DESPORTOS NÁUTICOS
Disciplinas intervenientes
Língua Portuguesa, Educação Física, Educação Visual e Tecnológica.
1
Motivação
. Leitura de notícias sobre desportos náuticos (ver Anexo 1).
ou
. Exibição de um programa de televisão relacionado com um ou mais desportos náuticos
(Exemplos: Extreme Radical – TV Cabo, Fuel TV – Meo). Troca de impressões sobre o
programa que viram.
ou
. Visita a um clube náutico/escola de surf /escola de vela do concelho (ver sites das respectivas Federações).
1
DESPORTOS NÁUTICOS
2
Definição do Tema
Sugestão de questões a abordar:
1. Porque não praticamos mais desportos náuticos em Portugal?
2. Que desportos náuticos se praticam no concelho?
3. Porque não constam do Desporto Escolar algumas actividades realizadas no mar?
4. Quais os benefícios dos desportos náuticos?
5. Que figuras do desporto nacional se têm salientado no desporto náutico?
Tema: Desportos náuticos
3
Planificação
3.1. Objectivos
. Identificar e divulgar os diferentes desportos náuticos;
. Reflectir sobre os benefícios da prática de desportos náuticos;
. Alertar para a necessidade de se praticar desporto num ambiente saudável.
3.2. Materiais
Os materiais terão de ser seleccionados de acordo com as iniciativas que se desenvolverão
ao longo do projecto, de acordo com os recursos da escola, a imaginação dos intervenientes e o resultado pretendido.
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DESPORTOS NÁUTICOS
Material para as actividades propostas:
. Bloco de notas
. Lápis
. Material áudio-visual (ex: gravador de voz, máquina fotográfica e câmara de video)
3.3. Informação de Apoio
Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas: http://www.fpas.pt/links_ent_
filiadas.asp
Federação Portuguesa de Canoagem: http://www.fpcanoagem.pt/
Federação Portuguesa de Kite: http://www.apkite.pt/
Federação Portuguesa de Natação: www.fpnatacao.pt
Federação Portuguesa de Remo: http://www.remoportugal.pt/
Federação Portuguesa de Surf: www.surfinportugal.com
Federação Portuguesa de Vela: www.fpvela.pt
Revista Vega: www.revista-vega.com
Para mais informação sobre alguns desportos náuticos praticados em
Portugal consultar o Anexo 2 e a bibliografia.
3
DESPORTOS NÁUTICOS
3.4. Preparação
Consoante as actividades seleccionadas da etapa 4, haverá a necessidade de diferentes metodologias de preparação, por exemplo:
.
.
Elaborar uma ficha tipo para a entrevista; planificar as visitas de estudo;
Pesquisar bibliografia em bibliotecas, sites de Internet e livrarias referente a cada
modalidade;
. Recolher informação junto de organismos nacionais como as federações desportivas
ou em associações regionais (clubes naúticos, etc.)
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Desenvolvimento
Propostas de Actividades
1. Entrevista a um atleta ou a um treinador.
Reprodução da entrevista no jornal da escola.
2. Visita de estudo a um Clube Náutico e/ou a uma loja de desporto; Escolher um
desporto náutico, descrevê-lo sucintamente, e efectuar uma estimativa dos custos
económicos inerentes à sua prática. Produção de textos com todas as informações
recolhidas.
3. Passeio num barco à vela. Recolha de informações sobre esta modalidade, entrevista a
um velejador. Produção de um relatório sobre a visita de estudo.
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DESPORTOS NÁUTICOS
4. Preparação do Dia dos Desportos do Mar com os familiares – divulgação dos resultados
das actividades desenvolvidas ao longo do projecto.
Elaboração de cartazes de divulgação, folhetos e convites para os familiares.
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Sugestões de Produto Final
. Publicação da entrevista no jornal da escola
. Apresentação oral ou em posters ou dos trabalhos relacionados com as visitas e resultados do trabalho efectuado com as entrevistas
. Dia dos Desportos do Mar – apresentação dos trabalhos desenvolvidos ao longo do
projecto
. Sugere-se que o produto final seja divulgado no jornal/ site da escola
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Avaliação
Preenchimento das fichas de auto-avaliação e hetero-avaliação.
Discussão/debate sobre o projecto.
5
DESPORTOS NÁUTICOS
Bibliografia
Manual de Kayak Polo. Federação Portuguesa de Canoagem. Disponível em:
http://www.fpcanoagem.pt/Especialidades/KayakPolo/Apresenta%C3%A7%C3%A3o/tabid/80/
Default.aspx
Manual de Vela Adaptada. Federação Portuguesa de Vela. Disponível em:
http://www.fpvela.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=635232&att_
display=n&att_download=y
180 anos de Remo em Portugal. Federação Portuguesa de Remo. Disponível em:
http://www.remoportugal.pt/LinkClick.aspx?fileticket=obglPybJZGg%3d&tabid=62
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ANEXO 1
DESPORTOS NÁUTICOS
Remo: Europeu2010 - Montemor-o-Velho vence candidatura
Marathonas, Grécia, 20 Set (Lusa) - Montemor-o-Velho foi a cidade escolhida hoje em
Assembleia Geral da comissão da Federação Internacional de Remo (FISA) para os assuntos europeus
para organizar o Campeonato de 2010, com 15 votos a favor de um total de 29 países.
A cidade portuguesa ganhou a candidatura a organizar o Campeonato da Europa de Remo, em
Setembro de 2010, derrotando a cidade alemã de Duisburg e a lituana de Trakkai.
