ÍNDICE I – O mote do ano ----------------------------------------------------------------------------------------- 5 II – Excelência na educação – Os cinco valores -------------------------------------------------- 5 III – Concepções e prática - ----------------------------------------------------------------------------- 7 a) Introdução b) O processo de ensino e aprendizagem c) Objetivos da educação d) Seleção e organização dos conteúdos e) Papel do professor f) Papel do aluno g) Atividades/ Estratégias metodológicas h) Avaliação IV – Orientação educacional, diversidade e outros focos ---------------------------------------- 19 a) Núcleo de orientação educacional b) A orientação educacional c) Atribuições dos Orientadores Educacionais d) Aulas de Tutoria e Formação Social e) Formação e capacitação profissional f) A Autonomia g) Interação e cooperação h) Atenção à diversidade i) Disponibilidade para a aprendizagem V – Procedimentos definidos para o Pentágono ------------------------------------------------------ 25 VI - Os Parâmetros Curriculares Pentágono – PCP ------------------------------------------------- 33 VII – Como trabalhamos --------------------------------------------------------------------------------- 52 - Organização da escolaridade (idade/série e segmento) - Recursos pedagógicos avançados – TE - Estação do conhecimento: Biblioteca e Infoeducação VIII– Organização dos cursos -------------------------------------------------------------------------- 69 Educação Infantil - Fundamentação - Horário - Grade curricular e Abordagem das disciplinas - Avaliação - Reuniões - Eventos - Reuniões de pais e atendimentos Ensino Fundamental - Fundamentação - Horário - Grade curricular – carga horária ampliada - abordagem das disciplinas - Avaliação, recuperação, promoção - Reuniões - Eventos - Reuniões de pais e atendimentos - Projetos das séries/ Estudo do Meio - Suporte pedagógico Ensino Médio - Fundamentação - Horário - Grade curricular – carga ampliada – Concepção das disciplinas - Avaliação, recuperação, promoção - Reuniões - Eventos - Reuniões de pais e atendimentos - Projetos das séries/ Estudo do Meio - Suporte pedagógico - Módulos complementares - Apoio aos vestibulares - Programa de Orientação Profissional - Ensino Médio Internacional – Carlos Freitas - Pentágono High School – Carlos Freitas IX – Departamento Internacional do Colégio Pentágono ----------------------------------------- 158 - Ensino Médio Internacional - Pentágono High School - Pentágono Learn&Play X– Atividades extracurriculares - Escola de esportes e Cultura ---------------------------------- 166 XI - Atividades extracurriculares - Período integral -------------------------------------------------- 167 XII– Responsabilidade ambiental ------------------------------------------------------------------------ 167 XIII – Voluntariado Pentágono - Responsabilidade social ----------------------------------------- 167 XIV – Bibliografia --------------------------------------------------------------------------------------------- 169 I – MOTE DE CADA ANO O Colégio Pentagono, a cada ano, estabelece um mote para seus educadores. Ele tem a função de estabelecer um desafio aos professores, coordenadores, diretores e demais funcionários para o ano letivo. O mote bem executado de um determinado ano permaneça como uma prática para os anos posteriores e, desta forma, torne-se um hábito para os educadores da instituição. Abaixo, os motes desde 2016: 2006 – um ano para ficar registrado 2007 – um ano para ser, também, registrado e comemorado 2008 – o ano da permanência 2009 – o ano da intervenção corriqueira 2010 – o ano do professor - Professor 2011 – um ano de lembrar e escolher para celebrar 2012 – um ano de responsabilizar-se pelo mundo 2013 – um ano para cooperar e construir coletivamente 2014 – um ano para fortalecer a postura de estudante 2015 – um ano para aprimorar os planos de aula II – EXCELÊNCIA NA EDUCAÇÃO – OS CINCO VALORES a) O que são os valores do Pentágono? Os valores são palavras que expressam as intencionalidades da empresa de Educação Pentágono. Eles podem ser considerados como o “coração” da cultura organizacional da empresa. São guias de nossas condutas. A partir dos valores, escolhemos nossos caminhos, nossas ações pedagógicas-educativas e, consequentemente, construímos nossa identidade de colégio. b) Quais os valores do Pentágono? Excelência acadêmica Parceria com as famílias Formação do indivíduo Ser feliz na escola Cidadão do mundo Excelência acadêmica - O Colégio Pentágono entende excelência acadêmica como o trabalho com os conhecimentos acumulados histórica e academicamente e os que emergem na dinâmica das pesquisas recentes e relações sócio contextuais próprias com profundidade, precisão e rigor, utilizando-se de fontes clássicas e fidedignas. Esses conhecimentos devem ser abordados com procedimentos intencionais para desenvolver habilidades operatórias nos alunos e competências para eles serem capazes de resolver quaisquer situações complexas. A ancoragem desse rigor acadêmico ocorre pelo crescimento gradativo da carga horária, pelo atendimento individualizado, pela diversidade de atividades e projetos, tais como: palestras com especialistas em diversas áreas do conhecimento, módulos de aprofundamento, aulas em níveis, monitorias especializadas, renomadas avaliações externas, inserção em olimpíadas externas, participação em fóruns de discussão estudantil. Tudo isso à luz do respeito à diversidade cultural em todas as suas dimensões. Parceria com as famílias - o Colégio Pentágono entende que a parceria entre as famílias e a escola é essencial para a efetivação do projeto educativo. Essa parceria dá-se por meio de reuniões formais individuais e coletivas, encontros informais no ambiente da escola, divulgação do trabalho via site e e-mail, bem como encontros formativos e palestras sobre temas da educação. As famílias são bem-vindas ao compartilhar os saberes pedagógicos, que são da instituição e o desenvolvimento escolar de seus filhos. Formação do indivíduo - o Colégio Pentágono entende formação do indivíduo para além dos saberes acadêmicos tradicionais, sobretudo por meio de conceitos diferenciados nas aulas de Atualidades, Sociologia, História da arte, Filosofia, Tutoria, Formação Social e Educação Física. Acredita na importância e estimula as assembleias de classe, visitas a museus, exposições, institutos culturais e a participação em projetos de voluntariado. Realiza estudos de meio que colocam o aluno frente a diferentes realidades e paisagens, complementando e intensificando o trabalho realizado na sala de aula. Estimula também a prática de Esportes como uma forma do aluno ampliar o conhecimento sobre seu corpo, ter desafios e desenvolver o espirito competitivo ético. Acredita que a escola tenha importância no desenvolvimento das habilidades interpessoais, estimulando trabalhos em grupo como uma forma de desenvolver a escuta, o respeito e a tolerância às diferenças. Além disso, o colégio mantém um setor específico de orientação educacional. Ser feliz na escola- o Colégio Pentágono acredita na importância do aluno ser feliz na escola para que o processo de aprendizagem se desenvolva de forma mais eficaz. Dessa forma, desenvolvemos um ambiente escolar que proporciona a construção das amizades, acolhe, ouve e respeita o aluno, que permite que ele tenha experiências de convívio enriquecedoras e formadoras nas muitas horas do dia em que estão no colégio no período regular e, mais intensamente, no período integral. As salas de estudo, laboratórios de ciências e tecnologia, atividades lúdicas e jogos, recreio com atividades monitoradas, refeições balanceadas, atividades musicais, bibliotecas e espaços esportivos geram momentos de alegria e descontração que, somados a afetividade e acolhimento de todos os funcionários, tornam o colégio um ambiente agradável e feliz. Cidadão do mundo - o Colégio Pentágono entende como de grande importância formar um cidadão do mundo, pois, atualmente, no mundo globalizado, é fundamental que o aluno tenha uma educação que ultrapasse as fronteiras de sua cultura e experiências locais. Desta forma, o aluno precisa preparar-se para debater situações e problemas mundiais, expressarse em outras línguas, ter a possibilidade de intercâmbios internacionais e até cursar universidades no exterior. O colégio acredita na importância do aluno conhecer outras culturas, atitudes, símbolos, crenças, valores, costumes, como formas diferentes, porém legítimas de interpretar e interferir na realidade. Desenvolve programas curriculares de imersão em língua inglesa que intensificam o conhecimento sobre outras línguas. Realiza exames de padrão internacional como DELE (diploma de ensino de língua espanhola), os exames de Cambridge. Estimula a participação de nossos alunos em fóruns de debates externos à escola e, também, promove fóruns de debates internos sobre temas internacionais, desenvolvendo habilidades da argumentação e oratória, além de ampliar o conhecimento sobre questões mundiais e globalizadas. III – CONCEPÇÕES E PRÁTICA a) Introdução O Colégio Pentágono atua à luz de seus valores, operacionalizando concepções diversas e complementares, que estão presentes na história da educação brasileira e na formação de seus educadores. Assim, tais concepções são transpostas naturalmente para a prática, mesclando-se e respondendo a situações diversificadas, posto que não há uma única teoria que contemple as demandas complexas da educação contemporânea. O Pentágono aponta para a necessidade de se concentrar a atenção no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. O foco principal é garantir a aprendizagem dos alunos, proporcionando-lhes experiências pedagógicas significativas que os tornem aptos a atender demandas complexas e a atuar no mundo. Mobilizando, com autonomia, todos os seus recursos em situações particulares, os alunos estarão em condições de transformar positivamente a realidade. O conceito de conhecimento para o qual convergem as teorias atuais aproxima-se cada vez mais da ideia de que aprender é construir significados. Aprender implica necessariamente o trabalho simbólico de “significar” a parcela da realidade que se conhece. O significado constrói-se a partir das relações entre as possibilidades de observação, de reflexão e de informação que o sujeito já possui e o objeto a conhecer. Trata-se de um processo de construção de novos significados a partir de conhecimentos já existentes. De um lado, aprendizagem é condicionada pela estrutura cognitiva do sujeito, por seus esquemas de conhecimento, que englobam tanto o nível de organização do pensamento como os conhecimentos e experiências prévias; de outro, por sua interação com os outros sujeitos. A instituição considera a diferença existente entre a capacidade de o aluno fazer sozinho, a cada momento e o que ele pode fazer e aprender interagindo com outras pessoas, conforme vai observando-as, imitando-as, trocando ideias, ouvindo suas argumentações, sendo desafiada. É nesse espaço, em que contam também as relações afetivas estabelecidas na interação, que a ação educativa se realiza. A aprendizagem significativa, que é o foco do Colégio Pentágono, implica sempre alguma ousadia: diante do problema proposto, o aluno precisa elaborar hipóteses e experimentá-las. As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas à medida que eles conseguirem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos, à medida que atenderem às expectativas, intenções e propósitos de aprendizagem do aluno. Se esta for uma experiência bemsucedida, o aluno constrói uma representação de si mesmo como alguém capaz de aprender. As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias ajudam a conhecer os fatores que intervêm na aprendizagem dos alunos. Ao ser considerados, provocam mudanças significativas no diálogo entre ensino e aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na comunidade, na família, pois os envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que aprendem. Nesse sentido, o erro tem um papel inerente ao processo de aprendizagem, possibilitando que a intervenção pedagógica ajude o aluno a superar a dificuldade. Assim, o Colégio Pentágono considera o erro um fator de ajuste da ação pedagógica. Não é a aprendizagem que deve se ajustar ao ensino; é este que deve potencializar a aprendizagem, é responsável pelo diálogo com a aprendizagem. O Colégio Pentágono entende que o processo de ensino e aprendizagem se constitui em uma unidade indissolúvel. Acredita em um currículo não só de conteúdos conceituais como também todos aprendizados e experiências vividas pelos alunos no Colégio. Esses aprendizados estão circunscritos ao contexto atual brasileiro e consideram a flexibilidade, a discussão de temas transversais, o respeito ao discurso das diferenças, o uso de novas tecnologias, dentre outros focos de estudo e aprendizagem. Vale ressaltar, ainda, que o colégio representa atualmente uma das inúmeras possibilidades de acesso à informação, embora ainda seja a mais importante. b) O processo de ensino e aprendizagem: atividade mental, conflito cognitivo, reflexão, metacognição e aprender a aprender O Colégio Pentágono entende que, para aprender, é necessário tempo e um caminho intencionalmente planejado, com diferentes situações de ensino. O aluno aprende com o outro - professores, colegas -, mas também consigo mesmo ao investigar conhecimentos, ao refletir, ao resolver situações-problemas e praticar a leitura e a escrita. O aluno aprende quando, a partir de desafios, se desequilibra intelectualmente, fica curioso, motivado, situações que desencadeiam o conflito cognitivo: ao mesmo tempo em que tem a dúvida, sente também a vontade de resolvê-la; procura, então, restabelecer o equilíbrio por meio da busca de soluções. A superação desse conflito cognitivo leva a soluções cada vez mais complexas. Não basta, no entanto, fazer com que o aluno se desequilibre. Este é apenas o primeiro passo, visto que o reequilíbrio não é automático, precisa ser trabalhado e intencionalmente planejado pelo professor. Assim, a aprendizagem supõe uma intensa atividade intelectual por parte do aluno, porém ela não é solitária, pois se insere nas interações da sala de aula e, principalmente, naquelas que o aluno mantém com o professor. Este, com suas mediações, contribui para questionar, colocar em dúvida os conhecimentos iniciais (os conhecimentos prévios) para haver desequilíbrio e para se chegar aos conhecimentos científicos (culturalmente estabelecidos). Este processo é contínuo, pois em outro momento haverá novamente o desequilíbrio e, posteriormente, o reequilíbrio em relação ao ponto de partida, em um estágio mais complexo. O processo de equilíbrio, desequilíbrio e reequilíbrio é pessoal e exige do aluno uma grande atividade mental. Isso tudo não ocorre automaticamente e nem espontaneamente: é necessário que os professores planejem suas sequências didáticas, utilizando recursos didáticos, matérias, tecnologia, tendo como foco o trabalho com as operações mentais. A atividade mental não pode ficar reduzida somente à ação compreensiva, pois, para que a aprendizagem seja mais profunda possível, será necessária também uma reflexão sobre o processo de aprendizagem – a metacognição. Nesse sentido, para realizar esse processo mental autoestruturante, os professores precisam proporcionar aos alunos uma série de atividades metacognitivas que lhes permitam assegurar o controle pessoal sobre os conhecimentos que vão adquirindo. Essas atividades devem exigir do aluno aplicar, analisar, sintetizar o trabalho realizado, promovendo-lhe a reflexão do processo da construção do conhecimento. O aluno precisa estar sempre atento ao fato de que deve considerar, quando aprende, não apenas o conteúdo de aprendizagem, mas também o modo como se organiza e atua para aprender – é o aprender a aprender. c) Objetivos da educação Como já se disse, para o Colégio Pentágono o objetivo maior da educação se pauta no valor da excelência acadêmica, articulado ao trabalho de formação do indivíduo, no da inclusão de nosso aluno como cidadão do mundo, garantindo-lhe o prazer de estar na escola e o diálogo permanente com a família. Esses valores são traduzidos em ações concretas, uma vez que o foco principal é garantir a aprendizagem dos alunos. Ao respeitar os conhecimentos prévios e as vivências dos alunos, os educadores enriquecem seus pontos de vista e ampliam seu repertório. Novas informações só serão transformadas em conhecimento, a partir do momento em que os alunos compreendem e fazem uso delas, em diferentes contextos. Defendemos um ensino voltado às competências e às habilidades que estejam atreladas ao que lhes traz sustentação: os conteúdos acadêmicos. É importante ressaltar que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses ou habilidades e que não aprendem da mesma maneira, o que exige uma atenção especial, por parte da equipe escolar, para que todos possam se integrar no processo de aprender. A partir do reconhecimento das diferenças existentes entre os alunos, fruto do processo de socialização e do desenvolvimento individual, o Colégio Pentágono promove, no máximo de sua possibilidade, a potencialização das capacidades deles, de modo a auxiliá-los a desenvolver as capacidades de ordem cognitiva, afetiva, física, ética, estética e as de relação interpessoal e de inserção social. Ao aprender a resolver problemas e a construir atitudes em relação às metas que quer atingir, nas mais diversas situações da vida, o aluno tem conquistas nos domínios cognitivo e linguístico, os quais incluem formas de comunicação e de representação espaciais, temporais e gráficas. A essa sua aprendizagem integra-se o desenvolvimento de capacidades estéticas, que permitem a realização de produções cada vez mais aprimoradas, no campo da língua, das ciências ou da arte, incluindo-se a apreciação de múltiplas produções artísticas ligadas a diferentes culturas e momentos históricos. Simultaneamente, o aluno desenvolve capacidades físicas, que lhe possibilitam expressar emoções e utilizar o corpo, de modo seguro e adequado, em diferentes atividades de trabalho e de lazer. Nesse processo, ele irá compreender sua dimensão pessoal: “conhecer-se e compreender si mesmo, às demais pessoas, à sociedade e ao mundo em que se vive, capacitando o indivíduo para exercer responsável e criticamente a autonomia, a cooperação, a criatividade e a liberdade “( Zabala, 2002) Irá aprender também a lidar com motivações, com autoestima, a adequar atitudes no convívio social, a valorizar o trabalho escolar. Essas aprendizagens o levarão a compreender si mesmo e os outros, o que lhe possibilita o desenvolvimento da capacidade de relação interpessoal, que envolve compreender, conviver e produzir com os outros, com suas distinções, contrastes de temperamento, de intenções e de estados de ânimo, o que implica levar o aluno a colocar-se do ponto de vista do outro e a refletir sobre seus próprios pensamentos. “ Saber relacionar-se e viver positivamente com as demais pessoas, cooperando e participando de todas as atividades humanas com compreensão, tolerância e solidariedade” ( Zabala, 2002 ) A ética será outra capacidade a ser desenvolvida. Por meio da ética, é possível reger as próprias ações e tomadas de decisão, levando-se em conta um sistema de princípios, segundo o qual os valores — e as opções que eles envolvem — são analisados, nas diferentes situações da vida. O desenvolvimento dessa capacidade permite considerar e buscar compreender razões, nuances, condicionantes, consequências e intenções; isto é, permite a superação da rigidez moral, no julgamento e na atuação pessoal, na relação interpessoal e na compreensão das relações sociais. Todas as capacidades mencionadas estão na raiz da capacidade de inserção social, que supõe que o aluno se perceba como parte de uma comunidade, de uma classe, de um ou de vários grupos sociais e se comprometa pessoalmente com questões que considere relevantes para a vida pessoal e coletiva. Sendo essa capacidade nuclear para o exercício da cidadania, seu desenvolvimento é necessário para se poder superar o individualismo e atuar, no cotidiano ou na vida política, levando-se em conta a dimensão coletiva. ‘” Dispor dos conhecimentos e das habilidades que permitam às pessoas exercer uma tarefa profissional adequada às suas necessidades e capacidades.” ( Zabala – Dimensão profissional – 2002) Para que todas essas capacidades sejam desenvolvidas pela instituição escolar, há que se ter um planejamento consistente. Ele oferece ao professor as ferramentas necessárias, inclusive o uso da tecnologia, para o desenvolvimento dos alunos. Não basta definir o que se ensina, é fundamental que se defina como se ensina, considerando estudos teóricos sobre como as pessoas aprendem. A formação ampla do professor em temas pedagógicos, didáticos, metodológicos, tecnológicos bem como o incentivo à sua formação cultural geral são elementos fundamentais para se alcançar a excelência acadêmica. d) Seleção e organização dos conteúdos Os conteúdos são selecionados levando-se em conta os valores da escola, os alunos que o Pentágono deseja formar, agrupados de acordo com a faixa etária, e a demanda de cada série e, principalmente, baseado nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). É importante deixar claro que, na escolha dos conteúdos a serem trabalhados, é preciso considerá-los numa perspectiva mais ampla, ou seja, não só aqueles de natureza conceitual — que têm sido tradicionalmente predominantes —, mas também os de natureza procedimental e atitudinal. Os conteúdos de natureza conceitual, que envolvem a abordagem de conceitos, fatos e princípios, referem-se à construção ativa das capacidades intelectuais para se operar com símbolos, signos, ideias e imagens que permitem representar a realidade. A aprendizagem de conceitos, muitas vezes, pressupõe o trabalho com fatos (nomes, imagens, representações), o que pode ocorrer, num primeiro momento, de maneira eminentemente mnemônica. A memorização, vista como recurso que torna o aluno capaz de representar informações de maneira genérica (memória significativa) para poder relacionálas com outros conteúdos, é um aspecto inerente à aprendizagem, desde que não seja vista como mecânica e sem significado para o aluno. Os conteúdos conceituais seguem as orientações dos PCNs, e a seleção interna é realizada tendo como base as orientações dos assessores pedagógicos, o apoio e a anuência dos coordenadores pedagógicos e dos diretores, a escuta dos professores e a demanda dos principais vestibulares e do ENEM. O tratamento interdisciplinar, que promove a interação entre as disciplinas, se dá, na maioria das vezes, nos projetos de série. Nos últimos anos, os planejamentos detalhados tornaram-se instrumentos fundamentais para o trabalho dos coordenadores, assessores e professores. “O planejamento contempla a aquisição de habilidades e competências para aprender a aprender ao longo da vida, recuperando a informação e utilizando-a para produzir conhecimento, em uma capacidade autônoma para aprender, para pensar, para refletir. ”(Nóvoa) A perspectiva é de uma aprendizagem permanente, de uma formação continuada, considerando-se como elemento central dessa formação a construção da cidadania. O Colégio Pentágono prioriza a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Não há o que justifique memorizar conhecimentos que estão sendo superados ou cujo acesso é facilitado pela moderna tecnologia. O que se deseja é que os estudantes desenvolvam competências básicas que lhes garantam a capacidade de continuar aprendendo. Os conteúdos procedimentais expressam um saber fazer que envolve tomar decisões e realizar uma série de ações, de forma ordenada e não aleatória, para atingir uma meta. Os conteúdos procedimentais sempre estão presentes nos projetos de ensino, pois realizar uma pesquisa, desenvolver um experimento, fazer um resumo, construir uma maquete são proposições de ações presentes nas salas de aula. No processo de ensino, tais conteúdos são de fundamental importância, pois permitem que se incluam conhecimentos tradicionalmente excluídos do ensino, como documentação, organização, comparação de dados, argumentação, verificação, revisão de textos escritos, dentre outros. Ao serem ensinados procedimentos, também se ensina um certo modo de agir, de pensar e de produzir conhecimento. A terceira categoria diz respeito aos conteúdos de natureza atitudinal, os quais incluem normas, valores e atitudes permeando todo o conhecimento escolar. A escola é um contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor, aos colegas, às disciplinas, às tarefas e à sociedade. As atitudes são bastante complexas, pois envolvem tanto a cognição (conhecimentos e crenças), quanto os afetos (sentimentos e preferências) e as condutas (ações e declarações de intenção). Normas e regras, por sua vez, são dispositivos que orientam padrões de conduta a serem definidos e compartilhados pelos membros de um grupo. Os valores orientam as ações e possibilitam se fazer juízo crítico sobre o que se toma como objeto de análise. Pensar sobre atitudes, valores e normas leva imediatamente à questão do comportamento, pois elas, alvo da atenção educativa, são disposições pessoais que tendem a se expressar por meio de comportamentos. No cotidiano, tem-se por vezes comportamentos incoerentes, contraditórios, distanciados das atitudes e de valores aceitos como corretos. Isso significa que a coerência absoluta não existe e que, na formação de atitudes, vive-se um processo não linear. Assim, o fato de dois alunos brigarem não significa que sejam violentos ou que estejam desenvolvendo a atitude da violência como traço de sua personalidade. Nas relações interpessoais, não só entre os próprios alunos como também entre estes e os professores, o grande desafio é conseguir se colocar no lugar do outro, compreender seu ponto de vista e suas motivações ao interpretar suas ações. Isso desenvolve a atitude de solidariedade e a capacidade de conviver com as diferenças. O Núcleo Orientação Educacional do Colégio Pentágono valoriza a aprendizagem de valores e de atitudes; seus projetos apontam para a formação e transformação de valores e atitudes, seja trabalhando com temas que promovem valores como a solidariedade, a diversidade, a assertividade seja trabalhando atitudes de cuidado e de atenção em relação a questões da vida humana; por exemplo, o conhecimento da existência de doenças sexualmente transmissíveis e de suas consequências para a vida humana é importante para se promover uma atitude atenta, valorizando ações preventivas. e) Papel do professor O professor é o mediador de conflitos cognitivos entre o sujeito (aluno) e o objeto (conteúdo). É também o responsável pela transmissão de informações que se tornarão conhecimentos e saberes e, por último, é o que exige, com o rigor necessário, a entrega de todas as atividades sugeridas aos alunos. É aquele que parte do conhecimento prévio destes, que promove a pesquisa, a interação de conhecimentos, a troca. Tem voz e é corresponsável pelas escolhas pedagógicas, sempre refletidas e intencionais, sem deter a verdade. É sensível e atento às necessidades dos alunos para, em função destas, ajustar e adequar as propostas, tornando-as eficazes. Reconhece as características de seus alunos, respeitando suas dificuldades e criando situações adequadas para ajudá-los, permitindo e promovendo o diálogo, a cooperação, a troca de informações entre os alunos, o confronto de ideias, a atribuição de responsabilidades para alcançar um objetivo comum. Estimula os alunos a pensarem, a interagirem, arriscando-se a responder a questões e ir além. Cria situações em que os alunos buscam encontrar por si mesmos as respostas e, sendo um pesquisador, orienta a elaboração das sínteses necessárias para a sistematização do conhecimento. Como pesquisador de sua atividade profissional, não é um funcionário que só completa tarefas burocráticas. Os professores do Pentágono demonstram total compromisso profissional com o colégio e respeito às solicitações deste, valorizando o trabalho em equipe e estando sempre atentos ao pensamento de “o quanto minhas ações interferem no coletivo”. São estas as expectativas do Colégio Pentágono em relação a seu professor: - Ensine seus alunos a pensar, ou seja, promova o desenvolvimento das operações do pensamento, de forma organizada - observar, classificar, relacionar, sintetizar, generalizar - e transforme essas operações em atividades, em sequências didáticas. - Questione seus alunos de modo a permitir que eles relacionem a informação adquirida com o problema apresentado; instigue-os, proponha desafios, pergunte. Perguntar é desestabilizar uma situação de conforto, é criar conflitos. Perguntar é permitir-se descobrir, é dar início a um processo de busca, para o qual a figura do outro (professor ou colega) é sempre muito importante. As perguntas “estimulam o outro a criar e a produzir” (Romero, 1998). - Proporcione situações de conflitos cognitivos, em que os alunos testem seus conhecimentos anteriores e realizem operações mentais. - Dê oportunidade para que os alunos reflitam sobre seus próprios processos de aprendizagem. Ao fazer uso dessa reflexão (metacognição), eles se tornam observadores de seus próprios modos de pensar e das estratégias que empregam para resolver problemas, buscando aprimorá-las. Assim, gerir uma tarefa é poder guiá-la, avaliá-la, corrigi-la e regulála, caminhando em direção ao pretendido. Quando se consegue isso, é possível alcançar um nível mais abstrato de compreensão do aprendizado, formulando-o em termos generalizáveis e, portanto, transferíveis. - Trabalhe com aquilo que seus alunos já sabem, com seus conhecimentos anteriores. Em 1989, Ausubel assim se dirigiu ao ensinante: “ Se tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um só princípio, diria o seguinte: o fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe. Averigue isso e ensine-o de acordo. “ - Leve em conta o que seus alunos são capazes de fazer e de compreender por conta própria e o que podem fazer com a ajuda do outro. - Procure auxiliar os alunos a adquirirem os conhecimentos, habilidades e estratégias de que precisarão para progredir, para aprender mais, para solucionar problemas, para encontrar novos desafios, poder agir efetivamente em uma cultura em particular e em uma sociedade que se modifica. - Acredite no conceito de Mediação - o papel do professor é o de contribuir para que os alunos encontrem possibilidades de modo a passar de um nível de desenvolvimento a outro, mais avançado. Uma das finalidades da mediação é a de formar alunos autônomos, é dar-lhes condições para que busquem por si suas fontes. - Transforme a sala de aula em um ambiente favorável para o aprendizado, com intensa atividade por parte dos alunos. - Valorize a autoestima e o autoconceito positivo dos alunos, elogie-os sempre que puder, quando merecerem, e transforme suas sinalizações num pedido de avanço. - Trabalhe com a memória compreensiva para ampliar e aprofundar os conhecimentos de seus alunos. - Avalie seus alunos de acordo com suas capacidades. f) Papel do aluno O aluno do Pentágono, acolhido e cuidado em suas especificidades, está em constante aprendizagem, dá valor ao estudo, é dedicado e transpõe desafios, lida com o fracasso e sabe compartilhar sucessos, cumprindo seu papel de estudante. É estimulado a ser sujeito ativo das situações de ensino-aprendizagem, a externar seus conhecimentos, suas dúvidas, a compartilhar sentidos, a explicar e argumentar a respeito de suas hipóteses, quer seja individualmente, quer por meio de trabalhos em grupo. É ativo em seu próprio processo de ensino-aprendizagem, aprendendo a aprender, no colégio e fora dele. O aluno do Pentágono, embora seja sujeito do conhecimento, depende do mediador que lhe crie a oportunidade de lidar com conteúdo, procedimento e valores. A escola não é o espaço em que o desenvolvimento se produz espontaneamente; a intencionalidade do caráter pedagógico sustenta as conquistas dos alunos. O colégio quer que seu educando seja capaz de (* Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais) - Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; - Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva, nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; - Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais, como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; -Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; -Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; -Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; - Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva; - Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; - Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; -Questionar a realidade, formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. g) Atividades/ Estratégias metodológicas O Pentágono tem como princípio norteador de suas diretrizes a aprendizagem significativa. Aprender precisa ter sentido para os alunos para que possam ampliar e aplicar seus conhecimentos a sua realidade ou contexto. Para aprender, é necessário tempo e um caminho intencionalmente planejado, com diferentes situações de ensino. Os alunos aprendem com o outro – professores e colegas - mas também com eles mesmos quando investigam conhecimentos, pensam, resolvem situações-problema e praticam a leitura e a escrita. O aluno aprende quando se desequilibra intelectualmente; a partir de desafios, fica curioso, motivado, situação que desencadeia o conflito cognitivo: ao mesmo tempo em que tem a dúvida, sente também a vontade de resolvê-la. Procura, então, restabelecer o equilíbrio por meio da busca de soluções. A superação desse conflito cognitivo leva a soluções cada vez mais complexas. “Aprender é construir um significado pessoal para os conteúdos culturalmente elaborados e, ao viver esse processo, construir-se como sujeito historicamente situado, capaz de transformar a cultura à qual pertence “ (Ecleide Furlaneto, 1996) As sequências didáticas preparadas pelo professor evidenciam sua intencionalidade, tendo como referência o planejamento estabelecido pelo grupo de professores da rede e assessores, garantindo assim a aprendizagem do aluno. Quando citamos as sequências didáticas referimo-nos a " um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para atingir os objetivos propostos, que têm um começo e um fim conhecido, tanto para o professor como para o aluno" (ZABALA, Antoni. La prática educativa - Como enseñar. Barcelona, Grão, 1995) A menor unidade desse processo, mas também a mais importante, é a atividade. É a mais importante porque é por meio dela que o professor define as características de sua prática pedagógica. As atividades podem ser orais (debates, leitura, dramatização) ou escritas (trabalhos com texto, questionários, pesquisa, mapas). Além disso, podem ser realizadas individualmente ou em grupo, mas devem ser interativas, com o professor e os alunos trabalhando juntos. É pela sequência didática das atividades, da unidade didática, que o professor desenvolve o processo de ensino e aprendizagem. Estudar a maneira como se organizam as sequências didáticas das atividades permite o estudo e a análise do processo de ensino-aprendizagem e a percepção das diferenças existentes entre os modelos teóricos. Proposta tradicional – sequência 1 - aulas expositivas de conteúdos factuais, anotações de aulas, prova. Proposta Pentágono –sequência 2 - apresentação de problemas-desafio, experimentos, levantamento de hipóteses, leitura, compreensão e análise de textos, trabalho em grupo e discussões, entre outras atividades. A seguir duas sequências de atividades: Na primeira, não se consideram os conhecimentos prévios dos alunos, nem a motivação ou a participação ativa. Predomina a aula expositiva, em que o professor fala e o aluno escuta. Na segunda, predominam a investigação e a construção do conhecimento por parte dos alunos, sob a orientação do professor. SEQUÊNCIA 1 Valorização dos resultados SEQUÊNCIA 2 Valorização do processo - motivação dos alunos - não há preocupação com a motivação dos alunos nem com seus conhecimentos - colocação, pelo professor, de situaçõesproblema, situação inicial de aprendizagem prévios. - não há problematização nem levantamento - levantamento de hipóteses, discussões e de hipóteses. troca de ideias e opiniões sobre o - informações verbais e escritas, conhecimento a ser construído - organização dos conhecimentos prévios apresentadas pelo professor. - exercícios repetitivos que privilegiam a memorização; não há preocupação com os significados nem com a aplicação dos conhecimentos. - conclusões segundo o modelo apresentado pelo professor - memorização mecânica - provas visando medir o que foi ensinado, levando-se em conta somente os acertos, preestabelecidos. - aluno visto como aquele que deve acumular conhecimentos. - trabalho com o erro; momento de investigar a linha de raciocínio do aluno, para tornar o erro observável e possível de ser trabalhado. - construção do novo conhecimento por professor e alunos, em conjunto exercícios para organizar os conhecimentos, com aplicação e aprofundamento dessas noções. - avaliação formativa para sanar as dificuldades apresentadas. - conclusões a que chegaram os alunos com a orientação do professor. - generalização dos conceitos - memorização compreensiva - expressão do conhecimento - avaliação formativa visando - observar a assimilação do conhecimento e elaborar propostas para os alunos que não adquiriram os conteúdos trabalhados. - ampliar os conhecimentos adquiridos. - aluno visto como alguém que constrói, que relaciona e estrutura o conhecimento, individual ou coletivamente. Não se podem planejar atividades ou experiências de aprendizagem de maneira arbitrária. É necessária uma análise prévia do que se quer desenvolver para que se decida em que momento serão introduzidas as atividades, pois cada tema requer diferentes tipos de experiências educativas. Durante as aulas, deve haver vários tipos de atividades, segundo sua finalidade: Atividades de introdução-motivação - ao introduzir um conteúdo novo, deve-se apresentar ao aluno uma situação-problema, um desafio, que o leve a uma situação de desequilíbrio-conflito cognitivo. Deverá ser um desafio que o motive a sentir a necessidade da construção do conhecimento para restabelecer seu equilíbrio. Atividades de conhecimentos prévios - são as atividades que realizamos para que se conheçam as ideias, opiniões, hipóteses dos alunos sobre o conteúdo a ser desenvolvido. Essas atividades têm como objetivo uma avaliação inicial, para verificar o que o aluno sabe e, a partir disso, ampliar e aprofundar seu conhecimento, motivando-o. Atividades de desenvolvimento - são as que permitem trabalhar com os conceitos, os procedimentos e as atitudes novas, para que se construa o conhecimento. Incluem leitura de textos, pesquisas, trabalhos em grupo, experimentos, elaboração de relatórios e anotações, levando os alunos a comparar, a relacionar, analisar e sintetizar; enfim, trata-se de atividades que promovem o desenvolvimento das habilidades operatórias dos alunos, pela interação entre eles e o professor. Atividades de sistematização - são as que promovem a organização dos novos conhecimentos e das novas aprendizagens. Devem ser planejadas para que os alunos refaçam seu caminho de aprendizagem, tomando consciência de como aprenderam ( metacognição ) O professor deve estar atento para perceber as dificuldades dos alunos e acompanhar-lhes o raciocínio, de modo a dar-lhes condições de "ir para a frente". Exemplo de uma questão de sistematização para nos mostrar se os alunos realmente entenderam os conceitos trabalhados e para eles tomarem consciência de como aprenderam: → → “A expressão matemática da 2ª Lei de Newton é F = m.a. Descreva o significado das setas nela colocadas “ Atividades de fixação - são as que permitem a aplicação dos novos conhecimentos e das novas aprendizagens e a utilização desses conhecimentos em outras situações (transferência). Atividades de reelaboração - são as que favorecem a intervenção do professor junto aos alunos com necessidades pedagógicas especiais. São propostas a partir da avaliação formativa, com a organização de situações em que se trabalha com o erro do aluno, em que eles são levados a descobrir o porquê do erro e o que devem fazer para corrigi-lo. Atividades de testagem - são as que possibilitam verificar os conhecimentos adquiridos pelos alunos, realizadas por meio de elaboração de provas "inteligentes" e muito claras quanto ao que está sendo avaliado, para eles poderem fazer uma autoavaliação dos conhecimentos adquiridos: os alunos podem retomar seu processo de aprendizagem ou continuá-lo. Atividades de recuperação - são as que permitem organizar propostas de trabalho para os alunos que não construíram os conhecimentos referentes aos conteúdos trabalhados. Atividades de ampliação - possibilitam aos alunos ampliarem e enriquecerem seus conhecimentos. h) Avaliação A proposta do Pentágono é proporcionar uma avaliação global, sistemática e diversificada, utilizando-se de linguagem clara, objetiva e adequada, avaliando o que realmente proporcionou como experiência pedagógica, independentemente dos instrumentos utilizados e das situações avaliativas. A autoavaliação também deve ser uma prática constante, pois estimula o aluno à autorregulação e à metacognição. O erro deve ser visto como importante etapa do processo de aprendizagem, portanto explicitado e trabalhado nas diversas situações pelos professores e demais agentes educativos. A avaliação tem como propósito não apenas verificar o desempenho escolar como também contemplar a formação integral do aluno e garantir a evolução e a melhoria contínua da aprendizagem em curso. Esse instrumento de verificação do desempenho do aluno e das escolhas do professor indica possibilidades e caminhos de aprimoramento da aprendizagem. Nessa indicação de possibilidades, o aluno deve receber um atendimento individualizado por parte dos professores, do professor de reforço e monitores, o que demonstra o respeito do colégio ao aluno como indivíduo único, em suas características, facilidades e dificuldades. As provas, um dos instrumentos mais utilizados na escola, devem contemplar questões em diferentes níveis de complexidade (nível básico, operacional e global ou questões menos fáceis, médias e difíceis, entendendo-se esses conceitos como pouco ou muito mobilizadores de habilidades e de competências complexas) Embora elemento aprimorador, as provas regulam resultados individuais e da rede Pentágono, permitindo a aferição objetiva da qualidade da escola, de acordo com critérios internos e externos. No Ensino Médio, segmento identificado com o ENEM e o vestibular, as provas são bem valorizadas, e a avaliação pode ser balizada por simulados, provas mensais e, principalmente, as provas bimestrais, que são unificadas pela rede. O aluno, de fato, prepara-se para resolver situações complexas de avaliação, sejam quais forem os instrumentos, e sair-se bem nelas. IV – ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, DIVERSIDADE E OUTROS FOCOS DE TRABALHO DO COLÉGIO PENTÁGONO a) Núcleo de Orientação Educacional O Núcleo Educacional surgiu da necessidade de o colégio sistematizar as intervenções relativas à formação integral do aluno, e seu trabalho tem como foco a educação em valores e atitudes, perante as questões cotidianas, baseada no respeito ao outro, no desenvolvimento da autonomia moral e no auxílio na construção da identidade de cada aluno. Sabemos que a separação entre questões pedagógicas e educacionais não é rigorosa, relaciona-se ao foco das intervenções dos responsáveis. A justificativa desse trabalho pode ser encontrada nas palavras de Xus Martin e Josep Maria Puig ( 2010): “O aspecto formativo é uma responsabilidade do conjunto da equipe docente. A responsabilidade compartilhada não significa, no entanto, que todo mundo tenha as mesmas tarefas. A educação eficaz e significativa em valores requer um trabalho de equipe docente que estabeleça momentos e espaços de intervenção, delegando responsabilidades específicas e coordenando ações “ A educação escolar nas últimas décadas, como afirmou o filósofo francês Edgar Morin, tem-se preocupado com a formação integral do educando e não apenas com a transmissão dos conhecimentos científicos. Nesse sentido, a formação do indivíduo é o valor central da atuação do Núcleo Educacional, mas todos os outros valores estão presentes em suas atividades. A escola é lugar das vivências das relações interpessoais, é o lugar da vida pública. Os problemas ligados ao cotidiano escolar precisam ser considerados como parte do processo educativo. Precisamos possibilitar que o aluno vivencie situações em que o respeito, a cooperação e a justiça estejam presentes. Valores e normas são transmitidos na vida escolar, pela forma como a escola lida com os conflitos, pelas relações interpessoais que possibilita, pelo compromisso que é exigido dos alunos. Por isso, dizemos que os valores são construídos na escola, a qual se organiza a fim de estimular a participação de todos os envolvidos nas relações interpessoais, baseadas no respeito e na confiança e com o uso do diálogo como procedimento eficaz da convivência plena. Yves de La Taille afirma que o trabalho educacional é necessário para a formação moral e ética e que o ambiente escolar baseado no respeito é fundamental. “Se imaginamos uma criança que vive em um ambiente social onde as relações de reciprocidade praticamente não existem, ela dificilmente desenvolverá a capacidade de pensar as relações sociais por meio da cooperação. Imaginemos outra criança que viva em um meio no qual valores como paz, justiça, respeito sejam trocados por outros, como violência, dominação e desrespeito: é bem provável que tal criança não se desenvolva moralmente.” (2006) Os procedimentos pedagógicos do Núcleo são fundamentados numa teoria que dá instrumentos para o trabalho diário. Para a reflexão teórica, utilizamos o conceito de desenvolvimento moral, que visa à autonomia moral. Buscamos que nossos alunos sejam capazes de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho de ação. b) A Orientação educacional Há quatro focos de atuação da Orientação Educacional: 1. Alunos A Orientação Educacional é uma área do Colégio Pentágono que atua paralelamente ao processo pedagógico, colaborando na formação dos alunos. O trabalho do Orientador Educacional tem como eixo condutor construir, junto com o aluno, as condições que facilitem seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo. A essência da prática do orientador educacional é fazer a mediação das relações interpessoais dentro da escola, possibilitando a reflexão dos alunos, a fim de encontrarem estratégias para o enfrentamento de problemas. Escutar os alunos possibilita criar o elo entre eles e a instituição. “Escuta atenciosa, respeitosa e atuante. Ouvir um jovem significa, antes de tudo, ter sido escolhido por ele para falar sobre algo.” (Conceição, 2010) A Orientação Educacional leva em consideração que o aluno “ está na escola não apenas para conhecer, aprender, saber, resolver, mas para viver, conviver, crescer, perceber, entender e, acima de tudo, Ser.”