INTRODUÇÃO

As pessoas que usam drogas são discriminadas pela
sociedade, pois não se encontram em seu estado normal,
não acompanham um diálogo, comportam-se
inadequadamente e inconvenientemente e, às vezes, até
de modo perigoso.

Os dependentes químicos têm dificuldades de enfrentar
frustrações decorrentes das atividades do dia-a-dia,
reagindo a elas de modo agressivo ou impulsivo. A
dependência atrapalha a vida da pessoa que não
consegue atentar-se a nada, já que seu estado de
consciência está alterado pelo efeito da droga.

As drogas prejudicam a vida social de seus usuários
alterando seu estado de consciência normal.
ÁLCOOL E DROGAS

São vários os motivos para uma pessoa procurar as
drogas, porém dificilmente conseguem se livrar delas. A
vida de um dependente químico é altamente conturbada,
levando, muitas vezes, a sua marginalização.

As drogas podem ser lícitas ou ilícitas.
- As lícitas são aquelas legalmente produzidas e
comercializadas, como o tabaco, álcool, medicamentos,
inalantes e solventes.


- As ilícitas são aquelas substâncias cuja comercialização
é proibida por causar alto risco de dependência química e
psíquica, como a maconha, a cocaína, a heroína, o crack,
a morfina, o ecstasy entre outras.
Maconha

A substância alucinógena (THC - delta-9tetraidrocanabinol) da maconha encontra-se na flor.
É um tipo de protetor solar da planta, já que esta é
de clima desértico.

Os efeitos causados pelo consumo da maconha,
bem como a sua intensidade, são os mais variáveis
e estão intimamente ligados à dose utilizada,
concentração de THC na erva consumida e reação
do organismo do consumidor com a presença da
droga.

Os efeitos físicos mais freqüentes são
avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca
e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos,
que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por
minuto).

Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão,
passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com
a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do
usuário começa a apresentar problemas como bronquite e
perda da capacidade respiratória. Além disso, por
absorver uma quantidade considerável de alcatrão
presente na fumaça de maconha, os usuários da droga
estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.

O consumo da maconha também diminui a produção de
testosterona. A testosterona é um hormônio masculino
responsável, entre outras coisas, pela produção de
espermatozóides. Portanto, com a diminuição da
quantidade de testosterona, o homem que consome
continuamente maconha apresenta uma capacidade
reprodutiva menor.

Os efeitos psíquicos são os mais variados, a
sua manifestação depende do organismo e das
características da erva consumida. As
sensações mais comuns são bem-estar inicial,
relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se
sentir angústia, desespero, pânico e letargia.
Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e
espaço além de um prejuízo na memória e
latente falta de atenção.

Em longo prazo o consumo de maconha pode
reduzir a capacidade de aprendizado e
memorização, além de passar a apresentar
uma falta de motivação para desempenhar as
tarefas mais simples do cotidiano.
Cocaína

A cocaína é um alcalóide (produto extraído das folhas de uma planta
chamada Erythroxilon coca encontrada principalmente em países da
América do Sul e Central). Também é conhecida como coca, pó, farinha ou
"senhora".

A cocaína é um estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC). Ela atinge
rapidamente o cérebro, produz resposta intensa, o que a torna muito
procurada como droga de abuso.

A cocaína é uma droga psicoativa que estimula e vicia, promovendo
alterações cerebrais bastante significativas. Se consumida por muito
tempo, ocasiona danos cerebrais e diversos outros problemas de saúde.

Devido aos efeitos de euforia e prazer que a cocaína proporciona, as
pessoas são seduzidas a utilizá-la para vivenciar sensações de poder,
entretanto tais efeitos têm pouca duração. Logo o indivíduo entra em
contato com a realidade, aspecto que desperta uma grande ansiedade em
poder utilizá-la novamente.

Aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, dilatação da pupila, elevação
ou diminuição da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, perda
de peso e apetite são alguns dos efeitos biológicos da cocaína.
HEROÍNA
A heroína é uma droga derivada da papoula,
sintetizada a partir da morfina: substância
bastante utilizada no século XIX pelas suas
propriedades analgésicas. Como outras drogas
originárias desta planta, a heroína atua sobre
receptores cerebrais específicos, provocando
um funcionamento mais brando do sistema
nervoso e respiratório.
 Descoberta sua potencialidade em causar
dependência química e psíquica de forma
bastante rápida, sua comercialização foi
proibida na década de 1920. Entretanto,
principalmente no sudeste asiático e Europa,
essa substância é produzida e distribuída para
todo o mundo clandestinamente.


Apresentando-se em sua forma pura como um pó branco
de coloração esbranquiçada, é utilizada mais
freqüentemente de forma injetável, após aquecimento.
Além disso, alguns usuários a inalam ou aspiram.

Seus efeitos duram aproximadamente cinco horas,
proporcionando sensações de bem-estar, euforia e prazer,
elevação da auto-estima e diminuição do desânimo, dor e
ansiedade.

Como esta droga desenvolve dependência e tolerância de
forma bastante rápida, o usuário passa a consumi-la com
mais freqüência com o intuito de buscar o mesmo bemestar provocado anteriormente, e também de fugir das
sensações provocadas pela abstinência. Essa, que surge
aproximadamente vinte e quatro horas após seu uso, pode
provocar diarréia, náuseas, vômitos, dores musculares,
pânico, insônia, inquietação e taquicardia

Assim, formas de obtê-la passam a ser o foco de suas
vidas, gerando conseqüências sérias. Constantes vômitos,
diarréias e fortes dores abdominais, perda de peso,
depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio,
descompassos cardíacos, incapacidade de concentração,
depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos
sanguíneos; além de problemas relacionados às
interações sociais e familiares são algumas
conseqüências que o usuário está sujeito, em médio
prazo. Além disso, no caso de pessoas que a utilizam na
forma injetável, há chances de ocorrer necrose de tecidos
e de adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e
pneumonias, em decorrência da utilização de seringas
compartilhadas.

A maioria dos casos de morte por overdose é
conseqüência de paradas respiratórias decorrentes de seu
uso prolongado, ou de uso concomitante com outras
drogas.
Crack
O crack deriva da planta de coca, é resultante
da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou
amônia e água destilada, resultando em grãos
que são fumados em cachimbos.
 O surgimento do crack se deu no início da
década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a
criação da base de coca batizada como livre.
 O consumo do crack é maior que o da cocaína,
pois é mais barato e seus efeitos duram menos.
Por ser estimulante, ocasiona dependência
física e, posteriormente, a morte por sua terrível
ação sobre o sistema nervoso central e
cardíaco.

Devido à sua ação sobre o sistema nervoso
central, o crack gera aceleração dos
batimentos cardíacos, aumento da pressão
arterial, dilatação das pupilas, suor intenso,
tremores, excitação, maior aptidão física e
mental. Os efeitos psicológicos são euforia,
sensação de poder e aumento da autoestima.
 A dependência se constitui em pouco tempo
no organismo. Se inalado junto com o álcool,
o crack aumenta o ritmo cardíaco e a
pressão arterial o que pode levar a
resultados letais.

Morfina
A morfina foi descoberta em 1805, pelo
assistente de farmácia Freidrich Sertuner, ao
isolar este alcalóide a partir da resina da
papoula (Papaver somniferum).
 Atuando em receptores específicos do
sistema nervoso, a morfina pode se
apresentar na forma injetável ou em
comprimidos, sendo utilizada como
analgésico para o tratamento de dores
crônicas, principalmente de pacientes
terminais. Amplamente popularizada na
década de 50, até hoje é requisitada nestes
casos supracitados.