“Estou muito feliz. Trabalhámos muito para este projecto, a federação, o governo e a câmara
(municipal de Montemor-o-Velho). Conseguimos a maioria absoluta dos votos e derrotámos a cidade
alemã, que para mim era a mais forte e com mais experiência”, afirmou à Agência Lusa Rascão
Marques, presidente da Federação Portuguesa de Remo.
Para o responsável federativo, que se encontra na Grécia, Portugal “nunca organizou um evento
deste nível” e, pelo feedback que recebeu até ao momento, “está toda a gente encantada”.
“Agora temos de acabar as obras (do Centro de Alto Rendimento) no próximo ano. Não podemos
relaxar, não só pelo prestígio da federação, mas também do país”, avançou Rascão Marques.
A candidatura portuguesa foi declarada apta em Fevereiro deste ano pelos representantes máximos
da FISA, uma vez que o projecto de Montemor-o-Velho reúne todas as condições exigidas.
Rascão Marques explicou ainda que o facto de Portugal ter marcado presença no remo nos Jogos
Olímpicos e Paraolimpicos de Pequim2008 também deu visibilidade ao país e contou para “a vitória
na política desportiva internacional”.
“A FISA não está a dormir. Compara dados, analisa-os. E o nosso esforço em convencer os
responsáveis europeus de que tínhamos condições para acolher o Europeu deu frutos”, afirmou,
satisfeito.
A pista de Montemor-o-Velho foi reconhecida como classe A, o que significa que pode receber
campeonatos da Europa, do Mundo e Jogos Olímpicos.
Montemor-o-Velho acolheu em 2001 a Coupe de la Jeunesse, competição juvenil e júnior, mas
esta é a primeira vez que Portugal vai organizar um evento de remo com esta dimensão em termos
de participantes (cerca de 500 atletas).
RCP.
In Jornal de Notícias , 02 - 09- 2008 ( http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1015815)
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DESPORTOS
Alunos
com deficiência NÁUTICOS
aprendem a velejar
Ria acolhe semanalmente lições de espírito de grupo e de responsabilidade
Alunos com deficiência aprendem vela. Aulas no âmbito de um protocolo com o Clube de
Vela da Costa Nova. É uma forma de estimular o sentimento de responsabilidade em jovens com
dificuldades de aprendizagem.
Alunos com deficiência aprendem vela. Aulas no âmbito de um protocolo com o Clube de
Vela da Costa Nova. É uma forma de estimular o sentimento de responsabilidade em jovens com
dificuldades de aprendizagem.
A sexta-feira é o dia mais desejado pelo grupo de cinco alunos do Centro de Acção Social
do Concelho de Ílhavo (CASCI) que participam nas aulas de vela, ao abrigo de um protocolo com
o Clube de Vela da Costa Nova. Os rostos sorridentes e a boa disposição compravam o prazer que
estes jovens (três com Síndrome de Down e dois com dificuldades de aprendizagem) sentem. “É
uma forma de aprendermos coisas novas e de espairecer”, diz Mariana Cardoso, de 20 anos, que
se intitula como “a engenheira do grupo”. Carlos Martins, 30 anos, assume-se como “o capitão do
barco”. É com esta boa disposição que os cinco jovens se equipam e começam a carregar o material
para aparelhar o barco, antes de irem para a ria. “Hoje está pouco vento, não sei se vai dar para
velejar”, diz Henrique Santos, monitor do CASCI.
Para o professor, estas aulas, mais do que “espairecer” como diz a Marina, servem para os
ajudar a “cultivar um sentimento de responsabilidade e de trabalho em equipa”. “Eles nestas aulas
são obrigados a cumprir certas rotinas e isso é muito importante quando falamos de jovens que
apresentam algumas dificuldades”, acrescenta.
Opinião partilhada por José Teixeira, monitor do Clube de Vela. “Apesar de serem alunos
com dificuldades, cumprem um programa de treino como os restantes, mas com o treinador dentro
do barco, o que acaba por ser uma aprendizagem mais personalizada”, sublinha.
Mas voltemos aos alunos que já começaram a içar as velas. “Puxa ai, com força”, ordena
Mariana. E vestindo a pele de líder, lá vai conseguindo, em conjunto, com os restantes colegas
aparelhar o barco.
É a parte que mais agrada a Carlos, de 30 anos, que sofre de Síndrome de Down. “O que mais gosto
é mexer nas peças e montar as coisas para o barco ir para a água”, diz, acrescentando que também
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DESPORTOS NÁUTICOS
sabe fazer nós e que não tem medo de cair à água. “Sei nadar, se caísse sabia vir para terra. Mas
nunca caímos...”. Mariana é a aluna mais antiga destas aulas e por isso é das poucas que já sabe
conduzir a embarcação e, diz com grande orgulho, que também sabe “fazer viragens de bordo”.
O objectivo desta jovem, de 20 anos, é aprender a velejar para “um dia ir sozinha para a ria no meu
barco”.
In Jornal de Notícias, 17-01-2009 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1073059)
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DESPORTOS NÁUTICOS
Surf: Circuito Mundial - Tiago Pires qualificado para confronto com excampeão Mundo
Victoria, Austrália, 07 Abr (Lusa) -- Tiago Pires qualificou-se hoje para a segunda ronda do Rip
Curl Pro, segunda etapa do Circuito Mundial ASP de surf, ao derrotar o havaiano Dustin Barca na
primeira eliminatória.
Na próxima ronda, “Saca” vai defrontar o australiano Mick Fanning, oitavo do “ranking”
mundial em 2008 e campeão do Mundo em 2007.
