CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA Faculdade de Tecnologia de São Sebastião Cursos Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial KELYN CRISTINA FORNAZARI LORDELLO POLIANA OLIVEIRA GOMES A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTO COMO FERRAMENTA COMPETITIVA São Sebastião 2014 KELYN CRISTINA FORNAZARI LORDELLO POLIANA OLIVEIRA GOMES A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTO COMO FERRAMENTA COMPETITIVA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Tecnologia de São Sebastião, como exigência parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Empresarial. Orientador: Prof. Me. Orlando Oliveira Ribeiro. São Sebastião 2014 Francisco KELYN CRISTINA FORNAZARI LORDELLO POLIANA OLIVEIRA GOMES A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTO COMO FERRAMENTA COMPETITIVA Apresentação de Trabalho de Graduação à Faculdade de Tecnologia de São Sebastião, como condição parcial para a conclusão do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial. São Sebastião, 09 de dezembro de 2014. BANCA EXAMINADORA _________________________________________________________ Prof. Me. Francisco Orlando Oliveira Ribeiro _________________________________________________________ Prof. Me. Adriano Teixeira Bastos Neto _________________________________________________________ Prof. Orlando José de Souza Celestino MÉDIA FINAL: ___________________ AGRADECIMENTOS Ao professor orientador Me. Francisco Orlando Oliveira Ribeiro e a professora Me. Alciene Ribeiro Feitoza da Silva, pela orientação cedida ao nosso estudo e pelo apoio e incentivo dedicado. Agradecemos aos nossos colegas bem como aos funcionários da FATEC, campus São Sebastião - SP, que de forma direta e/ou indireta contribuíram para a conclusão de mais essa etapa em nossa vida acadêmica. E aos familiares pela paciência e sincera compreensão nos momentos difíceis. A Deus por ter nos cedido forças, sabedoria e, acima de tudo, fé para concluir mais essa etapa de nossa vida acadêmica. “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”. (Leonardo da Vinci) RESUMO O presente estudo tem por objetivo elucidar, de modo conciso, qual a importância da gestão de custo como ferramenta competitiva, em empresas, indiferente de seu porte e/ou segmentação. A metodologia utilizada refere-se à revisão bibliográfica mais aprofundada, a qual incluiu análise crítica, interpretação literária e compreensão de textos selecionados referentes ao tema “a importância da gestão de custo como ferramenta competitiva”. Uma correta gestão de custos, empresas de diferentes portes e/ou segmentações, podem melhor modelar seu planejamento estratégico aguçando suas possibilidades competitivas junto ao mercado, visto que com essa se torna mais fácil alcançar metas de um modo eficaz, estável e positivo, tornando, especialmente empresas de pequeno porte, mais prosperas e propensas a sobrevida diante das atribulações do mercado. Palavras-chave: Gestão custos. Importância. Empresas. Formação de Preços. ABSTRACT The present study aims to elucidate, concisely, what is the importance of cost management as a competitive tool for businesses, regardless of size and / or segmentation. The methodology refers to more detailed literature review, which included critical analysis, literary interpretation and understanding of selected texts on the topic "the importance of cost management as a competitive tool." With a proper cost management of different sizes and / or segmentation, can best shape its strategic planning sharpening their competitive opportunities in the market, whereas with this it becomes easier to achieve goals in an effective, stable and positive, making, especially small businesses, more prosperous and prone to survival in the face of tribulations in the market. Keywords: Cost management . Importance . Companies. Price Formation . LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Representação gráfica de custo fixo ................................................. 16 Figura 2 – Representação gráfica de custo variável .......................................... 17 Figura 3 – Custeio ABC ........................................................................................ 25 Figura 4 – ABC ...................................................................................................... 26 Figura 5 – Equação do Mark-up Divisor .............................................................. 29 Figura 6 – Equação do Mark-up Multiplicador .................................................... 29 Figura 7 – Esquema de gastos (custos/despesas)............................................. 39 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Exemplos de custos e despesas segundo Wernke ......................... 14 Tabela 2 – Exemplos de Custos Fixos e Variáveis ............................................. 17 Tabela 3 – Gastos operacionais ........................................................................... 39 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 12 2.1 O SISTEMA CONTÁBIL E SEUS SUBSISTEMAS ............................................... 12 2.1.1 Gestão da contabilidade de custos ..................................................................... 13 2.1.1.1 Custos ....................................................................................................................... 13 2.1.1.2 Despesas .................................................................................................................. 13 2.1.1.3 Distinção entre custos e despesas ....................................................................... 13 2.1.1.4 Classificação dos custos e das despesas ........................................................... 14 2.1.2 Custos fixos e variáveis ......................................................................................... 15 2.1.2.1 Custo fixo .................................................................................................................. 15 2.1.2.2 Custos variáveis ...................................................................................................... 16 2.1.3 Objetivos do custo numa empresa ..................................................................... 17 2.1.4 Planejamento do sistema de custos ................................................................... 18 2.1.5 Visão de gerência da contabilidade de custos ................................................. 19 2.1.6 Cálculo dos custos patrimoniais .......................................................................... 20 2.1.7 Classificação de custos .......................................................................................... 20 2.1.8 Sistemas de custeio ................................................................................................. 21 2.1.8.1 Activity Based Costing – ABC ............................................................................... 23 2.1.8.2 Características do ABC .......................................................................................... 24 2.2 FORMAÇÃO DE PREÇOS ........................................................................................ 26 2.2.1 Taxa de Marcação (Mark-up) ................................................................................. 28 2.2.2 Conceito em gerência de recursos ..................................................................... 