1º Ten Al PEDRO RIBEIRO NETO CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES NO ÂMBITO DO HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA, COMO REQUISITO PARA UM HOSPITAL ACREDITADO RIO DE JANEIRO 2010 1º Ten Al ALINE BATISTA DE CASTRO CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES NO ÂMBITO DO HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA, COMO REQUISITO PARA UM HOSPITAL ACREDITADO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Saúde do Exército, como requisito para obtenção de Grau de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares. Orientador: Maj Marcelo Gaudêncio Ponce Leon RIO DE JANEIRO 2010 R484c Ribeiro Neto, Pedro. Controle de Infecções Hospitalares no âmbito do Hospital de Guarnição de João Pessoa, como requisito para um Hospital Acreditado / Pedro Ribeiro Neto - Rio de Janeiro, 2010. 33 f ; 30 cm Orientador: Marcelo Gaudêncio Ponce Leon Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Escola de Saúde do Exército, Programa de Pós-Graduação em Aplicações Complementares às Ciências Militares, 2010. Referências: f. 33. 1. CCIH. 2. ONA. 3. Hospital Acreditado. 4. Hospital de Guarnição de João Pessoa. I. Leon, Marcelo Gaudêncio Ponce. II. Escola de Saúde do Exército. III. Título. CDD 614.44 1º Ten Al PEDRO RIBEIRO NETO CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES NO ÂMBITO DO HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA, COMO REQUISITO PARA UM HOSPITAL ACREDITADO COMISSÃO DE AVALIAÇÃO MARCELO GAUDÊNCIO PONCE LEON - Major Orientador LUIZ HENRIQUE ALVES DE CASTRO - Major Coorientador CARLA PEREIRA CARLOS - Capitão Avaliador RIO DE JANEIRO 2010 AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente, a Deus, por todos os momentos maravilhosos que tenho em minha vida, pela força concedida nesta jornada, por esta conquista realizada e por tudo que ainda Ele ainda guarda para mim. Agradeço à minha mãe, Sônia, mulher forte e batalhadora que educou e preparou seus filhos para o mundo da maneira mais digna possível, sem ela nada seria possível em minha vida. Às minhas irmãs, Renata e Geórgia, e ao meu sobrinho, Fábio, que nunca faltaram com palavras de apoio nas horas que mais precisei, que sempre me incentivaram a perseguir o sonho dessa formação. Ao meu orientador, Maj Ponce, grande incentivador da minha formação militar, que colaborou da melhor maneira possível para a realização deste trabalho, sempre disposto a esclarecer todas as dúvidas. Finalmente, Aos meus companheiros do Curso de Formação de Oficiais que com camaradagem sempre me apoiaram e me deram força nos momentos difíceis e de provação, pelos quais passamos nessa jornada, principalmente no início do curso. “Há aqueles que lutam um dia, e por isso são bons. Há aqueles que lutam muitos dias, e por isso são muito bons. Há aqueles que lutam anos, e são melhores ainda. Porém há aqueles que lutam toda a vida, esses são imprescindíveis.” (Bertold Brecht) RESUMO Objetivo: Pesquisar e esclarecer sobre o papel de uma CCIH, principalmente no âmbito militar. Determinar seus atributos e deveres, evidenciando os critérios exigidos pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), como avaliadora para concessão de título de Hospital Acreditado. Métodos: Analise sucinta, sobre CCIH, com base em revisão de literatura atual, relevante e ligada diretamente às questões técnico-científicas da CCIH do HGuJP como um hospital acreditado pela ONA. Resultados: Evidenciou-se a excelência do HGuJP e dos hospitais militares que adotam boas práticas na organização da assistência médico-hospitalar, bem como têm no paciente o foco central de sua atuação. Conclusões: Destacou-se a seriedade e responsabilidade com que trabalha uma Organização Militar de Saúde para manter os padrões exigidos pela ONA, refletindo o padrão inquestionável de qualidade inerente a qualquer Organização Militar, seja ela de Saúde ou não. Palavras-Chaves: CCIH. ONA. Hospital acreditado. HGuJP ABSTRACT Objective: To investigate and clarify the role of a CHIC, especially in the military. Determine their attributes and duties, indicating the criteria required by the ONA, as assessor for granting the title of Accredited Hospital. Methods: A Brief Review on HICC, based on a review of current literature, and tied directly to the relevant technical and scientific issues of the HGuJP CHIC as a accredited hospital by the ONA. Results: There was excellence in HGuJP and military hospitals to adopt best practices in the organization of medical assistance and have the patient the central focus of their activities. Conclusions: It was pointed out the seriousness and responsibility with a military organization that works to maintain the health standards required by the ONA, reflecting the unquestioned standard of quality inherent in any military organization, be it health or not. Key words: CHIC. ONA. Accredited Hospital. HGuJP SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 8 2 REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................... 10 2.1 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR........................ 10 2.2 ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO......................................... 10 2.3 CCIH DO HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA........................ 11 3 DISCUSSÃO.................................................................................................. 