8
Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009
O SÍNODO SOBRE A PALAVRA
Folha de
(2.ª parte)
São Pedro
A Palavra de Deus tem uma voz, um rosto, uma casa, uma missão
E
O Rosto da Palavra: Jesus Cristo
m um de seus livros,
Carlos Mesters conta
a história de um
grupo de pessoas que olhava uma
fotografia onde se destacava um
homem de rosto severo, com o
dedo em riste, como se estivesse
agredindo o público. Todos
julgaram tratar-se de uma pessoa
dura, inflexível, autoritária. Nesse
momento, chegou um rapaz e,
ouvindo os comentários desairosos sobre o homem da fotografia,
exclamou: “É meu pai!”. As
pessoas olharam para o rapaz que
imediatamente desfez aquela
impressão, dizendo: Não. Meu pai
não é assim como vocês estão
pensando. Ele é um homem bom,
muito terno, carinhoso e justo. Ele é advogado. Essa fotografia foi tirada num tribunal, na hora em que ele denunciava o
crime de um latifundiário que queria despejar uma família
pobre que estava morando, há vários anos, num terreno baldio
da prefeitura. Meu pai ganhou a causa e os pobres não foram
despejados. Ante aquela informação as pessoas, imediatamente mudaram de opinião: “Que fotografia bonita! Que
homem simpático!” Como por um milagre, aquele rosto, que
antes parecia tão inflexível e severo, adquiriu traços de imensa
ternura e bondade.
Algo parecido ocorreu na história do povo bíblico. No
início, predominava entre os israelitas, a imagem de um Deus
poderoso, que ouve o clamor do povo, socorre-o em suas
aflições, aniquila impiedosamente seus inimigos, caminha
com ele e se faz presente em sua vida. Mas a imagem desse
Deus é também a de um Deus autoritário, nada gratuito, que
retribui com largueza aqueles que cumprem rigorosamente a
Lei, mas tem limites para o perdão e castiga, sem dó nem
piedade, os maus e os injustos.
Tal como na história de Carlos Mesters, em que é o filho
que revela a natureza, o caráter e o coração de seu pai, é em
Jesus Cristo, a Palavra eterna e divina que entra no espaço e no
tempo, assume um rosto e uma identidade humana, que o Pai
dá-se a conhecer inteiramente. Jesus é a Palavra que se fez
gente, é o rosto humano de Deus.
Diz o livro do Gênesis que “no princípio existia a
Palavra e a Palavra era Deus” (Gn 1,1-3). A Palavra se fez
livro (Sagradas Escrituras), mas para que o encontro do ser
humano com Deus pudesse se cumprir plenamente, ela
necessitava de um rosto humano. É dessa necessidade que fala
Jó quando, ao chegar ao final de sua dramática busca de Deus,
diz: “Eu te conhecia só de ouvir. Agora, porém, os meus olhos
te veem” (Jó 42,5).
São João usa três palavras para falar do mistério da
Encarnação: Lógos, Sarx, Eghéneto. No original grego, essas
palavras, Lógos (Palavra escrita ou
falada), Sarx (Carne, isto é, a realidade
humana completa: alma e corpo),
Eghéneto (tornar-se) equivalem à
expressão: O VERBO SE FEZ
CARNE.
Cristo é a imagem visível do
Deus invisível, o Primogênito, anterior
a toda criatura (Col 1, 15). As expressões “Deus” e “Jesus” são, portanto,
indissociáveis: “Quem me viu, viu o
Pai...Eu e o Pai somos um” (João 14, 9;
10,30). Cristo é Deus, mas é também
Jesus de Nazaré, um judeu que
caminhou pelas estradas da Palestina,
que falava a língua local, que viveu
inserido na cultura de seu tempo. Em
Jesus nós podemos reconhecer um
Deus que é pai amoroso, que faz
chover sobre justos e injustos, que
ama e perdoa infinitamente, que não compreende justiça sem
misericórdia, um Deus visceralmente comprometido com a
vida, e vida em abundância para todos.
Porque a Palavra divina e eterna que se fez livro é a mesma
que se fez carne, não podemos parar no estudo e conhecimento
exegético da Bíblia, a não ser que queiramos cair no fundamentalismo, no conhecimento parcial e até deturpação da verdade de
Deus. Diferentemente de alguns cristãos, para os quais a Bíblia é
suficiente, a Igreja Católica acredita que para preservar a
unidade divina e humana de Jesus Cristo e das Escrituras, ela
precisa caminhar com um pé na Sagrada Escritura e outro na
Sagrada Tradição.
A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus redigida por
diversos autores que, guiados pelo Espírito Santo, mas sem
abdicar de sua personalidade e modo de se manifestar, escreveram tudo aquilo que Deus queria revelar. À Igreja coube
discernir quais desses livros foram de fato inspirados pelo
Espírito Santo. A Sagrada Tradição, que não pode ser confundida com costumes e normas disciplinares (celibato sacerdotal,
abstinência de carne na Sexta-feira Santa etc.), é o conjunto de
verdades que não constam da Bíblia, mas foram ensinadas por
Jesus aos apóstolos, que as transmitiu oralmente a seus sucessores, até chegarem a nós. São João escreveu que “Jesus fez ainda
muitas outras coisas, que se fossem escritas uma por uma, os
livros escritos não caberiam no mundo” (Jo 21,25). Se acreditamos em São João, se aceitamos o Novo Testamento, temos que
aceitar a Tradição, pois negar a Tradição, seria negar a Bíblia.
