P u b l i c a ç ã O i N t e r N a d a a N G l O a m e r i c a N b r a s i l . a N O 3 . N º 1 4 . s e t e m b r O / O u t u b r O . 2 0 0 9 brasil: O caNteirO de Obras da aNGlO americaN empresa tem no País dois de seus três maiores projetos no mundo, que somam mais de us$ 5 bilhões em investimentos Págs. 6 e 7 Obras do Projeto Barro Alto camPeÕes da aNGlO Nossos empregados nos Jogos do SESI em Goiás OtimizaçãO de atiVOs Entenda os conceitos com exemplos laVra de PrOJetOs Trainees encerram programa com projetos aplicativos Pág. 2 Pág. 4 Págs. 8 e 9 PALAV RA DA A N G L O brasil em destaque O momento é de reestruturação. A Anglo American está levando a frente sua ambição de torna-se líder mundial em mineração. Para isso, anunciou mudanças em suas unidades operacionais para criar uma estrutura de gestão ágil e manter o foco em sua carteira de negócios estratégicos de mineração. Neste cenário, vale a pena pensarmos a importância que nosso País tem adquirido dentro da organização. Este é o objetivo de nossa matéria de capa. Dos três maiores investimentos da empresa, dois estão no Brasil: Projeto Barro Alto e Projeto Minas-Rio. Estamos, portanto, no lugar certo para crescermos dentro da Anglo American. O segundo destaque desta edição é a matéria especial sobre implantação de projetos de trainees. Esses jovens talentos têm a grande responsabilidade de trazer novas ideias para a empresa e implantar melhorias que identificaram durante 18 meses de programa. É quando obtemos o retorno sobre todo o investimento que fizemos nesses talentos. Boa Leitura! Arlete Schinazi Diretora de Recursos Humanos e Comunicação N OSSA G E N TE Uma equipe de raça Distância da família, cansaço do trabalho, competidores de peso, falta de estrutura e de treinamento. Nada disso segurou a vontade de vencer dos empregados da Anglo American Catalão/Ouvidor nos Jogos do SESI em Goiás. Na bagagem, trouxeram medalhas de ouro por equipes na natação e no vôlei de areia, e a prata no vôlei de quadra. Para Régis de Oliveira, João Batista Pereira Ribeiro, Wélisson Evaristo Arruda, Douglas Miranda da Silva, Thales Avelar Nicoli, Jamilson Alves da Nóbrega e Geraldo Rodrigues da Cruz Neto, empregados e competidores, o resultado foi bem melhor que o esperado. Junto a eles, outras Da esq. para a dir.: Thales, Wélisson, João, Régis e Douglas 2 pessoas da Anglo American representaram em 9”58. O ganhador dos Jogos fez em a empresa e a própria cidade de Catalão 10”09, só meio segundo de diferença”, nessa etapa estadual das competições. compara Douglas, da equipe de vôlei. Nas quadras e nas piscinas, nossos atletas Um dos mais experientes nos Jogos se depararam com equipes tradicionais na do Sesi é Jamilson, que participa há cinco competição, com esportistas semiprofissio- edições. Ele se revezou nas equipes de vôlei de areia e de quadra e nais, além de emprenatação. O atleta se diz sas de peso, como Outro passo, ainda maior um amante dos esportes, Correios, Caramuru Na etapa regional dos Jogos, mas divide seu tempo e Mitsubishi. “Para realizada em Brasília, entre 30/10 e se ter uma ideia do entre trabalho, casa e 02/11, a equipe da Anglo American foi medalha de prata no revezamento alto nível dos Jogos, faculdade de Engenharia 4x50m da natação e ouro no vôlei Mecatrônica, cada atio velocista Usain Bolt de areia e no nado de costas. Nestas vidade em uma cidade fez os 100 m rasos no duas últimas, conseguiu índice para diferente. Geraldo é a Mundial da Alemanha competir na etapa nacional, a ser mais nova “aquisição” da realizada em Bento Gonçalves, RS, equipe. Incentivado por entre 21 e 25 de abril de 2010. Jamilson, participou pela primeira vez da equipe de natação, e já saiu com medalha. O nadador Thales destaca que um dos benefícios dos jogos é a integração entre os empregados. “Passamos a ter contato e a criar laços com colegas que nem conhecíamos”, diz. Já Douglas conta que a adrenalina da vitória é tão grande que foi até difícil dormir no dia. Em abril, os competidores seguem para a disputa nacional, e sonham em alcançar o mundial. “Queremos não só chegar, como ganhar o mundial”, planeja Jamilson. acO N t e c e uma sÓ aNGlO Na exPOsibram Em setembro, 45 mulheres com familiares portadores de deficiência terminaram o curso de costura industrial no Senai de Niquelândia. Promovido pelo Instituto Matheus de Lima e patrocinado pela Anglo American, o curso integra o Projeto Costurando o Futuro, cujo objetivo é a capacitação profissional de mulheres da comunidade para que se insiram no mercado de trabalho e garantam uma renda familiar de até R$ 600,00 mensais. O Instituto é presidido pelo ex-funcionário público Carlos Alberto de Lima, que o batizou com o nome do filho, de 9 anos, portador