Memorial Acadêmico PERCURSO UNIVERSITÁRIO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL O memorial Faz uma retomada e avaliação da trajetória pessoal no ambiente acadêmico-profissional; É uma retomada articulada e intencionalilzada dos dados do Curriculum Vitae; Autobiografia; Narrativa, ao mesmo tempo, histórica e reflexiva; O memorial não é algo pronto e acabado. A sua construção acompanha o seu processo de aprender. Memorial X Currículo Vitae E Memorial X Narrativa histórica Diferente do Vitae, o memorial é muito mais relevante quando se trata de se ter uma percepção mais qualitativa do significado da vida do estudioso (por terceiros e pelo próprio autor); O memorial é “experiência” e narrativa histórica é “vivência”. Funções Ingressos e promoção na carreira universitária; Concursos de livre-docência; Pode servir para justificar e explicitar o significado da pesquisa (para tese de mestrado ou doutorado) que o estudioso esteja fazendo; Fazer o contexto de sua pesquisa com o seu projeto existencial de vida; Promover e praticar a autoavaliação; Como fazer O estudante deve, antes de tudo, lê muitos memoriais; Recomenda-se que o Memorial inclua em sua estrutura redacional subdivisões com tópicos/títulos que destaquem os momentos mais significativos. Ex.: Os momentos de formação, da atuação profissional, da produção científica etc; Deve contar os fatos e acontecimentos que constituíram a trajetória acadêmico-profissional de seu autor; (para que o leitor possa ter informação completa e precisa do itinerário percorrido); Deve ter uma avaliação de cada etapa, expressando o que cada acontecimento significou, as contribuições ou perdas que representou; Como fazer (cont.) Situar esses acontecimentos no contexto histórico- cultural; (por que a história particular de cada um de nós se entretece numa história mais envolvente da nossa coletividade) Ressaltar as fontes e as marcas das influências sofridas, das trocas realizadas com outras pessoas ou com as situações culturais. (para expressar a evolução do autor); Frisar os próprios posicionamentos, teóricos ou práticos, que foram sendo, assumidos a cada momento. (para expressar a evolução do autor, qualquer que tenha sido ela); Deve sintetizar os momentos menos marcantes e desenvolver aqueles mais significativos; Ao final, indicar os rumos que se pretende assumir ou que se está assumindo no momento atual, tendo como fundo a história pré-relatada Como fazer (cont.) Quando elaborado para um exame de qualificação, trata-se de situar o projeto de dissertação ou tese enquanto meta atual e a curto prazo, articulando-o com os investimentos até então feitos e com aqueles que ele oportunizará para o futuro imediato. Não deve se transformar nem numa peça de autoelogio nem numa peça de autoflagelo (deve buscar retratar, com a maior segurança possível, com fidelidade e tranqüilidade, a trajetória real que foi seguida, que sempre é tecida de altos e baixos, de conquistas e de perdas ) Exemplo de Estrutura de Memorial Exemplo: 1 Analisando minha Caminhada de Formação 1.1 As incertezas iniciais 1.2 As definições, opções e comprometimentos 1.3 As ações e reações 2 Os eventos que me construíram professora 2.1 As significações implícitas e explícitas 2.2 Os novos caminhos que se apontam 3 As referências iniciais 3.1 Os novos interlocutores 3.2 Novos olhares e perspectivas de ação 2.3 Páginas pós-textuais As páginas pós-textuais são constituídas praticamente pelas referências bibliográficas, anexos e/ou apêndices relacionados ao trabalho em si. “O narrador conta o que ele extraí da experiência – sua própria ou aquela contada por outros. E, de volta, ele a torna experiência daqueles que ouvem sua história”. Walter Benjamin Referências http://www.afm.org.br/revista/revista_09/MEMOR IAL%20ACAD%C3%8AMICO%20%20ALGUMAS%20REFLEX%C3%95ES.pdf; http://www.administradores.com.br/informese/artigos/memorial-descritivo/40754/ http://www.ufrr.br/component/option,com_docma n/Itemid,0/task,doc_view/gid,1614/; dicasdatutora.blogspot.com/.../como-elaborar-omemorial.html