A perspectiva última do conhecimento da Bíblia é o
encontro do ser humano com a pessoa de Jesus Cristo, porque
somente esse encontro, íntimo, pessoal e profundo será capaz de
dar à humanidade um novo sentido, um novo horizonte e um
novo rumo. Foi para que o encontro entre o divino e o humano
acontecesse de maneira plena, que a Palavra que vivia junto de
Deus, se fez Letra e se fez Rosto.
Informativo da Paróquia de São Pedro - Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil - Fone: (55)(0*71) 3329-3280
www.paroquiadesaopedro.org - [email protected]
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral e Zélia Vianna
Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação Ilustrações: Internet e Getúlio Machado
Tiragem: 10 mil exemplares
Informativo da Paróquia de São Pedro
ANO XVII - N.º 02 - Fevereiro de 2009 - Salvador - Bahia
www.paroquiadesaopedro.org
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Quaresma e Campanha da Fraternidade
Padre Aderbal Galvão de Sousa
D
esde dezembro, que as festas populares
tomaram conta de Salvador. O povo não perdeu oportunidade de relaxar as tensões da
vida, usando e até abusando do direito de se
divertir. Agora somos convidados pela Igreja para enfrentar seriamente o cotidiano, que é a estrada da santidade.
Com tal objetivo, ela apresenta duas propostas: a quaresma e a Campanha da Fraternidade 2009.
A quaresma é um tempo sério, de penitência, oração e
conversão que nos prepara para a celebração da Páscoa.
Através de uma liturgia apropriada, ela leva os seguidores
de Jesus a refletirem mais sobre os princípios que a Igreja
defende e que devem nortear a sua conduta. É um tempo
forte de evangelização que objetiva tanto o amadurecimento pessoal, quanto a intensificação do espírito comunitário. Precisamos ser mais santos, assim como mais solidários para com o mundo que está se autodestruindo, por
conta do abandono das normas da fé e da sua substituição
por propostas materialista que escravizam o homem, com
a idolatria do ter, do poder e do prazer. Somente armado
pela penitência e alimentado por mais oração, ele consegue vencer o egoísmo para acolher o irmão, no qual Jesus
também se faz presente entre nós.
A Campanha da Fraternidade 2009 tem como tema
“Fraternidade e segurança pública” e como lema: “A paz é
fruto da justiça”. Desde 1964, que anualmente ela se realiza, não somente como um projeto exclusivo de ação assistencial, mas também um consistente plano de evangelização, iluminado pelo mandamento do amor: “Amai-vos uns
aos outros”. Nascemos para ser irmãos e vocacionados
para criar um mundo fraterno. Infelizmente, os homens
estão resistindo muito à fraternidade e, cada dia mais, se
acentuam sinais de ausência de amor entre eles. O planeta
Terra está muito distante de ser o Jardim de Éden da revelação bíblica. A torre de Babel continua de pé, impedindo a
comunicação e o entendimento.
Dentre as consequências do egoísmo, a injustiça
sobressai, como barreira à construção da paz. No século
passado, o Papa Pio XII escolheu este lema para o seu pontificado: “A paz é fruto da justiça”. Com ele a CNBB, escutando o clamor pela paz, que é universal atualmente, moti-
Conheça mais as atividades da sua
paróquia. Página 5.
“Quando o amor e a fidelidade se
encontram, justiça e paz se
abraçam.” (Sl 85,11)
va a Campanha da Fraternidade 2009. A insegurança e o
medo são cores desbotadas do nosso tempo. Por isto os
homens estão fazendo grandes esforços para resgatar a
tranquilidade dos povos e estabelecer relações mais fraternas. Entretanto, se a justiça não for a bússola das decisões
políticas, sociais, econômicas e pessoais, a revolta se instala, a espiral da violência aumenta, e os homens se tornam
vítimas deles próprios.
Vamos, portanto, acolher com entusiasmo e esperança a nova Campanha da Fraternidade. Que os grupos se
mobilizem, que os paroquianos e paroquianas se façam disponíveis a ela, que é sempre um esforço a mais para que o
amor fraterno vença o egoísmo implantado no coração
das pessoas e na estrutura da sociedade. A todos desejo
uma santa quaresma e fecunda Campanha da
Fraternidade. A minha bênção e o meu cordial abraço.
O verdadeiro cristão faz parte do
Círculo de Bondade. Página 7.
O Sínodo sobre a Palavra. 2.ª parte.
Confira na página 8.
2
Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009
Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009
FÉ E CIDADANIA | Yvette Amaral
Queremos ver Jesus | Zélia Vianna
[email protected]
[email protected]
O BATISMO GERA COMPROMISSO
E
m 11 de janeiro passado,
a Igreja celebrou a festa
do Batismo de Jesus.
Nesse dia, com certeza, uma pergunta
pairou no ar: se o batismo simboliza a
morte para o pecado e o renascimento
para Deus, por que Jesus, que é Deus,
pediu a João que O batizasse?
