8 Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009 O SÍNODO SOBRE A PALAVRA Folha de (2.ª parte) São Pedro A Palavra de Deus tem uma voz, um rosto, uma casa, uma missão E O Rosto da Palavra: Jesus Cristo m um de seus livros, Carlos Mesters conta a história de um grupo de pessoas que olhava uma fotografia onde se destacava um homem de rosto severo, com o dedo em riste, como se estivesse agredindo o público. Todos julgaram tratar-se de uma pessoa dura, inflexível, autoritária. Nesse momento, chegou um rapaz e, ouvindo os comentários desairosos sobre o homem da fotografia, exclamou: “É meu pai!”. As pessoas olharam para o rapaz que imediatamente desfez aquela impressão, dizendo: Não. Meu pai não é assim como vocês estão pensando. Ele é um homem bom, muito terno, carinhoso e justo. Ele é advogado. Essa fotografia foi tirada num tribunal, na hora em que ele denunciava o crime de um latifundiário que queria despejar uma família pobre que estava morando, há vários anos, num terreno baldio da prefeitura. Meu pai ganhou a causa e os pobres não foram despejados. Ante aquela informação as pessoas, imediatamente mudaram de opinião: “Que fotografia bonita! Que homem simpático!” Como por um milagre, aquele rosto, que antes parecia tão inflexível e severo, adquiriu traços de imensa ternura e bondade. Algo parecido ocorreu na história do povo bíblico. No início, predominava entre os israelitas, a imagem de um Deus poderoso, que ouve o clamor do povo, socorre-o em suas aflições, aniquila impiedosamente seus inimigos, caminha com ele e se faz presente em sua vida. Mas a imagem desse Deus é também a de um Deus autoritário, nada gratuito, que retribui com largueza aqueles que cumprem rigorosamente a Lei, mas tem limites para o perdão e castiga, sem dó nem piedade, os maus e os injustos. Tal como na história de Carlos Mesters, em que é o filho que revela a natureza, o caráter e o coração de seu pai, é em Jesus Cristo, a Palavra eterna e divina que entra no espaço e no tempo, assume um rosto e uma identidade humana, que o Pai dá-se a conhecer inteiramente. Jesus é a Palavra que se fez gente, é o rosto humano de Deus. Diz o livro do Gênesis que “no princípio existia a Palavra e a Palavra era Deus” (Gn 1,1-3). A Palavra se fez livro (Sagradas Escrituras), mas para que o encontro do ser humano com Deus pudesse se cumprir plenamente, ela necessitava de um rosto humano. É dessa necessidade que fala Jó quando, ao chegar ao final de sua dramática busca de Deus, diz: “Eu te conhecia só de ouvir. Agora, porém, os meus olhos te veem” (Jó 42,5). São João usa três palavras para falar do mistério da Encarnação: Lógos, Sarx, Eghéneto. No original grego, essas palavras, Lógos (Palavra escrita ou falada), Sarx (Carne, isto é, a realidade humana completa: alma e corpo), Eghéneto (tornar-se) equivalem à expressão: O VERBO SE FEZ CARNE. Cristo é a imagem visível do Deus invisível, o Primogênito, anterior a toda criatura (Col 1, 15). As expressões “Deus” e “Jesus” são, portanto, indissociáveis: “Quem me viu, viu o Pai...Eu e o Pai somos um” (João 14, 9; 10,30). Cristo é Deus, mas é também Jesus de Nazaré, um judeu que caminhou pelas estradas da Palestina, que falava a língua local, que viveu inserido na cultura de seu tempo. Em Jesus nós podemos reconhecer um Deus que é pai amoroso, que faz chover sobre justos e injustos, que ama e perdoa infinitamente, que não compreende justiça sem misericórdia, um Deus visceralmente comprometido com a vida, e vida em abundância para todos. Porque a Palavra divina e eterna que se fez livro é a mesma que se fez carne, não podemos parar no estudo e conhecimento exegético da Bíblia, a não ser que queiramos cair no fundamentalismo, no conhecimento parcial e até deturpação da verdade de Deus. Diferentemente de alguns cristãos, para os quais a Bíblia é suficiente, a Igreja Católica acredita que para preservar a unidade divina e humana de Jesus Cristo e das Escrituras, ela precisa caminhar com um pé na Sagrada Escritura e outro na Sagrada Tradição. A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus redigida por diversos autores que, guiados pelo Espírito Santo, mas sem abdicar de sua personalidade e modo de se manifestar, escreveram tudo aquilo que Deus queria revelar. À Igreja coube discernir quais desses livros foram de fato inspirados pelo Espírito Santo. A Sagrada Tradição, que não pode ser confundida com costumes e normas disciplinares (celibato sacerdotal, abstinência de carne na Sexta-feira Santa etc.), é o conjunto