DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
01- Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Quanto tempo eu tenho
Objetivo: Provocar a saída de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta,
uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo proposto).
Desenvolvimento:
1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar
visível (pode ser no centro do círculo).
2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando
de
si.
3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador,
poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.
4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o
que conhece do companheiro.
5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.
Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil
falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os
outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem
durante a dinâmica.
Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB.
Endereço eletrônico: [email protected]
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
02- Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Dois círculos
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras
antes de se iniciar uma atividade em comum.
Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da
dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas.
Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas
devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o
coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois
círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice
Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
03- Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Descobrindo a quem pertence
Desenvolvimento:
1. O facilitador divide o grupo em duas metades.
2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os
distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.
3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele.
Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do
grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um
clima mais descontraído.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice
Baleeiro, Editora "FTD", 1999.,
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
04- Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Caça ao tesouro
Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre
pessoas
parecidas.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de
questões
propostas.
Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos
terão a grande chance de se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela
que assine o nome na lacuna.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.
Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São
Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br/
05- Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
A construção coletiva do rosto
Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.
Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo,
orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
06- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Uma viagem de navio
Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a integração.
Material: giz e aparelho de som.
Desenvolvimento:
1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O espaço deve ser grande o suficiente para conter todo o
grupo.
2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao som da música, reconhecendo o espaço e
cumprimentando-se de forma criativa, sem palavras.
3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem, solicitando ao grupo que vivencie cada uma delas
adequadamente:
- navegando em mares calmos;
- observando a natureza em volta;
- percebendo que uma tempestade se aproxima;
- enfrentando a tempestade;
- retornando à calmaria;
- avistando o porto;
- preparando-se para o fim da viagem;
- desembarcando.
4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe chamou a atenção durante a viagem, avaliando o nível de
suas relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar a viagem com as relações no trabalho e na
escola.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo,
editora DPeA.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
07- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Nome e Qualidade
Objetivo: Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração entre os
adolescentes.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
3. Cada participante, na seqüência a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditos anteriormente, na
ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Comentários:
O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do grupo, repetindo na
seqüência todos os nomes e qualidades ditos anteriormente no círculo, antes de dizer o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a quem estiver
falando, pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham aprendido o nome dos
companheiros.
Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? - podendo surgir
apelidos carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento no sentido de perceber e
explorar o sentimento subjacente ao modo como cada indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo ainda não se conhece ou após um
tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou englobando outras questões, como: algo de que
se goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá.
08- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Máquina do ritmo
Objetivo:
Desenvolver temas que só sabemos falar e nunca expressar;
Exercitar a criatividade;
Buscar nova linguagem e soltar os sonhos.
Desenvolvimento:
1) Convidar os participantes a sentarem comodamente no chão ou em cadeiras.
2) O coringa chama um voluntário para ir à frente e lhe pergunta: “O que é uma máquina?” Essa pergunta é
também dirigida aos outros componentes do grupo. Deixar falar e fazer uma síntese das idéias. Continuando,
pede ao voluntário para produzir um som e um movimento que simbolize uma máquina. Por exemplo: uma
máquina de “beneficiar arroz”.
3) O voluntário começará a imitar a máquina sem falar sobre qual é ela. Ele será uma peça e os outros, por sua
vez, são desafiados a encaixar-se produzindo outro som e outro movimento na máquina acima, cada um por sua
vez, espontaneamente. Aplausos.
4) O coringa pede um outro voluntário para imitar som e movimento de uma máquina que produza ódio. Lembrar
que o som e o gesto devem representar o ódio. Mesmo processo. Convidar outros para se encaixarem nessa
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
engrenagem.
5) Outro voluntário: “Expresse som e movimento de uma máquina que produza amor e afeto”.
6) Um outro voluntário: “A família que eu sonho”.
7) Pedir opiniões sobre o significado do exercício.
Dinâmica publicada junto ao artigo "O afeto na família: sentir-se amado(a)" na edição nº 377, jornal Mundo Jovem, junho de 2007, página 11.
09- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Jogo dos autógrafos
Finalidade:
Analisar os sentimentos de competição e solidariedade.
Condução:
O moderador distribui a cada participante uma folha de papel em branco e pede ao mesmo que anote o seu
nome na parte de cima. Em seguida, cada pessoa deverá traçar um retângulo ao redor do nome.
Avisa aos participantes que eles terão dois minutos para cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os
demais assinem seus nomes de forma legível na folha. Esgotado o tempo, todos os participantes deverão ter suas
folhas na mão.
Iniciado o jogo, forma-se uma verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o maior
número possível de autógrafos, ainda que tal orientação tenha sido dada, nem o moderador tenha colocado
qualquer proposta de prêmio ou vitória por conquista.
Concluído o tempo, o monitor solicita que todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis
obtidos. Em seguida todos informam para o grupo o número conseguido.
Procede-se, então, a análise do jogo, indagando inicialmente qual o sentimento que ficou mais evidenciado
durante o processo de coleta de autógrafos. Conclui-se que houve um forte sentimento egocêntrico na busca dos
autógrafos, mas não na sua doação.
Dinâmica publicada na edição nº 269, jornal Mundo Jovem, maio de 1999, página 21,
Colaboração de Gilma Maria de Souza Neubaner - Ipatinga, MG.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
10- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Jogo das mãos
Finalidade: Refletir sobre a importância da participação na resolução de problemas.
Para quantas pessoas: de seis até 25 participantes (grupos muito grandes deverão ser subdivididos)
Descrição da dinâmica:
Os participantes deverão ficar de pé, dando-se as mãos, como para uma brincadeira de roda.
O moderador explica que o grupo terá como objetivo “virar toda a roda ao contrário”, ou seja, todos deverão
ficar de costas para o centro do círculo com os braços esticados (não vale ficar com os braços cruzados sobre o
peito).
O jogo tem regras: os participantes não poderão soltar as mãos, nem falar, até conseguirem alcançar a posição.
O monitor dá início ao jogo, reforçando que o grupo deverá buscar uma maneira (estratégia) de atingir o
objetivo, respeitando as regras estabelecidas.
A solução para este “problema”, que no início não parece ter solução, é simples: um dos participantes deverá
erguer o braço do colega formando um arco ao alto pelo qual todos, ligeiramente agachados, passarão.
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por Carta.
11- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Ilhas em Alto Mar
Distribuir jornais pela sala (5 folhas) pedir para que os participantes caminhem sentindo o chão, o peso do
corpo, observar as pessoas que se cruzam.
Imaginar que o grupo estava em um cruzeiro, aconteceu um acidente e o navio naufragou, as pessoas vão
movimentando os braços como se tivessem nadando, colocar para o grupo que as águas são perigosas cheias de
tubarões e os jornais são pequenas ilhas. Quando o instrutor gritar “Tubarão” todos sobem nas ilhas, os tubarões
vão embora as pessoas voltam a nadar.
Repetir umas quatro vezes, e cada vez que repetir diminuir os jornais.
Em uma palavra cada pessoa dizer o que sentiu.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
Fotografia
O instrutor divide a turma em grupos de no máximo dez pessoas, e dá um tema para cada grupo, desde que os
outros não saibam (ex.: prostituição, violência, fome, alegria, namoro etc.). O grupo irá montar uma cena onde
todos permanecem congelados. O instrutor orienta o grupo para que fiquem postos no lugar, bate palma e o
grupo congela. Os demais grupos tentam descobrir a mensagem - ou tema. Fazer um debate sobre o que
aprendemos com esta dinâmica.
Rótulos
O instrutor cola uma etiqueta em cada participante, sem que o participante veja o que está escrito nela.
Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa
dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de vinte minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que recebeu e porque sentiu isso.
Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem
tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me; ensine-me; tenha piedade de mim;
aconselhe-me; respeite-me; ajude-me;
rejeite-me; ignore-me; ria de mi; zombe de mim
Exercício pessoal de revisão de vida e de prática:
a) Recolha-se num lugar tranqüilo, onde você possa ficar em silêncio e confortável.
b) Retome a sua vida e procure refletir sobre ela a partir das seguintes questões:
Como vai a sua relação?
- consigo mesmo;
- com o grupo de jovens;
- no namoro;
- na família;
- com os(as) amigos(as);
- com os colegas de trabalho;
- com Deus.
c) Partilhar com seu grupo com os amigos como foi a experiência.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
12- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Fotolinguagem
Objetivo: Olhando para as fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma
opinião sobre eles.
Número de participantes: Se houver mais de oito pessoas, deve-se subdividir em grupos de cinco.
Material necessário: Fotos de jornais e revistas espalhadas por toda a sala.
Descrição da dinâmica:
Os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e escolhem duas fotos que tenham ligação entre si.
