Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003. Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003. Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003. Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003. Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003. Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003. Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003. Procura-se um líder desesperadamente Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio, reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear. Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos. O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder. Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança está baseada em quatro pré-requisitos: • ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem melhorar. • ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar. Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar. • ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida. • ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio. A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca desesperada de um líder. Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.