INFORMATIVO AGRÍCOLA
Jun/2014
Destaques: Trigo: Preços devem cair mais
com TEC zero para importação.
160/Ano 04
Notícias Agrícolas
Fonte: Adaptação SAC - Imprensa
Conjuntural Agropecuário do RS
Fonte: Emater-RS
Trigo: – Com o retorno do sol, foi possível
avançar de maneira significativa na implantação
da cultura. Neste último período, o percentual de
área semeada pulou 17 pontos, alcançando 35%
do total, contra 22% registrado na semana
passada. Regiões importantes como Santa Rosa e
Ijuí já alcançam 45%. O plantio, de maneira geral,
mesmo com o recente aumento, está atrasado em
relação ao mesmo período do ano anterior, assim
como em relação à média dos últimos anos,
porém não impacta na projeção de safra até o
momento. As áreas implantadas mais cedo
apresentam bom desenvolvimento, com as
plantas
apresentando
bom
aspecto
e
fitossanidade satisfatória, sendo que em algumas
lavouras os produtores iniciam a aplicação de
nitrogênio em cobertura, visando garantir boa
produtividade.
Cevada: A semeadura avançou na semana, mas
não se aproximou dos padrões do ano anterior,
em decorrência das chuvas e da alta umidade que
permanecem nas regiões há pelo menos duas
semanas. A germinação das áreas já implantadas
também encontra-se com desenvolvimento lento,
em razão dessa situação.
Canola: Nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e
Noroeste Colonial, é boa a emergência e bom o
seu desenvolvimento até o momento. Já na maior
área de plantio do Estado, o Planalto Médio, o
desenvolvimento está sendo prejudicado pela
falta de luz, que retarda o crescimento das
plantas. Os agricultores estão apreensivos com o
excesso de umidade, impossibilitando o combate
às invasoras e a aplicação de nitrogênio em
cobertura.
Condições Meteorológicas
A semana inicia com tempo nublado,
chuvoso e temperatura amena no Estado. A
previsão é de chuva para toda a semana e na
sexta-feira a instabilidade diminui. A temperatura
é amena no início da semana, média de 15°C, na
sexta após a chuva a temperatura diminui e a
mínima fica abaixo dos 10°C.
Soja: O mercado internacional da soja mudou de
lado e, depois de registrar boas e fortes altas no
início do dia, voltou a recuar na Bolsa de Chicago.
No melhor momento do pregão, o vencimento
julho/14 chegou a bater nos US$ 14,34 por bushel
e os contratos mais negociados operavam com
ganhos de dois dígitos. Porém, por volta de 12h50
(horário de Brasília), as principais posições
perdiam entre 4 e 9 pontos, com o julho cotado a
US4 14,07. Já o novembro/14, o mais negociado
nesse momento e referência para a safra norteamericana, era negociado a US$ 12,24, perdendo
7 pontos. A volatilidade do mercado ainda é
bastante latente e o mercado passou a recuar
depois dos números dos embarques semanais
divulgados pelo USDA. Segundo números do
boletim, na semana que terminou em 19 de junho,
foram embarcadas 61,847 mil toneladas de
soja. Embora esse número tenha elevado o
acumulado do ano a 45.524,984 milhões de
toneladas frente à projeção do USDA de 43,55
milhões para todo o ano comercial, houve um
recuo expressivo em relação à semana anterior,
quando os embarques foram de 218,737 mil
toneladas. F.: Notícias Agrícolas.
