Ests trebalho tern par objetivo urn exame critico da m8neir~ pele qual sao tretedos, na maior parte nosses gremiticas circunstanciais. e livros didBticos, Tentar-se-i as de modificadores mastrar que a abord8gem n~ les encontrada i insatisfatoria, a que vem eC8rretando problemas tanto no ensino dests item grametic8l professor, como na sua aprendizagem Para tanto, levar-se-ao par p8rte do .luno. em considera9io pectos seguintes: modo de apresenta9aOJ classific89ioJ pelo os as- conceitua9Bo fun9ao sintstic8 e valor semBntico; J en- sino. Sob este aspecto, a critic. a sar fait. de-se ao modo como saa apresentadas gramaticais, tod8S as vista que nossos manuais costumam capitulos estanques a ticaisi apresentam-se classes dedicar e Sintaxe. Na parte conceituam-se as classes grama Morfologia e referents • Morfologia, est en- defini9Ses e subclassific89Ses, s descrevem-se as passiveis flexoes, realizando-se, tanto, um estudo meramente peradigmBtico po£ e relegando-se para 0 capitulo da Sintaxe a explicaQBo da maneira como os elementos das varies classes se combinam e se cionam entre si para formarem sintagmas, e rela- as fun90es que estes podem desempenhar dentro da frase, Em caso particular, na parte de Morfologia,o estuda-se, verbio e a 10CU9BO adverbialJ somente no nosso ad capitulo da Sintaxe, ao se detalharem os termos da ora9Bo, mostrarse-a que estes elementos exercem a fun9io de "adjunto adverbial" - autra questio a ser discutida - e, mais adiante, ao se tratar do periodo composto, passar-se• apresenta9Bo o das ora90es adverbiais. adverbio tern sido conceituada como "a palavra invari8vel que modifics a verba, a adjetivo au a prio advsrbio", acrescentando-lhe pro- uma circunstancia. de-se levantar aqui uma serie de problemas, ja que reunem numa mesma defini9ao elementos omitindo-se a por outro lado, Po S8 dissemelhantes, aspectos de relevancia. Sa nao vejamos: 1) nem todos os advsrbios podem modificar tivos au outros adverbios, mas apenas _qualms a costume denominar intensifiaado~s. adjeque Estes podem ser can siderados como uma subaZaBse das quantifiaadores,ja as quantificadores S8 que funcionam tambem como determinantes, englobando .ssim 0 que, nas gramitices do portuguas, classifics de pronomes adjativos indefinldos - 34 - se e de nume- rais. Por sxsmplo: (1) Pedro 8 muito pouco bastants bem (2) 0 trabalhador leventa-sefmuito ) bestante bem Tais elementos podem, tambem, dentro do detQrminente,~ dificat outros quent1ficadores 1ndefinidos au definido~ formando com eles um todo significativo: (3).fMuito\poucas pessoas encontrem a verdadeira ~em J (4)fQuaseltodos felicidade. as alunos fizeram a trabalho. Nem ) Alguns deles, como quao~ modificadores tao~que usam-se apenas de adJetivos~ adve~bios au SPs: (5) Quia inglor1a e 8 luta pelo Podar: (6) Que lindos olhos tem esta garota: (7) Jam.is apreciei espetaculo tio deslumbrant~ Varies das palavras excluidas da classe dos advsrbios pel. N.G.8. ancontram luger ente as quantificadores,ora pronomes: (8) Apenes tres dos participentes chegaram fim de corrida. (9) Somente alguns dos convidados i reunieo. eompareceram eo (11) So voce e capaz de me entender. (12) Somente ela poderm trazer de volta a ale- grie perdida. 2) Quanta aos edverbiais propriamsnte ditos, ja Chomsky (1965) admite tres tipos: - PZaae e Time, dominados diratamente par S.Pred.J - Manne~, dominado diretamente par SVJ - Di~eation~duration~ pZaae~ ~equenay~etc., dominados par um SP dentro de um SV. Depois dele, outros ling~istas~ Dubois-Charlier entre as (1975), Meisel (1973) e Stainitz criticando inclusive a classificageO quais (1973), de Chomsky, postu- lam a eXistencia de dais tipos basicos: aqueles que mo dificam a verba, fazendo parte do SV, e aquales que modificam toda e frase, sendo, pais, dominados diretamente par S., e, portanto, exteriores ao SVJ em outras lavres, aqueles que sea parte de um constituinye les que formam um constituinte a pa e aqu~ parte. Quanta a estes ultimos, que nao estao