Emprego da TE para
melhorar a eficiência
reprodutiva em vacas
de leite
Pietro Sampaio Baruselli
Prof. Titular do Departamento de Reprodução Animal
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Universidade de São Paulo
Fertilidade
X
Produção de leite
8000
Jersey
Holstein
7500
55
50
7000
45
6500
40
6000
5500
35
5000
30
76-78 79-81 82-84 85-87 88-90 91-93 94-96 97-99
Anos
Fonte: S. P. Washburn et al. 2002. Trends in reproductive performance in
southeastern Holstein and Jersey DHI herds. J. Dairy Sci. 85:244-251
Taxa de concepção (%)
Produção de leite (kg)
Produção de leite e taxa de concepção em 532 rebanhos de
vacas Holandesas e 29 rebanhos de vacas Jersey
Fertilidade
X
Estresse calórico
30
AI
T (ºC)
36.3
31.3
24.6
38.7
39.6
25
39.7
30.5
27.5
24.3
15 a 20%
20.6
24.6
20
20.5
15
temperature (ºC)
pregnancy rate (%)
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
10
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
m onths
Gráfico: Taxa de concepção de vacas Holandesas de alta produção
inseminadas artificialmente (n=7.501). Descalvado , 2000 a 2003.
Rodrigues et al., 2004 (ICAR)
Fertilidade
X
Número de serviços
30
28.5
P > 0.05
25
17.9
20
15
(5.298/18.568)
(1.021/5.672)
Todo o rebanho
Repetidoras de cio
(>3 serviços)
10
Taxa de
concepção
5
0
Gráfico. Taxa de concepção à inseminação
artificial de vacas holandesas de alta
produção.
Rodrigues et al., 2008
AI
35
T (ºC)
30
28.4
28
24
26.9
25
27.5
22
25.5
21.2
18.8
20
15
26
18
15 a 25%
19.8
20
12.4 11.8 12.3
16
10.5
10
11
14
5
12
0
10
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
temperature (ºC)
pregnancy rate (%)
40
D
m onths
Gráfico: Taxa de concepção à inseminação artificial (n=2803) de vacas
holandesas (repeat-breeder;  4 serviços) de alta produção. Descalvado,
2000 a 2003.
Rodrigues et al., 2004 (SBTE)
Taxa de serviço x Taxa de concepção
100
% de vacas vazias
90
40% TS X 40% TC/IA
80
70
40% TS X 50% TC/IA
60
50
40
30
20
20%
10
12%
0
65
86
107
128
149
170
191
212
233
244
Dias em lactação
• 40% taxa de serviço x 40% taxa de concepção
• Dias abertos = 150 dias
• 20% de vacas vazias aos 250 dpp
• 40% taxa de serviço x 50% taxa de concepção
• Dias abertos = 135 dias
• 12% de vacas vazias aos 250 dpp
Estresse calórico em vacas de leite criadas no trópico
Fazenda Santa Rita – Descalvado, São Paulo
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
DEPARTAMENTO DE REPRODUÇÃO ANIMAL
PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES
EM Bos indicus SOB ESTRESSE
CALÓRICO
José Ribamar de Sousa Torres Júnior
Orientador: Prof. Dr. Pietro Sampaio Baruselli
Local e animais experimentais
 Dez vacas multíparas, não-lactantes da
raça Gir (Bos indicus)
 Histórico reprodutivo normal
 Adaptação ao espaço físico e dieta (14
dias)
Universidade de São Paulo
X
Embrapa Gado de Leite
(CESM, Valença – RJ)
Torres-Júnior et al., 2008
Delineamento experimental
GRUPO ESTRESSE (GE)
Dias
-14 -7
0
7
2 OPU
Fase I
termoneutro
(14 dias)
PRÉ-TRATAMENTO
14
21 28
35
42
49
56
63
70
77
84
91 98 105 112 119 126 133 140 147
5 OPU
17 OPU
Fase II
estresse calórico
(28 dias)
Fase III
termoneutro
(119 dias)
TRATAMENTO
PÓS-TRATAMENTO
GRUPO CONTROLE (GC)
Dias -14
-7
2 OPU
0
7
14
5 OPU
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98
105
112
119
126 133 140 147
17 OPU
Fases I, II e III (ambiente termoneutro; 161 dias)
Torres-Júnior et al., 2008
38ooC
C
30
80%
DIA
NOITE
CONTROLE DIGITAL
DIGITAL DE
DE
CONTROLE
TEMPERATURA E
E UMIDADE
UMIDADE
TEMPERATURA
Exame ovariano e OPU-PIV
ULTRA-SOM (Scanner 200s)
 Contagem da população folicular e
mensuração dos dois maiores folículos
 Aspiração
folicular
alternada vaca/ grupo
 MIV, FIV e CIV
em
ordem
MATERIAIS E MÉTODOS
Controle Manhã
100
Estresse Manhã
*****
95
90
ESTRESSE SEVERO
85
ESTRESSE
ITU
80
ESTRESSE MODERADO
75
70
65
AUSÊNCIA DE ESTRESSE
60
55
50
-14 -7
0
7
14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147
Dias
Controle Tarde
100
Estresse Tarde
*****
95
90
ESTRESSE SEVERO
85
ESTRESSE
ITU
80
ESTRESSE MODERADO
75
70
65
AUSÊNCIA DE ESTRESSE
60
55
50
-14
-7
0
7
14
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98 105 112 119 126 133 140 147
Dias
Figura - Caracterização de conforto (média  E.P.M.) e estresse térmico em bovinos de acordo
com o Índice de Temperatura e Umidade (ITU; Armstrong, 1994) nos Grupos Controle e Estresse
durante o período experimental nos turnos da manhã (08:00 h) e da tarde (15:00 h). * P<0,05
7,0
Controle
Estresse
6,0
ng/mL
5,0
4,0
3,0
*
2,0
1,0
0,0
-14 -7
0
7
14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147
Dias
ESTRESSE
TRATAMENTO
Figura - Média ( E.P.M.) das concentrações plasmáticas de cortisol nos Grupos Controle e
Estresse durante o período experimental. * P<0,05
Fase I
Cortisol (ng/mL)
AB Fase
Fase II
Fase III
Controle
Estresse
Controle
Estresse
Controle
Estresse
2,3±0,5A
3,2±0,8A
2,4±0,2A
2,4±0,2A
1,9±0,2B
1,3±0,1B
III difere das demais (P<0,0001).