13 4 CONCLUSÃO................................................................................................. 19 ANEXOS......................................................................................................... 20 REFERÊNCIAS.............................................................................................. 33 8 1 INTRODUÇÃO As infecções fazem parte da história da civilização, mas foi com a criação de locais de atenção aos doentes, posteriormente denominados hospitais, que os microrganismos encontraram um ambiente propício para a proliferação e grande facilidade de acesso aos indivíduos enfermos. A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente, que se manifesta durante a internação ou após a alta e que pode ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. A primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), no Brasil, foi formada em 1963, no Hospital Ernesto Dornelles, no Rio Grande do Sul. Atualmente, a legislação que rege o Controle de Infecção é a Portaria 2.616/98 e a Lei 9.431/97. Através da Portaria Ministerial nº 076 (Reservado), de 25 de outubro de 1995, o Ministro de Estado do Exército, ZENILDO ZOROASTRO DE LUCENA, criou o HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA (HGuJP), vinculado, administrativamente, ao 1º Grupamento de Engenharia de Construção. Em 27 de dezembro de 1995, foi nomeado o primeiro Diretor do Hospital, o então Capitão Médico, WALDIR DA SILVA LUCENA, atualmente, General de Brigada e diretor do Hospital Central do Exército (HCE), e, em 29 de março do ano seguinte, foi inaugurado oficialmente o Hospital. Desde então essa Organização Militar de Saúde (OMS) vem prestando serviço de altíssima qualidade à sociedade pessoense e, principalmente, ao militar da Guarnição de João Pessoa e seus dependentes. A necessidade da avaliação criteriosa de setores hospitalares é de extrema importância, tanto em hospitais civis, quanto em Organizações Militares de Saúde para que mantenha um nível de qualidade de atendimento ao paciente. Portanto, o objetivo primário deste trabalho é evidenciar a qualidade da assistência médico-hospitalar oferecida pelos hospitais militares, especificando o HGuJP, como um hospital Acreditado Pleno pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), destacando sua CCIH. Assim, demonstraremos quais os critérios exigidos pela ONA para a concessão deste título e como o HGuJP trabalha para manter os padrões exigidos por este órgão, no âmbito de sua CCIH. É importante, ainda, pesquisar e esclarecer sobre o papel de uma CCIH, principalmente no âmbito militar. Determinar seus atributos e deveres, evidenciando os critérios exigidos pela ONA, como avaliadora para concessão de título de Hospital 9 Acreditado. Além de reconhecer e dar crédito ao HGuJP e aos hospitais militares que adotam boas práticas na organização da assistência médico-hospitalar, bem como têm no paciente o foco central de sua atuação. 10 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Sobre a Comissão de Controle Infecção Hospitalar, setor de extrema relevância no âmbito hospitalar, é tecido um breve histórico pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): No Brasil, a primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) foi formada em 1963, no Hospital Ernesto Dornelles, no Rio Grande do Sul. Em 1983, a Portaria nº 196 do Ministério da Saúde (MS) determinou a criação e a normatização das CCIH. Em 1985, foi publicado o “Manual de Controle de Infecção Hospitalar” com a finalidade de delinear as medidas básicas da prevenção e controle das infecções nos hospitais brasileiros. Já em 1987, a Portaria nº 232 do MS criou o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar. Posteriormente, em 1992, o MS expediu a Portaria nº 930, determinando que todos os hospitais do país deveriam manter um Programa de Controle de Infecção Hospitalar, independente da natureza da entidade mantenedora. No ano de 1997 foi criada a lei federal n° 9431/ MS que obrigou os hospitais a manter um Programa de Infecção Hospitalar e estabeleceu a vigilância epidemiológica para identificar ocorrências, determinar causas e possibilitar a proposição de medidas administrativas coerentes e oportunas. Posteriormente a Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992 veio a ser revogada pela Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998. 2.2 ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO A ONA é um órgão normatizador e credenciador de serviços de saúde, por emissão de certificados, a partir de um conjunto de regras, normas e procedimentos relacionados com um sistema de avaliação. De acordo com a ONA, o que é acreditação? Define-se Acreditação como um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e atualização da sua metodologia. Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado. 11 Dentro do Sistema Brasileiro de Acreditação, o processo de avaliação para certificação é de responsabilidade das Instituições Acreditadoras Credenciadas pela ONA. Essa atividade é desempenhada pela equipe de avaliadores das Instituições Acreditadoras Credenciadas, tendo como referência as Normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e o Manual Brasileiro de Acreditação - ONA específico. É a Organização Prestadora de Serviços Saúde (OPSS) que manifesta o interesse pela avaliação, diretamente a uma das Instituições Acreditadoras Credenciadas. A avaliação para certificação pode resultar em Organização Prestadora de Serviços de Saúde Não Acreditada; Organização Prestadora de Serviços de Saúde Acreditada (Certificado com validade de dois anos); Organização Prestadora de Serviços de Saúde Acreditada Plena (Certificado com validade de dois anos); Organização Prestadora de Serviços de Saúde Acreditada com Excelência (Certificado com validade de três anos). 