P u b l i c a ç ã O
i N t e r N a
d a
a N G l O
a m e r i c a N
b r a s i l
.
a N O
3
.
N º 1 4
.
s e t e m b r O / O u t u b r O
.
2 0 0 9
brasil: O caNteirO de Obras
da aNGlO americaN
empresa tem no País dois de seus três maiores projetos no
mundo, que somam mais de us$ 5 bilhões em investimentos
Págs. 6 e 7
Obras do Projeto Barro Alto
camPeÕes da aNGlO
Nossos empregados nos
Jogos do SESI
em Goiás
OtimizaçãO de atiVOs
Entenda os conceitos com
exemplos
laVra de PrOJetOs
Trainees encerram
programa com projetos
aplicativos
Pág. 2
Pág. 4
Págs. 8 e 9
PALAV RA DA A N G L O
brasil em destaque
O momento é de reestruturação. A Anglo
American está levando a frente sua ambição de
torna-se líder mundial em mineração. Para isso,
anunciou mudanças em suas unidades operacionais
para criar uma estrutura de gestão ágil e manter
o foco em sua carteira de negócios estratégicos
de mineração. Neste cenário, vale a pena pensarmos a importância que nosso País tem adquirido
dentro da organização. Este é o objetivo de nossa
matéria de capa. Dos três maiores investimentos
da empresa, dois estão no Brasil: Projeto Barro Alto
e Projeto Minas-Rio. Estamos, portanto, no lugar
certo para crescermos dentro da Anglo American.
O segundo destaque desta edição é a
matéria especial sobre implantação de projetos
de trainees. Esses jovens talentos têm a grande
responsabilidade de trazer novas ideias para a
empresa e implantar melhorias que identificaram
durante 18 meses de programa. É quando obtemos o retorno sobre todo o investimento que
fizemos nesses talentos.
Boa Leitura!
Arlete Schinazi
Diretora de Recursos
Humanos e Comunicação
N OSSA G E N TE
Uma equipe de raça
Distância da família, cansaço do trabalho, competidores de peso, falta de estrutura
e de treinamento. Nada disso segurou a
vontade de vencer dos empregados da Anglo
American Catalão/Ouvidor nos Jogos do SESI
em Goiás. Na bagagem, trouxeram medalhas
de ouro por equipes na natação e no vôlei de
areia, e a prata no vôlei de quadra.
Para Régis de Oliveira, João Batista
Pereira Ribeiro, Wélisson Evaristo Arruda,
Douglas Miranda da Silva, Thales Avelar Nicoli, Jamilson Alves da Nóbrega e
Geraldo Rodrigues da Cruz Neto, empregados e competidores, o resultado foi bem
melhor que o esperado. Junto a eles, outras
Da esq. para a dir.: Thales,
Wélisson, João, Régis e Douglas
2
pessoas da Anglo American representaram
em 9”58. O ganhador dos Jogos fez em
a empresa e a própria cidade de Catalão
10”09, só meio segundo de diferença”,
nessa etapa estadual das competições.
compara Douglas, da equipe de vôlei.
Nas quadras e nas piscinas, nossos atletas
Um dos mais experientes nos Jogos
se depararam com equipes tradicionais na
do Sesi é Jamilson, que participa há cinco
competição, com esportistas semiprofissio- edições. Ele se revezou nas equipes de vôlei
de areia e de quadra e
nais, além de emprenatação. O atleta se diz
sas de peso, como
Outro passo, ainda maior
um amante dos esportes,
Correios, Caramuru
Na etapa regional dos Jogos,
mas divide seu tempo
e Mitsubishi. “Para
realizada em Brasília, entre 30/10 e
se ter uma ideia do
entre trabalho, casa e
02/11, a equipe da Anglo American
foi medalha de prata no revezamento
alto nível dos Jogos,
faculdade de Engenharia
4x50m
da
natação
e
ouro
no
vôlei
Mecatrônica, cada atio velocista Usain Bolt
de areia e no nado de costas. Nestas
vidade em uma cidade
fez os 100 m rasos no
duas últimas, conseguiu índice para
diferente. Geraldo é a
Mundial da Alemanha
competir na etapa nacional, a ser
mais nova “aquisição” da
realizada em Bento Gonçalves, RS,
equipe. Incentivado por
entre 21 e 25 de abril de 2010.
Jamilson, participou pela
primeira vez da equipe de natação, e já saiu
com medalha.
O nadador Thales destaca que um dos
benefícios dos jogos é a integração entre os
empregados. “Passamos a ter contato e a
criar laços com colegas que nem conhecíamos”, diz. Já Douglas conta que a adrenalina
da vitória é tão grande que foi até difícil dormir no dia. Em abril, os competidores seguem
para a disputa nacional, e sonham em alcançar o mundial. “Queremos não só chegar,
como ganhar o mundial”, planeja Jamilson.
acO N t e c e
uma sÓ aNGlO Na
exPOsibram
Em setembro, 45 mulheres com familiares portadores de deficiência terminaram o curso de costura industrial no Senai
de Niquelândia. Promovido pelo Instituto
Matheus de Lima e patrocinado pela Anglo
American, o curso integra o Projeto Costurando o Futuro, cujo objetivo é a capacitação profissional de mulheres da comunidade para que se insiram no mercado de
trabalho e garantam uma renda familiar de
até R$ 600,00 mensais.
