Lumina - Facom/UFJF - v.2, n.1, p.113-122, jan/jun. 1999 – www.facom.ufjf.br
RASTOS DE PENSAMENTO NA AREIA MOVEDIÇA
Maria Lúcia Campanha da Rocha Ribeiro*
> Reflexões em torno de aspectos de espanto e ansiedade despertados pelas transformações aceleradas na
idade tardia da imprensa e sobre a forma como elas refletem não apenas nosso tempo atual, mas também o
que parece ser uma eterna preocupação dos homens. Explicitude e fragmentação como formas estratégicas de
preservação dos poderes na sociedade informativa.
Quando as baterias se voltam para o temor das transformações promovidas pela
velocidade na transmissão das informações, sua dispersão e abrangência representadas
pelos tentáculos das redes rizomáticas, torna-se, no mínimo, problemático o papel do
jornalista. E papel, aqui, incorpora um duplo sentido: tanto a anunciada morte da imprensa
quanto o desempenho de uma função cada vez mais diversificada e pulverizada.
Seria importante, talvez, lembrar como o processo da reprodução impressa é
recente, se comparada com o pouco que conhecemos sobre os registros em nossa própria
civilização e como, ainda assim, o desenvolvimento desse tipo de tecnologia também sofreu
transformações. Ao mesmo tempo, essa fração jamais teve, além do sentido simbólico que
incorporou, a estabilidade que se pretende atribuir a ela e que a sociedade burguesa contribui para encobrir com a capa da naturalidade.
Difícil pensar na transmissão de informações num tempo anterior ao alfabeto.
Difícil imaginar o desamparo das longas esperas por notícias particulares ou coletivas.
Difícil conviver com o defeito no telefone, a ausência de um rádio, com a televisão
quebrada, com o jornal que não chega na hora certa. E já começa a se tornar traumatizante
qualquer ruído no acesso à Internet ou um tilt no computador doméstico.
Sven Birkets, ao considerar os diferentes destinos da palavra na passagem da
oralidade para a fixação impressa, toca, tangencialmente, naquilo que talvez esteja na raiz
da desorientação desse final de século com sua tônica na ansiedade. Não que o fenômeno
seja um privilégio dos contemporâneos, mas sua dimensão e sobretudo a consciência
informativa que a cerca, exatamente por decorrer de processos anteriores destinados à
aquisição de informações, parece ter colocado o dedo na ferida humana, roubando-lhe a
ilusão de eternidade amalgamada na esperança da memória registrada como lastro de
imortalidade:
Há um paradoxo escondendo-se nessa metamorfose da palavra. A transição
histórica anterior da oralidade à escrita – uma transição saudada com
considerável alarme por Sócrates e seus seguidores – mudou completamente as
regras do comportamento intelectual. Textos escritos podiam ser transmitidos,
estudados, e anotados; o conhecimento podia erigir-se sobre uma base estável.
E o salto da escrita para a datilografia mecânica e a conseqüente expansão da
capacidade de ler e escrever entre os leigos é considerada como tendo tornado
possível o Iluminismo. Agora são os computadores, num certo sentido a própria
apoteose da racionalidade aplicada, que estão desestabilizando a autoridade da
palavra impressa e fazendo-nos retornar, ainda que num ponto diferente da
espiral, à orientação processual que caracterizou as culturas orais1.
Para fazer retornar o assunto a nossa aldeia, seria interessante lembrar, aqui, uma
observação de Nelson Rodrigues a propósito das transformações nas redações jornalísticas
brasileiras. A inclusão insólita desse diálogo intrinsecamente pós-moderno por sua
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articulação arbitrária parece, no entanto, dar para nós, brasileiros, a correta dimensão do
distúrbio causado pela aceleração desenfreada das transformações e o choque por ela
provocado:
Não, não pensamos. O jornal é uma batalha contra o horário. Ninguém tem
tempo de pensar. Flaubert perdia uma semana escolhendo entre mil sinônimos.