de verdades que não constam da Bíblia, mas foram ensinadas por Jesus aos apóstolos, que as transmitiu oralmente a seus sucessores, até chegarem a nós. São João escreveu que “Jesus fez ainda muitas outras coisas, que se fossem escritas uma por uma, os livros escritos não caberiam no mundo” (Jo 21,25). Se acreditamos em São João, se aceitamos o Novo Testamento, temos que aceitar a Tradição, pois negar a Tradição, seria negar a Bíblia. A perspectiva última do conhecimento da Bíblia é o encontro do ser humano com a pessoa de Jesus Cristo, porque somente esse encontro, íntimo, pessoal e profundo será capaz de dar à humanidade um novo sentido, um novo horizonte e um novo rumo. Foi para que o encontro entre o divino e o humano acontecesse de maneira plena, que a Palavra que vivia junto de Deus, se fez Letra e se fez Rosto. Informativo da Paróquia de São Pedro - Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil - Fone: (55)(0*71) 3329-3280 www.paroquiadesaopedro.org - [email protected] Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral e Zélia Vianna Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação Ilustrações: Internet e Getúlio Machado Tiragem: 10 mil exemplares Informativo da Paróquia de São Pedro ANO XVII - N.º 02 - Fevereiro de 2009 - Salvador - Bahia www.paroquiadesaopedro.org DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Quaresma e Campanha da Fraternidade Padre Aderbal Galvão de Sousa D esde dezembro, que as festas populares tomaram conta de Salvador. O povo não perdeu oportunidade de relaxar as tensões da vida, usando e até abusando do direito de se divertir. Agora somos convidados pela Igreja para enfrentar seriamente o cotidiano, que é a estrada da santidade. Com tal objetivo, ela apresenta duas propostas: a quaresma e a Campanha da Fraternidade 2009. A quaresma é um tempo sério, de penitência, oração e conversão que nos prepara para a celebração da Páscoa. Através de uma liturgia apropriada, ela leva os seguidores de Jesus a refletirem mais sobre os princípios que a Igreja defende e que devem nortear a sua conduta. É um tempo forte de evangelização que objetiva tanto o amadurecimento pessoal, quanto a intensificação do espírito comunitário. Precisamos ser mais santos, assim como mais solidários para com o mundo que está se autodestruindo, por conta do abandono das normas da fé e da sua substituição por propostas materialista que escravizam o homem, com a idolatria do ter, do poder e do prazer. Somente armado pela penitência e alimentado por mais oração, ele consegue vencer o egoísmo para acolher o irmão, no qual Jesus também se faz presente entre nós. A Campanha da Fraternidade 2009 tem como tema “Fraternidade e segurança pública” e como lema: “A paz é fruto da justiça”. Desde 1964, que anualmente ela se realiza, não somente como um projeto exclusivo de ação assistencial, mas também um consistente plano de evangelização, iluminado pelo mandamento do amor: “Amai-vos uns aos outros”. Nascemos para ser irmãos e vocacionados para criar um mundo fraterno. Infelizmente, os homens estão resistindo muito à fraternidade e, cada dia mais, se acentuam sinais de ausência de amor entre eles. O planeta Terra está muito distante de ser o Jardim de Éden da revelação bíblica. A torre de Babel continua de pé, impedindo a comunicação e o entendimento. Dentre as consequências do egoísmo, a injustiça sobressai, como barreira à construção da paz. No século passado, o Papa Pio XII escolheu este lema para o seu pontificado: “A paz é fruto da justiça”. Com ele a CNBB, escutando o clamor pela paz, que é universal atualmente, moti- Conheça mais as atividades da sua paróquia. Página 5. “Quando o amor e a fidelidade se encontram, justiça e paz se abraçam.” (Sl 85,11) va a Campanha da Fraternidade 2009. A insegurança e o medo são cores desbotadas do nosso tempo. Por isto os homens estão fazendo grandes esforços para resgatar a tranquilidade dos povos e estabelecer relações mais fraternas. Entretanto, se a justiça não for a bússola das decisões políticas, sociais, econômicas e pessoais, a revolta se instala, a espiral da violência aumenta, e os homens se tornam vítimas deles próprios. Vamos, portanto, acolher com entusiasmo e esperança a nova Campanha da Fraternidade. Que os grupos se mobilizem, que os paroquianos e paroquianas se façam disponíveis a ela, que é sempre um esforço a mais para que o amor fraterno vença o egoísmo implantado no coração das pessoas e na estrutura da sociedade. A todos desejo uma santa quaresma e fecunda Campanha da Fraternidade. A minha bênção e o meu cordial abraço. O verdadeiro cristão faz parte do Círculo de Bondade. Página 7. O Sínodo sobre a Palavra. 