Documento Técnico DGOTDU 6/2011 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório Bienal da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável Maio 2011 Ficha Técnica Título CONTRIBUTO DA DGOTDU PARA O 2º RELATÓRIO BIENAL DA ENDS Autores Maria Adelaide Carranca Susana Neto Colecção Documentos Técnicos Impressão e acabamento Sector Gráfico e de Reprografia da DGOTDU Tiragem Documento para divulgação na Web em versão electrónica Edição Mimeografada para circulação restrita - 15 exemplares Maio de 2011 © DGOTDU 2011 Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano Campo Grande, 50, 1749-014 LISBOA, tel. 21.782.50.00, endereço electrónico: [email protected] Índice 1 Nota introdutória ---------------------------------------------------------------------------------- 4 2 Actuações da DGOTDU directamente relacionadas com o Objectivo 5 da ENDS ----- 6 3 Outras actuações da DGOTDU transversais aos objectivos da ENDS -------------------- 20 4 Síntese das principais actividades DGOTDU e cruzamento com as prioridades e vectores da ENDS --------------------------------------------------------------------------------- 30 5 Contributo para o Quadro das Metas 2010 --------------------------------------------------- 32 6 Considerações finais ------------------------------------------------------------------------------ 33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 1. Nota Introdutória O presente documento constitui o contributo da DGOTDU para o 2º Relatório Bienal de avaliação da ENDS. Refira-se, em primeiro lugar, que as áreas de competência da DGOTDU – Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano – são, quer por definição conceptual, quer pelos seus objectivos políticos e técnicos (plasmados nos principais documentos de estratégia que as enquadram – PNPOT e Política de Cidades), áreas de acção governativa indissociáveis das questões do desenvolvimento sustentável, desempenhando, como tal, um papel central na sua prossecução. Em 2007, com a aprovação do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT)1 e da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável (ENDS)2, Portugal passou a dispor de um adequado enquadramento estratégico nos domínios fundamentais do desenvolvimento territorial. O Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) constitui um instrumento de desenvolvimento territorial, de natureza estratégica que estabelece as grandes opções com relevância para a organização do território nacional como resposta aos principais desafios que o país enfrenta em matéria de ordenamento do território. Também em Abril de 2007, o Governo apresentou publicamente uma iniciativa no domínio das políticas de desenvolvimento urbano, designada Política de Cidades Polis XXI. A Política de Cidades POLIS XXI visa superar as debilidades do sistema urbano nacional e responder aos desafios cada vez mais complexos que se colocam às cidades portuguesas, tornando-as motores efectivos do desenvolvimento das regiões e do país. Integra-se nos objectivos da Estratégia de Lisboa (PNACE) e da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) e concorre para o seu cumprimento. No quadro da estratégia do País para os domínios do ordenamento e do desenvolvimento do território, o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007-2013) e os Programas Operacionais constituem importantes instrumentos de política pública, fornecendo os principais recursos financeiros ao serviço dessas estratégias de desenvolvimento territorial e urbano. Neste contexto, uma das prioridades estratégicas do QREN “Assegurar a qualificação do território e das cidades” traduz-se, em especial, nos objectivos de assegurar ganhos ambientais, promover um melhor ordenamento do território, estimular a descentralização regional da actividade científica e tecnológica, prevenir riscos naturais e tecnológicos e, ainda, melhorar a conectividade do território e consolidar o reforço do sistema urbano, tendo presente a redução das assimetrias regionais de desenvolvimento. 1 Aprovado pela Lei n.º 58/2007, de 4 de Setembro e rectificado pelas Declarações n.º 80-A/2007 de 7 Setembro e n.º 103A/2007, de 2 de Novembro. 2 Aprovada pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 109/2007, de 20 de Agosto. Pág. 4/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Da articulação das opções estratégicas do PNPOT com o quadro de domínios prioritários de intervenção definidos no QREN resulta um conjunto de objectivos de natureza estratégica em matéria de valorização do território, que o Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT) acolhe como principais domínios de intervenção: Reforço da Conectividade Internacional, das Acessibilidades e da Mobilidade, Protecção e Valorização do Ambiente, Política de Cidades e Redes, Infra-estruturas e Equipamentos para a Coesão Territorial e Social. Assim, atendendo a que intervenção da DGOTDU é, na sua globalidade, central para a estratégia de desenvolvimento sustentável do país, entendeu-se organizar este contributo salientando, entre as actividades desenvolvidas no biénio 2009-2010, as que revelam uma articulação mais imediata aos vectores estratégicos das orientações da ENDS, em particular ao objectivo 5 “Melhor Conectividade Internacional do País e Valorização Equilibrada do Território” (ponto 2). Adicionalmente, são apresentadas no ponto 3 do documento, outras actividades da DGOTDU que não tendo uma ligação tão directa aos vectores estratégicos do Objectivo 5, foram consideradas de relevo para os restantes objectivos ENDS. Para complemento da análise, foi construída (no ponto 4) uma tabela onde são identificadas as actividades mais relevantes da DGODTU e a forma como cada uma delas se cruza com os objectivos da ENDS. Esta matriz pode funcionar isoladamente como síntese do documento, ou permitir, numa leitura cruzada com os pontos anteriores, uma interpretação dos resultados mais abrangente. Por fim, incluiu-se uma proposta de actualização das metas para 2010 consagradas na ENDS para o vector 5.3. – Cidades Atractivas, Acessíveis e Sustentáveis. DGOTDU, Maio de 2011 Vitor Campos Director-Geral Pág. 5/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 2. Actuações da DGOTDU directamente relacionadas com o Objectivo 5 da ENDS 2.1. Acessibilidades que contribuam para a Coesão Territorial e para um Modelo Territorial mais policêntrico (corresponde ao número 5.2. do capítulo 5 do Relatório bienal da ENDS) 2.1.1. Estruturação do eixo Norte-Sul na vertente ferroviária em condições de competitividade e em complementaridade com os outros meios de transporte (Informação a recolher no contributo do MOPTC) 2.1.2. Acessibilidades regionais estruturantes da consolidação de um modelo territorial mais policêntrico (Informação a recolher nos contributos das CCDR) 2.2. Cidades atractivas, acessíveis e sustentáveis (corresponde ao número 5.3. do capítulo 5 do Relatório bienal da ENDS) Em 2007, o Governo lançou uma iniciativa no domínio das políticas de desenvolvimento urbano, que designou Política de Cidades Polis XXI, assente em quatro grandes dimensões de intervenção: (i) regeneração urbana, (ii) competitividade e diferenciação das cidades, (iii) integração cidade-região, e (iv) inovação nas soluções para os problemas urbanos. Como se pode observar no Quadro 1, relativo à articulação entre os objectivos da Política de Cidades e os objectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS), os objectivos da primeira estão significativamente integrados nos objectivos da ENDS, uma vez que estes foram também, em articulação com os objectivos do PNPOT, a base inspiradora da necessidade de criar uma política específica para as cidades e subsequentemente uma estratégia de operacionalização, através de financiamento comunitário, do qual é exemplo o POVT. Pág. 6/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Quadro 1 – Articulação entre os objectivos da Política de Cidades e os objectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) Política de Cidades Polis XXI (2007-2013) Objectivos operativos Qualificar e integrar os distintos espaços de cada cidade Documentos referência Fortalecer e diferenciar o capital humano, institucional, cultural e económico de cada cidade Qualificar e intensificar a integração da cidade na região envolvente Inovar nas soluções para a qualificação urbana ENDS (objectivos) 1. Preparar Portugal para a Sociedade do Conhecimento 2. Crescimento Sustentado, Competitividade à Escala Global e Eficiência Energética 3. Melhor Ambiente e Valorização do Património 4. Mais Equidade, Igualdade Oportunidades e Coesão Social de 5. Melhor Conectividade Internacional do País e