(Grinspun. 2008). Ele não é um sujeito pronto, está sendo orientado, formado, em construção. O Orientador Educacional utiliza os conflitos como fontes de aprendizagem, na medida em que eles possibilitam o diálogo como forma de se chegar a um compromisso, a uma ação de reparação e a uma mudança de postura. Os atendimentos às famílias e aos especialistas (fonoaudiólogos, terapeutas, psicopedagogos, médicos) são ações que complementam a atuação com os alunos e são realizadas em parceira com os Coordenadores Pedagógicos. 2. Dinâmica interna da escola O Orientador Educacional colabora no desenvolvimento das ações pedagógicas, no cotidiano escolar: projetos de série, estudos de meio, reunião de pais, conselhos de classe, assembleia de classe, eventos. 3. Projetos de Formação Social O Orientador Educacional orienta projetos interdisciplinares: uso adequado das redes sociais, o combate ao bullying e a qualquer forma de preconceito, a prevenção contra o uso e abuso de drogas, entre outros. 4. Formação da equipe pedagógica e administrativa O Orientador Educacional colabora na formação de inspetores e funcionários, com o objetivo de inseri-los no projeto pedagógico e orientá-los no cuidado e formação dos alunos. Essas ações possibilitam a compreensão da importância de cada funcionário como membro integrante da escola. O Orientador Educacional colabora na formação de professores tutores e formadores educacionais, orientando e acompanhando os planejamentos de tutoria e de formação social, oferecendo o embasamento teórico e informações que justifiquem as ações educativas. c) Atribuições dos Orientadores Educacionais: • Trabalhar com os alunos, promovendo tanto a vivência cognitiva quanto a afetiva, mediante diálogo com um aluno, em grupos ou em grupo-classe; • Orientar os alunos para o desenvolvimento de sua autonomia, estabelecendo metas; • Possibilitar a convivência e a integração no grupo; • Compreender o aluno como sujeito social e atendê-lo como tal; • Exercitar com o aluno a formação como cidadão; • Promover a solidariedade e a diversidade como conscientização do ser humano, numa concepção humanista; • Ajudar na prevenção dos conflitos; • Mediar conflitos em diferentes contextos; • Possibilitar, por meio da mediação, a reflexão/crítica para resolução dos conflitos e encaminhar ações para solucioná-los; • Realizar encaminhamentos a profissionais da área da saúde ou da educação; • Acompanhar e orientar as ações de passagem de alunos de um segmento a outro; • Acolher os alunos novos que ingressam no Colégio Pentágono. d) Aulas de Tutoria e Formação Social O Núcleo de Orientação Educacional é responsável pela organização das aulas de Tutoria e de Formação Social. As primeiras, ao longo do Ensino Fundamental, auxiliam o aluno a desenvolver sua postura de estudante autônomo e hábitos de estudos que o acompanharão por toda a vida. Nas aulas de Formação Social, o aluno aprende a desenvolver suas relações interpessoais e relações virtuais com autonomia e respeito a si mesmo e ao outro. Nessas aulas, como já se disse, projetos específicos são desenvolvidos: o combate ao bullying, a aprendizagem do uso de redes sociais para prevenir a ocorrência de problemas online; a prevenção ao uso de drogas; a luta contra qualquer forma de preconceito e o respeito à diferença. e) Formação e capacitação profissional O Núcleo organiza encontros de formação da equipe de apoio ao pedagógico. Assistentes de coordenação, inspetores, porteiros se envolvem, dessa maneira, no Projeto Político Pedagógico do Colégio Pentágono, cientes da importância de suas funções como suporte para a aprendizagem integral dos alunos. BIBLIOGRAFIA Conceição, Lilian Feingold. Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional: princípios e ações em formação de professores e formação do estudante. Porto Alegre: Mediação, 2010 Grinspun, Mírian (org). A prática dos orientadores educacionais. São Paulo:Cortez, 2008 La Taille, Yves de. Moral e Ética: Dimensões Intelectuais e Afetivas. Porto Alegre: Artmed Editora, 2006. Martin Garcia, Xus e Puig, Josep Maria. As sete competências básicas para educar em valores. São Paulo: Summus, 2010. Morin, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:Cortez, 2000. Tognetta, Luciene. A formação da personalidade ética. Campinas: Mercado de Letras, 2009. f) A Autonomia O Colégio Pentágono acredita que o processo de construção de sujeitos autônomos tem como base uma educação que prioriza a humanização. Segundo Maragon (2008), “o ser humano nasce totalmente dependente do outro, que se responsabiliza pela sua sobrevivência física e também pelo processo de humanização, que inclui a fala, o ato de andar e a vida em sociedade”. Nesse sentido, autonomia, de caráter social e político, precisa ser levada em conta, desde a mais tenra idade, utilizando-se estratégias educacionais formadoras, assim construindo sujeitos autônomos e responsáveis pelos seus atos. O colégio entende que é necessário que se ofereçam condições para que as os alunos dirijam por si mesmos suas ações, conforme os recursos de que dispõem, propiciando-lhes o desenvolvimento de um senso de responsabilidade. A progressiva independência na realização das mais diversas ações, embora não garanta a autonomia, é condição necessária para seu desenvolvimento. Sendo assim, valoriza-se o papel do professor como aquele que organiza, sistematiza e conduz situações de aprendizagem. Como a capacidade de realizar escolhas se amplia conforme o desenvolvimento dos recursos individuais e mediante a prática de tomada de decisões, o encaminhamento dado pelo professor ao uso de materiais e à realização de atividades é muito importante: podem-se criar situações em que as crianças e jovens fazem suas escolhas entre várias opções, em locais distintos ou no mesmo espaço. Criar situações que propiciem a ajuda entre as crianças/ jovens, para que prestem ajuda uns aos outros, é também recurso a ser explorado, uma vez que os conhecimentos e competências dos alunos são distintos. Vale lembrar que as possibilidades de cooperação oferecidas pelo trabalho em grupo, em que os alunos conversam sobre o que fazem e se ajudam mutuamente, constitui-se num valioso recurso educativo. Além da troca de ideias, o confronto de pontos de vista que o trabalho em grupo propicia é um fator fundamental para que os alunos percebam que sua opinião é uma entre outras possíveis, e para que possam, assim, integrar suas ideias às dos demais, numa relação de cooperação. Outro aspecto que contribui para o desenvolvimento da autonomia é que os alunos tenham referências para situar-se na rotina da instituição, e isso vale principalmente para os das séries iniciais: quando está num ambiente conhecido e no qual pode antecipar a sequência dos acontecimentos, a criança tem mais segurança para arriscar e ousar agir com independência. Para favorecer o desenvolvimento da autonomia dos alunos, é necessário que o professor compreenda o modo de se relacionar, de agir, de sentir, de pensar e construir conhecimento de cada um deles. g) Interação e cooperação O Colégio Pentágono acredita que o sucesso de um projeto educativo depende do convívio produtivo e cooperativo em grupo, daí ser um de seus objetivos o trabalho em grupo. Nesse sentido, são fundamentais as situações em que se possa aprender a dialogar, a ouvir o outro e a ajudá-lo, a pedir ajuda, a aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta etc. É essencial aprender procedimentos dessa natureza e valorizá-los, como forma de convívio escolar e social. A criação de um clima favorável a tal aprendizado depende do compromisso do professor de aceitar contribuições dos alunos e de favorecer o respeito, por parte do grupo, assegurando a participação de todos. Assim, a organização de atividades que favoreçam a fala e a escrita, como meios de reorganização e de reconstrução das experiências compartilhadas pelos alunos, ocupam papel de destaque no trabalho em sala de aula. A comunicação propiciada nas atividades em grupo os levará a perceberem a necessidade de dialogar, de resolver mal-entendidos, de ressaltar diferenças e semelhanças, explicar e exemplificar, apropriando-se de conhecimentos, ressaltando-se que os aspectos emocionais e afetivos são tão relevantes quanto os cognitivos para se estabelecerem condições adequadas à interação. O convívio escolar pretendido pelo Colégio Pentágono é pautado em regras e normas de funcionamento e de comportamento coerentes com os objetivos definidos em seu Projeto Político-Pedagógico, e a comunicação clara dessas normas possibilita que os alunos compreendam as atitudes de disciplina demonstradas pelos professores, dentro e fora da classe. h) Disponibilidade para a aprendizagem Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessário investir em ações que potencializem a disponibilidade do aluno para tal. Em outras palavras, o aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender, no entanto essa disposição para a aprendizagem não depende só dele, é preciso que o professor garanta condições para que essa atitude favorável se manifeste e prevaleça. O Colégio Pentágono acredita que aprender é uma tarefa árdua, na qual se convive o tempo inteiro com o que ainda não é conhecido. Para o sucesso da empreitada, é fundamental que exista uma relação de confiança e respeito mútuo entre professor e aluno, por isso, em primeiro lugar, deve ficar claro para este o que os professores e a escola esperam dele. Acordos dessa natureza são discutidos e definidos pelos alunos e professores, no início de cada período letivo, de acordo com as especificidades das idades e das normas da escola. A aprendizagem significativa não se garante somente pelas ações do professor: o trabalho do Núcleo de Orientação Educacional inclui também intervenções para que os alunos aprendam a respeitar diferenças, a estabelecer vínculos de confiança e uma prática cooperativa e solidária. I) Atenção à diversidade O Colégio Pentágono considera a diversidade dos alunos um elemento essencial para a aprendizagem e, de acordo com esse princípio, atende às necessidades de determinados alunos, analisa as possibilidades de aprendizagem de cada um e avalia a eficácia das medidas adotadas. Por isso, tem como valor o respeito às diferenças e não o elogio à desigualdade: as diferenças não são obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas, ao contrário, fator de seu enriquecimento. Estar atento à diversidade é considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno dispõe como também seus interesses e motivações, visto que esse conjunto constitui sua capacidade geral para a aprendizagem, em um determinado momento. No âmbito da sala de aula, o professor leva em conta fatores sociais, culturais e a história educativa de cada aluno como também características pessoais de déficit de aprendizagem, de ótimo desempenho nas avaliações externas e de superdotação intelectual. O Colégio Pentágono acredita que um aluno com um ótimo desempenho escolar merece ser recompensado e valorizado pelo seu esforço e pelas suas virtudes. Por isso, concede descontos em sua anuidade aos alunos com melhor desempenho no ano. J) Alunos NEE No Brasil a educação é norteada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com diversas alterações ao longo dos anos. A Educação Especial é contemplada no Capítulo V, os Art. 58 e 59, que trata dos alunos caracterizados como inclusão. No entanto, não há legislação que dê suporte às práticas pedagógicas para os distúrbios de aprendizagem (chamados transtornos funcionais específicos). Há apenas o documento Diretrizes Nacionais para a Educação de Alunos com Transtornos Funcionais Específicos na Perspectiva de Educação Inclusiva (2008). É importante distinguir os dois tipos de necessidades educacionais especiais para orientar o trabalho do Colégio Pentágono. O Colégio Pentágono acredita que todos os alunos devem ter acesso a recursos pedagógicos adequados para o desenvolvimento da aprendizagem. Os alunos com necessidades educacionais especiais têm, na medida da possibilidade do nosso sistema escolar, planos individuais para melhorar o aproveitamento acadêmico. V – PROCEDIMENTOS DEFINIDOS PARA O PENTÁGONO a) REGULAMENTAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE CLASSES – 2014/2015 Atualização: 23/04/2014 Fundamentação e princípios O Colégio Pentágono tem como um de seus valores a formação do indivíduo e, a partir dele, planeja ações focadas no desenvolvimento das habilidades interpessoais de seus alunos. Com o objetivo de favorecer o processo de socialização e de obter maior interação social, o colégio promove as alterações de turma, considerando que a mudança enriquece a convivência. Ao se proporem novas configurações de pessoas, são propostos consequentemente novos desafios de relacionamento. Desenvolver em seus alunos a capacidade de conviver com os outros, sejam eles muito ou pouco diferentes, é um dos objetivos do Colégio Pentágono, como instituição educacional. Vivemos numa sociedade heterogênea, e muitos conflitos seriam evitados se as escolas desenvolvessem um trabalho voltado ao respeito aos diferentes e a suas particularidades, minimizando não só situações de isolamento de alunos como também casos de bullying. O Pentágono acredita nas vantagens possibilitadas pela diversidade, pois, numa mesma turma, as diferenças entre os alunos auxiliam a dinâmica da sala de aula, enriquecem o relacionamento entre eles, possibilitam o desenvolvimento do potencial de cada um e lhes ensinam a conviver e a trabalhar com o outro. Acredita também que dois anos de convivência é o tempo médio para que uns aprendam a lidar com os outros e que, a partir de então se remanejem as turmas, justamente com o objetivo de se reiniciar o processo de aprendizagem de interação e de convivência social. Outro motivo para a alteração de turma é o fato de ser comum, em alguns grupos, a cristalização de papéis, quando alunos assumem determinada função e não se modificam. Rótulos são criados pelo próprio grupo, e muitos têm dificuldade de reconstruir nova identidade e de romper o preconceito que se estabelece. A partir desses princípios, o Colégio Pentágono vivencia duas etapas de estudos para a distribuição dos alunos por classe: a análise do perfil dos alunos das classes antigas e a análise do sociograma dessa mesma classe. Nesses estudos, são verificadas as características de cada aluno em relação ao nível de aprendizagem, ao relacionamento com os colegas, ao comportamento adotado em sala, à sua responsabilidade e às questões emocionais que possa ter. Como o processo de formação de novas classes leva também em consideração os laços de amizade, a construção de sociograma é um recurso importante, principalmente a partir do FI, quando os alunos vivenciam princípios como lealdade e partilha de projetos. Ao mudar de turma/grupo classe com 2 ou 3 amigos, o aluno sente mais segurança. As novas turmas são constituídas de maneira que os novos agrupamentos se mantenham equilibrados e possam garantir trocas pedagógicas enriquecedoras para todos, existindo a preocupação em proporcionar a convivência entre alunos de temperamentos distintos (mais agitados com os mais calmos) assim como reunir alunos com diferentes habilidades de interação social. Formação de novas classes A formação de novas classes obedece a critérios pedagógico-educacionais, visando o melhor rendimento acadêmico e melhor gestão das aulas, e os procedimentos são os seguintes: - identificar problema no grupo original e separar o foco; - identificar alunos da meritocracia e os que se destacam e distribuí-los nas novas classes; - identificar alunos com problemas de disciplina e distribuí-los nas novas classes; - distribuir igualmente meninas e meninos nas novas classes; - mapear as lideranças positivas e as negativas, no aspecto da interação social; - sinalizar casos de isolamento. Séries limites para alteração de classe G3 → G4 G5 → 1º ano 3º ano → 4º ano 5º ano→ 6º ano 7º ano → 8º ano 9º ano → 1ª série do EM Alterações no novo grupo Pode acontecer de um novo grupo não dar certo, apresentando questões de prejuízo pedagógico, a partir de comprovada queda nas médias gerais ao final do ano letivo, ou sinais de descontentamento geral em relação à sociabilidade. Caso ocorram tais situações, poderá ser necessário promover uma nova alteração do grupo no ano seguinte e, consequentemente, não será respeitado o prazo bienal. Nem sempre os novos grupos formados se constituem da forma como foram planejados, afinal lidamos com seres humanos que, agrupados, podem ter seus comportamentos alterados. Para que ocorram essas mudanças esporádicas de turmas, o coordenador pedagógico e o orientador educacional de uma unidade, com o aval da Direção de unidade, deverão provar, a partir de um relatório apurado, que realizaram, durante o ano letivo, todas as estratégias possíveis para o bom relacionamento do grupo. As mudanças esporádicas deverão ser aprovadas pela Direção Pedagógica Geral, após análise e a aprovação do relatório elaborado pela equipe pedagógico-educacional e direção de cada unidade. Situações esporádicas para alteração de aluno de turma Existe a possibilidade de inadaptação de um aluno à nova turma, e, nesse caso, o novo grupo deve receber uma atenção especial por parte da equipe pedagógico-educacional, que deverá monitorar a adaptação de todos os alunos. Ao identificar possíveis inadaptações, o coordenador pedagógico e o orientador educacional devem criar estratégias de interação do aluno com os colegas de classe. O período de adaptação à turma deverá ter um prazo definido (não menos do que um bimestre) e, após esse período, a equipe pedagógicoeducacional deverá analisar a possibilidade de mudar um aluno de classe, devido à queda do rendimento acadêmico ou a seu isolamento dos colegas. A mudança deverá ocorrer preferencialmente no final do bimestre em andamento e deverá ter a autorização da direção da unidade. Essa situação de mudança deve ser evitada para que o projeto de elaboração da turma não seja colocado em segundo plano e para que não se abram contínuos precedentes. Situação de irmãos gêmeos ou trigêmeos O ideal é que eles frequentem salas diferentes, pois a escola é o lugar de construção de relacionamentos, e é necessário estimular a convivência com outras crianças. Para incentivar o desenvolvimento autônomo de cada irmão, para preservar a identidade de cada um, é conveniente que eles estudem em classes diferentes. A decisão de permitir ou não que irmãos estudem na mesma classe será do colégio, mas serão considerados os argumentos de cada família (algumas insistem que os irmãos fiquem juntos) e também a situação especial de haver apenas uma turma para a série, o que torna impossível a separação dos irmãos. b) Avaliação de desempenho do professor O colégio Pentágono faz análise do trabalho do professor ao final de cada semestre. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROFESSOR – 2º SEMESTRE - 2013 Professor:_____________________________________________________Segmento(s):_______ _____________Unidade(s):___________________Data: ___________________ Em 2013, o Colégio Pentágono desenvolveu o ano letivo em que todos os educadores fundamentaram suas ações com foco na cooperação entre todos os segmentos do colégio. Agora faremos a avaliação de desempenho de 2013 focada nas atribuições do professor-educadorprofissional, compromissado com a aprendizagem de seu aluno e de sua instituição escolar. Essa avaliação fará uma análise da ação docente e intencional do professor, baseando-se nos valores do colégio, que garantem resultados eficazes nas aprendizagens dos alunos, e levando em conta seis categorias básicas da função do professor: gestão e qualidade das aulas, avaliação das metas, planejamentos, avaliações e resultados do aluno, atividade extraclasse e postura profissional. As metas que foram propostas pela coordenação no final de 2012 e também em junho de 2013 serão avaliadas neste momento. O coordenador pedagógico fará a análise do desempenho de cada professor de seu segmento junto à direção de cada unidade, e os assessores ou coordenadores de área também serão consultados, para que a avaliação seja a mais abrangente possível. O coordenador atribuirá uma nota de 1 a 4 para cada um dos critérios, de acordo com a legenda abaixo. A proposta é diagnosticarmos os pontos positivos e os pontos a serem melhorados e, assim, chegarmos ao ponto de excelência profissional. Caso o professor pertença a mais de um segmento e unidade, a avaliação deverá ser compartilhada pelos coordenadores e diretores dos respectivos segmentos e unidades. Use 4 pontos para ótimo 3 pontos para bom 2 pontos para regular 1 ponto para ruim Nº Critérios Peso Notas Pontos 1 Gestão e Qualidade das aulas – Todas as aulas foram planejadas e lecionadas com qualidade. O professor realizou boas explicações orais, pois tem boa oralidade e didática, diversificou estratégias, aplicou exercícios de diferentes tipos e níveis de dificuldade, motivou seus alunos, soube gerir a disciplina durante as aulas; acreditou na proposta da sessão reflexiva e, a partir dela, melhorou a qualidade de suas aulas; para os professores do segmento Fundamental II (8º e 9º anos) e Ensino Médio, será considerada a pesquisa com os alunos. 8,0 2 Avaliação das metas* – Grau de evolução correspondente ao semestre e/ou ano anterior 4,0 3 Resultados – Seus alunos obtiveram satisfatória aprendizagem dos conteúdos programados: a grande maioria comprovadamente atingiu os objetivos de aprendizagem e/ou obtiveram boas notas, tanto nas avaliações internas como nas externas (Saresp, Enem, Vestibulares). 2,0 4 Material produzido – Elaborou, com qualidade e de acordo com os valores e orientações do colégio, avaliações (provas, simulados, trabalhos por objetivos), fichas de exercícios, editais, relatórios, roteiros e textos (de autoria própria). 1,0 5 Tecnologia digital – Desenvolveu aulas utilizando ferramentas digitais, iPads, aplicativos, programas e demais componentes tecnológicos. 1,0 6 Trabalho em equipe e relacionamento no colégio – Trabalhou em grupo e em rede, tem visão sistêmica, tratou com respeito os alunos e funcionários do colégio. 0,5 7 Planejamento - Elaborou planejamentos (anual, bimestral e aula a aula) baseados nas orientações e valores do colégio e os cumpriu. 0,5 8 Proatividade e Liderança – Colaborou antecipando situações do dia a dia escolar, trouxe novas ideias, liderou projetos de série, estudos de meio, fóruns e congressos internos, formação de professores etc. 0,5 9 Reuniões – Foi assíduo e pontual, demonstrou interesse nas reuniões e conselhos de classe, posicionando-se e cooperando com o grupo. 0,5 10 Organização e responsabilidade - Foi assíduo e pontual às aulas, respeitou o prazo para entrega de materiais a serem fotocopiados (provas, notas, avaliações, planejamentos e demais documentos). 0,5 11 Atividades extras e eventos – Participou de atividades programadas pelo colégio: festa junina, dia dos pais, dias das mães, fóruns, simulados, encontro de formação, saídas pedagógicas, estudos de meio, módulos e aulas extras. 0,5 12 Aperfeiçoamento profissional - Participou de palestras, congressos, cursos de capacitação, de pós-graduação e outros. 0,5 13 Comunicação - Estabeleceu boa comunicação e relação produtiva (parceria) com a coordenação; responde a e-mails com presteza. 0,5 TOTAL 20 *Descrição da(s) meta(s): ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ _______________________________________ Comentários dos avaliadores: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Professor: ______________________________ Coordenador: ____________________________ Diretor: _________________________________ C) Saídas pedagógicas e estudos de meio O Colégio Pentágono acredita que as saídas pedagógicas e os estudos de meio são estratégias para fazer o aluno desenvolver habilidades cognitivas que não desenvolve na sala de aula. PORQUE PROMOVER APRENDIZAGEM FORA DO ESPAÇO ESCOLAR “O principal objetivo do Estudo de Meio é demonstrar aos alunos a estreita relação entre aquilo que se aprende na escola e o que ocorre dentro e fora dela, em diferentes lugares com diferentes pessoas, o tempo todo. A possibilidade de estabelecer essas relações representa um material de trabalho quase inesgotável para alunos e professores de qualquer série”. As propostas de Estudo de Meio envolvem todas as séries, desde o Infantil I até o Ensino Médio, apresentando objetivos e durações diferenciadas, conforme o nível de desenvolvimento social e emocional de cada grupo. Esse trabalho não se esgota no período em que os alunos estão afetivamente fora da escola. Envolve, numa primeira etapa, um cuidadoso planejamento das atividades, a elaboração de regras e combinados que favoreçam o convívio coletivo, a preparação de material e estratégias de trabalho. Finalmente, envolve a reorganização de tudo aquilo que foi vivido e experimentado durante a saída de estudos de Meio. “Como decorrência desses estudos, temos alterações nas relações interpessoais, entre os alunos e entre estes e seus professores, fruto do maior conhecimento mútuo”. “Estudo de Meio é um procedimento educacional importante para os professores e para a escola que deseja construir com seu aluno um conhecimento efetivamente significativo. Ele possibilita a vivência de uma série de momentos que tornam viável e concreto o trabalho interdisciplinar bem como o aprimoramento de uma série de habilidades e competências que os paradigmas educacionais contemporâneos exigem. Além de ampliar as possibilidades de o educador visualizar, na realidade concreta, sua área do conhecimento, ele o leva a compreender os conteúdos de maneira significativa e dinâmica, o que torna a aprendizagem eficaz e diversificada. O estudo sistemático fora da escola pode levar ao desenvolvimento das habilidades e competências que nem sempre podem ser aprimoradas no ambiente da sala de aula. Abordar as questões socioambientais, relacioná-las às formas de ocupação do espaço e refletir sobre as formas de materialização das ações humanas nas paisagens como manifestações culturais, econômicas, artísticas e políticas são ações imprescindíveis para entender a relação entre os seres humanos e a natureza. Tudo isso, garante o desenvolvimento de vários processos cognitivos de construção do conhecimento, das capacidades de analisar, observar, verificar e relacionar fenômenos e linguagens. ” “Estudo de Meio: estratégia que possibilita uma interação maior com o meio ambiente: há uma construção mais evidente, mais profunda de relações entre o conhecimento de uma área de aprendizagem e o mundo. É um processo de pesquisa ambiental, associado a disciplinas escolares, no interior da sala de aula e fora dela. Estudo do meio: método de apreensão do real no entendimento dos problemas ambientais e na mudança de comportamentos, visualizando soluções no âmbito das iniciativas individuais e coletivas”. Texto extraído da Jornada IV – Gestão do Currículo no Cotidiano Escolar – A cidade como extensão. Atividades educativas fora dos muros da escola. ZDP – Escola da Vila D) Compras para Estação do Conhecimento - Biblioteca REGULAMENTAÇÃO PARA COMPRA DE LIVROS E DE ASSINATURAS DE JORNAIS/REVISTAS Atualização: 23/04/2014 As compras serão centralizadas pela coordenadora de bibliotecas da Rede. Engloba literários, revistas e específicos da área. Todas as solicitações de compra dos materiais para cada unidade da Rede deverão ser aprovadas pela direção pedagógica geral e pela direção financeira. As etapas abaixo deverão ser seguidas: Para o professor: 1. O professor consultará o assessor/coordenador de área para verificar se sua solicitação de compra de material está de acordo com o planejamento da série; 2. Após a aprovação do assessor/coordenador de área, o professor preencherá o formulário de solicitação de compra, justificando pedagogicamente a importância do material, e o entregará ao coordenador local de segmento; 3. A bibliotecária da unidade verificará se o material já existe no acervo ou precisará ser comprado; 4. O coordenador geral de segmento (CGS) complementará a justificativa pedagógica – avaliará o grau de importância para a série/ano – e a encaminhará à direção pedagógica geral; 5. A direção pedagógica geral liberará, ou não, a compra e encaminhará o pedido à diretoria financeira; 6. Esta aprovará ou não a compra, levando em conta a verba disponível; 7. A bibliotecária comunicará ao professor se a compra foi permitida ou não. No caso de ela ter sido autorizada, ele será informado sobre a data da chegada do material. Observação: após a data do pedido, o retorno ao professor deverá acontecer num prazo de até 15 dias úteis. Para os coordenadores: O coordenador local preencherá o formulário de solicitação de compra, justificando pedagogicamente a importância do material e o entregará ao coordenador geral de segmento; 1) A bibliotecária da unidade verificará se o material já existe no acervo ou precisará ser comprado; 2) O coordenador geral de segmento (CGS) complementará a justificativa pedagógica – avaliará o grau de importância para a série/ano – e a encaminhará à direção pedagógica geral; 3) A direção pedagógica geral liberará, ou não, a compra e encaminhará o pedido à direção financeira; 4) Esta aprovará a compra, levando em conta a verba disponível; 5) A bibliotecária comunicará o coordenador sobre o resultado da solicitação. Caso ela seja aprovada, o coordenador será informado sobre a data da chegada do material. Obs.: se o pedido for do CGS, ele deverá realizar as etapas a partir do item 3. Para o Diretor de unidade: 1) Deverá preencher o formulário de justificativa pedagógica e encaminhar à direção pedagógica geral; 2) A direção pedagógica geral fará a avaliação da solicitação, aprovará, ou não, e encaminhará à direção financeira; 3) Esta aprovará ou não a compra, levando em conta a disponibilidade de verba; 4) A bibliotecária comunicará a direção da unidade sobre o resultado da aprovação ou não da compra. No caso de ela ser aprovada, o diretor será informado sobre a data da chegada do material. VI - Os Parâmetros Curriculares Pentágono (PCP) Em geral, as escolas esperam de seus educadores condutas baseadas em seu Projeto Político Pedagógico. No Pentágono temos como instrumento balizador e orientador de nossas ações pedagógicas o PCP (Parâmetros Curriculares Pentágono). Dessa forma, as ações realizadas cotidianamente no colégio são norteadas pelos Parâmetros Curriculares Pentágono. Esses parâmetros deverão guiar procedimentos para as avaliações, as provas, os trabalhos em grupo, os estudos de meio, as pesquisas e demais ações. Os professores deverão seguir os PCP para que tenhamos um trabalho de excelência acadêmica. Essas ações e condutas deverão declaradas de forma transparente aos alunos, oralmente e, sempre que possível, a partir de documentos escritos para serem sempre consultadas, lembradas e postas em prática. a) As avaliações A concepção de avaliação no Colégio Pentágono vai além da visão tradicional, que coloca foco somente nas notas, por ser compreendida como parte integrante do processo educacional. Ela está baseada no conceito da avaliação formativa. Avaliação e escola confundem-se. Sempre se avalia. Porém, o que difere qualquer prática avaliativa circunstancial do processo contínuo de avaliação da aprendizagem é a intencionalidade desse processo, sistemático, compreendendo procedimentos e métodos específicos para a obtenção das informações a que se quer chegar. A avaliação das aprendizagens só é possível quando relacionada com as oportunidades oferecidas, isto é, deve-se analisar a adequação das situações didáticas propostas em relação aos conhecimentos prévios dos alunos para determinar quais desafios eles estão em condição de enfrentar. A avaliação de aprendizado do aluno fornece ao professor elementos para uma reflexão contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho, a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais precisam ser revistos. Qual deve ser o sentido e a finalidade da avaliação? · Conhecer melhor o aluno; · Constatar o que está sendo aprendido ou não pelo aluno; · Adequar o processo de ensino replanejando as aulas; · Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem. A partir dessas finalidades, a avaliação tem as seguintes características: · Deve ser contínua e integrada ao cotidiano do professor; · Deve ser global; · Deve ser formativa: Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que deve propiciar ao aluno, em seu processo de aprendizagem, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas. Planejamos algo. Ensinamos algo. A questão é: o que os alunos aprendem? Nesse processo avaliativo devem ser contemplados vários instrumentos, durante todo o ano letivo. São considerados instrumentos de avaliação: · Observação do aluno; · Análise das produções dos alunos: redação, anotações de aula no caderno, trabalho de pesquisa, trabalhos de estudo de meio, mapas, gráficos, relatórios, lições de casa e de classe etc.; · Provas, questionários, simulados etc.; · Autoavaliação; · Avaliação do grupo; · Portfolio. b) As Provas A prova escrita é um dos instrumentos mais importantes para aferir a aprendizagem dos alunos. A preocupação central deve estar em sua elaboração, na medida em que o instrumento deva traduzir, o mais adequadamente possível, os conteúdos planejados e realmente trabalhados em cada classe e série. As provas serão avaliadas pelos assessores e coordenadores de área com o objetivo de garantir as a pertinência dos conteúdos, o “tamanho” da prova e seu tempo de duração e, principalmente, o grau de exigência, baseado nas habilidades cognitivas, pois elas deverão ter questões de diferentes níveis*. Precisamos garantir sempre provas de qualidade, com grau de exigência elevado, compatível com a qualidade das aulas e com o grande rigor que exigimos de nossos alunos. Assim estaremos praticando a excelência acadêmica. *Os alunos NEE (Necessidades Educacionais Especiais) deverão ser avaliados, principalmente, por questões baseadas no nível básico de habilidades cognitivas. Etapas: 1) Antes da prova O professor deve consultar o planejamento e seus objetivos de aprendizagem (Parte 1 do planejamento) para elaborar a prova. Retome a Tabela de níveis de habilidades cognitivas utilizado para planejar suas aulas. As questões das provas deverão ser classificadas a partir dos 3 níveis de exigência dessa tabela. O conteúdo do edital da prova e a própria prova devem ser baseados na aula dada. Portanto, a prova deve ser o reflexo da aula e os exercícios selecionados devem ser do mesmo nível daqueles trabalhados em sala. O aluno deve ser preparado previamente para as provas realizando continuamente atividades e exercícios em sala de aula (textos, imagens, testes, questões)com diferentes níveis de dificuldade. Informar os conteúdos da prova ao aluno a partir da lousa, solicitando que ele registre na agenda e/ou consulte o Site do Colégio. O professor deve anotar o conteúdo, também, no RC. O aluno deve ser informado do conteúdo com, no mínimo, 5 dias úteis de antecedência. A prova deve ser submetida à assessoria ou coordenação de área para aprovação final antes de ser enviada à coordenação do segmento ou à gráfica. Elaboração coletiva das provas em Rede As provas elaboradas em rede deverão seguir as seguintes etapas: a) Todas as unidades enviam, pelo menos, 5 questões para a equipe da unidade responsável por montar a prova; b) A equipe responsável por montar a prova seleciona 10 questões, consultando a Tabela de níveis de habilidades cognitivas, fecha a montagem da prova e envia ao assessor ou coordenador de área para análise e aprovação; c) O assessor ou coordenador de área tem duas atitudes: reenvia a prova à equipe de montagem para retificações ou, caso a prova seja aprovada, envia a prova para o coordenador local/geral/e assistentes de coordenação. Quanto à estrutura da prova: a) Cabeçalho - A prova deve conter o cabeçalho padrão, com o logo da escola. Veja o exemplo de cabeçalho abaixo: PROVA DE RECUPERAÇÃO DE GEOGRAFIA – 2º SEMESTRE - 2014 Nome: ______________________________________Nº____ 3ª série ___ Data: _____________ Professor: Nélson Nota: ____________ (valor 10,0) b) Apresentação - Toda prova deve conter uma apresentação que, em poucas linhas, resuma o que foi feito durante o período que antecedeu a prova. Retome os conteúdos conceituais e procedimentais, estratégias de aula que foram trabalhados durante o período. c) Instruções –As provas deverão conter instruções para sua execução: proibição do uso de corretivo, desconto por rasuras e erros ortográficos (até 10% do valor da questão), permissão ou não do uso de calculadoras, etc. Veja, como exemplo, o modelo de instruções que está abaixo e que deverá ser, preferencialmente, utilizado em todas as provas: INSTRUÇÕES • Preencha totalmente o cabeçalho. Faça a prova utilizando caneta azul ou preta; • Leia com atenção as questões e elabore mentalmente a resposta organizando suas ideias antes de começar a escrever; • Escreva com letra legível. Não é permitido o uso de corretivo e as rasuras devem ser evitadas. Se for necessário rasurar, coloque a palavra ou frase errada entre parênteses e passe sobre ela um único risco; • Só o conteúdo do campo determinado para cada resposta será corrigido; • Cada erro ortográfico terá um desconto 0,1 (até 10% do valor da prova); • Releia a prova antes de entregá-la. Boa Prova! d) Níveis de dificuldade das questões - A prova deve conter gradação de dificuldades (questões fáceis, médias e difíceis). Para a elaboração/seleção das questões da prova o professor deverá se basear na Tabela de níveis de habilidades cognitivas, também utilizada na elaboração dos planejamentos; e) Questões trabalhadas em sala - Ao selecionar ou produzir as questões sempre considere a exigência das questões trabalhadas durante as aulas para evitar discrepâncias entre o que foi cobrado nas provas e o que foi trabalhado em sala. f) Contextualização - Preparar questões com temáticas que envolvam o cotidiano e, também, criar exercícios que considerem questões levantadas pelos alunos e trabalhadas em sala de aula. Para isso, utilizar materiais de jornais e sites com reportagens atuais. g) Diversidade - A prova deve conter textos verbais e não verbais, questões diversificadas (abertas, testes, leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas, etc.). h) Valor da questão - Cada questão deverá conter o seu respectivo valor, imediatamente após o enunciado. O valor deve ser colocado entre parênteses. i) Formatação - A prova deve ser digitada em letra Arial, tamanho entre 10, 11 ou 12. (consulte as regras para formatação). Especificidades do Ensino Médio a) Buscar material atualizado nos últimos vestibulares de várias faculdades e nas provas do ENEM. b) Levar em conta a situação iminente do vestibular e do ENEM na 3ª série. Considerar o material de apoio (atualmente Poliedro) 2) Durante a aplicação da prova a) Antes de iniciar a aplicação da prova, o aplicador deve, juntamente com os alunos, verificar se todas as questões estão em ordem, se as imagens estão nítidas, etc. Verificar também se o material para a elaboração da mesma está completo, pois não poderá haver empréstimo durante a prova. b) A prova mensal terá duração de uma aula (50 minutos) e não serão dispensados ao seu término. A prova bimestral deverá ser preparada para duração máxima de 100 minutos e duração mínima de 80 minutos. Portanto, os alunos somente deverão entregar as provas ao final deste tempo. c) Para o EM - Na aplicação da prova (mensal e/ou bimestral) todo material deve ser colocado à frente da sala. O aluno deve permanecer apenas com os materiais necessários para a realização da prova. d) Telefones celulares devem ser obrigatoriamente desligados e colocados dentro da mochila ou em cima da mesa do aplicador. Não permitir, em hipótese alguma, que os aparelhos sejam guardados nos bolsos do uniforme. e) Evitar que o aluno saia da sala durante a prova. Caso a saída seja inevitável, o inspetor do corredor deve acompanhar o aluno f) No caso de tentativa de fraude, o professor deve retirar a prova do aluno e encaminhar a situação para o coordenador de segmento. Caso exista material que comprove a fraude, este também deve ser encaminhado à coordenação; g) Durante as provas o professor ou aplicador deve evitar esclarecer as dúvidas dos alunos, exceto casos de erros de formatação. O aplicador deve ter cuidado para não fazer interpretações das questões, pois elas fazem parte da prova. h) Procure andar vagarosamente pela sala, permanecer em locais estratégicos durante alguns minutos, variar de posições e postura. Não sentar-se à mesa para fazer leituras, mexer em celulares e tablets, consultar e-mails e sites, ou corrigir provas/atividades. i) Entregar as provas e a lista de presentes (ou identificar os ausentes) em ordem alfabética ou numérica à assistente de coordenação. Observação: As provas no Ensino Fundamental I obedecem a algumas especificidades. No 2º ano a professora deve ler as questões para o aluno. Gradativamente isso deixa de acontecer, pois o aluno ganha autonomia: lê, interpreta e faz a prova individualmente, mas o professor ainda deve intervir quando for necessário para minimizar as possíveis dúvidas. 3) Após a aplicação da prova a) O professor deve refletir sobre suas aulas sobre as estratégias utilizadas durante a correção das provas; b) O professor deve fazer uma análise detalhada, a partir do resultado global de sua prova e redirecionar, quando necessário, suas aulas e seu planejamento. Uma forma de detalhar a análise da prova é criar um documento analisando questão por questão, identificando os erros dos alunos e a possíveis causas; c) No EFI, a partir do 3º ano, EFII e EM haverá descontos de até 10% (do valor da questão). O valor total de descontos ortográficos não deverá exceder 10% do valor da prova.Nas provas de Língua Portuguesa, esse desconto deverá ser maior; d) O professor deve evitar rasuras na correção da prova; e) Ao fazer algum comentário na prova do aluno, o professor deve fazê-lo de forma ética demonstrando conhecê-lo individualmente e, sempre que possível, faça elogios às ótimas respostas; f) Faça as contas com muito cuidado e, na dúvida, as refaça pois temos meritocracia no colégio e qualquer decimo pode gerar diferenças na hora da classificação do aluno; g) O aluno deve receber a prova corrigida (prazo máximo de 5 dias úteis) e iniciar a correção individual consultando seu material (registros e livro didático). O aluno deve reelaborar apenas as questões erradas ou incompletas em seu caderno ou folha de bloco (a critério do professor). Nunca permita que o aluno faça a correção na própria prova, pois ela é um documento. O importante é que o aluno possa trabalhar com seu erro de forma reflexiva e não mecanizada para que ele o entenda e compreenda porque errou. Orientamos assim, como primeira etapa a correção individual da prova. Nessa etapa o objetivo é proporcionar a reflexão individual dos erros que o aluno cometeu nas questões. O aluno deverá consultar seus materiais (registros no caderno e o livro didático) e trará como desafio descobrir seu erro e a causa dele. h) Após a correção por parte do aluno, o professor deve fazer a reelaboração coletiva para tirar qualquer tipo de dúvida. É importante a participação dos alunos neste processo. i) Caso os resultados estejam abaixo da média para metade ou mais da metade da classe: o professor deve retomar o conteúdo que apresentou dificuldade generalizada desenvolvendo uma aula de revisão com estratégia diferente da utilizada antes da prova. Caso seja necessário, o professor deve encaminhar o grupo de alunos com dificuldade para revisão de conteúdo no período extracurricular. j) No EFI o aluno deve receber do professor de classe atenção individual para supera suas dificuldades. c) As pesquisas As pesquisas e a elaboração de projetos são importantes para se adquirir conhecimentos significativos. Devemos utilizar essa estratégia de aprendizagem estimulando e desenvolvendo o prazer em encontrar respostas a perguntas instigantes. Para que isso ocorra, numa pesquisa ou projeto, deve haver uma problematização. A pesquisa é um processo para se obter informações sobre um determinado assunto, por meio de métodos, planejamento, análise e interpretação de dados. Sendo um trabalho que exige método, deve seguir determinados passos para uma boa execução. As etapas: 1) Antes das pesquisas: a) Definição do tema - geralmente determinado pelo professor com uma delimitação intencional. Os temas devem ser motivadores para os alunos e não limitantes. Exemplo: não há necessidade de pesquisar um assunto que esteja clarificado no livro didático, pois pesquisar o que já se sabe não é pesquisa, a menos que se tenha como objetivo o alargamento dos pontos de vista. b) Definição dos objetivos de aprendizagem – o professor deve definir o que deve ser pesquisado a partir do tema. Por exemplo, o tema água. O professor precisa definir aquilo que o aluno deve pesquisar sobre o tema água, seus mananciais, sua utilização, etc. c) Conceituação do tema e fontes de pesquisa - O professor deve orientar o aluno em relação ao material para a pesquisa que deve ser utilizado, deve estudar e selecionar o material previamente e contar com de professores, monitores e bibliotecários. O professor deve sempre fornecer uma bibliografia básica, sites e blogs de consulta possíveis, mas pode ser complementada pelo aluno. d) O professor deve definir anteriormente como o aluno deverá ou poderá apresentar a pesquisa (produto final), por exemplo, produzindo um cartaz, um portfólio, um seminário, uma apresentação utilizando um aplicativo ou programa digital (PowerPoint). Para que uma pesquisa solicitada tenha sucesso siga as orientações abaixo: 2) Acompanhamento - O professor deve acompanhar o trabalho de pesquisa do aluno durante todo o processo: iniciar a pesquisa em sala de aula, relembrar prazos, reencaminhar bibliografia, reorientar fontes, redirecionar registros, discutir procedimentos adequados (entrevistas e questionários), discussão de como será apresentado o produto final. Portanto, é importante fazer o acompanhamento do processo da pesquisa e não somente cobrar no dia da apresentação. 