Torres-Júnior et al., 2008
Controle
Estresse
Matéria seca (Kg)
10
P<0,05
9
8
7
6
5
TRATAMENTO
4
-14
-7
0
7
14
21
28
35
42
Dias
Figura - Média semanal ( E.P.M.) do consumo de matéria seca nos Grupos Controle e Estresse
durante o período experimental. * P<0,05
Torres-Júnior et al., 2008
Efeitos (Valor de P)
Tratamento
Fase
Sessão
0,26
<0,01
<0,01
40,0
Folículos visualizados
35,0
Controle
*
Estresse
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
TRATAMENTO
ESTRESSE
0,0
-21 -14
-7
0
7
14
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98 105 112 119 126 133 140 147
Dias
Figura - Média ( E.P.M.) de folículos visualizados no momento da aspiração folicular nos Grupos
Controle e Estresse durante o período experimental. * P<0,05
Torres-Júnior et al., 2008
Efeitos (Valor de P)
Tratamento
Fase
Sessão
0,22
<0,01
<0,01
100,0
Folículos aspirados
*
*
35,0
90,0
80,0
30,0
70,0
25,0
60,0
20,0
50,0
*
40,0
15,0
30,0
10,0
Folículos aspirados (%)
40,0
20,0
5,0
10,0
ESTRESSE
TRATAMENTO
0,0
0,0
-21 -14 -7
0
7
14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147
Dias
Controle
Estresse
Controle
Estresse
Figura - Média ( E.P.M.) e percentual de folículos aspirados no momento da aspiração folicular
nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental. * P<0,05
Torres-Júnior et al., 2008
Efeitos (Valor de P)
Tratamento
Fase
Sessão
0,39
<0,01
0,03
20,0
Controle
18,0
Estresse
CCO's recuperados
16,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
ESTRESSE
TRATAMENTO
2,0
0,0
-21 -14
-7
0
7
14
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98 105 112 119 126 133 140 147
Dias
Figura - Média ( E.P.M.) de complexos cúmulus-oócitos recuperados por sessão de aspiração
folicular nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental
Torres-Júnior et al., 2008
†
16,0
14,0
*
10,0
Diâmetro FD
†
4,5
†
12,0
Diâmetro FS
†
4,0
3,5
* * *
3,0
2,5
8,0
6,0
2,0
1,5
4,0
1,0
a
2,0
0,5
0,0
0,0
-14 -7
0
7
14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147
TRATAMENTO
Dias
P4
Diâmetro (mm)
18,0
Diâmetro FS
Diâmetro FD
CONTROLE
4,5
16,0
4,0
14,0
3,5
12,0
3,0
b
10,0
2,5
8,0
2,0
6,0
1,5
4,0
1,0
2,0
0,5
0,0
0,0
-14 -7
0
7
P4 (ng/ml)
Diâmetro (mm)
18,0
P4
P4 (ng/ml)
ESTRESSE
14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147
Dias
Figura - Média ( E.P.M.) do diâmetro do folículo dominante (FD; linhas com círculos sólidos) e do maior folículo subordinado (FS;
linhas com círculos abertos) visualizados no momento da aspiração folicular e concentração plasmática de progesterona (P4; área
amarela) nos Grupos Controle (gráfico inferior) e Estresse (gráfico superior) durante o período experimental . † = Diâmetro do FD
difere entre os tratamentos (P<0,05); * = Diâmetro do FS difere entre os tratamentos (P<0,05)
Torres-Júnior et al., 2008
RESULTADOS
120
CONTROLE
y = -0,8299x + 81,55
R2 = 0,112 (P>0,05)
ESTRESSE
y = 0,3876x + 67,231
R2 = 0,0236 (P>0,05)
Clivagem (%)
100
80
60
40
20
ESTRESSE
TRATAMENTO
0
-21 -14
-7
0
7
14
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98
105 112 119 126 133
Dias
Controle
Estresse
Controle
Estresse
Figura - Percentual de estruturas clivadas in vitro nos Grupos Controle e Estresse durante o
período experimental
Torres-Júnior et al., 2008
RESULTADOS
CONTROLE
y = -0,7961x + 38,199
R2 = 0,2192 (P>0,05)
50
45
ESTRESSE
y = -1,4688x + 35,326
R2 = 0,5689 (P<0,001)
Blastocistos (%)
40
35
30
25
20
15
10
ESTRESSE
TRATAMENTO
5
0
-21
-14
-7
0
7
14
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98
105
112 119 126 133
Dias
Controle
Estresse
Controle
Estresse
Figura - Percentual de blastocistos produzidos in vitro Grupos Controle e Estresse durante o
período experimental
Torres-Júnior et al., 2008
Tabela - Competência in vitro (número e percentual) de oócitos coletados por aspiração folicular in
vivo nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental – Valença – 2005
Fase I
Fase II
Fase III
Parâmetro
Controle
Estresse
Controle
Estresse
Controle
Estresse
Embriões
(7 dias)
n=59
n=105
n=31
n=52
n=279
n=188
BI
11 (18,6%)
16 (15,2%)
2 (6,5%)
5 (9,6%)
27 (9,7%)
11 (5,9%)
BL
8 (13,6%)
17 (16,2%)
6 (19,4%)
6 (11,5%)
41 (14,7%) a
13 (6,9%) b
BLX
4 (6,8%)
8 (7,6%)
3 (9,7%)
2 (3,8%)
8 (2,9%) x
1 (0,5%) y
Total
16 (27,1%)
33 (31,5%)
11 (35,5%)
13 (25,0%)
2,11,1 y
4,11,0 x
0,40,3
0,50,3
Embriões
/ Doadora
ab
76 (27,2%)
0,90,2 x
a
25 (13,3%)
b
0,40,1 y
P<0,05; xy P<0,1; BI = blastocisto inicial; BL = blastocisto; BX = blastocisto expandido
Torres-Júnior et al., 2008
Fig. Heat Stress can reduce dry matter intake to indirectly inhibit GnRH and LH secretion from the hypothalamopituitary system (dashed lines). However, it is not clear if heat stress can also directly influence the hypothalamopituitary system (thin solid line) to reduce GnRH and LH secretion. Heat stress can directly compromise the
De Rensis e Scaramuzzi, 2003 (Theriogenology, 60; 1139-1151)
uterine environment (solid lines) to cause embryo loss and infertility.
