COR E DE INTENSIDADE É a possibilidade de aumentar ou diminuir a intensidade das luminárias e a cor das fontes de luz, modificando com isso a percepção ambiental. 45 46 LUZ ESTRUTURAL OU ARQUITETÔNICA Posicionar a luz dentro de elementos arquitetônicos do espaço, como cornijas, sancas, etc. 47 48 49 50 SFUMATO Na iluminação esse efeito se logra com a superposição de fontes de cromatismos diferentes, através da síntese aditiva de cores (ou cor luz). Na prática se utilizam vários aparelhos de wall wash de cores de lâmpadas ou filtros diferentes. É muito comum na iluminação cênica para criar sensação de volume numa superfície plana, da mesma forma pode ser usada na “teatralização” de ambientes residenciais ou comerciais. 51 DETALHE DA MONALISA – DA VINCI MONALISA – DA VINCI 52 CHIAROSCURO Obtem-se efeito de chiaroscuro quando se leva o uso do destaque a seus valores mais extremos,: o destaque hiperiluminado em tanto que o fundo absolutamente em penumbra, com um certo dramatismo. 53 54 55 56 57 58 EXEMPLO 59 EXEMPLO 60 VISÃO FRONTAL – SEM ILUMINAÇÃO 61 VISÃO FRONTAL – ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL VISÃO DIREITA 62 VISÃO ESQUERDA EXEMPLO 63 EXEMPLO 64 EXEMPLO 65 EXEMPLO 66 EXEMPLO 67 EXEMPLO 68 EXEMPLO 69 Muito obrigado! Arq. Ladislao Pedro Szabo Abeling, Szabo Consultoria [email protected] TEL.: (11) 3872-7657 70