2.ª parte. Confira na página 8. 2 Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009 Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009 FÉ E CIDADANIA | Yvette Amaral Queremos ver Jesus | Zélia Vianna [email protected] [email protected] O BATISMO GERA COMPROMISSO E m 11 de janeiro passado, a Igreja celebrou a festa do Batismo de Jesus. Nesse dia, com certeza, uma pergunta pairou no ar: se o batismo simboliza a morte para o pecado e o renascimento para Deus, por que Jesus, que é Deus, pediu a João que O batizasse? De fato, a princípio João Batista recusou-se a batizar Jesus, mas cedeu ante a argumentação do próprio Jesus de que era preciso “cumprir toda a justiça” (Mt 3,15). É importante não perder de vista o fato de que o batismo de João tinha um caráter estritamente penitencial, de arrependimento dos pecados e preparação para a vinda do Messias. Ao dizer que Jesus pediu para ser batizado para cumprir toda a justiça, os evangelistas querem mostrar que, sem jamais deixar de ser Deus, como Messias, Jesus assume integralmente a condição humana, submetendo-se inclusive à Lei de Moisés, como qualquer autêntico israelita. Ao situar o batismo de Jesus em meio ao batismo de todo o povo (Lc 3,21), o recado que chega para nós que muitas vezes preferimos uma celebração individual para nossos filhos e afilhados - é que, mesmo sem ter do que arrepender-se, num gesto de profunda misericórdia e solidariedade, Jesus assume sobre seus ombros o peso da miséria humana e faz questão de irmanar-se e identificar-se com a humanidade pecadora. Ao deixar-se batizar, Jesus reconhece a autoridade de João e confirma que seu ministério vem do Pai. Por fim, vez que a Bíblia não menciona qualquer cura ou pregação de Jesus anterior ao batismo, não é difícil ver no batismo de Jesus uma linha divisória entre sua vida particular e sua vida pública. O batismo de Jesus marca, assim, o início de Sua obra redentora que vai terminar na Cruz. Os evangelhos sinóticos registram três fatos importantes acontecidos no momento em que Jesus é batizado: os céus se abrem, o Espírito desce em forma de pomba e uma voz vinda do céu revela que Jesus é o Filho amado. O autor da Carta aos Hebreus escreve que “nos tempos antigos, muitas vezes e de muitos modos, Deus falou ao povo por meio dos profetas” (Hb 1,1). Mas sabemos também, lendo o Antigo Testamento, que após a morte de Malaquias, o último dos profetas clássicos, nenhum profeta havia surgido em Israel. Para o povo, isso significava que a comunicação entre o céu e a terra havia sido cortada. Ao dizer que os céus se abriram, os evangelistas estão afirmando que, no batismo de Jesus, esse “silêncio de Deus”, que durou cerca de 450 anos, foi interrompido E que em Jesus a comunicação entre o céu e a terra foi definitivamente restabelecida. A imagem da pomba descendo sobre Jesus significa que Ele é o ungido de Deus e que é sob a ação do Espírito Santo que Ele vai preparar, conduzir, orientar o povo, cumprir enfim a missão que o Pai lhe confiou de redimir e salvar a humanidade. A voz que vem do alto, confirma esses sinais e afirma, de maneira indiscutível, o senhorio de Jesus Cristo: “Tu és o meu Filho amado! Em ti encontro o meu agrado” (Lc 3,22b). Os evangelistas usam os símbolos da abertura dos céus, da pomba descendo, e da voz vinda do alto, para afirmar que Jesus é o Messias esperado pelo povo de Israel. O batismo com água era muito conhecido no mundo antigo. Embora no tempo de Jesus a circuncisão fosse o sinal de adesão à religião hebraica, 7 João Batista, que pregava um batismo de conversão, usou a água - símbolo de regeneração e purificação - para batizar aqueles que queriam mudar de vida e aderir à nova comunidade a ser formada em torno do Messias esperado. Em suas páginas, a Bíblia apresenta uma curiosa relação entre a água, que é o elemento da vida, e aquele que é a verdadeira Vida: Jesus é batizado nas águas do Jordão (Mt 3, 13); inicia sua missão realizando a transformação da água em vinho nas Bodas de Caná (Jo 2,7); convida os que têm sede a beberem de sua água eterna (Jo 4,14); reconhece como obra de misericórdia dar um copo de água (Mt 10,42); em Sicar, na Samaria, descansa junto ao poço de Jacó (Jo 4,6); caminha sobre as águas (Jo 6,19); lava os pés dos discípulos (Jo 13,5); e, quando na cruz é transpassado por uma lança, de seu lado irrompe