CONSULTA SOBRE A CAMPANHA SALARIAL 2014 Comarca: d n JUSTIÇA-RJ Data: Caros colegas, discutam em seus cartórios ou Comarca o texto com a proposta de acordo e encaminhem ao sindicato através do FALA SERVIDOR o que pensam os servidores. Basta informar o resultado final a favor ou contra. TODOS os servidores devem ser ouvidos, independentemente de serem ou não filiados. SOBRE A REUNIÃO COM A ADMINISTRAÇÃO Por Coordenação Geral em 22/08/2014 Os Coordenadores Gerais do Sind-Justiça Tony Vieitas, Alzimar Andrade e José Carlos Arruda (licenciado), este último na condição de observador, estiveram reunidos hoje com os representantes da Administração, discutindo o índice da campanha salarial. Representando a Administração, estavam presentes o Desembargador Mário Paulo, o Juiz Auxiliar da Corregedoria, Dr. Paulo Jangutta, e os membros da equipe técnica, Elizabeth Righetti, Rodrigo Almeida e Eliezer Viana. A reunião só foi realmente encerrada há pouco, quando o Desembargador nos deu garantias para que pudéssemos repassar as informações à categoria. No início da tarde (a reunião começou às 15h), a Administração repetiu o índice mencionado na reunião anterior, de 6,51%, alegando que este era o máximo que o orçamento deste ano permitiria, tendo em vista a alegada queda na arrecadação do Estado. Os coordenadores recusaram a proposta, já que os números que o Sind-Justiça apresentou na última reunião demonstram que o próprio Estado prevê aumento da arrecadação no triênio 2015/2018. Lembramos à Administração que na última reunião fizemos a proposta de parcelamento do reajuste em duas parcelas, com a segunda em janeiro, já com o orçamento de 2015. A Administração propôs, então, que recebêssemos 6,51% agora e mais 2% em fevereiro. Recusamos, já que não faz nenhum sentido receber em fevereiro se o orçamento vigorará desde janeiro. E para a Administração não faria diferença pagar em janeiro ou fevereiro. E recusamos principalmente porque a segunda parcela não poderia ser de apenas 2%, o que resultaria numa proposta de 8,51%, bem abaixo do que receberam outras categorias do Estado e jamais aceitaríamos um reajuste abaixo de 2 dígitos. Instaurado o impasse, foi feito um intervalo para que os ânimos se acalmassem, já que as divergências provocam frequentemente tensões. No retorno, a Administração fez uma última proposta, no percentual de 6,51% em setembro e mais 3,28% em janeiro de 2015, totalizando um reajuste de 10%. O SindJustiça recusou a proposta, por entender que o Tribunal teria capacidade de oferecer reajuste maior. Depois de muita discussão, em que não se avançava, o Sind-Justiça propôs então que houvesse a antecipação da implantação do Auxílio Educação, previsto para o fim do ano, de modo a minimizar os prejuízos de parcela considerável da categoria. O projeto, a que o Sind-Justiça teve acesso, acata diversas sugestões que o Sindicato havia encaminhado à Administração há alguns dias. Segundo o projeto, que seria votado ainda nesta segunda-feira no Órgão Especial, o valor do auxílio educação dos servidores será de até 50% do maior vencimento pago à categoria, sem limite de filhos, com14 parcelas anuais e ainda ajuda de custo para o próprio servidor, em parcela única anual, no valor equivalente a 50% dos seus vencimentos. Não haverá limite de idade para filhos com necessidades especiais e haverá pagamento a ambos, quando os pais forem servidores, até o máximo de gastos permitido por lei. E o limite de idade seria de 24 anos. Além disso, temos a garantia de permanência do auxílio, já que será instituído por lei e, ao mesmo tempo, temos a tranquilidade de saber que o benefício não atrapalhará os futuros reajustes, pois será pago nos primeiros 5 anos por recursos do Fundo Especial, sem comprometer a fonte do orçamento que paga os nossos reajustes. Devido ao avançado da hora, nesta sexta vamos entrar em contato com a Colen para defender a inclusão expressa dos aposentados, já que o texto se refere a "servidor", sem especificar se ativo ou inativo, o que pode gerar problemas futuros de interpretação. Desta forma, conseguimos uma proposta de 10% de reajuste, da seguinte forma: 6,51% em setembro de 2014, 3,28% em janeiro de 2015 e encaminhamento ao Órgão Especial do projeto do auxílio educação para implementação imediata. ANÁLISE DO SIND-JUSTIÇA Inicialmente, destacamos que é a primeira vez em 11 anos que a categoria receberá aumento acima da inflação, compromisso que assumimos desde o início da campanha salarial, em que previmos a reposição da inflação mais ganho real. Isso não acontecia desde a gestão do Desembargador Miguel Pachá, em 2003. Além disso, conseguimos atingir um reajuste com 2 dígitos, o que não ocorria também há mais de 10 anos. O terceiro motivo pelo qual entendemos a proposta como razoável é que a implantação imediata do auxílio educação é de suma importância para uma parcela considerável da categoria, que sofre para arcar com as despesas de educação dos dependentes. Por fim, levamos em conta o fato de que o Tribunal precisa realizar novo concurso em