2.3 CCIH DO HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA A CCIH do Hospital de Guarnição de João Pessoa é um órgão de assessoramento de caráter técnico-normativo-consultivo, subordinado diretamente à Diretoria do HGuJP, cabendo-lhe elaborar medidas de prevenção e controle, dos assuntos relativos à infecção hospitalar. Regida pelo Art. 2° do Capitulo II de seu manual, tem por finalidades: I) Definir diretrizes para implantação de medidas relativas à prevenção e controle de infecção hospitalar. II) Colaborar com outros profissionais da área de saúde com programas de treinamento e consultoria, no que diz respeito ao controle de infecção hospitalar. III) Comunicar a situação do controle das infecções hospitalares ocorridas, regular e periodicamente, à Direção e às Chefias de Serviços, promovendo debates na comunidade hospitalar. IV) Elaborar seu Programa Anual de Trabalho. V) Manter controle sobre os casos de acidente de trabalho com fluídos corpóreos e/ou germicidas. VI) Elaborar, implementar, manter e avaliar periodicamente o Programa de Controle de Infecções Hospitalares, adequado às características e necessidades da OMS. 12 VII) Implantar, manter e avaliar um sistema de vigilância epidemiológica, dos casos de infecções hospitalares, avaliando, sistemática e periodicamente, as informações providas. VIII) Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado e implantar medidas de controle. IX) Planejar e implementar cursos de atualização, visando a educação continuada da equipe multiprofissional, que lida direta e indiretamente com a comunidade hospitalar. X) Planejar, padronizar, treinar e supervisionar técnicas e procedimentos relativos à prevenção da infecção hospitalar. XI) Elaborar, padronizar, implantar e supervisionar técnicas e medidas de precauções e isolamento. XII) Elaborar, padronizar, treinar e supervisionar rotinas operacionais, com a finalidade de prevenir e controlar infecções hospitalares, para os Serviços de Apoio: Centro de Diagnóstico, Laboratório, Farmácia, Nutrição e Dietética, Lavanderia e Higienização. XIII) Padronizar e controlar o uso de antimicrobianos. XIV) Coletar, analisar e divulgar os dados estatísticos sobre infecção hospitalar, regularmente, para a Direção e Chefias de Serviços do Hospital. XV) Elaborar relatório semestral de suas atividades, remetendoo à Diretoria de Saúde (D Sau) por intermédio da R M. XVI) Elaborar, semestralmente, relatório com coeficiente de sensibilidade/resistência dos germes mais frequentemente encontrados, associados às infecções hospitalares na OMS, aos antimicrobianos padronizados. Em reconhecimento ao distinto trabalho desempenado por essa comissão e pelo hospital em geral, a Organização Nacional de Acreditação (ONA) concedeu ao HGuJP o título de Hospital Acreditado Pleno. 13 3 DISCUSSÃO De acordo com seu Manual de Acreditação, a ONA classifica a CCIH de um determinado hospital em três níveis, de acordo com critérios propostos por ela e com um questionário de avalição (ANEXO A) ao qual é submetida a CCIH do hospital. No nível 1, refere a exigências mínimas. Essas exigências contemplam normas legais do exercício profissional e outras características imprescindíveis para a prestação de assistência médico-hospitalar. Aa comissão deve: dispor de equipe habilitada; atender aos requisitos formais e técnicos para a segurança das atividades; ter estrutura de acordo com o perfil e o grau de complexidade da Organização. Neste nível, a CCIH deve orientar-se pelos seguintes itens: • Equipe multiprofissional habilitada e dimensionada às necessidades do serviço; • Condições estruturais e operacionais que atendem a todos os requisitos de segurança para o cliente, conforme normas e regulamentos correspondentes; • Sistema de documentação e registros correspondentes aos procedimentos de controle de infecções, conforme legislação vigente. • Atuação da Comissão de Controle de Infecção (CCI) na Organização; • Interação com o Laboratório de Microbiologia para definição do perfil de resistência microbiana; • Sistemática de monitoramento de casos de infecções hospitalares e notificação para a autoridade sanitária. No nível 2, reflete padrões de qualidade no atendimento, buscando apontar instituições que, além de cumprirem as obrigações mínimas, adotam boas práticas na organização da assistência médico-hospitalar, bem como tem no paciente o foco central de sua atuação. Deve ter: manual(is) de normas, rotinas e procedimentos documentado(s), atualizado(s), disponível(is) e aplicado(s); estatísticas básicas para o planejamento de melhorias; programa de capacitação e educação continuada; evidências de integração com outros processos e serviços da Organização. Devendo orientar-se, também, por: • Manual(is) de normas, rotinas e atualizado(s), disponível(is) e aplicado(s); procedimentos documentado(s), 14 • Programa de capacitação e