No 16º e último “heat” da eliminatória inaugural, o português alcançou os registos de 7,17 e
6,33, somando 13,5 pontos, enquanto o adversário, que faz este ano a estreia no circuito, obteve
apenas 11,17, resultado das pontuações de 6 e 5,17.
Com a vitória alcançada hoje, Tiago Pires, 31º do circuito em 2008, vai defrontar na segunda
eliminatória um dos 16 melhores do “ranking” do ano passado, que, com o novo modelo competitivo
do Rip Curl Pro, entraram directamente para a segunda ronda.
Também na primeira eliminatória, destinada aos restantes 32 surfistas, o luso-alemão Marlon
Lipke, com 7,6, foi batido na praia de Bells Beach, Victoria, pelo australiano Dayyan Neve, que somou
14 pontos.
Em 2008, a prova australiana foi ganha pelo norte-americano Kelly Slater, detentor do título
e nove vezes campeão do Mundo.
In Jornal de Notícias, 07-04-2009 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1193896)
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DESPORTOS NÁUTICOS
Veleiros robóticos: Portugal sagra-se vice-campeão do Mundo
Porto, 10 Jul (Lusa) - O barco da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) terminou
em segundo lugar o Campeonato do Mundo de Veleiros Autónomos (robôs não tripulados), que
decorreu no Porto de Leixões, Matosinhos, anunciou hoje a organização.
O campeonato foi conquistado pelo barco austríaco, que venceu as quatro regatas, realizadas
quarta e quinta-feira ao largo do Porto de Leixões, refere a FEUP, em comunicado.
“Pela primeira vez em Portugal, esta iniciativa da FEUP revelou que é possível criar sistemas
robóticos 100 por cento autónomos, capazes de orientar embarcações à vela em alto-mar, mesmo
com o vento forte e condições de navegabilidade adversas”, salienta a organização.
In Jornal de Notícias, 10-07-2009, (http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1304628)
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DESPORTOS
Mundiais
de canoagem: NÁUTICOS
Portugal em grande
Canoístas portugueses apuraram-se todos para as meias-finais
A selecção portuguesa de canoagem conseguiu esta quintafeira o pleno de apuramentos para as meias-finais dos 500 metros
nos Mundiais, que decorrem até domingo em Dartmouth, Canadá.
“Foi um dia normal, pois o nível exigido a Portugal obriga
os atletas a cumprir este objectivo. No primeiro dia toda a gente
costuma estar nervosa, mas acredito que sexta-feira, onde têm
de superar uma exigência maior, vão provar de que material são feitos”, disse à Agência Lusa o
seleccionador Ryszard Hoppe.
O destaque da jornada foi para o K2 Leonel Correia/João Ribeiro, que venceu a sua eliminatória,
impondo-se com 1.38,80 minutos, batendo as poderosas República Checa e Lituânia.
“O barco andou bem, equilibrado. Sentimos uma energia positiva. Vencemos adversários difíceis e
isso é sempre estimulante. Agora é importante estarmos ao mesmo nível nas meias-finais, pois é à
final que queremos chegar, mesmo sabendo do quão complicado isso é”, resumiram Leonel Correia
e João Ribeiro.
As duas tripulações olímpicas femininas - K1 Teresa Portela (2.07,208 minutos) e K2 Helena
Rodrigues/Beatriz Gomes (1.54,114) -- cumpriram o objectivo, ambas com o quarto lugar.
“O primeiro dia nunca me corre muito bem. Sempre foi assim em todas as provas. Acredito
que posso melhorar. Sei que é quase utópico entrar na final, mas espero sair daqui pelo menos com
o mesmo 14º que obtive nos Jogos Olímpicos”, disse Teresa Portela.
Helena Rodrigues e Beatriz Gomes (11ª em Pequim2008) geriram a prova com “tranquilidade”,
especialmente depois do incidente com a primeira, que feriu dois dedos ao fechar uma janela.
“Estiveram com gelo toda a tarde e não sinto muitas dores. Vou fazer um raio X e ver a
extensão do problema. Espero estar em pleno no resto da competição”, disse Helena Rodrigues.
As três olímpicas, juntamente com Joana Sousa, integraram o K4 que foi quinto classificado,
quando os três primeiros entravam para a final.
“Era uma série muito equilibrada. Na meia-final queremos ter sucesso e manter o pleno de
finais”, resumiu Beatriz Gomes.
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DESPORTOS NÁUTICOS
Programa para sexta-feira, meias-finais 500 metros (horas de Lisboa):
14:31 K4 Helena Rodrigues/Teresa Portela/Joana Sousa/Beatriz Gomes.
19:05 K1 Teresa Portela.
19:20 K2 Leonel Correia/João Ribeiro.
19:50 K2 Helena Rodrigues/Beatriz Gomes.
In SCN, 13-08-2009 (http://www.scn.pt/outras/noticia.php?id=ic0tIKTYsuI&menu=23)
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DESPORTOS
NÁUTICOS
Bronze para Portugal
na canoagem
Vinte anos depois de José Garcia
ter sido medalha de bronze na Bulgária,
País volta a celebrar um terceiro lugar.
É a segunda medalha de sempre
ganha por Portugal num Campeonato
do Mundo de canoagem. As canoístas
lusas Helena Rodrigues, Teresa Portela,
Joana Sousa e Beatriz Gomes formaram
o K4 200 metros no sector feminino que
ontem, no Canadá, país onde tem palco o Mundial, terminou a final em que participou numa honrosa
e destacada terceira posição da geral.