De fato, a princípio João Batista
recusou-se a batizar Jesus, mas cedeu
ante a argumentação do próprio Jesus
de que era preciso “cumprir toda a justiça” (Mt 3,15). É importante não perder de vista o fato de que o batismo de
João tinha um caráter estritamente
penitencial, de arrependimento dos
pecados e preparação para a vinda do
Messias. Ao dizer que Jesus pediu
para ser batizado para cumprir toda a
justiça, os evangelistas querem mostrar que, sem jamais deixar de ser
Deus, como Messias, Jesus assume
integralmente a condição humana,
submetendo-se inclusive à Lei de
Moisés, como qualquer autêntico israelita. Ao situar o batismo de Jesus em
meio ao batismo de todo o povo (Lc
3,21), o recado que chega para nós que muitas vezes preferimos uma celebração individual para nossos filhos e
afilhados - é que, mesmo sem ter do
que arrepender-se, num gesto de profunda misericórdia e solidariedade,
Jesus assume sobre seus ombros o peso
da miséria humana e faz questão de
irmanar-se e identificar-se com a humanidade pecadora. Ao deixar-se batizar,
Jesus reconhece a autoridade de João e
confirma que seu ministério vem do
Pai. Por fim, vez que a Bíblia não menciona qualquer cura ou pregação de
Jesus anterior ao batismo, não é difícil
ver no batismo de Jesus uma linha divisória entre sua vida particular e sua
vida pública. O batismo de Jesus marca, assim, o início de Sua obra redentora que vai terminar na Cruz.
Os evangelhos sinóticos registram três fatos importantes acontecidos no momento em que Jesus é batizado: os céus se abrem, o Espírito desce
em forma de pomba e uma voz vinda
do céu revela que Jesus é o Filho amado.
O autor da Carta aos Hebreus
escreve que “nos tempos antigos, muitas vezes e de muitos modos, Deus
falou ao povo por meio dos profetas”
(Hb 1,1). Mas sabemos também,
lendo o Antigo Testamento, que após a
morte de Malaquias, o último dos profetas clássicos, nenhum profeta havia
surgido em Israel. Para o povo, isso significava que a comunicação entre o céu
e a terra havia sido cortada. Ao dizer
que os céus se abriram, os evangelistas
estão afirmando que, no batismo de
Jesus, esse “silêncio de Deus”, que
durou cerca de 450 anos, foi interrompido E que em Jesus a comunicação
entre o céu e a terra foi definitivamente
restabelecida. A imagem da pomba descendo sobre Jesus significa que Ele é o
ungido de Deus e que é sob a ação do
Espírito Santo que Ele vai preparar,
conduzir, orientar o povo, cumprir
enfim a missão que o Pai lhe confiou
de redimir e salvar a humanidade. A
voz que vem do alto, confirma esses
sinais e afirma, de maneira indiscutível, o senhorio de Jesus Cristo: “Tu és o
meu Filho amado! Em ti encontro o
meu agrado” (Lc 3,22b). Os evangelistas usam os símbolos da abertura dos
céus, da pomba descendo, e da voz
vinda do alto, para afirmar que Jesus é
o Messias esperado pelo povo de
Israel.
O batismo com água era muito
conhecido no mundo antigo. Embora
no tempo de Jesus a circuncisão fosse o
sinal de adesão à religião hebraica,
7
João Batista, que pregava um batismo
de conversão, usou a água - símbolo de
regeneração e purificação - para batizar aqueles que queriam mudar de vida
e aderir à nova comunidade a ser formada em torno do Messias esperado.
Em suas páginas, a Bíblia apresenta uma curiosa relação entre a água,
que é o elemento da vida, e aquele que
é a verdadeira Vida: Jesus é batizado
nas águas do Jordão (Mt 3, 13); inicia
sua missão realizando a transformação
da água em vinho nas Bodas de Caná
(Jo 2,7); convida os que têm sede a
beberem de sua água eterna (Jo 4,14);
reconhece como obra de misericórdia
dar um copo de água (Mt 10,42); em
Sicar, na Samaria, descansa junto ao
poço de Jacó (Jo 4,6); caminha sobre
as águas (Jo 6,19); lava os pés dos discípulos (Jo 13,5); e, quando na cruz é
transpassado por uma lança, de seu
lado irrompe água (Jo 19,34). Intuídos
pelo Espírito Santo de que o batismo
cristão tem origem no batismo de
Jesus, após a ressurreição, os discípulos passaram a usar a água como o sinal
externo mais significativo do batismo.
Assim como a água dá a vida (a
vida começa na água) e dá a morte (enchentes, tsunamis, enxurradas), o
batismo dá a morte ao pecado de Adão
em nós (imersão) e, em seguida, nos dá
a vida nova e eterna (emersão). Pelo
batismo, cada um de nós é pessoalmente enxertado em Jesus Cristo. Se
não podíamos fazer parte do corpo de
Jesus enquanto Jesus de Nazaré, pelo
batismo podemos, pelo batismo passamos a fazer parte do Corpo Místico de
Cristo, vez que, ao ser ressuscitado
pelo Pai, desaparecem todas as limitações presentes no Homem de Nazaré.
Certamente não é a água que realiza isso, mas o Espírito Santo, o
Espírito da unidade, que torna cada
batizado membro da grande família de
Deus. Mas tal como Jesus, que ao sair
do Jordão assumiu com fidelidade a
missão que lhe fora confiada pelo Pai,
também nós, ao emergir das águas
batismais, somos chamados a viver
com radicalidade nosso batismo, a
vencer as tentações e dizer não aos ídolos de morte do mundo, a assumir o
compromisso de gerar fraternidade e
vida, principalmente onde ela é mais
ferida e agredida.