de deficiência psicomotora. A seleção para a participação no curso contou com a parceria da APAE, do Centro de Referência em Assistência Social e da Pastoral da Criança de Niquelândia. A analista de Relacionamento com a Comunidade da Anglo American-Codemin, Janaine Amaral, aprovou, junto ao Comitê de Investimento Social Privado da empresa, o investimento para a compra de máquinas de costura e o custeio do curso e das despesas administrativas do projeto. Ela conta que o projeto foi bem visto pelas parcerias que a entidade estabeleceu. “Eles já tinham o apoio da Hering, que, com uma fábrica em Goianésia, doou tecido para as aulas e agora repassa trabalho para as costureiras”, detalha. Uma das expectativas da Anglo American é que o projeto se sustente sozinho, com a renda do trabalho desenvolvido dentro da própria entidade. “Demos o pontapé inicial e todo o investimento da empresa já está no Instituto. Acreditamos que o projeto está de acordo com nossos princípios de sustentabilidade”, afirma Janaine. A Anglo American participou, entre 21 e 24 de setembro, da Exposição Internacional de Mineração, Exposibram 2009, e do 13º Congresso Brasileiro de Mineração. Esta é a segunda vez que a empresa está presente – a primeira como patrocinadora – no maior evento da mineração brasileira, realizado em Belo Horizonte. A Anglo American conduziu debates e apresentações, mas o evento ficou marcado pela inédita participação, no mesmo estande, das unidades Metais Básicos e Ferrous. No estande, foram apresentados os projetos Barro Alto e Minas-Rio, além do Programa Trainee 2010 do Negócio Metais Básicos. Já no Congresso, a Anglo American foi representada por Paulo Castellari-Porchia (diretor do Centro de Empregados da Anglo Excelência do NegóMetais Básicos e Ferrous Brazil juntos no estande cio Metais Básicos), Petrônio Chaves Hipólito (coordenador corporativo de Responsabilidade Social), Eduardo Evangelista Caixeta (coordenador de Operações de Mina de Nióbio), Manuel Régis (ex-diretor e atual consultor para a Anglo American no Brasil) e José Roberto Centeno (gerente de Recursos Hídricos da Anglo Ferrous Brazil). Algumas das 43 mil pessoas que passaram pelo evento receberam uma bolsa sustentável, produzida por um projeto social de Cubatão (nota abaixo). Com o sucesso dessa edição, a Anglo American já programa sua presença em 2010, em Belém (PA). estilO susteNtáVel inutilizados. O projeto, patrocinado pela Anglo American, tem como objetivo fabricar roupas e acessórios a partir de matérias-primas recicladas, capacitando, por meio de oficinas e cursos, mulheres dos bairros Cota, Vila Esperança, Vila Fabril e Vila Natal, em Cubatão, SP, e do Dique da Vila Gilda, em Santos, SP. As bolsas foram confeccionadas nas oficinas do curso de Moda e Design. “O objetivo é que elas se capacitem e, ao final do curso, abram uma empresa social”, conta a coordenadora técnica do projeto, Valéria Valadão. “É muito interessante ver o ganho de autoestima e autoconfiança delas durante o processo”, completa. Para saber mais, acesse www.artenodique.org.br e, em “Programas”, clique “Estilo Eco Dique”. FuturO Na PONta da aGulHa Os convidados do estande da Anglo American na Exposibram 2009 receberam como brinde bolsas da grife Estilo Ecodique, produzidas pelas participantes do projeto Arte no Dique a partir de banners (faixas de lona) 3 i novaç ão Inovar é preciso. Gerar valor também A Melhoria Contínua (CI) traz vantagens aos processos, assim como os projetos de Otimização de Ativos Estruturada (SAO), que, além disso, reduzem custos e trazem aumento nos lucros Desde grandes modificações no processo industrial, até pequenas atitudes, como imprimir dos dois lados do papel, ideias podem gerar valor para a empresa. O coordenador de Otimização de Ativos (AO) de Cubatão, Enrique Alvarez, faz questão de ressaltar que qualquer ideia de melhoria é importante, mas que não se pode perder o foco da geração de valor financeiro, pois o Grupo busca a ambiciosa meta de somar US$ 1 bilhão em benefícios até 2011. Ele compara o conceito de AO com o de Segurança, que faz parte da cultura dos empregados. “O objetivo é transformar AO em cultura também”, disse. Alvarez adianta que mais divulgações sobre AO serão desenvolvidas ao longo do ano. “Toda ideia é bem-vinda, mesmo se gerar retornos menores. Somando todas, o benefício é considerável e, de iniciativa em iniciativa, a Anglo American tem grandes economias”, afirma. Vê-se que a empresa está evoluindo, pois todas as unidades têm bons exemplos para dar. Cubatão Um dos projetos da Copebrás Cubatão é a utilização do Tail Gas fornecido por uma indústria vizinha para aquecer as fornalhas na produção de fertilizantes. “Apesar de o Tail Gas ter