PAREDE CELULAR Marcos Buckeridge Departamento de Botânica Instituto de Biociências – USP [email protected] Em 1959 o físico que iria se tornar ganhador do prêmio Nobel em 1965 por seu trabalho em eletrodinâmica quântica Richard P. Feynman fez a palestra inaugural do Congresso Americano de Física. A palestra foi intitulada There's Plenty of Room at the Bottom …você pode escrever a oração do pai nosso na cabeça de um alfinete… …por quê então nós não poderíamos escrever os 24 volumes da Enciclopédia Britânica na cabeça de um alfinete? …por quê não escrever os 24 milhões de livros do mundo na cabeça de um alfinete? …Feynman descreve os mecanismos existentes na época para fazer isso e defende a idéia de que não há impedimentos pelas leis da física conhecidas em 1959 para que se escreva em nano escala…. Em seguida, Feynman descreve o que era conhecido naquela época sobre o DNA e a síntese de proteínas nas células e pergunta: SERÁ QUE NÃO PODERÍAMOS TAMBÉM APRENDER A CONSTRUIR COM MÁQUINAS TÃO PEQUENAS QUE MANIPULASSEM ÁTOMOS? O MUNDO NANO! O QUE É NANO? mm= 1/1000m µm= 1/1000mm Boro nitrade silo Configurações de buckyballs em tubos de nitrito de boro . Os empacotamentos são: (a) em tubos de 2 nm, (b) em tubos de 2,8 nm as buckyballs se agrupam como triângulos e em tubos de 3,3nm (c) as buckyballs formam nanofios nm= 1/1000µm Buckyball..60 átomos de carbono ligados entre si como em uma bola de futebol W. Mickelson, S. Aloni, Wei-Qiang Han, John Cumings, and A. Zettl, Science, 18 April 2003 Célula epitelial da asa de mariposa . Esclerocito de caroço de pêssego Padrões arcados similares nas matrizes extracelular es de células animais e vegetais . Estrutura e conformação da celulose cellulose amilose dextranos glucanos A parede celular é composta por polímero que são uma combinação de monossacarídeos Pode-se comparar o número de combinações possíveis em relação a outras macromoléculas Considerando uma sequência.. A-B-C-D-EÁcidos Nucléicos: Quatro pares de bases ......45 = 1024 Proteinas: Vinte aminoácidos....205 = 3,200,000 Carboidratos: Dez monossacarídeos.... 105 = 100,000 Quatro hidroxilas (hexoses) ou três (pentoses).... x 3.55 = 525 Ligações alfa ou beta... X 25 = 32 NÚMERO TOTAL DE POSSIBILIDADES = 1,680,700,000 A Ponte de H B Ligação glicosídica beta-(1,4) Figura 2. Estrutura e aparência da celulose. (A) estrutura da celulose mostrando três cadeias antiparalelas com pontes de hidrogênio fortalecendo as ligações entre as moléculas e mostrando também as ligações glicosídicas beta-(1,4) entre as moléculas de glicose. (B) micrografia de varredura da superfície de uma folha de papel mostrando fibras (seta)compostas de 99% de celulose. Mesmo depois do processamento, ainda se encontra até 1% de xilose pertencente ao xilano, uma hemicelulose. Foto de Cesar Gustavo Lisboa e Marcos Buckeridge, 2005 beta-(1,4) GLC GLC GLC GLC XIL GLC GLC GLC GLC B alfa (1,2) beta (1,2) XIL A CELULOSE GAL XIL XIL FUC GLC GLC XIL GLC GLC GLC alfa (1,6) GLC GLC GLC XIL Ação de XET e celulases Figura 3. Estruturas químicas da celulose (A) e do xiloglucano (B). Note que a cadeia principal do xiloglucano é idêntica a da celulose e que há blocos repetitivos (colchetes) com quatro glicoses, três xiloses e galactose e fucose em proporções variáveis. XET e celulases só conseguem quebrar as ligações beta-(1,4) da cadeia principal no ponto indicado com a seta. O acesso às demais ligações da cadeia principal só ocorre quando outras enzimas (hidrolases) retiram as ramificações. As ramificações com galactose e fucose também dificultam