Valorização Equilibrada do Território 6. Um Papel Activo de Portugal na Construção Europeia e na Cooperação Internacional 7. Uma Administração Pública mais Eficiente e Modernizada Legenda: Articulação forte Articulação média Articulação fraca Fonte: Relatório preliminar de Avaliação Preliminar, Novembro de 2010, Divisão de Política de Cidades, DGOTDU 2.3.1.Incentivos ao Desenvolvimento de Cidades Sustentáveis, Requalificadas e com Memória A prossecução deste primeiro vector estratégico envolve os seguintes domínios prioritários: reabilitação urbana, regeneração urbana, relançamento do Programa Polis, Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano, dinamização do mercado de arrendamento para habitação, melhoria da mobilidade e das acessibilidades urbanas; valorização do património e dinamização cultural das cidades. Pág. 7/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Destacam-se as principais medidas executadas em cada um destes domínios no período em análise. a) Dinamização da Reabilitação Urbana (Informação a recolher no contributo do IHRU) b) Dinamização de Parcerias para a Regeneração Urbana (Informação a recolher nos contributos CCDR / Gestores POR) c) Relançamento do Programa POLIS (Informação a recolher no Gabinete Coordenador POLIS) d) Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano As Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano são um instrumento de política criado no âmbito do POVT que visa apoiar projectos demonstrativos de novas soluções de resposta às procuras urbanas e aos problemas com que as cidades se confrontam. Além das suas competências gerais como autoridade nacional para a Política de Cidades Polis XXI, a DGOTDU tem responsabilidade directa como organismo intermédio de gestão para o domínio de intervenção Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano. O exercício desta responsabilidade, tutelado por um contrato de delegação de competências celebrado com a Autoridade de Gestão do POVT, envolve a divulgação do instrumento de política, a organização dos procedimentos concursais, a selecção das candidaturas e o acompanhamento da execução das operações contratadas e difusão dos respectivos resultados. O primeiro concurso dirigiu-se às áreas: “Acessibilidade e mobilidade urbana”, “Segurança, prevenção de riscos e combate à criminalidade” e “Gestão do espaço público e do edificado”. Foram seleccionadas 13 operações envolvendo € 10 milhões do FEDER. O segundo concurso foi orientado também para os domínios “Ambiente Urbano” e “Governação Urbana” e foi objecto de um total de 40 candidaturas, das quais foram seleccionadas 10. Em termos gerais as AIDU destinam-se a apoiar projectos-piloto que tenham por objectivo desenvolver ou transferir, para aplicação nas cidades portuguesas, soluções que ainda não tenham sido ensaiadas em território nacional ou, tendo-o sido com resultados positivos, careçam de aplicação a uma escala mais alargada para motivar a sua replicação (cf. Artigos 2º e 4º do Regulamento Específico das AIDU). Existe uma articulação forte entre os objectivos da ENDS associada às diferentes áreas temáticas do instrumento de política AIDU (ver Quadro 2), tais como, ambiente urbano, prestação de serviços de proximidade, segurança, prevenção de riscos e combate à criminalidade e governação urbana. Assim, salienta-se o conjunto muito significativo de contributos cruzados do quadro de referência analisado, que permite antever a possibilidade de impactes positivos da Política de Cidades, em geral, e mais especificamente das AIDU, relativamente à maioria dos objectivos de desenvolvimento sustentável definidos para Portugal. Pág. 8/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Esta integração resulta ainda mais reforçada quando se pensa na ligação ao PNPOT, onde se destaca uma forte articulação com a Política de Cidades, centrada na importância do “policentrismo”, na capacidade das cidades se afirmarem como motores de internacionalização, de desenvolvimento e de cooperação para a exploração de complementaridades, e também no papel fulcral da participação activa dos cidadãos e das instituições para uma boa gestão dos territórios. De acordo com as 69 candidaturas recebidas (cf. Quadro 2), as áreas temáticas com maior sucesso foram a “Acessibilidade e Mobilidade Urbana” e a “Gestão do Espaço Público e do Edificado” (cf. Quadro 3). Por outro lado, e em termos totais, poder-se-á referir que a área temática com menor procura é “Governação urbana com incremento da participação dos cidadãos e dos actores económicos e sociais” com 11,6%. Contudo, não podemos esquecer que esta área temática, juntamente com a área temática “Ambiente Urbano” apenas estiveram disponíveis no 2º procedimento concursal mas foram muito procuradas, correspondendo ambas a 28% do total de candidaturas apresentadas. Importa ainda referir que o modelo territorial consagrado no PNPOT e as orientações estratégicas para os sistemas urbanos dos diversos espaços regionais constituem o principal referencial para a definição de critérios de avaliação das candidaturas. Pág. 9/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Quadro 2 - Política de Cidades Polis XXI - Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano (AIDU) - Resumo das operações contratadas em Abril de 2011 Operação Entidade Área tem. Investimento Contratado ELEGÍVEL FEDER TOTAL GLOBAL 21.531.156,11 € 15.071.809,28 € TOTAL 1.º PROCEDIMENTO 13.655.150,70 € 9.558.605,49 € Conclusão da execução financeira POVT-09-0142-FEDER-000004 CM Ourém AMU 1.358.177,28 € 950.724,10 € 09-07-2012 POVT-09-0142-FEDER-000005 CIMT AMU 1.126.000,00 € 788.200,00 € 30-10-2011 POVT-09-0142-FEDER-000008 ICVM AMU 876.500,00 € 613.550,00 € 31-12-2010 POVT-09-0142-FEDER-000013 CM Murtosa AMU 1.017.872,00 € 712.510,40 € 31-12-2010 POVT-09-0142-FEDER-000017 CM Guimarães AMU 1.418.753,00 € 993.127,10 € 31-12-2011 POVT-09-0142-FEDER-000021 CM Coimbra SPRCC 238.806,58 € 167.164,61 € 31-07-2012 POVT-09-0142-FEDER-000022 CIRA GEPE 744.093,76 € 520.865,63 € 31-12-2011 POVT-09-0142-FEDER-000023 CM SantoTirso GEPE 1.703.585,02 € 1.192.509,51 € 30-12-2011 POVT-09-0142-FEDER-000026 CM Lousã AMU 1.187.834,66 € 831.484,26 € 31-12-2010 POVT-09-0142-FEDER-000027 CM Mirandela AMU 1.396.546,80 € 977.582,76 € 31-12-2009 POVT-09-0142-FEDER-000028 CM Mirandela SPRCC 1.157.347,20 € 810.143,04 € 30-06-2010 POVT-09-0142-FEDER-000029 CM Mirandela GEPE 1.429.634,40 € 1.000.744,08 € 31-12-2010 Pág. 10/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Operação Entidade Área tem. Investimento Contratado ELEGÍVEL FEDER TOTAL GLOBAL 21.531.156,11 € 15.071.809,28 € TOTAL 2.º PROCEDIMENTO 7.876.005,41 € 5.513.203,79 € Conclusão da execução financeira POVT-09-0142-FEDER-000034 CM Torres Vedras AMU 1.399.270,00 € 979.489,00 € 31-08-2012 POVT-09-0142-FEDER-000039 CM Vila Real AMU 988.500,00 € 691.950,00 € 30-06-2012 POVT-09-0142-FEDER-000041 CM Santo Tirso AU 1.701.771,03 € 1.191.239,72 € 31-12-2011 POVT-09-0142-FEDER-000045 CM Lamego AU 1.667.500,00 € 1.167.250,00 € 30-06-2012 POVT-09-0142-FEDER-000049 CM Mirandela AU POVT-09-0142-FEDER-000050 CI Região Dão-Lafões AU POVT-09-0142-FEDER-000058 Porto Vivo, SRU GEPE POVT-09-0142-FEDER-000065 CIMAC GOV 759.050,00 € 531.335,00 € 30-11-2011 POVT-09-0142-FEDER-000069 Governo Civil de Évora SPRCC 728.414,38 € 509.890,07 € 01-12-2012 0,00 € 631.500,00 € 442.050,00 € 30-06-2011 0,00 € Fonte: Divisão de Política de Cidades, DGOTDU Pág. 11/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Quadro 3 - Número de candidaturas recebidas por área temática dos procedimentos concursais AIDU 1º Procedimento (n.º candidaturas) Área temática 2º Procedimento (n.º candidaturas) TOTAL (n.