propriedades térmicas inferiores às do gás natural, ele é bem mais barato”, explica Alvarez. Em agosto, a economia alcançada foi de R$ 154 mil. “E pode chegar a 2 milhões de reais por ano”, calcula. Outra iniciativa é o reaproveitamento das tortas dos filtros-prensa de ácido fosfórico, que são usadas no lugar do ácido fosfórico 4 Interior do forno calcinador da Codemin para corrigir o teor de fosfato no fertilizante. O retorno, somente em agosto, foi de R$ 57 mil, a custo praticamente zero. “Esse é o tipo de investimento que buscamos, com implantação barata e bom retorno”, explica Alvarez. Niquelândia No intuito de compensar os gargalos nos fornos da Codemin, há dois projetos de reaproveitamento dos finos de cavaco como combustível e desgargalamento do setor Calcinação, o que otimiza as trocas térmicas e traz melhorias na produção, com redução do consumo de óleo combustível. “Já falamos de uma economia de 16% no consumo de óleo com aumento de 14% na produção”, calcula o gerente de Pesquisas, Ademir Duarte. “O investimento de U$ 7,8 milhões deve se pagar em dois anos”, prevê. Na avaliação do coordenador de Operação de Forno, Paulo Gasques, esses projetos impactam não só a qualidade do produto, mas a segurança, o conforto e, principalmente, a produtividade. “Primeiro, elimina-se um passivo; em segundo lugar, aumenta-se o calor no forno e, por último, há redução no consumo de energia elétrica. Ou seja, ganhos em todos os sentidos”, avalia. Gasques destaca que o maior desafio foi cultural, de conscientização. “Começamos a trabalhar com os operadores o fato de que, alimentando a quantidade necessária (estequiométrica) de combustível, se consegue a mesma qualidade com custo menor. O consumo, desde então, vem caindo, e a conscientização e qualificação de nosso pessoal vem melhorando a cada dia”, explica, concluindo que o trabalho de ensinar e aprender é contínuo. “Transmitimos informação e também recebemos muita informação dos operadores”. Catalão/Ouvidor A taxa de alimentação da usina da Mineração Catalão era restrita a 85 ton/h devido à limitação imposta pela etapa de flotação de sílica. Pequenos aumentos na alimentação geravam um produto com teor de sílica fora de especificação no concentrado de pirocloro. “Criamos um controle semanal da porcentagem de sólido do under de cada ciclone das baterias de deslamagem e modificamos parâmetros de controle da etapa de flotação de sílica. Com isto, foi possível aumentar a taxa de alimentação para 105 ton/h e reduzir o consumo específico do coletor de sílica. O ganho obtido na produção de concentrado correspondeu a aproximadamente US$ 5,3 milhões entre março e setembro”, informa o engenheiro de Produção da Mineração Catalão, Daniel Gonçalves. d e s e nvo lv i m e n to s us t e n táv e l Empreendedorismo: parceria com Care Brasil movimenta Barro Alto Atuando em Barro Alto desde outubro de 2008, a Care Brasil estimula o empreendedorismo local, a melhoria da educação e o fortalecimento das organizações e comunidades locais. Sediado em Barro Alto, o Programa Goiás da Care Brasil completou um ano de atividade em outubro e deu início a um novo ciclo de atuação. Com o apoio da Anglo American, a entidade implanta projetos de dinamização dos fluxos econômicos locais, melhoria da qualidade do ensino público e fortalecimento do capital social e dos processos de controle social no município onde está a mina de níquel e onde, a partir de 2011, funcionará a nova planta de ferroníquel. A Care Brasil é uma organização não-governamental que faz parte da Care Internacional, entidade que, há mais de 60 anos, combate a pobreza em 70 países no mundo. O escritório da ONG conta com apenas três pessoas, mas o trabalho vem mostrando grandes resultados. Atendendo a solicitação da Anglo American de estabelecer prioritariamente um programa de fomento aos negócios, a Care fornece acompanhamento estratégico de forma sistemática ao primeiro grupo de 32 pequenos comerciantes, que foram capacitados por meio do curso gratuito de Gestão Empreendedora. Este acompanhamento é chama- do pela Care de Extensão Empresarial. “No começo, eles não acreditavam, mas, com uma metodologia atrativa, o curso foi um sucesso. Hoje, há fila de espera”, comemora Fábio Alencar de Almeida Franco, administrador que deixou o mercado financeiro para assumir a Extensão Empresarial do Programa Goiás. Em um ano, a Care já mapeou 249 atividades comerciais no município, que vão desde o agronegócio, como a produção de leite e de mel, passando pela venda de pão, até o fornecimento de acesso à Internet via rádio nas áreas rurais. Entre outras atividades de destaque, o coordenador do programa, Luiz Carlos Pinagé, destaca a organização da sociedade civil por