o acesso à cadeia principal e pontos sem estas ramificações são atacados mais eficientemente pela xiloglucano endo transglicosilase (XET) ou celulases GLC=glicose, XIL=xilose, GAL=galactose e FUC=fucose. Xyloglucan conformation Without Xg Bacterial cellulose With Xg Xiloglucano pode ser modificado com XET para aumentar a hidrofobicidade do papel AGL XIL GLUCURONOARABINOXILANO (GAX) alfa-(1,6) XIL XIL XIL XIL XIL XIL XIL alfa-(1,3) ARA beta-(1,4) beta-(1,3) ARA GLUCANO DE LIGAÇÃO MISTA (GLM) GLC beta-(1,4) GLC GLC GLC GLC GLC GLC Figura 4. Hemiceluloses típicas de monocotiledoneas. XIL=xilose, AGL=ácido glucurônico, ARA=arabinose, GLC=glicose GLC GLC beta-(1,4) MAN MAN MAN MANANO PURO (MP) MAN MAN GLC MAN MAN MAN GLUCOMANANO (GMN) beta-(1,4) MAN MAN GLC MAN GLC MAN GLC acetil beta-(1,4) GALACTOMANANO (GM) GAL MAN MAN MAN MAN MAN MAN MAN GAL GAL alfa-(1,6) Figura 5. Hemiceluloses do grupo dos mananos. MAN=manose, GAL=galactose, GLC=glicose MAN alfa-(1,4) AGA AGA HOMOGALACTURONANO (HG) AGA AGA AGA AGA AGA MAN GLC AGA A metil - Ca - Ca - Ca - - Ca Ca - - Caixa-de-ovos Ions divalentes, principalmente cálcio e magnésio induzem a formação de gel em regiões NÃO metiladas do homogalacturonano . Ions monovalentes como sódio não têm o mesmo efeito. B Figura 6. Pectinas. Estrutura do homogalacturonano. Forma-se uma cadeia linear de ácidos galacturônicos (AGA) que quando metilados tornam o polissacarídeo solúvel em água. Na ausência de metil-esterificações a conformação molecular do homogalacturonano interage com íons divalentes (Mg>Ca>Sr>Ba) formando um complexo conhecido como caixa-deovos. Neste caso forma-se um gel. beta (1,3) II o tan c ala GAL o n i b a r a GAL ARA GAL GAL GAL arabinogalactano I beta (1,6) AGA alfa (1,6) RAM GAL GAL AGA GAL alfa (1,5) ARA RAM beta (1,4) AGA AR A RAM alfa (1,2) AR alfa (1,4) AGA Figura 7. Principais componentes do ramnogalacturonano I, um dos principais componentes das pectinas em parede celular de plantas. A cadeia principal é formada por unidades de ácido galacturônico (AGA) e ramnose (RAM). As ramnoses podem apresentar ramificações com arabinogalactanos do tipo I (1,3-1,6 ligados) e/ou do tipo II (1,4 ligados) e/ou arabinanos (1,5 ligados). GAL=galactose, ARA=arabinose. A RAM AGA no a n bi a r a RAM AGA Microfibrila 1 T XE ATAQUES DA XET E EXPANSINA Microfibrila 2 Nova Microfibrila Microfibrila 1 Microfibrila 2 expansina A B RELIGAÇÃO DO XG PELA XET E INTUSSUCEPÇÃO A Figura 15. Expansão celular em frutos de mamão. Cortes transversais do mesocarpo de frutos de mamão aos 5 (A) e 150 dias (B) após a antese. Nota-se um aumento de cerca de 3X no volume celular ao longo do período. Veja também que aos 5 dias há várias células em divisão (setas vermelhas) enquanto aos 150 só há expansão. PC=parede celular 50µm PC 50µm B Po liss ac arí de o Polissacarídeo Lignina deo Polissacarí Lignina Po Po l i ss li r íd a c ssa eo Lignina ac arí de o Figura 9. As pontes diferúlicas (azul claro) são formadas por ácidos orgânicos que formam a ligação entre os polissacarídeos e a lignina. Esta última é um complexo de compostos fenólicos ligados entre si que são similares aos desenhados em azul claro. A deposição de compostos fenólicos na parede celular é características de paredes secundárias e de paredes do tipo II. Acredita-se que a deposição desses compostos trave a parede e impeça a continuidade do crescimento. Po ac s lis de í r a o A V PC ML A 2µm B PC S1 S3 S2 PP ML Figura 1. Fotomicrografia de células de folhas de Hymenaea courbaril L. (jatobá) mostrando detalhas da parede celular