ÁREA: CIÊNCIAS DA SAÚDE: Enfermagem POR QUE UMA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM? D. F. Morais1; F. C. Santos1; T. C. Santos1; K. P. Cardoso1; A. E. S. Fusco1; D. M. Menezes1; L. M. Aricetto1; P. P. Vieira1; K. S. Teles1; J. Lucio1; C. C. Freitas1; C. B. Franco-Rodrigues 2; G. A. Biondo3. 1 Discentes do VI nível do curso de graduação em Enfermagem, UNIPINHAL, [email protected]; 2Professora Adjunta da Disciplina de Iniciação Científica, UNIPINHAL, [email protected]; 3Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem,UNIPINHAL, [email protected] Atualmente, tem-se questionado o fato da grande mortalidade masculina em relação à feminina, pois a maioria dos indicadores tradicionais de saúde revela, com clareza, a existência desse diferencial em praticamente todas as idades. O homem assim como a mulher tem o direito de usufruir de políticas públicas que priorizem a sua saúde. Assim, este estudo objetivou mostrar as causas que dificultam a acessibilidade do sexo masculino ao Programa Nacional de Atenção a Saúde do Homem e a dificuldade dos mesmos em aceitarem a ajuda oferecida em prol a sua saúde e bem estar, destacando as doenças que mais acometem o gênero, suas causas e formas de tratamento. O objetivo maior foi adquirir conhecimento, identificar as causas da alta mortalidade e as dificuldades enfrentadas pelo programa na sua adesão pela população alvo. Trata-se de uma pesquisa cuja abordagem metodológica foi à revisão bibliográfica realizada por meio de artigos indexados em bases de dados científicas, no período de 2000 a 2012. Os artigos foram selecionados conforme a relevância do tema. Dados recentes sobre como a situação da saúde e a mortalidade da população brasileira, masculina e feminina, alertam sobre a carência de políticas públicas relacionadas à sua saúde. O mais preocupante é que, na grande maioria, as patologias que mais atingem o gênero masculino são curadas ou controladas quando descobertas no início, o que mostra grande descaso dos homens com a sua saúde. Um dos grandes motivos é a crença que eles carregam de ser o sexo forte. Preocupado com isso, o governo criou, em 2008, a Política Nacional de Atenção a Saúde do Homem, adotada pelo SUS em 2009, que tem como missão mudar essa realidade no Brasil, abordando de forma holística a saúde da população masculina. Por fim, vê-se que a Política Nacional de Atenção a Saúde do Homem, apesar do pouco tempo de implementação, tem obtido resultados satisfatórios. Palavras-chave: saúde do Homem, promoção da Saúde; epidemiologia.