ÁREA: AGRÁRIAS – Engenharia Agronômica ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA PAREDE CELULAR DO RAMI, EM DIFERENTES IDADES DE CORTE M. A. S. Bortolucci1; T. F. Del Vecchio1; J. P. M. Cirto1; F. A. Pizetta1; M. A. S. Lombardi1; E. R. Vantin1; F. M. Barbato1; A. C. Ribeiro2; S. D. A. Ribeiro2 1 Acadêmicos do curso de Engenharia Agronômica do Unipinhal; 2 Professores do curso de Engenharia Agronômica do Unipinhal, [email protected]. O rami (Boehmeria nivea) é uma forrageira de alto conteúdo de proteína e boa palatabilidade, em que folhas e caules tenros são consumidos. As espécies em que mais se utiliza o rami são os coelhos, as aves e os caprinos, mas também são relatados usos na alimentação de suínos, ovinos e equinos. Na nutrição de ruminantes é importante conhecer os teores dos diferentes componentes dos carboidratos insolúveis e lignina, para melhor dimensionar as dietas para estes animais. Neste estudo foi avaliada a composição em Fibra Bruta (FB) do Método de Weende e em Fibra em Detergente Neutro (FDN), Fibra em Detergente Ácido (FDA) e lignina (Lig), de plantas inteiras, em 5 coletas semanais, dos 21 aos 49 dias. O rami foi coletado no setor de Cunicultura do Unipinhal e as análises foram realizadas no Laboratório de Bromatologia de Unipinhal. A composição média observada foi de 19,79% FB (14,71 a 24,42), 44,59% FDN (34,34 a 54,73), 34,60% FDA (22,54 a 48,31) e 1,67% Lig. A FB atingiu seu ponto de máxima entre os cortes a 35 e 42 dias, enquanto a FDN, FDA e Lig atingiram aos 49 dias (idade máxima estudada). Palavras-chave: alimentos alternativos; nutrição animal; volumoso.