A medicina aponta que não há outro fármaco capaz de romper as
dores intensas e persistentes; mas afirma que a ignorância médica e
burocracia fazem com que muitos indivíduos sejam negligenciados
quanto à sua dor. Isso acontece porque a morfina tem um grande
potencial em causar dependência física e psicológica em seus
usuários, sendo assim rigidamente fiscalizados os estabelecimentos
que a vendem. Desta forma, e também considerando seu baixo custo,
muitos optam por não ofertá-la – e a classe médica forma o grupo
mais representativo de usuários do uso entorpecente da morfina.

Com efeitos de duração que varia entre quatro e seis horas, alivia
também a ansiedade e provoca a sensação de bem-estar. Entretanto,
é capaz de causar problemas relacionados à concentração, náuseas,
constipação intestinal, depressão do sistema respiratório e cardíaco e
até mesmo a morte, caso seja ministrada de forma incorreta. Em caso
de pessoas já dependentes, a crise de abstinência provoca tremores,
náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade à dor, taquicardia,
diarréia, dentre outros. Nesta situação, o paciente necessitará ser
internado, onde a desintoxicação deverá ser feita de forma
progressiva.
ECSTASY

O ecstasy é uma substância psicoativa designada
como 3,4 metilenodioximetanfetamina. É chamada
droga de recreio ou de desenho, pois possui ação
estimulante e alucinógena.

É consumido injetado, inalado, e por via oral.
Apresenta-se em forma de pastilhas, comprimidos,
barras, cápsulas ou pó.

O ecstasy, a nível cerebral, age aumentando a
produção e a diminuição da reabsorção da
serotonina, dopamina e noradrenalina. Seus efeitos
surgem após vinte e setenta minutos, atingindo
estabilidade em duas horas, pode agrupar efeitos
da cannabis, das anfetaminas e do álcool.

Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão
sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite,
dilatação das pupilas, dificuldade em caminhar, reflexos
exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração,
câimbras ou dores musculares.


Quanto aos efeitos psíquicos, o ecstasy ocasiona
sensação de intimidade e de proximidade com outras
pessoas, aumento da comunicação, da sensualidade,
euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção
de espaço.


Em longo prazo podem ocorrer alguns efeitos tais como
lesões celulares irreversíveis, depressão, paranóia,
alucinação, despersonalização, ataques de pânico, perda
do autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e
de tomar decisões.
INALANTES

Os inalantes são substâncias químicas voláteis que
produzem efeitos psicoativos. Uma variedade de
produtos usados no ambiente doméstico e no
trabalho contém substâncias que podem ser
inaladas. Muitas pessoas não vêem produtos como
tintas spray, colas, e fluidos de limpeza como
drogas porque nunca tiveram a intenção de usá-los
para obter um efeito intoxicante, entretanto
crianças e adolescentes tem acesso fácil a esses
produtos e estão entre o grupo de maior risco de
abuso dessas substâncias extremamente tóxicas.

Dentre as substâncias inalantes encontram-se os
solventes (thinner, removedores, fluidos de
limpeza, gasolina, cola) e gases (butano, propano,
aerossóis, gases anestésicos, entre outros).

Quase todos os inalantes produzem efeitos similares aos
anestésicos, que agem diminuindo as funções do organismo. A
intoxicação usualmente dura apenas alguns minutos.
Entretanto, alguns usuários apresentam o seu efeito por muitas
horas pela inalação repetida. Inicialmente, os usuários podem
sentir um efeito estimulador e inalações sucessivas podem os
tornar menos inibidos e com menos controle. Se usado
continuadamente, pode provocar a perda de consciência.

Estes produtos podem induzir diretamente a parada cardíaca e
morte dentro de poucos minutos de uma única sessão de uso
prolongado. Altas concentrações de inalantes podem também
causar morte por sufocação por deslocar o oxigênio dos
pulmões. Deve-se estar atento mesmo para o uso de aerossóis
e produtos voláteis para seus fins legítimos (como pintura e
limpeza), que deve ser feito em ambientes bem ventilados, para
evitar seus efeitos prejudiciais.