O Instituto é presidido pelo ex-funcionário público Carlos Alberto de Lima, que
o batizou com o nome do filho, de 9 anos,
portador de deficiência psicomotora. A
seleção para a participação no curso contou
com a parceria da APAE, do Centro de Referência em Assistência Social e da Pastoral
da Criança de Niquelândia.
A analista de Relacionamento com a
Comunidade da Anglo American-Codemin,
Janaine Amaral, aprovou, junto ao Comitê de
Investimento Social Privado da empresa, o
investimento para a compra de máquinas de
costura e o custeio do
curso e das despesas
administrativas do
projeto. Ela conta que
o projeto foi bem visto
pelas parcerias que a
entidade estabeleceu.
“Eles já tinham o apoio
da Hering, que, com
uma fábrica em Goianésia, doou tecido para as aulas e agora repassa trabalho para as costureiras”, detalha.
Uma das expectativas da Anglo American é que o projeto se sustente sozinho,
com a renda do trabalho desenvolvido dentro da própria entidade. “Demos o pontapé
inicial e todo o investimento da empresa já
está no Instituto. Acreditamos que o projeto está de acordo com nossos princípios de
sustentabilidade”, afirma Janaine.
A Anglo American participou, entre 21
e 24 de setembro, da Exposição Internacional
de Mineração, Exposibram 2009, e do 13º
Congresso Brasileiro de Mineração. Esta é a
segunda vez que a empresa está presente – a
primeira como patrocinadora – no maior evento
da mineração brasileira, realizado em Belo Horizonte. A Anglo American conduziu debates
e apresentações, mas o evento ficou marcado
pela inédita participação, no mesmo estande,
das unidades Metais Básicos e Ferrous.
No estande, foram apresentados os
projetos Barro Alto e Minas-Rio, além do
Programa Trainee 2010 do Negócio Metais
Básicos. Já no Congresso, a Anglo American
foi representada por Paulo Castellari-Porchia
(diretor do Centro de
Empregados da Anglo
Excelência do NegóMetais Básicos e Ferrous
Brazil juntos no estande cio Metais Básicos),
Petrônio Chaves
Hipólito (coordenador
corporativo de Responsabilidade Social),
Eduardo Evangelista
Caixeta (coordenador
de Operações de Mina
de Nióbio), Manuel Régis (ex-diretor e atual
consultor para a Anglo American no Brasil) e
José Roberto Centeno (gerente de Recursos
Hídricos da Anglo Ferrous Brazil).
Algumas das 43 mil pessoas que
passaram pelo evento receberam uma bolsa
sustentável, produzida por um projeto social
de Cubatão (nota abaixo). Com o sucesso
dessa edição, a Anglo American já programa
sua presença em 2010, em Belém (PA).
estilO susteNtáVel
inutilizados. O projeto, patrocinado pela Anglo
American, tem como objetivo fabricar roupas e
acessórios a partir de matérias-primas
recicladas, capacitando, por meio
de oficinas e cursos, mulheres dos
bairros Cota, Vila Esperança, Vila
Fabril e Vila Natal, em Cubatão,
SP, e do Dique da Vila Gilda, em
Santos, SP. As bolsas foram
confeccionadas nas oficinas do curso de Moda
e Design. “O objetivo é que elas se capacitem e, ao final do curso, abram uma empresa
social”, conta a coordenadora técnica do
projeto, Valéria Valadão. “É muito interessante ver o ganho de autoestima e autoconfiança
delas durante o processo”, completa. Para
saber mais, acesse www.artenodique.org.br
e, em “Programas”, clique “Estilo Eco Dique”.
FuturO Na PONta da aGulHa
Os convidados do estande
da Anglo American na Exposibram
2009 receberam como brinde
bolsas da grife Estilo Ecodique,
produzidas pelas participantes do projeto Arte no Dique a
partir de banners (faixas de lona)
3
i novaç ão
Inovar é preciso.
Gerar valor
também
A Melhoria Contínua (CI) traz
vantagens aos processos, assim como
os projetos de Otimização de Ativos
Estruturada (SAO), que, além disso,
reduzem custos e trazem aumento
nos lucros
Desde grandes modificações no
processo industrial, até pequenas atitudes,
como imprimir dos dois lados do papel,
ideias podem gerar valor para a empresa. O
coordenador de Otimização de Ativos (AO)
de Cubatão, Enrique Alvarez, faz questão
de ressaltar que qualquer ideia de melhoria
é importante, mas que não se pode perder
o foco da geração de valor financeiro, pois
o Grupo busca a ambiciosa meta de somar
US$ 1 bilhão em benefícios até 2011. Ele
compara o conceito de AO com o de Segurança, que faz parte da cultura dos empregados. “O objetivo é transformar AO em
cultura também”, disse.
Alvarez adianta que mais divulgações
sobre AO serão desenvolvidas ao longo do
ano. “Toda ideia é bem-vinda, mesmo se
gerar retornos menores. Somando todas, o
benefício é considerável e, de iniciativa em
iniciativa, a Anglo American tem grandes
economias”, afirma. Vê-se que a empresa
está evoluindo, pois todas as unidades têm
bons exemplos para dar.
