Força vai lutar para melhorar
PPE no Congresso
Caberá aos Sindicatos filiados decidir se
querem negociar ou não com as empresas
de suas bases a implantação do PPE
(Programa de Proteção ao Emprego),
declarou nesta segunda-feira (dia 20) o
sindicalista Miguel Torres, presidente da
Força Sindical, no encerramento da reunião
da Operativa Ampliada da Central. O
presidente em exercício da Força Sindical
no Rio Grande do Sul, Marcelo Furtado,
participou dos debates.Os dirigentes
sindicais presentes à reunião reconheceram
que a Medida Provisória (MP) 680/2015 é
apenas mais um mecanismo de proteção ao
emprego, mas algo que definitivamente não
vai resolver a crise econômica. No entanto,
a Medida “fortalece o movimento sindical
porque oferece aos Sindicatos a
responsabilidade de negociar a implantação
do programa diretamente com as
empresas”, ressalta Miguel Torres. Ou seja:
a MP não resolve a crise, mas ameniza os
seus efeitos.Durante a reunião, o
economista José Silvestre Prado de
Oliveira, coordenador de Relações Sindicais
da Força Sindical, explicou o programa
anunciado pelo governo. Para
implementá-lo, as empresas terão de
comprovar que passam por dificuldades
financeiras, fato que deverá gerar
resistência por parte de algumas delas em
abrir suas contas.Apesar de o PPE já estar
em vigor, pelo fato de ter sido editado por
meio de Medida Provisória, somente
amanhã (dia 22), o Comitê Interministerial
do PPE, coordenado pelo ministro Manoel
Dias, do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), decidirá as regras do programa,
incluindo os setores que poderão aderir à
Medida.A Medida Provisória está tramitando
no Congresso Nacional, e já recebeu, até
agora, 175 emendas de parlamentares.
Uma delas é de autoria do deputado Paulo
Pereira da Silva (Solidariedade-SP), o
Paulinho da Força, e estabelece que os
15% que seriam descontados do salário do
trabalhador sejam, também, pagos pelo
governo, que assim passaria a bancar
integralmente os 30% da redução prevista
no programa. “Vamos analisar as emendas
e vamos brigar no Congresso Nacional”, diz
Torres.Para Sergio Luiz Leite, 1º secretário
da Força Sindical, os Sindicatos devem
intensificar a luta por uma agenda positiva e
por uma política econômica que priorize o
crescimento, questionando o desemprego e
pela manutenção do emprego. Também
para Osvaldo Mafra, presidente da Força
Sindical-SC, a Central precisa intensificar a
luta para melhorar a Medida Provisória no
Congresso Nacional.Força Sindical
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