Emprego da TE para melhorar a eficiência reprodutiva em vacas de leite Pietro Sampaio Baruselli Prof. Titular do Departamento de Reprodução Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo Fertilidade X Produção de leite 8000 Jersey Holstein 7500 55 50 7000 45 6500 40 6000 5500 35 5000 30 76-78 79-81 82-84 85-87 88-90 91-93 94-96 97-99 Anos Fonte: S. P. Washburn et al. 2002. Trends in reproductive performance in southeastern Holstein and Jersey DHI herds. J. Dairy Sci. 85:244-251 Taxa de concepção (%) Produção de leite (kg) Produção de leite e taxa de concepção em 532 rebanhos de vacas Holandesas e 29 rebanhos de vacas Jersey Fertilidade X Estresse calórico 30 AI T (ºC) 36.3 31.3 24.6 38.7 39.6 25 39.7 30.5 27.5 24.3 15 a 20% 20.6 24.6 20 20.5 15 temperature (ºC) pregnancy rate (%) 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 10 J F M A M J J A S O N D m onths Gráfico: Taxa de concepção de vacas Holandesas de alta produção inseminadas artificialmente (n=7.501). Descalvado , 2000 a 2003. Rodrigues et al., 2004 (ICAR) Fertilidade X Número de serviços 30 28.5 P > 0.05 25 17.9 20 15 (5.298/18.568) (1.021/5.672) Todo o rebanho Repetidoras de cio (>3 serviços) 10 Taxa de concepção 5 0 Gráfico. Taxa de concepção à inseminação artificial de vacas holandesas de alta produção. Rodrigues et al., 2008 AI 35 T (ºC) 30 28.4 28 24 26.9 25 27.5 22 25.5 21.2 18.8 20 15 26 18 15 a 25% 19.8 20 12.4 11.8 12.3 16 10.5 10 11 14 5 12 0 10 J F M A M J J A S O N temperature (ºC) pregnancy rate (%) 40 D m onths Gráfico: Taxa de concepção à inseminação artificial (n=2803) de vacas holandesas (repeat-breeder; 4 serviços) de alta produção. Descalvado, 2000 a 2003. Rodrigues et al., 2004 (SBTE) Taxa de serviço x Taxa de concepção 100 % de vacas vazias 90 40% TS X 40% TC/IA 80 70 40% TS X 50% TC/IA 60 50 40 30 20 20% 10 12% 0 65 86 107 128 149 170 191 212 233 244 Dias em lactação • 40% taxa de serviço x 40% taxa de concepção • Dias abertos = 150 dias • 20% de vacas vazias aos 250 dpp • 40% taxa de serviço x 50% taxa de concepção • Dias abertos = 135 dias • 12% de vacas vazias aos 250 dpp Estresse calórico em vacas de leite criadas no trópico Fazenda Santa Rita – Descalvado, São Paulo UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DEPARTAMENTO DE REPRODUÇÃO ANIMAL PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES EM Bos indicus SOB ESTRESSE CALÓRICO José Ribamar de Sousa Torres Júnior Orientador: Prof. Dr. Pietro Sampaio Baruselli Local e animais experimentais Dez vacas multíparas, não-lactantes da raça Gir (Bos indicus) Histórico reprodutivo normal Adaptação ao espaço físico e dieta (14 dias) Universidade de São Paulo X Embrapa Gado de Leite (CESM, Valença – RJ) Torres-Júnior et al., 2008 Delineamento experimental GRUPO ESTRESSE (GE) Dias -14 -7 0 7 2 OPU Fase I termoneutro (14 dias) PRÉ-TRATAMENTO 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 5 OPU 17 OPU Fase II estresse calórico (28 dias) Fase III termoneutro (119 dias) TRATAMENTO PÓS-TRATAMENTO GRUPO CONTROLE (GC) Dias -14 -7 2 OPU 0 7 14 5 OPU 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 17 OPU Fases I, II e III (ambiente termoneutro; 161 dias) Torres-Júnior et al., 2008 38ooC C 30 80% DIA NOITE CONTROLE DIGITAL DIGITAL DE DE CONTROLE TEMPERATURA E E UMIDADE UMIDADE TEMPERATURA Exame ovariano e OPU-PIV ULTRA-SOM (Scanner 200s) Contagem da população folicular e mensuração dos dois maiores folículos Aspiração folicular alternada vaca/ grupo MIV, FIV e CIV em ordem MATERIAIS E MÉTODOS Controle Manhã 100 Estresse Manhã ***** 95 90 ESTRESSE SEVERO 85 ESTRESSE ITU 80 ESTRESSE MODERADO 75 70 65 AUSÊNCIA DE ESTRESSE 60 55 50 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 Dias Controle Tarde 100 Estresse Tarde ***** 95 90 ESTRESSE SEVERO 85 ESTRESSE ITU 80 ESTRESSE MODERADO 75 70 65 AUSÊNCIA DE ESTRESSE 60 55 50 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 Dias Figura - Caracterização de conforto (média E.P.M.) e estresse térmico em bovinos de acordo com o Índice de Temperatura e Umidade (ITU; Armstrong, 1994) nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental nos turnos da manhã (08:00 h) e da tarde (15:00 h). * P<0,05 7,0 Controle Estresse 6,0 ng/mL 5,0 4,0 3,0 * 2,0 1,0 0,0 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 Dias ESTRESSE TRATAMENTO Figura - Média ( E.P.M.) das concentrações plasmáticas de cortisol nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental. * P<0,05 Fase I Cortisol (ng/mL) AB Fase Fase II Fase III Controle