A História como Magistra Vitae na historiografia de Oliveira Martins Bolsista: Rafael Reigada Botton Orientador: Prof. Dr. Marçal de Menezes Paredes Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/Departamento de História. Endereço: Av. Ipiranga, 6681 – Partenon, Porto Alegre/RS, CEP 90619-900. Resumo O presente trabalho tem por objetivo identificar os casos onde a História é apresentada como Magistra Vitae (“Mestra da vida”) na historiografia de Joaquim Pedro de Oliveira Martins, enfatizando as interpretações realizadas pelo autor sobre a história do Império Romano com o intuito de explicar analogamente o processo de decadência das nações ibéricas (Portugal e Espanha) a partir do século XVI. Analisar-se-á brevemente o contexto de ideias da Geração de 1870 em Portugal (lugar social de Oliveira Martins), utilizando-se da metodologia da História Conceitual para verificar a semântica dos conceitos compartilhados pelo grupo e expressados pelo autor na sua produção historiográfica (como Historia Magistra Vitae; Geração; Decadência). Também serão aplicadas as duas categorias históricas formuladas por Reinhardt Koselleck (“Espaços de Experiência e Horizontes de Expectativa”) para compreender a dinâmica das mobilizações da História Antiga realizadas por Oliveira Martins que explicariam o fenômeno de decadência que culminou em crises políticas, econômicas e sociais em Portugal no século XIX. Palavras-chave Oliveira Martins; Historia Magistra Vitae; Geração de 1870.