Cubatão
Um dos projetos da Copebrás Cubatão
é a utilização do Tail Gas fornecido por uma
indústria vizinha para aquecer as fornalhas
na produção de fertilizantes. “Apesar de o
Tail Gas ter propriedades térmicas inferiores
às do gás natural, ele é bem mais barato”,
explica Alvarez. Em agosto, a economia
alcançada foi de R$ 154 mil. “E pode chegar
a 2 milhões de reais por ano”, calcula.
Outra iniciativa é o reaproveitamento
das tortas dos filtros-prensa de ácido fosfórico, que são usadas no lugar do ácido fosfórico
4
Interior do forno
calcinador da Codemin
para corrigir o teor de fosfato no fertilizante.
O retorno, somente em agosto, foi de R$ 57
mil, a custo praticamente zero. “Esse é o tipo
de investimento que buscamos, com implantação barata e bom retorno”, explica Alvarez.
Niquelândia
No intuito de compensar os gargalos
nos fornos da Codemin, há dois projetos de
reaproveitamento dos finos de cavaco como
combustível e desgargalamento do setor Calcinação, o que otimiza as trocas térmicas e
traz melhorias na produção, com redução do
consumo de óleo combustível. “Já falamos
de uma economia de 16% no consumo de
óleo com aumento de 14% na produção”,
calcula o gerente de Pesquisas, Ademir
Duarte. “O investimento de U$ 7,8 milhões
deve se pagar em dois anos”, prevê.
Na avaliação do coordenador de Operação de Forno, Paulo Gasques, esses projetos
impactam não só a qualidade do produto, mas
a segurança, o conforto e, principalmente, a
produtividade. “Primeiro, elimina-se um passivo; em segundo lugar, aumenta-se o calor
no forno e, por último, há redução no consumo de energia elétrica. Ou seja, ganhos em
todos os sentidos”, avalia. Gasques destaca
que o maior desafio foi cultural, de conscientização. “Começamos a trabalhar com
os operadores o fato de que, alimentando a
quantidade necessária (estequiométrica) de
combustível, se consegue a mesma qualidade com custo menor. O consumo, desde
então, vem caindo, e a conscientização e
qualificação de nosso pessoal vem melhorando a cada dia”, explica, concluindo que
o trabalho de ensinar e aprender é contínuo.
“Transmitimos informação e também recebemos muita informação dos operadores”.
Catalão/Ouvidor
A taxa de alimentação da usina da Mineração Catalão era restrita a 85 ton/h devido à limitação imposta pela etapa de flotação
de sílica. Pequenos aumentos na alimentação
geravam um produto com teor de sílica fora
de especificação no concentrado de pirocloro.
“Criamos um controle semanal da porcentagem de sólido do under de cada ciclone
das baterias de deslamagem e modificamos
parâmetros de controle da etapa de flotação
de sílica. Com isto, foi possível aumentar a
taxa de alimentação para 105 ton/h e reduzir o consumo específico do coletor de sílica.
O ganho obtido na produção de concentrado
correspondeu a aproximadamente US$ 5,3
milhões entre março e setembro”, informa o
engenheiro de Produção da Mineração Catalão, Daniel Gonçalves.
d e s e nvo lv i m e n to s us t e n táv e l
Empreendedorismo: parceria com
Care Brasil movimenta Barro Alto
Atuando em Barro Alto desde outubro de 2008, a Care Brasil estimula o
empreendedorismo local, a melhoria da educação e o fortalecimento das
organizações e comunidades locais.
Sediado em Barro Alto, o Programa Goiás da Care Brasil completou um ano de atividade em outubro e deu início a um novo ciclo
de atuação. Com o apoio da Anglo American,
a entidade implanta projetos de dinamização
dos fluxos econômicos locais, melhoria da
qualidade do ensino público e fortalecimento
do capital social e dos processos de controle social no município onde está a mina de
níquel e onde, a partir de 2011, funcionará
a nova planta de ferroníquel. A Care Brasil é
uma organização não-governamental que faz
parte da Care Internacional, entidade que, há
mais de 60 anos, combate a pobreza em 70
países no mundo. O escritório da ONG conta
com apenas três pessoas, mas o trabalho
vem mostrando grandes resultados.
Atendendo a solicitação da Anglo
American de estabelecer prioritariamente um
programa de fomento aos negócios, a Care
fornece acompanhamento estratégico de
forma sistemática ao primeiro grupo de 32
pequenos comerciantes, que foram capacitados por meio do curso gratuito de Gestão Empreendedora. Este acompanhamento é chama-
do pela Care de Extensão Empresarial. “No
começo, eles não acreditavam, mas, com uma
metodologia atrativa, o curso foi um sucesso.
Hoje, há fila de espera”, comemora Fábio
Alencar de Almeida Franco, administrador que
deixou o mercado financeiro para assumir a
Extensão Empresarial do Programa Goiás.
Em um ano, a Care já mapeou 249
atividades comerciais no município, que vão
desde o agronegócio, como a produção de
leite e de mel, passando pela venda de pão,
até o fornecimento de acesso à Internet via
rádio nas áreas rurais.