Canola: As cotações futuras do milho negociadas
na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalham em baixa
no pregão desta segunda-feira (23). Ao longo das
negociações, as principais posições da commodity
reverteram os ganhos e voltaram a recuar. Por
volta das 11h35 (horário de Brasília), os
contratos do cereal registravam perdas entre 4,00
e 3,50 pontos. O vencimento julho/14 era
negociado a US$ 4,49 por bushel, mais cedo a
posição alcançou ao patamar de US$ 4,57 por
bushel. De acordo com o analista de mercado da
Cerrado Corretora, Mársio Antônio Ribeiro, no
curto prazo, a tendência é de volatilidade nos
preços em Chicago, já que as informações de
clima nos EUA deve permanecer influenciando as
cotações. “Ainda assim, os preços da commodity
devem trabalhar no intervalo de US$ 4,30 e US$
4,50 por bushel”, explica o analista. Segundo o
último boletim de acompanhamento de safras do
USDA cerca de 76% das lavouras estavam em
boas ou excelentes condições, melhor índice
desde 1994. Fonte: Notícias Agrícolas
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Editorial: Edição Victor Hugo da Silveira; Revisão: Vívian Gatelli. Periodicidade: Semanal; Contato: [email protected]
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Dados Meteorológicos
Quadro A
Quadro B
O Quadro A mostra a previsão de precipitação para quarta-feira (25/06), semana com bastante nebulosidade
no Estado. Quadro B traz a previsão de temperatura mínima para a próxima sexta-feira (27/06) que ficará
abaixo dos 10°C na maioria das regiões do Estado.
Informações importantes para os produtores
Trigo: Preços devem cair mais com TEC zero para importação:
Neste ano, novamente, a TEC será zerada para importação de 1 milhão de toneladas até 15 de agosto. Os
compradores de trigo para a indústria descartam risco de desabastecimento de trigo. Os prejuízos à safra
norte-americana causados pelo clima foram pontuais e a perspectiva é de ampla oferta também no Canadá,
Rússia, Ucrânia, Austrália, Argentina, além do Brasil. Por conta disso, os negócios com o cereal na importação
e também no mercado interno são pontuais. As indicações de preço na Argentina caíram de US$ 300 a
tonelada para dezembro de 2014/janeiro de 2015, para US$ 285 a tonelada, podendo ceder mais, para o
nível de US$ 250 a tonelada.
Trigo: Importações: 78% originadas no Mercosul em maio:
O Mercosul voltou a liderar o fornecimento de trigo para a indústria brasileira em maio. Juntos, Argentina,
Uruguai e Paraguai forneceram 449,9 mil toneladas, 78% das 574,7 mil toneladas desembarcadas, segundo
dados do Ministério da Agricultura. Além de o governo argentino ter liberado as 500 mil toneladas restantes
do lote de 1,5 milhão de toneladas do cereal para o exterior, havia oferta no Uruguai, onde moinhos foram se
abastecer enquanto o mercado especulava sobre possível autorização de importação fora do Mercosul sem
Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%. Do Uruguai vieram 211,2 mil toneladas em maio, contra apenas 7,6 mil
toneladas no mesmo mês de 2013. Da Argentina, 233,6 mil toneladas, contra 315,5 mil toneladas em maio do
ano passado. Os Estados Unidos, que nos cinco meses do ano responderam pela maior parte do trigo
importado pelo Brasil - 947,3 mil toneladas ante 926,5 mil toneladas da Argentina e 601,2 mil toneladas do
Uruguai - continuou exportando para o País em maio, mas em menor volume. No mês que passou foram
124,7 mil toneladas, abaixo das 190,6 mil toneladas de 2013. No ano passado, em maio, já vigorava a TEC
zero para compra de trigo de fora do Mercosul. A isenção valeu de março a novembro.
Fonte: Carlos Cogo.
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Indicadores
Preço praticado nos portos (FOB):
Cotações Ano Anterior (24/06/2013)
Soja (Saco de 60 kg):
Soja: R$ 62,50 - Milho: R$ 22,88 - Trigo: R$ 30,86
Feijão: R$ 123,00 - Arroz: R$ 33,18
Porto de Paranaguá/PR: 23/06 R$ 71,00
Cotações Futuras (Atualizado em 16/06/2014)
Porto de Rio Grande/RS: 23/06 R$ 71,50
Fonte: Preços cotados pelas cooperativas – Valor Balcão
Fonte: Carlos Cogo Consultoria
Relação de Troca de Produtos Agrícolas (Unifertil)
Média
(23/06/14 –16/06/14 – Jun/2013)
ARROZ
(04.17.27)
1,34
1,35
1,54
MILHO
(05.20.20)
2,00
1,95
2,07
SOJA
(02.20.20)
0,70
0,70
0,73
TRIGO
(05.20.20)
1,46
1,42
1,55
OBS: Quantidade de sacos do produto agrícola necessário para comprar um saco de adubo.
Fonte: Notícias Agrícolas e Banco Central
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