Frequência LH
Amplitude LH
Modelo Hipotético
LH
LH
Síntese Inibina =
FSH
OU
Síntese E2 e P4
ESTRESSE
CALÓRICO
FOLÍCULOS ANOVULATÓRIOS
ATRESIA
CODOMINÂNCIA
SELEÇÃO
ESTRESSE
CALÓRICO
ESTRESSE
CALÓRICO
RECRUTAMENTO/
FORMAÇÃO DO
ANTRO
OVULAÇÃO
OÓCITOS VIÁVEIS
DOMINÂNCIA
FOLÍCULOS
PRIMÁRIOS E
SECUNDÁRIOS
FOLÍCULOS
PRIMORDIAIS
Síntese E2 e P4
Síntese Inibina =
Frequência LH
Folículos pré-antrais
~ 90 dias
FSH
Amplitude LH
LH
Folículos antrais (Gonadotropina-depententes)
~ 42 dias
Fatores de crescimento
Síntese antioxidantes
Danos ultraestruturais
Consumo de matéria seca
Metabolismo lipídico
Substrato Colesterol
Radicais livres
Função receptores LH
Conversão Colesterol-P4
Atividade aromatase
Conversão Andrógenos-E2
QUALIDADE OOCITÁRIA
QUALIDADE OOCITÁRIA
ÓVULAÇÃO TARDIA
DUPLA OVULAÇÃO
FALHA NA MATURAÇÃO
OÓCITOS NÃO VIÁVEIS
Fertilidade
X
Progesterona
IFNtau
 Rec.
Ocitocina
 PGF
14º AO 18º DIA DO
CICLO ESTRAL
 IFNtau
 Rec.
Ocitocina
 PGF
14º AO 18º DIA DO
CICLO ESTRAL
↑P4
P4
> 10cm
< 10cm
16º DIA DO
CICLO ESTRAL
Mann et al., 1999
Tabela. Concentração plasmática de progesterona (ng/mL)
após a ovulação sincronizada de em animais tratados ou
não com eCG.
N de
animais e
categoria
Baruselli et al., 2000
50
(receptoras)
[P4] após
a
ovulação
(vacas ½
sangue)
(novilhas
Nelore)
< 0,05
Dia 12
6,4  0,5a 8,6  0,4b
< 0,05
Dia 12
2,2  0,2a 4,3  0,6b
< 0,05
Dia 5
3,6
0,7a 6,6
< 0,05
172
Sá Filho et al., 2005
(novilhas
Nelore)
Valor
de P
1,4  0,8a 4,2  3,7b
41
Baruselli et al., 2004
Com
eCG
Dia 7
50
Marques et al., 2003
Sem
eCG
1,0b
Concentração de P4 (ng/ml)
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
No eCG
eCG
8.6
6.4
6.6
4.6
4.2
3.6
2.2
1.4
a
b
Recipients
a
b
Bos taurus x
indicus cows
a
b
Nelore heifers
a
b
Nelore heifers
Concentração plasmática de progesterona (ng/mL) após a
ovulação sincronizada de animais tratados ou não com eCG.
eCG: P>0.10
DIA: P<0.01
eCG*DIA: P>0.10
Com eCG
Sem eCG
Volume do CL (mm3)
7000
6000
5000
4000
(A)
3000
2000
Progesterona circulante (ng/mL)
8000
6
eCG: P=0.09
DIA: P<0.01
eCG*DIA: P>0.10
*
Sem eCG
Com eCG
**
5
4
3
2
(B)
1
0
1000
dia 7
dia 9
dia 12
dia 14
dia 16
dia 19
dia 21
Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada
dia 7
dia 9
dia 12
dia 14
dia 16
dia 19
dia 21
Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada
Figura. Efeito da eCG no volume do CL (A) e da P4 circulante
(B) durante o ciclo estral subsequente ao uso de protocolos de
IATF em vacas de leite de alta produção. * P < 0.05; ** P < 0.10.
Souza et al., 2006
Figura. Imagem de CL com alto (A) ou baixo (B) fluxo sanguíneo
(colorido) com utilização de ultrassonografia Doppler.
Souza et al., 2008
Color Doppler
Ayres et al., 2008
Biopsia de CL
Ayres et al., 2008
G
P
Figura. Corte histológico de um CL no 11 dias após a
ovulação. Coloração em HE. Note a presença de 2 tipos de
células luteais: grande (G) e pequena (P).
Souza et al., 2008
Transferência de embriões
para melhorar a eficiência
reprodutiva de vacas de
leite de alta produção
1. Verão (meses com altas temperaturas e umidade)
2. Vacas repetidoras de cio (> 3 IA)
Melhoramento genético e da eficiência reprodutiva
Fazenda Santa Rita – Descalvado, São Paulo
1. Verão (meses com altas
temperaturas e umidade)
Figura. Detalhe dos animais utilizados no experimento (Sala de espera
para ordenha; Fazenda Santa Rita – Descalvado, São Paulo).
90
ET
30
80
AI x ET (P<0.05)
70
T (ºC)
25
60
20
50
15
40
30
10
20
tem perature (ºC)
pregnancy rate (%)
AI
5
10
0
0
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
m onths
Gráfico: Taxa de concepção de vacas Holandesas de alta produção
inseminadas artificialmente (n=7.501) ou inovuladas (n=2.112).
Descalvado , 2000 a 2003.
Rodrigues et al., 2004 (ICAR)
TAXA DE CONCEPÇÃO À
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM
VACAS HOLANDESAS DE ALTA
PRODUÇÃO
Rodrigues, C.A., Ayres, H.; Ferreira, R.M.; Teixeira, A.A.; Mancilha, R.F.; Oliveira,
M.E.F.; Souza, A.H.; Baruselli, P.S.
SBTE, 2007
60%
IA
50%
a
a
a
a
40%
TE
a
a
a
a
b
b
20%
b
b
b
b
b
a
a
b
b
30%
a
a
b
b
11
12
b
10%
0%
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n= 18.568) e à
transferência de embriões (n= 4.871) em vacas holandesas
de alta produção de acordo com o mês do ano.
Rodrigues et al SBTE (2007)
50
Pregnancy Rate (%)
40
30
41.9 %a
IA
Col 5
Col 6
TE
2,039/4,871
28.5 %b
5,298/18,568
20
10
0
Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n= 18.568) e à
transferência de embriões (n= 4.871) em vacas holandesas
de alta produção.
Rodrigues et al SBTE (2007)
2. Vacas repetidoras de
cio (> 3 IA)
TAXA DE CONCEPÇÃO À
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM
VACAS HOLANDESAS (REPEATBREEDER) DE ALTA PRODUÇÃO
Rodrigues, C.A.1, Ayres, H.2, Reis, E.L.2, Nichi, M.2, Bo, G.A.3; Baruselli,
P.S2
1Clínica
Veterinária SAMVET de São Carlos, São Carlos-SP, Brasil. 2Departamento
de Reprodução Animal, FMVZ – USP, São Paulo – SP, 05508-000, Brasil. 3Instituto
de Reproducción Animal Córdoba (IRAC), Córdoba, Argentina
SBTE, 2004
90
ET
30
80
AI x ET (P<0.05)
T (ºC)
25
pregnancy rate (%)
70
60
20
50
15
40
30
10
20
temperature (ºC)
AI
5
10
0
0
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
m onths
Gráfico: Taxa de concepção à inseminação artificial (n=2803) e à
transferência de embriões (n=2066) em vacas holandesas (repeatbreeder; ( 4 serviços) de alta produção. Descalvado , 2000 a 2003.