meio de associações em diversas áreas. Já são nove dessas entidades, incluindo Clube de Serviço, de Mulheres e de Apicultores. Pinagé destaca que os produtores de leite, por exemplo, já notam melhorias na qualidade do produto e estão, assim, obtendo melhores preços para sua produção. Outro foco é a educação. Um dos eixos de atuação da Care neste campo é o incen- tivo à leitura como forma de ampliação do universo cultural da população, sobretudo dos jovens. “A entidade capacitou 80 estudantes como mediadores de leitura e formou 110 profissionais de educação de Barro Alto em incentivo à leitura no espaço escolar”, conta Arcanjo Daniel Fonseca, analista responsável pela temática no Programa Goiás. Banco para quem precisa A expectativa da Care é consolidar os projetos iniciados e incluir outras frentes de trabalho, tanto temáticas quanto geográficas. Uma delas é a abertura de dois bancos comunitários, um na comunidade de Souzalândia, em Barro Alto, e outro no povoado da Placa, no município de Santa Rita do Novo Destino. Inicialmente, eles servirão de correspondentes bancários, permitindo que os moradores não precisem mais se deslocar até a cidade para pagar contas de água e luz, por exemplo. Esta é uma “tecnologia social” com a qual a Care vem tendo sucesso em outros projetos, como Amazonas e Piauí, e que também envolve o acesso ao microcrédito, que a Anglo American já vem utilizando na África do Sul e no Chile. “Nosso objetivo é consolidar o que já fizemos e trazer recursos para que essas instituições comunitárias continuem se fortalecendo”, disse Pinagé. Participantes do curso de Gestão Empreendedora exibem seus certificados 5 c a Pa exPectatiVas Verde-amarelas O Projeto Barro Alto, agora parte da Unidade de Negócio Níquel, e o Sistema MinasRio, do Negócio Minério de Ferro-Brasil, estão entre os maiores investimentos do Grupo cuja expectativa é ser líder mundial em mineração mineração em todo o mundo e ressaltou sua O Brasil é fundamental para a operaimportância para a empresa no cenário gloção mundial da Anglo American. Dos três bal. “O Minas-Rio fará da Anglo American maiores investimentos da empresa, dois uma força no lucrativo mercado internacional são no País. O terceiro é a mina de cobre de ferro”, afirmou. Além disso, o empreendide Los Bronces, no Chile. mento vai contribuir com o desenvolvimento A partir da aquisição dos Sistemas social e econômico do País e das comunidaAmapá e Minas-Rio, antes controlados des por onde passa. pela MMX, do empresário Eike Batista, A segunda maior iniciativa do Grupo é nasceu a Anglo Ferrous Brazil. O Sistema o Projeto Barro Alto. A construção de uma Minas-Rio é formado, além de uma mina planta de ferroníquel na cidade goiana de e uma planta de beneficiamento, nos municípios mineiros de Conceição do Mato Barro Alto tem mais de 70% dos trabalhos já executados, com mais de 50% das obras Dentro e Alvorada de Minas, por um mineroduto de 525 quilômetros de extensão, concluídas, totalizando, em setembro, 15,9 milhões de horasque passa por 32 homem trabalhadas. municípios mineiros PrOJetO miNas-riO Os investimentos e fluminenses. Além em NúmerOs disso, o empreendimento conta com • us$ 3,6 bilhões em investimentos 48% de participação • 525 km de extensão • 32 municípios de 2 estados no terminal do Porto • 75 horas para o minério chegar da do Açu, em São João mina ao porto da Barra (RJ), em parceria com a LLX. O investimento total no projeto, de US$ 3,6 bilhões, é o maior da Anglo American no mundo. O mineroduto, que leva o minério de ferro de Minas até o Rio, é uma das maiores obras já construídas pela empresa. O projeto está gerando 10 mil empregos diretos durante as obras e vai absorver outras 1.350 pessoas na operação, a partir de 2012. O complexo terá capacidade para 26,5 milhões de toneladas anuais de minério de ferro voltadas para exportação. A presidente mundial da Anglo American, Cynthia Carroll, destacou que este é um dos maiores projetos da indústria de Obras do Projeto Minas-Rio 6 de US$ 1,8 bilhão geram 5 mil empregos durante a construção e abrirão cerca de 700 novos postos de trabalho na operação. Com início em 2011, a previsão de produção é de 36 mil toneladas anuais de níquel contido na liga de ferroníquel, com reservas minerais para mais de 26 anos, entre as maiores da América do Sul. “Este Projeto vai incrementar significativamente a produção de níquel pela Anglo e será uma das operações mais importantes do Grupo na América do Sul”, avalia o presidente da unidade de Negócio Níquel, Walter De Simoni. O executivo ainda destaca que Barro Alto é a terceira operação implantada pela empresa, e que inclui as lições aprendidas nos projetos anteriores, Visitas ilustres Nas Obras dO PrOJetO