EEQ
XI Encontro de Educação em Química da Bahia (EDUQUI)
A utilização de experimentos simples como fomento à aprendizagem
de termoquímica através do PIBID.
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Paulo Alves Brito*(ID) , Larissa Oliveira Santos (ID) , Patrícia Moreira Evangelista (ID) , Graziele
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Santos Soares (PQ) , Maria C. P. Nascimento (FM), Ademir de Jesus Silva Júnior (PQ)
[email protected]
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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus Juvino Oliveira, Rodovia BA 415, Km 03, s/n, Itapetinga-BA.
Palavras Chave: experimentação, termoquímica, química no cotidiano.
Introdução
O estudo da Termoquímica no Ensino Médio
envolve alguns conceitos como: calor, energia e
temperatura. Esse conteúdo está ligado às diversas
situações do nosso cotidiano e na maioria dos casos
não é compreendido pelos alunos durante as aulas
de química no Ensino Médio devido às dificuldades
e/ou a maneira como é abordado em sala de aula.
Nesse sentido, Almeida (2007), defende que
contextualizar a química não é promover uma
ligação artificial entre o conhecimento e o cotidiano
do aluno. Não é citar exemplos como ilustração ao
final de algum conteúdo, mas contextualizar é
propor “situações problemáticas reais e buscar o
conhecimento necessário para entendê-las e
procurar solucioná-las”.
Com o objetivo de propor uma metodologia
alternativa no ensino da Termoquímica, nós
bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID) desenvolvemos
algumas atividades experimentais no colégio Agro
Industrial de Itapetinga com os alunos do 2º ano do
Ensino Médio, com materiais de fácil acesso e baixo
custo, onde os próprios alunos puderam interagir e
construir os conceitos ao longo das discussões.
Resultados e Discussão
Numa sala composta por trinta alunos na qual
estava
sendo
abordado
o
conteúdo
de
termoquímica,
fora
realizado
experimento
relacionado a calor e energia. Foi feito um
questionário preliminar para avaliar o conhecimento
prévio de cada aluno.
O primeiro experimento foi feito com o balão
contendo água e outro com ar próximo a uma
chama, ao serem questionados o que iria ocorrer
aproximadamente 80% dos alunos responderam:
“que os balões iriam estourar”.
Na segunda demonstração foi questionado aos
alunos sobre o que aconteceria se aproximarmos o
papel higiênico enrolado em um cubo metálico à
uma chama, 99% da turma respondeu que
queimaria.
Após a realização dos experimentos, os alunos
puderam constatar que para o primeiro experimento
o balão com água não tinha estourado, sendo
questionado acerca do por que o balão não
estourou, todos responderam:
“A água recebeu o calor do balão fazendo com que
não estourasse”.
No segundo experimento como o papel não
queimou, logo eles fizeram uma correlação com o
experimento anterior respondendo que:
“O metal absorveu o calor enviado pela chama não
permitindo que o papel queimasse”.
Após os experimentos seguidos de intensas
discussões foi possível observar um maior
entendimento do conteúdo de Termoquímica,
principalmente nos processos que envolvem
transferência de calor.
Através dos experimentos, os alunos puderam inferir
sobre os conceitos de transferência de calor e
energia na termoquímica. Segundo eles, esta
atividade enriqueceu seu aprendizado, facilitando a
compreensão do tema.
Conclusões
A partir deste experimento pôde-se perceber que
boa parte da dificuldade encontrada pelos alunos, na
compreensão de termoquímica, pode ser sanada
através de atividades experimentais, permitindo
assim, uma discussão significativa que contribua
para o aprendizado e a construção de uma viável
proposta para o ensino deste conteúdo.
Agradecimentos
À CAPES, ao PIBID, A UESB e ao colégio Agro
Industrial de Itapetinga, por proporcionarem a
realização deste trabalho.
ALMEIDA, E.C.S.; SILVA, M.F.C.; LIMA, J. P.; SILVA, M.L.;
BRAGA, C.; BRASILINO, M.G.A. Contextualização do Ensino de
Química: Motivando Alunos de Ensino Médio. X Encontro de
Extensão. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa. 2007.
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