Apesar de Portugal ter conquistado nos últimos anos inúmeras medalhas em competições
internacionais - só no corrente ano de 2009 já somou um total de dez medalhas -, a medalha garantida
ontem é, somente, a segunda da história para Portugal em mundiais de canoagem. A primeira,
também de bronze, havia sido assegurada por José Garcia (K1 1000 metros) na Bulgária, em 1989, há
20 anos.
“Foi perfeito. Tudo! Estamos radiantes. É o reconhecimento do nosso valor e trabalho ao
longo destes últimos anos e um tónico para continuarmos”, disse Joana Sousa, uma das portuguesas
medalhadas na classe K4 200 metros.
Já no entender de Ryszard Hope, o seleccionador de Portugal, a medalha de bronze é “mais
do que merecida e uma prova do valor, determinação e dedicação de quatro mulheres exemplares
enquanto atletas”, sublinhou.
In Diário de Dotícias, Agosto 2009 (http://dn.sapo.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=1336894)
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DESPORTOS
NÁUTICOS
Canoagem
ANEXO 2
Modalidades
Estilo livre
É uma das mais recentes variantes da canoagem.
Foi
oficialmente
reconhecida
pela
Federação
Internacional de Canoagem (ICF) em Outubro de 2004.
O objectivo da competição de Estilo Livre é
realizar num determinado tempo várias manobras com
a embarcação numa onda ou rolo de rio, e obter uma
pontuação com base na quantidade de movimentos
e
variedade
de
figuras
conforme
uma
tabela
preestabelecida.
São pontuadas todas as manobras executadas a montante da espuma do rolo ou do pico da onda.
A pontuação é atribuída ao atleta conforme a variedade de manobras realizadas na onda.
No nosso país começam a aparecer bastantes adeptos desta nova especialidade. Os locais
privilegiados para a sua prática são os rios.
Fundo
Aqui estão incluídos o Campeonato Nacional de Fundo, bem com a Taça de Portugal de
Tripulações de Fundo. Estas provas são disputadas habitualmente em rios e compreendem as
distâncias de 5000 metros.
Os clubes decidiram em Assembleia Geral transformar o antigo Campeonato de Promessas
no Campeonato Nacional de Esperanças que vai ser composto por três provas, com as distancias de
6 km para as categorias de Cadetes, 4 Km para os Infantis e 2 Km para os Iniciados.
Os Torneios Abertos vão manter-se, mas foram abolidas as distâncias de 200 e agora só vão
ser disputados os 2.000 metros: a competição principia com as fases regionais e zonais e termina
com uma final nacional que agora inclui, além dos monolugares K1 e C1, as embarcações K2, K4, C2 e
C4.
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DESPORTOS NÁUTICOS
Kayak
O Kayak Polo é uma disciplina de Canoagem que se disputa numa área de jogo de 40 por
20 metros, delimitada em piscinas, rios ou lagos, e cujo objectivo consiste na marcação do maior
número de golos na baliza adversária, que tem dimensões 1,5 metros e está suspensa a dois metros
da superfície da água.
Os encontros têm duas partes de 10 minutos e são disputados por duas equipas de cinco
elementos (três suplentes com substituições ilimitadas), podendo a bola ser jogada com a mão ou a
pagaia.
Nos mundiais de 2004 do Japão e 2006 da Holanda Portugal obteve brilhantes oitavos
lugares, enquanto no Campeonato da Europa 2005, realizado em Madrid, os lusos foram sétimos.
Em Portugal o campeonato é decidido pelo somatório dos resultados em cinco torneios autónomos.
Em 2006 registou-se um “boom” desta especialidade com 20 equipas em competição.
A Federação promove também a Taça de Portugal. Anualmente tem-se realizado ainda o
Setúbal Cup Kayak-Polo, a principal prova de carácter internacional a decorrer no país.
Kayak Surf
É uma especialidade de exibição em tudo semelhante ao Surf, mas realizada num Kayak. O
atleta recebe pontos pelas manobras que for realizando ao longo da onda.
Esta é a especialidade mais recente da Canoagem: em 2006 realizou-se a primeira prova
organizada em Portugal pela FPC, nomeadamente a 1ª Taça de Portugal, disputada em Peniche.
Em Assembleia-geral os clubes aprovaram a criação do novo regulamente proposto pela
Federação, que contempla a organização do Campeonato Nacional , composto por diversas provas.
Longa Distância
A 28 de Outubro, os clubes aprovaram em Assembleia Geral um conjunto de alterações às
competições, pelo que, a partir de agora, a Longa Distância inclui as Maratonas e o Kayak-Mar.
Espírito de sacrifício, persistência, tenacidade são características fundamentais a quem se quer
impor nestas especialidades.
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DESPORTOS
NÁUTICOS
Maratona
A Maratona é a variante em que Portugal tem grande tradição internacional, com alguns
dos seus melhores especialistas. Em 2005, Beatriz Gomes (K1) foi vice-campeã do Mundo, tal
como a dupla José Sousa/Nuno Barros (C2). Em 2006 conquistaram ambos a medalha de bronze.
Actualmente Beatriz é vice-campeã europeia, enquanto Sousa e Barros são bronze. Estes atletas,
claramente da elite internacional, venceram também a Taça do Mundo 2005.
Já este ano, e sem o contributo destes “medalhados”, Portugal colocou 10 das 11 embarcações
que terminaram a Taça do Mundo (nos diferentes escalões) no “top 10”, sinal de que o país é das
principais potências internacionais desta especialidade.