barrO altO Apenas 30 dias foi o tempo que o coordenador geral de Serviços do Projeto Barro Alto, Ademir Xavier, teve para organizar a logística para a visita do Governador de Goiás, Alcides Rodrigues, e sua comitiva Da esq. para a dir.: Paulo Afonso Ferreira, Alcides Rodrigues, Luciano Batista e Walter De Simoni assim como novas soluções. O Projeto tem atingido padrão mundial em relação a varias áreas de seu desenvolvimento, com destaque para meio ambiente e segurança do trabalho, aspectos em que a obra tem tido uma das melhores performances dentre de 60 pessoas às obras. “Em toda visita, observamos os mínimos detalhes relativos à segurança dos visitantes e à manutenção do ritmo da obra”, ressalta Xavier. A visita, em 29 de setembro, foi um convite da Anglo American para que o Governador e outras autoridades, como Paulo Afonso Ferreira, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, e Luciano Batista, Prefeito de Barro Alto, pudessem ver a magnitude e o status do Projeto. “Esse projeto foi concebido para ser um projeto perfeito. E assim está sendo, tenho certeza”, disse o Governador. A comitiva foi recebida pelo gerente geral do Projeto, Euler Piantino, com toda sua equipe, e por nosso presidente, Walter De Simoni, que destacou o esforço da empresa em continuar a investir mesmo em meio à crise mundial. Para Xavier, a chave do sucesso foi a colaboração. Enquanto a equipe de Barro Alto resolvia questões operacionais, Rodolfo Xavier, gerente jurídico de Goiás, com seu time de advogados e o apoio do Escritório da Exploração, fazia o credenciamento das autoridades. A equipe de Comunicação respondeu pela organização geral. Uma operação similar foi montada, em outubro, para a visita de 30 investidores e analistas de mercado às obras, acompanhados de membros do escritório de Londres. “Nos esforçamos para que, durante as visitas, nenhum dos cinco mil trabalhadores da construção interrompesse suas atividades”, disse Ademir Xavier. O brasil dentro das mudanças todas em desenvolvimento pelo Grupo. “O Projeto vem excedendo todos os níveis de Em outubro, a presidente mundial do desempenho em segurança anteriormente Grupo Anglo American, Cynthia Carroll, registrados em outros anunciou uma série empreendimentos”, PrOJetO barrO altO de mudanças em suas afirmou. unidades operacionais em NúmerOs para criar uma estrutura de gestão mais • us$ 1,8 bilhão em investimentos ágil e manter o foco • 60 mil m³ de concreto • 29 mil toneladas de estrutura em sua carteira de metálica negócios estratégicos • 36 mil toneladas de equipamento de mineração. Com • 1.200 km de cabos elétricos e de isso, sete unidades instrumentação de negócios foram criadas, sendo que duas delas têm sede no Brasil. A seguir, as novas unidades de negócio e seus respectivos presidentes: • Níquel (brasil): Walter De Simoni • minério de Ferro (brasil): Stephan Weber • minério de Ferro-Kumba (áfrica do sul): Chris Griffith • cobre (chile): John MacKenzie • Platina (áfrica do sul): Neville Nicolau • carvão térmico (áfrica do sul): Norman Mbazima • carvão metalúrgico (austrália): Seamus French Obras do Projeto Barro Alto 7 P O R DE N TRO D O R H Talentos minerados Os trainees da Anglo American mostram toda a disposição em aprender e inovar, agregando melhorias que podem fazer toda a diferença Inovação e melhoria dos processos, racionalização da produção, otimização de ativos e diminuição do impacto no meio ambiente. Esses são alguns resultados dos projetos apresentados pelos participantes do Programa Trainee da Anglo American. A última turma, de 2008/2009, surpreendeu a diretoria pela qualidade das propostas apresentadas em agosto deste ano. Thadeu desenvolveu seu projeto a partir da Um exemplo é o projeto do engenheiro demanda de redução do gasto de energia na de Manutenção da Copebrás Cubatão Thadeu produção de fosfato em Cubatão Paravidino, que partiu de uma demanda pela redução do gasto de energia na produção de senta 200 mil reais, além de 100 mil reais fosfato. Ao longo do processo, o trainee se a menos com manutenção de compressores. deparou com benefícios mais amplos, como o Neste caso, o investimento necessário é de reaproveitamento de vapor, que resultava na mais de 800 mil reais. redução do consumo de energia e de água, “O projeto traz economia não só fialém de economias com manutenção. nanceira, mas também ambiental. No início, Ele conta que o apoio da empresa fiquei apreensivo e preocupado, mas ao foi essencial e cita a contratação de uma longo do processo e na apresentação para consultoria especializada em ar comprimido. os diretores a receptividade foi muito boa A partir dos e sempre contei dados obtidos, com toda a ajuda Thadeu propôs necessária”, as