Capítulo 5 Caracterização do Empreendimento 5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 5.1. COMPLEXO EMPRESARIAL ANDARAGUÁ O empreendimento pretendido consiste na implantação de um Complexo Empresarial composto por um aeródromo e galpões onde empresas de diversos segmentos poderão se instalar, de acordo com os usos permitidos no Plano Diretor e diretrizes constantes das certidões de uso do solo. Os galpões do complexo empresarial serão arrendados para empresas diversas que poderão escoar sua produção por meio do aeródromo. O Complexo Empresarial Andaraguá contará com as seguintes estruturas: Complexo empresarial com galpões que poderão variar de tamanho, conforme a necessidade da empresa que se instalar no local; Aeródromo com pista de 1.600 metros de comprimento; Balança; Infraestrutura de apoio (edificações administrativas, restaurantes, bancos, lojas de conveniência, etc); Sistema viário interno; Estacionamento para carros e caminhões; e Sistema de segurança 24 horas. O empreendimento utiliza área de 341,74 ha, pela continuidade de áreas das seguintes matrículas: Quadro 5.1-1: Composição da área total do empreendimento Matrícula Escritura 134.881 1.06.00.000.027.0000 110.392 1.06.00.000.019.0000 Proprietário Área (ha) Icipar Empreendimentos e Participações Ltda. Icipar Empreendimentos e Participações Ltda. IC01-RT005 233,30 8,68 5-1 Quadro 5.1-1: Composição da área total do empreendimento Matrícula Escritura 23.870 1.06.00.000.121.0000 110.391 1.06.00.000.120.0000 125.928 1.06.00.000.021.0000 116.409 1.06.00.000.022.0000 110.390 - 96.434 1.05.00.000.015.0000 Proprietário Área (ha) Icipar Empreendimentos e Participações Ltda. Icipar Empreendimentos e Participações Ltda. Icipar Empreendimentos e Participações Ltda. Icipar Empreendimentos e Participações Ltda. Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande - 27,76 7,29 23,00 24,77 25,96 4,68 TOTAL 341,74 Os terrenos das Matrículas 110.390 e 96.434 estão em processo final de negociação. Tão logo seja finalizado este processo, as matrículas e as respectivas certidões de uso do solo serão encaminhadas à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB para ciência e inclusão ao processo. Para melhor visualização das matrículas distribuídas pela gleba, apresentamos a seguir o Mapa 5.1-1 - Mapa de Localização das Matrículas. IC01-RT005 5-2 Mapa 5.1-1 - Mapa de Localização das Matrículas. IC01-RT005 5-3 O projeto do empreendimento foi desenvolvido de acordo com as diretrizes do zoneamento do município de Praia Grande (Lei Complementar nº 473, de 27 de dezembro de 2006, que aprova a revisão do Plano Diretor), que classifica a área como Zona de Usos Diversificados, onde é permitido usos diversificados industriais, de comércio e serviços de grande porte que exigem acessibilidade por transporte de carga e isolamento do uso residencial pelas características incompatíveis de seus padrões operacionais. Nos quadros apresentados a seguir, são elencadas as características do projeto desenvolvido. Quadro 5.1-2: Quadro de áreas Especificação Áreas (m²) % Áreas de galpões 741.940,00 21,72 2 Galpões com 900,00 m (02 unidades) 1.800,00 Galpões com 1.200,00 m2 (58 unidades) 69.600,00 Galpões com 1.340,00 m2 (04 unidades) 5.360,00 Galpões com 1.400,00 m2 (13 unidades) 18.200,00 2 142.400,00 2 Galpões com 1.700,00 m (08 unidades) 13.600,00 Galpões com 1.740,00 m2 (22 unidades) 38.280,00 Galpões com 1.600,00 m (89 unidades) Galpões com 1.800,00 m2 (248 unidades) Galpões com 2.100,00 m2 (03 unidades) Outros 446.400,00 6.300,00 209.990,26 6,14 116.000,00 Aeródromo Sistema viário 29.300,00 Área destinada a serviços 22.990,26 Área comercial 41.700,00 Área de Intervenção Área remanescente Total da Gleba 951.930,26 27,86 2.465.469,74 72,14 3.417.400,00 100,00 As intervenções previstas pelo empreendimento serão executadas concomitantemente às atividades previstas nos Programas Ambientais apresentados no Capítulo 7, visando mitigar seus impactos. Tem-se como IC01-RT005 5-4 exemplo as atividades de supressão vegetal, que serão executadas de acordo com os procedimentos previstos no Programa de Controle da Supressão Vegetal e conjuntamente com os trabalhos do Programa de Salvamento de Germoplasma, Programa de Reposição Florestal e Programa de Resgate de Fauna. Será implantado um viveiro de mudas para estoque e aclimatação das mudas (chamado viveiro de espera), a ser construído anteriormente ao início das obras para onde serão destinadas as mudas e sementes coletadas antes da supressão vegetal, os quais serão posteriormente destinados à reposição florestal e ao tratamento paisagístico do empreendimento. Cabe destacar que as empresas que se instalarem no complexo empresarial sujeitas ao licenciamento ambiental serão responsáveis por realizar tal processo individualmente, paralelamente ao licenciamento do complexo. O Complexo Empresarial Andaraguá divulgará e recomendará às empresas que se instalar no local, a adoção de práticas de Produção Mais Limpa (P+L), tendo como um dos objetivos o uso racional dos recursos naturais. O projeto básico do Complexo Empresarial Andaraguá é apresentado no Anexo 12.7. 5.2. AERÓDROMO A seleção da área para implantação do aeródromo foi realizada a partir de uma série de estudos. A área apresenta topografia bastante plana, não ocorrendo obstáculos nas regiões de aproximação e saída de aeronaves. As informações a seguir têm como objetivo apresentar a metodologia empregada para a concepção e desenvolvimento do projeto executivo de infraestrutura do aeródromo que comporá o Complexo Empresarial Andaraguá, tendo em vista as condições apresentadas pela área. Para o desenvolvimento do trabalho foram considerados os seguintes requisitos de projeto: IC01-RT005 5-5 Dimensões de pista de pouso: 1.600 metros x 30 metros; Orientação: 06/24; Classe: 3C; Tipo de Operação: VFR; Aeronave de Projeto: BOEING 737-700 (aproximadamente 3.000 decolagens anuais); Área do Pátio de Aeronaves: 25.000 m2. Em consequência dos requisitos de projeto e da disponibilidade dos materiais existentes na região de implantação das obras, associados aos seus respectivos custos e a experiência de execução de obras de infraestrutura, prevê-se a realização dos seguintes serviços: Retirada de solo orgânico para implantação de aterro compactado; Construção de pista de pouso, pista de táxi e acostamentos em pavimento asfáltico tipo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente); Construção do pátio de estacionamento de aeronaves em pavimento rígido com placas de CCP (Concreto de Cimento Portland), em distância adequada à pista para possibilitar futuras ampliações do aeródromo, nas dimensões de 200 m x 125 metros; Construção de pista de táxi interligando a pista de pouso e o pátio de aeronaves, com 23 metros de largura e 235 metros de comprimento a partir do eixo da pista; Construção de stopways nas duas cabeceiras; Construção de área de giro na cabeceira 06; Terraplenagem da faixa de pista (75 m para cada lado do eixo); Construção de sistema de drenagem de águas pluviais; IC01-RT005 5-6 Plantio de trecho de grama em placas nas proximidades dos pavimentos e por hidrossemeadura nas demais áreas; Pintura de sinalização horizontal; Instalação de balizamento noturno (sinalização luminosa); e Implantação de sistema de iluminação no pátio de aeronaves. IC01-RT005 5-7 Projeto geométrico O projeto geométrico foi elaborado em conformidade com as normas e recomendações contidas no Anexo 14 – Aeródromos – da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), bem