º candidaturas) Total Aprovadas Total Aprovadas Total T. (%) Aprovadas AMU 17 8 10 2 27 39,1 10 SPRCC 5 2 5 1 10 14,5 3 GEPE 7 3 6 1 13 18,8 4 AMB - - 11 5 11 15,9 5 GOV - - 8 1 8 11,6 1 29 13 40 10 69 100 23 TOTAL Fonte: Relatório preliminar de Avaliação Preliminar, Novembro de 2010 Divisão de Política de Cidades, DGOTDU Para além da caracterização da procura, importa identificar os problemas urbanos e as soluções inovadoras apresentadas nas candidaturas admitidas na fase de mérito dos dois procedimentos concursais, uma vez que o carácter inovador das soluções propostas é o factor determinante para o seu co-financiamento. As diferentes dinâmicas temporais, espaciais e sociais subjacentes ao crescimento dos aglomerados urbanos têm despoletado uma multiplicidade de problemas urbanos e uma necessidade crescente de novas soluções. Os problemas apresentados pelos candidatos recaem sobre as diferentes áreas temáticas abertas a concurso e frequentemente estão associados a: . Problemas de mobilidade causados pela utilização dominante do transporte individual em oposição ao transporte colectivo ou modos suaves; . Inexistência de espaços acessíveis para todos; . Falta de vivência do espaço público; . Insegurança e actos de vandalismo no centro das cidades; . Ausência de percursos pedonais e cicláveis; . Carência de espaços verdes e de lazer; . Défice de participação e responsabilização dos cidadãos na gestão dos territórios. Pág. 12/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Por sua vez, as soluções apresentadas apostam na articulação e complementaridade de diferentes acções, baseadas sobretudo na eficiência e reutilização de infra-estruturas e equipamentos existentes e na exploração das oportunidades que as novas tecnologias oferecem, das quais se destacam: . Carsharing; . Aposta em veículos eléctricos e no potencial da mobilidade ciclável; . Sistema articulado de gestão de estacionamento e oferta de transporte colectivo; . Sistemas de mobilidade integrada através das TIC; . Aposta na segurança de proximidade; . Democracia participativa através das TIC; . Promoção da eficiência hídrica em edifícios e espaços públicos; . Parques urbanos ecoeficientes e criativos; . Aposta na sinalética interactiva. Em síntese, para além do contributo mais directo para o objectivo 5 da ENDS, perante as tendências gerais de procura e as características dos projectos AIDU apresentados, poder-se-á identificar (cf. Quadro 4) uma articulação forte entre algumas das áreas temáticas das AIDU e os principais objectivos da ENDS, tais como: . Objectivo 2 da ENDS - Crescimento Sustentado, Competitividade à Escala Global e Eficiência Energética e as áreas temáticas das AIDU - Gestão do espaço público e do edificado, construção sustentável, Ambiente urbano e governação urbana com incremento da participação dos cidadãos e dos actores económicos e sociais; . Objectivo 7 da ENDS - Uma Administração Pública mais Eficiente e Modernizada e as áreas temáticas das AIDU - Prestação de serviços de proximidade, gestão do espaço público e do edificado e governação urbana com incremento da participação dos cidadãos e dos actores económicos e sociais. Pág. 13/34 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Quadro 4 - Articulação das áreas temáticas das AIDU com os objectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano (Política de Cidades Polis XXI / Eixo IX POVT) / Áreas temáticas Objectivos da ENDS Prestação de serviços de proximidade Acessibilidade e mobilidade urbana Segurança, prevenção de riscos e combate à criminalidade Gestão do espaço público e do edificado Construção sustentável Ambiente urbano Criatividade e empreendedorismo na valorização dos recursos territoriais Governação urbana com incremento da participação dos cidadãos e dos actores económicos e sociais 1. Preparar Portugal para a Sociedade do Conhecimento 2. Crescimento Sustentado, Competitividade à Escala Global e Eficiência Energética 3. Melhor Ambiente e Valorização do Património 4. Mais Equidade, Igualdade de Oportunidades e Coesão Social 5. Melhor Conectividade Internacional do País e Valorização Equilibrada do 6. Um Papel Activo de Portugal na Construção Europeia e na Cooperação Internacional 7. Uma Administração Pública mais Eficiente e Modernizada Legenda: Articulação forte Articulação média Articulação fraca Fonte: Relatório preliminar de Avaliação Preliminar, Novembro de 2010 - Divisão de Política de Cidades, DGOTDU Pág 14/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 2.3.2. Parcerias entre cidades para a atractividade e a diferenciação Os objectivos implícitos neste vector estratégico da ENDS são prosseguidos, essencialmente, pelo instrumento Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação da Política de Cidades POLIS XXI (RUCI), cujo suporte financeiro no QREN está consignado nos Planos Operacionais Regionais. Um dos principais problemas de competitividade territorial em Portugal prende-se com as debilidades do sistema urbano, que se traduzem na exiguidade das dimensões demográfica e funcional e na frágil projecção internacional das nossas cidades médias, na acentuada dispersão de infra-estruturas e equipamentos, nos défices de especialização e complementaridade interurbana e na ausência de uma cultura de cooperação efectiva. Uma das apostas da Política de Cidades consiste no reforço do sistema urbano pela via do networking entre cidades, um conceito operacionalizado no instrumento de política Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação. Promove-se a cooperação interurbana em rede orientada para a promoção da competitividade, inovação, identidade e reposicionamento internacional das cidades portuguesas, assente num modelo de governação estratégica partilhada e na complementaridade entre os diferentes factores e recursos de cada cidade. A concretização destes objectivos pressupõe formas de actuação e de organização que ainda não estão sedimentadas na nossa cultura política e institucional, o que justificou a iniciativa do desenvolvimento de acções preparatórias lançadas em 2007, que procuraram, também, gerar um processo de aprendizagem que permita aos actores urbanos preparar bons programas estratégicos para acesso aos financiamentos dos Programas Operacionais Regionais do QREN. Com este objectivo, foi lançado pela DGOTDU3 um procedimento concursal direccionado aos Municípios Portugueses para o desenvolvimento de 5 Acções Preparatórias, que consistiram em iniciativas experimentais e isoladas (sem perspectiva de repetição), destinadas a testar o modelo inovador de cooperação entre cidades organizadas em rede preconizado neste Instrumento de Política. As tipologias de redes de cidades admitidas incluíram: a) Redes Territoriais: Entre cidades próximas envolvidas numa estratégia comum de valorização de complementaridades e interdependências, de reforço dos factores de criatividade e de promoção do conhecimento e de dinâmicas de inovação e internacionalização, tendo por objectivo o seu reposicionamento nacional e internacional; b) Redes Temáticas: Entre cidades geograficamente distantes que cooperam em torno de um programa de acção estruturante, visando valorizar elementos patrimoniais comuns, valias estratégicas para um mesmo cluster de actividades ou factores específicos que beneficiem do reforço de complementaridades interurbanas. Estas acções preparatórias foram exclusivamente financiadas pelos orçamentos da DGOTDU que assumiu o co-financiamento à taxa máxima de 70% e ao montante máximo de 100.000 € por Acção Preparatória - e das Câmaras Municipais promotoras – que asseguraram o financiamento restante. 3 Na sequência do Despacho SEOTC 23021/2007, de 4 de Outubro Pág. 15/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Foram seleccionados os seguintes projectos: ECOS – Energia e Construção Sustentáveis Esta acção, uma parceira constituída pelos municípios de Moura (líder), Beja, Óbidos, Peniche, Serpa, Silves e Torres, consistiu na formação de uma rede constituída por responsáveis políticos, financeiros, tecnológicos, científicos e empresariais, com o objectivo de aprofundar lógicas de cooperação e investimento, reforçar o papel de cada uma das cidades no país e colocá-las como bandeiras no cenário internacional. Procuraram-se estratégias de promoção da competitividade, apostando em sectores tecnológicos inovadores, como a energia e a construção sustentáveis. Em termos específicos, os grandes resultados do projecto, traduziram-se em Memorandos de Entendimento (estabelecidos através de parceiras público-privadas ou de contratos de investimento) e num “Plano Estratégico da Rede para o QREN 2007-2013”, com projectos específicos a estruturar em torno de uma linha de cooperação estratégica entre as cidades envolvidas numa lógica de solidariedade, reforço-mútuo da capacidade competitiva, complementaridade e clusterização do território. Douro Alliance - Cidade do Douro, Cidade do Mundo A ambição central da rede do eixo urbano Vila Real / Peso da Régua / Lamego foi a de conjugar esforços para transformar o Eixo Urbano na Cidade do Douro, uma cidade multifacetada e polinucleada, com dimensão e massa crítica suficiente que dê resposta a uma estruturação urbana capaz de assumir a dinâmica do desenvolvimento de toda a região. Pretendeu-se simultaneamente, a afirmação como uma Cidade do Mundo, aberta, atractiva, competitiva e inovadora, que valoriza a imagem de marca e o potencial económico do Douro. Estas duas dimensões são complementares e devem contribuir desde logo para o desenvolvimento socioeconómico de uma região desfavorecida, mas também, contribuir para o País no seu todo, ajudando a afirmar um