H
Círculo de Bondade
á dias, recebi um e-mail sobre Irena Sendler, coração dos homens; porque falta fraternidade, mesmo
uma polonesa que viveu na época da 2.ª guerra entre os que chamam Deus de Pai. Os grandes males que
mundial e participou intensamente de aconte- afligem nações de muitos continentes, sobretudo os do 3.°
cimentos que constam nos registros daquela cruel confla- mundo pedem soluções técnicas, hoje mais adequadas, gragração. Essa excepcional mulher que ainda vive, com 97 ças ao atual progresso científico. Ninguém duvida que medianos, realizou um magnífico trabalho entre crianças vítimas das tecnicamente competentes ajudam na solução dos prodaquele conflito que abalou o
blemas gerados pelas injustiças e pelo
mundo de 1939 a 1945. Não pretenindividualismo da sociedade neolibedo nesta matéria biografar Irena,
ral. Os projetos assistenciais têm seu
“Se fizermos uma
mas apenas partilhar com o leitor um
mérito, como medidas emergenciais
magnífico pensamento seu: “Não se
análise dos problemas para desafios urgentes. Mas se sabe
plantam sementes de comida.
também que fora da justiça não existe
sociais da atualidade,
Plantam-se sementes de bondade.
libertação para o homem e que, se a técTratem de fazer um círculo de bonnica não for aquecida pelo amor, se
chegaremos à
dade...”
torna tecnicismo.
conclusão de que, na
Profunda sensibilidade de
Se fizermos uma análise dos proalguém que, apesar da idade avançablemas
sociais da atualidade, chegareorigem de todos eles,
da, ainda deseja fazer o bem. A sua
mos à conclusão de que, na origem de
está a falta de amor.”
solidariedade continua, mesmo não
todos eles, está a falta de amor. O egotendo recebido dos homens o devido
ísmo é o maior responsável pela
agradecimento pela sua ação entre
ausência da fraternidade nos relaciopequeninos aos quais o destino rounamentos humanos. Desde o sangue
bou os pais e negou uma existência humana.
que umedeceu a terra com a morte de Abel, até a violência
O pensamento de Irena não parece lógico para o nosso dos nossos dias, a humanidade não fiel ao preceito do amor,
tempo em que a produção é um mito e se proclama muito a nunca soube amar o próximo como a si mesmo. Por isto não
necessidade de plantar grãos para saciar os famintos da foi fechado o círculo da bondade capaz de proteger os
terra inteira. A fome, na verdade, é um flagelo que pede homens contra os atentados da maldade.
tenaz combate. O pão se inclui entre os direitos básicos da
Mais uma Campanha da Fraternidade é lançada no
pessoa. É um ultraje ao homem dormir de barriga vazia e, Brasil, neste mês; mais uma proposta de resgate da justiça
no dia seguinte, continuar padecendo o mesmo suplício. nesta terra de tanta beleza e riquezas naturais, mas ainda
Entretanto a excepcional cidadã enxerga com muita lucidez impermeável ao projeto de Deus que deseja ver seus filhos
e percebe que não há pão, porque não há bondade e amor no felizes, saboreando os frutos da bondade.
EXERCITE SUA SOLIDARIEDADE
A Paróquia de São Pedro promove o bazar
permanente nas Igrejas Nossa Senhora do Rosário
e Nossa Senhora da Conceição da Lapa. Aceitamos
doações de roupas, sapatos, utensílios domésticos
em bom uso. Artigos de melhor qualidade são
vendidos no “Brechó”, na Igreja Nossa Senhora do
Rosário.
A renda é destinada à promoção e ajuda social
a outras comunidades.
As doações podem ser entregues nas Igrejas
Nossa Senhora da Conceição da Lapa - Av. Joana
Angélica, 41; Igreja Nossa Senhora do Rosário - Av.
Sete de Setembro, 819 (próxima ao HSBC); e na
Igreja de São Pedro - Praça da Piedade, 11.
6
Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009
ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO
COMPROMISSOS MISSIONÁRIOS
A você, meu irmão, minha irmã, que assume a sua Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos
e familiares, neste dia tão especial, para celebrar com você esta data. Venha participar, neste dia, da Santa Missa,
às 17h, na Igreja de São Pedro.
