Amorim JF, Souza MHN
O CONHECIMENTO DAS MÃES
ACERC
A DA TRIA
GEM NEONA
TAL
CERCA
RIAGEM
EONAT
MOTHERS’ KNOWLEDGE
NEONA
TAL SCREENING
EONAT
CONCERNING THE
JaquelineFendlerdeAmorim*
Maria Helena do Nascimento Souza**
RESUMO: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, tem como objetivo geral avaliar o nível de
conhecimento das mães em relação à utilidade da triagem neonatal. Os dados foram coletados através
de entrevista com 16 mães que compareceram a dois Centros Municipais de Saúde do Município do Rio
de Janeiro, em 2003. A análise foi feita de acordo com as categorias temáticas sobre triagem neonatal:
quando realizar e conhecimento sobre sua finalidade e teste para detecção de fenilcetonúria e
hipotireoidismo congênito. Os resultados indicam que o conhecimento das mães é superficial, uma vez
que não souberam especificar para que serve o referido teste. Ressalta-se a importância da atuação do
enfermeiro, bem como da equipe de enfermagem, junto às mães, visando sua orientação acerca do
controle da saúde, das medidas preventivas de doenças e da finalidade dos procedimentos realizados
com a criança nos primeiros meses de vida.
Palavras-chave: Educação para a saúde; enfermagem neonatal; mãe; recém-nascido.
ABSTRACT
ABSTRACT:: The main purpose of this descriptive study, of a qualitative approach, was to evaluate the
level of the mothers’ knowledge concerning the utility of the neonatal screening. Data has been collected
by interviewing 16 mothers in two Municipal Health Centers of the city of Rio de Janeiro, in September
and October of 2003. The analysis has been made in accordance to the following thematic categories:
when the neonatal screening is carried out, the mothers’ knowledge concerning the purpose of the
neonatal screening and the detection of phenylketonuria and congenital hypothyroidism. The results
indicated that the mothers’ knowledge is superficial, since they could not specify the reasons for doing the
test. The authors emphasize the importance of the performance of nurses and of the nursing team in
orienting the mothers about health control, illness prevention and about the purpose of the procedures
carried out on the child during the first months of life.
Keywords: Education for health; neonatal nursing; mother; new-born.
I NTRODUÇÃO
A triagem neonatal tem como objetivo de-
tectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, antes mesmo que os sintomas
se tornem evidentes, permitindo aos pacientes uma
qualidade de vida muito melhor. Além disso, o diagnóstico precoce representará no futuro uma economia substancial ao sistema de saúde.
A maioria dos bebês que apresentam as doenças detectadas pela triagem neonatal nasce aparentemente normal e nada apresenta no exame
clínico na maternidade1. Por isso, todos os bebês
devem fazer o teste para a detecção da
fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e outras
doenças, conhecido popularmente como Teste do
Pezinho, preferencialmente entre o 2º e o 7º dia
após o nascimento. O tratamento iniciado precocemente, antes dos dois meses de vida, pode
evitar a deficiência mental, conseqüente de doenças tais como o hipotireoidismo congênito e a
fenilcetonúria²,³.
As ações preventivas são a melhor forma de
se evitar a morbimortalidade infantil. Sendo a
triagem neonatal um tipo de medida preventiva,
o profissional de saúde deve atentar para orientações no que diz respeito a importância e finalidade do exame. Além da legislação que garante
o direito da realização da triagem neonatal a todas as crianças nascidas no território brasileiro, é
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Conhecimento das mães
fundamental o esclarecimento dos pais, uma vez
que estes são elemento chave na satisfação das
necessidades infantis4. Esta sensibilização pode ser
realizada tanto durante o pré-natal, quanto na
maternidade, ou na ocasião em que os pais comparecerem com seus filhos às unidades básicas de
saúde.
Ao possibilitar à sociedade o direito a um
autocuidado eficiente, a educação para a saúde
conseqüentemente reduz os custos da atenção à
saúde, prevenindo doenças, evitando tratamentos caros e diminuindo o tempo de hospitalização.
No entanto, a obtenção de bons resultados na
orientação sobre a importância da triagem
neonatal não depende só da enfermeira, mas também do momento em que a informação é transmitida, das técnicas utilizadas, dos pais, sua cultura
e do seu ambiente socioeconômico.