território que sucessivamente vem sendo alvo de grandes expectativas, planos e estratégias mas que na prática não revelou ainda as suas reais potencialidades. Corredor Azul – Rede Urbana para a Inovação e Competitividade Esta rede que integrou dez municípios do Alentejo: Évora (líder), Elvas, Vendas Novas, Montemor-oNovo, Estremoz, Sines, Santiago do Cacém, Arraiolos, Borba e Vila Viçosa, definiu os seus objectivos em 4 eixos fundamentais: . Eixo 1 – Consolidar, Dinamizar e Diversificar a Base Económica e o Tecido Empresarial dos Territórios integrantes; . Eixo 2 – Construir e afirmar a atractividade urbana das cidades e territórios, assegurando o desenvolvimento do ordenamento e qualificação urbana; . Eixo 3 – Construir e Desenvolver territórios e cidades sustentáveis e criativas desenvolvendo uma rede de equipamentos culturais, desportivos, sociais e qualificação os recursos humanos; . Eixo 4 – Reforçar a capacidade institucional dos Municípios e dos Territórios, pondo em prática o desenvolvimento e aprofundamento da utilização das novas Tecnologias de Pág. 16/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Informação, aos mais variados níveis (territorial, económico, social e cultural), aprofundando as parcerias público-privado; público-público e territorial. Um Quadrilátero Urbano para a Competitividade, a Inovação e a Internacionalização Trata-se, de acordo com os princípios da POLIS XXI, de um quadro de cooperação entre cidades (Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova De Famalicão) e entre actores urbanos, visando especificamente: . Apoiar a afirmação das cidades enquanto nós de redes de inovação e competitividade de âmbito nacional ou internacional; . Promover o reforço das funções económicas superiores das cidades, através da obtenção em rede de limiares e sinergias para a qualificação das infra-estruturas tecnológicas e o desenvolvimento dos factores de atracção de actividades inovadoras e competitivas; . Estimular a cooperação entre cidades portuguesas para a valorização partilhada de recursos, potencialidades e conhecimento, valorizando os factores de diferenciação; . Promover a inserção das cidades em redes internacionais e afirmar a sua imagem internacional; . Optimizar o potencial das infra-estruturas e equipamentos, numa perspectiva de rede. Rede Algarve Central A rede de municípios Faro, Loulé, Olhão, S. Brás de Alportel e Tavira definiu como objectivos de cooperação: . Identificar e valorizar os factores de criatividade e de promoção do conhecimento, de modo a poder vir a produzir novas dinâmicas de inovação ao nível dos produtos e serviços prestados pelos Municípios e demais entidades envolvidas; . Aprofundar a componente científica e inovadora nas actividades da rede promovendo a articulação com a Universidade do Algarve e o meio científico em geral, entidades públicas e privadas, designadamente pela oferta de espaços de acolhimento para projectos inovadores ligados aos recursos tecnológicos, energéticos, geológicos, marinhos, patrimoniais e turísticos; . Definir metodologias de cooperação territorial e sectorial adequadas ao modelo de desenvolvimento a preconizar para o território, privilegiando os princípios da sustentabilidade; . Potenciar as sinergias locais já existentes, perspectivando o seu alargamento para uma escala inter-municipal, que corresponda à satisfação das necessidades populacionais; . Desencadear dinâmicas de trabalho entre as diversas entidades públicas, associativas e empresariais, assentes num objectivo estratégico de criação de parcerias de cooperação inter-municipal e inter-institucionais; Pág. 17/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 . Preparar projectos comuns, em torno dos temas centrais de cooperação e de inovação territorial que venham a ser escolhidos pelas entidades envolvidas, que sejam demonstrativos das vantagens de um trabalho em rede, e que permitam (re)posicionar esta Rede Urbana a um nível nacional e internacional. O desenvolvimento destas acções teve um desfecho muito positivo, especialmente se considerarmos a natureza experimental do modelo de cooperação testado. Dos resultados observados, salienta-se a elevada execução material e financeira; a significativa consolidação da relação em rede entre os parceiros, mesmo nas parcerias mais amplas; a boa capacidade de atracção de agentes do sector privado e da sociedade civil e o cumprimento dos objectivos de benchlearning que resultou na elaboração atempada das candidaturas ao QREN neles assentes. 2.3.3. Condições regulamentares e financeiras favoráveis a um urbanismo com acessibilidades e mobilidade sustentáveis (Informação a recolher no contributo IMTT) 2.3.4. Melhor integração cidades-região Desenvolvimento urbano sustentável - Programa Operacional URBACT II A DGOTDU é, desde 2007, a Autoridade Nacional para o PO URBACT II, assegurando a representação de Portugal no Comité de Gestão do Programa. O Programa URBACT II dá sequência à fase experimental do Programa URBACT I e dos anteriores URBAN (I e II) e tem o objectivo de apoiar a criação de redes de Cidades e outros parceiros, a nível Europeu, no sentido de partilhar experiências e boas práticas para um Desenvolvimento Urbano Sustentável (DUS). Desde a adesão a esta fase de mainstreaming, as candidaturas que se iniciaram em Fevereiro de 2008 e tiveram já uma segunda edição em 2009, concretizaram a intervenção activa de 16 Parceiros Nacionais (Cidades, Universidades e outras Entidades), em Redes Temáticas e Grupos de Trabalho que tratam de questões de emprego e coesão social, sustentabilidade urbana, eficiência energética, governança urbana, mobilidade e acessibilidade, cooperação transfronteiriça, inovação, etc. A promoção de uma melhor integração cidades-região é um dos pressupostos deste Programa Operacional e os projectos desenvolvidos neste âmbito são inseridos nas estratégias regionais (as CCDR são as Autoridades de Gestão e são chamadas a participar em todos os projectos existentes, com linhas de financiamento dedicadas). Durante a elaboração dos projectos, um dos aspectos fulcrais é a criação de um Grupo de Suporte Local (LSG), em que actores relevantes para o tema e resultados do projecto são chamados a acompanhar e participar no mesmo, envolvendo-se durante todas as fases (elaboração, implementação, disseminação). Os projectos devem ainda obrigatoriamente desenvolver um Plano de Acção Local que será implementado com o apoio do LSG e que pode ser concebido em articulação com outros instrumentos de gestão e planeamento urbanos em curso. O funcionamento em rede é a vertente mais determinante deste PO, desde a concepção do projecto, grupo de actores a envolver, ligação aos parceiros europeus e apoio dos Peritos Temáticos, constituindo em si, uma forma de inovação na acção para o DUS. Pág. 18/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Quadro 5 - Parcerias portuguesas aprovadas em projectos do Programa URBACT II (até 31/12/2010) Aprovado Total Projecto Designação do Parceiro Despesa FEDER 455.763,31 € 358.703,32 € 159.196,81 € 127.357,45 € INTELI - Inteligência em Inovação, Centro de Inovação 59.073,30 € 41.351,31 € FIN-URB-ACT Câmara Municipal de Aveiro 72.000,00 € 57.600,00 € RUnUP Câmara Municipal de Águeda 43.550,00 € 34.840,00 € UNIC Câmara Municipal de Aveiro 59.943,20 € 47.954,56 € URBAN N.O.S.E Câmara Municipal de Alcobaça 62.000,00 € 49.600,00 € 324.640,00 € 250.412,00 € Prioridade 1 - Cidades Motores do Crescimento e Emprego Creative Clusters Câmara Municipal de Óbidos Prioridade 2 - Cidades Atractivas e da Coesão Creative Development Câmara Municipal de Fundão 11.000,00 € 6.000,00 € C.T.U.R Câmara Municipal de Matosinhos APDL - Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA. 55.000,00 € 44.000,00 € 65.000,00 € 52.000,00 € EGTC Câmara Municipal de Chaves 28.000,00 € 22.400,00 € HOPUS Universidade do Minho 9.000,00 € 7.200,00 € J4C Porto Vivo, SRU 12.000,00 € 9.600,00 € MILE Câmara Municipal de Amadora 50.000,00 € 35.000,00 € SIMPLUM Câmara Municipal de Mirandela 10.000,00 € 8.000,00 € Roma-Net Câmara Municipal de Amadora 15.000,00 € 10.500,00 € SURE Câmara Municipal de Alcobaça 56.880,00 € 45.504,00 € Together Câmara Municipal de Covilhã 12.760,00 € 10.208,00 € TOTAL 780.403,31 € 609.115,32 € Execução do URBACT acumulada até 31/12/2010 134.085,39 € 104.586,60 € Fonte: IFDR, 2011 À semelhança do que se verifica para as áreas já analisadas da Política de Cidades, também a arquitectura dos Projectos URBACT II em Portugal traduz uma articulação relevante com os objectivos da ENDS, como se salienta no Quadro 6. Pág. 19/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Quadro 6 - Relação das