inclu!dos na defini9ao encontrada em nossas gramaticas dernas), e (com eXCe9aO de algumas mais m£ possivel ainda fazar ums sUbclassifice9ao:os que se referem (au refletem) a propria enuncia9ao,ou s~ ja, exprimem a etitude do falante perante a enunciado (aos ~uais Jackendoff, 1972, denomina P'speaker), e que davem, pais, ser considerados como modalizadores, que introduzem circunstancias de tempo, luger, causa,m£ do, etc., modificando gados diretamente e as a frase como um todo (portanto,l! a 5.). A estes, Jackendoff chama I de Rsubject, par serem "orientados" perf!cie, isto 8, par expressarem pera a sUjlilitode au- algum informe edic1a- nal sabre a sujeito. Sao exemplos do pr1me1ro grupo: (13) Felizmente, a acidsnte nio fo1 fatal. (14) Decid1damente, ale 8 urn traidor. (15) Provavalmente, faltarao v!veres aos flage- lados. (16) Certamente, a acusado disse a verdade. E do segundo grupo: on Entusiasticamsnts, come90u a fellar sabre sua ultima pS9a. (18) Lentamente, a noita dascia sabre a terra. (19) Com total frieza, a rapaz assassinou a co lega. Como exemplos de adverbiais dentro do SV, tamos: (20) Mora em Sia Paulo. (21) ColoquB as livros na sstante. (22) Ele le corratamente. (23) As festividades prolongaram-se par varios dias. Note-sa que, nsstes casas, a naga9Bo atua sabre todo 0 SV e nao apenas sabre a verba. Ressalta-se ainda, a presen9a de adverbiais dentro de urn SN: (24) A fssta na casa de Lucia, domingo a noit~ fai urn sucesso. (25) 0 examplo acima parsce confirmar a hipotese lavantada. (26) Sentia-se rasa quasa dona da todas aqualas tar Os adverbios costumam ser epresentedos em ~~les- (de tempo. de luger. de modo.de fa sifice90es estenques tensidede. de negageO. de efirma9ao. de s~vida). Qsque- cendo-se que: 1) no caso dos advsrbios de fre- q~encia. pode-se felar numa gradageO para mais ou para menos dentro de urn continuum. afirma9io de intensidade cujo polo positivo pura (sim) e cujo polo negativo e geo pura (neo). como bem ressaltam OKASABE. 0 e de 0 de nega- LAJOLO e SA VIOLLI. em sua obra "Caminhos da Lingulllgsm" (voL2)Jassim sendo. por vezes. a mesmo edvsrbio como ocorre com sernpre (tempo lores seminticos. ma9io) e nunaa rece ligado a pode acumular (tempo + nega9ao). nos quais ideia de intsnsidade 0 + afir- tempo ap~ e de seus polos mixi 2) bem~ que IllplllreCe sempre cllllssificado como verbio de modo. possui muitas vezes va 0 ad valor de intensi- ficador: (28) Joss e bem mallllnd~o. 3) neo se considerem os adverbios de freqGencilll ou de greu (ingl. degree) como membros de uma categoria i parte. como se costume fazer nlllgr/E:lmiitica de varias outras linguas: (29) Tenho ido freq~entemente 510 (3m) Ele neo tern vindo ultimamente dea te/E:ltroa i Universida- em ,~ente,e- 4) quanto aos adverbios terminados se, por veZ8S, levado a crer que se trata, em aue ma1eria de adverbios de modo, quando, na verdade, muites de les constituem outros tipoa de adverbios, de tempo, de afirme9io, tigamente, vavelmente, de freq~encia recentemente, certemente, por exemplo , ou de duvide: anfreqaentemente,pr~ etc. 1) A maior parte de nossas gramaticas aos adverbios tos advepbiais, e expressaes adverbiais reserva - a fun9io de adJ~ 0 que nem sempre acontece. Veja-se a c. so de verbos como ip, mopaP, vip, chegar, diPigip-se que vem, normalmente, , ligados a u~ SP que encerra as ideias de locativo, origem (source) ou destina980 (goaU e que funciona como complemento e neo como adjunto. Sal vo algum~s exce9aes, entre as quais citar!amos Rocha L! ma, Celso P. Luft e E. Bechara, a maioria de nossos gr~ maticos considera tais verbos,:como intransitivos, man-- tendo, pois, para os circunstanciais que os acompanham, a fun9Bo de"adjuntos~ disso, ocorrem die Em decorrencia crepancias tambem no diz respeito SPs como sdjuntos adnominais a classifica9so ou complementos de nominais , quando ligados a nominais derivedos de tais vsrbos: ida e Roma, vinda do Norte, chegada a sio Paulo, 2) quando se passa ao estudo do periodo