Assim, surgiu como objeto deste estudo o conhecimento das mães de crianças com menos de
um mês de vida acerca da utilidade da triagem
neonatal, tendo como objetivos: caracterizar as
mães estudadas, identificando a forma pela qual
foram informadas a respeito do Teste do Pezinho;
descrever o que sabem as mães acerca da triagem
neonatal, analisando a atuação dos profissionais
de enfermagem na orientação dessa clientela.
Dessa forma, o estudo justifica-se uma vez
que é obrigatória a realização de provas para a
detecção de fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e outras doenças – Lei n° 854/1985 – e
que são poucos os estudos que abordam a
temática da triagem neonatal, bem como o significado deste exame para a família da criança
recém-nascida.
METODOLOGIA
A pesquisa é de natureza qualitativa, sen-
do utilizado o método descritivo e a análise de
conteúdo proposta por Bardin5. Os sujeitos do estudo são 16 mães cujos filhos já haviam realizado
a triagem neonatal. Os cenários foram dois Centros Municipais de Saúde localizados no município do Rio de Janeiro. O recorte temporal referese ao período de setembro a outubro de 2003.
Os dados foram coletados através de formulário semi-estruturado pré-testado. As entrevistas foram feitas após autorização dos sujeitos pelo
termo de consentimento livre e esclarecido. Foram seguidas as normas da Resolução 196/96, garantindo a liberdade de participação e a privaci-
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dade dos sujeitos do estudo e utilizando as informações obtidas estritamente com objetivos científicos em todo o decorrer da pesquisa.
Após realizadas as entrevistas, os depoimentos das mulheres foram organizados em categorias, de acordo com a similaridade de idéias contidas nos mesmos e agrupados em três categorias
temáticas: quando realizar a triagem neonatal, o
conhecimento sobre a triagem neonatal e quem
orientou a respeito do teste para detecção da
fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e outras doenças.
RESUL
TADOS
ESULT
C
E
DISCUSSÃO
onforme os depoimentos obtidos, as 16
mães entrevistadas possuem algum tipo de instrução: nove têm o ensino fundamental, cinco têm
o ensino médio e duas têm o ensino superior. A
maioria delas tem mais de 24 anos e realizou pelo
menos seis consultas pré-natais.
Uma vez que mães mais velhas possuem mais
conhecimento a respeito dos cuidados necessários a seus filhos do que mães mais novas4,6, que
as orientações relacionadas à triagem neonatal
podem ser realizadas através de uma linguagem
simples, que a assistência pré-natal é um dos momentos mais propícios para que as mães recebam orientações a respeito dos cuidados a serem
prestados ao recém-nascido7 e que essas informações são reforçadas durante a internação na
maternidade, supõe-se que essas mães tiveram
oportunidade de serem orientadas sobre o Teste
do Pezinho.
Das mães entrevistadas, 13, a maioria, obtiveram informações referentes à triagem neonatal
ao receber alta da maternidade onde nasceu o
bebê. Embora 15 mães tenham realizado o prénatal, apenas uma foi orientada sobre o referido
teste durante esse período.
Em relação à procedência das orientações,
podemos observar que os médicos foram os profissionais que mais orientaram as mães. A enfermeira, apesar de a educação para a saúde ser uma de
suas principais funções, só orientou uma mãe, de
acordo com os depoimentos obtidos.
Todos os bebês realizaram a triagem neonatal
com até 30 dias de vida, conforme recomendado
pelo Ministério da Saúde1,2,7. Destacam-se oito deles
que tinham entre dois e sete dias de vida, idade
preferencial para a realização do citado teste.
Amorim JF, Souza MHN
Categoria 1: Quando realizar a triagem
neonatal.
As mães foram orientadas a levar o recémnascido a uma Unidade Básica de Saúde para a
realização da triagem neonatal ao saírem da maternidade. Porém, a idade máxima e o prazo mais
adequado para a realização do teste de detecção
da fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e
outras doenças nem sempre foi mencionada.
A pediatra falou para fazer logo assim que saísse da
maternidade. (Maria)
Opediatradissequequantomaiscedofizer,melhor.Disse
que tinha que ser com até uma semana. (Cláudia)
Ao orientar as mães sobre a triagem
neonatal, é importante que o profissional de saúde as informe não só quando o teste deve ser realizado, mas também o período mais adequado para
a sua realização. O processo de educação para a
saúde deve ser comunicacional bidirecional em
lugar do unidirecional, transpondo o direito puro
e simples à informação8. A aprendizagem torna-se
mais eficiente quando o cliente entende o significado e a importância das informações recebidas6.