3) Estrutura do trabalho - Sempre cobrar do aluno o cuidado com a elaboração das pesquisas, orientando-o na apresentação do trabalho que, via de regra, deve contar com uma introdução que é a apresentação geral do trabalho, definindo os objetivos e as razões da elaboração; o desenvolvimento que deve ter raciocínio lógico, clareza e simplicidade e a conclusão: uma síntese do que foi apresentado na introdução e demonstrado no desenvolvimento. Além de observar as normas cultas da Língua. 4) Bibliografia - Nunca receber uma pesquisa sem as referências bibliográficas: relação, em ordem alfabética, de todas as fontes utilizadas no trabalho. Para isto, existem normas específicas que estão detalhadas no Manual de Orientação, nas Estações do Conhecimento das unidades. 5) Formatação - Quando os trabalhos forem digitados a letra padrão é o Arial, a pesquisa deve ser feita com espaçamento 1,5. Não devem ser usados travessões, barras ou outros sinais para alinhamento da margem. Regras para as margens: · esquerda - 2,0 cm · direita - 2,0 cm · superior - 3,0 cm · inferior -3,0 cm d) Os trabalhos em grupo Não há como se falar em escola sem se falar em grupo. Mas o que é grupo? Segundo Pichon Riviére, é um conjunto de pessoas unidas em torno de uma tarefa específica, movidas por suas necessidades. Um grupo é muito mais complexo que um amontoado de indivíduos. É o resultado da relação entre a história dos seus indivíduos com seus mundos internos, suas projeções e transferências, inseridos na sociedade em que vivem. Hoje, a qualidade de se trabalhar em equipe e elaborar projetos coletivamente, em qualquer situação formal de trabalho, é muito valorizada, ou melhor, é essencial para se ter sucesso. É uma habilidade que deve ser aprendida para ser utilizada na vida social e profissional. Na escola, além dessa preparação, há uma grande lista de razões que justificam o trabalho em pequenos grupos em sala de aula. Algumas relacionam-se ao benefício cognitivo como fonte de construção de conhecimentos e outras às contribuições relacionais e emocionais do aluno, melhorando suas habilidades sociais. É um exercício democrático e possibilita ao aluno ser protagonista de sua ação. Alguns pontos são de grande importância para o sucesso dos trabalhos em grupo e o desenvolvimento dessa habilidade. Pontos importantes na tarefa do professor para o sucesso do trabalho em grupo: Como deverão ser organizados os grupos de trabalho? A organização do grupo é de extrema importância para minimizarmos problemas durante o trabalho. Antes de qualquer coisa, defina os critérios para organizar os grupos e dê preferência para os grupos heterogêneos. A diversidade é um dos princípios da organização e composição dos grupos. - Grupos heterogêneos - Alunos organizados, bons comunicadores, que dispõem de conhecimentos e facilidade de aprendizagem, além de terem bom relacionamento. Estes alunos devem ser colocados com alunos que possuem maiores dificuldades nas habilidades citadas. O professor pode selecionar alguns alunos com maiores facilidades de aprendizagem e organização e determiná-los como cabeças de chave dos grupos. Os demais devem ser incluídos nos grupos sempre com o objetivo de deixarem os grupos equilibrados entre si. - Grupos homogêneos devem ser formados apenas em situações bem específicas, discutidas previamente com a coordenação de segmento. - O número de componentes depende da tarefa ou trabalho a ser realizado. Para uma maior eficácia do trabalho dê preferência a grupos formados por 4 integrantes. Os grupos com mais de 4 alunos devem ser evitados. Os grupos poderão sofrer modificações caso os professores constatem falta de eficácia do agrupamento inicial. Os alunos poderão montar os grupos? Quando houver um objetivo específico e com critérios estabelecidos pelo professor, os alunos poderão montar seus grupos. De qualquer forma, os grupos deverão ser montados, preferencialmente, pelos professores. O que pretendemos alcançar? Os integrantes do grupo deverão desenvolver, principalmente, a cooperação. Eles, a partir dos objetivos em comum, deverão aprender a trabalhar em equipe, desenvolver a habilidade da escuta, da hora certa para falar, evitar o individualismo e desenvolver a habilidade de liderança. O que o professor deve fazer durante a elaboração de um trabalho em grupo? O professor é o responsável pela condução do trabalho em grupo em todas suas etapas. Eletem a responsabilidade de fazer a análise da composição de grupos, verificar o andamento do trabalho e não permitir que alunos sintam-se preteridos e excluídos. Para isso devera: · Realizar intervenções pontuais que mantenham as condições de funcionamento do grupo; · Retomar e orientar continuamente o trabalho: objetivos, tempo adequado, papéis de cada integrante (que deve trabalhar para o bem do grupo); · Facilitar o diálogo entre os componentes do grupo, evitando enfrentamentos, conflitos, desencontros e comunicação ruim, com o objetivo que os problemas sejam resolvidos de forma consensual; O que deve ser evitado? Um trabalho em grupo retalhado, onde cada pedaço é feito por um aluno, depois juntamse todas as partes, mistura-se de qualquer jeito e pronto. O resultado será ruim e não terão sido trabalhadas as habilidades que queremos desenvolver realizando um trabalho em equipe. Também devemos evitar que os melhores alunos do grupo façam o trabalho sozinhos (individualismo) e os alunos com maior dificuldade se acomodem. Outro fator que pode desencadear a acomodação de alguns alunos é o fato do grupo ser muito grande, com mais de 4 integrantes. Onde deve ser realizado? Nos segmentos FI e FII o trabalho em grupo deve ser realizado na escola sob supervisão de um professor/monitor. No EM, os alunos têm a autonomia suficiente para decidir onde farão os trabalhos. e) Os estudos de meio As diferentes dimensões do aprender – ouvindo, fazendo, vendo, lendo, observando, tocando – impõem à escola a urgência de os espaços da educação alargarem-se a cada dia. Nesse alargamento, percebe-se a eficácia da relação da escola com tudo o que ocorre a sua volta, com diferentes pessoas e lugares. Portanto, os estudos de meio são uma forma eficaz de aprendizado de conteúdos (conceituais e de variadas habilidades) fora dos muros do colégio. Também promove espaços de socialização e aprimoramento do desenvolvimento das relações interpessoais, tanto entre os alunos como entre os alunos e os professores. Pensando desta forma e com o objetivo de organizar e tornar cada vez mais produtivas as atividades de estudo de meio promovidas pela escola, enumeramos alguns princípios e procedimentos que deverão ser seguidos com relação a esta atividade: 1. Local do estudo de meio - Quando da sugestão ou escolha do estudo de meio a ser proposto, deveremos levar em conta a faixa etária envolvida e o professor que o sugeriu deverá ter pleno conhecimento das condições do local do estudo. 2. Interdisciplinaridade - Preferencialmente, os estudos de meio deverão ter um caráter interdisciplinar e ter sempre uma abrangência de rede; serem compartilhados com os assessores e coordenadores de área e segmento; estarem ligados aos conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentais da série em questão. 3. Planejamento e Objetivos do estudo de meio - Os objetivos da atividade devem ser definidos previamente e deverá haver a elaboração de um planejamento próprio das ações desencadeadas antes, durante e depois da atividade. 4. Habilidades - Devemos aproveitar a oportunidade para desenvolver habilidades que só são possíveis, ou melhores, fora da escola, por exemplo: registros fotográficos, entrevistas com moradores locais, medições, desenhos de paisagens entre outros. 5. Caderno de campo - Os professores deverão elaborar e/ou participar da elaboração do caderno de campo que será utilizado nas três fases do trabalho (antes, durante e depois – ver detalhamento ao final). Esse caderno deverá conter informações e exercícios sobre o estudo de meio. O caderno de campo deverá ser avaliado pelos professores que participarem do projeto e receberá uma nota que fará parte da Nota Mensal (NM) do aluno. 6. Líder do estudo de meio - Cada estudo de meio do colégio deverá ter um líder (coordenador de segmento ou professor) que tem a função de se responsabilizar pela organização do estudo de meio, execução, atividades e cumprimento de prazos. Os professores e coordenadores responsáveis pela atividade deverão se reunir com a agência que organiza o evento para terem uma sintonia perfeita entre os objetivos que a escola tem com a atividade e aquilo que vai acontecer em campo. 7. Divulgação - Como o estudo de meio é uma atividade curricular, portanto, pressupõe a adesão de todos os alunos ou da maioria, ele deve ser acessível financeiramente a todos. O professor ou coordenador líder do estudo de meio é o maior responsável pela divulgação do projeto junto aos alunos e suas famílias. 8. Atividades para os alunos que não viajarem - Os professores deverão deixar atividades (similares às atividades do caderno de campo) para aqueles os alunos que não aderirem ao estudo de meio. Essas atividades deverão ser deixadas com a assistente de coordenação que deverá encaminhar aos professores e monitores que são os responsáveis pela sua aplicação. 9. Avaliação da viagem de estudo de meio - Após as viagens, sempre promover avaliações do estudo de meio em todas as instâncias: com o coordenador, com a agência envolvida (quando existir) e, obviamente, com os alunos. Todos os acompanhantes dos alunos devem preencher o formulário de avaliação entregue pela coordenação de saídas pedagógicas. 10. Trabalho ou produto final - A partir dos estudos de meio o aluno deve produzir um trabalho ou produto final, em grupo, que será apresentado para os professores e/ou banca examinadora, também, sempre que for possível, para as famílias dos alunos. Os professores também poderão cobrar dos alunos que participaram dos estudos de meio atividades individuais. Com o objetivo de reforçar as três etapas de trabalho que o estudo de meio envolve, elas seguem detalhadas abaixo: A primeira etapa é preparatória: antecipa ao aluno aquilo que ele vai encontrar, em todos os aspectos: localização e características geográficas e históricas do local a ser estudado, no direcionamento do olhar, na divisão de tarefas, na preparação das entrevistas, nas questões de segurança, nas regras de conduta durante as visitas e em hotéis e/ou pousadas e instruções daquilo que ele vai utilizar em campo. A segunda é durante o trabalho em campo: deve-se orientar os alunos em relação às atividades de cada dia, complementos e atividades do caderno de campo, retomar os objetivos de cada grupo, determinar quando e como se dá a coleta de dados (escrita ou fotográfica/filmagens); determinar um momento ao final de cada dia para realizar a síntese parcial do trabalho e a discussão do roteiro do próprio dia e a projeção do dia seguinte, entre outras questões. A terceira é a sistematização: no retorno, faz-se a análise das informações oriundas do estudo de meio. Esse processo torna-se rico para o professor quando ele investiga junto aos alunos o que de fato eles aprenderam com o estudo de meio, analisam os registros. E, em relação aos alunos, a troca de informações é, também, bastante valiosa. O Caderno de Estudo de Meio deverá ser entregue pelos alunos para correção em no máximo 5 dias úteis após o retorno do estudo de meio. Os professores devem corrigir e devolver para os cadernos para os alunos também num prazo de 5 dias úteis a fim que eles os utilizem para elaboração do trabalho final. f) Normas e procedimentos para acampamentos, saídas pedagógicas e estudos de meio 1- Coordenador de eventos/assistente 1.1 Responsável em agendar as saídas de Estudo de Meio respeitando as datas determinadas, em calendário, pelos Coordenadores de Segmentos; 1.2 Elaborar as circulares, fazer os cálculos dos custos da saída e encaminhá-la ao departamento financeiro para aprovação; 1.3 Providenciar o encaminhamento da circular ao Coordenador do segmento para aprovação; 1.4 Após aprovação, encaminhar via e-mail, ao Diretor Geral, Diretor Pedagógico, Diretor da Unidade, Coordenadores Pedagógicos, Assistentes de Coordenação, Coordenadoras Administrativas, Tesouraria, Gráfica e Responsável pela Internet para a divulgação no site do Colégio; 2- Coordenadores pedagógicos 2.1 Organizar a divulgação da saída para os pais, em reunião de lançamento do projeto nas unidades; 2.2 Divulgar a circular junto aos professores envolvidos na saída/acampamento e solicitar a colaboração de todos no sentido de divulgá-la aos alunos destacando a importância da sua participação; 2.3 Acompanhar a finalização da lista de adesão, contendo nome completo do aluno e acompanhantes, data de nascimento e nº de documento (RG, PASSAPORTE OU CERTIDÃO DE NASCIMENTO) antes que seja encaminhada para a empresa responsável; 2.4 Estar presente em todas as saídas e chegadas de estudo de meio/acampamentos, sendo o responsável em receber os pais e alunos e por toda tomada de decisão até o momento de embarque. 2.5 Após o evento e no prazo máximo de 5 dias úteis, encaminhar para o departamento de eventos a avaliação individual de cada acompanhante. 3- Assistentes de coordenação 3.1 Após o envio das circulares aos pais, via e-mail direcionado informando sobre a saída de Estudo de Meio/acampamento recomendo às assistentes de Coordenação que façam uma lista com os nomes dos alunos para iniciar os controles de recebimento das autorizações. Essa lista deverá ser confeccionada a partir da devolução de confirmação, assinada pelo responsável e posteriormente o pagamento. 3.2 Saída de Estudo de Meio: quando terceirizada, entrar em contato semanalmente com a empresa responsável para atualização do controle dos pagamentos feitos com cartão de crédito (o contato será passado imediatamente após o envio da circular aos pais); 3.3 Acampamentos: o controle dos acampamentos deverá ser feito diretamente com as tesoureiras de cada unidade. Após o recebimento das autorizações enviadas pelos responsáveis verificar se o pagamento foi efetuado, caso contrário entrar em contato com a família lembrando a data limite para a adesão (*) (*) pagamento efetuado 3.4 Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, as famílias têm o costume de mandar as autorizações via agenda e depois comparecem na tesouraria para fazerem o pagamento. Já, no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, os próprios alunos entregam as autorizações para as Assistentes de Coordenação e efetuam o pagamento na tesouraria. Algumas vezes entregam as autorizações na tesouraria junto com o pagamento. Verificar na tesouraria se algum aluno deixou a autorização junto com pagamento. 3.5 Após esses procedimentos, as Assistentes de Coordenação devem, frequentemente, verificar no sistema se o pagamento foi efetuado. No caso de viagens terceirizadas seguir a orientação do item 3.2; 3.6 Quando estiver faltando mais ou menos 10 dias para o encerramento do prazo das adesões e pagamento, as Assistentes deverão fazer a conferência dos alunos que entregaram as autorizações e efetuaram o pagamento para ver se está tudo OK. Caso tenha autorização sem pagamento, entrar em contato com os pais e alertá-los que o prazo para pagamento está próximo do final e que após esse prazo o aluno estará impossibilitado de participar da atividade. Antes de ligar para os pais verificar a data correta do último prazo para pagamento evitando assim, problemas futuros. 3.7 Verificar com a assistente de coordenação de eventos se haverá compra de ingressos ou se faremos depósito bancário (atualmente estamos usando mais o depósito bancário, mas alguns locais exigem o pagamento no momento da chegada para a visita). • Quando acontecer de termos que levar dinheiro para a compra dos ingressos, a assistente de coordenação de eventos solicita ao departamento financeiro, via email, com cópia para as Coordenadoras Administrativas, Coordenadoras Pedagógicas e Assistentes a quantia necessária e pede que seja entregue para a Coordenadora Administrativa na véspera da saída. Após o recebimento desse dinheiro, a Coordenadora Administrativa deverá encaminhá-lo para a Coordenadora Pedagógica/Assistente de Coordenação para que seja entregue ao responsável pela saída. No dia seguinte ao da saída deverá cobrar o recibo do responsável e encaminhá-lo para a Coordenadora Administrativa para que seja feito o fechamento no Depto. Financeiro • Não é função da assistente de coordenação de eventos verificar se o dinheiro foi entregue para o responsável pela saída. Essa função é da Coordenadora Administrativa e da Assistente de Coordenação; • Após o encerramento das adesões, encaminhar ao departamento de eventos a relação nominal de todos os participantes contendo RG e data de nascimento; • Após definição dos acompanhantes, encaminhar até o dia da saída/viagem os nomes para o departamento de eventos para que seja solicitada a remuneração dos envolvidos (o pagamento será feito em até 10 dias úteis na própria unidade ou por meio de depósito bancário). Saídas de Estudo de Meio e Acampamentos: encaminhar a relação nominal completa para os e-mails [email protected]; [email protected]; coordenadores de segmento e e-mail do responsável, quando a saída for terceirizada. Organizar, a partir da devolução de participação do aluno e pagamento a pasta que deverá ser entregue e levada no dia do embarque pelo Coordenador/professor responsável pelo contendo: Autorização de participação do aluno assinada pelo pai ou responsável; Nome completo do aluno e acompanhantes; Número de documento (RG, PASSAPORTE ou CERTIDÃO DE NASCIMENTO); Cópia do documento apresentado; Ficha médica; Autorização de viagem com firma reconhecida pelo responsável para menores de 12 anos em viagens fora do estado de São Paulo e Internacionais; Autorização de hospedagem com foto do aluno e firma reconhecida do responsável; 3.8 Providências para o dia da saída: (função das Assistentes de Coordenação) • Verificar se o responsável pela saída está com a pasta de autorizações a lista dos alunos que fizeram a adesão (sem ela, caso o transporte seja parado pela polícia rodoviária, seremos impossibilitados de seguir viagem); • Fazer a lista com os nomes dos alunos (algumas vezes essa lista precisa ter o nº do RG e data de nascimento dos alunos e acompanhantes); • Solicitar junto a Coordenadora Administrativa os itens necessários para serem levados no ônibus, tais como: Papel higiênico, papel toalha, copos descartáveis, galão de água, lanche (quando solicitado pelo Coordenador de Eventos), saco de lixo, máquina fotográfica, etc.; • Providenciar KIT de primeiros socorros para todos os ônibus; • Entregar para todos os professores acompanhantes uma cópia da avaliação do estudo de meio/acampamento e após preenchimento recolher e encaminhá-la ao departamento de eventos; • Providenciar DVD, de acordo com a faixa etária para ser exibido durante a viagem; • Providenciar a identificação do (s) ônibus e colocá-la no para-brisa dianteiro do ônibus, lado direito. 4- Coordenadora administrativa 4.1 Avisar a portaria que no dia seguinte haverá saída e que o local dos ônibus deverá ser reservado para estacionamento; 4.2 Comunicar a cantina e o refeitório (em casos de saídas de período integral ou viagens com pernoite) que nesses dias os alunos não almoçarão no colégio; 4.3 Providenciar os itens necessários que farão parte do KIT saída nos ônibus (item 7, parágrafo 3 – Atribuição das Assistentes de Coordenação). 5- Tesoureira 5.1 Após recebimento da circular referente ao evento, providenciar a lista de classe dos alunos envolvidos para controle das adesões. (essa lista deverá seguir o padrão do item 3.1); 5.2 Ficar atenta a data limite para recebimento dos valores na tesouraria da unidade, principalmente quando o evento envolver passagem aérea. Lembre-se que após a data limite para recebimento das adesões, antes de confirmar a vaga para o responsável, entrar em contato com o departamento de eventos para se informar se houve alteração no valor da passagem aérea; 5.3 Quando o pagamento for feito em cheque, a tesoureira deverá anotar no verso do cheque o nome do aluno, turma e ou nº do RA, pois se houver problema como devolução do cheque pelo banco, a empresa possa identificar o aluno com mais agilidade; 5.4 Após recebimento do pagamento das adesões, encaminhá-las para o departamento financeiro da Unidade Morumbi. 5.5 Ficarem atentas com adesões de filhos de funcionários e professores em relação ao desconto oferecido pela empresa parceira. (quando houver essa possibilidade, o departamento de eventos passará a informação e o percentual, via e-mail, para as tesoureiras e assistentes de coordenação). 6- Acompanhantes 6.1 Estudo de Meio - Os acompanhantes serão escolhidos pelos Coordenadores Pedagógicos e dentre os escolhidos, um será designado o responsável pelo grupo: líder da viagem; 6.2 Acampamentos - A professora de classe deverá ser convidada para acompanhar seus alunos nas temporadas e, se possível, participar ao máximo das atividades, pois essa atitude aumentará o vínculo, respeito e admiração diante do grupo classe; 6.3 Professores do segmento EI e FI deverão dormir no mesmo quarto dos alunos, mesmo contando com monitoria nos quartos, pois sempre será nossa responsabilidade sua estada nos acampamentos; 6.4 Conhecer detalhadamente o roteiro a ser desenvolvido pelo grupo, o caderno de estudo de meio e as atividades a serem desenvolvidas tanto nos acampamentos como nos estudos de meio; 6.5 Participar ativamente de todas as atividades propostas durante a saída com o olhar de observador e, percebendo que alguma atividade esteja inadequada, comunicar imediatamente ao professor responsável pelo grupo e o coordenador pedagógico; 6.6 Tomar conhecimento prévio de todas as fichas médicas dos alunos e ao chegar ao local, entregá-las pessoalmente para a enfermeira responsável (quando houver). Quando algum aluno levar medicamento em uso, certificar-se de que a enfermeira está cumprindo os horários determinados no receituário. Caso o acampamento/hotéis não disponham de uma enfermeira de plantão, o responsável pelo grupo designará um acompanhante (preferencialmente um professor ou o coordenador) para ministrar e controlar os remédios em uso aos alunos, mediante receituário enviado previamente pelo responsável; 6.7 Após a acomodação dos alunos no transporte, certificar-se de que todos estão devidamente acomodados, providenciando assim, o fechamento do cinto de segurança. Os professores acompanhantes, monitores da viagem e coordenadores são os responsáveis pela segurança dentro do ônibus. Os alunos em hipótese alguma deverão ficar se deslocando dentro dos ônibus, pois, em caso de acidente, as consequências poderão ser ainda piores; 6.8 Chegar com antecedência ao local de embarque para fazer a recepção dos pais/alunos e começar a organizar a saída (colocar as malas próximo da área de embarque e alunos nas salas de aula e/ou recepção do colégio). Verificar se as fitas identificadoras estão colocadas corretamente nas malas; 6.9 Viagem aérea - chegar com uma hora de antecedência, antes da saída da porta da escola para verificar se os documentos necessários para o embarque estão de acordo para não teremos surpresas no check-in. Todos os documentos deverão ser verificados e entregues à coordenação da viagem; 7,0 Retorno - Ao término da viagem, ao desembarcarem na escola todos os alunos deverão aguardar os pais dentro das dependências do colégio. Em caso de atraso, faremos a saída dos alunos diretamente da porta do ônibus apenas para os pais que estiverem presentes e só então encaminharemos os demais alunos para o interior da escola para aguardarem os pais. Os acompanhantes só poderão deixar o colégio após o último aluno de sua turma ter sido retirado pelo responsável. 7- Função do Coordenador do grupo 7.1 Acompanhar a acomodação dos alunos no transporte e conferir a lista de chamada dos alunos presentes que aderiram à saída; 7.2 Ao chegar no local a ser visitado, organizar os grupos de acordo com a solicitação prévia do monitor responsável. Essa organização, quando solicitada pela Instituição a ser visitada será passada com antecedência pelo departamento de eventos ao Coordenador Pedagógico; 7.3 Decidir, junto aos professores acompanhantes quando alguma atividade proposta aos alunos não esteja de acordo com a linha de trabalho do Pentágono ou que coloque em risco a segurança e ou a integridade física do aluno. Esse coordenador será o responsável pela decisão final, quando necessário. (caso esse coordenador não se sinta totalmente seguro na tomada de decisão, o mesmo deverá consultar o Coordenador Pedagógico da Unidade, o Diretor ou o Coordenador de Eventos); 7.4 Organizar junto à empresa contratada ao final de cada dia de trabalho (BARRA BONITA, MINAS GERAIS, SOMMA, BRASÍLIA E PARATY) o fechamento diário das atividades desenvolvidas pelos alunos; 7.5 Manter diariamente as unidades informadas das rotinas praticadas pelo grupo. Texto de apoio 1 - Avaliação AVALIAÇÃO FORMATIVA e seu sentido de melhoria do processo de ensino e aprendizagem Trechos retirados do texto “Avaliação formativa” - Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora ducacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE (Centro de referência Educacional PARA QUE AVALIAR ? Para conhecer melhor o aluno AVALIAÇÃO INICIAL ( diagnóstica ) Para analisar a aprendizagem durante o processo de ensino Para analisar globalmente o resultado de um processo AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO CONTÍNUA FINAL e ) AVALIAÇÃO FORMATIVA As propostas curriculares atuais bem como a legislação vigente primam por conceder uma grande importância à avaliação, reiterando que ela deve ser contínua, formativa e personalizada, concebendo-a como mais um elemento do processo de ensinoaprendizagem, o qual nos permite conhecer o resultado de nossas ações didáticas e, por conseguinte, melhorá-las. “(...) conceber e nomear o ‘ fazer testes’, o ‘dar notas’, por avaliação é uma atitude simplista e ingênua! Significa reduzir o processo avaliativo, de acompanhamento e ação, com base na reflexão, a parcos instrumentos auxiliares desse processo, como se nomeássemos por bisturi um procedimento cirúrgico”. (Hoffmann, 2000: 53). (...) “Alguns teimam em entender por avaliação os tipos de provas, de exercícios, de testes, de trabalhos etc. Não compreendem a avaliação como um processo amplo da aprendizagem, indissociável do todo, que envolve responsabilidades do professor e do aluno. Ao tratar a avaliação dessa forma, afastam-na de seus verdadeiros propósitos, de sua relação com o ensinamento, de seu aspecto formativo....” . (OLIVEIRA, S. Roseli. MACEDO, Hercules. O professor e a avaliação; Avaliação Escolar.” Por sua vez, Perrenoud (1999) afirma que “o sistema tradicional de avaliação oferece uma direção, um parapeito, um fio condutor; estrutura o tempo escolar, mede o ano, dá pontos de referência, permite saber se há um avanço na tarefa, portanto, se há cumprimento do seu papel” (p.156). As avaliações realizadas nas escolas decorrem, portanto, de concepções diversas, de cujos fundamentos sem sempre se tem clareza. O sistema educacional apoia-se na avaliação classificatória com a pretensão de verificar aprendizagem ou competências através de medidas, de quantificações. Este tipo de avaliação pressupõe que as pessoas aprendem do mesmo modo, nos mesmos momentos e tenta evidenciar competências isoladas. Ou seja, algumas, que por diversas razões têm maiores condições de aprender, aprendem mais e melhor. Outras, com outras características, que não respondem tão bem ao conjunto de disciplinas, aprendem cada vez menos e são muitas vezes excluídos do processo de escolarização. AVALIAÇÃO FORMATIVA A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamentase nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta- se em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender. Esse enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente nesse contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo didático). Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, pode- se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. Qual deveria ser, então, o sentido e a finalidade da avaliação? - Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar de avaliação inicial. Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo informações, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de aprendizagem, ora em relação a todo o grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno em particular. Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos. Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma determinada unidade, por exemplo, faz-se uma análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e uma revisão deles, de acordo com os resultados apresentados. A partir dessas finalidades, a avaliação teria as seguintes características: A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é medido somente naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na realização de um processo de avaliação contínua. A avaliação deve ser global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de capacidades do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação etc.e, a situação do aluno nos variados componentes do currículo escolar. A avaliação deve ser formativa: se concebida como um meio pedagógico para ajudar o aluno em seu processo educativo. Melhora do Processo Ensino-Aprendizagem A avaliação não começa nem termina na sala de aula. A avaliação do processo pedagógico envolve o Planejamento e o Desenvolvimento do processo de ensino. Neste contexto é necessário que a avaliação cubra desde o Projeto Curricular e a Programação, do ensino em sala de aula e de seus resultados (a aprendizagem produzida nos alunos). Tradicionalmente, o que observamos é o processo de avaliação reduzir-se ao terceiro elemento: a aprendizagem produzida nos alunos. No contexto de um processo de avaliação formativa, isso não tem nenhum sentido. A informação sobre os resultados obtidos com os alunos deve necessariamente levar a um replanejamento dos objetivos e conteúdos, das atividades didáticas, dos materiais utilizados e das variáveis envolvidas em sala de aula: relacionamento professor-aluno, relacionamento entre alunos e entre esses e o professor. Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação- reflexão, num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas. Referências Bibliográficas: GIMENO SACRISTÀN, J. El curriculum: una reflexión sobre la práctica. 5ª ed. Madri: Morata, 1995. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 14ª ed. Porto Alegre: Mediação, 1998. __________________. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29ª ed. Porto Alegre: Mediação,2000. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999 23 Texto de apoio 2 - ORIENTAÇÕES PARA PLANEJAMENTO DAS AULAS E ELABORAÇÃO DAS PROVAS Níveis de complexidade (SAEB): as competências podem ser categorizadas em três níveis distintos de ações e operações mentais, que se diferenciam pela qualidade das relações estabelecidas entre o sujeito e o objeto do conhecimento. É importante lembrar que não são as palavras ou os verbos empregados que determinam o nível das competências, mas o sentido da frase que indica a ação ou operação a ser desenvolvida pelo aluno. Nível Básico.(atividades/ questões fáceis ) • Observar para levantar dados, descobrir informações nos objetos, acontecimentos, situações etc. e suas representações. • Identificar, reconhecer, indicar, apontar, dentre diversos objetos, aquele que corresponde a um conceito ou a uma descrição, ou identificar uma descrição que corresponde a um conceito ou às características típicas de objetos, da fala, de diferentes tipos de texto etc. • Localizar um objeto, descrevendo sua posição ou interpretando a descrição de sua localização, ou localizar uma informação em um texto. • Descrever objetos, situações, fenômenos, acontecimentos etc. e interpretar as descrições correspondentes. • Discriminar, estabelecer diferenciações entre objetos, situações e fenômenos com diferentes níveis de semelhança; constatar alguma relação entre aspectos observáveis do objeto, semelhanças e diferenças, constâncias em situações, fenômenos, palavras, tipos de texto etc. • Representar graficamente (por gestos, palavras, objetos, desenhos, gráficos etc.) os objetos, situações, sequências, fenômenos, acontecimentos. • Representar quantidades através de estratégias pessoais, de números e de palavras. Nível Operacional ( atividades/ questões de média dificuldade ) • Classificar - organizar (separando) objetos, fatos, fenômenos, acontecimentos e suas representações, de acordo com um critério único, incluindo subclasses em classes de maior extensão. • Seriar - organizar objetos de acordo com suas diferenças, incluindo as relações de transitividade; ordenar objetos, fatos, acontecimentos, representações, de acordo com um critério; conservar algumas propriedades de objetos, figuras etc., quando o todo se modifica. • Compor e decompor figuras, objetos, palavras, fenômenos ou acontecimentos em seus fatores, elementos ou fases etc. • Fazer antecipações sobre o resultado de experiências, sobre a continuidade de acontecimentos e sobre o produto de experiências; calcular por estimativa a grandeza ou a quantidade de objetos, o resultado de operações aritméticas etc. • Medir, utilizando procedimentos pessoais ou convencionais. • Interpretar - explicar o sentido que têm para nós acontecimentos, resultados de experiências, dados, gráficos, tabelas, figuras, desenhos, mapas, textos, descrições, poemas etc. e apreender esse sentido para utilizá-lo na solução de problemas. • Justificar acontecimentos, resultados de experiências, opiniões, interpretações, decisões etc. Nível Global (atividades/questões de grandes dificuldades) • Analisar objetos, fatos, acontecimentos, situações, com base em princípios, padrões e valores. • Aplicar relações já estabelecidas anteriormente ou conhecimentos já construídos a contextos e situações diferentes; aplicar fatos e princípios a novas situações, para tomar decisões, solucionar problemas, fazer prognósticos etc. • Avaliar, isto é, emitir julgamentos de valor a respeito de acontecimentos, decisões, situações, grandezas, objetos, textos etc. • Criticar, analisar e julgar, com base em padrões e valores, opiniões, textos, situações, resultados de experiências, soluções para situações-problema, diferentes posições assumidas diante de uma situação etc. . • Explicar causas e efeitos: explicar uma determinada sequência de acontecimentos etc. • Apresentar conclusões a respeito de ideias, textos, acontecimentos, situações etc. • Levantar suposições sobre as causas e efeitos de fenômenos, acontecimentos; fazer prognósticos a respeito de transformações em objetos, situações, acontecimentos, fenômenos, a partir de dados já obtidos. • Fazer generalizações (indutivas) a partir de leis ou de relações, descobertas ou estabelecidas em situações diferentes, isto é, estender de alguns para todos os casos semelhantes. • Fazer generalizações (construtivas), fundamentadas ou referentes às operações do sujeito, com produção de novas formas e de novos conteúdos. Bibliografia complementar DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Campinas: Editora Autores Associados, 1996 HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2000 HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré- escola à universidade. 14ª ed. Porto Alegre: Mediação, 1998 MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. Rio de Janeiro : DP&A Editora, 2001 PERRENOUD, Philippe. O Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto: Porto Editora,1995 RONCA, P.A; TERZI, C. A prova operatória. São Paulo: Edesplan, 1991. VII – COMO TRABALHAMOS Organização da Escolaridade (idade/série/segmento) − − Educação Infantil Modalidade G1 Faixa Etária 01 ano* G2 02 anos** G3 03 anos** G4 04 anos** G5 05 anos** Ensino Fundamental Ano 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Faixa 06 07 08 09 10 11 12 13 14 Etária anos** anos anos anos anos anos anos anos anos − (*) Para matrícula no G1, o aluno precisa estar com 1 (um) ano completo − Ensino Médio Série Faixa Etária (**) Conforme a Deliberação CEE 73/2008, que estabelece a data limite de 30/06 para que o aluno complete a idade, a fim de se efetuar sua matrícula na Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental. − 1ª série 15 anos 2ª série 16 anos 3ª série 17 anos − NORMAS E PROCEDIMENTOS ESCOLARES a) Educação Infantil Horários de entrada e saída UNIDADES MANHÃ TARDE INTEGRAL Alphaville 8h às 12h30 13h às 17h30 8h às 17h30 Morumbi 8h às 12h30 13h às 17h30 8h às 17h30 Perdizes 8h às 12h30 13h às 17h30 8h às 17h30 - Solicitamos pontualidade no cumprimento dos horários de entrada e saída. - Perder ou interromper as atividades iniciais prejudica tanto a criança que se atrasa como o grupo, que se distrai com a interrupção. - Incentivamos os pais ou responsáveis a acompanharem os alunos às salas de aula, onde serão recepcionados pelas professoras e auxiliares pedagógicas. - Possíveis recados deverão ser breves ou registrados na agenda. - Os alunos devem ser retirados pelos pais ou responsáveis até 10 minutos após o término da aula, período esse em que ficam sob responsabilidade das professoras. - Solicitamos que o horário de saída dos alunos seja rigorosamente respeitado. - As saídas antecipadas, quando absolutamente inevitáveis, deverão ser previamente comunicadas à Coordenação por meio da agenda. - Toda saída de aluno sem o acompanhamento de seus responsáveis deverá ser comunicada, com antecedência, à Coordenação. Esta exigirá a identificação da pessoa. Uniforme escolar Os alunos devem comparecer em todas as atividades do Colégio devidamente uniformizados. Lembramos que o tênis faz parte do uniforme e é o único calçado permitido, por questões de segurança. Para evitar extravios, todos os uniformes devem estar devidamente identificados com o nome e sobrenome do aluno. Em caso de perda, a escola não se responsabiliza por reposições, e, no caso de trocas, solicitamos que as peças sejam devolvidas rapidamente. VENDA DE UNIFORME Unidade Perdizes - Todos os dias - das 7h às 17h Unidade Alphaville - Todos os dias - das 7h às 17h Unidade Morumbi - Todos os dias - das 7h às 17h As crianças devem trazer mochila diariamente, com troca de roupa e agenda. Lanche Os alunos da Educação Infantil trazem lanche de casa. O Colégio Pentágono, acreditando na importância de uma alimentação saudável e balanceada para o melhor desenvolvimento de nossos alunos, solicita especial atenção aos produtos naturais – menos artificiais e calóricos – no lanche. Por isso, os alunos não devem trazer à escola, inclusive às sextasfeiras, frituras, refrigerantes, salgadinhos, balas, entre outras guloseimas. Alimentos inadequados serão mantidos na lancheira, e providenciaremos, no refeitório do Colégio, lanches mais nutritivos, sendo tal ocorrência informada aos pais. Finalmente, recomendamos que cada alimento venha embrulhado separadamente e lembramos que são proibidos recipientes de vidro. Dia do brinquedo As crianças podem trazer brinquedos para o Colégio às sextas-feiras. Para o envio, os pais devem seguir estas orientações: - Os brinquedos devem ser adequados à faixa etária; - não devem ter peças ou mecanismos perigosos; - não devem ser valiosos ou “de estimação” (uma vez que poderão ser manuseados por outras crianças; - não devem ser eletrônicos nem armas (espada, revólver etc.). É proibido trazer skates e patins. Aniversários A comemoração do aniversário na escola é um momento para festejar com os amigos, por isso dela participam os colegas de classe e as professoras. Tal comemoração deve ser comunicada com antecedência, e o responsável deve providenciar apenas o bolo, vela, pratos e garfos descartáveis, não havendo necessidade de envio de convites e não sendo permitida a entrega de presentes e lembrancinhas. O aniversariante deve vir uniformizado, e todos os alunos trarão lancheira. A entrega de convites para festas de aniversário fora da escola poderá ser feita pela professora de classe, desde que todos os colegas da turma sejam convidados. As saídas dos alunos para festas em bufê só ocorrerão no final do período, desde que todos da turma sejam convidados. A opção de convidar só meninos ou só meninas implica a mesma regra: todos ou todas devem ser convidados/convidadas. Lições de casa As lições propostas têm como objetivo levar as crianças a desenvolver o hábito de estudo, revendo assuntos trabalhados em sala de aula. Elas recebem a devida orientação, em classe, para a realização dos trabalhos, sendo assim os pais devem orientar seus filhos somente em caso de necessidade manifestada pela criança, mas nunca realizar as tarefas por eles. A ajuda dos pais deve ser no sentido de organizar um horário e local apropriados para a realização da lição (com mesa e cadeira confortáveis, boa iluminação, silêncio etc.) e de propiciar materiais para consulta (caso a proposta apresente essa demanda). Comunicação com a equipe pedagógica É prioridade do Colégio Pentágono a proximidade de sua equipe com os pais e responsáveis, visando a troca de informações e o devido acompanhamento do desempenho dos alunos. Sempre que houver mudança de endereço, do número de telefone, dos responsáveis autorizados a buscar as crianças na escola e se houver outras informações importantes, pedimos que os pais informem a professora (por meio da agenda) e a Secretaria. Essa medida é de grande importância, já que garante a atualização constante dos dados cadastrais de cada aluno. Comunicação por meio da agenda A agenda é o meio básico de comunicação entre escola e família. Como tal, deve ser observada diariamente, pois, por meio dela, sinalizamos o envio de circulares (comunicados) que seguem por e-mail e também registramos, quando necessário, ocorrências importantes do dia a dia dos alunos. Entrevistas com professores, coordenadores e direção A equipe pedagógica do Colégio está à disposição para contatos informais diários. Quando houver necessidade de uma entrevista, pedimos que seja marcado por telefone, com a assistente de coordenação, um horário de atendimento. Os pais também poderão ser convocados a participar de entrevistas para tratar do processo escolar do aluno. Reuniões de pais e profissionais da escola O Colégio Pentágono realiza reuniões, previstas em calendário, com o objetivo de compartilhar o desenvolvimento do aluno, assim como o projeto pedagógico. Para os atendimentos individuais, organiza um planejamento diferenciado, pois a professora de sala afasta-se do grupo. Portanto, solicitamos disponibilidade no período sugerido, a fim de evitar interferências no trabalho desenvolvido. Sistema de avaliação A avaliação é constante e ocorre por meio da observação do comportamento das crianças, levando-se em conta seus respectivos estágios de desenvolvimento. De acordo com a LEI FEDERAL, G4 e G5 farão parte da Educação Básica, que passa a ter 2 anos obrigatórios da Educação Infantil, 9 anos de Ensino Fundamental e 3 anos de Ensino Médio. Os alunos de G4 e G5 deverão apresentar uma frequência mínima de 60%, e os relatórios de avaliação de desempenho deverão acompanhar o histórico escolar deles. Saúde As informações sobre saúde (alergias, medicamentos, pediatra, convênio etc.) devem constar da ficha informativa preenchida no início do ano escolar. No caso de ausência, a escola deverá ser notificada sobre o estado de saúde da criança, principalmente em se tratando de doenças infectocontagiosas, para que possamos tomar as devidas providências. Nesse caso, as crianças doentes não devem comparecer às aulas, devendo seu retorno ser consentido pelo pediatra, Esse procedimento que objetiva a recuperação delas e evita possível contágio dos colegas. Como medida preventiva, comprometemo-nos a comunicar aos pais, por meio de circulares, casos de doenças na classe de seus filhos. A orientação sobre todo medicamento remetido ao Colégio deve ser registrada na agenda, na qual se deve especificar horário e dosagem. Solicitamos que o frasco do remédio venha cuidadosamente embalado e que seja entregue às professoras de sala. No caso de a criança adoecer no Colégio, imediatamente nos comunicaremos com os responsáveis. O mesmo procedimento será adotado em situações de acidentes. Estudos de Meio Pedimos que as circulares explicativas enviadas pelo Colégio sejam devolvidas no prazo estipulado, juntamente com a autorização dos pais ou responsáveis. O pagamento dos boletos também deve seguir os prazos estipulados, evitando-se assim transtornos de última hora. Não será possível confirmação fora da data prevista. Transporte escolar A escola não dispõe de transporte próprio nem administra esse serviço, embora o cadastramento dos profissionais e veículos utilizados para esse fim seja por ela supervisionado. Caso haja interesse, os pais poderão consultar, na Secretaria ou no site da escola, uma lista de credenciados que oferecem esse serviço. Sugestões, queixas e opiniões Solicitamos que os pais levem diretamente sugestões ou reclamações ao conhecimento da Diretoria ou da Coordenação ou ainda que as encaminhem diretamente ao sistema de ouvidoria do Colégio. Ensino Fundamental I Uniforme Os alunos devem comparecer em todas as atividades do Colégio devidamente uniformizados. Lembramos que o tênis é o único calçado aceito como uniforme. Para os dias muito frios, deve ser usada a jaqueta de inverno (encomendada antecipadamente na loja da escola), sendo permitido, por baixo do uniforme, o uso de camisetas lisas nas cores azul marinho, branca, cinza ou preta, sem logotipos. Lembramos também que o uso de bonés ou gorros é proibido em sala de aula. Para evitar extravios, todos os uniformes devem estar devidamente identificados com o nome e sobrenome do aluno. Em caso de perda, a escola não se responsabiliza por reposições, e, no caso de trocas, solicitamos que as peças sejam devolvidas rapidamente. No