como as orientações constantes do Manual de Projeto de Aeródromos, da DIRENG – Diretoria de Engenharia da Aeronáutica, Partes 1 e 2. Em função das dimensões da pista de pouso e das características da aeronave de projeto, o código de referência da mesma ficou estabelecido como 3C – VFR, conforme classificação prevista no Anexo 14 da OACI. Na elaboração do projeto geométrico / terraplenagem foram considerados os seguintes aspectos: Racionalização dos quantitativos dos materiais a serem empregados na execução dos serviços; Adoção de declividades e concordâncias que levem ao rolamento suave e seguro para o tráfego de aeronaves. O projeto geométrico foi desenvolvido buscando compatibilizar o perfil geométrico da pista a ser construída com a topografia da área do sítio do aeródromo, buscando racionalizar o movimento de terra e garantir as condições de segurança à operação das aeronaves e de drenagem superficial da pista. Para o cálculo dos volumes de movimentação de terra foi utilizado o método das áreas médias. As áreas de corte / aterro das seções transversais foram obtidas a partir da superfície das cotas de subleito e do terreno natural. As plantas constantes do projeto apresentam de forma detalhada as declividades longitudinais e os detalhes de concordâncias entre os pavimentos e outros pontos notáveis, como as áreas de giro. Os volumes de terraplenagem obtidos na elaboração do projeto são: Corte: 0,0 m3 Aterro (DMT < 15 km): 354.859,0 m3 IC01-RT005 5-8 A seguir estão indicadas as principais características geométricas que caracterizarão o aeródromo após a realização da obra: Pista de pouso: 1.600 m x 30 m Pátio: 200 m x 125 m Pista de táxi: 235 m x 23 m (comprimento a partir do eixo da pista) Stopways: 60 m x 30 m Declividade longitudinal: 0,0% Declividade longitudinal efetiva: 0,0% Declividade transversal máxima: 1,5% Largura da faixa de pista: 150 m Largura de faixa altimetricamente trabalhada: 150 m Declividade transversal da faixa de pista: 1,5% Projeto de pavimentação O sítio selecionado para implantação do aeródromo apresenta algumas características que devem ser devidamente consideradas a fim de se chegar a uma solução adequada. Dentre as características observadas, destacam-se: Lençol freático bastante elevado; Área plana; Existência de solos argilosos para exploração nas proximidades; Acesso rodoviário; e Existência de pedreiras comerciais licenciadas nas proximidades para fornecimento de britas à obra. Sendo assim, foram adotadas duas concepções de pavimentos para o aeródromo: IC01-RT005 5-9 Pavimento de concreto asfáltico (flexível), para a pista de pouso, pista de táxi, stopways e acostamentos; e Pavimento de concreto de cimento portland (rígido), para o pátio de estacionamento de aeronaves. Para o dimensionamento da estrutura dos pavimentos, foram considerados os seguintes parâmetros de projeto: A aeronave de projeto sendo o BOEING 737-700 com frequência aproximada de 3.000 operações anuais e peso máximo de decolagem igual a 70.200 kg (155.000lb); O CBR do subleito igual ou superior a 10%; Módulo de reação do material do subleito, valor k=150; Brita graduada como material de base para os pavimentos de concreto asfáltico e sub-base para o pavimento de placas de CCP. O dimensionamento dos pavimentos foi feito pelo método de projeto do U. S. Army Corps of Engineers e FAA – Federal Aviation Adminstration, a partir dos ábacos de dimensionamento de pavimento flexível obtido do Airplane Characteristics for Airport Planning para a aeronave BOEING 737700 e do ábaco de dimensionamento de pavimento rígido da AC 150/53206D da FAA, para aeronaves de rodas duplas. O detalhamento do projeto de pavimentação é apresentado no Memorial Descritivo do Aeródromo (Anexo 12.8). Projeto de drenagem Com base nas características do sítio aeroportuário (região plana e nível do lençol freático alto), optou-se pela elevação de toda a área a ser terraplenada (execução de aterro). O escoamento das águas pluviais se processará de forma natural, não havendo a necessidade da construção de valas de drenagem longitudinais a pista de pouso. IC01-RT005 5-10 Para evitar um possível acúmulo de água num dos lados da pista, foi projetado um bueiro de interligação, com diâmetro de 1,2 m, de forma a permitir a drenagem em direção ao Rio Branco. Em algumas regiões foi necessária a previsão de implantação de um muro de gabião como forma de proteger o talude da faixa de pista. Visando ainda rebaixar o lençol freático sob as áreas pavimentadas, optou-se pela construção de um dreno profundo longitudinal nas bordas dos pavimentos. Projeto de sinalização O projeto de sinalização foi realizado conforme as recomendações da OACI – Organização da Aviação Civil Internacional considerando a classificação do aeroporto como categoria 3C, e aproximação visual (VFR) diurna e noturna. O projeto de sinalização horizontal corresponde à pintura do pavimento. O projeto de sinalização luminosa engloba a implantação de luzes de borda de pista de média intensidade (SN05) em circuito série e de corrente constante, com gradação de 05 (cinco) brilhos em toda a pista de pouso, pátio e pista de rolamento. Foi considerada ainda a iluminação do pátio de aeronaves, a biruta e o farol de aeródromo. 5.2.1. Serviços a serem executados Serviços Preliminares A seguir são apresentadas as etapas vinculadas às atividades preliminares da obra, detalhadas no documento Especificações Técnicas (Anexo 12.9). Concomitantemente, serão desenvolvidas as atividades dos Programas Ambientais como, por exemplo, o Programa de Controle Ambiental das Obras, conforme descrito no Capítulo 7 – Programas Ambientais. IC01-RT005 5-11 a) Instalação de canteiro de obras e mobilização Compreende esse serviço, a construção das instalações destinadas ao canteiro de obras, a mobilização de pessoal e equipamentos necessários à obra, o fornecimento da placa da obra e a execução dos caminhos de serviço. As instalações do canteiro serão dotadas da infraestrutura necessária, como energia elétrica, rede de água e esgoto e as que se fizerem necessárias ao bom desenvolvimento dos serviços. As instalações do canteiro poderão ser construídas em madeira ou madeirite, com cobertura de telhas de fibrocimento e piso cimentado. O canteiro será implantado na própria gleba do empreendimento, não sendo previstas unidades industriais (usinas de solo, concreto ou asfalto) visrto que nas proximidades (Santos, São Vicente, etc), existem empresas comerciais que prestam tais serviços. Para a implantação do canteiro serão previamente obtidas junto à prefeitura de Praia Grande as licenças ou alvarás necessários ao seu funcionamento. b) Limpeza da camada vegetal Execução de limpeza da camada vegetal, efetuados em toda a área a ser terraplenada, definida no Projeto Executivo de Terraplenagem. O serviço compreende a supressão vegetal, devendo ser atingida a espessura média de 30 cm de camada vegetal abaixo do nível do terreno natural. O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação e remoção total dos tocos, bem como a remoção da camada superficial de solo orgânico. As atividades de supressão vegetal serão desenvolvidas em concordância com as medidas previstas no Programa de Controle da Supressão Vegetal (Capítulo 7). IC01-RT005 5-12 Parte da camada vegetal removida da será destinada à execução das atividades previstas no Programa de Reposição Florestal. c) Remoção de solo orgânico Compreende esse serviço, a retirada de solo orgânico encontrado abaixo da camada vegetal