primaria (uma célula paliçadica) (A) e da parede celular secundária (fibras do sistema vascular) (B). PC=parede celular; LM=lamela média, V=vacúolo; A=grânulo de amido; S1, S2, S3 camadas da parede secundária das fibras com deposição de celulose em diferentes sentidos. Estas células têm parede primária (PP) que constituem uma fina camada de tom cinza mais escuro (ponta da seta) Fotos de Marcelo Machado e Marcos Buckeridge, 2007 (C) Secção transversal de uma raíz de feijão vista em microscopia de fluorescência. Os vasos do xilema são vistos ao centro e o brilho está relacionado à presença de lignina. O anel ao redor do feixe vascular é a endoderme e os pontos claros (seta) säo as estrias de Caspary (Foto da disciplina Forma e Função em Plantas – IB-USP) C A ARQUITETURA DA PAREDE CELULAR Microfibrila de celulose Ramnogalacturonano I Ponto em que foi proposta ligação covalente entre extensina e pectina Extensina com tetrassacarídeos de arabinose (losangos) Arabinogalactano Ponto em que foi proposta ligação covalente entre xiloglucano e pectina Xiloglucano Figura 10 . Modelo de parede celular proposto em 1973 por Peter Albersheim e colaboradores. Neste, as ligações covalentes (exemplos circundados) seriam a principal forma de manter os diferentes polissacarídeos em interação. Note porém, que a interação não covalente entre xiloglucano e celulose já havia sido proposta neste modelo. Então, a parede poderia ser como um cristal líquido..... Pectinas Celulose-Hemicelulose Proteínas DOMÍNIOS PAREDE Figura 12. Modelo descontínuo da parede celular. Neste desenho a parede é mostrada em “corte transversal” ao eixo das microfibrilas. Ao invés de se sustentar por ligações covalentes, a parede celular primária e composta por três domínios independentes: Pectinas, Celulose-hemicelulose e Proteínas. Os três coexistem independentemente, ou seja sem ligações químicas covalentes, mas por interações fracas (pontes de hidrogênio). microfibrila Hemicelulose fortemene aderida à celulose Hemicelulose fracamente aderida à celulose Pectinas Proteínas Compostos fenólicos Tipo I Tipo II Figura 13. Arquitetura das paredes celulares dos tipos I e II segundo as idéias de Nick Carpita e David Gibeaut em 1993. Na parede do tipo I, o domínio celulose-hemicelulose é composto por xiloglucanos com diferentes tipos de ramificações que lhe conferem diferentes níveis de adesão às microfibrilas (tons de laranja). As proporções entre celulose, hemicelulose e pectinas é equilibrada. Na parede do tipo II, a principal hemicelulose é o arabinoxilano (azul). Acredita-se que quando ele é sintetizado as ramificações com arabinose são retiradas quando na parede. O polímero menos ramificado adere fortemente às microfibrilas (azul claro), enquanto o mais ramificado adere fracamente (azul escuro). Diferente dos xiloglucanos, os arabinoxilanos parecem se ligar entre si por compostos fenólicos, que são mais abundantes nas paredes celulares do tipo II. Nas paredes do tipo II, a proporção de pectina é menor do que celulose e hemicelulose. Figura 14. Roda do crescimento. A parede celular está diretamente relacionada com o crescimento das plantas pois após a divisão se dá o processo de expansão e/ou alongamento celular. Nas folhas e no ápice de plantas em crescimento ocorre a produção e transporte de auxina pela manhã, concomitantemente com o início do influxo de água e nutrientes devido à abertura estomática. A entrada de água gera uma pressão positiva sobre as células cujas paredes já sofreram afrouxamento durante a noite anterior. Entre as