01-ELIANA DANTAS DE SOUZA
01-GONÇALO SANTOS PEREIRA
01-M.ª DE LOURDES C. SILVA GUEDES
01-MATHEUS HAVE FERNANDEZ
01-URSULINA FONTES B. DE SOUZA
02-ÁPIO OLIVEIRA BARRETO
02-JOSÉ DOS SANTOS CASAES
03-ANA CLÁUDIA MENDONÇA VITTI
03-MARCOS SANTANA ALBERGARIA
03-YVONNE A. PEIXOTO DOS SANTOS
04-CARLOS KLEBER BRÁS RIBEIRO
04-M.ª DA GRAÇA LIMA
04-M.ª ERIVAM DE OLIVEIRA
04-NAIR ANTUNES M. DE SOUZA
04-ROSANA ALVES SILVA
04-UBEREANÃ CORTÊS UMBELINO
05-ALTAÍDES DE OLIVEIRA
05-EDIELSON DOS SANTOS
05-LÊDA KELSCH VIEIRA
05-M.ª NEUDES AFONSO DE OLIVEIRA
06-CÁTIA VIVIANE SANTOS GONZAGA
06-NOÉLIA CURY DE ASSIS
06-VALQUÍRIA ANSELMO DA COSTA
07-CRISPIM SOARES LOPES
07-M.ª GEORGINA BARBOSA
07-VICTÓRIA NUNES C. SOUZA
08-ANTÔNIO CARLOS DE A. GUEDES
08-JOEL SANTOS DE OLIVEIRA
08-RUY JOSÉ BATISTA SANTOS
09-ADELAIDE AMORIM SOARES
09-ALCIANNE DA ROCHA CAMPOS
09-ANTÔNIA CHAVES AMORIM
09-CAROLINA CARDOSO DA SILVA
09-CLÉLIA ROCHA
09-EDNÁ SALES UMBELINO
09-HAYDÉE OLIVEIRA CUNHA
09-LUCAS VEIGA DA SILVA
10-HELENA ARAÚJO MOREIRA
10-RITA MARIA HURST DE ANDRADE
11-EDNEUZA SANTANA GUIMARÃES
12-M.ª DO CARMO BRANDÃO MATOS
12-MARIA DE LOURDES BORGES
12-NEIDE MARIA DE OLVEIRA
13-BENIGNA NUNES DE SOUZA
13-ENEDINA DA SILVA
13-LUIZA HERMÍNIA O. PEREIRA
13-MARYLENE MARTINS DE CASTRO
13-NEIDE MILTON F. DAMASCENO
13-VERIDIANA M. FERREIRA
14-CELESTINA SOUZA SANTOS
14-ESTER DE ARAÚJO CORREIA
14-M.ª HELENA DOS SANTOS CASAES
14-RICARDO V. PASSOS CONCEIÇÃO
14-WANDA A. BONFIM DOS SANTOS
15-AURELINA DE MELO NASCIMENTO
15-JOSÉ TRINDADE DOS COSTA LAGE
15-JOSELITA S. DE FREITAS SAMPAIO
15-M.ª JOSÉ TEIXEIRA NUNES
15-PAULO ALVES DE BRITO FILHO
16-ANTONINA ROSA BRITO DE SOUZA
16-ARLETE OLIVEIRA BRAGA
16-CLÍNIO AUGUSTO BULCÃO CUNHA
16-M.ª DAS GRAÇAS NERY SARDINHA
16-MARILENE LOPES GAMA
17-BRUNA FRANCIELE LIMA DA SILVA
17-LAURICÉLIA BENIGNA MENDES
17-OLIVAL ANTÔNIO MIRANDA MATA
17-VICTOR MANUEL R. MARTINEZ
18-DENISE SOARES DE OLIVEIRA
18-DORALICE M. DE SOUZA BLOHEM
18-EGRON CÍCERO DOS SANTOS
18-ROSALVO SANT'ANA SOUZA FILHO
19-M.ª ALDENORA MIRANDA CUNHA
19-M.ª DE LOURDES BACELAR SILVA
20-ADRIANA CRISTINA B.DOS SANTOS
20-HAMILTON COSTA SALDANHA
20-M.ª TERESA SILVA RIBEIRO
20-MILTON ALVES DA SILVA
20-TEREZINHA PEREIRA DOS SANTOS
21-ALBERTO RAMON DE SOUZA
21-LEANDRO SOARES SOUZA
21-VALDIR EVANGELISTA COSTA
22-ANA LÚCIA GUANABARA GESTEIRA
22-EDUARDO NERY SARDINHA
22-ISABEL TEIXEIRA MOUREIRA
22-MARIATA DE J. O. BENEDITO
23-MARGARIDA MARIA S. GONZAGA
23-ROSA MARIA LIMA PLÁCIDO
24-CÉSAR CUNHA DE LIMA
24-DANIELE QUEIROZ DÓREA
24-M.ª LAURA DE FREITAS MOREIRA
25-AGNELO RIBIERO MACHADO FILHO
25-DANIELE DA SILVA BATISTA
25-JOSELITA COSTA DE ALMEIDA
25-JOVITA PEREIRA DOS SANTOS
25-M.ª RAIMUNDA ALMEIDA SILVA
25-MARACILDES ROCHA E SILVA
25-RAQUEL CORREIA LIMA
25-RITA DE CÁSSIA DA SILVA BATISTA
26-FRANCISCO CARLOS C. PAIXÃO
26-M.ª APARECIDA R. BRANDÃO
26-TATIANE ANDRADE DE JESUS
26-WANDIRA BARROS CRUZ
27-GENÁZIO PEREIRA DA SILVA
27-JANDIRA RODRIGUES DA COSTA
27-KARINE COELHO DA SILVA
27-MARSELLE GOULART TANNUS
27-TEREZINHA DE JESUS C. BRANCO
28-ALCINO GOMES DA SILVA
28-CARMITA PIRES
28-M.ª JOSÉ RODRIGUES MACIEL
28-MATHEUS CASTRO M.DE AZEVEDO
28-NAILZA RAMOS DA SILVA
28-PAULO HENRIQUE A. DOS SANTOS
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
DEZEMBRO / 2008
RECEITAS
DÍZIMO
ESPÓRTULAS DE MISSAS
T AXAS: CASAMENTOS/BATIZADOS
T AXAS: CERTIDÕES
COLETAS ORDINÁRIAS
COLETA PARA EVANGELIZAÇÃO
DONATIVOS
BAZAR/ALUGUÉIS DE SALA
RENDA DO CAFÉ DE SÃO PEDRO
25.056,35
11.895,00
2.410,00
175,00
10.922,93
2.168,95
1.581,00
7.199,05
7.207,93
T OTAL
68.616,21
DESPESAS
MANUTENÇÃO DO PÁROCO
(CÔNGRUA) + 13.º
MANUTENÇÃO DO CULTO/TEMPLOS
T AXA DA CÚRIA
REPASSE DE MISSAS
REPASSE DE COLETA DO ADVENTO
SALÁRIOS + 13.º
ENCARGOS SOCIAIS + 13.º
VALES TRANSPORTES
ÁGUA, LUZ, TELEFONE
MATERIAL DE SECRETARIA
CORREIOS
PAST ORAIS/EVANGELIZAÇÃO
AJUDA PASTORAL:
MORADORES DE RUA
AJUDA PASTORAL:
MULHERES MARGINALIZADAS
AJUDA A OUTRAS PARÓQUIAS
T OTAL
SALDO DO MÊS
3
Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009
3.800,00
4.610,10
2.826,14
11.100,00
2.168,95
17.765,77
11.246,61
1.515,60
2.079,97
106,75
1.149,10
6.496,00
500,00
415,00
830,00
66.609,99
2.006,22
Com a partilha, vem a verdadeira prosperidade: uma sociedade justa e fraterna.