29 2.2.3 Política de formação de preços............................................................................ 30 2.2.4 Preços de serviços/produtos ................................................................................ 30 2.2.4.1 Visão contábil ........................................................................................................... 31 2.2.4.2 Visão econômica ..................................................................................................... 32 2.2.4.3 Visão administrativa ................................................................................................ 32 2.2.4.4 Tomada de decisão gerencial ............................................................................... 33 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................... 36 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 38 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 41 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 42 ANEXO A – Planilha de Custos e Preços dos Serviços ................................ 46 10 1 INTRODUÇÃO Atualmente, a economia é cada vez mais globalizada não havendo espaço para amadores nem tão pouco para improvisos, visto que as informações são compartilhadas/ transmitidas a uma velocidade absurda. Assim, organizações que desejam permanecer no mercado necessitam estar preparadas a todo tipo de desafios e, neste contexto, o planejamento financeiro, realizado de forma objetiva e concisa, pode ser um forte diferencial entre sucesso e insucesso empresarial. Assim, a administração financeira, no que tange a gestão de custos, se torna indispensável como estratégia empresarial, uma vez que vem fornecendo suporte teórico para que os executivos tomem decisões acertadas, precisa ser cuidadosamente estudados e organizados se a meta é o crescimento da empresa. Desta forma, conhecer o que é um planejamento financeiro, saber como organizá-lo e onde buscar as referências para tal, constitui-se em tarefa essencial para qualquer profissional que deseje atuar na área empresarial. Atualmente, com a estabilidade econômica o desenvolvimento em algumas áreas tem sido crescente, e isso se dão muitas vezes pelo fato das pessoas verificarem oportunidades de negócios. Por isso, alguns simples detalhes como preço, atendimento e qualidade se tornaram essenciais na fidelização de clientes. E algumas companhias convivem diariamente com problemas referentes aos maus investimentos realizados na área de tecnologia da informação, sendo que milhões que são gastos de forma errada, seja com equipamentos não compatíveis com as necessidades da organização. Independente do tamanho da empresa é necessário que esta seja apta a competir num mercado global, onde a velocidade das informações é altíssima, sendo um fator relevante para o sucesso ou fracasso do seu negócio, pois a tomada de decisão, organização das informações, sistemas que auxiliem para desenvolvimento de planos empresariais, estratégias executivas, investimentos mais rentáveis, menores custos, assim é possível aumentar as vendas conhecendo 11 melhor seu cliente, enfim, sistemas que nos facilitam a vida e permitam que a empresa consiga seu objetivo. O presente estudo tem por objetivo geral elucidar qual a importância da gestão de custo como ferramenta competitiva, em empresas, indiferente de seu porte e/ou segmentação. Os objetivos específicos do presente estudo serão: Elucidar conceitos relacionados à administração de custos e formação de preços; Elucidar conceitos que podem ser utilizados na construção de um negócio rentável; Elucidar a importância da formação de preços para empresas de diversos portes e/ou segmentos. Diante do supracitado surge a questão norteadora do presente estudo: “Uma correta administração de custos pode gerar benefícios significativos à base competitiva de empresas de diferentes portes e/ou segmentações?”. Com base no problema identificado temos a hipótese de que empresas de pequeno porte não detêm de significativos benefícios com a aplicação de uma correta administração de custos visto que tal base administrativa só pode ser corretamente veiculada em empresas de médio e grande porte em virtude do circulante que a essas vem envolto os custos. A metodologia utilizada refere-se à revisão bibliográfica, a qual incluiu análise crítica, interpretação literária e compreensão de textos selecionados referentes ao tema “a importância da gestão de custo como ferramenta competitiva”. 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 O SISTEMA CONTÁBIL E SEUS SUBSISTEMAS Atualmente, as organizações de maneira geral perceberam que o controle financeiro deixou de ser meramente parte especulativa do negócio para ser parte estratégica, além do mais, a administração financeira passou a ter papel fundamental dentro das organizações almejando a otimização dos custos e consequentemente, proporcionarem crescimento de mercado. Por isso, hoje em dia não é aceitável que determinada empresa mesmo que seja de pequeno porte não possua qualquer tipo de controle, principalmente o setor que demonstre o lucro da organização, qual seja o financeiro (ABENSU, 2013). Através da contabilidade é possível verificar como anda o aspecto financeiro, e essa medição é feita através dos sistemas de custeio. Por isso, tais conceitos são empregados nas diretrizes estabelecidas pelas organizações, a fim de deterem de maior controle das finanças. A contabilidade está relacionada com outras áreas do conhecimento, e de acordo com o foco em que é empregada ela visa dar suporte financeiro e, mostrar a real situação financeira (PADOVEZE, 2009). A contabilidade pode dar sua valiosa contribuição ao desenvolvimento e manutenção da pequena empresa, ao adotar uma função consultiva e preditiva, auxiliando os empresários a especificarem suas necessidades de informação antecipadamente, ao invés da mera função interpretativa sobre relatórios pensados e preparados pelo profissional de contabilidade, sem a participação do empresário (CREPALDI, 2010). As operações contábeis possuem um potencial em gerar informações, pois todos os fatos que são passíveis de expressão monetária podem ser agrupados dentro dessa área, objetivando uma visão sistêmica da situação da empresa. Sendo o papel do contabilista decisivo, para que as informações contábeis sejam utilizadas na gestão das empresas, com fidelidade, confiabilidade e segurança (HORNGREN et al., 2010). 13 2.1.1 Gestão da contabilidade de custos A partir daqui serão abordados os principais conceitos de planejamento, gerencia, custos, execução e despesas. 2.1.1.1 Custos Em empresas, custos podem ser definidos como sendo todos os gastos, diretos ou indiretos, de produção, ou seja, é os gastos das empresas a fim produzir seu produto a comercialização (SHIER, 2006). Segundo Wernke (2005), custos organizacionais também podem ser descritos como sendo a soma total dos gastos usados a produzir um item com o objetivo de colocá-lo a venda. Desse modo, custos é o valor dos gastos totais da empresa a produzir ou prestar um determinado serviço (LEONE, 2010). 2.1.1.2 Despesas Para Wernke, (2001, p.12) Despesas “expressam o valor dos bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção da receita, de forma voluntária.” Tal conselho é usado para definir os gastos que não estão relacionados com as atividades sem produtividade da empresa. Entre estas atividades, podemos identificar os gastos com juros bancários, propaganda e salários e encargos sociais administrativos. Com o intuito de esclarecer melhor o que realmente são despesas e custos, veremos a seguir a distinção entre ambos. 