laboratório, só será permitida a entrada de alunos com o avental. VENDA DE UNIFORME Unidade Perdizes -Todos os dias - das 7h às 17h Unidade Alphaville -Todos os dias - das 7h às 17h Unidade Morumbi -Todos os dias - das 7h às 17h Materiais As crianças devem trazer diariamente mochila, com todo o material necessário para as atividades do dia, e devem zelar por ele. Contamos com a colaboração dos pais, no sentido de garantirem que o material solicitado seja enviado no prazo e reposto quando necessário. Não trazer objetos de valor para a escola. Em caso de perda ou dano, o aluno será o único responsável. Não é permitido o uso de telefone celular, iPod (exceto com autorização do professor) durante as aulas, na biblioteca e sala de estudos. Nesse período, os aparelhos devem permanecer desligados e guardados no armário. O celular será retirado do aluno e entregue apenas ao responsável. Importante: A utilização em classe de computadores portáteis e “tablets” só será permitida se solicitada pelo professor, para atividade ou aula específicas. O uso desses equipamentos nos ambientes do Colégio incorre nas mesmas regras de conduta da Instituição, sendo o aluno o único responsável, tanto pelo equipamento em si quanto pelo uso dele. O recreio tem duração de trinta minutos. Recreio e Lanche Os alunos são orientados a reservar o tempo inicial do recreio para o lanche, antes das brincadeiras, cultivando assim hábitos saudáveis de alimentação. Os auxiliares e inspetores acompanham as crianças no horário do recreio e brincam com elas. É decisão das famílias trazer o lanche de casa ou comprá-lo na cantina da escola. O Colégio Pentágono, acreditando na importância de uma alimentação saudável e balanceada para o melhor desenvolvimento de nossos alunos, solicita especial atenção aos produtos naturais – menos artificiais e calóricos – no lanche. Dia do brinquedo As crianças podem trazer brinquedos para o Colégio às sextas-feiras. As crianças podem trazer brinquedos para o Colégio às sextas-feiras. Para o envio, os pais devem seguir estas orientações: - Os brinquedos devem ser adequados à faixa etária; - não devem ter peças ou mecanismos perigosos; - não devem ser valiosos ou “de estimação” (uma vez que poderão ser manuseados por outras crianças; - não devem ser eletrônicos nem armas (espada, revólver etc.). É proibido trazer skates, patins e celulares. Aniversários A comemoração do aniversário na escola é um momento para festejar com os amigos, por isso dela participam os colegas de classe e as professoras. Tal comemoração deve ser comunicada com antecedência, e o responsável deve providenciar apenas o bolo, vela, pratos e garfos descartáveis, não havendo necessidade de envio de convites e não sendo permitida a entrega de presentes e lembrancinhas. O aniversariante deve vir uniformizado, e todos os alunos trarão lancheira. A entrega de convites para festas de aniversário fora da escola poderá ser feita pela professora de classe, desde que todos os colegas da turma sejam convidados. Pedimos, então, que os convites e autorizações sigam via correio, e-mail ou contato telefônico. As saídas dos alunos para festas fora da escola só ocorrerão no final do período, desde que todos da turma sejam convidados, caso contrário a escola não pode ser envolvida. A opção de convidar só meninos ou só meninas implica a mesma regra: todos ou todas devem ser convidados/convidadas. Os alunos convidados devem ser retirados pela família do aniversariante no final do período de aula. A condução das crianças deve obedecer às normas legais de segurança, e os veículos destinados a essa condução podem estacionar em frente à escola no horário apropriado 12h30 ou 17h30. Lição de casa Ela complementa o trabalho de classe, desenvolve o hábito do estudo, da revisão e do aprofundamento dos conceitos trabalhados em aula, além de aprimorar a organização, a autonomia e a responsabilidade no cumprimento das tarefas. Em caso de falta do aluno, a lição será enviada no dia seguinte, ou o aluno poderá acessá-la no Portal Educacional do Pentágono. É fundamental que os alunos tenham em casa tempo suficiente e espaço adequado para seus estudos, e os pais podem ajudá-los acompanhando suas tarefas e esclarecendo dúvidas, sem, no entanto, eximi-los de suas responsabilidades. Se restarem dúvidas quanto ao conteúdo, a criança deve trazê-las para a escola, ainda que a lição fique incompleta. A consulta diária à agenda também é útil no caso de tarefas com prazo mais longo, que devem ser realizadas gradualmente. Sistemas de avaliação, recuperação e aulas de apoio Nosso ano letivo é composto por 4 bimestres, e as avaliações são contínuas e sistemáticas, o que ajuda os professores a acompanharem a aprendizagem dos alunos, a ajudá-los a conhecer suas possibilidades e dificuldades e a intervirem, visando melhor qualidade desse processo. Os alunos são avaliados em tudo o que fazem, como lições de classe, lições de casa, participação nas aulas, qualidade dos exercícios feitos e dos registros elaborados em sala de aula, provas etc. Os que apresentam nota abaixo de 6,0, ao término de cada bimestre, são convocados para participar da recuperação paralela. Ao longo do bimestre, aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem são encaminhados ao Setor de Apoio, no período inverso às aulas, em que recebem orientações de estudos, ministradas por professores. Estudos de Meio São realizados de acordo com objetivos pedagógicos/ educacionais. Pedimos que as circulares explicativas enviadas pelo Colégio sejam devolvidas no prazo estipulado, juntamente com a autorização dos pais ou responsáveis. O pagamento dos boletos também deve seguir os prazos estipulados, evitando-se assim transtornos de última hora. Não será possível confirmação fora da data prevista. Comunicação com a equipe pedagógica É prioridade do Colégio Pentágono a proximidade de sua equipe com os pais e responsáveis, visando a troca de informações e o devido acompanhamento do desempenho dos alunos. Sempre que houver mudança de endereço, do número de telefone, dos responsáveis autorizados a buscar as crianças na escola e se houver outras informações importantes, pedimos que os pais informem a professora (por meio da agenda) e a Secretaria. Essa medida é de grande importância, já que garante a atualização constante dos dados cadastrais de cada aluno. Atrasos Os alunos que chegarem à sala de aula, decorridos até 10 minutos após o sinal, ainda participarão da 1ª aula. Após esse prazo, receberão anotação de atraso e deverão passar, obrigatoriamente, pela Coordenação Pedagógica Educacional, para entrar na 2ª aula. Apenas serão permitidos 5 atrasos no bimestre, independentemente do período. Após o 5º atraso do bimestre, independentemente do período, o aluno retornará para casa. Comunicação por meio da agenda e Portal Educacional do Pentágono A agenda é o meio básico de comunicação entre escola e família. Como tal, deve ser observada diariamente, pois por meio dela sinalizamos o envio de circulares (comunicados) que seguem por e-mail e também registramos, quando necessário, ocorrências importantes do dia a dia dos alunos. Entrevistas com professores, coordenadores e direção A equipe pedagógica do Colégio está à disposição para contatos informais diários. Quando houver necessidade de uma entrevista, pedimos que seja marcado por telefone, com a assistente de coordenação, um horário de atendimento. Os pais também podem ser convocados a participar de entrevistas para tratar do processo escolar do aluno. Reuniões de pais e profissionais da escola Realizamos reuniões previstas em calendário, com o objetivo de compartilhar o desenvolvimento do aluno, assim como o projeto pedagógico. Para os atendimentos individuais, organizamos um planejamento diferenciado, pois a professora de sala afasta-se do grupo. Portanto, solicitamos disponibilidade no período sugerido, a fim de evitar interferências no trabalho desenvolvido. Saúde As informações sobre saúde (alergias, medicamentos, pediatra, convênio etc.) devem constar da ficha informativa preenchida no início do ano escolar. No caso de ausência, a escola deverá ser notificada sobre o estado de saúde do aluno, principalmente em se tratando de doenças infectocontagiosas, para que possamos tomar as devidas providências. Nesse caso, os alunos doentes não devem comparecer às aulas, devendo seu retorno ser consentido pelo pediatra, Esse procedimento que objetiva a recuperação delas e evita possível contágio dos colegas. Como medida preventiva, comprometemo-nos a comunicar aos pais, por meio de circulares, casos de doenças na classe de seus filhos. A orientação sobre todo medicamento remetido ao Colégio deve ser registrada na agenda, na qual se deve especificar horário e dosagem. Solicitamos que o frasco do remédio venha cuidadosamente embalado e que seja entregue às professoras de sala. No caso de a criança adoecer no Colégio, imediatamente nos comunicaremos com os responsáveis. O mesmo procedimento será adotado em situações de acidentes. Não é possível a escola medicar o aluno sem a autorização escrita do responsável (e-mail, fax, agenda, etc.). Nos casos em que o responsável não for encontrado no momento de uma emergência, o aluno será levado a um hospital ou pronto-socorro. Transporte escolar A escola não dispõe de transporte próprio nem administra esse serviço, embora o cadastramento dos profissionais e veículos utilizados para esse fim seja por ela supervisionado. Caso haja interesse, os pais poderão consultar, na Secretaria ou no site da escola, uma lista de credenciados que oferecem esse serviço. Uso da Estação do Conhecimento - Biblioteca A Estação do Conhecimento traz um novo conceito de biblioteca. Esta deixa de ser apenas um lugar de leitura e pesquisa ao acervo de livros e transforma-se em um espaço infoeducativo, cujo objetivo é o de educar para a informação, favorecendo as relações, a interação, o lúdico e o uso das diversas linguagens e mídias existentes. Os alunos podem retirar das estantes as obras de seu interesse, devolvendo-as ao infoeducador, após a consulta. O acervo da Estação do Conhecimento também pode ser pesquisado pela internet, no endereço http://biblioteca.colegiopentagono.g12.br/cgibin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip& lang=por%20 (Dicas: No campo “Busca”, digite a palavra que procura, como título, assunto ou nome de autor) Empréstimo - Cada aluno pode retirar um livro por vez, e o prazo de empréstimo é de uma semana. Um novo empréstimo só pode ser feito após a devolução do livro retirado anteriormente. Lembramos que periódicos e obras de referência não podem ser emprestados. IMPORTANTE: O aluno que danificar ou perder livros ou qualquer outro material de consulta terá de repô-los ou de indenizá-los. Ensino Fundamental II e Médio Para que haja convivência saudável e respeito ao ambiente escolar - prazer de estar na escola -, é imprescindível que o aluno • trate os colegas, os professores e todos os funcionários da escola com respeito e cordialidade, utilizando sempre palavras e frases como “obrigado”, “bom dia”, “por favor”, “posso entrar na sala?” e outras. • zele pela conservação das carteiras e armários de uso pessoal, dos móveis e instalações do Colégio e também pelos objetos de propriedade dos colegas, dos professores e dos demais funcionários. Caso sejam causados danos aos objetos alheios ou do colégio, o aluno ou o grupo envolvido deverá indenizar o prejuízo. • respeite o ambiente escolar, mantendo postura e atitude adequadas à vida coletiva desta instituição educativa, em todas as suas dependências. Comportamentos envolvendo abraços e beijos que representem uma intimidade exagerada não serão admitidos e poderão gerar advertências verbais, por escrito e suspensões. • respeite a proibição de fumar nas dependências da escola. • cuide de seus objetos de valor, incluindo eletrônicos, trazidos para a escola. Durante os recreios e hora do almoço, deve deixá-los trancados em seu armário. Isso vale também para quantias em dinheiro. Obs.: De acordo com o Regimento Escolar, art. 128, “só será permitida a utilização de computadores portáteis, iPads e quaisquer outros “tablets” em classe quando solicitada pelo professor e para atividade específica, sendo tal utilização de inteira responsabilidade do aluno”. O uso desses equipamentos, nos ambientes do Colégio, incorre na mesma regra descrita acima, sendo o aluno o único responsável por eles. A escola não se responsabilizará por eventual perda, dano ou desaparecimento de equipamentos eletrônicos. Durante as aulas, é fundamental que o aluno • assuma a responsabilidade de ter asseguradas as condições necessárias para sua aprendizagem. • assista às aulas com respeito, disciplina e atenção, evitando comportamentos e conversas paralelas que atrapalhem o bom andamento das atividades e das aulas. • levante o braço sempre que precisar dirigir a palavra ao professor e espere a vez para falar. Os colegas devem ouvir, com muito respeito, aquele que está falando e respeitar as dúvidas e/ou ideias deste. • tenha uma atitude proativa, dialogando com o professor, caso tenha dúvida, dando suas opiniões e fazendo comentários sempre pertinentes à aula. • tenha o material completo exigido em cada disciplina ou atividade. • use agenda escolar, anotando sempre as datas de trabalhos, provas e lições de casa. • registre as aulas no caderno, ou em ferramenta digital (caso seja autorizado pelo professor). • não consuma alimentos e bebidas em sala de aula, exceto água. • desligue o aparelho celular e o guarde dentro da mochila, antes do início da 1ª aula do dia. Caso seja pego manuseando o aparelho celular sem autorização do professor, o aparelho será entregue à coordenação do segmento que o devolverá aos pais ou responsáveis. No primeiro episódio, o aluno será advertido verbalmente e, a partir do segundo episódio, o será por escrito. Reforçamos que, durante as aulas, somente os professores poderão permitir a utilização de celulares, sempre que servirem como meio de aprendizagem. Uniforme O uso do uniforme completo é obrigatório para os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todas as atividades escolares (inclusive nas salas de estudo, aulas de recuperação, monitoria e aulas de acompanhamento individual). O uniforme consta de • Camiseta branca com logotipo do Colégio Por baixo do uniforme, é permitido o uso de camiseta lisa azul-marinho, branca, preta o cinza, sempre sem estampas; • Calça ou bermuda azul com logotipo do Colégio • Tênis • Agasalho branco ou azul com logotipo do Colégio Para os dias de muito frio, podem ser usados, por baixo do agasalho do colégio, agasalhos nas cores azul-marinho, branco, cinza ou preto, sem estampas. O aluno pode encomendar a jaqueta de inverno na loja da escola. • O uso do avental é obrigatório nas aulas de laboratório. • Nas aulas de Educação Física, é obrigatório o uso do uniforme do colégio ou de camiseta nas cores branco, cinza, preto ou azul-marinho (sem estampas). Não é permitido usar camisetas de times. • O uso de gorros é proibido. Os bonés somente serão aceitos nas aulas de Educação Física, em quadra descoberta. • Todas as peças do uniforme devem ser identificadas com nome e sobrenome do aluno. Horários Espera-se que o aluno respeite os horários estabelecidos pela escola, para tanto deve estar atento às seguintes normas: • No início da primeira aula, tanto do período da manhã como do período da tarde, há tolerância de cinco minutos, após o sinal. Caso chegue à sala nesse espaço de tempo, ainda participará da 1ª aula do período. • Chegando após o período da tolerância, entrará para a 2ª aula, devendo obrigatoriamente assinar o atraso e passar pela assistente de Coordenação do segmento. • Ao atingir o 5º atraso no bimestre, levará para casa um aviso de alerta informando que não terá mais direito a atrasos e, nesse caso, voltará para casa, a cada novo atraso que tenha naquele bimestre, independentemente do período. • Após a 2ª aula do período, só poderá entrar no Colégio com uma justificativa dos pais e responsáveis e mediante análise da coordenação. • Após o sinal alertando para o início da aula, deve estar na sala, com o material da aula sobre a carteira. • Após o sinal alertando para o final de cada aula, aguardar que o professor dê a aula por finalizada. Caso seja necessário ir ao banheiro ou beber água, pedir permissão ao professor da aula que se iniciará. • Para saídas antecipadas, apresentar autorização por escrito e assinada pelos pais ou responsáveis Obs.: Os pais poderão utilizar e-mails para autorizar a saída antecipada de seus filhos. As dispensas de aula por telefone somente serão aceitas nos casos de extrema urgência. Após o final de cada período letivo, a saída é livre. • Estar ciente de que, se estiver ausente da aula durante o período letivo (“cabulando”), será advertido verbalmente ou por escrito, dependendo do motivo de sua ausência. Se a falta se repetir, será suspenso. Estação do Conhecimento - Biblioteca Os alunos podem retirar das estantes as obras de seu interesse, devolvendo-as ao responsável da Estação, ao final da consulta. O acervo da Estação do Conhecimento também pode ser pesquisado pela internet, no endereço http://biblioteca.colegiopentagono.g12.br/cgibin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip&lang=por%20 (Dicas: No campo “Expressão”, digite os termos que procura, como título, assunto ou nome de autor e, ao lado da palavra escolhida acrescente a sua unidade Ex.: Clarice Lispector Morumbi). Empréstimo - Cada aluno pode retirar um livro por vez, e o prazo de empréstimo é de uma semana. Um novo empréstimo só poderá ser feito, após a devolução do livro retirado anteriormente. O empréstimo poderá ser renovado, se não houver lista de espera. Lembramos que periódicos e obras de referência não podem ser emprestados. Orientações Gerais – Na Estação, devem ser observadas as seguintes normas: • Os equipamentos eletrônicos, como computadores e “tablets”, devem ter uso orientado pelos professores, durante as aulas, prioritariamente para a realização de trabalhos escolares. Os celulares só podem ser utilizados para leitura com autorização do professor. • O aluno deve falar baixo e não consumir nenhum tipo de alimento ou bebida. • Obs.: O aluno que danificar ou perder livros ou qualquer outro material de consulta terá de repô-los ou indenizá-los e poderá sofrer sanções estipuladas pela coordenação pedagógica de seu segmento. As provas e simulados • O aluno deve comparecer nos dias de provas durante o período regular das aulas. Quem perde as provas mensais faz a substitutiva da bimestral. Casos excepcionais serão tratados individualmente. • Em caso de ausência em provas que constam do calendário escolar, o aluno deve trazer por escrito uma justificativa relevante, assinada pelos pais ou responsáveis, a qual será analisada pela coordenação do segmento. • Caso o motivo da ausência às provas ou simulados seja doença ou falecimento de um familiar, o aluno tem direito à prova substitutiva sem o pagamento de taxa. É imprescindível que ele apresente o formulário de justificativa acrescido de um atestado ou documento que comprove sua ausência. Casos específicos serão discutidos diretamente com a diretoria da unidade. • No caso de prova substitutiva com pagamento de taxa, após preenchimento de impresso próprio, retirado na tesouraria, e efetuado o pagamento de uma taxa por disciplina, o aluno deve comparecer nas datas determinadas no calendário escolar e realizar a prova. • As provas substitutivas bimestrais ocorrem aos sábados pela manhã, conforme calendário anual. • As substitutivas das redações do Ensino Médio devem ser feitas com a monitoria em até uma semana. • As redações substitutivas do FII são realizadas nas sextas-feiras pré-determinadas pela coordenação do segmento. • Não haverá substitutiva para os simulados. • Em caso de fraude nas provas, a esta será atribuída a nota ZERO. Se houver prova concreta de fraude, esta deverá ser anexada à avaliação. O aluno que comprovadamente fraudar as provas deverá ser advertido por escrito e deverá trazer a advertência assinada pelos pais ou responsáveis, no dia seguinte ao episódio. • Não haverá reposição de prova para alunos suspensos. De acordo com o art. 135 do Regimento Escolar, “quando da aplicação da suspensão, o aluno não participará das atividades letivas programadas para os dias em que der cumprimento a tal medida.” Recuperação • Os alunos que não alcançarem a média 6,0(seis) do bimestre têm direito à recuperação paralela, nos três primeiros bimestres do ano. Os que não conseguirem a média anual 6,0, no mínimo, ficarão para recuperação final. Só haverá recuperação final de, no máximo, 3 disciplinas. Utilização das redes sociais • Os alunos devem utilizar as redes sociais com ética e segurança, tomando os devidos cuidados para evitar os riscos de utilização como veículo de preconceito. • Não é permitido aos alunos o uso das redes sociais para expor e/ou ofender colegas, professores e outros funcionários do colégio. Caso isso ocorra, eles sofrerão sanções. Problemas disciplinares e suas consequências ou sanções As relações entre os alunos e entre alunos e professores/ funcionários devem ser baseadas no respeito ao outro e na confiança mútua. Especialmente atos de humilhação ou ofensa de forma continuada ou não, ou quaisquer outros atos que venham a caracterizar a prática de bullying, não serão admitidos, e seus agentes imediatamente receberão sanções. Obedecer às normas do Colégio é fundamental para o convívio escolar, e as atitudes dos alunos em desacordo com o Regimento Escolar e com as normas de boa convivência estão sujeitas às sanções estabelecidas. Elas implicam • advertência oral - o aluno excluído de sala de aula deve ser advertido verbalmente. Em casos mais graves, pode ser advertido por escrito. • advertência escrita - a cada 3 exclusões de sala, o aluno receberá uma advertência por escrito que deverá ser assinada pelos pais. A cada 3 advertências por escrito, estes serão chamados pela coordenação e pela orientação educacional para uma entrevista, com o objetivo de discutir a situação e estratégias para melhoria das atitudes desse aluno. Em caso de agressão física, o aluno deverá receber uma advertência por escrito ou uma suspensão, dependendo da gravidade da agressão. • suspensão - em casos especiais, conforme a gravidade da atitude inadequada, sem a necessidade de advertência prévia, a coordenação poderá determinar a suspensão do aluno por um ou mais dias, ou ainda solicitar aos pais a transferência dele para outra escola. • reparação da atitude inadequada - o objetivo é levar o aluno a se colocar na perspectiva do outro, porém a reparação não exclui a advertência por escrito ou a suspensão. • rematrícula - as advertências orais, escritas e suspensões serão analisadas pela orientação educacional, pela coordenação pedagógica e pela direção da unidade, antes da renovação da matrícula do aluno para o ano seguinte, podendo esta ser recusada pela escola. • transferência - a escola poderá solicitar a transferência do aluno que ultrapassar o limite de 9 advertências por escrito, durante o ano, e/ou até duas suspensões. VIII– ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS a) EDUCAÇÃO INFANTIL - G1 ao G5 Fundamentação A Educação Infantil marca a entrada da criança no primeiro grupo social externo à família. No Colégio Pentágono, essa inserção é acolhedora, cercada de cuidados que permitem a construção de vínculos de confiança e afeto, promovendo o sentimento de segurança. Nossas ações visam a proporcionar a aquisição gradual da independência, para o cuidado próprio, para a realização das várias atividades e para a solução de conflitos. Essa capacidade de confiar em si e o fato de sentir-se aceita, ouvida, cuidada e respeitada oferecem à criança suporte para a formação da autoestima. O planejamento da Educação Infantil é estruturado para que a criança potencialize suas capacidades e exercite sua maneira própria de pensar, de sentir e ser. Proporciona situações de ensino e de aprendizagem em que ela constrói sua identidade, em que é capaz de expressar seus sentimentos e suas ideias. A rotina vivida transmite segurança, devido à regularidade dos procedimentos, e contribui também para a construção da identidade, por meio das oportunidades de convivência que propicia. Os ambientes da escola são projetados para as crianças se sentirem acolhidas e protegidas e, ao mesmo tempo, seguras para ousar e vencer desafios. A oferta permanente de atividades diversificadas em um mesmo tempo e espaço proporciona o exercício da escolha pelas crianças. Esses são componentes ativos no processo educacional, constituem-se no espaço do cuidado, do crescimento, do aconchego e do conhecimento. Movimentar-se, com agilidade, energia e sensibilidade, abrir-se para o conhecimento e para o mundo, investigar, criar hipóteses e conquistar a leitura e a escrita, pesquisar sobre os seres vivos, a natureza e seus fenômenos, os povos e as diferentes culturas, interagir, comunicar, conviver e respeitar seu bem-estar e o de seus companheiros são habilidades trabalhadas em atividades intencionalmente planejadas para ser instigantes e desafiadoras. O ato de brincar está presente em todas as atividades. Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades faz com que a criança desenvolva a imaginação e a percepção. Por meio de jogos, de brincadeiras com regras e do faz de- conta, ela se apropria da realidade a seu redor, experimenta o mundo, atribuindo-lhe significado, e vai formando juízos sobre as pessoas, os sentimentos e o universo de conhecimento à sua volta. As rodas de conversa são um momento privilegiado em que as crianças podem mostrar-se como são e expressar seus sentimentos, dúvidas e hipóteses. Nas rodas, as atividades da escola são apresentadas, e as regras, construídas e cumpridas por todos. As frequentes aulas de Inglês fazem levam a criança a compreender e a falar o idioma com naturalidade. Trabalha-se de forma dinâmica, com músicas, jogos, dramatizações, culinária e vídeos. O trabalho com a construção do código escrito da Língua Portuguesa visa mais que alfabetizar: o objetivo maior é introduzir a criança no mundo das letras, da cultura. Enfatizase que ler e escrever são importantes meios de expressão. Apropriando-se gradativamente da leitura e da escrita e usando-as de forma significativa nas suas relações com o mundo, o aluno está apto a buscar novos conhecimentos. Expectativas de Aprendizagem – 1º. ciclo G1 • Adaptar(-se) • Socializar(-se) • Ampliar a Linguagem Oral Explorar movimentos corporais, espaços e materiais Currículo - Educação Infantil Formação Pessoal e Social - G1 a G5 Formação da identidade e autoestima Construção da autonomia Movimento e educação psicomotora Conhecimento e cuidados corporais Criação de vínculos Conhecimento do Mundo - G2 e G3 Linguagem Oral e Escrita Natureza e Sociedade Matemática Artes Visuais Música Educação Física Natação Recreativa (G2 e G3 - Perdizes e Alphaville) Estação do Conhecimento/biblioteca Conhecimento do Mundo - G4 e G5 Linguagem Oral e Escrita Natureza e Sociedade Matemática Artes Visuais Música Educação Física Inglês (a partir do G4) Informática (a partir do G4) Estação do Conhecimento/biblioteca Horário Entrada manhã Lanche Saída manhã Duração/aula 8h00 30 min. 12h30 30 min. Parque/Lanche G1 2 horas Total semanal 7h 30min G2 1 hora e 30 minutos 7h 30min Aulas complementares G1 Hora aula30min G2 Hora-aula: 30min Entrada tarde Lanche Saída tarde Duração/aula G3 1 hora e 30 minutos 7h 30min G3 Hora-aula: 30min 13h00 30 min. 17h30 30 min. G4 1 hora 20min 5 horas 10min G4 Hora-aula: 40min G5 1 hora 20min 5 horas 10min G5 Hora-aula: 40min Música Educação Física Informática Inglês Ateliê Total semana Total acumulado Disciplinas curriculares Língua Portuguesa Matemática Artes Ciências (NS) Brinquedoteca Total semanal Total acumulado 30 minutos 30 minutos 1 hora 10h30 min G1 Hora-aula: 30min 2 aulas = 1h 2 aulas = 1h 2 aulas = 1h 2 aulas = 1h 2 aulas = 1h 12h 22h 30min 30 minutos 30 minutos 1 hora 3 horas 10h 30min 30 minutos 30 minutos G2 Hora-aula: 30min 10 aulas = 5 horas 5 aulas = 2h 30min 5 aulas = 2h 30min 2 aulas = 1h G3 Hora-aula: 30min 10 aulas = 5 horas 5 aulas = 2h 30min 5 aulas = 2h 30min 2 aulas = 1h 1 hora 3 horas 10h 30min 2 aulas = 1h 2 aulas = 1h 12h 22h 30min 12h 22h 30min 40 minutos 40 minutos 40 minutos 2h 1h 20min 5h 20min 10h 30min 40 minutos 40 minutos 40 minutos 2h 1h 20min 5h 20min 10h 30min G4 Hora-aula: 40min 7 aulas = 4h 40min 5 aulas = 3h 20min 2 aulas = 1h 20min 2 aulas = 1h 20min 2 aulas = 1h 20min 12h 22h 30min G5 Hora-aula: 40min 8 aulas = 5h 20min 5 aulas = 3h 20min 2 aulas = 1h 20min 2 aulas = 1h 20min 1 aula = 40min 12h 22h 30min Abordagem dos componentes curriculares Língua Portuguesa na Educação Infantil Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas. Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito. Eu pensava que fosse um sujeito escaleno. - Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o padre me disse. Ele fez um limpamento em meus receios. O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas... E se riu. Você não é de bugre? – ele continuou. Que sim, eu respondi. Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas – Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros. Há que apenas saber errar bem o seu idioma. Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de gramática. Manoel de Barros I- Introdução Informação é a palavra de ordem de nosso tempo. Estamos imersos em um sem-fim informativo, e a quantidade de dados de que dispomos torna o conhecimento, paradoxalmente, banalizado e fundamental. Banalizado, porque a informação está no mundo, é encontrada onde quer que olhemos, rápida e facilmente. Mas não “tratada”. Fundamental, porque, ainda que submetidos ao bombardeio contínuo de informações, se as processamos e delas nos apropriamos, transformando-as em conhecimento, norteiam nossas ações assim como nossos planos, decisões e escolhas. O desafio de escapar à banalização da informação implica, assim, desenvolver a competência de utilizá-la com consciência e ética, atribuindo-lhe significados e usando-a como ponto de partida para novas construções. Esse caminho do banal para o uso consciente e competente do conhecimento acontece, na escola, através do processo de ensino- aprendizagem de Língua Portuguesa. E apoia-se no fato de que a realidade é passível de leitura e de que várias línguas, linguagens (dentre elas a verbal, mas não só), mídias (analógicas e digitais) e múltiplas práticas letradas não podem ser ignoradas, quando se põem como essenciais o processamento eficaz da informação e uma atuação consciente, ética, crítica e cidadã no mundo. II- Língua Portuguesa Fundamentação 1. A perspectiva geral da área é propiciar experiências significativas com a Linguagem Verbal (produção e compreensão de textos orais e escritos), que visem a gerar o desenvolvimento das competências leitoras e escritoras e do falar e escutar bem como a possibilitar, dessa forma, situações efetivas de interação em que a (re)construção do conhecimento e a apreciação estética, ética e/ou política, por parte dos aprendizes, possa permear todo o trabalho. 2. Ensinar Língua Portuguesa hoje deve, portanto, considerar a importância atribuída à linguagem verbal. Mas não só. Ao lado dela coexiste uma multiplicidade de linguagens não verbais e/ou mistas que devem também ser levadas em conta. E há ainda que incluir as mídias digitais, com destaque para o uso das TICs. 3. Dessa forma, a área de Língua Portuguesa trabalha com as várias linguagens, com destaque para a linguagem verbal, e privilegia vários letramentos: a) Múltiplos – que levam em conta a variedade de gêneros escritos e orais, presentes em diferentes esferas de atividade humana (jornalística, literária, científica, escolar, doméstica etc.). Contemplam, assim, não só uma multiplicidade de práticas de letramento que circulam em diferentes esferas da sociedade como também a multiculturalidade, ou seja, as culturas locais que vivem essas práticas de maneiras diferentes. b) Multissemióticos – que ampliam os letramentos para o campo de linguagens não verbais e mistas, priorizando entre elas, em atividades que podem/devem ser interdisciplinares. c) Digital – que inclui múltiplas mídias digitais, contemplando gêneros como o Twitter, o email, o videoclipe, o videopoema, além de outros ambientes virtuais como fóruns, chats, e blogs, com destaque especial para o trabalho no Portal. d) Crítico e protagonista – vinculado ao tratamento da informação, contribui para a formação da criticidade e ética do aprendiz. Deve, assim, torná-lo capaz de construir sentidos e significados, de desvelar finalidades, intenções e ideologias, de se posicionar perante o que lê / escrever / fala e escuta e de defender seus pontos de vista e, assim, construir habilidade de apreciação e réplica. 4. A área parte do princípio de que ler / escrever/ falar / escutar são atos de linguagem pressupondo um indivíduo que, ao usar a língua, realiza ações, age, atua sobre o interlocutor, e que, por conseguinte, interage com ele em dada situação de comunicação e em um contexto sócio-histórico e ideológico. Pressupõem, pois, um aprendiz ativo, a caminho de sua própria autonomia intelectual. Como sujeito em formação e cidadão do mundo, esse aprendiz deve poder • estar inserido num contexto escolar que lhe permita reconhecer a produção cultural da humanidade e ser apreciador e construtor de cultura; • responder às demandas sociais e também àquelas do mundo do trabalho; • ser usuário de um sistema tecnológico de ensino-aprendizagem, com a garantia de inclusão de gêneros digitais; • ser crítico, compromissado com a realidade e responsável pela sociedade, especialmente atento a questões globais; • tratar / processar a informação eficazmente, visando a construir conhecimento; • analisar questões que são objeto de estudo e investigação, levando em consideração as dimensões da justiça e da equidade. Converter o trabalho escolar em algo que permita por em prática e ajudar a compreensão de diferentes posições éticas e morais; • ter garantida uma formação integral e a excelência acadêmica, através do rigor nas reescritas de produções e nas devolutivas e sistematizações do professor; • comprometer-se na aceitação de responsabilidade e na tomada de decisões, assumindo riscos e aprendendo a partir dos erros cometidos. 5- Persegue a aprendizagem significativa para desenvolver competências, habilidades operatórias e procedimentos. O desenvolvimento dessas competências apoia-se no conflito cognitivo. Assim, a partir de situações-problema, da ativação de conhecimentos prévios e das novas necessidades criadas com o desequilíbrio situacional, é que o aprendiz se mobiliza e se desenvolve, na direção de buscar respostas que possibilitem a construção de novo conhecimento. 6- Propõe o texto como objeto de estudo e seleciona vários gêneros textuais para construir competências necessárias ao “estar no mundo” e responder às demandas e necessidades da vida hodierna. 7- Coerente com essa visão de aprendiz e de aprendizagem, considera também fundamental a ressignificação do papel do professor. Entende-o não mais como “dono do conhecimento e da verdade a serem passados para o aluno”, como mestre explicador e centralizador que cerceia o aprendiz, mas antes como “mediador do processo de construção de novos saberes”. Ou dito de outra forma, como mestre emancipador, aquele que respeita as inteligências dos aprendizes, conferindo-lhes autonomia. Mestre que age como provocador, incita, estimula, desafia, exerce sobre os aprendizes tentações, ocasiona a falta e o vazio, chama-os sobre suas inteligências. Atiça-lhes o desejo, aguça e exorta vontades, de maneira a que os aprendizes assumam sua liberdade e voluntariamente vão atrás de “explicações”. Assim, para transformar a informação banal em apropriação, construção e aplicação competente, consciente e crítica de conhecimento, o processo de ensino-aprendizagem tem de ser contínuo e envolver não só o aprendiz como também o educador uma vez que ambos habitam o mesmo mar informativo e o conhecimento provisório. Ambos têm de ser aprendizes e compartilhar sua ignorância. 8- Tem ainda de prever situações de pesquisa em todos os anos, diversificando e contemplando tipos de pesquisa, procedimentos de busca de informação, análise de dados, procedimentos de registro e de socialização e divulgação dos dados da pesquisa. 9- Nessa direção, o trabalho de leitura tem de habilitar o aprendiz a “ler nas linhas, nas entrelinhas e por trás das linhas”. 10- E, se o cotidiano escolar deve responder às necessidades dos alunos, há ainda que considerar a relevância da Formação do Educador. A escola vem trabalhando para formar um professor reflexivo- crítico, afinando-lhe o “sensível olhar pensante”; aguçando-lhe o desejo de refletir sobre a prática, alimentando-o com conhecimento teórico, estimulando, apoiando, cada vez mais, sua emancipação, a autonomia e, sobretudo, a autoria. E finalmente instrumentando-o para se apoderar dos quatro movimentos de reflexão crítica: a) descrever, que contempla “O que faço?” b) informar, que responde à pergunta “Qual o significado de minhas ações?” c) confrontar, que coloca perguntas como: “A que interesses minhas ações estão servindo?”, “Quem tem poder em minha sala de aula?”, “Acredito no que faço ou é mera reprodução?” d) reconstruir, com a pergunta “Que novas possibilidades tenho para minhas ações em sala de aula?” Matemática na Educação Infantil CARACTERÍSTICAS DA DISCIPLINA As preocupações com um ensino de matemática de qualidade, desde as séries iniciais, são cada vez mais frequentes, sendo inúmeros os estudos que indicam caminhos para ele. É sabido, por exemplo, que o conhecimento matemático não se constitui num conjunto de fatos a serem memorizados; que aprender números é mais do que contar, muito embora a contagem seja importante para a compreensão do conceito de número; que as idéias matemáticas aprendidas pelas crianças, na Educação Infantil, serão de grande importância em toda a vida escolar e cotidiana delas. Uma proposta de trabalho de Matemática para a Educação Infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de ideias matemáticas não apenas numéricas, mas também aquelas relativas à geometria, medidas e noções de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem o prazer e a curiosidade acerca dessa disciplina desenvolvendo diferentes formas de perceber a realidade. Uma proposta nessa linha de desenvolvimento das noções matemáticas incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa, que conhecimentos traz de sua experiência no mundo e intervir, no sentido de ampliar progressivamente suas noções matemáticas. É preciso ainda reconhecer que os alunos precisam de um tempo considerável para desenvolver os conceitos e idéias matemáticas trabalhados pela escola e também para acompanhar encadeamentos lógicos de raciocínio e comunicar-se matematicamente. Isso significa que, nas aulas de matemática, o contato sistemático, constante, planejado com as noções matemáticas em diferentes contextos, ao longo de um ano e de ano para ano, é essencial. Pensar desse modo significa acreditar que a compreensão requer tempo vivido, exige um permanente processo de interpretação, de modo que a criança possa criar relações, solucionar problemas, refletir e desenvolver noções matemáticas cada vez mais complexas. Sobre a matemática e a linguagem 1 Pesquisas recentes têm mostrado que a matemática e a língua constituem dois sistemas básicos de representação, cujo paralelismo e complementaridade nas funções e metas que desempenham e perseguem são inquestionáveis, na ótica curricular. No entanto, é preciso considerar que aprender a escrever e a ler em língua materna tem características distintas do aprender a escrever enunciados matemáticos. No primeiro caso, a escrita aparece como o segundo código de uma língua que já foi vivenciada por estar presente nas atividades sociais da criança, sob a forma oral. Já para a matemática, a escrita não constitui um segundo código, mas um código único. Aqui cabe então uma questão: qual é a relação que se estabelece entre a matemática e a língua? 