“Eletrocatálise da Reação de Oxidação de Etanol em eletrodepósitos de PtRu. Estudo do Efeito da Rugosidade” Mestranda: Enilda de Oliveira Carvalho Orientadora: Profª. Drª. . Martha Janete de Giz. Coorientador: Prof. Dr. Giuseppe A. Camara da Silva Resumo Ao longo do último século a humanidade vivenciou provavelmente a mais importante e irreversível das revoluções, a revolução industrial. A industrialização propiciou mudanças radicais nos mais variados setores da atividade humana, de forma que hoje vivemos numa sociedade quase que completamente automatizada, que tem na eletricidade a sua base de funcionamento. Desta maneira, o desenvolvimento de novas tecnologias baseados em fontes energéticas renováveis e de baixo impacto é algo que deve ser prioritário nos próximos anos. Dentre os sistemas investigados, as células a combustível de Membrana Polimérica Sólida (PEMFC) é uma grande aliada, pois são capazes de converter energia química armazenada nos reagentes em energia elétrica e calor. O sistema mais estudado na atualidade é baseado na oxidação de hidrogênio, metanol ou etanol no ânodo e redução de oxigênio no cátodo. Apesar dos grandes avanços, alguns fatores ainda limitam a viabilidade de células PEMFC, dentre os quais podemos citar o alto custo dos catalisadores, já que se utiliza Platina, e a presença de venenos que inibem a ação eletrocatalítica da platina. Uma alternativa a esta dificuldade, tem sido a utilização de metais associados a Platina, tal como Rutênio, cujo principal papel é oxidar completamente o reagente a potenciais inferiores aos observados para Platina pura. Por outro lado, resultados recentes mostram que a quebra da ligação C-C, na molécula de etanol (etapa esta necessária a total conversão de etanol em CO 2) pode ser facilitada em superfícies rugosas. Neste contexto o presente trabalho tem por objetivo investigar a influência da rugosidade dos catalisadores de PtRu na atividade eletrocatalítica para a eletrooxidação de etanol. Para a realização deste estudo foram preparados eletrodepósitos com diferentes tempos de eletrodeposição os quais foram eletroquimicamente caracterizados por voltametria cíclica em meio ácido e na presença de 0,1 mol L- de etanol, a atividade catalítica foi avaliada por cronoamperometria e a remoção oxidativa de monóxido de carbono foi usada para avaliação da área eletroativa de cada catalisador. O fator de rugosidade de cada eletrodepósito foi avaliada pela razão área geométrica/área superficial ativa. palavras- chave: fontes energéticas renováveis, células a combustíveis eletrodepósitos, tempos de eletrodeposição, rugosidade.