2.1.1.3 Distinção entre custos e despesas Os custos estão relacionados aos recursos disponíveis e se adaptem tecnicamente. Para ajudá-lo a analisar o terceiro critério, use a técnica gráfica da 14 Análise Estruturada para identificar os relacionamentos entre várias partes de cada subsistema (ABENSU, 2013). A estimativa do custo é a primeira soma mencionada que faz os gritos dos usuários caírem abaixo de oitenta decibéis. Chamo isto de técnica Soma de Dinheiro Máxima Aceitável. Infelizmente, ela em geral leva a uma estimativa de custos falsamente baixa e conseqüentemente a altas quantias de horas extras não-pagas para os membros do projeto (SHIER, 2006, p. 73). Segundo Shier (2006), com a realização do controle dos custos é possível escolher uma estratégia de implementação que renda o máximo de benefícios rapidamente e que seja também tecnicamente praticável. De fato muitas informações úteis para a tomada de decisões podem ser tomadas com a análise custos, tais como analisar a rentabilidade da atividade, diminuirmos os custos controláveis, determinar o preço de venda, identificar o ponto de equilíbrio da produção, ou seja, todas essas ferramentas são utilizadas na construção da tomada de decisões para a organização (RIBEIRO, 2009). Tabela 1 - Exemplos de custos e despesas segundo Wernke, 2001 Custos Despesas Matéria-prima Salários e encargos sociais dos funcionários Depreciação das máquinas, móveis e ferramentas. Despesas administrativas (salários e encargos sociais da administração). Despesas Financeiras (juros bancários pagos). Despesas comerciais (propagandas). Fonte: Autor, 2014 2.1.1.4 Classificação dos custos e das despesas A classificação de custos e despesas visa identificar qual o montante gasto em uma produção (valor real) (RIBEIRO, 2009). Os custos de uma empresa assumem duas formas, fixos e variáveis. Custos fixos são aqueles que não variam em função da produção ou da receita de vendas. Custos variáveis são calculados em cima da produção. Custos totais consistem na soma dos custos fixos e variáveis para qualquer nível de produção dado. O custo médio é o custo por unidade naquele nível de produção; é igual ao valor total obtido pelo divididos da produção final (CREPALDI, 2010). 15 A administração deve cobrar um preço que ao menos cubra os custos totais de produção em um determinado nível de produção. Para determinar preços com inteligência, a gerência precisa saber como seus custos variam em diferentes níveis de produção (SÁ, 2006). O sistema de controle e análise de custos e despesas não será satisfatório se não atender os objetivos da organização, ou seja, os desejos da administração da empresa. É importante controlar os custos mais elevados ou verificar se os preços de venda são realistas em relação aos custos (MAHER, 2010). 2.1.2 Custos fixos e variáveis 2.1.2.1 Custo fixo Com relação aos custos fixos estes procuram mostrar quais gastos tem valor fixo na produção, independentemente ou não se sua comercialização final (CREPALDI, 2010). Já para Dutra (2010) os custos fixos são aqueles estabelecidos pela produção independente do seu volume, não importa se a produção seja pequena ou grande o preço sempre será o mesmo. Por isso, os custos fixos são mostrados na realização dos balanços, isso permite que a organização controle as mudanças ou oscilações financeiras sem prejudicar suas finanças (MAHER, 2010). A análise do sucesso empresarial, geralmente é expressa por rentabilidade, e tal prática envolve o estabelecimento dos sistemas de custeios que visam agregar melhores serviços, ou criar produtos e serviços de mesmo valor a um custo menor (GOMES et al., 2009). 16 Figura 1 – Representação gráfica de custo fixo Fonte: Wernke, 2001 2.1.2.2 Custos variáveis Qualquer custo relacionado com o valor da produção pode ser considerado variável, e o montante será determinado pelo montante de produção (LEONE, 2010). Os valores de custo variáveis incidem diretamente no preço final, e por isso, é necessário estabelecer qual é o valor líquido da produção com seu valor unitário, a fim de determinar o lucro real (NASCIMENTO, 2001). Com relação aos sistemas de custeio pode-se dizer que a classificação apresentada pela literatura visa proporcionar diferentes visões com relação aos custos de produção, e por isso, tais sistemas são considerados ferramentas de gestão (BRUNI, 2010). Todo registro financeiro devem ter suporte em documentos de transações que propiciem a sua correta avaliação, e seu registro deve ser feito com base em fontes objetivas, de modo que qualquer contador possa utilizar tais dados. Portanto, o objetivo do controle de custos é proporcionar controle informações para a organização e que ela tenha maior controle das finanças e possa tomar melhor as suas decisões (AAKER, 2007). 17 Figura 2 – Representação gráfica de custo variável Fonte: Wernke, 2001 A fim de esclarecer melhor o que são os custos fixos e os custos variáveis, na tabela a seguir veremos alguns exemplos: Tabela 2 - Exemplos de Custos Fixos e Variáveis Custos Variáveis Matérias-primas Comissões de Vendas Insumos produtivos (Água, Energia). Custos Fixos Limpeza e Conservação Aluguéis de Equipamentos e Instalações Salários da Administração Fonte: Autor, 2014 2.1.3 Objetivos do custo numa empresa Independente do tamanho da organização, os custos devem ser considerados um fator relevante, uma vez que auxiliam no aumento das vendas através de um melhor conhecimento dos seus clientes possibilitando que a mesma consiga atingir seu objetivo. A boa gestão de custos tem seu grande objetivo na maximização dos lucros, cuja eficácia mais contundente é a conquista natural da liderança em custos. É esta a estratégia competitiva principal para levar uma empresa a conquistar mais fatias e permanência assegurada no mercado. (POMPERMAYER E LIMA, 2011, p. 52). Em outras palavras, os custos têm como objetivo ajudar na tomada de decisão, oferecendo suporte teórico para os executivos nesta etapa e quando bem utilizado, o planejamento financeiro se torna um diferencial competitivo que ajuda alavancar o crescimento organizacional. 18 Partindo-se de um custo, adicionando-se o custo comercial e mais a rentabilidade exigida e imposta, é possível uma determinação do preço recomendável. Podemos também partir do preço de mercado verificando se os nossos custos estão competitivos e calculando assim a rentabilidade do produto. 2.1.4 Planejamento do sistema de custos Para Crepaldi (2010), planejamento significa buscar prever ocorrências futuras com o intuito de se preparar para o desconhecido. O planejamento se fundamenta nas estratégias definidas segundo perfil da empresa objetivando prestar serviços de excelência com uma maior redução de gastos possível. Assim, tal planejamento se torna indispensável para o melhor desempenho da empresa a médio e longo prazo (AAKER, 2007). Ainda, para Shimizu (2010) o planejamento tem de seguir etapas como: projeção empresarial; fixação de objetivos; apreciação de pontos forte/ fracos; e finamente escolha de plano alternativo. É vital salientar, que planejamento ao sucesso deve vir atrelado a outros fatores tais como acompanhamento, buscando assim evitar eventuais transtornos durante a execução (BRUNI, 2010). O planejamento divide-se em duas fases: em primeiro lugar é necessário elaborar um planejamento estratégico; e a segunda fase compreende o planejamento operacional. Os sistemas representam o conjunto de atividades que visam coletar os dados da empresa de várias fontes a fim de transformá-las em informações a serem utilizadas no gerenciamento da empresa (LIMA, 2011, p.26). O sistema de planejamento constitui importante ferramenta a administração visto que a mesma proporciona levantamento de dados de funcionamento e gerenciamento organizacional. Por meio do sistema de custos se torna viável gerar relatórios de bases financeiras, operacionais e demais indicadores (OLIVEIRA; SIMÕES, 2010b). O processo de custeio vem atrelado ao sistema de custos, uma vez que fontes de informação empresarial, quando combinadas, são aptas a demonstrar todo custo do processo (BERNANRDI, 2010). 