Buscava a palavra absoluta. Infelizmente, tais rigores estilísticos são inviáveis
na redação moderna. E como escrevemos sem pensar, chega a parecer que as
Olivettis pensam por nós2.
A observação é, evidentemente, de um jornalista-escritor perplexo com a
transformação das fronteiras genéricas, que se faziam num sentido delimitador de
especialidades, na qual a invenção (para não usar o desgastado termo “criatividade”) era
substituída pela técnica, e os dois pólos pareciam excludentes. Hoje a situação parece ainda
mais desorientadora, uma vez que é a técnica o espaço da invenção, e os especialistas
começam a se tornar cada vez mais desafiados ante o projeto da polivalência.
Se, então, o escritor buscava ainda – fiel a sua declaração de independência do
mecenato – o espaço do jornal para poder adquirir a notoriedade necessária para exercer sua
função ideal de literato, hoje tudo parece invertido. O que podemos assistir, no intercurso
entre os anos 70, quando essas vozes já eram nitidamente minoritárias e apenas resquícios
de memória dos velhos tempos nas redações ditas “românticas” e esse final conturbado de
século, é um fenômeno oposto. Agora o jornalista, mais uma vez perplexo diante de
máquinas inteligentes que parecem “pensar” por eles e que reduzem seu espectro de
especialista “testemunha ocular da história” e produtor de documentos para suprir os
registros da evolução da humanidade, buscam na literatura, sob diferentes aspectos, o
espaço oxigenador para o exercício de sua especialidade. Tornam-se autores de romancesreportagens, de biografias de grandes figuras e assim por diante.
Por outro lado, o próprio exercício jornalístico se vê pulverizado, ainda que num
estranho movimento de redundância, burocratização e desafio. Mudou a história, o banco
de dados é a interface ativa e precária dos arquivos históricos e não é à toa que a
terminologia econômica incorporou-se a ele. A desumanização da informação e a ruptura
da privacidade que já faziam pateticamente retumbantes as obsessões rodrigueanas travestiram-se para melhor cumprir seu papel dissimulador do fim do humanismo, para se
transformar naquilo que reconhecemos como jornalismo-show.
É interessante e, ao mesmo tempo, assustador, rever as queixas de Nelson Rodrigues
a propósito do jornalismo e de como elas insinuavam ou, dentro do infinito espaço de suas
contradições, revelavam impasses ainda vivos nas ascéticas redações computadorizadas,
nas seqüências indistintas dos noticiários fundados nas mesmas agências divulgadoras, e
nos escandalosos e macabros espaços “para-informativos” do circo televisivo:
Não estarei insinuando nenhuma novidade se disser que em nossa época tudo se
sabe. No passado, a nossa virtude ou nossa abjeção era enterrada no mistério de
quatro paredes. Por exemplo – a família tinha intimidades invioláveis... Com os
novos tempos, porém, as coisas mudaram. A máxima potência em nossos dias é
a informação. As quatro paredes sumiram até o último vestígio. Vocês
entendem? É como se a gente vivesse, amasse e morresse na via pública como
um cachorro vadio3.
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Insuspeitado era, ainda, para o velho jornalista o devassamento intencional de
intimidades pessoais e familiares via Internet. As observações tinham aí como mola de
propulsão a foto de Jacqueline Onassis nua, na intimidade de sua propriedade, tirada por
um jornalista clandestino. Era uma personalidade a que sempre se denominou “olimpiana”.
Em nossos tempos, o Olimpo, que para alguns pode se configurar como carga, mostra sua
outra face: uma porta de acesso para a glória “relâmpago”. O mesmo princípio se pode ver
nas dramatizadas e ficcionais disputas entre vizinhos ou familiares armadas em auditórios
de televisão. Escancarou-se a porta substituindo o buraco da fechadura em nome da
denúncia e contra atrocidades que dificilmente são realmente combatidas.