Estresse Controle Estresse Controle Estresse 2,3±0,5A 3,2±0,8A 2,4±0,2A 2,4±0,2A 1,9±0,2B 1,3±0,1B III difere das demais (P<0,0001). Torres-Júnior et al., 2008 Controle Estresse Matéria seca (Kg) 10 P<0,05 9 8 7 6 5 TRATAMENTO 4 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 Dias Figura - Média semanal ( E.P.M.) do consumo de matéria seca nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental. * P<0,05 Torres-Júnior et al., 2008 Efeitos (Valor de P) Tratamento Fase Sessão 0,26 <0,01 <0,01 40,0 Folículos visualizados 35,0 Controle * Estresse 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 TRATAMENTO ESTRESSE 0,0 -21 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 Dias Figura - Média ( E.P.M.) de folículos visualizados no momento da aspiração folicular nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental. * P<0,05 Torres-Júnior et al., 2008 Efeitos (Valor de P) Tratamento Fase Sessão 0,22 <0,01 <0,01 100,0 Folículos aspirados * * 35,0 90,0 80,0 30,0 70,0 25,0 60,0 20,0 50,0 * 40,0 15,0 30,0 10,0 Folículos aspirados (%) 40,0 20,0 5,0 10,0 ESTRESSE TRATAMENTO 0,0 0,0 -21 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 Dias Controle Estresse Controle Estresse Figura - Média ( E.P.M.) e percentual de folículos aspirados no momento da aspiração folicular nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental. * P<0,05 Torres-Júnior et al., 2008 Efeitos (Valor de P) Tratamento Fase Sessão 0,39 <0,01 0,03 20,0 Controle 18,0 Estresse CCO's recuperados 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 ESTRESSE TRATAMENTO 2,0 0,0 -21 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 Dias Figura - Média ( E.P.M.) de complexos cúmulus-oócitos recuperados por sessão de aspiração folicular nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental Torres-Júnior et al., 2008 † 16,0 14,0 * 10,0 Diâmetro FD † 4,5 † 12,0 Diâmetro FS † 4,0 3,5 * * * 3,0 2,5 8,0 6,0 2,0 1,5 4,0 1,0 a 2,0 0,5 0,0 0,0 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 TRATAMENTO Dias P4 Diâmetro (mm) 18,0 Diâmetro FS Diâmetro FD CONTROLE 4,5 16,0 4,0 14,0 3,5 12,0 3,0 b 10,0 2,5 8,0 2,0 6,0 1,5 4,0 1,0 2,0 0,5 0,0 0,0 -14 -7 0 7 P4 (ng/ml) Diâmetro (mm) 18,0 P4 P4 (ng/ml) ESTRESSE 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 Dias Figura - Média ( E.P.M.) do diâmetro do folículo dominante (FD; linhas com círculos sólidos) e do maior folículo subordinado (FS; linhas com círculos abertos) visualizados no momento da aspiração folicular e concentração plasmática de progesterona (P4; área amarela) nos Grupos Controle (gráfico inferior) e Estresse (gráfico superior) durante o período experimental . † = Diâmetro do FD difere entre os tratamentos (P<0,05); * = Diâmetro do FS difere entre os tratamentos (P<0,05) Torres-Júnior et al., 2008 RESULTADOS 120 CONTROLE y = -0,8299x + 81,55 R2 = 0,112 (P>0,05) ESTRESSE y = 0,3876x + 67,231 R2 = 0,0236 (P>0,05) Clivagem (%) 100 80 60 40 20 ESTRESSE TRATAMENTO 0 -21 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 Dias Controle Estresse Controle Estresse Figura - Percentual de estruturas clivadas in vitro nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental Torres-Júnior et al., 2008 RESULTADOS CONTROLE y = -0,7961x + 38,199 R2 = 0,2192 (P>0,05) 50 45 ESTRESSE y = -1,4688x + 35,326 R2 = 0,5689 (P<0,001) Blastocistos (%) 40 35 30 25 20 15 10 ESTRESSE TRATAMENTO 5 0 -21 -14 -7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 Dias Controle Estresse Controle Estresse Figura - Percentual de blastocistos produzidos in vitro Grupos Controle e Estresse durante o período experimental Torres-Júnior et al., 2008 Tabela - Competência in vitro (número e percentual) de oócitos coletados por aspiração folicular in vivo nos Grupos Controle e Estresse durante o período experimental – Valença – 2005 Fase I Fase II Fase III Parâmetro Controle Estresse Controle Estresse Controle Estresse Embriões (7 dias) n=59 n=105 n=31 n=52 n=279 n=188 BI 11 (18,6%) 16 (15,2%) 2 (6,5%) 5 (9,6%) 27 (9,7%) 11 (5,9%) BL 8 (13,6%) 17 (16,2%) 6 (19,4%) 6 (11,5%) 41 (14,7%) a 13 (6,9%) b BLX 4 (6,8%) 8 (7,6%) 3 (9,7%) 2 (3,8%) 8 (2,9%) x 1 (0,5%) y Total 16 (27,1%) 33 (31,5%) 11 (35,5%) 13 (25,0%) 2,11,1 y 4,11,0 x 0,40,3 0,50,3 Embriões / Doadora ab 76 (27,2%) 0,90,2 x a 25 (13,3%) b 0,40,1 y P<0,05; xy P<0,1; BI = blastocisto inicial; BL = blastocisto; BX = blastocisto expandido Torres-Júnior et al., 2008 Fig. Heat Stress can reduce dry matter intake to indirectly inhibit GnRH and LH secretion from