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NÚMERO
DO
DIA
OFERECIMENTO
R$ 6,8 mi
Q U I N TA - F E I R A , 2 6 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 5
foi o quanto o Correios pagou
para patrocinar a Confederação
Brasileira de Handebol em 2015
EDIÇÃO • 389
NBA fecha parceria com Globo
para as plataformas digitais
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
A NBA, através de seu escritório
brasileiro, a Globo.com e o Sportv
vão anunciar hoje parceria para
expansão das plataformas digitais
da liga de basquete no Brasil. A
partir de agora, todo o conteúdo
da página da NBA no país (www.
nba.com/brasil) será migrado para
a página do portal da Globo.com
(www.sportv.globo.com/site/nba).
Com o acordo, liga e empresas
prometem maior conteúdo sobre
o dia a dia da competição, além
de link para o NBA League Pass,
que oferece acesso simultâneo
a todos os jogos da rodada em
qualquer tipo de tela: computador, tablet ou telefone celular.
“Essa parceria vai oferecer uma
cobertura com mais qualidade e
dinamismo. Temos um público
exigente e apaixonado, que merece isso. Serão horas e horas de
vídeos e milhares de fotos para
que todos possam estar conectados com o dia a dia da liga, seus
times e jogadores preferidos”,
afirmou Arnon de Mello, diretor-executivo da NBA no Brasil.
Na grade do Sportv, a NBA tem
de três a cinco jogos transmitidos
por semana durante a temporada
regular. O canal fechado também
transmite os playoffs e as finais de
cada conferência.
“Para nós, a parceria digital com
a NBA é uma evolução natural do
trabalho que já fazemos nos canais Sportv. Nosso compromisso é
trazer cada vez mais conteúdo da
liga para os fãs brasileiros e aproximá-los da cultura do basquete”,
afirmou Pedro Garcia, diretor de
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Esportes da Globosat.
A parceria chega no momento
em que o Brasil conta com um
recorde de nove jogadores disputando a temporada.
Além disso, o negócio envolve
a plataforma que é uma das mais
interessantes do ponto de vista
de negócios para a NBA no país,
que é o League Pass. A liga tem
como meta expandir a assinatura
do serviço de streaming no Brasil,
que hoje é o quinto país em número de assinantes no mundo.
Patrocinadores mostram
preocupação antes inexistente
POR DUDA LOPES
Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte
Existem pessoas no mercado que
insistem em dizer que o esporte no
Brasil não evoluiu, que não houve
mudanças significativas na última
década. Pois há dez anos, o Paulista
e o Fluminense disputavam a Copa
do Brasil, e fazer um levantamento
sobre as ativações das marcas envolvidas naquele evento seria uma missão para lá de indigesta. Neste ano,
para Santos e Palmeiras, foi fácil.
Há uma série de questões que podem ser levantadas, inclusive sobre
a eficácia de algumas dessas ativações e até mesmo a escassez delas.
Parte disso está no modo como os
torneios e os clubes vendem suas
propriedades, num processo ainda
bastante focado na visibilidade. O
que se anuncia na Copa do Brasil
não vai muito além da placa de publicidade, o que limita o alcance do
patrocínio (e a verba dada a ele).
Ainda assim, o esporte se movimentou tanto nos últimos anos que
as próprias empresas veem a necessidade de irem além do que era inicialmente programado. Vídeos em
campo, redes sociais, experiência
com torcedores, tudo fará parte da
final da Copa Sadia do Brasil.
Neste ano, serão tantas as pequenas ações que é difícil identificar o
que é patrocínio do torneio ou do
clube, pontual ou não. Essa, na verdade, é outra limitação do mercado
em desenvolvimento. Como não há
clara definições de propriedades nas
vendas, elas se misturam no instante em que há um maior interesse.
É impossível não ver com otimismo o anseio das marcas. Dá até para
imaginar uma final de Copa do Brasil que não deva a nenhum mercado
esportivo do mundo. Mas em 2025!
ATP confirma Emirates, que paga US$ 10
milhões para ser patrocinador do tênis
POR PRISCILA BERTOZZI
A Associação dos Tenistas Profissionais anunciou a extensão do acordo de patrocínio da
Emirates por mais cinco anos, ao custo anual de
cerca de US$ 10 milhões. A empresa substituirá a
Corona, cujo contrato termina
no fim deste ano, como principal parceria da ATP.
A renovação assegura à
companhia aérea os direitos
comerciais da entidade em
mais de 60 torneios, com uma
audiência estimada de cerca
de um bilhão de pessoas.
“A Emirates tem o prazer
de reforçar a sua parceria com a ATP. O alcance
global oferecido por patrocinar o tour de tênis é
uma oportunidade de conexão e interação com
milhões de fãs ao redor do mundo”, disse Bou2
tros Boutros, diretor de comunicação e marketing da companhia área. “Nós oferecemos voos
diretos para quase 90% dos 32 países visitados
pelo ATP World Tour, tornando esta parceria particularmente relevante para
os nossos clientes”.
A Emirates assinou seu
primeiro contrato com a
ATP em 2013. Com o novo
acordo, a empresa ganha
espaço nos meios digitais da
organização de tênis, com
alcance global de mais de
300 milhões de visitantes.
“Isso diz muito sobre onde estamos, altamente
considerados e bem estabelecidos dentro do
universo do marketing esportivo”, disse o presidente da ATP, Chris Kermode, sobre o acordo.
Nike e Umbro inovam e lançam
camisas fora de data usual
POR DUDA LOPES
Camisas de futebol têm um
certo padrão de data para serem
lançadas. O início da temporada,
seja ela a brasileira ou a europeia,
costuma servir de referência para
que fornecedores de material esportivo anunciem novos modelos.