A maioria das mães relatou ter sido orientada por profissionais da saúde. Ainda assim, as que
não receberam orientação desses profissionais foram ao Centro Municipal de Saúde na data adequada para a realização do teste, o que mostra
que as mesmas obtiveram informações sobre quando realizar a triagem neonatal através de outros
meios.
Sabe que ninguém lá falou sobre isso?! Eu trouxe porque
todo mundo traz [...] (Beatriz)
Como pode-se observar, a cultura, a experiência e o meio em que cada mãe vive vão influenciar a aquisição de novos conhecimentos inclusive os cuidados neonatais. O saber é repassado de geração a geração desde a infância, nas
conversas, nas brincadeiras e no trabalho comum9.
Através dos relatos, percebe-se que, apesar
de todas as crianças terem feito o teste com até
30 dias de vida, o desconhecimento a respeito da
finalidade do exame, problemas de saúde do recém-nascido e fatores socioculturais adiaram o
comparecimento das mães ao Centro Municipal
de Saúde.
Acho que era pra vir antes, mas eu ainda estava no
hospital. Ele teve um probleminha. Nasceu prematuro,
antes do tempo. (Lúcia)
Meu marido só me trouxe agora. Ele trabalha e eu não
queria vir sozinha.(Márcia)
Eu esperei um pouco pra não sair com ele muito cedo
[...] (Cristina)
[...] Mas o neném está bem; senão, eu ia trazer antes.
(Márcia)
Segundo Nascimento e Sá10, se a criança
permanecer internada após o nascimento por motivos como prematuridade, infecção, problemas
respiratórios, entre outros, a triagem neonatal
deverá ser realizada no 10º dia de vida do recémnascido, mesmo que este não receba alta.
Em se tratando de problemas sociais, Olivei4
ra considera que a função materna de proteger e
atender seus filhos é adulterada ou anulada por
inúmeros fatores como pobreza, ignorância, doença e opressão. Os profissionais de saúde, através
da assistência, da educação para a saúde e do
encaminhamento, contribuem para que as mães
busquem caminhos e meios para o atendimento
adequado a seus filhos.
Categoria 2: O conhecimento sobre a triagem neonatal.
Ao serem questionadas a respeito do conhecimento acerca do teste, a maioria das mães cita
a relação da triagem neonatal com a detecção de
doenças e prevenção de agravos.
Já ouvi falar que previne contra doenças que ela possa
ter no futuro. É o que a gente ouve na televisão. (Angélica)
Verifica- se uma tendência atual do
multiprofissionalismo e surgimento cada vez mais
intenso de uma mentalidade preventiva, enfraquecendo o modelo curativo10. Dessa forma, considerando o caráter essencialmente preventivo
da triagem neonatal, os profissionais de saúde,
em especial a enfermeira, ao orientar as mães a
respeito da finalidade do teste, devem enfatizar
seus benefícios, especificando a prevenção de
agravos.
Ao serem questionadas sobre quais são as
doenças detectadas pelo teste, estas mães não souberam responder.
[...] na verdade eu não sei sobre as doenças que ele identifica. (Renata)
Pra ver se tem algum problema. Não sei quais. (Cristina)
Vários são os fatores que podem estar relacionados a esse conhecimento superficial das mães.
Entre eles, pode-se citar a baixa escolaridade, diferenças socioeconômicas, ausência de interação
entre os profissionais e as mães e a falta de quali-
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Conhecimento das mães
ficação desses profissionais na prevenção de doenças neonatais8.
Categoria 3: Quem orientou a respeito
do teste.
Esta categoria revelou que grande parte das
orientações relatadas pelas mães foi prestada por
médicos, durante a internação hospitalar.
A pediatra falou lá na maternidade que eu tinha que
fazer esse exame, que era pra eu fazer assim que saísse da
maternidade. (Rita)
Um dos pontos de destaque da atuação da
enfermeira com as mães está relacionado ao cuidado com o recém-nascido. A interação entre a
enfermeira e a mãe deve proporcionar condições
favoráveis ao desenvolvimento da aprendizagem
materna quanto à habilidade e segurança do cuidado correto e adequado da criança11.
Visto que a enfermeira possui função essencial na educação das mães e tem a possibilidade
de prestar-lhes assistência tanto durante o prénatal e a internação hospitalar quanto na realização da triagem neonatal, infere-se que o déficit
de orientações de enfermagem e/ou de seu reforço tenham impossibilitado as mães de adquirirem
informações completas a respeito do referido teste.
Além disso, o momento em que essas orientações são prestadas pode influenciar também a
aprendizagem das mães.
Elaexplicoudireitinhonasaladevacina,masnãolembro.