educação continuada, com evidências de melhorias; • Grupos de trabalho para a melhoria de processos e integração institucional; • Sistema de análise crítica visando à melhoria da técnica, controle de problemas, melhoria de processos e procedimentos e minimização de riscos; • Ações sistemáticas e contínuas de busca ativa, bem como monitorização através de sistema de registro dos resultados e informações aos serviços envolvidos; • Procedimentos de orientação aos clientes/pacientes. No nível 3, reflete os padrões de excelência, apontando as instituições que procuram sistematicamente a melhoria continua do seu atendimento e atingem padrões de excelência na prestação da assistência médico-hospitalar. Exige-se: sistema de análise da satisfação dos clientes internos e externos; participa ativamente do programa institucional da qualidade e produtividade, com evidências de ciclos de melhoria; está integrado ao sistema de informação da Organização, utilização de dados e indicadores para a avaliação do serviço e comparações com referenciais externos. Além de: • Sistema de planejamento e melhoria contínua de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assistenciais e procedimentos; • Processo de vigilância epidemiológica e evidências de melhorias de resultados; • Sistema de informação baseado em indicadores que permitam análises técnicas e gerenciais; • Ciclos de melhoria com impacto sistêmico; • Sistema de análise da satisfação do cliente interno e externo. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar tem por objetivo exercer o controle epidemiológico da comunidade hospitalar e dos riscos biológicos inerentes ao serviço de saúde, através de ações sistematizadas de educação e prevenção. No HGuJP, é nomeada pelo seu Diretor Técnico (Diretor do Hospital) e formada por membros no Serviço Médico, Serviço de Enfermagem, Serviço de Farmácia, Laboratório de Microbiologia, Serviço de Odontologia e Administração. Tendo seus 15 encargos de acordo com a Tabela 1. Tabela 1 – Encargos dos membros da CCIH Encargos dos membros da CCIH Diretor Técnico Serviço Médico Serviço de Enfermagem Serviço de Farmácia Laboratório de Microbiologia Serviço de Odontologia Administração - Nomear a CCIH através de ato próprio - Propiciar a infraestrutura para operacionalização da CCIH. - Garantir a participação do presidente da CCIH nos órgãos deliberativos e formuladores de política da Instituição. - Supervisionar e avaliar a obtenção dos dados. - Avaliar o comportamento epidemiológico no controle das infecções hospitalares, propondo programa de investigação e soluções de surtos. - Acompanhar e supervisionar os programas de controle epidemiológico. - Elaborar protocolo de antimicrobianos (profilático e terapêutico) - Realizar vigilância epidemiológica. - Padronizar, treinar, implantar e supervisionar técnicas precauções universais. - Padronizar, treinar, implantar e supervisionar técnicas procedimento de risco, curativos, retirada de pontos, cateterismo vesical, punção venosa, nebulização, etc. - Padronizar, treinar, e supervisionar as técnicas de limpeza das unidades. - Implantação, supervisão do ambulatório de egressos. - Realizar busca ativa. - Elaborar, padronizar, treinar, implantar e supervisionar rotinas operacionais - Programar e executar treinamentos em serviço. - Notificação e avaliação das infecções de pacientes e funcionários. - Programar e realizar palestras e cursos de atualização de prevenção e do controle de infecções hospitalares. - Assessorar em construções e reformas do Hospital. - Manter Programa educativo. - Participar das reuniões científicas e administrativas de coordenação do Serviço de Enfermagem. - Aquisição e Padronização de soluções germicidas (esterilizantes, desinfetantes, sanificantes, antissépticos). - Controlar a distribuição das soluções antissépticas. - Supervisionar a distribuição, o uso e guarda de germicidas. - Controlar a distribuição, a guarda, o uso e o controle antimicrobianos. - Auxiliar na estatística, quando necessário. - Padronizar o controle bacteriológico das autoclaves. - Padronizar a coleta de material para bacteriologia. - Controlar bacteriologicamente a água do Hospital. - Enviar mensalmente resultado de cultura para a CCIH. - Colaborar com a vigilância epidemiológica e participar da investigação epidemiológica. - Participar de programas de treinamento em serviço e implantação de padronização de normas e rotinas estabelecidas pela CCIH. - Planejar e supervisionar o treinamento de higienização da Odontoclínica. - Supervisionar periodicamente a higiene da Odontoclínica. - Controlar o tipo e quantidade de materiais utilizados. - Emitir Parecer Técnico quando consultado por outros serviços. - Supervisionar o processo de esterilização de artigos da Central de Material Esterilizado (CME) da Odontoclínica. - Levantamento do estado vacinal da Odontoclínica - Notificação e acompanhamento dos casos de acidentes com material perfuro cortante e fluidos orgânicos na Odontoclínica. - Receber e encaminhar a documentação administrativa. - Organizar o arquivo da CCIH. - Solicitar e acondicionar material de limpeza e expediente administrativo. - Digitar boletins e relatórios da CCIH. - Secretariar as reuniões da CCIH, - Realizar serviço externo, quando necessário. - Desempenhar atividades relacionadas à aquisição de artigos hospitalares (Comissão Permanente de