Entre outras atividades de destaque, o
coordenador do programa, Luiz Carlos Pinagé, destaca a organização da sociedade civil
por meio de associações em diversas áreas.
Já são nove dessas entidades, incluindo Clube de Serviço, de Mulheres e de Apicultores.
Pinagé destaca que os produtores de leite,
por exemplo, já notam melhorias na qualidade do produto e estão, assim, obtendo
melhores preços para sua produção.
Outro foco é a educação. Um dos eixos
de atuação da Care neste campo é o incen-
tivo à leitura como forma de ampliação do
universo cultural da população, sobretudo
dos jovens. “A entidade capacitou 80 estudantes como mediadores de leitura e formou
110 profissionais de educação de Barro Alto
em incentivo à leitura no espaço escolar”,
conta Arcanjo Daniel Fonseca, analista responsável pela temática no Programa Goiás.
Banco para quem precisa
A expectativa da Care é consolidar os
projetos iniciados e incluir outras frentes de
trabalho, tanto temáticas quanto geográficas. Uma delas é a abertura de dois bancos
comunitários, um na comunidade de Souzalândia, em Barro Alto, e outro no povoado
da Placa, no município de Santa Rita do
Novo Destino. Inicialmente, eles servirão
de correspondentes bancários, permitindo
que os moradores não precisem mais se
deslocar até a cidade para pagar contas de
água e luz, por exemplo. Esta é uma “tecnologia social” com a qual a Care vem tendo
sucesso em outros projetos, como Amazonas e Piauí, e que também envolve o acesso
ao microcrédito, que a Anglo American já
vem utilizando na África do Sul e no Chile.
“Nosso objetivo é consolidar o que já fizemos
e trazer recursos para que essas instituições
comunitárias continuem se fortalecendo”,
disse Pinagé.
Participantes do curso de Gestão
Empreendedora exibem seus certificados
5
c a Pa
exPectatiVas
Verde-amarelas
O Projeto Barro Alto, agora parte da Unidade de Negócio Níquel, e o Sistema MinasRio, do Negócio Minério de Ferro-Brasil, estão entre os maiores investimentos do Grupo
cuja expectativa é ser líder mundial em mineração
mineração em todo o mundo e ressaltou sua
O Brasil é fundamental para a operaimportância para a empresa no cenário gloção mundial da Anglo American. Dos três
bal. “O Minas-Rio fará da Anglo American
maiores investimentos da empresa, dois
uma força no lucrativo mercado internacional
são no País. O terceiro é a mina de cobre
de ferro”, afirmou. Além disso, o empreendide Los Bronces, no Chile.
mento vai contribuir com o desenvolvimento
A partir da aquisição dos Sistemas
social e econômico do País e das comunidaAmapá e Minas-Rio, antes controlados
des por onde passa.
pela MMX, do empresário Eike Batista,
A segunda maior iniciativa do Grupo é
nasceu a Anglo Ferrous Brazil. O Sistema
o Projeto Barro Alto. A construção de uma
Minas-Rio é formado, além de uma mina
planta de ferroníquel na cidade goiana de
e uma planta de beneficiamento, nos
municípios mineiros de Conceição do Mato Barro Alto tem mais de 70% dos trabalhos
já executados, com mais de 50% das obras
Dentro e Alvorada de Minas, por um mineroduto de 525 quilômetros de extensão, concluídas, totalizando, em setembro, 15,9
milhões de horasque passa por 32
homem trabalhadas.
municípios mineiros
PrOJetO miNas-riO
Os investimentos
e fluminenses. Além
em
NúmerOs
disso, o empreendimento conta com
• us$ 3,6 bilhões em investimentos
48% de participação
• 525 km de extensão
• 32 municípios de 2 estados
no terminal do Porto
• 75 horas para o minério chegar da
do Açu, em São João
mina ao porto
da Barra (RJ), em
parceria com a LLX.
O investimento total no projeto,
de US$ 3,6 bilhões, é o maior da Anglo
American no mundo. O mineroduto, que
leva o minério de ferro de Minas até o Rio,
é uma das maiores obras já construídas
pela empresa. O projeto está gerando 10
mil empregos diretos durante as obras e vai
absorver outras 1.350 pessoas na operação, a partir de 2012. O complexo terá
capacidade para 26,5 milhões de toneladas
anuais de minério de ferro voltadas para
exportação.
A presidente mundial da Anglo American, Cynthia Carroll, destacou que este
é um dos maiores projetos da indústria de
Obras do Projeto Minas-Rio
6
de US$ 1,8 bilhão geram 5 mil empregos
durante a construção e abrirão cerca de 700
novos postos de trabalho na operação. Com
início em 2011, a previsão de produção é de
36 mil toneladas anuais de níquel contido na
liga de ferroníquel, com reservas minerais
para mais de 26 anos, entre as maiores da
América do Sul.
