Dicas para criar uma marca Uma palavra pode ter o poder de se vender por si só? Para David Reibstein, um dos palestrantes do Fórum Mundial de Lucratividade, a ser realizado pela HSM em 11 e 12 de março de 2008, a resposta é “não”. A seguir, você encontrará alguns pontos básicos que deve levar em conta ao construir e manter uma marca. Muito além do bom nome Muitos profissionais do marketing investem muita energia no nome da marca. Realizam estudos e levam vários meses testando diversos nomes. Entretanto, há que se perguntar: uma palavra tem o poder de se vender por si só? A resposta é “não”. Embora seja verdade que seu nome tem que comunicar os benefícios e as funções do produto, grande parte do sucesso de uma marca se dá pelas estratégias e pelas ações de marketing, que permitirão criar uma imagem relacionada aos atributos do produto e da marca. Por exemplo, a marca Virgin Records é sinônimo de diversão e, a Intel, de última tecnologia. O futuro está nas novas tecnologias O clássico anúncio de televisão, de 30 segundos, que já foi considerado como o pilar do marketing massivo e o meio mais eficaz de comunicar uma mensagem, perde poder de influência diante das novas tecnologias. A televisão tem sido questionada em várias frentes: muitas pessoas gravam os programas e evitam ver os anúncios; enquanto assistem à TV, as pessoas fazem outras coisas, como, por exemplo, trabalhar no computador; a TV a cabo fracionou a audiência, enfraquecendo o alcance que os publicitários conseguiam com um único anúncio; a publicidade direta na Internet, o correio eletrônico, o merchandising, os patrocínios e os eventos culturais são exemplos dos novos meios usados para divulgar produtos e serviços. Segredos para construir uma marca global Para ser uma marca global, não basta utilizar o mesmo nome em todos os mercados. É fundamental também apontar para o mesmo alvo, tentar obter uma posição similar no mercado e saber se adaptar às características próprias de cada região. Starbucks, Coca-Cola, Siemens, Philips e Sony são empresas-modelo no conceito de marca global: oferecem idênticos produtos no mundo todo. Outras empresas, como a Toyota, oferecem diferentes produtos e marcas, de acordo com cada região. A Unilever, por sua vez, desenvolve uma estratégia intermediária, com um portifólio de produtos internacionais e outros específicos, de acordo com o mercado. Assim, para uma organização conseguir os resultados projetados, não basta ter uma marca reconhecida, globalizada e divulgada, mas é preciso fazer as coisas de um modo completamente diferente. Inovar e se renovar é o que permite que uma marca se consolide e perdure. Por David Reibstein Fonte: Intermanagers