the hypothalamopituitary system (dashed lines). However, it is not clear if heat stress can also directly influence the hypothalamopituitary system (thin solid line) to reduce GnRH and LH secretion. Heat stress can directly compromise the De Rensis e Scaramuzzi, 2003 (Theriogenology, 60; 1139-1151) uterine environment (solid lines) to cause embryo loss and infertility. Frequência LH Amplitude LH Modelo Hipotético LH LH Síntese Inibina = FSH OU Síntese E2 e P4 ESTRESSE CALÓRICO FOLÍCULOS ANOVULATÓRIOS ATRESIA CODOMINÂNCIA SELEÇÃO ESTRESSE CALÓRICO ESTRESSE CALÓRICO RECRUTAMENTO/ FORMAÇÃO DO ANTRO OVULAÇÃO OÓCITOS VIÁVEIS DOMINÂNCIA FOLÍCULOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS FOLÍCULOS PRIMORDIAIS Síntese E2 e P4 Síntese Inibina = Frequência LH Folículos pré-antrais ~ 90 dias FSH Amplitude LH LH Folículos antrais (Gonadotropina-depententes) ~ 42 dias Fatores de crescimento Síntese antioxidantes Danos ultraestruturais Consumo de matéria seca Metabolismo lipídico Substrato Colesterol Radicais livres Função receptores LH Conversão Colesterol-P4 Atividade aromatase Conversão Andrógenos-E2 QUALIDADE OOCITÁRIA QUALIDADE OOCITÁRIA ÓVULAÇÃO TARDIA DUPLA OVULAÇÃO FALHA NA MATURAÇÃO OÓCITOS NÃO VIÁVEIS Fertilidade X Progesterona IFNtau Rec. Ocitocina PGF 14º AO 18º DIA DO CICLO ESTRAL IFNtau Rec. Ocitocina PGF 14º AO 18º DIA DO CICLO ESTRAL ↑P4 P4 > 10cm < 10cm 16º DIA DO CICLO ESTRAL Mann et al., 1999 Tabela. Concentração plasmática de progesterona (ng/mL) após a ovulação sincronizada de em animais tratados ou não com eCG. N de animais e categoria Baruselli et al., 2000 50 (receptoras) [P4] após a ovulação (vacas ½ sangue) (novilhas Nelore) < 0,05 Dia 12 6,4 0,5a 8,6 0,4b < 0,05 Dia 12 2,2 0,2a 4,3 0,6b < 0,05 Dia 5 3,6 0,7a 6,6 < 0,05 172 Sá Filho et al., 2005 (novilhas Nelore) Valor de P 1,4 0,8a 4,2 3,7b 41 Baruselli et al., 2004 Com eCG Dia 7 50 Marques et al., 2003 Sem eCG 1,0b Concentração de P4 (ng/ml) 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 No eCG eCG 8.6 6.4 6.6 4.6 4.2 3.6 2.2 1.4 a b Recipients a b Bos taurus x indicus cows a b Nelore heifers a b Nelore heifers Concentração plasmática de progesterona (ng/mL) após a ovulação sincronizada de animais tratados ou não com eCG. eCG: P>0.10 DIA: P<0.01 eCG*DIA: P>0.10 Com eCG Sem eCG Volume do CL (mm3) 7000 6000 5000 4000 (A) 3000 2000 Progesterona circulante (ng/mL) 8000 6 eCG: P=0.09 DIA: P<0.01 eCG*DIA: P>0.10 * Sem eCG Com eCG ** 5 4 3 2 (B) 1 0 1000 dia 7 dia 9 dia 12 dia 14 dia 16 dia 19 dia 21 Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada dia 7 dia 9 dia 12 dia 14 dia 16 dia 19 dia 21 Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada Figura. Efeito da eCG no volume do CL (A) e da P4 circulante (B) durante o ciclo estral subsequente ao uso de protocolos de IATF em vacas de leite de alta produção. * P < 0.05; ** P < 0.10. Souza et al., 2006 Figura. Imagem de CL com alto (A) ou baixo (B) fluxo sanguíneo (colorido) com utilização de ultrassonografia Doppler. Souza et al., 2008 Color Doppler Ayres et al., 2008 Biopsia de CL Ayres et al., 2008 G P Figura. Corte histológico de um CL no 11 dias após a ovulação. Coloração em HE. Note a presença de 2 tipos de células luteais: grande (G) e pequena (P). Souza et al., 2008 Transferência de embriões para melhorar a eficiência reprodutiva de vacas de leite de alta produção 1. Verão (meses com altas temperaturas e umidade) 2. Vacas repetidoras de cio (> 3 IA) Melhoramento genético e da eficiência reprodutiva Fazenda Santa Rita – Descalvado, São Paulo 1. Verão (meses com altas temperaturas e umidade) Figura. Detalhe dos animais utilizados no experimento (Sala de espera para ordenha; Fazenda Santa Rita – Descalvado, São Paulo). 90 ET 30 80 AI x ET (P<0.05) 70 T (ºC) 25 60 20 50 15 40 30 10 20 tem perature (ºC) pregnancy rate (%) AI 5 10 0 0 J F M A M J J A S O N D m onths Gráfico: Taxa de concepção de vacas Holandesas de alta produção inseminadas artificialmente (n=7.501) ou inovuladas (n=2.112). Descalvado , 2000 a 2003. Rodrigues et al., 2004 (ICAR) TAXA DE CONCEPÇÃO À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM VACAS HOLANDESAS DE ALTA PRODUÇÃO Rodrigues, C.A., Ayres, H.; Ferreira, R.M.; Teixeira, A.A.; Mancilha, R.F.; Oliveira, M.E.F.; Souza, A.H.; Baruselli, P.S. SBTE, 2007 60% IA 50% a a a a 40% TE a a a a b b 20% b b b b b a a b b 30% a a b b 11 12 b 10% 0% 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n= 18.568) e à transferência de embriões (n= 4.871) em vacas holandesas de alta produção de acordo com o mês do ano. Rodrigues et al SBTE (2007) 50 Pregnancy Rate (%) 40 30 41.9 %a IA Col 5 Col 6 TE 2,039/4,871 28.5 %b 5,298/18,568 20 10 0 Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n= 18.568) e à transferência de embriões (n= 4.871) em vacas holandesas de alta produção. Rodrigues et al SBTE (2007) 2. Vacas repetidoras de cio (> 3 IA) TAXA DE CONCEPÇÃO À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM VACAS HOLANDESAS (REPEATBREEDER) DE ALTA PRODUÇÃO Rodrigues, C.A.1, Ayres, H.2, Reis, E.L.2, Nichi, M.2, Bo, G.A.3; Baruselli, P.S2 1Clínica Veterinária SAMVET de São Carlos, São Carlos-SP, Brasil. 