Ocupou o cargo de Lorde Chanceler, o mais alto posto judicial na Inglaterra. Mas renunciou a ele, porque se opôs ao plano de Henrique VIII de se divorciar da rainha (Catarina de Aragão) para desposar Ana Bolena, contra o entendimento da igreja. O rei fez aprovar no parlamento o “Acto de Sucessão” (1534), que declarava sem valor o casamento com Catarina e declarava ser crime capital questionar a validade do casamento de Ana com o rei. Todos os ingleses, homens e mulheres, tinham que prestar juramento de lealdade ao rei, o que colocava Henrique VIII acima do próprio Papa. More recusouse a prestar tal juramento e, em Abril de 1534, foi preso na Torre de Londres. Thomas More na prisão Não sucumbiu nem sequer aos apelos de sua mulher e filhos para que voltasse trás. Thomas More com a sua família. Foi acusado de alta traição por perjúrio e decapitado em 6 de Julho de 1535. Encontro de Thomas More com a sua filha após a sentença de morte Em 1935 foi canonizado pela Igreja Católica, e é visto como modelo de alguém que coloca a consciência acima de toda a autoridade. O seu pensamento está exposto no seu livro A Utopia (1516), em que apresenta como sociedade ideal aquela em que reina a justiça e igualdade para todos os cidadãos. Hoje é o padroeiro dos políticos. Pintura em vidro de Thomas More