A anomia, a perda da identidade, da individualidade nesse momento de arranque das
novas estruturas com as quais hoje convivemos e que acaba por neutralizar tanto a
esperança quanto a revolta justa, uma vez que a própria justiça faz questão de se declarar
diferente da lei, só conseguem mostrar sua cara na violência indistinta. Qual seria o preço
da vida humana numa sociedade de consumo extremado esquecida do “tempo da delicadeza”?
Coincide que nós vivemos uma época crudelíssima. Para preservar a sua
humanidade, o sujeito tem de lutar ferozmente contra tudo e contra todos. E das
duas uma: - ou cada um constrói a sua solidão ou os outros o matam. (Alguém
disse que os “Outros” são os nossos assassinos). Vêm de toda a parte as
pressões que nos desumanizam. Há a manchete, o rádio, a televisão, o anúncio
e, em suma, toda uma gigantesca estrutura que exige nossa falsificação4.
E não seria possível deixar de articular esse comentário com um outro capaz de
revelar ainda mais as feições desse processo de descarte que o homem vem enfrentando
pela negação do exercício de sua reflexão livre, mas, o que é pior, sob a máscara de uma
democratização fundada na diversidade:
Com as técnicas modernas de promoção, o homem cada vez pensa menos. É o
jornal, é o rádio, é a televisão, é o anúncio que pensa por nós. Nós “achamos” o
que os outros “acham”. A opinião deixou de ser um ato pessoal, uma posição
solitária, um gesto de orgulho e desafio. Há sujeitos que nascem, envelhecem e
morrem sem ter jamais ousado um raciocínio próprio. Há toda uma massa de
frases feitas, de sentimentos feitos, de ódios feitos5.
Para melhor controlar as malhas dessa rede de nivelamento, o que se pode verificar
é a reversão da denúncia em assimilação ilusória e temporária. Assim, da mesma forma que
o capitalismo selvagem acaba por destruir propostas irrefutáveis do programa socialista,
oferecendo ao trabalhador aquilo que parecia impossível no âmbito dos princípios
norteadores de sua própria doutrina, uma vez adquiridos, o próprio sistema se encarrega do
convencimento da impossibilidade de sua manutenção. E em pouco tempo a própria
opinião pública – entidade que, para Nelson Rodrigues, já representava o supra sumo da
monstruosidade – já nivelada, será a primeira a defender o oposto daquilo que pouco antes
reivindicava.
No âmbito da identidade parece ocorrer o mesmo. Se o indivíduo se inscreve no
campo da diversidade, a solução encontrada para destruir esse componente incômodo não
será impedir a divergência, mas aceitá-la ao extremo. Desta forma, a diversidade de opções
oferecidas é tão grande que seu processamento revela-se uma impossibilidade. Sob a
regência do multi (disciplinar, culturalismo, linear, etc.) ou do trans qualquer coisa só é
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possível inter (agir, comunicar, relacionar e assim por diante). Nesse inter, entretanto, não
parece ter mudado muito os pólos da relação. O domínio do mais forte permanece
garantido.
O binômio quantificação e aceleração que parece presidir a sustentação do poder
neste final de século e que confere primazia à posse da informação, mas privilegia também
a ordenação descentrada, abafa qualquer possível interpretação crítica da notícia enquanto
fait divers exatamente por fazer dele seu principal alimento. A ausência de contextualização
presente na estrutura não linear do hipertexto e nas relações fragmentárias faz da informação jornalística um conteúdo inócuo. E essa desestabilização se baliza pelo caráter
enciclopédico que orienta a cultura cibernética acessível a partir do computador pessoal via
Internet.
A fórmula encontrada pelo sistema para solucionar o problema da distribuição do
vício pela informação por ele mesmo gerada parece ter sido a da duplicação até ao infinito.