água (Jo 19,34). Intuídos pelo Espírito Santo de que o batismo cristão tem origem no batismo de Jesus, após a ressurreição, os discípulos passaram a usar a água como o sinal externo mais significativo do batismo. Assim como a água dá a vida (a vida começa na água) e dá a morte (enchentes, tsunamis, enxurradas), o batismo dá a morte ao pecado de Adão em nós (imersão) e, em seguida, nos dá a vida nova e eterna (emersão). Pelo batismo, cada um de nós é pessoalmente enxertado em Jesus Cristo. Se não podíamos fazer parte do corpo de Jesus enquanto Jesus de Nazaré, pelo batismo podemos, pelo batismo passamos a fazer parte do Corpo Místico de Cristo, vez que, ao ser ressuscitado pelo Pai, desaparecem todas as limitações presentes no Homem de Nazaré. Certamente não é a água que realiza isso, mas o Espírito Santo, o Espírito da unidade, que torna cada batizado membro da grande família de Deus. Mas tal como Jesus, que ao sair do Jordão assumiu com fidelidade a missão que lhe fora confiada pelo Pai, também nós, ao emergir das águas batismais, somos chamados a viver com radicalidade nosso batismo, a vencer as tentações e dizer não aos ídolos de morte do mundo, a assumir o compromisso de gerar fraternidade e vida, principalmente onde ela é mais ferida e agredida. H Círculo de Bondade á dias, recebi um e-mail sobre Irena Sendler, coração dos homens; porque falta fraternidade, mesmo uma polonesa que viveu na época da 2.ª guerra entre os que chamam Deus de Pai. Os grandes males que mundial e participou intensamente de aconte- afligem nações de muitos continentes, sobretudo os do 3.° cimentos que constam nos registros daquela cruel confla- mundo pedem soluções técnicas, hoje mais adequadas, gragração. Essa excepcional mulher que ainda vive, com 97 ças ao atual progresso científico. Ninguém duvida que medianos, realizou um magnífico trabalho entre crianças vítimas das tecnicamente competentes ajudam na solução dos prodaquele conflito que abalou o blemas gerados pelas injustiças e pelo mundo de 1939 a 1945. Não pretenindividualismo da sociedade neolibedo nesta matéria biografar Irena, ral. Os projetos assistenciais têm seu “Se fizermos uma mas apenas partilhar com o leitor um mérito, como medidas emergenciais magnífico pensamento seu: “Não se análise dos problemas para desafios urgentes. Mas se sabe plantam sementes de comida. também que fora da justiça não existe sociais da atualidade, Plantam-se sementes de bondade. libertação para o homem e que, se a técTratem de fazer um círculo de bonnica não for aquecida pelo amor, se chegaremos à dade...” torna tecnicismo. conclusão de que, na Profunda sensibilidade de Se fizermos uma análise dos proalguém que, apesar da idade avançablemas sociais da atualidade, chegareorigem de todos eles, da, ainda deseja fazer o bem. A sua mos à conclusão de que, na origem de está a falta de amor.” solidariedade continua, mesmo não todos eles, está a falta de amor. O egotendo recebido dos homens o devido ísmo é o maior responsável pela agradecimento pela sua ação entre ausência da fraternidade nos relaciopequeninos aos quais o destino rounamentos humanos. Desde o sangue bou os pais e negou uma existência humana. que umedeceu a terra com a morte de Abel, até a violência O pensamento de Irena não parece lógico para o nosso dos nossos dias, a humanidade não fiel ao preceito do amor, tempo em que a produção é um mito e se proclama muito a nunca soube amar o próximo como a si mesmo. Por isto não necessidade de plantar grãos para saciar os famintos da foi fechado o círculo da bondade capaz de proteger os terra inteira. A fome, na verdade, é um flagelo que pede homens contra os atentados da maldade. tenaz combate. O pão se inclui entre os direitos básicos da Mais uma Campanha da Fraternidade é lançada no pessoa. É um ultraje ao homem dormir de barriga vazia e, Brasil, neste mês; mais uma proposta de resgate da justiça no dia seguinte, continuar padecendo o mesmo suplício. nesta terra de tanta beleza e riquezas naturais, mas ainda Entretanto a excepcional cidadã enxerga com muita lucidez impermeável ao projeto de Deus que deseja ver seus filhos e percebe que não há pão, porque não há bondade e amor no felizes, saboreando os frutos da bondade. EXERCITE SUA SOLIDARIEDADE A Paróquia de São Pedro promove o bazar permanente nas Igrejas Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Conceição da Lapa. Aceitamos doações de roupas, sapatos, utensílios domésticos em bom uso. Artigos de melhor qualidade são vendidos no “Brechó”, na Igreja Nossa Senhora do Rosário. A renda é destinada à promoção e ajuda social a outras comunidades. As doações podem ser entregues nas Igrejas Nossa Senhora da Conceição da Lapa - Av. Joana Angélica, 41; Igreja Nossa Senhora do Rosário - Av. Sete de Setembro, 819 (próxima ao HSBC); e na Igreja de São Pedro - Praça da Piedade, 11. 