existente, nas regiões da pista de pouso, da pista de táxi, do pátio de estacionamento de aeronaves e dos acostamentos, definidas no Projeto de Pavimentação. A profundidade de solo orgânico poderá variar, tendo em vista a diversidade de perfis encontrados nos furos de sondagens executados. Quando do desenvolvimento do projeto executivo, será realizada uma bateria de sondagens após a limpeza do terreno, a fim de dimensionar com precisão o volume de solo a ser removido. d) Demolição de edificações Compreende esse serviço, a demolição total das edificações existentes nas áreas a serem terraplenadas, bem como a remoção do entulho para os locais de bota-fora pré-selecionados, licenciados para receber materiais inertes provenientes da construção civil. Terraplenagem a) Escavação de solos Escavação de solos, de modo a conformar o terreno com as cotas finais estabelecidas no projeto executivo. Os serviços de escavação nas áreas a serem pavimentadas deverão atingir as cotas finais de projeto para o subleito, devendo-se para isso serem descontadas do piso acabado as espessuras das camadas do pavimento em cada seção considerada. O material excedente deverá ser destinado a áreas de bota-fora préselecionadas, licenciadas para receber tais materiais, sendo que a distância média de transporte será igual ou inferior a 10 km. IC01-RT005 5-13 b) Aterros Execução de aterros, com material oriundo do corte e de jazidas, de modo a conformar o terreno natural com as cotas estabelecidas no projeto executivo, descontadas do piso acabado as espessuras das camadas do pavimento em cada seção considerada. Os serviços de aterros, nas áreas a serem pavimentadas, deverão empregar material com CBR maior que 10% compactado em camadas de espessura máxima de 20 cm, até atingir a densidade de 90% do PROCTOR MODIFICADO, sendo os últimos 60 cm com a energia de 95% do PROCTOR MODIFICADO. As demais áreas deverão ser compactadas com energia de 90% do PROCTOR MODIFICADO. Urbanização a) Proteção vegetal Plantio de gramíneas por hidrossemeadura Execução de plantio de gramíneas por hidrossemeadura a ser efetuada em toda a área a ser terraplenada e não pavimentada, bem como nos locais necessários para recomposição do terreno. Antes da aplicação de adubos, bem como do espalhamento das sementes pelo processo de hidrossemeadura, o terreno deverá ser devidamente gradeado, no mínimo 10 cm, de forma a destorroar e tomar o material o mais solto possível, proporcionando desta forma uma melhor pega por parte das sementes. Em locais onde haja a incidência de ventos fortes, as sementes deverão ser recobertas por material terroso devidamente adubado, com uma camada de no mínimo 3 cm de espessura, de modo que as mesmas não sejam levadas pelo vento, garantindo desta forma a sua germinação no local de aplicação. Após a germinação das sementes deverão existir no mínimo, 100 mudas por metro quadrado. IC01-RT005 5-14 Plantio de grama em placas Execução de plantio de grama em placas nas áreas adjacentes aos pavimentos dos acostamentos, do pátio de estacionamento de aeronaves e dos stopways, ao longo de uma faixa com 5 metros de largura, limitando ao total de 24.300 m2 de área plantada. A espessura mínima das placas deverá ser de 5 cm e a máxima, de 10 cm. Pavimentação a) Regularização do subleito Execução pavimentada, de regularização consistindo na do subleito, escarificação de em toda 20 cm, área e a ser posterior pulverização, umedecimento ou secagem, compactação mecânica do solo até atingir a densidade mínima de 95% da obtida no Ensaio Proctor Modificado, e acabamento. Será admitida a tolerância de aproximadamente 2 cm em relação à cotas altimétricas do projeto executivo. b) Sub-base de solo com CBR > 20% Execução de sub-base de solo estabilizado granulometricamente, nos pavimentos da pista de pouso, da pista de táxi e dos acostamentos, com material proveniente de jazidas de empréstimo pré-selecionadas. O material a ser empregado como sub-base deverá ter CBR não inferior a 20%, expansão inferior a 1% e Índice de Grupo igual a zero. Será executado em camadas com no máximo, 15 cm de espessura, de forma a atingir a conformação indicada na seção estrutural definida no Projeto de Pavimentação. IC01-RT005 5-15 c) Base de brita graduada Execução de base de brita graduada nos pavimentos da pista de pouso, pista de táxi, pátio de estacionamento de aeronaves e acostamento, com material proveniente de pedreira de britagem granítica. O material a ser empregado como base deverá ter CBR não inferior a 80%. Será executada em camadas com espessura máxima igual a 15 cm, de forma a atingir a conformação indicada na seção-tipo do pavimento, definida no Projeto de Pavimentação. A sub-base dos pavimentos revestidos com concreto cimento simples deverá ser executada conforme previsto neste item desta especificação. Será admitida a tolerância de 1,00 cm em relação às cotas altimétricas de projeto. d) Imprimação Execução de imprimação betuminosa sobre toda superfície final de base a ser executada. O material a ser utilizado deverá ser o asfalto diluído do tipo CM-30. A taxa de aplicação deverá estar compreendida entre 0,8 l/m2 e 1,6 l/m2. Aplicar-se-á uma camada de pintura de ligação sobre a camada de BASE imprimada quando a camada superior de CBUQ-BINDER ou CBUQCAPA for executada após 7 dias da aplicação da imprimação. A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme. Cuidados específicos para estas operações estão contemplados no plano de controle ambiental das obras, apresentado no Capítulo 7. e) Pintura de ligação Consiste na execução de pintura betuminosa de ligação na superfície do pavimento antes da aplicação da camada asfáltica final de CBUQ. IC01-RT005 5-16 Poderão ser utilizados os asfaltos emulsionados catiônicos tipo RR-1C, RR-2C, RM-1C, RM-2C ou RL-1C, diluídos em água na proporção 1:1. Na taxa de aplicação deverá situar-se em torno de 0,5 l/m2 a 1,0 l/m2. Toda a superfície deverá ser varrida antes da aplicação da pintura de ligação, usando-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas. A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme. Também neste caso, cuidados específicos para estas operações estão contemplados no plano de controle ambiental das obras, apresentado no Capítulo 7 deste EIA. f) Revestimento em concreto cimento simples Execução de placas de concreto cimento Portland no pátio de estacionamento de aeronaves, com dimensões indicadas no Projeto de Pavimentação. O aço para os ligadores será da categoria CA-50 e para os passadores da categoria CA-25. As bitolas, os comprimentos e os espaçamentos dos ligadores e passadores deverão ser conforme detalhamentos apresentados no Projeto de Pavimentação. Só será permitido o uso de pedra britada, não sendo permitido em hipótese alguma o uso de seixos. As juntas do pavimento rígido (construção e contração) deverão ser executadas por serragem com serra de disco diamantado e de acordo com os detalhes apresentados nos desenhos do Projeto de Pavimentação. As juntas das placas deverão ser seladas com selante monocomponente, à base de silicone, ou bicomponente autonivelante, à base de asfalto/poliuretano, na cor cinza, com alongamento à ruptura mínimo de 320%, resistente ao intemperismo e ais raios ultravioleta, anticorrosivo e resistente a choques térmicos e a derramamento de IC01-RT005 5-17 combustíveis. No caso de aplicação a quente, deverá haver um controle rigoroso de temperatura. As faces das juntas deverão estar limpas, isentas de impurezas e secas. E, ainda, devem