“Este Projeto vai incrementar significativamente a produção de níquel pela Anglo e será uma das operações mais importantes do Grupo na América do Sul”, avalia
o presidente da unidade de Negócio Níquel,
Walter De Simoni. O executivo ainda destaca que Barro Alto é a terceira operação
implantada pela empresa, e que inclui as
lições aprendidas nos projetos anteriores,
Visitas ilustres Nas Obras dO PrOJetO barrO altO
Apenas 30 dias foi o tempo que o
coordenador geral de Serviços do Projeto
Barro Alto, Ademir Xavier, teve para organizar a logística para a visita do Governador
de Goiás, Alcides Rodrigues, e sua comitiva
Da esq. para a dir.: Paulo Afonso Ferreira, Alcides
Rodrigues, Luciano Batista e Walter De Simoni
assim como novas soluções. O Projeto
tem atingido padrão mundial em relação a
varias áreas de seu desenvolvimento, com
destaque para meio ambiente e segurança
do trabalho, aspectos em que a obra tem
tido uma das melhores performances dentre
de 60 pessoas às obras. “Em toda visita,
observamos os mínimos detalhes relativos
à segurança dos visitantes e à manutenção
do ritmo da obra”, ressalta Xavier.
A visita, em 29 de setembro, foi
um convite da Anglo American para que
o Governador e outras autoridades, como
Paulo Afonso Ferreira, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás,
e Luciano Batista, Prefeito de Barro Alto,
pudessem ver a magnitude e o status
do Projeto. “Esse projeto foi concebido
para ser um projeto perfeito. E assim está
sendo, tenho certeza”, disse o Governador.
A comitiva foi recebida pelo gerente geral
do Projeto, Euler Piantino, com toda sua
equipe, e por nosso presidente, Walter De
Simoni, que destacou o esforço da empresa
em continuar a investir mesmo em meio à
crise mundial.
Para Xavier, a chave do sucesso foi a
colaboração. Enquanto a equipe de Barro
Alto resolvia questões operacionais, Rodolfo
Xavier, gerente jurídico de Goiás, com seu
time de advogados e o apoio do Escritório da
Exploração, fazia o credenciamento das autoridades. A equipe de Comunicação respondeu
pela organização geral.
Uma operação similar foi montada,
em outubro, para a visita de 30 investidores e analistas de mercado às obras,
acompanhados de membros do escritório
de Londres. “Nos esforçamos para que,
durante as visitas, nenhum dos cinco mil
trabalhadores da construção interrompesse
suas atividades”, disse Ademir Xavier.
O brasil dentro das mudanças
todas em desenvolvimento pelo Grupo. “O
Projeto vem excedendo todos os níveis de
Em outubro, a presidente mundial do
desempenho em segurança anteriormente
Grupo Anglo American, Cynthia Carroll,
registrados em outros
anunciou uma série
empreendimentos”,
PrOJetO barrO altO de mudanças em suas
afirmou.
unidades operacionais
em NúmerOs
para criar uma estrutura de gestão mais
• us$ 1,8 bilhão em investimentos
ágil e manter o foco
• 60 mil m³ de concreto
• 29 mil toneladas de estrutura
em sua carteira de
metálica
negócios estratégicos
• 36 mil toneladas de equipamento
de mineração. Com
• 1.200 km de cabos elétricos e de
isso, sete unidades
instrumentação
de negócios foram
criadas, sendo que
duas delas têm sede no Brasil. A seguir, as
novas unidades de negócio e seus respectivos presidentes:
• Níquel (brasil): Walter De Simoni
• minério de Ferro (brasil): Stephan Weber
• minério de Ferro-Kumba (áfrica do
sul): Chris Griffith
• cobre (chile): John MacKenzie
• Platina (áfrica do sul): Neville Nicolau
• carvão térmico (áfrica do sul):
Norman Mbazima
• carvão metalúrgico (austrália):
Seamus French
Obras do Projeto Barro Alto
7
P O R DE N TRO D O R H
Talentos
minerados
Os trainees da Anglo American
mostram toda a disposição em
aprender e inovar, agregando
melhorias que podem fazer toda a
diferença
Inovação e melhoria dos processos,
racionalização da produção, otimização de
ativos e diminuição do impacto no meio
ambiente. Esses são alguns resultados dos
projetos apresentados pelos participantes
do Programa Trainee da Anglo American. A
última turma, de 2008/2009, surpreendeu a
diretoria pela qualidade das propostas apresentadas em agosto deste ano.
Thadeu desenvolveu seu projeto a partir da
Um exemplo é o projeto do engenheiro
demanda de redução do gasto de energia na
de Manutenção da Copebrás Cubatão Thadeu
produção de fosfato em Cubatão
Paravidino, que partiu de uma demanda pela
redução do gasto de energia na produção de
senta 200 mil reais, além de 100 mil reais
fosfato. Ao longo do processo, o trainee se
a menos com manutenção de compressores.
deparou com benefícios mais amplos, como o
Neste caso, o investimento necessário é de
reaproveitamento de vapor, que resultava na
mais de 800 mil reais.
redução do consumo de energia e de água,
“O projeto traz economia não só fialém de economias com manutenção.
nanceira, mas também ambiental. No início,
Ele conta que o apoio da empresa
fiquei apreensivo e preocupado, mas ao
foi essencial e cita a contratação de uma
longo do processo e na apresentação para
consultoria especializada em ar comprimido.
os diretores a receptividade foi muito boa
A partir dos
e sempre contei
dados obtidos,
com toda a ajuda
Thadeu propôs
necessária”,
as mudanças,
ressalta, sobre
que já vêm
a experiência
sendo imvivida.
plantadas. A
Na Mineexpectativa é
ração Catalão,
de que sejam
outro projeto
economizados
apresentado foi
300 mil meo de reaproveitros cúbicos
tamento do piroProjeto de Ariane prevê a recuperação
de água por
cloro nos rejeitos
de pirocloro no rejeito do Tailings
ano, o equida produção do
valente a 70 mil reais por ano, a partir de
Tailings. Sob responsabilidade da gerência de
um investimento estimado de 460 mil reais.