Elechoroutantoqueeunempresteiatenção. (Maria)
Amédicadohospitalfalouummontedecoisas,masnão
prestei atenção. Ele tava cheio de problema, não queria
comer, e aí eu fiquei muito preocupada [...]. (Dolores)
Pizzato11 recomenda que se deve evitar reservar somente o momento da alta para a orientação da mãe sobre os cuidados com seu filho, uma
vez que a educação para a saúde deve ser realizada ao longo do tempo do pré-natal e de sua
internação hospitalar.
C ONCLUSÃO
O
s resultados revelaram que apesar de
todas as mães possuírem algum tipo de informação sobre a triagem neonatal, esse conhecimento
ainda é superficial.
Ficou evidente que a maioria das orientações sobre triagem neonatal foi realizada por médico, seja durante o pré-natal, internação hospitalar ou realização do teste em si. A participação
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da enfermeira foi mencionada por apenas uma
cliente, mostrando ser necessária a expansão de
sua atuação nessa área, cumprindo uma de suas
funções principais – a educação para a saúde.
Os depoimentos revelaram certa submissão
das mães às informações transmitidas pelos profissionais de saúde, seja devido ao comodismo ou
à falta de conhecimentos, limitando sua participação ativa no cuidado a seus filhos. Ainda assim, elas procuraram as Unidades de Saúde em
questão, demonstrando preocupar-se com a saúde de seus filhos, uma vez que consideram a triagem neonatal importante, na medida em que previne futuros agravos à saúde do bebê.
Visto que a triagem neonatal possibilita o
diagnóstico precoce de diversos distúrbios metabólicos, os profissionais de saúde devem se
conscientizar da importância do seu papel como
educadores. A educação para a saúde deve ser
realizada de forma a permitir que as mães, pessoas indispensáveis na satisfação das necessidades
infantis, atuem como agentes promotoras do crescimento e desenvolvimento de seus filhos e não
como meras receptoras de informações a respeito
dos cuidados que devem ser a eles prestados.
Nesse contexto, levando-se em consideração o saber, a cultura e a opinião da mãe que
está sendo orientada, as informações acerca da
importância e finalidade do teste de detecção
de fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e
outras doenças devem ser prestadas sempre que
possível e da forma mais adequada, para que
juntos, mãe e profissional de saúde, alcancem
através de uma única diretriz a manutenção da
saúde e, conseqüentemente, a prevenção de
agravos e uma melhoria da qualidade de vida
da população infantil.
REFERÊNCIAS
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www.saude.gov.br. Acesso em 05 de jul. 2003.
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7(1): 129-37.
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5.Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (Po): Edições 70
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EL CONOCIMIENTO
DE LAS
MADRES
A
RESPECTO
9.Vasconcelos EM. Educação popular nos serviços de saúde. 2a ed. São Paulo: HUCITEC; 1991.
10.Nascimento VG, SÁ WDB. Orientaram-me quanto
ao teste do pezinho? [monografia do curso de especialização]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de
Janeiro; 2003.
11.Pizzato MG, Poian VRL. Enfermagem neonatológica. 2a
ed. Porto Alegre (RS): DC. Lazzatto Editores; 1988.
DEL
CONTROL NEONA
TAL
EONAT
RESUMEN: El estudio descriptivo de abordaje cualitativo tiene como objetivo general evaluar el nivel
de conocimiento de las madres en relación a la utilidad del control neonatal. Los datos fueron obtenidos
a través de una entrevista realizada con 16 madres en dos Centros de Salud de la Municipio de Rio de
Janeiro-Brasil, en los meses de setiembre e octubre de 2003. El análisis fue hecho de acuerdo con las
siguientes categorías temáticas: cuando realizar el control neonatal, el conocimiento a respecto del
control neonatal, quien orientó a respecto del mismo. Los resultados indican que el conocimiento de las
madres es superficial, ya que no supieron explicar para que sirve el teste. La importancia de la actuación
del enfermero es destacada, así como la de sus colegas de profesión junto a las madres, a fin de orientarlas
a cerca de las medidas preventivas y de la finalidad de los citados testes realizados con los niños durante
los primeros meses de vida.
Palabras clave: Educación para la salud; enfermería neonatal; madre; recién nacido.
Recebido em: 14.07.2004
Aprovado em: 11.02.2005
Notas
*
Acadêmica do 8º período da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery. E-mail: [email protected]
Professora Assistente do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de
Enfermagem Anna Nery. Mestre em Nutrição.
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