Depois, durante 7 minutos, pensam nas seguintes questões:
a) Que realidade me revelam?
b) Qual a ligação entre elas?
c) Por que me identifiquei com elas?
Cada um apresenta as fotos e as conclusões às quais chegou. O restante do grupo pode questionar a ligação
dos fatos entre si e fazer uma ou duas perguntas para clarear melhor as afirmações.
Agenda da Juventude, CCJ (Centro de Capacitação da Juventude), São Paulo, 2000. Site na internet:
http://www.ccj.org.br/
13- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Floresta dos Sons
Descrição: Convidar os participantes a formarem duplas, sem se darem as mãos, colocando-se um, defronte o
outro.
- Tirar par ou ímpar.
- Os que ganharem, levantam a mão.
- Cada dupla combina entre si um som qualquer que será emitido por aquele que ganhar, enquanto o outro,
deverá fechar os olhos e não abrir em hipótese alguma.
- Quem ganhar emite sempre o mesmo som para guiar o companheiro cego, mergulhando no meio de todos os
outros.
- Após três ou quatro minutos, inverter os papéis.
- Finalizar o exercício, recolhendo as reações dos participantes, através da verbalização.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
Possibilidade de Aplicação:
-
aprender a ouvir
respeitar o corpo do outro
desinibir
aquecer
confiar no outro
trabalhar temas específicos identificar o outro, confiança, comunhão, sentidos, nova linguagem etc.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana Maria
Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
14- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Em cada lugar uma idéia
Objetivo: Avaliar e fortalecer os laços afetivos dentro do grupo.
Material necessário: Papel ofício, hidrocor, tesouras, cola, papel metro e pilot.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Dar a cada participante quatro folhas de papel ofício.
3. Solicitar que numa das folhas façam o contorno de uma das mãos e noutra, o de um dos pés. Desenhar nas
demais folhas um coração e uma cabeça, respectivamente.
4. Escrever no pé desenhado o que o grupo proporcionou para o seu caminhar. Escrever dentro da mão
desenhada o que possui para oferecer ao grupo. No coração, colocar o sentimento em relação ao grupo. Na
cabeça, as idéias que surgiram na convivência com o grupo.
5. Fomar quatro subgrupos. Cada subgrupo recolhe uma parte do corpo (pés/mãos/coração/cabeça), discute as
idéias expostas, levantando os pontos comuns.
6. Fazer um painel por subgrupo, utilizando todos os desenhos da parte do corpo que lhe coube, evidenciando os
pontos levantados anteriormente, de modo a representar:
* com os pés, a caminhada do grupo;
* com as mãos, o que o grupo oferece;
* com os corações, os sentimentos existentes no grupo;
* com as cabeças, as idéias surgidas a partir da convivência grupal.
7. Cada subgrupo apresenta seu painel.
8. Plenário - dizer para o grupo o que mais lhe chamou a atenção de tudo o que viu e ouviu.
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida Serrão e Maria C.
Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
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15- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Desenho de Giz
Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o andamento de uma reunião através de manifestações simbólicas
dos participantes.
Para quantas pessoas: Funciona muito bem para grupos de tamanho médio, até trinta pessoas.
Material necessário: Lousa e giz colorido ou papelógrafo (bem grande) e lápis de cor, giz de cera ou outro
material, com várias opções de cor.
Descrição da dinâmica:
O coordenador orienta os participantes a irem até a lousa (ou papelógrafo) para desenharem algumas coisas que
indiquem como estavam quando começou o curso (ou o grupo, no caso de se avaliar a caminhada do grupo) e
outro desenho que indique como estão agora, passado algum tempo desde o início do processo.
Quando todos tiverem feito os seus desenhos, o coordenador convida quatro pessoas para falarem da mudança
que percebem em si mesmos e outros quatro para falarem um pouco do que estão vendo no quadro.
É importante o coordenador ficar atento e “puxar” a avaliação para o que realmente se quer avaliar.
Fonte: CCJ - "Centro de Capacitação da Juventude”.
Site: http://www.ccj.org.br/
16- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Desatando os nós
Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da união de grupos. Várias cabeças pensando sobre um mesmo
problema fica mais fácil encontrar uma solução.
Desenvolvimento:
É parecida com o Jogo da mãos.
O número de participantes é indiferente.
O grupo se coloca na posição em círculo.
Neste momento o orientador pede que cada um observe bem o seu colega da direita e o seu colega da
esquerda.
Ao sinal do orientador, começam a caminhar dentro do círculo imaginário ( já que desfizeram a formação em
círculo para caminharem ) de forma aleatória e sem direção.
Ao sinal do orientador parar de caminhar e permanecer no lugar.
Com os olhos e sem caminhar procurar o cologa da direita e o colega da esquerda.
Dar as mãos aos colegas da direita e da esquerda sem caminhar, podendo somente abrir as pernas e/ou dar
um passo caso o colega esteja muito distante.
Em seguida o orientador explica que eles deverão voltar a posição inicial em círculo sem que soltem as mãos,
nem fiquem de costas para o interior do círculo e nem com os braços cruzados. Deverão voltar exatamente a
posição inicial.
A princípio parece impossível realizarem a tarefa , mas aos poucos vão montando estratégias e descobrindo
maneiras todos juntos, de voltarem a posição inicial.
Fonte: Esta dinâmica está descrita no livro "Jogos de Cintura", de Macruz, Fernanda de M. S. e outros, Editora
Vozes. Dinâmica enviada por Márcia Braga Siqueira, Curitiba, PR.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
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17 - Dinâmicas de Integração e Comunicação
Constelação de amigos
Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.
Material necessário: Papel em branco e caneta para todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto representa o
desenhista.
2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com que você tenha relação,
seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as
iniciais).
3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo
o código que segue:
a) —> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.
b) <— Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim.
c) <—> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida.
d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.
f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o seu desenho. Responder:
a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
b) As relações que me influciam estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
d) Nosso grupo está nestes desenhos?
5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam comentar.
6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo. Descobri algo?
Fonte: “Jornal “Presença Jovem”, julho/1999, edição nº 61 - Informativo da Pastoral da Juventude, encartado
no Jornal “Presença Diocesana” de Passo Fundo, RS.
Artigo publicado na edição 340, julho de 2000, página 5.
18- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Conhecimento mútuo
Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração
interpessoal.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos os
participantes.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
Descrição da dinâmica:
1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.
2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso
anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.
3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que
recebeu, uma por uma.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a
indicação da pessoa.
5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e
a avaliação do exercício.
Fonte: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências grupais e comunitárias”, de Silvino José Fritzen,
Editora Vozes: 0 (xx)(24) 2233-9000.
Endereço eletrônico: [email protected]
19- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Conhecimento
Duração: 30 minutos
Público: Adolescentes, mínimo 6 pessoas
Material: Fazer um relógio de papel , canetas ou lápis.
Condução:
Faça uma lista de assuntos para motivar a conversa, de acordo com o tema do encontro ou interesse do
coordenador.
Faça um relógio de papel, e tire tantas cópias iguais, quantos forem os participantes.
Distribua os relógios, e um lápis ou caneta para cada pessoa. Peça que escrevam seu próprio nome no retângulo
abaixo do relógio.
Os participantes devem caminhar e marcar um encontro para cada hora. Cada pessoa se apresenta a alguém e
marca com ela um encontro - ambas devem então escrever o nome uma da outra, sobre o relógio no espaço da
hora combinada. É necessário número par de participantes.
Quem já tiver preenchido todos os horários deve se sentar, para que fique mais fácil completar as agendas.
Quando todos tiverem marcado as horas, comece a brincadeira...
Diga as horas, por exemplo, "Uma hora" e um assunto. Cada um deve procurar o par com quem marcou o
encontro da uma hora e conversar sobre a pergunta ou assunto definido. Se for do seu interesse, peça que
anotem as respostas numa folha avulsa.
O relógio pode servir de crachá durante todo o encontro.
Colaboração enviada por: Neila Aparecida Alves, Contagem, MG.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
20- Dinâmicas de Integração e Comunicação
Atividades para os alunos descobrirem o que sentem
Atividades simples permitem aos alunos descobrirem o que sentem. As informações servem para conhecê-los
melhor, o que ajuda na aprendizagem. Só não vale analisar psicologicamente o que eles dizem.
1. O que vejo e o que sinto
Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio de hipóteses. Pensar sobre
como alguém se sente é pressuposto para ações generosas.
Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em um parque e em lixão, por
exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os alunos analisarem e descreverem o que estão vendo
e pergunte como acham que essas pessoas estão se sentindo.
2. Jogo das cadeiras
Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a sustentar
opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja constrangedor no começo. Desenvolver o autoconhecimento (ao fazer isso, ele consegue estabelecer relações com os sentimentos dos outros).
Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa.
Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes.
(Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...)
Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope.
Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar à mesa somente ao
concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
21- Dinâmicas de Identidade e Valores
Valores familiares
Objetivo: Identificar valores e mensagens transmitidos pela família.
Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que respondam individualmente às questões contidas na ficha.
3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica responsável por uma das questões da ficha de
trabalho.
4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas individuais à questão que lhe coube, registrando os pontos
comuns. Tempo.
5. Cada subgrupo apresenta suas observações.
6. Plenário - comentar os pontos de discussão:
* Que valores são especialmente importantes para a sua família?
* O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu?
* Como se sente em relação à diversidade de valores do grupo?
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os valores que possuímos influenciam nossas atitudes,
decisões e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de princípios interiores que orientem sua
interpretação do mundo, dando sentido e direção para sua vida.
Ficha de trabalho:
O que sua família pensa sobre:
1. Ter bom desempenho na escola?
2. Participar de grupos sociais, grêmio estudantil...?
3. Ter um emprego?
4. Ter relações sexuais?
5.Ter religião?
6. Respeitar as leis?
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Dinâmica publicada na edição nº 372, Novembro de 2006, página 15.
22- Dinâmicas de Identidade e Valores
Poesia, música, crônica
Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para ajudar na introdução de um assunto ou de uma
vivência subjetiva.
Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de uma poesia ou canção.
Descrição da dinâmica:
1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado.
2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia recebida.
10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.
Comentários:
1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as pessoas falem de um
assunto sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho coletivo.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana Maria
Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
23- Dinâmicas de Identidade e Valores
Minha bandeira pessoal
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo
ser adaptada à realidade específica.
Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.
Material necessário: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de
desenho pela sala;
2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta
atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador;
3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os
que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar
incentivar a expressão pelo desenho;
4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:
- Qual o seu maior sucesso individual?
- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?
Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada;
5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.
6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos
companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.
7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua
história pessoal.
Comentários:
1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si
mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida;
2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo
tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional.
Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV), publicada no livro “Dinâmica de Grupos na Formação de
Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA, Belo Horizonte, MG.
Artigo publicado na edição 309, agosto de 2000, página 17.,
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
24- Dinâmicas de Identidade e Valores
Marcas do que eu sou
a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida em uma floresta. Como
funciona a floresta. Que tipos de vida identificamos na floresta.
b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que vivem na floresta.
c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em apenas um animal. Imaginando suas características, a
forma como ele vive na floresta, como reage ao ataque do predador etc.
d) Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que escolheu, procurando ser
fiel na sua forma de caracterizá-lo.
e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem por um instante os animais escolhidos. Em seguida diz
que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou persegue um determinado animal. Dizer para
cada um assumir seu papel.
f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta, como por
exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa noite, estimulando aos participantes para
vivenciarem estas realidades.
g) Feito isso o assessor pede a cada participante para escreverem em seu caderno os seguintes passos:
h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido que ele pessoalmente escolheu e encarnou; destacando
as reações, comportamento (o que é bom e o que não é tão bom);
i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber as semelhanças da personalidade do animal e com a
sua personalidade.
j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas.
k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as diferenças, a
interação nas relações e outros aspectos.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
25- Dinâmicas de Identidade e Valores
Fazendo um projeto
“Qualquer atividade de nossa vida pessoal, profissional, religiosa e política, para ser consciente precisa ser
preparada, planejada e pensada.”
“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.”
“Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe onde está, não acha caminho.”
O que fazer?
Para resolver um problema geralmente são necessárias várias ações, atitudes, gestos, reuniões, estudos etc. O
importante é buscar uma solução criativa.
Como fazer?
Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também como será feito.
Quando?
Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se agora de ver a melhor época para realizar a
mesma. Um estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma tarde, podendo também acontecer durante uma
ou mais semanas.
Com quem?
É momento agora de pensar quem será envolvido: os participantes que vão receber a proposta, quem serão os
responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a divisão de tarefas.
Onde será feito?
É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para o mesmo local, ajuda ainda a diversificar e
descobrir novos espaços.
Para quê?
Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar para o problema e dizer o que queremos
solucionar/resolver.
Recursos necessários:
Possibilita perceber o que é necessário para realizar com sucesso o que foi proposto: verba, material,
equipamentos...
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
26- Dinâmicas de Identidade e Valores
Eu tenho uma história pessoal
Objetivo: fazer uma retomada da minha vida pessoal percebendo as marcas, os acontecimentos que foram
significativos e que provocaram mudanças na forma de ver o mundo.
a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum objetivo ou roupa que incomode os movimentos;
b) Pedir para que todos encontrem a forma mais confortável e fazer um relaxamento com o grupo:
Passos:
- Criar um ambiente com música suave, com pouca luz.
- Orientar o grupo para se deitarem de costas no chão e ficarem com os braços rentes ao corpo.
- Respirar, tranqüilizar-se, relaxar todas as partes do corpo. Não deixar nenhuma parte tensa, entrar em
comunhão com o corpo.
c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância até a idade atual. Em cada fase identificar as
experiências mais significativas, tanto alegres quanto tristes:
- A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno ao útero materno, sentir o calor, a tranqüilidade que
há no espaço uterino;
- Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras, o lugar onde nasceu, as
pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos? De 10 aos quinze anos, dos quinze aos vinte anos, de vinte à
idade atual quais as lembranças da história pessoal.
d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um símbolo que a ajude a representar sua história.
e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um contrato de respeito pelo que o outro vai partilhar;
f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as marcas da história, os sentimentos;
g) Em plenário o assessor pergunta:
- O que aprenderam com esse exercício? Tanto das dificuldades como dos acertos? Motivar as pessoas para
partilharem o que descobrirão;
- Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas origens, para melhor se conhecerem, se aceitarem
e estarem integrados(as) uns com os(as) outros(as).
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
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DINÂMICAS PARA JOVENS
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27- Dinâmicas de Identidade e Valores
Eu sou alguém
Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.
Material necessário: Folhas de papel e lápis.
Descrição da dinâmica:
1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo;
3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um
lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo;
4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?
Material necessário:
1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e
das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes
a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios;
2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20 participantes.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo,
editora DPeA.
Artigo do jornal Mundo Jovem publicado na edição 340, setembro de 2003, página 16.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
28- Dinâmicas de Identidade e Valores
Escudo
Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas.
Material necessário: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes
para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.
Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos)
falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos
procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar
de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:
A. Do nascimento aos seis anos;
B. Dos seis aos 14 anos anos;
C. O Presente;
D. O Futuro.
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do
escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência
importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No
fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São
Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br/
Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS.
Artigo publicado na edição 271, julho de 1996, página 5.
Site: http://www.ipjdepoa.org.br/
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
29- Dinâmicas de Identidade e Valores
Escala de valores
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo
ser adaptada à realidade específica.
Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele
considera mais importante em sua vida.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Papelógrafo ou quadro-negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.
Descrição da dinâmica:
1. Escrever no papelógrafo ou no quadro-negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas
frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.
Ex.:
- Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor
subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o
encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subentendidos.
Estabeleça o que é mais importante:
- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola
2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que
eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da
sua maneira de agir no cotidiano.
5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e
assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva:
quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7. Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem
hoje e a que tinha quando era criança.
8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de
valores atuais (lado direito da folha).
9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a
comparação com a dos colegas.
10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:
- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em
segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.
Comentários:
1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com
questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância
refletem o comportamento que os pais esperavam deles;
2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual;
3. É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de
contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais;
4. É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador;
5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de
conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que
descobrem ter).
Fonte: “O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e Elizabeth Félix da Silva.
Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, autoras do livro “Dinâmica de Grupos na Formação de
Lideranças”, editora DPeA.
Artigo publicado na edição 306, maio de 2000, página 5.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
30- Dinâmicas de Identidade e Valores
Como a juventude se sente
JUCA - Juventude Caminho Aberto
ALOHA
Letra: Legião Urbana
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá
Será que ninguém vê
O caos em que vivemos?
Os jovens são tão jovens
E fica tudo por isso mesmo.
Eu não sei, eu não sei
Dizem que eu sei nada
Dizem que eu não tenho opinião
Me compram, me vendem, me estragam
A juventude é rica, a juventude é pobre
A juventude sofre e ninguém parece perceber.
E é tudo mentira, me deixam na mão
Não me deixam fazer nada
E a culpa é sempre minha, oh yeah!
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
Todo adulto tem inveja dos mais jovens
A juventude está sozinha
Não há ninguém para ajudar
A explicar por que é que o mundo
É este desastre que aí está
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança
Que se faça o sacrifício
E cresçam logo as crianças.