O abuso crônico de solventes pode causar danos graves ao
cérebro, fígado e rins.
TABACO

Há pelo menos dez mil anos antes de Cristo, índios da América
Central já utilizavam o tabaco em forma de cigarro em rituais
religiosos.

O cigarro começou a ser fabricado a partir de 1840 e, quarenta
anos depois, foi criada uma máquina capaz de enrolar um
grande número de cigarros por minuto, propiciando a sua
popularização. Apesar de visível, o fato de que este provoca
dependência e seu uso pode desencadear em uma gama de
doenças foi reconhecido somente em meados do século vinte.

Atualmente, são aproximadamente 1,2 bilhão de fumantes em
todo o mundo, sendo que 38 milhões destes vivem no Brasil.

Uma das mais de 4700 substâncias que um único cigarro
contém – a nicotina – interage com receptores neurais, que
liberam substâncias como a dopamina, acetilcolina, serotonina e
betaendorfina, conferindo uma sensação de prazer imediata.

Mais viciante que drogas como o álcool, cocaína, crack e
morfina; a nicotina atinge o cérebro em até vinte segundos:
tempo bem mais rápido que o princípio ativo de qualquer outra
destas drogas. Assim, a probabilidade de um indivíduo se tornar
dependente da nicotina é muito alta, com crise de abstinência
bastante incômoda, que geralmente se inicia minutos depois do
último trago, sendo as grandes responsáveis pela dificuldade de
um fumante interromper o uso do cigarro. Esta situação é tão
séria, e triste, que é comum pacientes fumantes em estágio
terminal, implorando desesperadamente por mais um trago.

Gás carbônico, monóxido de carbono, amônia, benzeno,
tolueno, alcatrão, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio,
zinco, níquel dentre muitas outras substâncias são encontradas
no cigarro. Estas são responsáveis pelo aumento dos riscos que
estes indivíduos têm de desenvolver problemas de saúde como
cânceres, doenças coronarianas, má circulação sanguínea,
enfisema pulmonar, bronquite crônica, derrames cerebrais,
úlceras, osteoporose, impotência, catarata.

Como algumas destas são liberadas no
ar, juntamente com a fumaça, pessoas
que convivem com fumantes estão
também sujeitas. Há também a
tromboangeíte obliterante, doença de
ocorrência única entre fumantes, e que
obstrui as artérias das extremidades e
provoca necrose dos tecidos.
ÁLCOOL



O principal agente do álcool é o etanol (álcool
etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas
como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico
baixo, uma vez que passavam pelo processo de
fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas
apareceram depois, com o processo de destilação.
Apesar de o álcool possuir grande aceitação social
e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este
é uma droga psicotrópica que atua no sistema
nervoso central, podendo causar dependência e
mudança no comportamento.
Quando consumido em excesso, o álcool é visto
como um problema de saúde, pois este excesso
está inteiramente ligado a acidentes de trânsito,
violência e alcoolismo (quadro de dependência).

Os efeitos do álcool são percebidos em dois
períodos, um que estimula e outro que
deprime. No primeiro período pode ocorrer
euforia e desinibição. Já no segundo
momento ocorre descontrole, falta de
coordenação motora e sono. Os efeitos
agudos do consumo do álcool são sentidos
em órgãos como o fígado, coração, vasos e
estômago.

Em caso de suspensão do consumo, pode
ocorrer também a síndrome da abstinência,
caracterizada por confusão mental, visões,
ansiedade, tremores e convulsões.
Álcool X Organismo

O álcool é absorvido principalmente no intestino
delgado, e em menores quantidades no estômago
e no cólon. A concentração do álcool que chega ao
sangue depende de fatores como: quantidade de
álcool consumida em um determinado tempo,
massa corporal, metabolismo de quem o ingere e
quantidade de comida no estômago. Quando o
álcool já está no sangue, não há comida ou bebida
que interfira em seus efeitos. Os efeitos do álcool
dependem de fatores como: a quantidade de álcool
ingerido em determinado período, uso anterior de
álcool e a concentração de álcool no sangue. O uso
do álcool causa desde uma sensação de calor até
o coma, e a morte dependendo da concentração
que o álcool atinge no sangue. Os sintomas que se
observam são:





- Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor
facial, prejuízo de julgamento, diminuição da
inibição, coordenação reduzida e euforia;
- Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do
prejuízo do julgamento, humor instável,
diminuição da atenção, diminuição dos reflexos
e da coordenação motora;
- Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada,
visão dupla, prejuízo de memória e da
capacidade de concentração, diminuição de
resposta a estímulos, vômitos;
- Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia,
lapsos de memória, sonolência;
- Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência
respiratória, coma, morte.

Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de
grande quantidade de álcool pode ocorrer a "ressaca", que
caracteriza-se por: dor de cabeça, náusea, tremores e
vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool
ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado
de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do
álcool.

A combinação do álcool com outras drogas (cocaína,
tranqüilizantes, entre outros) pode levar ao aumento do
efeito, e até mesmo à morte.

Os efeitos do uso prolongado do álcool são diversos.
Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool
podem-se destacar doenças do fígado, coração e do
sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico
abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite,
deficiências vitamínicas, impotência sexual ou
irregularidades do ciclo menstrual.
Relatório PESQUISA DE CAMPO:
Entrevista na Assistência Social de Araraquara

Em conversa com o responsável pela Assistência
Social desta cidade, vimos à importância que esta
exerce sobre os dependentes químicos de
Araraquara. A cidade sofre de uma deficiência nesse
setor, já que, na verdade, o serviço de atendimento
desses dependentes deveria ser feito pelo CAPSAD,
que é um serviço especializado em dependentes de
substâncias psicoativas.

Ele relata também, que as pessoas procuram o local
com intuito de internação, e nem sempre esse é o
melhor tratamento. Existe um “mito” quanto à
internação.

Para o inicio de um tratamento, é feito uma entrevista,
basicamente uma investigação social do paciente e
verificado qual a real necessidade desta pessoa. Com
uma equipe bem estruturada é realizado o
encaminhamento necessário. O tratamento é realizado na
Secretaria de Saúde e a Assistência Social se
responsabiliza em atender a família desta pessoa com
problema de dependência, para que, na volta de sua
internação, esta encontre um ambiente melhor para morar.
Esse atendimento é de suma importância, pois muitas
vezes a família torna-se co-dependente, incentivando,
mesmo sem querer, o uso de drogas.

Ali, na Assistência Social, é quase impossível realizar o
tratamento dos pacientes que retornam de uma
internação, pois muitos necessitam de medicação e
precisariam ser atendidos por um psiquiatra, e essa é a
falha desse setor na cidade. A equipe realiza apenas o
acompanhamento dessas pessoas.

Ele nos explica também que, caso haja recusa na
internação, é expedido um mandado judicial para que esta
aconteça. Quando há necessidade, o paciente não fica
sem internação.

É de extrema importância esse trabalho, pois na cidade
encontramos diversos casos de dependência química e a
procura por esse “acolhimento” é grande, diz o nosso
entrevistado.

A equipe da Assistência Social que realiza este serviço é
composta por dois Psicólogos, uma Assistente Social e um
Assistente Administrativo.

Durante a entrevista, percebemos o carinho e a
preocupação com que realizam este trabalho, e
admiramos essa conduta, já que esse setor visa não só a
melhoria dessas famílias, mas de toda a sociedade
envolvida. E, afinal, essa é a função de um psicólogo!
BIBLIOGRAFIA
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Crack
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna
 http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nabis
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecstasy
 http://www.infoescola.com/drogas/inalantes/
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cigarro
 http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lcool

E aí ? Tá louco já???? Calma
tem mais!!!!!
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Drogas e seus efeitos sobre a percepção humana.