6 Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009 ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO COMPROMISSOS MISSIONÁRIOS A você, meu irmão, minha irmã, que assume a sua Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e familiares, neste dia tão especial, para celebrar com você esta data. Venha participar, neste dia, da Santa Missa, às 17h, na Igreja de São Pedro. 01-ELIANA DANTAS DE SOUZA 01-GONÇALO SANTOS PEREIRA 01-M.ª DE LOURDES C. SILVA GUEDES 01-MATHEUS HAVE FERNANDEZ 01-URSULINA FONTES B. DE SOUZA 02-ÁPIO OLIVEIRA BARRETO 02-JOSÉ DOS SANTOS CASAES 03-ANA CLÁUDIA MENDONÇA VITTI 03-MARCOS SANTANA ALBERGARIA 03-YVONNE A. PEIXOTO DOS SANTOS 04-CARLOS KLEBER BRÁS RIBEIRO 04-M.ª DA GRAÇA LIMA 04-M.ª ERIVAM DE OLIVEIRA 04-NAIR ANTUNES M. DE SOUZA 04-ROSANA ALVES SILVA 04-UBEREANÃ CORTÊS UMBELINO 05-ALTAÍDES DE OLIVEIRA 05-EDIELSON DOS SANTOS 05-LÊDA KELSCH VIEIRA 05-M.ª NEUDES AFONSO DE OLIVEIRA 06-CÁTIA VIVIANE SANTOS GONZAGA 06-NOÉLIA CURY DE ASSIS 06-VALQUÍRIA ANSELMO DA COSTA 07-CRISPIM SOARES LOPES 07-M.ª GEORGINA BARBOSA 07-VICTÓRIA NUNES C. SOUZA 08-ANTÔNIO CARLOS DE A. GUEDES 08-JOEL SANTOS DE OLIVEIRA 08-RUY JOSÉ BATISTA SANTOS 09-ADELAIDE AMORIM SOARES 09-ALCIANNE DA ROCHA CAMPOS 09-ANTÔNIA CHAVES AMORIM 09-CAROLINA CARDOSO DA SILVA 09-CLÉLIA ROCHA 09-EDNÁ SALES UMBELINO 09-HAYDÉE OLIVEIRA CUNHA 09-LUCAS VEIGA DA SILVA 10-HELENA ARAÚJO MOREIRA 10-RITA MARIA HURST DE ANDRADE 11-EDNEUZA SANTANA GUIMARÃES 12-M.ª DO CARMO BRANDÃO MATOS 12-MARIA DE LOURDES BORGES 12-NEIDE MARIA DE OLVEIRA 13-BENIGNA NUNES DE SOUZA 13-ENEDINA DA SILVA 13-LUIZA HERMÍNIA O. PEREIRA 13-MARYLENE MARTINS DE CASTRO 13-NEIDE MILTON F. DAMASCENO 13-VERIDIANA M. FERREIRA 14-CELESTINA SOUZA SANTOS 14-ESTER DE ARAÚJO CORREIA 14-M.ª HELENA DOS SANTOS CASAES 14-RICARDO V. PASSOS CONCEIÇÃO 14-WANDA A. BONFIM DOS SANTOS 15-AURELINA DE MELO NASCIMENTO 15-JOSÉ TRINDADE DOS COSTA LAGE 15-JOSELITA S. DE FREITAS SAMPAIO 15-M.ª JOSÉ TEIXEIRA NUNES 15-PAULO ALVES DE BRITO FILHO 16-ANTONINA ROSA BRITO DE SOUZA 16-ARLETE OLIVEIRA BRAGA 16-CLÍNIO AUGUSTO BULCÃO CUNHA 16-M.ª DAS GRAÇAS NERY SARDINHA 16-MARILENE LOPES GAMA 17-BRUNA FRANCIELE LIMA DA SILVA 17-LAURICÉLIA BENIGNA MENDES 17-OLIVAL ANTÔNIO MIRANDA MATA 17-VICTOR MANUEL R. MARTINEZ 18-DENISE SOARES DE OLIVEIRA 18-DORALICE M. DE SOUZA BLOHEM 18-EGRON CÍCERO DOS SANTOS 18-ROSALVO SANT'ANA SOUZA FILHO 19-M.ª ALDENORA MIRANDA CUNHA 19-M.ª DE LOURDES BACELAR SILVA 20-ADRIANA CRISTINA B.DOS SANTOS 20-HAMILTON COSTA SALDANHA 20-M.ª TERESA SILVA RIBEIRO 20-MILTON ALVES DA SILVA 20-TEREZINHA PEREIRA DOS SANTOS 21-ALBERTO RAMON DE SOUZA 21-LEANDRO SOARES SOUZA 21-VALDIR EVANGELISTA COSTA 22-ANA LÚCIA GUANABARA GESTEIRA 22-EDUARDO NERY SARDINHA 22-ISABEL TEIXEIRA MOUREIRA 22-MARIATA DE J. O. BENEDITO 23-MARGARIDA MARIA S. GONZAGA 23-ROSA MARIA LIMA PLÁCIDO 24-CÉSAR CUNHA DE LIMA 24-DANIELE QUEIROZ DÓREA 24-M.ª LAURA DE FREITAS MOREIRA 25-AGNELO RIBIERO MACHADO FILHO 25-DANIELE DA SILVA BATISTA 25-JOSELITA COSTA DE ALMEIDA 25-JOVITA PEREIRA DOS SANTOS 25-M.ª RAIMUNDA ALMEIDA SILVA 25-MARACILDES ROCHA E SILVA 25-RAQUEL CORREIA LIMA 25-RITA DE CÁSSIA DA SILVA BATISTA 26-FRANCISCO CARLOS C. PAIXÃO 26-M.ª APARECIDA R. BRANDÃO 26-TATIANE ANDRADE DE JESUS 26-WANDIRA BARROS CRUZ 27-GENÁZIO PEREIRA DA SILVA 27-JANDIRA RODRIGUES DA COSTA 27-KARINE COELHO DA SILVA 27-MARSELLE GOULART TANNUS 27-TEREZINHA DE JESUS C. BRANCO 28-ALCINO GOMES DA SILVA 28-CARMITA PIRES 28-M.ª JOSÉ RODRIGUES MACIEL 28-MATHEUS CASTRO M.DE AZEVEDO 28-NAILZA RAMOS DA SILVA 28-PAULO HENRIQUE A. DOS SANTOS PARÓQUIA DE SÃO PEDRO MOVIMENTO FINANCEIRO DEZEMBRO / 2008 RECEITAS DÍZIMO ESPÓRTULAS DE MISSAS T AXAS: CASAMENTOS/BATIZADOS T AXAS: CERTIDÕES COLETAS ORDINÁRIAS COLETA PARA EVANGELIZAÇÃO DONATIVOS BAZAR/ALUGUÉIS DE SALA RENDA DO CAFÉ DE SÃO PEDRO 25.056,35 11.895,00 2.410,00 175,00 10.922,93 2.168,95 1.581,00 7.199,05 7.207,93 T OTAL 68.616,21 DESPESAS MANUTENÇÃO DO PÁROCO (CÔNGRUA) + 13.º MANUTENÇÃO DO CULTO/TEMPLOS T AXA DA CÚRIA REPASSE DE MISSAS REPASSE DE COLETA DO ADVENTO SALÁRIOS + 13.º ENCARGOS SOCIAIS + 13.