1 Sobre esse assunto você poderá conhecer melhor consultando o livro A matemática na Educação Infantil – a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar, Smole, K.; editora Artmed. Por um lado, a língua materna é aquela na qual são lidos os enunciados, na qual se fazem os comentários e aquela que permite interpretar o que se lê de modo preciso ou aproximado, explícito ou vago. Por outro lado, a língua materna é parcialmente aplicada ao trabalho matemático, já que os elos de raciocínio matemático se apoiam na língua, em sua organização sintática e em seu poder dedutivo. É necessário lembrar que, enquanto a linguagem materna é usada constantemente em diferentes instâncias da vida social da criança, a linguagem matemática não o é. Assim, é essencial que o professor seja capaz não só de propiciar oportunidades e contextos, em diferentes momentos, para que a linguagem matemática se faça necessária e útil aos alunos, como também falar com precisão nas suas aulas, pois é precisamente essa aptidão, no que refere à linguagem matemática, que se tem como objetivo ao fim de todo o trabalho da escola básica, como efeito da aprendizagem. Algumas formas de propiciar a relação matemática/língua podem ser encontradas em atividades que envolvem ler, escrever, falar e ouvir sobre matemática, e cada um desses aspectos deve engendrar um esforço considerável por parte do professor que conduz o trabalho em sala de aula. Ensino de Arte na Educação Infantil Sentir tudo de todas as maneiras, Viver tudo de todos os lados, Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo. Realizar em si toda humanidade de todos os momentos Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo. Álvaro de Campos Para que serve a arte na Educação Infantil As relações entre arte, infância e aprendizagem, no contexto educacional, é tema amplo e complexo, atravessado por conceitos e preconceitos, e muitas são as concepções sobre as artes, ou atribuindo-lhes um caráter utilitarista, ou uma amplidão de experiências que suas linguagens possibilitam aos que desvendam cotidianamente o mundo em que vive. Como historicamente se pode observar, a arte na Educação Infantil tinha um perfil de recreação e de desenvolvimento emotivo e motor; hoje, está em processo de rupturas e transformações, exigindo das políticas educacionais e dos cursos de Formação de Professores um comprometimento com os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Muito mais que conferir às crianças momentos de prazer e de descontração ou estimularlhes a criatividade, o contato com a arte na Educação infantil colabora sensivelmente com sua formação integral. Elliot W. Eisner (1979) entende que, ao realizar atividades artísticas, as crianças desde muito novas desenvolvem autoestima e autonomia, sentimento de empatia, capacidade de simbolizar, de analisar, de avaliar e de fazer julgamentos. Desenvolvem um pensamento mais flexível, além do senso estético e das habilidades específicas de área artística. Tornamse também capazes de expressar melhor suas ideias e sentimentos, passam a compreender as relações entre partes e todo e a entender que as artes são uma forma diferente de conhecer e de interpretar o mundo. Ao realizar atividades artísticas, as crianças também aprendem que o processo de criar requer decisões, pois toda criação envolve muito mais uma atividade de exploração, invenção e tomada de decisões do que conformismo às regras. O desenvolvimento de um pensamento mais flexível e divergente também é possibilitado pelo contato com o fazer e com as produções artísticas porque, num processo de criação, é comum iniciar-se um projeto com determinado propósito que, na ação, é trocado por outro, a fim de se explorar uma oportunidade inesperada. As mudanças de ideia, de trajeto requerem previsão, adequação e julgamento. Ao trabalhar com as linguagens artísticas, as crianças desenvolvem habilidades específicas. Aprendem a lidar com diversos materiais, ferramentas e instrumentos e com os elementos constitutivos de cada uma destas linguagens: sons e silêncios na música, texturas, cores, formas e volumes nas artes visuais, gestos, movimentos e pausas, na dança. À medida que passam a dominar técnicas que lhes possibilitem manejar esses elementos para expressar suas ideias, ou mesmo para compreender as ideias de outros, ficam mais confiantes. Diante de tantos motivos para a valorização da arte na Educação Infantil, cabe definir-se como ela deve ser abordada, lembrando-se de que a concepção de arte dos professores será possivelmente aquela que os alunos conhecerão. Dessa forma, cabe à assessora de Arte do Colégio Pentágono formar os professores para o ensino da arte. Como trabalhamos Arte na Educação Infantil Nas Artes Visuais, são 4 (quatro) os eixos estruturantes: Eixo 1: Desenvolvimento da linguagem expressiva – desenho e pintura -, voltado ao desenvolvimento das seguintes habilidades: • Expressar sentimentos, desejos, necessidades, experiências vividas ou imaginadas, por meio da linguagem do desenho. • Reconhecer os resultados de seus gestos gráficos. • Distinguir representação e realidade. • Reconhecer o valor estético das representações. • Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura etc. • Registrar dados observados, transpondo imagens tridimensionais para uma superfície bidimensional. • Valorizar suas próprias produções, as de outras crianças e a produção de arte em geral. • Explorar e utilizar alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, modelar etc. • • Explorar as possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes necessários ao fazer artístico. Explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas. • Explorar e manipular adequadamente materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas, carvão, carimbo etc.; meios, como tintas, água, areia, terra etc. e variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeiras etc. • Ocupar intencionalmente as superfícies. • Verbalizar suas tentativas e experiências. Eixo 2: Construção e transformação - voltado ao desenvolvimento das seguintes habilidades: • Perceber as possibilidades de intervenção criativa sobre materiais, interpretando-os, relacionando-os e transformando-os. • Organizar suas ações, testando, comprovando, fazendo e refazendo. • Entender e vivenciar processos, incorporando-os a seu acervo pessoal de experiências. • Perceber os trabalhos dos colegas como referências plásticas. • Respeitar e cuidar dos objetos produzidos individualmente e em grupo. • Perceber e conhecer as possibilidades de transformação que os materiais oferecem, visualizando (abstraindo) suas formas e resultados possíveis. • Selecionar os materiais adequados às suas ideias iniciais. • Transpor as dificuldades e propor adaptações. • Enfrentar os desafios propostos pelos próprios materiais. • Dominar procedimentos próprios aos trabalhos manuais: recorte, colagem, dobradura, pintura etc. • Entender e seguir orientações referentes aos procedimentos apresentados pelo professor. Eixo 3: Leitura e apreciação - voltado ao desenvolvimento das seguintes habilidades: • Relacionar-se com as representações, atribuindo-lhes significados. • Perceber o caráter particular das diversas representações. • Conhecer e reconhecer a diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc. • Apreciar suas produções e as dos outros, por meio da observação e da leitura de alguns dos elementos da linguagem plástica. • Observar os elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contraste, luz, texturas. • Ler obras de arte a partir da observação, da narração, da descrição e da interpretação de imagens e objetos. • Apreciar as Artes Visuais e estabelecer correlações com suas experiências pessoais. Eixo 4: Atividade de Projeto - voltado ao desenvolvimento das seguintes habilidades: • Apropriar-se dos fazeres apreendidos, aplicando-os em projetos próprios. • Antever e planejar ações construtivas, testando, comprovando, fazendo e refazendo. • Perceber as possibilidades de intervenção criativa sobre materiais, interpretando-os, relacionando-os e transformando-os. • Entender e vivenciar processos incorporando-os a seu acervo pessoal de experiências. • Explorar e manipular instrumentos dominando-os tecnicamente. • Investigar formas de construir e de transformar adequando-as às suas propostas. • Trabalhar a partir de determinado tema. • Protagonizar ações. • Trabalhar coletivamente. • Explorar espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos. • Cuidar dos materiais, dos trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo. • Cuidar do próprio corpo e dos colegas, no contato com os suportes e materiais de artes. • Organizar e cuidar dos materiais e do espaço físico da sala. Na música, são 3 (três) os eixos estruturantes: Eixo 1: Exploração Eixo 2: Expressão Eixo 3: Construção É importante destacar que, numa e noutra linguagem (Artes Visuais e Música), os eixos se entrecruzam e se entrelaçam e que, se assim estão organizados, é para evidenciar a multiplicidade que a abordagem adotada contém. A lição de pintura Quadro nenhum está acabado, Disse certo pintor; Se pode sem fim continuá-lo, primeiro, ao além de outro quadro que, feito a partir de tal forma, tem na tela, oculta uma porta que dá para um corredor que leva a outra e muitas outras. João Cabral de Melo Neto Ensino da Língua Inglesa na Educação Infantil Acreditamos que a eficácia da metodologia depende do objetivo que se quer alcançar. Se entendermos os porquês, o para que, o como e o que ensinar, ficará mais fácil contemplar esse objetivo. Por que ensinar? A resposta, de forma ampla, é esta: porque a língua confere uma formação global ao indivíduo, e, quanto mais cedo se iniciar o aprendizado, mais rápido acontecerá a aquisição da língua. Para quê? Para que, por meio de aulas lúdicas, desafiadoras e envolventes, a criança desenvolva o gosto de aprender um novo idioma que deverá ser contínuo e que lhe permita direcionamentos específicos posteriores. Como? Vai depender do objetivo, que, a longo prazo, é desenvolver as quatro habilidades: ouvir, ler, escrever e compreender – daí a necessidade de se definirem conteúdos específicos a ser ensinados na Educação Infantil. Assumimos o compromisso de que em todas as reuniões haverá um momento de “reflexão sobre as ações”, o que possibilita um aprendizado compartilhado. Em síntese, Inglês na Educação Infantil tem como objetivo possibilitar a aquisição por parte das crianças das habilidades de compreensão auditiva e de expressão oral da língua, por meio de histórias apresentadas de forma contextualizada e multicultural, utilizando-se elementos linguísticos apropriados para faixa etária. As aulas devem promover atividades variadas, baseadas em valores reais e significativos para as crianças, e a conexão com a realidade e o dia a dia é concretizada não só no momento da roda de conversa, priorizando-se a escuta, bem como nos projetos desenvolvidos no decorrer das séries iniciais. Educação Física na Educação Infantil A Educação Física deve desenvolver, a partir de uma fundamentação teórica e prática, um ambiente de aprendizagem que possa auxiliar os alunos a incorporarem conhecimentos que os levem a administrar sua atividade motora com autonomia. Trata-se de uma proposta que não é essencialmente biológica, preocupada apenas em melhorar as capacidades físicas do aluno no período escolar, mas que populariza a prática do exercício físico, construindo estilos de vida ativo e, desse modo, contribui para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos alunos. Segundo MARIZ DE OLIVEIRA (1993), os conhecimentos adquiridos durante o processo de escolarização devem levar o indivíduo a otimizar suas possibilidades e potencialidades para mover-se genericamente ou especificamente de forma harmoniosa e eficaz, a capacitar-se em relação ao meio em que vive e adaptar-se, interagir e transformar-se sempre em busca de uma melhor qualidade de vida. Espera-se que, no processo de escolarização, o aluno • Adquira um conjunto de conhecimentos de natureza científica, produzidos na área de conhecimento da Educação Física (Biodinâmica, Comportamento Motor e Sociocultural), isto é, que se forme com potencial para refletir e agir, individual e socialmente, sobre as práticas corporais; • Vivencie práticas corporais (presentes ou não em seu cotidiano) que contribuam para a formação de sua identidade cultural; • Desenvolva uma capacidade de movimentar-se que lhe possibilite interagir com o ambiente físico e cultural, na busca de uma vida melhor. Ensino de Música na Educação Infantil INTRODUÇÃO A música é uma inestimável fonte de estímulos, de equilíbrio e de felicidade para a criança, e a educação musical lhe favorece não só uma cultura musical como também o desenvolvimento da personalidade. Aprender a sentir, a expressar e a pensar a realidade sonora ao redor, a qual constantemente se modifica nessa rede em que a criança se encontra, auxilia-a, na fase de escolarização básica, a desenvolver capacidades, habilidades e competências em música. Construindo sua competência artística nessa linguagem, sabendo comunicar-se e expressarse musicalmente, o aluno poderá, ao conectar o imaginário e a fantasia aos processos de criação, interpretação e fruição, desenvolver o poético, a dimensão sensível que a música traz ao ser humano. FUNÇÃO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL A música possibilita à criança expressar, com seu corpo e sua voz, aquilo que sente em seu íntimo. Brincadeiras com ritmos e sons ajudam-na a experimentar e criar, duas atitudes necessárias para que a criança cresça com uma personalidade própria, expressando-se de forma individual, rica e criativa. Ao imitar o canto dos pássaros, o barulho de uma máquina ou sons existentes na natureza, ela demonstra que já descobriu seus próprios poderes. Ao inventar ritmos diferentes, usando diversos materiais, demonstra como está seu desenvolvimento, em comparação às primeiras experiências que viveu. O ritmo e o som, que são os dois elementos básicos da música, podem ajudar o professor a compreender melhor a criança, pois as mudanças que ela sofre se tornam visíveis em suas experiências musicais. Além disso, a música é um elo que une e reforça todas as atividades desenvolvidas com a criança em idade pré-escolar. Sendo uma atividade natural na vida dela, a música tem um papel fundamental em seu desenvolvimento global. E, por seu poder criador e libertador, transforma-se num poderoso recurso educativo, ajudando a criança a se expandir cada vez mais livremente. Natação Recreativa As aulas de Natação Recreativa buscam a adaptação das séries iniciais da Educação Infantil ao meio líquido, como fonte de estímulo à linguagem corporal, por meio da recreação. A realização de atividades lúdicas na água, nessa fase inicial da criança, promove autoconfiança, atenção, conhecimento de si e dos outros, além de possibilitar-lhe o desenvolvimento do equilíbrio, da locomoção, de prepará-la para o aprendizado da natação, da sobrevivência aquática e da total adaptação à água. (Unidade Alphaville e Perdizes) Avaliação Na Educação Infantil, documentos semestrais (relatórios) são elaborados a partir da observação cotidiana e contínua das ações das crianças, levando-se em conta a apropriação dos conhecimentos e procedimentos fluentes na série (Currículo da Educação Infantil). Os cursos de G4 e G5 fazem parte da Educação Básica junto com Fundamental I, II e Ensino Médio. Os alunos dessas séries (G4 e G5) deverão ter uma frequência de pelo menos 60% dos dias letivos. Reuniões O processo de aprendizagem é compartilhado com os pais, em reuniões individuais ou coletivas, quer sejam agendadas pela escola, quer solicitadas pelos responsáveis. Eventos da Educação Infantil Apresentações - Durante o ano, são organizadas apresentações das séries para os pais e familiares. Nesses encontros, o Pentágono abre novas possibilidades de desvelar a sua prática, de mostrar como as crianças aprendem nesse espaço coletivo e convivem entre si, fortalecendo, assim, o diálogo com as famílias, um dos valores defendidos pela escola. Percursos e conquista - No final do ano, as famílias são convidadas a visitar uma exposição dos projetos dos alunos, realizados em sala de aula. Dia das Mães e Dia dos Pais - Nos meses de maio e agosto respectivamente, são comemorados o dia das mães e o dos pais, com a participação de todos os alunos da Educação Infantil e suas famílias. Numa manhã de sábado, atividades diversificadas proporcionam bons momentos de integração na escola. Festa Junina - No mês de junho, é realizada uma grande festa com a participação de todos os alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, suas famílias, todos os professores, diretores, coordenadores e funcionários do Pentágono. Para cada ano é definido um tema específico, e a decoração, as danças, as músicas, as apresentações obedecerão a ele. A festa é organizada pelo Voluntariado Pentágono, e sua renda é destinada às ações desenvolvidas ao longo do ano. Projetos A rotina da Educação Infantil se sustenta em diferentes modalidades organizativas de ensino, sendo uma delas o PROJETO. Trabalhar com PROJETOS possibilita desenvolver um tema abrangendo várias áreas do conhecimento, investigando em profundidade um assunto no qual valha a pena aprender. Os temas dos PROJETOS são sugeridos pelas professoras, mas a trajetória de cada grupo, marcada por interesses e desejos de conhecer e de descobrir mais sobre o mundo, os tornam únicos a cada etapa vivenciada. Do PROJETO MORADIA, por exemplo, já tivemos estudos sobre como as pessoas vivem hoje e como viviam no passado; as casas das crianças, dos personagens de histórias preferidas, dos animais... Damos às crianças a liberdade de caminhar significativamente para alcançar os objetivos propostos para cada série. Nessa construção diária, feita passo a passo, coletiva e autonomamente, aprende-se a aprender. Leitura na Educação Infantil Questões relativas à leitura são amplamente estudadas por toda a equipe do Colégio Pentágono. Com base nos estudos, são criadas situações na rotina escolar cujo principal objetivo é despertar nas crianças o gosto pela leitura. Os professores da Educação Infantil leem diariamente para os alunos, visando a ampliar a experiência com a variedade de gêneros (lendas, fábulas, contos, poesias, textos jornalísticos entre outros) e a cultivar o comportamento leitor. As visitas semanais à biblioteca possibilitam uma escolha ampliada e uma interação profunda com o mundo dos livros. Já com a biblioteca circulante, acervo formado pelos livros que as crianças trazem de casa, estimula-se a leitura por meio da recomendação dos amigos. Finalmente, no caderno de leitura, o aluno coleciona os textos de sua turma, dicas de final de semana, curiosidades, poesias, parlendas e quadrinhas. Biblioteca Circulante - Solicitamos 2 livros paradidáticos (1 por semestre) para que os alunos troquem semanalmente. Os livros são devolvidos no final de cada semestre. ENSINO FUNDAMENTAL I e II Fundamentação A entrada no Ensino Fundamental revela ao estudante um novo e atraente universo de saberes, que se abre graças à conquista da leitura e da escrita. Progressivamente, o aluno entra em contato com novos conteúdos. O repertório amplia-se à medida que são introduzidas as diferentes disciplinas, no Fundamental I e posteriormente no Fundamental II. Os conteúdos são abordados em aulas, pesquisas, estudos do meio e projetos de trabalho interdisciplinares. Procedimentos são trabalhados e fornecem aos alunos as condições necessárias para que sejam eles mesmos os agentes de seus aprendizados. Assim, algumas palavras passam a marcar o cotidiano: observar, registrar, deduzir, prever, antecipar, reformular, opinar, entre outras. Palavras que se traduzem em ações. Ações que levam os alunos a descobrirem, na prática, que o conteúdo aprendido não é um fim, mas antes um caminho, que se abre em vários outros, permitindo o acesso direto à ampliação e à renovação permanente do conhecimento. Na sala de aula e fora dela, o aluno é estimulado a trabalhar em grupo, colaborando com os colegas e trocando experiências e hipóteses. Assumindo o papel de coordenador e de organizador dos saberes, o professor orienta as formas de estudar e de pesquisar, incentiva a leitura e a escrita. Cabe a ele apresentar os conteúdos e atividades de modo que os alunos compreendam por que e para que aprendem. Assim, desenvolvem expectativas positivas em relação à aprendizagem e sentem-se motivados para o trabalho escolar. Além de habilidades linguísticas e lógico-matemáticas, é necessário que os alunos tenham chance de desenvolver suas competências musicais, estéticas, espaciais, corporais, intra e interpessoais. A utilização de diferentes linguagens promove o enriquecimento da capacidade de expressão de ideias, de sentimentos, de necessidades e opiniões. Confere ainda ao aluno capacidade para interpretar as produções culturais oferecidas a ele e usufruílas. Assumindo o compromisso de uma educação ampla e constantemente renovada, o Colégio Pentágono busca integrar ao dia a dia da escola conceitos de ética, cidadania e valores – responsabilidade pessoal e social, preservação do meio ambiente, saúde e cuidado com o próprio corpo – que se combinam, em atitudes e práticas experimentadas em contato com os colegas e a comunidade. A articulação entre conceitos, procedimentos e atitudes forma o alicerce sobre o qual se constrói o currículo do Ensino Fundamental. Um currículo amplo, que se aplica por meio de um quadro horário diferenciado e estendido. No Ensino Fundamental I, destacam-se as três aulas semanais de Inglês, uma abordagem inovadora da Matemática - que se utiliza de diversas linguagens e se aproxima de outras disciplinas - estudos de meio e o uso da tecnologia como linguagem pedagógica. A ênfase no trabalho com a leitura e a escrita continua e se aprofunda, à medida que os alunos se tornam leitores cada vez mais hábeis e críticos. Nesse sentido, o projeto pedagógico do Ensino Fundamental I prevê visitas semanais à biblioteca, produção de portfólios, trabalho com diferentes gêneros textuais, conexão interdisciplinar, rodas de leitura, entre outras práticas. Merecem destaque também as Assembleias de Classe, em que os alunos debatem diversos assuntos de seu dia a dia. Dispostos em círculo, todos têm vez para falar, para propor questões e levantar problemas bem como suas possíveis soluções. Os alunos ainda ficam responsáveis por redigir as atas das reuniões, anotando as observações mais importantes de cada um e os compromissos estabelecidos pelo grupo. Assim, todos os fazeres e saberes de cada disciplina contribuem para a formação de um indivíduo crítico, conhecedor da cultura, criativo, capaz de localizar e de desenvolver suas habilidades e competências. Nosso objetivo, portanto, é formar um aluno Persistente na realização das atividades Autoconfiante para arriscar-se nas propostas. Investigador para perguntar e buscar soluções. Concentrado para mobilizar seus conhecimentos e articulá-los. Compromissado com as tarefas Resiliente para aceitar os conflitos e buscar novas soluções. Autônomo para vivenciar o prazer de “poder fazer sozinho”. Responsável por seu processo de aprendizagem e pelo trabalho colaborativo. Cidadão consciente para lutar por seus direitos, saber seus deveres, lidar com as diferenças, respeitar diversas culturas e intervir na sociedade buscando a paz e o entendimento. Nossa intenção é desenvolver habilidades e competências para que o aluno venha a agir em situações complexas. Formá-lo para que conviva com o outro e transite pelas diferenças, fazendo uso de suas aprendizagens, para tomar decisões e saber trabalhar em Equipe. Muito se defende que a etapa escolar do Ensino Fundamental I é de grande importância para o desenvolvimento de habilidades, competências e construção de conceitos que servirão de alicerce para a formação integral do indivíduo. O pensamento crítico, a capacidade para resolver problemas e tomar decisões, a boa comunicação e disposição para o trabalho colaborativo são os objetivos pedagógicos desse segmento. Acreditamos nisso. No 1º ano do Fundamental I, sistematiza-se o processo de alfabetização que vem sendo construído ao longo da Educação Infantil. As crianças vão se apropriando de informações, por vezes externas à escola, e trazem para o colégio esse repertório letrado e diversificado. Portanto, temos na mesma série crianças que começam a reconhecer letras e outras que leem textos. A diversidade permanece presente e, à luz da psicogênese da língua escrita e com intervenção competente da professora alfabetizadora, são propostas atividades específicas para que cada criança avance, respeitando o que ela já sabe. Vale ressaltar que o repertório cultural e acadêmico dessa professora determina a pertinência da intervenção e refuta o espontaneísmo do aprendizado. Ganha-se na autonomia de escrita e na normatização linguística, na mesma proporção do aumento da qualidade dessa intervenção. Os alunos iniciam o 1º ano dominando o sistema alfabético da escrita, consolidando, ao longo do Ensino Fundamental l essa alfabetização. Ao término do 5º ano, produzem textos argumentativos, compreendem textos de diferentes gêneros e constroem estratégias de raciocínio lógico-matemático para resolução de situações-problema. Entendem sua história de vida e, assim, as rupturas, permanências e possibilidades de transformações no meio em que vivem. A observação, o levantamento de hipóteses, as experiências e o registro de descobertas começam a apresentar um formato de estudo investigativo. Além das habilidades linguísticas e lógico-matemáticas, é necessário que os alunos tenham a possibilidade de desenvolver suas competências musicais, estéticas, corporais, espaciais, intra e interpessoais, garantindo qualidade de vida e a formação de sua identidade cultural. A faixa etária ainda demanda diversas propostas pedagógicas lúdicas, o que ocorre frequentemente, e, além disso, experiências de aprendizagem significativa são desenvolvidas, com o uso da tecnologia, dos diversos livros e cadernos. Os alunos também aprendem, com rigor, o cumprimento de normas e regras. O Fundamental II tem como pressupostos essenciais a aquisição de conteúdos acadêmicos, a autonomia, a liberdade do pensamento, da crítica, da emoção e da imaginação – condições necessárias para que o aluno seja protagonista de seu próprio conhecimento. A articulação entre conceitos, procedimentos e atitudes forma o alicerce sobre o qual se constrói o currículo do Ensino Fundamental I e II. Um currículo amplo, que se aplica por meio de um quadro horário diferenciado e estendido. Por meio de um trabalho espiral, os procedimentos de leitura e de produção de textos verbais e não verbais, os diversos gêneros de registro, a oralidade, o processo de problematização, de levantamento de hipóteses, a análise de dados e suas respectivas deduções são constantemente teorizados, exercitados na prática docente e relacionados à vida cotidiana. Assim, os planejamentos de todas as disciplinas contemplam intenções e ações que desenvolvem essas habilidades e competências. Além disso, os princípios definidos pelos PCNs são resgatados em todas as séries, não apenas em suas matrizes acadêmicas, mas também em sua dimensão cultural, uma vez que a diversidade, considerada em termos de cultura, linguagens, mídias e metodologias, é ressaltada no trabalho pedagógico. Nesse sentido, é recorrente o uso de diferentes recursos, tais como textos diversificados, imagens, exemplos de diversas práticas sociais, religiosas e crenças diante dos fenômenos perceptíveis. Consequentemente, a formação social do aluno e as questões atitudinais ganham força e significado, por meio de um trabalho contextualizado e continuamente apurado. O Ensino Fundamental do Colégio Pentágono tem como meta trabalhar os conteúdos procedimentais relacionados abaixo, perpassando todas as disciplinas. No final do segmento, espera-se que os alunos tenham adquirido, entre outras, as competências relacionadas abaixo: • Elaborar e apresentar seminários. • Produzir apresentações em PowerPoint e/ou Prezi. • Produzir apresentações em movie maker. • Elaborar resumos. • Elaborar esquemas gráficos. • Elaborar esquemas com dígitos. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Elaborar mapas conceituais. Ler gráficos. Produzir cartazes. Interpretar textos: notícia e reportagem. Interpretar textos: letras de música. Interpretar textos: artigos de divulgação científica. Interpretar textos: artigos científicos. Ler imagens fixas. Ler imagens em movimento. Realizar entrevistas orais e escritas. Realizar debates. Elaborar ensaio de monografia ou T.C.C. (Trabalho de Conclusão de Curso). Elaborar pesquisa de acordo com a norma padrão. Organizar registros no caderno. Produzir histórias em quadrinhos. Identificar informações em textos: sublinhado. Identificar informações em textos: palavras chave. Identificar informações em textos: nomeação de parágrafos. Conhecer os procedimentos de trabalho em grupo. Identificar a ideia principal. Identificar a autoria. Identificar citações. Identificar referência. Localizar informações. Relacionar informações em um texto. Relacionar o texto com a época de produção. Reconhecer relações de causa e consequência. Relacionar texto com outros textos sobre o mesmo tema. Reconhecer opiniões divergentes. “Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode lavá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixam de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros a coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado” Rubem Alves Horários Ensino Fundamental I Turmas Horário 1º ano (manhã) Dias da semana 08h às 12h30 2ª, 3ª, 5ª e 6ª feira 08h às 15h50 4ª feira 1º ano (tarde) 13h às 17h30 2ª, 3ª, 5ª e 6ª feira 09h45 às 17h30 2º e 3º ano (manhã) 4ª feira 08h às 12h30 3ª, 5ª e 6ª feira 08h às 15h50 2ª e 4ª feira 2º e 3º ano (tarde) 13h às 17h30 3ª, 5ª e 6ª feira 09h45 às 17h30 4º e 5º ano (manhã) 2ª e 4ª feira 08h às 12h30 2ª, 4ª e 6ª feira 08h às 15h50 3ª e 5ª feira Ensino Fundamental II Turmas Horário Dias da semana 6º ao 9º ano 07h30 às 13h00 2ª, 4ª e 6ª feira 07h30 às 15h40 Fundamental I - Integral Horário 3ª e 5ª feira 08h00 às 17h30 2ª à 6ª feira CURRÍCULO SEMANAL Componente curricular 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Português 10 10 10 10 10 6 6 6 6 História e Geografia 1 2 2 2 2 - - - - História - - - - - 3 3 3 3 Geografia - - - - - 3 3 3 3 Filosofia - - - - - - - - 2 Formação Social - - - - - 1 1 1 - Ciência 1 3 3 3 3 3 3 3 - Física - - - - - - - - 2 Química - - - - - - - - 2 Matemática 6 6 6 6 6 6 6 6 5 Ed. Física 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Espaço Lúdico - 1 - - - - - - Robótica - - - 1 1 - - - - Artes Visuais 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Música 1 1 1 1 1 - - - - Inglês 3 3 3 3 3 3 3 3 3 Espanhol - - - - - 2 2 2 2 Tutoria - - - - - 1 1 1 1 1 Carga horária ampliada O quadro curricular do Ensino Fundamental I (do 1º ao 5º ano) é maior do que o convencional, promovendo mais aulas de Inglês, um tempo maior para o trabalho com leitura e escrita, interpretação de textos, atualidades, pesquisas e experiências no laboratório de Ciências. Esse quadro curricular é ampliado com períodos complementares: uma vez por semana, no 1º ano, e duas vezes por semana, do 2º ao 5º ano, o aluno permanece na escola por uma ou duas tardes obrigatórias, ou uma ou duas manhãs, caso os alunos optem pelo período da tarde. O quadro curricular do Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano) também é ampliado, com 34 horas semanais, o que implica a permanência obrigatória à tarde, em dois dias da semana. ABORDAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL Ensino de Língua Portuguesa 1. Estamos no século XXI. Os saberes se multiplicam, as relações se fazem mais rápidas e complexas, intensificam-se as possibilidades de inserção e de atuação do homem na sociedade e, na mesma medida, os conflitos e a necessidade de intervenções. A sociedade incita a participação cada vez maior de toda a população e muda velozmente. A escola não pode, pois, furtar-se a acompanhar as mudanças e transformações sociais e de mediar o desenvolvimento do aluno-cidadão. 2. Compreendendo a linguagem como prática social que se realiza na interação entre as pessoas, o ensino de Língua Portuguesa deve, em decorrência, encampar o propósito de formar o aluno leitor / escritor, ouvinte / falante, competente para participar, ativa e criticamente, das diferentes práticas sociais. 3. Assim, o que orienta o trabalho com a língua é o uso, como forma de desenvolver, nas crianças e jovens, capacidades/habilidades necessárias para que participem efetivamente dessas práticas sociais, seja para se relacionar com outros indivíduos, seja para brincar, divertir-se, aprender, informar-se, posicionar-se etc. 4. Ainda com a finalidade de atender à demanda de um aluno que se desenvolve como indivíduo e cidadão e que persegue o uso, cabe à área de LP ancorar o ensino-aprendizagem naqueles textos que lhe são significativos, bem como à sua comunidade, e que circulam no cotidiano em diferentes esferas de circulação, considerando o estudo do gênero textual não como um fim em si mesmo, mas como um meio apropriado, uma ferramenta para agir em sociedade. 5. De acordo com essa perspectiva, a Língua é entendida como sistema constituído por signos linguísticos, do qual, como Linguagem, atividade interativa – humana, social, histórica, política e cultural – se servem falantes e ouvintes, escritores e leitores para interagir com o outro, segundo intenções, objetivos e circunstâncias. Em outras palavras, compreende-se a Linguagem como a Língua em funcionamento, o uso em relação ao sistema. 6. Ensinar Língua Portuguesa hoje deve, portanto, considerar a importância atribuída à Linguagem Verbal. Mas não só. Há também que levar em consideração a multiplicidade de Linguagens não Verbais e/ou Mistas. E ainda incluir as mídias digitais, com destaque para o uso das TICs. 7. Por essa razão, quando se considera a variedade de linguagens intimamente ligadas à heterogeneidade das práticas sociais, torna-se necessário falar em vários Letramentos: a) Múltiplos – que levam em conta a variedade de gêneros escritos e orais, presentes em diferentes esferas de atividade humana (jornalística, literária, científica, escolar etc.). Contemplam, dessa forma, não só uma multiplicidade de práticas de letramento que circulam em diferentes esferas da sociedade, mas também a multiculturalidade, ou seja, as culturas locais que vivem essas práticas de maneiras diferentes. b) Multissemióticos – que ampliam os letramentos para o campo de linguagens não verbais e mistas, priorizando o diálogo entre elas, em atividades que podem/devem ser interdisciplinares. c) Digital – que inclui múltiplas mídias digitais, contemplando gêneros como o twitter, o e-mail, o videoclipe, o videopoema, além de outros ambientes virtuais, como fóruns, chats e blogs. d) Crítico e protagonista – vinculado ao tratamento da informação, contribui para a formação da criticidade e da ética por parte do aprendiz, sujeito em formação e cidadão do mundo. Deve, assim, torná-lo capaz de construir sentidos e significações, de desvelar finalidades, intenções e ideologias, de se posicionar perante o que lê / escreve / fala / escuta e de defender seus pontos de vista, construindo, enfim, habilidades de apreciação e réplica. 8. Se o ensino de Língua Portuguesa considera ler / escrever/ falar / escutar como atos interativos de linguagem, isto é, implica um indivíduo que, ao usar a língua, realiza ações, age, atua sobre/com o interlocutor em dada situação de comunicação e em um contexto sócio-histórico e ideológico, então pressupõe um aluno ativo, a caminho de sua própria autonomia intelectual e pessoal. Como sujeito em formação e cidadão do mundo, esse aprendiz deve poder: a) estar inserido em um contexto escolar que lhe permita reconhecer a produção cultural da humanidade e ser apreciador e construtor de cultura; b) responder às demandas sociais e também àquelas do mundo do trabalho; c) ser usuário de um sistema tecnológico de ensino-aprendizagem, com a garantia de inclusão de gêneros digitais; d) ser crítico, compromissado com a realidade e responsável pela sociedade, especialmente atento a questões globais; e) tratar / processar a informação eficazmente, visando a construir conhecimento; f) analisar questões que são objeto de estudo e investigação, levando em consideração as dimensões da justiça e da equidade. Converter o trabalho escolar em algo que permita pôr em prática e ajudar a compreensão de diferentes posições éticas e morais; g) ter garantida uma formação integral e a excelência acadêmica, através do rigor nas reescritas de produções e nas devolutivas e sistematizações do professor; h) comprometer-se na aceitação de responsabilidade e na tomada de decisões, assumindo riscos e aprendendo a partir dos erros cometidos. 9- O conflito cognitivo é fundamental nessa concepção de ensino-aprendizagem. A partir de situações-problema, da ativação de conhecimentos prévios e das novas necessidades criadas com o desequilíbrio situacional, o aprendiz se mobilizará e se desenvolverá na direção de buscar respostas que possibilitem a construção de novos conhecimentos. 10. Partindo dos pressupostos anteriores, o ensino de Língua Portuguesa considera também fundamental utilizar o conceito de zona de desenvolvimento proximal (ZDP), implicando um agir por parte do professor que tire o aluno da zona real de conhecimento, para que, amparado pela mediação, possa mergulhar num universo de possibilidades e, dessa forma, conquistar novas aprendizagens. 11. Coerente com essa visão de aprendiz e de aprendizagem, é ainda necessária e imprescindível a ressignificação do papel do professor. Entende-o não mais como “o dono do conhecimento e da verdade a serem passados para o aluno”, não como mestre explicador e centralizador que cerceia o aprendiz, mas antes como “mediador do processo de construção de novos saberes”. Ou, dito de outra forma, como mestre emancipador, aquele que respeita as inteligências dos aprendizes, conferindo-lhes autonomia. Mestre que age como provocador, incita, estimula, desafia seus alunos, exerce sobre eles tentações, ocasiona a falta e o vazio. Atiça-lhes o desejo, aguça e exorta vontades, de maneira a que assumam sua liberdade e voluntariamente vão atrás de “explicações”. Assim, para transformar a informação banal em apropriação, construção e aplicação competente, consciente e crítica de conhecimento, o processo de ensino-aprendizagem tem de ser contínuo e envolver não só o educando, mas também o educador, uma vez que ambos habitam o mesmo mar informativo e o conhecimento provisório. Ambos têm de ser aprendizes e compartilhar sua ignorância, pois, para mobilizar desse modo o aluno, é essencial que o professor, ele também, mobilize e amplie seus saberes, leituras e estratégias de atuação/mediação/ensinagem. 12. E, se o cotidiano escolar deve responder às necessidades dos alunos, há ainda que considerar a relevância da Formação do Professor, transformando-o num Educador reflexivo-crítico. O percurso da formação deve, portanto, afinar-lhe o “sensível olhar pensante”, aguçar-lhe o desejo de refletir sobre a prática, alimentá-lo com conhecimentos teóricos – enfim, estimular, apoiar e garantir, cada vez mais, sua emancipação, autonomia e autoria, fortalecendo seu processo identitário. Maria da Graça Mendes Abreu Assessora de Língua Portuguesa Bibliografia ABAURRE, Maria Bernadete Marques e outras. Cenas de aquisição da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras. ABAURRE, Maria Luiza M. e PONTARA, Marcela. Gramática; texto: análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna. _______ e ______. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. São Paulo: Moderna. _______ e ABAURRE, Maria Bernadete Marques. Produção de texto: interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna. ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras – coesão e coerência. São Paulo: Parábola. _______. Muito além da gramática. São Paulo: Parábola. _______. Aula de Português – encontro e interação. São Paulo: Parábola. BAKHTIN, M. M. “Os gêneros do discurso”. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes. BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sociodiscursivo. São Paulo: EDUC. BUNZEN, Clecio e MENDONÇA, Márcia (org.). Português no EM e formação do professor. São Paulo: Parábola. CAMPS, Anna e colaboradores. Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: ARTMED. CEREJA, William e COCHAR, Thereza. Texto e interação. São Paulo: Atual. _______ e _______. Interpretação de texto. São Paulo: Atual. CHIAPPINI, Ligia (coordenação geral). Coleção Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez. DOLZ, Joaquim e outros. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas, SP: Mercado das Letras. FARACO, Carlos Alberto. Escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto. FERREIRO, Emilia e SIRO, Ana. Narrar por escrito do ponto de vista de um personagem. São Paulo: Ática. GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. Cascavel, PR: Assoeste. _______. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes. GIASSON, Jocelyne. A compreensão na leitura. Porto, Portugal: ASA. JOLIBERT, Josette e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas. _______ e colaboradores. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas. _______ e SRAÏKI, Christine. Caminhos para aprender a ler e escrever. São Paulo: Contexto. _______ e outros. Além dos muros da escola. Porto Alegre: ARTMED. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes. ______. Letramento e suas implicações para o ensino de língua materna. Signo. Santa Cruz do Sul, v. 32 n 53, dez, 2007. Texto xerocopiado. ______. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes _______ e MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras. KOCH, Ingedore. A coesão textual. São Paulo: Contexto. ______. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto. ______. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Contexto. ______ e TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. São Paulo: Cortez. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. Porto Alegre: ARTMED. MIRANDA, Regina Lúcia Faria de e outras. A Língua Portuguesa no coração de uma nova escola. São Paulo: Ática. MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática. _______, e outros. Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica. NEVES, Iara Conceição Bitencourt e outros (organizadores). Ler e escrever – compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: UFRGS. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática na escola. São Paulo: Contexto. ______. Texto e gramática. São Paulo: Contexto. NOGUEROL, Artur. Aprender na escola: técnicas de estudo e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed. ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial. _____. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP. Texto xerocopiado. _____. A prática da linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras. _____. Falando ao pé da letra. São Paulo: Parábola. SCHNEUWLY, Bernard e DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras. SMITH, Frank. Compreendendo a leitura. Porto Alegre: Artmed. _____. Leitura significativa. Porto Alegre: Artmed. TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever. São Paulo: Ática. ________ e TOLCHINSKY, Liliana. Além da alfabetização. São Paulo: Ática. ________ e COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed. VAL, Maria da Graça Costa e ROCHA, Gladys. Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto. Belo Horizonte: Autêntica. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes. __________. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo. Ática. Ensino de Matemática O currículo é uma tentativa para comunicar os princípios e traços essenciais de um projeto educativo, de tal modo que permaneça aberto à discussão crítica e possa ser transferido efetivamente para a prática (Stenhouse,1984). A Matemática, como disciplina componente do projeto educativo do Pentágono, deve revelar na prática os princípios dessa instituição, enquanto mantém sua essência como área do conhecimento. Sua importância é inegável na formação das crianças e jovens de nossa cultura e, desde 1988, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do MEC, a Matemática deixa de ser apenas um conjunto de técnicas e regras para aplicação em problemas do mundo real, para se responsabilizar pelo desenvolvimento do pensar científico na forma de habilidades cognitivas características do pensar matemático. As formas próprias da Matemática de conceber e de investigar a realidade e a linguagem específica para descrevê-la ganham maior importância como objetos do ensino, enquanto se reconhece a necessidade de que essa disciplina seja complementar às demais Ciências Humanas e da Natureza para, juntas, desenvolverem seus modelos e analisarem informações. No Pentágono, a Matemática espelha os princípios da excelência acadêmica, da formação do indivíduo e da formação do cidadão do mundo. O programa de cada série está estruturado de modo que o aluno tenha contato e possa aprender o que de mais recente se espera para sua formação. No âmbito da cognição, o ensino das atividades didáticas buscam desenvolver não apenas os procedimentos e conceitos matemáticos, mas também conter estratégias que permitam o desenvolvimento de habilidades de pensamento, essenciais para a vida no mundo atual e para continuar aprendendo. São estas algumas dessas habilidades: saber buscar informações, estabelecer possibilidades, testar hipóteses, tomar decisões, construir argumentações. No âmbito da formação do indivíduo, o ensino de Matemática no Pentágono, especialmente no Ensino Fundamental I, está organizado de tal forma que o aluno tenha muitas situações em que é preciso cooperar, relacionar-se com pessoas diferentes, conhecer outras culturas, ampliar sua visão para além da disciplina, buscar respostas próprias no grupo classe ou na família. Isso se revela nas situações de trabalho de grupo, nos jogos com regras, nos painéis de discussão sobre diferentes resoluções de uma situação-problema, nas atividades e projetos que relacionam a Matemática à Arte e à Tecnologia. Por tudo isso, a metodologia de ensino é a da resolução de problemas, entendida como ensinar por meio de situações que permitem a problematização, em um processo constante de incentivo para que o aluno reflita, pense por si mesmo e seja persistente na busca de soluções. A resolução de problemas é a essência do pensar em Matemática, é na busca da resolução que as ideias e procedimentos são construídos pelo aluno. É no enfrentamento de uma situação sem solução evidente que o aluno precisa analisar e compreender o que se pede e as relações envolvidas, decidir sobre a melhor estratégia de resolução, tomar decisões, argumentar, expressar-se e fazer registros, ou seja, ele desenvolve a habilidade de mobilizar informações e procedimentos aprendidos. A resolução de problemas é peça central para o ensino de Matemática, pois o pensar e o fazer se mobilizam e se desenvolvem quando o indivíduo está engajado ativamente no enfrentamento de desafios. Essa competência não se desenvolve quando propomos apenas exercícios de aplicação dos conceitos e técnicas matemáticos, pois, nesse caso, o que está em ação é uma simples transposição analógica: o aluno busca na memória um exercício semelhante e desenvolve passos análogos aos daquela situação, o que não garante que seja capaz de utilizar seus conhecimentos em situações diferentes ou mais complexas. (PCN+, p.112) Outro aspecto importante da proposta de Matemática é o desenvolvimento da linguagem característica da área. Essa linguagem deve ser entendida como sendo mais que números e algoritmos de cálculo, sendo compreendida como produção, leitura e interpretação de códigos e nomenclaturas, desenhos, símbolos, algoritmos, fórmulas e gráficos. A alfabetização matemática nas séries iniciais vai além de apresentar aos alunos a terminologia e os símbolos, para inseri-los em contextos de uso da Matemática, nos quais é preciso ler e escrever. O sentido da linguagem é construído pelo aluno em situações significativas e abertas o suficiente para que, de início, ele possa criar suas próprias notações e registros até compreender o valor da escrita e da representação formal. Assim, quando entendemos que aprender Matemática é estar engajado em um processo de resolver situações-problema e de comunicação de ideias, é natural que a sala de aula se torne o ambiente que simula o fazer Matemática e exige o pensar e o refletir constante. Esse ambiente de ensino revela a prática do projeto e dos princípios do Pentágono; nele, ao aprender Matemática, o aluno ultrapassa o aprendizado da disciplina para alcançar uma atitude mais investigativa e questionadora relativa ao conhecimento e a valores, como a confiança em si mesmo e a persistência diante dos desafios e das dificuldades. Mathema Assessoria de Matemática Bibliografia Brizuela, Bárbara M. Desenvolvimento matemático na criança: explorando notações. Porto Alegre: Artmed, 2006. Colomer, Teresa e Camps, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. Huete, J. C. Sánches e Bravo, J. A. Fernández. O ensino da matemática: fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 2006. Kamii, Constance e DeVries, Rheta. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo: Trajetória Cultural, 1991. Kamii, Constance e Joseph, Linda Leslie. Crianças pequenas continuam reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Porto Alegre: Artmed, 2004, 2ª ed. Lindquist, Mary Montgomery e Shulte, Albert P. (org.). Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994. Lopes, Maria Laura M. Leite e Nasser, Lilian (coord.). Geometria na era da imagem e do movimento. Rio de Janeiro: UFRJ/Projeto Fundão, 1996. Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. 1997 Neves, Iara Conceição Bitencourt; Souza, Jusamara Vieira; Schäffer, Neiva Otero; Guedes, Paulo Coimbra e Klüsener, Renita. Ler e escrever – compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora da Universidade /UFRGS, 2000, 3ª ed. Panizza, Mabel (org.). Ensinar matemática na educação infantil e séries iniciais. Porto Alegre: Artmed, 2006. Parra, Cecilia e Saiz, Irma (org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 2001. Ramal, Andrea Cecília. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. Sacristán, J.G. e Pérez Gómez, A.I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998. Smole, Katia C. S. e Diniz, Maria Ignez S. V. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001. Vila, Antoni e María Luz Callejo. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças na resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 2006. Villella, José. Uno, dos, tres...Geometría otra vez. Buenos Aires: Aique, 2001. Ensino de Ciências Naturais I. Introdução Pautado nos cinco valores do Colégio Pentágono, o ensino de Ciências promove aulas preparadas e pensadas com muito cuidado e intencionalidade, em diferentes espaços, com grande pluralidade de procedimentos. O objetivo é desenvolver habilidades e competências a fim de nossos alunos para o mundo de hoje. Os debates e as conversas, durante as aulas, preparam-nos para serem cidadãos do mundo. Também como cidadãos do mundo, formamos um aluno com facilidade e gosto pelo uso da tecnologia: aulas com objetos educacionais, sites pré-selecionados, vídeos do Youtube e outras fontes, Power points e outras apresentações aproximam cada vez mais nosso aluno das diversas mídias tão utilizadas pelos jovens nativos digitais. A excelência acadêmica é evidenciada numa pluralidade de procedimentos de aulas pautadas no ensino investigativo de Ciências, como é descrito no documento abaixo. Projetos sobre saúde e meio ambiente participam intensamente da formação de nosso aluno como indivíduo. Aulas no laboratório, estudos de meio, dinâmicas diversificadas das aulas com temas atuais favorecem o prazer de estar na escola. Desenvolvendo a curiosidade do aluno e relacionando o conteúdo das Ciências com o dia a dia, mantemos o diálogo com as famílias pela troca de informações dos pais com os alunos, pelas tarefas e pelo compartilhamento de novas informações. O ensino de Ciências no Colégio Pentágono é pautado na INVESTIGAÇÃO Ensinar Ciências por Investigação significa inovar, mudar o foco da dinâmica da aula, deixando de ser esse ensino uma mera transmissão de conteúdo. Para que uma aula possa ser considerada investigativa, a ação do aluno não deve se limitar apenar ao trabalho de manipulação ou de observação; deve também apresentar características de um trabalho científico: o aluno deve levantar hipóteses, refletir, discutir, relatar. O ensino por investigação deve ser entendido com proposição de situações-problema, em que o aluno aprende ao envolver-se progressivamente com os conhecimentos científicos, experimentando, errando, interagindo com os colegas, com professores, expondo seu ponto de vista, suas suposições, hipóteses, confrontando-os com Quando falamos de Ensino de Ciências por Investigação, pretendemos sugerir imagens alternativas de aulas de Ciências, diferentes daquelas que têm sido mais comuns nas escolas, dentre elas o professor fazendo anotações no quadro, seguidas de explicações, e os estudantes anotando e ouvindo-o dissertar sobre um determinado tópico de conteúdo. outros e com os resultados experimentais ou dados de pesquisa e/ou aula para testar sua pertinência e validade. Muito mais do que saber a matéria que está ensinando, o professor que se propuser a fazer de sua atividade didática uma atividade investigativa deve tornar-se um professor questionador, que argumente, que saiba conduzir perguntas, estimular, propor desafios, ou seja, que passe de simples expositor a orientador do processo de ensino. O professor irá atuar como um problematizador dos conhecimentos prévios dos alunos, fazendo uma ponte entre estes e o próprio conhecimento científico. II. Como ensinamos Ciências? O ensino por investigação engloba uma série de atividades: aulas expositivas, atividades com textos e fatos da história da ciência, laboratório com aulas práticas, questões e problemas abertos, atividades com informática, além de avaliações e outras. Todas as estratégias de aula podem se tornar atividades investigativas, se levarem em conta a metodologia científica: (PROBLEMA – HIPÓTESES - DISCUSSÃO/BUSCA DE DADOS – CONCLUSÃO). a) Planejando aulas expositivas problematizadoras As aulas de exposição de conteúdo adquirem um caráter de investigação quando o professor, ao mesmo tempo em que expõe o conteúdo, incentiva a participação dos alunos, apresenta perguntas previamente planejadas – problematizadoras – com o intuito de preservar a construção do conhecimento por eles mesmos, o que pode ser chamado de exposição dialogada. Muitas vezes, durante a problematização e seu processo de discussão, é preciso reverter sensos comuns trazidos pelos alunos de etapas de aprendizagem anteriores. Segundo Bachelard, o senso comum seria um obstáculo epistemológico a ser superado. Em primeiro lugar, é preciso saber formular problemas. E, digam o que disserem, na vida científica os problemas não se formulam de modo espontâneo. E é justamente esse sentido do problema que caracteriza o verdadeiro espírito científico. Para o espírito científico, todo conhecimento é resposta a uma pergunta. Se não há pergunta, não pode haver conhecimento científico. Nada é evidente. Nada é gratuito. Tudo é construído (BACHELARD, 1996). O ponto chave desse procedimento de ensino-aprendizagem é a qualidade da problematização. Perguntas muito elementares não abrem espaço para discussões e para a ativação do espírito científico de busca pelo conhecimento. Uma boa situação-problema é o ponto de partida para a investigação. ...na pedagogia problematizadora, o professor deve suscitar nos estudantes o espírito crítico, a curiosidade, a não aceitação do conhecimento simplesmente transferido. Os educadores têm como uma de suas tarefas primordiais [...] trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis (FREIRE, 2006). Ainda segundo Freire (2006), a aprendizagem acontece com a formulação e a reformulação dos saberes pelos estudantes ao lado dos professores, igualmente sujeitos do processo. As finalidades dadas à problematização vão desde a motivação emocional dos estudantes para participar do contexto discursivo da sala de aula até [ser o] elemento fundamental na construção do conhecimento científico (DELIZOICOV, 2001). b) Trabalhando leitura de textos de jornais, revistas especializadas e do livro didático O professor pode explorar o texto do livro didático como, por exemplo, um disparador do trabalho a ser desenvolvido. Deve se lembrar de que esse texto foi elaborado especialmente para o aluno ler, e, se necessário, pode utilizar livros didáticos de outros autores para a descoberta e comparação de textos. Diversos recursos didáticos, além do livro didático, podem ser utilizados na sala de aula, como jogos, tirinhas, paródias, imagens, entre outros. A prática pedagógica que se propõe fechada e propedêutica não cede espaço para a criatividade, reproduz-se o que já existe, não há valor para a novidade e impõe-se uma certa ‘arrogância didática’, sem reflexões, campo propício para o autoritarismo (BECKER, 2002). Os diversos materiais didáticos são um recurso de grande importância para o desempenho profissional dos professores, o que lhes impõe uma responsabilidade no sentido de elaborar e utilizar materiais que correspondam à realidade do cenário pedagógico contemporâneo, como sugerem os recentes parâmetros curriculares. Nesse novo cenário, não se pode seguir com materiais que repitam o velho discurso autoritário, hierarquizado e fechado à criatividade, à crítica e à colaboração dos aprendizes, que no caso deste projeto, são os professores em formação (NUNES, 2004). c) Utilizando atividades experimentais, em laboratório, ou demonstrativas, em sala de aula ...não é o caso de ir ao laboratório para comprovar teorias, verificar se aquilo que foi apresentado pelo professor ou pelo livro didático é realmente verdadeiro (MEC, 2008). Atividades práticas devem partir da apresentação de um problema ou de um fenômeno a ser estudado. Esse problema é proposto à classe pelo professor, que procura detectar os conhecimentos prévios e o senso comum, por meio de questões dirigidas aos alunos. Com isso, estes exercitam suas habilidades de argumentação e de formulação de hipóteses. À medida que se planejam experimentos com os quais é possível estreitar o elo entre motivação e aprendizagem, espera-se que o envolvimento dos alunos seja mais vívido e, com isso, acarrete evoluções em termos conceituais (JUNIOR, FERREIRA e HARTWIG, 2008). Basicamente, a experimentação pode ser conduzida de duas formas: ilustrativa e investigativamente (GIORDAN, 1999). A experimentação ilustrativa geralmente é mais fácil de ser conduzida, é empregada para demonstrar conceitos discutidos anteriormente, sem muita problematização e discussão dos resultados experimentais. Já a experimentação investigativa é empregada anteriormente à discussão conceitual e visa obter informações que subsidiem a discussão, a reflexão, as ponderações e as explicações, de forma que o aluno compreenda não só os conceitos, mas a diferente forma de pensar e de falar sobre o mundo, por meio da ciência. Propomos, assim, o emprego de ambos os tipos de experimentação, visando a promover um ensino-aprendizagem mais significativo, que desenvolva o espírito científico do educando. d) Utilizando recursos tecnológicos (sala de informática, lousa eletrônica, vídeos, dispositivos móveis) ...no mundo atual, a escola e o computador se aproximam cada vez mais. Navegar nos espaços virtuais criados pela informática é já algo natural para muitas crianças [...], e o principal desafio para os docentes é conseguir utilizá-las (MEC, 2008). Nossos alunos cresceram e crescem em um ambiente culturalmente tecnológico; desse modo, as atividades fazem uso de vídeos, softwares educacionais, sites, blogs, redes de relacionamentos, chats e outros recursos. Promovemos a utilização de recursos tecnológicos para simular experimentos, promover aprendizagem lúdica, pesquisas dirigidas, realizar testes no computador, recorrendo e explorando ao máximo o conteúdo existente no Portal Educacional e em sites ligados ao ensino-aprendizagem de Ciências. As Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) trazem novos desafios aos professores, acrescentando às competências tradicionalmente atribuídas a eles – científicas, curriculares, pedagógicas, didáticas, relacionais, socioculturais – outras capacidades como as de manipulação, familiarização e de exploração pedagógica do potencial dos recursos tecnológicos. A utilização das TICs no ensino-aprendizagem, segundo Fainhocl (2004), é um processo incipiente que se apresenta como um desafio teórico-prático a ser desvendado e assimilado desde diversas frentes, pontos de vista, disciplinas e ideologias. Segundo Perrenoud (2000), Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação. Tudo isso indica que, quando falamos de educação e tecnologia, referimo-nos a duas instâncias complementares disciplinares que mediam o processo didático-pedagógico: educação como intercomunicação racionalizada, que humaniza, liberta e leva a pensar e agir consciente e autonomamente, e tecnologia como saber prático que, por meio de ferramentas histórico-culturais-semiológico-didáticas, provocam múltiplos domínios na estruturação e funções sociocognitivas na pessoa que aprende e que se circunscrevem nas práticas do ensino-aprendizagem (CALDERÓN, 2008). e) Trabalhando com o conhecimento prévio do aluno O ponto de partida será o saber que os alunos já trazem para a sala de aula e que é parte de sua cultura, seja ele do senso comum ou de outra natureza (MEC, 2008). Esse movimento de se levantar conhecimentos prévios, segundo nossa perspectiva de ensinoaprendizagem de Ciências, tem uma estreita intersecção com o processo de problematização, de brain-storming apontado no item A. É uma possibilidade de estimular a geração de novas ideias de forma espontânea e natural, deixando funcionar a imaginação. Não há certo ou errado. Tudo o que for levantado será considerado, solicitando-se, se necessário, uma explicação posterior do estudante. (ANASTASIOU e ALVES, 2004). f) Promovendo a contextualização do conteúdo conceitual, localizando as questões das Ciências no tempo e no espaço Acreditamos, como Krasilchik (2000), que os alunos não serão adequadamente formados se não correlacionarem as disciplinas escolares à atividade científica e tecnológica e aos problemas sociais contemporâneos. Numa proposta de metodologia de ensino contextualizado, o aluno deixa de observar e passa a ter grande influência sobre as aulas, pois precisa pensar, agir, interferir, questionar, fazer parte da construção de seu conhecimento. Deixa de ser apenas um conhecedor de conteúdos, vindo a “aprender”, ampliando seus conhecimentos prévios, enquanto que o papel do professor é construir, juntamente com seus alunos, a ampliação do saber cotidiano para o saber científico (CARVALHO, 2006). Cremos, como o descrito no PNLD – Programa Nacional do Livro Didático – que aprender ciência é reconhecer que toda descoberta tem um autor e um contexto social e histórico. Nesse sentido, aprender ciências envolve conhecer seus produtos, métodos e processos, além de compreender o caráter histórico da construção do conhecimento científico (MEC, 2008). g) Trabalhando questões que expliquem de forma muito simples o cotidiano das crianças ...a curiosidade e a necessidade de resolver problemas é que move o fazer científico, visando à construção de uma compreensão cada vez melhor e mais fundamentada da realidade (MEC, 2008). Para o docente de Ciências, trabalhar questões do dia a dia dos alunos, que despertam seu espírito curioso e cuja explicação está ligada a um conceito discutido e construído é fundamental. Essas indagações aparecem cotidianamente em diversos veículos midiáticos e chegam à sala de aula; assim, é importante abrir um momento na aula de Ciências para satisfazer questões muitas vezes simples. Com isso, a criança tem a oportunidade de familiarizar-se com o uso de uma linguagem científica, oriunda de múltiplos canais de comunicação humana e que carrega características da cultura científica que adquire no cotidiano. h) Trabalhando o meio ambiente e as questões sociais e éticas relativas ao desenvolvimento das Ciências ...na sala de aula de Ciências, devem ser criadas oportunidades de trabalhar temas controversos relacionados às questões socioambientais bem como investigar questões relacionadas a preconceitos, tabus, conflitos étnicos e raciais e de gênero (MEC, 2008). Segundo Luis Carlos de Menezes (2000), problemas sociais e econômicos, tecnológicos e ambientais já estão sendo trazidos para os currículos escolares, não só de Ciências Naturais e, portanto, é importante ser abarcados nas aulas. No início do século XXI, vive-se uma emergência que, mais que ecológica, é uma crise do estilo de pensamento, dos imaginários sociais, dos pressupostos epistemológicos e do conhecimento que sustentaram a modernidade. Uma crise do ser no mundo, que se manifesta em toda a sua plenitude: nos espaços internos do sujeito, nas condutas sociais autodestrutivas e nos espaços externos, na degradação da natureza e da qualidade de vida das pessoas. A essência da crise ambiental é a incerteza, e isto terá maior ou menor impacto de acordo com a forma como a sociedade, segundo Beck (1997), levanta a questão da autolimitação do desenvolvimento, assim como da tarefa de redeterminar os padrões de responsabilidade, segurança, controle, limitação do dano e distribuição das consequências, levando em conta as ameaças potenciais. O tema da sustentabilidade confronta-se com o paradigma da “sociedade de risco”. Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas no fortalecimento do direito ao acesso à informação e à educação, em uma perspectiva integradora. É necessário, dessa maneira, abordar as questões ecológicas mais discutidas historicamente e na atualidade de modo que o aluno possa estar ciente das questões ambientais e que possa agir socialmente de modo a contribuir e/ou atuar de forma positiva para a sustentabilidade do planeta. Trata-se de promover o crescimento de uma sensibilidade maior das pessoas em relação aos problemas ambientais, como uma forma de fortalecer sua corresponsabilidade na fiscalização e no controle da degradação ambiental (JACOBI, 2003). Ainda acerca da abordagem ecológica em sala de aula, Jacobi (2005) aponta que, para uma vertente crítica, a educação ambiental precisa construir um instrumental que promova uma atitude crítica, uma compreensão complexa e a politização da problemática ambiental, a participação dos sujeitos, o que explicita uma ênfase em práticas sociais menos rígidas, centradas na cooperação entre os atores. i) Promovendo estudos de meio significativos e em parceria com outras disciplinas (segundo as diretrizes dos Parâmetros Curriculares do Pentágono - PCP) Estudos de meio, muitas vezes em ambientes naturais, têm sido apontados como uma metodologia eficaz tanto por envolverem e motivarem crianças e jovens nas atividades educativas, quanto por constituírem um instrumento de superação da fragmentação do conhecimento. (SENICIATO e CAVASSAN, 2004). Desse modo, todas as emoções e sensações surgidas durante estudos de meio, previstos no PCP, podem auxiliar na aprendizagem dos conteúdos, à medida que os alunos recorrem a outros aspectos de sua própria condição humana, além da razão, para compreenderem os diversos fenômenos. Mais que compreender a realidade, trata-se também de considerar as emoções como fundamentais nos processos de tomada de decisão e de julgamento moral dos seres humanos, conforme afirma Damásio (2001), e assim inferir que as emoções participam tanto dos processos de raciocínio quanto da construção de valores humanos que garantirão a forma pela qual o corpo de conhecimentos vai influir na escolha entre as soluções possíveis para a ação na vida prática. j) Valorizando o trabalho em equipe na escola ...é pelo atrito incessante com outrem, pela oposição das vontades e das opiniões, pela permuta de ideias e pela discussão, pelos conflitos e pela compreensão mútua que todos nós aprendemos a nos conhecer a nós próprios (FIEURY, 1996). Em primeiro lugar, o indivíduo a princípio encerrado no egocentrismo inconsciente que caracteriza sua perspectiva inicial, não se descobre a si próprio senão à medida que aprende a conhecer os outros. Em segundo lugar, e pelas mesmas razões, a cooperação é necessária para conduzir o indivíduo à objetividade, ao passo que, por si mesmo, o "eu" permanece escravo de sua perspectiva particular. Em terceiro lugar, a cooperação é fonte de regras para o pensamento. Assim sendo, vê-se que a cooperação não age somente sobre a tomada de consciência do indivíduo e sobre seu senso de objetividade, mas termina, afinal, por constituir toda uma estrutura normativa. Esta remata, sem dúvida, o funcionamento da inteligência individual, mas completa-a, no sentido da reciprocidade - essa norma fundamental que é a única a conduzir o pensamento racional. Pode-se, pois, dizer, parece-nos que a cooperação é verdadeiramente criadora, ou, o que vem a ser o mesmo, constitui a condição indispensável para a completa formação da razão. Tendo esse cenário de fundo, acreditamos que a prática científica seja permeada por trabalhos em equipe que privilegiem a cooperação, estabelecendo diálogo entre os participantes, a fim de construir um pensamento crítico que possibilite ao aluno exercitar sua razão e práticas sociais. As equipes/grupos, durante os trabalhos de Ciências (seminários, folders ou exercícios), são escolhidos com critérios: são equilibrados por habilidades mais marcantes de cada aluno (liderança, organização, criatividade, facilidade com registros, redação, facilidade com informática etc). k) Avaliando se aquilo que foi ensinado realmente foi aprendido (segundo as diretrizes dos PCP) ...avaliar é acompanhar as produções dos alunos, concebendo o erro como algo inerente ao aprender e auxiliando-os a superar gradativamente tais erros (MEC, 2008). Acreditamos na avaliação como processo, sendo apenas parte dele as avaliações mensais e bimestrais. O processo avaliador inclui a atitude do estudante, suas produções no bimestre, trabalhos propostos, registros no caderno e lições de casa. As provas mensais e bimestrais realizadas em rede seguem um padrão: textos científicos atuais, com questões de interpretação, análise de gráficos e tabelas, questões que abrangem textos verbais, verbo-visuais e não verbais, questões discursivas e testes. Além disso, acreditamos no momento avaliação-prova como sendo formativo. Por isso utilizamos textos com novidades científicas e contextualizamos as questões com novidades, o que pode, assim, propiciar novos conhecimentos conceituais ao aluno. Este sai da prova de Ciências aprendendo novos conteúdos. l) Sistematizando e registrando Nas aulas de Ciências, os registros são de extrema importância para o processo de ensino-aprendizagem. Quando pensamos em registros, contemplamos suas diversas formas: anotações de lousa, seleção de textos para o caderno, pesquisas escritas direcionadas, registros escritos e eletrônicos de estudos de meio, entre outros. A sistematização pode ser feita na forma de texto coletivo ou individual, mas com o foco nos novos conceitos adquiridos, independentemente do espaço social onde o aluno esteja. O registro desenvolve a habilidade do discente de recrutar e organizar informações, ampliando habilidades e competências fundamentais. II. Comentários finais O ponto fundamental no ensino por investigação está na participação dos alunos, e, para isso, eles devem sair de uma postura passiva e aprender a pensar, elaborando raciocínios, verbalizando, escrevendo, trocando ideias, justificando-as e atuando com espírito científico na sociedade na qual estão inseridos. Amanda Macchion Coordenadora de Ciências Naturais II. Referências bibliográficas ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. (orgs.). Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100. BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. BECK, U. Risk Society. London: Sage Publications, 1994. BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. Petrópolis: Vozes, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2008 : Ciências / Ministério da Educação. Brasília: MEC, 2008. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais : Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC /SEF, 1998. CALDERÓN, G. C. As novas tecnologias da comunicação e da informação aplicadas à Educação. Revista eletrônica polidisciplinar Voos. n. 5 mar. 2008 p. 23-24. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de, (org.). Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. DAMÁSIO, A. R. O erro de Descartes. São Paulo: Companhia da Letras. 2001. 330 p. DELIZOICOV, D. Problemas e Problematizações. . In: PIETROCOLA, M. (org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001. p. 125-150. FAINHOLC, Beatriz. Lectura crítica en Internet. Análisis y utilización de los recursos tecnológicos en educación. Buenos Aires: Homo Sapiens Ediciones, 2004. FIEURY, L.G. O trabalho por equipes na escola. Revista Psicopedagogia 15 (36). 1996. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química Nova na Escola, n. 10, p. 43-49, 1999. JACOBI, P. R. Educação Ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 233-250, maio/ago. 2005. JACOBI, P. Pensar a complexidade ambiental. In: LEFF, E. (org.). A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez, 2003. JUNIOR, W. E. F.; FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. R. Experimentação Problematizadora: Fundamentos Teóricos e Práticos para a Aplicação em Salas de Aula de Ciências. Quimica Nova na Escola n. 30, nov. 2008. KRASILCHIK, M. Reformas e Realidade: O Caso Do Ensino De Ciências. São Paulo: Perspec. vol.14, n.1, p.90, 2000. MENEZES, L. C. Ensinar ciências no próximo século. In: HAMBURGER, E. W.; MATOS, C. (orgs.). O desafio de ensinar ciências no século XXI. São Paulo: Edusp, 2000. p. 48-54. NUNES, Elton Luiz Vergara. Materiais didáticos em ambientes virtuais. Caderno de Letras. Pelotas, v. 10, p. – 109 – 123, 2004. PERRENOUD, Philippe. Dez novas Competências para Ensinar. Convite á viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000. SENICIATO, T.; CAVASSAN, O. Aulas de campo em ambientes naturais e aprendizagem em Ciências – um estudo com alunos do Ensino Fundamental. Ciência & Educação, v. 10, n. 1, p. 133-147, 2004. História e Geografia O Colégio Pentágono entende que o estudo da História, no Fundamental I, ao possibilitar diálogos entre grupos e sociedades nos seus diversos tempos e espaços, é fundamental para compreender a multiculturalidade, a diversidade e o respeito pelas diferenças. Assim, contribui para a formação de cidadãos autônomos e éticos, estimulando o pensamento crítico-reflexivo e fortalecendo identidades. Esse processo de formação do indivíduo é pautado pela construção acadêmica de conceitos estruturantes da História e da Geografia, como parte das Ciências Humanas, capazes de ajudar o aluno a desenvolver visões mais complexas sobre o mundo, sua individualidade e seu papel ativo de cidadão. A partir dos conceitos de literacia histórica e de alfabetização cartográfica, os alunos desenvolvem um olhar capaz de melhor compreender as relações entre tempo e espaço na formação de sua realidade. A literacia histórica é a leitura contextualizada, nos parâmetros científicos do passado e do jogo social, no tecer das memórias sociais e individuais. A alfabetização cartográfica tem por objetivo desenvolver nos alunos a representação de aspectos da realidade espacial e social por eles vivenciados. Dessa maneira, além das habilidades tradicionais de localizar-se, orientar-se e aprender a elaborar representações gráficas, o aluno aprende a usá-las para ler o mundo e representá-lo segundo uma metodologia científica. O aluno constrói e significa sua identidade no tempo e no espaço ao debruçar-se sobre as experiências e questões do passado e do presente, estabelecendo um encontro fundamentado em algumas indagações, entre elas: como viviam os povos do passado? Que soluções encontraram diante das adversidades enfrentadas em seu dia a dia? Como vivemos hoje? O que nos aproxima ou nos afasta de nossos antepassados? O que permaneceu e o que mudou de uma determinada época para outra? O que marca nosso espaço? Como pensar as diferenças entre os espaços e nos espaços? De acordo com essa perspectiva, os diferentes recortes temporais e espaciais devem ser interrogados à luz das questões que inquietam os alunos, e as respostas encontradas deverão ampliar seus horizontes. Inicialmente, acolhendo sua curiosidade; em seguida, incitando sua análise e, por último, fortalecendo a reflexão de que a História e a Geografia, como ciências e reflexão, são dinâmicas, processos em construção do qual esses alunos são parte integrante no exercício diário de sua identidade e cidadania. O local e o global, o passado e o presente em constantes diálogos, elucidam semelhanças e diferenças, promovendo a construção reflexiva de identidades pessoais, comunitárias e até mesmo planetárias. A sequência de aprendizagem é organizada para o aluno realizar o percurso, encantando-se com as novas habilidades e procedimentos para alargar e aprofundar sua capacidade de compreender-se e enxergar o mundo. Os conceitos de tempo, espaço, permanência, mudança, paisagem, lugar, região, transformação ganham vida em exercícios pautados pela preocupação intelectual de formar esse indivíduo cidadão do mundo. O trabalho cuidadoso em sala, respeitando as especificidades de cada ano e articulado a conceitos estruturantes, garante as competências acadêmicas necessárias para o desenvolvimento intelectual do aluno. Esse processo está pautado nos cinco valores elementares do Colégio Pentágono (Excelência Acadêmica, Cidadão do Mundo, Formação do Indivíduo, Diálogo com as Famílias e Prazer de Estar na Escola). Dessa maneira, estrutura-se em torno do elemento mais importante do processo educativo, o aluno. Ao longo de sua formação, este é estimulado a desenvolver seu pensamento crítico, o que promove sua atuação como cidadão do mundo e desenvolve sua identidade, tornando a experiência escolar prazerosa. André Côrtes de Oliveira Coordenador de História e Geografia Bibliografia Bittencourt, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005. Brasil. Ministério da Educação (MEC). Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia (Ensino Fundamental - 1ª a 4ª séries). Brasília:MEC/SEF, 1997. Cavalcanti, Lana de Souza. Geografia, escola e construção do conhecimento. 9 ed. Campinas: Papirus, 2006. Fonseca, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino em História. São Paulo: Papirus, 2003. Karnal, Leandro (org.). História na sala de aula - conceitos, práticas e métodos. São Paulo: Contexto, 2009. Santos, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1996 Ensino de Língua Inglesa Nos primeiros anos do Fundamental I, buscamos dar continuidade ao processo de aquisição da língua inglesa, iniciado na Educação Infantil, intensificando a relação de familiaridade com as características fonéticas desse idioma, estimulando e motivando a criança a aprender uma segunda língua por meio da exploração de conteúdos significativos, tendo como base os gêneros discursivos que fazem parte do universo infantil, tais como jogos e brincadeiras, histórias e músicas. Nesse contexto, o curso de Língua Inglesa no Fundamental I tem por objetivo desenvolver de forma integrada as quatro habilidades envolvidas no aprendizado da língua: compreensão e produção oral, leitura e escrita, por meio de atividades lúdicas que enfatizem a produção dos alunos em situações contextualizadas, com um propósito comunicativo. Acreditamos, dessa forma, que, por meio de atividades e projetos comunicativos, tais como dramatizar diálogos, participar de jogos e brincadeiras, ouvir histórias e músicas, assistir a cenas de filmes e escrever pequenos textos, entre outras possibilidades que promovam o uso significativo da linguagem, o aluno terá oportunidade de construir ativamente o conhecimento, criando uma base sólida para o aprendizado futuro. Cabe ressaltar o papel formador do ensino de Língua Inglesa, que vai além do aprendizado de um novo código linguístico: o professor deverá realizar conexões com outras áreas do saber, ampliando a bagagem cultural e a compreensão de mundo de nossos alunos. COMPLETAR PARA O FUND II – Adriana Anselmo Competências e Habilidades Compreensão Oral • relacionar conhecimento novo a conhecimento prévio. • formular hipóteses, com base na observação da situação/contexto. • captar e selecionar informações específicas. • discriminar sons/palavras com base no contexto. • ouvir histórias e compreender os fatos principais. Produção Oral • observar modelos, reproduzir e recriar situações comunicativas. • apropriar-se de vocabulário e estruturas linguísticas e utilizá-las em situações adequadas. • recontar história mediante estímulo visual. • perguntar e responder, interagindo em situações comunicativas. • dramatizar situações comunicativas (encontrar pessoas pela primeira vez, fazer apresentações, falar sobre atividades do cotidiano, falar sobre preferências, descrever pessoa, objetos, animais, fazer comparações etc). Compreensão Escrita • relacionar conhecimento novo a conhecimento prévio. • observar elementos que colaboram para a construção do significado, relacionando ilustrações, títulos e outras dicas visuais ao conteúdo do texto. • formular hipóteses, com base na observação da situação/contexto. • reconhecer a forma escrita de palavras estudadas. • inferir o significado de palavras desconhecidas, com base no contexto. Produção Escrita • copiar palavras. • completar sentenças. • elaborar perguntas e respostas. • reproduzir e recriar histórias, a partir de modelos. • reproduzir e recriar pequenos textos, a partir de modelos (carta de apresentação pessoal, e-mails, cartões postais, entrevistas, diálogos) HABILIDADES RELACIONADAS A OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO • contar, ler gráficos, estabelecer sequências lógicas, classificar, seriar e ordenar. • comparar semelhanças, diferenças e estabelecer relações simples. • solucionar problemas que envolvam raciocínio lógico. • identificar semelhanças e diferenças. • associar, discriminar e categorizar. • recortar, colorir e desenhar. • decifrar códigos. • organizar. CONEXOES COM OUTRAS DISCIPLINAS – CLIL (Content and Language Integrated Learning) Língua Portuguesa: reconhecer estrangeirismos e empréstimos linguísticos integrados à língua materna, palavras cognatas, gêneros do discurso, estratégias de leitura etc. Matemática – números, frações, formas, interpretação de gráficos, medidas, informação de horas em relógio analógico, informação de velocidade e distância Ciências - animais, alimentos saudáveis, uso sustentável da água, medição da pulsação cardíaca, partes das plantas, insetos e habitat Geografia – informação das coordenadas, localização de lugares, ciclo da água Música – instrumentos musicais e sons de cada instrumento História – Egito Antigo Artes – pintura, cor, recorte e colagem Educação Física – esportes e habilidades físicas ATITUDES ESPERADAS • Valorizar o uso do Inglês em sala de aula, utilizando a linguagem desenvolvida em aula. • Cooperar com o trabalho em duplas ou grupos e com o professor. • Executar os trabalhos e as lições de casa. • Preocupar-se com a qualidade e organização de seus trabalhos. • Refletir sobre o seu aprendizado (Autoavaliação). • Comprometer-se com o estudo e o conhecimento. • Aguardar sua vez de falar, respeitando o colega e o professor. AVALIAÇÃO A concepção da avaliação no Colégio Pentágono vai além da visão tradicional, que foca somente as notas. É compreendida como parte integrante do processo educacional, estando baseada no conceito da avaliação formativa. A avaliação das aprendizagens só pode acontecer se for relacionada às oportunidades oferecidas, isto é, analisando-se a adequação das situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que eles estão em condições de enfrentar. A avaliação de aprendizado do aluno fornece ao professor elementos para uma reflexão contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Qual deve ser o sentido e a finalidade da avaliação? - Conhecer melhor o aluno; - Garantir a aprendizagem; - Adequar o processo de ensino; - Julgar um processo de ensino e aprendizagem. A partir dessas finalidades, a avaliação tem as seguintes características: - Deve ser contínua e integrada à prática diária do professor; - Deve ser global; - Deve ser formativa. Segundo Hoffman (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, e este deve propiciar ao aluno, em seu processo de aprendência, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos, na construção de verdades formuladas e reformuladas. AVALIAÇÃO - FUNDAMENTAL I No processo avaliativo, devem ser contemplados vários instrumentos, durante todo o ano letivo. São considerados instrumentos de avaliação: - Observação do aluno registrada pelo professor; - Análise das produções dos alunos: redação, atividades escritas, trabalho de pesquisa, mapas, gráficos, relatórios etc - Testagem : provas, questionários etc - Autoavaliação - Avaliação do grupo - Portfólio A avaliação é contínua e processual. 40% do valor da média do bimestre equivale às atividades contínuas, e as provas bimestrais, 40%. Os alunos recebem um boletim a cada bimestre, com notas de 0 a 10, indicadores de suas conquistas de aprendizagens. Relatório do 1º ano RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DO PRIMEIRO SEMESTRE – 2013 Aluno(a): Itálico Série: 1º Ano Professora: Itálico Segue síntese das observações da professora de sala sobre o desempenho do/a aluno/a, ao longo do Primeiro Semestre – 20. Legenda: Desenvolve-se com autonomia - suas iniciativas garantem o cumprimento do objetivo. Em processo de aquisição - suas tentativas oscilam entre buscar fazer por si e recorrer ao apoio externo. Necessita de apoio - suas possibilidades ainda não lhe permitem tomar iniciativa para fazer sem auxílio. 1- Postura de Estudante Revela confiança em suas possibilidades nas tarefas habituais. Toma iniciativa para enfrentar os conflitos com maior independência. Mostra-se investigador/a para apresentar perguntas e buscar soluções. Compreende os comandos coletivos e os respeita com tranquilidade. Conclui as tarefas em tempo estipulado. Mantém-se concentrado durante a realização das atividades. Cuida de seu material escolar. Faz suas lições com empenho e capricho. 2- Relacionamento Social Participa com entusiasmo das atividades coletivas. Aproxima-se com naturalidade de outras crianças e adultos. Resolve conflitos buscando verbalmente a conciliação. Compartilha espontaneamente ideias, materiais e ações 3- Linguagem Oral e Escrita Oralidade Comunica-se com clareza e coerência. Pronuncia fonemas corretamente. Manifesta sentimentos, desejos, ideias e opiniões. Ouve os colegas e espera para expressar suas opiniões. Tem curiosidade pelos assuntos tratados e elabora perguntas a respeito. Memoriza e repete com precisão recados e textos. Reconta histórias conhecidas e experiências vividas. Leitura Aprecia a leitura como fonte de prazer e conhecimento. Busca a leitura de forma independente. Lê atribuindo sentido (encontra significado). Manifesta critérios de seleção na escolha dos livros lidos. Escrita Agrada-lhe manifestar suas ideias por escrito. Toma iniciativa para registrar as letras acreditando em sua hipótese. Questiona ortografia (convenção da escrita). Escreve, com independência, textos que sabe de memória Refaz a tarefa quando lhe é solicitado. 4- Natureza e Sociedade Faz uso das informações retiradas da leitura dos textos informativos. Manifesta curiosidade, desejo de saber, de compreender e investigar (em laboratório, principalmente). Compartilha informações sobre os animais estudados. 5- Matemática a Recita a sequência numérica até 50. Identifica números na sequência numérica até 50. Reconhece números fora da sequência até 30. Relaciona quantidade ao símbolo numérico até 20. Realiza adições com números até 12 (somar pontos de dois dados). Resolve problemas com procedimentos pessoais. 6- Coordenação Dígito-Manual Segura lápis em forma de "pinça" (uso dos dedos polegar e indicador). Copia pequenos textos, respeitando o limite das linhas e o espaço da folha. Recorta, segurando corretamente a tesoura, sem picotar o papel. Inicia o traçado de movimentos da letra cursiva com facilidade. • Assiduidade no semestre Número de faltas: Número de atrasos: Modelo • Observações individuais: A partir das observações e intervenções realizadas ao longo do primeiro semestre, notamos que Fulano desenvolveu-se com sucesso nos aspectos apontados acima (cor verde – objetivos atingidos). Comemoramos esforços e conquistas! Permanecem, entretanto, como desafios .... e para isso sugerimos... Assim, além de declarar a vocês, pais, nossas preocupações e ações, contamos com a parceira da família, unindo forças, para que esses desafios sejam superados. Postura de Estudante - A formação da postura de estudante favorece o desempenho pedagógico dos alunos. Organização, responsabilidade, participação e disciplina são ações que, desde o 1º ano, motivamos, ensinamos e avaliamos. Prova – a prova escrita ainda é um instrumento mais utilizado para aferir a aprendizagem dos alunos. A preocupação central deve ser com sua elaboração, na medida em que o instrumento deve traduzir mais adequadamente possível os conhecimentos estabelecidos para cada classe (entendemos conhecimento como conteúdos factuais e conceituais, atitudes e procedimentos que os alunos possam mobilizar para um desempenho competente) e com sua reelaboração, na medida em que só terá validade educativa se for um indicador para o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem. Prova bimestral unificada – de 3º ao 5º ano, as provas unificadas na rede são elaboradas pelos professores, orientadas pelos assessores e organizadas pelas coordenadoras pedagógicas com o objetivo de garantir as discussões e princípios das diversas assessorias e ser um elemento balizador para aprimorar o trabalho dos professores e disseminar um aprendizado consistente para todos os alunos da rede. Procedimentos - Ensino Fundamental Antes da prova a) O aluno deve ser informado e preparado previamente (textos, imagens, testes, questões). b) Informar ao aluno, via agenda, os conteúdos e o perfil da avaliação. c) A prova dever ser submetida à coordenação e/ou à assessoria para análise. Estrutura a) A prova deve ser baseada na aula, respeitando a linha pedagógica da escola. b) A prova deve conter o cabeçalho padrão, com logo da escola. c) A prova deve conter gradação de dificuldades (questões fáceis, médias e difíceis). d) A prova deve conter textos verbais e não verbais, questões diversificadas (abertas, testes, interpretação de gráficos e tabelas etc). e) As questões devem conter o valor delas; f) As questões devem conter as expectativas de aprendizagem somente para o professor. Aplicação da prova a) O professor deve, juntamente com os alunos, verificar com antecedência se todas as questões estão em ordem, se as imagens estão nítidas etc. Deve verificar também se o material para a realização dela está completo, pois não poderá haver empréstimo. Observação: O 1º ano não realiza provas. No 2º ano, a prática da prova bimestral acontece a partir do 2º semestre, e a professora deve ler as questões para os alunos. Gradativamente, isso deixa de acontecer: o aluno vai ganhando autonomia e lê, interpreta e faz a prova individualmente. No 3º ano, o professor, a partir do 2º semestre, não faz a leitura da prova para os alunos e, nos 4ºs e 5ºs anos, os alunos lerão as provas autonomamente. b) A prova terá a duração de duas aulas. O aluno que não conseguir concluí-la terá direito a mais vinte minutos para tal. Após a prova a) O professor deve fazer uma análise detalhada, a partir do resultado global de sua prova, e redirecionar suas aulas e seu planejamento, quando necessário. b) Haverá descontos por erros ortográficos, com critérios levantados em cada série/ano. c) A autocorreção das provas do EFI deve ser realizada com registros escritos, e o aluno deve ser trabalhado individualmente em suas dificuldades. Autoavaliação x Autorregulação O propósito da avaliação não é somente verificar e registrar o desempenho escolar, mas também contemplar a formação integral do aluno e garantir a evolução e melhoria contínua da aprendizagem. Os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagens são encaminhados ao setor do Apoio Pedagógico pela professora e coordenação, com módulos de aprendizagens de conceitos específicos para cada ano (série), de acordo com os conteúdos do bimestre. Acreditamos que os alunos se aprimoram, e todos têm possibilidade de alcançar o sucesso escolar. A autoavaliação também deve ser processual em todos os anos (série), pois estimula o trabalho de autorregulação e metacognição. O erro deve ser visto como importante etapa do processo de aprendizagem, portanto explicitado e trabalhado pelos professores, nas diversas situações. “... Essa atividade de correção metacognitiva envolve principalmente a percepção visual, memória e pensamento. Uma das consequências da realização dessa atividade (que é uma atividade de estudo) é o desenvolvimento da memória, uma vez que o “trabalho” de organização realizado traz uma estruturação interna aos elementos informativos. Essa organização é que permitirá que o conteúdo passe para a memória de longa duração, levando-a à aprendizagem significativa”. Elvira Souza Lima PLANILHA DE NOTAS 2014 FI Para cada instrumento de avaliação o professor deve lançar a nota de zero a dez. SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação lição de casa postura de estudante FI / 1º BIMESTRAL atividades diversificadas * valor % da avaliação SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação 5 25 70 FI / 2 º lição de casa 5 NM postura de estudante 25 NB atividades diversificadas * 40 prova bimestral 30 * prova mensal, redações, jogos etc. No mês de correção dos trabalhos de estudo de meio, todas as atividades do item AD serão direcionadas a ele. Para cada instrumento de avaliação o professor deve lançar a nota de zero a dez. postura de estudante 1º/2º registros organização responsabilidade disciplina participação nas aulas SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação % 5 5 5 5 5 FI / 3º lição de casa 5 NM postura de estudante 15 NB atividades diversificadas * 40 prova bimestral 40 F I / 4º lição de casa 5 NM postura de estudante 15 NB atividades diversificadas * 40 prova bimestral 40 FI / 5º lição de casa 5 NM postura de estudante 15 NB atividades diversificadas * 40 prova bimestral 40 * prova mensal, redações, jogos, etc. No mês de correção dos trabalhos de estudo de meio, todas as atividades do item AD serão direcionadas a ele. postura de estudante 3º/4º/5º registros organização responsabilidade disciplina participação nas aulas % 2 2 5 3 3 AVALIAÇÃO – FUNDAMENTAL II O Colégio Pentágono educa para a autonomia e para a cooperação, respeitando a diversidade. A avaliação está a serviço do projeto pedagógico, é parte integrante dele e partilha seus princípios fundamentais, tendo como propósitos verificar e registrar o desempenho escolar do aluno e também contemplar sua formação integral, a evolução e a melhoria contínua da aprendizagem em curso. A avaliação enfoca o processo de ensino e aprendizagem, considerando as potencialidades do aluno e sua efetiva capacidade de progresso (como estava e aonde chegou). Ao valorizar suas conquistas pessoais, esse processo se constitui em um meio de desenvolvimento da autoestima. Na análise do aproveitamento, no decorrer de cada bimestre, além de provas mensais e bimestrais, são utilizados outros meios de avaliação: trabalhos em grupo, exposições orais, processos de pesquisa, confecção de relatórios, entre outros. Simulados (9ºs anos) As questões selecionadas devem ser de grandes vestibulares de instituições públicas e particulares, além das provas do ENEM. Seguir as instruções da formatação padrão do colégio. Cumprir os prazos de envio das questões: 10 dias úteis para o coordenador ou assessor de área e 5 dias úteis para os responsáveis pela formatação do simulado. Após a formatação e antes de o material ir para a gráfica, um dos professores da equipe de uma mesma disciplina deve vistoriar as questões do simulado para identificar possíveis erros de formatação. As assistentes de coordenação são as responsáveis por entregar o simulado para os professores que farão a vistoria. O simulado, em hipótese alguma, deve sair do colégio. Todos devem cuidar muito bem do documento para evitar possíveis tentativas de fraude por parte dos alunos. Não reproduzir, na íntegra, questões de simulados do mesmo bimestre dos anos anteriores e evitar fazer adaptações nas questões, pois a chance de termos erros aumenta. Durante a seleção das questões, os professores devem ficar atentos aos conteúdos trabalhados no bimestre e aos níveis de exigência pois devemos evitar que as questões do simulado extrapolem o nível de exigência do conteúdo trabalhado em sala de aula, ou que apresentem um nível de exigência inferior. A correção das questões do simulado deve ser feita na primeira aula do professor, após a aplicação. É importante que o aluno entre em contato com seu erro e descubra suas causas. O professor deve analisar e comparar a porcentagem de acertos dos alunos na sua disciplina em relação às outras. Índice de erros e acertos dos alunos nas avaliações e as ações didáticas imediatas Durante o processo de correção de provas e simulados, o professor deve ficar atento às questões em que houve maior índice de erros e elaborar um relatório de erros e acertos para análise dos conteúdos trabalhados e reflexão sobre eles; se necessário, o professor deve retomar seu planejamento. Esse documento pode ser compartilhado com o coordenador de segmento para que este fique a par da situação dos alunos e da turma. Caso aproximadamente 50% dos alunos tenham obtido resultados inferiores à média, o professor deve retomar o conteúdo da avaliação, utilizando novas estratégias de aula, a partir de uma ou mais aulas de revisão, com o objetivo de desenvolver novamente o conteúdo. As aulas de revisão podem ser desenvolvidas, em casos extraordinários, em horários alternativos ao horário regular, e o professor deve combiná-las com seu coordenador de segmento. O professor da matéria é o maior responsável pelas aulas de revisão e pelo processo de ensino e aprendizagem dos alunos, porém essas aulas poderão ser lecionadas pelos monitores, com seu aval e o da coordenação. Sistema de Recuperação O sistema de recuperação do Colégio Pentágono é organizado em períodos de estudos de recuperação, que se destinam ao aluno com aproveitamento insuficiente. A recuperação tem como objetivo sanar as deficiências de aprendizagem diagnosticadas ao longo do ano letivo. Para elaboração das notas, serão adotados pesos aos bimestres, na forma em que se apresentam abaixo: • 1º bimestre = peso 2 • 2º bimestre = peso 3 • 3º bimestre = peso 2 • 4º bimestre = peso 3 • Aos alunos serão oferecidos estudos de recuperação nas seguintes formas: I. II. III. Recuperação contínua (bimestral) Recuperação paralela (semestral) Recuperação final (Anual) I. Recuperação contínua Será desenvolvida em três frentes: a. No dia a dia, no decorrer de todos os bimestres, durante as aulas, sempre que o professor diagnosticar falhas de aprendizagem de seus alunos. Para isso, ele deverá criar estratégias cotidianas para diagnosticar a não aprendizagem de seus alunos, e esses momentos deverão ser contemplados no planejamento. b. Fora das aulas regulares - deverá ser realizada durante as aulas de apoio/reforço e monitorias, no decorrer do bimestre letivo. c. No final do 1º e do 3º bimestres, o aluno que obtiver nota bimestral inferior a 6,0 (seis) pontos deverá realizar um Roteiro de Recuperação Bimestral, que deverá contemplar os seguintes aspectos: os conteúdos essenciais do bimestre, os objetivos de aprendizagem (conceituais e de habilidades), as orientações de estudos (como estudar) e exercícios e atividades, cujo objetivo é diagnosticar os erros dos alunos para que estes possam superá-los e consequentemente atingir uma aprendizagem satisfatória. II. Recuperação Paralela (Semestral) Realizada por meio de um Plano de Recuperação Semestral, que deverá contemplar um Roteiro de Recuperação Semestral (valor: 2,0 pontos) e uma Prova sobre a matéria do semestre (valor 8,0 pontos). Esta ocorrerá no final do primeiro e do segundo semestres. 