áreas temáticas dos Projectos URBACT II com os objectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) Temas dos Projectos URBACT II em Portugal Prioridade 1 Cidades Motores do Crescimento e Emprego Prioridade 2 Cidades Atractivas e da Coesão Objectivos da ENDS 1. Preparar Portugal para a Sociedade do Conhecimento 2. Crescimento Sustentado, Competitividade à Escala Global e Eficiência Energética 3. Melhor Ambiente e Valorização do Património 4. Mais Equidade, Igualdade de Oportunidades e Coesão Social 5. Melhor Conectividade Internacional do País e Valorização Equilibrada do Território 6. Um Papel Activo de Portugal na Construção Europeia e na Cooperação Internacional 7. Uma Administração Pública mais Eficiente e Modernizada Fonte: Ponto de Disseminação Nacional (NDP) do Programa URBACT II, DGOTDU, Maio de 2011 3. Outras actuações da DGOTDU transversais aos objectivos ENDS 3.1. Grupo de Trabalho Ordenamento do Território e Cidades no âmbito da ENAAC A Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, aprovada pelo Governo em 2010, prevê a constituição de Grupos de Trabalho sectoriais que assegurarão a implementação na fase subsequente. Um desses GT é responsável pelo domínio Ordenamento do Território e Cidades, cabendo à DGOTDU a sua coordenação. Para maior consistência dos trabalhos, a DGOTDU constituiu uma Rede de Pontos Focais, integrando os representantes dos Grupos de Trabalho sectoriais, com os quais desenvolverá a necessária articulação entre o ordenamento do território e as estratégias sectoriais. Para apoio metodológico e conceptual, foi criado um Painel de Apoio Científico, com a participação da FCUL, FLUL, ICS e LNEG. No âmbito deste GT foi concluída a pesquisa de iniciativas locais em 6 países e está em curso a sistematização da informação e a análise dos resultados. Neste sentido, foram iniciadas as acções para recolha de boas práticas e iniciativas de municípios portugueses, assim como uma análise regional dos riscos associados às alterações climáticas para enquadramento das estratégias municipais. No âmbito da Rede de Pontos Focais, em interacção com os restantes Grupos Sectoriais, foram já realizadas 2 reuniões, estando a próxima prevista para 2ª quinzena de Junho. O Painel de Apoio Científico realizou 3 reuniões de orientação metodológica e o desenvolvimento de um quadro conceptual. Pág. 20/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Na DGOTDU, está em curso, recolha de informação sobre a incidência dos efeitos e das medidas de adaptação das AC nas componentes de OT, o desenvolvimento do quadro conceptual e a elaboração de produtos de divulgação de orientações e medidas de adaptação. A título exemplificativo, ilustram-se no quadro seguinte as interacções entre alguns aspectos relativos a impactos devidos às AC em ambiente Urbano e as Componentes do OT. Os trabalhos serão orientados metodologicamente para os seguintes produtos: a) Interacções sectoriais . Identificação de interacções / especificação de necessidades de articulação / acções conjuntas . Estabelecimento de Cartas de Entendimento com sectores mais relevantes b) Orientações para o planeamento e gestão territorial no âmbito municipal: . Identificação de riscos e oportunidades associados às AC . Recomendações para os PMOT e para a gestão territorial . Colectânea de iniciativas e boas práticas . Bibliografia de referência c) Acções futuras /recomendações para a revisão da ENAAC Quadro 7 – Impactes devidos às alterações climáticas em ambiente urbano e as componentes do ordenamento do território Ordenamento do Território e Cidades A título exemplificativo Componentes do Ordenamento do Território Impactes de referência Sistemas de Infraestruturas e Equipamentos Morfologia Urbana Regimes Localização Uso do solo territoriai Redes de s (edifícios, (classificaçã Abastecimento Equipamen Espaços especiais actividades, o e Expansão Espaço tos Transportes e Distribuição edificado equipamen qualificação (RAN, público Urbana Colectivos (Água, Energia, s REN, tos) , gestão) Resíduos) DH,EEM) 1ª Ordem Diminuição do conforto térmico no Verão + ++ Aumento do conforto térmico no Inverno ‐‐ ‐‐ ‐ Redução do coberto de neve nas regiões montanhosas + + + + + ‐‐ ‐ + ‐‐ ‐ Território s específico Governa ça s (litoral, montanha territori al s, áreas interv de PEOT) ++ ‐ + ‐‐ + + + ‐ ‐ Aumento nas perdas das redes de transporte e distribuição de energia eléctrica Aumento do potencial de produção hidroeléctrica no Norte (Douro, Cávado e Lima) ++ + Diminuição do potencial de produção hidroeléctrica no Centro e Sul Alterações no padrão de distribuição e variação do potencial eólico DGOTDU , 5 de Maio 2011 ‐‐ 4 Fonte: GT DGOTDU – ENAAC, Maio 2011 Pág. 21/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 3.2. Quadro RFSC de Referência para as Cidades Sustentáveis O desenvolvimento urbano sustentável constitui um objecto fundamental da política urbana, tanto a nível nacional como europeu. Nesse sentido, os Ministros da UE responsáveis pela política urbana adoptaram, em Leipzig, em Abril de 2007, a Carta de Leipzig sobre as Cidades Europeias Sustentáveis, com o objectivo de melhorar a política de desenvolvimento urbano integrado, com particular incidência nos bairros desfavorecidos. Os mesmos Ministros, em Marselha, em Novembro de 2008, concordaram que, para facilitar a implementação prática dos objectivos comuns de sustentabilidade e as recomendações da Carta de Leipzig, era necessário um instrumento de carácter prático, tendo decidido a preparação de um "Quadro de Referência" que constituísse uma ferramenta de apoio à definição, implementação e avaliação de estratégias, programas e projectos urbanos de sustentabilidade. A DGOTDU, na qualidade de representante nacional neste processo de cooperação entre os Estados membros da UE, está a assegurar no âmbito nacional as acções necessárias à concretização desta iniciativa. No dia 4 de Outubro de 2010, foram apresentadas 15 candidaturas de cidades portuguesas à participação na fase de teste do Quadro de Referência para as Cidades Sustentáveis. A DGOTDU, com a colaboração do Grupo de Apoio Nacional, procedeu, no dia 6 de Outubro de 2010, à escolha das 8 candidaturas pré-seleccionadas a nível nacional: Águeda, Alcanena, Arouca, Barreiro, Chaves, Maia, Serpa e Viana do Castelo. Esta lista de cidades pré-seleccionadas foi enviada pela DGOTDU à equipa de gestão do projecto europeu, tendo sido apenas 3 as cidades seleccionadas para o teste europeu (Maia, Serpa e Barreiro). Simultaneamente, e dado o interesse demonstrado pelas restantes cidades candidatas em participar no teste, a DGOTDU propôs à equipa de gestão do projecto que as 5 candidaturas nacionais não seleccionadas possam participar no teste a nível nacional com o apoio da DGOTDU (mas sem o apoio dos peritos europeus). Aguarda-se ainda uma decisão. Nos dias 15/16 de Março foi apresentada em Bruxelas aos municípios participantes a ferramentaweb (versão 1.0) que estes vão utilizar por um período de 6 meses. É esperado para o mês de Junho uma visita a Portugal dos peritos Europeus com o objectivo de prestar apoio inicial à utilização da ferramenta-web. Após este período de teste espera-se que para o ano de 2012 a ferramenta-web evolua para uma versão 2.0 mais dinâmica e consistente, de utilização ampla a todos os municípios europeus interessados. 3.3. SNIT O Sistema Nacional de Informação Territorial (SNIT) é um sistema de informação oficial de âmbito nacional, previsto na Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo (LBPOTU), que se destina a servir finalidades de acompanhamento e avaliação da política de ordenamento do território e urbanismo e de informação sobre o território e o estado do seu ordenamento. O desenvolvimento e a manutenção do SNIT é uma atribuição da DGOTDU. Pág. 22/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 O SNIT visa quatro objectivos principais: . Assegurar o direito de informação e o direito de acesso dos cidadãos aos instrumentos de gestão territorial e à informação sobre a sua aplicação; . Ser um sistema colaborativo, partilhado em rede entre as entidades responsáveis pela gestão territorial, que ajude a concretizar melhor o dever de coordenação interna e externa consagrado no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial e agilize os fluxos de informação e os processos de decisão, com reflexos na qualidade dos serviços prestados e na eficácia do sistema de gestão territorial; . Promover e apoiar a normalização da informação territorial e dos procedimentos de gestão territorial; . Suportar e incentivar a reorganização interna dos processos e métodos de trabalho da DGOTDU, melhorando a eficiência do