ser pintadas com um primer adequado ao tipo de selante a ser utilizado. O corpo de apoio do selante é obrigatório e deverá ser à base de matéria prima sintética. No momento da aplicação do selante devem estar limpos e secos. Antes do lançamento do concreto, deverá ser prevista, a aplicação de uma manta impermeável sobre a sub-base, de maneira a não permitir a perda de água do concreto. g) Concreto asfáltico (CBUQ-BINDER) Execução de concreto betuminoso usinado a quente, com as características de mistura asfáltica enquadradas no tipo “A” para Binder, com espessura constante igual a 5,0 cm nas áreas destinadas à operações das aeronaves (pista de pouso, pista de táxi e stopways), conforme apresentado no Projeto de Pavimentação. O espalhamento da massa deverá ser executado com vibroacabadora de asfalto, dotada de controle de greide longitudinal eletrônico. A equipe deverá estar tecnicamente qualificada para operar o equipamento e para fazer o acabamento. A granulometria da mistura de Binder a ser utilizada nas áreas previstas deverá se enquadrar na Faixa 6 das Especificações Gerais para Revestimentos em Concreto Asfáltico. O ligante a ser utilizado deverá ser o CAP-20. Deverão ser utilizados aditivos melhoradores de adesividade no caso do agregado não aderir perfeitamente ao ligante. Só será permitido o uso de pedra britada, não sendo permitido em hipótese alguma o uso de seixos. IC01-RT005 5-18 Deverá ser utilizada sonda rotativa para extração dos corpos de prova, que farão parte do controle tecnológico da mistura asfáltica, bem como ser usada serra diamantada para corte de junta fria. As juntas, após serradas, deverão ser lavadas de forma a retirar todas as impurezas e o pó da serragem. h) Concreto asfáltico (CBUQ-CAPA) Execução de camada de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ-CAPA) na pista de pouso, na pista de táxi e nos stopways, com espessura igual a 5 cm, como características de mistura asfáltica enquadradas no tipo “A” para camada superficial, sobre a camada de revestimento em concreto asfáltico tipo CBUQ-BINDER. A espessura de concreto asfáltico a ser aplicada nos acostamentos, será de 6 cm, sobre a camada de base imprimada. A granulometria da mistura deverá se enquadrar na Faixa 2 das Especificações Gerais para obras de Infraestrutura Aeroportuária e o ligante a ser utilizado deverá ser o CAP-20. Poderá ser utilizado dope, para melhorar as condições de adesividade do agregado ao ligante. No transporte da mistura, os caminhões tipo basculante deverão estar devidamente lonados de forma a não permitir perda de temperatura da mistura no percurso da usina até a frente ser serviços. O espalhamento da massa deverá ser executado com vibroacabadora de asfalto, dotada de controle de greide longitudinal eletrônico. A equipe deverá estar tecnicamente qualificada para operar o equipamento e para fazer o acabamento. Só será permitido o uso de pedra britada, não sendo permitido em hipótese alguma o uso de seixos. Deverá ser utilizada sonda rotativa para extração dos corpos de prova, que farão parte do controle tecnológico da mistura asfáltica, bem como ser usada serra de disco diamantado para corte de junta fria. As IC01-RT005 5-19 juntas, depois de serradas, deverão ser limpas de forma a retirar todas as impurezas e o pó da serragem. Drenagem a) Tubos de concreto armado (Classe CA-3) Fornecimento e assentamento de tubos de concreto armado, classe CA-3 ou equivalente, sobre berço de concreto, dosado para um fck > 11 MPa, tendo 30% do volume ocupado por pedra britada nº 3 ou nº 4, diâmetro interno de 1,20 m, conforme locação, cotas, declividades e detalhes indicados no Projeto Executivo de Drenagem. As juntas dos tubos deverão ser executadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, em volume. O preparo do terreno, o reaterro e a compactação deverão ser executados até o nível final de terraplenagem. b) Muro de testa com enrocamento de pedra argamassada Construção de muro de testa em concreto armado com enrocamento de pedra argamassada, dosado para um fck > 18 MPa, conforme locação, dimensões, cotas e detalhes indicados no Projeto Executivo de Drenagem. O lastro deverá ser em concreto magro, dosado para um fck > 11 PMa, com 5 cm de espessura, assente sobre o terreno conveniente preparado e compactado. c) Enrocamento com gabião Execução de enrocamento de gabião, tendo as seguintes dimensões por caixa: comprimento = 0,50 m, largura = 0,50 m e altura = 0,50m, perfazendo o volume total por caixa de 0,125m3, conforme locação, dimensões, cotas e detalhes indicados no desenho referente ao Projeto de Drenagem. Deverá ser colocado 1 (um) diafragma por caixa. IC01-RT005 5-20 Os gabiões deverão ser de malha hexagonal de 8 x 10 cm, e os seus fios atenderem aos seguintes diâmetros: fio de rede = 2,7 mm, fio da borda = 3,4 mm e fio de amarração = 2,2 mm. Deverá ser executada uma base concreto (fck > 11 MPa), com espessura total de 15 cm, de forma a engastar o gabião. Esta base será executada em 2 etapas, sendo a primeira constituída pelo espalhamento de 5 cm de espessura de concreto, e a segunda iniciada logo após o término da primeira, começando pela colocação das caixas de gabião, assentamento das pedras de mão devidamente arrumadas no fundo da caixa e concretagem dos 10 cm finais de concreto, fazendo com que as pedras fiquem devidamente engastadas. Este serviço deverá ser executado sobre o terreno convenientemente preparado e compactado. d) Enrocamento com gabião Execução do dreno de pavimento em brita envolvida com manta geotêxtil contendo tubo de PVC perfurado de 150 mm de diâmetro e resistência mecânica suficiente para suportar a camada de brita compactada. O dreno deverá interceptar a base de brita graduada do pavimento, situando-se nas interfaces dos pavimentos com os acostamentos. Deverão ser previstas saídas, para cada 50 metros de dreno. Em cada saída deverá ser prevista um conexão em “T” para tubos de 150mm. As saídas se estenderão desde a conexão com o dreno até encontrarem os taludes a serem construídos após a faixa de pista, resultantes da terraplenagem. Os drenos e os tubos de saída deverão ter caimentos suficientes, de forma a permitir um perfeito escoamento de água. As larguras, profundidades e outras dimensões, estão localizadas nos detalhes constantes dos desenhos relativos ao Projeto de Drenagem. IC01-RT005 5-21 Sinalização Horizontal a) Pintura de sinalização horizontal A sinalização horizontal da pista de pouso será executada conforme as dimensões e espaçamentos indicados nos desenhos constantes do projeto executivo. Serão pintadas faixas na cor branca, correspondentes à sinalização horizontal da pista de pouso, e faixas na cor amarela, correspondentes à sinalização horizontal da pista de rolamento e pátio de estacionamento de aeronaves. Sinalização luminosa (balizamento noturno), iluminação do pátio e rede elétrica de entrada a) Infraestrutura Escavações e cortes no terreno Escavação mecânica de valas A execução de escavações para instalação de redes e linhas de dutos, caixas e maciços de concreto, caixas de inspeção, caixas de passagem e poços de aterramento deverá ser conforme projeto executivo. O material proveniente da escavação será destinado, em parte, à execução da recomposição do terreno e o excesso aos locais de bota-fora licenciados para receber tais materiais. Reaterro de valas A execução dos reaterros sobre as redes e linhas de dutos, caixas e maciços de concreto, caixas de inspeção, caixas de passagem e poços de aterramento deverá