2Departamento de Reprodução Animal, FMVZ – USP, São Paulo – SP, 05508-000, Brasil. 3Instituto de Reproducción Animal Córdoba (IRAC), Córdoba, Argentina SBTE, 2004 90 ET 30 80 AI x ET (P<0.05) T (ºC) 25 pregnancy rate (%) 70 60 20 50 15 40 30 10 20 temperature (ºC) AI 5 10 0 0 J F M A M J J A S O N D m onths Gráfico: Taxa de concepção à inseminação artificial (n=2803) e à transferência de embriões (n=2066) em vacas holandesas (repeatbreeder; ( 4 serviços) de alta produção. Descalvado , 2000 a 2003. Rodrigues et al., 2004 (SBTE) COMPARAÇÃO ENTRE A TAXA DE CONCEPÇÃO APÓS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU A TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM VACAS HOLANDESAS DE ALTA PRODUÇÃO REPETIDORAS DE SERVIÇO Rodrigues, C.A., Ayres, H.; Ferreira, R.M.; Teixeira, A.A.; Mancilha, R.F.; Oliveira, M.E.F.; Souza, A.H.; Baruselli, P.S. SBTE 2007 50 AI in Repeat Breeder ET in Repeat Breeder 41.7 %a Pregnancy Rate (%) 40 1,608/3,858 30 20 b 17.9 % 1,021/5,693 10 0 Gráfico – Efeito do método (IA ou TE) na taxa de concepção em vacas holandesas de alta produção Rodrigues et al SBTE (2007) REAPT BREED (≥4 SERVIÇOS) Efeito Mês (IA vs TE) IA Taxa de Concepção 50% TE * * * * * * * * * 1 2 3 4 5 6 7 8 9 * * * 40% 30% 20% 10% 0% 10 11 12 Mês Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n=5.693) e à transferência de embriões (n=3,858) em vacas holandesas de alta produção de repetidoras de cio acordo com o mês do ano. Rodrigues et al SBTE (2007) Protocolos de TETF AUMENTAR A TAXA DE APROVEITAMENTO • Eliminar a detecção de estro • Aumentar a taxa de ovulação AUMENTAR A TAXA DE CONCEPÇÃO • Aumentar a concentração de P4 • Aumentar a taxa de ovulação sincronizada AUMENTO DA TAXA DE PRENHEZ AUMENTO DA EFICIÊNCIA E REDUÇÃO DOS CUSTOS COM RECEPTORAS Tratamento de receptoras com PGF2 • Baixas taxas de aproveitamento 45,2 % (80/177) Baruselli et al., 2000 60,0 % (60/100) Tríbulo et al., 2000 60,2 % (80/133) Bó et al., 2002 • Necessidade de detecção de estro Distribuição do estro ao longo de 6 dias Kastelic, Knopf e Ginther, 1990 Kastelic e Ginther, 1991 Tratamento de receptoras para transferência de embriões em tempo fixo (TETF) Taxa de aproveitamento • “Ovsynch” 76,2 % (308/404) Ambrose et al., 1999 72,6 % (122/168) Baruselli et al., 2000 68,4 % (67/98) Bó et al., 2002 • Progesterona/Estradiol/PGF2 34,0 % (17/50) Baruselli et al., 2000 59,0 % (59/100) Tríbulo et al., 2000 51,2 % (66/129) Bó et al., 2001 Uso de eCG em programas de TETF • Maiores taxas de aproveitamento 89,7 % (29/32) – 1000 UI Fuentes e De La Fuente, 1997 97,8 % (87/89) – 1000 UI Fuentes e De La Fuente, 1997 84,0 % (42/50) – 800 UI Baruselli et al., 2000 84,6 % (132/156) – 400 UI Tríbulo et al., 2002 85,8 % (91/106) – 400 UI Moreno et al., 2003 87,0 % (262/301) – 400 UI Nasser et al., 2004 87,6 (643/734) - Taxa média Uso de eCG em programas de TETF • Aumento das taxas de concepção Fuentes e De La Fuente, 1997 PGF2 + detecção de estro 42,3 % PRID 46,1 % PRID + eCG + 19,2 % 65,3 % Uso de eCG em programas de TETF • Aumento das taxas de concepção Baruselli et al., 2000 CIDR CIDR + eCG 29,4 % + 25,9 % 55,3 % Tríbulo et al., 2002 DIB DIB + eCG 41,7 % + 15,9 % 57,6 % Emprego do protocolo “Ovsynch” para TETF Protocolos para sincronização da ovulação e TE em tempo fixo Grupo Ovsynch (n=168) GnRH GnRH PGF2 (25g) 48h D7 D0 TETF (25g) 7 dias D16 D9 Grupo dose única de PGF2 (n=177) TE PGF2 Detecção de cio 7 dias D0 D2 D7 D7 após o cio ALTO CUSTO DE MANUTENÇÃO DE RECEPTORAS DE EMBRIÃO Fazenda Reunidas Boi Gordo Med. Vet. Waldyr P. da Costa Neto (Embrião SC) RECEPTORAS DE EMBRIÃO SINCRONIZADAS PARA TETF Fazenda Reunidas Boi Gordo Med. Vet. Waldyr P. da Costa Neto (Embrião SC) 90 80 Ovsynch 76,6 PGF 70 56,3 60 45,2 50 49,2 35,7 40 30 a 25,4 b 20 10 a 122/168 80/177 60/122 45/80 60/168a b 45/177b 0 Taxa de aproveitamento Taxa de concepção