º VALES TRANSPORTES ÁGUA, LUZ, TELEFONE MATERIAL DE SECRETARIA CORREIOS PAST ORAIS/EVANGELIZAÇÃO AJUDA PASTORAL: MORADORES DE RUA AJUDA PASTORAL: MULHERES MARGINALIZADAS AJUDA A OUTRAS PARÓQUIAS T OTAL SALDO DO MÊS 3 Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009 3.800,00 4.610,10 2.826,14 11.100,00 2.168,95 17.765,77 11.246,61 1.515,60 2.079,97 106,75 1.149,10 6.496,00 500,00 415,00 830,00 66.609,99 2.006,22 Com a partilha, vem a verdadeira prosperidade: uma sociedade justa e fraterna. Seja dizimista. ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL DE PADRE ANDRADE: 1.º de fevereiro. FESTA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS: 2 de fevereiro, missa festiva, às 17h, na Igreja de São Pedro. ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE PADRE SEBASTIÃO: 3 de fevereiro. DIA DE SÃO BRÁS: 3 de fevereiro, missas com bênção da garganta, às 8h, 10h, 12h, 13h, 15h, 17h e 18h30, na Igreja de São Pedro. REUNIÃO DO MINISTÉRIO DA PALAVRA: 4 de fevereiro, às 18h, na Igreja de São Pedro. REUNIÃO DO MINISTÉRIO DA CARIDADE: 5 de fevereiro, às 15h, na Igreja de São Pedro. MISSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: 6 de fevereiro, às 15h, na Igreja de São Pedro. REUNIÃO DO MINISTÉRIO DA LITURGIA: 7 de fevereiro, às 14h30, na Igreja de São Pedro. UNÇÃO DOS ENFERMOS: 7 de fevereiro, na missa das 15h, na Igreja de São Pedro. As inscrições devem ser feitas com antecedência na secretaria paroquial. REUNIÃO DA EQUIPE DA ESCUTA: 7 de fevereiro, às 9h, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa. ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE FREI JURANDIR: 8 de fevereiro. FESTA DE NOSSA SENHORA DE LOURDES – DIA DOS ENFERMOS: 11 de fevereiro, missa festiva às 9h, na Igreja Nossa Senhora do Rosário. REUNIÃO DOS MONITORES DAS COMUNIDADES BÍBLICAS: 14 de fevereiro, das 15h às 17h30, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa. REUNIÃO DA PASTORAL DO ACOLHIMENTO: 14 de fevereiro, às 9h30, na Igreja Nossa Senhora do Rosário. REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DE LITURGIA: 14 de fevereiro, às 14h30, na Igreja de São Pedro. PREPARAÇÃO PARA O BATISMO DE CRIANÇAS: 14 de fevereiro, das 15h às 17h, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa. BATISMO DE CRIANÇAS: 15 de fevereiro, às 9h, na Igreja de São Pedro. SEMANA DO CARNAVAL: 20 de fevereiro, Igreja Nossa Senhora do Rosário fechada; Igrejas de São Pedro e Nossa Senhora da Conceição da Lapa abertas até às 13h; de 21 a 24 de fevereiro, igrejas fechadas. QUARTA-FEIRA DE CINZAS: 25 de fevereiro, missa das cinzas às 15h, 17h e 18h30, na Igreja de São Pedro; e às 18h15, na Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa. AGENDA DE MARÇO 02: Aniversário de Nascimento de Padre Andrade; 06: Missa do Sagrado Coração de Jesus; 06, 13, 20, 27: Via Sacra, na Praça da Piedade; 07: Retiro da Quaresma; 07: Unção dos Enfermos; 07: Reunião da Equipe da Escuta; 07 e 21: Preparação para o Batismo; 08 e 22: Batismo de Crianças; 10: Aniversário de ordenação episcopal de Dom Josafá; 10: Aniversário de ordenação episcopal de Dom Petrini; 12: Dia dos Bibliotecários; 14: Reunião da Pastoral do Acolhimento; 14: Reunião da Coordenação de Liturgia; 14: Festa de Santo Antônio de Categeró; 14 e 21: Preparação para o Batismo; 15 e 22: Batismo de Crianças; 15: Caminhada Penitencial (Arquidiocese); 16 a 18: Tríduo de São José do Quadrinho; 17: Reunião da Pastoral da Visitação; 19: Festa de São José do Quadrinho; 20: Aniversário de Nascimento de Mons. Sadoc; 21: Aniversário de ordenação sacerdotal de Padre Áureo; 21: Reunião dos Monitores das Comunidades Bíblicas; 25: Acolhimento da Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida; 29: Aniversário da Cidade do Salvador – 460 anos; 31: Reunião dos Anunciadores. CONVERSANDO SOBRE SAÚDE | Dr. Getúlio Tanajura Machado [email protected] Fone: (71) 3328-5633 O organismo humano é constituído por 70% de água. Ela está presente em todos os tecidos do corpo e está em constante movimento, transportando nutrientes, eliminando toxinas, repondo energia, mantendo a elasticidade da pele, entre outras funções. Por isso, a hidratação é muito importante. No verão, aumenta a necessidade de ingestão de água, porque a temperatura elevada faz com que haja maior perda de líquidos, através do suor e do aumento do metabolismo. A falta de água no organismo pode causar grande mal estar físico, tonturas, dores de cabeça, diarreias, ressecamento das fezes, desvitalização dos cabelos, pele seca e enrugada, insônia, distúrbio da concentração, ressecamento dos olhos (tornando-os mais