Tecnologia Mineral, a pesquisa foi iniciada
Pode-se também obter uma redução de 750
em escala de bancada com a participação da
megawatts por ano no consumo de energia
engenheira Ariane Kuerten. O projeto está
na geração de ar comprimido, o que repreem fase de implantação e já vem atendendo
8
as expectativas. “A primeira etapa do projeto já atingiu metade da expectativa de produção estimada em escala de laboratório e,
numa segunda etapa, espera-se alcançar um
acréscimo de produção total de 24 toneladas
de nióbio por mês”, disse Ariane, que se formou em Engenharia de Minas no Rio Grande
do Sul e, em outubro, foi à África do Sul
representar o Brasil no JIMEC 2009 (Junior
Inter-divisional Metallurgical Colloquium),
conferência internacional de metalurgia de
novos talentos da empresa, apresentando as
melhorias trazidas pelo Projeto Tailings.
Sob liderança da equipe global de Pesquisa da Anglo American, o Projeto Tailings
já havia sido implantado, mas com alcance
parcial dos resultados de produção projetados. Segundo Ariane, a visão do potencial de
aproveitamento do nióbio deste rejeito teve
origem na gerência de Tecnologia Mineral, que
coordenou, apoiou e incentivou a pesquisa em
escala de laboratório. “O resultado atingido
até agora é fruto de um trabalho em equipe do laboratório metalúrgico, em escala de
bancada, e da equipe de Processos, em escala
industrial”, ressalta, concluindo que se espera,
assim, contribuir para a obtenção da meta de
produção prevista para o Projeto Tailings.
Experiência para toda a vida
Além dos resultados específicos dessas
implementações para suas unidades, as ideias
dos trainees são um ótimo exemplo do significado do valor Inovação, uma das bases
da cultura da Anglo American. E os projetos
apresentados que resultarem em geração de
valor serão reportados como projetos de SAO
(Otimização de Ativos Estruturada).
Caça de talentos
Cristina Isola, gerente corporativa de
RH e coordenadora do Programa Trainee,
explica que o objetivo da iniciativa é trazer
“sangue novo” para a Anglo American, ou
seja, profissionais com ideias inovadoras. “O
lugar ideal para essa busca é a universidade,
que é o berço da inovação. O recém-formado
está com o conhecimento recente e busca
ainda mais seu aperfeiçoamento”, disse.
Criado em 2003, o programa vem sendo aperfeiçoado utilizando as sugestões dos
próprios participantes. A partir da experiência acumulada, Cristina considera que a qualidade do programa vem melhorando, seja
no seu formato e operacionalização, seja
no perfil dos profissionais ou dos projetos
apresentados. “O último formato foi o mais
adequado e aceito tanto pelos profissionais
quanto pelos gestores”, afirma.
Uma das principais alterações se deu na
apresentação dos projetos, que agora passam
por uma banca com a presença do presidente
Walter De Simoni, dos diretores corporativos
e industriais e dos gerentes de RH das unidades. Cristina avalia que assim foi possível
enxergar sinergias que passavam despercebidas quando apenas os gerentes das unidades
assistiam.
A gerente conta que o programa
chamou a atenção da sede global da Anglo
American. As diretrizes criadas no Brasil vão
servir de referência para a seleção de novos
talentos pelo mundo. “Ao longo do processo seletivo para a programação de 2010,
estão sendo feitos relatórios e conferências
de acompanhamento que resultarão em um
formato global”, finaliza.
O engenheiro químico Wagner Lúcio de Oliveira, da unidade Barro Alto, entrou no
Programa Trainee em 2005 e encontrou a demanda de reorganizar o laboratório de análises da Codemin, em Niquelândia. Oliveira lembra que, por ser o seu primeiro trabalho
em laboratório, foi um grande desafio, e que o esforço da equipe foi muito grande. “Foi
um trabalho conjunto e muito intenso”, disse. Uma das missões foi implantar a norma
ISO 17025:2005, exclusiva para laboratórios analíticos. Mas, depois de tudo isso, ele se
sente recompensado e comenta satisfeito que, hoje, o laboratório é reconhecido mundialmente, ao lado de laboratórios comerciais.
A experiência agregou muito à sua carreira. Além do conhecimento, Oliveira destaca a oportunidade de entrar em contato com a cultura da empresa. “Hoje, vejo que o
período como trainee ajudou a entender e conhecer a empresa”, disse. Desde o fim do
programa, o engenheiro já acompanhou diversos projetos conjuntos com outras unidades,
participou de treinamentos internacionais e integrou a equipe do Projeto Barro Alto, na
qual teve a oportunidade de lidar com fornecedores e técnicos de todo o mundo. Hoje, é
coordenador de Produção na área de Redução da planta de Barro Alto.
