A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL NAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS Luiz Arnaldo Biagio* INTRODUÇÃO “A inovação é a principal força motriz da empresa competitiva moderna. Ela deve ser estabelecida no coração da empresa e desde o princípio continuamente alimentada pelo investimento e pelo apoio do alto escalão administrativo, devendo ser sistematicamente transformada em valor para a empresa” (DRUCKER, 1994). O Capital Intelectual é o fator agregador da força inovadora de uma empresa, sendo a soma do conhecimento de todos que proporciona a vantagem competitiva da empresa. Em geral, o Capital Intelectual é chamado de ativo intangível, ou seja, não é possível medi-lo, e contabilmente, a depreciação não é aceita, nem investimentos neste tipo de ativo. Porém, o mundo atravessa as fronteiras de uma nova era, e a riqueza que já foi considerada como fruto de extensões territoriais, como fruto da força de trabalho e como fruto dos investimentos financeiros, está migrando agora numa nova direção, a direção do conhecimento. O conhecimento e a informação - incluindo-se aí a notícia, a opinião, a diversão, a comunicação e o serviço - tornaram-se as matérias primas básicas e os produtos mais importantes da economia do conhecimento. Por analogia, se durante a era agrícola, a terra era o principal ativo, durante a era industrial o capital financeiro era o principal ativo, durante a era do conhecimento o capital intelectual será o principal ativo. Evidentemente as receitas, os lucros e os rendimentos não podem ser desprezados, eles constituem a medida efetiva do sucesso de uma empresa. Porém, eles não representam mais os únicos parâmetros de aferição do sucesso, passa a fazer parte deste quadro o Capital Intelectual, e para tanto se deve encontrar uma forma de mensurá-lo, afinal as medidas de desempenho devem servir como balizamento para os rumos empresariais. “Atualmente o que não está nos balanços é mais importante do que o que está” (STEWART: 1998) O Capital Intelectual aparece sob três formas, como segue: • Capital Humano: toda capacidade, conhecimento, habilidade e experiência dos empregados e gerentes. O Capital Humano inclui também a criatividade e a inovação organizacional, observando-se com que freqüência novas idéias são geradas dentro da empresa, ou com que freqüência estas idéias são implementadas, ou ainda qual o percentual de sucesso na implementação destas idéias. Resumidamente, o Capital Humano é aquilo que as pessoas levam para a casa no final do expediente. • Capital Estrutural: os equipamentos de informática, os softwares, os bancos de dados, as patentes, as marcas registradas e todo o resto da capacidade organizacional que apóia a produtividade os empregados. O Capital Estrutural abrange o investimento da empresa em sistemas, instrumentos e filosofia operacional que agilizam o fluxo de conhecimento pela organização, bem como em direção a áreas externas, como aquelas voltadas para os canais de suprimentos e distribuição. Resumidamente, o Capital Estrutural é aquilo que fica no escritório quando as pessoas vão para casa no final do expediente. • Capital do Cliente: diz respeito a questões relativas à carteira de clientes, como a satisfação dos clientes para com os produtos da empresa, a lealdade, a longevidade, a sensibilidade aos preços, e até mesmo o bem-estar financeiro dos clientes de longa data. É evidente que uma sólida carteira de clientes construída ao longo de décadas de trabalho tem um significado expressivo nos resultados da empresa. A participação das três formas de Capital Intelectual no desempenho das empresas é variável e depende o ramo de atuação da empresa, ou seja, para empresa que atua no ramo de varejo, a participação do Capital do Cliente é mais decisiva que o Capital Humano, porém para uma empresa do ramo de assistência técnica, certamente, o fator diferencial será o Capital Estrutural, e assim por diante. É claro que isto não significa que a parte não fundamental do Capital Intelectual deva ser abandonada à própria sorte, afinal, para que se tenha um desempenho