Rodrigues et al., 2004 (SBTE)
COMPARAÇÃO ENTRE A TAXA DE
CONCEPÇÃO APÓS INSEMINAÇÃO
ARTIFICIAL OU A TRANSFERÊNCIA
DE EMBRIÕES EM VACAS
HOLANDESAS DE ALTA PRODUÇÃO
REPETIDORAS DE SERVIÇO
Rodrigues, C.A., Ayres, H.; Ferreira, R.M.; Teixeira, A.A.; Mancilha, R.F.;
Oliveira, M.E.F.; Souza, A.H.; Baruselli, P.S.
SBTE 2007
50
AI in Repeat Breeder
ET in Repeat Breeder
41.7 %a
Pregnancy Rate (%)
40
1,608/3,858
30
20
b
17.9 %
1,021/5,693
10
0
Gráfico – Efeito do método (IA ou TE) na taxa de
concepção em vacas holandesas de alta produção
Rodrigues et al SBTE (2007)
REAPT BREED (≥4 SERVIÇOS)
Efeito Mês (IA vs TE)
IA
Taxa de Concepção
50%
TE
*
*
*
*
*
*
*
*
*
1
2
3
4
5
6
7
8
9
*
*
*
40%
30%
20%
10%
0%
10
11
12
Mês
Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n=5.693) e à
transferência de embriões (n=3,858) em vacas holandesas
de alta produção de repetidoras de cio acordo com o mês
do ano.
Rodrigues et al SBTE (2007)
Protocolos
de TETF
AUMENTAR A TAXA DE APROVEITAMENTO
• Eliminar a detecção de estro
• Aumentar a taxa de ovulação
AUMENTAR A TAXA DE CONCEPÇÃO
• Aumentar a concentração de P4
• Aumentar a taxa de ovulação sincronizada
AUMENTO DA TAXA DE PRENHEZ
AUMENTO DA EFICIÊNCIA E
REDUÇÃO DOS CUSTOS COM RECEPTORAS
Tratamento de receptoras com PGF2
• Baixas taxas de aproveitamento
 45,2 % (80/177) Baruselli et al., 2000
 60,0 % (60/100) Tríbulo et al., 2000
 60,2 % (80/133) Bó et al., 2002
• Necessidade de detecção de estro
 Distribuição do estro ao longo de 6 dias
Kastelic, Knopf e Ginther, 1990
Kastelic e Ginther, 1991
Tratamento de receptoras para transferência de
embriões em tempo fixo (TETF)
Taxa de aproveitamento
• “Ovsynch”
 76,2 % (308/404) Ambrose et al., 1999
 72,6 % (122/168) Baruselli et al., 2000
 68,4 % (67/98) Bó et al., 2002
• Progesterona/Estradiol/PGF2
 34,0 % (17/50) Baruselli et al., 2000
 59,0 % (59/100) Tríbulo et al., 2000
 51,2 % (66/129) Bó et al., 2001
Uso de eCG em programas de TETF
• Maiores taxas de aproveitamento
 89,7 % (29/32) – 1000 UI Fuentes e De La Fuente, 1997
 97,8 % (87/89) – 1000 UI Fuentes e De La Fuente, 1997
 84,0 % (42/50) – 800 UI Baruselli et al., 2000
 84,6 % (132/156) – 400 UI Tríbulo et al., 2002
 85,8 % (91/106) – 400 UI Moreno et al., 2003
 87,0 % (262/301) – 400 UI Nasser et al., 2004
87,6 (643/734) - Taxa média
Uso de eCG em programas de TETF
• Aumento das taxas de concepção
 Fuentes e De La Fuente, 1997
PGF2 + detecção de estro
42,3 %
PRID
46,1 %
PRID + eCG
+ 19,2 %
65,3 %
Uso de eCG em programas de TETF
• Aumento das taxas de concepção
 Baruselli et al., 2000
CIDR
CIDR + eCG
29,4 %
+ 25,9 %
55,3 %
 Tríbulo et al., 2002
DIB
DIB + eCG
41,7 %
+ 15,9 %
57,6 %
Emprego do protocolo
“Ovsynch” para TETF
Protocolos para sincronização da ovulação e TE em tempo fixo
Grupo Ovsynch (n=168)
GnRH
GnRH
PGF2
(25g)
48h
D7
D0
TETF
(25g)
7 dias
D16
D9
Grupo dose única de PGF2 (n=177)
TE
PGF2
Detecção de cio
7 dias
D0
D2
D7
D7
após o cio
ALTO CUSTO DE MANUTENÇÃO DE RECEPTORAS DE EMBRIÃO
Fazenda Reunidas Boi Gordo
Med. Vet. Waldyr P. da Costa Neto (Embrião SC)
RECEPTORAS DE EMBRIÃO SINCRONIZADAS PARA TETF
Fazenda Reunidas Boi Gordo
Med. Vet. Waldyr P. da Costa Neto (Embrião SC)
90
80
Ovsynch
76,6
PGF
70
56,3
60
45,2
50
49,2
35,7
40
30
a
25,4
b
20
10
a
122/168
80/177
60/122
45/80
60/168a
b
45/177b
0
Taxa de aproveitamento
Taxa de concepção
Taxa de prenhez
Gráfico. Taxas de aproveitamento, concepção e prenhez
conforme tratamento em novilhas receptoras de embrião
bovino.
BARUSELLI et al., 2000
Emprego do protocolo
com progesterona e
estrógenos para TETF
Inovulação em tempo fixo - CIDR-B
BE + P4
PGF2
BE
CL
P4
14
10
mm
6
2
Dia 0
Dia 4,3
Dia 8
Dia 9
Efeito luteotrófico do
tratamento com eCG
eCG
P4
?