Artigo publicado no Jornal "O Lutador", de 21 a 31/04/2004, JUCA - Juventude Caminho Aberto.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
31- Dinâmicas de Identidade e Valores
Colcha de Retalhos
Atividade:
Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas longas histórias que
compuseram a vida e a trajetória da nossa família e, portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos
para pensar na importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um
pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país
influencia o nosso modo de ver as coisas?
Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, somos também um
pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na
cidade ou no país onde vivemos.
Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a buscar essa identidade - o que
significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade
cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.
Material:
* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.
Passos - Como se faz:
1ª Etapa - História de Vida
Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias,
pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa
considera representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos,
cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo necessário
para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem,
proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita costurando ou colando os
trabalhos de cada um, sem ordem definida.
2ª Etapa - História da Comunidade
Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da comunidade onde vivem.
Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representá-los também em
pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas
as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na colcha.
3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra
A partir daqui, a idéia é dar contiuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la
com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo
principal é estimular nos participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e
momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida.
Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
32- Dinâmicas Diversas
“O teatro é dinâmica”
A arte de encenar é uma das formas mais ricas de comunicação. Estes exercícios aqui apresentados poderão ser um
incentivo e motivação para criar grupos de teatro. Veja como é fácil teatralizar. Sugerimos que se convide alguém
especializado e se promova uma oficina de teatro na escola ou no grupo
Construindo o circo
É aconselhável, para fazer os exercícios propostos, preparar devidamente o local. Há diversas possibilidades: palco
de teatro; sala enfeitada com cartazes e faixas sobre o tema; chão desenhado com giz para transformar o ambiente
em lugar apropriado etc.
Oferecemos algumas sugestões para construir um circo. O circo relembra momentos felizes e descontraídos da
Infância.
Material necessário:
- tiras de papel ou plástico compridas e resistentes;
- barbante de nylon ou de algodão;
- arame fino;
- martelo, alicate, tesoura.
Como fazer:
1 - Corta-se um número suficiente de tiras grandes (de cinco a dez metros, de acordo com o tamanho que se queira
dar ao circo) de modo a cobrir o espaço desejado.
2 - Fazer o eixo central redondo de arame ou barbante.
3 - Ata-se uma das pontas das fitas ao eixo central.
4 - Pendura-se o conjunto, tendo, assim, o lugar do mastro central e o centro da lona.
5 - Prendem-se as pontas sobrantes das fitas no chão.
6 - Para dar o acabamento final, passar fios de barbante entre as fitas à distância de mais ou menos dois metros,
dando um formato redondo-oval ao conjunto, como mostra o desenho.
7 - Colocar almofadas e escolher um bom aparelho de som com opções de fitas ou cds. Agora é só escolher um
palhaço para a animação!
1º Aquecimento
Descrição:
Estando todos devidamente instalados no circo, o coringa ou animador, motiva para uma partilha sobre as lembranças
despertadas pelo circo. O que mais atraía? Todos são convidados a falar.
A seguir, bate-se um papo sobre a figura do palhaço. O coringa pode utilizar estes elementos:
- palhaço é figura do anti-herói;
- trapalhão, pois não tem compromisso com o “certinho”;
- brinca com a vida e dela é eterno aprendiz;
- bonito, porque é alegre;
- quanto mais espontâneo for, mais adorável se torna.
Todos, em sintonia com o ambiente, dançam livremente, orientados pelo coringa. Com uma música, despedimos
nossa timidez, repressão e vergonha.
Possibilidade de aplicação:
- descontrair;
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
- criar necessidade de expressão;
- criar clima para participação;
- preparar atividades posteriores.
2º Cumprimento de orelha
Descrição:
Cumprimentar-se mutuamente com as orelhas.
Mãos para trás; música de fundo...
1... 2... 3... Começando!
Após todos terem se cumprimentado, convidá-los a retornarem aos seus lugares.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- descontrair;
- desinibir;
- quebrar barreiras.
3º Mexendo o corpo
Descrição:
Estando todos de pé, o coringa os convida a caminhar em círculo, batendo palmas compassadamente.
A seguir, continuar batendo palmas e caminhar na ponta dos pés...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés e mexer o quadril.
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril e movimentar os braços...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril, movimentar os braços e girar a cabeça.
Para terminar, fazer tudo isso e cantar: tarará... tum-tum, tarará, tum-tum...
Possibilidade de aplicação:
- destensionar;
- aquecer;
- criar clima de concentração.
4º Hipnose
Descrição:
Todos ficam de pé, em duplas, um defronte do outro.
Tirar “par ou ímpar”. Quem ganhar, coloca a mão a um palmo do rosto do outro.
O coringa diz: “vamos fazer o exercício do poder. Vamos hipnotizar o outro!”
Com movimentos lentos no início, aquele que está “mandando”, vai levar o outro por onde quiser.
Irá “hipnotizando” o outro com o exercício das mãos, sem tocá-lo. Nunca esquecer a distância de um palmo do nariz
do outro.
É importante o coringa ir lembrando que cada um é “responsável pelo corpo do outro”.
1... 2... 3... Começando!
Música de fundo pra ajudar a concentração. Manter silêncio.
Depois de mais ou menos quatro minutos, o coringa motiva para se inverter a posição e se recomeça o exercício:
1... 2... 3... Começando!
Terminando, assentados, provoca-se a discussão: Que sentiu? Que posição preferiu?
Continuará a dinâmica com o exercício mútuo de “hipnose”: mandar e obedecer ao mesmo tempo. É um jogo de
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
entrosamento sincronizado: “você olha a mão do seu parceiro e ele olha a sua”.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- preparar para atividades posteriores;
- trabalhar temas específicos, por exemplo: relação de poder, comunicação, coordenação, relação pais e filhos etc.;
Termina-se o exercício recolhendo as reações dos participantes.
Fonte: Projeto Comunicarte, Pastoral da Juventude, São Paulo.
33- Dinâmicas Diversas
Imagem do corpo
Objetivo: Desenvolver a consciência dos jovens em relação ao seu físico; perceber o papel dos meios de comunicação
ao influenciar nossa auto-imagem e como esta afeta nossa conduta; introduzir um conceito mais amplo de beleza.
Material: cartolina, revistas, tesouras, cola e papel cortado em pedaços.
Desenvolvimento:
1º - Dividir os participantes em dois grupos segundo o sexo:
meninos e meninas (se for necessário, subdividir cada metade para que se formem equipes de cinco ou seis pessoas).
2º - Pedir ao grupo das meninas que faça uma colagem sobre o homem ideal e ao grupo dos meninos, sobre a
mulher ideal.
3º - Cada subgrupo apresenta sua colagem aos demais.
4º - Plenário: discutir os seguintes pontos:
- Quais atributos nas mulheres atraem os homens?
- Quais atributos nos homens atraem as mulheres?
- Que diferença entre homens e mulheres você percebe, analisando os trabalhos apresentados?
- O que, para você, é mais importante na escolha do parceiro?
- Qual o papel que a imagem corporal ocupa na sua escolha?
- Como se forma em nós a idéia de “corpo atraente”?
5º - Fechamento: o facilitador conclui o trabalho mostrando que existe uma beleza além da física, chamando a
atenção para a importância desta beleza interior estar refletida no físico, pois é ela que ilumina e dá cor ao ser
humano.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
34- Dinâmicas Diversas
Gincana Para a Semana da Pátria
1.Cidadania se aprende com exercícios de participação. Uma gincana requer trabalho de equipe, envolvimento, que
todos se integrem e participem ativamente.
2. Cooperação: ter clareza de que as idéias que vão direcionar o trabalho não serão de competição, mas de
cooperação. As tarefas terão esse objetivo.
3. Aprender brincando: o que se deseja é favorecer o envolvimento da comunidade (crianças, adolescentes, jovens,
adultos, idosos) em torno de uma busca comum: crescer na consciência de que é cidadão quem participa e se
envolve.
4. Indignação geradora de transformação: a indignação dos descontentes não pode ficar sufocada, mas gerar energia
para buscar mudanças, para decidir a lutar e trabalhar coletivamente pelas mudanças que se deseja. Entender
indignação como sinônimo de trabalho ativo e não de algo desordenado.
Pontuação e premiação:
Ao contrário de estimular a competição, estimular a cooperação e a alegria da participação. Exemplo: pontuar pelas
atitudes: a equipe que mais movimentou pessoas, que demonstrou mais alegria, criatividade. Prêmio: Exemplo: as
equipes recebem sementes para serem plantadas ao final da gincana.
Exemplo de tarefas
1 - Montagem das equipes (mistas, integrando idades)
2 - Escolha dos nomes – algo ligado ao espírito da gincana (consciência, união, solidariedade, cooperação,
respeito, amizade...).