Licitações) Dentre todas as medidas e encargos desta CCIH podemos destacar algumas delas para exemplificar a excelência do seu trabalho, como: a) Prevenção das Infecções Hospitalares; • A higienização das mãos, como procedimento mais simples e mais antigo na 16 prevenção de infecções hospitalares, nunca pode ser esquecida, devendo-se tê-la como um hábito, é sempre incentivada pelo HGuJP através de educação continua de quando e como lavar; • Prevenção de infecção de sítio cirúrgico, através de medidas pré, intra e pósoperatórias; • Prevenção de infecção cutânea (úlcera de pressão); • Prevenção de infecção respiratória hospitalar, através de cuidados constantes, principalmente em pacientes sob ventilação invasiva; • Prevenção de infecção urinária em pacientes cateterizados, com medidas relacionadas ao cateter e troca destes e realização de uroculturas em pacientes com mais de sete dias de sonda vesical; • Prevenção de infecção associada ao uso de cateteres vasculares; • Coleta de material para cultura (urina, ponta de cateter intravascular, feridas e fístulas, olhos, nariz) quando necessário. b) Limpeza Hospitalar e Processamento de Artigos: Classificação das áreas hospitalares em críticas, semicríticas e não-críticas • Áreas críticas são as que oferecem maior risco de transmissão de infecções, ou seja, áreas onde se realizam procedimentos invasivos e/ou que possuem paciente de alto risco com o sistema imunológico comprometido (centro cirúrgico, isolamento, laboratório, central de material e emergência) que merecem atenção especial e individualizada; • Áreas semicríticas são de onde o risco de transmissão de infecções é menor, pois embora existam pacientes, estes não necessitam de cuidados de alta complexidade ou isolamento (unidades de internação, ambulatórios, corredores, vestiários, sanitários) com limpeza concorrente e uniformizada. • Áreas não críticas são ocupadas por pacientes, como áreas administrativas, através de limpeza simples diária. Neste tópico, também há recomendações gerais para processamento de superfícies. As superfícies fixas (pisos, paredes, tetos, portas, mobiliários, equipamentos e demais instalações) não representam risco significativo de transmissão de infecções na área hospitalar. A desinfecção ou descontaminação está indicada quando ocorre respingo ou deposição de matéria orgânica nessas 17 superfícies. A desinfecção ou descontaminação deve ser localizada, ou seja, restrita ao local onde ocorreu o respingo ou deposição de matéria orgânica. Posteriormente, deve-se realizar limpeza com água e sabão em toda a superfície, com ou sem auxílio de máquinas. A desinfecção e a descontaminação são realizadas de acordo com o ANEXO B. Além disso, as limpezas podem ser classificadas em: • Limpeza concorrente – processo de limpeza diária, de todas as áreas do hospital, com o objetivo de manutenção e asseio de superfícies verticais, horizontais e mobiliário com reposição de materiais de higiene e recolhimento do lixo. • Limpeza Imediata - É a limpeza realizada em locais de alta rotatividade como Pronto Atendimento e Ambulatórios, limitando-se mais a limpeza do piso, banheiros e esvaziamento de lixo e deve ser realizada nos três períodos do dia (manhã, tarde e noite) e conforme necessidade. • Limpeza terminal – É o processo de limpeza diária de todas as áreas do hospital, objetivando a manutenção e a reposição dos materiais de consumo diário (sacos para lixo, etc.) proporcionando um ambiente limpo e agradável. Em condições especiais, este tipo de limpeza pode ser realizada mais de uma vez por dia e em áreas críticas, devem ser realizadas duas vezes ao dia, ou mais; Áreas críticas – semanalmente; Áreas semicríticas – semanalmente; Áreas não-críticas – quinzenalmente. c) Biossegurança e Saúde Ocupacional. Aqui podemos destacar as recomendações para prevenção de acidentes com materiais biológicos e perfuro cortantes. Com o objetivo de esclarecer os trabalhadores da área de saúde sobre a prevenção de acidentes com materiais biológicos ou pérfurocortantes e o que fazer em caso de acidente, são apresentadas orientações, reforçando que a medida mais importante é a prevenção. Esse trabalho é feito com adoção de medidas de precaução padrão como higienização das mãos; uso de equipamento de proteção individual (EPI), como luvas, avental, máscara, gorros, propés, óculos de proteção; descarte de material perfuro-cortante. Além da imunização de rotina. No caso de acidentes com materiais biológicos e perfuro-cortantes deve-se promover cuidados locais como lavagem local abundante, procurar atendimento de 18 urgência, comunicar o acidente à chefia imediata e procurar a CCIH. Ao atendimento médico a estes acidentados, dão-se as seguintes recomendações, explanados de maneira prática nos ANEXO C: • Orientar cuidados locais; • Avaliar o risco de transmissão de HIV; • Avaliar situação sorológica do paciente-fonte; • Avaliar situação sorológica do acidentado; • Tentar tranquilizar o acidentado; • Esclarecer o acidentado sobre as medidas que serão adotadas; • Adotar medidas específicas; • Registrar e notificar o acidente (ANEXO D); • Encaminhar o acidentado à CCIH; • Avaliar o risco médio de contaminação do acidentado. Também há uma constante preocupação com a transmissão de Microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar, que ocorre, na maioria das vezes, por contato, por via aérea