Diocese de Petrópolis
Pastoral do Batismo
Paróquia (Colocar o nome da paróquia)
Uma historia que ajuda a entender o Sacramento do Batismo.
Havia um rei que tinha grande amor a seu povo. Muitas vezes, saía sozinho visitando os
diversos arredores da cidade, a fim de ver o que se passava com seus súditos. Uma tarde,
passando por um bairro bastante pobre, encontrou um menino esfarrapado, macilento,
coberto de chagas e com uma grande mancha negra na testa. Era um defeito de nascença. O
rei, penalizado, aproximou-se da criança e lhe disse:
- Como se chamas?
- Eu não tenho nome – respondeu a criança.
- Como não tens nome? Quem são os teus pais?
- Eu não tenho pai nem mãe.
- Onde moras então? Onde dormes, te abrigas da chuva e da tempestade?
- Não tenho casa. Me abrigo embaixo das pontes ou das garagens de ônibus.
- Mas afinal de que te alimentas?
- Eu vivo dos restos que me dão.
O rei, profundamente impressionado, tomou o menino pela mão e lhe disse:
- Venha comigo. De hoje em diante, terá pai e mãe, casa para morar e tudo quanto precisar
para ser feliz.
Ao chegar no palácio real, entrou em seus aposentos e, chamando a esposa, entregou-lhe o
menino, dizendo:
- Aqui trago mais um filho. É preciso dar-lhe um bom banho, vesti-lo com o traje real, curarlhe as feridas e alimenta-lo bem, pois está muito fraco. Ele terá os mesmos direitos de usar o
nosso nome e poderá sentar-se à nossa mesa. Receberá uma aprimorada educação e terá
direito à herança.
O menino pobre foi lavado, recebeu as vestes reais, curou-se das feridas e foi introduzido na
família real. A fim de que todos soubessem que era seu filho, o rei mandou fazer uma cirurgia
plástica para tirar-lhe a mancha negra da testa e gravar-lhe na fronte o sobrenome da família
real. Porém, fez-lhe certas exigências:
- Você será considerado meu filho somente se for digno do nome que recebeu, isto é, se te
comportares como filho do rei. Caso contrário, perderá todos os direitos.
A criança cresceu usufruindo todos os direitos e regalias que o pai lhe proporcionava. Porém,
quando chegou na juventude, começou a trilhar maus caminhos. Abandonou a casa paterna e
tornou-se ladrão e usuário de drogas, chegando a cometer crimes que o levaram à prisão e
até a condenação à morte.
Na prisão, os prisioneiros zombavam dele, dizendo:
- Tu, o filho do rei, na prisão? Nós caímos aqui porque somos uns pobres miseráveis. Nunca
tivemos quem nos ensinasse a andar pelo caminho do bem. Mas você, que tinha tudo o que
queria, recebeu uma ótima educação, como pode chegar a ser condenado como nós? Isto é
muito vergonhoso!
Diocese de Petrópolis
Pastoral do Batismo
Paróquia (Colocar o nome da paróquia)
O filho unigênito do rei, compadecendo-se do seu irmão, que tanto amava, ofereceu-se para
ir à prisão em seu lugar e dar a vida por ele. O pai, que também tinha um grande amor a este
filho adotivo, deu o seu consentimento. E assim se fez: o filho do rei deu a sua vida pela vida
do irmão. Por isso o pai o glorificou.
Esta nada mais é do que um símbolo de nossa história pessoal. Nesse caso, o que
significam os vários personagens e os diversos elementos dessa história?
- Deus é o rei, o Pai de toda misericórdia, que se compadece da miséria humana.
- Cristo é o filho único do rei. Ele se oferece ao Pai para dar a própria vida por seus irmãos.
- O menino pobre, somos nós que fomos salvos por Jesus.
- A mancha que a criança trazia na fronte é o pecado original com o qual nascemos
manchados na alma e que é apagada com o Batismo.
- O nome que o Pai imprimiu em nós foi o nome de Cristão, que nos identifica como FILHOS
DE DEUS.
- As chagas que foram curadas são os pecados pessoais daqueles que se batizam adultos,
esses são apagados pela água batismal.
- A família que passamos a pertencer é a grande família dos filhos de Deus. – A Igreja.
- A mãe que recebemos é Maria, a Mãe de Deus, Mãe da Igreja e, portanto, Nossa Mãe.
- A veste real é a veste da graça santificante, que é a vida divina, habitação da Santíssima
Trindade em nós.
- O banquete que somos convidados a participar é o Banquete Eucarístico.
O Batismo também nos dá diversos direitos:
- A recepção dos demais Sacramentos;
- A participação de todos os bens espirituais da Igreja;
- A herança de Deus, que é a Vida Eterna.
Quão grande é a nossa dignidade. Somos filhos e filhas do Rei e da Rainha do Universo.
Assim, temos todos os direitos de filhos, especialmente a participação da natureza, da vida do
próprio Deus.
Aquele, porém, era filho do Rei perante o mundo, mas em suas veias não corria sangue real,
enquanto em nós, pelo Batismo, fomos mais elevados do que ele, pois em nossa alma e em
nosso coração, circula a vida do Rei do Céu e da Terra. Somos da Família Real, por isso não
devemos nos deixar levar por sentimentos de inferioridade.
Eis o nosso maior tesouro: o próprio Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai pela oração do
“Pai-Nosso”. Essa oração deveria fazer pulsar com intenso amor os nossos corações de
Filhos de Deus.
Preparação para Pais e Padrinhos.
Dia: ______/______/_________
Chegar 15 minutos antes para preenchimento e
conferência dos documentos.
Local:
( ) Salão Paroquial da Catedral..........às 19h
( ) Capela ...........................................às 19h
( ) Capela ...........................................às 19h
Download

Mensagem para Pais – Rev.1 – 22-Abr-14