Taxa de prenhez Gráfico. Taxas de aproveitamento, concepção e prenhez conforme tratamento em novilhas receptoras de embrião bovino. BARUSELLI et al., 2000 Emprego do protocolo com progesterona e estrógenos para TETF Inovulação em tempo fixo - CIDR-B BE + P4 PGF2 BE CL P4 14 10 mm 6 2 Dia 0 Dia 4,3 Dia 8 Dia 9 Efeito luteotrófico do tratamento com eCG eCG P4 ? Concentração de P4 (ng/ml) 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 No eCG eCG 8.6 6.4 6.6 4.6 4.2 3.6 2.2 1.4 a b Recipients a b Bos taurus x indicus cows a b Nelore heifers a b Nelore heifers Concentração plasmática de progesterona (ng/mL) após a ovulação sincronizada de animais tratados ou não com eCG. eCG: P>0.10 DIA: P<0.01 eCG*DIA: P>0.10 Com eCG Sem eCG Volume do CL (mm3) 7000 6000 5000 4000 (A) 3000 2000 Progesterona circulante (ng/mL) 8000 6 eCG: P=0.09 DIA: P<0.01 eCG*DIA: P>0.10 * Sem eCG Com eCG ** 5 4 3 2 (B) 1 0 1000 dia 7 dia 9 dia 12 dia 14 dia 16 dia 19 dia 21 Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada dia 7 dia 9 dia 12 dia 14 dia 16 dia 19 dia 21 Dia do ciclo estral após a ovulação sincronizada Figura. Efeito da eCG no volume do CL (A) e da P4 circulante (B) durante o ciclo estral subsequente ao uso de protocolos de IATF em vacas de leite de alta produção. * P < 0.05; ** P < 0.10. Souza et al., 2006 Superovulação de receptoras BE + P4 PGF2 BE P4 14 eCG 10 800 UI mm 6 2 Dia 0 Dia 5 Dia 8 Dia 9 P4 EFEITO DO eCG NA TETF Grupo sem eCG (n=50) BE BE (0,5mg) Inovulação PGF2 (2,0mg) CIDR-B® D0 24h D8 D7 Grupo com eCG no D5 (n=50) BE (2,0mg) eCG (800UI) D5 P4 D16 BE (0,5mg) Inovulação PGF2 US 24h CIDR-B® D0 US D7 D8 P4 D16 90 84 eCG (n=50) No eCG (n=50) 80 70 55.3 60 50 42 40 34 29.4 30 20 10 0 a b a b a 10 b Taxa de aproveitamento Taxa de concepção Taxa de prenhez Receptoras de embrião bovino inovuladas em tempo fixo tratadas ou não com eCG. Baruselli et al., 2000 (SBTE) Ajuste da dose de eCG para TETF 800 vs 600 vs 500 vs 400 vs 300UI ? EFEITO DO MOMENTO E DA DOSE DE eCG NA TETF Grupo Dia 5 e 400UI eCG (n=100) BE + P4 eCG (400UI) BE PGF2 Dispositivo P4 D0 D5 Grupo Dia 5 e 500UI eCG (n=100) BE + P4 24h D8 D9 eCG (500UI) BE PGF2 D5 D17 Inovulação (1mg) Dispositivo P4 D0 Inovulação (1mg) 24h D8 D9 D17 eCG (600UI) BE Inovulacão PGF2 (1mg) Grupo Dia 5 e 600UI eCG (n=100) BE + P4 Dispositivo P4 D0 D5 24h D8 D9 D17 EFEITO DO MOMENTO E DA DOSE DE eCG NA TETF Grupo Dia 8 e 400UI eCG (n=100) eCG (400UI) BE + P4 PGF2 Grupo Dia 8 e 500UI eCG (n=100) 24h D8 D9 eCG (500UI) BE + P4 PGF2 Dispositivo P4 D0 Inovulação (1mg) Dispositivo P4 D0 BE BE D17 Inovulação (1mg) 24h D8 D9 D17 eCG (600UI) BE Inovulacão PGF2 (1mg) Grupo Dia 8 e 600UI eCG (n=100) BE + P4 Dispositivo P4 D0 24h D8 D9 D17 Tabela. Taxas de aproveitamento, de concepção e de prenhez em receptoras tratadas com dispositivos intravaginais de progesterona (DIB) no Dia 0 e com diferentes doses de eCG (Novormon) no D5 ou no D8. Dose Dia N Aproveitamento (%) Concepção (%) Prenhez (%) 400 5 8 5 8 5 8 101 100 98 99 100 96 82/101 (81,2) 47/81 (58,0) 47/101 (46,5) 83/100 (83,0) 38/83 (45,8) 38/100 (38,0) 85/98 (86,7) 40/82 (48,8) 40/98 (40,8) 80/99 (80,8) 31/79 (39,2) 31/99 (31,3) 93/100 (93,0) 45/92 (48,9) 45/100 (45,0) 78/96 (81,3) 39/78 (50,0) 39/96 (40,6) 500 600 Efeitos principais 5 299 260/299 (87,0)a 132/255 (51,8)x 132/299 (44,1)a 8 295 241/295 (81,7)b 108/240 (45,0)y 108/295 (36,6)b 400 201 82,1(165/201) 51,8(85/164) 42,3(85/201) 500 197 83,8(165/197) 44,1(71/161) 36,0(71/197) 600 196 87,2(171/196) 49,4(84/170) 42,9(84/196) ab P<0,05; xy P=0,06 Reis et al., 2003 90 600 UI eCG 500 UI eCG 400 UI eCG 87.2 82.1 83.8 80 70 60 51.8 49.4 44.1 50 40 P > 0,05 42.3 42.9 36 30 20 10 (165/201) (165/197) (171/196) 0 Taxa de aproveitamento (85/164) (71/161) (84/170) Taxa de concepção (85/201) (71/197) (84/196) Taxa de prenhez Receptoras de embrião bovino inovuladas em tempo fixo tratadas ou não com eCG. Ferreira et al., 2006 (Animal Reproduction) % 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 93,62 (176/188) 91,58 (174/190) 300 UI eCG 45,45 (80/176) APROVEITAMENTO 50,00 (87/174) CONCEPÇÃO 400 UI eCG 45,79 42,55 (87/190) (80/188) PRENHEZ Figura. Eficiência da TETF conforme a dose de eCG (300 vs 400UI) Rezende et al., 2005 (SBTE) Redução do número de manejos para TETF 5 vs 4 vs 3 manejos ? Grupo 1 (n=100) 400 UI eCG BE + PGF2 Retirada Implante BE TETF D8 D9 D17 CRESTAR® D0 D5 Grupo 2 (n=100) 400 UI eCG BE + PGF2 BE TETF D8 D9 D17 CRESTAR® D0 D5 Grupo 3 (n=100) 400 UI eCG + 0,25ml ECP + PGF2 BE TETF