Portugal vai organizar em 2009 o Campeonato do Mundo e em 2008 a Taça do Mundo, com
ambas as provas a decorrer em Crestuma, Vila Nova de Gaia.
A disciplina de Maratona disputa-se com as mesmas embarcações das regatas em linha,
apenas diferindo no facto de serem mais leves. As competições realizam-se em distâncias entre os
36 e os 21 km.
Durante a prova, os atletas são obrigados a realizar um ou mais trajectos em terra correndo
com a embarcação na mão, percurso durante o qual aproveitam para se alimentar e hidratar.
Kayak Mar
A longa distância inclui agora o Kayak Mar, uma disciplina mais recente, mas que já possui um
campeonato nacional devidamente estruturado: esta vertente da Canoagem decorre no mar e/ou
estuários, em embarcações específicas, nas variantes monolugar e bilugar.
A nível Internacional, a “Volta à Madeira em Canoa” é tradicionalmente a prova mais
concorrida, até porque traz ao país inúmeros atletas de todo o planeta.
Em 2006 Portugal recebeu a Taça do Mundo, uma prova inegável da confiança que a
Federação Internacional (ICF) deposita nos dirigentes lusos – o evento trouxe ao país competidores
dos vários cantos do mundo e realizou-se a 02 de Julho, em Oeiras.
Regatas em Linha
É a disciplina mais conhecida e decorre habitualmente em canais, construídos artificialmente,
com aproximadamente 2.000 metros de comprimento e 03 metros de profundidade, sendo todo o
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DESPORTOS NÁUTICOS
percurso balizado, permitindo a montagem de nove pistas.
Em Portugal existe apenas um canal artificial vocacionado para a pista, localizado em
Montemor-o-Velho, onde decorrem as principais competições nacionais e onde as várias selecções
habitualmente trabalham.
A pista disputa-se em embarcações muito elegantes e rápidas, mas muito instáveis,
denominadas de: Kayak (K1, K2 e K4) e Canoa (C1 C2 e C4): nas canoas apenas competem os homens.
Esta é a disciplina “rainha” da Canoagem, modalidade Olímpica que atribui 12 medalhas de Ouro.
Concentra a maior parte dos atletas. Em provas internacionais disputa-se nas distâncias olímpicas de
500 e 1.000 metros. Os 200 metros decorrem apenas em mundiais e europeus.
No actual ciclo olímpico, registam-se como principais resultados o sétimo lugar de Emanuel
Silva na final K1 1.000 metros nos Jogos Olímpicos de Atenas: este jovem é bicampeão europeu sub23 e foi bronze nos europeus absolutos de 2005.
Em 2006, o K2 Leonel Correia/Pedro Santos conquistou duas medalhas de bronze na Taça do
Mundo e a dupla David Fernandes/ Filipe Duarte Duarte foi prata nos Europeus sub-23.
Em 2005, no Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), que decorreu em Itália, a Canoagem
portuguesa garantiu cinco das nove medalhas que Portugal conquistou.
Em termos nacionais, destacamos a organização do campeonato, Taça de Portugal e de
várias selectivas e controlos nacionais
A canoagem é modalidade olímpica desde 1936.
Portugal esteve representado nos Jogos Olímpicos de Seul1988, Barcelona1992, Atlanta1996
e Atenas2004.
Slalom
É a outra “modalidade” olímpica e atribui quatro medalhas de Ouro. É a disciplina mais difícil
e espectacular em termos visuais. A comprová-lo está o facto de ter sido a segunda modalidade mais
vista nas televisões mundiais durante os Jogos Olímpicos Atenas’2004, logo a seguir aos 100 metros
do atletismo.
Os jovens Ivan Silva (K1) e José Carvalho (C1), campeões nacionais absolutos com 18 e 17
anos, respectivamente, são as principais esperanças na representação de Portugal no Slalom em
Pequim’2008 – estes atletas têm competido regularmente em Espanha, onde somaram já mais do
18
DESPORTOS NÁUTICOS
que um pódio cada na Taça do Rei.
Anualmente, disputa-se a Taça do Mundo e os Campeonatos da Europa (sénior, sub-23 e
júnior) e do Mundo (sénior e júnior).
Em termos nacionais, destacamos a realização do campeonato e a Taça de Portugal, bem
como o Slalom Internacional de Fridão (Amarante).
As competições realizam-se para os homens em embarcações kayak monolugar (k1) e canoas
mono e bilugar (C1 e C2). As mulheres competem apenas em embarcações Kayak monolugar.
Cada atleta realiza, em forma de contra-relógio, um percurso de 20 “portas” suspensas sobre
o plano de água, que normalmente é artificial.
O resultado final é obtido pelo somatório dos tempos duas manga mais as penalizações
resultantes da transposição incorrecta das portas.
É obrigatório o uso de coletes salva-vidas e capacete de protecção.
Em slalom, Portugal esteve representado nos Jogos Olímpicos de Barcelona1992, Atlanta1996
e Sidney2000.
Dentro das competições de Slalom foi introduzida pela FPC a disciplina
de Rafting. No ano de 2006 foi realizada a 1º Taça de Portugal de Rafting em Melgaço.
Fonte: Federação Portuguesa de Canoagem
http://www.fpcanoagem.pt/
19
DESPORTOS
NÁUTICOS
Remo
História do Remo
Ensina-nos a história que o remo desde os seus
primórdios está repleto de episódios importantes nas
suas derivações, principalmente no comércio e na
guerra onde foi de indiscutível relevância no tocante a
sua utilidade.