ser conforme descrito no projeto executivo. O material proveniente da escavação será destinado à execução da recomposição do terreno. IC01-RT005 5-22 Redes e linhas de dutos A execução de redes e linhas de dutos para lançamento dos cabos dos circuitos e de controle deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. Caixas de concreto A execução de caixas de concreto para instalação das bases metálicas deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. Maciços de concreto A execução de maciços de concreto envolvendo uma curva de ferro galvanizado de 2’’ deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. Caixas de passagem A execução de caixas para passagem dos cabos dos circuitos e de controle deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. Caixas de inspeção A execução de caixas de inspeção para passagem dos cabos dos circuitos e de controle deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. Poços de aterramento A execução de poços de aterramento para instalação das hastes de aterramento deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. IC01-RT005 5-23 Lançamento de condutor de aterramento e ligações A execução do lançamento do condutor de aterramento e das ligações deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. Construção da subestação Será implantada subestação em alvenaria, com 20m2 de área e pé direito livre de 3m, composta de telhado, portas, janelas, aberturas de ventilação e com canaleta no piso (30 cm x 30 cm) para acomodar os condutores, tudo com acabamento de primeira qualidade e de acordo com as normas da concessionária de energia elétrica local (CPFL), normas da ABNT, e demais normas pertinentes, dimensionada para abrigar os equipamentos de sinalização luminosa (separados por uma tela de proteção), o grupo gerador de 40/37 kVA e os quadros elétricos conforme indicado no projeto executivo. Instalações da subestação Todas as instalações internas (quadros, iluminação, tomadas, eletrodutos em ferro galvanizado, etc) serão aparentes. O quadro elétrico geral de baixa tensão (QGBT) deverá ser fabricado em chapa de aço galvanizado a fogo, pintado com tinta anti-corrosiva, e de acabamento cor cinza RAL 7032, com dimensões adequadas e conterem os seguintes componentes: medidor multifunção para, no mínimo, as seguintes grandezas de entrada: V (entre fases e fase-neutro), I, kW, kWh, kVA, kVAh, kVAr, kVArh, FP. transformadores de corrente para atender o medidor multifunção; sinaleiros para indicação de quadro energizado; IC01-RT005 5-24 sinaleiros oara indicação de circuitos energizados (QPCRCC, QPC-F, QPC-B, QPC-IP, etc); disjuntores mono, bi e tripolares; e fusíveis para proteção dos circuitos de controle. As luminárias a serem utilizadas deverão ser de sobrepor, do tipo comercial, com lâmpadas fluorescentes (2x32W), fixadas ao teto ou conforme exigência da concessionária. Todas as tomadas serão aterradas, assim como todas as partes metálicas não energizadas dos equipamentos e materiais localizados no interior da subestação. Os alimentadores dos quadros terão classe de isolação 0,6/1kV, em EPR, e os circuitos terminais terão isolação classe 750V. Os cabos deverão receber anilhas de identificação que deverão ser fixadas no interior do Quadro e em todas as Caixas de Passagem. No lado externo da subestação, porém em local abrigado, deverá ser instalado um extintor de CO2 – 6 kg para prevenção e combate a incêndio. Sinalização luminosa a) Lançamento dos cabos dos circuitos A execução do lançamento dos cabos dos circuitos deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. b) Instalação das unidades de luz A execução da instalação das unidades de luz deverá ser conforme detalhado no projeto executivo. IC01-RT005 5-25 c) Instalação e montagem de equipamentos e quadros na subestação Nesta etapa está prevista a instalação dos equipamentos de sinalização luminosa, os quadros elétricos de comando e proteção do RCC, do farol e da biruta, bem como os seus respectivos alimentadores, conforme detalhado no projeto executivo. Deverão ser previstos quadros de proteção/comando fabricados em chapa de aço galvanizado a fogo, pintados com tinta anti-corrosiva, e de acabamento cor cinza RAL 7032, com dimensões adequadas e conterem os seguintes componentes: amperímetros digitais e transformadores de corrente (6kV) remotos para medição da corrente dos circuitos de pista; sinaleiros para indicação de quadro energizado; sinaleiros para indicação de circuitos energizados (pista, farol, biruta, etc); contatores bipolares; disjuntores bipolares; e fusíveis para proteção dos circuitos de controle. Os cabos deverão receber anilhas de identificação que deverão ser fixadas no interior dos Quadros e em todas as Caixas de Passagem. d) Montagem do farol de aeródromo Nesta etapa está prevista a instalação do poste, do farol de aeródromo, da luz de obstáculo e de todo o material necessário a essa instalação conforme detalhado no projeto executivo. O poste deverá possuir altura útil de 15 m, escada com guardacorpo, plataforma com capacidade de carga e espaço suficiente para dois operadores, e estrutura para fixação do farol de aeródromo e pára-raios tipo Franklin. IC01-RT005 5-26 O farol de aeródromo a ser utilizado deverá ser homologado pela FAA (Federal Aviation Association) Americana e atender ao Anexo 14 da OACI – Organização da Aviação Civil Internacional, ou seja: permitir lampejos de luzes nas cores branca e verde, alternadamente; possuir frequência de 20 a 30 lampejos por minuto; a sua luz deve ser vista em todos os ângulos do azimute; os lampejos devem possuir uma intensidade mínima de 20.000 candelas, na cor branca. e) Montagem da biruta iluminada Nesta etapa está prevista a instalação da biruta iluminada, da luz de obstáculo e de todo material necessário a esta instalação, conforme projeto executivo. Deverá ser construída uma base de concreto armado para montagem da biruta iluminada, com previsão para passagem de condutores elétricos no seu interior, de acordo com as recomendações do fabricante. f) Instalação do sistema de emergência Nesta etapa está prevista a instalação do Sistema de Emergência composto por um grupo gerador e de todo o todo o material necessário a sua instalação, com as seguintes especificações: Motor diesel, injeção direta, turboalimentado, com motor de partida e regulador de velocidade mecânico; Gerador síncrono, trifásico, quatro pólos, ligação em estrela com neutro acessível e regulador de tensão eletrônico; Potência de 40/37kVA (intermitente/contínua), 220/127v, trifásico, 60Hz e fornecido com: quadro de comando; controlador microprocessado; modos de operação automático, manual e teste; partida automática de falta ou IC01-RT005 5-27 falha da concessionária, devendo assumir a carga total no tempo máximo automático e aquecimento; de 10 bateria chave segundos; de de retificador partida; eletrônico sistema transferência por de pré- contatores eletromagnéticos e fusíveis NH; tanque de combustível; atenuação para 75dB à 1,5 metros e chaminé para condução dos gases de escapamento até o lado de fora da subestação. O tanque combustível deverá ter a capacidade mínimapara atender a 24 horas de funcionamento a plena carga, ser instalado do lado de fora da subestação em altura adequada de modo a permitir que o combustível chegue ao grupo gerador por gravidade. Iluminação do pátio de estacionamento de aeronaves a) Lançamento dos cabos dos circuitos A execução do lançamento dos cabos dos circuitos deverá ser conforme descrito no