mudanças, ressalta, sobre que já vêm a experiência sendo imvivida. plantadas. A Na Mineexpectativa é ração Catalão, de que sejam outro projeto economizados apresentado foi 300 mil meo de reaproveitros cúbicos tamento do piroProjeto de Ariane prevê a recuperação de água por cloro nos rejeitos de pirocloro no rejeito do Tailings ano, o equida produção do valente a 70 mil reais por ano, a partir de Tailings. Sob responsabilidade da gerência de um investimento estimado de 460 mil reais. Tecnologia Mineral, a pesquisa foi iniciada Pode-se também obter uma redução de 750 em escala de bancada com a participação da megawatts por ano no consumo de energia engenheira Ariane Kuerten. O projeto está na geração de ar comprimido, o que repreem fase de implantação e já vem atendendo 8 as expectativas. “A primeira etapa do projeto já atingiu metade da expectativa de produção estimada em escala de laboratório e, numa segunda etapa, espera-se alcançar um acréscimo de produção total de 24 toneladas de nióbio por mês”, disse Ariane, que se formou em Engenharia de Minas no Rio Grande do Sul e, em outubro, foi à África do Sul representar o Brasil no JIMEC 2009 (Junior Inter-divisional Metallurgical Colloquium), conferência internacional de metalurgia de novos talentos da empresa, apresentando as melhorias trazidas pelo Projeto Tailings. Sob liderança da equipe global de Pesquisa da Anglo American, o Projeto Tailings já havia sido implantado, mas com alcance parcial dos resultados de produção projetados. Segundo Ariane, a visão do potencial de aproveitamento do nióbio deste rejeito teve origem na gerência de Tecnologia Mineral, que coordenou, apoiou e incentivou a pesquisa em escala de laboratório. “O resultado atingido até agora é fruto de um trabalho em equipe do laboratório metalúrgico, em escala de bancada, e da equipe de Processos, em escala industrial”, ressalta, concluindo que se espera, assim, contribuir para a obtenção da meta de produção prevista para o Projeto Tailings. Experiência para toda a vida Além dos resultados específicos dessas implementações para suas unidades, as ideias dos trainees são um ótimo exemplo do significado do valor Inovação, uma das bases da cultura da Anglo American. E os projetos apresentados que resultarem em geração de valor serão reportados como projetos de SAO (Otimização de Ativos Estruturada). Caça de talentos Cristina Isola, gerente corporativa de RH e coordenadora do Programa Trainee, explica que o objetivo da iniciativa é trazer “sangue novo” para a Anglo American, ou seja, profissionais com ideias inovadoras. “O lugar ideal para essa busca é a universidade, que é o berço da inovação. O recém-formado está com o conhecimento recente e busca ainda mais seu aperfeiçoamento”, disse. Criado em 2003, o programa vem sendo aperfeiçoado utilizando as sugestões dos próprios participantes. A partir da experiência acumulada, Cristina considera que a qualidade do programa vem melhorando, seja no seu formato e operacionalização, seja no perfil dos profissionais ou dos projetos apresentados. “O último formato foi o mais adequado e aceito tanto pelos profissionais quanto pelos gestores”, afirma. Uma das principais alterações se deu na apresentação dos projetos, que agora passam por uma banca com a presença do presidente Walter De Simoni, dos diretores corporativos e industriais e dos gerentes de RH das unidades. Cristina avalia que assim foi possível enxergar sinergias que passavam despercebidas quando apenas os gerentes das unidades assistiam. A gerente conta que o programa chamou a atenção da sede global da Anglo American. As diretrizes criadas no Brasil vão servir de referência para a seleção de novos talentos pelo mundo. “Ao longo do processo seletivo para a programação de 2010, estão sendo feitos relatórios e conferências de acompanhamento que resultarão em um formato global”, finaliza. O engenheiro químico Wagner Lúcio de Oliveira, da unidade Barro Alto, entrou no Programa Trainee em 2005 e encontrou a demanda de reorganizar o laboratório de análises da Codemin, em Niquelândia. Oliveira lembra que, por ser o seu primeiro trabalho em laboratório, foi um grande desafio, e que o esforço da equipe foi muito grande. “Foi um trabalho conjunto e muito intenso”, disse. Uma das missões foi implantar a norma ISO 17025:2005, exclusiva para laboratórios analíticos. Mas, depois de tudo isso, ele se sente recompensado e comenta satisfeito que, hoje, o laboratório é reconhecido mundialmente, ao lado de laboratórios comerciais. A experiência agregou muito à sua carreira. Além do conhecimento, Oliveira destaca a oportunidade de entrar em contato com a cultura da empresa. “Hoje, vejo que o período como trainee ajudou a entender e conhecer