CRESTAR® D0 D5 D8 D9 D17 Tabela - Efeito do momento da administração de ecg (d5 vs d8), do ester de estradiol (benzoato vs cipionato) e do momento da administração do indutor de ovulação (d8 vs d9) no protocolo de sincronização da ovulação para inovulação em tempo fixo com crestar no dia 17. Grupos Crestar+BE (D0); Taxa de Taxa de aproveitamento concepção (receptoras com (receptoras CL / n) prenhes / com CL) Taxa de prenhez (receptoras prenhes / n) 92% (92/100) 45,6% (42/92)a 42% (42/100)a 93% (93/100) 45,2% (42/93)a 42% (42/100)a 96% (96/100) 61,5% (59/96)b 59% (59/100)b eCG+PGF (D5); BE (D9) Crestar+BE (D0); eCG+PGF (D8); BE (D9) Crestar+BE (D0); eCG+PGF+ECP (D8) Rodrigues et al. 2006 (Animal Reproduction) P<0,05 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 5 manejos 4 manejos 3 manejos 96 92 93 61.6 46.6 45.2 b a 59 42 b b (92/100) (93/100) (96/100) Taxa de aproveitamento 42/92 42 a 42/93 59/96 Taxa de concepção b (42/100) (42/100) (59/100) Taxa de prenhez Receptoras de embrião bovino inovuladas em tempo fixo tratadas ou não com eCG. Ferreira et al., 2006 (Animal Reproduction) ESTUDO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO PARA DE RECEPTORAS HOLANDESAS PARA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO C. A. Rodrigues1, A. A. Teixeira2, R. M. Ferreira2, H. Ayres2, R. F. Mancilha1, A. H. Souza2, P. S. Baruselli2 1 SAMVET Embriões, Rua Getúlio Vargas 300, CEP 13560-000, São Carlos, SP; 2 Departamento de Reprodução Animal, FMVZ-USP, Rua Prof. Orlando Marques de Paiva, 87, CEP 05508000, São Paulo, SP, Brazil QUESTÕES SOBRE TETF EM VACAS HOLANDESAS 1. É possível transferir embriões em tempo fixo em vacas holandesas de alta produção? 2. É possível obter bons resultados mesmo em vacas sem a presença de CL? Desenho experimental Grupo 1) PGF2 (n=229) TE PGF2 Detecção de cio 7 dias D0 D2 D7 D7 após o cio Grupo 2) TETF com CL (n=208) 400 UI eCG + 0,5 ml ECP + PGF2 BE+P4 TETF P4 D0 D8 D9 D17 Desenho experimental Grupo 2) TETF com CL (n=208) BE+P4 400 UI eCG + 0,5 ml ECP + PGF2 TETF D8 D17 400 UI eCG + 0,5 ml ECP + PGF2 TETF D8 D17 P4 D0 Grupo 3) TETF sem CL (n=221) BE+P4 P4 D0 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 PGF - Estrus TETF - CL 75.0 59.4 46.8 39.1 34.5 a 29.3 b 16.2 a (136/229) Taxa de estro (79/229) (156/208) Taxa de aprov. (42/79) (67/156) Taxa de concepção b (37/229) (61/208) Taxa de prenhez Effect of different treatments for embryo transfer (PGF + detection of estrus compared to FTET) on fertility rates of high-producing Holstein repeat-breeder recipients with CL Rodrigues et al SBTE (2007) at the beginning of the treatment 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 75.0 TETF - CL TETF - No CL * ** 61.2 39.1 37.4 29.3 22.9 (156/208) (131/214) (67/156) (49/131) (61/208) (49/214) Taxa de aprov. Taxa de concepção Taxa de prenhez Effect of the presence of CL at the beginning of the protocol for FTET on fertility rates of high-producing Holstein repeat-breeder recipients Rodrigues et al SBTE (2007) Effect of different treatments for embryo transfer (PGF + detection of estrus compared to FTET) on corpus luteum and plasma concentration of progesterone (P4) of high producing Holstein repeat-breeder recipients with CL at the beginning of the treatment PGF-Estrus FTET-CL P value 11.9 (5/42) 9.0 (6/67) 0.62 Average number of CL 1.51 ± 0.06 (n=79) 1.58 ± 0.05 (n=156) 0.41 Average area of CL (cm²) 4.23 ± 0.26 (n=40) 3.73 ± 0.14 (n=78) 0.06 50.6 (39/79) 50.0 (78/156) 0.93 4.02 ± 0.52 (n=25) 3.33 ± 0.32 (n=27) 0.25 Pregnancy loss between 30 and 60 days (%) Multiple ovulation rate (%) Plasma concentration of P4 at ET (ng/mL) Rodrigues et al SBTE (2007) Effect of different treatments for embryo transfer (PGF + detection of estrus compared to FTET) on corpus luteum and plasma concentration of progesterone (P4) of high producing Holstein repeat-breeder recipients with CL at the beginning of the treatment FTET-CL FTET - No CL P value 9.0 (6/67) 2.0 (1/50) 0.15 Average number of CL 1.58 ± 0.05 (n=156) 1.60 ± 0.07 (n=131) 0.83 Average area of CL (cm²) 3.73 ± 0.14 (n=78) 3.58 ± 0.15 (n=61) 0.45 50.0 (78/156) 46.6 (70/131) 0.54 3.33 ± 0.32 (n=27) 3.44 ± 0.40 (n=29) 0.82 Pregnancy loss between 30 and 60 days (%) Multiple ovulation rate (%) Plasma concentration of P4 at ET (ng/mL) Rodrigues et al SBTE (2007) ÍNDICES REPRODUTIVOS (IATF vs TETF) REPEAT BREEDER (≥4 SERVIÇOS) 100 vacas 100 vacas Taxa de serviço (100%) 100 IA Taxa de serviço (75%) 75 TE Taxa de concepção (10%); 10 doses/conc 10 prenhezes