e pela exposição a sangue e líquidos corporais. Daí, tem-se atenção especial em relação a precaução e isolamentos, neste sentido (ANEXO E). O HGuJP, através de sua CCIH, faz ainda, uma busca ativa de infeções por duas maneiras em destaque. A primeira é através de um ambulatório de egresso cirúrgico. A segunda é a vigilância rigorosa das infecções em pacientes baixados, com controle de prescrições de antimicrobianos (ANEXOS F e G). O ambulatório de egressos reflete a “Taxa de Retorno ao Ambulatório de Egressos”. Tem por finalidade detectar presença de infecção na ferida operatória e avaliar os pacientes quanto aos cuidados de higiene. O indicador de ambulatório de egresso apresenta uma preocupação constante da CCIH do HGuJP em orientar os pacientes ao retorno ao ambulatório de egresso constantemente, através da ficha de retorno para ambulatório de egresso (ANEXO H) e o controle feito pelo formulário individual de controle de paciente egresso (ANEXO I). Com isso, pode-se alcançar a meta estabelecida de 80% de retorno ao ambulatório. Constatou-se, ainda, que nos meses que não foi alcançado a meta se deve pelo esquecimento por parte dos usuários, dificuldade de transporte, não comunicação do retorno. 19 4 CONCLUSÃO O presente trabalho teve por objetivo evidenciar o alto grau de comprometimento do Hospital de Guarnição de João Pessoa com seus pacientes, expondo sua CCIH como indicador de boa prática de assistência médico-hospitalar. Destacando-se a seriedade e responsabilidade com que trabalha uma Organização Militar de Saúde para manter os padrões exigidos pela ONA, refletindo o padrão inquestionável de qualidade inerente a qualquer Organização Militar, seja ela de Saúde ou não. 20 ANEXO A – Questionário de padrões obrigatórios para todas as instituições 21 22 23 ANEXO B – Fluxograma dos passos sequenciais de processamento de superfícies em estabelecimentos de saúde SUPERFÍCIES COM PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA DESINFECÇÃO DESCONTAMINAÇÃO RETIRAR MATÉRIA ORGÂNICA COM PAPEL OU PANO APLICAR O PRODUTO APLICAR O DESINFETANTE APÓS TEMPO DE AÇÃO REMOVER DESINFETANTE DA ÁREA APÓS TEMPO DE AÇÃO REMOVER DESINFETANTE DA ÁREA LIMPAR COM ÁGUA E SABÃO SECAR AS SUPERFÍCIES ANEXO C – Fluxograma após acidente com material perfuro-cortante e fluidos orgânicos O material fonte é sangue, fluído sangüíneo, ou outro material potencialmente infectante ou instrumento contaminado com uma dessas substâncias. NÃO SIM QUE TIPO DE EXPOSIÇÃO OCORREU? NÃO É NECESSÁRIA PROFILAXIA APENAS PELE ÍNTEGRA PROFILAXIA NÃO É NECESSÁRIA MEMBRANA MUCOSA, PELE NÃO ÍNTEGRA OU EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA. Limpar ferida com água e sabão; Irrigar membranas mucosas com água limpa; Irrigar olhos com água limpa, abundantemente, ou com solução oftalmológica estéril (soro fisiológico); Comunicar a chefia imediata; Realizar Teste Rápido (HIV) no profissional acidentado e no paciente, após a sua autorização ou, 5.1 O profissional acidentado encaminha-se ao Pronto Atendimento do HGuJP para solicitar a realização do Teste Anti-HIV e marcadores da Hepatite, Sorologia para HVB e HVC. 5.2 Solicitar a autorização do paciente (2 vias) para realizar Teste de Anti-HIV e marcadores da Hepatite, e aos familiares caso o paciente esteja inconsciente ou se menor de idade ou maior que 70 anos, 5.2 Solicitar ao Laboratório do HGuJP, a coleta de sangue do paciente (5ml de soro). A solicitação deverá conter nome do paciente, idade, setor de internação e endereço; Preencher, pelo profissional acidentado, a Ficha de notificação de acidente ocupacional com Material Perfurocortante e Fluidos Orgânicos (disponível em cada setor), em duas vias; Encaminhar a 1ª via para CCIH, para registros confidenciais, acompanhamentos do caso e reiniciar nova educação preventiva; Em caso de necessidade de quimioprofilaxia com Anti-Retrovirais, encaminhar o paciente para o Hospital Clementino Fraga (Hospital referencia de AIDS), acompanhado da 2ª via de notificação de acidente ocupacional com material perfurocortante e fluídos orgânicos (disponível em cada setor); A profilaxia pós-exposição deve ser realizada nas primeiras horas (até 2 horas), após acidente, para que esta tenha maior eficácia. OBS: Em caso de paciente-fonte desconhecido, realizar teste rápido HIV e sorologia para hepatite “B” e “C” e encaminhar o acidentado ao Hospital Clementino Fraga (Hospital referência) ANEXO D – Ficha de Notificação de acidente ocupacional com material perfuro-cortante e fluidos orgânicos. FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE OCUPACIONAL COM MATERIAL PERFUROCORTANTE E FLUIDOS ORGÂNICOS 1) IDENTIFICAÇÃO: Nome: Tabagismo S N Obesidade S Função: Setor: Data de nascimento: Idade: anos Hospital: Endereço: Telefone: 2) ACIDENTE: Percutâneo Mucosa oral Mucosa ocular DATA: HORA DA OCORRÊNCIA: LOCAL DO ACIDENTE: TESTEMUNHAS: Nome: Endereço: Sexo: F M Doença imunodepressora N S Carteira Profissional: Mucosa genital Pele Outros APÓS:___________HS DE SERVIÇO 3) MATERIAL ORGÂNICO: Sangue Líquor Escarro Urina Fezes Líq. Ascítico Líq. Pericárdico Líq. Sinovial Sec. Vaginal Sêmen Líq. Amniótico 4) Sangue Visível no Material Orgânico? Sim Não 5) Se Exposição Percutânea: a)Topografia da lesão Tipo: Puntiforme Corto-Contusa Escoriativa Perfuração com agulha de infecção: SC IM EV/IA Calibre/n. Perfuração com Jelco n.