19 Nesse sentido Maher (2010, p. 471) dita: O sistema de custo é composto por subsistemas: levantamento de informações financeiras, acumulação de custos e custeio. Por isso é importante separar os dados relativos a contabilidade financeira da contabilidade gerencial, pois, tais dados se completam. Sob a ótima contábil, os custos podem ser contábeis (são as normas legais, princípios) e fiscais (obrigatório na aplicação das normas) e societárias (diz respeito aos fatos já ocorridos). Assim, a gestão de referidos resultados objetiva maximizar lucros obtidos pela organização. Tal estratégia é uma importante ferramenta para o desempenho organizacional produzindo melhores produtos e menores custos (BRUNI, 2010). 2.1.5 Visão de gerência da contabilidade de custos Segundo Maher (2010), este tipo de visão de custos demonstra a importância das informações apuradas com relação aos gastos. Ainda segundo mesmo autor, (p. 538), contabilidade de custos tem por função demonstrar que o objetivo principal é: Demonstrar os valores de custos e estoque para que os objetivos possam ser traçados; As informações com relação aos gastos sejam priorizadas na tomada de decisões; Os parâmetros utilizados serão empregados nas metas estabelecidas pela organização; por fim, Todas as informações financeiras serão utilizadas para sanar qualquer problema de ordem tributária. Já para Oliveira e Simões (2010a), esses objetivos tem derivação das necessidades criadas pelo ambiente empresarial, com o intuito de determinar o desempenho e rentabilidade da mesma. Portanto, tais informações são capazes de auxiliar no planejamento de forma a direcionar nas decisões a serem tomadas. Portanto, a gerência de custos exige vários cuidados a serem observados, pois sua compreensão determinará como o sistema de custos será utilizado (BONACIM; ARAUJO, 2010). Dados usados na aquisição de informações se iniciam coletando dados a serem utilizados a chegar a melhores sistemas de custos. Essas informações são utilizadas por organizações na formulação do planejamento, a fim de apurar os valores de bases financeiras (LEONE, 2010). Os métodos de custeio são demonstrados com a utilização do método de custeio tradicional, ou seja, esse método utiliza a apuração de custos sob os recursos utilizados no produto gerando informações gerenciais de forma a 20 melhorar a produção e reduzir os gastos. Essa redução pode ser obtida através dos métodos de custo alvo que visa estabelecer o custo meta para se chegar a um produto com melhor preço (MARTINS, 2010, p.77). Nesse sentido é vital se utilizar o planejamento estratégico com o intuito de identificar os fatores usados no mercado para se atingir metas estabelecidas. Esse planejamento pode vir a ser usado a definir estratégias a serem empregadas para se deter de crescimento aplicado (SÁ, 2006). Segundo Hendriksen e Van Breda (2007), todo e qualquer planejamento tem de ser estabelecido por meio de decisões tomadas pela empresa ao longo dos anos, buscando atender a oscilações de mercado. 2.1.6 Cálculo dos custos patrimoniais Segundo Hendriksen e Van Breda (2007), custos patrimoniais podem ser descritos como sendo parcelas abatidas do montante do ativo permanente, representando assim os custos realizados pela empresa, ou seja, são os custos fixo e custos indiretos. Assim, se pode referir que é sobre o ativo permanente que se chega ao custo patrimonial, sendo que esse é obtido por meio de cálculo dos registros patrimoniais, excetuando desse o valor das atualizações monetárias e do aquisitivo (BONACIM; ARAUJO, 2010). A contabilização dos custos pode ser simples e complexa. Se a empresa utilizar o critério de rateio de custos indiretos de fabricação, por exemplo, a contabilização se dará de forma simples levando em conta a transferência para os estoques de acordo com a saída dos produtos; e de forma complexa na entrada dos custos representada por mapas (LOPES, 2004). De modo generalista, se diz que o patrimônio pode vir a ser avaliado a determinar sua liquidez, onde nesse contexto, o custo patrimonial se representa pelo ativo permanente (BRUNI, 2010). 2.1.7 Classificação de custos Segundo Dutra (2010, p. 242), os custos podem ser classificados em diretos, indiretos, variáveis e fixos conforme veremos a seguir: 21 a) Diretos: são os que estão relacionados ao objeto de custeio, ou seja, são os custos diretos são parcelas de recursos utilizadas apenas por determinado produto que pode assumir ou não parte do recurso utilizado na sua produção, dessa forma, diz-se que é custo direto. b) Indiretos: são os que se relacionam com mais de um objeto de custeio. Além do mais, estes custos não apresentam medida com as áreas ou produtos. c) Variável: São os custos que dizem respeito aos gastos utilizados na produção, tais custos podem sofrer variação conforme o montante produzido. d) Fixos: dizem respeito aos custos de produção dos bens e serviços, tais custos podem oscilar de preço, mas essa variação nem sempre acompanhará o montante produzido. Para Ribeiro (2009), os custos devem ser classificados para auxiliar as tomadas de decisão referentes a custos atuais e futuros das organizações, levando em conta que: a) Custos relevantes: são os custos que se alteram de acordo com a decisão tomada. b) Custos não relevantes: são os custos que ocorrem independentemente da decisão tomada. Desse modo, alguns custos podem ser identificados dentro da cadeia produtiva, onde uns são mais comuns que outros, sendo que outros podem ainda sofrer com variações de preço segundo o fluxo produtivo (LEONE, 2010). 2.1.8 Sistemas de custeio Segundo Wernke (2001), devido à globalização do ambiente econômico onde as organizações estão inseridas, estas vêm se ocupando cada vez mais na busca por procedimentos que possam contribuir para a otimização da gestão de forma que seu nível de qualidade possibilite a competição no mercado. O sistema voltado ao estudo das formas de custeio se fundamenta segundo duas filosofias, sendo (MARTINS,2010): a) Custeio como forma de produção por absorção - tem como finalidade analisar os custos e despesas indiretas fixas e como elas influenciam os preços dos produtos, e. b) Análise dos custos diretos – nos modelos utilizados a analisar custos ligados à produção não identificam valores relativos a custos indiretos. 