3 - Exemplos de tarefas:
- Entrevista com uma pessoa da comunidade, de mais ou menos 60 anos, para perguntar como era o voto no Brasil
quando ela era jovem (com que idade era permitido votar, quem votava, que partidos existiam, como era o processo
da eleição, o que havia de curioso...) e como isso evoluiu.
- Montagem de dramatização a partir de uma música, retratando o Brasil que temos e o Brasil que queremos.
- Fazer uma paródia de música conhecida, e nela falar sobre a importância do voto.
- Criação de uma camiseta, com mensagem que fale de cidadania, participação.
- Fazer um vídeo de cinco minutos com jovens de 16 anos, que vão votar pela primeira vez, falando de como estão se
preparando para as eleições.
- Gravar 10 minutos de um horário político e contar quantos partidos apareceram. Apresentar uma lista das propostas
possíveis de se realizar e das que são só promessas.
- Entrevistar uma ONG ou algum grupo da comunidade para conhecer qual trabalho social realiza e depois apresentar.
- Encaminhar cinco crianças para fazerem o registro de nascimento.
- Cada equipe organizar faixas, bandeiras e formar blocos com os excluídos da comunidade, dando voz àqueles que
muitas vezes ficam esquecidos.
Fonte: Jornal Mundo Jovem.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
35- Dinâmicas Diversas
Escolha suas lideranças
Objetivo: Dar-se conta da percepção que o grupo tem de cada um de seus componentes; possibilitar a identificação
de lideranças.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Cada subgrupo ocupa um lugar na sala, sentado.
3) O facilitador distribui papel e lápis para cada subgrupo, que deve escolher, dentre todos os participantes do
grupo, lideranças para as seguintes situações:
- um piquenique;
- uma festa dançante;
- um ato religioso;
- um grupo de estudo;
- uma greve estudantil;
- campanha para arrecadação de alimentos;
- mutirão para construção de uma casa;
- uma gincana;
- um aniversário-surpresa.
4) Os subgrupos apresentam suas escolhas e as justificam.
5) Cada participante deve anotar as situações para as quais foi indicado.
6) Plenário - analisar e refletir as indicações feitas:
- comentar as indicações recebidas;
- comentar as indicações com as quais concorda e/ou discorda;
- partilhar com o grupo o que lhe chamou mais a atenção?
7) Fechamento: o facilitador coloca para todos que quanto mais lideranças houver num grupo, mais rico este será,
pois assim se aproveitam as diferenças e aptidões individuais para o benefício coletivo.
Fonte: Projeto Crescer e Ser
Dinâmica publicada junto ao artigo "Como preparar novas lideranças" na edição nº 376, jornal Mundo Jovem, maio de 2007, página 7.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
36- Dinâmicas Diversas
Dos sonhos à realidade
Objetivo: Partilhar sonhos individuais e coletivos.
Material: papelógrafos e pincéis atômicos.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, de pé.
2) Formar duplas. Pedir que as duplas se espalhem pela sala e sentem-se.
3) O facilitador solicita que cada participante da dupla complete a frase:
“O maior sonho de minha vida é...”, compartilhando este sonho com seu par.
4) Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir que formem quartetos nos quais compartilhem
resumidamente seus sonhos e completem a frase: “para tornar o meu sonho realidade eu...”
5) Juntar os quartetos, formando subgrupos de oito, solicitando que completem a frase: “O Brasil dos meus
sonhos...”
6) Formar grupos de 16 pessoas para discutir: “Para o Brasil chegar a ser o país que eu sonho, é necessário...”
7) Pedir que cada subgrupo escolha um relator, entregando-lhe uma folha de papelógrafo e canetas para escrever as
conclusões do subgrupo.
8) Apresentação de cada subgrupo.
9) Plenário - compartilhar observações e conclusões:
• O que mais lhe chamou a atenção durante as discussões sucessivas?
• O que aprendeu com o trabalho?
• Foi possível perceber semelhanças, diferenças e/ou contradições entre os sonhos pessoais e os sonhos para o país?
Quais?
• Se o sonho pessoal de cada um do grupo se concretizasse, o Brasil se tornaria um país melhor? Como?
• Se os sonhos do grupo para o Brasil se concretizassem, a vida de cada um melhoraria? Como?
10) Fechamento: o facilitador aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos, chamando a
atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a realização de um ideal maior em prol da coletividade.
Fonte: Feizi Milani e Márcia Lacerda.
Dinâmica publicada na edição nº 371, outubro de 2006, página 19.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
37- Dinâmicas Diversas
Dinamizando o grupo
Objetivo: Promover a comunicação entre todos os participantes do grupo.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, sentado.
2) Cada participante recebe uma folha de ofício em branco, escrevendo o seu nome no alto dela.
3) A um sinal do facilitador, todos passam a folha para o vizinho da direita, para que este possa escrever uma
mensagem destinada à pessoa cujo nome se encontra no alto da folha.
4) Assim, sucessivamente, todos escrevem para todos até que a folha retorne ao ponto de origem.
5) Fazer a leitura silenciosa das mensagens recebidas.
6) Em um plenário, comentar com o grupo o seu trabalho:
- O que foi surpresa para você?
- O que já esperava?
- O que mais o(a) tocou?
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia.
38- Dinâmicas Diversas
Dia do Estudante
“Roteiro para trabalho em sala”
Objetivo: Discutir sobre o papel do(a) estudante na luta por direitos e motivar a organização da Semana do(a)
Estudante 2006 na escola.
Ambiente: Frases cortadas em forma de quebra-cabeça e embaralhadas, com pedaços para todos os participantes.
Elas devem falar sobre Protagonismo Estudantil, a organização dos(as) estudantes, seus espaços de atuação e as lutas
estudantis. Exemplos de frases: “Somos jovens e queremos viver de forma plena e bela a nossa cidadania”, “Somos
estudantes e nos organizamos para fazer a diferença em nosso país”, “Na escola há muitos espaços que podem ser
ocupados para a luta e mobilização pelos direitos dos estudantes”, “Devemos exercer nossa cidadania e lutar pela
garantia dos direitos a todos e todas”.
Passos:
1º Ouvir a música “Vamos fazer um filme” (Renato Russo)
2º Enquanto a música toca, cada participante deve pegar um pedaço do quebra-cabeça.
3º Motivar para que os(as) participantes montem as frases. Cada grupo será formado ao unir os pedaços do quebracabeça.
4º Cada grupo discute sobre o conteúdo da frase que montou e o que pode ser feito para que essas frases possam se
tornar realidade na sua escola.
5º A apresentação dos grupos pode ser feita através de texto, encenação etc. que represente como seria a escola se
a frase em questão fosse realidade. As ações sugeridas nos grupos podem ser listadas em um cartaz.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
6º Motivar para que a turma discuta, a partir das sugestões dos grupos, quais as ações podem ser realizadas na escola
durante a Semana do(a) Estudante.
7º Ouvir novamente a música.
8º Concluir motivando os(as) estudantes a se organizarem para desenvolverem essas ações.
Solicitação de materiais para trabalho com jovens estudantes:
Secretaria Nacional da PJE
Av. Luiz Manoel Gonzaga, 744
CEP: 90470-280 - Porto Alegre - RS
Endereço eletrônico: [email protected]
Fone/fax: (51) 3328-7009
39- Dinâmicas Diversas
“Amigo é o que guia e desafia”
Objetivo: Despertar para a importância que temos na vida das pessoas que estão ao nosso redor e da confiança que
precisa existir na caminhada do grupo.
1. Clarear os passos:
Convidar os participantes a formar duplas, ficando um ao lado do outro. A dupla combina quem será o cego e quem
será o guia. O cego fecha livremente seus olhos e é auxiliado pelo guia. O guia, de olhos abertos, dá o seu ombro ou a
sua mão e o ajuda. Enquanto isso, estar atento aos sentimentos que experimenta:
- Como cego, o que sente ao ser auxiliado? / Como guia, o que sente enquanto auxiliador?
2. Caminhando:
As duplas (cego e guia) seguem por diversos caminhos, inclusive passando por obstáculos, se o guia assim o quiser.
Deixa-se um tempo para que haja a vivência necessária. Depois, o animador da dinâmica orienta para que se mudem
os papéis: quem é cego torna-se agora guia e quem guiava, é o cego. E a dinâmica segue por alguns minutos.
3. Partilha:
O animador da dinâmica dá um sinal de parada e as duplas voltam à sala, para partilharem com o grupo a experiência
feita: o que sentiram como cegos e como guias? Como isso se aplica à nossa vida e à vida do grupo? E em nossas
relações de amizade?
4. Após as conclusões, finalizar com o “Poema do Amigo Aprendiz”
L1 - Quero ser seu amigo... (Quero ser sua amiga...)
L2 - Nem demais e nem de menos. Nem tão longe e nem tão perto. Na medida mais precisa que eu puder.