Olhando para toda essa experiência, Oliveira destaca a importância do Programa
Trainee para a vida dos futuros profissionais. “É uma excelente porta para a empresa
e para o jovem profissional, pois traz uma série de vantagens, como a oportunidade de
passar por várias áreas (job rotation). A bagagem acumulada durante o programa é muito
grande e se torna base para a carreira”, completa.
Wagner, trainee em 2005, cujo
projeto reorganizou o laboratório de
análises da Codemin
9
MU N D O A N G L O
O nascimento de uma mineração no interior de Goiás
As diversas transformações passadas pela Mineração Catalão, criada em 1974,
foram vividas diretamente pelo supervisor de laboratório Julio Eusebio Lopez
Quando o químico industrial Julio
Eusebio Tapia Lopez chegou a Catalão, em
março de 1975, para assumir o seu primeiro
emprego no laboratório de pesquisas na
recém-criada Mineração Catalão, a cidade
tinha pouco mais de 35 mil habitantes.
Ele lembra bem que foram quase dois dias
de viagem desde São Paulo. Achou que
nunca ia chegar e que o estavam mandando porque ninguém queria ir para lá. E olha
que distância não era algo tão estranho
assim, pois ele já havia vindo de La Paz, na
Bolívia, sua cidade natal, para tentar a vida
no Brasil.
“A planta era só terraplanagem, barracão, a mina 1 e uns 40 funcionários. Faltava
mão-de-obra especializada na região, que
vivia de agropecuária, e a empresa teve de
transferir muitos profissionais para lá. Teve
até de fazer um convênio com a COHAB de
Catalão, que disponibilizou casas, e com o
Colégio Mãe de Deus, que alugou um prédio
para os funcionários solteiros, apelidado de
‘Convento’”, relembra Lopez, contando a
história agora dentro de sua sala de supervisor de laboratório em um dos prédios da
Anglo American, em Ouvidor. Neste tempo,
ele ajudou a desenvolver processos para os
minérios de novos depósitos minerais.
Hoje, Catalão tem 81 mil habitantes
e se consolidou como um importante polo
industrial de Goiás. Foi ali que Lopez se
Vista da planta da Mineração Catalão
10
momento por não se acostumarem com
a nova rotina. “Hoje, vejo que eu estava
errado ao resistir. Teria sido uma besteira
casou, criou os quatro filhos e onde está
não aderir”, reavalia. O químico vê que essa
prestes a se aposentar. Daquele dia de
evolução foi importante para a própria ciên1975 até hoje, são mais de 34 anos de
cia, para a formação universitária. “Quem
serviços prestados, nas áreas de laboratóchega hoje aqui já sabe tudo isso”, ressalta.
Quando Lopez achou que não havia
rios, planta piloto, lixiviação e concentramais nada o que inventarem, a tecnologia
ção. O supervisor praticamente passou por
trouxe o computador e os programas para
quatro empresas dentro de uma mesma,
auxiliar nos cálculos de
vendo-a se transformar
balanço metalúrgico. A
diversas vezes.
novidade deu medo, pois
No começo, só
desempenhava quase tose faziam no local
testes de flotação
das funções do químico.
“Era só colocar os dados
para recuperação de
e tudo estava calculado.
pirocloro. As amostras
Hoje, temos dados de
eram enviadas para
mais de 10 anos atrás.
análise química em Belo
É só digitar e temos o
Horizonte e o resultado
que você quiser saber”,
só chegava após três
dias. Nos anos 1980,
relata, ao mesmo tempo
descobriu-se que vários
em que faz questão de
Lopez começou na Mineração
mostrar uma relíquia: um
reagentes utilizados em
Catalão em março de 1975
caderno de cálculos de
outros processos podebalanço metalúrgico. Encapado com plástico e
riam ser também usados na concentração
uma imagem de Jesus Cristo, o caderno é de
de pirocloro, otimizando a produção de
1976 e guarda os cálculos feitos com a ajuda
forma surpreendente. Lopez destaca que,
hoje, todos os elementos são analisados
de uma calculadora HP, a única tecnologia de
no laboratório químico, ao lado de sua sala
que dispunha então. “É tudo em portunhol”,
diz, com o sotaque também carregado.
no prédio do laboratório metalúrgico, tudo
Prestes a se aposentar, ele diz que se
isso graças à tecnologia.
sente com autoestima lá em cima, satisfeiNos anos 1990, ele lembra que sentiu
to por ver o laboratório funcionando muito
outro grande impacto com a implantação
bem e com o sentimento de dever cumpridas certificações e do sistema MIMS (atual
Ellipse). Era necessário descrever todos os
do. E agradece à equipe que o recebeu em
Catalão, com quem aprendeu tudo. “Faço
processos e reportar como se trabalhaquestão de fazer o mesmo com quem chega,
va para a montagem dos manuais de
porque fizeram assim comigo”, finaliza.
operação. Houve resistência. Muitos
colegas saíram da empresa neste
ALMA N AQUE
A única certeza é a mudança
Mudar traz a ansiedade de se encarar o novo. Mas esse
tros, mas o poder de escolha é exclusivo da própria pessoa”, disse.