altamente favorável, é importante buscar-se equilíbrio entre os três componentes. Segundo Peter Drucker, o verdadeiro investimento na sociedade do conhecimento não é em máquinas e ferramentas, mas no conhecimento do trabalhador do conhecimento... o trabalhador industrial precisava infinitamente mais do capitalista do que o capitalista precisava dele... na sociedade do conhecimento as empresas é que precisam muito mais dos trabalhadores do conhecimento do que eles precisam delas. EMPRESAS DO CONHECIMENTO Na sociedade do conhecimento, as chamadas empresas do conhecimento assumem um valor incomparavelmente maior, pois de qualquer forma é um tipo de empresa perfeitamente sintonizada com as necessidades da nova era. A princípio podemos classificar como empresas do conhecimento as Instituições Educacionais, pois seu produto é o conhecimento, porém outras empresas também podem assumir esta posição. Uma empresa que possui um alto valor no Capital Humano, atue num mercado dinâmico, onde a inovação seja um diferencial competitivo, pode ser considerada uma empresa do conhecimento, apesar de não vender conhecimento diretamente, mas existe no seu produto final uma boa parte de conhecimento agregado ao preço de venda. Somente como exemplo pode-se citar a empresa de material esportivo Nike, uma empresa mundial que não fabrica nenhum par de tênis, ela vende o know-how de fabricação e subcontrata outros fabricantes para executarem a tarefa. Outro exemplo é a rede de fast food McDonald’s que vende tecnologia de montagem de lanchonete e de fabricação de produtos alimentícios. 2 O que caracteriza uma empresa do conhecimento não é o produto ou o segmento de mercado onde ela atua, mas sim a presença marcante do Capital Humano, seja no plano executivo, onde as decisões são tomadas, seja no plano operacional onde as coisas são executadas. Dentro desta abordagem fica claro que não existe outro tipo de organização que melhor se enquadre no perfil de empresa do conhecimento quanto as Instituições de Ensino. A criatividade e a inovação devem ser características essenciais dentro de uma Instituição de Ensino na era do conhecimento. Isto irá provocar uma verdadeira revolução na forma de operar das Instituições de Ensino, tanto na parte didática quanto na parte administrativa. Estabelecendo-se parâmetros comparativos, será a mesma revolução causada nas indústrias com o advento das Teorias da Escola Clássica do início do século passado onde mudou-se totalmente a forma das indústrias operarem tanto na parte dos processos de fabricação, quanto na parte administrativa. Esta foi chamada a revolução da produtividade, e a atual será a revolução da intelectualidade. A tecnologia, não deverá ser a característica mais importante desta revolução, e sim o repensar do papel e a função escolar - o foco, a finalidade, os objetivos e os valores - pois a revolução da intelectualidade dentro das empresas do conhecimento serão calcadas no Capital Humano. A tecnologia será importante a medida que for utilizada como agente da mudança, e porque irá impedir que faça-se melhor as coisas velhas. As escolas que irão emergir na era do conhecimento, terão as seguintes características: • Oferecerá educação universal de ordem superior, muito além do que educação significa hoje. • Demonstrará aos estudantes de todos os níveis e idades a necessidade do aprendizado permanente além de imbuí-los de motivação para aprender. • Deverá ser um processo aberto que permita o acesso a pessoas altamente educadas e ao mesmo tempo a pessoas que ainda não tiveram acesso a qualquer tipo de educação. • Irá comunicar conhecimento como substância e processo. Irá perder o monopólio do ensino, devendo trabalhar, cada vez mais em parcerias com organizações empregadoras de todos os tipos - empresas, agências governamentais, instituições sem fins lucrativos, organizações militares, etc. • O analfabetismo que as Instituições de Ensino da Era do Conhecimento irão combater, será subdividido em quatro níveis: aqueles que não sabem ler e escrever a língua pátria, aqueles que não sabem ler e escrever uma segunda língua, aqueles que não sabem informática, e aqueles que não sabem estatística. Pessoas que não conhecerem uma segunda língua, preferencialmente o Inglês, e não conhecerem informática, ficarão alheios ao processo de informação e globalização. Pessoas que não dominarem a estatística não terão a postura pró-ativa, exigência básica de perfil profissional na era do conhecimento, e assim ficarão alheiros ao mercado de trabalho. • Capacidade para desenvolver o perfil empreendedor no estudante, e despertá-lo para a importância da inovação. 