seu funcionamento. O SNIT entrou em funcionamento em Janeiro de 2008, com a disponibilização do acesso em linha aos 277 Planos Directores Municipais do Continente (planta de ordenamento, planta de condicionantes e regulamento), ao PNPOT e a outra informação territorial relevante (carta do regime de uso do solo - CRUS e carta das unidades de paisagem de Portugal Continental - CUP). Desde então foram sucessivamente disponibilizados no SNIT os planos de ordenamento do território cuja elaboração é da responsabilidade da Administração Central que se encontram depositados na DGOTDU (planos especiais de ordenamento do território e planos regionais de ordenamento do território), pelo que o primeiro objectivo do SNIT se encontra cumprido desde meados de 2009. No cumprimento do segundo objectivo enunciado foi desenvolvida a Plataforma Colaborativa da Gestão Territorial (PCGT) que é constituída por duas áreas: a área "Procedimentos de gestão territorial", que reúne, sistematiza e disponibiliza informação sobre o estado dos procedimentos de gestão territorial em curso, e a área "Submissão de planos territoriais", que permite às entidades públicas responsáveis pela aprovação de planos de ordenamento do território proceder ao envio automático desses planos para publicação no Diário da República e para depósito na DGOTDU, constituindo um passo para a desmaterialização do procedimento de formação dos planos territoriais. O sistema de submissão dos planos territoriais (SSAIGT) entra em funcionamento oficial a partir de 1 de Julho de 2011. O SNIT é objecto de regular actualização do seu suporte tecnológico e de permanente evolução, com incorporação de novas funcionalidades e conteúdos informativos, ao abrigo de um plano estratégico de médio prazo. A manutenção do SNIT implica também a permanente actualização da informação face à dinâmica dos procedimentos de gestão territorial, o que está a ser feito diariamente. 3.4. Sistema Nacional de Indicadores do OTDU A Lei de Bases de Política do Ordenamento do Território e de Urbanismo (LBOTU) estabelece o dever de avaliação periódica da política de ordenamento do território, através da elaboração de Relatórios de Estado do Ordenamento do Território (REOT) em cada um dos 3 âmbitos – nacional, Pág. 23/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 regional e local – do Sistema de Gestão Territorial (SGT) (art.º 28.º) e determina, no âmbito do acompanhamento dessas políticas, a “criação de um sistema nacional de dados sobre o território, articulado aos níveis regional e local” (art.º 29.º, n.º 2). A criação deste sistema revela-se uma tarefa particularmente oportuna e urgente, considerando: . No âmbito nacional, a necessidade de assegurar o acompanhamento e monitorização da implementação do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), aprovado em 2007, bem como a monitorização da Política de Cidades POLIS XXI e a futura implementação do Observatório do Ordenamento do Território e Urbanismo; . No âmbito regional, a necessidade de assegurar o acompanhamento e monitorização da implementação dos Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT), elaborados e progressivamente aprovados em 2008-2011; . No âmbito municipal, a necessidade de apoiar a revisão dos Planos Directores Municipais (PDM), tendo presente que 72% dos PDM do Continente se encontram presentemente nesse processo; . Complementarmente, a necessidade de articulação com estratégias e programas nacionais, com impacte regional, com destaque para o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS). O sistema de indicadores e dados de base do ordenamento do território e desenvolvimento urbano, projecto que arrancou em 2010 sob a liderança da DGOTDU, tem como objectivo construir uma ferramenta de suporte para a monitorização e avaliação das políticas públicas de ordenamento do território e desenvolvimento urbano nos seus diversos âmbitos e das políticas públicas com maior impacte na transformação dos territórios e das cidades. Para atingir este objectivo estratégico, foi constituído, no 2º semestre de 2010, um grupo de trabalho liderado pela Equipa Técnica Interna da DGOTDU e composto por representantes das diversas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), das Direcções Regionais das Regiões Autónomas (DRRA) com competência nestas matérias, da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Departamento de Prospectiva e Planeamento (DPP) do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território. 3.5. Cooperação Internacional A DGOTDU participa e assegura a representação de Portugal num número significativo de programas e projectos, grupos de trabalho e organizações comunitárias, europeias e internacionais, que traduzem, em maior ou menor grau, objectivos de sustentabilidade. 3.5.1 Cooperação Europeia sobre Coesão Territorial Este processo de cooperação política, em que a DGOTDU é o ponto focal nacional, conduziu ao acordo sobre a Agenda Territorial da União Europeia, adoptada em Leipzig em Maio de 2007, pelos Ministros da UE responsáveis pelo Ordenamento do Território. Pág. 24/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 O processo teve continuidade durante a Presidência Portuguesa, no 2º semestre de 2007, através da preparação do 1º Programa de Acção para a implementação da Agenda Territorial da UE, que foi acordado durante a Reunião Informal de Ministros sobre Coesão Territorial e Política Regional, realizada em Ponta Delgada em Novembro de 2007, e através da realização de uma reunião alargada do Grupo de Desenvolvimento Urbano (Urban Development Group), realizada em Lisboa em final de Outubro de 2007, na qual se fez o ponto de situação sobre a implementação da Carta de Leipzig nos Estados Membros. A Agenda Territorial é um quadro de referência para a acção política, orientado para contribuir para o desenvolvimento económico sustentável e para a criação de emprego, bem como para o desenvolvimento social e ambiental das regiões da EU, em apoio à implementação das Estratégias de Lisboa e de Gotemburgo. O Programa de Acção da Agenda Territorial desenvolveu duas linhas de acção: uma, de natureza política, orientada para o fortalecimento do diálogo com os actores sociais e para a criação de condições políticas para a implementação da Agenda Territorial; a outra, de carácter técnico, a desenvolver com base nas prioridades e nas acções-chave previstas na própria Agenda Territorial, de acordo com necessidades identificadas de desenvolvimento de políticas e com os dossiers fundamentais da UE com impacte no desenvolvimento territorial. Na próxima Reunião Informal de Ministros, em 19 de Maio de 2011, prevê-se alcançar acordo sobre a nova Agenda Territorial Europeia 2020 - uma evolução do documento anterior que traduz um alinhamento com os objectivos da Estratégia para um Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo – Europa 2020. 3.5.2. Cooperação Europeia no domínio do Desenvolvimento Urbano A cooperação entre os Estados membros da UE no domínio do desenvolvimento urbano conduziu à elaboração da Carta de Leipzig sobre Cidades Europeias Sustentáveis, que foi adoptada na Reunião Informal de Ministros realizada em Leipzig, em Maio de 2007. Este processo teve continuidade na reunião realizada em Marselha em Novembro de 2008, na qual foi decidido desenvolver o RFSC, já anteriormente referido (cf. 3.2.) Na Reunião Informal de Ministros realizada em Junho de 2010, os Ministros adoptaram a Declaração de Toledo, que estabelece as orientações no sentido da preparação de uma futura Agenda Urbana. Estas orientações têm vindo a ser concretizadas, tendo conduzido recentemente ao Comunicado dos Directores-Gerais do Desenvolvimento Urbano, adoptado em Budapeste em Maio de 2011. 