Concentração de P4 (ng/ml)
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
No eCG
eCG
8.6
6.4
6.6
4.6
4.2
3.6
2.2
1.4
a
b
Recipients
a
b
Bos taurus x
indicus cows
a
b
Nelore heifers
a
b
Nelore heifers
Concentração plasmática de progesterona (ng/mL) após a
ovulação sincronizada de animais tratados ou não com eCG.
eCG: P>0.10
DIA: P<0.01
eCG*DIA: P>0.10
Com eCG
Sem eCG
Volume do CL (mm3)
7000
6000
5000
4000
(A)
3000
2000
Progesterona circulante (ng/mL)
8000
6
eCG: P=0.09
DIA: P<0.01
eCG*DIA: P>0.10
*
Sem eCG
Com eCG
**
5
4
3
2
(B)
1
0
1000
dia 7
dia 9
dia 12
dia 14
dia 16
dia 19
dia 21
Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada
dia 7
dia 9
dia 12
dia 14
dia 16
dia 19
dia 21
Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada
Figura. Efeito da eCG no volume do CL (A) e da P4 circulante
(B) durante o ciclo estral subsequente ao uso de protocolos de
IATF em vacas de leite de alta produção. * P < 0.05; ** P < 0.10.
Souza et al., 2006
Superovulação de receptoras
BE + P4
PGF2
BE
P4
14
eCG
10
800 UI
mm
6
2
Dia 0
Dia 5
Dia 8
Dia 9
P4
EFEITO DO eCG NA TETF
Grupo sem eCG (n=50)
BE
BE
(0,5mg) Inovulação
PGF2
(2,0mg)
CIDR-B®
D0
24h
D8
D7
Grupo com eCG no D5 (n=50)
BE
(2,0mg)
eCG
(800UI)
D5
P4
D16
BE
(0,5mg)
Inovulação
PGF2
US
24h
CIDR-B®
D0
US
D7
D8
P4
D16
90
84
eCG (n=50)
No eCG (n=50)
80
70
55.3
60
50
42
40
34
29.4
30
20
10
0
a
b
a
b
a
10
b
Taxa de aproveitamento
Taxa de concepção
Taxa de prenhez
Receptoras de embrião bovino inovuladas em tempo fixo
tratadas ou não com eCG.
Baruselli et al., 2000 (SBTE)
Ajuste da dose de eCG para TETF
800 vs 600 vs 500 vs 400 vs 300UI ?
EFEITO DO MOMENTO E DA DOSE DE eCG NA TETF
Grupo Dia 5 e 400UI eCG (n=100)
BE + P4
eCG (400UI)
BE
PGF2
Dispositivo P4
D0
D5
Grupo Dia 5 e 500UI eCG (n=100)
BE + P4
24h
D8
D9
eCG (500UI)
BE
PGF2
D5
D17
Inovulação
(1mg)
Dispositivo P4
D0
Inovulação
(1mg)
24h
D8
D9
D17
eCG (600UI)
BE
Inovulacão
PGF2
(1mg)
Grupo Dia 5 e 600UI eCG (n=100)
BE + P4
Dispositivo P4
D0
D5
24h
D8
D9
D17
EFEITO DO MOMENTO E DA DOSE DE eCG NA TETF
Grupo Dia 8 e 400UI eCG (n=100)
eCG (400UI)
BE + P4
PGF2
Grupo Dia 8 e 500UI eCG (n=100)
24h
D8
D9
eCG (500UI)
BE + P4
PGF2
Dispositivo P4
D0
Inovulação
(1mg)
Dispositivo P4
D0
BE
BE
D17
Inovulação
(1mg)
24h
D8
D9
D17
eCG (600UI)
BE
Inovulacão
PGF2
(1mg)
Grupo Dia 8 e 600UI eCG (n=100)
BE + P4
Dispositivo P4
D0
24h
D8
D9
D17
Tabela. Taxas de aproveitamento, de concepção e de prenhez em receptoras
tratadas com dispositivos intravaginais de progesterona (DIB) no Dia 0 e com
diferentes doses de eCG (Novormon) no D5 ou no D8.
Dose
Dia
N
Aproveitamento
(%)
Concepção
(%)
Prenhez
(%)
400
5
8
5
8
5
8
101
100
98
99
100
96
82/101 (81,2)
47/81 (58,0)
47/101 (46,5)
83/100 (83,0)
38/83 (45,8)
38/100 (38,0)
85/98 (86,7)
40/82 (48,8)
40/98 (40,8)
80/99 (80,8)
31/79 (39,2)
31/99 (31,3)
93/100 (93,0)
45/92 (48,9)
45/100 (45,0)
78/96 (81,3)
39/78 (50,0)
39/96 (40,6)
500
600
Efeitos principais
5
299
260/299 (87,0)a
132/255 (51,8)x
132/299 (44,1)a
8
295
241/295 (81,7)b
108/240 (45,0)y
108/295 (36,6)b
400
201
82,1(165/201)
51,8(85/164)
42,3(85/201)
500
197
83,8(165/197)
44,1(71/161)
36,0(71/197)
600
196
87,2(171/196)
49,4(84/170)
42,9(84/196)
ab
P<0,05; xy P=0,06
Reis et al., 2003
90
600 UI eCG
500 UI eCG
400 UI eCG
87.2
82.1 83.8
80
70
60
51.8
49.4
44.1
50
40
P > 0,05
42.3
42.9
36
30
20
10
(165/201) (165/197) (171/196)
0
Taxa de aproveitamento
(85/164)
(71/161)
(84/170)
Taxa de concepção
(85/201) (71/197)
(84/196)
Taxa de prenhez
Receptoras de embrião bovino inovuladas em tempo fixo
tratadas ou não com eCG.
Ferreira et al., 2006 (Animal Reproduction)
%
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
93,62
(176/188) 91,58
(174/190)
300 UI eCG
45,45
(80/176)
APROVEITAMENTO
50,00
(87/174)
CONCEPÇÃO
400 UI eCG
45,79
42,55
(87/190)
(80/188)
PRENHEZ
Figura. Eficiência da TETF conforme a dose de eCG
(300 vs 400UI)
Rezende et al., 2005 (SBTE)
Redução do número de
manejos para TETF
5 vs 4 vs 3 manejos
?
Grupo 1 (n=100)


400 UI eCG
BE
+ PGF2 

Retirada
Implante


BE
TETF
D8
D9
D17



CRESTAR®
D0
D5
Grupo 2 (n=100)

400 UI eCG
BE
+ PGF2 
BE
TETF
D8
D9
D17
CRESTAR®
D0
D5
Grupo 3 (n=100)



400 UI eCG +
0,25ml ECP + PGF2 
BE
TETF
CRESTAR®
D0
D5
D8
D9
D17
Tabela - Efeito do momento da administração de ecg (d5 vs
d8), do ester de estradiol (benzoato vs cipionato) e do
momento da administração do indutor de ovulação (d8 vs d9)
no protocolo de sincronização da ovulação para inovulação
em tempo fixo com crestar no dia 17.