Seja dizimista.
ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL
DE PADRE ANDRADE: 1.º de fevereiro.
FESTA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS: 2
de fevereiro, missa festiva, às 17h, na Igreja de São
Pedro.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE PADRE
SEBASTIÃO: 3 de fevereiro.
DIA DE SÃO BRÁS: 3 de fevereiro, missas com bênção
da garganta, às 8h, 10h, 12h, 13h, 15h, 17h e 18h30, na
Igreja de São Pedro.
REUNIÃO DO MINISTÉRIO DA PALAVRA: 4 de
fevereiro, às 18h, na Igreja de São Pedro.
REUNIÃO DO MINISTÉRIO DA CARIDADE: 5 de
fevereiro, às 15h, na Igreja de São Pedro.
MISSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: 6 de
fevereiro, às 15h, na Igreja de São Pedro.
REUNIÃO DO MINISTÉRIO DA LITURGIA: 7 de
fevereiro, às 14h30, na Igreja de São Pedro.
UNÇÃO DOS ENFERMOS: 7 de fevereiro, na missa
das 15h, na Igreja de São Pedro. As inscrições devem ser
feitas com antecedência na secretaria paroquial.
REUNIÃO DA EQUIPE DA ESCUTA: 7 de fevereiro,
às 9h, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE FREI
JURANDIR: 8 de fevereiro.
FESTA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES – DIA
DOS ENFERMOS: 11 de fevereiro, missa festiva às 9h,
na Igreja Nossa Senhora do Rosário.
REUNIÃO DOS MONITORES DAS
COMUNIDADES BÍBLICAS: 14 de fevereiro, das 15h
às 17h30, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da
Lapa.
REUNIÃO DA PASTORAL DO ACOLHIMENTO:
14 de fevereiro, às 9h30, na Igreja Nossa Senhora do
Rosário.
REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DE LITURGIA:
14 de fevereiro, às 14h30, na Igreja de São Pedro.
PREPARAÇÃO PARA O BATISMO DE
CRIANÇAS: 14 de fevereiro, das 15h às 17h, na Igreja
Nossa Senhora da Conceição da Lapa.
BATISMO DE CRIANÇAS: 15 de fevereiro, às 9h, na
Igreja de São Pedro.
SEMANA DO CARNAVAL: 20 de fevereiro, Igreja
Nossa Senhora do Rosário fechada; Igrejas de São Pedro
e Nossa Senhora da Conceição da Lapa abertas até às
13h; de 21 a 24 de fevereiro, igrejas fechadas.
QUARTA-FEIRA DE CINZAS: 25 de fevereiro, missa
das cinzas às 15h, 17h e 18h30, na Igreja de São Pedro; e
às 18h15, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da
Lapa.
AGENDA DE MARÇO
02: Aniversário de Nascimento de Padre Andrade;
06: Missa do Sagrado Coração de Jesus;
06, 13, 20, 27: Via Sacra, na Praça da Piedade;
07: Retiro da Quaresma;
07: Unção dos Enfermos;
07: Reunião da Equipe da Escuta;
07 e 21: Preparação para o Batismo;
08 e 22: Batismo de Crianças;
10: Aniversário de ordenação episcopal de Dom Josafá;
10: Aniversário de ordenação episcopal de Dom Petrini;
12: Dia dos Bibliotecários;
14: Reunião da Pastoral do Acolhimento;
14: Reunião da Coordenação de Liturgia;
14: Festa de Santo Antônio de Categeró;
14 e 21: Preparação para o Batismo;
15 e 22: Batismo de Crianças;
15: Caminhada Penitencial (Arquidiocese);
16 a 18: Tríduo de São José do Quadrinho;
17: Reunião da Pastoral da Visitação;
19: Festa de São José do Quadrinho;
20: Aniversário de Nascimento de Mons. Sadoc;
21: Aniversário de ordenação sacerdotal de Padre Áureo;
21: Reunião dos Monitores das Comunidades Bíblicas;
25: Acolhimento da Imagem peregrina de Nossa Senhora
Aparecida;
29: Aniversário da Cidade do Salvador – 460 anos;
31: Reunião dos Anunciadores.