projeto executivo. Os condutores não poderão ser emendados. A chegada dos cabos dos circuitos na subestação deve ser feita de tal maneira que, em cada ponta de cabo sobrem, pelo menos, 10m, visando facilitar os trabalhos de montagem junto ao quadro elétrico. Os cabos deverão receber anilhas de identificação que deverão ser fixadas no interior do quadro e em todas as caixas de passagem. b) Postes de iluminação Cada poste deverá possuir altura útil de aproximadamente 12,60 m, escada com guarda-corpo, plataforma com capacidade de carga e espaço suficiente para, no mínimo, um operador, e estrutura para fixação dos projetores e pára-raios tipo Franklin. Na base de cada poste ou na caixa de passagem junto ao mesmo deverão ser instalados fusíveis para proteção dos condutores que sobem até os projetores instalados no poste. IC01-RT005 5-28 Os projetores deverão ser de facho aberto, próprios para duas lâmpadas tubulares de vapor de sódio de alta pressão de 400 W cada. c) Instalação e montagem de quadros na subestação Deverão ser previstos quadros de proteção/comando fabricados em chapa de aço galvanizado em fogo, pintados com tinta anti-corrosiva e de acabamento cor cinza RAL 7032, com dimensões adequadas e conterem os seguintes componentes: amperímetros digitais e transformadores de corrente para medição da corrente do circuito; sinaleiros para indicação de quadro energizado; sinaleiros para indicação de circuitos energizados (poste 1, poste 2, etc); contatores bipolares; disjuntores bipolares e tripolares; e fusíveis para proteção dos circuitos de controle. Rede elétrica de entrada a) Rede de média tensão Nesta etapa está prevista a instalação de postes, chave fusível, condutores de média tensão e todo o material necessário a sua instalação, para implantação da rede no padrão da concessionária de energia local (CPFL). A rede de média tensão (13,8kV) será composta por condutores de alumínio nu, sustentados através de postes distanciados entre si de 40m, conforme indicado no projeto executivo. Os postes deverão possuir a altura de 11 m e serem equipados, conforme indicado nos desenhos, com estruturas do tipo normal (N1 e N2), formadas por cruzetas de madeira, pinos isoladores, selas para cruzetas, mãos francesas, arruelas, parafusos, cintas, laços/alças pré-formadas, etc. IC01-RT005 5-29 b) Transformador em poste e medição de energia Nesta etapa está prevista a instalação de poste, chave fusível, transformador, medição padrão concessionária, condutores de baixa tensão e todo o material necessário a sua instalação, para implantação da rede no padrão da concessionária de energia local (CPFL). O transformador será instalado em poste próximo à subestação e será construído um abrigo de medição no padrão da concessionária de energia local, para abrigar os equipamentos de medição e a proteção geral, conforme indicado nos projetos executivos. Serviços complementares a) Remoção de canteiro de obra e limpeza geral da área Compreende este serviço a remoção total do canteiro de obras ao término dos serviços, a remoção do entulho e a limpeza geral da área, cujos materiais serão encaminhados a aterros de materiais inertes licenciados para estes tipos de materiais. b) Construção de cerca Compreende este serviço a construção de cerca constituída por mourões de seção quadrada com 3,5 m de comprimento e topo de 45° com 55 cm de comprimento, conforme projeto executivo. Deve-se adquirir e proceder a fixação de mourões pré-moldados com fck de 15 MPa nas dimensões 0,12m x 0,12 m x 3,50 m. O espaçamento entre os mourões será de 2,0m. Os mourões serão assentados com uma profundidade de 1,0m no terreno e em sua base deverá ser feito viga baldrame em concreto armado com altura de 30 cm que se estenderá de um mourão ao outro. O fechamento deverá ser feita com tela galvanizada – malha 70 x 70 mm, com fio 14 AWG. Na parte superior dos mourões, deverá conter 3 fios de arame farpado. O escoramento dos mourões não poderá exceder 20 m. IC01-RT005 5-30 Também deverá haver escoramento nas extremidades da cerca sempre que a inclinação na cerca mudar. O concreto a ser utilizado na composição da viga baldrame, deverá ter resistência superior a 15MPa. O empreendimento detém autorização da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC para Construção do Aeródromo Privado por meio do Ofício 568-RJ/SIE-GGIT/2008, Anexo 12.10, por atender as diretrizes de velocidades dos ventos, métodos construtivos, localização e capacidade para aviões de grande porte. O Memorial Descritivo e as Especificações Técnicas do Aeródromo são apresentados no Anexo 12.8 e Anexo 12.9, respectivamente. A seguir são apresentados os projetos abaixo relacionados: Desenho nº 001: Plano Geral – Implantação Inicial; Desenho nº 003: Topografia; Desenho nº 004: Geométrico Horizontal – Plano Geral; Desenho nº 005: Geométrico – Cabeceira 06; Desenho nº 006: Geométrico – Cabeceira 24; Desenho nº 007: Geométrico – Pátio de Estacionamento de Aeronaves; Desenho nº 008: Terraplenagem; Desenho nº 009: Terraplenagem – Perfil Longitudinal; Desenho nº 010: Terraplenagem – Seção Tipo; Desenho nº 011: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 01/33; Desenho nº 012: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 02/33; Desenho nº 013: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 03/33; Desenho nº 014: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 04/33; IC01-RT005 5-31 Desenho nº 015: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 05/33; Desenho nº 016: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 06/33; Desenho nº 017: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 07/33; Desenho nº 018: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 08/33; Desenho nº 019: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 09/33; Desenho nº 020: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 10/33; Desenho nº 021: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 11/33; Desenho nº 022: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 12/33; Desenho nº 023: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 13/33; Desenho nº 024: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 14/33; Desenho nº 025: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 15/33; Desenho nº 026: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 16/33; Desenho nº 027: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 17/33; Desenho nº 028: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 18/33; Desenho nº 029: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 19/33; IC01-RT005 5-32 Desenho nº 030: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 20/33; Desenho nº 031: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 21/33; Desenho nº 032: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 22/33; Desenho nº 033: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 23/33; Desenho nº 034: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 24/33; Desenho nº 035: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 25/33; Desenho nº 036: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 26/33; Desenho nº 037: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 27/33; Desenho nº 038: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 28/33; Desenho nº 039: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 29/33; Desenho nº 040: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 30/33; Desenho nº 041: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 31/33; Desenho nº 