22 Para Perez Junior e colaboradores (2011), os sistemas de custeio podem ser classificados quanto a: Natureza do processo produtivo: o Ordens específicas de produção: este processo está baseado na incorporação de custos específicos na produção dos produtos individualmente; o Por série de produção: este processo está baseado na produção de diversos produtos, e. Tipo de custo escolhido: o Históricos: consiste na análise simplificada da contabilização dos valores dos produtos; o Pré-determinados: constituem nos custos ocorridos antes da produção. O sistema de custeio ainda pode vir a ser analisado segundo a ótica da “ordem de produção”, onde a produção é representada de forma individual. O que explica o motivo dos custos de produção e custos indiretos serem somados a partir da ordem de produção para um bem ou serviço (LEONE, 2010). Segundo Dutra (2010), resultados coletados cedem diagnósticos sobre a saúde financeira da empresa o que possibilita que se formem conclusões se essa gera lucro ou prejuízo. Crepaldi (2010) relata que o sistema de custeio pode se dar por meio de processos, os quais objetivam demonstrar como as organizações podem se valer de processos consecutivos a produzir certos produtos/ serviços. Ludícibus (2004), ainda pondera o fato de que o sistema de custeio analisa padrões impostos segundo uma ordem, onde, nesse contexto deve ser observar: As escolhas devem observar detalhadamente os materiais utilizados na produção; A análise de tempo e desempenho relativo a atividades de produção; A análise dos equipamentos utilizados na fabricação dos produtos. 23 Por tal fato, o custo padrão traduz de modo generalista, o valor utilizado para se produzir o bem e/ou serviço de modo a atender as necessidades da organização. Tal sistema analisa custos relacionados a atividades feitas na organização, bem como a utilização de vetores com o intuito de verificar, de uma forma real, os reais gastos com produção de bens e serviços (DUTRA, 2010). Crepaldi (2010) relata a existência de outros sistemas de custeio que serão analisados a seguir: Método das percentagens: é o sistema que utiliza a premissa de que algumas despesas decorrem de outras; Método da hora/máquina: é o sistema que utiliza os conceitos contábeis para se chegar aos valores de produção, dessa forma, o custo é calculado pelo equipamento utilizado e o tempo gasto na produção. A soma desses fatores leva ao custo final; Método das equivalências: é o sistema que utiliza a quantificação da fabricação, ou seja, toda produção será analisada de forma única; Método da unidade padrão de esforço: este sistema utiliza a premissa de que toda matéria prima será transformada em produto. 2.1.8.1 Activity Based Costing – ABC O método ABC, denominado custeio por atividades, possui nomenclatura originada do inglês Activity Based Costing. Este método reconhece que os custos são conseqüência das atividades realizadas, e estas resultam na produção de bens e serviços (DUBOIS; KULPA; SOUZA, 2006). A utilização do ABC passou a ser realizada, após constatar-se que os critérios de rateio, até então usados no Custeio por Absorção, eram inadequados uma vez que ocasionavam distorções importantes na apropriação dos valores aos produtos (WERNKE, 2005). “Segundo alguns autores, o ABC já era conhecido e usado por contadores em 1800 e início de 1900. (NAKAGAWA, 2001). Em relação a aplicação do ABC, Martins (2003, p. 87) afirma que: 24 O ABC pode ser aplicado, também, aos custos diretos, principalmente a mão-de-obra direta, e é recomendável que o seja; mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação aos chamados “sistemas tradicionais”. A diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. O tratamento adequado aos custos indiretos faz-se necessário devido ao avanço tecnológico, o qual ocasiona o aumento destes custos, e a grande diversidade de produtos e modelos fabricados (MARTINS, 2003). Destacam-se, também, como fatores importantes na evolução do método ABC: a) a prática da contabilidade gerencial está divorciada das necessidades financeiras; b) a insatisfação com os dados de custos, apurados pelos sistemas tradicionais que distorcem os custos dos produtos/serviços, atribuindo custos indiretos aos produtos, de acordo com bases de rateio arbitrárias (geralmente horas de mão-de-obra direta, horas máquina ou custo de material). Os sistemas tradicionais foram desenhados para épocas anteriores, quando a mão-de-obra direta e os materiais eram os fatores de produção determinantes, a tecnologia era estável e as despesas indiretas apresentavam valores pequenos em relação aos custos totais; c) competitividade, ou seja, o mercado está cada vez mais competitivo, sendo necessários sistemas de custos gerenciais que gerem informações para melhoria nos processos; d) a busca pela excelência empresarial (KAPLAN; COOPER, 1998, p.75). “Atualmente, o método ABC tem sua aplicabilidade tanto em empresas de manufatura como em prestadoras de serviços’’ (DUBOIS; KULPA; SOUZA, 2006, p. 154). E sua utilização proporciona algumas vantagens, tais como: a) Identifica as atividades que agregam valor (ou não) e a pertinência dos recursos consumidos por elas. b) Melhora a atribuição dos custos aos produtos pela eliminação das distorções propiciadas pelo custeio tradicional (Absorção), atribuindo a elas os custos efetivamente incorridos. c) Permite uma melhor gestão da rentabilidade individual de cada produto (ou cliente) e sua contribuição para o negócio (WERNKE, 2005, p. 40). No entanto, o ABC possui algumas desvantagens, são elas: a) A utilização de direcionadores de recursos não elimina totalmente a arbitrariedade atribuída aos rateios efetuados no Custo por Absorção. b) Os custos indiretos, em sua maioria, são de natureza fixa. Ao apurar o custo por unidade, o ABC modifica o comportamento do elemento de custo. c) Dificuldade na implantação de forma detalhada ou quando a empresa utilizar muitas atividades ou processo. (WERNKE, 2005, p. 42). Ressalta-se que o ABC apesar de ser um método novo e ainda apresentar algumas desvantagens, vêm se tornando mais popular. Isso ocorre porque é muito eficiente na análise estratégica dos custos o que o torna uma ferramenta gerencial. 25 2.1.8.2 Características do ABC No método de custeio baseado em atividades o controle dos custos é focado nas atividades. Logo, este método procura rastrear os gastos da empresa por meio do monitoramento das atividades executadas (SOUZA, 2007). A Figura 3 expõe a estrutura do método de custeio ABC. Figura 3 - Custeio ABC Fonte: Megliorini, 2007 Nota-se que no ABC, os custos diretos são apropriados diretamente aos produtos, enquanto os indiretos são distribuídos às atividades para depois serem apropriados aos produtos. Para Ching (2001, p. 39), “o ABC descreve a forma como uma empresa emprega tempo e recursos para atingir determinados objetivos.” Nesta metodologia, não são os produtos ou serviços que consomem os recursos, mas sim as atividades, e estas são consumidas pelos produtos ou serviços (DUBOIS; KULPA; SOUZA, 2006, p. 155). 26 A Figura 4 demonstra a lógica do funcionamento do método ABC. Figura 4 – ABC Fonte: Bornia, 2002 De forma ampla, se pode referir que todos os métodos aqui apresentados são importantes ferramentas competitivas, visto que esses tornam viável o traçar de metas a fim de que essas tornem possível a obtenção de maior controle de custos favorecendo uma melhor atividade prestada (OLIVEIRA, V.; SIMÕES, 2010b). 