CONVERSANDO SOBRE SAÚDE | Dr. Getúlio Tanajura Machado
[email protected]
Fone: (71) 3328-5633
O organismo humano é constituído por 70% de água.
Ela está presente em todos os tecidos do corpo e está em
constante movimento, transportando nutrientes, eliminando
toxinas, repondo energia, mantendo a elasticidade da pele,
entre outras funções. Por isso, a hidratação é muito importante. No verão, aumenta a necessidade de ingestão de água,
porque a temperatura elevada faz com que haja maior perda
de líquidos, através do suor e do aumento do metabolismo.
A falta de água no organismo pode causar grande mal
estar físico, tonturas, dores de cabeça, diarreias, ressecamento das fezes, desvitalização dos cabelos, pele seca e enrugada,
insônia, distúrbio da concentração, ressecamento dos olhos
(tornando-os mais propensos às conjuntivites), infecções
respiratórias e baixa produção de saliva, prejudicando a
digestão dos alimentos.
Beber água é um hábito saudável que deve ser desen-
volvido por todas as pessoas, de qualquer idade. Os idosos,
crianças e atletas são os que mais sofrem com falta de
ingestão adequada de água. Embora a água esteja presente
nos alimentos, é recomendável a ingestão de pelo menos um
copo de água (200 ml) a cada hora, enquanto a pessoa está
acordada, fazendo-se a complementação adequada, de
acordo com o estado de saúde, clima e condições físicas.
Para se ter uma ideia da boa hidratação, basta observar a
urina. Se ela estiver clara, indica uma boa hidratação; se
estiver concentrada, indica o contrário. Não adianta deixar
para tomar água de só uma vez, porque o estômago tem
capacidade limitada que, quando ultrapassada leva a um
grande desconforto. Também é preciso ter cuidado com a
ingestão excessiva de água nos doentes renais, portadores de
insuficiência cardíaca e outras doenças que impõem a
restrição de líquidos.
4
Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009
NOTÍCIAS DA COMUNIDADE
Aconteceu em dezembro
CONFRATERNIZAÇÃO DE
NATAL
Em 20 de dezembro último, aconteceu a
confraternização de Natal da nossa comunidade
paroquial, no Espaço Cultural da Igreja Nossa
Senhora da Conceição da Lapa.
A festa foi animada pelo Grupo musical
Quality e contou com grande presença de paroquianos, com seus amigos e familiares. A Equipe
de Eventos coordenou a festa, apresentando uma
bela decoração do ambiente, que culminou com
a alegria própria do Natal, apresentação dos símbolos natalinos, orações e cantos. Próximo ao
encerramento da confraternização, a Equipe de
Eventos proporcionou uma surpresa, entrando
na pista de dança com roupas brancas e cabeleiras coloridas, antecipando o Revéillon. Foi um
momento divertido, levando a todos a entrarem
no clima. A comunidade também se alegrou com
a presença de Margarida Martins, que estava há
alguns meses em São Paulo, por motivo de saúde. No final houve um momento de prece conduzido por Padre Aderbal, que convidou todos a
entoar o canto Noite Feliz.
NOITE DE NATAL
Padre Aderbal fala sobre o mistério do Natal
Em 24 de dezembro último, com a Igreja
Matriz repleta de fiéis, a Paróquia de São Pedro celebrou a Missa do Natal de Jesus, que foi presidida
pelo Pároco, Padre Aderbal, e concelebrada pelo
Vigário Paroquial, Padre Lázaro. Na homilia, Padre
Aderbal ressaltou a importância da festa do Natal,
evidenciando a graça que o Pai oferece a todos na
pessoa de Jesus Cristo. Tomando as palavras do
Apóstolo Paulo na Carta a Tito, ele convocou a
comunidade a mergulhar neste mistério de amor e
testemunhá-lo pela vivência na justiça, no equilíbrio e na piedade.
Antes da bênção final, Padre Lázaro incensou
o Presépio armado dentro do templo, e a assembleia
expressou mais uma vez sua gratidão e alegria pela
vinda do Senhor, cantando o tradicional Noite
Feliz. Em seguida, após a bênção final com a imagem do Menino Jesus, Padre Aderbal e Padre
Lázaro dirigiram-se, juntamente com todos os
ministros do altar, para a porta da igreja, onde a
comunidade despediu-se, trocando votos de Boas
Festas e Feliz Natal.
CONHEÇA AS ATIVIDADES PAROQUIAIS
Quantas foram realmente as viagens de Paulo?
Paulo afirma ter feito muitas viagens (cf. 1Cor
11,26). Lucas, no Livro dos Atos, organizou essas
andanças em quatro grandes viagens. Cada viagem
possui uma característica comum, mas todas elas giram
em torno de um elemento comum. Em cada viagem,
Lucas relata uma pregação de Paulo. Um milagre
realizado por ele mostra o Evangelho enfrentando
magia e superstições e narra uma grande tribulação
sofrida pelo apóstolo.
A primeira viagem, realizada entre os anos 46-48,
começa e termina em Antioquia, e tem como principal
característica a abertura da porta da fé aos pagãos. Os
elementos comuns são os seguintes: o episódio do
mago Elimas, na ilha de Chipre, para mostrar a Palavra
de Deus vencendo a magia e a superstição que aliena as
pessoas (cf. At 13,4-12); o discurso na sinagoga de
Antioquia da Pisídia, provocando a violenta perseguição dos judeus e a adesão dos pagãos e o começo das
primeiras comunidades cristãs (cf. At 13,13-41); o
milagre de Paulo em Listra (cf. At 14,8-10); e o apedrejamento do apóstolo nesta mesma cidade (cf. At 14, 1920).