2.1 Roteiro de Recuperação Paralela O Roteiro de Recuperação Semestral deverá trazer os conteúdos essenciais do semestre, os objetivos de aprendizagem (conceituais e de habilidades), ambos especificados por bimestre, as orientações de estudos (como estudar) e exercícios e atividades, cujo objetivo é diagnosticar os erros dos alunos para que possam superá-los e consequentemente atingir uma aprendizagem satisfatória. Obs: alunos que tiverem realizado o Roteiro de Recuperação Bimestral (na recuperação contínua do 1º e 3º bimestres) obterão até 1,0 (um) ponto na nota do Roteiro de Recuperação Semestral. No primeiro semestre, a recuperação paralela terá início na última semana de junho, com aulas aplicadas pelos professores e/ou monitores de cada disciplina. A partir da segunda quinzena de julho, haverá a recuperação e o reforço de inverno, sendo os alunos em recuperação convidados a participar, com o objetivo de consultar os monitores que estarão à disposição no colégio. As provas de recuperação ocorrerão nas duas primeiras semanas de agosto, sendo que, num mesmo dia, o aluno poderá fazer no máximo duas provas. No segundo semestre, a recuperação paralela terá início na última semana de novembro, com aulas aplicadas pelos professores e/ou monitores de cada disciplina. As provas ocorrerão na 1ª semana de dezembro, sendo que, sendo que, num mesmo dia, o aluno poderá fazer no máximo duas provas. No final de cada semestre, serão submetidos à recuperação paralela os alunos que obtiverem as seguintes notas: - Nota semestral inferior a 30 (trinta) pontos - Nota do 2º ou do 4º bimestre inferior a 6,0 (seis) pontos 2.2 As mudanças de nota • Mudança de nota do aluno recuperado O aluno é considerado recuperado quando a média entre a(s) nota(s) bimestral(is), obtida anteriormente e a nota de recuperação for igual ou superior a 6,0 (seis). Nesse caso, a nova média bimestral será alterada para 6,0 (seis). Fórmula 𝑁𝑁𝑁𝑁+𝑁𝑁𝑁𝑁 2 = Nota após a recuperação OBS: NB = Nota Bimestral (antiga) e NR = Nota da Recuperação Exemplo 1 4,0+8,0 2 = 6,0 Nota anterior à recuperação = 4,0 Nota pós-recuperação = 6,0 (nova Média Bimestral = 6,0) Exemplo 2 5,0+8,0 2 = 6,5 Nota anterior à recuperação = 5,0 Nota pós-recuperação = 6,5 (nova Média Bimestral = 6,0) • Mudança de nota do aluno não recuperado O aluno considerado não recuperado, cuja nota de recuperação semestral for superior à nota do(s) bimestre(s), terá uma nova Média Bimestral, calculada de acordo com as seguintes fórmulas: 𝑁𝑁𝑁𝑁+𝑁𝑁𝑁𝑁 2 = nova Média do Bimestre OBS: NB = Nota Bimestral (antiga) e NR = Nota da Recuperação Exemplo 1 2,0+8,0 2 = 5,0 Nota anterior à recuperação = 2,0 Nota pós-recuperação = 5,0 (nova Média Bimestral = 5,0) Obs. - Uma nova média do semestre deve ser calculada, considerando-se os pesos de cada bimestre. Conselho de classe 1 O Conselho de classe 1 (convocado após a recuperação paralela do segundo semestre) poderá abonar a necessidade de o aluno realizar a Recuperação Final, em até 2 componentes curriculares em que obteve nota inferior à nota anual mínima exigida (60,0 pontos) III. Recuperação Final (Anual) A Recuperação Final (anual) será realizada por meio de Plano de Recuperação Anual, que deverá conter Roteiro de Recuperação Anual (valor: 2,0 pontos) e uma prova sobre a matéria do ano (valor 8,0 pontos). A recuperação final ocorrerá no período aproximado entre a 2ª e a 3ª semanas de dezembro. Serão submetidos ao processo de recuperação final os alunos que obtiverem a média anual (por componente curricular) inferior a 60,0 (sessenta) pontos. O processo de recuperação final é limitado a 3 (três) componentes curriculares por aluno. a. Roteiro de Recuperação Anual O Roteiro de Recuperação Anual deverá contemplar os conteúdos essenciais do ano, os objetivos de aprendizagem (conceituais e de habilidades), as orientações de estudos (como estudar) e exercícios e atividades cujo objetivo é diagnosticar os erros dos alunos para que possam superá-los e consequentemente atingir uma aprendizagem satisfatória para prosseguir os estudos no ano seguinte. Os conteúdos e objetivos de cada bimestre deverão ser especificados nesse roteiro anual, para clarear os estudos dos alunos. b. Nota após a Recuperação Final • Aluno recuperado após a Recuperação Anual O aluno é considerado recuperado quando a média entre a nota anual, obtida anteriormente, e a nota de recuperação final for igual ou superior a 60,0 (sessenta). 𝑁𝑁𝑁𝑁+𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 2 = Nota após a Recuperação Final OBS: NA = Nota Anual (antiga) e NRF = Nota da Recuperação Final Conselho de classe 2 Após a Recuperação Final, haverá o Conselho de classe 2, que decidirá sobre a aprovação dos alunos não recuperados na Recuperação Anual. PLANILHAS DE NOTAS 2014 - F II Para cada instrumento de avaliação o professor deve lançar a nota de zero a dez. SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação SEGMENTO E SÉRIE período do bimestre instrumentos de avaliação valor % da avaliação FII / 6º lição de casa NM postura de estudante atividades diversificadas * prova mensal NB prova bimestral 5 10 10 25 50 FII / 7º lição de casa NM postura de estudante atividades diversificadas * prova mensal NB prova bimestral 5 10 10 25 50 FII / 8º lição de casa NM postura de estudante atividades diversificadas * prova mensal NB prova bimestral 5 5 10 30 50 FII / 9º lição de casa postura de estudante NM atividades diversificadas * 5 5 5 simulado prova mensal NB prova bimestral 10 25 50 *trabalhos, redações, provas de livros, jogos, etc. No mês de correção dos trabalhos de estudo de meio, todas as atividades do item AD serão direcionadas a ele. postura de postura de estudante estudante 6º/7º % 8º/9º % registro no caderno organização do material disciplina participação nas aulas SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação SEGMENTO E ANO período instrumentos de avaliação valor % da avaliação registro no caderno organização do material disciplina participação nas aulas 2,5 2,5 2,5 2,5 lição de casa postura de estudante LP FII / 6º / 7º/ 8º LP NM atividades diversificadas * 5 10 10 lição de casa 5 1 1 2 1 Redação prova mensal NB prova bimestral 15 10 50 postura de estudante FII / 9º / LP NM atividades diversificadas * simulado prova mensal Redação 5 5 10 10 15 Reuniões Para o Ensino Fundamental I (2º ao 5º ano), são agendados encontros individuais com as famílias para um atendimento referente a cada aluno. No início do ano, acontece uma reunião geral entre a direção, coordenação e famílias sobre todas as orientações para o ano letivo, além de um encontro com a professora de sala, que esclarecerá o trabalho a ser desenvolvido ao longo do ano. Para o ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), as reuniões entre os professores e as famílias acontecem no final de cada bimestre. Mas outros encontros podem ser agendados com a coordenação, ao longo do ano. Eventos - Dia das Mães e Dia dos Pais (Ensino Fundamental I) - Nos meses de maio e agosto respectivamente, são comemorados o dia das mães e o dia dos pais, com a participação de todos os alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I e suas famílias. Numa manhã de sábado, atividades diversificadas proporcionam bons momentos de integração na escola. - Festa Junina - No mês de junho, é realizada uma grande festa. Essa festa é organizada pelo Voluntariado Pentágono, e sua renda é destinada às ações que acontecem ao longo do ano. - Encerramento do 9º ano - A finalização do trabalho sobre a história de São Paulo é apresentada pelos alunos, por meio de uma peça teatral que acontece em meados de dezembro. - Percursos e Conquistas - Para fechar o estudo e o desenvolvimento de alguns projetos, as famílias são convidadas a visitar uma exposição com os trabalhos produzidos, durante o ano, pelos alunos. - FIMP - Num espaço especialmente selecionado, o Festival Interno de Música do Pentágono acontece todos os anos anos, com a participação de bandas de alunos do Ensino Fundamental II e Médio. Procedimentos de Estudo Segundo Wallon (1990), a atividade espontânea da criança não é suficiente para o processo de aprendizagem do conhecimento formal, pois este exige uma sistematização que não brota dessa criança: entre o que ela realiza sozinha, partindo de sua própria intenção, e o conhecimento formal a ser adquirido há um caminho que só poderá ser percorrido com a intervenção dos indivíduos. No caso da escola, do professor. As atividades fundamentais para a aprendizagem dos conhecimentos escolares são a Leitura e outras que envolvem Observação, Registro, Organização, Relato e Comunicação. Elas desenvolvem comportamentos relacionados a perceber, refletir, compreender e expor, ou seja, a redes neuronais que são base para a formação de conceitos, para a apropriação de método e criação de categorias de pensamento. Nosso propósito com o estudo diário é levar os alunos a desenvolver essas habilidades, fornecendo-lhes ferramentas para sua aquisição. Ensiná-los a estudar, a se responsabilizarem por seus atos e suas tarefas e a construir o hábito de estudo são situações de aprendizagem preciosas, significativas e que acontecem formalmente no EFI. A prática da autoavaliação, a assembleia de classe, a rotina para estudo individual, a construção de diferentes anotações de aprendizagens e a partilha dos registros com os colegas de estudos contribuem para a formação do estudante autônomo e crítico. Ainda a partir do 2º ano, começam os trabalhos com o estudo diário: os alunos documentam suas descobertas, curiosidades, perguntas, questionamentos e exercem suas aprendizagens. A leitura dos textos trabalhados e a realização das tarefas de casa são atividades ensinadas, intencionais, afinal formamos o hábito de estudo desde cedo. Estudar se aprende na escola. Eleger e selecionar informações ou palavras-chave, resumir, tomar notas, esquematizar, rever cálculos e construir diferentes estratégias de soluções e argumentos são procedimentos de estudo que desenvolvemos no decorrer do EFI. Os cadernos, portfólios, Ipads, instrumentos tecnológicos, livros e todo material do aluno apresentam os procedimentos de estudos sobre a temática ministrada em sala de aula, nas diversas áreas do conhecimento. Além do planejamento de situações didáticas para incluir esse aprendizado, é preciso criar condições que autorizem e habilitem os alunos a assumirem suas responsabilidades como estudantes e leitores. Projetos das séries/ Estudos de Meio Acreditando cada vez mais na complementação do processo ensino-aprendizagem fora da escola, o Colégio Pentágono propõe um Projeto de Estudo do Meio para cada uma das séries, cujo objetivo é proporcionar aos alunos o contato direto com a riqueza do patrimônio cultural e natural do país. Tendo como essência a abordagem interdisciplinar, as atividades aguçam a curiosidade dos alunos, levando-os a compreender, por meio de observação e análise, as relações entre fatores geográficos, biológicos, históricos, sociais e políticos. Além disso, o projeto de estudo do meio se apresenta como um ótimo instrumento para estimular o trabalho em equipe, o convívio social, a autonomia, a troca de experiências entre os alunos e o desenvolvimento da memória associativa e visual. Além das viagens programadas para as séries, outras saídas a Museus e Teatros podem ser indicadas, ao longo do ano, de acordo com o calendário de eventos da cidade de São Paulo. Em todas as saídas, os alunos são acompanhados por um coordenador da rede, professores e monitoria especializada. No Ensino Fundamental I (2º ao 5º ano), são realizadas viagens de 3 dias a acampamentos, com o objetivo de proporcionar aos alunos uma vivência diferenciada, fortalecendo os vínculos de amizade, promovendo, com muita diversão, a independência e a organização pessoal. Os alunos ficam acomodados em apartamentos com banheiro privativo. As atividades são sempre supervisionadas por monitores locais, auxiliados por nossos professores. A Coordenadora Pedagógica e professores acompanham o grupo. Ano Atividades 1º. ano Zoológico de São Paulo e Sorocaba - 1º ano – A fim de trazer mais significado ao projeto de Natureza e Sociedade sobre animais e de trabalhar com a alfabetização, os alunos realizam um passeio ao Zoológico, onde vivenciam novas experiências, contando com a companhia dos colegas de classe e das professoras. 2º. ano Acampamento Águias da Serra - 2º ano – Os alunos vivenciam, pela primeira vez, a experiência de acampamento, de dormir fora de casa. Os objetivos estão fundamentados no fortalecimento de vínculos entre alunos e professores, no desenvolvimento da autonomia e no ensino da convivência, por meio das diversas propostas de jogos, brincadeiras e diversão. O acampamento é localizado na Zona Sul de São Paulo, a 30 km do Autódromo de Interlagos, sendo um local próximo ao Colégio. A região é privilegiada pela beleza natural da área de Proteção da Reserva Ambiental Capivari Monos, o que possibilita um contato com a natureza. Participar das trilhas da reserva ecológica, do borboletário, da fazendinha, do minhocário, da compostagem do lixo produzido no acampamento e pelos acampantes são experiências inesquecíveis que favorecem a Formação do Indivíduo e do Cidadão do Mundo, valores do Colégio Pentágono. 3º. ano Acampamento NR1-Os alunos do 3º ano são desafiados no N.R.l a ampliar seus procedimentos de autonomia. Assumir seus atos, respeitar os espaços coletivos, o outro e a trabalhar em grupo são vivências enriquecedoras proporcionadas no acampamento. As atividades propostas possibilitam uma maior integração com os amigos da sala e fortalecem os vínculos dos alunos com os professores. Em contato com a natureza, os alunos são estimulados à adaptação social, à integração, à convivência, exercendo mais liberdade. 4º. ano Acampamento República Lago – O acampamento República Lago promove grandes experiências para o desenvolvimento da autonomia moral, por meio de propostas de atividades relacionadas à diversidade, ao respeito ao outro, às possibilidades de o aluno escolher fazer aquilo de que mais gosta e que tem a ver com seu jeito de ser. Ele conhece e reconhece suas habilidades, as de seus colegas, e, todos juntos, com suas diferenças, formam um grupo. Há forte integração entre os alunos das Unidades Alphaville, Morumbi e Perdizes. Toda a programação está fundamentada no trabalho em equipe, um ajuda o outro diante dos desafios proporcionados pela beleza natural do local. Espírito de aventura, companheirismo, bom humor, solidariedade e disponibilidade para ajudar no que for preciso favorecem a formação integral dos alunos, de acordo com os valores do Pentágono. 5º. ano Acampamento Sítio do Carroção - 5º ano – No último ano do ciclo do E.F.l, os alunos vivenciam a experiência de conhecer o único Resort Pedagógico do Brasil- o Sítio do Carroção. A curiosidade e as perguntas são aguçadas, pois os alunos “viajam” em História, Geografia, Ciências, Literatura e em muitos outros assuntos. A cada “aventura”, um mergulho para ampliarem sua aprendizagem: aprendem sobre espeleologia, com toda segurança e em águas aquecidas, no Enigma da Pedra. No Bio Planeta, vão aprender tudo o que quiserem sobre ecossistemas e, entre outras aventuras proporcionadas no local, descobrem que toda pesquisa pode ter gosto de curiosidade, de vivências significativas e de emoção. Os alunos são desafiados a todo o momento a praticar sua autonomia cognitiva, emocional e moral, construída no percurso das vivências de sala de aula e dos acampamentos oferecidos durante o E.F.l. Fazenda do Café - Nossa Sra. da Conceição -interior de São Paulo, o local permite que os alunos conheçam e vivenciem contextos históricos brasileiros do século XIX no Brasil: o ciclo do café e a escravidão. Têm a oportunidade de compreender como se dá o processo da cultura do café, desde a formação de mudas, colheita, lavagem e secagem até o beneficiamento, além de conhecer aspectos históricos e geográficos da região, diferenciando a área urbana e rural. 6º. ano Projeto Identidade - 6º ano - Nesse projeto interdisciplinar, os alunos pesquisam as origens familiares, curiosidades e compartilham momentos alegres, emocionantes, engraçados, inusitados, guardados na memória de cada família. Tem o objetivo de propiciar condições para conheçam a história de seus antepassados e resgatem valores essenciais para a formação e construção de sua identidade. O trabalho de pesquisa promove o autoconhecimento, à medida que o estudante passa a desvendar sua história. O processo acontece por meio da escrita de cartas, relatos pessoais, receitas, autobiografia, legendas de fotos, entrevistas e depoimentos de familiares. Como fechamento desse projeto, as famílias são convidadas a reviver esses momentos e conhecer um pouco mais da história de cada aluno e aluna, sempre especial em suas singularidades. Projeto Barra Bonita, Brotas e Rio Claro – 6º ano – Por meio de uma abordagem interdisciplinar, os alunos investigam diversas manifestações da relação do ser humano com o meio que os cerca, em seus aspectos geográficos e culturais. Consequentemente ampliam a visão de agente social e adquirem novas percepções e posturas em relação à degradação do meio ambiente. O projeto é finalizado com um seminário, apresentado aos pais e à comunidade escolar. 7º. ano Historicidades - 7º ano - Nesse projeto interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de História, Geografia, Língua Portuguesa e Artes, os alunos pesquisam a diversidade do patrimônio cultural e ambiental brasileiro, em um estudo de meio às Cidades Coloniais Mineiras. No final, apresentam uma ampla exposição que, por meio de diversas linguagens, socializa os conhecimentos produzidos por eles. 8º. ano Acampamento SOMMA (Atibaia) - Os 13 anos: Identidade e transformação – O fortalecimento de habilidades e competências relacionais e comportamentais tornou-se imprescindível na construção de seres humanos capazes de assumir as responsabilidades que os aguardam num futuro complexo e imprevisível, e esse projeto tem como objetivo principal a abordagem comportamental do empreendedorismo e a ideia do trabalho cooperativo em equipe Ele consiste em jogos e atividades vivenciais, em que os alunos trabalham suas competências empreendedoras: iniciativa, organização, liderança, persistência, comprometimento, superação, inovação, responsabilidade, ética e valores, dentre outras, além da capacidade de fazer escolhas e de sonhar com o futuro. Tudo isso com linguagem e dinâmica plenamente adequadas à faixa etária e que mantêm os jovens envolvidos e motivados ao longo de todo o projeto. Durante o ano, os alunos são colocados em situações de reflexão sobre seu processo de transformação, a partir das aulas de Ciências e de Formação, dos textos de literatura, das produções de Arte, da vivência do Somma. Os alunos pensam sobre o período de mudanças físicas, emocionais e sociais que vivem, criam novas formas de pensar e agir neste período de mudanças e fortalecem os vínculos no grupo. O objetivo principal do projeto é o autoconhecimento, ou seja, a tomada de consciência de um corpo em mudança e de um sujeito em transformação. 9º. ano Ver e viver a Cidade de São Paulo e Vale do Paraíba - 9º ano - Ao longo do ano, os alunos elaboram um T.C.C. (Trabalho de Conclusão de Curso) que aborda diferentes e significativas temáticas sobre a cidade de São Paulo, envolvendo principalmente as áreas de História, Geografia, Língua Portuguesa e Arte. A visita ao Centro Histórico de São Paulo, para observar o desenvolvimento histórico e a expansão geográfica ao longo do tempo, entre outros estudos, leva-os a conhecerem um pouco mais a história da cidade e seus principais marcos arquitetônicos. No segundo semestre visitam cidades e fazendas do Vale do Paraíba ampliando o estudo sobre a cultura e o folclore daquela região e a relação histórica com o crescimento de São Paulo. Esse projeto tem o objetivo de garantir a formação de conceitos estruturantes de diversas áreas curriculares, por meio da interdisciplinaridade. Encerramento do 9º ano – A finalização do trabalho sobre a história de São Paulo se dá com a apresentação de uma peça pelos alunos, em um renomado teatro da cidade de São Paulo, em meados de novembro. . Suportes pedagógicos Ensino Fundamental I O Colégio Pentágono oferece o apoio pedagógico, depois das aulas do currículo obrigatório, para alunos que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem, no período normal. Os módulos de Língua Portuguesa e de Matemática acontecem em pequenos grupos de alunos que, a partir de diferentes estratégias e desafios, têm a oportunidade de compreender os conteúdos desenvolvidos em sala de aula. A coordenadora pedagógica e a professora propõem a indicação para participação no apoio. Ensino Fundamental II Como complemento às aulas, os suportes pedagógicos oferecidos aos alunos atendem às necessidades de aprendizado de todos e à exigência de nossa sólida proposta acadêmica. A escola oferece o acompanhamento de estudos individual e conta com monitores que auxiliam os alunos com possíveis dificuldades nas várias disciplinas. O acompanhamento de estudos é um programa que desenvolve no aluno a organização e o hábito de estudo diário, além de auxiliá-lo no reconhecimento de seus esquemas mentais, o que lhe favorece a aprendizagem. O aluno aprende a aprender. Além disso, visando a desenvolver um aluno seguro, autônomo e com domínio de todos os conteúdos, o colégio oferece, a partir do 6º ano, revisão e reforço nas salas de estudo, no período inverso às aulas, ministrados por monitores, alunos universitários matriculados em licenciaturas. Nesses momentos, além de solucionar dúvidas específicas, os alunos podem realizar suas tarefas, com supervisão competente, e compartilhar dúvidas e soluções de problemas. Recuperação em julho - Na segunda quinzena do mês de julho, para os alunos em recuperação nas diversas disciplinas acontecem aulas e plantões com monitores. Curso de Infomática - Com o objetivo de orientar o manuseio e o gerenciamento de ferramentas importantes para a execução de trabalhos e apresentações para a escola e fora dela, o Colégio Pentágono oferece aos alunos do 6º ao 9º ano um curso, formado por 4 módulos, sobre o Sistema Operacional Microsoft Windows, Microsoft Office (Word, Excel e Power Point). Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 139 ENSINO MÉDIO Fundamentação O Ensino Médio coincide com o auge da adolescência. Nessa inquieta passagem, o Pentágono coloca-se como uma escola parceira, discutindo, de forma aberta e responsável, questões referentes à orientação profissional, à sexualidade, à prevenção do uso de drogas, entre outras. Dessa forma, ajusta práticas pedagógicas e conteúdos disciplinares ao universo dos adolescentes e estrutura o planejamento de forma a prepará-los para as questões do mundo contemporâneo. O programa pedagógico do segmento oferece excelência acadêmica, nas diferentes disciplinas, e enriquece o ambiente de aprendizagem trazendo para a sala de aula ampla e fundamentada discussão sobre os acontecimentos mais importantes (política, economia, descobertas científicas, violência, conflitos internacionais etc.) no país e no mundo, além da participação dos alunos em fóruns de debates. O viés cultural também tem grande destaque: visitas a museus, idas a teatros e cinema são organizadas sistematicamente. Viagens, festivais de música e atividades esportivas também fazem parte do cotidiano do aluno. O ingresso na universidade é o caminho natural para os alunos que se encontram no Ensino Médio. O objetivo central do Pentágono é garantir que eles sejam capazes de fazer uma escolha profissional consciente e que tenham êxito no processo de seleção da faculdade de sua preferência. Para tanto, o colégio desenvolve um projeto pedagógico com uma carga horária ampliada, em dois dias da semana à tarde, promove regularmente exames simulados e organiza uma etapa de revisão dos conteúdos na 3ª série do Ensino Médio. Horário Turmas ALPHAVILLE E MORUMBI Horário Dias da semana 1ª e 2ª série 3ª série PERDIZES Turmas 1ª e 2ª série 07h30 às 13h 3ª, 5ª e 6ª feira 07h30 às 16h30 2ª e 4ª feira 07h30 às 13h 3ª, 5ª e 6ª feira 07h30 às 17h20 2ª.3ª e 4ª. feira Horário Dias da semana 07h30 às 13h 2ª, 4ª e 6ª feira 07h30 às 16h30 3ª e 5ª feira 3ª série 07h30 às 13h 2ª, 4ª e 6ª feira 07h30 às 17h20 3ª 4ªe 5ª feira Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 140 Carga horária semanal Disciplinas 1ª série 2ª série 3ª série Língua Portuguesa 4 4 5 Literatura 3 3 3 História 3 3 4 Geografia 3 4 3 Física 4 4 5 Química 4 4 6 Biologia 4 4 5 Matemática 5 5 6 Educação Física 2 2 1 Inglês 2 2 2 Filosofia 1 1 1 Sociologia 1 1 1 Arte - 1 - Subtotal 36 38 42 Prova Semanal * 1 1 1 Total 37 39 43 Carga horária ampliada O quadro curricular do Ensino Médio é ampliado com 37 horas semanais, para a 1ª e 2ª série, e 43, para a 3ª série. Essa ampliação da carga horária implica a permanência Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 141 obrigatória à tarde, em dois dias da semana, para as duas primeiras séries e três dias para a terceira série. Além disso, o colégio oferece acompanhamento individual e monitores que auxiliam os alunos nas várias matérias. ABORDAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES Língua Portuguesa e Literatura As disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura promovem as condições para que os alunos se desenvolvam como leitores hábeis e críticos, produtores de texto autônomos e criativos, além de ouvintes atentos e respeitosos e falantes fluentes e desenvoltos. Ancoradas no ser humano, na realidade e na vida, essas disciplinas constroem tais competências apoiando-se no estudo dos gêneros textuais, focando os textos em sua função social e em sua diversidade. A eles alia-se o trabalho com diversas linguagens não verbais, que inclui filmes, imagens, fotos, histórias em quadrinhos, interpretações de mapas, tabelas, gráficos, folhetos, cartazes, ao lado de peças de teatro e músicas. Por entendermos a escrita como um trabalho que envolve ação e reflexão, propomos aos alunos que leiam textos-modelo e que escrevam textos e depois, como leitores, criticamente os reescrevam. Entre esses dois momentos, a intervenção do professor traz o diálogo e a reflexão sobre os fatos da língua, com a finalidade de descobrir suas regularidades e elaborar regras para compreendê-las, ou perceber as irregularidades e memorizá-las, possibilitando, dessa forma, o avanço e a melhora nas produções. O objetivo é, enfim, formar alunos cientes e conscientes de suas intenções e ações, hábeis na seleção do texto adequado para narrar, descrever, expor, argumentar, relatar e poetar; cidadãos críticos, criativos e reflexivos capazes de ler a realidade e posicionar-se diante dela, transformando-se e transformando-a. Procedimentos de Leitura As disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura dão ênfase à interpretação de textos diversos, fazendo com que o aluno saiba ler e interpretar com clareza e segurança diferentes tipos de textos. Faz-se necessário criar uma afinidade maior com a língua portuguesa, lendo com os alunos, pois, assim, eles compreenderão particularidades e significação nos vários contextos verbais, tornando-se leitores competentes. Em um mundo tão veloz e com excesso de informação, a interpretação de textos, dos literários aos informativos e filosóficos, é imprescindível para encurtar caminhos e decodificar com eficácia as mensagens comunicativas. Matemática O desenvolvimento de habilidades de pensamento para a resolução de problemas é o foco do ensino da Matemática. Em um mundo em que as informações são muitas e se tornam rapidamente ultrapassadas, é dever da escola formar os alunos para que disponham de ferramentas poderosas de pensamento e de aprendizagem autônomos. Com respeito às características dessa etapa de formação dos alunos, é importante cuidar da forma de ensino, considerando-se as diferenças pessoais e os ritmos de Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 142 aprendizagem; nesse sentido, o ensino de Matemática se baseia em estratégias e recursos diversos, entre eles jogos e materiais manipulativos, situações cotidianas, projetos e as múltiplas relações com outras áreas do conhecimento. Física e Química O ensino da Física e da Química, como as demais disciplinas, é focado num aprendizado significativo e contextualizado. Fenômenos mais simples, como o movimento de queda dos corpos, o funcionamento do olho humano, a utilização dos conservantes dos alimentos pela indústria, a utilização do álcool como combustível, em automóveis, até os mais complexos são trabalhados em toda a sua abrangência, do ponto de vista qualitativo e quantitativo. Dessa forma, preparamos nossos alunos para a compreensão do mundo científico e suas implicações ambientais, políticas, econômicas e sociais, sem perder o foco dos conteúdos exigidos nos grandes vestibulares nacionais. As atividades práticas nos laboratórios do Colégio Pentágono têm como objetivo ir além da observação direta das evidências e da manipulação dos materiais de laboratório; oferecem condições para que os alunos possam levantar e testar suas ideias e hipóteses sobre os fenômenos científicos a que são expostos, ou seja, são aulas investigativas. Em resumo, a aulas práticas são concebidas como investigações coletivas sobre situaçõesproblema, em que o professor é o orientador experiente de pesquisa auxiliando os alunos na busca de respostas para a resolução dos problemas. Biologia Há pouco tempo, o ensino de Biologia era baseado em aulas expositivas, com mera transmissão de conhecimentos científicos adquiridos e acumulados pela sociedade, tidos como verdade científica e, portanto, inquestionáveis. Hoje é fundamental a participação ativa do estudante no aprendizado dessa disciplina, como decorrência da renovação na forma de se abordarem os conteúdos. As atividades práticas possibilitaram a compreensão de conceitos e processos biológicos, o que somente com vivência do método científico não era suficiente. Os padrões de desenvolvimento mundial não levaram em conta as condições do ambiente que nos cerca e as condições de sustentabilidade que esse mesmo ambiente oferece; sendo assim, tais assuntos são cada vez mais frequentes, em nossos currículos, e a abordagem interdisciplinar é fundamental para a compreensão desse desenvolvimento. História O Colégio Pentágono entende que o estudo da História, ao possibilitar diálogos entre grupos e sociedades nos seus diversos tempos e espaços, é fundamental para se compreender a multiculturalidade, a diversidade, estimulando o pensamento crítico-reflexivo, o respeito pelas diferenças, o fortalecimento das identidades. A partir dessa concepção, o movimento curricular da História amplia seus objetivos de estudo, inserindo novos temas e problemas alicerçados no cotidiano de nossos alunos e Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 143 principalmente incorpora novas fontes históricas, matizadas pela linguagem audiovisual, mídias digitais, imprensa escrita e estudos do meio. Além dos conteúdos históricos, a área valoriza, esclarece e exercita os procedimentos de estudo - leitura, escrita, registros, oralidade e estética das representações – que estimulam a autonomia intelectual dos alunos e consequentemente instrumentaliza-os para o bom desempenho nas avaliações internas e externas. Geografia A ciência geográfica é fundamental para que o ser humano entenda o espaço ocupado e criado por ele assim como as relações que o perpassam. Um mundo de informações geográficas vem ao encontro dos estudantes fora das salas de aula. Política e economia fazem parte do cotidiano. As grandes transformações ocorridas nos últimos anos exercem uma influência sobre a divisão tradicional do mundo em blocos geopolíticos. Discutir ecologia ou questões ambientais é primordial. O homem conquista cada vez mais o espaço, integrando de modo intenso a natureza e as sociedades, o que requer um ensino cada vez mais inteligente e renovado. Para o desenvolvimento dos temas geográficos, há a preocupação de contextualizálos, levando o aluno a refletir, comparar dados e situações e a observar- se como cidadão, não só de seu país como do mundo. Sociologia A disciplina de Sociologia tem por objetivo a formação do estudante para a cidadania. Nas aulas, discutem-se as principais formas de governo e de organização social que o homem conhece como também as transformações sociais que elas implicam. O curso utiliza textos literários, filmes, jornais, revistas, músicas, para potencializar o aprendizado do aluno. A preparação para a vida política e o estudo das peculiaridades do país em que vivemos são imprescindíveis para uma prática democrática consciente. Filosofia O estudo de Filosofia proporciona autonomia e liberdade aos alunos como nenhuma outra área do conhecimento. Por ter um caráter interdisciplinar, contribui para o diálogo entre as várias disciplinas, sendo importante para a formação da consciência crítica dos estudantes. Pauta-se pela concepção de um ensino ativo, em que o estudante não se prende a assimilar conteúdos e a decorar ideias e sistemas. É um exercício de pensamento que não cessa. O professor de filosofia abastece seus alunos com ferramentas para o exercício do pensar, e, nesse processo, sua mediação se dá em etapas: sensibilização, problematização, investigação e conceituação. Inglês Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 144 O trabalho com o idioma se desenvolve de forma gradativa: nos primeiros estágios, atividades lúdicas despertam no aluno o interesse por ouvir e falar línguas estrangeiras e posteriormente enfatiza-se o exercício da leitura e da escrita. Recursos audiovisuais, jogos, trabalhos manuais e o uso de tecnologia, com softwares específicos proporcionando aos alunos aulas dinâmicas e interessantes, aceleram a aquisição do idioma. Nos estágios finais, por meio do trabalho com textos de nível avançado, amplia-se o domínio de vocabulário e de construção gramatical do Inglês, preparando o aluno para os exames vestibulares, para a leitura em sua vida acadêmica e para a realização de testes internacionais, como o exame da Cambridge University, realizado no próprio colégio. Educação Física Nas aulas de Educação Física, os alunos adquirem habilidades básicas e um repertório motor vasto que lhes permite praticar diversas modalidades esportivas. São criadas situações que favorecem a experiência da superação, respeitando-se as diferenças de faixa etária e os níveis de aptidão. Há ainda um enfoque sobre os aspectos comportamentais: por meio dos jogos e demais atividades, os alunos são estimulados a interagir socialmente, aprendendo a ganhar e a perder, com lealdade e com respeito pelos colegas. Os alunos recebem também informações importantes sobre nutrição, fisiologia e anatomia do corpo humano em movimento. Trabalha-se com a certeza de que ter boas noções do funcionamento corporal é imprescindível para se levar uma vida saudável e produtiva. TE O Colégio Pentágono investe continuamente em pesquisas sobre novas técnicas e ferramentas pedagógicas. O Portal Educacional do Pentágono, o curso de Robótica Pedagógica, o uso de lousas eletrônicas e as aulas de Informática são resultados dessa investigação e exemplos da prioridade dada ao uso de ferramentas educacionais diferenciadas, capazes de dinamizar a relação ensino-aprendizagem. O Portal Educacional oferece uma série de recursos pedagógicos, desenvolvidos por especialistas nas diversas áreas do conhecimento e adequados à faixa etária dos alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio. São exemplos do conteúdo do portal oficinas e projetos multidisciplinares, softwares educacionais, enciclopédia on-line, notícias comentadas, especiais sobre o mundo da cultura, da política, da ciência e da economia, simuladores multimídia, jogos e desafios lógicos, entre outros. Com o Portal, estreita-se ainda mais os laços família-escola: ele é uma ferramenta à qual toda a comunidade escolar - pais, alunos e educadores - tem acesso. A lousa eletrônica transforma a sala de aula em um ambiente mais interativo e produtivo, fazendo do computador e do projetor instigantes ferramentas para o aprendizado. Substituindo o giz pela tinta eletrônica, o professor agrega à sua aula a riqueza de conhecimento disponível na Internet e nos materiais didáticos digitais. No final, pode gravar a aula, imprimi-la ou disponibilizá-la aos alunos por e-mail ou na Internet. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 145 No curso de Robótica Pedagógica, o aluno é incentivado a questionar, levantar hipóteses e procurar soluções, partindo da teoria e interagindo com a realidade. Por meio do estudo de conceitos tecnológicos e de automação, estimula-se a criatividade, a capacidade de solucionar problemas, o trabalho em equipe e a postura empreendedora. As aulas de Informática do Ensino Fundamental I se tornam ainda mais estimulantes na medida em que os alunos aprendem a utilizar, com eficácia, os recursos de programas rotineiros do Windows (Word, Excel, Power Point), sempre com exercícios interdisciplinares. O ENEM e o Pentágono O Enem, exame de caráter voluntário para os alunos egressos do Ensino Médio, continua com os mesmos objetivos - avaliar individualmente os alunos, em competências e habilidades fundamentais para uma formação completa -, porém alargou seu âmbito de importância para ingresso nas universidades e tornou-se indicador de desempenho das escolas. Como todo e qualquer exame é um indicador de desempenho, mas não o indicador, portanto a qualidade de uma escola não pode ser reduzida a esse exame. Existem vários aspectos, em uma escola, algumas competências não rotineiras, como debates, trabalhos em grupos, interação com a comunidade, projetos de responsabilidade social e ambiental, por exemplo, que não podem ser mensurados por qualquer que seja o teste. No entanto, as boas escolas devem ser capazes de preparar os alunos para se saírem bem em várias situações - avaliativas ou em uso de competências complexas - inclusive em qualquer exame voltado ao público de Ensino Médio. Nesse sentido, o Colégio Pentágono assume como fundamental preparar os alunos a fim de obterem resultados satisfatórios no ENEM. Avaliação O Colégio Pentágono educa para a autonomia e para a cooperação, respeitando a diversidade. A avaliação está a serviço do projeto pedagógico, é parte integrante dele e partilha seus princípios fundamentais e, como tal, tem o propósito não só de verificar e registrar o desempenho escolar como também de contemplar a formação integral do aluno, a evolução e a melhoria contínua da aprendizagem em curso. A avaliação enfoca o processo de ensino e aprendizagem, considerando as potencialidades do aluno e sua efetiva capacidade de progresso (como estava e aonde chegou). Ao valorizar as conquistas pessoais destes, ela se constitui em um meio de desenvolvimento da autoestima. No Ensino Fundamental, a avaliação do 1º ano segue a da Educação Infantil, com relatórios descritivos. A partir do 2º ano, a média mínima é 6, e os alunos são avaliados em vários momentos de seu aprendizado. Em termos de resultado final, a avaliação envolve quatro etapas, correspondentes aos respectivos bimestres, e é expressa em notas graduadas de zero a dez. Na análise do aproveitamento, são utilizadas diversas formas de avaliação, no decorrer de cada bimestre, além de provas mensais e bimestrais: trabalhos Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 146 em grupo, exposições orais, processos de pesquisa, elaboração de relatórios, simulados, tarefas e redações. O mesmo ocorre no Ensino Médio. Avaliação - Ensino Fundamental e Ensino Médio a) Avaliações Mensais: A forma de avaliação mensal pode variar, de acordo com as práticas de cada professor, e os instrumentos podem ser provas, seminários, trabalhos em grupo, relatórios de laboratório, lições da casa etc. Estas devem compor a nota da avaliação mensal, com valor de até 10% da nota mensal. b) A avaliação bimestral A avaliação bimestral ocorrerá a partir de uma prova. Há, no final de cada bimestre, um período organizado especialmente para as provas bimestrais, previsto no calendário. Não é permitida a reprodução integral de provas de anos anteriores, para evitarmos fraudes por parte dos alunos. Ao se elaborar a prova, deve-se levar em consideração que o aluno terá 100 minutos para respondê-la. Ele permanecerá em sala, no mínimo por 1 hora, durante a prova. O professor que aplica a prova deve manter a organização e disciplina da classe, não permitindo qualquer fraude. No EM, no período das provas bimestrais, não haverá aula no período da tarde, porém o professor deverá cumprir seu horário no colégio e ficar à disposição da coordenação e também dos alunos para solucionar qualquer tipo de dúvida. A equipe de professores da rede é responsável pela organização e pela definição dos conteúdos das provas, que deve ser aquele previsto no planejamento bimestral. É importantíssimo evitar que os conteúdos previstos não tenham sido trabalhados em sala de aula. Depois de uma análise profunda, comparando o que foi previsto com o que foi trabalhado, os professores devem fechar o conteúdo das provas e produzirem os editais a serem divulgados no Portal do colégio. O professor deve entregar as provas (mensais e bimestrais) corrigidas para os alunos no prazo máximo de 5 dias úteis. Estes devem reelaborá-las em sala de aula, no caderno e consultando seus materiais (registros e o livro didático). Após essa etapa de correção, o professor deve proceder à reelaboração coletiva, comentando o conteúdo e as possíveis dúvidas com os alunos. Obs.: A prova substitutiva será realizada aos sábados; trata-se de uma única prova, contemplando os conteúdos mensal e bimestral. Simulados As questões selecionadas devem ser de grandes vestibulares de instituições públicas e particulares, além das provas do ENEM. Seguir as instruções da formatação padrão do colégio. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 147 Cumprir os prazos de envio das questões: 10 dias úteis para o coordenador ou assessor de área e 5 dias úteis para os responsáveis pela formatação do simulado. Após a formatação e antes de o material ir para a gráfica, um dos professores da equipe de uma mesma disciplina deve vistoriar as questões do simulado para identificar possíveis erros de formatação. As assistentes de coordenação são as responsáveis por entregar o simulado para os professores que farão a vistoria. O simulado, em hipótese alguma, deve sair do colégio. Todos devem cuidar muito bem do documento para evitar possíveis tentativas de fraude por parte dos alunos. Não reproduzir, na íntegra, questões de simulados do mesmo bimestre dos anos anteriores e evitar fazer adaptações nas questões, pois a chance de termos erros aumenta. Durante a seleção das questões, os professores devem ficar atentos aos conteúdos trabalhados no bimestre e aos níveis de exigência pois devemos evitar que as questões do simulado extrapolem o nível de exigência do conteúdo trabalhado em sala de aula, ou que apresentem um nível de exigência inferior. A correção das questões do simulado deve ser feita na primeira aula do professor, após a aplicação. É importante que o aluno entre em contato com seu erro e descubra suas causas. O professor deve analisar e comparar a porcentagem de acertos dos alunos na sua disciplina em relação às outras. Índice de erros e acertos dos alunos nas avaliações e as ações didáticas imediatas Durante o processo de correção de provas e simulados, o professor deve ficar atento às questões em que houve maior índice de erros e elaborar um relatório de erros e acertos para análise dos conteúdos trabalhados e reflexão sobre eles; se necessário, o professor deve retomar seu planejamento. Esse documento pode ser compartilhado com o coordenador de segmento para que este fique a par da situação dos alunos e da turma. Caso aproximadamente 50% dos alunos tenham obtido resultados inferiores à média, o professor deve retomar o conteúdo da avaliação, utilizando novas estratégias de aula, a partir de uma ou mais aulas de revisão, com o objetivo de desenvolver novamente o conteúdo. As aulas de revisão podem ser desenvolvidas, em casos extraordinários, em horários alternativos ao horário regular, e o professor deve combiná-las com seu coordenador de segmento. O professor da matéria é o maior responsável pelas aulas de revisão e pelo processo de ensino e aprendizagem dos alunos, porém essas aulas poderão ser lecionadas pelos monitores, com seu aval e o da coordenação. Sistema de Recuperação O sistema de recuperação do Colégio Pentágono é organizado em períodos de estudos de recuperação, que se destinam ao aluno com aproveitamento insuficiente. A recuperação tem como objetivo sanar as deficiências de aprendizagem diagnosticadas ao longo do ano letivo. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 148 Para elaboração das notas, serão adotados pesos aos bimestres, na forma em que se apresentam abaixo: • 1º bimestre = peso 2 • 2º bimestre = peso 3 • 3º bimestre = peso 2 • 4º bimestre = peso 3 • Aos alunos serão oferecidos estudos de recuperação nas seguintes formas: IV. V. VI. Recuperação contínua (bimestral) Recuperação paralela (semestral) Recuperação final (Anual) III. Recuperação contínua Será desenvolvida em três frentes: d. No dia a dia, no decorrer de todos os bimestres, durante as aulas, sempre que o professor diagnosticar falhas de aprendizagem de seus alunos. Para isso, ele deverá criar estratégias cotidianas para diagnosticar a não aprendizagem de seus alunos, e esses momentos deverão ser contemplados no planejamento. e. Fora das aulas regulares - deverá ser realizada durante as aulas de apoio/reforço e monitorias, no decorrer do bimestre letivo. f. No final do 1º e do 3º bimestres, o aluno que obtiver nota bimestral inferior a 6,0 (seis) pontos deverá realizar um Roteiro de Recuperação Bimestral, que deverá contemplar os seguintes aspectos: os conteúdos essenciais do bimestre, os objetivos de aprendizagem (conceituais e de habilidades), as orientações de estudos (como estudar) e exercícios e atividades, cujo objetivo é diagnosticar os erros dos alunos para que estes possam superá-los e consequentemente atingir uma aprendizagem satisfatória. IV. Recuperação Paralela (Semestral) Realizada por meio de um Plano de Recuperação Semestral, que deverá contemplar um Roteiro de Recuperação Semestral (valor: 2,0 pontos) e uma Prova sobre a matéria do semestre (valor 8,0 pontos). Esta ocorrerá no final do primeiro e do segundo semestres. 2.1 Roteiro de Recuperação Paralela O Roteiro de Recuperação Semestral deverá trazer os conteúdos essenciais do semestre, os objetivos de aprendizagem (conceituais e de habilidades), ambos especificados por bimestre, as orientações de estudos (como estudar) e exercícios e atividades, cujo objetivo é diagnosticar os erros dos alunos para que possam superá-los e consequentemente atingir uma aprendizagem satisfatória. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 149 Obs: alunos que tiverem realizado o Roteiro de Recuperação Bimestral (na recuperação contínua do 1º e 3º bimestres) obterão até 1,0 (um) ponto na nota do Roteiro de Recuperação Semestral. No primeiro semestre, a recuperação paralela terá início na última semana de junho, com aulas aplicadas pelos professores e/ou monitores de cada disciplina. A partir da segunda quinzena de julho, haverá a recuperação e o reforço de inverno, sendo os alunos em recuperação convidados a participar, com o objetivo de consultar os monitores que estarão à disposição no colégio. As provas de recuperação ocorrerão nas duas primeiras semanas de agosto, sendo que, num mesmo dia, o aluno poderá fazer no máximo duas provas. No segundo semestre, a recuperação paralela terá início na última semana de novembro, com aulas aplicadas pelos professores e/ou monitores de cada disciplina. As provas ocorrerão na 1ª semana de dezembro, sendo que, sendo que, num mesmo dia, o aluno poderá fazer no máximo duas provas. No final de cada semestre, serão submetidos à recuperação paralela os alunos que obtiverem as seguintes notas: - Nota semestral inferior a 30 (trinta) pontos - Nota do 2º ou do 4º bimestre inferior a 6,0 (seis) pontos 4.2 As mudanças de nota • Mudança de nota do aluno recuperado O aluno é considerado recuperado quando a média entre a(s) nota(s) bimestral(is), obtida anteriormente e a nota de recuperação for igual ou superior a 6,0 (seis). Nesse caso, a nova média bimestral será alterada para 6,0 (seis). Fórmula 𝑁𝑁𝑁𝑁+𝑁𝑁𝑁𝑁 2 = Nota após a recuperação OBS: NB = Nota Bimestral (antiga) e NR = Nota da Recuperação Exemplo 1 4,0+8,0 2 = 6,0 Nota anterior à recuperação = 4,0 Nota pós-recuperação = 6,0 (nova Média Bimestral = 6,0) Exemplo 2 5,0+8,0 2 = 6,5 Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 150 Nota anterior à recuperação = 5,0 Nota pós-recuperação = 6,5 (nova Média Bimestral = 6,0) • Mudança de nota do aluno não recuperado O aluno considerado não recuperado, cuja nota de recuperação semestral for superior à nota do(s) bimestre(s), terá uma nova Média Bimestral, calculada de acordo com as seguintes fórmulas: 𝑁𝑁𝑁𝑁+𝑁𝑁𝑁𝑁 2 = nova Média do Bimestre OBS: NB = Nota Bimestral (antiga) e NR = Nota da Recuperação Exemplo 1 2,0+8,0 2 = 5,0 Nota anterior à recuperação = 2,0 Nota pós-recuperação = 5,0 (nova Média Bimestral = 5,0) Obs. - Uma nova média do semestre deve ser calculada, considerando-se os pesos de cada bimestre. Conselho de classe 1 O Conselho de classe 1 (convocado após a recuperação paralela do segundo semestre) poderá abonar a necessidade de o aluno realizar a Recuperação Final, em até 2 componentes curriculares em que obteve nota inferior à nota anual mínima exigida (60,0 pontos) VI. Recuperação Final (Anual) A Recuperação Final (anual) será realizada por meio de Plano de Recuperação Anual, que deverá conter Roteiro de Recuperação Anual (valor: 2,0 pontos) e uma prova sobre a matéria do ano (valor 8,0 pontos). A recuperação final ocorrerá no período aproximado entre a 2ª e a 3ª semanas de dezembro. Serão submetidos ao processo de recuperação final os alunos que obtiverem a média anual (por componente curricular) inferior a 60,0 (sessenta) pontos. O processo de recuperação final é limitado a 3 (três) componentes curriculares por aluno. c. Roteiro de Recuperação Anual O Roteiro de Recuperação Anual deverá contemplar os conteúdos essenciais do ano, os objetivos de aprendizagem (conceituais e de habilidades), as orientações de estudos (como estudar) e exercícios e atividades cujo objetivo é diagnosticar os erros dos alunos para que possam superá-los e consequentemente atingir uma aprendizagem satisfatória para Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 151 prosseguir os estudos no ano seguinte. Os conteúdos e objetivos de cada bimestre deverão ser especificados nesse roteiro anual, para clarear os estudos dos alunos. d. Nota após a Recuperação Final • Aluno recuperado após a Recuperação Anual O aluno é considerado recuperado quando a média entre a nota anual, obtida anteriormente, e a nota de recuperação final for igual ou superior a 60,0 (sessenta). 𝑁𝑁𝑁𝑁+𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 2 = Nota após a Recuperação Final OBS: NA = Nota Anual (antiga) e NRF = Nota da Recuperação Final Conselho de classe 2 Após a Recuperação Final, haverá o Conselho de classe 2, que decidirá sobre a aprovação dos alunos não recuperados na Recuperação Anual. INFORMAÇÕES Reuniões No início do ano, acontece uma reunião geral de apresentação do segmento e reuniões específicas por série. No final de cada bimestre, são agendados encontros entre os professores e as famílias, porém outros encontros podem ser agendados com a coordenação, ao longo do ano. Eventos - Festa Junina - No mês de junho, é realizada uma grande festa, com a participação de todos os alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, suas famílias, todos os professores, diretores, coordenadores e funcionários do Pentágono. A festa é organizada pelo Voluntariado Pentágono, e sua renda é destinada às ações que acontecem ao longo do ano. - Percursos e Conquistas - Para fechar o estudo e desenvolvimento de alguns projetos, as famílias são convidadas a visitar uma exposição com os trabalhos produzidos, durante o ano, pelos alunos. - FIMP – Num espaço especialmente selecionado, o Festival Interno de Música do Pentágono acontece todos os anos, com a participação de bandas de alunos da escola. - Fórum de Profissões - Todos os alunos do Ensino Médio do Colégio Pentágono são convidados a participar de um Fórum de Profissões, no qual podem conhecer melhor alguns cursos e faculdades, além de ouvir depoimentos de profissionais de diversas áreas e uma palestra motivacional. Projetos Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 152 - Concurso de Redação – Para favorecer e incentivar oportunidades de escrita, o Colégio Pentágono promove um concurso de redação para os alunos do 9º ano e do Ensino Médio, a partir de um tema da atualidade. - Participação em Fóruns - Um grupo de alunos participa do fórum realizado pela FAAP. Nessa simulação da ONU, os jovens se transformam em diplomatas e são organizados em delegações dos países, participando de comitês para discussão de temas da agenda internacional de extrema relevância para a comunidade internacional. Alguns alunos fazem parte do comitê em inglês. - Projetos de Estudos de Meio Acreditando cada vez mais na complementação do processo ensino-aprendizagem fora da escola, o Colégio Pentágono propõe um projeto de Estudo de Meio para a 1ª e 2ª série. Ano Atividades 1º. série Brasília - Única cidade modernista planejada para sediar uma capital federal, Brasília é uma cidade com edifícios e monumentos projetados por Oscar Niemeyer e um “plano- piloto” desenhado por Lúcio Costa, difundidos pelos meios de comunicação como símbolos nacionais. Mas somente quem transita pela cidade percebe a escala urbanística, a interação entre arquitetura e paisagem, o modo como as formas livres do modernismo reinventam a representação arquitetônica do Estado. Além de visitar uma cidade que é também uma obra-prima modernista, os alunos da primeira série observam diretamente os plenários da Câmara e do Senado, cenários das principais decisões políticas do País; têm contato com as comissões parlamentares que lidam com problemas brasileiros e internacionais; conhecem por dentro os meandros da política. Esse estudo de Meio é um momento crucial do trabalho de diversas disciplinas (História, Geografia, Filosofia, Biologia e Língua Portuguesa), comprometidas com a formação de consciência crítica e de sensibilidade social de nossos alunos. A partir dessa viagem, eles produzem um documentário, vídeo, site ou debate, dependendo do tema escolhido. No final do ano, os pais dos alunos da 1ª e da 2ª série são convidados a assistir os trabalhos produzidos. 2º. série Paraty – Saco do Mamanguá - A região de Paraty se destaca pela importância histórica, especialmente entre os séculos XVIII e XIX, quando o ouro e o café eram produtos fundamentais na economia brasileira. Seus casarios, suas igrejas e suas ilhas são o cenário perfeito para o trabalho com as disciplinas de Biologia, História, Química e História da Arte. Bem próximo a Paraty, encontramos o Saco de Mamanguá, uma região de Mata Atlântica extremamente preservada, em forma de fiorde, com um riquíssimo mangue ao fundo e habitada por pescadores e artesãos, à Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 153 qual se tem acesso exclusivamente por barco. E é nesse ambiente que nossos alunos têm aulas e desenvolvem pesquisas das diferentes disciplinas. A partir dessa visita, produzem um documento científico, segundo as normas da ABNT, o que os prepara para futuras demandas em sua vida acadêmica. Acreditamos na possibilidade de nossos alunos aprenderem, também fora da sala de aula e em contato com o mundo real. Eis a grande importância da atividade de estudo de meio. SUPORTES PEDAGÓGICOS Salas de estudo Como complemento às aulas, os suportes pedagógicos oferecidos aos alunos atendem às necessidades de aprendizado de todos e à exigência de nossa sólida proposta acadêmica. No período inverso ao das aulas, a escola oferece as salas de estudo, um espaço no qual os alunos podem realizar suas tarefas, compartilhar dúvidas e soluções de problemas, com a supervisão competente de monitores e alunos universitários matriculados em licenciaturas. Módulos de Espanhol Esse módulo dá sequência ao curso realizado no Ensino Fundamental e tem como objetivo o aprofundamento e a proficiência no idioma, além de preparar os alunos para o exame DELE e ENEM. Apoio direcionado ao Vestibular - 3ª série O Colégio Pentágono coloca à disposição de seus alunos do Ensino Médio uma série de recursos cujo objetivo é aprimorar os estudos para o vestibular. São módulos de aprofundamento, reforço e revisão, nas diferentes disciplinas, orientados por professores. O uso do Portal Educacional do Pentágono permite que o aluno utilize diversas ferramentas, como conteúdo de vestibulares e ENEM, conteúdos multimídia, Professor Online etc. Além disso, são oferecidos os seguintes apoios: 1. Módulos de aprofundamento, duas tardes por semana 2. Simulados periódicos e fechados, por faculdade 3. Aulas desafiadoras, envolvendo conteúdos e questões de grande peso nos vestibulares de 1ª linha. 4. Sala de estudo permanente 5. Encontros de Orientação Profissional 6. Oficinas de Redação do ENEM 7. Informações sobre inscrições e eventos ligados ao mundo do vestibular, ENEM e carreiras. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 154 Programa de Orientação Profissional (a partir da 2ª série do EM) A escolha profissional é um dos grandes desafios que os alunos enfrentam durante o Ensino Médio. A imensa variedade de cursos oferecidos, a possibilidade de estudar em outras cidades e a grande concorrência por vagas são aspectos que tornam esse momento de escolha ainda mais difícil. Nesse contexto, o Colégio Pentágono, com apoio de uma assessoria especializada, inicia um trabalho de orientação profissional para que o aluno construa gradativamente suas escolhas até o final do Ensino Médio. Desenvolvem-se atividades que visam trazer à tona respostas, por meio da autodescoberta, e dinâmicas em grupo que estimulam o pensar sobre habilidades, desejos, medos, angústias e valores de cada um. Além disso, a escola promove visitas a universidades e empresas, mantém os alunos constantemente informados sobre vestibulares e realiza o Fórum de Profissões Pentágono, um evento que lhes permite conversar com profissionais de diversas áreas. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 155 IX – Departamento Internacional do Colégio Pentágono O Colégio Pentágono traz propostas para desenvolver, em todas as suas ações, o valor Cidadão do Mundo. Nesse sentido, em 2013, foi estabelecido o Departamento Internacional do Colégio Pentágono. Dentre os diversos âmbitos de ação do Departamento Internacional, destacase o estudo de línguas estrangeiras, e, para tal, utilizamos os níveis descritos no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEF), a saber: A1: Nesse ciclo, o aluno é capaz de compreender e utilizar expressões cotidianas básicas, com o objetivo de satisfazer as necessidades primárias da comunicação. Interage de modo simples. A2: Nesse ciclo, o aluno é capaz de compreender sentenças e expressões de uso cotidiano e relacionadas a seu universo social. Comunica-se em tarefas simples e rotineiras. B1: Ao completar esse nível, o aluno é capaz de comunicar-se, em situações do cotidiano, tanto oralmente quanto pela leitura e pela escrita, de forma coerente e objetiva, utilizando-se de vocabulário e estruturas gramaticais básicas e pré-intermediárias que lhe permitem referir-se ao passado, presente e futuro. B2: No final desse ciclo, o aluno expressa-se na linguagem oral e escrita de forma coerente e objetiva, utilizando-se de vocabulário específico e estruturas gramaticais mais complexas, que lhe permitem se comunicar respeitando os diferentes níveis de formalidade da língua. C1: No final desse ciclo, o aluno já tem conhecimento formal e complexo da língua inglesa, apresenta fluência na escrita, na leitura, compreensão e produção oral, o que lhe permite usar a língua inglesa para fins sociais, profissionais e acadêmicos. C2: No final desse ciclo, o aluno é capaz de expressar-se com fluência e de modo bastante preciso sobre temas complexos, identificando, nas mais variadas situações, as entrelinhas do que é dito e escrito. O conhecimento (em seus vários níveis) de outras línguas promove o trânsito internacional aos alunos, mas também o trânsito nacional, no que diz respeito aos exames vestibulares, aos testes classificatórios, à vida profissional de seu futuro. Vale destacar que o Colégio Pentágono e seu Departamento Internacional estão atentos a que o estudo dos idiomas estrangeiros não se limite somente ao aprendizado do código linguístico como também leve à compreensão de mundo, por meio da linguagem. As propostas que têm a área deste departamento em comum são trazidas a esta coordenação e, sob a ótica dos cinco valores do Colégio Pentágono, suas cinco áreas: 1. Idiomas estrangeiros do currículo brasileiro a. Inglês FUNDAMENTAL I Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 156 Nos primeiros anos do Fundamental I, buscamos dar continuidade ao processo de aquisição da língua inglesa, iniciado na Educação Infantil, intensificando a relação de familiaridade com as características fonéticas desse idioma, estimulando e motivando a criança a aprender uma segunda língua por meio da exploração de conteúdos significativos, tendo como base os gêneros discursivos que fazem parte do universo infantil, tais como jogos e brincadeiras, histórias e músicas. Nesse contexto, o curso de Língua Inglesa no Fundamental I tem por objetivo desenvolver de forma integrada as quatro habilidades envolvidas no aprendizado da língua: compreensão e produção oral, leitura e escrita, por meio de atividades lúdicas que enfatizem a produção dos alunos em situações contextualizadas, com um propósito comunicativo. Acreditamos, dessa forma, que, por meio de atividades e projetos comunicativos, tais como dramatizar diálogos, participar de jogos e brincadeiras, ouvir histórias e músicas, assistir a cenas de filmes e escrever pequenos textos, entre outras possibilidades que promovam o uso significativo da linguagem, o aluno terá oportunidade de construir ativamente o conhecimento, criando uma base sólida para o aprendizado futuro. Cabe ressaltar o papel formador do ensino de Língua Inglesa, que vai além do aprendizado de um novo código linguístico: o professor deverá realizar conexões com outras áreas do saber, ampliando a bagagem cultural e a compreensão de mundo de nossos alunos. FUNDAMENTAL II No Ensino Fundamental II, o objetivo é iniciar o processo de construção formal da língua e desenvolver as habilidades de compreensão e produção oral e escrita, de forma integrada, utilizando-se essas habilidades em situações comunicativas: representações de histórias, dramatização de diálogos, produção de textos informativos, elaboração de entrevistas, folhetos turísticos, blogs, apresentações em PowerPoint, elaboração de cartas, e-mails, história em quadrinhos, participação em jogos e discussões. Na realização das atividades, é importante incentivar o trabalho em pares, trios e grupos, possibilitando o aprendizado pela relação com o outro, favorecendo a construção de valores como a tolerância e o respeito em relação a outras formas de atuar e de pensar o mundo. O trabalho com a gramática procura estimular o aluno a descobrir por si só as regras de funcionamento da língua, por meio da reflexão e da elaboração de hipóteses, o que lhe que exige maior participação no processo de aprendizagem. As atividades de compreensão estão voltadas para a prática de estratégias de leitura, tais como busca de informações específicas, identificação das ideias principais, antecipações e inferências sobre o texto, com base na observação de elementos verbais e não verbais dele. O processo de construção e de ampliação do vocabulário é muito valioso para a formação de um leitor eficaz e fluente, e, nesse sentido, o aluno é levado a tentar deduzir o significado de vocábulos desconhecidos, voltando ao texto e observando os vocábulos relacionados ao termo desconhecido, buscando pistas para a descoberta do significado, num contexto específico. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 157 É importante destacar que o trabalho desenvolvido na área de Língua Inglesa deverá estar pautado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que trouxe para a sala de aula novas perspectivas para o aprendizado de língua estrangeira. De acordo com os PCN-LE (Brasil,1998, p19), o objetivo é “restaurar o papel da Língua Estrangeira na Formação Educacional”. Busca-se o desenvolvimento como um todo, uma vez que “o aluno é um ser cognitivo, afetivo, emotivo e criativo”. (Brasil, 1998, p.66) ENSINO MÉDIO Os alunos precisam interiorizar o aspecto formal da língua e, para isso, é crucial que eles também pratiquem novas estruturas, em uma variedade de contextos, para internalizá-las e poder para usá-las adequadamente. Nosso trabalho se volta, assim, para o aspecto formal do idioma e o uso, sendo as propostas mais abertas, para que o aluno possa evoluir e enriquecer seu conhecimento de uso da língua, no que se refere às suas estruturas e a seu léxico. A concepção sociointeracional que norteia o curso de Língua Inglesa no Colégio Pentágono implica que a aprendizagem ocorra pela relação com o outro, ou seja, ela deve promover o engajamento do aluno no discurso. Percebendo que a linguagem é usada no mundo social como reflexo de crenças e valores, os alunos têm a possibilidade de interagir, em diferentes situações comunicativas, e de utilizar a língua inglesa para ampliar seus conhecimentos acadêmicos e horizontes culturais. O enfoque comunicativo proporciona a participação ativa dos alunos, que desenvolvem produção oral e escrita variada: criam diálogos para um texto narrativo, dramatizam situações do cotidiano, apresentam um telejornal, produzem slogans e textos publicitários, apresentam de textos informativos, participam de debates, elaboram roteiros de entrevistas, enquetes, folhetos turísticos, blogs e posts, na Internet. Essas atividades podem ser desenvolvidas em sala de aula, articuladas ou não a outras disciplinas do currículo, para mobilizar competências e habilidades necessárias ao desenvolvimento e ao uso prático das diversas funções comunicativas da linguagem. É fundamental que as atividades propostas façam sentido e sejam relevantes para os alunos, para que eles se envolvam nos projetos comunicativos e participem deles, desenvolvendo as quatro habilidades da língua inglesa de forma integrada. O trabalho com a leitura poderá desenvolver aspectos diferentes, dependendo do tipo de perguntas de compreensão que o professor utiliza. Tais questões podem levar o aluno a realizar uma compreensão geral ou específica, entender as intenções do autor do texto ou ainda questionar as relações ocultas de poder e ideologias sobre as quais o discurso foi construído. De acordo com as teorias sobre letramento crítico, divulgadas nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio, a compreensão textual deve também “desenvolver/voltar-se para a habilidade de construção de sentidos, inclusive a partir de informações que não constam no texto.” (Orientações Curriculares para o Ensino Médio, 2006 / vol.1, p. 93). Há também um aprofundamento das estruturas gramaticais mais complexas, propiciando ao aluno um nível de comunicação mais elaborado. Cabe ressaltar que o ensino da gramática é parte integrante do processo de aquisição de uma língua estrangeira; porém, o professor do Ensino Médio deve ter clareza quanto ao objetivo final do curso: não é o Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 158 ensino da gramática isoladamente, mas sim num contexto, como suporte estratégico para a leitura, interpretação e produção de textos. No final do Ensino Médio, o aluno terá consolidado o repertório linguístico necessário para que possa prosseguir os estudos da língua inglesa, com segurança e autonomia. b) Espanhol Ensino Fundamental II No Ensino Fundamental II, nosso objetivo é introduzir o ensino do Espanhol como o segundo idioma estrangeiro. O aprendizado acontece a partir de situações variadas da vida cotidiana, e, nesse sentido, os alunos entram em contato com diálogos, contos, textos originais de revistas, jornais, livros. Além disso, têm a oportunidade de realizar atividades de compreensão auditiva de programas de rádio originais e de diferentes países, portanto, de diferentes sotaques e com particularidades de vocabulário. Dessa maneira, desenvolvem as quatro habilidades - produção oral, produção escrita, compreensão oral, compreensão escrita-, além de entenderem as regras gramaticais da língua espanhola. As aulas de gramática visam a proporcionar aos alunos a possibilidade de reflexão e de contextualização do conteúdo trabalhado nas aulas anteriores para, a partir desse conteúdo, destacar as regras. A adoção dos livros paradidáticos também lhes traz o contato com a literatura internacional e lhes possibilita a apliação do vocabulário e a realização de atividades diferenciadas, como apresentações, teatro, construção de textos e outras atividades de grupo. Todo esse trabalho desenvolvido na área de Língua Espanhola está pautado nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio No Ensino Médio o Colégio Pentágono oferece módulos anuais opcionais de Espanhol, cujo objetivo é preparar o aluno para os níveis B1 e B2 do exame internacional Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira, da Universidade de Salamanca, na Espanha. Esse é também o exame de Espanhol exigido pelo programa do governo brasileiro Ciências Sem Fronteiras. O exame é composto de cinco partes: compreensão de leitura, compreensão auditiva, expressão escrita, expressão oral e gramática. Sendo assim, as aulas são preparadas para possibilitar ao aluno a prática das cinco habilidades, visando a garantir que ele supere o exame e também que desenvolva o conhecimento completo do idioma. O learn&play. - Projeto de imersão no Inglês para alunos de G3 até o 5º ano Curso extracurricular de inglês para alunos do G3 ao 6º ano Fundamental I (Morumbi e Alphaville), e de G3 até o 3º ano do Ensino Fundamental I (Perdizes). O curso é composto por 8 horas semanais de imersão no Inglês, com atividades focadas nas quatro habilidades: escuta e oralidade para G3, G4 e G5, escuta, oralidade e leitura para alunos de 1º, 2º e 3º e escrita para alunos acima do 1º ano. O aprendizado é baseado no trabalho com projetos temáticos, dos quais se extraem as atividades de rotina, por meio da vivência nas estações de trabalho e em ambientes Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 159 variados da escola: play station, computer lab, reading station, cook station, video station, art station e imagination station. O projeto vem complementar o valor “cidadão do mundo” do Colégio Pentágono, por meio do conhecimento aprofundado do idioma inglês bem como do conhecimento da cultura dos povos nativos dessa língua. Para que isso aconteça, o projeto se baseia em dois eixos norteadores: - proposta de atividades lúdicas que se desenvolvem por meio de rotina estruturada, em ambiente prazeroso de aprendizagem, no qual as crianças têm contato com o idioma em todas as atividades/estações acima, inclusive almoço, lanche, higiene e descanso, que fazem obrigatoriamente parte do programa. - celebração de datas comemorativas nacionais e internacionais, como forma de conhecimento de outras culturas. São realizadas reuniões semestrais gerais, no início e no final do ano, porém atendimentos individuais podem acontecer no decorrer do ano, por iniciativa da coordenação ou dos pais. Passeios externos com fins pedagógicos fazem parte da proposta de processo de ensino-aprendizagem e podem ser agendados no decorrer do ano. Relatórios de desempenho individual dos alunos são enviados semestralmente, e os portfólios, no final de cada semestre. Avaliações escritas de alunos ocorrem a partir do 4º ano, sem caráter reprobatório. A equipe que atua no projeto é composta de um coordenador geral, um coordenador assistente local, professores e auxiliares de classe. Certificados internacionais b. Texas Tech University High School c. International Foundation Year d. Cambridge Exams Horários Alphaville e Morumbi Turmas Horário Dias da semana manhã 08h00 às 13h00 2ª e 4ª feira para G3, G4, G5 e 4º ano manhã 08h00 às 13h00 3ª e 5ª feira para 1º e 2º ano tarde 12h30 às 17h30 3ª e 5ª feira para 1º, 2º e 3º ano tarde 12h30 às 17h30 2ª e 4ª feira para G3, G4, G5, 4º e 5º ano tarde 13h00 às 16h30 2ª e 4ª para 6º ano Horários Perdizes Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 160 Turmas Horário Dias da semana manhã 08h00 às 13h00 2ª e 4ª feira para G3, G4, 1º e 2º ano manhã 08h00 às 13h00 3ª e 5ª feira para G5 tarde 12h30 às 17h30 2ª e 4ª feira para G3, G4, 1º, 2º e 3º ano tarde 12h30 às 17h30 3ª e 5ª feira para G5 2. Viagens internacionais As viagens internacionais, que acontecem em período de férias escolar, têm como proposta estudo, lazer e cultura, sendo direcionadas aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, do 1º e do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Pentágono. O intercâmbio é estruturado e comercializado por empresas especializadas contratadas, e os destinos das viagens são avaliados periodicamente pelos coordenadores do Departamento Internacional. Os valores “Cidadão do Mundo” e ”Formação do Indivíduo”, balizadores da proposta educacional do Colégio Pentágono, são norteadores da proposta das viagens de intercâmbio, cujos objetivos são os seguintes: - o convívio e a troca de experiências de nossos alunos com estudantes de outras nacionalidades - o aperfeiçoamento do idioma falado no país de destino - o contato direto com a diversidade cultural, riquezas, crenças, valores e costumes do país visitado - o trabalho de convívio social, autonomia e independência 3. Orientação para universidades no exterior a. A orientação por grupos de alunos A proposta de orientar alunos interessados em estudar no exterior vem primeiro como uma atividade em grupo, mostrando-se possibilidades e caminhos mais óbvios, mais seguidos por alunos que já foram orientados no passado. Essa orientação acontece a partir do segundo ano do EM, quando os alunos estão começando a se informar sobre os possíveis caminhos universitários a seguir (as diferentes instituições e cursos). Palestras e comunicações são dirigidas a eles (e por vezes também aos pais), com a intenção de demonstrar as possibilidades de estudo no exterior e diferentes profissões que ainda não são muito observadas no Brasil. Ao segundo ano do EM destinam-se, então, as comunicações e palestras informativas com o Coordenador Geral do Departamento, convidados internos com algum conhecimento específico, ou convidados externos. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 161 Para o terceiro ano do EM destinam-se os momentos em que explicamos, com mais detalhes, o processo de seleção das universidades de países que são os maiores destinos de alunos intercambistas. As sessões de orientação podem ser obrigatórias para turmas específicas ou opcionais, em horário alternado às aulas, para que também os pais possam comparecer. b. A orientação individual Em relação ao interesse por estudos no exterior, o nível de conhecimento dos alunos e de sua família sobre esse processo é variado. Há os que precisam de informações mais básicas, outros de mais detalhadas: sobre instituições e rankings de melhores resultados, sobre processos seletivos de universidades específicas, ou sobre cidades e países de interesse particular. Com o aumento significativo de informações detalhadas solicitadas pelos alunos e famílias, aumenta a necessidade de atendimento individual. Assim sendo, faz-se necessária a Orientação Individual para Universidades no Exterior, e tal procedimento se dá seguindo-se estes passos: I. Entrevista com o aluno requisitante; II. Aconselhamento sobre a possibilidade de desenvolvimento de seus desejos quanto à instituição que deseja; III. Entrevista com os pais do aluno, para orientação sobre o processo; IV. Pesquisa sobre a instituição desejada, a fim de iniciar processo de inscrição na seleção dos candidatos; V. Contato com a instituição de destino, com o propósito de dirimir quaisquer dúvidas sobre os procedimentos de seleção; VI. Organização de documentos e preenchimento de formulários; VII. Envio de documentação à instituição; VIII. Acompanhamento do processo e das etapas de seleção com aluno e família; IX. Recebimento e processamento de pedidos de informações sobre o aluno, como cartas de recomendação, preenchimento de formulários e relatórios, ou qualquer documentação adicional; X. Em caso de aceitação do aluno, encaminhamento dele à embaixada ou consulado do país em questão, para requisição do visto especial de estudante. XI. Comunicação à instituição de destino, para encerramento de processo. Ensino Médio Internacional Programa IFY - Morumbi e Perdizes – Diploma reconhecido para ingresso em universidades de todo o mundo O Colégio Pentágono, em parceria com a NCC, órgão e provedor educacional inglês global, oferece aos alunos o programa IFY (International Foundation Year), um Ensino Médio internacional para aqueles que querem seguir seus estudos fora do Brasil. Originalmente parte da National Computer Center, divisão do Governo Britânico, a NCC tornou-se uma Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 162 rede mundial de mais de 200 centros autorizados, todos regulados pela sede no Reino Unido, em mais de 45 países. Desenvolvido para iniciar-se no 9º ano do Ensino Fundamental e terminar no 2º ano do Ensino Médio, o programa IFY é ideal para os alunos que desejam fazer seu bacharelado em faculdades ao redor do mundo, ou seguir para o programa da própria NCC em Administração e Computação. É projetado para ensinar-lhes habilidades importantes para seguirem seus estudos universitários no exterior bem como prepará-los para seu trânsito em situações acadêmicas e profissionais avançadas (congressos, seminários, negociação, cursos de especialização, mestrado, doutorado, bem como oportunidades profissionais em empresas multinacionais). Com professores nativos de países de língua inglesa, os alunos estudam uma base aprofundada do idioma, antes de iniciar matérias específicas como Matemática, Estudos Culturais, Contabilidade e Administração. Terminando o programa, recebem certificado reconhecido por universidades, órgãos profissionais e empresas no mundo todo. A 3ª série do Ensino Médio é dedicada exclusivamente ao currículo brasileiro, preservando-se, desse modo, a preparação para o vestibular. Pentágono High School Texas Tech University - Alphaville Diploma reconhecido pelo governo americano e válido para ingresso nas universidades dos EUA. O Colégio Pentágono é a única escola de Alphaville autorizada a oferecer o currículo oficial norte-americano de High School, por meio de convênio firmado com a TEXAS TECH UNIVERSITY (TTU). A partir do 9º ano do Ensino Fundamental, os alunos estudam com professores de língua nativa inglesa, em um ambiente presencial de imersão, as disciplinas oficiais do currículo americano: Oratória, Política, Economia, História, Literatura e Sistemas de Informação. As matérias do currículo brasileiro (Biologia, Química, Matemática, Física, História, Geografia, Espanhol, Arte e outras) são reconhecidas e convalidadas para o currículo americano, compondo o número de créditos necessários à graduação oficial de High School, junto aos órgãos reguladores americanos. Os alunos que completam o programa recebem o diploma de conclusão, válido para ingresso nas universidades dos EUA, por ser reconhecido pelo governo americano. A 3ª série do Ensino Médio é dedicada exclusivamente ao currículo brasileiro, preservando-se a preparação para o vestibular. O programa tem seu foco no desenvolvimento de habilidades avançadas de escrita, leitura e fala, orientadas para a geração de credibilidade, através da argumentação. A sólida formação no currículo internacional oficial permite ao aluno, no futuro imediato, trânsito em situações acadêmicas e profissionais avançadas (congressos, seminários, rodadas de negociação, cursos de especialização, mestrado, doutorado, bem como oportunidades profissionais em empresas multinacionais). Para que o convênio fosse firmado, o currículo do Colégio Pentágono foi criteriosamente avaliado pela TTU. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 163 X – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Organizada a partir da Educação Infantil até o Ensino Médio, a Escola de Esportes e Cultura conta com horários e atividades diversificadas, atendendo às necessidades dos alunos, e com uma equipe de professores capacitados, que orientam os treinamentos e acompanham o desenvolvimento individual desses alunos. Escola de Esportes e Cultura As aulas da Escola de Esporte e Cultura estão divididas em três estágios: inicial, intermediário e específico. No estágio inicial, desenvolvem-se atividades formativas e recreativas, das quais os alunos participam de uma forma alegre e descontraída, recebendo as informações por meio de jogos e brincadeiras. Já no estágio intermediário, inicia-se um trabalho esportivo com orientações sobre as regras e as habilidades específicas das modalidades, respeitando-se as diferenças de cada aluno. Finalmente, no estágio específico, eles passam a receber orientações técnicas e táticas definidas, podendo vir a participar das equipes representativas do Colégio, em festivais e torneios esportivos. Adotando essa divisão, consegue-se trabalhar com todos os alunos interessados, respeitando suas necessidades e atendendo a suas expectativas. Curso de Teatro O Curso de Teatro do Colégio Pentágono usa como estratégia a linguagem teatral para o desenvolvimento de potencialidades que entendemos importantes para a formação do aluno como cidadão do mundo. Por meio de exercícios lúdicos e de montagens de cenas, procuramos fomentar a criatividade, a desenvoltura, a desinibição e, principalmente, a capacidade de trabalho em equipe, de forma generosa, e a formação de um olhar mais humano e tolerante em relação à realidade diária que nos cerca. No final do ano, sempre apresentamos um espetáculo como resultado do processo de trabalho. Curso de férias Nas férias, os alunos da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental podem participar de duas semanas de muita diversão, na escola e em tempo integral. Para esse período são programados cursos, oficinas, brincadeiras e passeios a parques, museus, teatro, entre outras atividades. A alimentação balanceada está incluída, e os alunos têm direito a café da manhã, almoço e lanche da tarde. Monitores e professores especializados acompanham os acompanham em todos os momentos. Serão organizadas clínicas de esporte para alunos a partir de 10 anos. Coral Pentágono Formado em 1991, o Coral Pentágono é composto por alunos de todas as unidades do Colégio. As aulas são semanais, e os coralistas aprendem a ler partituras e técnicas de respiração, de controle da voz e de expressão corporal. Afinam a sensibilidade estética, apurando o ouvido e conhecendo a história de canções e músicas populares e eruditas. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 164 Tendo gravado cinco CDs, o grupo é frequentemente convidado a participar dos mais importantes eventos de corais infanto-juvenis do Brasil, como o Festival Nacional de Corais Gran Finale, que reúne anualmente os grupos de maior destaque no cenário nacional. Além dessas atividades temos o Período Integral. XI – PERÍODO INTEGRAL O Colégio Pentágono oferece o Período Integral para os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I: • 1 a 5 dias por semana para a Educação Infantil • 1 a 4 dias por semana para o 1º ano do Ensino Fundamental • Do 2º ao 5º ano, o curso integral pode ser de 1, 2 ou 3 dias por semana, além dos dias de permanência já inclusos no quadro curricular. Para os alunos que ficam no colégio além do período regular a rotina tem: o almoço, quando se reforçam hábitos de higiene e, sobretudo, a importância de uma alimentação diversificada e saudável. Segue-se o horário das atividades que estimulam habilidades diversas a partir de jogos, ludicidade, atividades de leitura, culinária, esportes e ferramentas digitais. Além dessas atividades há o momento da lição de casa, quando as professoras orientam sua realização assim como de trabalhos escolares, pesquisas e estudos. XII – RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Em 2007, teve início o projeto “Minha Casa, Minha Escola, Meu Planeta. Eu Cuido”, implementando medidas que demonstram a conscientização ecológica na prática: circulares via e-mail, latômetro para reciclagem das latinhas de alumínio, recolhimento de pilhas e óleo de fritura, lixeiras para coleta seletiva e discussão em sala de aula sobre temas atuais e polêmicos. Em junho, é realizada a Semana do Meio Ambiente, importante evento que motiva todos os alunos e professores à intensa reflexão e promove diversas ações ambientais. É incentivando o exercício da cidadania ecológica que o Colégio Pentágono forma cidadãos mais conscientes e responsáveis para interagir com o meio. XIII– VOLUNTARIADO DO PENTÁGONO - RESPONSABILIDADE SOCIAL As ações do Voluntariado Pentágono são sustentadas neste tripé: 1. Projetos: atuação em instituições nas áreas da saúde, da terceira idade, de crianças e adolescentes em risco social, ou com deficiência mental e física. 2. Eventos: envolvendo pais, alunos, funcionários e professores, têm a finalidade de captar recursos para a execução dos projetos. 3. Campanhas: desenvolvidas durante todo o ano, têm o propósito de ajudar outras organizações, além das que fazem parte dos projetos. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 165 Caminhando para o Futuro – Morumbi Idealizado durante o Fórum da Criança e do Adolescente da região do Campo Limpo, em 2005, esse projeto é resultado do trabalho e do empenho de jovens voluntários do Colégio Pentágono, sob a orientação e supervisão de mães voluntárias e da equipe pedagógica da escola. Todos os sábados, eles se reúnem na Unidade Morumbi do Pentágono para oferecer às crianças e adolescentes dessa comunidade oficinas educativas, culturais e recreativas, atividades esportivas e rodas de leitura. Esse projeto, que atende 180 crianças e adolescentes, deu um grande passo em 2008, com a introdução do Batukekê que tem, como um dos seus objetivos, proporcionar educação por meio da arte, música e dança para jovens de 13 e 14 anos da mesma comunidade: aprendem e desenvolvem habilidades artísticas, nos ensaios de percussão, tocando diferentes instrumentos. Sal da Terra – Perdizes O projeto tem como objetivo levar os alunos voluntários do Colégio Pentágono a promoverem aulas de reforço de Matemática e de Português e atividades lúdicas às crianças da creche Sal da Terra que, semanalmente, vêm à escola. A partir de 2013, os alunos têm ido à Sociedade Sal da Terra, para dar continuidade ao projeto. A Sociedade Sal da Terra é uma Organização não Governamental (ONG) com fins beneficentes e propõe-se a realizar projetos sociais e educacionais junto à comunidade de Vila Anglo-Brasileira. Uma festa solidária A Festa Junina do Colégio Pentágono tem uma finalidade social. O resultado líquido arrecadado durante essa festa, que ocorre nas três unidades, é integralmente repassado aos Voluntariados para investirem em seus projetos ao longo do ano. Essa parceria tem superado as expectativas, havendo criação de novos projetos, nas três unidades da escola, e maior envolvimento dos alunos. Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 166 XIV - BIBLIOGRAFIA Alarcão, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. Andre,M.E.D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. IN: Ensinar a ensinar, Porto Alegre: Artmed, 2001. Brasil – Ministério da Educação e Cultura/Secretaria de Ensino Fundamental (1998) Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (Vols. 1 e 2). Brasília: MEC Block, A.M.B. Furtado, O & Teixeira, M. de L. T. Psicologias. Uma introdução ao Estado da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993 Blomm, B.S. Et AL. Taxionomia de Objetivos Educacionais. Domínio Cognitivo. Porto Alegre: Globo, 1956/1973. Coll, C. Psicologia e Currículo. São Paulo: Ed. Ática, 1987/2000. Daniels, H. (org) Vygostsky e a Pedagogia. São Paulo: Loyola, 2001. Duarte, N. Vigotsky e o “aprender a aprender”. Campinas: Editora Autores Associados, 2001 Freire. P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1970 Freire.P . Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Riio de Janeiro: Paz e Terra,1979 Freire. P. Conscientização. Teoria e Prática da libertação. Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Editora Moraes,1980 Gadotti, M. Projeto Político-Pedagógico da escola: Fundamentos para a sua realização. IN: Autonomia da educação: Princípios e propostas. Gadotti,M $ Romão, J. E. (org). São Paulo: Cortez, 1997 Hernandez, F. &VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998 La taille, Y. O lugar da interação social na concepção de Jean Piaget. IN: Piaget Vygotsky Wallon Teorias psicogenéticas em discussão. La taille, Y; Oliveira, M.K. & Dantas, H. Summus Editorial, 1992 Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 167 Libaneo, J. C. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001 Liberali, F.C. O papel do coordenador no processo reflexivo do professor. Tese de mestrado em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas. PUC/SP: 1994 Liberali, F.C. (2005). O currículo como jogo de atividades sociais. Comunicação pessoal. Maciel, Iria Maria (org). Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. P. 15-35 Menegola, M. & Santánna, I.M. Por que planejar? Como planejar? Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1991/2002 PCN Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental , 1998. PCP Parâmetro Curricular do Pentágono, 2009. Piaget, J. Biologia e Conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1967/2003 Piaget, J. Epistemologia Genética. São Paulo: Martins Fontes, 1970/2002. Pimenta, S.G. A Construção do Projeto Político-Pedagógico na Escola de 1º grau. IN: Idéias n. 8. São Paulo: FDE, 1993 Rego, M.C. Vygotsky. Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Ed. Vozes, 1994/2003 Romero, T.R. A interação coordenador e professor: um processo colaborativo? Tese de doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. PUC/SP: 1998 Severino, A.J. O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. IN: Revista de Educação AEC n. 107. Brasília: AEC 1998 Veiga, I.P. & Resende, L.M.G. (org.) Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Papirus, 1998 Vygotsky, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1934/2000 Zabala, A. A Prática Educativa. Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1995/1998 Proposta – Projeto Político Pedagógico do Pentágono - 2013 Página 168