L1 - Mas amar-te, sem medida. E ficar na tua vida. Da maneira mais discreta que eu souber.
L2 - Sem tirar-te a liberdade. Sem jamais te sufocar. Sem forçar tua vontade.
L1 - Sem falar quando for hora de calar. E sem calar quando for hora de falar.
L2 - Nem ausente e nem presente por demais. Simplesmente, calmamente, ser-te paz...
L1 - É bonito ser amigo... (É bonito ser amiga). Mas, confesso, é tão difícil aprender
L2 - E por isso eu te suplico paciência. Vou encher este teu rosto de lembranças! Dá-me um tempo de acertar nossas
distâncias!
T - Quem encontrou um amigo... Tem “o maior tesouro que a vida nos poderia dar...”.
Fonte: adaptação do material produzido pela PJ/RS.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
40- Dinâmicas Diversas
Conversando com meu corpo
Objetivo: Aprofundar a relação com o próprio corpo; fortalecer a auto-estima.
Material: gravador ou toca-cd.
Desenvolvimento:
1) Grupo espalhado pela sala, deitado. Pôr música suave.
2) Relaxar todo o corpo no chão. Permanecer em silêncio e de olhos fechados.
3) Sentir cada parte do corpo à medida que o facilitador as enumera. O facilitador deve nomear as partes do corpo,
começando pela cabeça, indo até os pés, solicitando que os participantes façam contato com as mesmas e relaxem.
Tempo.
4) Identificar as partes de que mais gosta e as de que menos gosta.
5) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que mais gosta.
6) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que menos gosta.
7) Lentamente, começar a movimentar-se, até espreguiçar.
8) Abrir os olhos e sentar em círculo.
9) Plenário - compartilhar com o grupo os sentimentos vividos:
• Como cada um está se sentindo?
• Qual o sentimento mais forte que você vivenciou durante a dinâmica?
• O que lhe chamou a atenção sobre si mesmo?
Fonte: Projeto Crescer e Ser
Dinâmica publicada na edição nº 371, outubro de 2006, página 7.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
41- Dinâmicas Diversas
A família que tenho
ou
A família que gostaria de ter
Objetivo: perceber as semelhanças e diferenças entre a família real e a desejada.
Material necessário: papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1º - Grupo em círculo, sentado.
2º - Distribuir a cada participante uma folha de papel e lápis.
Solicitar que façam um traço no meio da folha, escrevendo de um lado “A família que tenho” e, do outro, “A família
que gostaria de ter”.
3º - Pedir que descrevam, individualmente, sua família real e a desejada, nos locais correspondentes. Tempo.
4º - Formar subgrupos para discussão dos seguintes pontos:
- Que pontos em comum eu encontro entre a família que tenho e a que gostaria de ter?
- O que há de semelhante entre a família que tenho e as dos demais componentes do subgrupo?
- O que há de semelhante entre a família que eu e meus companheiros gostaríamos de ter?
- O que é possível fazer para aproximar a família real da família ideal?
5º - Plenário: apresentação das conclusões.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
42- Dinâmicas De Formação Para A Cidadania
Um mergulho no meu ser
Esta dinâmica é uma proposta de auto-avaliação e conhecimento do potencial criativo que cada um possui.
Concentração do grupo e preparação anterior são necessárias.
Material necessário:
Almofadas, espelhos (quantidade suficiente para todos), toca-cd, CDs com música instrumental.
Local:
Sala ampla, tendo no lugar de cada participante um espelhinho.
Desenvolvimento:
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
- O(a) coordenador(a) convida cada participante a olhar no espelho, perguntando-se: “quem sou?”.
- Para isso, coloca-se um fundo musical e estipula-se um tempo para reflexão.
- Sabendo quem é você, responda: “quanto valho?”.
- Depois de breve espaço para interiorização, todos são convidados a conversar com o espelho, falando alto,
murmurando: Quais são as minhas qualidades? Em que posso contribuir mais para o grupo e para a sociedade?
- De acordo com a música, cada um vai se virando, formando pequenos grupos (tudo com muita ordem para não
perder a concentração).
- Colocar os espelhos no chão, arrumando-os defronte de si e continuar murmurando o que estava dizendo antes.
- Com tranqüilidade, ir formando um grande círculo, tendo no centro os espelhos.
- Abraçados, caminhar em círculo olhando-se e olhando os outros nos espelhos, aprendendo a ver além...
- Agora é a hora da expressão! Quem quiser, pode dizer o que sentiu ou pensou.
Dinâmica publicada junto ao artigo "O pensar criativo" na edição nº 379,
jornal Mundo Jovem, agosto de 2007, página 20.
43- Dinâmicas De Formação Para A Cidadania
Solidariedade é a gente que faz
Objetivo: conscientizar-se da importância da solidariedade na convivência social.
Material: revistas, jornais, papel ofício, cola, fita crepe, hidrocor, papel metro.
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Distribuir material aos subgrupos.
3) Cada subgrupo deve montar, com o material recebido, um painel no qual apresente situações de solidariedade, em
oposição a situações individualistas, dando um título sugestivo para o trabalho.
4) Apresentação dos painéis, seguida de discussão sobre os pontos que mais chamarem a atenção do grupo.
5) Plenário - discutir as seguintes questões:
- Qual a importância da solidariedade na sociedade contemporânea?
- De que iniciativa solidária você já participou?
- Que pessoas e organizações são exemplos de solidariedade no bairro, na escola, na sociedade?
6) Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo o valor da solidariedade para o enfrentamento de questões como
fome, educação, saúde, emprego etc.
Fonte: “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação Odebrecht, Editora FTD.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Cooperativismo e associativismo, um cenário de economia solidária" na edição nº 378,
jornal Mundo Jovem, julho de 2007, página 14.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
44- Dinâmicas De Formação Para A Cidadania
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Problemas e soluções
Objetivo: Motivar a análise e a discussão de temas problemáticos; buscar estabelecer o consenso.
Número de participantes: No máximo 20.
Material: Lousa ou papelógrafo; giz ou pincel atômico e apagador; recorte de notícias, se for um fato jornalístico.
Desenvolvimento:
* Um membro do grupo relata um problema (verdadeiro ou fictíco), um caso, um fato jornalístico, ou determina
situação que necessite uma solução ou aprofundamento.
* Havendo mais de um caso, o grupo escolhe um para o debate; todos são convidados a dar sua opinião sobre a
questão e as idéias principais são anotadas no quadro ou no papelógrafo.
* A idéia mais comum ou consensual a todos os participantes é então destacada e melhor discutida, ampliando a visão
do fato, como uma das possíveis soluções ou aprofundamento do problema.
Avaliação:
* Após o consenso, faz-se uma pequena avaliação do exercício; em que ele pode nos ajudar como pessoas e como
grupo?
* Pontos de destaque
* Outras aplicações para este exercício.
Fonte: Subsídio - Somos Chamados da Pastoral da Juventude do Brasil.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
45- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Os jovens frente aos desafios do mundo do trabalho
O que vou ser quando crescer? Essa é uma pergunta que nos acompanha durante toda a infância e adolescência. São
muito diversos os nossos sonhos: jogador de futebol, cantor, professor, contador, cabeleireiro, cientista, atriz ou ator
de TV, médico, advogado...
Objetivo: Discutir o papel da educação dos jovens frente aos desafios do mundo do trabalho.
Aplicação da dinâmica:
a) Procure lembrar um pouco da sua infância. Quais era os seus sonhos? Que profissão você gostaria de ter? Por quê?
b) Esse sonho mudou com o passar dos anos? Que sonho você tem hoje, vivendo a juventude? Que futuro profissional
você sonha ter?
Agora vamos fazer um debate:
1. Sentar em círculo. Cada um da turma deve expor para o grupo as suas próprias experiências em relação ao
trabalho e à educação. Fale sobre você e tente expor para os colegas as suas experiências e pontos de vista sobre as
seguintes questões:
a) Quais são as suas experiências educacionais dentro e fora da escola?
b) Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode ajudá-lo a crescer no mundo do trabalho? Por quê?
2. - Depois da realização do debate escreva uma frase que expresse o que você está sentindo e pensando após ter
ouvido os colegas e falado sobre as suas próprias experiências em relação ao trabalho e à educação.
3. - Montar um painel com as frases de todos.
4. - Escolher, juntamente com o grupo, um título interessante para o painel.
Fonte: Pro Jovem - Guia de Estudo - Unidade 2.
46- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Líder ou lideranças? A Candidatura
O grupo de jovens é um espaço de exercício da cidadania. A construção de uma sociedade mais participativa e
solidária passa por uma nova relação nas tarefas desenvolvidas pelo grupo. Com criatividade e o uso de dinâmicas
adequadas, o grupo vai crescer em cidadania.