Grupos
Crestar+BE (D0);
Taxa de
Taxa de
aproveitamento
concepção
(receptoras com
(receptoras
CL / n)
prenhes / com CL)
Taxa de
prenhez
(receptoras
prenhes / n)
92% (92/100)
45,6% (42/92)a
42% (42/100)a
93% (93/100)
45,2% (42/93)a
42% (42/100)a
96% (96/100)
61,5% (59/96)b
59% (59/100)b
eCG+PGF (D5); BE (D9)
Crestar+BE (D0);
eCG+PGF (D8); BE (D9)
Crestar+BE (D0);
eCG+PGF+ECP (D8)
Rodrigues et al. 2006 (Animal Reproduction)
P<0,05
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
5 manejos
4 manejos
3 manejos
96
92 93
61.6
46.6
45.2
b
a
59
42
b
b
(92/100) (93/100) (96/100)
Taxa de aproveitamento
42/92
42
a
42/93
59/96
Taxa de concepção
b
(42/100) (42/100) (59/100)
Taxa de prenhez
Receptoras de embrião bovino inovuladas em tempo fixo
tratadas ou não com eCG.
Ferreira et al., 2006 (Animal Reproduction)
ESTUDO DE DIFERENTES
PROTOCOLOS DE
SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO
PARA DE RECEPTORAS
HOLANDESAS PARA
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO
C. A. Rodrigues1, A. A. Teixeira2, R. M. Ferreira2, H.
Ayres2, R. F. Mancilha1, A. H. Souza2, P. S. Baruselli2
1 SAMVET Embriões, Rua Getúlio Vargas 300, CEP 13560-000, São Carlos, SP;
2 Departamento de Reprodução Animal, FMVZ-USP, Rua Prof. Orlando Marques de Paiva, 87, CEP 05508000, São Paulo, SP, Brazil
QUESTÕES SOBRE TETF EM VACAS
HOLANDESAS
1. É possível transferir embriões em tempo
fixo em vacas holandesas de alta
produção?
2. É possível obter bons resultados mesmo
em vacas sem a presença de CL?
Desenho experimental
Grupo 1) PGF2 (n=229)
TE
PGF2
Detecção de cio
7 dias
D0
D2
D7
D7
após o cio
Grupo 2) TETF com CL (n=208)
400 UI eCG +
0,5 ml ECP + PGF2 
BE+P4
TETF
P4
D0
D8
D9
D17
Desenho experimental
Grupo 2) TETF com CL (n=208)
BE+P4
400 UI eCG +
0,5 ml ECP + PGF2 
TETF
D8
D17
400 UI eCG +
0,5 ml ECP + PGF2 
TETF
D8
D17
P4
D0
Grupo 3) TETF sem CL (n=221)
BE+P4
P4
D0
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
PGF - Estrus
TETF - CL
75.0
59.4
46.8
39.1
34.5
a
29.3
b
16.2
a
(136/229)
Taxa de
estro
(79/229) (156/208)
Taxa de
aprov.
(42/79)
(67/156)
Taxa de
concepção
b
(37/229) (61/208)
Taxa de
prenhez
Effect of different treatments for embryo transfer (PGF + detection of estrus compared
to FTET) on fertility rates of high-producing Holstein repeat-breeder recipients with CL
Rodrigues et al SBTE (2007)
at the beginning of the treatment
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
75.0
TETF - CL
TETF - No CL
*
**
61.2
39.1 37.4
29.3
22.9
(156/208) (131/214)
(67/156) (49/131)
(61/208) (49/214)
Taxa de aprov.
Taxa de
concepção
Taxa de prenhez
Effect of the presence of CL at the beginning of the protocol for FTET on
fertility rates of high-producing Holstein repeat-breeder recipients
Rodrigues et al SBTE (2007)
Effect of different treatments for embryo transfer (PGF + detection
of estrus compared to FTET) on corpus luteum and plasma
concentration of progesterone (P4) of high producing Holstein
repeat-breeder recipients with CL at the beginning of the treatment
PGF-Estrus
FTET-CL
P
value
11.9
(5/42)
9.0
(6/67)
0.62
Average number of CL
1.51 ± 0.06
(n=79)
1.58 ± 0.05
(n=156)
0.41
Average area of CL (cm²)
4.23 ± 0.26
(n=40)
3.73 ± 0.14
(n=78)
0.06
50.6
(39/79)
50.0
(78/156)
0.93
4.02 ± 0.52
(n=25)
3.33 ± 0.32
(n=27)
0.25
Pregnancy loss between 30
and 60 days (%)
Multiple ovulation rate (%)
Plasma concentration of P4
at ET (ng/mL)
Rodrigues et al SBTE (2007)
Effect of different treatments for embryo transfer (PGF + detection
of estrus compared to FTET) on corpus luteum and plasma
concentration of progesterone (P4) of high producing Holstein
repeat-breeder recipients with CL at the beginning of the treatment
FTET-CL
FTET - No CL
P
value
9.0
(6/67)
2.0
(1/50)
0.15
Average number of CL
1.58 ± 0.05
(n=156)
1.60 ± 0.07
(n=131)
0.83
Average area of CL (cm²)
3.73 ± 0.14
(n=78)
3.58 ± 0.15
(n=61)
0.45
50.0
(78/156)
46.6
(70/131)
0.54
3.33 ± 0.32
(n=27)
3.44 ± 0.40
(n=29)
0.82
Pregnancy loss between 30
and 60 days (%)
Multiple ovulation rate (%)
Plasma concentration of P4
at ET (ng/mL)
Rodrigues et al SBTE (2007)
ÍNDICES REPRODUTIVOS (IATF vs TETF)
REPEAT BREEDER (≥4 SERVIÇOS)
100 vacas
100 vacas
Taxa de serviço
(100%)
100 IA
Taxa de serviço
(75%)
75 TE
Taxa de concepção
(10%); 10 doses/conc
10 prenhezes
Taxa de prenhez
(10%)
10 prenhezes
Taxa de concepção
(40%)
30 prenhezes
Taxa de prenhez
(30%)
30 prenhezes
TETF em receptoras
Holandesas sincronizadas
GnRH ou estrógenos com
ou sem eCG no verão e no
inverno
Carlos Alberto Rodrigues
Alessandra Ambrósio Teixeira
Material e Métodos
3. Grupo BE (n = 100)
BE
eCG (400 UI) +
PGF (0,5mg) +
ECP (1.0 mg)
TETF
Crestar
D-1
D8
D17
4. Grupo BE + eCG (n = 99)
PGF (0,5mg) +
ECP (1.0 mg)
BE
TETF
Crestar
D-1
D8
D17
Material e Métodos
1. Grupo GnRH (n = 99)
PGF (0,5mg)
GnRH
GnRH
TETF
Crestar
D0
D7
D9
D16
2. Grupo GnRH + eCG (n = 99)
eCG (400UI) +
PGF (0,5mg)
GnRH
GnRH
TETF
Crestar
D0
D7
D9
D16
Material e Métodos
P < 0.05
*
64.1
80
**
70
58.7
60
%
50
40
30
(199)
(198)
20
(199)
(198)
Com eCG
Sem eCG
10
0
Figura. Taxa de aproveitamento à TETF em vacas
Holandesas de alta produção durante o verão.