°: ______ Perfuração com agulha de sutura Perfuração com intracath Perfuração com agulha sem luz Perfuração com lâminas (bisturi, gilete, ect.) Outros: Qual? Sangramento espontâneo abundante Sangramento leve só após pressão Sem sangramento b) Presença de anteparo contra o objeto perfurante? Sim Não c) Sangue visível no objeto perfurante Sim Não d) Tempo entre o uso do objeto perfurante e o acidente Sim Não 6) Causa do Acidente: Líq. Pleural Outros Qual? Líq. Articular Qual? N Reencapeamento de agulha Descarte inadequado Lixo comum Roupa suja Cama Chão Outros: Movimentação do paciente Desconexão da agulha da seringa Acidente provocado por outra pessoa Ausência ou uso inadequado do E.P.I. Outras: Qual? 7) Atividade Exercida durante o Acidente Punção venosa periférica Punção venosa profunda ou dissecção venosa Punção arterial periférica Procedimento cirúrgico (auxiliando ou executando) Verificação da glicemia capilar Limpeza do paciente Recolhimento ou reprocessamento de material perfurocortante ou material orgânico Descarte do material Outros: Qual? 8) Avaliação do Risco do Acidente para HIV Baixo Médio Quantidade de sangue elevada Carga vaginal elevada Alto 9) Paciente-Fonte: Conhecido Desconhecido Nome:_______________________________________________ Prontuário ___________________________________ Anti HIV Positivo Negativo Não realizada Data: _____/ ______/ ______ HbsAg Positivo Negativo Não realizada Data: _____/ ______/ ______ Anti-HCV Positivo Negativo Não realizada Data: _____/ ______/ ______ Testes Rápido Anti HIV Positivo Negativo Data: _____/ ______/ ______ Rápido Hbs Ag Positivo Negativo Data: _____/ ______/ ______ Rápido Anti-HCV Positivo Negativo Data: _____/ ______/ ______ VDRL Positivo Negativo Data: _____/ ______/ ______ 10) Situação Sorológica do Profissional Anti HIV Positivo Negativo Não realizada HbsAg Positivo Negativo Não realizada Anti-HBS Positivo Negativo Não realizada Anti HBC Positivo Negativo Não realizada Anti HCV Positivo Negativo Não realizada Sem indicação para avaliação sorológica do profissional. 11) Vacinado para Hepatite B? Sim Não N.° de doses: Data: _____/ ______/ ______ Região Glútea Região Deltóide 12) Indicação para Anti-Retroviral, HBIG ou vacinação para Hepatite B Preenchido por: ENCAMINHADO PARA: Data: _____/ ______/ ______ Data: _____/ ______/ ______ Data: _____/ ______/ ______ Data: _____/ ______/ ______ Data: _____/ ______/ ______ Intervalo: _____/ _____/ ______ Via Subcutânea Sim Não Data: _____/ ______/ _____ ANEXO E – Precauções e isolamentos. TIPO DE PRECAUÇÕES PACIENTE RECOMENDAÇÕES Uso de luvas, avental, máscara e óculos; Lavagem das mãos, seguida de fricção com álcool glicerinado a 2% por PRECAUÇÕES PADRÃO Todos 30 segundos; Locomoção livre Quarto privativo/ coorte; Infecções cutâneas (herpes simples, Luvas (devem ser desprezadas após o uso); impetigo, grandes abscessos, celulite, Avental úlcera de pressão, furunculose); PRECAUÇÕES DE Lavagem das mãos, seguida de fricção com álcool glicerinado a 2% por Infecções de sítio cirúrgico; CONTATO 30 segundos; Infecções entéricas (febre tifóide, Limpeza diária de superfícies e objetos; hepatite A); Equipamentos exclusivos com desinfecção após a alta; Infecções por bactérias multirresistentes. Locomoção limitada. Infecções virais (caxumba, rubéola); Infecções estreptocócicas (faringite, Quarto privativo; pneumonia e escarlatina); Máscara; PRECAUÇÕES Pneumonia por micoplasma; Lavagem das mãos, seguida de fricção com álcool glicerinado a 2% por RESPIRATÓRIAS Difteria; 30 segundos; Coqueluche; Locomoção limitada (o paciente deve usar máscara ao ser transportado). Meningite meningocócica. PRECAUÇÕES COM Quarto privativo; Sarampo; AEROSSÓIS Máscara; Varicela; Lavagem das mãos, seguida de fricção com álcool glicerinado a 2% por Zoster; 30 segundos; Tuberculose. Locomoção limitada (o paciente deve usar máscara ao ser transportado). 29 ANEXO F – Ficha de Infecção COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR FICHA DE INFECÇÃO NOME:_________________________________________________ PRONT:___________ IDADE SEXO CLÍNICA CLÍNICO Diagnóstico Inicial: Antimicrobiano: Sim: Não Profilático: Terapêutico: Tipo de antimicrobiano: Tempo de Uso Data: _______/_______/_______ Intercorrências: APTO/LEITO DATA ADM DATA ALTA CIRÚRGICO Diagnóstico Inicial: Diagnóstico Final: Cirurgia Realizada: Antimicrobiano: Sim Não Profilático: Terapêutico: Tipo de antimicrobiano: _____________ Data: _____/_____/_____ Tempo: CONDIÇÕES CIRÚRGICAS: Limpa Pequena Eletiva Pot. Cont. Média Urgência Contaminada Grande Emergência Infectada Equipe Cirúrgica: Cirurgião: 1º Auxiliar: 2º Auxiliar: Anestesista: Anestesia: INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO COMUNITÁRIA TOPOGRAFIA Infecção de Sítio Cirúrgico Gastro Genital Respiratória Intra-Abdominal Septicemia Urinária Óssea Outros Cutânea Sistema Nervoso Central PROCEDIMENTO DE RISCO Cateterismo vesical Transfusão Nutrição Enteral Cateterismo Venoso Central Respirador Cistoscopia Cateterismo Arterial Endoscopia Punção Lombar Diálise peritoneal Traqueostomia Outros Cateterismo Venoso Periférico Cultura: Sim Não Material Colhido: Microorganismo Isolado: DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: Tratamento Clínico Tratamento Cirúrgico Curado Melhorado para retorno à CCIH CONDIÇÕES: Transferido Óbito Data:_______/_______/____ Médico:____________________CCIH:________________ 