Todo grupo deve favorecer a participação individual e o sentido de corresponsabilidade entre os participantes.
Todos têm possibilidades de servir em alguma coisa, de oferecer diferentes dons.
Quando o grupo assume conjuntamente os trabalhos, existe maior participação. As diferentes lideranças ou
funções são um compromisso para o funcionamento do conjunto. O que cada um faz individualmente pode parecer
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
objetivamente pouco, mas subjetivamente pode significar o início de um processo de descoberta de si mesmo, de
sentir-se útil, de aproveitar suas próprias qualidades. Significa libertar-se do medo, do complexo de inferioridade, do
anonimato passivo, do sentimento de inutilidade e da dominação por parte de alguém.
São muitas as funções que se exercem em um trabalho de grupo, dependendo da atividade proposta, se é de
estudo, integração, avaliação etc... Algumas são básicas para todos os grupos e atividades:
O coordenador(a): aquele que se responsabiliza de modo geral pela reunião, ajudando para que todos os papéis se
integrem para o bem de todos.
O secretário(a): aquele que faz a síntese do que foi tratado de mais importante no grupo e registra as questões que
permanecem.
O perguntador(a): é a pessoa que se preocupa com o aprofundamento do tema.
O grupo, ao planejar determinada atividade, define quais são as responsabilidades. Os participantes podem se
oferecer livremente ou serem indicados pelo grupo.
As dinâmicas que seguem se utilizam ao iniciar um encontro ou reunião com pessoas que não se conhecem ou que
tenham um conhecimento superficial.
Ajudam a romper barreiras e criar um clima de amizade entre os participantes, possibilitando conhecer cada um
do grupo e seus valores. Ajudam a descobrir as lideranças.
A candidatura
Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Descrição da dinâmica:
Cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da associação de
moradores, ser dirigente de um clube esportivo etc. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela
pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara
a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu. O grupo explica por que atribuiu determinadas
virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São
Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br/
Questões para Debate
1 - O que você conclui, a partir da leitura do texto?
2 - Como é exercida a liderança no seu grupo? Há corresponsabilidade e divisão de tarefas?
3 - O que o grupo pode fazer para despertar as lideranças?
Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS. Site: http://www.ipjdepoa.org.br/
Artigo publicado na edição 277, abril de 1997, página 14.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
47- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Júri Simulado - Neoliberalismo
As crises que vêm sacudindo a América Latina desde o final da década de 1990 são decorrentes da adoção
irrestrita do Neoliberalismo.
Há crises nas exportações, na competitividade do mercado, e o retrato maior está no nível de miserabilidade dos
povos.
Neoliberalismo, em sentido mais amplo, é a retomada dos valores e ideais do liberalismo político e econômico que
nasceu do pensamento Iluminista e dos avanços econômicos decorrentes da Revolução Industrial. Claro que há uma
adequação necessária à realidade política, social e econômica de cada nação em que se manifesta.
A expressão Neoliberalismo passou amplamente a ser utilizada após a dissolução da União Soviética. Os dois
primeiros grandes países em que se manifestaram as culturas neoliberais foram o Reino Unido e os Estados Unidos. No
primeiro, durante o governo da primeira-ministra Margaret Thatcher (1979 – 1990) e nos EUA com o presidente Ronald
Reagan (1981- 1988). Sendo depois adotada em vários países pelo mundo.
O projeto neoliberal
O Neoliberalismo propõe:
- Redução da participação do Estado nas economias;
- Liberdade nas taxas de câmbio e de juros;
- Redução dos direitos trabalhistas;
- Liberdade de ação ao capital estrangeiro (transnacionais), dentre outros.
Estas medidas facilitam os fluxos de capitais e mercadorias, importantes à Globalização, e aumentam a
concentração e a centralização de capitais, formando corporações cada vez maiores e mais poderosas. Este
fenômeno percebemos claramente quando olhamos o tamanho gigantesco que as transnacionais vêm atingindo,
enfraquecendo, sobretudo, o poder estatal, especialmente nos países subdesenvolvidos.
O discurso neoliberal prega a redução do papel do Estado em decorrência do seu aumento durante a fase
Keynesiana (1945-1973). O Keynesianismo foi criado por Lord Keynes e propunha o desenvolvimento capitalista aliado
a políticas de bem-estar social. A partir do final dos anos 70 e com a crise do Welfare State (Estado de bem-estar
social surgido após a Segundo Guerra nos EUA e Europa), a cultura neoliberal passou a ditar as regras aos principais
países capitalistas, implementando a privatização acelerada, enxugamento do Estado, políticas fiscais e monetárias,
sintonizadas, acima de tudo, com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
No Brasil, o Neoliberalismo iniciou com Fernando Collor (1991-1992). Na versão brasileira, o Neoliberalismo
defende a limitação da participação do Estado na atividade econômica, identificando-se como “Estado menor” e mais
eficiente, onde a ofensiva neoliberal vem promovendo a liquidação dos direitos sociais, a privatização do Estado, o
sucateamento dos serviços públicos e a sistemática implementação de uma política macroeconômica lesiva à massa
da população.
O Neoliberalismo é responsável, hoje, pelo declínio econômico das classes sociais brasileiras. Em 1973, época em
que o Brasil colhia os frutos da industrialização e vivia a euforia do milagre econômico, os brasileiros conseguiram
subir um degrau na escala social. De 1973 para cá, a crise econômica interrompeu o progresso e a prosperidade
destas famílias, agravando-se cada dia mais em decorrência da implementação da cultura neoliberal. A atual geração
tem dificuldade de progredir economicamente e as disparidades sociais são enormes, que fazem do Brasil um país
campeão da desigualdade social.
Mas, diante de situações tão adversas, é necessário manter um projeto ético-político, não permitindo que o
Catequista: Evandro Rodrigues
40
DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
Neoliberalismo se instaure como forma de exclusão social. Há maneiras de resistir. Afinal, o último reduto a ser
conquistado é a nossa própria consciência. Ninguém destrói o pensamento crítico.
Júri simulado
Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio;
amadurecer o senso crítico.
Participantes:
Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou
indenização a se cumprir.
Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos promotores.
Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e argumentando junto com os
promotores ou advogados de defesa.
Descrição da dinâmica:
1. Divide-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os
jurados) podem ser testemunhas.
2. Os promotores devem acusar o Neoliberalismo, a partir da realidade concreta da comunidade/bairro - município.
Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome, da violência e da miséria em que vive a maioria da
população.
3. Os advogados defendem o Neoliberalismo. Defini-lo como sistema que respeita a liberdade individual, que
promove a livre iniciativa e que desperta a criatividade e o espírito de competição em favor do bem de todos.
4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que
os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença.
Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido.
*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver
uma combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, os argumentos a serem apresentados.
Giélia Silva Macedo,
Assistente Social e professora de Sociologia no Colégio Modelo, Itapetinga-BA.
Endereço eletrônico [email protected]
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 20.
Catequista: Evandro Rodrigues
41
DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
48- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Invertendo os papéis
Objetivo: Refletir sobre os papéis sexuais e os estereótipos vigantes em nossa cultura; possibilitar o questionamento
dos privilégios entre os sexos, percebendo as diferenças culturais existentes.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento da dinâmica:
1. Dividir o grupo em cinco subgrupos.
2. Dar um tema para cada subgrupo, pedindo que discutam os papéis, as diferenças e os privilégios relativos aos
sexos, de acordo com o tema recebido:
* relação marido-mulher;
* educação de filhos(as);
* trabalho;
* namoro;
* relacionamento sexual.
Tempo para discussão, pedindo que anotem os pontos principais levantados pela equipe.
3. Solicitar que cada subgrupo crie uma cena que expresse a conclusão a que chegou. Pedir que, na cena, os rapazes
façam o papel feminino e as moças, o masculino.
4. Apresentação de cada subgrupo.
5. Plenário - compartilhar os sentimentos e as observações:
* Como se sentiu incorporando o papel do sexo oposto?
* Qual a diferença existente entre o que você representou e o que você faria nessa situação na realidade?
* Quais as diferenças que são inerentes ao gênero e quais as que decorrem da cultura?
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida Serrão e Maria C.
Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
49- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Gincana Cooperativa em defesa do meio ambiente
1. Atitude é fundamental
Dois elementos principais: a coletividade e a solidariedade. Uma gincana requer trabalho de equipe, de grupo. Por
isso, é fundamental que todos se integrem e participem ativamente. Solidariedade pressupõe auxílio mútuo,
cooperação, companheirismo, troca, irmandade.