042: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 32/33; Desenho nº 043: Terraplenagem – Seções Transversais da Pista de Pouso – 33/33; Desenho nº 044: Terraplenagem – Seções Transversais do Taxiway – 01/07; IC01-RT005 5-33 Desenho nº 045: Terraplenagem – Seções Transversais do Taxiway – 02/07; Desenho nº 046: Terraplenagem – Seções Transversais do Taxiway – 03/07; Desenho nº 047: Terraplenagem – Seções Transversais do Taxiway – 04/07; Desenho nº 048: Terraplenagem – Seções Transversais do Taxiway – 05/07; Desenho nº 049: Terraplenagem – Seções Transversais do Taxiway – 06/07; Desenho nº 050: Terraplenagem – Seções Transversais do Taxiway – 07/07; Desenho nº 051: Projeto de Pavimentação – Plano Geral; Desenho nº 052: Projeto de Pavimentação – Detalhes 01; Desenho nº 053: Projeto de Pavimentação – Detalhes 02; Desenho nº 054: Projeto de Pavimentação – Plano Cotado – Pátio de Aeronaves; Desenho nº 055: Drenagem – Plano Geral; Desenho nº 056: Drenagem – Detalhes; Desenho nº 057: Sinalização Horizontal – Plano Geral / Detalhes; Desenho nº 058: Sinalização Horizontal – Detalhes – Cabeceira 06; Desenho nº 059: Sinalização Horizontal – Detalhes – Cabeceira 24; Desenho nº 060: Sinalização Horizontal – Detalhes – Número de Cabeceira; Desenho nº 061: Sinalização Luminosa – Plano Geral; Desenho nº 062: Sinalização Luminosa – Detalhes 01/21; IC01-RT005 5-34 Desenho nº 063: Sinalização Luminosa – Detalhes 02/21; Desenho nº 064: Sinalização Luminosa – Detalhes 03/21; Desenho nº 065: Sinalização Luminosa – Detalhes 04/21; Desenho nº 066: Sinalização Luminosa – Detalhes 05/21; Desenho nº 067: Sinalização Luminosa – Detalhes 06/21; Desenho nº 068: Sinalização Luminosa – Detalhes 07/21; Desenho nº 069: Sinalização Luminosa – Detalhes 08/21; Desenho nº 070: Sinalização Luminosa – Detalhes 09/21; Desenho nº 071: Sinalização Luminosa – Detalhes 10/21; Desenho nº 072: Sinalização Luminosa – Detalhes 11/21; Desenho nº 073: Sinalização Luminosa – Detalhes 12/21; Desenho nº 074: Sinalização Luminosa – Detalhes 13/21; Desenho nº 075: Sinalização Luminosa – Detalhes 14/21; Desenho nº 076: Sinalização Luminosa – Detalhes 15/21; Desenho nº 077: Sinalização Luminosa – Detalhes 16/21; Desenho nº 078: Sinalização Luminosa – Detalhes 17/21; Desenho nº 079: Sinalização Luminosa – Detalhes 18/21; Desenho nº 080: Sinalização Luminosa – Detalhes 19/21; Desenho nº 081: Sinalização Luminosa – Detalhes 20/21; Desenho nº 082: Sinalização Luminosa – Detalhes 21/21; Desenho nº 083: Cerca Patrimonial - Detalhes; Desenho nº 084: Plano Básico de Zona de Proteção; Desenho nº 085: Plano Básico de Zoneamento de Ruído. IC01-RT005 5-35 Inserir desenhos IC01-RT005 5-36 5.3. ÁREAS DE APOIO Durante a fase de implantação do empreendimento, haverá grande demanda por áreas de bota-fora e jazidas, tendo em vista a troca de solo necessária à execução das obras. As áreas de apoio que serão utilizadas serão de terceiros, deverão estar localizadas na macrorregião do empreendimento e estar devidamente licenciado. Serão priorizadas áreas de bota-fora localizadas em uma distância média de 10 km da obra e jazidas de solos localizadas a aproximadamente 20 km do empreendimento. O empreendimento adotará um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS durante as fases de implantação e operação. Este programa terá como objetivo a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente, por meio de ações vinculadas ao manejo de resíduos sólidos, contemplando os acondicionamento, aspectos coleta, relativos à armazenamento, geração, transporte, segregação, tratamento e disposição final. As atividades deste plano estarão integradas com outros programas ambientais propostos para o empreendimento, conforme apresentado no Capítulo 7 – Programas Ambientais. Durante a fase de implantação a destinação dos resíduos também será acompanhada pelo Programa de Controle Ambiental das Obras. 5.4. SISTEMA DE SANEAMENTO O abastecimento de água do empreendimento será de responsabilidade da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP, concessionária que atende o município de Praia Grande. O projeto do empreendimento irá prever o reuso de parte da água tratada no empreendimento, visando reduzir seu consumo. A água de reuso será destinada à rega de jardins, vasos sanitários, limpeza de equipamentos e áreas comuns. IC01-RT005 5-37 Tendo em vista que no Complexo Empresarial poderão se instalar empresas de diversos segmentos (conforme usos do solo permitidos pelo município), o projeto do empreendimento irá prever a implantação de uma estação de tratamento de esgoto, visando o pré-tratamento do efluente líquido gerado antes de seu encaminhamento à rede coletora da SABESP. As alternativas de tratamento estão sendo estudadas e a tecnologia que será selecionada terá como objetivo atender as diretrizes estabelecidas pelos Artigos 19-A e 19-B do Decreto Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976, que aprova o Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Prevenção e o Controle da Poluição do Meio Ambiente. O lodo resultante do tratamento de efluente será destinado a aterro adequado, conforme sua classificação (NBR 10.004), controle que será realizado por meio do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS. Cabe destacar que o empreendimento divulgará e recomendará às empresas que se instalarem no Complexo Empresarial, a adoção de práticas de Produção Mais Limpa (P+L), tendo como um dos objetivos o uso racional de recursos hídricos. 5.5. RESÍDUOS SÓLIDOS O Complexo Empresarial Andaraguá será dotado de um aeródromo com pátio de aeronaves e diversos galpões, onde empresas de diversos segmentos poderão se instalar. Desta forma, serão gerados resíduos de todos os tipos, classificados conforme a NBR 10.004 como Classe I (perigosos), Classe II-A (não inertes) e Classe II-B (inertes), mas principalmente os resíduos Classe II-A e Classe I, na fase de operação do empreendimento. Todos os resíduos sólidos gerados no Complexo Empresarial serão armazenados, transportados e encaminhados a aterro privado adequado, conforme a classificação dos mesmos (NBR 10.004). Todas estas atividades serão de responsabilidade do empreendedor e seguirão as diretrizes estabelecidas pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS que será desenvolvido com base na legislação vigente, como a Resolução IC01-RT005 5-38 CONAMA nº 05/1993, que dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados por portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. Será realizado um inventário dos resíduos sólidos a serem gerados durante a fase de operação, contemplando o tipo de resíduo, sua descrição, quantidade a ser gerada, frequência de geração, origem dentro do empreendimento, composição e classificação. Este inventário subsidiará a tomada de decisões relacionadas à segregação dos resíduos, forma de acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final. Conforme já mencionado, o empreendimento divulgará e recomendará às empresas que se instalarem no Complexo Empresarial, a adoção de práticas de Produção Mais Limpa (P+L), tendo como um dos objetivos o uso racional de recursos hídricos e a redução na geração de resíduos. 5.6.ELETRIFICAÇÃO A rede de distribuição de energia elétrica e o sistema de iluminação serão implantados pelo empreendedor de acordo com as especificações e prazos definidos pela CPFL. A CPFL será responsável pela operação do sistema. 