Taxa de prenhez (10%) 10 prenhezes Taxa de concepção (40%) 30 prenhezes Taxa de prenhez (30%) 30 prenhezes TETF em receptoras Holandesas sincronizadas GnRH ou estrógenos com ou sem eCG no verão e no inverno Carlos Alberto Rodrigues Alessandra Ambrósio Teixeira Material e Métodos 3. Grupo BE (n = 100) BE eCG (400 UI) + PGF (0,5mg) + ECP (1.0 mg) TETF Crestar D-1 D8 D17 4. Grupo BE + eCG (n = 99) PGF (0,5mg) + ECP (1.0 mg) BE TETF Crestar D-1 D8 D17 Material e Métodos 1. Grupo GnRH (n = 99) PGF (0,5mg) GnRH GnRH TETF Crestar D0 D7 D9 D16 2. Grupo GnRH + eCG (n = 99) eCG (400UI) + PGF (0,5mg) GnRH GnRH TETF Crestar D0 D7 D9 D16 Material e Métodos P < 0.05 * 64.1 80 ** 70 58.7 60 % 50 40 30 (199) (198) 20 (199) (198) Com eCG Sem eCG 10 0 Figura. Taxa de aproveitamento à TETF em vacas Holandesas de alta produção durante o verão. Rodrigues et al., 2009 72.7 80 70 60 55.5 66.6 51.0 50 % 40 30 20 10 (n=99) (n=99) (n=99) (n=99) E2 + eCG GnRH GnRH = eCG 0 E2 Figura. Taxa de aproveitamento à TETF em vacas Holandesas de alta produção durante o verão. Rodrigues et al., 2009 24.8 30 25 25 % 20 30 16.0 15 10 10 (198) 5 5 0 0 Estrógenos 21.1 20 15 (199) 19.6 GnRH (199) (198) Com eCG Sem eCG Figura. Taxa de prenhez à TETF (60 dias) em vacas Holandesas de alta produção durante o verão. Rodrigues et al., 2009 30 24,8a 25 20 18,5ab 17,7b 15,5b 15 IA TE 10 5 (51/276) (131/529) (96/620) (146/824) Verão Inverno 0 MORTALIDADE EMBRIONÁRIA À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM VACAS HOLANDESAS DE ALTA PRODUÇÃO REPETIDORAS DE SERVIÇO Rodrigues et al., 2009 Protocolo para TETF em vacas Holandesas em lactação BE+P4 400 UI eCG + 0,5 ml ECP + PGF2 TETF D8 D17 P4 D0 SUPEROVULAÇÃO EM VACAS DE LEITE 1. Esquema tradicional de superovulação PGF2 PGF2 Detecção de estro Detecção de estro Colheita de embriões D-0 D-7 FSH (12/12h) D-0 D-10 D-13 2. Superovulação com sincronização da onda de crescimento folicular PGF2 BE + P4 Detecção de estro P4 Detecção de estro Colheita de embriões D-8 D-15 FSH (12/12h) D-0 D-4 D-7 3. Superovulação com sincronização da onda de crescimento folicular e da ovulação BE+P4 Detecção de estro PGF2 Detecção de estro P4 LH Colheita de embriões D-8 D-15 FSH (12/12h) D-0 D-4 D-7 Fixed-time AI protocols for superstimulated Bos indicus donors EB + P4 PGF2 LH FTAI LH P4 14 FSH P4 E2 + Estrus behaviour (4 days; 10 12/12h) mm 6 2 Day 0 Day 4 Day 7 Day 8 PROTOCOLO DE SUPEROVULAÇÃO COM DISPOSITIVOS DE P4 E INDUÇÃO DA OVULAÇÃO COM LH Grupo 1: Retirada D7 (M; 24h) BE (2,5mg) P4 (50mg) Grupo 2: Retirada D7 (T; 36h) DISPOSITIVO INTRAVAGINAL DE P4 FSH (133 mg) LH Estro D-8 (25mg) (M) D0 D4 D5 D6 D7 D8 IA tempo fixo 12 e 24h após LH PGF2 (M e T) D15 Colheita Diferenças entre Bos taurus e Bos indicus Synchronization ovulation protocol in Bos indicus vs Bos taurus heifers Nelore heifers (Bos indicus) Angus heifers (Bos taurus) Nelore X Angus heifers (Bos indicus x Bos taurus) Same management Holstein heifers (Bos taurus) Gir heifers (Bos indicus) Girolando heifers (Bos taurus x Bos indicus) Same management Mean ( SEM) interval from treatment to follicular wave emergence and number of follicles recruited per wave in Bos indicus, Bos indicus x Bos taurus, and Bos taurus heifers treated with 2 mg estradiol benzoate and CIDR insert. ab N Number of follicles recruited per wave Bos indicus 23 33.4 3.2a Bos indicus x Bos taurus 25 29.6 2.5ab Bos taurus 22 25.4 2.5b Means within the same column with different superscripts differ (P < 0.05). Carvalho et al., 2004 Bos indicus vs. Bos taurus vs. Bubalus bubalis 29.7 Bubalus bubalis P>0.05 Bos taurus Number of follicles 30.0 Bos indicus a 25.0 13.1 20.0 15.0 b 15.0 b 10.0 5.0 n=10 n=10 n=10 0.0 Figure. Mean number of follicles (2 to 3 mm) recruited per follicular wave in Bubalus bubalis (Mediterraneo), Bos taurus (Holstein) and Bos indicus (Nelore) heifers, São Paulo, 2008 Gimenes et al., 2008 Quantidade de folículos nos ovários de Bos taurus e de Bos indicus Ovário Ovário Diameter of the dominant follicle at the time of deviation and the diameter at which the dominant follicle acquired the capacity to ovulate in Bos indicus Diameter of the dominant follicle at the time of deviation Bos indicus = 6.0 mm (Sartorelli et al., 2005) Folicular diameter (cm) FD 1,2 DEVIATION FS 1,0 0,8 DF: 6.2 0.2 mm 0,6 SF: 5.8 0.2 mm 0,4 64.6±5.5 h after ovulation 0,2 0,0 -36 -24 -12 0 12 24 36 48 60 72 moment (h) Bos taurus = 8.5 mm (Ginther et al., 1996) Gimenes et al., SBTE (2005) Capacidade ovulatória conforme o diâmetro