a empresa”, disse. Desde o fim do programa, o engenheiro já acompanhou diversos projetos conjuntos com outras unidades, participou de treinamentos internacionais e integrou a equipe do Projeto Barro Alto, na qual teve a oportunidade de lidar com fornecedores e técnicos de todo o mundo. Hoje, é coordenador de Produção na área de Redução da planta de Barro Alto. Olhando para toda essa experiência, Oliveira destaca a importância do Programa Trainee para a vida dos futuros profissionais. “É uma excelente porta para a empresa e para o jovem profissional, pois traz uma série de vantagens, como a oportunidade de passar por várias áreas (job rotation). A bagagem acumulada durante o programa é muito grande e se torna base para a carreira”, completa. Wagner, trainee em 2005, cujo projeto reorganizou o laboratório de análises da Codemin 9 MU N D O A N G L O O nascimento de uma mineração no interior de Goiás As diversas transformações passadas pela Mineração Catalão, criada em 1974, foram vividas diretamente pelo supervisor de laboratório Julio Eusebio Lopez Quando o químico industrial Julio Eusebio Tapia Lopez chegou a Catalão, em março de 1975, para assumir o seu primeiro emprego no laboratório de pesquisas na recém-criada Mineração Catalão, a cidade tinha pouco mais de 35 mil habitantes. Ele lembra bem que foram quase dois dias de viagem desde São Paulo. Achou que nunca ia chegar e que o estavam mandando porque ninguém queria ir para lá. E olha que distância não era algo tão estranho assim, pois ele já havia vindo de La Paz, na Bolívia, sua cidade natal, para tentar a vida no Brasil. “A planta era só terraplanagem, barracão, a mina 1 e uns 40 funcionários. Faltava mão-de-obra especializada na região, que vivia de agropecuária, e a empresa teve de transferir muitos profissionais para lá. Teve até de fazer um convênio com a COHAB de Catalão, que disponibilizou casas, e com o Colégio Mãe de Deus, que alugou um prédio para os funcionários solteiros, apelidado de ‘Convento’”, relembra Lopez, contando a história agora dentro de sua sala de supervisor de laboratório em um dos prédios da Anglo American, em Ouvidor. Neste tempo, ele ajudou a desenvolver processos para os minérios de novos depósitos minerais. Hoje, Catalão tem 81 mil habitantes e se consolidou como um importante polo industrial de Goiás. Foi ali que Lopez se Vista da planta da Mineração Catalão 10 momento por não se acostumarem com a nova rotina. “Hoje, vejo que eu estava errado ao resistir. Teria sido uma besteira casou, criou os quatro filhos e onde está não aderir”, reavalia. O químico vê que essa prestes a se aposentar. Daquele dia de evolução foi importante para a própria ciên1975 até hoje, são mais de 34 anos de cia, para a formação universitária. “Quem serviços prestados, nas áreas de laboratóchega hoje aqui já sabe tudo isso”, ressalta. Quando Lopez achou que não havia rios, planta piloto, lixiviação e concentramais nada o que inventarem, a tecnologia ção. O supervisor praticamente passou por trouxe o computador e os programas para quatro empresas dentro de uma mesma, auxiliar nos cálculos de vendo-a se transformar balanço metalúrgico. A diversas vezes. novidade deu medo, pois No começo, só desempenhava quase tose faziam no local testes de flotação das funções do químico. “Era só colocar os dados para recuperação de e tudo estava calculado. pirocloro. As amostras Hoje, temos dados de eram enviadas para mais de 10 anos atrás. análise química em Belo É só digitar e temos o Horizonte e o resultado que você quiser saber”, só chegava após três dias. Nos anos 1980, relata, ao mesmo tempo descobriu-se que vários em que faz questão de Lopez começou na Mineração mostrar uma relíquia: um reagentes utilizados em Catalão em março de 1975 caderno de cálculos de outros processos podebalanço metalúrgico. Encapado com plástico e riam ser também usados na concentração uma imagem de Jesus Cristo, o caderno é de de pirocloro, otimizando a produção de 1976 e guarda os cálculos feitos com a ajuda forma surpreendente. Lopez destaca que, hoje, todos os elementos são analisados de uma calculadora HP, a única tecnologia de no laboratório químico, ao lado de sua sala que dispunha então. “É tudo em portunhol”, diz, com o sotaque também carregado. no prédio do laboratório metalúrgico, tudo Prestes a se aposentar, ele diz que se isso graças à tecnologia. sente com autoestima lá em cima, satisfeiNos anos 1990, ele lembra que sentiu to por ver o laboratório funcionando muito outro grande impacto com a implantação bem e com o sentimento de dever cumpridas certificações e do sistema MIMS (atual Ellipse). Era necessário descrever todos os do. E agradece à equipe que o recebeu em Catalão, com quem