2.2 FORMAÇÃO DE PREÇOS Nos dias atuais, a determinação do preço em um ambiente de concorrência internacional é uma tarefa bastante árdua para as empresas (WERNKE, 2005). Mesmo que se calculem os custos dos produtos por diferentes métodos de custeio (absorção, variável, ABC, entre outros) e a partir destes custos façase o cálculo do preço de venda, nem sempre o valor encontrado pelo gestor é aquele aceito pelo mercado (OLIVEIRA, 2009, p 81). No ambiente econômico existem vários fatores que podem afetar a formação do preço de venda, além daqueles que já impactaram sobre as variáveis de formação do custo. Alguns deles podem ser citados: regulamentação do governo, avanço tecnológico, obsolescência, mudança na demanda do consumidor, concorrência, sazonalidade entre outros. Desta forma, formar preços não é apenas um cálculo matemático, mas também uma análise qualitativa dos aspectos internos e externos da empresa, sobretudo os externos que de certa forma fogem ao controle 27 da mesma. Quando a empresa utiliza apenas o custo como base para estabelecer seu preço de venda, isso pode causar problemas, já que esta decisão irá depender do sistema utilizado (COELHO, 2009; BERNARDI, 2010). Para o Conselho Regional do Estado de São Paulo, 2000 existem diversas variáveis que devemos observar antes de definir os preços onde podemos destacar: a) Grau de consciência dos preços pelos consumidores; b) Grau de sensibilização a alteração nos preços (elasticidade da demanda); c) O conhecimento da concorrência e seus preços: d) A demanda esperada do produto; e) O nível de produção e/ou vendas que se pretende ou que se pode operar; f) Os custos e despesas de fabricar, administrar e comercializar o produto; e. g) Os custos financeiros de gestão do produto. (Conselho Regional do Estado de São Paulo, 2000, p 130). Wernke (2001, p.126), define preço como “a expressão do valor de troca que se oferece por alguma coisa que satisfaça uma necessidade ou desejo” onde, em seu calculo de venda, as organizações devem procurar por formas que: aumentem os lucros, permita alcançar as metas de vendas, que possibilitem a utilização da capacidade de produção de forma eficaz, e que proporcionem a otimização do capital. Ao formular o preço de venda, deve-se primeiramente calcular um preço orientativo com base unicamente em dados internos de acordo com o mercado atuante. Uma vez definido o preço orientativo, é hora de testa-lo considerando o custo, volume e o lucro, além de outros aspectos financeiros e econômicos. Ainda conforme Wernke (2001), as empresas podem adotar quatro métodos: Mark-up: É definido com base nos custos da mercadoria onde é adicionada uma porcentagem ao custo-base; Baseado nas decisões das empresas concorrentes que é dividido em preços: promocionais, concorrente, na imitação dos concorrentes, e nos preços agressivos abaixo do custo. Baseado nas características do mercado: O administrador precisa ficar atualizado com relação ao mercado para decidir qual será seu preço de acordo com o público que pretende atingir; e. 28 Misto: Observa-se a combinação das características do mercado, custos envolvidos e decisões dos concorrentes. 2.2.1 Taxa de Marcação (Mark-up) Segundo Megliorini (2007), a definição do preço de venda baseado nos custos de fabricação dos produtos ou realização dos serviços, acrescenta-se aos custos uma taxa de marcação, conhecida como Mark-up. Para Padoveze (2006), o Mark-up é um método para se calcular o preço de venda de forma rápida, por meio de relações percentuais médias sobre os custos dos produtos. Conforme Wernke (2005, p. 152), esta taxa de marcação: É um fator aplicado sobre o custo de compra de uma mercadoria (ou sobre o custo unitário de um bem ou serviço) para a formação do preço de venda respectivo. No cálculo do Mark-up podem ser inseridos todos os fatores que se deseja cobrar no preço de venda, sob a forma de percentuais. Nota-se que na utilização do Mark-up podem ser incluídos, em forma de percentual, todos os valores de se deseja embutir no preço de venda, tais como: os tributos incidentes nas vendas, as comissões, a taxa de franquia, a margem de lucro desejada para cada produto, entre outros (WERNKE, 2005). De acordo com Megliorini (2007, p. 181), “uma empresa pode definir quantos Mark-ups forem necessários e até mesmo ter um Mark-up específico para cada produto ou para cada linha de produtos.” Quanto ao cálculo do preço de venda por meio da taxa de marcação, existem duas formas, são elas o Mark-up divisor e o Mark-up multiplicador. Entretanto, independente do tipo utilizado, o preço de venda calculado será o mesmo para as duas formas (WERNKE, 2005). Para demonstrar como ocorre a obtenção do preço pelo Mark-up divisor, Wernke (2005) indica os seguintes passos: a) listar os percentuais incidentes; b) somar todos os percentuais incidentes; c) dividir a soma dos percentuais por “100” (para achar a forma unitária); d) subtrair de “1”, quociente da divisão anterior, para obter-se a taxa de marcação; e) dividir o custo pelo Mark-up divisor. 29 Figura 5 - Equação do Mark-up Divisor Fonte: Wernke, 2005 No Mark-up multiplicador adotam-se praticamente os mesmos procedimentos do divisor, sendo que a diferença está apenas nas últimas etapas. Para o multiplicador os percentuais devem ser listados, somados, divididos por 100 e o resultado deve ser multiplicado pelo custo (WERNKE, 2005). Figura 6 - Equação do Mark-up Multiplicador Fonte: Wernke, 2005 2.2.2 Conceito em gerência de recursos Existem duas abordagens básicas em gerência de recursos: alocação de recursos e nivelamento de recursos. Por alocação de recursos entende-se que cada atividade a ser executada tem a garantia de que possuía os recursos de que necessita (ABENSUR, 2013). O nivelamento de recursos tem como pré-requisito a alocação e procura nivelar as necessidades de cada recurso utilizado durante o projeto, ou seja, o nivelamento procura minimizar a existência de recursos ociosos durante a execução do projeto. Em problemas reais de grande complexidade, o nivelamento de recursos é de solução difícil e extremamente demorada (mesmo em computadores) (HARRISON, 1999 apud ABENSUR, 2013. p. 17). Por isso, o que se usa normalmente é alocação de recursos, tentando então obter um razoável nivelamento de recursos em corridas sucessivas, seguindo critérios oriundos dos próprios resultados da alocação de recursos. Dentre as 30 diversas técnicas disponíveis, a que fornece melhores resultados em problemas reais de alocação de recursos é a simulação. Por este processo, simula-se a execução das atividades no tempo e vai-se alocando os recursos caso disponíveis ou atrasando a execução das atividades para as quais não existem recursos disponíveis, usando-se as folgas nas respectivas atividades (GOMES, 2009). 2.2.3 Política de formação de preços Possuir uma correta estratégia de definição de preços é imprescindível para a sobrevivência e desenvolvimento de uma empresa, bem como para sua segmentação e seu posicionamento (HORNGREN et al., 2010). É muito comum encontrarmos hoje empresas que não têm o ideal controle sobre as margens de contribuição de seus produtos, o que dificulta a determinação do ponto de equilíbrio operacional das mesmas, que indica qual o mínimo de receita necessário para que a empresa seja capaz de cumprir com seus compromissos de custos fixo e variáveis (WERNKE, 2005). Por isso, a definição de preços baseada na demanda é uma alta percepção de valor por parte do consumidor, a relação entre o aumento de preço e a demanda é considerada inelástica (COELHO, 2009). Com relação a eventuais descontos a política é definida de forma estratégica, ficando a cargo dos gerentes e diretores tal definição. Estes descontos são liberados de acordo com o volume da negociação ou estratégia de penetração no mercado (BERNARDI, 2010). 