Um faraó egípcio conseguiu organizar uma frota
de 400 navios movidos a remo, o que constituiu a sua
esquadra naquela época. Isso mais ou menos nos anos
2000a.C. Desporto náutico popularizado com denominação de remo para mais facilmente diferenciálo do iatismo.
Em inglês chama-se rowing, no francês aviron e em alemão ruder. A canoagem é também uma
forma desportiva a remo.
Utilizado desde que o homem começou a locomover-se sobre a água, o barco a remo foi explorado
como desporto na segunda metade do século XIX. Há notícias de competições que se realizaram
muito antes daquele período, como em Veneza -Itália, no distante ano de 1315 e na Inglaterra em 1715.
Foi neste último país que o remo se organizou pela primeira vez, inclusive através de clubes, de que
é um exemplo o Leander Club (1817), o mais antigo de todo o mundo. Mas o desporto ganhou rumo
definitivamente no ambiente universitário. As universidades de Cambrigde e Oxford adoptaram-no
e, em 1829, iniciaram a realização da tradicional regata que anualmente revive, no Rio Tâmisa, os
primórdios do remo.
Da Inglaterra, as regatas rapidamente se espalharam para diversos países da Europa, ganhando
notável impulso. As embarcações, a princípio largas e pesadas, foram aperfeiçoados dentro de uma
técnica que permitiu a obtenção de resultados cada vez melhores, pela rapidez com que deslizavam
na água.
A evolução do desporto implicou na classificação das provas de acordo com o número de remadores,
surgindo competições que variavam, como ainda hoje, de um (1) a oito (8) homens, com ou sem
timoneiro (ou patrão) que é o tripulante encarregado de orientar o barco e os companheiros.
20
DESPORTOS
NÁUTICOS
REMO
REMO significa o acto de deslocar um barco com ou sem timoneiro pela força muscular de
um ou mais remadores, usando remos como alavancas e sentados de costas para a direcção do
movimento do barco. Remar num aparelho ou tanque que simulem a acção de remar num barco
também é considerado como REMO.
Num barco a remo, todas as suas partes devem estar firmemente fixadas ao corpo (casco)
incluindo os eixos das partes móveis, mas o carrinho pode-se movimentar, sobre sua linha
longitudinal.
Uma regata de remo é uma competição desportiva que consiste numa série de provas, disputadas
por diversas classes de remadores (as) divididos em diferentes categorias de acordo com o sexo, e
a idade de cada um.
Barcos
SINGLE SKIFF (1X)
PESO: 14 Kg.
,
COMPRIMENTO: 8,20m
DOUBLE SKIFF (2X)
PESO: 27 Kg.
COMPRIMENTO: 10,40m
FOUR SKIFF (4X)
PESO: 52 Kg.
COMPRIMENTO: 13,40m
DOIS SEM TIMONEIRO (2-)
PESO: 27 Kg.
COMPRIMENTO: 10,40m
21
DESPORTOS NÁUTICOS
QUATRO COM TIMONEIRO (4+)
DOIS COM TIMONEIRO (2+)
PESO: 32 Kg.
COMPRIMENTO: 10,40m
PESO: 51kg.
COMPRIMENTO: 13,70m
QUATRO SEM TIMONEIRO (4-)
PESO: 50kg.
COMPRIMENTO: 13,40m
OITO COM TIMONEIRO (8+)
PESO: 96kg.
COMPRIMENTO: 19,90m
Fonte: Confederação Brasileira de Remo
http://www.cbr-remo.com.br/
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DESPORTOS
D
ESPORTO
NÁUTICOS
Kitesurf
KiteSurf - Vertentes
1- Freestyle
2- Race
3- Speed
4- Wave
Tracção
KiteBuggie
MountainBoard
1- Freestyle
As manobras de Freestyle em Kitesurf são pontuadas tendo em conta vários critérios que estão
expostos no Rule Book correspondente.
Evolução técnica do freestyle em kitesurf:
O Kitesurf, como todos os desportos ditos “radicais”, teve uma evolução técnica relativamente
rápida. Este desporto começou por ser chamado Flysurf. A partir do momento que desportistas de
outras modalidades começaram a ser atraídos por este novo desporto, o Flysurf mudou de nome
passando a ser conhecido como Kitesurf ou Kiteboard.
Os desportistas oriundos de outras modalidades tais como o wakeboard, o snowboard, o
windsurf, o surf e também o skate, trouxeram uma nova dinâmica ao desporto, transferindo a sua
atitude, estilo e todo um novo leque de manobras para o Kitesurf. No início, o objectivo principal de
todo o tipo de manobras era executá-las em altura, com o kite a ser levado para trás relativamente à
direcção da navegação. Esta forma de salto é chamada Whip. Nos campeonatos mundiais, iniciados
em 1998, o salto mais pontuado era o mais alto e com mais rotações do corpo do atleta.
Em meados de 2001 os atletas começaram a executar um novo tipo de manobra - o boardoff, técnica que consiste em tirar a prancha dos pés em pleno salto e voltar a encaixar nos pés antes
de aterrar. Passados 2 anos as manobras do wakeboard começaram a invadir o mundo do Kitesurf.
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DESPORTOS NÁUTICOS
Estas manobras davam maior ênfase ao power e velocidade com que eram executadas.
