MEMORIAL DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO
OLIVEIRA, Luiz Antonio de.
Fevereiro de 2011
CONSIDERAÇOES INICIAIS
Escrever um memorial acadêmico é garantir a preservação dos trabalhos realizados durante uma
disciplina e/ou curso. Assim, sua construção exige o registro de projetos, relatórios, anotações de
experiências, resumos de textos, registros de visitas, atividades realizadas. Além do que, o memorial
deve conter ensaios reflexivos que permitam ao estudante discutir as transformações ocorridas em sua
vida a partir dos conhecimentos adquiridos no curso.
Fica evidetre que o memorial de possibilitar ao estudante refletir sobre seu próprio aprendizado e
avaliação de seu trabalho.
Dado que o memorial se constitui numa cosntrução pessoal, cada estudante pode pensar na sua
forma de organização. Portanto, a existencia de um padrão é o que menos interessa, embora para algumas
pessoas seja necessário. Para principiantes tornar-se necessário elencar alguns procedimentos por parte
do professor.
O memorial oportuniza ao professor melhoramentos em sua habilidade avaliativa, sobretudo
porque exige o envolvimento dos estudantes no desenvolvimento do trabalho. O estudante pode ser
avaliado como um todo, sem a fragmentação das vias tradicionais, ou somando-se àquelas.
Alguns requisitos básicos devem ser observados na apresentação metodológica do memorial, por
se tratar de um traalho acadêmico:
• Capa com identificação da instituição, do curso, do professor, do título do trabalho, do nome
do aluno, local e data;
• Sumário;
• Introdução;
• Corpo do memorial (predefencialemente organizado em capítulos);
• Conclusão;
• Fontes
Outros elementos, como como agradecimentos, dedicatória, entre outros, são opcionais. A criação
de um título diferenciado também fica a critério do estudante. O que deverá ter coerncia em relação ao
corpo do memorial.
O PROCESSO DO MEMORIAL
No curso de Formação de Docentes do Colégio Cristo Rei, o memorial deverá contemplar os
seguintes trabalhos:
1. texto produzido no primeiro dia de aula, narrando suas expectativas em relação ao curso;
2. texto registro da autobiografia do estudante dividido da seguinte forma:
a) História da família ou História de vida;
b) História escolar escolar (Infantil, Fundamental);
3. fichas de resumos dos livros e artigos indicados pelo professor;
4. resumo dos assuntos debatidos nos seminários realizados durante a disciplina;
5. registro dos trabalhos realizados e dos textos produzidos durante todo o ano;
6. relatórios diversos;
7. relatório apontando os aspectos positivos e negativos de cada disciplina, elaborados durante cada
semestre, sob orinetação do professor de prática;
8. “Diário de Bordo”, contendo as anotações das expectativas, percepções, sentimentos, realizações,
frustrações, etc., do estudante ao longo do ano;
9. redação conclusiva de experiência na série, onde deve expressar os objetivos alcançados, as
transformações ocorridas e as expectativas quanto ao futuro.
Lembrete: um memorial se faz desde o primeiro dia de aula. Assim, devemos compreender que o
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Fevereiro de 2011
memorial é um instrumento de avaliação constante. Estabelecidas as normas a serem adotadas para sua
elaboração, e memso independentemente disso, comece já a selecionar os documentos e a registrar os
primeiros acontecimentos.
OBJETIVOS DO MEMORIAL
O objetivo maior do memorial é fazer com que o estudante promova momentos de reflexão, não
apenas de suas aprendizagens relativas aos conteúdos específicos, mas que ele também possa refletir
sobre seu compromisso, seu envolvimento no curso e a contribuição deste para seu crescimento
profissional e pessoal.
É no memorial que o estudante relata seus avanços em relação ao desenrolar do curso ao exercitar
sua capacidade reflexiva sobre sua atuação, seu empenho e compromisso com com a escola, colegas e
professores, e vice-versa.
Redigir um memorial realiza o propósito de desenvolvimento da capacidade de expressão escrita
de forma organizada, clara, coerente, desenvolta e correta.
AVALIAÇÃO DO MEMORIAL
Serão muitas as dificuldades inicais com o memorial que se originam na dificuldade de escrita, na
resitência a expressar-se (nem sempre é fácil nos expormos, pois relutamos em expressar nossas
emoções, nossas dúvidas, nossos pontos de vista e nossas críticas, expressando nossas fragilidades).
O fato do memorial ser um instrumento de avaliação pode aumentar a indisposição em escrever.
Mas, não há outro caminho: só se aprende a redigir, redigindo. E o memorial é uma das melhores
oportunidades para se desenvolver essa habilidade. Dessa forma, os critérios de avaliação do Memorial
têm de ser coerentes com seus propósitos.
O exercício e reflexão sobre as próprias experiências será de grande importância no
desenvolvimento do raciocínio e a clareza do pensamento. No processo de construção, aos poucos, de
pequenos em pequenos progressos, avança-se.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇAO DO MEMORIAL
1. Critério de reflexão: O estudante reflete sobre aquilo que escreve no Memorial? Traz uma discussão
mais reflexiva sobre os assuntos que trata no memorial?
2. Critério de junção: do ponto de vista teórico, o estudante demonstra que demonstra em seu texto que
está incorporando aquilo que vem estudando? Está fazendo uma ligação entre aquilo que estuda, lê e
aquilo que traz como reflexão?
3. Critério de aprofundamento: O estudante utiliza termos fora do senso comum para analisar sua prática
e seu crescimento a partir do curso? Traz uma reflexão mais profunda ou ainda fica num nível muito
superficial?
4. Critério de organização textual: O estudante apresenta um texto claro, com idéias organizadas e de
fácil leitura? A leitura flui de forma tranqüila, sem que seja necessário retornar várias vezes para que se
compreenda o que está escrito?
5. Critério sobre o uso correto da língua escrita: O estudante faz concordâncias verbais e nominais
adequadas? Sua redação apresenta ortografia correta? Utiliza a pontuação adequada?
RETORNO AO ALUNO
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Como ensina a boa prática, cabe ao professor relaizar apontamentos ao estudante sobre os aspectos
positivos e aspectos que precisdam ser melhorados na construcao de seu memorial.
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