aprendeu tudo. “Faço processos e reportar como se trabalhaquestão de fazer o mesmo com quem chega, va para a montagem dos manuais de porque fizeram assim comigo”, finaliza. operação. Houve resistência. Muitos colegas saíram da empresa neste ALMA N AQUE A única certeza é a mudança Mudar traz a ansiedade de se encarar o novo. Mas esse tros, mas o poder de escolha é exclusivo da própria pessoa”, disse. processo, natural aos ciclos da vida, pode ser mais positivo Isso se reflete em muitas histórias dentro da empresa. do que pensamos Quem recentemente passou pelo desafio da mudança foi Cleiton Pereira Cezar, da Copebrás Cubatão. Há dez anos na empresa, ele entrou como operador e, no ano passado, em busca de novos desafios na carreira, participou de um processo seletivo interno e foi selecionado para a vaga de técnico em laboratório. “Isso fez com que me sentisse com mais ânimo e garra”, conta. O desafio e a busca pelo conhecimento também são grandes motivadores. Além de ser um leitor voraz de livros técnicos, Cleiton faz questão de se informar por meio de jornais e da Internet. “A informação evita surpresas. Quando a gente tem mais conhecimento, se sente mais seguro, tranquilo e com mais condições de procurar novos caminhos e soluções”, analisa. A mudança acompanha a vida do engenheiro Mário de Abreu, da Codemin. Filho de portugueses, nasceu e se criou na Venezuela, veio para Niquelândia em 1999, na implantação do projeto Loma de Níquel, voltou para a Venezuela e retornou para Belo Horizonte no início do projeto Barro Alto, em 2006. Hoje, mora em Niquelândia. Espirituoso, Abreu diz que sempre viu com bons olhos tanta mudança. “Foi muito bom porque, além de abrir meu leque de atividades, me permitiu conhecer outras culturas e pessoas com pontos de vista diferentes. E aprendi realmente o Português”, avalia. O engenheiro de Manutenção da Copebrás Ouvidor, Rogério Stoppa, entrou na empresa em 1996 como auxiliar. Fez os cursos técnico e superior em Engenharia Mecânica com o apoio das bolsas de estudo. Foram mais de seis anos trabalhando e viajando de segunda a sábado de Catalão para Uberlândia. Rogério lembra, sobretudo, do esforço em passar esse tempo longe da família, mas vê que os desafios lançados pela empresa foram grandes motivadores, juntamente com o incentivo da própria família. “Eu via as coisas se modernizarem ao mesmo tempo em que a empresa dava oportunidades de crescimento. Mas, sem que eu estivesse disposto e me preparasse Mário de Abreu é filho de portugueses, para esses desafios, jamais conseguiria chegar nasceu na Venezuela, já viveu em Belo onde cheguei”, relata. Horizonte e hoje está de volta a Niquelândia Mudar é uma constante em nossas vidas. E toda mudança leva a uma crise, pois se escolhe deixar o conhecido para se deparar com o novo. Isto pode paralisar alguns e levar outros para novos lugares, empregos, funções ou relacionamentos. E, em seguida, sempre vêm mais transformações. “A grande questão é como passar pelas crises, mas podemos enfrentá-las de forma muito positiva. A mudança pode trazer um desenvolvimento pessoal muito grande”, afirma a psicóloga Marli Bonavita, uma das consultoras do programa GEMA da Anglo American. Ainda segundo a psicóloga, mudar faz parte dos nossos ciclos de vida. Mas o novo sempre gera ansiedade. “A saída é se conhecer, se valorizar e definir quais são suas fontes de satisfação e onde se quer chegar, até para se poder ver as oportunidades que a própria mudança traz”, explica. Entre outros pontos, Marli destaca a importância da autonomia. “Empurramos a responsabilidade para os ou- Rogério: “eu vi as coisas se modernizarem ao mesmo tempo em que a empresa dava oportunidade de crescimento” EXPEDIENTE: O Jornal da Anglo é uma publicação bimestral dirigida aos empregados do negócio Metais Básicos da Anglo American no Brasil | COMITÊ EDITORIAL: a pauta do jornal é definida com a colaboração dos Grupos de Comunicação formados por empregados de todas as áreas das unidades de Cubatão, Catalão / Ouvidor, Niquelândia / Horto Aranha / Barro Alto e São Paulo | EDITOR: Bruno Polizio (Comunicação Corporativa da Anglo American) – MTb 55.574/SP | COORDENAÇÃO: Valéria Lapa (Comunicação Corporativa da Anglo American) – MTb 30.665/SP e Leandro Duarte (DUBB Comunicação) | APURAÇÃO E REDAÇÃO: Paulo Celestino (DUBB Comunicação) – MTb 998/RN | COLABORAÇÃO: Aline Gasparindo, Andréa Gonçalves, Carolina Marim, Debora Gobbet, Kerlley Oliveira, Núbia Pereira e Tatiane Torezan | ARTE E PRODUÇÃO GRÁFICA: DUBB Comunicação | PROJETO GRÁFICO: NETi Design | FOTOS: Andréa Gonçalves, Bruno Polizio, Carolina Marim, Flavita Valsani, Kerlley Oliveira, Sívio Simões e Tatiane Torezan | Tiragem: 5.080 exemplares [email protected]