Rodrigues et al., 2009
72.7
80
70
60
55.5
66.6
51.0
50
%
40
30
20
10
(n=99)
(n=99)
(n=99)
(n=99)
E2 + eCG
GnRH
GnRH = eCG
0
E2
Figura. Taxa de aproveitamento à TETF em vacas
Holandesas de alta produção durante o verão.
Rodrigues et al., 2009
24.8
30
25
25
%
20
30
16.0
15
10
10
(198)
5
5
0
0
Estrógenos
21.1
20
15
(199)
19.6
GnRH
(199)
(198)
Com eCG
Sem eCG
Figura. Taxa de prenhez à TETF (60 dias) em vacas
Holandesas de alta produção durante o verão.
Rodrigues et al., 2009
30
24,8a
25
20
18,5ab
17,7b
15,5b
15
IA
TE
10
5
(51/276) (131/529)
(96/620) (146/824)
Verão
Inverno
0
MORTALIDADE EMBRIONÁRIA À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM VACAS HOLANDESAS DE ALTA
PRODUÇÃO REPETIDORAS DE SERVIÇO
Rodrigues et al., 2009
Protocolo para TETF em vacas Holandesas em
lactação


BE+P4

400 UI eCG +
0,5 ml ECP + PGF2 
TETF
D8
D17
P4
D0
SUPEROVULAÇÃO EM
VACAS DE LEITE
1. Esquema tradicional de superovulação
PGF2
PGF2
Detecção de
estro
Detecção de
estro
Colheita de
embriões
D-0
D-7
FSH (12/12h)
D-0
D-10
D-13
2. Superovulação com sincronização da onda de crescimento folicular
PGF2
BE + P4
Detecção de
estro
P4
Detecção de
estro
Colheita de
embriões
D-8
D-15
FSH (12/12h)
D-0
D-4
D-7
3. Superovulação com sincronização da onda de crescimento folicular e da ovulação
BE+P4
Detecção de
estro
PGF2
Detecção de
estro
P4
LH
Colheita de
embriões
D-8
D-15
FSH (12/12h)
D-0
D-4
D-7
Fixed-time AI protocols for superstimulated Bos indicus donors
EB + P4
PGF2
LH FTAI
LH
P4
14
FSH
P4
E2 + Estrus behaviour
(4 days;
10
12/12h)
mm
6
2
Day 0
Day 4
Day 7
Day 8
PROTOCOLO DE SUPEROVULAÇÃO COM DISPOSITIVOS
DE P4 E INDUÇÃO DA OVULAÇÃO COM LH
Grupo 1: Retirada D7 (M; 24h)
BE (2,5mg)
P4 (50mg)
Grupo 2: Retirada D7 (T; 36h)
DISPOSITIVO INTRAVAGINAL DE P4
FSH (133 mg)
LH
Estro
D-8
(25mg)
(M)
D0
D4
D5
D6
D7
D8
IA tempo fixo 12 e 24h
após LH
PGF2
(M e T)
D15
Colheita
Diferenças entre
Bos taurus e Bos
indicus
Synchronization ovulation protocol in Bos indicus vs Bos taurus heifers
Nelore heifers (Bos indicus)
Angus heifers (Bos taurus)
Nelore X Angus heifers
(Bos indicus x Bos taurus)
Same management
Holstein heifers (Bos taurus)
Gir heifers (Bos indicus)
Girolando heifers (Bos taurus x Bos indicus)
Same management
Mean ( SEM) interval from treatment to follicular wave emergence and
number of follicles recruited per wave in Bos indicus, Bos indicus x Bos
taurus, and Bos taurus heifers treated with 2 mg estradiol benzoate and
CIDR insert.
ab
N
Number of follicles
recruited per wave
Bos indicus
23
33.4  3.2a
Bos indicus x Bos taurus
25
29.6  2.5ab
Bos taurus
22
25.4  2.5b
Means within the same column with different superscripts differ (P < 0.05).
Carvalho et al., 2004
Bos indicus vs. Bos taurus vs. Bubalus bubalis
29.7
Bubalus bubalis
P>0.05
Bos taurus
Number of follicles
30.0
Bos indicus
a
25.0
13.1
20.0
15.0
b
15.0
b
10.0
5.0
n=10
n=10
n=10
0.0
Figure. Mean number of follicles (2 to 3 mm) recruited per
follicular wave in Bubalus bubalis (Mediterraneo), Bos
taurus (Holstein) and Bos indicus (Nelore) heifers, São
Paulo, 2008
Gimenes et al., 2008
Quantidade de folículos nos ovários de Bos taurus e de Bos indicus
Ovário
Ovário
Diameter of the dominant
follicle at the time of
deviation and the diameter
at which the dominant
follicle acquired the
capacity to ovulate in
Bos indicus
Diameter of the dominant follicle at the time of deviation
Bos indicus = 6.0 mm (Sartorelli et al., 2005)
Folicular diameter (cm)
FD
1,2
DEVIATION
FS
1,0
0,8
DF: 6.2  0.2 mm
0,6
SF: 5.8  0.2 mm
0,4
64.6±5.5 h after ovulation
0,2
0,0
-36 -24 -12 0 12 24 36 48 60 72
moment (h)
Bos taurus = 8.5 mm (Ginther et al., 1996)
Gimenes et al., SBTE (2005)
Capacidade ovulatória
conforme o diâmetro folicular
em Bos taurus
mm
80,0% a
LH
(8/10)
10
LH
0,0% b
(0/9)
8,5
LH
0,0% b
7
(0/9)
Sartori et al. (Biology of Reproduction, v. 65, p. 1404-1409, 2001)
Capacidade ovulatória
conforme o diâmetro folicular
em Bos indicus
mm
90,0% a
LH
(9/10)
10
LH
80,0% a
(8/10)
8,5
LH
33,3% b
(3/9)
7
Gimenes et al., SBTE (2005)
mm
10
8
3
Hipótese
experimental
LH
LH
Agropecuária Agrindus
Medico Veterinário Carlos Alberto Rodrigues
Retirada do
CRESTAR®
Grupo 1 (n=10)
Colocação do
CRESTAR
BE + P4
PGF2
Colheita
De
Embrião
GnRH 12h
FSH
IA
IA
D8
T
D9
M
1 CRESTAR®
D0
D4
D5
D6
Grupo 2 (n=10)
D7
T
D8
M
D15
M
Retirada do
CRESTAR®
Colocação do
CRESTAR
BE + P4
PGF2
GnRH 24h
FSH
IA
IA
D9
M
D9
T
Colheita
De
Embrião
1 CRESTAR®
D0
D4
D5
D6
D7
T
D8
T
D15
M
4.14
4.5
4
3.5
3
2.7
2.5
Embriões
trasnferíveis
2
1.5
1
0.5
n=20
n=20
12h
24h
0
Figura - Efeito do momento da aplicação do GnRH (48 ou 60 h) após a
aplicação de prostaglandina (12 ou 24h após o último FSH) na
produção de embriões transferíveis em vacas Holandesas de alta
produção superovuladas. Descalvado – SP, 2003.