3 Alguns pontos das escolas atuais serão mantidos obviamente. O ato da leitura, a escrita, e a matemática continuarão a ser necessários, mas a educação exigirá, além da familiaridade com números e cálculos, uma compreensão básica da ciência e da dinâmica da tecnologia, além de ter um foco humano altamente desenvolvido, ou seja, entender as relações e os conflitos interpessoais será fator decisivo de sucesso. A escola terá como fator crucial de sucesso a transmissão aos aprendizes de autoconfiança, competência, e capacitação. A escola deverá transmitir também os conceitos do aprendizado vitalício, ou seja, mostrar aos estudantes que eles jamais irão parar de aprender. O grande desafio educacional das escolas na era do conhecimento será tornar ensinável, ou possível de ser aprendido, o processo para elevar o rendimento do conhecimento, formado pelos conceitos, diagnósticos e habilidades. Para tanto a linha divisória entre o lugar onde se aprende e o lugar onde se trabalha deverá ser rompida, e a escola será um extensão natural do trabalho. A escola e o trabalho serão os lugares onde as pessoas continuarão a aprender. Dentro deste cenário, uma pergunta se faz necessário: onde fica o Professor? O Professor deixará a postura de ser um simples depósito de conhecimento e passará a ser um líder, motivando, dirigindo e incentivando as pessoas para o aprendizado. O Professor assumirá definitivamente a postura de Capital Humano das Instituições Educacionais, e como tal será o diferencial competitivo das escolas e o principal patrimônio que elas irão possuir. O CAPITAL HUMANO Como já visto anteriormente, o Capital Humano é a parte do Capital Intelectual que vai junto com as pessoas para a casa no final do expediente. Numa Instituição de Ensino, o Professor é o representante do Capital Humano, e tudo aquilo que o Professor concentra de conhecimentos, de didática, perfil de liderança, habilidades, etc., ele leva para a casa ao final da aula. Isto explica por que muitas vezes ouve-se falar que determinada escola tem a “cara” de determinado Professor ou determinado grupo de Professores, tamanha é a influência que as características personalísticas dos professores no rendimento da escola. Se o desempenho da Instituição de Ensino é diretamente proporcional ao desempenho dos Professores, e estes representam o Capital Humano da empresa, ou melhor, representam a parte de maior influência do Capital Intelectual numa típica empresa do conhecimento, deve-se adotar medidas de desempenho deste Capital Humano, uma vez que isto irá representar a maior fatia do desempenho da Instituição de Ensino. Para medir o Capital Humano, pode-se utilizar os seguintes indicadores: • Inovação: existem inúmeras maneiras de avaliar-se a inovação, e a mais simples é registrar-se o percentual do faturamento atribuído a novos produtos ou serviços. Pode-se utilizar também o número de novos produtos ou serviços desenvolvidos, ou o número de patentes, ou ainda o número de artigos científicos defendidos em 4 congressos. Uma forma mais sofisticada é verificar a medida da margem bruta atribuída aos novos produtos e serviços e compará-la com a margem bruta dos produtos e serviços antigos. • Atitudes dos Professores: existe uma relação direta entre o moral elevado dos Professores e o desempenho financeiro da Instituição de Ensino, e isto não é uma simples coincidência, pois rostos sorridentes são motivadores e incentivadores do aprendizado, agregando maior valor ao produto e reduzindo a evasão escolar. Para fazer um levantamento das atitudes dos Professores