microfibrilas que se afastaram devido ao afrouxamento (ver também a figura 8) ocorre a deposição de mais material de parede. Neste momento, a célula se torna mais resistente à expansão e a força de turgor começa a aumentar. No meio do dia, como os estômatos abertos e a fotossíntese funcionando, as células foliares armazenam amido. No fim do dia ocorre a expressão dos genes relacionados à expansão celular e ao mesmo tempo começa a mobilização do amido que, transformado em sacarose é transferido para os tecidos com potencial de crescimento. A noite, expansina e XET produzidas a partir da expressão gênica, começam a operar o processo de afrouxamento a parede. Este é seguido pela expressão dos genes de síntese de compostos de parede. O ciclo é fechado com o reinício do transporte polar de auxina. COMO SÃO FEITOS OS POLÍMEROS DA PAREDE CELULAR? Biossíntese da celulose: o único polímero feito no plasmalema Microfibrilas: 2-20 nm diametro e 100 - 40 000 nm de comprimento AAAAAA AAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Com exceção da celulose, os demais polímeros da parede são feitos no complexo de Golgi Como são montados os polímeros da parede Biossíntese de compostos não celulósicos Modelo proposto por Ariel Orellana com base em Arabidopsis – Univ. do Chile N-P-P-açúcares Glycosil Transferase Ca++ S S SS S S S S SS S S S S Transportadores de NDP-Sugar N-P-P-açúcares N-P-P-açúcares Glycosil Transferase SS S SS S S S S S A PAREDE CELULAR DURANTE E O CRESCIMENTO DIA NOITE Figura 14 A pt B b pt pt a Storage walls can be very complex M1 antibody binds specifically to fucosylated XGs, which are present only in primary cell walls Tiné, Braga, Hahn, Freshhour & Buckeridge, unpublished results A B Cross link between microfibrils Cellulose microfibril Pectin domain Hemicellulose strongly linked to cellulose Middle lamela Cell wall Citoplasmic membrane C Hemicellulose weakly linked to cellulose (A) Schematic representation of the cross section of the “primary” cell wall. The cellulosehemicellulose domain is embedded in a pectic domain. (B) The mjicrofibrils are covered with hemicelluloses (xyloglucan, arabinoxylans, mannans or betaglucans (in grasses) that can be bound strongly or weakly to cellulose. “Primary wall” (C) typical arabinogalactan containing wall (lupin and coffee). Storage wall with pectin as a major compound D “Primary wall” Storage wall with hemicellulose as a major compound (D) galactomannan or xyloglucan containing storage walls. Fonte: Buckeridge et al. (2000a) TYPES OF STORAGE CELL WALLS A evolução da parede celular Buckeridge et al. 2000.Plant Physiology and Biochemistry 38:141 Como modificar a parede para produzir bioenergia? Microorganismos Enzimas hidrolíticas Ação sobre a parede do bagaço Alteração da síntese Modificação da estrutura Aumentar parede e diminuir sacarose Controle da hidrólise Ativação da hidrólise endógena Mudança na arquitetura Parede modificada Aumento de acessibilidade CANA ENERGIA Açúcares livres fermentáveis Fermentação Etanol Aumento de acessibilidade A EVOLUÇÃO DA PAREDE CELULAR Transference of functions in Angiosperms Meristem Leaf Flower Fleshy fruit Seed ction d atra n a n sion io iepser rotect d p o t o t in s fer sform trans n tran ction io t n c u f n tion fu protec nthetic ivors) y d b r n s e a o t h e Pho gainst storag sfer to ction a n e t a r o t r n p ce ( functio Defen thetic n y s o t ho ons: p otyled c e m s beco Leave Stebbins, G.L.1970 Transference of function as a factor in the evolution of seeds and their accessory structures. Israel