compostOJl tambim as ora9aes adverbiais de problemas, apresentam uma ssrie _ partir da propria classifica9io. se, a titUlo de exemplo, a elimina9ao das modais Cite pela N.G.B., que parsce nao apresentar justificativas plaus! veis com bese na intui9ao do falante de lingua. Assim sendo. quase todas as gramiticas cia aelas, acabam fazendo referen ou no proprio texto. ou em notas de rodape. ja que. em muitos casos. parsce nao haver outra classifica9ao poss!vel: (31) (32) a a visitants cumprimentou rapaz ret±rou-se tirando 0 chapsu. sem dizer palavra. (33) A pobre mulher saiu chorando. Diverge-se tambem quanto i aceita9ao ou neo das ora90es locatives e das ora90es agentes da passive. estas cles~ sificadas ora como substantives. ora como adverbiais.Em bora neo nos seja poss!vel debater aqui esta questeo por escapar ao escopo deste trabalho. somos de opinieo que. com apoio tanto na Teoria Gerativa como na gramat! ca mais tradicional - e. mesmo na do latim - seria melhor alvitre considerar introduzidas ~de estas ora90es como adjetivas. por pronomes relativos sem antecedente e~ p:raessona estrutzaoa superficial.. A propria classifica9Bo do ora em coordenadas. das ora90es de urn peri~ ora em subordinadas. se apenas entre as ultimas as "adverbiais". s!vel de discusseo incluindotorna-se p~ no momento em que se tra9a urn paral~ 10 entre alguns tipos de "coordenadas" das". como: adversativas causais. alternativas 8 de "subordina- e concessivas. e condicionais 8xplicativas (em exemplos "au voce se cele. au seri cl!lstigado")¥oliate. quendo mos obrigados a nos questioner sabre as razoes de considerar a umas como "coordenadas" e como sose e a outras como"su bordinades" adverbiais, lor sementico. 908S que veiculam sa/conssq~8ncie, a va- que, sob esse es- uma interdapendsncia binomios seminticos, a etc. um critsrio meio/fim, cauopos! pais. do ponto neo cabe .qui falar em "principais" ou, como se faz por exemplQ. das adver •• tivlllse IlIlternllltiv/ills. em simples PllIrtindo-se das crfticas riores. e objetivando cionamento sr.- usado em noeses grami merlllmlilnts sintatico, de vista sementico. e "subordinadas". criterio entre como as de condi9ao/condicionado. 960 ou contrasts. e em conta a seu Perecs Ifcito .firmer pecto, o-que exists ticas se levarmos levar 0 no caulo "coordsne-- feitas nos itens ante- aluno a compreender 0 fun global da lIngulll.propoe~~rlll os modificllldo- res circunstanciais um ensino integrado. var em conte nao so os aspectos - e principalmsnte abordados. - a dssenvolvimento se ensino deVeraLCOnstar que devers Ie como tlllmbem. da expresseo. de etap~s sucessivas a E~ serem distribufdllls palas varias series do 19 grau. levando-ss sempre em consider'9ao tal do educando. as fases do desenvolvimento men- Tais etapas seriam: 1) pa'lrtindo-se de frases de estruture bem s':'s,im pIes padir ao aluno que a'lcrescente a eles ideias dlilfram po. lugar. modo. ceusa. etc. J 2) levar a aluno a verificar que tipos de ele-- mantas foram usados para acrsscentar as idiias pedidas: 3) mostr~r que. em se tratando de umassor~~a tsmos urn adverbio J que lTMlisde uma pmhlvra c c:! ,constit ui urn. 10cugeo mdverbialJ que. havendo urn outro verba. te- r&ilmosuma ormgeo adverbialJ 4) levar a aluno a perceber que todos esses elementos tern a mesma fun9ao - a de acrescentar enunciado uma determinada circunstanciaJ 5) fazer com que a aluno expresse jada de verios modos poss!veis. levando-o a perceber a relageo dese inclusive ordem dos membros do binomio e variando conectivos. ao que foi invertendo a au omit indo as as varias possibilida- de de exprimir tais rela90eSJ 6) pedir ao aluno que estabele9a quadas a partir de determinados cel. So num instrumento baL todos estes mscanis a terminologia desta maneira a aluno sera levado a der que a aprendizado utilao ade conectivos. Somente depois de adquiridos mas e que devera ser introduziea as rsla90es da gramatica gramat! compree~ pode constituir-se aperfei90amento da expresseo vr:r