E para a reciclagem das embalagens desses duplos fragmentados e processados de forma
diferenciada o show informativo e a disseminação de parcelas de dados é uma solução
alternativa aparentemente eficaz. Nenhuma verticalização, mas, pelo contrário, o
alastramento das formas rizomáticas que se infiltram e cujo percurso dificilmente poderia
ser seguido, mas que sempre se pode tomar a partir de determinado ponto.
A horizontalidade das formas superficiais elimina trajetórias complexas ou
subterrâneas que demandem escavação ou comprometimento mais duradouro. A duração é
extensiva não intensiva. Daí o predomínio do explícito contra qualquer incitação ao
desvendamento. Se as “Olivettis” pensavam pelos velhos jornalistas, as fotos, as
simulações em movimento, os gráficos e os diagramas substituem o raciocínio já viciado,
desde muito, na seleção de alternativas previamente formuladas.
O apresentador dos noticiários de televisão se faz modelo e as imagens que mostra
bastam mais do que qualquer palavra. Aliás, em seu caminho para a oralidade, a palavra
informativa desvia-se com desenvoltura do rádio para a TV, para o jornal impresso e sua
edição on-line (clean o suficiente para não sujar as mãos de tinta e acessível mesmo em
alguns tópicos anteriormente fornecidos). O talk show supre com a opinião e o lazer os
sisudos artigos de fundo dos velhos tempos e programas de variedades apresentam ao vivo
o contraponto dos dramas anônimos construindo o circo das monstruosidades. O drama
impera ainda no velho resquício do sensacionalismo policial e que hoje parece ingênuo se
comparado à profusão de apelos sensoriais que cercam a comunicação de massa.
Se a História se constrói diante da televisão sob a forma de um jogo eletrônico em
que a luz colorida explicita a trajetória do míssil, mas a bala perdida pode ser achada por
qualquer cidadão descuidado durante o sono, as grandes narrativas históricas abrem espaço
para a chamada voz do gueto. E o discurso que se ouve não é muito diverso, da mesma
forma que o fato de se ouvir não implica em uma real modificação dos confinamentos.
As histórias humanas que freqüentam os noticiários parecem dar voz e concretude
ao folhetim. Filhos perdidos encontram seus pais, homens e mulheres reencontram seus
primeiros namorados, doentes esperam na fila uma triagem vital para a salvação, enquanto
drogas miraculosas provam como a ciência tem evoluído. Numa pitoresca prova de que
nem tudo está perdido, as comunidades tomam a si o papel dos governos e executam
programas sociais demonstrando solidariedade eventual, enquanto curandeiros e semialfabetizados assumem o papel de médicos e professores improvisados desenvolvendo
atividades para as quais os profissionais não encontram espaço.
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Tudo isto é informação acessível, caleidoscópica e, no final das contas, fica a
certeza da necessidade da polivalência. Fim do emprego, reino de um trabalho cujo preço é
impossível de ser estipulado como há décadas constatava Baudrillard. Domínio do
especialista em generalidades contrapondo-se à especialização direcionada anterior. Agonia
das profissões e das reservas de mercado profissionais, suplantadas pela exigência da
maleabilidade ( ou do malabarismo). Alastramento de tudo: do trabalho, do lazer, da
instabilidade, da ansiedade, do stress.
Do ponto de vista da linearidade, suporte da explicitude com que se ofuscam as
tramas reais que compõem a rede intrincada e sobreposta das formas rizomáticas, o
hipertexto eletrônico é o pólo de equilíbrio. Não-linear, por possibilitar a constante
interrupção de rota, ele garante a alimentação do processo associativo do cérebro e dá à
ansiedade gerada pela queda das estruturas duráveis, que alimentavam as necessidades
humanas de estabilidade, um ambiente de exorcismo.