que esteja fundamentada, é necessário reunir dados estruturados, numa escala de zero a dez, definindo-se o grau de satisfação no trabalho, se, em relação ao ano anterior, o Professor sente-se mais, igualmente ou menos feliz, se o Professor sabe o quanto seu trabalho beneficia o estudante, e assim por diante. • Posição, rotatividade, experiência e aprendizado: outros dados a respeito da carreira profissional dos Professores podem ser avaliados para compor o quadro geral de desempenho do Capital Humano, como por exemplo: o número médio de anos de experiência dos Professores em suas disciplinas; a rotatividade dos Professores pelas disciplinas; o número médio de anos de trabalho dos Professores na Instituição; o valor agregado por Professor ao curso; o percentual de estudantes que aumentam a competência dos Professores (são os estudantes com os quais os Professores a Instituição aprendem com eles); o percentual de Professores novatos (Professores com menos de dois anos de experiência na disciplina); etc. • Pesquisa e desenvolvimento: número de convênios que o Professor atrai para a Instituição anualmente, haja visto que como uma empresa do conhecimento, a Instituição de Ensino deverá estabelecer convênios com empresas para que os estudantes possam desenvolver um sentido de aplicabilidade aos conceitos teóricos absorvidos em sala de aula; a produção científica do Professor, incluindo participação em congressos, artigos publicados em periódicos, e livros publicados; teses e dissertações defendidas pelo Professor, bem como a possibilidade do trabalho tornarse um produto e não apenas um peso a mais nas estantes das bibliotecas. • Outras medidas de Capital Humano: Stewart apresenta no seu livro “Capital Intelectual” um questionário, que se respondido corretamente, oferece ótimos indicativos do desempenho do Capital Humano (para efeito deste artigo, a palavra “funcionário” originalmente divulgada no referido livro, foi substituída pela palavra “Professor”. A Figura 1 apresenta o questionário desenvolvido por Stewart: 01 02 03 04 Entre as diversas habilidade que seus Professores possuem, quais são as que seus clientes mais valorizam? Por quê? Que habilidades e talentos são mais admirados por seus Professores? Quais contribuem para possíveis diferenças entre o que os estudantes valorizam e o que os Professores valorizam? Que tecnologias ou habilidade emergentes poderiam minar o valor de seu conhecimento proprietário? A que disciplinas os Professores de maior potencial preferem ser designados? Quais disciplinas eles menos gostam de lecionar? Como explicam esta 5 preferência? 05 Que percentual de Professores se propõem a orientar monografias e trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelos estudantes? 06 Que percentual do tempo total de seus Professores é dedicado a atividades de valor reduzido para os estudantes? 07 Os concorrentes contratam seus Professores? 08 Por quê seus Professores deixam sua Instituição e aceitam cargos em outras empresas? 09 Entre os especialistas em mercado de trabalho - inclusive headhunters - qual é a reputação de seus Professores vis-à-vis os Professores de seus concorrentes. Figura 1: Questionário para avaliação do Capital Intelectual nas Instituições de Ensino (adaptado de STEWART: 1998). Apesar das inúmeras formas de avaliar o desempenho do Capital Humano, todas de extrema validade, não é necessário adotar todas as formas apresentadas anteriormente. Três princípios básicos devem guiar uma Instituição de Ensino na escolha das medidas que pretende utilizar: • Manter a simplicidade: selecionar não mais de três medidas para cada um dos itens, além de uma que dê a idéia do todo. • Avaliar o que é estrategicamente importante: se os clientes enaltecem a tradição e a confiabilidade dos produtos antigos, nada justifica acompanhar o número de novas patentes requeridas. • Avaliar atividades que produzem riqueza intelectual: grande parte dos aspectos importantes que as empresas avaliam tem pouco ou nada a ver com o Capital Intelectual. CONCLUSÃO Tudo o que foi apresentado até aqui ainda é pouco para traduzir