O que foi o episódio do mago Elimas?
A Equipe de Eventos antecipou o Réveillon
O Grupo Quality foi nota 10
Ano Paulino
Qual é a característica e os elementos comuns
da primeira viagem?
A alegria foi completa ao redor da mesa
5
Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009
Corria o ano 454, e o poder dos romanos estendiase por todo o mundo civilizado. Sérgio Paulo era o
governador da ilha de Chipre. Homem inteligente e
letrado, apesar de todo poder e riqueza, era um homem
inquieto. Os deuses romanos não satisfaziam sua sede
de verdade, e ele desejava ardentemente algo mais. Na
sua busca pelo transcendente, ele se deparou com um
homem que se fazia chamar de Elimas, que significa “o
encantador”. Elimas passou a exercer um certo poder
espiritual sobre Sérgio, mas não o suficiente para fazêlo encontrar a verdadeira paz interior que tanto buscava.
Certo dia, seus servos lhe falaram de um grupo de
pessoas que estava viajando por Chipre e pregando uma
nova doutrina. Sérgio mandou convidá-los para uma
audiência na Corte. Apesar do apreço que sentia por
Elimas, que era seu amigo e foi, durante muito tempo,
seu guia espiritual, após ouvir e conversar com João
Marcos, Barnabé e Paulo, Sérgio se convenceu de que
eles diziam a Verdade. Nesse dia, o Governador
Romano pediu a Jesus Cristo para entrar em sua vida e
fazer dele um novo homem e comprometeu-se a usar o
poder e a autoridade de governador, para ajudar a
espalhar o cristianismo na ilha de Chipre e proteger os
pequenos grupos de cristãos.
Quando, mais tarde, Paulo, Barnabé e João
Marcos voltaram a Chipre ficaram alegres por ver que,
sob o favor e proteção de Sérgio Paulo, o governador
cristão, o cristianismo havia florescido em terras pagãs.
Ministério da Liturgia
L
iturgia é antes de tudo “serviço
ao povo”. O Ministério da
Liturgia é essencial na vida
comunitária. Essa experiência é fruto de
uma vivência fraterna, tornando sempre
presente e atual o mistério pascal de Cristo
na Igreja, através dos sacramentos, especialmente a Eucaristia.
Em todos os tempos, as religiões têm
seus ritos próprios. Na religião católica, os
rituais se originam e se baseiam no seu
momento fundante: a Ressurreição do
Senhor.
Através da Liturgia, o cristão é inserido nas realidades da sua salvação. Na
nossa Paróquia, o Ministério da Liturgia
tem uma coordenação geral e coordenadores de equipes que atuam nas diversas
comunidades sob a responsabilidade da
Paróquia: Igreja Matriz de São Pedro;
Igreja Nossa Senhora da Conceição da
Lapa; Igreja Sagrado Coração de Maria e
Igreja Nossa Senhora do Rosário.
O Ministério está aberto à participação de todos os membros da comunidade
paroquial, que desejarem engajar-se em
uma de suas equipes, e está estruturado na
seguinte forma:
LEITORES
São aqueles que proclamam a
Palavra, dirigindo-se ao primeiro elemento litúrgico que são as pessoas. Devem
estar compenetrados de que estão proclamando a Palavra de Deus, que ilumina
nosso caminho, alimenta nossa vida e nos
convoca para celebrar o mistério pascal.
dade entenda o que celebra e saiba os
momentos que constituem o ato litúrgico e
a parte que lhe cabe. A função do comentarista é introduzir a assembléia no mistério pascal, desde o acolhimento até a despedida.
EQUIPE DE CANTO
Tem como função animar as celebrações litúrgicas, através de cantos que são
ritos ou que acompanham os ritos, devendo estes serem adequados ao momento e
ao tempo litúrgico.
ACOLHIMENTO
É responsabilidade de todos os membros da comunidade, mas torna-se necessária uma equipe que oriente e ajude a
assembleia, desde o momento da sua chegada até a despedida da celebração.
COROINHA
É o jovem que auxilia nas funções
litúrgicas no altar e nas paraliturgias.
MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS
DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA
(M.E.C.E.)
Ser ministro é ser enviando pela
Igreja em nome de Cristo, para estar à disposição da comunidade, servindo-a com
fidelidade, a partir da missão recebida com
o envio. A função principal é levar a
Eucaristia, especialmente aos enfermos,
idosos e impedidos de participarem da celebração no seio da comunidade; e quando
necessário, ajudará o padre (Ministro
Ordinário) nas missas.
SALMISTAS
Salmo, porque também é Palavra de
Deus, obedece ao mesmo critério que é
dado às demais leituras, razão porque não
se pode substituí-lo por um canto de meditação. Considerada a importância do salmo, não podemos deixar de destacar a
importância do salmista, aquele que dá
vida ao salmo durante a celebração. O
lugar do salmista é na Mesa da Palavra
(Ambão).
COMENTARISTA:
O comentário não é parte essencial da
liturgia, pois pressupõe-se que a comuni-
O Acolhimento é o cartão de visita
da comunidade
Download

Paróquia de São Pedro