5.7. CANTEIRO DE OBRAS O canteiro de obras será construído nas áreas classificadas atualmente como campo antrópico, localizadas à rua Serra Leoa, que constitui o acesso ao Centro de Detenção Provisória – CDP e às instalações das Válvulas do Gasoduto da Transpetro. Esse acesso não pavimentado (em terra) dispõe de largura suficiente para passagem de dois caminhões, não havendo, portanto, necessidade de ampliação de sua plataforma de rolamento. O canteiro de obras será dotado de vestiários, sanitários, refeitório, ambulatório, salas administrativas. Seu projeto será desenvolvido em conformidade com a legislação em vigor. IC01-RT005 5-39 Não será instalado alojamento no local, tendo em vista que será priorizada a contratação de trabalhadores da região. O viveiro de mudas do empreendimento será implantado próximo ao canteiro de obras, facilitando as atividades de operação do viveiro e guarda do mesmo. O esgoto sanitário gerado no canteiro de obras será encaminhado para fossas sépticas dotadas de filtros anaeróbicos, até que sejam finalizadas as obras de implantação da ETE (estação de tratamento de esgotos) do empreendimento. O armazenamento, transporte e destinação final de resíduos sólidos produzidos durante a fase de implantação do empreendimento serão algumas das atividades previstas no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS e serão monitoradas por meio do Programa de Controle Ambiental das Obras. 5.8. ESTIMATIVA DE MÃO-DE OBRA Para a implantação do empreendimento “Complexo Empresarial Andaraguá” estão previstos 1.050 (mil e cinquenta) trabalhadores diretos, considerando todas as etapas de implantação do empreendimento. Para a fase de operação do empreendimento, quando o mesmo estiver com sua capacidade máxima, são previstos aproximadamente 10.000 (dez mil) trabalhadores diretos, englobando os relacionados com as empresas que se instalarão no complexo e os que atuarão na operação/manutenção do complexo, incluindo o aeródromo. 5.9. ESTIMATIVA DE CUSTO DO EMPREENDIMENTO O custo para a implantação do empreendimento está orçado em R$ 930.000.000,00 (novecentos e trinta milhões de reais). 5.10. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO Neste item é apresentado o Cronograma Físico de implantação do empreendimento. IC01-RT005 5-40 CRONOGRAMA FÍSICO - COMPLEXO EMPRESARIAL ANDARAGUÁ - (FASE I) 1º ANO 2º ANO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Mês - 1 Topografia e locação da obra Instalação e operação do canteiro de obras (pátio e depósito) Implantação do Viveiro de Mudas Mobilização de caminhões, máquinas e equipamentos; Remoção de moradias irregulares Supressão vegetal Troca de solo Terraplenagem Execução das obras dos dispositivos de drenagem pluvial do sistema viário interno Guias e Sarjetas Implantação da Rede Coletora de Esgoto e da Estação de Tratamento de Esgoto Implantação da Rede de Distribuição de Água Potável Implantação da Rede de Energia Elétrica Implantação do sistema viário interno, interligando à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e ao viário municipal Implantação dos galpões e estruturas de apoio que compõem o complexo empresarial Sinalização do complexo empresarial Construção do aeródromo e das instalações para sua operação Sinalização do aeródromo Instalação de sistemas de auxílios visuais e auxílios à navegação aérea Execução do paisagismo do empreendimento Desmobilização do canteiro de obras Mês - 2 Mês - 3 Mês - 4 Mês - 5 Mês - 6 Mês - 7 Mês - 8 Mês - 9 Mês - 10 Mês - 11 Mês - 12 Mês - 13 Mês - 14 Mês - 15 Mês - 16 Mês - 17 Mês - 18 Mês - 19 Mês - 20 Mês - 21 Mês - 22 Mês - 23 Mês - 24 CRONOGRAMA FÍSICO - COMPLEXO EMPRESARIAL ANDARAGUÁ - (FASE II) 3º ANO 4º ANO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Mês - 1 Topografia e locação da obra Instalação e operação do canteiro de obras (pátio e depósito) Implantação do Viveiro de Mudas Mobilização de caminhões, máquinas e equipamentos; Remoção de moradias irregulares Supressão vegetal Troca de solo Terraplenagem Execução das obras dos dispositivos de drenagem pluvial do sistema viário interno Guias e Sarjetas Implantação da Rede Coletora de Esgoto e da Estação de Tratamento de Esgoto Implantação da Rede de Distribuição de Água Potável Implantação da Rede de Energia Elétrica Implantação do sistema viário interno, interligando à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e ao viário municipal Implantação dos galpões e estruturas de apoio que compõem o complexo empresarial Sinalização do complexo empresarial Construção do aeródromo e das instalações para sua operação Sinalização do aeródromo Instalação de sistemas de auxílios visuais e auxílios à navegação aérea Execução do paisagismo do empreendimento Desmobilização do canteiro de obras Mês - 2 Mês - 3 Mês - 4 Mês - 5 Mês - 6 Mês - 7 Mês - 8 Mês - 9 Mês - 10 Mês - 11 Mês - 12 Mês - 13 Mês - 14 Mês - 15 Mês - 16 Mês - 17 Mês - 18 Mês - 19 Mês - 20 Mês - 21 Mês - 22 Mês - 23 Mês - 24 CRONOGRAMA FÍSICO - COMPLEXO EMPRESARIAL ANDARAGUÁ - (FASE III) 5º ANO 6º ANO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Mês - 1 Topografia e locação da obra Instalação e operação do canteiro de obras (pátio e depósito) Implantação do Viveiro de Mudas Mobilização de caminhões, máquinas e equipamentos; Remoção de moradias irregulares Supressão vegetal Troca de solo Terraplenagem Execução das obras dos dispositivos de drenagem pluvial do sistema viário interno Guias e Sarjetas Implantação da Rede Coletora de Esgoto e da Estação de Tratamento de Esgoto Implantação da Rede de Distribuição de Água Potável Implantação da Rede de Energia Elétrica Implantação do sistema viário interno, interligando à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e ao viário municipal Implantação dos galpões e estruturas de apoio que compõem o complexo empresarial Sinalização do complexo empresarial Construção do aeródromo e das instalações para sua operação Sinalização do aeródromo Instalação de sistemas de auxílios visuais e auxílios à navegação aérea Execução do paisagismo do empreendimento Desmobilização do canteiro de obras Mês - 2 Mês - 3 Mês - 4 Mês - 5 Mês - 6 Mês - 7 Mês - 8 Mês - 9 Mês - 10 Mês - 11 Mês - 12 Mês - 13 Mês - 14 Mês - 15 Mês - 16 Mês - 17 Mês - 18 Mês - 19 Mês - 20 Mês - 21 Mês - 22 Mês - 23 Mês - 24 CRONOGRAMA FÍSICO - COMPLEXO EMPRESARIAL ANDARAGUÁ - (FASE IV) 7º ANO 8º ANO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Mês - 1 Topografia e locação da obra Instalação e operação do canteiro de obras (pátio e depósito) Implantação do Viveiro de Mudas Mobilização de caminhões, máquinas e equipamentos; Remoção de moradias irregulares Supressão vegetal Troca de solo Terraplenagem Execução das obras dos dispositivos de drenagem pluvial do sistema viário interno Guias e Sarjetas Implantação da Rede Coletora de Esgoto e da Estação de Tratamento de Esgoto Implantação da Rede de Distribuição de Água Potável Implantação da Rede de Energia Elétrica Implantação do sistema viário interno, interligando à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e ao viário municipal Implantação dos galpões e estruturas de apoio que compõem o complexo empresarial Sinalização do complexo empresarial Construção do aeródromo e das instalações para sua operação Sinalização do aeródromo Instalação de sistemas de auxílios visuais e auxílios à navegação aérea Execução do paisagismo do empreendimento Desmobilização do canteiro de obras Mês - 2 Mês - 3 Mês - 4 Mês - 5 Mês - 6 Mês - 7 Mês - 8 Mês - 9 Mês - 10 Mês - 11 Mês - 12 Mês - 13 Mês - 14 Mês - 15 Mês - 16 Mês - 17 Mês - 18 Mês - 19 Mês - 20 Mês - 21 Mês - 22 Mês - 23 Mês - 24