o Capital Humano e sua influência numa Instituição de Ensino, mas já é um avanço no processo. Na verdade procura-se o fator X, ou seja a dinâmica das interações que determina o equilíbrio sutil entre os Professores e a Instituição. Esse equilíbrio torna-se mais difícil de conseguir e esse tipo de mapeamento de valores mais importante à medida que a Instituição participa de mercados globais, culturalmente diversificados, ou de alianças com um conjunto mais diversificado de parceiros. O procurado fator X pode estar dentro do “Endomarketing” de Wilson Cerqueira, onde determina-se o grau de energização necessária numa empresa para que as pessoas abandonem um postura de envolvimento e passem a comprometer-se com os destinos da empresa. Aplica-se as Instituições de Ensino, a medida que o Professor comprometa-se com os objetivos dos cursos e com a total satisfação dos estudantes. 6 “Valer-se do Capital Intelectual é uma maneira da empresa não apenas encontrar e colocar em uso seus ativos ocultos, mas também um caminho para reaproximar-se de seu quadro de pessoal. O ambiente competitivo em mutação forçou as empresas a rasgarem o contrato social que tinham com seus colaboradores. E nesse processo, muitas empresas perderam contato com o valor real de seu capital humano. A avaliação do Capital Intelectual será um lembrete permanente.” (EDVINSSON & MALONE: 1998) As Instituições de Ensino precisam liberar o Capital Humano que já existe na organização, e para tanto é preciso minimizar as tarefas irracionais, o trabalho burocrático inútil, e as competições internas. “Mas quando o clima está incerto, quando predadores e parasitas encontram-se em todos os lugares, compreender o que acontece abaixo da superfície, torna-se mais importante do que perceber o que ocorre acima. Raízes fortes podem constituir o único fator que preserva uma árvore durante uma seca ou uma geada inesperadas. O mesmo acontece com as empresas. Conforme o dito popular, cuidado com os carvalhos antigos: eles podem parecer temíveis, mas estão completamente podres em seu interior, prontos para cair na primeira tempestade que ocorrer. Nas empresas, esse esvaziamento normalmente é intencional. É o comportamento de gerentes que são recompensados por cortarem custos e respondem pela eliminação, não dos galhos mortos, mas também pelo cerne da árvore.” (EDVINSSON & MALONE: 1998) Assim, a aplicação de processos de reestruturação nas Instituições de Ensino, sem uma perfeita avaliação do Capital Intelectual poderá representar uma perda irreparável, em termos intelectuais e em termos financeiros para a organização. Os responsáveis pelas reestruturações, que apesar de doloridas são necessárias nesta época de mudanças da era industrial para a era do conhecimento, devem entender a dinâmica, os valores e a cultura da organização, sob pena de afetar irreparavelmente as raízes da árvore do conhecimento. BIBLIOGRAFIA EDVINSSON, L. e MALONE, M. S. Capital Intelectual - descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de seus valores internos. São Paulo: Makron Books, 1998. 214 pp. STEWART, T. A. Capital Intelectual - a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DRUCKER, P. Sociedade Pós-Capitalista. São Paulo: Pioneira, 1993. 3 ed. 186 pp. ____________________________________ * Luiz Arnaldo Biagio é tem 50 anos, é doutorando e Mestre em Engenharia Mecânica pela UNICAMP com a dissertação "O Plano de Negócios na Administração Estratégica de Micro e Pequenas Empresas - Estudo de Caso na Incubadora de Itu". Professor de Administração da Produção e Logística na Faculdade Prudente de Moraes e no MBA da ESAMC-Sorocaba. È Lead Assessor em processos de certificação ISO 9000. É 7 coordenador da Incubadora de Empresas de Itu – FIESP/SEBRAE, onde passou a estudar questões ligadas ao empreendedorismo e a gestão de micro e pequenas empresas. Autor dos livros: “Empreendimentos Orientados para o Desenvolvimento Local e Setorial – Planejamento e Gestão” e “Plano de Negócios Estratégia para Micro e Pequenas Empresas. É Gerente do Programa de Investigação Tecnológica da Agência USP de Inovação. 8