ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E OSTEOPOROSE COM QUADRO ÁLGICO INTENSO ARAÚJO, Rayanne Luiza Tajra Mualem1; BARROS, Marina Apolônio de2; COSTA, André Luis Braga3; ALBUQUERQUE, Rafaela Pontes4; NETA, Raimunda Silva Santos5; THOMAZ, Érika Bárbara Abreu Fonseca6 INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, de causa desconhecida e de natureza auto-imune, caracterizada pela presença de auto-anticorpos. Seu desenvolvimento está ligado à predisposição genética e aos fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos. Os aspectos clínicos envolvem múltiplos sistemas orgânicos como o musculoesquelético e nervoso. O termo osteoporose refere-se a um grupo de desordens e é caracterizado por perda de massa óssea, baixa qualidade óssea e propensão a fraturas. Com o envelhecimento da população, a incidência de fraturas, de dor e incapacidade associadas à osteoporose está aumentando. OBJETIVO: O trabalho tem por objetivo avaliar a percepção da dor em um paciente acometido por LES e estabelecer intervenções de enfermagem no alivio da dor. METODOLOGIA: O relato de caso foi realizado no Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra em São Luís – MA, no período de 01/06 a 25/06/2010, na clínica médica feminina. Para avaliar a dor utilizou-se a escala numérica de 0 – 10. A dor como 5 sinal vital foi avaliada durante a aferição diária dos sinais vitais. RESULTADOS: E.M.S.S., 43 anos, feminino, branca, solteira, profissão e ocupação atual dona-de-casa, natural de Tufilândia – MA. Diagnóstico médico de LES e osteoporose. Procurou o serviço de saúde devido à úlcera vascular em MIE e dores em toda a coluna torácica irradiada para hemitórax direito e esquerdo, contínua, intensa (escore 9), em queimação e facada, melhora ao sentar, piora ao deitar, desencadeada ao movimento e ao tossir; dor óssea em MIE, intermitente, cansada, leve na maior parte do tempo (escore 3), intensa ao manuseio, melhora com o repouso e piora ao movimento. Sono não reparador devido queixa álgica e inapetente. Administração das medicações nos horários, aplicação de calor e frio, elevação do membro, dieta conforme aceitação, controle emocional da paciente, orientações e esclarecimentos acerca de sua doença e 126 | P á g i n a tratamento, promoção de conforto, melhora da ferida e do estado geral e controle dos sinais vitais foram algumas das intervenções de enfermagem com a paciente para que ela apresentasse um bom prognóstico e recebesse alta hospitalar. CONCLUSÃO: A paciente evoluiu com alta hospitalar, alívio da dor e melhora do estado geral, mostrando assim a importância da intervenção adequada da enfermagem e o conhecimento da equipe acerca da dor. Palavras-chave: Lúpus eritematoso sistêmico. Dor. Assistência de enfermagem. 1- Enfermeira. Residente de enfermagem. Universidade Federal do Maranhão. [email protected] 2- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Federal do Maranhão. [email protected] 3- Enfermeiro. Universidade Federal do Maranhão. E-mail: [email protected] 4- Enfermeira. Residente de enfermagem. Universidade Federal do Maranhão. [email protected] 5- Enfermeira. Universidade Federal do Maranhão. E-mail: [email protected] 6- Odontologista. Doutora em saúde pública. Docente da Universidade Federal do Maranhão. [email protected] E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: 127 | P á g i n a