30 ANEXO G – controle de prescrição de antimicrobiano HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR CONTROLE DE PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANO NOME DO PACIENTE: _____________________________________________________________________________ IDADE: ________ PESO:_______ SEXO: ( ) MASCULINO ( ) FEMININO CO-MORBIDADES: ________________________________________________________________________________ GESTANTE: ( ) SIM ( ) NÃO TIPO DE INFECÇÃO: ( ) COMUNITÁRIA ( ) HOSPITALAR ANTIMICROBIANO (se houver associação, especificar): _________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ FINALIDADE DE USO: ( ) TERAPÊUTICO ( ) PROFILÁTICO LOCAL DE INFECÇÃO:____________________________________________________________________________ CONFIRMADO AGENTE ETIOLÓGICO:___________________________ PROVÁVEL DESCONHECIDO/ NÃO IDENTIFICADO INDICAÇÃO DE USO:______________________________________________________________________________ () VO ( ) IM () IV ( ) TÓPICO VIA DE ADMINISTRAÇÃO: TEMPO DE USO (DIAS): ____________________ CULTURA E ANTIBIOGRAMA: ( ) SIM TIPO DE MICROORGANISMO: ()FUNGO ( ) NÃO ( )PROTOZOÁRIO ( ) FLORA MISTA GRAM + BACTÉRIA: GRAM ANAERÓBIO CLÍNICA:___________________________________________________ Do : ____ /____/ D1 : ____ /____/ D2 : ____ /____/ D3 : ____ /____/ D4 : ____ /____/ D5 : ____ /____/ D6 : ____ /____/ D7 : ____ /____/ D8 : ____ /____/ D9 : ____ /____/ D10 : ____ /___/ Controle da Farmácia: Médico: ________________ D11: ____ /____/ Médico: ________________ D12: ____ /____/ Médico: ________________ D13: ____ /____/ Médico: ________________ D14: ____ /____/ Médico: ________________ D15: ____ /____/ Médico: ________________ D16: ____ /____/ Médico: ________________ D17: ____ /____/ Médico: ________________ D18: ____ /____/ Médico: ________________ D19: ____ /____/ Médico: ________________ D20: ____ /____/ Médico: ________________ D21: ____ /____/ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ Médico: ________________ 31 ANEXO H – Ficha de retorno para ambulatório de egresso. Hospital de Guarnição de João Pessoa Comissão de Controle de Infecção Hospitalar AMBULATÓRIO DE EGRESSO NOME: ______________________________________________ PRONT: _________ DATA P/ RETORNO: _____/_____/_____ ______________________ CCIH HORA: __________ 32 ANEXO I – Controle de paciente de egresso. robiano HOSPITAL DE GUARNIÇÃO DE JOÃO PESSOA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR FORMULÁRIO INDIVIDUAL DE CONTROLE DE PACIENTE EGRESSO CIRÚRGICO, USADO NO COMPONENTE CIRÚRGICO Registro______________________Número de Identificação da Cirurgia____________________ Paciente_______________________________________________________________________ Endereço_______________________________________________________________________ Número_______________ Complemento__________ Bairro___________Código____________ Cidade__________________________________Telefone_____________Tipo_______________ Data do atendimento_________/_______/_______ Cirurgia:__________________________________ Data da cirurgia________/______/______ Compareceu ao ambulatório ( ) sim ( ) não Contato por telefone / carta ( ) sim ( ) não Outro ( ) sim ( ) não Data do retorno ao ambulatório de egresso _______/_____/______ Infecção hospitalar diagnosticada durante a internação ( ) sim ( ) não Notificação de infecção hospitalar no ambulatório de egresso ( ) sim ( ) não Data da notificação _____/____/_____ Intervalo da cirurgia / notificação ______________ Infecção no sítio cirúrgico Data (relato do paciente) ____/___/___ Data (diagnóstico do profissional) _____/____/____ Localização da infecção hospitalar: Sítio principal_________________________________ Sítio específico________________________ Uso de Antimicrobianos ( ) sim ( ) não Quais antimicrobianos? Antibiótico 1 _________________________________ Cód _____________________ Antibiótico 2 _________________________________ Cód _____________________ Reinternação ( ) sim ( ) não Data da reinternação ______/_____/______ Data da alta da reinternação____/_____/_____ Resultado de cultura ( ) sim ( ) não Microorganismo 1 ___________________________ Microorganismo 2 ___________________________ Microorganismo 3 ___________________________ Data da digitação_____/_____/_____ OBSERVAÇÕES: Cód ______________________ Cód______________________ Cód ______________________ Responsável____________________________________ 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.webartigos.com/articles/32332/1/PRINCIPAIS-CONCEITOS-EMINFECCAO-HOSPITALAR/pagina1.html, acessado em 23 de abril de 2010 http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/065.pdf, acessado em 23 de abril de 2010 http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/130505_4.htm, Manual CCIH, acessado em 23 de abril de 2010 http://www.onaeducare.org.br/site/index_institucional.jsp, acessado em 24 de abril de 2010 Manual da CCIH, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Guarnição de João Pessoa, versão atualizada de 2010 Manual de Acreditação das Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares, ANVISA, 4ª Edição, 2003(RDC n° 12, de 26 de janeiro de 2004) SILVA MFI & OLIVEIRA SANTOS BM. Estudo histórico-organizacional da comissão de controle de infecção hospitalar de um hospital universitário. Medicina, Ribeirão Preto 34: 170-176, abr./jun. 2001