Penetrar nos meandros hipertextuais, navegar por suas ondas, clicando
excitadamente o mouse e estabelecendo, assim, elos de uma corrente que parece
interminável, ele ainda permite que a virtualidade de palavra e imagem sejam perpetuadas
no papel. Está estabelecida a ponte entre a nostalgia do livro, do recorte, da foto no álbum e
o perigo do solo movediço em que a informação está registrada. Está também preservado o
sonho de uma biblioteca universal, um saber absoluto que se encontra no princípio do ato
humano de nomear coisas, seres, atos, conceitos, enfim, de codificar e ampliar
inesgotavelmente esse código.
Para o pesquisador esse nomadismo subitamente adquirido acaba por estabelecer
parâmetros viciosos e desafiantes. Como nos diz Rey Chow em Writing Diaspora:
As infindáveis e múltiplas capacidades de entrada do hipertexto desmistificam
de uma vez por todas as barreiras que escritores e leitores colaboraram para
estabelecer de forma a perpetuar a assim chamada atividade de “ler”. O usuário
do hipertexto será aquela pessoa dispersiva e hábil que pode ir e vir de qualquer
parte de um texto para qualquer parte de outro cruzando espaço e tempo. Esse
usuário estará deslizando através de superfícies e navegando através de
materiais com uma compreensão inimaginável ao mais diligente pesquisador.
Como num sonho, nada será perdido, nada pode ser encontrado e o mais está
para ser gerado. O comportamento prático do usuário do hipertexto será como o
do viajante aéreo que cobre largas faixas de espaço em pouco tempo – “em
tempo algum” deveríamos dizer – enquanto está assentado num ponto. Esse
usuário não é mais um leitor ou um escritor no sentido tradicional ou mesmo no
sentido pós-estruturalista, mas um passageiro em trânsito, cujo sedentarismo é
um fator de seu rápido movimento através do tempo e fora do tempo6.
O mecanismo é o mesmo que pontuou as diferentes transformações da sociedade
nesse final de século e que nos instiga a sondar perspectivas também já contaminadas. E o
destino da memória? Já se perguntava, na parábola socrática, o destinatário da mágica
invenção do alfabeto. Ainda nos perguntamos hoje diante da fugacidade dessas
redundâncias informativas metamorfoseadas e explícitas. Avançamos até que ponto no
vicioso jogo da ambição pelo conhecimento? Que fazer com a profusão de dados
descarregados a cada movimento do mouse? Como resgatar a identidade ou reconhecer a
alteridade no domínio da profusão?
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O caminho não tem volta. Há que percorrê-lo, mas sobretudo há que estar atento ao
novo cogito que não me canso de repetir e que, para mim, como um sinal inesquecível
gravado na memória do primeiro acesso hipertextual: I link, therefore I am. Nele sobrepõese a trajetória do conhecimento humano. As incontáveis paródias que já mereceu e que,
subitamente, retornam parecem apontar para o velho sonho de conjunção da ancestralidade
enquanto interface atual dos infinitos contornos da eternidade – a duração inscrita num
ambiente cuja fugacidade talvez só seja superada pela da oralidade (se é que o é, já que a
oralidade exercita a memória agora exilada para o recôndito da máquina).
Notas
* Professora do Mestrado em Letras do ICHL da UFJF
1. BIRKENS, S. (1994), p. 156.
2. RODRIGUES, N. (1977), p. 209.
3. Ibidem, p. 286.
4. RODRIGUES, N. (1968), p. 322.
5. Ibidem, p. 212.
6. CHOW, R. (1995), p. 171.
Bibliografia
BIRKENS, Sven. The Guttenberg Elegies: the fate of reading in a electronic age. New
York: Fawcett Columbine, 1994.
CHOW, Rey. Writing Diaspora: tactics of intervention in contemporary cultural studies.
Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press, 1995.
LANDOW, George P. (Ed.) Hyper/ Text/ Theory. Baltimore & London: The Johns Hopkins
University Press, 1994.
RODRIGUES, Nelson. O Óbvio Ululante. Rio de Janeiro: Eldorado, 1968
———. O reacionário. Rio de Janeiro: Record, 1977.
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