novembro, bandeira que defendemos por conta da defasagem em todos os cartórios. Segundo a Administração, a DGPES e a Corregedoria já relataram a necessidade de mil novos servidores, fato que ainda não havia sido ventilado nas primeiras reuniões e cuja importância é grande para a categoria e consumirá parte do orçamento com as novas convocações. E não podemos correr o risco de o TJ abandonar o concurso culpando a entidade sindical, porque sabemos o quanto eles adorariam encher os quadros com terceirados, cedidos e comissionados na ausência de concursados. Outro fator relevante, que divulgamos antecipadamente, é termos atrelado o fechamento da campanha salarial à garantia do abono do ponto da paralisação do dia 11 de junho e dos atos realizados desde então, inclusive o ato de ontem, 20 de agosto, evitando que os servidores tenham qualquer prejuízo funcional, abonos estes autorizados pelo Corregedor Geral, Desembargador Valmir de Oliveira, através da intervenção do juiz auxiliar, Dr. Paulo Jangutta. Quem sai realmente ganhando nesta negociação é a categoria, que finalmente despertou e provou que está disposta a lutar por seus direitos. E isso fez toda a diferença na negociação. Os atos realizados, principalmente o de ontem, foram determinantes para a Administração entender que está lidando com uma categoria que definitivamente não vai mais aceitar ser enganada por discursos vazios e argumentos falsos. Aos que insistem em dizer que a mudança da data-base de maio para setembro foi ruim, lembramos que, pelo segundo ano consecutivo, conseguimos reajustes antes inimagináveis. Em 2013, depois de anos de perdas, conseguimos receber integralmente a inflação do período (7,67%). Agora, além de repor a inflação, conquistamos um ganho real (acima da inflação) de 3,28%, totalizando 10%, com um reajuste de dois dígitos, que mostra o quanto a diretoria acertou ao negociar a data-base em troca das progressões/promoções automáticas, que beneficiaram toda a categoria depois de anos paralisada na carreira. Este ano começou prometendo ser terrível, mas com muito trabalho fomos revertendo a expectativa, com as convocações de mais concursados, diversas vitórias no CNJ que impediram o mau uso do dinheiro público pelo TJ, a conquista do auxílio alimentação em dias corridos, o edital de remoções voluntárias, o auxílio educação (que será antecipado) e agora um reajuste de 10%, alcançando os dois dígitos, os quais muitos julgavam impossível de se alcançar com esta Administração. E o que provocou a mudança foi a crescente mobilização da categoria, culminando no excelente ato de ontem, que mostrou a nossa força e forçou-os a rever o percentual oferecido. Temos uma longa batalha para recuperar as nossas perdas, mas não vamos recuperá-las de uma única vez. A partir de 2015, com a nova gestão do TJ, iniciaremos um processo de reversão das perdas, em busca de um novo plano de carreira, negociações sobre os 24% e URV, além de alterações significativas no plano de saúde. Ultrapassada a campanha salarial, voltaremos agora a nos dedicar às outras lutas, como os benefícios dos aposentados, gratificação dos encarregados, gratificação dos OJAS, Escrivães, gratificação de atividade externa de comissários e assistentes sociais e outras batalhas da categoria que exigirão uma parcela significativa do orçamento. E começaremos pela luta em defesa dos servidores lotados no prédio alugado na praça XI, que hoje nem água tinham para beber. Temos a consciência tranquila do dever cumprido. Lutamos muito, junto com a categoria, para que a campanha salarial resultasse em um ganho real, com um índice de dois dígitos, objetivo que conseguimos atingir. A categoria confiou em seu sindicato e respondeu à convocação quando foi preciso. Assim se constrói uma categoria de verdade. Não fosse a mobilização de todos ontem, ainda estaríamos discutindo 6,51% ... ou menos... Então, se conseguimos mudar a história é porque a categoria mudou. .. e mudou para melhor... Temos da Administração uma proposta originária de 6,5% e uma proposta de acordo de 10% mais o auxílio educação imediato, fruto de extensa negociação. Caso optemos pelo acordo, a proposta será votada no Órgão Especial já nesta segunda, a tempo de ser incluída na folha deste mês. Se recusarmos, o TJ encaminhará proposta unilateral à Alerj, com o percentual originário e teremos de derrubar lá a proposta. A decisão é da categoria. Tendo em vista o pouco tempo para debatermos, propomos que a categoria se manifeste, no sentido de homologar ou não o resultado das negociações. Para tanto, sugerimos que os colegas se reúnam em suas comarcas, discutam a proposta e se posicionem, através do Fala Servidor, em nosso site. Com a palavra a categoria... COORDENAÇÃO GERAL: Alzimar Andrade Tony Vieitas Zé Carlos Arruda (licenciado) Lista de presença em anexo. Resultado da consulta: A favor: Contra: CONSULTA SOBRE A CAMPANHA SALARIAL 2014 d n JUSTIÇA-RJ LISTA DE PRESENÇA Comarca: Data: Nome 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) 19) 20) 21) 22) 23) 24) Matrícula