Rodrigues et al., 2004 (SBTE)
3.5
3
3.5
a
2.5
2
1.7
1.5
b
Folículos > 10mm
no dia da colheita
(D15)
1
0.5
n=20
n=20
12h
24h
0
Figura - Efeito do momento da aplicação do GnRH (48 ou 60 h) após a
aplicação de prostaglandina (12 ou 24h após o último FSH) no número
de folículos grandes no dia da colheita em vacas Holandesas de alta
produção superovuladas. Descalvado – SP, 2003.
Rodrigues et al., 2004 (SBTE)
Retirada do
DIB®
Grupo P24 LH48 (n=8)
PGF2
Colocação do
DIB
BE
LH 12 h
200mg Folltropin®
IA
IA
D8
T
D9
M
Colheita
De
Embrião
DIB®
D -1
D0
D4
Grupo P24 LH60 (n=8)
D6 D7
M
D8
M
D15
Retirada do
DIB®
Colocação do
DIB
PGF2
LH 24 h
BE
200mg Folltropin®
IA
IA
D9
M
D9
T
Colheita
De
Embrião
DIB®
D -1
D0
D4
D6 D7
M
D8
T
D15
Retirada do
DIB®
Grupo P36 LH48 (n=8)
PGF2
Colocação do
DIB
BE
LH 12 h
200mg Folltropin®
IA
IA
D8
T
D9
M
Colheita
De
Embrião
DIB®
D -1
D0
D4
Grupo P36 LH60 (n=8)
D6
D7
T
D8
M
D15
Retirada do
DIB®
Colocação do
DIB
PGF2
LH 24 h
BE
200mg Folltropin®
IA
IA
D9
M
D9
T
Colheita
De
Embrião
DIB®
D -1
D0
D4
D6
D7
T
D8
T
D15
Desenho Experimental
1a Réplica
(35d)
2a Réplica
(35d)
3a Réplica
(35d)
Grupo P36/LH48
(238; 258; 308 )
4a Réplica
Grupo P24/LH48
(238; 258; 308 )
Grupo P24/LH60
(238; 258; 308 )
Grupo P24/LH60
(271; 285; 296)
Grupo P36/LH48
(271; 285; 296)
Grupo P36/LH60
(271; 285; 296)
Grupo P24/LH48
(271; 285; 296)
Grupo P36/LH48
(266; 275; 300)
Grupo P36/LH60
(266; 275; 300)
Grupo P24/LH48
(266; 275; 300)
Grupo P24/LH60
(266; 275; 300)
Grupo P36/LH60
(259; 303; 304)
Grupo P24/LH48
(259; 303; 304)
Grupo P36/LH60
(259; 303; 304)
Grupo P36/LH48
(259; 303; 304)
Empregou-se a mesma partida de sêmen para
IATF de todas as doadoras superovuladas
Grupo P36/LH60
(238; 258; 308 )
Grupo P24/LH48
Grupo P36/LH48
Grupo P24/LH60
Grupo P36/LH60
5
4.5
4
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
4.7
b
2.3
Embriões
trasnferíveis
a
n=24
n=24
12h
24h
Figura - Efeito do momento da aplicação do GnRH (48 ou 60 h) após a
aplicação de prostaglandina (12 ou 24h após o último FSH) na
produção de embriões transferíveis em vacas Holandesas de alta
produção superovuladas. Descalvado – SP, 2003.
Martins et al. SBTE (2005)
140
Número ovulações
120
LH48
LH60
100
80
** Teste Bartlett (P=0.09)
60
40
20
0
60
72
84
96
108
Horas após a PGF
Gráfico- Distribuição das ovulações de acordo com o momento da
administração do LH (48 ou 60 após a PGF) em vacas
Holandesas de alta produção (Bos taurus) superovuladas e
inseminadas em tempo fixo
Martins et al., 2005
Programação de Doadoras e
Receptoras
• Dia 0: Implante P4 + EB + P4
• Dia 4:
• Dia 6:
• Dia -2:
Implante P4+EB
SPO
PGF (M e T)
• Dia 6:
• Dia 7: Ret. Implante P4 (M / T)
Ret. Implante P4
+ CE + PGF + eCG (?)
• Dia 8: GnRH/LH/hCG (M)
IATF (T)
• Dia 9: IATF (M)
• Dia 8:
Estro (estimado)
• Dia 15:
• Dia 15:
Transferência
Colheita
AGRADECIMENTOS
• Pós graduandos
• Everton Luis Reis
• Márcio de Oliveira Marques
• Manoel de Sá Filho
• Lindsay Gimenes
• Luis Nasser
• Roberto Mendes Porto Filho
• Antônio Jorge Del Rei Moura
• Cláudio Coutinho Bartolomeu
• João Batista de Carvalho
• Marcelo Trigo
• Nelcio Antônio Tonizza de Carvalho
• Rodolfo Cassimiro de A. Berber
• Henderson Ayres
• Claudiney Martins
• Alexandre Henrily Souza
• José Ribamar Torres Junior
• Márcio Leão Ferraz
• José Nelio de Sousa Sales
• Gabriel Armond Crepaldi
• Alexandra Teixeira
• Roberta Ferreira
•
Instituições
• FAPESP
• CNPq
• Médicos Veterinários
• Proprietários das fazendas
utilizadas para os experimentos
• Parceria com Empresas
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Emprego da TE para melhorar a eficiência reprodutiva em