3.5.3. Programa Operacional URBACT II O URBACT II é um programa Europeu de troca e aprendizagem na promoção do desenvolvimento urbano sustentável. Este Programa Operacional URBACT II foi adoptado pela Comissão Europeia em 2 de Outubro de 2007 e irá decorrer no período 2007-2013. A Autoridade de Gestão do Programa URBACT II, designada pelo conjunto dos Estados Membros que participam no Programa, é o Ministère en Charge de la Politique de la Ville, Délègation Interministérielle à la Ville, de França. O URBACT II permite que as cidades trabalhem em rede, desenvolvendo soluções comuns para os Pág. 25/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 desafios urbanos contemporâneos e reafirmando a sua posição chave face à complexidade crescente das mudanças societárias. O URBACT apoia as cidades no desenvolvimento de soluções pragmáticas, inovadoras e sustentáveis que integrem igualmente as dimensões económica, social e ambiental. Neste âmbito, é promovida a partilha de boas práticas e aprendizagem entre todos os profissionais envolvidos nas políticas urbanas através da Europa. O URBACT é constituído por 290 cidades, 29 países e 5.000 participantes activos. O Programa é co-financiado pela União Europeia (FEDER). A DGOTDU, na sua qualidade de Autoridade Nacional de Gestão do Programa URBACT II em Portugal, assegura a representação nacional no Comité de monitorização, articula-se com as entidades nacionais que asseguram o Controlo Financeiro de 1º e 2º Níveis e constituiu recentemente o Ponto de Disseminação Nacional (NDP) através do site alojado na sua homepage, no endereço: http://urbact-ndp.dgotdu.pt 3.5.4. Rede EUKN A rede de EUKN visa a disseminação e promoção de boas práticas europeias na intervenção para um desenvolvimento urbano sustentável, por parte dos decisores políticos e actores intervenientes ao nível local, regional ou nacional. Esta rede consiste na cooperação entre os seus Membros que reúnem regularmente no Steering Group (representantes nacionais) e através dos Pontos Focais Nacionais que articulam os agentes e actores urbanos a nível nacional. Em Portugal, o PFN é a Direcção-Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU). A missão do EUKN é criar uma cada vez mais ampla e consolidada base de conhecimento que apoie a implementação das políticas urbanas na Europa. Com esse objectivo, o EUKN constituiu uma extensa base de dados de conhecimento urbano (http://www.eukn.org/) que, no final de 2006, conta com mais de 5000 documentos, acessíveis através de um motor de busca multilingue, em seis línguas europeias (alemão, espanhol, francês, holandês, inglês e português). Cada membro desenvolve ainda um web-site associado à página central, no qual o Ponto Focal Nacional disponibiliza informação sobre política urbana nacional e outra informação relevante. O Ponto Focal Nacional (acessível em http://www.eukn.org/portugal/pt.en) coordenou a elaboração de um documento de orientação sobre as competências de aprendizagem com base na análise da plataforma EUKN (cf. referido em 3.6) 3.5.5. Programa ESPON 2013 O Programa ESPON 2013 (Rede Europeia de Observação sobre Coesão e Desenvolvimento Territorial), adoptado pela Comissão Europeia a 7 de Novembro de 2007, tem como principal finalidade apoiar o desenvolvimento de políticas relacionadas com o objectivo da coesão territorial e do desenvolvimento harmonioso do território europeu, de modo a contribuir para a competitividade, a cooperação territorial e um desenvolvimento sustentável e equilibrado da Europa. O apoio proporcionado pelo ESPON concretiza-se através (i) da disponibilização de informação e dados comparáveis, análises e cenários sobre dinâmicas territoriais, a nível europeu, e (ii) da disponibilização de informação sobre o capital e o potencial territorial existente para o desenvolvimento de regiões e territórios alargados. Pág. 26/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 O ESPON é co-financiado a 75% pelo FEDER, no âmbito do Objectivo 3 da Cooperação territorial, sendo o restante financiamento assegurado pelo conjunto dos 31 países participantes (os 27 Estados Membros e os Países Parceiros, a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega e a Suíça). A DGOTDU é o representante de Portugal no Comité de Monitorização do Programa, considerado como o único órgão de tomada de decisão do Programa a quem compete também a responsabilidade final na orientação do seu desenvolvimento. A DGOTDU assegura também o pagamento da contribuição nacional. 3.5.6.Convenção Europeia da Paisagem A Convenção Europeia da Paisagem, assinada em Florença em Outubro de 2000, entrou em vigor em 1 de Março de 2004. Portugal assinou a Convenção em Outubro de 2000, e ratificou-a em Fevereiro de 2005, estando vigente desde Julho desse mesmo ano. A Convenção visa promover a protecção, gestão e ordenamento das paisagens europeias e organizar a cooperação europeia no domínio da paisagem. Aplica-se a todo o território (terrestre, marítimo e aquático) e a todas paisagens (naturais, urbanas, suburbanas ou rurais), ou seja, reconhece a importância de todas as paisagens e não só das consideradas excepcionais, como factor importante para a qualidade de vida das populações. A Convenção define os conceitos de paisagem e de protecção, gestão e ordenamento da paisagem, introduz o conceito de qualidade da paisagem e a noção de política da paisagem e cria o prémio europeu da paisagem. A DGOTDU assegura desde 2000 a representação na Convenção Europeia da Paisagem e participa nas actividades de implementação da Convenção, seja nas suas Conferências, que se realizam de 2 em 2 anos, seja nos seminários anuais para a sua implementação, bem como nos seus grupos de trabalho técnico, como por exemplo, no grupo de trabalho criado em 2009, para preparar o sistema de informação da Convenção. Na 5.ª Conferência, que se realizou em 2009, a representante da DGOTDU foi eleita Vice-Presidente da Conferência da Convenção para o período 2009-2011, tendo nessa qualidade participado nas celebrações dos 10 anos da Convenção, em Outubro de 2010, em Florença. 3.5.7. Conferência Europeia dos Ministros responsáveis pelo Ordenamento do Território do Conselho da Europa (CEMAT) A Conferência Europeia dos Ministros responsáveis pelo Ordenamento do Território do Conselho da Europa (CEMAT), constituída pelos representantes dos 47 Estados membros do Conselho da Europa, tem como objectivo fundamental o ordenamento sustentável do território do continente europeu. A CEMAT reúne de três em três anos. A última sessão, a 15.ª, teve lugar em Moscovo, em Julho de 2010, durante a Presidência da Federação da Rússia da CEMAT. Esta 15.ª sessão teve especial relevância por associar a comemoração dos 40 anos da CEMAT. Dos documentos aprovados em Moscovo salientam-se a Declaração de Moscovo sobre “Os desafios do futuro: O ordenamento Pág. 27/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 sustentável do território do continente europeu num Mundo em mudança”, e duas resoluções sobre respectivamente, “A contribuição dos serviços essenciais para O ordenamento sustentável do território do continente europeu” e a “Carta pan-europeia do património rural para um desenvolvimento territorial sustentável”.A Presidência da CEMAT é rotativa, sendo assegurada pelo Ministro responsável pelo ordenamento do território do Estado membro que para tal for eleito pelos seus pares. O órgão executivo da CEMAT é o seu Comité de Altos Funcionários, responsável pela implementação das políticas decididas pelos Ministros reunidos nas sessões da CEMAT e pelas actividades do Conselho da Europa no âmbito do ordenamento do território e do desenvolvimento territorial sustentável. A DGOTDU é o representante de Portugal no Comité dos Altos Funcionários da CEMAT, órgão a que presidiu entre 2003 e 2006, tendo feito parte também da sua Task-Force, na qualidade de presidente anterior. A Task-Force é um grupo informal de apoio à Presidência, cabendo-lhe, particularmente, a preparação dos documentos para as sessões da CEMAT. 3.5.8. Comité da Habitação e Ordenamento do Território (CHLM) O Comité da Habitação e Ordenamento do Território é o órgão inter-governamental de todos os Estados membros da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas, sendo um fórum para a elaboração, divulgação e troca de informações e experiências sobre as políticas de habitação, de desenvolvimento urbano e de ordenamento do território. A DGOTDU assegura a chefia da delegação nacional neste Comité, participando, em articulação com o IHRU, nas suas sessões plenárias e em grupos de trabalho e workshops sobre temáticas específicas. 