No fim deste ano, no entanto,
duas marcas resolveram sair do
que normalmente é feito: Nike
(Corinthians) e Umbro (Grêmio).
Ambas lançaram novos uniformes na última semana. A Nike
apresentou a nova camisa II do
Corinthians, que até então era
preterida pela terceira vestimenta, na cor laranja. Já a Umbro
apostou numa camisa 4, preta.
Procuradas pela Máquina do
Esporte, somente a Nike quis se
pronunciar sobre a escolha da
data. A marca chamou a conquis-
ta do Campeonato Brasileiro de
2015 do Corinthians de “histórica”, o que justificaria o lançamento pouco usual, feito logo após
o jogo que coroou a conquista,
contra o Vasco, quinta passada.
“A intenção do lançamento da
nova camisa no fim do ano era
reforçar a energia da torcida corintiana em meio à expectativa da
conquista de um título tão importante como o hexacampeonato
brasileiro”, disse a Nike em nota.
A Umbro não respondeu à
reportagem, mas a estratégia da
empresa teve uma semelhança
com a da Nike: foi cercada de
uma justificativa publicitária.
Para anunciar uma camisa que
foge das tradições gremistas, a
companhia lançou um modelo
retrô em paralelo. A outra camisa,
que não será usada em jogos,
faz referência ao time de 1956, o
primeiro a ser campeão no antigo
estádio germista, o Olímpico.
Coincidência ou não, as duas
marcas aproveitam a proximidade do Natal para apresentar a
camisa. No ano passado, a Penalty, em litígio com o São Paulo,
lançou a nova camisa do clube na
última rodada do Brasileirão.
Correios amplia vínculo com handebol para além do Rio
Os Correios renovaram patrocínio com a Confederação Brasileira de Handebol até o final de
2017. O vínculo, iniciado em 2012, irá até depois
da Olimpíada do Rio de Janeiro, no ano que vem.
O anúncio foi feito ontem pelo presidente da
estatal, Giovanni Queiroz. No período em que a
parceria entre Correios e handebol esteve vigente, o Brasil conseguiu sua maior conquista na modalidade, o título do Mundial da Sérvia, em 2013.
Na quarta-feira, a seleção feminina teve audiência com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do
Planalto. A equipe está em Brasília para disputar o
torneio Quatro nações, que começa na sexta-feira
e vai até o domingo. A competição é preparatória
para o Mundial da Dinamarca, no mês que vem.
A seleção feminina, que defende o título mundial,
embarca para a Europa na semana que vem.
O investimento dos Correios serve para financiar
o treinamento dos atletas de alto rendimento e
também para a formação das categorias de base.
Nos últimos quatro anos, a estatal investiu R$ 17
milhões na modalidade. Os valores do novo contrato ainda não estão definidos pela empresa.
O negócio assegura ao handebol o primeiro
acordo de uma estatal para além das Olimpíadas.
As demais modalidades têm contrato até 2016.
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Final da Copa do Brasil vira
palco de ativações de patrocínios
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
As marcas aproveitaram a visibilidade das finais da Copa Sadia
do Brasil, entre Santos e Palmeiras, para programar várias ações.
Patrocinadora do torneio, a Petrobras promove votação online
para apontar os melhores jogadores do torneio em cada posição. A ideia é promover engajamento por meio de redes sociais.
O torcedor precisa curtir a página
da competição no Facebook.
Já a Sicredi, junto com suas
parceiras Icatu Seguros e Mapfre
Seguros, promoveram uma campanha pela paz nos estádios. Os
filmes foram produzidos a partir
de entrevistas de crianças e serão
veiculados no YouTube e nos
telões dos dois estádios da final.
Para o primeiro jogo da final, na
Vila Belmiro, o Santos fez parceria
com a Nikon, que deu apoio aos
fotógrafos credenciados. Dentro
do estádio, houve espaço com
serviço gratuito de assistência
técnica, limpeza e revisão, além
de empréstimo de equipamento.
O clube também buscou engajamento de torcedores pelas
redes sociais. Em parceria com o
Twitter, o time pediu aos fãs que
mandassem mensagens de incentivo ao elenco sob a hashtag
#TamoJuntoNaFinal. Os melhores
textos foram entregues aos atletas antes da primeira partida.
“Os grandes clubes do país
têm usado o Twitter para estar
mais em contato com a torcida
em tempo real. Com essa ação, o
clube levará a experiência digital
ao mundo físico, proporcionando
uma experiência única ao torcedor”, disse o diretor de esportes
do Twitter Brasil, Luan Knaya.
Na camisa, o Santos seguiu a
estratégia de programar vários
patrocínios pontuais. Assim, para
a primeira partida da decisão,
Acer Algar Telecom, PES 2016,
Intel, e Royal Air Maroc estamparam seus logos na camisa, que já
conta com os patrocínios regulares de Corr Plastik, Voxx e Nike.
Inter se ‘antecipa’ a rival e faz acordo de pré-temporada
O Grêmio lançou o desafio de manter o naming
right da pré-temporada, propriedade que já foi
usada pela Topper e pela Gatorada nos dois últimos anos. Mas quem conseguiu um acordo até
agora foi o seu maior rival, o Internacional.
Enquanto o Grêmio ficará em Porto Alegre, o
Inter jogará nos Estados Unidos a Florida Cup.
O clube não abre detalhes e nem anuncia o
nome da empresa, mas já há um patrocínio específico para a viagem em janeiro. A direção colorada só deve tornar público o nome da companhia
em dezembro, após a assinatura do contrato.
A marca deverá ter exposição em publicidade
nos campos de treino usados pelo Inter nos EUA.
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