2.2.4 Preços de serviços/produtos Os preços de serviços/produtos devem ser cuidadosamente calculados para não resultar em prejuízos para a organização. Pensando nisso, a seguir veremos um roteiro indicado pelo SEBRAE que deve ser levado em consideração na hora de calcular tais preços. 31 Dentre as várias formas de calcular os preços de venda, a SEBRAE indica a utilização de uma planilha (modelo anexado na página 50) que deve conter informações sobre: Serviços: descriminar cada serviço prestado em uma planilha; Nota: divisão das horas trabalhadas entre as atividades; Data; Custo da mão de obra: Calculo da mão de obra diretamente disponível; Nomear cada função dos colaboradores; Discriminar a quantidade de operários de acordo com sua função e o valor por mês do salário de cada um não se esquecendo dos encargos sociais e calculando o subtotal de ambos; Calcular as horas disponíveis/mês, o custo de serviço/hora e informar o tempo real gasto na execução dos serviços. Além destes itens deve-se também levar em consideração: As despesas fixas – onde serão definidas as despesas fixas e administrativas; as despesas de comercialização e lucro; e o custo do material aplicado. 2.2.4.1 Visão contábil Segundo Hendriksen e Van Breda (2007), a visão contábil de preços e serviços pode ser entendida com sendo a relação entre valores gastos e valores cobrados. Tal ato deve levar em conta tabelas sindicais, bases do salário mínimo vigente e preços cobrados pelos concorrentes. Segundo mesmo autor, em meio à visão contábil se deve questionar a qualidade dos produtos/ serviços oferecidos bem como a qualidade e poder monetário dos clientes. Para Lopes (2005), do ponto de vista gerencial, a visão contábil é o estudo de subsistemas capazes de coletar dados e produzir informações de referência de mercado. 32 De modo generalista, as informações cedidas pela visão contábil são importantes ferramentas de avaliação, visto que por meio dessas é viável demonstrar situação reais de bases financeiras da empresa. Ainda se dita que por meio desta se pode forma sistemas de custos eficientes, uma vez que quando reunidos essas geram relatórios demonstrativos das melhores formas de gerência da empresarial e de quais recursos podem/devem ser empregados (HORNGREN et al., 2010). Segundo Leone (2010), a execução e o planejamento administrativo que se guie pela visão contábil, forma sistemas de custos aptos a apresentar quais são as reais necessidades organizacionais, atendendo mais facilmente as exigências do mercado. 2.2.4.2 Visão econômica Martins (2010) relata que a visão econômica de preços e serviços pode ser entendida como sendo o estudo de recursos usados a satisfazer as necessidades seja da empresa seja do consumidor. Tal visão se utiliza das Leis econômicas de modo a mensurar, de modo generalista, todos os gastos de mercado, uma vez que os valores cobrados por bens e serviços se mostram como sendo o resultado da economia global. Para Ribeiro (2007), a expressão “preço de serviço” nasceu da definição dos valores da produção e da demonstração da renda da produção. Tal termo representa alternativa a tomada de decisão, visto que demonstra todos os valores envoltos na produção. Segundo Martins (2010), o problema geral da visão econômica no que tange os conceitos de receitas e custos refere-se à distinção entre custos ativos e custos fixos. Assim, o pensamento econômico do tema aponta ao fato de que todos os fatores usados na produção se dão no uso prático, ou seja, os preços dos serviços demonstram as necessidades implícitas no mercado apontando como os preços são formados e ofertados ao consumidor (HORNGREN et al., 2010). 33 2.2.4.3 Visão administrativa Coelho (2009) relata que a visão administrativa de preços tem por finalidade identificar o registro de acordos voltados a base patrimonial das organizações por meio de mensurações real do valor do patrimônio. A contabilidade tem se demonstrado importante ferramenta utilizada pelas organizações a fim de demonstrar as informações financeiras e como elas podem ser utilizadas com máxima excelência na formação dos preços de serviços (HARRISON, 1999 apud ABENSUR, 2013. p.23). A visão administrativa dita que a contabilidade é a disciplina responsável por apurar registros e transações de base financeira, sendo assim capaz de se utilizar de métodos de mensuração, com o intuito de demonstrar a situação real da organização. Segundo Oliveira (2009), na ótica gerencial a contabilidade pode ser representada como sendo a gestão de informações capazes de gerar influencia no processo de decisão, objetivando a máxima coleta de lucros. Atualmente se verifica que a contabilidade é representada como sendo um sistema de supervisão e orientação da real situação econômica da organização, de modo a demonstrar como valores monetários podem ser usados para atingir maior rendimento (CHIAVENATO, 2004). 2.2.4.4 Tomada de decisão gerencial Segundo Chiavenato (2007), a tomada de decisão pode ser entendida como sendo o método ao qual empresas escolhem melhor suas decisões entre diversas opções. A tomada de decisão é assim o processo do diagnóstico e da preferência a certa decisão demonstrada entre várias viáveis. A tomada de decisão pode ainda ser compreendida como sendo a conversão de informações em ação, em outras palavras, a decisão é baseada na análise de diversas informações, as quais possibilitarão uma melhor escolha segundo o momento atual vivido pela organização (GOMES, 2009). 34 Assim, Chiavenato (2004), relata que se pode ditar que a decisão tomada pela empresa será realizada segundo o preceito de melhor saída a ser atingir um determinado objetivo. Tal decisão será tomada com base em várias hipóteses, sendo escolhido a que ofertar melhor solução a necessidade atual da organização. Segundo Chiavenato (2007, p. 201) tais decisões detêm dos seguintes elementos: a) Tomador de decisão: é a pessoa responsável por apresentar e escolher a melhor alternativa. b) Objetivos: são as metas a serem atingidas pelo tomador de decisão. c) Preferências: são os métodos utilizados para se chegar à melhor escolha de decisão. d) Estratégia: são as hipóteses a serem percorridas pelo tomador de decisão a fim de se atingirem os seus objetivos. e) Situação: são os aspectos externos que podem influenciar na tomada de decisão. f) Resultado: é o que se espera atingir com a ação empregada pelo tomador de decisão. Gomes e colaboradores (2009) relata que o processo de tomada de decisão é envolto por seis etapas/ fases sendo: 1. Percepção da ocorrência de eventual problema; 2. Análise e conceituação da ocorrência de um problema a ser enfrentado; 3. Fixação dos objetivos a serem cumpridos; 4. Fixação de métodos alternativos na solução dos problemas; 5. Opção pela melhor alternativa a ser aplicada na obtenção dos objetivos; 6. Cálculo e implantação das alternativas apresentadas. Shimizu (2010) relata que o processo a se elaborar decisões segue 5 etapas de nível, sendo: 1. Nível estratégico; 2. Nível tático; 3. Nível operacional; 4. Nível de despacho ou liberação; 35 5. Nível de importância dentro da organização. Shimizu (2010) relata que o processo a se elaborar decisões segue 5 etapas de nível, sendo: 1. Nível estratégico; 2. Nível tático; 3. Nível operacional; 4. Nível de despacho ou liberação; 5. Nível de importância dentro da organização. Assim, seja qual for a decisão tomada, essa deve tornar viável a formação de elementos fundamentais para o sucesso organizacional, atos esses que exigem esforço e amplo planejamento (GOMES, 2009). 