propensos às conjuntivites), infecções respiratórias e baixa produção de saliva, prejudicando a digestão dos alimentos. Beber água é um hábito saudável que deve ser desen- volvido por todas as pessoas, de qualquer idade. Os idosos, crianças e atletas são os que mais sofrem com falta de ingestão adequada de água. Embora a água esteja presente nos alimentos, é recomendável a ingestão de pelo menos um copo de água (200 ml) a cada hora, enquanto a pessoa está acordada, fazendo-se a complementação adequada, de acordo com o estado de saúde, clima e condições físicas. Para se ter uma ideia da boa hidratação, basta observar a urina. Se ela estiver clara, indica uma boa hidratação; se estiver concentrada, indica o contrário. Não adianta deixar para tomar água de só uma vez, porque o estômago tem capacidade limitada que, quando ultrapassada leva a um grande desconforto. Também é preciso ter cuidado com a ingestão excessiva de água nos doentes renais, portadores de insuficiência cardíaca e outras doenças que impõem a restrição de líquidos. 4 Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009 NOTÍCIAS DA COMUNIDADE Aconteceu em dezembro CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL Em 20 de dezembro último, aconteceu a confraternização de Natal da nossa comunidade paroquial, no Espaço Cultural da Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa. A festa foi animada pelo Grupo musical Quality e contou com grande presença de paroquianos, com seus amigos e familiares. A Equipe de Eventos coordenou a festa, apresentando uma bela decoração do ambiente, que culminou com a alegria própria do Natal, apresentação dos símbolos natalinos, orações e cantos. Próximo ao encerramento da confraternização, a Equipe de Eventos proporcionou uma surpresa, entrando na pista de dança com roupas brancas e cabeleiras coloridas, antecipando o Revéillon. Foi um momento divertido, levando a todos a entrarem no clima. A comunidade também se alegrou com a presença de Margarida Martins, que estava há alguns meses em São Paulo, por motivo de saúde. No final houve um momento de prece conduzido por Padre Aderbal, que convidou todos a entoar o canto Noite Feliz. NOITE DE NATAL Padre Aderbal fala sobre o mistério do Natal Em 24 de dezembro último, com a Igreja Matriz repleta de fiéis, a Paróquia de São Pedro celebrou a Missa do Natal de Jesus, que foi presidida pelo Pároco, Padre Aderbal, e concelebrada pelo Vigário Paroquial, Padre Lázaro. Na homilia, Padre Aderbal ressaltou a importância da festa do Natal, evidenciando a graça que o Pai oferece a todos na pessoa de Jesus Cristo. Tomando as palavras do Apóstolo Paulo na Carta a Tito, ele convocou a comunidade a mergulhar neste mistério de amor e testemunhá-lo pela vivência na justiça, no equilíbrio e na piedade. Antes da bênção final, Padre Lázaro incensou o Presépio armado dentro do templo, e a assembleia expressou mais uma vez sua gratidão e alegria pela vinda do Senhor, cantando o tradicional Noite Feliz. Em seguida, após a bênção final com a imagem do Menino Jesus, Padre Aderbal e Padre Lázaro dirigiram-se, juntamente com todos os ministros do altar, para a porta da igreja, onde a comunidade despediu-se, trocando votos de Boas Festas e Feliz Natal. CONHEÇA AS ATIVIDADES PAROQUIAIS Quantas foram realmente as viagens de Paulo? Paulo afirma ter feito muitas viagens (cf. 1Cor 11,26). Lucas, no Livro dos Atos, organizou essas andanças em quatro grandes viagens. Cada viagem possui uma característica comum, mas todas elas giram em torno de um elemento comum. Em cada viagem, Lucas relata uma pregação de Paulo. Um milagre realizado por ele mostra o Evangelho enfrentando magia e superstições e narra uma grande tribulação sofrida pelo apóstolo. A primeira viagem, realizada entre os anos 46-48, começa e termina em Antioquia, e tem como principal característica a abertura da porta da fé aos pagãos. Os elementos comuns são os seguintes: o episódio do mago Elimas, na ilha de Chipre, para mostrar a Palavra de Deus vencendo a magia e a superstição que aliena as pessoas (cf. At 13,4-12); o discurso na sinagoga de Antioquia da Pisídia, provocando a violenta perseguição dos judeus e a adesão dos pagãos e o começo das primeiras comunidades cristãs (cf. At 13,13-41); o milagre de Paulo em Listra (cf. At 14,8-10); e o apedrejamento do apóstolo nesta mesma cidade (cf. At 14, 1920). O que foi o episódio do mago Elimas? A Equipe de Eventos antecipou o Réveillon O Grupo Quality foi nota 10 Ano Paulino Qual é a característica