2. Um espírito diferente
Ter presente a idéia ou as idéias que irão direcionar o trabalho. Quando for organizado o conjunto das “tarefas”
deixar bem claro quais são as atitudes que serão cultivadas. Ressignificar o pensamento que temos sobre gincanas
como momentos de competição entre equipes, ganhadores e perdedores, pontuações, prêmios, vaias.
3. No lúdico as gerações em solidariedade
O que está por trás de tudo isso é a ação coletiva e solidária de uma comunidade (crianças, adolescentes, jovens,
adultos, idosos) em torno de uma busca comum: a preservação da obra criada por Deus. Deste modo, preservar a
dignidade humana e o planeta são tarefas inseparáveis e que devem ser trabalhadas conjuntamente. Precisamos
“construir um Novo Ser e um Novo Mundo a partir de uma Nova Relação”. Por isso, existe a orientação para que seja
uma gincana que envolva toda a comunidade, desde a formação das equipes participantes.
4. Agitação também é construção
A “correria” precisa ser iniciada em benefício do planeta que começa em nossa própria casa e que se chama
“nossa casa”. A correria solidária de quem sai do seu mundo e decide lutar coletivamente. Correria como sinônimo
de trabalho muito ativo e não de algo desordenado. Para essa correria vamos nos organizar e desenvolver a
consciência comunitária e desacomodada. Correria tem tudo a ver com adolescentes e jovens!
Pontuação de Tarefas
Eliminar a lógica da competição é uma das idéias! A gincana pode ser montada com esta idéia/chave. Ex. de
pontuação: as equipes recebem sementes que deverão ser plantadas ao final da gincana.
Exemplo de Tarefas
1. Montagem das equipes
2. Escolha do nome
Critério: algo ligado ao espírito do gincana (união, solidariedade, cooperação, respeito, fraternidade, amizade...) ou
relacionado com a biodiversidade da região (nomes de rios, lagos, parques, animais...).
3. Entrevista com uma pessoa da comunidade (igreja, escola...) que tenha mais de 60 anos de idade, perguntando
sobre qual a realidade de tudo o que envolvia a água em sua infância e juventude.
4. Elaboração e recitação de um poema relacionado ao meio ambiente.
5. Visita a uma companhia de tratamento de água (que faz a coleta, tratamento e distribuição) ou algum local onde
se faça algum tipo de tratamento da água (ou o que mais se aproxime disso) e registrar quais são os passos deste
processo.
6. Montagem de uma dramatização a partir de alguma música ou texto que fale sobre a temática.
7. Criação de um cartão (tipo postal) com algumas dicas de como usar e economizar água. Este material deverá ser
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
confeccionado para distribuição na comunidade, nas escolas, nos estabelecimentos comerciais como forma de
divulgar a urgência do cuidado com a água.
8. Organização de um projeto de preservação do meio ambiente que possa ser desenvolvido na escola, bairro,
comunidade. No projeto deverá estar previsto como organizar a coleta e separação do lixo (tipos de lixos – seco,
orgânico, metal, plásticos...), como fazer para evitar a erosão (plantio de árvores...), como fazer o tratamento da
água para evitar doenças e outras formas criativas e adaptáveis à realidade e que possam contribuir para a qualidade
de vida onde se vive.
9. Realização de uma visita, com a presença de todas as equipes, a algum manancial com o objetivo de conhecer e
valorizar a água que se tem. Tipos de mananciais: naturais, fontes, córregos, rios, poços, estação de tratamento,
fontes de captação.
Na visita aos mananciais procurar responder às questões: de onde vem a água consumida na comunidade? Qual a
situação destes mananciais? O que podemos aprender fazendo esta ação de visitar?
10. Pesquisar sobre alguma entidade da região que mantenha projeto ligados às questões ambientais (água,
saneamento, saúde) procurando descobrir:
a) Quais os objetivos da entidade/do projeto?
b) Quem pode participar?
c) Quais os resultados das ações da entidade/do projeto na realidade?
d) Quais as dificuldades enfrentadas?
e) Como é trabalhado o papel do poder público nestas questões? Como é vista a legislação?
f) Qual o grau de envolvimento e participação de adolescentes e jovens nas ações desenvolvidas?
g) Outras questões que sejam importantes.
Obs.: a gincana e outros materiais para dinamização de reflexões sobre a temática serão encontrados no subsídio “CF
e os jovens”, produzido pela Pastoral da Juventude do Brasil e que pode ser adquirido nas livrarias Paulinas.
VÍDEO
ÁGUA, vida e cidadania
Instrumento de reflexão sobre o significado e a importância da água e do cuidado com o ambiente no planeta. A
água é fonte de vida. Sem acesso a este e outros bens essenciais não é possível alcançar a cidadania. Que atitudes
vamos tomar? Este vídeo pode ser adquirido no Mundo Jovem ou no IPJ.
Custa R$ 25,00.
Subsídio elaborado pela Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS.
Endereço eletrônico: [email protected] - Fone: 0 (xx) (51) 3328-7009.
Site: http://www.ipjdepoa.org.br/
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
50- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Estrada da formação
Finalidade: Avaliação e auto avaliação com relação à formação.
Materiais necessários: Desenho da estrada; Recortes de bonecos, pedras e lanterna; Cola e caneta.
Condução: Dá-se a cada participante um desenho de uma estrada e montanhas ao fundo, algumas bonecas ou
bonecos recortados em papel, desenhos de pedras e desenhos de lanterna acesa.
Dar os seguintes comandos:
1º) Escrever nas montanhas qual o seu projeto pessoal, onde quer chegar?
2º) Colar um boneco de onde partiu em algum lugar da estrada.
3º) Colar um segundo boneco no ponto da estrada onde você está hoje.
4º) Colar pedras, significando obstáculos estruturais, que te impedem chegar onde quer. Dar nome às pedras.
5º) Colar lanternas, significando instrumentos, ferramentas que você precisa ainda para superar as pedras e chegar
nas montanhas, dar nome às lanternas.
Todos olham o de todos. Agrupam-se por identificação, no máximo três trocam idéias.
Terão idéia então de que a formação é um processo onde o que importa é caminhar e ter claro onde chegar, quais
obstáculos comuns, quais lanternas comuns.
Colaboração: Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Dinâmica publicada na edição nº 301, Outubro de 1999, página 20.
51- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Dentro e fora do coração
(Dinâmica utilizada para refletir o tema “drogas”)
Primeiro momento
Colocar cartaz com o desenho de um coração no centro da sala. Cada pessoa escreve, fora do coração, uma
palavra que expresse o que vê e ouve das pessoas da comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da
dependência.
Segundo momento
Escreve dentro do coração uma palavra que expresse o que está sendo feito para mudar a problemática das drogas
em nossa comunidade e na sociedade de modo geral.
Terceiro momento
Pedir aos jovens que comparem o que está escrito dentro e fora do coração.
Quarto momento
Nossa comunidade tem agido com misericórdia para com as vítimas das drogas?
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por correio eletrônico.
Catequista: Evandro Rodrigues
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
52- Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Caminhos profissionais
O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa (adolescente/jovem) que
escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para que a escolha seja a mais acertada possível,
é preciso “conversar” e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas. Primeiro é
preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e limites. Depois, é
preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão) vai exigir e oferecer para mim?
O louco
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele
sobre a banqueta e lhe perguntei:
- “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- “É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem
de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu
irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos:
cada um queria que eu fosse o reflexo
de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.
Acho o ambiente mais sadio.
Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”.
(Kahlil Gibran. Para além das palavras)
Fábrica
(Renato Russo)
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
Catequista: Evandro Rodrigues
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe
Mas quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar
com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais
Nada demais.
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DINÂMICAS PARA JOVENS
PASTORAL DA CRISMA
Descrição da dinâmica:
1. Escutar (se possível) e/ou ler a música “Fábrica”, de Renato Russo. Depois, conversar sobre as expectativas de
cada um(a) em relação ao ingresso no mercado de trabalho. O que espero? Quais caminhos profissionais “eu espero
trilhar?”
Observação: se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e
realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
2. Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter. Depois, o grupo busca informações sobre
as profissões citadas. Além disso, o grupo pode buscar mais informações sobre as “profissões do futuro”, citadas na
entrevista (p. 12 e 13) da edição de agosto de 2003 do jornal Mundo Jovem.
Observação: este trabalho de busca de informações sobre as profissões (o que são os requisitos que exigem,
localização, salário etc.) pode se prolongar por vários encontros, dependendo do grau de aprofundamento que os
participantes quiserem ter sobre o tema.
3. A partir da leitura da crônica “O louco”, de Kahlil Gibran, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os
pais, na sua escolha profissional. Em que ajuda? Em que atrapalha?
Observação: quem coordena o encontro pode preparar com antecedência uma encenação da crônica: “O louco”.
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 14.
Equipe Mundo Jovem.
Catequista: Evandro Rodrigues
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