36 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa é uma atividade cuja finalidade cientifica é alcançar a verdade, por comprovações de hipóteses, que por sua vez, objetivam ligações entre a realidade e a teoria científica; e para alcançar essa finalidade, o trabalho em análise irá discorrer sobre os principais conceitos administração de custos, formação de preços, tomado de decisões e planejamento. Com base na análise da literatura, ficou explicito serem dois os tipos de finalidade: básica, ou aplicada. A pesquisa de finalidade básica, também conhecida como pura, tem como objetivo o conhecimento científico, visando satisfazer a necessidade intelectual do pesquisador por conhecimento (ANDRADE, 2002). Já com a pesquisa de finalidade aplicada, o pesquisador tem como interesse a solução de problemas concretos, relativamente pontuais e práticos (CERVO; BERVIAN, 1996). Assim, o presente estudo utilizou-se do método de pesquisa bibliográfica incluindo a esta análise crítica, interpretação literária e compreensão de textos relacionados ao tema do estudo. Todo material abordado foi selecionado de forma a haver separação criteriosa, a fim de se obter qualidade de informações e dados, de forma que esses pudessem ser estabelecidos como base literária para o estudo desenvolvido. Foram utilizados materiais relevantes ao tema “a importância da gestão de custo como ferramenta competitiva”, os quais foram retirados de livros e publicações de órgãos internacionais e nacionais, revistas e artigos de ordem científica. Os artigos de denominação científica foram adquiridos, de modo conciso, através de bancos de dados de sites como Scielo, SEBRAE e Lilacs, tendo esses sido publicados nos últimos 10 anos. Como fontes de busca foram utilizadas as seguintes palavras-chaves: Gestão custos. Importância. Empresas. Formação de Preços. 37 Posteriormente se confeccionou o item “considerações finais” onde foi explanado resposta a questão norteadora (Uma correta administração de custos pode gerar benefícios significativos à base competitiva de empresas de diferentes portes e/ou segmentações?), bem como ao objetivo do estudo, finalizando assim o mesmo. 38 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para a gestão de uma empresa, não importando o seu ramo de atuação, é importante que seus gestores conheçam e entendam os conceitos e as metodologias de custeio, visto que esse é imprescindível para formar o preço de qualquer produto e/ou serviço (GOMES, 2009). A análise correta do custo é vital no ambiente atual, onde a competitividade é acirrada em diversos setores da economia (BONACIM; ARAUJO, 2010). Ainda, No que tange as questões legais da apuração do custo, apesar de serem essas exigidas legalmente (para empresas que tenham regime de tributação a partir do lucro real), podem não auxiliar a tomada de decisão necessária para a formação de preço, tornando assim vital a atenção correta dos gestores a fim de encontrar saídas eficazes a problemática apresentada (BRUNI, 2010, p. 23). Com relação ao termo gasto, pode-se dizer que o sacrifício financeiro para que a empresa obtenha um produto ou serviço de qualquer natureza, levando em consideração sua operação. Gastos não são o mesmo que desembolsos, ou seja, um gasto pode ser desembolsado no momento da compra ou não (MARTINS, 2010). Desta forma, os gastos envolvem muitos outros conceitos, que são ordenados pela finalidade de utilização do bem e serviço na operação. Exemplo: compra de mercadorias para revenda, compra de um equipamento para industrialização, utilização da mão-de-obra para prestação de serviços, utilização de matéria-prima no processo produtivo, entre outros (LEONE, 2010). Assim, os significados de cada tipo de gastos são (VERA-COLINA et al., 2011, p. 6): • Investimento: bens e direitos que uma empresa possui que trarão benefícios econômicos futuros, de acordo com sua vida útil, são ativados na empresa quando de sua aquisição. Com o passar do tempo e utilização são alocados para custos e despesas; • Custos: gastos consumidos para a produção de bens e serviços, relativos à operação da empresa. 39 • Despesa: são os gastos que ocorrem após a produção dos bens e serviços, está relacionada com os esforços para obtenção das receitas. • Perda: bens e serviços consumidos de forma não normal ou involuntária. Se ocorrer em função da atividade da empresa será classificado como custo. Porém caso a empresa não tenha controle sobre sua existência, será considerado como despesa. Na Tabela 3 são apresentados exemplos aplicados de gastos organizacionais: Tabela 3 – Gastos operacionais Conceito /Operação Prestação de serviços Comercial Industrialização Compra de mercadorias para venda, compra de imobilizado da loja. Estoque de mercadoria vendida. Compra de matéria-prima complementar Despesa Compra de produtos utilizados como matéria prima utilizados na produção Utilização dos insumos, depreciação dos equipamentos utilizados na prestação do serviço. Propaganda. Perdas Perda de equipamentos por defeito (despesa) Consumo de estoques reduzido (despesa) Investimento Custo Comissão de vendas. Utilização da matériaprima para produção, depreciação das máquinas. Salário dos funcionários do administrativo. Perda da produção (custo) Fonte: Autor, 2014 Segundo Shier (2006), sempre existe certa dificuldade de compreender a diferença entre o que é custo e despesa, desta forma, na figura a seguir, é apresentado esquema a diferenciar tais conceitos: Figura 7 – Esquema de gastos (custos/despesas) Fonte: Shier, 2006 40 Tal sistema pode ser usado para que seja tomada a melhor decisão possível com relação a todos os gastos do referido processo, para tanto se faz necessário compreender que se não existe nenhum fator a restringir a produção ela ocorrerá normalmente, e nesse caso, o produto deverá ser o maior incentivador da produção com a maior margem de contribuição e menor custo (SHIER, 2006). 41 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A administração de custos retrata a real economia financeira da organização e do sistema que a cerca, trazendo as empresas alternativas para um melhor aproveitamento dos recursos internos/ externos, gerando assim um melhor foco e uma maior chance destas terem sucesso em suas operações, minimizando riscos. Atualmente a exposição empresarial, a constante competitividade leva organizações a desenvolver estratégias de gestão diferenciadas, as quais devem ser aplicadas a empresas de qualquer porte e/ou segmentação, visto que essas não estão isentas das necessidades impostas à gestão, em especial a gestão de custos, nem tão pouco alheias aos efeitos da competitividade de mercado. Assim se conclui que com uma correta gestão de custos, empresas de diferentes portes e/ou segmentações, podem melhor modelar seu planejamento estratégico aguçando suas possibilidades competitivas junto ao mercado, visto que com essa se torna mais fácil alcançar metas de um modo eficaz, estável e positivo, tornando, especialmente empresas de pequeno porte, mais prosperas e propensas à sobrevida diante das atribulações do mercado. 42 REFERÊNCIAS AAKER, David Alberto. Administração Estratégica de Mercado. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. ABENSUR, Eder Oliveira. 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