J. Bot. 19, 59-70. George Ledyard Stebbins Transference of function: a mechanism to produce novelties....or change them! The Origin of Species Chapter 13: Mutual Affinities of Organic Beings: Morphology: Embryology: Rudimentary Organs An organ serving for two purposes, may become rudimentary or utterly aborted for one, even the more important purpose, and remain perfectly efficient for the other. Thus in plants, the office of the pistil is to allow the pollen-tubes to reach the ovules protected in the ovarium at its base. The pistil consists of a stigma supported on the style; but in some Compositae, the male florets, which of course cannot be fecundated, have a pistil, which is in a rudimentary state, for it is not crowned with a stigma; but the style remains well developed, and is clothed with hairs as in other Compositae, for the purpose of brushing the pollen out of the surrounding anthers. Again, an organ may become rudimentary for its proper purpose, and be used for a distinct object: in certain fish the swim-bladder seems to be rudimentary for its proper function of giving buoyancy, but has become converted into a nascent breathing organ or lung. Other similar instances could be given. Keys to understand phylogenetic trees Green algae S. Fry found isoprimeverose here, what suggests that xyloglucan is already present in this clade Graham te al. (2004). Early land plant adaptations to terrestrial stress:a focus on phenolics. In The Evolution of Plant Physiology. A.R. Hemsley and I. Poole. Elsevier Academic Press, London p 155-159 Convergência Di v erg ênc ia ve rg ên c ia Caracteres análogos Di P mo s i l e l a ar Caracteres homólogos nt S, RS e t E E s i I ex RIT EV re L A D R p of PO AN n io i.e. CE t a , fic res GEN i od ctu ER M ru V st ON C S L A d an ns i t ec es p i , h e p os or l u l m Ce a p o as h l ce i em se o l lu s Convergência funcional Transferência de função HIERARCHICAL NETWORK FORMED BY SIX FUNCTIONS AND 20 CHARACTERS Ch 1 Ch 6 Ch 13 Ch 2 Ch 3 Function A Ch 4 Ch 5 Ch 11 Function F Ch 15 Ch 14 Function B Ch 7 Ch 8 Ch 16 Ch 9 Function C Function D Ch 13 Ch 12 Function E Ch 17 Ch 20 Ch 19 Ch 10 Ch 18 WILD IDEA ! HIERARCHICAL NETWORK FORMED BY SIX FUNCTIONS AND 20 CHARACTERS Ch 1 Ch 6 Ch 13 Ch 2 Ch 3 Function A Ch 4 Ch 5 Ch 11 Function F Ch 15 Ch 14 Function B Ch 7 Ch 8 Ch 16 Ch 9 Function C Function D Ch 13 Ch 12 Function E Ch 17 Ch 20 Ch 19 Ch 10 Ch 18 WILD IDEA ! Polissacarídeos e a robustez das redes funcionais na parede Susceptibilidade ao ataque Celulose Xilano Pectinas (RGI) Ramificações das pectinas Xiloglucano Arabinoxilano Galactomanano Beta-glucano Número de nós com k links Probabilidade de encontrar mutantes Número de links (k) A mensagem importante aqui é que se houver mudança na área periférica da rede o sistema como um todo não “percebe”. Vigora, neste caso, a percepção local. Contudo, se houver mudança em um “hub” importante (com muitos links) toda a rede pode ser afetada drasticamente. Em resumo: a natureza também não joga dados! Legumes, Ferns Legumes, Ferns Evolution of the cellulose-hemicellulose domain in plants JG XG XXXG XXGG XXXXG Alpha galactosidase G MMMMM G Epiphytism Ara tran (Csl 5) GAX Beta glucan XG Csl 1 MMMMM Coffee, Palms GGGG Xylan Csl 2 Csl 4 (cellulose) CesA MGMGM ? Csl 3 A A MMMMM A A Orchids, Bromeliads MMMMM G Acetyl transferase G G G MGMGM Galactosyl transferase Orchids, Bromeliads, Ferns, Asteraceae (Csl 6) PP,PT,TP Hardness SG LG Galactosyl tranferase FG Water retention Cellulose-Xg binding control ? (Csl n) G G G MMMMM G G