folicular em Bos taurus mm 80,0% a LH (8/10) 10 LH 0,0% b (0/9) 8,5 LH 0,0% b 7 (0/9) Sartori et al. (Biology of Reproduction, v. 65, p. 1404-1409, 2001) Capacidade ovulatória conforme o diâmetro folicular em Bos indicus mm 90,0% a LH (9/10) 10 LH 80,0% a (8/10) 8,5 LH 33,3% b (3/9) 7 Gimenes et al., SBTE (2005) mm 10 8 3 Hipótese experimental LH LH Agropecuária Agrindus Medico Veterinário Carlos Alberto Rodrigues Retirada do CRESTAR® Grupo 1 (n=10) Colocação do CRESTAR BE + P4 PGF2 Colheita De Embrião GnRH 12h FSH IA IA D8 T D9 M 1 CRESTAR® D0 D4 D5 D6 Grupo 2 (n=10) D7 T D8 M D15 M Retirada do CRESTAR® Colocação do CRESTAR BE + P4 PGF2 GnRH 24h FSH IA IA D9 M D9 T Colheita De Embrião 1 CRESTAR® D0 D4 D5 D6 D7 T D8 T D15 M 4.14 4.5 4 3.5 3 2.7 2.5 Embriões trasnferíveis 2 1.5 1 0.5 n=20 n=20 12h 24h 0 Figura - Efeito do momento da aplicação do GnRH (48 ou 60 h) após a aplicação de prostaglandina (12 ou 24h após o último FSH) na produção de embriões transferíveis em vacas Holandesas de alta produção superovuladas. Descalvado – SP, 2003. Rodrigues et al., 2004 (SBTE) 3.5 3 3.5 a 2.5 2 1.7 1.5 b Folículos > 10mm no dia da colheita (D15) 1 0.5 n=20 n=20 12h 24h 0 Figura - Efeito do momento da aplicação do GnRH (48 ou 60 h) após a aplicação de prostaglandina (12 ou 24h após o último FSH) no número de folículos grandes no dia da colheita em vacas Holandesas de alta produção superovuladas. Descalvado – SP, 2003. Rodrigues et al., 2004 (SBTE) Retirada do DIB® Grupo P24 LH48 (n=8) PGF2 Colocação do DIB BE LH 12 h 200mg Folltropin® IA IA D8 T D9 M Colheita De Embrião DIB® D -1 D0 D4 Grupo P24 LH60 (n=8) D6 D7 M D8 M D15 Retirada do DIB® Colocação do DIB PGF2 LH 24 h BE 200mg Folltropin® IA IA D9 M D9 T Colheita De Embrião DIB® D -1 D0 D4 D6 D7 M D8 T D15 Retirada do DIB® Grupo P36 LH48 (n=8) PGF2 Colocação do DIB BE LH 12 h 200mg Folltropin® IA IA D8 T D9 M Colheita De Embrião DIB® D -1 D0 D4 Grupo P36 LH60 (n=8) D6 D7 T D8 M D15 Retirada do DIB® Colocação do DIB PGF2 LH 24 h BE 200mg Folltropin® IA IA D9 M D9 T Colheita De Embrião DIB® D -1 D0 D4 D6 D7 T D8 T D15 Desenho Experimental 1a Réplica (35d) 2a Réplica (35d) 3a Réplica (35d) Grupo P36/LH48 (238; 258; 308 ) 4a Réplica Grupo P24/LH48 (238; 258; 308 ) Grupo P24/LH60 (238; 258; 308 ) Grupo P24/LH60 (271; 285; 296) Grupo P36/LH48 (271; 285; 296) Grupo P36/LH60 (271; 285; 296) Grupo P24/LH48 (271; 285; 296) Grupo P36/LH48 (266; 275; 300) Grupo P36/LH60 (266; 275; 300) Grupo P24/LH48 (266; 275; 300) Grupo P24/LH60 (266; 275; 300) Grupo P36/LH60 (259; 303; 304) Grupo P24/LH48 (259; 303; 304) Grupo P36/LH60 (259; 303; 304) Grupo P36/LH48 (259; 303; 304) Empregou-se a mesma partida de sêmen para IATF de todas as doadoras superovuladas Grupo P36/LH60 (238; 258; 308 ) Grupo P24/LH48 Grupo P36/LH48 Grupo P24/LH60 Grupo P36/LH60 5 4.5 4 3.5 3 2.5 2 1.5 1 0.5 0 4.7 b 2.3 Embriões trasnferíveis a n=24 n=24 12h 24h Figura - Efeito do momento da aplicação do GnRH (48 ou 60 h) após a aplicação de prostaglandina (12 ou 24h após o último FSH) na produção de embriões transferíveis em vacas Holandesas de alta produção superovuladas. Descalvado – SP, 2003. Martins et al. SBTE (2005) 140 Número ovulações 120 LH48 LH60 100 80 ** Teste Bartlett (P=0.09) 60 40 20 0 60 72 84 96 108 Horas após a PGF Gráfico- Distribuição das ovulações de acordo com o momento da administração do LH (48 ou 60 após a PGF) em vacas Holandesas de alta produção (Bos taurus) superovuladas e inseminadas em tempo fixo Martins et al., 2005 Programação de Doadoras e Receptoras • Dia 0: Implante P4 + EB + P4 • Dia 4: • Dia 6: • Dia -2: Implante P4+EB SPO PGF (M e T) • Dia 6: • Dia 7: Ret. Implante P4 (M / T) Ret. Implante P4 + CE + PGF + eCG (?) • Dia 8: GnRH/LH/hCG (M) IATF (T) • Dia 9: IATF (M) • Dia 8: Estro (estimado) • Dia 15: • Dia 15: Transferência Colheita AGRADECIMENTOS • Pós graduandos • Everton Luis Reis • Márcio de Oliveira Marques • Manoel de Sá Filho • Lindsay Gimenes • Luis Nasser • Roberto Mendes Porto Filho • Antônio Jorge Del Rei Moura • Cláudio Coutinho Bartolomeu • João Batista de Carvalho • Marcelo Trigo • Nelcio Antônio Tonizza de Carvalho • Rodolfo Cassimiro de A. Berber • Henderson Ayres • Claudiney Martins • Alexandre Henrily Souza • José Ribamar Torres Junior • Márcio Leão Ferraz • José Nelio de Sousa Sales • Gabriel Armond Crepaldi • Alexandra Teixeira • Roberta Ferreira • Instituições • FAPESP • CNPq • Médicos Veterinários • Proprietários das fazendas utilizadas para os experimentos • Parceria com Empresas