Os Kitesurfistas chegaram rapidamente a um nível perfeito de execução devido ao facto de
poderem atingir mais altura através da força vertical do kite. Este último estilo ainda hoje está muito
presente nos campeonatos mundiais, mas com um pormenor muito significante que é o facto de
todas as manobras serem executadas e dificultadas propositadamente pondo o kite na zona de
força máxima, no momento aéreo do salto, manobra essa chamada kite-loop.
Neste momento da história do Kitesurf as manobras mais poderosas e com mais estilo
são as mais pontuadas. Para dificultar esta manobra é acrescentada outra chamada handle-pass desenganchar a barra do arnês e passá-la por detrás das costas durante o salto. As variantes destas
manobras são imensas e traduzir a espectacularidade deste desporto por palavras é difícil, o melhor
é mesmo assistir aos campeonatos ao vivo!
2- Race
O formato de Race em Kitesurf assemelha-se em grande parte às regatas de barcos. Os riders
partem todos da mesma zona, da linha de partida ao mesmo tempo e têm por objectivo, percorrer
um circuito triangular feito por bóias ancoradas no mar, no menor tempo possível. As regras deste
formato encontram-se no Rule Book de Race.
3- Speed
Este formato é dos menos conhecidos por ser o mesmo praticado. É necessário um plano de
água de preferência liso (flat) para que o rider possa percorrer uma determinada distância (+/-500
metros) no menor tempo possível.
4- Wave
No formato de Ondas (Wave) em kitesurf, o rider tem por objectivo surfar as ondas com a
ajuda do kite, num determinado espaço (área de prova). As regras deste formato encontram-se no
Rule Book de Wave.
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TRACÇÃO
DESPORTOS NÁUTICOS
1- Kitebuggie
O Kitebuggy ou, simplesmente Buggy, é um pequeno veiculo, normalmente com três rodas
– havendo modelos de duas e quatro rodas – dirigido pelos pés e puxado por um papagaio (asa)
de tracção que, sob a acção do vento, desenvolve a necessária força para nos levar a passear ao
longo de qualquer espaço livre de obstáculos, sendo as praias, com areia compacta e vento mais
constante, os locais de eleição para a prática desta modalidade.
Dependendo da velocidade do vento e da sua direcção, assim como do tipo de material
usado, conseguem-se percorrer distâncias mais ou menos longas, rolando com mais ou menos
velocidade, aproveitando assim o espaço disponível, normalmente com ida e regresso ao local
de partida. A travessia de desertos e glaciares é um exemplo de grandes distâncias com partida
e chegada em locais diferentes. As praias e campos são exemplos de pequenos “circuitos”. O
contacto com a Natureza é uma constante.
Podemos apenas deixar-nos levar pelo vento e desfrutá-lo, ou aproveitar e desenvolver
algumas habilidades como, andar de marcha-atrás, praticar hotdogs (rodar em apenas duas
rodas), 360º, etc.
Há como em todos os desportos, a vertente competição, de onde normalmente saem os
melhoramentos que nos permite ter acesso a cada vez melhores e mais seguros equipamentos. As
provas de Buggy em Portugal ainda são, muito por via do número de praticantes, apenas mais uma
forma de dinamizar os amantes da modalidade, contribuindo assim para o seu desenvolvimento.
2- Mountain Board
Mountain board é uma das mais recentes e espectaculares modalidades dos desportos de
vento.
A facilidade de aprendizagem e transporte do equipamento, contribuem de forma significativa
para o desenvolvimento da modalidade.
À semelhança do Parakart/Buggy e com uma prancha com rodas (Mountainboard), usa-se um
Papagaio (asa) de tracção para nos impulsionar ao longo dos areais e campos, onde a inexistência
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DESPORTOS NÁUTICOS
de obstáculos permitam o passeio.
Os saltos e as suas manobras associadas dão o necessário espectáculo e a respectiva
adrenalina aos praticantes.
Em Portugal o número de praticantes não pára de aumentar, havendo já vários encontros,
prevendo-se para breve a integração em provas desportivas.
Fonte: Federação Portuguesa de Kitesurf
http://www.apkite.pt/
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KITESURF - CURIOSIDADES
DESPORTOS
NÁUTICOS
1)
O kitesurf é um desporto novo. Quando e onde é que surgiu? Resumidamente, qual tem sido
o seu percurso desde então?
Voltemos atrás no tempo, o Kite (papagaio de vento) na sua forma mais simples foi inventado
na China em 478 antes de Cristo pelos mestres de kite Kungshu P’an e Mo Zi e permaneceram sem
grandes alterações até ao Inicio do século XIX.
Em 1826 George Pocock dá a conhecer ao mundo os primeiros kites controláveis com mais
de uma linha. Pela primeira vez um kite era controlado pelo piloto que puxando alternadamente as
linhas de controlo podia modificar o comportamento do kite.
Ao voar um kite apercebeu-se que a força produzida era proporcional ao tamanho do kite e
nasceram os kites de tracção (papagaios de tracção).
Em meados de 1970 foram vistas algumas pessoas puxadas por kites de tracção com skis
aquáticos.
Gilbertus Panhuise usou uma prancha de windsurf e obteve uma patente em 1977.
Durante os anos 80 Andreas Kuhn é visto na televisão com um wakeboard e um parapente
de 25 metros.
Em 1984 Dominique e Bruno Legaignoux obtêm a patente para kite relançáveis na água (tal como os
conhecemos hoje). Os kites imediatamente começam a ser testados em pranchas e skis aquáticos.
Mas meados dos anos 80 o windsurf estava no auge e nenhuma empresa quis apostar na ideia dos
irmãos Legaignoux, até que estes fundaram a sua própria empresa de kitesurf (Wipika ) em 92-93.