e os elementos comuns da primeira viagem? A alegria foi completa ao redor da mesa 5 Folha de São Pedro - Fevereiro de 2009 Corria o ano 454, e o poder dos romanos estendiase por todo o mundo civilizado. Sérgio Paulo era o governador da ilha de Chipre. Homem inteligente e letrado, apesar de todo poder e riqueza, era um homem inquieto. Os deuses romanos não satisfaziam sua sede de verdade, e ele desejava ardentemente algo mais. Na sua busca pelo transcendente, ele se deparou com um homem que se fazia chamar de Elimas, que significa “o encantador”. Elimas passou a exercer um certo poder espiritual sobre Sérgio, mas não o suficiente para fazêlo encontrar a verdadeira paz interior que tanto buscava. Certo dia, seus servos lhe falaram de um grupo de pessoas que estava viajando por Chipre e pregando uma nova doutrina. Sérgio mandou convidá-los para uma audiência na Corte. Apesar do apreço que sentia por Elimas, que era seu amigo e foi, durante muito tempo, seu guia espiritual, após ouvir e conversar com João Marcos, Barnabé e Paulo, Sérgio se convenceu de que eles diziam a Verdade. Nesse dia, o Governador Romano pediu a Jesus Cristo para entrar em sua vida e fazer dele um novo homem e comprometeu-se a usar o poder e a autoridade de governador, para ajudar a espalhar o cristianismo na ilha de Chipre e proteger os pequenos grupos de cristãos. Quando, mais tarde, Paulo, Barnabé e João Marcos voltaram a Chipre ficaram alegres por ver que, sob o favor e proteção de Sérgio Paulo, o governador cristão, o cristianismo havia florescido em terras pagãs. Ministério da Liturgia L iturgia é antes de tudo “serviço ao povo”. O Ministério da Liturgia é essencial na vida comunitária. Essa experiência é fruto de uma vivência fraterna, tornando sempre presente e atual o mistério pascal de Cristo na Igreja, através dos sacramentos, especialmente a Eucaristia. Em todos os tempos, as religiões têm seus ritos próprios. Na religião católica, os rituais se originam e se baseiam no seu momento fundante: a Ressurreição do Senhor. Através da Liturgia, o cristão é inserido nas realidades da sua salvação. Na nossa Paróquia, o Ministério da Liturgia tem uma coordenação geral e coordenadores de equipes que atuam nas diversas comunidades sob a responsabilidade da Paróquia: Igreja Matriz de São Pedro; Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa; Igreja Sagrado Coração de Maria e Igreja Nossa Senhora do Rosário. O Ministério está aberto à participação de todos os membros da comunidade paroquial, que desejarem engajar-se em uma de suas equipes, e está estruturado na seguinte forma: LEITORES São aqueles que proclamam a Palavra, dirigindo-se ao primeiro elemento litúrgico que são as pessoas. Devem estar compenetrados de que estão proclamando a Palavra de Deus, que ilumina nosso caminho, alimenta nossa vida e nos convoca para celebrar o mistério pascal. dade entenda o que celebra e saiba os momentos que constituem o ato litúrgico e a parte que lhe cabe. A função do comentarista é introduzir a assembléia no mistério pascal, desde o acolhimento até a despedida. EQUIPE DE CANTO Tem como função animar as celebrações litúrgicas, através de cantos que são ritos ou que acompanham os ritos, devendo estes serem adequados ao momento e ao tempo litúrgico. ACOLHIMENTO É responsabilidade de todos os membros da comunidade, mas torna-se necessária uma equipe que oriente e ajude a assembleia, desde o momento da sua chegada até a despedida da celebração. COROINHA É o jovem que auxilia nas funções litúrgicas no altar e nas paraliturgias. MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA (M.E.C.E.) Ser ministro é ser enviando pela Igreja em nome de Cristo, para estar à disposição da comunidade, servindo-a com fidelidade, a partir da missão recebida com o envio. A função principal é levar a Eucaristia, especialmente aos enfermos, idosos e impedidos de participarem da celebração no seio da comunidade; e quando necessário, ajudará o padre (Ministro Ordinário) nas missas. SALMISTAS Salmo, porque também é Palavra de Deus, obedece ao mesmo critério que é dado às demais leituras, razão porque não se pode substituí-lo por um canto de meditação. Considerada a importância do salmo, não podemos deixar de destacar a importância do salmista, aquele que dá vida ao salmo durante a celebração. O lugar do salmista é na Mesa da Palavra (Ambão). COMENTARISTA: O comentário não é parte essencial da liturgia, pois pressupõe-se que a comuni- O Acolhimento é o cartão de visita da comunidade