processo, natural aos ciclos da vida, pode ser mais positivo Isso se reflete em muitas histórias dentro da empresa.
do que pensamos
Quem recentemente passou pelo desafio da mudança foi Cleiton
Pereira Cezar, da Copebrás Cubatão. Há dez anos na empresa, ele
entrou como operador e, no ano passado, em busca de novos desafios
na carreira, participou de um processo seletivo interno e foi selecionado para a vaga de técnico em laboratório. “Isso fez com que me
sentisse com mais ânimo e garra”, conta. O desafio e a busca pelo conhecimento também são grandes motivadores. Além de ser um leitor
voraz de livros técnicos, Cleiton faz questão de se informar por meio
de jornais e da Internet. “A informação evita surpresas. Quando a
gente tem mais conhecimento, se sente mais seguro, tranquilo e com
mais condições de procurar novos caminhos e soluções”, analisa.
A mudança acompanha a vida do engenheiro Mário de Abreu, da
Codemin. Filho de portugueses, nasceu e se criou na Venezuela, veio
para Niquelândia em 1999, na implantação do projeto Loma de Níquel,
voltou para a Venezuela e retornou para Belo Horizonte no início do
projeto Barro Alto, em 2006. Hoje, mora em Niquelândia. Espirituoso,
Abreu diz que sempre viu com bons olhos tanta mudança. “Foi muito
bom porque, além de abrir meu leque de atividades, me permitiu conhecer outras culturas
e pessoas com pontos de vista diferentes. E
aprendi realmente o Português”, avalia.
O engenheiro de Manutenção da Copebrás Ouvidor, Rogério Stoppa, entrou na
empresa em 1996 como auxiliar. Fez os cursos
técnico e superior em Engenharia Mecânica com
o apoio das bolsas de estudo. Foram mais de
seis anos trabalhando e viajando de segunda
a sábado de Catalão para Uberlândia. Rogério lembra, sobretudo, do esforço em passar
esse tempo longe da família, mas vê que os
desafios lançados pela empresa foram grandes
motivadores, juntamente com o incentivo da
própria família. “Eu via as coisas se modernizarem ao mesmo tempo em que a empresa
dava oportunidades de crescimento. Mas, sem
que eu estivesse disposto e me preparasse
Mário de Abreu é filho de portugueses,
para esses desafios, jamais conseguiria chegar
nasceu na Venezuela, já viveu em Belo
onde cheguei”, relata.
Horizonte e hoje está de volta a Niquelândia
Mudar é uma constante em nossas vidas. E toda mudança leva
a uma crise, pois se escolhe deixar o conhecido para se deparar com
o novo. Isto pode paralisar alguns e levar outros para novos lugares,
empregos, funções ou relacionamentos. E, em seguida, sempre vêm
mais transformações. “A grande questão é como passar pelas crises, mas podemos enfrentá-las de forma muito positiva. A mudança
pode trazer um desenvolvimento pessoal muito grande”, afirma a
psicóloga Marli Bonavita, uma das consultoras do programa GEMA
da Anglo American.
Ainda segundo a psicóloga, mudar faz parte dos nossos ciclos
de vida. Mas o novo sempre gera ansiedade. “A saída é se conhecer,
se valorizar e definir quais são suas fontes de satisfação e onde se
quer chegar, até para se poder ver as oportunidades que a própria
mudança traz”, explica. Entre outros pontos, Marli destaca a importância da autonomia. “Empurramos a responsabilidade para os ou-
Rogério: “eu vi as coisas se modernizarem
ao mesmo tempo em que a empresa dava
oportunidade de crescimento”
EXPEDIENTE: O Jornal da Anglo é uma publicação bimestral dirigida aos empregados do negócio Metais Básicos da Anglo American no Brasil | COMITÊ
EDITORIAL: a pauta do jornal é definida com a colaboração dos Grupos de Comunicação formados por empregados de todas as áreas das unidades de
Cubatão, Catalão / Ouvidor, Niquelândia / Horto Aranha / Barro Alto e São Paulo | EDITOR: Bruno Polizio (Comunicação Corporativa da Anglo American) –
MTb 55.574/SP | COORDENAÇÃO: Valéria Lapa (Comunicação Corporativa da Anglo American) – MTb 30.665/SP e Leandro Duarte (DUBB Comunicação) |
APURAÇÃO E REDAÇÃO: Paulo Celestino (DUBB Comunicação) – MTb 998/RN | COLABORAÇÃO: Aline Gasparindo, Andréa Gonçalves, Carolina Marim,
Debora Gobbet, Kerlley Oliveira, Núbia Pereira e Tatiane Torezan | ARTE E PRODUÇÃO GRÁFICA: DUBB Comunicação | PROJETO GRÁFICO: NETi Design
| FOTOS: Andréa Gonçalves, Bruno Polizio, Carolina Marim, Flavita Valsani, Kerlley Oliveira, Sívio Simões e Tatiane Torezan | Tiragem: 5.080 exemplares
[email protected]
Download

brasil: O caNteirO de Obras da aNGlO americaN empresa tem no