A partir daqui o desporto tem estado em pleno desenvolvimento com o aparecimento de inúmeras
marcas no mercado.
2) E em Portugal, em que altura é apareceram os primeiros praticantes? Mais uma vez, qual tem
sido o seu percurso, desta vez a nível nacional?
A nível nacional os primeiros praticantes apareceram em 97-98 na zona da Lagoa de Albufeira.
A modalidade tem evoluído bastante nas zonas costeiras de Faro, Lagoa Albufeira, Caparica,
Troia, Foz do Arelho, Aveiro e Viana do Castelo.
A nível de competições nacionais apenas há que contar com um campeonato realizado o ano
passado.
27
DESPORTOS NÁUTICOS
Em finais de 2002 foi criada a APKITE – Associação Portuguesa Kite, que veio dar novo apoio
a esta modalidade em plena expansão.
Assim organizou o primeiro campeonato nacional em 2003. Esse trabalho tem vindo a ser
continuado com o campeonato nacional em 2004 e 2005.
3)
Têm uma ideia de quantos praticantes de kitesurfing existem actualmente em Portugal? (ou
qual o nível de expansão do desporto)
Actualmente deverão existir uns 1000 em todo o país, mas o desporto tem vindo a crescer
exponencialmente de ano para ano.
4) Concretamente, em que consiste o kitesurf e como é que é pode ser definido?
O kitesurf é um desporto aquático de tracção. Uma asa de grandes dimensões (papagaio
gigante) puxa com a força do vento sobre a água uma pessoa em cima de uma prancha.
As manobras que se podem realizar dependem apenas da imaginação de um, uma vez que
este desporto combina vários desportos como o Windsurf, Skate, Surf, Snowboard e Wakeboard.
5) A adesão feminina a este tipo de desportos. Têm ideia do número de mulheres a praticá-lo?
Infelizmente existem poucas mulheres a praticá-lo, talvez umas 5 a 10 no país inteiro.
6) As mulheres têm, à partida, dificuldades ou benefícios extra em relação aos homens na prática
de uma modalidade como esta?
A anatomia da mulher adapta-se bem ao Kitesurf, a força que o Kite gera pode perfeitamente
ser controlada, contudo o Kitesurf é um desporto exigente fisicamente quer para homens ou
mulheres. Exige uma boa forma física.
7) Quais as zonas do corpo que este desporto trabalha mais?
O Kitesurf trabalha bastante as pernas, braços, e abdominais.
8) Qual o equipamento necessário para se praticar kitesurf? Existe(m) alguma(s) recomendações
especiais para quem vá comprar este equipamento?
O equipamento básico de Kitesurf é composto pelos seguintes elementos:
- Kite -> Pagagaio com área entre os 6m2 e os 20m2, com perfil tubular que é enchido com ar
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DESPORTOS NÁUTICOS
para caso caia na agua seja fácil de colocar no ar.
-
Linhas -> Prendem o kite à barra e tem geralmente 27m, contudo o tamanho pode oscilar
entre os 20m e 40m.
-
Barra -> É a barra que prende as linhas que por sua vez se prendem no Kite. É o volante do
Kite
- Arnês -> Equipamento tipo cinta pós parto, para colocação na zona do estômago. Possui um
gancho que prende na barra. O arnês ajuda a aguentar a tremenda força exercida pelo Kite, sem ele
seria impossível aguentar mais que 10 minutos.
- Prancha -> A prancha é usada para deslizar sobre a água.
A recomendação especial para mulheres tem a ver com o Arnês, este pode ser de cintura ou
“seat” (tipo sentado). Geralmente as mulheres não se dão bem com os arneses cintura pois pode
incomodar o peito. O arnês “seat” fica mais baixo e possui umas alças nas pernas o que impede de
subir e causar incomodo, contudo convém comprar um arnês próprio para senhora pois as formas
físicas da mulher diferem da do homem.
9) E em termos de condições (atmosféricas, do mar, ou outras), quais as condições necessárias/
Ideais para se fazer Kitesurfing?
O kitesurf deve ser praticado num local livre de obstáculos como cabos eléctricos, pessoas,
casas, arvores, estradas ….
Pode-se praticar com ondas ou em lagoas dependendo dos gostos.
O vento deve ser on-shore ou side-shore (ventos do mar para terra) por razões de segurança,
em caso de queda não somos arrastados para alto mar.
O vento também deverá ser constante pois a prática de kitesurf não se coaduna com ventos
instáveis (com grandes variações de velocidade, rajadas). Antes de ir para a praia convêm consultar
o estado do vento nas praias através do www.offshore.pt que possui medições de vento em tempo
real em várias praias portuguesas.
De referir que o vento no interior é muito “sujo” (com muitas variações) por isso não é
aconselhado a sua prática em barragens.
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DESPORTOS NÁUTICOS
10) Quais as melhores praias do país para se fazer Kitesurfing?
As melhores praias são de norte para sul: Viana do Castelo (Cabedelo), Aveiro, Foz do Arelho,
Caparica, Lagoa Albufeira, Tróia, Falésia, Faro e todas as praia amplas e com areal suficiente.
11) Que conselho dariam a alguém que queira começar a praticar a modalidade?
Comece por contactar uma escola que tenha as mínimas condições de segurança e que lhe
transpareça alguma credibilidade. Poderá consultar www.apkite.pt e obter uma lista das escolas
existentes.
Fonte: Federação Portuguesa de Kitesurf
http://www.apkite.pt/
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