3.6. Actividade editorial A DGOTDU, na qualidade de autoridade nacional de ordenamento do território e urbanismo, mantém uma significativa actividade editorial e de divulgação de informação técnica, tendo como principais destinatários as outras entidades públicas, os técnicos particulares, a comunidade científica e os estudantes e docentes do ensino universitário e superior. Esta actividade apoia o exercício das restantes competências da Direcção-Geral, em prol da melhoria das práticas de gestão territorial e do aperfeiçoamento do nosso sistema de gestão territorial. Da actividade editorial da DGOTDU relativa ao período 2009/2010 destacam-se os títulos maior relevância na relação com o desenvolvimento sustentável. Série Política de Cidades . Alterações climáticas e desenvolvimento urbano, DGOTDU, 2009 . Governância e participação na gestão territorial, DGOTDU, 2009 Documentos de Orientação . Desenvolver Competências de Aprendizagem através da plataforma EUKN: perspectivas metodológicas | Developing Learning Capabilities through the EUKN platform: methodological perspectives, José Manuel Henriques |Beverly Trainer, CET/ ISCTE | DGOTDU, 2009 Pág. 28/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Títulos Gerais . Os Dez Anos da Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo: Génese e Evolução do Sistema de Gestão Territorial, 1998-2008. Actas do Encontro Anual da Ad Urbem, Coordenação: Fernando Gonçalves, João Ferreira Bento, Zélia Gil Pinheiro (Ad Urbem), DGOTDU, 2010 Documentos Técnicos . Análise das relações da política de solos com o sistema económico, Pedro Bingre do Amaral, Documento Técnico DGOTDU 5/2011 . A lei do solo: vertente financeira e fiscal, Carlos Lobo, Documento Técnico DGOTDU 4/2011 . Estudo da Articulação da Lei dos Solos com o Sistema de Gestão Territorial, Fernanda Paula Oliveira, Documento Técnico DGOTDU 3/2011 . Tabela das relações entre a legislação portuguesa conexa - Relatório Preliminar, Isabel Moraes Cardoso, Documento Técnico DGOTDU 2/2011 . Eficiência Energética e Ordenamento do Território, DGOTDU - Janeiro de 2011, Documento Técnico DGOTDU 1/2011 . AARJIGT - Avaliação das Alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial 1ª Fase, DGOTDU - Setembro de 2010, Documento Técnico DGOTDU 3/2010 . Participação no Grupo de Trabalho Interministerial para a elaboração do Plano Nacional da Promoção da Bicicleta e Outros Modos de Transporte Suaves: Fase 1 – Ideias-chave e vectores estratégicos, DGOTDU - Novembro de 2010, Documento Técnico DGOTDU 2/2010 Pág. 29/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 4. Síntese das Principais Actividades DGOTDU e Cruzamento com as Prioridades e Vectores da ENDS Objectivos ENDS Principais actuações da DGOTDU com relevância ENDS (2009-2011) Articulação Forte Articulação Média Política de Cidades AIDU - Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano AIDU Projecto CicloRia AIDU Eficiência Hídrica em Edifícios e Espaços Públicos - O caminho para a Gestão Sustentável da Água AIDU Mirandela XXI AMU AIDU Mobi-Guimarães AIDU E3DL - Eficiência energética e ambiental nos centros urbanos de Dão-Lafões AIDU Slow-fast Landscape AIDU eParticipação EDD: Governação urbana com incremento da participação dos cidadãos AIDU Mirandela ecoXXI - Ambiente Urbano AIDU Rede local de segurança e coesão social AIDU EcoMobiReal - Sustainable Mobility for a Low Carbon City AIDU Sistema de vídeo-vigilância parcial do Centro Histórico da Cidade de Coimbra com Grau de Protecção I AIDU Mirandela XXI GEPE AIDU Mirandela XXI SPRCC AIDU 1ª AVENIDA - Dinamização económica e social da Baixa do Porto AIDU OLA - Operação de Desenvolvimento Urbano "Lousã Acessível" AIDU Parque Urbano Ecoeficiente da Cidade de Lamego AIDU Portalegre Re[i]ntegra AIDU Inventar a Cidade AIDU Transporte a Pedido no Médio Tejo - Arranque AIDU Gestão integrada da mobilidade da Cova da Iria AIDU Sistema Integrado de Gestão de Estacionamento na Cidade de Torres Vedras - SIGE AIDU AMPorto acessível 5.3.1 3e4 RUCI - Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação Acções Preparatórias RUCI ECOS – Energia e Construção Sustentáveis RUCI Corredor azul – Rede urbana para a inovação e competitividade RUCI Um quadrilátero urbano para a competitividade, a inovação e a internacionalização – Barcelos, Braga - Guimarães, Vila Nova de Famalicão RUCI Douro Alliance - Cidade do Douro, Cidade do Mundo RUCI Rede Algarve Central 5.3.2. 2, 3 e 7 Pág. 30/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 Objectivos ENDS Principais actuações da DGOTDU com relevância ENDS (2009-2011) Articulação Forte Articulação Média 5.3.4. 2e4 Cooperação Internacional para o Desenvolvimento Urbano Sustentável Participação no Programa Operacional URBACT II Autoridade Nacional Representação de Portugal no Monitoring Committee Articulação da participação nacional e Sistema de Controlo Financeiro Projectos Câmara Municipal de Óbidos Creative Clusters Centro de Inovação e FIN-URB-ACT Câmara Municipal de Aveiro RUnUP Câmara Municipal de Águeda UNIC Câmara Municipal de Aveiro URBAN N.O.S.E Câmara Municipal de Alcobaça Creative Development Câmara Municipal de Fundão Câmara Municipal de Matosinhos C.T.U.R APDL - Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA. EGTC Câmara Municipal de Chaves HOPUS Universidade do Minho J4C Porto Vivo, SRU MILE Câmara Municipal de Amadora SIMPLUM Câmara Municipal de Mirandela Roma-Net Câmara Municipal de Amadora Together Câmara Municipal de Covilhã SURE Câmara Municipal de Alcobaça Integração na rede EUKN Representação de Portugal no Steering Group 5.3.4. 6, 1 e 7 3.1, 3.5 2 3 2.6 Coordenação do Ponto Focal Nacional Outras áreas de actuação da DGOTDU GT OTDU na ENAAC RFSC - Quadro de Referência para as Cidades Sustentáveis SNIT 7.1, 7.4 1 Sistema Nacional de Indicadores OTDU 7.1 1 Edição de documentos 7.1 1 Cooperação Internacional Cooperação Europeia sobre Coesão Territorial 2e4 Cooperação Europeia sobre Desenvolvimento Urbano 2e4 Convenção Europeia da Paisagem CEMAT Programa ESPON - Coordenação do Ponto Focal Nacional 6.1 6.2 e 6.3 3 2e4 7e1 Pág. 31/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 5. Contributo para o Quadro das Metas 2010 Indicadores Meta 2010 Informação Complementar 12 (2013) 2 (Agosto 2010) Nº de contratos já celebrados no âmbito das RUCI/POR 20 mil (2009) 313 (Agosto 2010) Nº de contratos já celebrados no âmbito PRU/POR 75 (2015) 20 (Abril 2011) Observações 5.3. Cidades Atractivas, acessíveis e sustentáveis 5.3.3. Redes de cooperação entre cidades vizinhas para a promoção da competitividade territorial e da inovação 5.3.4. Redes temáticas para a valorização do património e recursos comuns 5.3.5. Programas de revitalização urbana que criem espaços de elevada qualidade urbanística e ambiental e promover parceiras para a reabilitação urbana, envolvendo a reabilitação de fogos 5.3.6. Projectos demonstrativos de novas soluções para problemas urbanos 5.3.7. Apoio anual a agregados jovens através da Iniciativa Arrendamento Jovem 5.3.8. Operações Piloto de Qualificação e Reinserção Urbana de Bairros Críticos 10 Nº de contratos já celebrados no âmbito das AIDU/POVT 10 mil Informação a recolher no contributo do IHRU 3 (2015) Informação a recolher no contributo do IHRU Pág. 32/33 Contributo da DGOTDU para o 2º Relatório bienal da ENDS Áreas do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - Maio de 2011 Documento Técnico DGOTDU 06/2011 6. Considerações finais Os objectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável foram amplamente considerados na definição das orientações para as Políticas de Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano. O PNPOT, enquanto documento estratégico para a Política de Ordenamento do Território, mais do que uma articulação com a ENDS, preconizou que a ambição de desenvolvimento sustentável para o país, a par de outras estratégias relevantes, fosse encarada como a matriz do modelo de organização espacial que é proposta naquele instrumento. No Programa de Acção do PNPOT (pág 5) refere-se que “tendo por base a identificação dos grandes problemas que o país enfrenta do ponto de vista do ordenamento do território, a apresentação de orientações estratégicas para as regiões e sub-regiões do continente e a definição do quadro de referência demográfico e económico que condiciona a sua evolução estrutural, foi possível propor, à luz dos princípios e objectivos mais genéricos da ENDS [...], uma visão para o ordenamento e desenvolvimento do território nacional no horizonte 2025”. Por seu lado, como vimos anteriormente, também os objectivos da Política de Cidades Polis XXI revelam uma articulação significativa entre os seus objectivos e os objectivos da ENDS. O contributo da DGOTDU para o 2º Relatório Bienal da ENDS vem, agora, demonstrar que estas orientações de política têm tido, na prática, a devida tradução nas actuações da autoridade nacional com responsabilidade no Ordenamento do Território e no Desenvolvimento Urbano. Deve ainda sublinhar-se que, para além do papel decisivo dos domínios relativos à inovação e à competitividade urbana, bem como à cooperação entre cidades - mais directamente integrados no Objectivo 5 da ENDS - há outras áreas de actuação da DGOTDU, como a intervenção no que se relaciona com a ENAAC, o desenvolvimento do SNIT ou a cooperação internacional, que representam, também elas, um importante contributo transversal à ENDS e, em particular, aos objectivos “Uma administração pública mais eficiente e modernizada”, “Crescimento Sustentável e Competitividade à Escala Global” ou, ainda, “Papel Activo na Construção Europeia e na Cooperação”. Pág. 33/33